Évora local n.º 66

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évora local Deliberações da C.M. de Évora TEATRO Garcia de Resende pág.05 pág.07 pág.09 Câmara Municipal de Évora / Director: José Ernesto D’Oliveira // Semanário, 06 Outubro de 2011 Sabia que...Existem referências sobre o mobiliário pintado alentejano desde o Século XIX? 66 Atribuídos Galardões Eco XXI 2011 Câmara de Évora distinguida pelas suas boas práticas de sustentabilidade A Vereadora da Câmara Municipal de Évora, Cláudia Sousa Pereira, participou no dia 29 de Setembro, na cerimónia de entrega do galardão Eco XXI 2011, que teve lugar no Teatro-Cine de Pombal, tendo a autarquia eborense sido distinguida uma vez mais com a Bandeira Verde Eco XXI 2011 e respectiva medalha pelo seu trabalho e boas práticas de desenvolvimento sustentável.

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Évora Local n.º 66

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évora local

Deliberaçõesda C.M. de Évora

TEATROGarcia de Resende

pág.05 pág.07 pág.09

Câmara Municipal de Évora / Director: José Ernesto D’Oliveira // Semanário, 06 Outubro de 2011

Sabia que...Existem referências sobre o mobiliário pintado alentejano desde o Século XIX?

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Atribuídos Galardões Eco XXI 2011Câmara de Évora distinguida pelas suas boas práticas de sustentabilidade

A Vereadora da Câmara Municipal de Évora, Cláudia Sousa Pereira, participou no dia 29 de Setembro, na cerimónia de entrega do galardão Eco XXI 2011, que teve lugar no Teatro-Cine de Pombal, tendo a autarquia eborense sido distinguida uma vez mais com a Bandeira Verde Eco XXI 2011 e respectiva medalha pelo seu trabalho e boas práticas de desenvolvimento sustentável.

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Atribuídos Galardões Eco XXI 2011

Câmara de Évora distinguida pelas suas boas práticas de sustentabilidade

A Vereadora da Câmara Municipal de Évora, Cláudia Sousa Pereira, participou no dia 29 de Setembro, na cerimónia de entrega do galardão Eco XXI 2011, que teve lugar no Teatro-Cine de Pombal, tendo a autarquia eborense sido distinguida uma vez mais com a Bandeira Verde Eco XXI 2011 e respectiva medalha pelo seu trabalho e boas práticas de desenvolvimento sustentável.

Nesta cerimónia, organizada pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), com o apoio do Município de Pombal, foi também realizado um sorteio entre os representantes dos municípios presentes, tendo a Vereadora Cláudia Sousa Pereira sido contemplada pela ABAE e EfraEnergy, com um cheque-oferta, no valor de 10 mil euros, que permitirá à Câmara pôr em prática um projecto de consultoria na área da gestão energética num edifício municipal.

“Este galardão, que nos coloca entre os melhores, é um incentivo aos serviços da autarquia para que continuem a trabalhar no caminho da sustentabilidade e também um motivo para que os munícipes colaborem em todo esse trabalho e esforço da autarquia para melhorar o ambiente e tornar Évora melhor”, considerou a Vereadora, satisfeita também por ter obtido, através da sua presença, o prémio de participação na área da gestão energética.

“O prémio vai permitir ao Município lidar com a questão da eficiência energética num edifício municipal, possibilitando-nos conhecer a situação e tomar medidas para o tornar mais sustentável”, explicou ainda a autarca à margem da cerimónia.

Segundo a ABAE, este ano 86% dos municípios candidatos poderão hastear a Bandeira Verde Eco XXI 2011, o que significa que conseguiram pontuar acima dos 50% da pontuação máxima possível do índice de sustentabilidade.

O projecto Eco XXI, destinado aos municípios, visa distinguir as boas práticas, políticas e acções feitas em prol da sustentabilidade local, com especial ênfase no que respeita à qualidade ambiental e às práticas de educação para a sustentabilidade.

Foi lançado em 2005 como forma de assinalar a Década da Educação para a Sustentabilidade (Nações Unidas) e é inspirado nos objectivos da Agenda 21. Através de 23 indicadores e diversos sub-indicadores, uma Comissão Nacional avalia, seguindo critérios científicos rigorosos, as diversas vertentes da sustentabilidade, desde a gestão dos recursos, à informação aos munícipes, passando pela energia, mobilidade, floresta, resíduos, turismo, ordenamento do território, qualidade do ar e da água, agricultura sustentável, emprego, cidadania, ordenamento do território e educação e sensibilização ambiental, entre outros.

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Deliberaçõesda Câmara Municipal de Évora

Em reunião pública de 14 de Julho

Câmara de Évora aprovou concurso para atribuição de apoio a projectos culturaisO Executivo da Câmara Municipal de Évora aprovou a abertura de concurso para a atribuição de apoio a projectos culturais do concelho de Évora para o ano de 2011, com os votos favoráveis do PS e PSD e as abstenções da CDU.

Tendo em conta o Regulamento de Apoio a Projectos Culturais do Concelho de Évora, o montante global do apoio a conceder é de 155 mil euros, com as seguintes especificações: programa anual (140 mil euros); programas pontuais/festivais (15 mil euros).

A verba disponível tem em consideração o facto de se estar perante um ano de transição, a reduzida disponibilidade orçamental, a existência de fortes constrangimentos de tesouraria e já terem sido contratualizados com os agentes artísticos a quase totalidade dos projectos pontuais/festivais.

O prazo de apresentação de candidaturas decorre até 15 dias contados após a aprovação da referida proposta nesta reunião pública de Câmara, devendo os agentes interessados contactar a Divisão de Assuntos Culturais para obtenção de mais esclarecimentos.

O júri de avaliação das candidaturas integra a Vereadora do Pelouro da Cultura e os Professores Doutores António Camões Gouveia e José Rodrigues dos Santos.

Outros assuntos tratados

Foi aprovada a autorização para elaboração de um Estudo Urbanístico da Área Envolvente da Arena d´Évora pelos serviços técnicos camarários, o qual será analisado na próxima reunião pública de Câmara que terá lugar no próximo dia 29 de Julho, durante a manhã, nos Paços do Concelho. Este ponto, com uma adenda do Vereador António Dieb, obteve a aprovação com quatro votos favoráveis (PS e PSD) e três contra (CDU).

O Presidente da Câmara Municipal, José Ernesto d’ Oliveira, informou o Executivo que foram renovadas as comissões de serviço em regime de substituição de todas as chefias camarárias até à reorganização dos serviços que terá lugar assim que a Assembleia da República aprovar a nova regulamentação dos cargos dirigentes.

Foi aprovado por unanimidade um conjunto de contratos programa de desenvolvimento desportivo, no valor de cerca de 50 mil euros, a celebrar entre a Câmara Municipal de Évora e as seguintes instituições: Associação de Moradores do Bairro do Bacelo; Grupo Desportivo, Cultural e Recreativo da Graça do Divor; Associação de Moradores do Bairro de Torregela; Judo Clube Évora; Casa Benfica de Évora; Centro Juvenil Salesiano Dic Tof; Káinágua – Clube de Natação e Triatlo do Alentejo; Clube de Badmington de Évora; Clube de Ciclismo de Évora; Associação para o Desenvolvimento Cultural e Desportivo da Malagueira; Grupo Desportivo de S. Manços; Clube de Bilhar Eborense e Grupo Desportivo Diana.

Aprovação unânime mereceu também a proposta constante da acta do júri constituído para a atribuição de Bolsas de Estudo ao Ensino Secundário. Os alunos bolseiros do ano de 2010-11, apresentaram resultados muito positivos e transitaram de ano (excepto de um aluno que abandonou a escola). Para o ano lectivo de 2011/12, o júri propôs que se mantenha o mesmo número de bolseiros (26), que o valor da bolsa seja de 1000 euros para os alunos beneficiados pela primeira vez e de 700 euros para os alunos em processo de renovação da bolsa e a frequentarem cursos do ensino regular e que sejam atribuídas preferencialmente a alunos de cursos não financiados.

Oito proprietários foram intimados pela autarquia eborense a limpar os seus terrenos, afim de prevenir incêndios na zona urbana. Por seu turno, a Câmara de Évora prossegue também com a limpeza dos espaços públicos.

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Sabia queExistem referências sobre o mobiliário pintado alentejano desde o Século XIX?

O Mobiliário Pintado Alentejano

O mobiliário pintado alentejano é um estilo de mobiliário de características populares e regionais, que se enquadra no artesanato tradicional e envolve três actividades profissionais: a carpintaria, o empalhamento e a pintura.Este mobiliário é um produto da cultura alentejana, relacionado com as formas e as funções tradicionais (usos e costumes). Sofreu alterações ao longo dos anos, consoante a realidade cultural do tempo em que era produzido e nos nossos dias é um testemunho real de permanências e inovações culturais. Tem uma componente marcadamente pessoal (o gesto), e reflecte uma atitude de criação colectiva. É esta característica que, para além da natureza dos materiais e das técnicas utilizadas, lhe confere uma identidade própria e nos leva a considerá-lo como uma etnotecnologia.O seu sistema técnico de produção é composto por três processos operativos: o tradicional, de origem antiga, complexo, com um tempo de realização longo e executado manualmente; o contemporâneo, que recorre a tecnologias mecanizadas, resultando numa redução de esforço e tempo necessários à execução de determinadas tarefas e no recurso a produtos industriais; o terceiro, é uma simbiose dos dois anteriores.Não conhecemos elementos que comprovem a sua criação ou a menção do(s) seu(s) criador(es) e respectiva datação. No entanto, há uma correspondência entre os elementos formais e funcionais das peças, sobretudo, das mais antigas (Museu de Estremoz, finais do século XVIII, e Solar dos Condes de Portalegre, em Évora, princípio do século XIX) e as do mobiliário nacional. Esta comparação permitiu identificar que o corte ou talhe da madeira e a pintura decorativa no mobiliário pintado alentejano são uma reinterpretação popular de elementos de dois estilos portugueses – D. José e D. Maria.

Esta reinterpretação não deve ter surgido

repentinamente; é possível que tenha sido desenvolvida por algum pintor ou carpinteiro mais atrevido, inspirado nos modelos de móveis eruditos, que executou e difundiu os seus próprios modelos.É a partir de meados do século XIX que encontramos menções escritas às cadeiras de Évora ou cadeiras alentejanas e muito raramente referências a outras peças deste estilo de mobiliário. Estas referências conduzem-nos a considerar que a sua criação deve ter ocorrido em Évora e terá sido, posteriormente, difundida para outras localidades alentejanas, através, por exemplo, das feiras tradicionais. Além da sua função utilitária e decorativa, estas peças tinham também uma função de prestígio social.O segundo momento do seu processo evolutivo reporta-se à acção desenvolvida pelo Estado Novo, que definiu estilos regionais de mobiliário. Defendia a animação e a orientação da indústria decorativa regional, pela integração em regras de arte e promoveu a decoração e o mobilar de instituições do Estado, iniciando-se pelas Casas do Povo, com a utilização do estritamente tradicional em cada região.Em Évora, um dos grandes divulgadores da pintura alentejana foi o Mestre Joaquim António dos Santos, “O Belizanda”. Nascido na freguesia de Santo Antão, em Évora, a 15 de Março de 1890, este artesão cedo aprendeu o ofício, com o Mestre João da Feira, tendo começado a trabalhar com apenas doze anos.

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TEATRO Garcia de Resende

Agenda Outubro′11

12 a 15 Festival de Expressões, pela Cercidiana Sala Principal do Teatro Garcia de Resende

17 a 22 Festival Internacional de Dança Contemporânea, pela Companhia de Dança de Évora Sala Principal do Teatro Garcia de Resende

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