infecções na gestação protocolo ufms universidade federal de mato grosso do sul faculdade de...

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Infecções na Infecções na Gestação Protocolo Gestação Protocolo UFMS UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto Antonio Figueiró-Filho Ernesto Antonio Figueiró-Filho Serviço de Medicina Fetal e Gestação de Alto Serviço de Medicina Fetal e Gestação de Alto Risco Risco

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Page 1: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Infecções na Infecções na Gestação Protocolo Gestação Protocolo

UFMSUFMS

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Faculdade de Medicina - FAMED

Departamento de Gineco-Obstetrícia

Ernesto Antonio Figueiró-FilhoErnesto Antonio Figueiró-FilhoServiço de Medicina Fetal e Gestação de Alto RiscoServiço de Medicina Fetal e Gestação de Alto Risco

Ernesto Antonio Figueiró-FilhoErnesto Antonio Figueiró-FilhoServiço de Medicina Fetal e Gestação de Alto RiscoServiço de Medicina Fetal e Gestação de Alto Risco

Page 2: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

HIV

HBV HPV

HTLV

HCV

CMV

HSV

TREPONEMAPALLIDUM

TOXOPLASMAGONDII

GONOCOCO

CLAMIDIA

Page 3: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Exames de triagem da 1ª consulta pré-natal

     HU-HU-FAMED-FAMED-

UFMSUFMS

DGO-FMRP- DGO-FMRP- USPUSP

MS-BRASILMS-BRASIL CDC-USACDC-USA

HIVHIV   SIMSIM SIMSIM SIMSIM SIMSIM

VHBVHB   SIMSIM SIMSIM NÃONÃO SIMSIM

HTLVHTLV   SIMSIM SIMSIM NÃONÃO SIMSIM

SÍFILISSÍFILIS   SIMSIM SIMSIM SIMSIM SIMSIM

TOXOTOXO   SIMSIM SIMSIM NÃONÃO NÃONÃO

CLAMÍDIACLAMÍDIA   SIMSIM NÃONÃO NÃONÃO SIMSIM

GONOC.GONOC.   NÃONÃO NÃONÃO NÃONÃO NÃONÃO

CMVCMV   SIMSIM NÃONÃO NÃONÃO NÃONÃO

HSVHSV   NÃONÃO NÃONÃO NÃONÃO NÃONÃO

HCVHCV   SIMSIM SIMSIM NÃONÃO NÃONÃO

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Infecções na GestaçãoInfecções na Gestação

• Infecções triadas pelo Programa Proteção à Gestante

em Mato Grosso do Sul

• HIV

• Sífilis

• Hepatite B

• Hepatite C

• Chlamydia

• HTLV

• Toxoplasmose

• Rubéola

• CMV

DST

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HIV

Page 6: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Momentos da TV do HIV-1Momentos da TV do HIV-1

Pré-natal (25 - 35%)

Peri-parto (64 - 72%)

Pós-natal (11 - 14%)

Cohan,2003

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Ruptura prolongada das membranas corioamnióticas

Exposição ao sangue materno

Propedêutica fetal invasiva

Tipo de parto

Amamentação

Uso ARV

OBSTÉTRICOS

Fatores que aumentam a transmissão vertical do HIV-1 Fatores que aumentam a transmissão vertical do HIV-1

International Perinatal HIV Group,2001

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Antiretrovirais - TARV

AZT (três momentos)

AZT+3TC+Ritonavir+Lopinavir

AZT+3TC+Nevirapina

Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1

Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1

Page 9: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Terapia anti-retroviral na Terapia anti-retroviral na gestaçãogestaçãoConsenso 2010 - Consenso 2010 - PreliminarPreliminar• IGIG a partir de a partir de 14sem14sem

• AssintomáticaAssintomática

• CD4 > CD4 > 200 (200-350) 200 (200-350)

AZT + 3TC + RTN + LPNAZT + 3TC + RTN + LPN

Page 10: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

• CD4CD4 < 200< 200 ou ou

• CV > 1.000 ouCV > 1.000 ou

• Sintomática ouSintomática ou

• Gestação > 28sem Gestação > 28sem independente CD4/CVindependente CD4/CV

Terapia anti-Terapia anti-retroviral na retroviral na gestaçãogestaçãoConsenso 2010Consenso 2010

AZT + 3TC + RTN + LPNAZT + 3TC + RTN + LPN

Page 11: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

• Se já está em uso de TARV múltipla Se já está em uso de TARV múltipla

manter esquema e manter esquema e considerar uso deconsiderar uso de

AZT s/nAZT s/n

• Atenção para ARV não permitidos Atenção para ARV não permitidos

para gestantes (ajuste da TARV)para gestantes (ajuste da TARV)

Terapia anti-Terapia anti-retroviral na retroviral na gestaçãogestaçãoConsenso 2010Consenso 2010

Page 12: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Se não houver disponibilidade de CD4 e CV Se não houver disponibilidade de CD4 e CV

AZT + 3TC + LPN + RTNAZT + 3TC + LPN + RTN

Terapia anti-Terapia anti-retroviral na retroviral na gestaçãogestaçãoConsenso 2010Consenso 2010

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Intolerâncias múltiplas Alterações hepáticas Alterações pancreáticas Anemia/plaquetopenia Alterações SNC Mielopatia Acidose láctica Resistência à insulina Hipercolesterolemia

Resistência aos ARV

Efeitos colaterais dos antiretrovirais sobre a mãeEfeitos colaterais dos antiretrovirais sobre a mãe

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Anamnese (risco de exposição)Exame físico geral e especialExame tocoginecológicoExames laboratoriais

Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1

Avaliação na 1ª consulta

Multidisciplinar

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Rotina básica do pré-natal Hemograma Sorologias: toxoplasmose, hepatites B e C, RPR Função hepática, uréia e creatinina Lipidograma Carga viral e contagem de CD4/CD8 Cultura para Streptococcus agalactiae Citologia oncótica (dupla) Coleta endocervical: gonococo e Chlamydia

Avaliação laboratorial na 1ª consulta

Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1

Page 16: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Orientações infecção/gestação/TV/parto/amamentação

Iniciar Vitamina A 5000 UI VO/dia

Iniciar sulfato ferroso 120-160mg VO/dia

Orientar e fornecer preservativo

Orientar afastamento/controle situações risco

Oferecer apoio psicológico

Orientar sobre planejamento familiar

Orientações gerais

Promover aderência e agendar retorno

Conduta

Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1

Page 17: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Mensais até 28 semanas, quinzenais até 36 semanas e semanais até o nascimento

Aferir ganho peso, PA, altura uterina

Exames realizados trimestralmente Colpocitologia e colposcopia Hemograma Função hepática e renal CD4 e carga viral (34ª sem)

Avaliação da vitalidade fetal (32ª semana)

Retornos

Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1

Page 18: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Resultados dos exames para decidir profilaxia da TV

Profilaxia da pneumonia por P. jirovecci e neurotoxoplasmose com SMZ + TMP se CD4 < 200 células/mm3

Orientar vacina anti-pneumocócica e VAT

Verificar se o parceiro/filhos realizaram as sorologias

Retornos

Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1Assistência Pré-Natal à portadora do HIV-1

Page 19: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Gestação > 38 sem

Fora TP

Bolsa íntegra

CV ≥ 1000 cópias/ml

Critérios

Profilaxia da TV HIV – Cesárea eletiva

Profilaxia da TV HIV – Cesárea eletiva

Ministério da Saúde. Programa Nacional DST/AIDS, 2010

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TREPONEMAPALLIDUM

Page 21: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

SífilisSífilis

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Não treponêmicos (sensível/não específico)

– VDRL (Venereal Disease Reserch Laboratory)

– RPR (Rapid Plasma Reagin)

Treponêmicos– FTA-ABS (Fluorescent

Treponemal Antibody Absortion)

– MHA-TP (Microhemagglutination test to Treponema pallidum)

TitulaçãoTitulaçãomarca marca

sorológicasorológica

Testes sorológicos para sífilisTestes sorológicos para sífilis

Page 23: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Sífilis na gestação

Qualquer título de VDRL deve ser valorizado

na gestação

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SífilisSífilis

Page 25: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Paciente não grávida– Penicilina Benzatina 2.400.000 UI– Doxiciclina 100 mg 12/12h 14 dias– Cefuroxima 500 mg 12/12h 10 dias

Paciente grávida– Penicilina Benzatina 4.800.000 UI divididas

em 2 semanas– Eritromicina 500 mg 6/6h 14 dias (não trata

feto)– Cefuroxima 500mg 12/12h 10 dias (trata feto)

Sífilis e Gestação – Sífilis Recente (até 12 meses do

contágio)

Sífilis e Gestação – Sífilis Recente (até 12 meses do

contágio)

Page 26: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Paciente não grávida– Penicilina Benzatina 4.800.000 UI divididas em

2 semanas– Doxiciclina 100 mg 12/12h 14 dias– Cefuroxima 500 mg 12/12h 14 dias

Paciente grávida– Penicilina Benzatina 7.200.000 UI divididas em 3

semanas– Eritromicina 500 mg 6/6h 14 dias (não trata

feto)– Cefuroxima 500mg 12/12h 14 dias (trata feto)

Sífilis e Gestação – Sífilis Tardia(acima 12 meses contágio)

Sífilis e Gestação – Sífilis Tardia(acima 12 meses contágio)

Page 27: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Controle do tratamento

Espera-se redução de 4 vezes o título inicial do VDRL na 1a avaliação

VDRL 3 6

12

Meses Meses após após

tratamentotratamento

SífilisSífilis

Page 28: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

HBV

Page 29: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

• Principais vias de transmissão Sexual

Exposição percutânea/mucosas Vertical (TV)

• Adultos contaminados: 90% evoluem para cura

• Recém-nascidos com TV: 70 a 90% infectados cronicamente

• Possibilidade de profilaxia TV

Rastreamento sorológico obrigatório no pré-natal

HEPATITE B e GRAVIDEZ

HEPATITE B e GRAVIDEZ

Page 30: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Gestante portadora VHB: considerar presença HBeAg

TRANSMISSÃO VERTICAL - VHB

HBeAg positivo: 80% de TV RN/neonato HBeAg negativo: 5 a 15% (8%)

HEPATITE B e GRAVIDEZHEPATITE B e GRAVIDEZ

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Perfil sorológico da Hepatite B aguda

0 1 2 3 4 5 12

Anti-HBcIgG

Anti-HBsAg

HBeAgAnti-HBcIgM

Início dos Sintomas Meses após o início dos sintomas

Período de Incubação 40 a 180

dias

Con

cen

traç

ão R

elat

iva

HBsAg

Anti HBeAg

HEPATITE B e GRAVIDEZHEPATITE B e GRAVIDEZ

Page 32: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Perfil sorológico da portadora crônica VHB

Manifestação da CronicidadeMeses ou anos após a infecção

aguda

Período de Incubação

Co

nc

entr

ão R

ela

tiv

a Hepatite aguda ou infecção

assintomática

HBsAg

Anti-HBcIgGHBeAg*

Anti-HBcIgM

* Pode desaparecer ou persistir na Hepatite B crônica.

HEPATITE B e GRAVIDEZHEPATITE B e GRAVIDEZ

Page 33: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Amamentação: liberada

Via de Parto: indicação obstétrica

HEPATITE B e GRAVIDEZHEPATITE B e GRAVIDEZ

Page 34: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Eficácia da profilaxia do RN 1- vacina e gamaglobulina

2- vacina

1 + 2 = 90 a 98%

2 = 72 a 83%

1 + 2 = 90 a 98%

2 = 72 a 83%

Huang & Lin, 2000; Omata & Yoshida, 2004

HEPATITE B e GRAVIDEZHEPATITE B e GRAVIDEZ

Page 35: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

HCV

Page 36: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Transmissão vertical do HCV

Fatores virais

Carga viral

Genótipo viral

Fatores do hospedeiro

Infecções associadas (HIV)

Fatores genéticos/moleculares

HEPATITE C e GRAVIDEZHEPATITE C e GRAVIDEZ

Page 37: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Transmissão vertical do HCV• Gibb et al., 2000 TV mãe RNAHCV positivo é 6,7 % TV mãe RNAHCV e HIV+ 3 a 8 xx maior

• Saez et al., 2004 TV mãe RNAHCV positivo é 2,4 %

• Peixoto et al., 2004 TV 5,56% (mães RNA + 1b e 3a)

• Figueiró-Filho et al., 2010, in press• TV 13%

HEPATITE C e GRAVIDEZHEPATITE C e GRAVIDEZ

Page 38: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

HEPATITE C e GRAVIDEZHEPATITE C e GRAVIDEZ

Figueiró-Filho, et al., 2010, in Figueiró-Filho, et al., 2010, in presspress

Page 39: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Protocolo ProvisórioProtocolo Provisório Via de Parto

Carga viral elevada - Cesariana

Carga viral não detectada – ind.

Obstétrica

Amamentação

Carga viral elevada – proscrita

Carga viral não detectada – liberada

HEPATITE C e GRAVIDEZHEPATITE C e GRAVIDEZ

Page 40: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

HTLV

Page 41: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Autor Ano Localidade Prevalência

Kashiwagi et al. 2004 Japão 3,7%

Carles et al. 2004 Guiana Francesa 4,4%

Zurita et al. 1997 Peru 2,3%

Bittencourt et al. 2001 Brasil (Bahia) 0,84%

Neto & Meira 2004 Brasil (São Paulo) 0,1%

Olbrich Neto & Meira

2004 Brasil (Botucatu) 0,1%

Figueiró-Filho et al37/32512

2007 Brasil (MS) 0,1%

Soroprevalência da infecção em gestantes

O,8%

HTLV HTLV

Page 42: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Autor Ano Localidade TV

Bittencourt 1998 Japão 15 – 25%

Carles et al 2004 Guiana Francesa

10,6%

Figueiró-Filho et alPCR

2004 Brasil (MS) 100%

Taxa de transmissão vertical

HTLV HTLV

Page 43: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Parenteral

Amamentação

Transplacentária

Transmissão HTLV I/II

Mãe/filhovertical

Canal parto/neonatalPlacentári

a

Sexual

Parenteral

3 a 14% crianças não amamentadas persistem portadoras do HTLV3 a 14% crianças não amamentadas persistem portadoras do HTLV

Page 44: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Profilaxia

Tratamento

Redução TV HTLV Pré-natal

HTLV e GRAVIDEZ

•Sorologia anti-HTLV gestantes

•Orientar preservativo

•Evitar condutas invasivas??

•Profilaxia ARV ??

•Evitar amamentação •Sem evidência

Page 45: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

HTLV IAMAMENTAÇÃO: TV 10 a

77%•Tempo de aleitamento

->12meses: 15,7%

->7meses: 14,4%

-<6meses: 4,4%

- Artificial: 5,0%

3 a 14% crianças não amamentadas persistem portadoras do HTLV

Page 46: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

HTLV I/IIPrevenção

•Não amamentar

Kashiwagi et al, 2004

1970: 4% portadoras do HTLV entre cças até 9a

1998: 0,1% portadoras do HTLV entre cças até 9a

Motivo: triagem HTLV I/II na gestação e contra-indicação da amamentação (redução de 80%)

Page 47: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Contra-indicada

Obstétrica?

HTLV e GRAVIDEZ Via de parto Amamentação

Page 48: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

CLAMIDIA

Page 49: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Infecção por Clamídia

GRAVIDEZRPMTPPT

NatimortoNeomorto

PUERPÉRIOEndometrite

pós-parto ou pós-aborto

RNTransmissão vertical

Conjuntivite de inclusão (50%) pneumonia (18%)

MENACMEDIPA

SkeniteBartolinite

S.Uretral Aguda

INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatisINFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis

Page 50: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

QUADRO CLÍNICO: Infecções neonataisQUADRO CLÍNICO: Infecções neonatais

• RN de parto normal portadoras assintomáticas estão

sujeitos à TV

• Conjuntivite de inclusão do RN

• Pneumonia neonatal

• RN de parto normal portadoras assintomáticas estão

sujeitos à TV

• Conjuntivite de inclusão do RN

• Pneumonia neonatal

• Gestantes infecção cervical por clamídia: Gestantes infecção cervical por clamídia: TV 60 a TV 60 a

70%70% durante passagem canal parto durante passagem canal parto

•• 20 a 50% conjuntivite mucopurulenta;20 a 50% conjuntivite mucopurulenta;

•• 10 a 20% desenvolvem pneumonia10 a 20% desenvolvem pneumonia

INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatisINFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis

Page 51: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

QUADRO CLÍNICO: Infecções em gestantes

QUADRO CLÍNICO: Infecções em gestantes

•A prevalência em gestantes varia de A prevalência em gestantes varia de 2 a 37%;2 a 37%;

•Prevalência de Infecção por Chlamydia em Prevalência de Infecção por Chlamydia em

gestantes São Paulo-Brasilgestantes São Paulo-Brasil: 4,5 a 9% (USP, : 4,5 a 9% (USP,

USP-Ribeirão, UNIFESP e UNICAMP)USP-Ribeirão, UNIFESP e UNICAMP)

• Prevalência nos EUA e Europa:Prevalência nos EUA e Europa: 5 a 10% 5 a 10%

•A prevalência em gestantes varia de A prevalência em gestantes varia de 2 a 37%;2 a 37%;

•Prevalência de Infecção por Chlamydia em Prevalência de Infecção por Chlamydia em

gestantes São Paulo-Brasilgestantes São Paulo-Brasil: 4,5 a 9% (USP, : 4,5 a 9% (USP,

USP-Ribeirão, UNIFESP e UNICAMP)USP-Ribeirão, UNIFESP e UNICAMP)

• Prevalência nos EUA e Europa:Prevalência nos EUA e Europa: 5 a 10% 5 a 10%

INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatisINFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis

Page 52: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

QUADRO CLÍNICO: CERVICITEQUADRO CLÍNICO: CERVICITE•Mucopus amarelo ou esverdeado;

•Ectopia cervical friável com edema e eritema acentuados;

•Mucopus amarelo ou esverdeado;

•Ectopia cervical friável com edema e eritema acentuados;

• Achado de 10 ou mais leucócitos no esfregaço da endocérvix (Gram);

• Atipias celulares relacionadas à reparação do processo infeccioso;

• Ausência de vaginite (Clamídia não se desenvolve no epitélio vaginal).

INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatisINFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis

Page 53: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

HOLMES, K.K. Sexually Transmitted Diseases, 3rd ed. McGraw-Hill Companies,1999.

Page 54: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

HOLMES, K.K. Sexually Transmitted Diseases, 3rd ed. McGraw-Hill Companies,1999.

Page 55: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

PEREYRA, E.A.G. Atlas de Colposcopia, Fundação BYK, 1995

Page 56: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

QUADRO CLÍNICO: Síndrome uretral agudaQUADRO CLÍNICO: Síndrome uretral aguda

• Disúria, polaciúria e piúria, em mulheres com

urocultura negativa, com sintomatologia

longa (14 dias) em relação aos 4 dias da

cistite comum;

• Disúria, polaciúria e piúria, em mulheres com

urocultura negativa, com sintomatologia

longa (14 dias) em relação aos 4 dias da

cistite comum;

INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatisINFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis

Page 57: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

QUADRO LABORATORIAL Sorologia Cultura em células Mc COY Anticorpos monoclonais Detecção antigênica Biologia molecular

Citologia esfoliativa: 23% (baixa sensibilidade/alta especificidade)

Laparoscopia

INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatisINFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis

Page 58: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

DIAGNÓSTICO: Sorologia para CTDIAGNÓSTICO: Sorologia para CT

•A sorologia não é um bom método diagnóstico

(altas taxas de anticorpos anti-clamídia na

população sexualmente ativa);

•A sorologia não é um bom método diagnóstico

(altas taxas de anticorpos anti-clamídia na

população sexualmente ativa);

• Único título positivo pode sugerir infecção prévia,

mas não necessariamente ativa,

INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatisINFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis

Page 59: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

• Método ideal para o diagnóstico,

considerado padrão ouro;

• Bastante limitado pois requer cultura em

tecido vivo susceptível (clamídia não cresce

em tecidos artificiais);

• A amostra deve conter células epiteliais;

• Método ideal para o diagnóstico,

considerado padrão ouro;

• Bastante limitado pois requer cultura em

tecido vivo susceptível (clamídia não cresce

em tecidos artificiais);

• A amostra deve conter células epiteliais;

DIAGNÓSTICO: Cultura para CTDIAGNÓSTICO: Cultura para CT

INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatisINFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis

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DIAGNÓSTICO: PCRDIAGNÓSTICO: PCR

• Vantagens: sensibilidade e especificidade,

resultado rápido

•Urina

• Custo

INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatisINFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis

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Estearato de eritromicina: 500 mg VO 6/6h/10dias

Azitromicina 1g VO DU Amoxacilina 500mg 8/8h 10 dias Clindamicina 300mg 8/8h 10 dias

PROFILAXIA OFTALMITE:COLÍRIO DE ERITROMICINA

Parceiro

TRATAMENTO da GESTANTE

INFECÇÃO POR Chlamydia trachomatisINFECÇÃO POR Chlamydia trachomatis

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TOXOPLASMAGONDII

Page 63: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

92%

8%

I gG ReagenteIgG Não Reagente

Resultado dos testes sorológicos contra

o Toxoplasma gondii em gestantes de Mato Grosso do Sul

Figueiró-Filho et al., 2005

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Anamnese e exame clínico – sensibilidade inferior a 40%

Existem dificuldades que permeiam o diagnóstico materno/fetal dessa infecção

A toxoplasmose adquire especial relevância quando acomete gestantes devido ao risco de TV

Toxoplasmose Toxoplasmose

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Couto et al., 2003

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O diagnóstico da infecção aguda materna se faz pela soro-conversão em qualquer época da gravidez

Técnicas de substituição RIF– ELISA– Quimioluminescência– Imunofluorimetria

Dificuldades de interpretação de resultados positivos de IgM

Toxoplasmose Toxoplasmose

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Persistência de IgM por mais de 2 anos após episódio agudo

Necessidade de técnica de auxílio no diagnóstico – Teste de avidez de IgG – Resposta imunológica inicial anticorpos

da classe IgG baixa avidez/afinidade– Resposta imunológica tardia anticorpos

da classe IgG alta avidez/afinidade

Santana et al., 2003; Lappalainen et al., 2004; Figueiró-Filho et al., 2005; Figueiró-Filho et al., 2010

Toxoplasmose Toxoplasmose

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Teste de Avidez IgG

– < 30% sugerem infecção aguda ocorrência nas últimas 12 sem (3 meses)

– > 30% sugerem infecção pregressa ocorrência anterior às últimas 12 sem (3 meses)

Camargo et al., 1991; Liesenfeld et al., 2001; Montoya et al., 2002; Figueiró-Filho, 2010

Toxoplasmose Toxoplasmose

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Confirmando-se infecção materna Diagnóstico de infecção fetal

PCR é a técnica mais utilizada para diagnóstico de infecção fetal

Realizada no LA através de amniocentese

Fricker-Hidalgo, 1997; Guy, 1996; Jenum, 1998; Camargo, 1996

Ecografia auxilia no diagnóstico, porém demonstra alterações tardias– Microcefalia com hidrocefalia– Calcificações cerebrais, hepáticas e placentárias– Ascite fetal Abboud, 1995

Toxoplasmose Toxoplasmose

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Condutas

–Gestante com IgG (+) e IgM (-)Nada

–Gestante com IgG (-) e IgM (-) Orientações Preventivas

Toxoplasmose Toxoplasmose

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– Gestante com IgG (-) e IgM (-)

• Evitar o consumo de ovos ou de carne impropriamente cozida

• Manipular carnes com luvas e evitar o contato das mãos com a boca durante a preparação de alimentos

• Consumir verduras e legumes crus somente após eles serem muito bem lavados

• Evitar contato com gatos e/ou com locais que possam ter sido contaminados por fezes desses animais

Toxoplasmose Toxoplasmose

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– Gestante com IgM (+)– Toxo Materna

Espiramicina 3g/dia (9 mUI/dia)– 2 cp VO 8/8h

Informação paciente e família dos riscos

– Infecção fetal confirmada (PCR Pos)– Toxo Fetal

Sulfadiazina 3g/dia + Pirimetamina 50 mg/dia– 2 cp VO 8/8h + 1 cp 12/12 h

Ácido folínico 10mg/dia– 1 cp 1 vez ao dia

Toxoplasmose Toxoplasmose

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Toxoplasmose IgM reagente com Toxoplasmose IgM reagente com avidez IgG elevada (>30%)avidez IgG elevada (>30%) colhido colhido antes de 12 sem antes de 12 sem infecção infecção pregressa e IgM residual pregressa e IgM residual infecção infecção congênita nula congênita nula nenhuma conduta nenhuma conduta

População com alta taxa de infecção População com alta taxa de infecção prévia (92% IgG reagente) não prévia (92% IgG reagente) não protege contra Toxo congênita (TV protege contra Toxo congênita (TV 4%)4%)

Figueiró-Filho et al., 2005; Figueiró-Filho et al., 2010

Toxoplasmose Toxoplasmose

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Situação Clínica 1Toxo IgM reagente com avidez >

30%, colhido antes de 12 sem- Toxo residual, chance de TV nula, nenhuma conduta adicional

Figueiró-Filho et al., 2007

Toxoplasmose Toxoplasmose

Page 75: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Situação Clínica 2Toxo IgM reagente com avidez < 30%,

colhido antes ou após 12 sem- Toxo Aguda Materna

- Iniciar Espiramicina 3g/dia (9MUI/dia)- Busca ativa infecção fetal (PCR LA)- PCR + Tratamento fetal

Figueiró-Filho et al., 2007

Toxoplasmose Toxoplasmose

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Sugestões de Condutas Situação Clínica 3Toxo IgM reagente com avidez >

30%, colhido após 12 sem- Não existem evidências para determinar conduta- Espiramicina- Busca ativa infecção fetal a critério clínico Figueiró-Filho et al., 2007

Toxoplasmose Toxoplasmose

Page 77: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Rubéola

Page 78: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

Confirmar infecção materna

Aconselhamento sobre riscos

Confirmar infecção fetal ??

ASSISTÊNCIA A GESTANTES COM RUBÉOLA NA GRAVIDEZ

Rubéola Rubéola

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RECOMENDAÇÕES NACIONAIS PARA CONTROLE DE SRC, 2001

Vacinação de crianças (15 meses) e mulheres

após parto ou aborto, no hospital

Guardar intervalo de 30 dias entre vacinação e

gravidez

Vigilância epidemiológica de casos de rubéola

na gestação e SRC (inclui natimorto ou aborto)

Rubéola Rubéola

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Vacinação inadvertida em gestantes…

O que fazer?

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PaísPaís Nº de Nº de GestantesGestantes

SuscetíveisSuscetíveis

RN comRN com

IgMIgM ++

RN comRN com

SRCSRC

EUAEUA 272272 22 --

Reino UnidoReino Unido 6161 11 --

AlemanhaAlemanha 119119 22 --

CanadáCanadá 9494 -- --

TotalTotal 546546 5 (0,9%)5 (0,9%) --

Estudos que acompanharam gestantes suscetíveis, vacinadas contra rubéola e

avaliação dos seus recém nascidos

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Campanha de vacinação em São Paulo, 2001

4.800.000 mulheres vacinadas (98%) entre 15 e 29 anos de idade

Risco teórico de MF congênitas pós vacina para rubéola varia de 0 a 1,3%

Risco real: zero Reafirmar segurança da vacinação

inadvertida em gestantes

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OUTROSOUTROS9%9%

SEM SOROL.SEM SOROL.13%13%

INDETERM.INDETERM.33%33%

IMUNESIMUNES33%33%

SUSCSUSC12%12%

GESTANTES VACINADAS SEGUNDO CLASSIFICAÇÃOGESTANTES VACINADAS SEGUNDO CLASSIFICAÇÃO

FONTE : BANCO RUBGEST \ CENTRAL \ CVE (DADOS EM 07/07/03)FONTE : BANCO RUBGEST \ CENTRAL \ CVE (DADOS EM 07/07/03)

N= 6489 CASOSN= 6489 CASOS

Page 84: Infecções na Gestação Protocolo UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto

InconcInconc5%5% BaixaBaixa

7%7%

Alta88%

DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DE RESULTADOS DE AVIDEZ DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DE RESULTADOS DE AVIDEZ

REALIZADASREALIZADAS

FONTE : BANCO RUBGEST \ CENTRAL \ CVE (DADOS EM 12/04/2003)FONTE : BANCO RUBGEST \ CENTRAL \ CVE (DADOS EM 12/04/2003)

N=1686

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Seguimento das crianças até 2012

TV do vírus vacinal – 8%

Risco de Altismo ???????

Dados não publicados – Vacinação em Gestantes

Rubéola Rubéola