insuficiÊncia cardÍaca congestiva prof. fernando ramos gonçalves-msc

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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Prof. Fernando Ramos Gonçalves- Msc

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Page 1: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVAINSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVAINSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVAINSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA

Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

Page 2: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

Insuficiência CardíacaInsuficiência CardíacaInsuficiência CardíacaInsuficiência Cardíaca Conceito

É a incapacidade do coração em adequar sua ejeção às necessidades metabólicas do organismo, ou fazê-la somente através de elevadas pressões de enchimento.

Conceito

É a incapacidade do coração em adequar sua ejeção às necessidades metabólicas do organismo, ou fazê-la somente através de elevadas pressões de enchimento.

Eugene Braunwald,1980Eugene Braunwald,1980Eugene Braunwald,1980Eugene Braunwald,1980

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Insuficiência CardíacaInsuficiência CardíacaInsuficiência CardíacaInsuficiência Cardíaca Características

Sinais e sintomas de sobrecarga

hídrica intravascular e intersticial Dispnéia Estertores crepitantes Edema

Manifestações de perfusão tissular

inadequada Capacidade de exercício Disfunção renal Fadiga

CaracterísticasSinais e sintomas de sobrecarga

hídrica intravascular e intersticial Dispnéia Estertores crepitantes Edema

Manifestações de perfusão tissular

inadequada Capacidade de exercício Disfunção renal Fadiga

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DETERMINANTES DA DETERMINANTES DA

FUNÇÃO VENTRICULARFUNÇÃO VENTRICULAR

VOLUME VOLUME SISTÓLICOSISTÓLICO

PRÉ-CARGAPRÉ-CARGA

CONTRATILIDADECONTRATILIDADE

DÉBITO CARDÍACODÉBITO CARDÍACO

FREQUÊNCIAFREQUÊNCIACARDÍACACARDÍACA

- Contração sinérgica do VE- Contração sinérgica do VE - Integridade parede VE - Integridade parede VE - Competência Valvular - Competência Valvular

PÓS-CARGAPÓS-CARGA

Insuficiência CardíacaInsuficiência Cardíaca

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Insuficiência CardíacaInsuficiência CardíacaInsuficiência CardíacaInsuficiência Cardíaca Insuficiência cardíaca esquerda

É a mais comum A dispnéia é o principal sintoma

Insuficiência cardíaca direita Geralmente secundária a ICE Pode ser ocasionada por doenças

pulmonares Insuficiência cardíaca congestiva ou global

Insuficiência cardíaca esquerda É a mais comum A dispnéia é o principal sintoma

Insuficiência cardíaca direita Geralmente secundária a ICE Pode ser ocasionada por doenças

pulmonares Insuficiência cardíaca congestiva ou global

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Insuficiência CardíacaInsuficiência CardíacaInsuficiência CardíacaInsuficiência Cardíaca Insuficiência cardíaca aguda

Infarto agudo do miocárdio extenso Miocardite aguda

Insuficiência cardíaca crônica (a mais comum)

Miocardiopatia dilatada Hipertensão arterial Valvopatias Infarto do miocárdio

Insuficiência cardíaca aguda Infarto agudo do miocárdio extenso Miocardite aguda

Insuficiência cardíaca crônica (a mais comum)

Miocardiopatia dilatada Hipertensão arterial Valvopatias Infarto do miocárdio

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Insuficiência CardíacaInsuficiência CardíacaInsuficiência CardíacaInsuficiência Cardíaca Insuficiência cardíaca sistólica

É a mais comum, correspondendo a 70% dos casos de IC.Ocorre uma deficiência na contratilidade miocárdica, do volume de ejeção, dilatação cardíaca e elevação da pressão diastólica de VE

Ex. Cardiomiopatia dilatada

Insuficiência cardíaca diastólica Corresponde a 30% dos casos de IC.

O ventrículo não se relaxa adequadamente A ejeção é normal, porém, as custas de uma

elevada pressão de enchimento ventricular Ex. Isquemia, Hipertensão arterial, Doenças infiltrativas miocárdicas

Insuficiência cardíaca sistólica É a mais comum, correspondendo a 70% dos

casos de IC.Ocorre uma deficiência na contratilidade miocárdica, do volume de ejeção, dilatação cardíaca e elevação da pressão diastólica de VE

Ex. Cardiomiopatia dilatada

Insuficiência cardíaca diastólica Corresponde a 30% dos casos de IC.

O ventrículo não se relaxa adequadamente A ejeção é normal, porém, as custas de uma

elevada pressão de enchimento ventricular Ex. Isquemia, Hipertensão arterial, Doenças infiltrativas miocárdicas

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Insuficiência CardíacaInsuficiência CardíacaInsuficiência CardíacaInsuficiência Cardíaca Insuficiência Cardíaca de baixo débito

A mais comum No início a diminuição do débito pode

ocorrer somente no exercício Insuficiência Cardíaca de alto débito

O débito cardíaco está normal ou mesmo aumentado

O débito cardíaco é insuficiente para as necessidades metabólicas que estão aumentadas

Hipertireoidismo Anemia grave

Insuficiência Cardíaca de baixo débito A mais comum No início a diminuição do débito pode

ocorrer somente no exercício Insuficiência Cardíaca de alto débito

O débito cardíaco está normal ou mesmo aumentado

O débito cardíaco é insuficiente para as necessidades metabólicas que estão aumentadas

Hipertireoidismo Anemia grave

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Epidemiologia da ICEpidemiologia da ICEpidemiologia da ICEpidemiologia da IC A Incidência e Prevalência estão aumentando

A população está ficando mais velha Aumento na prevalência de precursores

Hipertensão arterial Dislipidemia Diabetes

O Prognóstico é mau a despeito do tratamento Os pacientes Classe IV tem mortalidade anual de 30 a

70% A mortalidade é maior que muitos tipos de Ca

Não há um programa de detecção precoce (como existe para Ca de mama por exemplo)

A Incidência e Prevalência estão aumentando A população está ficando mais velha Aumento na prevalência de precursores

Hipertensão arterial Dislipidemia Diabetes

O Prognóstico é mau a despeito do tratamento Os pacientes Classe IV tem mortalidade anual de 30 a

70% A mortalidade é maior que muitos tipos de Ca

Não há um programa de detecção precoce (como existe para Ca de mama por exemplo)

Page 10: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

A INSUFICIÊNCIA CARDÍACA É A INSUFICIÊNCIA CARDÍACA É UM PROBLEMA DE SAÚDE UM PROBLEMA DE SAÚDE

PÚBLICAPÚBLICA

A INSUFICIÊNCIA CARDÍACA É A INSUFICIÊNCIA CARDÍACA É UM PROBLEMA DE SAÚDE UM PROBLEMA DE SAÚDE

PÚBLICAPÚBLICA

Page 11: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

BARORECEPTORBARORECEPTORATIVADOATIVADO

DOENÇA CARDÍACADOENÇA CARDÍACA

ESGOTAMENTO DOS MECANISMOSESGOTAMENTO DOS MECANISMOSCOMPENSADORES FISIOLÓGICOSCOMPENSADORES FISIOLÓGICOS

BOMBEAMENTO DEFICIENTEBOMBEAMENTO DEFICIENTE

DEPLEÇÃO DEDEPLEÇÃO DECATS. CARDÍACASCATS. CARDÍACAS

HIPOPERFUSÃOHIPOPERFUSÃORENALRENAL

CONTRATILIDADECONTRATILIDADECARDÍACA AUMENT.CARDÍACA AUMENT.

ALDOSTERONAALDOSTERONARETENÇÃO DE RETENÇÃO DE

SAL E ÁGUASAL E ÁGUAAUMENTO EXAGERADOAUMENTO EXAGERADO

DA PRÉ-CARGADA PRÉ-CARGA

DILATAÇÃODILATAÇÃOCARDÍACACARDÍACA

HIPOPERFUSÃOHIPOPERFUSÃOTECIDUALTECIDUAL VASOCONSTRIÇÃOVASOCONSTRIÇÃO

RENINARENINAANGIOTENSINAANGIOTENSINA

CONGESTÃOCONGESTÃOEDEMASEDEMAS

HIPERTROFIAHIPERTROFIACARDÍACACARDÍACA

Fisiopatologia da Insuficiência CardíacaFisiopatologia da Insuficiência Cardíaca

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Intervenções que Modificam a Evolução Intervenções que Modificam a Evolução da Insuficiência Cardíacada Insuficiência Cardíaca

Intervenções que Modificam a Evolução Intervenções que Modificam a Evolução da Insuficiência Cardíacada Insuficiência Cardíaca

Fatores de riscoFatores de riscoFatores de riscoFatores de risco

Lesão MiocárdicaLesão MiocárdicaLesão MiocárdicaLesão Miocárdica

Disfunção do VEDisfunção do VEDisfunção do VEDisfunção do VE

Insuficiência CardíacaInsuficiência CardíacaInsuficiência CardíacaInsuficiência Cardíaca

ÓbitoÓbitoÓbitoÓbito

Agentes hipolipemiantesAgentes hipolipemiantesAnti-hipertensivosAnti-hipertensivos

Agentes hipolipemiantesAgentes hipolipemiantesAnti-hipertensivosAnti-hipertensivos

AngioplastiaAngioplastiaTrombolíticosTrombolíticos

AngioplastiaAngioplastiaTrombolíticosTrombolíticos

Beta-bloqueadoresBeta-bloqueadoresInibidores da ECAInibidores da ECA

Beta-bloqueadoresBeta-bloqueadoresInibidores da ECAInibidores da ECA

Beta-bloqueadoresBeta-bloqueadoresInibidores da ECAInibidores da ECA

Beta-bloqueadoresBeta-bloqueadoresInibidores da ECAInibidores da ECA

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Determinantes do débito Determinantes do débito cardíacocardíaco

Determinantes do débito Determinantes do débito cardíacocardíaco

Freqüência cardíaca Pré-carga ventricular Pós-carga ventricular Função sistólica ventricular (contratilidade) Função diastólica ventricular

Relaxamento Rigidez

Fluxo sanguíneo miocárdico

Freqüência cardíaca Pré-carga ventricular Pós-carga ventricular Função sistólica ventricular (contratilidade) Função diastólica ventricular

Relaxamento Rigidez

Fluxo sanguíneo miocárdico

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Determinantes do débito Determinantes do débito cardíacocardíaco

Determinantes do débito Determinantes do débito cardíacocardíaco

Freqüência cardíaca Pré-carga ventricular Pós-carga ventricular Função sistólica ventricular (contratilidade) Função diastólica ventricular

Relaxamento Rigidez

Fluxo sanguíneo miocárdico

Freqüência cardíaca Pré-carga ventricular Pós-carga ventricular Função sistólica ventricular (contratilidade) Função diastólica ventricular

Relaxamento Rigidez

Fluxo sanguíneo miocárdico

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Determinantes do débito Determinantes do débito cardíacocardíaco

Determinantes do débito Determinantes do débito cardíacocardíaco

Freqüência cardíaca Pré-carga ventricular Pós-carga ventricular Função sistólica ventricular (contratilidade) Função diastólica ventricular

Relaxamento Rigidez

Fluxo sanguíneo miocárdico

Freqüência cardíaca Pré-carga ventricular Pós-carga ventricular Função sistólica ventricular (contratilidade) Função diastólica ventricular

Relaxamento Rigidez

Fluxo sanguíneo miocárdico

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Influência da resistência periférica Influência da resistência periférica sobre o volume sistólicosobre o volume sistólico

Influência da resistência periférica Influência da resistência periférica sobre o volume sistólicosobre o volume sistólico

Vo

lum

e si

stó

lico

Vo

lum

e si

stó

lico

Resistência periféricaResistência periférica

6060

4040

2020

1010 30 30 5050 70 70

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Influência da variações da pós-carga sobre Influência da variações da pós-carga sobre o volume sistólico nos diversos graus o volume sistólico nos diversos graus

funcionais de I.C.funcionais de I.C.

Influência da variações da pós-carga sobre Influência da variações da pós-carga sobre o volume sistólico nos diversos graus o volume sistólico nos diversos graus

funcionais de I.C.funcionais de I.C.

AA BB PÓS-CARGAPÓS-CARGA

NormalNormal II IIII IIIIII

IVIV

II

IVIV

Vo

lum

e si

stó

lico

Vo

lum

e si

stó

lico

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Determinantes do débito Determinantes do débito cardíacocardíaco

Determinantes do débito Determinantes do débito cardíacocardíaco

Freqüência cardíaca Pré-carga ventricular Pós-carga ventricular Função sistólica ventricular (contratilidade) Função diastólica ventricular

Relaxamento Rigidez

Fluxo sanguíneo miocárdico

Freqüência cardíaca Pré-carga ventricular Pós-carga ventricular Função sistólica ventricular (contratilidade) Função diastólica ventricular

Relaxamento Rigidez

Fluxo sanguíneo miocárdico

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Função sistólica do Função sistólica do coraçãocoração

Função sistólica do Função sistólica do coraçãocoração

É avaliada pela fração de ejeção FE Normal >55% O débito cardíaco (2,5 a 3,5l/min/m2) é uma

determinação imprecisa da função sistólica porque sofre influências da FC., resistência periférica e grau de dilatação de VE

É avaliada pela fração de ejeção FE Normal >55% O débito cardíaco (2,5 a 3,5l/min/m2) é uma

determinação imprecisa da função sistólica porque sofre influências da FC., resistência periférica e grau de dilatação de VE

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Determinantes do débito Determinantes do débito cardíacocardíaco

Determinantes do débito Determinantes do débito cardíacocardíaco

Freqüência cardíaca Pré-carga ventricular Pós-carga ventricular Função sistólica ventricular (contratilidade) Função diastólica ventricular

Relaxamento Rigidez

Fluxo sanguíneo miocárdico

Freqüência cardíaca Pré-carga ventricular Pós-carga ventricular Função sistólica ventricular (contratilidade) Função diastólica ventricular

Relaxamento Rigidez

Fluxo sanguíneo miocárdico

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Classificação Funcional da Classificação Funcional da Insuficiência CardíacaInsuficiência Cardíaca

Classificação Funcional da Classificação Funcional da Insuficiência CardíacaInsuficiência Cardíaca

CLASSE ICLASSE ICLASSE ICLASSE I Assintomático em atividades habituais.Assintomático em atividades habituais.Assintomático em atividades habituais.Assintomático em atividades habituais.

CLASSE IICLASSE IICLASSE IICLASSE II Assintomático em repouso. SintomasAssintomático em repouso. SintomasAssintomático em repouso. SintomasAssintomático em repouso. Sintomasnas atividades habituais.nas atividades habituais.nas atividades habituais.nas atividades habituais.

CLASSE IIICLASSE IIICLASSE IIICLASSE III Assintomático em repouso.Assintomático em repouso.Assintomático em repouso.Assintomático em repouso.Sintomas nas atividades menores queSintomas nas atividades menores queSintomas nas atividades menores queSintomas nas atividades menores que

as habituais.as habituais.as habituais.as habituais.

CLASSE IVCLASSE IVCLASSE IVCLASSE IV Sintomas em repouso exacerbadosSintomas em repouso exacerbadosSintomas em repouso exacerbadosSintomas em repouso exacerbadospelas menores atividades.pelas menores atividades.pelas menores atividades.pelas menores atividades.

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ESTÁGIOS DA IC CRÔNICA NO ADULTOESTÁGIOS DA IC DESCRIÇÃO FATORES ETIOLÓGICOS

(EXEMPLOS)

A(Paciente de alto risco)

Pacientes com alto risco de desenvolver IC pela presença de fatores de risco.

Estes pacientes não apresentam nenhuma alteração funcional ou estrutural do pericárdio, miocárdio ou de valvas cardíacas e nunca apresentaram sinais ou sintomas de IC

Hipertensão arterial, coronariopatia, diabetes, abuso de álcool

B(Disfunção ventricular

assintomática)

C(IC sintomática)

Pacientes que já desenvolveram cardiopatia estrutural sabidamente associada à IC, mas que nunca exibiram sinais ou sintomas de IC.

Pacientes com sintomas prévios ou presentes de IC associados com cardiopatia estrutural subjacente

Hipertrofia ventricular esquerda; dilatação ventricular esquerda ou hipocontratilidade; valvulopatia ou IAM

Dispnéia ou fadiga por disfunção ventricular esquerda sistólica; pacientes assintomáticos sob tratamento para prevenção de IC

D(IC Refratária)

Pacientes com cardiopatia estrutural e sintomas acentuados de IC em repouso, apesar da terapia clínica máxima, e que requerem intervenções especializadas

Pacientes hospitalizados por IC ou que não podem receber alta; pacientes hospitalizados esperando transplante; pacientes em casa sob tratamento de suporte IV ou sob circulação assistida.

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Mecanismos de Mecanismos de Compensação da I.C.Compensação da I.C.

Mecanismos de Mecanismos de Compensação da I.C.Compensação da I.C.

Sistema nervoso autônomo (Noradrenalina) Taquicardia Aumento da contratilidade miocárdica Vasoconstrição periférica: arteriolar e

venular Redistribuição do débito do VE

Retenção de Sódio e Água Remodelamento Outros mecanismos

Sistema nervoso autônomo (Noradrenalina) Taquicardia Aumento da contratilidade miocárdica Vasoconstrição periférica: arteriolar e

venular Redistribuição do débito do VE

Retenção de Sódio e Água Remodelamento Outros mecanismos

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Freqüência CardíacaFreqüência CardíacaFreqüência CardíacaFreqüência Cardíaca

Na Insuficiência Cardíaca a FC. é o principal determinante do débito cardíaco

A taquicardia acentuada diminui o débito, por encurtar o tempo de enchimento ventricular

A taquicardia crônica compromete o desempenho ventricular

Na Insuficiência Cardíaca a FC. é o principal determinante do débito cardíaco

A taquicardia acentuada diminui o débito, por encurtar o tempo de enchimento ventricular

A taquicardia crônica compromete o desempenho ventricular

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Mecanismos de Mecanismos de Compensação da I.C.Compensação da I.C.

Mecanismos de Mecanismos de Compensação da I.C.Compensação da I.C.

Sistema nervoso autônomo ( Noradrenalina) Taquicardia Aumento da contratilidade miocárdica Vasoconstrição periférica: arteriolar e

venular Redistribuição do débito do VE

Retenção de Sódio e Água Remodelamento Outros mecanismos

Sistema nervoso autônomo ( Noradrenalina) Taquicardia Aumento da contratilidade miocárdica Vasoconstrição periférica: arteriolar e

venular Redistribuição do débito do VE

Retenção de Sódio e Água Remodelamento Outros mecanismos

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MecanismosMecanismos de de Compensação da I.C.Compensação da I.C.

MecanismosMecanismos de de Compensação da I.C.Compensação da I.C.

Sistema nervoso autônomo (Noradrenalina) Taquicardia Aumento da contratilidade miocárdica Vasoconstrição periférica: arteriolar e

venular Redistribuição do débito do VE

Retenção de Sódio e Água Remodelamento Outros mecanismos

Sistema nervoso autônomo (Noradrenalina) Taquicardia Aumento da contratilidade miocárdica Vasoconstrição periférica: arteriolar e

venular Redistribuição do débito do VE

Retenção de Sódio e Água Remodelamento Outros mecanismos

Page 27: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

Mecanismos de Mecanismos de Compensação da I.C.Compensação da I.C.

Mecanismos de Mecanismos de Compensação da I.C.Compensação da I.C.

Sistema nervoso autônomo (Noradrenalina) Taquicardia Aumento da contratilidade miocárdica Vasoconstrição periférica: arteriolar e

venular Redistribuição do débito do VE

Retenção de Sódio e Água Remodelamento Outros mecanismos

Sistema nervoso autônomo (Noradrenalina) Taquicardia Aumento da contratilidade miocárdica Vasoconstrição periférica: arteriolar e

venular Redistribuição do débito do VE

Retenção de Sódio e Água Remodelamento Outros mecanismos

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MECANISMOS COMPENSATÓRIOS

MECANISMOS COMPENSATÓRIOS

LESÃO SECUNDÁRIA

LESÃO SECUNDÁRIA

EVENTO INICIAL

EVENTO INICIALF

RA

ÇÃ

O D

E E

JEÇ

ÃO

FR

ÃO

DE

EJE

ÇÃ

O

TEMPO (ANOS)TEMPO (ANOS)

60%60%

20%20%

SINTOMÁTICOSINTOMÁTICOASSINTOMÁTICOASSINTOMÁTICO

Patogenia da Insuficiência Patogenia da Insuficiência CardíacaCardíaca

Patogenia da Insuficiência Patogenia da Insuficiência CardíacaCardíaca

Mann, DL Circulation 1999;100:999-1008Mann, DL Circulation 1999;100:999-1008

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Mecanismos de Mecanismos de Compensação da I.C.Compensação da I.C.

Mecanismos de Mecanismos de Compensação da I.C.Compensação da I.C.

Sistema nervoso autônomo (Noradrenalina) Taquicardia Aumento da contratilidade miocárdica Vasoconstrição periférica: arteriolar e

venular Redistribuição do débito do VE

Retenção de Sódio e Água Remodelamento Outros mecanismos

Sistema nervoso autônomo (Noradrenalina) Taquicardia Aumento da contratilidade miocárdica Vasoconstrição periférica: arteriolar e

venular Redistribuição do débito do VE

Retenção de Sódio e Água Remodelamento Outros mecanismos

Page 30: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

Sintomas de I.C.E.Sintomas de I.C.E.Sintomas de I.C.E.Sintomas de I.C.E. Dispnéia

Ortopnéia Pode estar presente também em

Obesidade Sedentarismo D.P.O.C Anemia

Dispnéia Paroxística Noturna Tosse Asma cardíaca Hemoptise Edema agudo de pulmão

Diminuição da capacidade de exercício Outros sintomas

Dispnéia Ortopnéia

Pode estar presente também em Obesidade Sedentarismo D.P.O.C Anemia

Dispnéia Paroxística Noturna Tosse Asma cardíaca Hemoptise Edema agudo de pulmão

Diminuição da capacidade de exercício Outros sintomas

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Exame Físico na I.C.E.Exame Físico na I.C.E.Exame Físico na I.C.E.Exame Físico na I.C.E.

Coração Cardiomegalia Sopro de regurgitação

mitral Ritmo de Galope

Pulmões Estertores crepitantes

Coração Cardiomegalia Sopro de regurgitação

mitral Ritmo de Galope

Pulmões Estertores crepitantes

Page 32: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

Exames Complementares em Exames Complementares em Insuficiência CardíacaInsuficiência Cardíaca

Exames Complementares em Exames Complementares em Insuficiência CardíacaInsuficiência Cardíaca

Eletrocardiograma Infarto do miocárdio

Mesmo sem dor (diabéticos) Radiografia do Tórax

Área Cardíaca Circulação Pulmonar

Ecocadiograma Função ventricular

Dosagem de peptídeos natriuréticos Peptídeo natriurético cerebral B (BNP)

Produzido pelos ventrículos

Eletrocardiograma Infarto do miocárdio

Mesmo sem dor (diabéticos) Radiografia do Tórax

Área Cardíaca Circulação Pulmonar

Ecocadiograma Função ventricular

Dosagem de peptídeos natriuréticos Peptídeo natriurético cerebral B (BNP)

Produzido pelos ventrículos

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Objetivos do Tratamento:Objetivos do Tratamento:

Insuficiência CardíacaInsuficiência Cardíaca

SobrevidaSobrevida

MorbidadeMorbidade

Capacidade de ExercícioCapacidade de Exercício

Qualidade de vidaQualidade de vida

Alt. Neurohormonais Alt. Neurohormonais

Progressão da ICProgressão da IC

SintomasSintomas

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TRATAMENTOTRATAMENTOCorreção fatores desencadeantesCorreção fatores desencadeantes

MEDICAÇÕESMEDICAÇÕES

EndocarditeEndocardite

ObesidadeObesidade

HipertensãoHipertensão

Atividade físicaAtividade física

DietaDieta

GravidezGravidez

Arritmias (FA)Arritmias (FA)

InfecçõesInfecções

HipertireoidismoHipertireoidismo

TromboembolismoTromboembolismo

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OBRIGADO!!!!!OBRIGADO!!!!!