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évora local Deliberações da C.M. de Évora TEATRO Garcia de Resende pág.05 pág.07 pág.09 Câmara Municipal de Évora / Director: Carlos Pinto de Sá // Semanário, 06 Novembro de 2014 Sabia que... Em Évora, as influências da arte múdejar são visiveis em janelas e portais manuelinos? 216 Por ocasião do 28º aniversário da classificação de Évora Autarca eborense confiante no reconhecimento do Cante Alentejano como Património da Humanidade O Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, acredita que o Cante Alentejano irá ser reconhecido pela UNESCO como Património Cultural Imaterial da Humanidade, depois do parecer positivo atribuído por uma comissão internacional de especialistas desta organização. Para o autarca de Évora, que considera que o Cante Alentejano faz parte “da identidade da região”, esta forma de cantar já é, informalmente, património de todos dada a sua especificidade e características. Cinema pág. 09

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évora local

Deliberaçõesda C.M. de Évora

TEATROGarcia de Resende

pág.05 pág.07 pág.09

Câmara Municipal de Évora / Director: Carlos Pinto de Sá // Semanário, 06 Novembro de 2014

Sabia que... Em Évora, as influências da arte múdejar são visiveis em janelas e portais manuelinos?

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Por ocasião do 28º aniversário da classificação de ÉvoraAutarca eborense confiante no reconhecimento do Cante Alentejano como Património da Humanidade

  

O Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, acredita que o Cante Alentejano irá ser reconhecido pela UNESCO como Património Cultural Imaterial da Humanidade, depois do parecer positivo atribuído por uma comissão internacional de especialistas desta organização.Para o autarca de Évora, que considera que o Cante Alentejano faz parte “da identidade da região”, esta forma de cantar já é, informalmente, património de todos dada a sua especificidade e características.

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O Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, acredita que o Cante Alentejano irá ser reconhecido pela UNESCO como Património Cultural Imaterial da Humanidade, depois do parecer positivo atribuído por uma comissão internacional de especialistas desta organização.

Para o autarca de Évora, que considera que o Cante Alentejano faz parte “da identidade da região”, esta forma de cantar já é, informalmente, património de todos dada a sua especificidade e características.

“A confirmar-se a sua classificação, como é desejo de todos, o Cante Alentejano ganha um novo impulso, visto que a internacionalização permitirá uma maior visibilidade e estatuto sobre o mesmo, com todas as vantagens inerentes a esse facto”, frisa Carlos Pinto Sá.

Por outro lado, o edil de Évora relembra que se surgir esse anúncio tal coincidirá na data em que Évora celebra o 28º aniversário da sua classificação como Património Cultural Material da Humanidade, com o Alentejo em geral, “e a nossa cidade em particular, a ser valorizada ainda mais”.

“Independentemente do que vier a ser decidido em Paris pela UNESCO, compete agora, a todos nós, continuar a preservar esta marca da nossa identidade, e afirmá-la em cada canto da região e projetá-la para o futuro, para que esta marca identitária perdure no tempo e vinque a nossa diferença numa sociedade cada vez mais padronizada”.

 

 

Por ocasião do 28º aniversário da classificação de ÉvoraAutarca eborense confiante no reconhecimento do Cante Alentejano como Património da Humanidade

Pilar Boyero

“Acredito pois que, por ser único, por ter umas características muito próprias, o Cante Alentejano irá ter o merecido reconhecimento internacional e, se assim for, teremos a possibilidade de assinalar em Évora o 28º aniversário da nossa classificação com uma dupla felicidade”.

A este propósito, de salientar que a Câmara Municipal de Évora está a elaborar um programa comemorativo da efeméride, cujo ponto alto vai ter lugar nos dias 24 e 25 de Novembro, coincidindo com a data da classificação atribuida pela UNESCO.

Para já, podemos adiantar a realização de um espetáculo músical de Cante, Fado e Flamenco marcado para a noite de dia 24, pelas 21h30, no Teatro Garcia de Resende, com as presenças do Grupo de “Cantares de Évora”, do fadista Duarte e de Pilar Boyero. A organização deste evento é da Câmara Municipal de Évora com os apoios do Ayuntamiento de Cáceres e do Cendrev.

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Deliberaçõesda Câmara Municipal de Évora

Em reunião extraordinária de 30 de outubro: Câmara de Évora aprovou Opções do Plano e Orçamento para 2015

A Câmara Municipal de Évora aprovou as Opções do Plano e o Orçamento do Município para 2015, com os votos favoráveis da CDU, a abstenção do PSD e os votos contra do PS. Estes documentos dão continuidade à aplicação das novas orientações políticas estratégicas para a renovação e reestruturação do Município, à nova gestão municipal participada e à implementação de uma nova estratégia de desenvolvimento da cidade e do concelho em interação com a Região Alentejo. Para 2015, o Orçamento é de 88,8 milhões de euros, sendo a dívida transitada de anos anteriores de 45,85 milhões de euros, pelo que o Orçamento real da Câmara será de 42,95 milhões de euros. O Orçamento inclui Obrigações Financeiras a pagar no valor de 9 milhões de euros.No decurso da apresentação da proposta, o Presidente da Câmara Municipal, Carlos Pinto de Sá, deu algumas notas sobre a evolução da situação financeira e económica do Município, nomeadamente de melhorias já conseguidas durante este primeiro ano de mandato. Exemplos disso são a redução do valor dos compromissos futuros (de 63,650 para 61,551 milhões de euros), do prazo médio de pagamento a fornecedores (de 867 para 557 dias) ou da dívida global (de 82,872 para 76,606 milhões de euros ainda que a dívida possa acrescer de 2 milhões de euros, sobretudo faturas em contestação das Águas do Centro Alentejo.Falou também das condicionantes a ter em conta, nomeadamente, a crise imposta ao País, o desequilíbrio económico estrutural herdado no Município e as medidas legislativas negativas impostas aos municípios. Fez ainda uma breve abordagem da proposta de Orçamento de Estado e suas implicações no

 

 

orçamento municipal e apontou, em traços gerais, as principais prioridades de trabalho para 2015.Apesar das tremendas dificuldades endógenas e exógenas que a autarquia enfrenta, o Presidente considera que os referidos documentos “propõem objetivos ambiciosos, mas realistas, que pretendem continuar a dar respostas às principais necessidades da população e do Concelho”. Reconhecendo “a evidência de que quase não há margem financeira e económica para definir novas ações que tenham componente financeira”, salienta que “há, contudo, muita atividade municipal, quer de cariz estrutural quer mais conjuntural, que pode e deve ser firmada e posta em marcha – como amplamente já aconteceu em 2014 – apelando e motivando a participação de todos os que se dispuserem a essa intervenção e que ajuda e ajudará a enfrentar a crise e as suas causas bem como, com visão estratégica, construir um futuro melhor para Évora”.

Outros assuntos tratadosNesta reunião, foram ainda aprovadas taxas e impostos municipais que são aplicados nos seus valores máximos, algo que decorre das exigências legais de cumprimento do PAEL, assinado pelo anterior Executivo camarário, ao qual o atual Executivo não pode sobrepor-se, apesar de dele discordar. Assim, a proposta de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) respeitante a 2014 e a liquidar em 2015, a enviar à assembleia Municipal é a seguinte: Prédios Rústicos (0,8%); Prédios Urbanos (0,8%) e Prédios Urbanos avaliados nos termos do Código do IMI (0,5%). Foi aprovada com os votos favoráveis da CDU e PS e a abstenção do PSD (...)

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Sabia queEm Évora, as influências da arte múdejar são visiveis em janelas e portais manuelinos?

A influência muçulmana na Península estendeu-se muito para além do término da Reconquista cristã no século XII. Com efeito, as populosas comunidades mouras continuaram a fazer parte do mosaico étnico que definiu as nossas cidades medievais, influenciando a sua vivência a vários níveis. Uma das mais singulares marcas dessa influência tem o Alentejo como epicentro e Évora como referência incontornável. Na arte que se convencionou no século XIX chamar de "múdejar", encontramos a simbiose entre a herança árabe e a sua reinterpretação nos finais do século XV e primeira metade do século XVI, integrando-se na iconografia manuelina com particular requinte em inúmeras janelas e portais ainda visíveis na cidade. 

É nota persistente da reconhecida singularidade e antiguidade de Évora, perceptível já no início do século passado, quando os primeiros esforços de divulgação turística exaltavam precisamente a "Sevilha portuguesa", no percurso para a definir, não muito tempo depois...de "cidade-museu".

Gustavo Val-Flores, CME

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CINEMA | Igreja de São Vicente

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