gestÃo estratÉgica de custos e formaÇÃo de preÇos

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GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

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GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

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CURRÍCULO DO PROFESSOR André Luis Valadão é paulista, nascido em Osasco

em 1980. Formado em Administração, com Pós-Graduação em Finanças de Empresas pelo Mackenzie, MBA em Financial Management pelo Ibmec-SP, MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela FGV e MBA in Business Management – University of California (a concluir em 2009).

Trabalha atualmente como Gerente de Planejamento Financeiro na empresa Sofape (empresa de grande porte do setor de autopeças – marcas Tecfil e Vox).

Experiência superior a 11 anos na área Financeira e de Controladoria, em empresas de grande porte e multinacionais.

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BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA BERNARDI, L. A., Manual de Formação de Preços. 3a Edição.

São Paulo: Atlas. 2004. BERTI, A., Contabilidade e análise de custos. 1a Edição. São

Paulo: Juruá. 2006. BERTO, D. J.; BEULKE, R., Gestão de Custos. 1a Edição. São

Paulo: Saraiva. 2005. CLEMENTE, Ademir; SOUZA, Alceu, Gestão de Custos.

1a Edição. São Paulo: Atlas. 2007. COELHO, F. S., Formação Estratégica de Precificação. 1a

Edição. São Paulo: Atlas. 2007. HANSEN, D. R.; MOWEN, M. M., Gestão de Custos

Contabilidade e Controle. 1a Edição. São Paulo: Pearson.2001

PEREZ JUNIOR, J. H.; OLIVEIRA, L. M.; COSTA, R. G., Gestão Estratégica de Custos. 5a Edição. São Paulo: Atlas. 2006.

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Estudos de Caso

Trabalho Final

Trabalhos em Sala

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Crise: A crise Subprime e qual o seu impacto

no dia-a-dia das empresas. A importância do ERP na vida das

organizações Contabilidade e Demonstrações Financeiras

Balanço Patrimonial Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) Conceituação de Gastos, Custos e Despesas Vida útil de um Ativo Método de Depreciação Exemplos e Exercício para entrega

Page 6: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Gestão Estratégica dos Custos Níveis de Agregação de Custos Classificação dos Custos

Quanto ao Produto: Custos Diretos e Indiretos Quanto ao Volume: Custos Variáveis e Fixos

Custeio por Absorção e Custeio Variável Margem de Contribuição Análise Custo-Volume-Lucro Formação do Preço de Venda Custo Baseado em Atividade

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AULA 1

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A ARTE DE APRENDER

“Não se pode ensinar tudo a alguém, pode-se

apenas ajudá-lo a encontrar por si

mesmo.” (Galileu Galilei).

Page 9: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

CRISE SUBPRIME O que é uma recessão? As recessões, em geral, resultam na disposição

das pessoas, em conjunto, para acumular dinheiro (ou, o que dá no mesmo, poupar mais ou investir menos) e, normalmente, podem ser combatidas com a emissão de moeda. Tecnicamente, são dois trimestres consecutivos de queda no crescimento de uma nação.

"A recessão é geralmente definida como um período prolongado em que a economia encolhe, o que conduz a um aumento do desemprego e uma queda nos gastos de consumidores e de investimento das empresas.“ New York Times

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POLÍTICAS DE COMBATE A RECESSÃO Afrouxamento Fiscal

Injeção de Capital na economia

Manter a liquidez no sistema financeiro

Queda das taxas de juros

Aumento dos Investimentos Governamentais

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CRISE SUBPRIME Em 2001, os juros americanos tornam-se extremamente baixos (em torno de

1% a.a.), para estimular a economia e sair da recessão (bolha pontocom). Com juros baixos e estimulo ao crédito, começa a se criar um forte bomm

imobiliário no país. Somente em 2005 os preços das casas sobem 15%. Em 2005, o "boom" no mercado imobiliário já estava avançado: comprar

uma casa (ou mais de uma) tornou-se um bom negócio, não só para quem queria adquirir a casa própria, mas também para quem procurava em que investir. Também cresceu a procura por novas hipotecas, a fim de usar o dinheiro do financiamento para quitar dívidas e consumir.

As companhias hipotecárias descobriram nessa época um nicho ainda a ser explorado no mercado: o de clientes do segmento "subprime", caracterizados, de modo geral, pela baixa renda, por vezes com histórico de inadimplência e com dificuldade de comprovar renda. O segmento "subprime", assim caracterizado, representa um risco maior de inadimplência que os de outras categorias de crédito. Mas justamente por ser de maior risco, as taxas de retorno são bem mais altas.

A participação do Subprime no total de novas hipotecas passou de 8,6% em 2001 para 20,1% em 2006 (inadimplência alta, porém com juros altos)

A promessa de retornos altos atraiu gestores de fundos e bancos, que compram esses títulos "subprime" das companhias hipotecárias e permitem que uma nova quantia em dinheiro seja emprestada, antes mesmo do primeiro empréstimo ser pago. Um outro gestor, interessado no alto retorno envolvido com esse tipo de papel, pode comprar o título adquirido pelo primeiro, e assim por diante, gerando uma cadeia de venda de títulos.

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CRISE SUBPRIME Como havia dificuldade em quitar as parcelas as dividas eram refinanciadas

– já que o imóvel estava com preços mais altos. Porém, se a ponta (o tomador) não consegue pagar sua dívida inicial, ele dá

início a um ciclo de não-recebimento por parte dos compradores dos títulos. O resultado: todo o mercado passa a ter medo de emprestar e comprar os "subprime", o que termina por gerar uma crise de liquidez (retração de crédito).

Após atingir um pico em 2006, os preços dos imóveis, no entanto, passaram a cair: os juros do Fed, que vinham subindo desde 2004, encareceram o crédito e afastaram compradores; com isso, a oferta começou a superar a demanda e, desde então, o que se viu foi uma espiral descendente no valor dos imóveis.

Em 2007 as vendas de casas novas caem cerca de 50%, levando a considerável queda dos preços.

Os devedores começaram a fazer a conta: o restante das parcelas são maiores do que o valor da casa – conseqüência: deixam de pagar!

Com os juros altos, a inadimplência aumentou e o temor de novos calotes fez o crédito sofrer uma desaceleração expressiva no país como um todo. Sem oferta suficiente de crédito, a economia dos EUA desaqueceu. Com menos liquidez (dinheiro disponível), menos se compra, menos as empresas lucram e menos pessoas são contratadas.

No mundo da globalização financeira, créditos gerados nos EUA podem ser convertidos em ativos que vão render juros para investidores na Europa e outras partes do mundo. Por isso o pessimismo influencia os mercados globais.

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CRISE SUBPRIME Com o aumento considerável da inadimplência,

os investidores começaram a se desfazer desses papéis. Alguns fundos começaram a bloquear o saque – inicio da crise – BNP Paribas.

Conclusão: A inadimplência aumentou para patamares muito elevados aumentando o prejuízo dos bancos.

Os bancos começam a ter duvidar da capacidade do outro banco e nega os empréstimos interbancários – Quebra do Lehman Brothers – 15/09/2008.

A partir desta data, somente noticias ruins...

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CRISE SUBPRIME

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CRISE SUBPRIME

Índice Case-Shiller 10 e valores dos contratos futuros (Chicago Mercantile Exchange)

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FUTURO

REALIZADO

BOLHA SUBPRIME: Preços das Residências em Queda nos EUA

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CRISE SUBPRIME

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Perspectiva de grande recessão nos EUA

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR DA UNIVERSIDADE DE MICHIGAN

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CRISE SUBPRIME

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CRISE SUBPRIME

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CRISE SUBPRIME

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CRISE SUBPRIME - BRASIL Há apenas 1 ano o mercado brasileiro vivia uma

onda de euforia histórica (Março de 2008) Grau de Investimento Previsão de Crescimento superior a 4% até 2010 Desemprego em baixa Renda dos trabalhadores em alta Investimento estrangeiro recorde Disponibilidade de crédito cresce 30% por ano Setores importantes, como automotivo e construção

civil, com crescimento robusto Exportações de US$ 200 bilhões em 2008 (em 2002 as

exportações foram de aproximadamente US$ 60 bilhões) Brasil: Credor em moeda forte – mais reservas do que

dívidas em Dólar (US$ 200 Bilhões em reservas)

Page 23: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

CRISE SUBPRIME - BRASIL A apenas 1 ano o mercado brasileiro vivia

uma onda de euforia histórica Taxa de Câmbio a R$ 1,60 Taxa de Juros (Selic) a 11,25% (uma das mais

baixas do plano real) Aumento da abertura de capital (IPO) Brasil torna-se um dos líderes do G-20 Bolsa de valores chega a 70 mil pontos e,

segundo os bancos e corretoras, a bolsa poderia encerrar o ano nos 85 mil pontos.

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CRISE SUBPRIME – BRASIL - EFEITOS 1º Efeito: Restrição e aumento dos custos para captação externa: devido aos

problemas enfrentados pelas instituições financeiras mundiais, haverá menos crédito disponível para todos. Seguindo a lei da oferta e demanda, menos crédito representa maiores juros cobrados e maior “seleção” das instituições em relação a “para quem emprestar”. Segundo informações, o ACC, que era captado a taxas de 6% a 7% a.a., estão sendo disponibilizados hoje a taxas de até 15% a.a. A tendência é que continue nesse patamar até o final do primeiro semestre de 2009.

2º Efeito: Restrição e aumento dos custos para captação no mercado interno: as instituições do mercado interno, diferentemente dos bancos americanos, não tem problemas de caixa, de resultado e não compraram títulos de alto risco (subprime). Porém, também estão sofrendo com a escassez de recursos externos. Além disso, as instituições internas, até que a turbulência realmente passe, serão mais seletivas e cobrarão mais caro quanto ao crédito, pois há o risco maior na economia (principalmente nas empresas nacionais que possam ser muito influenciadas pela provável queda de crescimento no Brasil e no exterior). O Risco Aumentou! Segundo informações, o crédito está até 10% mais caro desde o agravamento da crise e tende a ficar desse modo até o inicio de 2009.

3º Efeito: Queda das Exportações: Com uma provável recessão mundial, as empresas nacionais poderão encontrar maiores dificuldades em vender ao exterior. Está ocorrendo também uma queda dos preços das commodities no mundo, sendo estas a nossa maior pauta de exportação. Um ponto positivo é a desvalorização do real (que estava em R$ 1,55 em Julho), que poderá fazer com que os produtos nacionais tornem-se mais competitivos.

4º Efeito: Queda da Bolsa: Com a maior aversão ao risco, os investidores tendem a aplicar em papéis mais seguros. Há também um deslocamento de investimentos de renda variável para renda fixa (devido a grande volatilidade). A recuperação das bolsas só ocorrerá a partir de 2010.

Page 25: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

CRISE SUBPRIME – BRASIL - EFEITOS 5º Efeito: Queda no Crescimento: Os economistas acreditam que o Brasil terá PIB

negativo neste ano (em torno de -0,30% ante 4% projetado no ano passado). 6º Efeito: Redução dos Investimentos Estrangeiros: com a piora do cenário

externo e os prejuízos causados pela crise, a tendência é que haja uma redução dos investimentos estrangeiros no Brasil. O investimento estrangeiros está estimado em US$ 30 bilhões para 2009.

7º Efeito: Desvalorização do Real perante o Dólar: em momentos de crise, os investidores tendem a aplicar em papéis mais seguros, como os títulos americanos e o dólar. Além disso, com a redução do crescimento das exportações e dos investimentos estrangeiros (que estava cobrindo o déficit em conta corrente), o real tende a se desvalorizar em 2009 (hoje em R$ 2,10, porém já bateu em picos de R$ 2,50).

8º Efeito: Aumento dos índices de desemprego e queda da renda da população: destruição de mais de 700 mil postos entre o final do ano de 2008 e inicio de 2009. Empresas estão negociando redução de salários e jornadas para não demitir em massa.

9º Efeito: Cai as expectativas quanto ao futuro – queda do consumo das pessoas e dos investimentos das empresas.

10º Efeito: Arrecadação do Governo cai (incentivos, redução do faturamento e dos lucros das empresas)

Na hipótese mais aceita entre os especialistas, a economia global deve retomar o crescimento em 2010, cravando uma taxa de evolução próxima a 3%. Ou seja, ela se traduziria em dois anos de crescimento fraco (2008 e 2009) e depois a vida retornaria ao “normal”.

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CRISE SUBPRIME - BRASIL

A crise realmente é uma

“Marolinha”?

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CRISE SUBPRIME – BRASIL - EFEITOS

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CRISE SUBPRIME – BRASIL - EFEITOS

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CRISE SUBPRIME – BRASIL - EFEITOS

Evolução MensalEvolução Mensal

Mês Médio Var.(%) Fechamento Var.(%) Mês Médio Var.(%) Fechamento Var.(%)

Jan 59.518 -6,4 59.490 -6,8 Jan 39.438 +4,8 39.300 +4,6

Fev 62.485 +4,9 63.489 +6,7 Fev 40.242 +2,0 38.183 -2,8

Mar 61.595 -1,4 60.968 -3,9

Abr 64.110 +4,0 67.868 +11,3

Mai 71.075 +10,8 72.592 +6,9

Jun 67.332 -5,2 65.017 -10,4

Jul 59.943 -10,9 59.505 -8,4

Ago 55.608 -7,2 55.680 -6,4

Set 50.585 -9,0 49.541 -11,0

Out 38.122 -24,6 37.256 -24,7

Nov 35.960 -5,6 36.595 -1,7

Dez 37.614 +4,5 37.550 +2,6

Anual 55.271 +4,1 37.550 -41,2 Anual 39.809 -27,9 38.183 +1,6

2008 2009

Evolução Mensal

Índice Bovespa

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CRISE SUBPRIME – BRASIL - EFEITOS

Evolução MensalEvolução Mensal

Mês Médio Var.(%) Fechamento Var.(%) Mês Médio Var.(%) Fechamento Var.(%)

Jan 59.518 -6,4 59.490 -6,8 Jan 39.438 +4,8 39.300 +4,6

Fev 62.485 +4,9 63.489 +6,7 Fev 40.242 +2,0 38.183 -2,8

Mar 61.595 -1,4 60.968 -3,9

Abr 64.110 +4,0 67.868 +11,3

Mai 71.075 +10,8 72.592 +6,9

Jun 67.332 -5,2 65.017 -10,4

Jul 59.943 -10,9 59.505 -8,4

Ago 55.608 -7,2 55.680 -6,4

Set 50.585 -9,0 49.541 -11,0

Out 38.122 -24,6 37.256 -24,7

Nov 35.960 -5,6 36.595 -1,7

Dez 37.614 +4,5 37.550 +2,6

Anual 55.271 +4,1 37.550 -41,2 Anual 39.809 -27,9 38.183 +1,6

2008 2009

Evolução Mensal

Índice Bovespa

Brasil – Grau de Investimento

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CRISE SUBPRIME – BRASIL - EFEITOS

Evolução MensalEvolução Mensal

Mês Médio Var.(%) Fechamento Var.(%) Mês Médio Var.(%) Fechamento Var.(%)

Jan 59.518 -6,4 59.490 -6,8 Jan 39.438 +4,8 39.300 +4,6

Fev 62.485 +4,9 63.489 +6,7 Fev 40.242 +2,0 38.183 -2,8

Mar 61.595 -1,4 60.968 -3,9

Abr 64.110 +4,0 67.868 +11,3

Mai 71.075 +10,8 72.592 +6,9

Jun 67.332 -5,2 65.017 -10,4

Jul 59.943 -10,9 59.505 -8,4

Ago 55.608 -7,2 55.680 -6,4

Set 50.585 -9,0 49.541 -11,0

Out 38.122 -24,6 37.256 -24,7

Nov 35.960 -5,6 36.595 -1,7

Dez 37.614 +4,5 37.550 +2,6

Anual 55.271 +4,1 37.550 -41,2 Anual 39.809 -27,9 38.183 +1,6

2008 2009

Evolução Mensal

Índice Bovespa

Estouro da Crise – 15/09/08Banco Lehman Brothers

Page 32: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

CRISE SUBPRIME – BRASIL - EFEITOS

Page 33: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

ERP E SUA IMPORTÂNCIA Com o avanço da Tecnologia da Informação as empresas

passaram a utilizar sistemas computacionais para suportar suas atividades. Geralmente, em cada empresa, vários sistemas foram desenvolvidos para atender aos requisitos específicos das diversas unidades de negócio, plantas, departamentos e escritórios. Por exemplo, o departamento de planejamento da produção utiliza um sistema próprio e o departamento de vendas utiliza outro. Dessa forma, a informação fica dividida entre diferentes sistemas.

Os principais problemas dessa fragmentação da informação são a dificuldade de obtenção de informações consolidadas e a inconsistência de dados redundantes armazenados em mais de um sistema. Os sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) solucionam esses problemas ao agregar, em um só sistema integrado, funcionalidades que suportam as atividades dos diversos processos de negócio das empresas.

Page 34: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

Sistemas ERP: ImportânciaSistemas ERP: Importância

Benefícios em 1999 em software e serviços de $18,3 bilhões Mais do 60% das empresas Fortune-1000 têm sistema ERP

30% SAP

14% Oracle

7% Peoplesoft

5% J. D. Edwards

3% Baan

41% OutrosFonte: AMR Research 1999

Page 35: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

Sistemas ERP: DefiniçãoSistemas ERP: Definição

(Pastor & Esteves 1999)

Sistema ERP (Enterprise Resource PlanningEnterprise Resource Planning)):

Sistema integrado de gestão empresarial, é um software padrão, pré-fabricado ...

Formado por um conjunto de módulos funcionais standard (comércio, indústria, serviços, recursos humanos, finanças, saúde, etc.), desenvolvidos ou integrados pelo fabricante.

Pode ser adaptado à necessidades específicas de clientes de setores distintos ...

Page 36: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
Page 37: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

TRABALHO PARA ENTREGA

Sua empresa utiliza algum sistema ERP?

Sim – Qual e qual a importância do sistema para a

empresa?Não – Como a sua empresa

administra as suas informação? A empresa

pretende implantar um ERP?

Page 38: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

CONTABILIDADE – ALGUNS CONCEITOS

Contabilidade é um sistema de informação e

avaliação para subsidiar a tomada de decisão.

Page 39: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

CONTABILIDADE – ALGUNS CONCEITOS Principais Responsabilidades

Registrar Controlar e Analisar

Atos e fatos administrativos de uma atividade econômica (empresa)

Page 40: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

CONTABILIDADE – ALGUNS CONCEITOS Principais Funções

Econômica – apurar o resultado de um período (DRE)

Administrativa – controlar o patrimônio (Balanço Patrimonial)

Page 41: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

CONTABILIDADE – ALGUNS CONCEITOS Conceitos Fundamentais

Regime de Competência (Econômico): Neste regime, tanto as receitas quanto as despesas são contabilizadas no período em que foram geradas, independentemente da data de recebimento ou pagamento. Por exemplo, o salário dos funcionários referente ao mês de Maio que é pago no dia 05 de Junho, deve ser contabilizado como Maio, pois é o período onde o “fato” ocorreu (DRE).

Regime de caixa (Financeiro): refere-se a atual situação de caixa da empresa e suas movimentações (fluxo de caixa).

Page 42: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

CONTABILIDADE – ALGUNS CONCEITOS Conceitos Fundamentais

Gastos: esforço econômico/financeiro com que a entidade arca para obtenção de bens ou serviços quaisquer.

Custos: são gastos relativos a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços. Está ligado ao produto ou serviço produzido.

Despesa: são bens ou serviços consumidos direta ou indiretamente para obtenção de receita.

Page 43: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

CONTABILIDADE – ALGUNS CONCEITOS Conceitos Fundamentais

Investimento: são gastos ativados em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos.

Perda: bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária.

Page 44: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

DIFERENÇA ENTRE DESPESA E CUSTO

CUSTOCUSTO DESPESADESPESA

Page 45: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

CONTABILIDADE – ALGUNS CONCEITOS Exemplos de Gastos:

Custos: Matéria-Prima Mão-de-obra Direta Depreciação das máquinas e equipamentos

Despesas: Salário dos funcionários da administração Salário dos funcionários de vendas Consumo de material de escritório Juros sobre Empréstimos

Page 46: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

CONTABILIDADE – ALGUNS CONCEITOS Exemplos de Gastos:

Investimentos: Compra de máquinas e equipamentos Compra de terrenos Compra de participação em outras companhias

Perdas: Perda com avarias em estoque Perdas com parada de funcionários por motivo

de greve.

Page 47: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

CONTABILIDADE – ALGUNS CONCEITOS Depreciação, Exaustão e Amortização Com exceção de terrenos e alguns outros itens, os elementos

que integram o Ativo Imobilizado têm um período limitado de vida útil econômica. Dessa forma, o custo de tais ativos deve ser alocado aos exercícios beneficiados por seu uso no decorrer de sua vida útil econômica.

Depreciação: quando corresponder a perda de valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.

Amortização: quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos de propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado.

Exaustão: quando corresponder a perda do valor, decorrente de sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.

Page 48: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

CONTABILIDADE – ALGUNS CONCEITOS Depreciação: A legislação fiscal brasileira

define as taxas que devem ser utilizadas para a contabilização da depreciação, para fins de calculo do Lucro e Imposto de Renda.

Itens Taxa Anual Anos de Vida ÚtilEdifícios 4% 25Máquinas e Equipamentos 10% 10Instalações 10% 10Móveis e Utensílios 10% 10Veículos 20% 5Sistema de Processamento de Dados 20% 5

Page 49: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

CONTABILIDADE – ALGUNS CONCEITOS Exercício – Depreciação

Qual o valor de depreciação mensal de um veículo adquirido no valor de R$ 80.000,00?

Page 50: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

CONTABILIDADE – ALGUNS CONCEITOS Exercício – Depreciação

Por que o bem, quando adquirido, não pode ser inteiramente contabilizado como despesa ou custo?

Após toda a depreciação do bem, a empresa decide vendê-lo. Como é feito essa contabilização?

Page 51: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

CONTABILIDADE – ALGUNS CONCEITOS Exercício:

Separe, para um hospital, o que é custo e o que é despesa Salário das enfermeiras Salário da administração geral Desgaste (depreciação) das máquinas Aluguel de escritório Material de Curativo Juros Manutenção de equipamentos Desgaste dos móveis do departamento pessoal Aluguel do hospital Material de Escritório Salário dos médicos

Page 52: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

CONTABILIDADE – ALGUNS CONCEITOS Exercício:

Dividendos (Distribuição de Lucro em Dinheiro) pode ser considerada uma despesa?

Page 53: GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

CONTABILIDADE – ALGUNS CONCEITOS Exercício:

Das contas abaixo, separe o que é perda do que é despesa Materiais Obsoletos Deterioração dos Medicamentos Enfermeiros (período de greve) Comissão de Vendedores Utilização de material de escritório Salário do pessoal administrativo

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CONTABILIDADE – ALGUNS CONCEITOS Exercício:

Por que se separa Despesa do Custo na DRE?

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CONTABILIDADE – ALGUNS CONCEITOS Exercício:

Qual a diferença entre situação financeira e situação econômica?

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstração do Resultado do Exercício

A Demonstração de resultados do exercício visa fornecer, de maneira esquematizada, os resultados (lucro ou prejuízo) auferidos pela empresa em determinado exercício social, os quais são transferidos para contas do patrimônio líquido (Balanço Patrimonial). O lucro (ou prejuízo) é resultante de receitas, custos e despesas incorridos pela empresa no período e apropriados segundo o regime de competência, ou seja, independentemente de que tenham sido esses valores pagos ou recebidos.

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CONTABILIDADE – ALGUNS CONCEITOS

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RGVS – Resultado Gerado nas Vendas e

Serviços: é o mesmo que o Lucro/Prejuízo Bruto encontrado na DRE, que é fruto das receitas de vendas e serviços deduzidas do custo das mercadorias e dos serviços prestados e que representa a eficiência da gestão dos principais negócios da empresa.

EO – Estrutura Operacional: compreende as despesas necessárias para que as vendas e serviços sejam realizados gerando o lucro bruto da empresa, é ela que dá o suporte aos negócios. A atenção deve estar voltada à administração de seu tamanho e eficiência.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Formas de Contabilização de Despesas:

Despesas Operacionais: são todos os sacrifícios/ esforços que empresa faz para obter receita.

Despesas/ Receitas Não-Operacionais: são todas as receitas ou despesas que a empresa tem, porém que não está relacionada com o seu negócio. Venda de ativo imobilizado Venda de Participação em outras Cias.

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EFEITO DO LUCRO NO BALANÇO

Lucro apurado

Prejuízo

Pertence ao proprietário

Deve assumi-lo

Parte do Lucro pode ser reinvestido (lucrosretidos/acumulados). Entra no Balanço viaPL (origem) sendo aplicada no Ativo.

A parte do lucro distribuída aos proprietáriosé denominada dividendos

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Exercício:

Apure o resultado, separando custo de despesa (Hospital)

Filme para Radiologia 13.000,00 Salário do Corpo Médico 110.000,00 Salário da Administração 12.000,00 Receita do Período 900.000,00 Energia Elétrica da sala de cirurgia

8.000,00 Energia Elétrica do Escritório 20.000,00 Seguro do Hospital 2.000,00 Material de Limpeza do Escritório 8.000,00 Perda na venda de bens no Imobilizado 1.000,00 Depreciação das Máquinas e Equipamentos 1.500,00 IR 20%

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Formas de Contabilização de Despesas:

As empresas, para melhor análise das despesas, estruturam o DRE com a abertura das despesas operacionais em duas grandes áreas: Administrativa e Vendas.

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Basicamente, a DRE fica assim estruturada:

Vendas Brutas (-) Impostos e Devoluções(=) Vendas líquidas (-) Custo das Mercadorias/Produtos/Serviços Vendidas (=) Lucro Bruto (Margem Bruta)(-) Despesas Operacionais

(-) Despesas com vendas (-) Despesas administrativas (-) Amortizações e Depreciações (-) Outras despesas operacionais

(=) Resultado/Lucro Operacional antes do Resultado Financeiro(-) Resultado Financeiro

(-) Despesas financeiras (+) Receitas financeiras

(=) Resultado/Lucro Operacional(-) Despesas não-operacionais (+) Receitas não-operacionais (=) Lucro antes da provisão para imposto de renda e contribuição

social (-) Provisão para imposto de renda e contribuição social (=) Lucro Líquido

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Exercício para Entrega (grupo de no máximo 3 pessoas)

Apure o resultado, separando custo de despesa (Ind. Auto Peças)

Mão de Obra Direta 850.000,00 Matéria-Prima 6.850.000,00 Gastos Gerais de Fabricação (GGF) 2.518.700,00 Salário Administrativo 233.500,00 Salário de Vendas 159.330,00 Receita do Período 15.000.000,00 ICMS 1.763.636,36 IPI 910.000,00 Comissão de Vendas 30.000,00 Material de Escritório Administrativo 8.730,00 Energia Elétrica do Escritório 46.330,00 Material de Limpeza do Escritório 8.000,00 Perda na Venda do Ativo Imobilizado 1.000,00 Depreciação das Máquinas e Equipamentos 22.000,00 Depreciação das Máquinas e Móveis – Administrativo 2.300,00 Depreciação das Máquinas e Móveis – Vendas 1.300,00 IR e CSLL 20%

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Balanço Patrimonial

O Balanço apresenta a posição patrimonial e financeira da empresa em dado momento. A informação que esse instrumento fornece é totalmente estática e, muito provavelmente, sua estrutura se apresentará relativamente diferente algum tempo após seu encerramento. No entanto, pelas relevantes informações de tendências que podem ser extraídas de seus diversos grupos de contas, o balanço servirá como elemento de partida indispensável para o conhecimento da situação econômica e financeira da empresa.

O balanço compõe-se de três partes essenciais: ativo, passivo e patrimônio líquido. Cada uma dessas partes apresenta suas diversas contas classificadas em “grupos” os quais, por sua vez, são dispostos em ordem decrescente de grau de liquidez.

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Onde aplicar as fontes captadascom terceiros ou capital próprio?

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ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CIRCULANTE

DisponibilidadesNumerários e saldos para utilização imediata

Direitos realizáveis no curso do exercício social;Valores a receber, deduzidos das duplicatas descontadas e provisão para perdas;Depósitos que não tenham liquidez imediataAdiantamentos a fornecedores, empregados, etc;Os impostos a recuperar (créditos da empresa para com o fisco).

EstoquesTodos os tipos de estoques, deduzidos das provisões para quebras e desvalorizações

Despesas do Exercício Seguinte.Representam direitos de recebimentos de serviços cujo pagamento já foi efetuado (aluguéis antecipados, juros pagos antecipadamente, assinaturas de jornais e revistas, etc).

Outros Valores e Bens – Valores não relacionados à atividade-fim da entidade

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ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

Composição:Direitos realizáveis após o término do exercício social seguinte ou após o ciclo operacional da empresa, o que for maior;

Direitos de operações não relacionadas às atividades normais da empresa, praticadas com pessoas ligadas (sócios, acionistas, diretores, gerentes, coligadas e controladas ou outros participantes do lucro)

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BALANÇO PATRIMONIAL – ATIVO PERMANENTE INVESTIMENTOS

Composição: Participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante ou ativo realizável a longo prazo e que não constituam negócios usuais na exploração do objeto da companhia, tais como:

– Participações societárias de caráter permanente;– aplicações de recursos em sociedades coligadas ou controladas;– Certificados de investimentos (CI), ações ou quotas decorrentes de incentivos fiscais (FINOR, FINAM, FUNRES)– Participações em Sociedades Ltda;– Aplicações em imóveis não destinados à atividade-fim ou revenda– Florestas destinadas à proteção do solo ou à preservação do meio-ambiente.

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Ativo Permanente Imobilizado: Aplicações de recursos em bens de uso da entidade. Podem ser:•Tangíveis: Instalações, veículos, imóveis, máquinas e equipamentos, móveis e utensílios, etc.•Intangíveis: Benfeitorias em propriedade de terceiros, patentes de invenção, Direitos de Uso (gastos efetuados para uso de uma marca comercial)

Ativo Diferido: Todas as despesas que contribuirão para a formação de mais de um exercício•Empresas em fase pré-operacional: todas as despesas que seriam consideradas operacionais se estivesse operando;•Custos de novos projetos (antes do início das operações);•Gastos com pesquisas e desenvolvimento de produtos, implantação de sistemas e métodos e gastos de reorganização•Notas: Há provisão para amortização dos itens acima

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COMPOSIÇÃO DO BP - PASSIVO

Passivo CirculanteTodas as obrigações vencíveis até o final do Exercício Seguinte.

Obrigações com Fornecedores, Obrigações Financeiras, Obrigações Fiscais, Obrigações Trabalhistas, Outras Obrigações de Curto Prazo e Provisões.

Passivo Exigível a Longo PrazoTodas as obrigações vencíveis após o final do Exercício Seguinte.

Resultados de Exercícios FuturosTodas as receitas de exercícios futuros, recebidas antecipadamente, deduzidas de seus respectivos custos. (Somente serão registradas neste grupo receitas sem nenhuma possibilidade de devolução)Para fins de análise das Demonstrações, tais contas são incluídas no Patrimônio Líquido, tendo em vista que o seu saldo representará acréscimo futuro do Patrimônio Líquido

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COMPOSIÇÃO DO BP – PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Patrimônio Líquido: Representa o Capital Próprio da Empresa

Capital Social: Capital subscrito pelos sócios ou acionistas da Empresa, deduzido da parcela a integralizar;Reservas de Capital

Art. 182 da Lei 6.404/76Reservas de Reavaliação

Reservas obtidas pelo aumento do valor dos Bens do Ativo, em virtude de novas avaliações. A avaliação deverá ser efetuada por peritos ou empresa especializada

Reservas de LucrosReserva Legal (Art. 193 da Lei 6.404/76)Reserva Estatutária (de Acordo com o disposto no Estatuto da Cia.)Reservas Livres (Reservas criadas pela Assembléia Geral – Reserva de Contingência e de Lucros a Realizar)

Lucros ou Prejuízos AcumuladosAções em Tesouraria

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Exercício 1

Registre as transações na simulação patrimonial e, em seguida, elabore o Balanço Patrimonial.

a) Constituição da empresa Clinica Alfa em dinheiro 300

b) Abertura de uma conta corrente no Banco “C” 290

c) Compra de uma Sala à vista 100d) Compra de móveis e utensílios à vista 50e) Compra de materiais médicos a prazo 500f) Aplicação de 50% da disponibilização bancária ?

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Exercício 2

Registre as transações na simulação patrimonial e, em seguida, elabore o Balanço Patrimonial e DRE.

a) Constituição da empresa Alfa em dinheiro 500b) Abertura de Conta Corrente no Banco “C” 480c) Compra de um imóvel à vista, conforme cheque 102 100d) Aquisição de móveis e utensílios à vista, conforme cheque 103 80e) Aquisição de 100 pares de luvas descartáveis 100f) Compra de 100 metros de gesso a $ 6 cada, a prazo 600g) 05 atendimentos de fratura à vista (em dinheiro) 400h) Consumo de 30 metros de gesso 180i) Depósito no Banco “C” 400j) 05 Consultas médicas pagas com convenio 250k) Consumo de 05 pares de luvas descartáveis 5l) Pagamento de salários do pessoal administrativo (dentro do mês) 100m) Pagamento de diversas despesas (dentro do mês) 50n) Aplicação de 70% das disponibilidades bancárias ?

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Exercício para Entrega (grupo de no máximo 3 alunos)

Registre as transações na simulação patrimonial e, em seguida, elabore o Balanço Patrimonial e DRE.

a) Constituição da empresa Beta em dinheiro 120.000b) Compra de máquinas e equipamentos médicos à vista 30.000c) Aquisição de móveis à vista 15.000d) Aquisição de materiais a prazo 43.000e) Folha de pagamento do pessoal médico 28.000f) Pagamento do pessoal administrativo 8.000g) Pagamento de material de escritório 2.200h) Receita de Consultas à vista 30.000i) Receita de Procedimentos diversos à vista 15.000j) Valor dos materiais utilizados no período 23.000k) Receitas de procedimentos - convênio médico 41.000l) Pagamento de despesas administrativas 7.000m) Pagamento de despesas com propaganda 4.500n) Aplicação de 50% da disponibilidade em CDB ?

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Exercício para Entrega (grupo de no máximo 3 alunos)

Estruturar o Balanço Patrimonial com os dados a seguir da Cia Saúde (empresa de serviços)

Caixa 100 Fornecedores 200 Capital 400 Materiais 500 Contas a Receber 200 Financiamentos 200 Máquinas e Equipamentos 1.000 Lucros Acumulados 500 Impostos a Recolher 500 Móveis e Utensílios100 Salário Adm. a pagar 100