excelÊncia em lideranÇa e gestÃo de pessoas

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1 Excelência em Liderança & Gestão de Pessoas Treinamento avançado para varejo Moacir Moura www.moacirmoura.com.br

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Leadership & Management


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Page 1: EXCELÊNCIA EM LIDERANÇA E GESTÃO DE PESSOAS

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Excelência em

Liderança & Gestão

de Pessoas

Treinamento avançado para varejo

Moacir Moura www.moacirmoura.com.br

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John Maxell – 21 Leis Irrefutáveis da liderança.

A 21 Irrefutável lei da liderança como o

próprio nome já diz é um livro sobre

liderança. Independente da posição que

ocupamos profissionalmente, todos

ocupamos uma posição de liderança em

algum momento de nossas vidas, seja em

nossa família, entre nossos amigos e no

mínimo somos líderes de nós mesmo.

O autor John C Maxwell aponta que para

liderar com eficácia é preciso fazer 21

coisas (que no livro ele chama de leis),

porém ninguém faz todas bem, mas

podemos desenvolvê-las. De forma bem sucinta vou relacionar

abaixo as 21 leis que são abordadas no livro.

1 - A Lei do limite

Porque umas pessoas alcançam mais sucesso que outras? Por

causa da lei do limite, a capacidade de liderança sempre é o limite da

eficácia pessoal e da organização. Há pessoas que enxergam antes

e mais longe, não se incomodam com obstáculos e buscam o

sucesso dia a após dia, porque o limite e a capacidade de liderança

delas é maior.

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Cita-se de exemplo os 2 fundadores da Apple, Steve Wosniak que

era um gênio da engenharia, mas que provavelmente estaria até hoje

projetando circuitos no porão de sua casa.

Muito diferente de Steve Jobs, uma pessoa cujo o limite de sua visão

e capacidade de liderança era muito maior, o que lhe permitiu criar

uma das empresas mais valiosas do mundo. Se queremos ter

sucesso na vida, um grande passo é aumentar o limite de nossa

capacidade de liderança.

2 - A lei da influência

Liderança não pode ser imposta, não pode ser exigida e não pode

ser comprada. Liderar é influenciar, os verdadeiros líderes são

capazes de influenciar pessoas através de seus valores. Se você

quer ser um líder você deve ser capaz de influenciar pessoas em

torno de sua causa ou objetivo, essa a Lei da Influência.

3 - A lei do processo

Ser líder não é algo se consegue da noite para o dia. Se você quer

ser um bom líder deve respeitar a lei do processo. Deve se

desenvolver dia após dia, ir melhorando seus resultados a longo

prazo. Se espera ter resultados de curto prazo em liderança não terá

sucesso.

Quando o assunto é liderança sempre surge a pergunta: As pessoas

nascem líderes ou se tornam líderes? Embora algumas pessoas

possuem habilidades de lideranças mais naturais que outras,

liderança pode ser desenvolvida, mas é uma construção diária, essa

é a lei do processo.

4 - A lei da navegação

Qualquer pessoa pode conduzir o navio, mas apenas um líder pode

definir o percurso, essa é a Lei da navegação.

Os navegadores veem a viagem antes dela acontecer, ele a tem

planejada em sua cabeça, percebe os obstáculos antes de surgirem

no horizonte, envolvem as pessoas certas e vislumbram a chegada

ao destino.

Assim é o papel do líder, ele faz a sua rota ao invés de apenas seguir

por uma, ele segue a lei da navegação.

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5 - A lei da adição

Se você deseja ser um bom líder, de forma que as pessoas o sigam,

deve agregar valor a vida delas, essa é a lei da adição. Toda a

relação entre líder e seguidor tem um impacto positivo ou negativo,

como saber se você soma ou diminui com um líder? Pergunte a si

mesmo: Você torna as coisas mais fáceis para seus liderados?

6 - A lei da base sólida

Confiança é o fundamento da liderança, é a lei da base sólida. Não é

possível influenciar se seus liderados não confiam em você.

Confiança é como troco no bolso de um líder, toda a vez que você

tem uma atitude positiva esse troco aumenta, quando tem uma

atitude negativa o troco diminui. Quando o seu troco acaba, você não

é mais um líder.

Toda vez que um líder assumi uma posição ele possui algum troco,

são suas atitudes é que vão determinar se esse troco vai aumentar

ou diminuir.

7 - A lei do respeito

As pessoas naturalmente seguem pessoas cuja a liderança elas

respeitam. Junte um grupo de pessoas sobre um assunto qualquer,

à medida que elas forem interagindo, perceberá que logo será

denotado quem será o líder do grupo.

Temos a naturalidade de respeitar pessoas que julgamos mais

competentes e fortes, essa é a Lei do respeito.

8 - A lei da intuição

Líderes avaliam tudo em função da liderança. Nem todos possuem

intuição em relação a liderança, mas todos possuem intuição em

relação as áreas que são fortes.

Os verdadeiros líderes possuem intuição em relação a liderança,

tomada de decisões e veem o cenário como um todo mesmo sem ter

todas as informações a sua disposição.

Porque eles seguem a sua intuição, isso separa os bons líderes dos

demais. Eles sabem de forma automática o que fazer em diversas

circunstâncias, essa é a lei da intuição.

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9 - A lei do magnetismo

Quais são as qualidades que você gostaria que seu pessoal tivesse?

A lei do magnetismo diz que você é quem você atrai. As pessoas que

você lidera provavelmente vão ter as mesmas qualidades que você.

Caso seus liderados tenham características diferentes das que você

gostaria, então talvez devesse rever a si mesmo. As pessoas são

atraídas por aquelas que possuem mais coisas em comum.

Você pode relacionar isso com uma turma de alunos inteligentes que

costuma andar sempre com outros alunos inteligentes, ou também

os atletas que tem amigos atletas.

O tipo de líder que você é definido pelo tipo de pessoas que você

atrai para liderar.

10 - A lei da conexão

Para que os líderes exerçam com excelência sua liderança é

necessário se ligar as pessoas, procurar entendê-las através da

esfera emocional.

Quando se trabalha com pessoas a emoção vem antes da razão, é

fundamental se conectar de maneira profunda a elas.

Só assim é que você vai ganhar respeito, confiança e influenciar seus

liderados, essa é a lei do magnetismo.

11 - A lei círculo íntimo

Sempre ficamos vislumbrados quando ficamos sabendo dos grandes

feitos de alguém. Mas a verdade é que ninguém realiza um grande

feito sozinho, o potencial de um líder é determinado por aqueles mais

próximos dele.

Grandes líderes procuram se cercar de pessoas para formar uma

grande equipe que o ajuda a atingir um resultado esperado, e sem

esse apoio o resultado certamente não será o mesmo, essa é a lei

do magnetismo.

12 - A lei do fortalecimento

O líder fortalece sua equipe, ajuda a desenvolvê-los, valoriza o

trabalho que é executado, está sempre buscando formas de sua

equipe alcançar o sucesso.

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Ele fica impressionado ao invés de querer ser impressionante.

O líder cria o caminho para que seus liderados atinjam o sucesso e

depois sabe que não pode ficar no caminho impedindo que seus

liderados progridam. Essa é a lei do fortalecimento.

13 - A lei da imagem

As pessoas fazem o que elas veem, essa é a lei da imagem. Quando

os líderes buscam o caminho com as atitudes certas, seus liderados

as copiam e eles tem sucesso, eles influenciam pelo exemplo e não

apenas pelas palavras.

Os líderes são sonhadores, eles veem as coisas antes de todos, mas

são inteligentes o suficiente para saber que sonhar e não agir não os

levará a lugar algum.

O líder precisa viver o sonho, e quando o faz seus liderados o

seguem.

14 - A lei da aquisição

O líder descobre o sonho depois as pessoas, as pessoas descobrem

o líder, depois o sonho, essa é a lei da aquisição. É muito normal

pensarmos que as pessoas seguem causas nobres de boa vontade

e sem questionar.

Quando estamos falando de liderança as coisas não são tão simples,

as pessoas de início não seguem causas merecedoras, elas seguem

líderes merecedores que defendem as causas nas quais podem

acreditar, elas compram primeiro o líder e depois a visão do mesmo,

essa é a lei da aquisição.

15 - A lei da vitória

Os líderes descobrem o caminho para vencer, eles se sentem

obrigados a fazer todo o possível para alcançar a vitória para seu

pessoal.

Derrota é inaceitável, com persistência eles abraçam a sua visão e

enfrentam de frente os desafios até que a única alternativa seja

vencer.

Liderança é ser responsável, perder é inaceitável, essa é a lei da

vitória.

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16 - A lei do grande impulso

O impulso é o melhor amigo de um líder. Podemos ver a lei de

impulso em ação de forma mais clara nos esportes, quando um time

vai bem, parece que todas as suas jogadas dão certo, ninguém pode

pará-lo é como se eles fossem maiores do que realmente são.

Os bons líderes tentam controlar a lei do impulso e tomar vantagem

dela, é como quando um time começa a marcar uma série de pontos

e o outro time pede tempo, ele está tentando controlar o impulso que

o outro time possui.

17 - A lei das prioridades

O bom líder tem a disciplina de priorizar suas atividades. Geralmente

as pessoas tem uma certa resistência em fazer priorização, isso

porque o líder que prioriza suas atividades tem a responsabilidade de

repensar suas obrigações como um todo, tendo uma visão ampla

para então fazer a priorização, que pode colocá-lo para fazer coisas

desconfortáveis as vezes.

O bom líder deve priorizar e rever sua priorização sempre que achar

necessário. Uma boa dica é usar o princípio de Pareto (80-20).

18 - A lei do sacrifício

Um líder precisa abrir mão para progredir, quanto maior o líder maior

o sacrifício. A vida de um líder parece ser um paraíso aos olhos dos

outros, mas a verdade é que para se tornar um bom líder você vai ter

que fazer sacrifícios.

Pegue de exemplos grandes executivos que passaram e passam

grande parte de seu tempo estudando e se aperfeiçoando em

seminários, universidades e eventos.

Outro exemplo são os campeões dos esportes que passam

incontáveis horas treinando para atingir o resultado esperado. Para

ser um grande líder são exigidos grandes sacrifícios, essa é a lei do

sacrifício.

19 - A lei do momento

Bons líderes reconhecem o momento em que liderar é tão importante

quanto o que fazer e para onde ir. O momento muitas vezes define

se uma ação vai ter sucesso ou vai falhar e existem 4 casos para o

momento e a ação.

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A ação errada no momento errado leva ao fracasso certo. A ação

certa no momento errado produz resistência e pode também

fracassar. A ação errada no momento certo só pode resultar em erro.

Agora quando o bom líder faz a ação certa no momento certo, o

sucesso é inevitável, essa é a lei do momento.

20 - A lei do crescimento explosivo

Geralmente os líderes são pessoas impacientes e querem resultados

de forma rápida e em grande escala. Para aumentar o crescimento

lidere os seguidores, para multiplicar lidere os líderes, essa é a lei do

crescimento explosivo.

Os bons líderes sabem que se desenvolverem líderes que

multiplicarão suas visões a seus próprios seguidores os resultados

acontecem de forma mais ampla.

Eles sabem que se desenvolverem os melhores de uma equipe,

estes ajudarão a desenvolver os demais.

21 - A lei do legado

O valor duradouro de um líder é medido pela sua sucessão, essa é a

lei do legado. Como você quer ser lembrado? O que espera que as

pessoas digam quando as perguntarem que tipo de pessoa você foi?

É muito importante que defina o que quer para a sua vida, nas

palavras do autor, definir qual será a sua sentença de vida. Pois é

isso que definirá que tipo de legado você vai deixar depois que não

estiver mais presente.

Todo o sucesso que você tiver vai perder o sentido assim que você

se for, a não ser que você passe isso para as futuras gerações.

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Liderar é uma Arte, segundo o professor

Mario Sergio Cortella

Muito se fala sobre as diferenças entre liderar e chefiar, como se

fossem universos opostos que não se encontram. Defende-se que

líderes são capazes de desenvolver pessoas e fazer com que a

equipe evolua, enquanto chefes focam apenas os resultados.

Agora, se alguém falasse que liderança e chefia se encontram, qual

seria sua reação?

É o que defende Mario Sergio Cortella, filósofo com mestrado e

doutorado em educação. Para ele, liderar é uma arte que deve sim

coincidir com chefia. Acompanhe essas e outras lições nesta

entrevista exclusiva concedida por ele ao Boas Escolhas.

Qual é a sua definição sobre liderança?

Liderar é inspirar, motivar e animar ideias, pessoas e projetos. Desse

ponto de vista, liderança é a capacidade de elevar para melhor uma

condição coletiva.

É por isso que não se deve confundir liderança com chefia. Chefes

são ligados à hierarquia e não são os responsáveis por elevar uma

equipe para o melhor, diferentemente do líder, que implica nessa

elevação e busca constantemente isso.

Por que liderar é uma arte?

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Basicamente porque não é uma técnica. A liderança exige um

conjunto de procedimentos e atividades. Nesse ponto de vista, ela

também precisa da capacidade de saber fazer, da sensibilidade de

saber perceber e da sabedoria de saber entender.

Por isso, está muito mais ligada à arte que ao procedimento, pois é

o refinamento da sensibilidade gestora, técnica e intelectual. Isso

significa que uma pessoa não lidera tudo o tempo todo, mas ela

sempre pode liderar nessas condições.

Pensando na liderança como uma arte, bons líderes já nascem com

esse ''dom'' ou as competências podem ser desenvolvidas? Por quê?

Acho que a capacidade de liderar tem elementos inatos, que vão

depender da área para ser uma boa liderança, por exemplo: você

pode nascer com sensibilidade olfativa de base genética, maior

capacidade de sentir aromas, e poderá liderar uma equipe na área

de perfumes com mais facilidade.

No entanto, de nada adianta ter essa capacidade se ela não for

colocada em ação, em circunstância e ocasião. Então, há uma base

sim que precisa ser trabalhada e desenvolvida. Por isso, o líder não

nasce pronto, ele se faz, se constrói. A base da liderança é genética,

mas de nada adianta se não for desenvolvida, trabalhada e

construída.

Muitos estudiosos afirmam que líder é diferente de chefe, mas você

considera que chefia deveria coincidir com liderança. Por quê?

Chefiar e liderar são formas de ascendência e autoridade sobre as

pessoas, e a diferença é que chefia é um cargo e tem sua autoridade

apoiada na hierarquia, enquanto liderança é uma função e tem sua

autoridade baseada na admiração e respeito.

É claro que há muitos líderes que

são chefes, assim como há muitos

chefes que são líderes. Para a

chefia, vale a clássica frase:

''Manda quem pode, obedece

quem tem juízo'', já para a

liderança, vale a ideia de procurar

alguém que inspire vitalidade, que ofereça fôlego – é aquilo que eu

desejo construir, fazer e edificar. Logo, chefe eu obedeço, e líder eu

sigo e admiro.

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Se um chefe tem um comportamento ditador, é possível que ele se

transforme em um líder?

Ele precisa deixar de ser autoritário para reconstruir a autoridade,

que é diferente de autoritarismo.

Nesse ponto de vista, o chefe ditador só pode alcançar a condição

de líder se tiver a compreensão de que só ensina bem quem é um

bom aprendiz e de que a liderança se constrói dentro do trabalho

coletivo.

É preciso que a pessoa que deseje ser líder tenha permeabilidade a

aprender, ouvir e seguir outras pessoas. Um ditador supõe que só

ele está correto e, desse modo, ele não será líder, e sim apenas um

chefe.

Você costuma dizer que a liderança é algo circunstancial e episódico.

O que você quer dizer exatamente com isso?

Se liderar é ser capaz de inspirar, motivar e animar ideias, pessoas

e projetos, sendo ela uma função, e não um cargo, então só

dependerá da minha habilidade fazer com que isso aconteça.

Você tem na equipe um grupo de pessoas com capacidades

diferentes que pode assumir circunstancialmente a liderança, e essa

tarefa pode ser de momento ou específica para alguma atividade.

Quais são as competências essenciais para liderar uma equipe?

Abrir a mente – O líder precisa ter a capacidade de perceber que o

mundo muda e que é essencial mudar com ele. Tem de ser flexível

no campo das ideias e das práticas e mudar o modo de pensar para

poder melhorar sempre que necessário.

Elevar a equipe – Líder é aquele que, quando cresce no campo da

elevação do trabalho, valor e reconhecimento, faz com que todos

aqueles que estejam ligados a ele também cresçam. Ele deve

aproveitar as oportunidades para fazer a equipe evoluir.

Inovar a obra – Não basta repetir o que já está sendo feito, o líder

deve ir além do óbvio. Ele tem de ser capaz de dar vida e inovação

constantemente àquilo que fazemos.

Recriar o espírito – É preciso saber que um grupo necessita ter no

trabalho um lugar para alegria e prazer. Seriedade não é sinônimo de

tristeza, ou seja, um trabalho sério não significa ser triste. Por isso, é

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necessário criar circunstâncias em que o reconhecimento, a alegria

e o bem-estar possam vir à tona.

Empreender o futuro – Ser capaz não apenas de resolver o urgente,

mas de cuidar do importante e não deixar sua condição de líder no

momento presente.

Por que a ética é uma referência para a liderança?

Porque ela é o horizonte para a liderança e proporciona uma vida

coletiva saudável para todos. Uma liderança que não tenha a ética

com esse ponto de vista deixa de ter vitalidade.

Para terminar, existe um líder ideal?

Todos os líderes são ideais. Como ninguém nasce pronto, é preciso

tornar real o líder que há em cada um de nós. Como o líder é algo a

se realizar, desse ponto de vista, não existe um modo ideal de ser ou

um único jeito de fazê-lo, mas atitudes que favoreçam isso.

Liderança, como equilibrar estratégia com execução?

Você é um profissional híbrido? Saiba o que isso significa na e o que

as empresas varejistas valorizam nos profissionais que contratam. E

muito mais. O que na verdade produz bons resultados, altos

pensamentos estratégicos ou uma operação primorosa? Como líder

você sabe fazer as pessoas se sentirem valorizadas?

Liderança, esta é uma grande questão das empresas brasileiras e

mundo afora. Por que bons projetos não são executados, ou quando

são, ocorrem discrepâncias entre o planejado e o efetivamente

executado? Afinal, o mundo é feito por planejadores ou por

executores?

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Em termos profissionais, como você se define, um estrategista

pensador ou um implacável implementador?

O mundo é feito por todos, soma de conhecimentos, individual ou em

grupo. Somos multi inteligências, destaca Howard Gardner no livro A

Estrutura da Mente, onde apresenta a Teoria das Inteligências

Múltiplas (Editora Artes Médias – 1983).

O autor ensina que inteligência é “a capacidade de resolver

problemas ou de criar produtos que sejam valorizados dentro de um

ou mais cenários culturais.”

Como a empresa é feita de pessoas, além de ser um misto de escola

também, o princípio é o mesmo, quanto maior a soma de

competências, melhor.

E o estoque de sabedoria aumenta à media em que as pessoas

praticam o que o professor Mario Sérgio Cortella ensina em suas

palestras sobre gestão do conhecimento:

Ensinar o que sabe Praticar o que ensina Perguntar o que ignora.

Liderança, como equilibrar estratégia com execução? No âmbito das

empresas varejistas, o ideal é que você seja um profissional híbrido.

Estrategista com bom senso operacional e implementador com visão

estratégica.

Não sendo possível ser dois em um, o que o varejo procura com certa

urgência são pessoas com capacidade operacional para transformar

estratégias em ações. Ações que gerem resultados e promovam o

encantamento dos clientes.

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O líder responsável pela operação, ou

por um segmento dessa área, é o que

está mais próximo da realidade.

Maneja diretamente pessoas,

processos e logística. Ligado

visceralmente com os clientes, ainda

que de forma indireta.

Os resultados dependerão sempre da sua capacidade de gestão de

pessoas. Conseguir que seus funcionários se sintam devidamente

valorizados. Dar um significado maior ao trabalho de cada um. Senso

de pertencimento.

Liderança, como equilibrar estratégia com execução? A equipe só

produzirá bons lucros se as operações estiverem baseadas em

sistemas confiáveis de gestão, com tecnologia de ponta,

naturalmente.

O desafio do líder é fazer com que o processo operacional funcione

como um relógio, melhorando a eficiência, o desempenho e a

obtenção de resultados crescentes.

Liderança, como equilibrar estratégia com execução? Na prática

você é um operador inteligente de Pessoas – Processo – Produtos e

Tecnologia. Quanto às pessoas, você aplica feedback ou fodeback?

Chefe ou Líder? Moacir Moura

O Chefe

Manda

Decide sozinho

Critica

Não ouve sua equipe

Não compartilha as informações

Identifica problemas, mas não propõe soluções

Transfere a responsabilidade

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Faz o trabalho sempre do mesmo jeito

Centralizador

Acha que tem todas as respostas

Não encoraja a equipe a criar

Trabalha com foco na tarefa

Pensa no hoje. – Vive sempre estressado

Não cresce na hierarquia da empresa, porque não desenvolver

líderes.

O chefe diz “eu”, batendo no peito.

O Líder

Inspira as pessoas

É transparente

Reconhece o esforço da sua equipe.

Ouve a opinião dos outros

Compartilha as informações

Identifica problemas e estimula a busca de soluções

Assume a responsabilidade com sua equipe

É criativo e inovador. Faz perguntas poderosas

Delega funções e acompanha os resultados.

Trabalha com foco nas metas, nos resultados e nas pessoas.

Pensa e faz o hoje, mas sempre com olhos no futuro

Ensina pelo exemplo. Sabe que por trás de um funcionário há um

ser humano.

Dá feedback visando desenvolver as pessoas

Focado no foco do cliente. O líder é feliz.

Cresce e vira CEO da empresa

O Líder diz “nós”, naturalmente e sem bater no peito.

E Você?

Quais são seus planos para desenvolver sua liderança aí no seu

trabalho? Ou vai continuar sendo o chefão do pedaço e fazendo

sempre do mesmo jeito?

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Os princípios de liderança de Jack Welch, ex-

presidente da GE e palestrante internacional.

Franqueza

“Quando se pratica a franqueza – e nunca se é absolutamente

franco, esteja certo – Tudo funciona com mais rapidez e maior

eficácia. ”

" A falta de franqueza bloqueia as ideias inteligentes, retarda as

ações rápidas e impede que as pessoas capazes contribuam com

todo o seu potencial. É algo devastador. "

" Meus chefes advertiam quanto à minha franqueza. Agora, minha

história na GE chegou ao fim e garanto-lhes que a minha franqueza

muito contribuiu para o meu sucesso. "

As 8 regras de Liderança de Jack Welch

(extraídas do seu livro “Paixão por Vencer”)

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1 - Líderes são incansáveis no aperfeiçoamento da equipe

Você precisa avaliar, certificando-se de que as pessoas certas estão

nas funções certas, apoiando e promovendo as que estão bem

colocadas e afastando as que não estão.

Você precisa treinar; orientando, criticando e ajudando cada um a

melhorar seu desempenho sob todos os aspectos.

Finalmente, é preciso construir a autoconfiança, promovendo

encorajamento, cuidados e reconhecimento em sua equipe. A

autoconfiança energiza, dando ao pessoal a coragem para ousar,

para assumir riscos e para superar os próprios sonhos. É o

combustível das equipes vencedoras.

Com frequência, os executivos acham que o desenvolvimento de

pessoas ocorre uma vez por ano, nas avaliações de desempenho.

Estão muito longe da verdade. O desenvolvimento da equipe deve

ser uma tarefa diária, integrada em todos os aspectos do cotidiano.

2 - Líderes fazem com que todos vivenciem a visão

Líderes devem projetar a visão da equipe e fazer com que ela ganhe

vida. Como obter isso? Primeiro nada de jargão. As metas não

podem ser nebulosas a ponto de parecer inatingíveis.

É necessário falar sobre a visão constantemente para todos. Um

problema recorrente nas empresas é que os líderes comunicam a

visão a seus colegas mais próximos, mas ela nunca chega ao

pessoal da linha de frente.

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3 - Líderes emitem energia positiva e otimismo

Um executivo vibrante, com atitudes positivas, de alguma forma

acaba liderando uma equipe ou uma empresa repleta de pessoas

vibrantes, com atitudes positivas.

Já o pessimista crônico, sempre de mau humor e de cara fechada,

acaba rodeado por pessoas infelizes. Pessoas infelizes têm muita

dificuldade para vencer. O trabalho às vezes é pesado.

Mas sua missão como líder é combater o impulso do negativismo.

Isso não se confunde com adoçar os desafios de sua equipe.

Significa exibir uma atitude energizante e corajosa diante das

dificuldades.

4 - Líderes conquistam confiança com transparência

Seus subordinados precisam sempre estar cientes do desempenho

deles. Precisam saber como vão os negócios. Por vezes, as notícias

não são boas (como no caso da iminência de demissões em massa)

e qualquer pessoa normal não gosta de passar essas informações.

Mas é preciso frear o impulso de atenuar mensagens duras ou o líder

sofrerá as consequências com a perda de energia e de confiança por

parte da equipe.

Os líderes também conquistam a confiança reconhecendo o devido

mérito. Jamais tapeiam seu pessoal, apropriando-se de uma idéia

alheia.

Não adulam os de cima e chutam os de baixo, pois são

suficientemente autoconfiantes e maduros para saber que o sucesso

da equipe lhes dará reconhecimento, mais cedo do que se supõe.

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Em tempos difíceis, os líderes assumem responsabilidade pelo que

dá errado. Nos bons tempos, repassam generosamente os elogios.

Ao se tornar líder, você às vezes sente o impulso de dizer: "Veja o

que eu fiz!" Quando a equipe supera as expectativas, é normal querer

algum crédito para si próprio. Afinal, você dirige o espetáculo.

Seu pessoal escuta cada uma de suas palavras (ou finge que escuta)

e ri de todas as suas piadas (ou finge que ri). Tudo isso sobe à

cabeça. Você pode começar a se sentir muito grande.

Não deixe que isso aconteça. Lembre-se: ao se tornar líder, você não

recebe uma coroa, apenas passa a ter a responsabilidade de

conseguir o máximo dos outros.

Por isso, seu pessoal precisa confiar em você. E confiará, desde que

você demonstre franqueza, reconheça os méritos e mantenha os pés

no chão.

5 - Líderes ousam tomar decisões impopulares

Há ocasiões em que é preciso tomar decisões difíceis (demitir

pessoas, reduzir os recursos de um projeto ou fechar uma fábrica).

Obviamente, essas medidas provocam queixas e resistência. Sua

tarefa é ouvir e explicar-se com clareza, mas ir adiante. Você não é

um líder para ganhar um concurso de popularidade, você é líder para

liderar.

Muitas vezes, certas decisões são difíceis não por ser impopulares,

mas por se basearem no instinto e desafiarem argumentos

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"técnicos". É o que se chama de intuição, mas é apenas o

reconhecimento de um padrão de comportamento.

Você já viu algumas coisas tantas vezes que simplesmente sabe o

que vai acontecer. Os fatos talvez estejam incompletos e os dados

podem ser limitados, mas a situação aparenta ser muito familiar para

você.

6 - Líderes pressionam sua equipe em busca de ação

Quando você é um especialista, esforça-se para dar todas as

respostas e ser o melhor no que faz. Quando você é um líder, sua

tarefa é fazer todas as perguntas.

Você deve se sentir inacreditavelmente confortável em parecer a

pessoa mais burra da sala.

Em cada conversa sobre uma decisão, uma proposta ou alguma

informação sobre o mercado, você deve intervir com perguntas do

tipo: "E se?", "Por que não?" e "Por que é assim?"

Questionar, contudo, não basta. É preciso garantir que suas

perguntas provoquem debates e levantem temas que exigem ação.

7 - Líderes incentivam a tomada de riscos e o aprendizado

Muitos executivos insistem para que seu pessoal tente novas

experiências e depois criticam os mais ousados quando algo não dá

certo. Se você quer que seu pessoal experimente, dê o exemplo.

Aceite correr riscos. Você não precisa ser moralista ou depressivo a

respeito de seus erros. De fato, quanto mais humorado e espontâneo

puder ser, mais as pessoas captarão a mensagem de que os erros

não são fatais.

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21

Pode-se criar uma cultura propícia à tomada de riscos ao admitir

abertamente seus erros e ao explicar o que aprendeu com eles. O

fato de ser o chefe não significa que você seja a fonte de todo o

conhecimento.

8 - Líderes celebram

Por que será que comemorações deixam os executivos tão

nervosos? Talvez porque festejar não pareça muito profissional ou

por imaginarem que, se tudo ficar muito alegre no escritório, as

pessoas deixarão de levar as coisas a sério.

As comemorações criam uma atmosfera de reconhecimento e de

energia positiva. Ainda assim, as empresas não raramente realizam

grandes proezas e deixam tudo passar em branco.

O trabalho está muito presente na vida de todos para que não se

reconheçam os momentos de realização. Explore-os tanto quanto

possível. Transforme-os em grandes feitos.

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A EFICÁCIA DE JESUS NA FORMAÇÃO DE SUA EQUIPE

Comentário de Rodolfo Montosa – Instituto Jetro.

1. Jesus identificou o perfil de seus comandados.

“Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens” (Mc 1.17).

Jesus buscava ajudadores que tivessem duas características: paixão

e competência. As perguntas fundamentais na escolha de uma

equipe são: “Onde está o seu coração? ” e “Qual é a sua

competência?” Entendo por “competência” o conjunto de habilidades,

unção, conhecimento e experiência. Já a “paixão” ou “coração”, é o

caráter, a intenção, o compromisso e os valores pessoais.

2. Jesus selecionou alguns

“Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a

noite orando a Deus. E, quando amanheceu, chamou a si os seus

discípulos e escolheu doze dentre eles...” (Lc 6.12,13).

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Não vemos outra forma de alcançarmos um ministério bem-sucedido

a não ser pela busca incessante da direção do Pai. Jesus orou antes

de formar sua equipe. Um princípio básico, simples e eficiente.

Jesus se dedicou pessoalmente ao processo de escolha e foi

proativo nessa seleção. Conviveu com seus discípulos, caminhou

com eles, conheceu seus anseios.

Um ponto interessante na atitude de Jesus é que Ele escolheu

justamente aqueles que tinham uma ocupação. Acreditamos que é

melhor liderar pessoas engajadas em determinado trabalho — ou

que pelo menos já o foram — do que liderar pessoas desocupadas.

Pessoas trabalhadoras se encaixam melhor no perfil de uma equipe

ideal. Estar ocupado significa se envolver naquilo a que se propõe.

Ou seja, dedicar o coração, a alma e a vida.

3. Jesus capacitou os escolhidos

Não há como falar sobre o processo de escolha dos discípulos sem

fazer alusão à frase “Deus não escolhe os capacitados, mas capacita

os escolhidos”. No reino de Deus, capacitação é primordial.

“Então, começou a ensinar seus discípulos”. É o que narra Marcos

quando fala sobre essa relação de ensino entre Jesus e sua equipe.

O próprio Espírito Santo foi enviado com a tarefa de nos “ensinar

todas as coisas”.

A capacitação é o ato intencional de fornecer meios para

proporcionar uma aprendizagem que, invariavelmente, representa

mudança no comportamento humano.

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E essa mudança decorre dos novos conhecimentos, do

desenvolvimento das habilidades, da lapidação das atitudes e da

formação de conceitos.

Treinar um membro da equipe pode ser trabalhoso, mas é

fundamental para que o ministério não se perca. Quando a igreja tem

membros bem treinados, ela se desenvolve melhor. E a recíproca é

verdadeira. Igrejas maduras, bem desenvolvidas, valorizam a

capacitação. Nas empresas é a mesma coisa.

4. Jesus deu o direcionamento

Jesus também orientou como os setenta deveriam agir (Lc 10.1).

Falou desde o que deveriam levar até como deveriam se comportar.

A missão era clara e bem definida.

Jesus enxergou o objetivo, montou a equipe, comunicou, instruiu e

encorajou os envolvidos. Tudo isso para que considerassem a

importância da missão para a qual estavam sendo escolhidos.

Assim como Jesus, o líder precisa orientar sua equipe e conduzi-la à

visão que Deus lhe deu. É função do líder direcionar a obra, isto é,

definir metas em cada etapa, o papel de cada um no processo e

acompanhar todo o andamento da missão, não deixando que as

coisas ocorram ao “acaso” ou no improviso.

5. Jesus avaliou o trabalho

O feedback, ou a reação dos envolvidos nos processos produtivos da

empresa. Gestores, líderes, equipes e demais interlocutores é

fundamental para o sucesso.

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Sem avaliar os resultados de cada etapa, corre-se o risco de

desperdiçar informações importantes para as próximas execuções.

Em pelo menos duas ocasiões, Jesus reagiu ao comportamento dos

discípulos e deixou claro uma opinião sobre os fatos. Vejamos:

• “Roguei a teus discípulos que o expelissem, mas eles não puderam.

Respondeu Jesus: Ó geração incrédula e perversa! Até quando

estarei convosco e vos sofrerei? Traze o teu filho” (Lc 9.40,41).

• “Então, regressaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo:

Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome! [...]

Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças

te dou, ó Pai [...]

E, voltando-se para os seus discípulos, disse-lhes particularmente:

Bem-aventurados os olhos que vêem as coisas que vós vedes” (Lc

10.17, 24).

Esses dois momentos se referem ao mesmo assunto: expulsão de

demônios. Em um caso, Jesus repreendeu os discípulos por não

terem conseguido expulsar, no outro, eles se surpreenderam pelo

fato de os demônios se submeterem.

Um dos objetivos de avaliar a equipe é descobrir onde é preciso

concentrar nossos ensinamentos. A avaliação é um meio, não um

fim. Deve ser relativa ao objetivo desejado, mas observa também as

habilidades e as atitudes em evidência no grupo.

Avaliar é essencial tanto para reforçar o que é positivo como para

punir o que é negativo, resultando em ajustes. Perceba que Jesus

em um momento reprovou, mas no outro, aprovou o comportamento

da equipe — o que evidencia sua capacidade de olhar qualidades e

defeitos com a mesma intensidade.

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6. Jesus incentivou sua equipe

“Ninguém há que tenha deixado casa, ou mulher, ou irmãos, ou pais,

ou filhos, por causa do reino de Deus, que não receba, no presente,

muitas vezes mais e, no mundo por vir, a vida eterna” (Lc 18.29,30).

O maior incentivo de quem serve deve ser agradar o Senhor. Não há

alegria maior para um servo do que sentir que Deus está feliz com

suas atitudes e trabalho. Por isso, creio que o maior incentivo de

quem serve é que se permita que ele sirva mais.

Incentivar a equipe é estar atento à satisfação de todas essas

diferentes necessidades das pessoas. Uma organização ou

agrupamento não deve pretender suprir todas as necessidades de

alguém, mas deve ser sensível para conhecer o estágio em que cada

um se encontra e procurar fazer o melhor para ajudar cada pessoa

em seu momento de vida.

Estes seis princípios observados na vida de Jesus, durante a

formação de sua equipe, podem e devem ser perseguidos pelos

líderes. Imitar Jesus abrange todos os aspectos de seu caráter

perfeito e seu procedimento exemplar. Nele não havia pecado, por

isso, tudo o que pudermos observar é digno de ser imitado. Devemos

sempre aprender com o Mestre dos mestres.

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