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Estudo Dirigido

Conteúdos 2º Bimestre Pontuação do bimestre Fontes de Pesquisa

Conteúdos do 2º bimestre:

História - Romney Lima – 9º ano

Transferência da Corte portuguesa para o Brasil

Restauração e revolução: O Congresso de Viena e a Santa Aliança.

Os Movimentos de 1820 e 1830 na Europa

A Formação dos Estados Unidos da América.

A colonização Espanhola na América.

A Independência da América Hispânica.


Pontuação do Bimestre

Francês - Ana Paula – 8º ano Estudo Dirigido História - Romney Lima – 9º ano

Prova - 5,0 pontos

Trabalho de Campo - 3,0 pontos

Deveres de casa - 1,0 ponto

Participação - 1,0 ponto



Em janeiro de 1808, Portugal estava prestes a ser invadido pelas tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte. Sem condições militares para enfrentar os franceses, o príncipe regente de Portugal, D. João, resolveu transferir a corte portuguesa para sua mais importante colônia, o Brasil. Contou, neste empreendimento, com a ajuda dos aliados ingleses. Chegada da família real ao Brasil

Em março de 1808, a corte portuguesa foi instalada no Rio de Janeiro. Muitos moradores, por ordem de D. João, foram despejados para que os imóveis fossem usados pelos funcionários do governo. Este fato gerou, num primeiro momento, muita insatisfação e transtorno na população da capital brasileira.

No ano de 1818, a mãe de D. João, D. Maria I, faleceu e D. João tornou-se rei. Passou a ser chamado de D. João VI, rei do Reino Unido a Portugal e Algarves.

Transferência da Corte portuguesa para o Brasil (1808)

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Abertura dos portos às nações amigas

Uma das principais medidas tomadas por D. João foi abrir o comércio brasileiro aos países amigos de Portugal. A principal beneficiada com a medida foi a Inglaterra, que passou a ter vantagens comerciais e a dominar o comércio com o Brasil. Os produtos ingleses chegavam ao Brasil com impostos de 15%, enquanto de outros países pagavam 24%. Este privilégio fez com que nosso país fosse inundado por produtos ingleses. Esta medida acabou prejudicando o desenvolvimento da indústria brasileira. Medidas tomadas por D. João

D. João adotou várias medidas econômicas que favoreceram o desenvolvimento brasileiro. Entre as principais, podemos citar: o estímulo ao estabelecimento de indústrias no Brasil, a construção de estradas, o cancelamento da lei que não permitia a criação de fábricas no Brasil, as reformas dos portos e a criação do Banco do Brasil.





Medidas O que determinava Como contribuiu para a Independência

BloqueioContinental (1806)

Abertura dosPortos às Nações

Amigas (1808)

Tratados de Navegação e Comércio (1810)



Restauração e revolução: O Congresso de Viena e a Santa Aliança: Os Movimentos de 1820 e 1830 na Europa

Os textos a seguir identificam os dois projetos político-ideológicos que se confrontam na Europa após as derrota de Napoleão. Leia-os com atenção e responda as perguntas a seguir: "Em nome da Santíssima e Indivisível Trindade e conforme as palavras das Sagradas Escrituras (...), Suas Majestades o Imperador da Áustria, o Rei da Prússia e o Imperador da Rússia (...) permanecerão unidos por laços de verdadeira e indissolúvel fraternidade; considerando-se compatriotas, em toda a ocasião e em todo lugar eles prestarão assistência, ajuda e socorro (...)." (Artigo 1.o do Tratado da Santa Aliança.) "A evidência de que a restauração está longe de ser integral impõe-se com mais força ainda no que diz respeito às transformações sociais. Por toda parte onde a revolução passou, ela abalou as estruturas sociais e por toda parte conservará o essencial de suas concepções e de suas transformações. A servidão é abolida, os privilégios suprimidos, a mão morta eclesiástica desapareceu. A igualdade civil de todos diante da lei, diante da justiça, diante de impostos, para

o acesso a cargos públicos e administrativos, é agora a regra para uma boa metade da Europa. (...) Todas as reformas favorecem principalmente a burguesia e, de fato, passou-se de uma sociedade aristocrática para uma sociedade burguesa." (REMOND, Rená. O Século XIX: 1815-1914. SP. Cultrix, 1981)



Cronologia das Revoluções1815 Congresso de Viena: Restauração do Absolutismo1820 Revolução do Porto (Portugal)

Revoluções na Itália1830 Revolução na França - início da monarquia da Luiz Felipe

Revolução e Independência da Bélgica (contra a Holanda)

a) Identifique, as duas linhas político-ideológicas que se confrontaram na Europa na primeira metade do século XIX e caracterize suas propostas, b) Que forças sociais e que países defendiam as ideais da Restauração?c) Que forças sociais e que países defendiam as ideais da Revolução?d) Caracterize os dois princípios que fundamentaram as decisões do congresso de Viena.e) Por que a Inglaterra e os Estados Unidos se opuseram à ação da Santa Aliança?



A Independência das Colônias Inglesas. A Formação dos Estados Unidos da América.

Antes da Independência, os EUA eram formados por treze colônias controladas pela metrópole: a Inglaterra. Dentro do contexto histórico do século XVIII, os ingleses usavam estas colônias para obter lucros e recursos minerais e vegetais não disponíveis na Europa. Era também muito grande a exploração metropolitana, com relação aos impostos e taxas cobrados dos colonos norte-americanos.

Colônias do Norte: região colonizada por protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições religiosas. Chegaram na América do Norte com o objetivo de transformar a região num próspero lugar para a habitação de suas famílias. Também chamada de Nova Inglaterra, a região sofreu uma colonização de povoamento com as seguintes características: mão-de-obra livre, economia baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo do mercado interno.



Colônias do Sul: colônias como a Virginia, Carolina do Norte e do Sul e Geórgia sofreram uma colonização de exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e tinham que seguir o Pacto Colonial. Eram baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e monocultura.

Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Estados Unidos com fortes características iluministas. Garantia a propriedade privada (interesse da burguesia), manteve a escravidão, optou pelo sistema de república federativa e defendia os direitos e garantias individuais do cidadão.

"Após a independência havia um problema político a ser resolvido: o governo. O Congresso Continental não estava preparado para assumir todas as funções de governo. (...) A unidade era frágil. As antigas colônias estavam divididas acerca das questões territoriais, do comércio e da autonomia dos estados. Faltava um Estado que fizesse dos Estados Unidos uma nação (...)

Para solucionar a crise, delegados de todos os estados reuniram-se e, superando as divergências, conseguiram criar uma Constituição e um governo federal adequado às diferenças regionais. George Washington, heróis da guerra de independência, foi levado à presidência por unanimidade.



De acordo com a Constituição, o governo central comandaria a política externa, a defesa e o comércio externo, enquanto os estados controlariam tudo que não fosse atribuição do governo federal. Aplicava-se pela primeira vez o FEDERALISMO.

A adoção dos princípios de tripartição de poderes e da autonomia entre eles deixaram claro o desejo da adoção de um regime político fundamentado nos princípios do liberalismo burguês, entretanto, ainda não foi nesse momento que os Estados Unidos se tornaram uma nação realmente DEMOCRÁTICA."(adaptação de CAMPOS, F. e MIRANDA, R. Oficina de História. SP. Editora Moderna, 2000, p. 145)

A partir da leitura do texto acima e de seus estudos sobre a formação dos Estados Unidos, responda às seguintes perguntas.a) O primeiro parágrafo do texto descreve o período em que, após a independência, os EUA se organizaram sob a forma de uma CONFEDERAÇÃO de estados. Defina esse conceito político.b) As dificuldades enfrentadas pelos 13 estados levou-os a organizar uma constituição que determinou a criação de um regime Republicano FEDERALISTA e PRESIDENCIALISTA. Explique esses conceitos.c) Justifique a afirmativa do último parágrafo do texto que diz que a constituição americana criou um país LIBERAL, mas não DEMOCRÁTICO.

A colonização Espanhola na América. A Independência da América Hispânica.

A partir do século XVI, a Espanha colonizou várias regiões da América. O sistema de colonização espanhola era baseado na exploração dos recursos naturais e minerais das áreas dominadas. Os povos americanos (incas, astecas, maias e outros nativos) foram dominados, perderam suas terras e tiveram que seguir a cultura imposta pelos espanhóis. Estes povos nativos também tiveram que trabalhar de forma forçada para os colonizadores da Espanha.

A administração implantada pela Espanha nas colônias americanas era totalmente controlada pela metrópole e tinha por objetivo principal a obtenção de riquezas. As leis e suas aplicações eram definidas pela coroa espanhola e, portanto, serviam aos seus interesses políticos e econômicos.

Com forte influência do Iluminismo e diante da exploração e injustiças adotas pela Espanha na América, a partir do século XVIII começa a brotar um movimento de resistência nas colônias, liderado pelos criollos. Estes eram filhos de espanhóis nascidos na América. Além dos laços culturais que tinham com o continente americano, viam na independência uma forma de obtenção de poder político. Muitos destes criollos eram comerciantes e, através da independência poderiam obter liberdade para seus negócios, aumentando assim seus lucros.



No século XVIII, várias revoltas emancipacionistas ocorreram em diversas colônias americanas, lideradas em sua maioria pelos criollos. Porém, todas elas foram reprimidas com força e violência pela Espanha.

O processo de independência ganhou força no começo do século XIX, aproveitando a fragilidade política em que se encontrava a Espanha, após a invasão das tropas napoleônicas. As lutas pela independência ocorreram entre os anos de 1810 e 1833.

Ao contrário do que aconteceu no Brasil, o processo de independência das colônias espanholas foi violento, pois houve resistência militar por parte da Espanha. As guerras de independência geraram milhares de mortes de ambos os lados.

Os movimentos de independência, embora liderados pelos criollos, contou com a participação de negros, mestiços, brancos das camadas mais pobres e até mesmo de indígenas.As colônias estavam divididas administrativamente em quatro vice-reinos (Nova Granada, Nova Espanha, Rio da Prata e Peru) e quatro capitanias-gerais (Chile, Venezuela, Guatemala e Cuba). Após o processo de independência, estes vice-reinos foram divididos e tornaram-se países.





Enquanto o Brasil seguiu o sistema monárquico após sua independência em 1822, os países que se formaram com a independência das colônias espanholas adotaram a República.

As principais consequências dos processos de independência foram: ascensão política dos criollos nas ex-colônias, conquista da liberdade econômica, que favoreceu financeiramente e politicamente a aristocracia, criação de dependência econômica com relação à Inglaterra, maior potência mercantil do século XIX, instalação do sistema republicano em que, através das eleições, as elites se perpetuavam no poder. a) Explique o principal motivo para as independências das colônias espanholas terem sido diferentes da colônia portuguesa.b) Quem eram e qual o papel dos criollos nos processos de independência?c) A partir da leitura atenta do texto e do seu entendimento, analise de que maneira os Estados Unidos viam esses processos.



Fonte de Pesquisa

Chegada da Família Real Portuguesa – Canal FUTURA

https://www.youtube.com/watch?v=D2fvC74UeAY

Independência da América Espanhola http://educacao.globo.com/historia/assunto/independencia-das-americas/independencia-da-america-espanhola.html

estudo dirigido conteúdos 2º bimestre pontuação do bimestrefontes de pesquisa conteúdos do 2º...

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