guia de sugestoes de atividades sse 2013

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  • MINISTRIO DA SADE

    Braslia DF2013

    Guia de Sugestes de AtividadesSemana Sade na Escola

  • MINISTRIO DA SADE

    Braslia DF2013

    Guia de Sugestes de AtividadesSemana Sade na Escola

  • MINISTRIO DA SADESecretaria de Ateno Sade

    Departamento de Ateno Sade

    Braslia DF2013

    Guia de Sugestes de AtividadesSemana Sade na Escola

  • 2013 Ministrio da Sade.Todos os direitos reservados. permitida a reproduo parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que no seja para venda ou qual-quer fim comercial. Venda proibida. Distribuio gratuita. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra da rea tcnica. A coleo institucional do Ministrio da Sade pode ser acessada, na ntegra, na Biblioteca Virtual em Sade do Ministrio da Sade: .

    Tiragem: 1 edio 2013 Verso eletrnica Elaborao, distribuio e informaes:MINISTRIO DA SAUDESecretaria de Ateno SadeDepartamento de Ateno BsicaSAF Sul, Quadra 2, lotes 5/6, Edifcio Premium Bloco II, subsoloCEP: 70070-600 Braslia/DFFone: (61) 3315-9031Site: http://dab.saude.gov.brE-mail: [email protected]

    Edio geral:Hider Aurlio Pinto

    Coordenao tcnica geral:Patrcia Constante Jaime

    Colaborao:Amanda Souza MouraAna Carolina FeldenheimerAndra Ramalho Reis CardosoAndria Vieira MachadoCarina BernardesCarla Tiago MouraCaroline Zamboni de SouzaCristiane Scolari GoschDanielle de Loyola Pereira MazzaroDenise Ribeiro BuenoEdileine Vieira MachadoFelipe de Loyola Pereira MazzaroGisele Mne de Castro Godiva de Vasconcelos PintoGuilherme Salgado RochaHiojuma Figueiredo de Moraes MonteiroIsabel Cristina BotoJanana Calu CostaJos Eduardo Fogolin PassosJos Luiz MazzaroJudith ZuquimJuliana Rezende Melo da SilvaKaren Costa OlivaLeticia Moreira de OliveiraLorena Toledo de Arajo MeloLuciana Garritano Barone do NascimentoLuciana Morais RochaLuciana Togni de Lima e Silva SurjusLuiza Geaquinto MachadoMara Lucia dos Santos CostaMarcela Roiz Martini

    Mrcia Marques VieiraMaria de Lourdes Magalhes Maria Edna Moura VieiraMaria Jos Domingues da Silva GiongoMarilda de Cssia CastroMarina Silvestre de AlencarMaristela Ferreira LimaMarta Azevedo Klumb OliveiraMarta Maria Alves da SilvaMatilde Maria de MeloRaimunda Nonata Mesquita FormigaRaquel Turci PedrosoRenata Guimares Mendona de SantanaRimena Glucia Dias de ArajoRoseane Simo Dias ChavesRbia Cerqueira Persequini LenzaSabrina Faria Leal HorcioSilvani Alves ArrudaSusana Martelleti Grillo GuimaraesThas Severino da SilvaVanda CostaVnia Borges dos SantosWania de Ftima Faraoni Bertanha

    Coordenao editorial:Marco Aurlio Santana da SilvaSheila de Castro Silva

    Editora responsvel:MINISTRIO DA SADESecretaria-ExecutivaSubsecretaria de Assuntos AdministrativosCoordenao-Geral de Documentao e InformaoCoordenao de Gesto EditorialSIA, Trecho 4, lotes 540/610CEP: 71200-040 Braslia/DFTels.: (61) 3315-7790 / 3315-7794Fax: (61) 3233-9558Site: www.saude.gov.br/editoraE-mail: [email protected]

    Normalizao:Daniela Ferreira Barros da Silva

    Reviso: Silene Lopes Gil

    Projeto grfico, capa e diagramao:Roosevelt Ribeiro Teixeira

    __________________________________________________________________________________________________________________Brasil. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Departamento de Ateno Bsica. Guia de sugestes de atividades : Semana Sade na Escola / Ministrio da Sade, Secretaria de Ateno Sade. Departamento de Ateno Bsica. Braslia : Ministrio da Sade, 2013. 116 p. : il.

    Modo de acesso:

    ISBN 978-85-334-2067-0

    1. Programa Sade na Escola. 2. Educao para a sade. 3. Ateno Sade. I. Ttulo. CDU 614.39

    ________________________________________________________________________________________________________________________ Catalogao na fonte Coordenao-Geral de Documentao e Informao Editora MS OS 2013/0300

    Ttulos para indexao:Em ingls: Suggestions Guide of Activities: Health Week at SchoolEm espanhol: Gua de Sugerencias de Actividades: Semana Salud en la Escuela

    Impresso no Brasil / Printed in BrazilFicha Catalogrfica

  • SUMRIO

    APRESENTAO......................................................................................................................................07

    ATIVIDADES ESSENCIAIS ........................................................................................................................11 Avaliao Antropomtrica de Crianas e Adolescentes .........................................................................11Triagem de Acuidade Visual ........................................................................................................................12

    ATIVIDADES OPTATIVAS ................................................................................................................. .........15Identificando Necessidades e Conhecendo os Parceiros .............................................................................15Sade Ocular ............................................................................................................................................19Alimentao e Nutrio.............................................................................................................................32Participao Juvenil/Infantil .......................................................................................................................56Cultura de Paz ..........................................................................................................................................62Educao em Direitos Humanos ................................................................................................................67Prticas Corporais, Atividade Fsica e Lazer ................................................................................................79Preveno ao Uso de lcool, Tabaco, Crack e Outras Drogas .....................................................................91Sexualidades e Sade Reprodutiva ............................................................................................................98Sade Indgena .......................................................................................................................................110

  • 7APRESENTAO

    Caros profissionais da Educao e da Sade,

    este Guia um material orientador para todos e todas envolvidos com o Programa Sade na Escola: profissionais de Sade e Educao, comunidade, educandos e famlias.

    A ideia investir na formao de bons hbitos desde a infncia. Se uma criana cresce em meio a uma vida saudvel, a tendncia que se torne um adulto saudvel. Cerca de 12 milhes de estudantes em 56 mil escolas de 2.495 municpios j participaram do Programa.

    Portanto, este Guia contm sugestes de atividades para serem desenvolvidas no apenas durante a Se-mana Sade na Escola, mas ao longo do ano letivo.

    A proposta do Guia fornecer um conjunto de atividades capazes de estimular e enriquecer o trabalho educativo dos profissionais de Sade e de Educao, sendo seus princpios a promoo e a preveno de agravos sade.

    O objetivo principal da Semana Sade na Escola dar incio a uma mobilizao temtica priori-tria de sade, que dever ser trabalhada ao longo do ano letivo nas escolas. Seus objetivos espec-ficos visam:

    a. Fortalecer aes prioritrias de poltica de governo, no mbito da Sade e da Educao.b. Socializar as aes e os compromissos do PSE nos territrios.c. Fortalecer o Sistema de Monitoramento e Avaliao do PSE (E-SUS/Simec) como sistema de informao,

    gesto, monitoramento e avaliao do PSE e da sade dos educandos.d. Incentivar a integrao e a articulao das redes de educao e ateno bsica.e. Fortalecer a comunicao entre escolas, Equipes da Ateno Bsica e Unidades de Sade.f. Socializar as aes desenvolvidas pelas escolas.g. Fomentar o envolvimento da comunidade escolar e de parcerias locais.h. Mobilizar as Redes de Ateno Sade para as aes do PSE.

    A Semana Sade na Escola compreender aes de ateno sade dos escolares e de promoo da sade, cuja mobilizao acontecer no perodo de 11 a 15 de maro de 2013, envolvendo intersetorial-mente o planejamento das redes de educao bsica e ateno bsica em Sade.

    A Semana Sade na Escola inaugura a execuo das metas pactuadas no Programa, pois as aes sero consideradas para o alcance das metas acordadas pelos municpios e o Distrito Federal no Termo de Compromisso, possibilitando maior visibilidade e o reconhecimento das aes planejadas e executadas

  • 8MINISTRIO DA SADE

    no mbito do Programa, afora o fortalecimento da integrao e da articulao entre os setores da Sade e da Educao em nvel local.

    A Semana Sade na Escola, alm de mobilizar e envolver a comunidade no territrio pactuado, com aes prioritrias de educao em Sade, fortalece a intersetorialidade; entretanto devemos ressaltar que quanto maior o envolvimento dos atores do territrio, maior xito ter a Semana.

    Tendo em vista o resultado da Semana Sade na Escola 2012, o contexto de enfrentamento do cresci-mento epidmico da obesidade na infncia e na adolescncia e a repercusso da temtica da obesidade na mdia nacional, o tema ser retomado em 2013, acompanhado da temtica da Sade Ocular e do Projeto Olhar Brasil, ambos como temas centrais da Semana, com aes prioritrias nas sries iniciais do ensino fun-damental. Outros temas importantes com aes previstas para a Semana ao pblico das sries finais do ensino fundamental e ensino mdio so: preveno ao uso do lcool, tabaco, crack e outras drogas, educao para a sade sexual, sade reprodutiva e preveno das DSTs/aids, promoo de direitos humanos, das prticas corporais, atividade fsica e lazer nas escolas.

    Lembre-se: ter sade reunir condies de estudar adequadamente, conviver e socializar. Com isso, para ter sade precisamos de um ambiente saudvel, alimentao adequada e equilbrio emocional e fsico.

    Esperamos que essas orientaes contribuam e apoiem a organizao das atividades durante a Semana Sade na Escola, e que os hbitos de vida saudvel se tornem permanentes no ambiente do educando.

    Tenham uma tima Semana Sade na Escola

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    Avaliao Antropomtrica de Crianas e Adolescentes

    ATIVIDADES ESSENCIAIS

    FICHA DE ATIVIDADE 1

    NOME DA ATIVIDADE: Avaliao antropomtrica de crianas e adolescentes

    NVEL DE ENSINO: (X) Fundamental (X) Mdio

    OBJETIVO(S) DA ATIVIDADE: avaliar o estado nutricional de crianas e adolescentes por meio do peso, da altura e da idade dos educandos. O acompanhamento sistemtico do crescimento e do desenvolvimento da criana e do adolescente de grande importncia, pois favorece as suas condies de sade e de nutrio. Os ndices antropomtricos so utilizados como principal critrio desse acompanhamento.

    MATERIAIS DE APOIO NECESSRIOS: fita mtrica/antropmetro vertical e balana plataforma.

    DURAO DA ATIVIDADE: as atividades de pesar, de medir e de fazer as respectivas anotaes em formu-lrios especficos levam, em mdia, cinco minutos por educando.

    DESCRIO DA ATIVIDADE:

    Articulao com a escola: as equipes de Sade devero se articular com as equipes das escolas que, por sua vez, devero informar os pais e/ou responsveis e preparar os educandos para receber os profissionais de Sade.

    Abordagem: antes do incio de qualquer atividade com as crianas e os adolescentes, perguntar o nome de cada um e se referir a eles pelo nome. Toda e qualquer pergunta dos educandos dever ser respondida respei-tando a faixa etria e o grau de (des)conhecimento sobre o tema em questo. Todas as atividades na escola precisaro ser acompanhadas por um educador de referncia das crianas na escola.

    Descrio: as equipes de Sade precisam se articular com as escolas a fim de estabelecer as metas e os critrios para definio de turmas a serem avaliadas.

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    MINISTRIO DA SADE

    A avaliao antropomtrica deve ser feita por um profissional de Sade capacitado, segundo tcnicas referenciadas abaixo.

    BIBLIOGRAFIA PARA A ATIVIDADE (fontes de contedo, publicaes ou sites):BRASIL. Ministrio da Sade. Vigilncia alimentar e nutricional - Sisvan: orientaes bsicas para a cole-ta, processamento, anlise de dados e informao em servios de sade. Braslia, 2004. (Srie A. Normas e Manuais Tcnicos)

    Triagem de Acuidade Visual

    FICHA DE ATIVIDADE 2

    NOME DA ATIVIDADE: Triagem de acuidade visual

    NVEL DE ENSINO: (X) Fundamental /Sries Iniciais e Finais (X) Mdio

    OBJETIVO(S) DA ATIVIDADE: identificar os escolares com possveis problemas oculares para consulta oftalmolgica.

    MATERIAIS DE APOIO NECESSRIOS: tabela de Snellen, objeto para apontar (lpis preto), giz, cadeira, me-tro ou fita mtrica, fita adesiva e impresso para anotao dos resultados.

    DURAO DA ATIVIDADE: em torno de trs minutos por escolar.

    DESCRIO E CUIDADOS PARA A REALIZAO DA ATIVIDADE:

    A triagem dos escolares uma atividade de equipe, em que todos os participantes (profissionais da Educao e de Sade) desempenham funes essenciais.

    Para a triagem de acuidade visual, muito importante: dominar a tcnica de aplicao; o preparo do material; a escolha do local; o preparo do local; o treinamento do auxiliar; o preparo dos escolares; o preparo do material para o registro tcnico da triagem e o reteste.

    A triagem s deve comear quando os aplicadores tiverem certeza de uma eficaz aplicao. Se hou-ver alguma dvida, devem recorrer ao manual de instruo ou solicitar esclarecimentos a algum treinado ou tecnicamente capacitado.

    de fundamental importncia providenciar, com antecedncia, todo o material para aplicao do teste: tabela de Snellen; vareta ou lpis preto para apontar os opttipos; cadeira; metro ou fita m-trica; e ficha para registro dos resultados.

    Separado e conferido todo o material necessrio, partir para a escolha do local de aplicao do teste, que dever apresentar algumas condies: no mnimo seis metros; local bem iluminado, que permita

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    Guia de Sugestes de Atividades Semana Sade na Escola

    a entrada de luz pelos lados ou por trs de quem estiver sendo testado. Evitar que a luz incida direta-mente sobre a tabela de Snellen; local relativamente calmo, sem barulhos ou estmulos que possam desviar a ateno dos escolares.

    No momento de preparar o local para a triagem, lembre-se de escolher onde ser afixada a tabela de Snellen; de afixar a tabela de tal modo que possa sofrer ajustes de acordo com a altura dos escolares (a linha correspondente acuidade 1 = 100% no nvel dos olhos de cada escolar que estiver sendo triado); demarcar no cho, com giz ou fita adesiva, uma linha com a distncia de cinco ou seis metros da tabela de Snellen, de acordo com a indicao da tabela; colocar uma cadeira com os ps traseiros sobre a linha riscada no cho.

    O preparo do escolar fundamental para o xito das atividades e visa: contribuir para a reduo do nvel de ansiedade; familiarizao com os procedimentos do teste; garantir presteza de respostas e garantir a postura correta de sentar-se na cadeira do teste.

    Antes do incio dos trabalhos prticos, todos os formulrios devem estar disposio dos aplicadores e devidamente preenchidos os dados completos sobre a unidade escolar, turma, nome dos escolares e educador. Recomenda-se que seja utilizada a ficha de atendimento coletivo que se encontra dispo-nvel no passo a passo de adeso Semana Sade na Escola.

    Durante a triagem, os aplicadores devem iniciar o exame apontando (com o lpis preto) para os opttipos maiores, perguntando para que lado as pernas do E esto voltadas (para cima, para baixo, para a direita ou para a esquerda); devem dar sequncia triagem at onde o escolar consiga enxergar sem dificuldade; apontar com o lpis para o opttipo, em posio vertical, passar o lpis em cima e depois repousar, abaixo do opttipo; mover o lpis com segurana e ritmicamente de um opttipo para outro; solicitar ao escolar que estiver usando culos para longe, durante a triagem, que os mantenha na avaliao; mostrar, pelo menos, dois opttipos de cada linha; em caso de dificuldade para enxergar, em uma determinada linha, mostrar um nmero maior de opttipos da mesma linha caso a dificuldade continue, voltar linha anterior. A acuidade visual que dever ser registrada ser aquela do nmero decimal existente, do lado esquerdo da tabela, da ltima linha em que o escolar conseguiu enxergar mais da metade dos opttipos; retestar todos os escolares que no atingirem 0,7. O registro do resultado deve ser o da medida da acuidade visual que foi maior; registrar como menor que 0,1 (

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    Identificando Necessidades e Conhecendo os Parceiros

    O Programa Sade na Escola (PSE) vem contribuir para o fortalecimento de aes na perspectiva do desenvolvimento integral e proporcionar comunidade a participao em programas e projetos que articulem Sade e Educao para o enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno de-senvolvimento de crianas, de adolescentes e de jovens brasileiros. Essa iniciativa reconhece e acolhe as aes de integrao entre Sade e Educao existentes e que causam impacto positivo na qualidade de vida dos educandos.

    A escola espao privilegiado para prticas de promoo de sade e preveno de agravos sade e doenas. A articulao entre escola e unidade de Sade , portanto, importante demanda do Programa Sade na Escola.

    As aes do PSE, em todas as dimenses, devem estar inseridas no projeto poltico-pedaggico da escola, levando-se em considerao o respeito competncia poltico-executiva dos estados e dos mu-nicpios, a diversidade sociocultural das diferentes regies do Pas e a autonomia dos educadores e das equipes pedaggicas.

    Destaca-se ainda a importncia do apoio dos gestores da rea de Educao e Sade, estaduais e muni-cipais, pois trata-se de um processo de adeso que visa melhoria da qualidade da educao e sade dos educandos, que se dar luz dos compromissos e dos pactos estabelecidos em ambos os setores.

    Nas escolas, o trabalho de promoo da sade com os educandos, professores e funcionrios precisa ter como ponto de partida o que eles sabem e o que eles podem fazer. preciso desenvolver em cada um a ca-pacidade de interpretar o cotidiano e atuar de modo a incorporar atitudes e/ou comportamentos adequados para a melhoria da qualidade de vida. Desse modo, profissionais de Sade e de Educao devem assumir atitude permanente de empoderamento dos princpios bsicos de promoo da sade por parte dos educan-dos, professores e funcionrios das escolas.

    ATIVIDADES OPTATIVAS

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    MINISTRIO DA SADE

    FICHA DE ATIVIDADE 1

    NOME DA ATIVIDADE: Vamos conhecer a Unidade Bsica de Sade?

    NVEL DE ENSINO: (X) Fundamental (X) Mdio

    OBJETIVO(S) DA ATIVIDADE: apresentar aos educandos a rede de sade disponvel para a comunidade, na perspectiva da preveno/acompanhamento/tratamento de agravos.

    MATERIAIS DE APOIO NECESSRIOS: espao onde os educandos podem se sentar em roda.

    DURAO DA ATIVIDADE: roda de conversa de 60 minutos.

    DESCRIO DA ATIVIDADE: a equipe apresentar aos estudantes os principais programas pblicos de sa-de voltados preveno e controle da obesidade e doenas crnicas no transmissveis.

    BIBLIOGRAFIA PARA A ATIVIDADE (fontes de contedo, publicaes ou sites):Publicaes do Departamento de Ateno Bsica. Disponveis em: .

    FICHA DE ATIVIDADE 2

    NOME DA ATIVIDADE: A salada

    NVEL DE ENSINO: (X) Fundamental/Sries Finais (X) Mdio

    OBJETIVO(S) DA ATIVIDADE: sensibilizar para a importncia do planejamento em uma ao de promoo da sade.

    MATERIAIS DE APOIO NECESSRIOS: travessa retangular de loua, prato grande e redondo de vidro, reci-piente redondo e fundo de acrlico, tarjetas, papel pardo, canetas coloridas e fita crepe.

    DURAO DA ATIVIDADE: 1 hora.

    DESCRIO DA ATIVIDADE: o facilitador convidar o grupo para fazer uma grande e gostosa salada, com vrios ingredientes e bem temperada. Os ingredientes e temperos estaro escritos em tarjetas de cartolina e dentro de seus respectivos recipientes, etiquetados (exemplos): LEGUMES, VERDURAS, ERVAS FRESCAS, PIMENTAS, ERVAS SECAS, VINAGRES, AZEITES, LEOS, LIMO, QUEIJOS, ENLATADOS, CARNES DESFIADAS, PRESUNTO E OUTROS FRIOS, AZEITONAS, OVOS COZIDOS, CONSERVAS (recomenda-se utilizar nomes de frutas, verduras e legumes da estao e tpicas da regio). Esses recipientes ficaro vista do grupo.Onde colocar a salada: travessa retangular de plstico, prato grande plstico, recipiente redondo e fundo de plstico ou acrlico. Podem ser recipientes utilizados na prpria cozinha da escola. Essas tarjetas ficaro vista do grupo.

    O facilitador solicitar ao grupo para sugerir o que fazer nesse momento.

    Aprofundamento: esperar as respostas do grupo para iniciar a reflexo sobre a necessidade de planejamen-to para toda a ao que se far. Convidar o grupo a planejar os passos para a confeco da salada. Esperar

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    Guia de Sugestes de Atividades Semana Sade na Escola

    que o grupo se manifeste durante algum tempo, prestando ateno nas ideias que surgirem, que devero ser analisadas em conjunto e relacionadas aos passos, simplificados, de um planejamento: levantamento de necessidades (o que lhe faz falta para uma boa nutrio); priorizar necessidades (o que o grupo quer comer); levantamento de recursos disponveis (ingredientes e recipientes, nos quais caiba uma grande salada); a ao (alimentar o grupo); o qu (fazer uma salada); quem (o grupo); para quem (para eles, que so adolescentes); como (usando um recipiente bem grande, no qual sero misturados os ingredientes); com o qu (verduras, legumes, ervas, temperos, carnes de diferentes tipos, enlatados e conservas etc.); com quem (com o facilitador e todo o grupo); onde (na sala de aula) e quando (hoje).

    medida que forem escolhidos recipientes e ingredientes, as respectivas tarjetas sero coladas no quadro de giz, podendo ser mudadas em funo da reflexo do grupo sobre os passos do planejamento.

    Quando a salada estiver pronta, as cartelas sero coladas em papel pardo, debaixo de cada um dos passos do planejamento de ao a que pertencem.

    Esse trabalho pode ficar exposto em local visvel.

    BIBLIOGRAFIA PARA A ATIVIDADE (fontes de contedo, publicaes ou sites):BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Promoo da Sade. Adolescentes promotores de sade: uma metodologia para capacitao. Braslia, 2000. Disponvel em: . Acesso em: 19 abr. 2013.

    FICHA DE ATIVIDADE 3

    NOME DA ATIVIDADE: Roda de conversa. Promoo da sade na escola

    NVEL DE ENSINO: (X) Fundamental/Sries Iniciais e Finais (X) Mdio

    OBJETIVO(S) DA ATIVIDADE: criar rotina de troca de informaes entre profissionais de Sade/Educa-o e educandos.

    MATERIAIS DE APOIO NECESSRIOS: variveis.

    DURAO DA ATIVIDADE: 1 hora.

    DESCRIO DA ATIVIDADE: os profissionais de Sade/Educao discutiro com os educandos, em uma roda de conversa, as necessidades da escola quanto s atividades de promoo da sade, alm de avaliar as aes j desenvolvidas. Essa troca com os educandos de suma importncia para se sentirem parte do processo de transformao.

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    MINISTRIO DA SADE

    FICHA DE ATIVIDADE 4

    NOME DA ATIVIDADE: Mural Conhecendo minha escola

    NVEL DE ENSINO: (X) Fundamental/Sries Iniciais e Finais (X) Mdio

    OBJETIVO(S) DA ATIVIDADE: conhecer a opinio dos educandos sobre os principais problemas enfrentados na escola. Estimular os educandos a propor sugestes para a melhoria dos problemas citados.

    MATERIAIS DE APOIO NECESSRIOS: papel pardo/cartolina, figuras/recortes de jornais e revistas, canetas/lpis coloridos, giz de cera e cola.

    DURAO DA ATIVIDADE: prope-se que o mural fique disposio das crianas por, no mnimo, uma semana.

    DESCRIO DA ATIVIDADE: a escola criar dois murais feitos de cartolina/papel pardo a serem afixados no ptio/corredor/salas de aula (a critrio da escola), com duas perguntas norteadoras: Em sua opinio, quais os maiores problemas da escola que interferem na sua aprendizagem? O que voc acha que poderia ser feito para melhorar os problemas da escola?

    Diante dos questionamentos, os professores e funcionrios da escola, ao longo da semana, motivaro os edu-candos a opinar no mural, com o intuito de melhorar as atividades em sala de aula e da escola de forma geral. Ao final da atividade, os questionamentos sero discutidos em sala de aula e sero traadas aes simples a serem aplicadas durante o ano letivo.

    BIBLIOGRAFIA PARA A ATIVIDADE (fontes de contedo, publicaes ou sites):MARCONDES, M. A.; NINA, V. C. L. Oficina de cincias e conscincia ambiental como metodologia de educao ambiental para educao no formal. Disponvel em: . Acesso em: 19 abr. 2013.

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    Guia de Sugestes de Atividades Semana Sade na Escola

    Sade Ocular1

    Pode ser verde, azul, castanho claro ou escuro, no importa, o olho humano um rgo de rara beleza e de expresso singular. Sua funo primordial captar a luz do meio ambiente e convert-la em impulsos nervosos que sero interpretados e transformados em imagens pelo crtex visual, situado no lobo occipital do crebro.

    Para o desempenho de funes to sofisticadas, o olho apresenta caractersticas anatmicas e funcionais muito peculiares. A viso, alm de fornecer em torno de 80% das informaes sensoriais captadas do meio ambiente, contribui com a unificao, a estruturao e a organizao de todas as outras informaes advindas dos demais rgos sensoriais.

    Alm disso, a viso fundamental para o processo educativo, insero cultural, habilidades sociais, assi-milao de regras e normas do ambiente social. Est presente em quase todas as interaes humanas que ocorrem predominantemente por meio de expresses faciais, gestuais e reciprocidade do olhar, em que sen-timentos como admirao, amizade, desprezo, cumplicidade, intimidade, indiferena e punio so demons-trados ao outro.

    Em uma sociedade to marcada por estmulos visuais, no difcil avaliar o significado das privaes sen-soriais causadas por perdas visuais, especialmente aquelas consideradas acentuadas e graves, que restringem ou impedem informaes sobre o meio, prejudicando a interao social e a participao plena nos diversos aspectos da vida cotidiana.

    Quando as perdas ocorrem prematuramente em crianas, podem ocasionar, caso no haja adequada in-terveno, prejuzos em diversos aspectos do desenvolvimento, como atrasos no campo motor, cognitivo, emocional e social.

    Segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), aproximadamente 20% dos escolares bra-sileiros apresentam alguma alterao ocular e 10% necessitam usar culos para correo de erros de refrao (hipermetropia, miopia e astigmatismo); destes, 5% apresentam reduo grave de acuidade visual.

    importante ressaltar que antes do ingresso das crianas na escola, as alteraes visuais podem passar despercebidas da famlia pela ausncia de sinais e de sintomas que evidenciem o problema. Com o ingresso na escola e o esforo visual necessrio ao processo educacional, as alteraes visuais, preexistentes ou no, so evidenciadas e podem ser detectadas.

    Torna-se imperativo que a escola participe de aes de promoo da Sade Ocular, de identificao e en-caminhamento de escolares para diagnstico e tratamento dos problemas detectados com oftalmologistas.

    Por isso, os ministrios da Educao e da Sade escolheram a Sade Ocular como uma das aes prio-ritrias para a Semana de Sade na Escola de 2013. Os escolares devem ser submetidos na escola a uma triagem ou teste de acuidade visual (TAV) para verificar a necessidade de serem encaminhados para uma consulta oftalmolgica.

    O TAV considerado um indicador simples e eficaz de avaliao da funo visual. Utilizado em diferentes pases pela sua praticidade, no requer treinamento prolongado dos examinadores e nem uso de equipamen-tos sofisticados, permite triagem rpida e segura para o encaminhamento s consultas oftalmolgicas.

    1Inspirado em: MACHADO, E. V.; MAZZARO, J. L. Dilogos com os professores sobre incluso: fatos e histrias. Edileine Vieira Machado (Coord.). Braslia: LGE, 2008.

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    MINISTRIO DA SADE

    Um componente essencial para a realizao do TAV a Tabela Optomtrica Decimal de Snellen (Figura 1), que pode ser constituda por letras, nmeros ou figuras de diferentes tamanhos, intituladas opttipos. Uma tabela bastante usual utiliza opttipos com a letra E, pois permite a triagem a todas as pessoas, inclusive quelas que ainda no foram alfabetizadas.

    O TAV baseado na relao entre os valores distncia/tamanho. A pessoa avaliada deve ficar distncia da tabela de Snellen de 20 ps (seis metros), pois a essa distncia as lentes dos olhos (cristalino) esto em posio natural e no precisam acomodar-se para encontrar o foco.

    Durante o TAV, uma pessoa com acuidade visual normal capaz de identificar os opttipos a uma distncia de 20 ps. Sua viso ser qualificada como 20/20, que significa que a 20 ps de distncia o ava-liado pode ver o que uma pessoa com viso normal v tambm a 20 ps, ou seja, sua viso est dentro do padro de normalidade.

    Figura 1 Tabelas de Snellen

    Fonte: (BRASIL, 2008)2 .

    2BRASIL. Ministrio da Sade. Projeto Olhar Brasil: triagem de acuidade visual: manual de orientao. Braslia, 2008. (Srie A. Normas e Manuais Tcnicos). Disponvel em: . Acesso em: 2 maio 2013.

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    Guia de Sugestes de Atividades Semana Sade na Escola

    FICHA DE ATIVIDADE 5

    NOME DA ATIVIDADE: Colorir ilustrao

    NVEL DE ENSINO: (X) Infantil ( ) Fundamental ( ) Mdio

    OBJETIVO(S) DA ATIVIDADE: favorecer a compreenso do texto A vaquinha Filom e desenvolver a co-ordenao motora.

    MATERIAIS DE APOIO NECESSRIOS: cpia da histria A vaquinha Filom; cpias com a figura de uma ilustrao da histria; lpis de cor ou canetinhas hidrocor.

    DURAO DA ATIVIDADE: aproximadamente 30 minutos.

    DESCRIO DA ATIVIDADE: Leitura da histria A vaquinha Filom para os educandos. Distribuir cpias da ilustrao da histria A vaquinha Filom. Convidar todos os educandos para colorir a ilustrao que receberam. Fazer uma pequena exposio com as ilustraes.

    TEXTO DE APOIO:

    A VAQUINHA FILOM Jos Luiz Mazzaro

    A Filom no era uma vaquinha qualquer... Apesar de mugir como as outras e dar leite de monto, ela era uma vaquinha de exposio.

    Ganhou tantos prmios, tantos prmios, que seu dono at perdeu as contas.Mas de uns tempos para c... No d nem para acreditar, como ficou diferente!At parece que Filom ficou lel!Vivia tropeando por todos os lados, com os olhos vermelhos, como se tivesse chorado.Na hora de comer, fazia a maior confuso: misturava tudo na boca, at o que no era alimentao...Seu dono procurou vrios mdicos-veterinrios. E de mdico em mdico chegou a um famoso oftalmologista. Sabe o que aconteceu?Nada de mais... Filom no estava lel e nem tinha problema nas patas. Foi s colocar um lindo par de

    culos nela e tudo, tudo voltou ao normal!

    BIBLIOGRAFIA PARA A ATIVIDADE (fontes de contedo, publicaes ou sites): BRASIL. Ministrio da Educao. Histria para uma boa viso do escolar. Braslia: MEC/FNDE/SEESP, 2002.

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    MINISTRIO DA SADE

    FICHA DE ATIVIDADE 6

    NOME DA ATIVIDADE: Copiar a frase verdadeira

    NVEL DE ENSINO: (X) Infantil (X) Fundamental/Sries Iniciais ( ) Mdio

    OBJETIVO(S) DA ATIVIDADE: favorecer a compreenso do texto A vaquinha Filom.

    MATERIAIS DE APOIO NECESSRIOS: cpia da histria A vaquinha Filom, com frases verdadeiras e falsas sobre a histria.

    DURAO DA ATIVIDADE: aproximadamente 30 minutos.

    DESCRIO DA ATIVIDADE: Distribuir cpias do texto A vaquinha Filom com frases verdadeiras e falsas sobre a histria. Convidar os educandos para uma leitura silenciosa. Aps a leitura, os educandos devem escolher e escrever a frase verdadeira sobre a histria. TEXTO DE APOIO:

    Frases:

    1. A vaquinha Filom era toda azul.2. A vaquinha Filom no era uma vaquinha qualquer.3. A vaquinha Filom era lel!

    BIBLIOGRAFIA PARA A ATIVIDADE (fontes de contedo, publicaes ou sites): BRASIL. Ministrio da Educao. Histria para uma boa viso do escolar. Braslia: MEC/FNDE/SEESP, 2002.

    FICHA DE ATIVIDADE 7

    NOME DA ATIVIDADE: Jogos e brincadeiras

    NVEL DE ENSINO: ( ) Infantil (X) Fundamental/Sries Iniciais ( ) Mdio

    OBJETIVO(S) DA ATIVIDADE: favorecer a compreenso sobre a histria O osso.

    MATERIAIS DE APOIO NECESSRIOS: cpia da histria O osso, jogos e brincadeiras, lpis ou caneta.

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    Guia de Sugestes de Atividades Semana Sade na Escola

    DURAO DA ATIVIDADE: aproximadamente 30 minutos.

    DESCRIO DA ATIVIDADE: Distribuir cpias da histria O osso, com jogos e brincadeiras. Convidar os educandos para uma leitura silenciosa. Aps a leitura, os educandos devem resolver as atividades propostas.

    TEXTO DE APOIO:

    O OSSO Jos Luiz Mazzaro

    Todo mundo sabe muito bem que cachorro adora roer um osso.Voc j reparou no jeito que eles ficam ao ganhar um osso de presente?Tot fica olhando para o seu osso sem piscar.J o Rex come o seu osso sem mastigar. O Duque adora ficar levando seu osso para l e para c, para s depois saborear.O Bumer gosta mesmo de enterrar o seu osso, para s procurar no outro dia.A pequena Pequi trata o seu osso como se fosse um tesouro, colocando-o em sua casinha para vigi-lo melhor.Mas o que voc no sabe que cada um deles enxerga seu osso de forma diferente.Tot, igual maioria dos cachorros, v o seu osso bem ntido e sem nada faltar.Rex v o seu osso faltando um pedao, como se j dele tivesse comido, sem ao menos ter experimentado.Duque v seu osso embaado, igual a dia nublado, ameaando chover.Bumer s v bem o seu osso quando ele est bem longe, e por isso corre com ele para enterrar, pois tem

    medo de algum pegar.J a pequena Pequi quase no consegue enxergar o osso, e por isso o guarda bem perto e usa seu olfato para

    vigi-lo e encontr-lo na hora que quiser.Agora, para voc que bem esperto, vou contar um segredo: todas essas formas de enxergar no so apenas

    dos cachorros. Gente como a gente tambm pode enxergar assim.Mas diferentemente do Duque e do Bumer, que no enxergam direito e no tm culos para usar, voc no

    precisa ficar vendo o seu caderno embaado, faltando pedao, chegando-o bem perto ou afastando-o para longe do nariz.

    Basta no faltar consulta ao oftalmologista e cuidar bem dos culos que voc ganhar, se precisar.Agora, no se esquea: j que o seu cachorro no pode ganhar culos, leve-o ento para ser vacinado.

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    MINISTRIO DA SADE

    BIBLIOGRAFIA PARA A ATIVIDADE (fontes de contedo, publicaes ou sites): BRASIL. Ministrio da Educao. Histria para uma boa viso do escolar. Braslia: MEC/FNDE/SEESP, 2002.

    JOGOS E BRINCADEIRAS

    Que tal responder cruzadinha

    1. rgo que faz voc enxergar.2. Local de moradia3. Aumenta o tamanho dos objetos4. Primeira letra da palavra lpis.5. No pode faltar no aniversrio.6. Mdico que cuida dos olhos.7. Para quem no enxerga direito.

    ESPADA

    FLECHA

    ESTILINGUE

    REVLVER

    BOMBINHA

    FACA

    Ossos de aves so perigosos para oscachorros. Agora ligue os nomes aos objetos que podemm ser perigosos para a viso das crianas.

    Escreva o nome dos cinco cachorros que aparecem na histria.

    1. _____________________________

    2. _____________________________

    3. _____________________________

    4. _____________________________

    5. _____________________________

    71

    34

    5

    6

    2

    Respostas: 1- olho; 2- Casa; 3- Lupa; 4- L; 5 - Bolo; 6- Oftalmologista; 7- culos.

    Respostas: 1-Tot; 2- Rex; 3-Duque; 4- Bumer; 5 - Pequi.

    7. Para quem no enxerga direito.

    3. Aumenta o tamanho dos objetos

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    Guia de Sugestes de Atividades Semana Sade na Escola

    FICHA DE ATIVIDADE 8

    NOME DA ATIVIDADE: Jogos e brincadeiras

    NVEL DE ENSINO: ( ) Infantil (X) Fundamental/Sries Iniciais ( ) Mdio

    OBJETIVO(S) DA ATIVIDADE: favorecer a compreenso sobre a histria O Ursinho Quel.

    MATERIAIS DE APOIO NECESSRIOS: cpia da histria O Ursinho Quel, jogos e brincadeiras, lpis ou caneta.

    DURAO DA ATIVIDADE: aproximadamente 30 minutos.

    DESCRIO DA ATIVIDADE: Distribuir cpias da histria O Ursinho Quel, com jogos e brincadeiras. Convidar os educandos para uma leitura silenciosa da histria. Aps a leitura, os educandos devem resolver as atividades propostas.

    TEXTO DE APOIO:

    O URSINHO QUEL Jos Luiz Mazzaro

    Quel era um ursinho muito atrapalhado. Vivia tropeando em todas as coisas; tropeava at nos prprios ps.

    Quando precisava correr, caa estabanado no cho e olha que ele era um verdadeiro peso-pesado!Subir em rvores? Nem pensar!Jogar bola, at que Quel tentava, mas nem no gol os colegas o deixavam ficar, pois agarrava tudo,

    menos a bola.Isso deixava Quel muito triste, porque ele queria participar.Na hora de escrever, Quel fazia a maior confuso; nem mesmo com um espelho dava para fazer uma

    traduo.Apesar de trapalho, todos gostavam muito do Quel, pois ele tinha um grande corao.E a surpresa veio sem ningum esperar, aps uma consulta com um oftalmologista.Foi uma festa quando a professora, com os culos na mo, anunciou: Acho que agora o Quel vai entrar no time de futebol da escola. Como?! Quel no sabe dar nem pontap! falou admirado um coleguinha. Mas agora ele poder virar um verdadeiro Pel, pois vai enxergar tudo, tudo falou a professora.E foi exatamente o que aconteceu. Nossa, que diferena! disse Quel, bastante admirado, enxergando perfeitamente o que antes no

    podia ver.Quel agora enxergava a formiga queima-queima, os passarinhos cantando no galho do velho jatob,

    a letra da professora e at a sujeira do seu p.Passou a correr sem cair ou tropear e at passar uma linha no fundo de uma agulha.

    Nossa, como bom enxergar! repetia sempre Quel. S que ele no tomou alguns cuidados. Emprestava seus culos para todo mundo brincar, largava-os de

    qualquer jeito e at jogados no cho.

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    MINISTRIO DA SADE

    JOGOS E BRINCADEIRAS

    Troque os nmeros por letras e descubra o que o Quel est pedindo para todas as crianas.

    Escreva a letra inicial de cada figura no quadro e descubra por que o ursinho Quel est triste.

    ______________________ocoleguinhaqueprecisade

    culos,evitandocrticase__________________________

    8 2 0 7 2 3 9 2

    1 7 2 6 3 5 4

    Respostas: 82072392 - RESPEITO; 1726354 - APELIDO.

    Ilustraesde:ToninhoEuzbio

    Desse jeito no poderia mesmo durar, e logo Quel descobriu como era difcil voltar a no enxergar.Assim, ficou triste e arrependido por no ter cuidado direito dos culos que ganhou.Mas a sorte estava do lado de Quel, que tinha muitos amigos, e eles lhe deram uma nova oportunidade.Foi no dia de seu aniversrio, e todos cantaram para ele uma musiquinha, que era mais ou menos

    Cuidebem,cuidebemenodeixearranhar.

    Noempreste,noempresteparanoestragar.

    Vejabem,vejabem,paravoctambm.

    Cuidebem,cuidebemenodeixeestragar.

    Noesquea,noesquea,quesemeles,quesemeles

    svoctemaperderrrrrr.

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    Guia de Sugestes de Atividades Semana Sade na Escola

    VAMOS ESCREVER?

    Escreva como poderia ser o final da histria se Quel no tivesse amigos.

    ......................................................................................................................................................................

    ......................................................................................................................................................................

    ......................................................................................................................................................................

    Outras atividades para trabalhar o tema Sade Ocular na Semana Sade na Escola

    Todos os professores e professoras, independentemente da srie/ano ou disciplina que ministram, e os profissionais de Sade podem desenvolver atividades de carter informativo, formativo, preventivo ou de pro-moo da Sade Ocular. Por exemplo:

    Quetalaguaracuriosidadedosescolaressolicitandoumapesquisarelacionadaevoluodoconheci-mento sobre o funcionamento da viso, os problemas visuais e as diferentes formas de tratamento?

    Quetalsolicitarumapesquisaedepoisorganizarumdebateemsaladeaulasobreerrosderefrao:miopia, astigmatismo e hipermetropia?

    AsprofessoraseosprofessoresdeCinciasoudeBiologiapodemsolicitarumapesquisaemgruposobre a histria dos culos e sua relao com os primeiros microscpios.

    AsprofessoraseosprofessoresdeCinciasedeFsicapodemaproveitaraSemanadeSadenaEscola para dar incio ao estudo dos fenmenos relacionados luz (ptica fsica e geomtrica) e sua aplicao prtica no cotidiano (lentes para correo dos erros de refrao, construo de telesc-pios e microscpios).

    Quetaldebateratemticadopreconceitomostrandosuarelaocomafaltadeconhecimento(uti-lize como exemplo o que ocorreu ao longo da histria da humanidade, em que o desconhecimento sobre a viso e os problemas visuais causou perseguies, extermnio, abandono e diferentes formas de excluso econmica, poltica, social e cultural dos deficientes visuais)?

    Quetaldebatercomosescolaresmostrandoqueascrticaseosapelidospodemfazercomqueumapessoa, mesmo necessitando de correo ptica, abandone os culos para no ser alvo de bullying?

    QuetalaprofessoraouoprofessoreosprofissionaisdaSadeperguntaraoeducandoqueusacu-los como ele faz para conserv-los? E depois demonstrar como se deve guardar, limpar e retirar os culos do rosto para evitar possveis danos.

    Quetaltrabalharaolongodasemanacomatividadesdecontaodehistriasexistentesnoguiaououtras que tiver acesso, sobre o tema Sade Ocular?

    Quetalpromoverumdebatenaescolasobreprevenodeacidentesocularesocasionadosporbrinca-deiras com espadas, facas, estiletes e outros objetos pontiagudos, bombinhas e estilingue, que provo-cam lceras traumticas, queimaduras, contuses, perfuraes do globo ocular e outros danos?

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    MINISTRIO DA SADE

    Quetalconvidarartistasdesuacidadeparaapresentarnaescolaumapeateatral,derepentistas,decontao de histrias sobre Sade Ocular?

    Quetalsolicitaraoseducandos,apsaleituradeumadashistriasinfantojuvenissobreSadeOcular,que eles faam uma ilustrao sobre o que mais gostaram da histria, apresentem um breve relato sobre o que aprenderam de importante; recontem a narrativa; interpretem-na por meio de mmicas; escrevam um pequeno texto sobre o enredo e montem, em grupo, uma histria em quadrinhos?

    Teatrodefantochesumaideiamuitolegal.Quemsabealgumdacomunidadepodefazerosbonecos utilizando os personagens das histrias? Depois s pedir aos educandos para montar os espetculos.

    Quetalaguaracuriosidadedosescolaressolicitandoumapesquisa,emgrupo,sobreilusodeti-ca? A melhor pesquisa poder ser apresentada para toda a comunidade escolar.

    OUTRAS HISTRIAS SOBRE SADE OCULAR

    A CORUJINHA E O SABI Jos Luiz Mazzaro

    Conta uma lenda que em uma floresta existia um Sabi que, alm de teimoso, era muito preguioso. Seus pais sempre o aconselhavam, mas de nada adiantava. Ele no queria nem saber, achava que era o dono da verdade e que nada podia lhe acontecer.

    Um belo dia, o Sabi preguioso dormiu o dia inteiro e s acordou quando estava bem escuro. Nossa, que soneca gostosa! disse o Sabi em voz alta, espreguiando e acordando todos. O que isso, meu filho?! Tenha mais educao, no v que seus irmos esto dormindo?! Ora, me, estou apenas me levantando para dar uma voltinha por a. E isso so horas de dar uma voltinha?! disse sua me, cheia de preocupao.O Sabi nem escutou o que sua me estava falando, continuou espreguiando e se esticando todo. At que

    ouviu o seu estmago reclamar: crouorrrrrrr, crouorrrrr! Nossa, que fome! Preciso sair imediatamente para caar, pois com essa fome no d para ficar.Mesmo enxergando muito pouco, o Sabi preguioso no pensou duas vezes: esticou as asas e zs, pulou

    do galho para o voo noturno.O Sabi teimoso nem chegou a sentir direito o frescor da brisa noturna batendo em suas asas, pois o seu voo

    foi interrompido por um galho de jatob. Bummmm, trummm, aiiiiiiiiii. Caiu estatelado no cho. Nossa, que tombo! - falou ainda tonto.O nosso amigo ainda nem havia se recuperado do susto, quando umaenorme boca quase o engoliu.

    Ai, meu Deus! disse, saltando para trs e escapando do pior.Foi pura sorte, pois a ona errou o bote e o Sabi escapou. Mesmo assim, ele continuou reclamando da

    sorte, at que ouviu uma voz perguntar: A esta hora voc no deveria estar dormindo, Sabi?!

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    Guia de Sugestes de Atividades Semana Sade na Escola

    Quem est falando comigo? perguntou, ainda mais assustado. Sou eu, a Corujinha feliz. A Corujinha da noite? perguntou, mais aliviado. Sim, sou eu. Oi, Corujinha! Desculpe-me, mas eu no estou enxergando nada! Tambm no para menos, a esta hora da noite! Sabe, Corujinha, eu dormi um pouquinho mais e s acordei agora, com uma baita de uma fome. Resolvi

    ento dar uma voltinha para procurar comida. S que voc est correndo srios riscos, Sabi! Eu sei, Corujinha, mas estou com tanta fome... Mas nesta escurido toda, e sem enxergar direito, voc vai acabar virando comida de ona! Nem fale, Corujinha, que eu no gosto nem de pensar! Mas deve pensar, Sabi, pois antes de fazer qualquer coisa errada devemos pensar em todas as conse-

    quncias. Ningum alertou sobre os riscos de sair assim pela noite? , minha me vive falando... Mas voc teimoso, eu sei... Agora fique bem quietinho neste oco do jatob, que eu vou buscar alguma

    coisa para voc comer.A Corujinha, com muita destreza, foi desviando de todos os obstculos, e num verdadeiro vapt-vupt voltou,

    e ao Sabi entregou uma frutinha vermelha. Obrigado, Corujinha! ele disse, antes de comer a frutinha. E agradeceu ainda mais quando sentiu

    o gosto e descobriu que ela era a sua preferida.Depois de saciar a fome, e j recuperado do tombo e do susto, o Sabi sentiu sede, e para a Corujinha

    perguntou: Como posso chegar at o rio? fcil, mas noite voc pode se machucar! alertou a Corujinha.Mas o Sabi, com toda a sua teimosia, insistiu tanto, que a Corujinha acabou ensinando. Bata as asas cem vezes sem parar, e no esquea de desviar dos galhos, que em pouco tempo ao leito

    do rio voc chegar.O Sabi encheu o peito de ar, abriu bem as asas e comeou a bater e a contar: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, trummmm, brummmm, aiiiiiiii...Caiu novamente estatelado no cho. S que dessa vez, para sua sorte, machucou o bico, quase quebrou a

    asa direita e teve uns poucos arranhes. , Corujinha, deveria ter seguido os seus conselhos. Acho que agora no d para buscar gua no. Calma, Sabi, fique a de repouso refletindo sobre sua teimosia, enquanto eu busco gua para voc.Como a Corujinha tinha o bico muito curto, ela apanhou uma flor e nela buscou gua fresca para o Sabi.O Sabi, depois de saciar a sede, perguntou: Como voc faz, Corujinha, para enxergar to bem noite? Enxergo porque estou muito bem adaptada. Durante o dia estou dormindo e noite bem acordada. E se voc fizer o contrrio, Corujinha? No, no d para enxergar. Por qu? muita claridade para poder suportar! Quer dizer que voc j tentou? Sim, e tambm me dei muito mal! Por isto, agora vivo muito feliz noite. Mas me conte, como tudo aconteceu, Corujinha? Eu achava que viver durante o dia era uma maravilha, me revoltei contra minha espcie e fui viver luz

    do dia. Sem enxergar direito, levei muitos tombos, fui perseguida por outros animais, e por sorte encontrei um

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    MINISTRIO DA SADE

    sbio sabi que, alm de me salvar, muito me ensinou. Que lies esse irmo sabi ensinou? Que devemos ser humildes e nos mais velhos e experientes acreditar. O que mais ele ensinou? Que devemos respeitar as regras da natureza que so sbias, e as adaptaes de cada espcie, que leva-

    ram centenas de anos para ocorrer. Estou envergonhado, Corujinha! No precisa ficar, sou sua amiga e estou aqui para ajud-lo! Muito obrigado! disse ele, com respeito e admirao. Nada de me agradecer, Sabi. Esta noite, grandes lies da natureza voc tirou. Sim, Corujinha, que devo deixar de ser preguioso. Isto tambm, mas principalmente que a viso um fator fundamental em nossa vida, e por isso devemos

    cuidar muito bem dela. Dormindo e vivendo na hora certa? No apenas isso, Sabi. O homem, que considerado o mais inteligente de todo o Reino Animal, adota

    algumas medidas e cuidados fundamentais para a proteo e a manuteno de sua sade visual. Que medidas, amiga Corujinha? So vrias, e comeam desde o nascimento, quando o mdico aplica um colrio, de nitrato de prata, para

    evitar infeces. Continua nos cuidados de higiene, nas vacinas que as crianas devem tomar, na no utilizao de qualquer tipo de medicamento nos olhos sem recomendao mdica.

    Mas existem pessoas que utilizam medicamentos assim? Sim, Sabi. Acho que em todo o Reino Animal existem sabis e outros animais teimosos como voc.O Sabi riu sem graa e perguntou: Existem outras recomendaes? Sim, que todas as crianas devem, o mais cedo possvel, consultar um oftalmologista, ou realizar um teste

    de acuidade visual, antes do processo de alfabetizao. Afabeti o qu? Alfabetizao, Sabi, ou seja, aprender a ler e escrever. Estou realmente aprendendo muito esta noite, Corujinha. E vai aprender mais. Ento me diga, Corujinha, o que o homem faz com as crianas que no enxergam bem? Eles receitam uma lente para a correo visual. Essa lente fica presa em uma armao, e o conjunto

    chamado de culos. Corujinha, s as crianas que usam culos tm doenas na vista? No, Sabi, todas as crianas podem apresentar doenas. E existem algumas doenas, como as conjunti-

    vites, que so muito contagiosas. O que isto, Corujinha? So doenas que passam rapidamente de uma pessoa para outra. No caso das conjuntivites, as pessoas

    devem evitar ficar esfregando os olhos, e devem tomar todo o cuidado para no enxugar o rosto em toalhas coletivas ou que foram usadas por pessoas doentes.

    Existem crianas que se acidentam como eu? Muitas, Sabi, e por isso foi muito importante voc tocar no assunto. lgico que elas no vo sair por a

    voando como voc, mas devem evitar brincar com espadas e objetos pontiagudos, que so muito perigosos. Alm disso, elas devem tomar todo o cuidado quando um cisco ou um corpo estranho cair nos olhos.

    O que elas devem fazer? Ficar calmas e solicitar a ajuda de um adulto, que com muito cuidado e usando um cotonete deve tentar

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    Guia de Sugestes de Atividades Semana Sade na Escola

    retirar o corpo estranho. Se no conseguir retirar com facilidade, deve tampar o olho da criana e procurar ajuda mdica.

    E a alimentao? fundamental, pois a alimentao inadequada, especialmente nas crianas, pode at levar cegueira. Portan-

    to, Sabi, frutas, verduras e leite para as crianas no podem faltar.Naquela noite, a Corujinha e o Sabi conversaram at o sol raiar. Conta a lenda que o Sabi mudou de vida,

    tornou-se bom filho e responsvel. Conta ainda a lenda que o seu encontro com a Corujinha um dia se tornar uma historinha de verdade, para ensinar e orientar todas as crianas.

    O SONHOJos Luiz Mazzaro

    Um dia tive um sonho e levei um grande susto, pois vi, de verdade, um par de culos falando. Ele veio cami-nhando e dizendo que tinha uma grande preocupao.

    Eu, embora assustado, agucei minha curiosidade e perguntei qual era a sua preocupao.Ele me olhou bem nos olhos e respondeu: As crianas no esto me usando direito. Como assim?! perguntei, intrigado. Me deixam jogado ou guardado de qualquer jeito. Assim, minhas lentes ficam arranhadas e eu no posso

    ajudar o meu dono a enxergar direito. Nossa, que desleixo! falei para os culos falantes. s vezes me emprestam para o coleguinha que ainda no precisa de mim, apenas para brincar... Mas o que pode acontecer??? perguntei com a curiosidade dos que querem aprender. Eu acabo ficando desajustado, e assim meu dono s tem a perder. Sem falar no coleguinha que poder ter

    uma tremenda dor de cabea. E isso que est deixando voc to contrariado?! No s isso, muitos criticam os que esto me usando, sem compreender que sou muito necessrio para

    ler, escrever e viver melhor. Que tipo de crtica?! perguntei, fingindo no entender. Colocam muitos apelidos. quatro-olhos, zoinho, olhos-de-vidro e at coi. Mas isso falta de coleguismo e de educao. muito mais do que isso, falta de amizade, de respeito e de considerao disseram os culos, com

    grande preocupao.Depois que acordei daquele sonho fiquei me lembrando dos meus tempos de criana, quando sofria com os

    apelidos e recusava usar os culos de que tanto precisava.Mas tudo isso faz muito tempo. Hoje usar culos charmoso, elegante e um sinal de inteligncia.O presidente usa, aquele jogador de futebol tambm, os artistas da TV e muitos outros. Por que, ento, deixar

    de usar?!Fique, portanto, muito atento: se voc no precisar de culos, no critique o colega que vai usar.Agora, se voc precisa usar, lembre-se: necessrio saber limp-los, saber guard-los e no ligar para os que

    ainda insistem em criticar.

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    MINISTRIO DA SADE

    BIBLIOGRAFIA PARA A ATIVIDADE (fontes de contedo, publicaes ou sites):BRASIL. Ministrio da Educao. Histria para uma boa viso do escolar. Braslia: MEC/FNDE/SEESP, 2002.

    ______. Projeto Escola Feliz: histrias e msicas para preveno, incluso e formao da cidadania. Braslia: MEC/SEESP, 2003.

    Alimentao e Nutrio

    A alimentao e nutrio so requisitos bsicos para promoo e proteo da sade, possibilitando a afirmao plena do potencial de crescimento e desenvolvimento humano, com qualidade de vida e cidadania.

    Entende-se alimentao como fator condicionante e determinante da sade humana, e que as aes de alimentao e nutrio devem ser desempenhadas transversalmente s aes de sade, em carter complementar e com formulao, execuo e avaliao dentro das atividades e responsabilidades do sistema de Sade.

    No campo da alimentao, so diversas as possibilidades de insero do tema alimentao saudvel no cotidiano educando, no trabalho conjunto entre os profissionais da Sade e da Educao. Abordagem do tema em sala de aula ou em eventos, trabalho com horta, desenvolvimento de recursos educacionais, en-volvimento da cantina e monitoramento do estado alimentar e nutricional dos educandos so algumas das mltiplas possibilidades.

    A abordagem do tema contribui para a formao de hbitos alimentares saudveis e para o reforo do papel da famlia, visando no apenas promoo da sade, mas preveno de doenas crnicas no trans-missveis, cujas causas encontram lugar no consumo excessivo de alimentos ricos em acar, gorduras e sdio, e na adoo de um modo de vida sedentrio. Alm disso, as crianas e adolescentes so um pblico vulnervel publicidade de alimentos e aos modismos de um conjunto de dietas que podem ter repercusses srias no consumo alimentar e conseqentemente no estado de sade.

    No contexto de alimentao e nutrio importante ficar atento sade bucal. Desenvolver atividades de educao e avaliao do estado de sade bucal, escovao dental supervisionada, aplicao tpica de flor e avaliao do estado de sade bucal estimula os educandos a incorporarem hbitos saudveis, como o consu-mo moderado de alimentos que causam cries, alm de conscientiz-los sobre a importncia da higiene bucal. Durante essas atividades, podero ser identificadas as necessidades de tratamento odontolgico apresentadas pelas crianas e pelos adolescentes/jovens.

    As atividades listadas abaixo visam auxiliar os profissionais de Sade e Educao na abordagem de con-ceitos sobre a capacidade de o indivduo fazer escolhas saudveis e formar/reforar hbitos de vida saudveis, alm de mobilizar gestores com vistas a tornar essas escolhas factveis populao.

    FICHA DE ATIVIDADE 9

    NOME DA ATIVIDADE: Feira gastronmica do PSE

    NVEL DE ENSINO: (X) Fundamental/Sries Iniciais e Finais (X) Mdio

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    Guia de Sugestes de Atividades Semana Sade na Escola

    OBJETIVO(S) DA ATIVIDADE: integrar as aes de Sade, Educao e Cultura local.

    MATERIAIS DE APOIO NECESSRIOS: alimentos regionais e preparaes tpicas.

    DURAO DA ATIVIDADE: um perodo do dia (manh, tarde ou noite).

    DESCRIO DA ATIVIDADE: a equipe PSE, com os educandos e familiares, montar uma feira com os ali-mentos e preparaes tpicas do municpio ou regio, com o objetivo de resgatar costumes e tradies locais, valorizando a cultura e os hbitos alimentares regionais. Nessa feira, podero ser apresentados produtos da comunidade local. Com a interao e troca de conhecimentos, a comunidade conhecer novos sabores, res-gatar as tradies culturais locais e desmistificar conceitos.

    BIBLIOGRAFIA PARA A ATIVIDADE (fontes de contedo, publicaes ou sites):BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Departamento de Ateno Bsica. Coordenao-Geral da Poltica de Alimentao e Nutrio. Manual operacional para profissionais de sade e educao: promoo da alimentao saudvel nas escolas. Braslia, 2008. Disponvel em: . Acesso em: 19 abr. 2013.

    ______. Secretaria de Polticas de Sade. Coordenao-Geral da Poltica de Alimentao e Nutrio. Alimen-tos regionais brasileiros. Braslia, 2002. (Srie F. Comunicao e Educao em Sade, n. 21). Disponvel em: . Acesso em: 19 abr. 2013.

    FICHA DE ATIVIDADE 10

    NOME DA ATIVIDADE: A escolha de alimentos saudveis

    NVEL DE ENSINO: (X) Fundamental/Sries Iniciais e Finais (X) Mdio

    OBJETIVO(S) DA ATIVIDADE: estimular os educandos a conhecer os grupos de alimentos e, assim, ter capa-cidade de escolhas.

    MATERIAIS DE APOIO NECESSRIOS: variveis.

    DURAO DA ATIVIDADE: 1 hora.

    DESCRIO DA ATIVIDADE: por meio de cartazes e conversas em sala de aula, os educandos discutiro so-bre os grupos de alimentos e sua importncia para o organismo. Ao longo de um dia, os alunos observaro e anotaro o que consumiram. No dia seguinte, os professores retomaro o assunto e analisaro, com os alunos, o perfil dos alimentos consumidos por meio dos grupos e cores de alimentos.

    BIBLIOGRAFIA PARA A ATIVIDADE (fontes de contedo, publicaes ou sites):BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Departamento de Ateno Bsica. Manual ope-racional para profissionais de sade e educao: promoo da alimentao saudvel nas escolas. Braslia, 2008. (Srie A. Normas e Manuais Tcnicos). Disponvel em: . Acesso em: 19 abr. 2013.

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    MINISTRIO DA SADE

    FICHA DE ATIVIDADE 11

    NOME DA ATIVIDADE: Eu fao a notcia

    NVEL DE ENSINO: (X) Fundamental/Sries Iniciais e Finais (X) Mdio

    OBJETIVO(S) DA ATIVIDADE: mobilizar os educandos a criar diferentes tipos de reportagem acerca do tema Envelhecimento saudvel x obesidade.

    MATERIAIS DE APOIO NECESSRIOS: variam de acordo com o tipo de reportagem escolhida pelo aluno.

    DURAO DA ATIVIDADE: no existe tempo padronizado, varia de acordo com o planejamento da escola.

    DESCRIO DA ATIVIDADE: ser solicitado que os educandos criem reportagens voltadas ao tema Enve-lhecimento saudvel x obesidade. Murais, colagens, desenhos, pinturas, jornal da escola, entrevistas com a comunidade do educando (professores, funcionrios da escola, pais, entre outros). Esse momento ser impor-tante para os estudantes discutirem sobre as diferentes formas do envelhecer saudvel e sua relao com a obesidade. Ao final, essas reportagens sero analisadas em todas as turmas para todos poderem conversar sobre o assunto e elaborar seu conceito. Os materiais criados podem ser colocados disposio na biblioteca da escola ou mesmo expostos no ptio ou corredores.

    BIBLIOGRAFIA PARA A ATIVIDADE (fontes de contedo, publicaes ou sites):Publicaes da Coordenao-Geral de Alimentao e Nutrio. Disponveis em: .

    Publicaes do Departamento de Ateno Bsica. Disponveis em: .

    FICHA DE ATIVIDADE 12

    NOME DA ATIVIDADE: Linha do tempo das famlias (palestra ou teatro)

    NVEL DE ENSINO: (X) Fundamental/Sries Finais (X) Mdio

    OBJETIVO(S) DA ATIVIDADE: fazer um histrico sobre a transio alimentar e nutricional da populao bra-sileira ao longo dos anos.

    MATERIAIS DE APOIO NECESSRIOS: variveis.

    DURAO DA ATIVIDADE: 2 horas.

    DESCRIO DA ATIVIDADE: os professores mobilizaro os estudantes a pesquisar sobre os padres alimen-tares dos brasileiros desde a chegada dos colonizadores at a atualidade. Essa pesquisa visa chamar a ateno dos estudantes para os padres alimentares e a transio alimentar e nutricional que acontece ao longo dos

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    Guia de Sugestes de Atividades Semana Sade na Escola

    anos. Por meio dessa viso, os estudantes identificam costumes que se perderam (saudveis ou no) e costu-mes agregados de outras culturas (saudveis ou no), alm de trabalhar o senso crtico quanto s escolhas de alimentos. O resultado da pesquisa pode ser apresentado em forma de palestras (turma/srie) ou teatro (as turmas se renem e apresentam para a escola).

    BIBLIOGRAFIA PARA A ATIVIDADE (fontes de contedo, publicaes ou sites):Publicaes da Coordenao-Geral de Alimentao e Nutrio. Disponveis em: .

    Publicaes do Departamento de Ateno Bsica. Disponveis em: .

    FICHA DE ATIVIDADE 13

    NOME DA ATIVIDADE: A escolha de alimentos saudveis

    NVEL DE ENSINO: (X) Fundamental/Sries Iniciais ( ) Mdio

    OBJETIVO(S) DA ATIVIDADE: conscientizar sobre a importncia de ter uma alimentao saudvel, nutritiva e balanceada para o crescimento e o desenvolvimento esperados; conhecer hbitos e atitudes necessrias para uma alimentao saudvel; facilitar o processo de escolha de diferentes grupos de alimentos; favorecer comportamentos saudveis relacionados alimentao diria; estimular escolhas acertadas para uma alimen-tao saudvel; conhecer os alimentos importantes para a manuteno da sade; favorecer a reflexo sobre os danos ocasionados pelos apelidos pejorativos.

    MATERIAIS DE APOIO NECESSRIOS: uma cpia da histria Irmos e amigos; folhas de papel em branco para desenhar; lpis preto e de cor e folha com atividades.

    DURAO DA ATIVIDADE: 50 minutos.

    DESCRIO DA ATIVIDADE: ler a histria Irmos e amigos para os educandos. Aps a leitura, o professor ou a professora deve distribuir, para cada um dos educandos, uma folha de papel em branco para fazerem uma ilustrao. Solicitar aos educandos que, individualmente, faam uma ilustrao sobre a parte da histria da qual mais gostaram (pode ser proposta como atividade extraclasse). Em seguida, o professor ou professora abre uma roda de conversa para debater a histria, perguntando:

    1. Com qual personagem da histria se identificaram mais e por qu?2. Quais comportamentos e hbitos alimentares mais contriburam para o personagem Guilherme

    ficar obeso?3. Quais comportamentos e hbitos alimentares mais contriburam para Felipe ficar com baixo peso?4. Se recebessem um apelido pejorativo, como fariam?5. Quais lies aprendidas com a histria Irmos e amigos?

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    MINISTRIO DA SADE

    Irmos e amigosJos Luiz Mazzaro

    Guilherme e Felipe eram irmos e muito amigos, mas na escola andavam separados e cabisbaixos por causa dos apelidos que receberam.

    Guilherme era chamado pelos colegas de botijo. Lgico que ele no gostava, pois ningum gosta de ape-lidos pejorativos.

    Mas que ele era um verdadeiro gluto, isso ningum podia negar. Comia um, dois, trs pes de uma vez, e ainda pedia mais:

    Glut, glut ele logo engolia com manteiga, requeijo ou goiabada. At mesmo sem nada.Felipe era o que nunca queria comer, talvez para ganhar tempo de correr e brincar. Felipe, quer um pedao de bolo? perguntava sua me. Nooooo, me, estou sem fome! Felipe, venha tomar um copo de leite. No, me! Eu detesto leite!Virou macarro, e sofria muito por causa do apelido que ganhou dos colegas de escola.

    Felipe no comia, mas era um verdadeiro agito, pois no parava um minuto sequer. Jogava bola, empinava pipa, andava de bicicleta, brincava de pio ou pique-pega.

    J Guilherme era meio parado, via muita televiso e no gostava de bicicleta no! Jogo de bola, pique-esconde ou bicicleta so muito cansativos dizia, e cada vez que Felipe o chamava

    para brincar de pique-pega, vinha logo com este refro: Para que brincar de pique-pega? Videogame d muito mais emoo...De uma coisa os dois realmente no gostavam e reclamavam: serem chamados de botijo e macarro. Apesar de todas as diferenas, os dois irmos eram muito unidos.Depois de gritar vrias vezes pelo nome do irmo, Felipe acabou chamando: Botijo, botijo...!E o Guilherme, bastante irritado, respondeu: Sabe, Felipe, j estou cansado de me chamarem de botijo. Ora, Guilherme, com toda essa pana, s poderia ser baleia, elefante, bolo ou botijo.Guilherme, irritado, gritou: E voc, seu tripinha azeda, esverdeado, magro desse jeito voc parece mesmo um macarro espetado.Ao escutar, da sala de visitas, aquela discusso, tia Snia falou para a amiga, que h muito tempo no via: Sandra, minha amiga, desculpe me intrometer, mas esses meninos no podem tratar um ao outro dessa

    forma. E a causa da briga certamente a alimentao inadequada. Felipe est aparentemente abaixo do peso e Guilherme, com certeza, est obeso.

    verdade, amiga, mas no sei o que fazer. Todos os dias, aqui em casa, na hora do almoo ou do jantar, so brigas e mais brigas, no d nem para contar... Felipe no quer comer nada, s belisca um pedacinho de carne, tomate ou agrio.

    E a Snia perguntou: E o Guilherme? Este parece um furaco, mas nas frutas e verduras ele no quer nem tocar! Voc tem conversado com esses meninos sobre alimentao fora do horrio das refeies? Sabe, Snia, j tentei de tudo e estou cansada at de reclamar e discutir.

    TEXTO DE APOIO:

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    Guia de Sugestes de Atividades Semana Sade na Escola

    Isto no adianta, Sandra, o que esses meninos precisam de orientao. Leve-os ao meu consultrio. Afinal, sua amiga aqui nutricionista.

    Desculpe, Snia, eu havia me esquecido, amanh mesmo eles estaro l.No dia seguinte, no consultrio, Snia orientou a amiga a deixar os meninos e ir passear.Depois de medir e pesar cuidadosamente Guilherme e Felipe, iniciou uma longa conversa. E perguntou: Guilherme, o que voc mais gosta? De ver televiso respondeu sorrindo. No, eu estou perguntando de comida... Comida, tia? Ai, que fome! A senhora tem algo a para comer? Tenho, Guilherme, v at a geladeira e pegue uma ma. Mas ma, tiaaaaa...? Voc no gosta de ma? At gosto, mas prefiro um po com manteiga, um bolo, uma batatinha, um hambrguer, uma pizza, uma

    lasanha, refrigerante, sorvete, chocolate, pudim e balinha.Guilherme passava a lngua pelos lbios. Terminou dizendo: Que delcia, tia...Snia voltou a perguntar: Agora me diga, do que voc no gosta? S no gosto que me chamem de botijo! No, Guilherme, estou perguntando sobre comida. Bom, no gosto de jil e nem de comida de coelho. Comida de coelho? Sim, tia... Alface, cenoura, repolho, couve, agrio e outras baboseiras. Mas, Guilherme, esses alimentos so muito importantes para uma alimentao equilibrada. Alm de serem

    fontes de vitaminas e sais minerais, so ricos em fibras que ajudam no funcionamento do intestino... E voc, Felipe, gosta de qu? De frutas e de iogurte, porque tem um que vale por um bifinho e no precisa nem mastigar. Veja, Felipe, em primeiro lugar mastigar muito importante para uma boa digesto, pois o estmago no

    possui dentes e precisa receber os alimentos bem triturados para facilitar a digesto. Por isso, os alimentos de-vem ser bem triturados para toda a energia liberar.

    Dessa forma tia Snia foi passando as lies. Em seguida fez algumas importantes recomendaes: Para acabar com os apelidos, sabem o que vocs devem fazer? Brigar com quem nos chamar de botijo e macarro?! retrucou Felipe. No, nem pensar! Para acabar com qualquer apelido, a gente nunca deve apelar, quanto mais brigar! Ter

    uma boa conversa com os colegas e pedir para serem chamados pelo nome e no por apelido.Felipe perguntou: E se isso no resolver? A vocs devem contar para a professora ou o professor que, com certeza, vai tomar as providncias neces-

    srias, pois um direito est sendo desrespeitado.Snia continuou dizendo: Agora, de conduta, com certeza, vocs devem mudar. Como assim? perguntaram os dois de uma s vez. Em relao alimentao... Garanto que em pouco tempo vocs sero outros. Ento, tia Snia, conte logo o que fazer quis saber Guilherme. Como vocs so dois grandes amigos, um sempre ajudar o outro. Ajudar como?! Brincando juntos, assistindo televiso e estudando no mesmo horrio, alm de colaborar nas tarefas

    domsticas.

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    MINISTRIO DA SADE

    Mas o Guilherme no gosta de brincar ou comer as mesmas coisas que eu. verdade, Felipe, e por isso vocs devem se ajudar.Para o Guilherme, sei que no incio ser difcil se acostumar, mas preciso insistir. Portanto, vamos tentar es-

    tabelecer algumas regrinhas: acostumem-se a tomar um bom caf da manh, pois deve ser uma das principais refeies do dia; doces, balas ou chocolates podem ser consumidos com moderao; evitem alimentos gordurosos, aucarados ou enlatados, pois em grande quantidade podem ser nocivos

    sade; o hambrguer um sanduche delicioso, mas no deve substituir o almoo ou o jantar, podem ser consu-

    midos com moderao; descansem pelo menos trinta minutos aps o almoo ou jantar, procurem no discutir nas refeies para

    no prejudicar a digesto; lembrem-se: uma alimentao saudvel necessita ser equilibrada, e por isso ela deve ser bastante variada; evitem comer frituras, principalmente os salgadinhos; prefiram alimentos frescos e naturais; os refrigerantes so saborosos, mas podem ser consumidos sem exageros. Procurem substitu-los por

    sucos naturais e muita gua; frutas, legumes e verduras no dia a dia no podem faltar, e quando a fome apertar comam uma fruta; no se esqueam de ingerir gua. um alimento importante para a composio do nosso corpo.Ahhhhh, j ia me esquecendo: Guilherme, para aproveitar a companhia do Felipe, que tal vocs brincarem

    mais na rua e fazer outras atividades, como recreao, e muito, muito exerccio, seja bicicleta ou natao, pega-pega, pipa ou pio? O videogame voc pode brincar, mas pode ser uma hora por dia, depois dos exerccios e dos deveres. Seguindo esses conselhos, tudo vai mudar. Gordura no sinal de sade, magreza tambm no. O ideal haver equilbrio por meio dos exerccios e da alimentao para manter o crescimento e o desenvolvimento ideal do organismo.

    Guilherme e Felipe voltaram para casa muito empolgados e encorajados para tudo mudar.No incio, foi tudo muito difcil, at algumas briguinhas no deixaram de ocorrer, assaltos geladeira no falta-

    ram. Muita preguia e choror pintaram, mas os dias foram passando e os resultados no tardaram a aparecer.Vieram s frias, e os dois se adaptavam. Juntos foram comendo e brincando. O tempo assim bem rpido foi

    passando, sem eles mesmos perceberem. Chegou o dia de voltar ao consultrio... Nossa, que surpresa agradvel, voc perdeu vrios quilos! falou Snia, sorrindo, para Guilherme. Pesou e mediu Felipe. E comentou: Que maravilha, Felipe, voc ganhou dois quilos!O mais importante aconteceu no retorno s aulas.Guilherme virou um craque de futebol e formou uma dupla sensacional. Ele e o Felipe no ataque do time da

    escola. Era s: Gooool do Guilherme...!!! Gooool do Felipe...!!!J estava me esquecendo de contar: daqueles apelidos horrorosos, que eles detestavam, ningum nunca

    mais ouviu falar.

    BIBLIOGRAFIA PARA A ATIVIDADE (fontes de contedo, publicaes ou sites):MAZZARO, J. L. Estudando com sade. Braslia: Ministrio da Educao do Desporto; Secretaria de Educa-o do Distrito Federal/FEDF, 1998.

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    Guia de Sugestes de Atividades Semana Sade na Escola

    FICHA DE ATIVIDADE 14

    NOME DA ATIVIDADE: Conhecer para prevenir

    NVEL DE ENSINO: (X) Fundamental/Sries Iniciais ( ) Mdio

    OBJETIVO(S) DA ATIVIDADE: conhecer os principais sintomas da diabetes; incentivar o diagnstico precoce da diabetes do tipo 2 e favorecer o processo de incluso dos escolares com diabetes.

    MATERIAIS DE APOIO NECESSRIOS: uma cpia da histria Um doce de menina.

    DURAO DA ATIVIDADE: 50 minutos.

    DESCRIO DA ATIVIDADE:

    1) O professor ou a professora deve ler, para os educandos, a histria Um doce de menina, intercalando com informaes complementares sobre a diabetes do tipo 1 e do tipo 2, aproveitando para reforar (com todos) a importncia de se ter alimentao saudvel e equilibrada (como deve ser a dieta do diab-tico) e os males causados pelos alimentos ricos em acar e gorduras, principalmente quando ingeridos em excesso e fora de hora.

    2) Aps a leitura, o professor ou a professora convida os educandos para uma roda de conversa e reflexo sobre a histria contada e sobre os problemas e agravos causados pela diabetes, espe-cialmente nas pessoas que no controlam a doena: por no saberem que esto diabticos, por no tomarem os medicamentos necessrios, por no praticarem atividades fsicas e por no terem alimentao saudvel e equilibrada.

    3) Perguntar se os educandos conhecem alguma pessoa com diabetes.

    4) Perguntar se os educandos conhecem os recursos disponveis na comunidade voltados para o tratamen-to e a preveno da diabetes.

    5) Finalizar com proposta para que os educandos estimulem os pais e parentes, com mais de 35 anos, a fazerem exames preventivos da diabetes e de outros problemas de sade.

    Saiba mais sobre diabetes:

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    MINISTRIO DA SADE

    TEXTO DE APOIO:

    BIBLIOGRAFIA PARA A ATIVIDADE (fontes de contedo, publicaes ou sites):MARIA, Regia. Paladar: gosto e sabores. Disponvel em: Acesso em: 19 abr. 2013.

    Um doce de meninaJos Luiz Mazzaro

    De olhar meigo e carinhoso, Adriana s queria fazer o bem. Consertava a asa quebrada do passarinho, a per-na do besouro, contava histrias ou ajudava algum.

    Brincar com a cachorrinha Duquesa, correr entre as flores e sonhar com um mundo melhor (sem guerras, as crianas felizes, velhos amparados e adultos trabalhando), era o que mais gostava, sem esquecer de todos os dias torcer para tudo isso acontecer.

    Ainda muito pequena descobriu que no podia chupar balas, comer bombons, bolos, tomar refrigerante... Mas nada disso deixava Adriana triste ou infeliz, pois sabia que era para o seu prprio bem. E sempre dizia:

    Pior so as crianas que podem e no tm nada para comer!Apesar de viver feliz e estar sempre alegre, um dia ficou triste, pois ouviu uma coleguinha dizer bem alto: O xixi da Adriana doce!Nesse dia Adriana chorou, chorou muito, pois no queria ser diferente de ningum.A professora chamou Adriana, abraou-a carinhosamente e lhe disse: Meu amor, no ligue para o que ela falou, pois s quem to especial quanto voc pode ser assim, meiga

    e doce.Os coleguinhas escutaram a professora falar, ficaram curiosos e perguntaram: Mas, afinal, o que Adriana tem de diferente?E a professora, sem pestanejar, respondeu: Ahhh... Ela tem de diferente o que todo mundo deveria ter: alegria, meiguice, ternura, a bondade no corao,

    sonhos, as boas aes e um pequeno problema chamado diabetes. Que uma doena que quando bem cuida-da no modifica a vida de ningum.

    Depois daquele dia, Adriana nunca mais ficou triste. Passou a ensinar para os colegas a importncia de uma alimentao equilibrada, saudvel e natural para ter uma boa sade.

    Ensinava que a diabetes uma doena que acontece com as crianas, mas que os adultos tambm podem ter. E o que pior, sem saber.

    Por isso, alertava que sentir muita sede, fraqueza, urinar vrias vezes ao dia e durante a noite, e emagrecer repentinamente e sem motivo podem ser sintomas da doena.

    Pedia sempre que os colegas ficassem atentos e falassem com os pais sobre a importncia dos exames m-dicos. Todos os anos.

    Adriana mostrava que podia e sabia como cuidar sozinha de sua sade, fazendo os testes necessrios e aplicando a injeo de insulina.

    Por causa de Adriana, ningum na escola tinha medo de injeo, de dentista ou de mdico.Mas a principal lio que aprenderam foi a de ser solidrios e responsveis consigo mesmos.O tempo foi passando, Adriana crescia, o mundo mudando, mudando...Lgico que o mundo com o qual ela tanto sonhou ainda est por vir, e exatamente por isso aquela doce

    menina sonhadora, agora professora, ainda no parou de sonhar, acreditar e principalmente trabalhar por um mundo melhor.

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    Guia de Sugestes de Atividades Semana Sade na Escola

    FICHA DE ATIVIDADE 15

    NOME DA ATIVIDADE: Alimentao e qualidade de vida

    NVEL DE ENSINO: (X) Fundamental/Sries Iniciais e Finais ( ) Mdio

    OBJETIVO(S) DA ATIVIDADE: pesquisar os hbitos alimentares da turma; identificar e classificar em ade-quados ou inadequados os hbitos alimentares dos alunos; tabular e organizar os dados coletados; pes-quisar procedimentos e cuidados com alimentos; relacionar a alimentao com a qualidade de vida e elaborar relatrio relativo s descobertas.

    MATERIAIS DE APOIO NECESSRIOS: garrafa pet, caixa de ovo, tesoura sem ponta, sementes, mudas, pa-pel e lpis.

    DURAO DA ATIVIDADE: 2 horas/aula.

    DESCRIO DA ATIVIDADE: o professor ou professora deve fazer a leitura do texto A revoluo dos vege-tais para os estudantes. Aps a leitura, organize a turma em roda de conversa e pea aos estudantes para relatarem:

    Qualtrechodahistriamaisgostou? Dequaisvegetaisreferidosnotextogostammais? Doutrofinalparaahistria. Emquehorriosvocsfazemasrefeies? Comquemfazemasrefeies? Emquallugardacasafazemasrefeies? Quaisosalimentospreferidosemsuaalimentaocotidiana?

    O professor ou professora deve solicitar aos estudantes que criem uma tabela com trs colunas e a quan-tidade de linhas necessrias que suporte a hiptese de classificao dos hbitos alimentares citados na roda de conversa em adequados ou inadequados de todos os alunos. Veja a sugesto:

    ALUNO (A) ADEQUADOS INADEQUADOS

    Ana Clara banana batata frita

    Diego bolacha recheada

    Lus Cludio tomate refrigerante

    O professor ou professora exibe o vdeo Teatro Educao Nutricional , que trata de alguns alimentos preferidos pelas crianas, mas que so inadequados, e sugere vrios outros alimentos adequados para uma alimentao saudvel.

    Poder ser exibido o vdeo Comer pode ser divertido , que aborda alguns procedimentos e cuidados com os alimentos.

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    MINISTRIO DA SADE

    O professor ou professora poder solicitar uma pesquisa dos estudantes com os pais ou outros respons-veis, na qual classifiquem os hbitos alimentares de toda a famlia em adequados ou inadequados. Pea aos estudantes para relatarem, por meio de registro escrito, os procedimentos e cuidados com os alimentos.Sugesto de modelo para a confeco de uma tabela. TAREFA DE CASA

    HORRIO ALIMENTOS ADEQUADOS ALIMENTOS INADEQUADOS

    Caf da manh

    Almoo

    Lanche

    Jantar

    Ceia

    Debater com os estudantes se os hbitos alimentares esto corretos e o que precisa mudar.

    Ao final da discusso, o professor ou professora prope aos estudantes montar uma horta, como no exemplo abaixo.

    HORTINHA DE PET

    Material:

    1tampacaixadeovos(dzia) 1garrafapet Tesourasemponta Terra Sementesoumudasdehorteloumanjerico

    Como montar:

    1. Deite a garrafa plstica e corte um retngulo na parte superior. Faa pequenos furinhos em sua base.

    2. Coloque a terra dentro da garrafa e coloque um vaso sobre a tampa da caixa de ovo. Assim, a caixa absorver a gua que corre.

    3. Agora hora de plantar! Enterre as sementinhas ou plante sua muda, cobrindo bem as razes ou sementes com terra.

    4. Prontinho! Voc j tem sua horta em casa. Para a planta crescer bastante, importante regar duas vezes ao dia e deix-la em um lugar bem arejado.

    Boa brincadeira!

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    Guia de Sugestes de Atividades Semana Sade na Escola

    Revoluo VegetalJos Luiz Mazzaro

    Aps forte ventania e grande tempestade, a pequena Cenoura, que havia sido arrancada da horta, foi

    levada pela enxurrada por vrias horas at chegar a uma diferente comunidade.Ainda meio tonta pela longa e inesperada viagem, a Cenoura abriu bem os olhos e, sem saber se estava

    sonhando, disse admirada ao ver aquela horta: Nossa, que horta maravilhosa!E um robusto Rabanete retrucou: Voc ainda no viu nada, pequena Cenoura.E a Cenoura, maravilhada com a beleza daquele grande Rabanete, argumentou: que estou chegando agora, grandioso Rabanete! De onde voc vem, pequena Cenoura? Venho de uma horta e ao fazer uma rpida comparao, corrigiu: Ou melhor, de uma hortinha a

    algumas horas daqui. Logo vi que vem de longe, pequena Cenoura. Como sabe que venho de longe? perguntou encabulada a Cenoura. Pelo seu porte, pequena Cenoura. Pelo meu porte? Sim, pequena Cenoura, pois mesmo sendo to bela e formosa, sei que no existe, por estas redonde-

    zas, Cenoura adulta to pequena como voc. Obrigada, grandioso Rabanete, voc tambm belo e muito gentil. Gostaria muito de conhec-lo me-

    lhor e todos desta horta. Pois no, pequena Cenoura falou o Rabanete, j se desprendendo da terra. Deu alguns passos em

    direo Cenoura, estendeu-lhe a mo e carinhosamente a chamou para passear pelos canteiros daquela fabulosa horta.

    Depois de ser apresentada ao tomate, ao pepino, couve, alface e acelga, e de ficar admirada com a formosura e o tamanho das verduras e legumes daquele estranho lugar, a Cenoura questionou o simptico Rabanete:

    Grandioso Rabanete, conte-me o segredo deste lugar. Qual segredo, pequena Cenoura? Da beleza, do tamanho das plantas, a grandiosidade desta horta. No existem mgica ou segredo, pequena Cenoura. E o Rabanete parou de falar ao ouvir, mesmo de longe, as crianas chegando para uma atividade na hor-

    ta. Puxou carinhosamente a Cenoura pela mo e disse: Esconda-se, por favor, aqui, depressa, que a magia no pode se quebrar.E a pequena Cenoura, escondida atrs do tomateiro, de mos dadas com o Rabanete, ficou horas e ho-

    ras a observar e a pensar: Como eram bonitas e coradas aquelas crianas.E assim, agachadinha, a Cenoura ficou a tarde todinha, admirando tudo e todos. Quando as crianas foram embora, a Cenoura e o Rabanete, de mos dadas, voltaram a passear e con-

    versar: Como estava mesmo falando, pequena Cenoura, no existem mgica ou segredo. Neste lugar h amor,

    trabalho e dedicao, depois que houve aqui uma grande revoluo. Uma revoluo? Foi isso mesmo que ouvi?

    TEXTO DE APOIO:

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    MINISTRIO DA SADE

    Sim, pequena Cenoura, uma revoluo de comportamento e costumes. Conte logo, grandioso Rabanete, pois estou morrendo de curiosidade!E o Rabanete, cheio de orgulho da sua comunidade, comeou a relatar: Pequena Cenoura, aqui nesta comunidade era tudo muito pobre e malcuidado. No havia horta, riqueza

    ou criana corada. At o dia em que uma doce fada chegou. Chamava-se Ana Laura, tinha cabelos longos e cacheados. Seus olhos brilhavam ao passar sua mensagem. Contou que era nutricionista e que viera para ajudar...

    E a Cenoura, cada vez mais encantada, solicitou: Continue, continue, grandioso Rabanete.Ana Laura cuidadosamente mediu e pesou todas as crianas, e logo constatou a realidade: muitas eram

    desnutridas, outras anmicas e algumas obesas. Igualzinho! disse a Cenoura, pensando em sua comunidade. O que disse? Nada, nada... Continue, grandioso Rabanete.Ana Laura, depois de visitar vrias casas, no encontrou nenhuma horta. Procurou em uma escola e nada

    encontrou. Conversou com a diretora. Para a merendeira, educadamente perguntou: O que as crianas da comunidade gostam de comer?E a merendeira respondeu sem pestanejar: Arroz, feijo, doce, po ou macarro. Nada de salada, frutas ou sopo. Logo vi disse Ana Laura sorrindo.Ana Laura convocou todas as pessoas da comunidade para uma grande reunio, da diretora da escola

    ao motorista do nibus escolar. Mostrou, sem medo, a realidade: Arroz muito bom, com feijo ainda melhor. Se tiver a carne ir complementar, mas legumes, frutas e

    verduras para as crianas e os adultos nunca devem faltar. Precisamos de vitaminas, sais minerais e prote-nas. Por isso, sem uma horta a escola e a comunidade no podem ficar.

    Na hora, Ana Laura, com seu jeitinho doce e delicado, convenceu todas as pessoas presentes a trabalhar em mutiro e formar uma pequena horta na escola.

    A Cenoura, cada vez mais admirada, solicitou: Continue, continue, grandioso Rabanete. No comeo a horta era pequena, mas as crianas comearam a corar, pois na merenda, no almoo ou

    no jantar, no faltavam verduras e legumes. A pele foi ficando bonita e os cabelos reluzentes a brilhar. No havia na comunidade quem deixasse de notar.

    Logo, logo, outras hortas surgiram e agrnomos vieram ajudar. O que no incio era apenas para a alimen-tao diria, tornou-se fonte de renda, alegria e transformao.

    Que lindo exemplo, grandioso Rabanete, que ns podemos levar! disse a Cenoura, j pensando com o Rabanete se casar...

    Levar? Para onde? perguntou o Rabanete sem ainda entender. Para a minha comunidade, isto , se voc aceitar se casar com esta pequena Cenoura... Pois contando

    com sua ajuda essa revoluo poderemos tentar.E naquela mesma noite, Rabanete e Cenoura tornaram-se marido e mulher. Prepararam duas grandes

    malas, com muitas sementes, cheias de esperana para uma nova vida comear.

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    Guia de Sugestes de Atividades Semana Sade na Escola

    RECURSOS COMPLEMENTARES:

    BIBLIOGRAFIA PARA A ATIVIDADE (fontes de contedo, publicaes ou sites): BERNARDELLI, K. C. C. A. Portal do professor: alimentao e qualidade de vida. Disponvel em: . Acesso em: 19 abr. 2013.

    SMART KIDS. Horta sucata. Disponvel em: . Aces-so em: 19 abr. 2013.

    FICHA DE ATIVIDADE 16

    NOME DA ATIVIDADE: Paladar: gosto e sabores

    NVEL DE ENSINO: (X) Educao Infantil (X) Fundamental/Sries Iniciais e Finais ( ) Mdio

    OBJETIVO(S) DA ATIVIDADE: diferenciar sabores degustar alimentos e identific-los pelo sabor. Provar alimentos e tentar perceber a parte da lngua que permite sentir o sabor e saber que existe relao entre o rgo do paladar e o crebro.

    MATERIAIS DE APOIO NECESSRIOS: vrios recipientes pequenos com pores de alimentos para degusta-o (sal, limo, acar e caf) e espelho para cada grupo.

    DURAO DA ATIVIDADE: 4 aulas, com diferentes momentos de 30 minutos cada.

    DESCRIO DA ATIVIDADE:

    Atividade 1 Degustar alimentos e descobrir sabores.

    1 momento: o professor ou professora inicia o tema questionando as crianas sobre o sentido do paladar, fazendo uma brincadeira de oralidade. Diz para as crianas que elas tm 5 minutos para explicar por que sen-timos os sabores dos alimentos quando os levamos boca.

    2 momento: o professor ou professora traz vrios recipientes pequenos com pores de alimentos para de-gustao (sal, limo acar e caf). No momento da experimentao, as crianas fecham os olhos e tentam descobrir em qual parte da boca esto sentindo o sabor e qual o sabor. Desse modo, o professor ou profes-sora, com um conta-gotas, coloca sal, diludo na gua, na ponta da lngua das crianas, e pede para que elas fechem os olhos e sintam o sabor; solicita que as crianas descrevam-no e digam qual a parte da lngua que pode sentir o sabor salgado.

    Observao: o professor ou professora coloca gotas de limo na ponta da lngua das crianas e faz o mesmo exerccio com o caf e com o acar.

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    MINISTRIO DA SADE

    Atividade 2 Analisar o rgo do sentido que permite sentir o paladar.

    1 momentoO professor ou professora traz imagens de uma lngua para as crianas observarem a estrutura. Se houver algum laboratrio de anatomia na escola, mostre a pea s crianas para analisar as partes da lngua e pensar no momento que estavam experimentando os sabores: doce, salgado, azedo e amargo.

    Figura 2 Estrutura da Lngua

    2 momentoO professor ou professora organiza as crianas em pequenos grupos (quatro crianas); no momento do tra-balho, dividem-se em pares; com a ilustrao do rgo, localizam na lngua do colega as partes indicadas na foto (um observa e analisa a lngua do seu par e depois mudam de posio). Em seguida, voltam para o grupo e discutem o que observaram.

    3 momentoO professor ou professora entrega um espelho ao grupo, e cada componente tem trs minutos para procurar os pontos indicados na foto. Em seguida, o grupo discute a experincia.

    Atividade 3 Representar o rgo sensorial do paladar.

    Fonte: Portal do Professor3.

    3BRASIL. MARIA, Regia. Portal do Professor. Disponvel em: . Acesso em: 2 maio 2013.

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    Guia de Sugestes de Atividades Semana Sade na Escola

    1 momentoAs crianas combinam no grupo como desenharo e indicaro as partes da lngua que permitem perceber o paladar dos objetos ou alimentos colocados na boca. Em seguida, desenham, pintam e escrevem o nome das reas receptoras. 2 momentoCada grupo apresenta o que entendeu sobre o paladar, tendo como ilustrao o desenho elaborado. Nesse momento, o professor ou professora ajuda as crianas no processo dialgico, tira dvidas e faz esclarecimen-tos.

    3 momentoO professor ou professora procura pequenos textos para leitura na