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Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Crédito fiscal - Estorno a ICMS - Quadro prático de todos os produtos sujeitos à substituição tributária a ICMS - Substituição tributária - Regra geral ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 26/2014 Bahia / a Federal IPI Venda a varejo no estabelecimento industrial 01 / a Estadual ICMS Infrações e penalidades 06 / a IOB Setorial Estadual Pirotécnico - ICMS – Incidência, alíquota e base de cálculo 13 / a IOB Comenta Federal ITR - Áreas sob o regime de servidão ambiental 14 / a IOB Perguntas e Respostas IPI Drawback - Conceito 16 Regime de drawback - Aplicação 17 Regime de drawback - Sobra de insumos - Procedimento 17 ICMS/BA Controle de Crédito do ICMS do Ativo Permanente (Ciap) - Finalidade 18 DMA - Empresas de construção civil 18 Infrações e penalidades - Não exibição de documentos fiscais, infor- mações e bens, ao Fisco, no prazo estabelecido 18

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Page 1: IOB - ICMS/IPI - Bahia - nº 26/2014 - 4ª Sem Junho · 2017. 4. 6. · 26-02 BA Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB Manual de Procedimentos ICMS - IPI

Boletimj

Manual de Procedimentos

abicalct_03526_14.ind 1 8/4/2014 09:33:16

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Crédito fiscal - Estorno

a ICMS - Quadro prático de todos os produtos sujeitos à substituição tributária

a ICMS - Substituição tributária - Regra geral

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 26/2014

Bahia

/a FederalIPIVenda a varejo no estabelecimento industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSInfrações e penalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06

/a IOB SetorialEstadualPirotécnico - ICMS – Incidência, alíquota e base de cálculo . . . . . . . 13

/a IOB ComentaFederalITR - Áreas sob o regime de servidão ambiental . . . . . . . . . . . . . . . . 14

/a IOB Perguntas e RespostasIPIDrawback - Conceito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Regime de drawback - Aplicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17Regime de drawback - Sobra de insumos - Procedimento . . . . . . . . 17

ICMS/BAControle de Crédito do ICMS do Ativo Permanente (Ciap) - Finalidade . . 18DMA - Empresas de construção civil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18Infrações e penalidades - Não exibição de documentos fiscais, infor-mações e bens, ao Fisco, no prazo estabelecido . . . . . . . . . . . . . . . . 18

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© 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Capa:Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

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Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : venda a varejo no estabelecimento industrial.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2187-6

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-05611 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

26-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 BA

IPI

Venda a varejo no estabelecimento industrial SUMÁRIO 1. Introdução 2. Nota Fiscal de Venda a Consumidor 3. Cupom Fiscal 4. Nota Fiscal - Movimento Diário 5. Base de cálculo 6. Escrituração fiscal 7. Estabelecimentos equiparados a industrial 8. Modelo

1. Introdução

Examinaremos, neste texto, os procedi-mentos fiscais a serem observados pelos estabelecimentos industriais que mantêm em suas próprias depen-dências (internas) seção exclusi-vamente destinada à realização de vendas a consumidor, com base no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, no Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970 e no Convênio ECF nº 1/1998.

(RIPI/2010; Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970; Con-vênio ECF nº 1/1998)

1.1 Seção de varejo

Seção de varejo de estabelecimento industrial é a dependência interna destinada a vendas ao consu-midor, isolada da seção de fabricação, com perfeita distinção e controle dos produtos saídos de cada setor de fabricação.

(RIPI/2010, arts. 408 e art. 609, VI)

1.2 Funcionamento

Sob o ponto de vista fiscal, o funcionamento da seção de varejo resume-se no seguinte:

a) no ato da operação de venda, o contribuinte deverá emitir Nota Fiscal de Venda a Consumidor, de subsérie especial, ou Cupom Fiscal, mediante utilização de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) para acobertar a saída da mercadoria;

b) no final de cada dia, emitirá uma única Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), para o registro do movimento diário das vendas, cujo documento dará ensejo a lançamento do IPI no livro Registro de Saídas.

A adoção desse sistema inclui somente as ope-rações de venda a consumidor cujas mercadorias

são retiradas no próprio recinto do estabe-lecimento vendedor.

Caso elas sejam entregues aos consumidores fora do esta-belecimento, não se aplicará esse sistema, hipótese em que a

operação deverá ser acobertada por Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou

por NF-e, nos termos do Ajuste Sinief nº 7/2005.

Notas

(1) O Protocolo ICMS nº 42/2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização da NF-e em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelo critério de Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) e operações com os destinatários que especifica, teve sua vigência adiada pelo Protocolo ICMS nº 173/2012, com efeitos desde 1º.01.2014.

(2) O disposto no referido protocolo não se aplica (Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta):

a) ao microempreendedor individual (MEI), de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123/2006;

b) às operações realizadas por produtor rural não inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

(RIPI/2010, art. 396, I, art. 408, art. 413 e art. 415, IX; Ajus-te Sinief nº 7/2005; Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-A; Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta; Protocolo ICMS nº 173/2012)

a Federal

No final de cada dia, o

estabelecimento industrial deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou NF-e, para cada tipo de produto vendido, segundo a sua

classificação fiscal

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26-02 BA Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

2. notA FISCAl dE VEndA A ConSuMIdor

Nos termos do caput do art. 50 do Convênio Sinief s/nº, de 15.12.1970, nas operações em que o adqui-rente seja pessoa natural ou jurídica não contribuinte do ICMS, será emitido Cupom Fiscal ou, em vez deste, Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, em ambos os casos por equipamento ECF.

Observe-se, ainda, que no preço de venda a con-sumidor já deverá estar incluído o valor do IPI, visto que na Nota Fiscal de Venda a Consumidor não há lan-çamento desse tributo. Relativamente ao ICMS, não há possibilidade de destacá-lo no documento fiscal, cujo modelo, aliás, nem contém espaço próprio para isso, precisamente por se tratar de venda a consumidor.

(Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970, art. 50)

3. CuPoM FISCAl

O Convênio ECF nº 1/1998 dispõe sobre a obriga-toriedade de uso de equipamento ECF por estabeleci-mento que promova venda a varejo e por prestador de serviço.

Assim, os estabelecimentos que exerçam a ati-vidade de venda ou de revenda de mercadorias ou bens, ou de prestação de serviços, em que o adqui-rente ou tomador seja pessoa física ou jurídica não contribuinte do ICMS, estão obrigados ao uso de ECF.

Somente será permitida a emissão de documento fiscal por qualquer outro meio, inclusive o manual, por razões de força maior ou caso fortuito, tais como falta de energia elétrica, quebra ou furto do equipamento, e nas condições previstas no Convênio Sinief s/nº, de 15.12.1970, devendo o usuário anotar o motivo no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (RUDFTO), modelo 6.

A critério de cada Unidade da Federação, e na forma que dispuser sua legislação, poderá ser auto-rizada a utilização de Cupom Fiscal emitido por equi-pamento ECF nas vendas a prazo e para a entrega de mercadoria em domicílio, em seu território, hipótese em que devem ser impressas, pelo próprio equipa-mento, no respectivo Cupom Fiscal ou Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, sem prejuízo dos demais requisitos, as seguintes informações:

a) a identificação do adquirente, por meio do nú-mero de inscrição no Cadastro de Contribuin-tes do Ministério da Fazenda;

b) o código “European Article Number” (EAN) e a descrição das mercadorias objeto da opera-ção, ainda que resumida.

No Cupom Fiscal também deverá constar, ainda que no verso, o nome e o endereço do adquirente, a data e a hora de saída, e, tratando-se de venda a prazo, as indicações pertinentes a essa operação.

Nota

O Convênio ICMS nº 9/2009 estabelece normas relativas ao equipa-mento ECF e ao Programa Aplicativo Fiscal-ECF (PAF-ECF) aplicáveis ao fa-bricante ou importador de ECF, ao contribuinte usuário de ECF, às empresas interventoras e às empresas desenvolvedoras de PAF-ECF.

No que se refere ao disposto na letra “b”, é importante destacar que a cláusula quinquagésima quarta do Convênio ICMS nº 9/2009 estabelece que o código utilizado para identificar as mercadorias ou prestações registradas em ECF deve ser o Global Trade Item Number (GTIN) do Sistema EAN.UCC.

Na impossibilidade de se adotar a identificação mencionada, deve ser utilizado o padrão European Article Numbering (EAN) e, na falta deste, admite-se a utilização de código próprio do estabelecimento usuário.

O código a ser utilizado para o registro das pres-tações observará a lista de serviços anexa à Lei Com-plementar nº 116/2003, admitindo-se a utilização de acréscimos a partir do código previsto na referida lista.

O código deve estar indicado em Tabela de Mer-cadorias e Serviços relacionada na Especificação de Requisitos do PAF-ECF (ER-PAF-ECF) a que se refere a cláusula trigésima terceira do Convênio ICMS nº 9/2009.

A critério da Unidade da Federação poderá ser exigido do contribuinte que, havendo alteração no código utilizado, anote o código anterior e a descrição da mercadoria ou serviço, bem como o novo código e a descrição da mercadoria ou serviço e a data da alteração no livro RUDFTO.

(Lei Complementar nº 116/2003; Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970, art. 6º, III, § 2º, e art. 50, §§ 2º, 5º e 6º; Convênio ECF nº 1/1998, cláusula primeira; Convênio ICMS nº 9/2009, cláusulas trigésima terceira e quinquagésima quarta)

3.1 CF-e

As Unidades da Federação, a seguir especifi-cadas, estão autorizadas a instituir o Cupom Fiscal Eletrônico - SAT (CF-e-SAT), modelo 59, a ser emitido pelos contribuintes do ICMS, em substituição aos documentos adiante descritos:

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26-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 BA

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

a) Alagoas;

b) Ceará;

c) Mato Grosso;

d) Minas Gerais;

e) Paraná;

f) São Paulo; e

g) Sergipe.

O CF-e-SAT, modelo 59, será emitido em substi-tuição, entre outros, ao Cupom Fiscal emitido por equi-pamento ECF e à Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, de que tratam os incisos II e III do art. 6º do Convênio s/nº, de 15.12.1970, que serão denomina-dos “CF-e-SAT - Cupom Fiscal”.

O Ajuste Sinief nº 11/2010, que autoriza a insti-tuição do CF-e-SAT, também dispõe sobre a emissão do CF-e por meio do Sistema de Autenticação e Transmissão de Cupom Fiscal Eletrônico (SAT).

Os diversos documentos sobre o SAT, tais como especificação técnica de requisitos, manual de orien-tação e outros, estão disponíveis na página eletrônica do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), www.fazenda.gov.br/confaz (S@T FISCAL).

(Ajuste Sinief nº 11/2010, cláusula primeira, caput, § 3º; Convênio s/nº de 1970, art. 6º, II e III)

4. notA FISCAl - MoVIMEnto dIárIo

No final de cada dia, o estabelecimento industrial deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou NF-e, para cada tipo de produto vendido, segundo a sua classificação fiscal.

A Nota Fiscal - Movimento Diário deverá conter todos os requisitos exigidos e, em especial, as seguintes indicações:

a) a natureza da operação: “Uso interno”;

b) o destinatário: “Resumo do dia”;

c) o Código Fiscal de Operações ou Prestações (CFOP): 5.949;

d) o Código de Situação Tributária (CST): 090 - Outras;

e) a discriminação do produto e a quantidade to-tal vendida no dia;

f) a classificação fiscal do produto;

g) o valor total do produto e o valor total da nota;

h) a alíquota e o valor do IPI; e

i) a declaração, no campo “Informações Com-plementares”: “Nota fiscal emitida exclusiva-mente para uso interno”.

(RIPI/2010, art. 392, caput, I, art. 396, caput, I, art. 407, caput, I, art. 408, art. 413, caput, I, “i” e “j” e VII, “a”, e art. 415, caput, IX)

5. BASE dE CálCulo

O valor tributável do IPI pelas vendas realizadas na seção de varejo é o valor total da operação de que decorrer a saída do produto do estabelecimento industrial ou a ele equiparado.

(RIPI/2010, art. 190, caput, II)

6. ESCrIturAção FISCAl

6.1 Cupom Fiscal

O Cupom Fiscal deve, conforme dispuser a legislação de cada Unidade da Federação, ser escriturado nas colunas próprias do livro Registro de Saídas, observando-se, quanto à coluna sob o título “Documento Fiscal”, o seguinte:

a) como espécie: a sigla “CF”;b) como série e subsérie: a sigla “ECF”;c) como números inicial e final do documento fis-

cal: o número do “Mapa-Resumo ECF” emitido no dia;

d) como data: aquela indicada no respectivo “Mapa-Resumo ECF”; e

e) na coluna “Observações”: outras informações, a critério da respectiva Unidade da Federação.

O estabelecimento que for dispensado da emis-são do “Mapa-Resumo ECF” deve, conforme dispuser a legislação da respectiva Unidade da Federação, escriturar o livro Registro de Saídas, consignando as seguintes indicações:

a) na coluna “Documento Fiscal”:a.1) como espécie: a sigla “CF”;a.2) como série e subsérie: o número de série

de fabricação do ECF;a.3) como números inicial e final do do-

cumento: os números do Contador de Ordem de Operação do primeiro e do úl-timo documento emitidos no dia;

b) na coluna “Valor Contábil”: o valor da venda lí-quida diária, que representa a diferença entre o valor indicado no totalizador de venda bruta diá-ria e a soma dos valores acumulados nos totali-zadores de cancelamento, desconto e ISSQN;

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26-04 BA Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

c) nas colunas “Base de Cálculo”, “Alíquota” e “Imposto Debitado” de “Operações com Débi-to do Imposto”: serão escrituradas as informa-ções em tantas linhas quantas forem as car-gas tributárias das operações e prestações;

d) na coluna “Isentas ou Não Tributadas” de “Ope-rações sem Débito do Imposto”: serão escritura-das as informações relativas à soma dos valores acumulados nos respectivos totalizadores de isentos ou não incidência, em linhas distintas;

e) na coluna “Outras” de “Operações sem Débi-to do Imposto”: serão escrituradas as informa-ções relativas à soma dos valores acumulados nos totalizadores de substituição tributária; e

f) na coluna “Observações”: o número do Con-tador de Redução Z e, quando for o caso, a base de cálculo do ISSQN.

Na hipótese de utilização de Cupom Fiscal pelo contribuinte, o lançamento dos valores relativos ao IPI no livro Registro de Saídas será efetuado com base nos dados da Nota Fiscal - Movimento Diário (veja subitem 6.3).

(Convênio ICMS nº 9/2009, cláusulas sexagésima primeira e sexagésima segunda)

6.2 nota Fiscal de Venda a Consumidor

Este documento fiscal será lançado no livro Regis-tro de Saídas nas colunas “ICMS - Valores Fiscais - Operações com Débito do Imposto” e “IPI - Valores Fiscais - Operações sem Débito do Imposto”.

O débito do IPI lançado na Nota Fiscal - Resumo Diário (veja subitem 6.3) será registrado na coluna “IPI - Valores Fiscais - Operações com Débito do Imposto”.

(RIPI/2010, art. 459)

6.3 nota Fiscal - Movimento diário

Este documento fiscal será escriturado no livro Registro de Saídas, observando-se o seguinte:

a) na coluna “ICMS - Valores Fiscais - Operações sem Débito do Imposto - Outras”, será lançado o valor constante na Nota Fiscal - Resumo Diário;

b) na coluna “IPI - Valores Fiscais - Operações com Débito do Imposto”, será escriturado o valor tributável do IPI (ver subitem 6.2).

(RIPI/2010, art. 459)

6.4 EFd

O Ajuste Sinief nº 2/2009 dispõe sobre a EFD, que é composta da totalidade das informações, em meio digital, necessárias à apuração dos impostos relativos às operações e prestações praticadas pelos contri-buintes do IPI e do ICMS, bem como de outras de interesse das administrações tributárias das Unidades da Federação e da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

O Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008 estabelece as especificações técnicas para a geração de arquivos da EFD, constando de seu Anexo Único o Manual de Orientação do leiaute da EFD.

A EFD é composta de blocos, registros e campos, com as respectivas especificações, constantes do Guia Prático da EFD, que traz instruções para o seu preenchimento.

O bloco C do Guia Prático da EFD trata dos documentos fiscais “I - Mercadorias (ICMS/IPI)”, com instruções de preenchimento dos diversos registros e respectivos campos, entre eles o registro C-100.

Esse registro deve ser gerado para cada do-cumento fiscal (Nota Fiscal - código 01), entre outros, com lançamento de entrada ou de saída de produtos ou outras situações que envolvam a emissão de docu-mentos fiscais.

Para cada registro C100, devem ser apresentados, pelo menos, um registro C170 e um C190, observadas as exceções especificadas nos itens “1 a 9” do regis-tro C100, constante do Guia Prático da EFD, das quais destacamos a “Exceção 2: Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e)” de emissão própria. Regra geral, devem ser apresentados somente os registros C100 e C190, e, se existirem ajustes de documento fiscais determinados por legislação estadual (tabela 5.3 do Ato Cotepe ICMS nº 9/2008), devem ser apresentados também os registros C195 e C197; somente será admitida a informação do registro C170 quando também houver sido informado o registro C176, hipótese de emissão de documento fiscal quando houver direito a ressar-cimento de ICMS em operações com substituição tributária. A critério de cada Unidade da Federação, devem ser informados os registros C110 e C120.

(Ajuste Sinief nº 2/2009; Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008; Guia Prático da EFD)

7. EStABElECIMEntoS EquIPArAdoS A InduStrIAl

Os procedimentos mencionados nos itens anteriores são inteiramente aplicáveis aos estabeleci-

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26-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 BA

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

mentos equiparados a industrial perante a legislação do IPI, conforme já se manifestou a Coordenação do Sistema de Tributação por meio do Parecer Normativo CST nº 158/1971.

(Parecer Normativo CST nº 158/1971)

7.1 Importadores

A adoção do procedimento descrito nos itens anteriores também se aplica aos estabelecimentos

varejistas do importador que receberem os produtos diretamente da repartição que os liberou.

8. ModElo

Admitindo-se que o estabelecimento industrial tenha emitido 10 Notas Fiscais de Venda a Consumidor durante o dia, as quais se referem à saída de 12 tapetes de veludo vendidos pelo valor de R$ 440,00 (R$ 400,00 + R$ 40,00 de IPI), a NF-e relativa ao movimento diário será emitida conforme modelo a seguir reproduzido:

N

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26-06 BA Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

ICMS

Infrações e penalidades SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceitos 3. Denúncia espontânea 4. Responsabilidade pela infração 5. Penalidade pelas infrações à legislação do ICMS 6. Quadro prático das infrações e penalidades 7. Redução de multas

1. Introdução

O contribuinte deve cumprir as obrigações a ele impostas, seguindo os procedimentos determinados na legislação. Caso sejam verificadas irregularidades, o Fisco, no cumprimento do exercício de órgão fisca-lizador, aplica as penalidades previstas na legislação, de acordo com as incorreções ou faltas cometidas pelo contribuinte e com as suas capitulações.

Neste texto, trataremos das multas aplicadas ao contribuinte relativamente às infrações e às penalida-des aplicáveis, previstas na Lei nº 7.014/1996.

2. ConCEItoS

2.1 Infração

Infração é a inobservância de qualquer disposi-ção contida na legislação do ICMS.

A responsabilidade por infração não depende da intenção do agente beneficiário, da efetividade, da natureza nem da extensão dos efeitos do ato.

(Lei nº 7.014/1996, art. 40)

2.2 Penalidade

Penalidade é o castigo imposto ao contribuinte pelas infrações cometidas à legislação do ICMS, especialmente as previstas na Lei nº 7.014/1996, art. 42.

3. dEnúnCIA ESPontânEA

Denúncia espontânea é a comunicação que o contribuinte faz ao Fisco de uma irregularidade come-

tida, seja no cumprimento de uma obrigação principal, seja no cumprimento de uma obrigação acessória.

A denúncia espontânea da infração exclui a apli-cação de penalidade, desde que acompanhada, se for o caso:

a) do pagamento do imposto devido e seus acréscimos; ou

b) do depósito da importância determinada pela autoridade administrativa, quando o montante do imposto depender de apuração.

(Coteb-BA/1981, art. 45, § 3º - Lei nº 3.956/1981)

4. rESPonSABIlIdAdE PElA InFrAção

Respondem pela infração, conjunta ou isolada-mente, todos os que tenham concorrido, de qualquer forma, para a sua prática ou que dela se tenham beneficiado.

A responsabilidade por infração relativa ao ICMS independe da intenção do agente ou beneficiário, bem como da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

(Lei nº 7014/1996, art. 40, §§ 1º e 2º)

5. PEnAlIdAdE PElAS InFrAçõES à lEgISlAção do ICMS

Serão aplicadas as seguintes penalidades, iso-lada ou cumulativamente, pelas infrações à legislação do ICMS:

a) multa;

b) sujeição a regime especial de fiscalização e pagamento;

c) cancelamento de benefícios fiscais;

d) cassação de regime especial para pagamen-to, emissão de documentos fiscais ou escritu-ração de livros fiscais;

e) cancelamento de autorização ou credencia-mento.

(Lei nº 7.014/1996, art. 41)

a Estadual

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26-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 BA

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

6. quAdro PrátICo dAS InFrAçõES E PEnAlIdAdES

Apresentamos, a seguir, um quadro prático com as infrações e penalidades.

INFRAÇÕES E PENALIDADESRelação de infrações Penalidades Fundamento legal

Falta de recolhimento nos prazos regulamentares, se o imposto tiver sido informado em declaração eletrônica estabelecida na legislação tributária;

Multa de 50% do valor do im-posto.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, I

Imposto não recolhido tempestivamente:a) em razão de registro de operação ou prestação tributada como não tributada, em caso de erro na aplicação da alíquota, na determinação da base de cálculo ou na apuração dos valores do imposto, desde que os documentos tenham sido emitidos e escriturados regularmente;b) em decorrência de desencontro entre o valor do imposto recolhido pelo contri-buinte e o escriturado no livro fiscal de apuração do imposto;c) quando houver destaque, no documento fiscal, de imposto em operação ou pres-tação não tributada, que possibilite ao adquirente a utilização do crédito fiscal;d) quando o imposto não for recolhido por antecipação, inclusive por antecipação parcial, nas hipóteses regulamentares;e) quando não for retido o imposto pelo sujeito passivo por substituição;f) quando ocorrer qualquer hipótese de infração diversa das previstas nesta lei que importe descumprimento de obrigação tributária principal, em que não haja dolo, inclusive quando da utilização indevida ou antecipada de crédito fiscal;

Multa de 60% do valor do im-posto.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, II

Imposto não recolhido tempestivamente, apurando-se a ocorrência de:a) saldo credor de caixa;b) suprimento a caixa de origem não comprovada;c) manutenção, no passivo, de obrigações já pagas ou inexistentes;d) entradas de mercadorias ou bens não registrados;e) pagamentos não registrados;f) valores das operações ou prestações declarados pelo contribuinte inferiores aos informados por:f.1) instituições financeiras;f.2) administradoras de cartões de crédito ou débito;f.3) shoppings centers, centro comercial ou empreendimento semelhante;f.4) outras omissões de receitas tributáveis constatadas por meio de levantamento fiscal, inclusive mediante levantamento quantitativo de estoque;

Multa de 100% do valor do im-posto.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, III

Operação ou prestação realizada sem documentação fiscal ou com documentação fiscal inidônea; mercadoria ou bem encontrados em qualquer estabelecimento sem documentação fiscal ou com documentação fiscal inidônea;Mercadoria entregue ou o serviço prestado a destinatário ou usuário diverso do indi-cado no documento fiscal;Mesmo documento fiscal acobertar, mais de uma vez, operação ou prestação;Emissão de documento fiscal com numeração ou seriação em duplicidade;Quantia diversa do valor da operação ou prestação no documento fiscal;Rasura, adulteração ou falsificação nos documentos e livros fiscais ou contábeis;Falta de emissão de documento fiscal ou emissão de documento fiscal inidôneo;Imposto a recolher fixado através de arbitramento, inclusive em estabelecimento não inscrito, exceto na hipótese de sinistro no estabelecimento;Ação ou omissão fraudulenta diversa das especificadas expressamente na Lei nº 7.014/1996;

Multa de 100% do valor do im-posto.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, IV

Imposto retido pelo sujeito passivo por substituição e não recolhido tempestivamente;Utilização indevida de crédito, quando a mercadoria não houver entrado real ou sim-bolicamente no estabelecimento ou o serviço não tiver sido prestado ao seu titular;Divergências de informações em vias do mesmo documento fiscal, que impliquem seu recolhimento a menos;

Multa de 150% do valor do im-posto.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, V

Utilização indevida de crédito fiscal;Falta de estorno de crédito fiscal, nos casos previstos na legislação;Transferência irregular de crédito fiscal a outro estabelecimento;

Multa de 60% do valor do crédito fiscal, que não importe em des-cumprimento de obrigação prin-cipal, sem prejuízo da exigência do estorno.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, VII

Acréscimos tributários não pagos com o imposto, em caso de recolhimento intem-pestivo, porém espontâneo;

Multa de 60% do valor dos acréscimos tributários.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, VIII

Bem, mercadoria ou serviço sujeitos à tributação, que tenham entrado no estabeleci-mento ou que por ele tenham sido utilizados sem o devido registro na escrita fiscal;

Multa de 10% do valor comercial do bem, mercadoria ou serviço.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, IX

Mercadoria transportada sem que o sujeito passivo tenha observado a legislação relativa a controles especiais de circulação de mercadorias estabelecidos em Regulamento;

Multa de 5% do valor comercial da mercadoria.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, X

Falta de manifestação sobre a realização de operação ou prestação descrita em documento fiscal eletrônico;

Multa de 5% do valor da opera-ção

Lei nº 7.014/1996, art. 42, X-A

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26-08 BA Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Relação de infrações Penalidades Fundamento legal

Mercadoria adquirida sem tributação ou com a fase de tributação encerrada, entrada no estabelecimento sem o devido registro na escrita fiscal;

Multa de 1% do valor comercial da mercadoria.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, XI

Mercadorias sujeitas à tributação, entradas no estabelecimento durante o exercício, quando não tiver sido regularmente escriturado o livro Registro de Inventário, se esse fato constituir impedimento definitivo da apuração do imposto no período, não haven-do outro meio de apurá-lo;

Multa de 5% do valor comercial das mercadorias sujeitas a tribu-tação.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, XII

Mercadorias entradas no estabelecimento e serviços prestados durante o exercício, quando não tiver sido informado em declaração eletrônica a que estiver sujeita a microempresa e a empresa de pequeno porte;

Multa de 5% do valor comercial das mercadorias.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, XII-A

Formulários de segurança, multa:a) ao fabricante de formulários de segurança:a.1) que os fornecer a terceiro sem a devida autorização da Secretaria da Fazenda (Sefaz) ou sem prévio credenciamento do órgão competente;a.2) em caso de sua confecção em papel que não preencha os requisitos de segu-rança previstos na legislação;b) formulários de segurança, multa:b.1) ao emissor autônomo que utilizar formulário de segurança não confeccionado por fabricante credenciado junto ao órgão competente ou sem a devida autorização da Sefaz;b.2) àquele que adulterar a quantidade autorizada dos formulários de segurança, contida no Pedido de Aquisição de Formulário de Segurança;b.3) ao impressor autônomo que utilizar formulário de segurança tido como extraviado;c) impressor autônomo que não entregar ao Fisco cópia reprográfica do Pedido para Aquisição de Formulário de Segurança, após o fornecimento dos formulários de se-gurança pelo fabricante;d) formulário de segurança:d.1) em caso de impressão e emissão simultâneas com utilização de papel que não contenha os requisitos de segurança previstos na legislação;d.1) em caso de extravio de formulários de segurança;e) formulário de segurança: emissor autônomo que não emitir a 1ª e a 2ª vias dos formulários de segurança em ordem sequencial de numeração;

a) Multa de R$ 230.000,00 ao fabricante de formulário de se-gurança, em relação à letra “a” da coluna à esquerda;b) multa de R$ 9.200,00, em relação à letra “b” da coluna à esquerda;c) multa de R$ 920,00, em rela-ção à letra “c” da coluna à es-querda;d) R$ 460,00, por documento, em relação à letra “d” da coluna à esquerda;e) R$ 230,00, por documento, em relação à letra “e” da coluna à esquerda.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, XIII

Uso de equipamento de controle fiscal:a) que possibilite alterar valor acumulado em área de memória interna de equipamento de controle fiscal, a partir de comando enviado ao software básico do equipamento;b) que possibilite efetuar registro na escrita fiscal de dado divergente do constante em documento fiscal por ele emitido ou que possibilite omitir o lançamento do dado ou do documento;

Multa de R$ 46.000,00. Lei nº 7.014/1996, art. 42, XIII-A, “a”

Uso de equipamento de controle fiscal, fornecer ou divulgar programa aplicativo ou outro programa de processamento de dados:a) ao contribuinte que:a.1) permitir intervenção em equipamento de controle fiscal por pessoa não creden-ciada pela Sefaz, aplicada a penalidade por cada equipamento;a.2) alterar valor armazenado em área de memória interna de equipamento de con-trole fiscal, exceto na hipótese de intervenção técnica praticada por empresa creden-ciada, aplicada a penalidade por cada equipamento;a.3) utilizar programa aplicativo ou outro programa de processamento de dados, aplicada a penalidade por cada programa;a.4) utilizar equipamento de controle fiscal sem autorização da Sefaz, aplicada a penalidade por cada equipamento;a.5) utilizar equipamento de controle fiscal que apresente modificação, alteração ou adulteração de qualquer característica técnica original de hardware do equipamento, aplicada a penalidade por cada equipamento;a.6) utilizar equipamento de controle fiscal com software residente que não seja o software básico homologado ou registrado para o uso no equipamento, aplicada a penalidade por cada equipamento;b) a qualquer pessoa que:b.1) intervir em equipamento de controle fiscal sem credenciamento da Sefaz, aplica-da a penalidade por cada equipamento;b.2) alterar a característica técnica original do hardware de equipamento de controle fiscal, aplicada a penalidade por cada equipamento;c) à empresa credenciada que:c.1) intervir em equipamento de controle fiscal para o qual não tenha ocorrido a comunicação via Internet para intervenção técnica, aplicada a penalidade por cada intervenção;c.2) realizar intervenção técnica em equipamento de controle fiscal que apresente alteração em característica técnica de hardware do equipamento aprovado pelo ór-gão competente, ou não denunciar o fato ao Fisco, aplicada a penalidade por cada equipamento;

Multa de R$ 27.600,00. Lei nº 7.014/1996, art. 42, XIII-A, “b”

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26-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 BA

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Relação de infrações Penalidades Fundamento legal

Uso de equipamento de controle fiscal:a) ao contribuinte que:a.1) não solicitar cessação de uso de equipamento de controle fiscal com impossi-bilidade técnica de uso por mais de 120 dias ou que esteja tecnicamente impossi-bilitado de emitir o documento “Leitura da Memória Fiscal” ou de exportar os dados da Memória Fiscal ou da Memória Fita-detalhe para arquivo eletrônico, aplicada a penalidade por cada equipamento;a.2) utilizar equipamento de controle fiscal com o valor do Contador de Reinício de Operação (CRO) diverso daquele registrado na Sefaz como o último valor do CRO para o respectivo equipamento no Sistema ECF, caso não se comprove a realização de intervenção técnica por empresa credenciada ou defeito técnico no equipamento, aplicada a penalidade por cada equipamento;a.3) utilizar equipamento de controle fiscal em estabelecimento diverso daquele para o qual tenha sido permitida a utilização, aplicada a penalidade por cada equipamento;b) à empresa credenciada que:b.1) instalar lacre, aberto ou com folga excessiva, de forma a possibilitar acesso às partes internas do equipamento de controle fiscal, ainda que o acesso se dê por meio de objeto que faça contato com a Placa Controladora Fiscal, com a Memória Fiscal ou com o circuito de controle do mecanismo impressor, aplicada a penalidade por cada lacre;b.2) instalar lacre em equipamento de controle fiscal em desacordo com o sistema de lacração definido para o equipamento, aplicada a penalidade por cada equipamento;b.3) instalar etiqueta de papel autoadesiva em condições que possibilitem a retirada do dispositivo de armazenamento do software básico de equipamento de controle fiscal, sem que a etiqueta seja destruída, aplicada a penalidade por cada etiqueta;b.4) não instalar lacre ou etiqueta de papel autoadesiva em equipamento de controle fiscal, aplicada a penalidade por cada equipamento;b.5) emitir Atestado de Intervenção Técnica em ECF para simular procedimento não realizado, aplicada a penalidade por cada atestado;b.6) não emitir Atestado de Intervenção Técnica em ECF para documentar o proce-dimento realizado, aplicada a penalidade por cada procedimento não documentado;b.7) não remover ou não conservar o dispositivo de armazenamento da Memória Fita-Detalhe ou o dispositivo de armazenamento da Memória Fiscal, aplicada a pe-nalidade por cada dispositivo, salvo na hipótese dos dispositivos estarem resinados no mesmo receptáculo que, neste caso, deve ser considerado um único dispositivo;b.8) não apagar a programação da área de memória de trabalho quando da cessa-ção de uso do equipamento, aplicada a penalidade por cada equipamento;b.9) não gerar arquivo eletrônico com o conteúdo da Memória Fiscal ou da Memória Fita-Detalhe quando da cessação de uso do equipamento, exceto se não estiver em condições técnicas para funcionamento, aplicada a penalidade por cada arquivo;b.10) não remover lacre ou etiqueta de papel autoadesiva instalado em equipamento de controle fiscal, quando da intervenção técnica para cessação de uso do equipamento, aplicada a penalidade por cada lacre ou etiqueta de papel autoadesiva não removido;

Multa de R$ 13.800,00 Lei nº 7.014/1996, art. 42, XIII-A, “c”

Uso de equipamento de controle fiscal:Contribuinte que não apresentar equipamento de controle fiscal quando intimado pelo Fisco, aplicada a penalidade por cada equipamento;

Multa de R$ 4.600,00. Lei nº 7.014/1996, art. 42, XIII-A, “d”

Informações em arquivo eletrônico e com o uso de equipamento de controle fiscal ou de sistema eletrônico de processamento de dados, a quem fornecer ou divulgar programa aplicativo ou outro programa de processamento de dados, multa:a) ao contribuinte que:a.1) adotar o mesmo código para mais de um item de mercadoria ou serviço simul-taneamente, aplicada a penalidade por cada item de mercadoria associado a um mesmo código;a.2) não anotar no RUDFTO a data de alteração, o código anterior e o novo código de identificação, indicando a descrição da mercadoria ou do serviço, aplicada a penalidade por cada código utilizado;a.3) não informar à Sefaz o programa aplicativo utilizado para o envio de comandos ao software básico de equipamento de controle fiscal, aplicada a penalidade por cada equipamento;a.4) utilizar programa aplicativo não cadastrado na Sefaz, aplicada a penalidade por cada programa aplicativo;a.5) não comunicar, dentro do prazo previsto na legislação, erro no posicionamento da bobina de papel destinada a impressão da fita-detalhe que resulte em não im-pressão da fita-detalhe, aplicada a penalidade por cada bobina de papel;b) à empresa credenciada que:b.1) não apresentar Atestado de Intervenção em ECF, ou apresentá-lo fora do prazo, aplicada a penalidade por cada atestado;b.2) não comunicar a necessidade de manutenção em ECF, via Internet, aplicada a penalidade por cada intervenção sem autorização do contribuinte;

Multa de R$ 1.380,00. Lei nº 7.014/1996, art. 42, XIII-A, “e”

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26-10 BA Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Relação de infrações Penalidades Fundamento legal

Uso de equipamento de controle fiscal, multa:a) ao contribuinte que:a.1) emitir, em substituição ao documento fiscal, documento extrafiscal com deno-minação ou apresentação igual ou semelhante a documento fiscal ou com o qual se possa confundir, aplicada a penalidade por cada documento;a.2) utilizar bobina de papel que não satisfaça aos critérios e requisitos estabeleci-dos para uso em equipamento de controle fiscal, aplicada a penalidade por cada bobina de papel;a.3) não emitir Leitura X, Redução Z, Leitura da Memória Fiscal ou fita-detalhe, apli-cada a penalidade por cada documento;a.4) utilizar equipamento de controle fiscal sem lacre ou com lacre aberto ou violado ou, ainda, com lacre que não seja o fornecido pela Secretaria da Fazenda, aplicada a penalidade por cada equipamento;a.5) for flagrado utilizando equipamento de controle fiscal com etiqueta de papel autoadesiva partida ou violada ou que não seja a fornecida pela Sefaz, aplicada a penalidade por cada etiqueta;b) à empresa credenciada que:b.1) não lançar dado registrado em Atestado de Intervenção Técnica em ECF, ou lançar com erro, quando exigido o lançamento do dado pelo sistema de ECF dispo-nibilizado para uso via Internet, aplicada a penalidade por cada atestado;b.2) não entregar ao contribuinte arquivo eletrônico contendo os dados da Memória Fita-Detalhe ou da Memória Fiscal, aplicada a penalidade por cada arquivo eletrô-nico;b.3) não atualizar a versão de software básico em equipamento de controle fiscal, no prazo indicado pela Sefaz, aplicada a penalidade por cada equipamento;b.4) quando da intervenção técnica, não emitir Cupom Fiscal, Leitura X, Redução Z, Leitura da Memória Fiscal, fita-detalhe ou Relatório Gerencial ou de Programação, aplicada a penalidade por cada documento;b.5) não entregar ao contribuinte a 1ª via do Atestado de Intervenção Técnica em ECF, emitido para documentar o procedimento realizado, aplicada a penalidade por cada atestado;b.6) não apresentar a “Comunicação de Entrega de ECF”, na forma e no prazo exigi-do na legislação, aplicada a penalidade por cada comunicação;b.7) apor lacre em equipamento de controle fiscal com etiqueta de papel autoadesiva partida ou violada ou que não seja a fornecida pela Sefaz, aplicada a penalidade por cada equipamento lacrado;

Multa de R$ 460,00. Lei nº 7.014/1996, art. 42, XIII-A, “f”

Uso de equipamento fiscal, multa:a) à empresa credenciada que:a.1) extraviar etiqueta ou lacre fornecido pela Sefaz para instalação em equipamento de controle fiscal, aplicando-se a penalidade por cada lacre ou etiqueta extraviada;a.2) emitir Atestado de Intervenção Técnica em ECF com informação inexata, aplica-da a penalidade por cada atestado;

Multa de R$ 46,00. Lei nº 7.014/1996, art. 42, XIII-A, “g”

Uso de equipamento fiscal:Operação ou prestação de serviço ao contribuinte obrigado ao uso de equipamento de controle fiscal que emitir outro documento fiscal em lugar daquele decorrente do uso deste equipamento;

Multa de 2% do valor da opera-ção ou prestação de serviço

Lei nº 7.014/1996, art. 42, XIII-A, “h”

Informações em arquivo eletrônico:Entradas e saídas de mercadorias, bem como das prestações de serviços tomadas e realizadas, omitidas de arquivos eletrônicos exigidos na legislação tributária, ou neles informadas com dados divergentes dos constantes nos documentos fiscais correspondentes;

Multa de 5% do valor das entra-das e saídas de mercadorias, bem como das prestações de serviços tomadas e realizadas, omitidas de arquivos eletrônicos exigidos na legislação tributária, ou neles informadas com dados divergentes dos constantes nos documentos fiscais correspon-dentes, não podendo ser su-perior a 1% do valor das ope-rações de saídas e das pres-tações de serviços realizadas no estabelecimento em cada período, calculando-se a multa sobre o valor das operações ou prestações omitidas ou sobre o valor das divergências, confor-me o caso.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, XIII-A, “i”

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26-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 BA

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Relação de infrações Penalidades Fundamento legal

Informações em arquivo eletrônico:Falta de entrega, nos prazos previstos na legislação, de arquivo eletrônico contendo a totalidade das operações de entrada e de saída, das prestações de serviços efe-tuadas e tomadas, bem como dos estornos de débitos ocorridos em cada período, ou entrega sem o nível de detalhe exigido na legislação;

Multa de R$ 1.380,00, devendo ser aplicada, cumulativamente, multa de 1% do valor das saídas ou das entradas, o que for maior, de mercadorias e prestações de serviços realizadas em cada pe-ríodo de apuração e/ou do va-lor dos estornos de débitos em cada período de apuração pelo não atendimento de intimação subseqüente para apresentação do respectivo arquivo.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, XIII-A, “j”

Informações em arquivo eletrônico:Saídas realizadas em cada período de apuração, pelo não fornecimento, mediante intimação, de arquivo eletrônico com as informações de natureza contábil;

Multa de 1% do valor das saídas realizadas em cada período de apuração.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, XIII-A, “k”

Informações em arquivo eletrônico:Falta de entrega, no prazo previsto na legislação, de arquivo eletrônico da Escritu-ração Fiscal Digital (EFD), ou entrega sem as informações exigidas na legislação;

Multa de R$ 1.380,00, deven-do ser aplicada, cumulativa-mente, multa de 1% do valor das saídas ou das entradas, o que for maior, se as mercado-rias e prestações de serviço, realizadas em cada período de apuração pelo não atendi-mento de intimação para apre- sentação do respectivo arquivo.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, XIII-A, “l”

Falta de uso de equipamento medidor de vazão, para controle fiscal de operações com mercadorias em estado líquido ou gasoso;

Multa de:a) 30% do valor comercial da mercadoria vendida, se o con-tribuinte não cumprir qualquer das condições previstas na le-gislação estadual relativas ao funcionamento, a aferição, a calibração ou a aviso de ino-perância ou de interrupção de funcionamento do equipamento;b) R$ 10.000,00 pelo não forne-cimento dos registros efetuados pelo equipamento em cada mês na forma e prazo estabelecidos na legislação estadual.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, XIII-B

Livro extraviado, inutilizado ou mantido fora do estabelecimento, em local não auto-rizado;

Multa de R$ 920,00. Lei nº 7.014/1996, art. 42, XIV

Estabelecimentos comerciais:a) que forem identificados realizando operações sem a emissão da documentação fiscal correspondente;b) que deixarem de expor, em local visível ao público, mensagens de conteúdo edu-cativo-tributário, previstas em lei, contidas em cartazes fornecidos gratuitamente ao contribuinte para tal fim;

Multa de R$ 690,00. Lei nº 7.014/1996, art. 42, XIV-A

Causar embaraço, dificultar ou impedir a ação fiscalizadora; Multa de:a) 5% o valor comercial das mercadorias, até o limite de R$ 1.500,00, por impedimento à ve-rificação fiscal, quando houver desvio ou falta de parada nos postos fiscais, ou pela não apre-sentação de todos os documen-tos necessários à conferência da carga, mesmo que venham a ser exibidos posteriormente;b) R$ 460,00, nas demais situa-ções.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, XV-A

Reconstituição da escrita sem a devida autorização fiscal; Multa de R$ 280,00. Lei nº 7.014/1996, art. 42, XVI

Falta de apresentação, no prazo regulamentar, de informações econômico-fiscais exigidas através de formulário próprio, exceto as indicadas no inciso XV, letra “h”, do art. 42 da lei em fundamento;

Multa de R$ 230,00. Lei nº 7.014/1996, art. 42, XVII

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26-12 BA Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Relação de infrações Penalidades Fundamento legal

Escrituração, omissão de dados, autenticação de livros:a) pela escrituração de livros fiscais sem prévia autorização, havendo tantas infra-ções quantos forem os livros assim escriturados;b) pela escrituração irregular, em desacordo com as normas regulamentares, excetu-ados os casos expressamente previstos em outras disposições;c) em razão da omissão de dados ou da declaração incorreta de dados nas informa-ções econômico-fiscais exigidas através de formulários próprios;d) pela falta de autenticação de livros fiscais escriturados pelo sistema de processa-mento de dados, havendo tantas infrações quantos forem os livros não autenticados;

Multa de R$ 140,00. Lei nº 7.014/1996, art. 42, XVIII

Documento inutilizado, extraviado, perdido ou guardado fora do estabelecimento, em local não autorizado;

Multa de R$ 5,00, por do-cumento inutilizado, extraviado, perdido ou guardado fora do estabelecimento, em local não autorizado, limitada a penalida-de, no seu total, a:a) R$ 4.600,00, tratando-se de Nota Fiscal, Conhecimento de Transporte, Nota Fiscal de Ven-da a Consumidor, Bilhete de Passagem, Cupom de Leitura ou Fita-Detalhe;b) R$ 460,00, sendo o infrator microempresa ou empresa de pequeno porte.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, XIX

Deixar, dentro de 48 horas, de prestar esclarecimento ou informação, de exibir livro ou documento, arquivo eletrônico ou similar (exceto os arquivos previstos no inciso XIII-A do art. 42 da lei em fundamento) ou de mostrar bem móvel ou imóvel, inclusive mercadoria, ou seu estabelecimento a funcionário fiscal, quando por este regular-mente solicitado;

Multa de:a) R$ 460,00, pelo não atendi-mento do primeiro pedido;b) R$ 920,00, pelo não atendi-mento da intimação que lhe for feita posteriormente;c) R$ 1.380,00, pelo não atendi-mento de cada uma das intima-ções subsequentes.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, XX

Falsificar, viciar ou adulterar documento destinado à arrecadação de receita esta-dual, para utilizá-lo como comprovante de pagamento, sem prejuízo de outras pe-nalidades cabíveis;

Multa de 2 vezes o valor consig-nado no documento.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, XXI

Descumprimento de obrigação acessória sem penalidade prevista expressamente na Lei nº 7.014/1996;

Multa de R$ 460,00. Lei nº 7.014/1996, art. 42, XXII

Falta de transmissão eletrônica de nota fiscal ou dos dados constantes em nota fis-cal, na forma e nos prazos previstos na legislação;

Multa de R$ 460,00. Lei nº 7.014/1996, art. 42, XXIII

Administradora de cartão de crédito e de débito deixar de informar o valor total das operações ou prestações ocorridas, por meio de seus sistemas de crédito, débito ou similares, nos períodos fixados em Regulamento para apresentação das informa-ções;

Multa de R$ 460,00 por cada um dos contribuintes das informa-ções.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, XXIV

Administradora de shopping center, de centro comercial ou de empreendimento se-melhante deixar de prestar, na forma ou prazo previstos em intimação específica, as informações que disponha a respeito dos contribuintes localizados no seu empreen-dimento;

Multa de R$ 460,00 por cada um dos contribuintes.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, XXV

Operação ou prestação de serviço ao contribuinte obrigado ao uso de NF-e que emitir outro documento fiscal em seu lugar;

Multa de 2% do valor da opera-ção ou prestação.

Lei nº 7.014/1996, art. 42, XXVI

Produto sem o selo correspondente ou com selo irregular Multa de R4 90,00 por produto. Lei nº 7.014/1996, art. 42, XXVII

Outras infrações:a) aos que confeccionarem ou mandarem confeccionar, sem a devida autorização fiscal, impressos de documentos fiscais;b) por falta ou atraso na escrituração de livro fiscal;c) pela falta de inscrição ou de renovação de inscrição na repartição fiscal;d) pela falta de comunicação da mudança do endereço do estabelecimento;e) pela falta de apresentação, no prazo regulamentar, da Guia de Informação e Apu-ração do ICMS, da Guia Nacional de Informação e Apuração ICMS - Substituição Tributária (GIA-ST), da Declaração e Apuração Mensal do ICMS (DMA) ou de sua Cédula Suplementar (CS-DMA);f) por falta ou atraso na escrituração do Livro Caixa por microempresas e empresas de pequeno porte com receita bruta ajustada superior a R$ 30.000,00.

Multa de R$ 460,00. Lei nº 7.014/1996, art. 42, XV

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26-13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 BA

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Manual de Procedimentos

7. rEdução dE MultAS

O valor das multas previstas nos incisos II, III e VII do art. 42 da Lei nº 7.014/1996 será reduzido de:

a) 70%, se for pago no prazo de 30 dias, contado a partir da ciência ao contribuinte do auto de infração ou da notificação fiscal;

b) 35%, se for pago antes da inscrição em dívida ativa;

c) 25%, se for pago antes do ajuizamento da ação de execução do crédito tributário.

Em caso de parcelamento, ocorrendo a interrup-ção do pagamento, deverão ser restabelecidos os percentuais de multa originários, relativamente ao saldo remanescente do débito.

O valor da multa referente à infração de que trata o inciso I do art. 42 da mesma lei será reduzido em:

a) 100%, se o pagamento do valor do imposto declarado for efetuado até o último dia útil do 2º mês subsequente ao do vencimento, caso não tenha sido inscrito em dívida ativa;

b) 90%, se for pago antes da inscrição em dívida ativa;

c) 25%, se for pago antes do ajuizamento da ação de execução do crédito tributário.

(Lei nº 7.014/1996, arts. 45 e 45-B)

N

a IOB Setorial

EStadual

Pirotécnico - ICMS – Incidência, alíquota e base de cálculo

Pirotecnia é a arte de empregar o fogo, de manipular as matérias explosivas e as composições pirotécnicas; é o conjunto dos conhecimentos neces-sários para a preparação dos fogos de artifício.

O setor pirotécnico compreende uma lista extensa de produtos, entre os quais os mencionados neste texto.

Durante as festas juninas, destacam-se, neste setor, os fogos de artifício, que são utilizados em abundância, especialmente no nordeste brasileiro.

Deve-se ter cuidado na compra e na utilização des-ses produtos, como, por exemplo, adquirir em lojas credenciadas pela autoridade competente, seguir as instruções de uso do fabricante, impressas nas caixas, não soltar próximo de hospitais, sob copas de árvores, perto de fiações elétricas e locais onde haja combustíveis.

Em relação ao ICMS, este incide sobre a reali-zação de operações relativas à circulação de merca-dorias, e o fato gerador ocorre no momento da saída de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro do mesmo titular.

É de 25% a alíquota para pólvoras propulsivas, estopins ou rastilhos, cordéis detonantes, escorvas (cápsulas fulminantes), espoletas, bombas, petardos, busca-pés, estalos de salão e outros fogos semelhan-

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26-14 BA Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

tes, foguetes, cartuchos, exceto dinamite e explosivos para emprego na extração ou construção, foguetes de sinalização, foguetes e cartuchos contra granizo e semelhantes, fogos de artifício e fósforos.

Será adicionado o percentual de 2% a essa alíquota (excluem-se, entre outros, fogos de artifício conforme mencionado) para atendimento ao Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza, o

qual será recolhido em separado no Documento de Arrecadação Estadual (DAE).

A base de cálculo do imposto é o valor da ope-ração.

(Lei nº 7.014/1996, arts. 16, II, “j”, 16-A, 17, I; Portaria Sefaz nº 133/2002)

N

a IOB Comenta

FEdERal

ITR - Áreas sob o regime de servidão ambiental

As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação nativa, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os direitos de propriedade com as limitações estabe-lecidas pela legislação em geral e, em especial, pela Lei nº 12.651/2012.

Esse diploma legal dispõe sobre a proteção da vegetação nativa e altera diversas leis, inclusive a Lei nº 9.393/1996, que trata do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).

É importante destacar, em relação à lei em refe-rência, a criação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (Sinima), que é um registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses

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26-15Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 BA

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.

A inscrição do imóvel rural no CAR deverá ser feita no órgão ambiental municipal, estadual ou federal, que, nos termos do regulamento, exigirá do possuidor ou proprietário:

a) a identificação do proprietário ou do possuidor rural;

b) a comprovação da propriedade ou da posse;

c) a identificação do imóvel por meio de planta e memorial descritivo, contendo a indicação das coordenadas geográficas com pelo menos um ponto de amarração do perímetro do imóvel, informando a localização dos remanescentes de vegetação nativa, das áreas de preser-vação permanente, das áreas de uso restri-to, das áreas consolidadas e, caso existente, também da localização da reserva legal.

No que se refere ao ITR, foi dada nova redação à alínea “d” do inciso II do § 1º do art. 10 da Lei nº 9.393/1996, cujo dispositivo trata da apuração desse tributo.

A apuração e o pagamento do ITR devem ser efetuados pelo contribuinte, independentemente de prévio procedimento da administração tributária, nos prazos e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), sujeitando-se a homologação posterior.

Para efeito de apuração, será considerada área tributável a área total do imóvel, com exceção daque-las:

a) de preservação permanente e de reserva le-gal, previstas na Lei nº 4.771/1965, com a re-dação dada pela Lei nº 7.803/1989;

b) de interesse ecológico para a proteção dos ecossistemas, assim declaradas mediante ato do órgão competente, federal ou estadual, e que ampliem as restrições de uso a que se re-fere a letra “a” anterior;

c) comprovadamente imprestáveis para qual-quer exploração agrícola, pecuária, granjeira, aquícola ou florestal, declaradas de interesse ecológico mediante ato do órgão competente, federal ou estadual;

d) sob regime de servidão ambiental;

e) cobertas por florestas nativas, primárias ou se-cundárias em estágio médio ou avançado de regeneração; e

f) alagadas para fins de constituição de reser-vatório de usinas hidrelétricas autorizada pelo Poder Público.

A despeito da alteração introduzida na Lei do ITR, sobre a servidão ambiental referida na letra “d”, lembramos que a sua definição encontra-se no art. 9º-A da Lei nº 6.938/1981, acrescentado pela Lei nº 11.284/2006, conforme Resposta à Pergunta nº 98/2011, da RFB, a seguir transcrita:

SERVIDÃO AMBIENTAL

DEFINIÇÃO

098 - O que são áreas de servidão ambiental?

São áreas de servidão ambiental aquelas averbadas à margem da inscrição da matrícula do imóvel, no Registro de Imóveis competente, nas quais o proprietário renuncia, em caráter permanente ou temporário, total ou parcial-mente, a direito de uso, exploração ou supressão de recur-sos naturais, localizadas fora das áreas de preservação permanente e reserva legal.

(Lei nº 6.938, de 1981, art. 9º-A, acrescentado pela Lei nº 11.284, de 2006)

Por outro lado, o dispositivo legal citado na Res-posta à Consulta, ora reproduzida, foi também alte-rado pela Lei nº 12.651/2012, nos seguintes termos:

Art. 9º-A. O proprietário ou possuidor de imóvel, pessoa natural ou jurídica, pode, por instrumento público ou particular ou por termo administrativo firmado perante órgão integrante do Sisnama, limitar o uso de toda a sua propriedade ou de parte dela para preservar, conservar ou recuperar os recursos ambientais existentes, instituindo servidão ambiental.

§ 1º O instrumento ou termo de instituição da servidão ambiental deve incluir, no mínimo, os seguintes itens:

I - memorial descritivo da área da servidão ambiental, contendo pelo menos um ponto de amarração georrefe-renciado;

II - objeto da servidão ambiental;

III - direitos e deveres do proprietário ou possuidor insti-tuidor;

IV - prazo durante o qual a área permanecerá como servi-dão ambiental.

§ 2º A servidão ambiental não se aplica às Áreas de Pre-servação Permanente e à Reserva Legal mínima exigida.

§ 3º A restrição ao uso ou à exploração da vegetação da área sob servidão ambiental deve ser, no mínimo, a mesma estabelecida para a Reserva Legal.

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26-16 BA Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

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ICMS - IPI e Outros

§ 4º Devem ser objeto de averbação na matrícula do imóvel no registro de imóveis competente:

I - o instrumento ou termo de instituição da servidão ambiental;

II - o contrato de alienação, cessão ou transferência da servidão ambiental.

§ 5º Na hipótese de compensação de Reserva Legal, a ser-vidão ambiental deve ser averbada na matrícula de todos os imóveis envolvidos.

§ 6º É vedada, durante o prazo de vigência da servidão ambiental, a alteração da destinação da área, nos casos

de transmissão do imóvel a qualquer título, de desmembra-mento ou de retificação dos limites do imóvel.

§ 7º As áreas que tenham sido instituídas na forma de ser-vidão florestal, nos termos do art. 44-A da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, passam a ser consideradas, pelo efeito desta Lei, como de servidão ambiental.

(Lei nº 4.771/1965; Lei nº 7.803/1989; Lei nº 6.938/1981, art. 9º-A; Lei nº 9.393/1996, art. 10, § 1º, II, “d”; Lei nº 11.284/2006; Lei nº 12.651/2012, arts. 2º, 29, 78 e 80)

N

a IOB Perguntas e Respostas

IPI

Drawback - Conceito

1) O que é o regime de drawback?

O regime de drawback é considerado incentivo à exportação, e pode ser aplicado nas seguintes modalidades:

a) suspensão - permite a suspensão do paga-mento do Imposto de Importação (II), do Im-posto sobre Produtos Industrializados (IPI), da contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, da contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, na importação, de for-

ma combinada ou não com a aquisição no mercado interno, de mercadoria para empre-go ou consumo na industrialização de produto a ser exportado;

b) isenção - permite a isenção do II e a redução a zero do IPI, da contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, da contribuição para o PIS/Pasep--Importação e da Cofins-Importação, na im-portação, de forma combinada ou não com a aquisição no mercado interno, de mercadoria equivalente à empregada ou consumida na in-dustrialização de produto exportado; e

c) restituição - permite a restituição, total ou par-cial, dos tributos pagos na importação de mer-

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26-17Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 BA

ICMS - IPI e Outros

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cadoria exportada após beneficiamento, ou utilizada na fabricação, complementação ou acondicionamento de outra exportada.

Para os efeitos do disposto na letra “b”, considera--se como equivalente a mercadoria nacional ou estran-geira da mesma espécie, qualidade e quantidade, daquela anteriormente adquirida no mercado interno ou importada sem fruição dos benefícios fiscais.

Os tratamentos a que se referem as letras “a” e “b” não alcançam as hipóteses previstas nos incisos IV a IX do caput do art. 3º da Lei nº 10.637/2002, nos incisos III a IX do caput do art. 3º da Lei nº 10.833/2003, e nos incisos III a V do caput do art. 15 da Lei nº 10.865/2004.

Apenas a pessoa jurídica habilitada pela Secretaria de Comércio Exterior (Siscomex) poderá efetuar operações com os tratamentos indicados nas letras “a” e “b”.

(Decreto n° 6.759/2009, art. 383)

Regime de drawback - Aplicação

2) Poderá ser aplicado o regime de drawback na importação de insumos que serão destinados a processo de industrialização e exportados posterior-mente?

Sim. O regime de drawback é considerado incen-tivo à exportação, e pode ser aplicado nas modali-dades de suspensão, isenção ou restituição, nos termos do art. 383, caput, do Regulamento Aduaneiro - Decreto nº 6.759/2009.

O regime de suspensão permite a suspensão do pagamento do Imposto de Importação (II), do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, da contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, na importação, de forma combinada ou não com a aquisição no mercado interno, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser exportado.

O regime de drawback, na modalidade de sus-pensão, poderá ainda ser concedido à importação de matérias-primas, produtos intermediários e compo-nentes destinados à fabricação, no País, de máquinas e equipamentos a serem fornecidos no mercado interno, em decorrência de licitação internacional, contra pagamento em moeda conversível proveniente de financiamento concedido por instituição finan-

ceira internacional da qual o Brasil participe, ou por entidade governamental estrangeira ou, ainda, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com recursos captados no exterior.

Para fins de aplicação dessa modalidade, considera-se licitação internacional aquela promovida tanto por pessoas jurídicas de direito público como por pessoas jurídicas de direito privado do setor público e do setor privado.

Na licitação internacional, as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado do setor público deverão observar as normas e os procedimentos pre-vistos na legislação específica, e as pessoas jurídicas de direito privado do setor privado deverão observar as normas e os procedimentos das entidades finan-ciadoras.

Na ausência de normas e procedimentos especí-ficos das entidades financiadoras, as pessoas jurídi-cas de direito privado do setor privado observarão o disposto no Decreto nº 6.702/2008.

(RIPI/2010, art. 43, IV; Decreto-lei nº 37/1966, art. 78, II; Regulamento Aduaneiro - Decreto nº 6.759/2009, arts. 383, ca-put, e 386-B; Lei nº 8.402/1992, art. 1º, I; Decreto nº 6.702/2008)

Regime de drawback - Sobra de insumos - Procedimento

3) Qual é o procedimento na operação de importa-ção por regime de drawback quando há sobra de insu-mos em relação àquela autorizada?

Havendo sobras, no todo ou em parte, em relação às mercadorias admitidas no regime e que deixaram de ser aplicadas no processo produtivo conforme estabelecido no ato concessório, ou que sejam empregadas em desacordo com este, ficam sujeitas aos seguintes procedimentos:

a) no caso de inadimplemento do compromisso de exportar, em até 30 dias do prazo fixado para exportação, ou caso de renúncia à apli-cação do regime:

a.1) devolução ao exterior;

a.2) destruição, sob controle aduaneiro, às expensas do interessado; ou

a.3) destinação para consumo das mercado-rias remanescentes, com o pagamento dos tributos suspensos e dos acrésci-mos legais devidos; e

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26-18 BA Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

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ICMS - IPI e Outros

a.4) entrega à Fazenda Nacional, livres de quaisquer despesas e ônus, desde que a autoridade aduaneira concorde em re-cebê-las.

O descumprimento de outras condições previstas no ato concessório requerer regularização na forma que dispuser o órgão concedente.

(Decreto nº 6.759/2009, art. 390, caput, I e III)

ICMS/Ba

Controle de Crédito do ICMS do Ativo Permanente (Ciap) - Finalidade

4) Qual a finalidade do Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente (Ciap)?

O Ciap, Modelo C, destina-se ao controle da apropriação dos créditos de ICMS sobre as entradas de bens destinados ao Ativo Permanente.

(RICMS-BA/2012, art. 229)

DMA - Empresas de construção civil

5) As empresas de construção civil estão obrigadas a apresentar a Declaração Mensal do ICMS (DMA)?

Sim. A DMA deverá ser apresentada mensalmente pelos contribuintes que apurem o imposto pelo regime

de conta-corrente fiscal ou pelo regime simplificado de tributação para empresas de construção civil.

(RICMS-BA/2012, art. 255)

Infrações e penalidades - Não exibição de documentos fiscais, informações e bens, ao Fisco, no

prazo estabelecido

6) Quais são as penalidades aplicadas àquele que, no prazo legal, deixar de prestar esclarecimentos ou in-formações, de exibir livro ou documento, arquivo eletrô-nico ou similar, ou de mostrar bens ou o seu estabele-cimento a funcionário fiscal quando por este solicitado?

As penalidades aplicadas ao contribuinte que, dentro do prazo de 48h, deixar de prestar esclareci-mentos ou informações, de exibir livro ou documento, arquivo eletrônico ou similar, ou de mostrar bem móvel ou imóvel, inclusive mercadorias, ou seu estabeleci-mento a funcionário fiscal, quando por este regular-mente solicitado, serão as seguintes:

a) R$ 460,00 pelo não atendimento do 1º pedido;b) R$ 920,00 pelo não atendimento da intimação

que lhe for posteriormente feita;c) R$ 1.380,00 pelo não atendimento de cada

uma das intimações subsequentes.

(Lei nº 7.014/1996, art. 42, XX)