aplicabilidade clÍnica partograma universidade federal de mato grosso do sul faculdade de medicina...

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APLICABILIDADE CLÍNICA APLICABILIDADE CLÍNICA PARTOGRAMA PARTOGRAMA Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto Antonio Figueiró-Filho Ernesto Antonio Figueiró-Filho

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Page 1: APLICABILIDADE CLÍNICA PARTOGRAMA Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto Antonio

APLICABILIDADE CLÍNICAAPLICABILIDADE CLÍNICA

PARTOGRAMAPARTOGRAMA

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Faculdade de Medicina - FAMED

Departamento de Gineco-Obstetrícia

Ernesto Antonio Figueiró-FilhoErnesto Antonio Figueiró-FilhoErnesto Antonio Figueiró-FilhoErnesto Antonio Figueiró-Filho

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PARTOGRAMAPARTOGRAMA

• VISÃO GRÁFICA DO PERÍODO VISÃO GRÁFICA DO PERÍODO

DE DILATAÇÃODE DILATAÇÃO

• REGISTRO GRÁFICO DO TPREGISTRO GRÁFICO DO TP

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Partograma - HistóriaPartograma - História

• FRIEDMAN, 1954FRIEDMAN, 1954

• Padrão de dilatação cervical Padrão de dilatação cervical normalnormal

• Menor velocidade até 4 cm – Menor velocidade até 4 cm – fase latentefase latente

• Maior velocidade após 4 cm – Maior velocidade após 4 cm – fase ativafase ativa

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Partograma - HistóriaPartograma - História

PHILPOTT – PHILPOTT – África Central e do SulÁfrica Central e do Sul

Nomograma com identificação de Nomograma com identificação de

desvios da normalidadedesvios da normalidade

Base científica para intervenção Base científica para intervenção

precoceprecoce

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Mortalidade materna anual = meio milhãoMortalidade materna anual = meio milhão

Trabalho de parto anormalmente Trabalho de parto anormalmente

prolongadoprolongado

Trabalho de parto obstruídoTrabalho de parto obstruído

Partograma Partograma

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Rotura uterinaRotura uterina

• Uma das cinco maiores Uma das cinco maiores

causas de mortalidade causas de mortalidade

materna em países em materna em países em

desenvolvimentodesenvolvimento

Partograma Partograma

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PartogramaPartograma

• OMS – estudo multicêntrico (Indonésia, OMS – estudo multicêntrico (Indonésia,

Tailândia, Malásia)Tailândia, Malásia)

• Eficaz e de baixo custoEficaz e de baixo custo

• Redução TP > 18h (50%)Redução TP > 18h (50%)

• Redução taxa cesáreas (5,2% para 3,7%)Redução taxa cesáreas (5,2% para 3,7%)

• Redução hemorragia pós-partoRedução hemorragia pós-parto

• Redução rotura uterinaRedução rotura uterina

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Índices de trabalho de parto prolongado, cesariana Índices de trabalho de parto prolongado, cesariana

e mortalidade perinatal antes e depois da e mortalidade perinatal antes e depois da

introdução do partograma no manejo do parto introdução do partograma no manejo do parto

(OMS)(OMS)

ZimbabweZimbabwe MalasiaMalasia

Antes doAntes do

programaprograma

Após oApós o

programaprograma

Antes doAntes do

programaprograma

Após oApós o

programaprograma

TP acima deTP acima de 24h 24h 13.013.0 0.60.6 14.014.0 3.03.0

MortMort. perinatal. perinatal 5.85.8 0.60.6 5.35.3 3.83.8

CesarianaCesariana 9.99.9 2.62.6 12.312.3 9.59.5

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Partograma - HistóriaPartograma - História

PHILPOTT & CASTLE, 1972PHILPOTT & CASTLE, 1972

Rodésia - parteirasRodésia - parteiras

Linha de alerta – observação cuidadosaLinha de alerta – observação cuidadosa

Linha de ação – intervenção médicaLinha de ação – intervenção médica

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PHILLPOTT & CASTLE, 1972PHILLPOTT & CASTLE, 1972RODÉSIA RODÉSIA

11

Tempo (horas)Tempo (horas)

22

33+ 3+ 3

44+ 2+ 2

55+ 1+ 1

6600

77- 1- 1

88- 2- 2

99- 3- 3

- AM- AM

+ 4+ 4

+ 5+ 5

CÉR

VIC

OD

ILA

TA

ÇÃ

O (

cm

)C

ÉR

VIC

OD

ILA

TA

ÇÃ

O (

cm

)

Planos De LeePlanos De Lee

1hora1hora

LINHA DE ALERTALINHA DE ALERTA

11 22 33 4horas4horas

LINHA DE AÇÃOLINHA DE AÇÃO

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PARTOGRAMA PARTOGRAMA

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LINHA DE ALERTALINHA DE ALERTA

MELHOR MELHOR OBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃO

CLÍNICACLÍNICA

LINHA DE AÇÃOLINHA DE AÇÃO

INTERVENÇÃOINTERVENÇÃOMÉDICAMÉDICA

RECOMENDAÇÃO RECOMENDAÇÃO Ministério Saúde, 2001 Ministério Saúde, 2001

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EVOLUÇÃO DO TRABALHO DE PARTOEVOLUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO

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Análise conjuntaAnálise conjunta

ESVAECIMENTOESVAECIMENTODILATAÇÃO CERVICALDILATAÇÃO CERVICAL

descida apresentaçãodescida apresentação

Função do tempoFunção do tempo

registro gráfico do trabalho de partoregistro gráfico do trabalho de parto

DEFINIÇÃODEFINIÇÃO

EVOLUÇÃO TPEVOLUÇÃO TP

NormalNormal

AnormalAnormal

vsvs

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Curva de dilatação em nulíparasCurva de dilatação em nulíparas

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1010

99

88

77

66

55

44

33

22

11

0011 22 33 44 55 66 77 88 99 1010

EVOLUÇÃO – EVOLUÇÃO – HorasHoras

Dilatação cervical Dilatação cervical (cm) (cm)

Até 4-5 cm – 2/3 do tempoAté 4-5 cm – 2/3 do tempo

Até dilatação completa –Até dilatação completa –1/3 do tempo1/3 do tempo

 

CURVA DA CÉRVICODILATAÇÃOCURVA DA CÉRVICODILATAÇÃOSchawarcz e cols, 1996Schawarcz e cols, 1996

FASE ATIVAFASE ATIVAFASE LATENTEFASE LATENTE

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FALSOFALSOTRABALHO DE PARTOTRABALHO DE PARTO

CONDUTA EXPECTANTECONDUTA EXPECTANTEAMBULATORIALAMBULATORIAL

EVITAR OCITÓCICOSEVITAR OCITÓCICOS

FASE LATENTEFASE LATENTE

CONTRAÇÕESCONTRAÇÕESIRREGULARESIRREGULARES

DILATAÇÃO AUSENTEDILATAÇÃO AUSENTE

SENSÍVEL À SEDAÇÃOSENSÍVEL À SEDAÇÃO

superior a 20 horassuperior a 20 horas

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ORIENTAÇÕES SINAIS DE ALERTAORIENTAÇÕES SINAIS DE ALERTA

FASE LATENTEFASE LATENTE

Perda de líquidoPerda de líquidoSangramento vaginalSangramento vaginalContrações Contrações 5/5 min 5/5 min MFMF

RETORNAR ÀRETORNAR À

MATERNIDADEMATERNIDADE

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FASE ATIVAFASE ATIVA

CONTRAÇÕESCONTRAÇÕESREGULARESREGULARESMAIOR DURAÇÃOMAIOR DURAÇÃOMAIOR INTENSIDADEMAIOR INTENSIDADEDESCONFORTODESCONFORTO costas e abdomecostas e abdome

DILATAÇÃO CERVICALDILATAÇÃO CERVICAL

PRESENTEPRESENTE

SEDAÇÃOSEDAÇÃONÃONÃO

VERDADEIROVERDADEIROTRABALHO DE PARTOTRABALHO DE PARTO

ASSISTÊNCIA CLÍNICAASSISTÊNCIA CLÍNICAAO PARTOAO PARTO

PARTOGRAMAPARTOGRAMA

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dilata

ção

dilata

ção

descid

ad

escid

a

TempoTempo

Fas

e A

cele

raçã

oF

ase

Ace

lera

ção

Incl

inaç

ão M

áxim

aIn

clin

ação

Máx

ima

Fas

e D

esac

eler

ação

Fas

e D

esac

eler

ação

Per

íod

o E

xpu

lsiv

oP

erío

do

Exp

uls

ivo

Friedman, 1978Friedman, 1978PERÍODOS FUNCIONAIS DO PARTOPERÍODOS FUNCIONAIS DO PARTO

Friedman, 1978Friedman, 1978

FASE LATENTEFASE LATENTE FASE ATIVAFASE ATIVA

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FASE ATIVAFASE ATIVA

Colo apagadoColo apagadoDilatação cervical = 3 cmDilatação cervical = 3 cmDU = 3 contrações/10minDU = 3 contrações/10min

Phillpott & Castle, 1972Phillpott & Castle, 1972

ACELERAÇÃOACELERAÇÃOINCLINAÇÃO MÁXIMAINCLINAÇÃO MÁXIMADESACELERAÇÃODESACELERAÇÃO

Friedman, 1978Friedman, 1978

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MATERIAL NECESSÁRIO MATERIAL NECESSÁRIO PARTOGRAMA PARTOGRAMA

11

Tempo (horas)Tempo (horas)

22

33+ 3+ 3

44+ 2+ 2

55+ 1+ 1

6600

77- 1- 1

88- 2- 2

99- 3- 3

- AM- AM

+ 4+ 4

+ 5+ 5

CÉR

VIC

OD

ILA

TA

ÇÃ

O (

cm

)C

ÉR

VIC

OD

ILA

TA

ÇÃ

O (

cm

)

Planos De LeePlanos De Lee

eixo eixo XX

eixo eixo YY

22 33 44 55 66 77 88 99 101011

PAPEL QUADRICULADOPAPEL QUADRICULADO

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CADA DIVISÓRIA – CADA DIVISÓRIA – 1hora na abscissa1hora na abscissa (tempo)(tempo)

1cm ordenada1cm ordenada (dilatação)(dilatação)

TRIÂNGULO OU X – dilatação cervicalTRIÂNGULO OU X – dilatação cervical

CIRCUNFERÊNCIA – apresentação / CIRCUNFERÊNCIA – apresentação / variedade posiçãovariedade posição

LINHA DE ALERTA – 1 horaLINHA DE ALERTA – 1 horaLINHA DE AÇÃO – 4 horasLINHA DE AÇÃO – 4 horas

RECOMENDAÇÕES BÁSICAS RECOMENDAÇÕES BÁSICAS

certeza da Fase Ativacerteza da Fase Ativa

dúvida?dúvida? – – aguardar 1 hora e reavaliaraguardar 1 hora e reavaliarvelocidade dilatação > 1cm/hvelocidade dilatação > 1cm/h

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Avaliação da descida cefálicaAvaliação da descida cefálicaPlanos de De LeePlanos de De Lee

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Partograma - PadronizaçãoPartograma - Padronização

RegistroRegistro• Padrão contraçõesPadrão contrações

• BCFBCF

• Líquidos e drogasLíquidos e drogas

• AnalgesiaAnalgesia

• Bolsa das águasBolsa das águas

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EVOLUÇÃO NORMALEVOLUÇÃO NORMAL

11

Tempo (horas)Tempo (horas)

22

33+ 3+ 3

44+ 2+ 2

55+ 1+ 1

6600

77- 1- 1

88- 2- 2

99- 3- 3

- AM- AM

+ 4+ 4

+ 5+ 5

CÉR

VIC

OD

ILA

TA

ÇÃ

O (

cm

)C

ÉR

VIC

OD

ILA

TA

ÇÃ

O (

cm

)

V dilatação V dilatação 1 cm/h 1 cm/h

Dilatação Dilatação esquerda esquerda linha alertalinha alerta

Page 27: APLICABILIDADE CLÍNICA PARTOGRAMA Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto Antonio

PartogramaPartograma

Trabalho de parto - Fase ativaTrabalho de parto - Fase ativa

• Curva dilatação à D da linha de alerta:Curva dilatação à D da linha de alerta:

Parto prolongado (hospital)Parto prolongado (hospital)

• Curva dilatação à D da linha de ação:Curva dilatação à D da linha de ação:

Decisão para eliminar causa da demoraDecisão para eliminar causa da demora

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11

Tempo (horas)Tempo (horas)

22

33+ 3+ 3

44+ 2+ 2

55+ 1+ 1

6600

77- 1- 1

88- 2- 2

99- 3- 3

- AM- AM

+ 4+ 4

+ 5+ 5

CÉR

VIC

OD

ILA

TA

ÇÃ

O (

cm

)C

ÉR

VIC

OD

ILA

TA

ÇÃ

O (

cm

)

33 55 77 99 111111

ABERTURA DO PARTOGRAMA – Fase LatenteABERTURA DO PARTOGRAMA – Fase Latente

CUIDADO - ERRO CONSTRUÇÃOCUIDADO - ERRO CONSTRUÇÃO

Fase Latente – PROLONGADA Fase Latente – PROLONGADA

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Partograma erradoPartograma errado

Iniciado na fase latenteIniciado na fase latente

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FASE ATIVAFASE ATIVACÉRVICODILATAÇÃOCÉRVICODILATAÇÃO

Fase Ativa ProlongadaFase Ativa ProlongadaParada Secundária DilataçãoParada Secundária DilataçãoParto precipitadoParto precipitado

PERÍODO PÉLVICOPERÍODO PÉLVICODESCIDA APRESENTAÇÃODESCIDA APRESENTAÇÃO

Período Pélvico ProlongadoPeríodo Pélvico ProlongadoParada Secundária da DescidaParada Secundária da Descida

PERÍODOSPERÍODOS DISTÓCIASDISTÓCIAS

DIAGNÓSTICOS DO PARTOGRAMADIAGNÓSTICOS DO PARTOGRAMA

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FASE ATIVA PROLONGADAFASE ATIVA PROLONGADA

distócia funcionaldistócia funcional

11

Tempo (horas)Tempo (horas)

22

33+ 3+ 3

44+ 2+ 2

55+ 1+ 1

6600

77- 1- 1

88- 2- 2

99- 3- 3

- AM- AM

+ 4+ 4

+ 5+ 5

CÉR

VIC

OD

ILA

TA

ÇÃ

O (

cm

)C

ÉR

VIC

OD

ILA

TA

ÇÃ

O (

cm

)

22 44 66 88 1010 1212

Dilatação cervical lentaDilatação cervical lentaVelocidade dilatação < 1cm/hVelocidade dilatação < 1cm/h

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FASE ATIVA PROLONGADAFASE ATIVA PROLONGADA

Contrações deficientesContrações deficientesFALTA MOTORFALTA MOTOR

TÉCNICAS DE HUMANIZAÇÃOTÉCNICAS DE HUMANIZAÇÃOATIVIDADE FÍSICA “bola”ATIVIDADE FÍSICA “bola”

DEAMBULAÇÃODEAMBULAÇÃOBANHEIRA MORNABANHEIRA MORNA

CHUVEIROCHUVEIRO

OCITOCINAOCITOCINAAMNIOTOMIAAMNIOTOMIA

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PARADA SECUNDÁRIA DILATAÇÃOPARADA SECUNDÁRIA DILATAÇÃO

11

Tempo Tempo (horas)(horas)

22

33+ 3+ 3

44+ 2+ 2

55+ 1+ 1

6600

77- 1- 1

88- 2- 2

99- 3- 3

- AM- AM

+ 4+ 4

+ 5+ 5

CÉR

VIC

OD

ILA

TA

ÇÃ

O (

cm

)C

ÉR

VIC

OD

ILA

TA

ÇÃ

O (

cm

)

22 44 66 88 1010 1212

Dilatação cervical MANTIDADilatação cervical MANTIDAdois toques sucessivosdois toques sucessivos

intervalo de 2 horasintervalo de 2 horas

DCP - ABSOLUTA / RELATIVADCP - ABSOLUTA / RELATIVA

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PARADA SECUNDÁRIA DILATAÇÃOPARADA SECUNDÁRIA DILATAÇÃO

DESPROPORÇÃO CÉFALO-PÉLVICADESPROPORÇÃO CÉFALO-PÉLVICASofrimento Fetal AgudoSofrimento Fetal AgudoPior Prognóstico PerinatalPior Prognóstico Perinatal

DCP relativaDCP relativaDEAMBULAÇÃODEAMBULAÇÃO

ROTURA ARTIFICIAL MEMBRANASROTURA ARTIFICIAL MEMBRANASANALGESIA PERIDURALANALGESIA PERIDURAL

DCP absolutaDCP absoluta CESÁREACESÁREA

Page 35: APLICABILIDADE CLÍNICA PARTOGRAMA Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto Antonio

PARTO PRECIPITADOPARTO PRECIPITADO

TAQUI / HIPERSISTOLIATAQUI / HIPERSISTOLIA

11

Tempo Tempo (horas)(horas)

22

33+ 3+ 3

44+ 2+ 2

55+ 1+ 1

6600

77- 1- 1

88- 2- 2

99- 3- 3

- AM- AM

+ 4+ 4

+ 5+ 5

CÉR

VIC

OD

ILA

TA

ÇÃ

O (

cm

)C

ÉR

VIC

OD

ILA

TA

ÇÃ

O (

cm

)

22 44 66 88 1010 1212

Dilatação cervicalDilatação cervicalDescida e ExpulsãoDescida e Expulsão

t t 4 horas 4 horas

Page 36: APLICABILIDADE CLÍNICA PARTOGRAMA Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto Antonio

PARTO PRECIPITADOPARTO PRECIPITADO

IATROGENIAIATROGENIA

SUSPENDER OCITÓCICOSSUSPENDER OCITÓCICOS

VIGILÂNCIA BEFetalVIGILÂNCIA BEFetalREVISÃO CANAL PARTOREVISÃO CANAL PARTO

ESPONTÂNEO - primíparasESPONTÂNEO - primíparasIATROGÊNICO - ocitocina IATROGÊNICO - ocitocina

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Descida ApresentaçãoDescida ApresentaçãoProgressiva e LentaProgressiva e Lenta

PERÍODO PÉLVICO PROLONGADOPERÍODO PÉLVICO PROLONGADODILATAÇÃO COMPLETADILATAÇÃO COMPLETA

11

Tempo Tempo (horas)(horas)

22

33+ 3+ 3

44+ 2+ 2

55+ 1+ 1

6600

77- 1- 1

88- 2- 2

99- 3- 3

- AM- AM

+ 4+ 4

+ 5+ 5

CÉR

VIC

OD

ILA

TA

ÇÃ

O (

cm

)C

ÉR

VIC

OD

ILA

TA

ÇÃ

O (

cm

)

22 44 66 88 1010 1212

Page 38: APLICABILIDADE CLÍNICA PARTOGRAMA Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto Antonio

PERÍODO PÉLVICO PROLONGADOPERÍODO PÉLVICO PROLONGADO

Contrações deficientesContrações deficientesFALTA MOTORFALTA MOTOR

POSIÇÃO VERTICALIZADAPOSIÇÃO VERTICALIZADA

OCITOCINAOCITOCINAAMNIOTOMIAAMNIOTOMIA

FÓRCIPEFÓRCIPEVÁCUO-EXTRATORVÁCUO-EXTRATOR

Page 39: APLICABILIDADE CLÍNICA PARTOGRAMA Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto Antonio

PARADA SECUNDÁRIA DESCIDAPARADA SECUNDÁRIA DESCIDA

11

Tempo Tempo (horas)(horas)

22

33+ 3+ 3

44+ 2+ 2

55+ 1+ 1

6600

77- 1- 1

88- 2- 2

99- 3- 3

- AM- AM

+ 4+ 4

+ 5+ 5

CÉR

VIC

OD

ILA

TA

ÇÃ

O (

cm

)C

ÉR

VIC

OD

ILA

TA

ÇÃ

O (

cm

)

22 44 66 88 1010 1212

DILATAÇÃO COMPLETADILATAÇÃO COMPLETAPARADA PROGRESSÃO DESCIDAPARADA PROGRESSÃO DESCIDA

1 HORA APÓS INÍCIO1 HORA APÓS INÍCIO

ALTURA APRESENTAÇÃO MANTIDAALTURA APRESENTAÇÃO MANTIDA2 TOQUES SUCESSIVOS2 TOQUES SUCESSIVOS

t t 1 hora 1 hora

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DCP relativaDCP relativa FÓRCIPE DE ALÍVIOFÓRCIPE DE ALÍVIOVÁCUO-EXTRATORVÁCUO-EXTRATOR

FÓRCIPE DE ROTAÇÃOFÓRCIPE DE ROTAÇÃO

altura da apresentaçãoaltura da apresentação respeito às condições respeito às condições aplicabilidade fórcipeaplicabilidade fórcipe

PARADA SECUNDÁRIA DESCIDAPARADA SECUNDÁRIA DESCIDA

DCP absolutaDCP absoluta CESÁREACESÁREA

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DISTÓCIASDISTÓCIAS

• Sinônimo de Sinônimo de parto difícilparto difícil

• Pode ser por três fatores alteradosPode ser por três fatores alterados

o canalo canal (bacia e partes moles) (bacia e partes moles)

a forçaa força (contra (contratilidade uterinatilidade uterina))

o móvelo móvel (feto) (feto)

Page 43: APLICABILIDADE CLÍNICA PARTOGRAMA Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto Antonio

Distócias: ClassificaçãoDistócias: Classificação

• Maternas:Maternas:

Distócia ósseaDistócia óssea

Distócia funcionalDistócia funcional

Distócia de partes molesDistócia de partes moles

• Feto-anexiaisFeto-anexiais

Distócia fetalDistócia fetal

Distócia anexialDistócia anexial

Page 44: APLICABILIDADE CLÍNICA PARTOGRAMA Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto Antonio

DISTÓCIA FUNCIONALDISTÓCIA FUNCIONAL

• distócia de forçadistócia de força

• alterações da contratilidade uterinaalterações da contratilidade uterina

• ex: hipossistolia, taquissistolia, etcex: hipossistolia, taquissistolia, etc

• Duas complicações: parto precipitado ou Duas complicações: parto precipitado ou

prolongadoprolongado

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• Parto precipitado: maior Parto precipitado: maior

ocorrência de lesões de partes ocorrência de lesões de partes

moles, hipotonia uterina e moles, hipotonia uterina e

hemorragia cerebral no RNhemorragia cerebral no RN

Distócia funcionalDistócia funcional

Page 46: APLICABILIDADE CLÍNICA PARTOGRAMA Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Faculdade de Medicina - FAMED Departamento de Gineco-Obstetrícia Ernesto Antonio

• Parto prolongado: maior Parto prolongado: maior

ocorrência de infecções pela ocorrência de infecções pela

morosidade da evolução da morosidade da evolução da

dilataçãodilatação

Distócia funcionalDistócia funcional

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Classificação:Classificação:

1.1. Ondas contráteis normais Ondas contráteis normais

(tríplice gradiente presente):(tríplice gradiente presente):

OligossistoliaOligossistolia

polissistoliapolissistolia

Distócia funcionalDistócia funcional

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Classificação:Classificação:

2. Ondas contráteis anormais 2. Ondas contráteis anormais

(Tríplice gradiente ausente)(Tríplice gradiente ausente)

Estados hipertônicosEstados hipertônicos

Ação uterina assimétricaAção uterina assimétrica

Distócia funcionalDistócia funcional

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Classificação:Classificação:

3. Resistência cervical anormal3. Resistência cervical anormal

Distócia funcionalDistócia funcional

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Oligossistolia:Oligossistolia:

Redução do número (bradissistolia), Redução do número (bradissistolia),

da intensidade (hipossistolia)da intensidade (hipossistolia)

CONDUTA: administrar agentes CONDUTA: administrar agentes

ocitócicosocitócicos

Distócia funcionalDistócia funcional

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Polissistolia:Polissistolia:

Aumento da frequênciaAumento da frequência

Pode ocasionar: hipertonia ou redução Pode ocasionar: hipertonia ou redução

da intensidade das contraçõesda intensidade das contrações

Risco para SFARisco para SFA

Distócia funcionalDistócia funcional

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Polissistolia - CONDUTA:Polissistolia - CONDUTA:

Afastar DCPAfastar DCP

Afastar administração iatrogênica de ocitócicosAfastar administração iatrogênica de ocitócicos

Correção do decúbito da parturienteCorreção do decúbito da parturiente

Romper membranasRomper membranas

Considerar uso de uterolíticosConsiderar uso de uterolíticos

Distócia funcionalDistócia funcional

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TAQUISSISTOLIA COM DIPS VARIÁVEISTAQUISSISTOLIA COM DIPS VARIÁVEIS

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Traçado após reversão da taquissistoliaTraçado após reversão da taquissistolia