formação de preços

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Gestão Financeira Gastronomia Formação de preços baseada nos custos Renato S. Saladino

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Economy & Finance


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Page 1: Formação de preços

Gestão FinanceiraGastronomia

Formação de preços baseada nos custos

Renato S. Saladino

Page 2: Formação de preços

Preços? Custos? Lucro?

Page 3: Formação de preços

Preço?• Podemos pensar no preço como sendo o dinheiro que é

dado em troca de uma transferência de propriedade. • Quando você compra, por exemplo, um litro de gasolina,

você simplesmente transferiu a propriedade de seus R$3,00. • Quanto o litro de gasolina realmente lhe custou é outro

assunto. • Uma maneira de determinar o custo de um litro de

gasolina é se perguntar a si próprio qual foi o sacrifício que você teve de fazer para obter os R$3,00 necessários para comprar a gasolina.

Page 4: Formação de preços

Preço?• Como se define um preço?

• Empiricamente

• Cientificamente

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Empíricos ou informais• Intuição

• Competidores

• Tentativa e erro

Page 6: Formação de preços

Formais ou científicos• 3C’s:

• Método indexador TRA

• Método do lucro bruto

Page 7: Formação de preços

Qual escolher?• É preciso que se conheça variáveis como: o tipo de

mercado em que a empresa atua e características do produto.

• Usar os custos para definir os preços

• Observar a concorrência

Page 8: Formação de preços

Formula nada mágica

Preço de venda

Despesas fixas (DIF)

Custo de produção

Despesas comerciais Lucro

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Definição de CustosSão essencialmente medidas

monetárias dos sacrifícios com os quais uma organização tem que arcar

a fim de atingir seus objetivos

Page 10: Formação de preços

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Sistemas: momento de apuração

• Pós–calculados: custos reais apurados no final do período.• Pré-calculados: custo alocado ao produto por meio

de taxas predeterminadas de DIF, elaboradas com base na média dos DIFs passados, em possíveis mudanças futuras e no volume de produção.• Padrão: custo cientificamente predeterminado.

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Classificações : Unidade• Diretos: diretamente incluídos no cálculo dos produtos;

materiais diretos e mão de obra direta; perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva.

• Indiretos: necessitam de aproximações, rateio.

• Primários: apenas incluem a matéria prima e a mão-de-obra direta.

• De transformação: igualmente denominados custos de conversão ou custos de agregação. Consistem no esforço agregado pela empresa na obtenção do produto. Exemplos: mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação.

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Classificações: Volume• Fixos• Variáveis• Semifixos• Semivariáveis

Custos SemivariáveisExemplo : Copiadora

QuantidadeProduzida

Valor$

Custos SemifixosExemplo : Conta de Água

QuantidadeProduzida

Valor$

QuantidadeProduzida

Valor$

Custos Fixos Exemplo : Aluguel

Custos VariáveisExemplo : Mat Diretos

QuantidadeProduzida

Valor$

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Elementos de custos

Prod A

Prod B

Prod C

“Mix”

(=) Resultado

(-) Despesas

(-) CPV

(+) Receitas

Custos

Diretos

Indiretos

Rateio

Componentes principais:Material Direto (MD)Mão-de-Obra Direta (MOD)Custos Indiretos de Fabricação (DIF)

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Não Esquecer• Material Direto (MD): todo material que pode ser alocado

diretamente à unidade do produto que está sendo fabricado e que sai da fábrica incorporado ao produto. Exemplo: embalagem.• Mão de Obra Direta (MOD): todo o salário pago ao operário

que trabalha diretamente no produto, cujo tempo pode ser identificado com a unidade que está sendo produzida.• Despesas Indiretas de Fabricação (DIF): todas as despesas

relacionadas com a fabricação e que não podem ser economicamente separadas entre as unidades que estão sendo produzidas.

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Concluindo

• O sistema de custos deve ser adaptado a cada realidade, considerando o detalhamento necessário e os gastos oriundos da obtenção desse detalhamento, • Com vistas à relação custo x benefício. • Torna-se, então, relevante um sistema de custos que

consiga mensurar e alocar os custos aos produtos, • Adaptado realidade das micro e pequenas empresas, • Visando o aperfeiçoamento das ações de gestão.

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Concluindo• A introdução de novos produtos, o abandono de produtos

do cardápio e a resposta a produtos rivais poderiam ser melhores administradas caso as informações específicas de cada preparação fossem mas bem apuradas. • Dessa forma, a tomada de decisão seria facilitada. • Cabe destacar, que a experiência pessoal do gestor, • aliada a informações organizadas sob uma perspectiva

técnica, • possibilitam utilizar instrumentos de intervenção • a fim de administrar e avaliar, com maior exatidão, o

desempenho organizacional.