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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO DE LAGOA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PR 281 – KM 20 - LAGOA FONE: 41 - 3674-1053 e-mail : [email protected] PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (Versão Preliminar)

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO DE LAGOA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PR 281 – KM 20 - LAGOA FONE: 41 - 3674-1053

e-mail : [email protected]

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

(Versão Preliminar)

Dezembro de 2012

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO DE LAGOA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PR 281 – KM 20 - LAGOA FONE: 41 - 3674-1053

e-mail : [email protected]

Direção: Kamilla Pivovar da Cruz Ferreira

Direção Auxiliar: Raquel Mercedes Alves dos Santos

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO DE LAGOA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PR 281 – KM 20 - LAGOA FONE: 41 - 3674-1053

email: [email protected]

Pedagogas:

Beatriz da Ferreira da RochaEliza Claudete de Oliveira Souza

Geovana ReichardtMaria Joana dos Santos

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Sumário

Apresentação.....................................................................................................08

I - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO1. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO......................................09

2. IDENTIFICAÇÃO DA CLIENTELA COLÉGIO E. DO CAMPO DE LAGOA.....12

3.ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO................................14

3.1 -Matriz Curricular...........................................................................................14

3.2 -Estrutura Geral ............................................................................................17

4. OBJETIVOS GERAIS......................................................................................21

II - MARCO SITUACIONAL1. RENDIMENTO ESCOLAR...............................................................................22

2. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO ESCOLAR …................................24

3. A GESTÃO DEMOCRÁTICA DO COLEGIO ESTADUAL DE LAGOA............25

4. FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS......28

5. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.................................................................29

III - MARCO CONCEITUAL1. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR..............................34

2. EDUCAÇÃO INCLUSIVA.................................................................................36

3. EDUCAÇÃO DO CAMPO................................................................................38

4. EDUCAÇÃO CULTURAL AFRO-BRASILEIRA...............................................40

5.PRINCÍPIOS NORTEADORES DA AÇÃO PEDAGÓGICA..............................41

Concepção de Alfabetização e letramento...........................................................47

Concepção de Infância.........................................................................................48

Concepção de Adolescência.................................................................................49

6. AVALIAÇÃO.......................................... ............................................................50

IV - MARCO OPERACIONAL1. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL........................................................................52

2. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA......................................................................56

3. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA..............................................59

4.BIBLIOGRAFIA.................................................................................................63

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5. PROPOSTA CURRICULAR............................................................................64

5.1 -ARTE - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO...............................................64

5.2 – CIÊNCIAS - ENSINO FUNDAMENTAL......................................................91

5.3 - EDUCAÇÃO FÍSICA - ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO......114

5.4 - ENSINO RELIGIOSO - ENSINO FUNDAMENTAL...................................134

5.5 -GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.................................143

5.6 -HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO.......................169

5.7 -LÍNGUA PORTUGUESA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO...............188

5.8- MATEMATICA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO..............................231

5.9 – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA......................................................247

5.9.1 - CELEM – CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS............................267

5.10- BIOLOGIA - ENSINO MEDIO..................................................................289

5.11 - FILOSOFIA - ENSINO MÉDIO …...........................................................315

5.12 - FÍSICA - ENSINO MÉDIO.......................................................................329

5.13 - QUÍMICA - ENSINO MÉDIO...................................................................332

5.14 SOCIOLOGIA - ENSINO MÉDIO..............................................................344

6. -ATIVIDADES PEDAGÓGICAS DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR..354

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ApresentaçãoO Colégio Estadual do Campo de Lagoa – Ensino Fundamental e Médio

situa-se na rodovia PR 281 Km 20, na localidade de Lagoa, Tijucas do Sul,Pr, e

conta no momento com 852 alunos matriculados nos três turnos. São 18 turmas do

ensino fundamental que funcionam nos turnos da manhã, tarde e noite, 9 turmas do

ensino médio que funcionam nos turnos matutino e noturno.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual do Campo de Lagoa

expressa a maneira de estruturar um compromisso definido coletivamente pela

comunidade escolar quanto à organização da escola e à sua prática pedagógica.

Tem como finalidade determinar concepções educacionais que subsidiem a prática

pedagógica, com base no domínio técnico-metodológico, indispensável à

caracterização e organização do trabalho pedagógico da escola na sua globalidade

permitindo que toda a equipe escolar possa realizar o fazer pedagógico de forma

coerente e espontânea.

Sendo assim, o Projeto Político Pedagógico é um Projeto educacional

planejado e desenvolvido a partir de uma seleção da cultura e das experiências das

quais deseja-se que as novas gerações participem, visando a formação cidadãos

solidários, responsáveis e democráticos. Portanto, para a efetivação deste

documento, houve a participação coletiva de todos os envolvidos: alunos, pais,

professores, pedagogos, direção e Conselho Escolar representando todos os

envolvidos no processo educacional do Colégio Estadual de Lagoa.

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I - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

1. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

No início da década de 80 o Governo Federal que queria estender a

educação para mais crianças e adolescentes do Brasil fez um acordo com o BID

( Banco Internacional de Desenvolvimento ) e iniciou o Projeto das Escolas

Consolidadas. Tal projeto pretendia que fossem construídos prédios escolares

padrão de boa estrutura e consolidar (um) alunos e professores de pequenas

escolas. Para tanto incluíra-se também o transporte ( ônibus escolar ).

Muitas crianças passariam a ter acesso às 4 últimas séries do antigo

1º Grau, que não eram oferecidas pelas “escolinhas”.

A administração Municipal entendendo a situação educacional em

que se encontrava Tijucas do Sul resolve na época aderir ao projeto e para

viabilizá-lo inicia a procura de terreno em região estratégica ( local central onde

pudessem chegar crianças de comunidades vizinhas ). Lagoa, Lagoinha e região

eram e ainda são as comunidades de maior densidade demográfica do Município e

assim tomou-se como ponto onde deveria se instalar a Escola Consolidada.

Em junho de 1981 a Prefeitura Municipal de Tijucas do Sul efetuou a

compra do terreno localizado entre as comunidades de Lagoa e Lagoinha. Os

donos do terreno eram a Srª Elídia Machado de Souza, Sr Ari Alves Farias e

esposa e André Simões Farias e esposa. Tal terreno na época limitava-se na

margem oposta com terreno de Pedro Constantino de Camargo e Ari Isidoro

Précoma, do lado esquerdo com terreno de Daniel Maoski e aos fundos e lado

direito com terreno dos mesmos vendedores. A escritura foi expedida por Lídia

Aparecida Camargo Muhlstedt, auxiliar de Justiça Juramentada do cartório de

Tijucas do Sul.

As obras de construção da escola iniciaram-se logo em seguida. Em

abril de 1983 elas ficaram concluídas.

No início do ano de 1983 organizou-se o grupo de funcionários e

professores que deveriam encaminhar o ensino na Escola Consolidada e foram

feitas as matrículas dos alunos de 1ª à 5ª Séries do 1º Grau. Doze de abril de 1983

foi o 1º Dia de aula da Escola Consolidada.

A primeira diretora da escola foi a Senhorita Leovanil Camargo ( in

memorian ) e a secretária era a Sr.ª Lourdes Camargo Fogiato.

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Observando o livro ponto dos professores e funcionários da escola e

algumas anotações feitas, podemos observar que os primeiros anos de

funcionamento da escola, ela enfrentou o terrível problema de enchente, que na

época impossibilitava o trânsito devido as precárias situações em que ficavam as

estradas. A escola fechava durante meses. Depois se trabalhava no período que

normalmente deveriam acontecer as férias. O ano letivo de 83 terminou em 15 de

janeiro de 1984.

Para trabalhar com alunos de 1ª à 4ª séries foram tomados

professores da Prefeitura e do Estado das Escolas isoladas. Para trabalhar com a

5ª série, tomaram-se professores habilitados da região e até não habilitados, mas

com experiência e interesse em aperfeiçoar-se.

O Primeiro quadro de professores ( de 5ª série ) do ano de 1983 era

composto por Leovanil Camargo ( in memorian ) – Português, Jane Dissenha

Fagundes – Matemática, Marlene Moreira Scheneider – Ciências e Estudos

Sociais, Deise Susana Claudino de Oliveira – Educação Física, José Haroldo

Foggiato – Técnicas Agrícolas, Iolanda Lustosa da Rocha – Educação Artística,

Edna Santana da Cruz Leprevost – Inglês.

Existem professores e funcionários da escola que nesta permanecem

desde o seu inicial funcionamento. Outros deixaram a escola por diversos motivos

e alguns hoje estão em atividades que não tem relação nenhuma com o Magistério.

Alguns alunos da escola depois de formados no antigo 2º Grau ou

acadêmicos eventualmente ou ordinariamente vieram a ser professores da mesma.

É o caso por exemplo da professora de Geografia da 6ª série do momento.

Hoje o ensino de 5ª à 8ª séries conta com um quadro de professores

na sua maioria habilitados para as áreas nas quais atuam, efetivos e contratados

pelo Estado.

A primeira lista de alunos de 5ª série era formada por 64 aluno que

foram divididos em duas turmas. Destes muitos eram adolescentes e jovens que já

a algum tempo haviam terminado a 4ª série e por falta de oportunidade pararam de

estudar.

A 6ª série e as outras foram se formando gradualmente. Para

frequentar a escola vinham alunos de várias comunidades. Em certos anos o

número de alunos das turmas diminuía e em outros aumentava.

Em 1997 para atender a procura por ensino ampliou-se o

funcionamento da escola para o período noturno. Também foram formadas turmas

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de correção de fluxo, que resgataram jovens e adultos que tinham parado de

estudar e que estavam em séries atrasadas para a sua idade. Um projeto do

Governo do Estado.

Muitos funcionários pela escola passaram. Auxiliares administrativos,

serventes, merendeiras, supervisores e orientadoras, serventes de horta.

Depois da 1ª Diretoria da escola, tivemos mais seis. Todas tentaram

fazer o máximo que puderam pela escola, segundo seu modo de ver e segundo as

tendências educacionais de sua época.

A escola passou pela grande dificuldade de ser reconhecida

oficialmente. Muitos foram os pedidos de prorrogação de funcionamento para que

enfim fosse autorizada a funcionar dentro dos conformes legais que exigiam

pessoal habilitado e boas condições físicas.

Em 1983 a parte do final do antigo 1º Grau, ( hoje Ensino

Fundamental ) foi estadualizado. Criou-se então a Escola Estadual De Lagoa – 5ª à

8ª séries passaram a ser administradas pelo Governo do Estado no prédio

municipal e com auxílio da Prefeitura.

A escola sempre procurou adequar-se as mudanças educacionais

ocorridas a nível federal e estadual. Dentro destas adequações e devido a

estadualização podemos perceber que os antigos estudos sociais dividiram-se em

História e Geografia; OSPB entrou para a disciplina de História, caíram as

disciplinas de Técnicas Agrícolas e Industriais.

De 1983 para cá a aparência da escola já mudou muito. Foi ampliada,

restaurada, em certas partes transformada, em outros se faz adaptações conforme

as necessidades. Também existem muitas depredações visíveis e que para

deixarem de acontecer dependem de uma conscientização de toda a comunidade

escolar.

Com o aumento da demanda para o Ensino Médio foi solicitado abertura

dessa nova modalidade em 2004 , o que levou à mudança do nome para Colégio

Estadual de Lagoa.

O Ensino Fundamental foi reconhecido em 03.06.1998 pelo parecer

nº184/1998 que foi renovado pela Resolução nº 343/08 e autorização de

funcionamento para o Ensino Médio em 05.02.2004 pelo parecer nº 228/04. Possui

Proposta Pedagógica aprovada pelo parecer nº 509/2003 e o Regimento Escolar

pelo ato administrativo nº 200/2001. O Colégio Estadual de Lagoa – E.F.M.,

funciona em sistema anual, seriado, por disciplinas e possui três turnos. Ressalta-

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se também que, o Colégio funciona em dualidade administrativa com o Município

de Tijucas do Sul, onde é ofertado do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental (atende

em média 320 alunos de 6 a 10 anos de idade), sendo que, o Colégio Estadual de

Lagoa a partir de 2012, passou a chamar-se Colégio Estadual do Campo de Lagoa,

o qual atende os alunos oriundos do Ensino Fundamental de 9 anos de duração,

tendo a mudança de nomenclatura e as adequações curriculares já realizadas no

mesmo.

2. IDENTIFICAÇÃO DA CLIENTELA DO COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO DE

DE LAGOA:

O Colégio Estadual do Campo de Lagoa está localizado na rodovia PR 281

– km 20, bairro Lagoa, na cidade de Tijucas do Sul – Paraná. O colégio atende o

Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano e o Ensino Médio, tendo por modalidade o

ensino o regular.

Para caracterizar a comunidade onde o Colégio está inserido foi

desenvolvido um questionário junto aos pais e alunos.

Os dados levantados com esta pesquisa demonstram que 87% dos alunos

moram em casa própria e que a renda familiar apresenta 52% que ganham até 1

salário mínimo, 31% ganham entre 1 a 3 salários mínimos, 16% ganham mais que

3 salários e que 9% não tem renda familiar.

Quanto a escolaridade dos pais 5% são analfabetos, maior índice foi de 45%

que estudaram até a 4ª série do Ensino Fundamental, 7% estudaram de 5ª a 8ª do

Ensino Fundamental, 6% cursaram até o Ensino Médio e 2% possuem curso

superior.

Quanto a escolaridade das mães 6% são analfabetas, 2% possuem Ensino

Superior, 42% estudaram até a 4ª série do Ensino Fundamental, 9% cursaram o

Ensino Médio e 7% cursaram de 5ª a 8ª do Ensino Fundamental.

A maioria dos alunos moram no bairro da Lagoa (59%), e suas famílias são

compostas por 5 pessoas (38%). E 74% dos alunos mora com o pai e a mãe.

Quanto a religião temos 81% católicos, 17% evangélicos e 8% de outras

religiões e a descendência predominante é a portuguesa com 40%.

Essa pesquisa deixa claro que por mais que a nossa escola esteja localizada

na zona rural, as famílias não sobrevivem somente da agricultura, temos 16% de

assalariados, 6% trabalhando por dia na construção civil, 6% trabalham com

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caminhão fazendo frete, 7% de funcionários públicos e 17% trabalham por dia na

agricultura. Já as mães, 24% são dona de casa.

Com relação aos meios de transporte, 63% utilizam ônibus, 40% carro e

28% motos. Percebe-se também que a maioria das famílias possuem televisão em

suas residências (83%), 63% possuem telefone, 25% tem computador e 11% tem

internet.

De acordo com as respostas dos questionários 77% dos nossos alunos não

fazem outro curso.

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3.- ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO:

3.1 - Matriz CurricularESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 03 – ÁREA METROP. SUL MUNICIPIO: 2780 – TIJUCAS DO SULESTABELECIMENTO: 00508 – LAGOA C E DE – E FUND MEDIOENDEREÇO: Rodovia PR 281, KM 20 – Lagoa – Tijucas do Sul, PrTELEFONE: 41-36741053ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4039 – ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9º ANO TURNO: MANHÃ/TARDE MÓDULO: 40 SEMANASANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTANEA

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

BASE

NACIONAL

COMUM

ARTE

CIENCIAS

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO RELIGIOSO *

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LÍNGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

2

3

3

1

3

3

4

4

2

3

3

1

3

3

4

4

2

3

3

4

3

4

4

2

3

3

3

4

4

4

SUB-TOTAL 23 23 23 23

PARTE DIVERSIFICADA

L.E.M. - INGLÊS 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB N.º 9394/96Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa

___________________________________

KAMILLA PIVOVAR DA CRUZ FERREIRADIRETORA DO COL.EST. DE LAGOA

TIJUCAS DO SUL – PR

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ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONRE: 03 – ÁREA METROP. SUL MUNICIPIO: 2780 – TIJUCAS DO SULESTABELECIMENTO: 00508 – LAGOA C E DE – E FUND MEDIOENDEREÇO: Rodovia PR 281, KM 20 – Lagoa – Tijucas do Sul, PrTELEFONE: 41-36741053ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4039 – ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9º ANO TURNO: NOITE MÓDULO: 40 SEMANASANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTANEA

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

BASE

NACIONAL

COMUM

ARTE

CIENCIAS

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO RELIGIOSO *

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LÍNGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

2

4

3

1

3

3

4

4

2

4

3

1

3

3

4

4

2

3

3

4

3

4

4

2

3

3

3

4

4

4

SUB-TOTAL 24 24 23 23PARTE DIVERSIFICADA L.E.M. - INGLES 2 2 2 2

TOTAL GERAL 26 26 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB N.º 9394/96Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa

___________________________________

KAMILLA PIVOVAR DA CRUZ FERREIRADIRETORA DO COL.EST. DE LAGOA

TIJUCAS DO SUL – PR

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONRE: 03 – ÁREA METROP. SUL MUNICIPIO: 2780 – TIJUCAS DO SULESTABELECIMENTO: 00508 – LAGOA C E DE – E FUND MEDIOENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ/NOITEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007– SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS

MATRIZ CURRICULAR

Disciplina Composição

Curricular

Carga

Horária

Semanal -

1º ANO

Carga Horária

Semanal -

2º ANO

Carga

Horária

Semanal -

3º ANO

0704 – ARTE BNC 2

1001 – BIOLOGIA BNC 2 2 3

0601 – EDUCAÇÃO

FÍSICA

BNC 2 2 2

2201 – FILOSOFIA BNC 2 2 2

0901 – FÍSICA BNC 2 2 2

0401 – GEOGRAFIA BNC 2 2 2

0501 – HISTÓRIA BNC 2 2 2

0106 – LÍNGUA

PORTUGUESA

BNC 2 4 3

0201 –

MATEMÁTICA

BNC 3 3 3

0801 – QUÍMICA BNC 2 2 2

2301 –

SOCIOLOGIA

BNC 2 2 2

1107 – L.E.M. -

INGLÊS

PD 2 2 2

1108-L.E.M.-

ESPANHOL *

PD 4 4 4

29 29 29

* Opcional para o aluno e computada na carga horária da matriz curricular.Matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96.BNC = BASE NACIONAL COMUMPD = PARTE DIVERSIFICADA ___________________________________________

KAMILLA PIVOVAR DA CRUZ FERREIRA

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DIRETORA DO COL.EST. DE LAGOA

TIJUCAS DO SUL – PR

3.2 -Estrutura GeralNúmero de Turmas

Turno da Manhã

Série Turmas

6º ano Manhã 1

7º ano Manhã 1

8º ano Manhã 1

9º ano Manhã 1

1º ano Ensino Médio 2

2º ano Ensino Médio 2

3º ano Ensino Médio 2

Sala de Apoio 1

Total 11

Turno da Tarde

Série Turmas

6º anoTarde 3

7º anoTarde 3

8º anoTarde 2

9º ano Tarde 2

Total 10

Turno da Noite

Série Turmas

6º ano Noite 1

7º ano Noite 1

8º ano Noite 1

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9º ano Noite 1

1º ano Ensino Médio 1

2º ano Ensino Médio 1

3º ano Ensino Médio 1

ETEC Brasil 2

CELEM 1

Total 10

Turno Intermediário

Série Turmas

CELEM 1

Quanto ao quadro de funcionários, o Colégio conta com funcionários e

professores de acordo com quadro abaixo:

Equipe Técnico-Administrativa

Nome Formação Função

Kamilla Pivovar Ferreira da Cruz Matemática Diretora

Raquel M. Alves dos Santos Pedagogia/Psicopedagogia Diretora Auxiliar

Adjalma dos Santos Ensino Médio Secretário Escolar

Beatriz Ferreira da Rocha Pedagogia Pedagoga

Eliza Claudete de Souza Pedagogia Pedagogia

Maria Joana dos Santos Pedagogia Pedagoga

Geovana Reichardt Pedagogia Pedagoga

Célia Erondina Farias Ensino Médio Agente Educacional I

Enedina Cordeiro da Cruz Ensino Médio Agente Educacional I

Jane do Rocio França Ensino Médio Agente Educacional I

Marici Terezinha Zamboto Ensino Médio Agente Educacional I

Neli Sirlene Cordeiro Ensino Médio Agente Educacional I

Sueli Aparecida dos Santos Ensino Médio Agente Educacional I

Juliana do Rocio Machado Ensino Médio Agente Educacional I

Deíse Gislaine Farias Ensino Médio Agente Educacional I

Terezinha Ferreira de Melo Santos Superior Tecnólogo em

Gestão Pública

Agente Educacional II

Priscila Ducate Maoski Ensino Superior em Agente Educacional II

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Administração

Silvana Palkowski Ensino Médio cursando

Superior Tecnólogo em

Gestão Pública

Agente Educacional II

Corpo Docente

Nome Formação Vínculo

Camila da Rocha LP PSS

Cristiane Sato LP PSS

Diogo da Rocha Pereira LP PSS

Dinacir Aparecida da Rocha PG QPM

Edson Luis Nenevê LP QPM

Edvanil Aparecido Bezerra LP PSS

Elisangela de Fátima de Oliveira PG PSS

Émerson Germano Bestel LP PSS

Émerson Tadeu Rocha PG PSS

Flávia Laisse Farias PG PSS

Gilmar Aparecido Morais PG QPM

Geovani José Chicóvis Acad. PSS

Ivalzira de Jesus Santos PG QPM

Ivete do Rocio Ferreira LP PSS

Juliano Moro Batista LP PSS

Katia Beatriz Vargas de Borba LP PSS

Keli do Rocio Rozário Andrade LP PSS

Maria Adriana Rodrigues LP PSS

Maria das Dores Alves Souza Biologia/Ms.

EDucação

QPM

Maria das Dores Camargo PG QPM

Marilza de Lourdes Lima Farias PG PSS

Mauro Cezar Grocheviski LP PSS

Micheli Milcheski LP PSS

Neide Aparecida da Rocha Javilaski PG QPM

Regiane Aparecida da Maia LP QPM

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Simone Luzia da Cruz LP PSS

Sônia Maria Carvalho Geografia/Ms.

Educação

QPM

Suelen Milcheski PG PSS

Tânia Mara Bisinella PG QPM

Thais Becker de Souza Acad. PSS

Quadro das Dependências

N.º DE SALAS DEPENDÊNCIAS

11 Salas de aula

1 Secretaria

1 Direção

1 Sala dos Professores

1 Mecanografia

1 Cozinha

10 Banheiros

1 Laboratório de Ciências

1 Laboratório de Informática

1 Biblioteca

1 Quadra esportiva coberta

Materiais Pedagógicos e Administrativos

1 rack para tv e video gmi 1054/961 video cassete gmi 1054/961 sistema de antena parabolica1 televisor colorido 20 gmi 66402 retroprojetor gmi 66401 conjunto de termologia1 leis de hom1 conjuntos de oticas e ondas1 mesa para micro/terminal1 mesa para impressora2 cadeira giratória2 globo terrestre3 estante2 amplificador 24 computadores – paraná digital1 servidor – paraná digital 10 tv 29 pol. tela plana ent. usb7 armario de aco 10 rack para tv 29' 1 antena parabolica

1 liquidificador ind. cap. 4 lts1 fogao s/ind.4 b. c/forno c.tec18 estantes 1 armario aco 2 portas4 arquivo aco1 fogao s/ind.4 b. c/forno c.tec1 mesa de reuniao mod. mr-fmi-17 armarios1 extintor de incendio1 freezer 300 litros - plc1 copiadora 3713-13 copias-ricoh1 batedeira semi-ind.12lts.funde1 geladeira residencial 270 lts3 container para uso externo1 televisor a cores 21" - fundef1 video cassete 5 cabecas-fundef3 mesas de leitura e biblioteca1 manequim anatomico para estudos1 mesa para refeitório1 furadeira elétrica

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1 amplificador lnbf1 receptor visiontec1 aparelho tefônico s/ fio3 mesa de professor c/ tampo formica1 estadiometro portatil p/ transporte1 liquidificador industrial cap. 8 lts2 mesa escrivaninha c/ 03 gavetas1 balança plataforma digital1 bebedouro industria 150 litros1 processador de alimentos12 ventiladores ventisol parede1 freezer horizontal 152 litros11 Tvs Paraná Digital

2 copiadora digital sharp 1 porta mapas2 micro system2 rádio1 aparelho de som1 lavadora1 armário para professor1 mesa para computador2 mesa datilografia s/ gaveta5 aparelho de dvd1 lavadora alta pressão3 mesa escrivaninha1 microfone1 caixa acustica oneal1 televisor 20”564 conjuntos de cadeiras e carteiras

3.3- OBJETIVOS GERAIS

O Colégio Estadual do Campo de Lagoa tem como objetivos:

Incentivar e proporcionar condições para que os profissionais da

educação desenvolvam novas propostas de trabalho, voltadas para a obtenção de

melhores resultados no processo ensino-aprendizagem.

Promover uma educação emancipatória, com uma prática social

democrática e coletiva, onde todos os envolvidos tenham uma compreensão

consciente e crítica da realidade social da escola, permitido-lhes buscar melhores

condições culturais, sociais e políticas.

Melhorar os índices de aproveitamento escolar, promovendo a

integração do corpo docente, da equipe pedagógica, da gestão administrativa e da

comunidade escolar.

Proporcionar igualdade de condições para o acesso e permanência

dos alunos na escola.

Oportunizar a permanente participação e formação dos envolvidos no

ato de educar, possibilitando-lhes um local de aprendizado, de convivência

humana, que vise a ampliação do espaço de reflexão e decisão, de forma

igualitária através de seus meios de representação colegiada (Conselho Escolar,

Grêmio Estudantil e APMF), tendo como compromisso a democracia em sentido

amplo.

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I I - MARCO SITUACIONAL

1. RENDIMENTO ESCOLAR

Quanto ao rendimento escolar do Colégio Estadual do Campo de Lagoa,

segue dados abaixo, referente aos últimos 4 (quatro) anos:

Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2007

Ensino/SérieRendimento Escolar

Taxa de Aprovação

Taxa de Reprovação

Taxa de Abandono

FUNDAMENTAL - TOTAL 65,80% 22,80% 11,20%

5ª SERIE 60,20% 28,80% 10,90% 6ª SERIE 57,30% 31,40% 11,20% 7ª SERIE 79,50% 9,80% 10,60% 8ª SERIE 75,70% 11,60% 12,60% MEDIO REGULAR - TOTAL 84,30% 8,10% 7,40%

1ª SERIE 78,90% 14,00% 7,00% 2ª SERIE 84,00% 8,00% 8,00% 3ª SERIE 92,50% 0,00% 7,50%

Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2008

Ensino/SérieRendimento Escolar

Taxa de Aprovação

Taxa de Reprovação

Taxa de Abandono

FUNDAMENTAL - TOTAL 73,70% 19,60% 6,60%

5ª SERIE 68,90% 22,40% 8,50% 6ª SERIE 66,80% 27,70% 5,40% 7ª SERIE 77,50% 17,20% 5,10% 8ª SERIE 88,50% 4,30% 7,00% MEDIO REGULAR - TOTAL 88,10% 3,70% 8,00%

1ª SERIE 83,10% 6,00% 10,80% 2ª SERIE 91,50% 1,60% 6,70% 3ª SERIE 93,10% 2,20% 4,50%

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Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2009

Ensino/SérieRendimento Escolar

Taxa de Aprovação

Taxa de Reprovação

Taxa de Abandono

FUNDAMENTAL - TOTAL 68,60% 19,50% 11,80%

5ª SERIE 64,00% 21,30% 14,60% 6ª SERIE 63,40% 22,70% 13,70% 7ª SERIE 67,30% 22,90% 9,70% 8ª SERIE 88,40% 5,20% 6,30% MEDIO REGULAR - TOTAL 86,30% 5,20% 8,30%

1ª SERIE 79,80% 9,60% 10,50% 2ª SERIE 91,00% 1,40% 7,40% 3ª SERIE 92,80% 1,70% 5,30%

Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2010

Ensino/SérieRendimento Escolar

Taxa de Aprovação

Taxa de Reprovação

Taxa de Abandono

FUNDAMENTAL - TOTAL 80,80% 11,40% 7,70%

5ª SERIE 73.2% 16,80% 9,80%6ª SERIE 78,90% 11,80% 9,20%7ª SERIE 82,70% 11,50% 5,70%8ª SERIE 93,30% 1,80% 4,70%MEDIO REGULAR - TOTAL 91,40% 2,70% 5,80%

1ª SERIE 85,50% 6,00% 8,40%2ª SERIE 93,5 0,0 6,40%3ª SERIE 96,60% 1,60% 1,60%

Em relação aos índices de abandono escolar, o que caracteriza o

aumento, principalmente, são os dados referentes ao período noturno do Ensino

Fundamental, onde, segundo levantamentos feitos, os alunos em sua maioria

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trabalhavam e sentiam-se desmotivados a vir para o Colégio. No ano de 2008

percebeu-se uma diminuição no índice de abandono escolar devido aos projetos

diferenciados no período noturno, onde se buscou trabalhar a auto-estima e o

resgate da importância da escola para a vida de cada um. No ano de 2009, houve

mudanças no quadro da equipe pedagógica e dos professores, onde o trabalho

desenvolvido em 2008, não foi possível dar continuidade com a mesma

intensidade feita em 2008. Percebeu-se a visível queda nos índices de

aproveitamento escolar durante o ano de 2009, em relação ao ano de 2008,

embora possa observar que tais resultados em relação ao ano de 2007,

apresentam melhores índices. Destaca-se ainda, que os índices apresentados no

ano de 2010 revelam uma grande melhora percentual dos resultados obtidos até

então, seja na aprovação escolar e ainda, na evasão escolar que também diminuiu

consideravelmente; daí a importância de continuar um trabalho coletivo que já vem

dando bons resultados.

Em relação aos índices de aprovação por conselho de classe, em

2008 o total foi de 18% e em 2009 de 10%, o que mostra que, durante os últimos

dois anos, esse índice vem caindo cada vez mais, devido ao trabalho pedagógico

dos pré-conselhos e pós-conselhos de classe, onde são chamados individualmente

os alunos, pais e professores para intervenções necessárias.

Para a efetivação do trabalho do Conselho de Classe, procede-se

da seguinte maneira:

- A primeira etapa do conselho de classe se dá através de uma ficha que é

preenchida pelo professor de cada disciplina. São levantados dados sobre o

rendimento escolar e sobre as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelo

aluno. Essa ficha pertence ao pré conselho, a qual os professores, a Equipe

Pedagógica, a Direção e os secretários elaboram de forma conjunta. Após o

preenchimento da ficha a equipe pedagógica reunisse com os alunos

individualmente para orientá-los quanto seu rendimento escolar, caso o aluno

apresente alguma dificuldade significativa os pais são convocados a tomar

conhecimento do desempenho de seu filho. Esse procedimento se dá a pelo

menos um mês antes de fechar o trimestre. Uma semana antes do fechamento das

médias do trimestre novamente é analisado se o aluno obteve êxito, caso não

ocorreu o aluno é convidado a realizar uma recuperação de estudos além das

realizadas (paralelas) ao longo do trimestre, ou seja, recuperação extra.

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- Estes procedimentos são tomados nos três trimestres durante o ano letivo,

sendo que ao final do terceiro trimestre é realizado o conselho de classe final, este

conta com a participação do corpo docente, equipe pedagógica e de gestão.

Percebe-se através de análises que esses procedimentos têm ajudado no aumento

do rendimento escolar de nossos alunos diminuindo assim o número de alunos

com notas abaixo da média.

Diante disso, o Colégio Estadual de Lagoa tem como objetivo principal

melhorar os índices de aproveitamento escolar, com uma melhor integração do

grupo docente, da equipe pedagógica e da gestão administrativa, pois quanto mais

unido e engajado for o grupo em torno de seus objetivos, melhor serão os

resultados obtidos.

Em 2010 ocorreu maior participação da comunidade escolar nas

decisões e na busca de melhorias do espaço físico do Colégio, pois foram feitas

novas salas de aulas com condições físicas mais adequadas ao trabalho

pedagógico, acredita-se que, com todo o comprometimento dos envolvidos, como

vem ocorrendo, os resultados do rendimento escolar também melhoraram. Os

resultados de 2011 ainda não estão disponíveis no portal.

2. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO ESCOLAR

O turno da manhã inicia-se as 7:30 horas e vai até as 11:55 horas. O turno

da tarde inicia-se as 13:00 horas e vai até as 17:25 horas e o turno da noite é das

19:00 horas as 23:15 horas. São ministradas cinco aulas em todos os turnos sendo

que pela manhã e tarde todas possuem 50 minutos de duração; a noite temos 3

aulas de 50 minutos e 2 aulas de 45 minutos.

Para os alunos matriculados no 6º ano do ensino Fundamental, o critério

usado para a organização das turmas, primeiramente, é o da localidade onde

residem, devido a circulação do transporte escolar que é diferente nos três turnos.

Os alunos maiores de 15 (quinze) anos da 5ª e 6ª série, com a autorização dos

pais, são remanejados pra o período noturno, haja visto que, no período diurno o

Colégio divide o espaço com alunos do 1º ao 5º ano da rede Municipal de Ensino ,

onde há falta de salas de aula, e também as diferenças de faixa etária dificulta o

trabalho pedagógico e, dessa forma, os alunos estarão melhor organizados em

cada turno. Para as demais turmas, podem ocorrer situações de remanejamento de

turno de acordo com o transporte escolar e das salas disponíveis.

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Hora Atividade:Para a elaboração do Plano de Trabalho Docente, o planejamento de

atividades diversificadas, a organização dos Livros Registro de Classe e correção

de atividades e avaliações dos alunos, o professor ocupa o espaço da Hora

Atividade realizada no ambiente escolar .

Para a organização da hora atividade dos professores, dentro das

possibilidades, serão organizadas por disciplinas, pois, devido alguns casos dos

professores PSS que assumem aulas em diferentes disciplinas, nem sempre tem

sido possível .

Calendário Escolar:O Calendário Escolar segue orientações da SEED (Secretaria de Estado da

Educação do Paraná), conforme previsto na LDB 9394/96, onde se perfaz um total

de 800 horas anuais e 200 dias letivos ao ano.

3. A GESTÃO DEMOCRÁTICA DO COLEGIO ESTADUAL DO CAMPO DE LAGOA

A Gestão Democrática da Escola pública pode ser entendida como o

processo através do qual, os vários segmentos que formam a Escola discutem,

deliberam, planejam, solucionam os problemas, controlam e avaliam o conjunto de

ações voltadas para o desenvolvimento da própria Escola. Este processo tem como

base a participação efetiva de todos os setores da comunidade escolar e deve

priorizar o diálogo e o respeito às normas coletivamente construídas, além de

garantir aos educandos o acesso ao saber elaborado.

A Gestão do Colégio Estadual de Lagoa se insere em uma Gestão

Democrática porque há evidências consideráveis, de que os professores,

pedagogos e funcionários participam e se envolvem na solução e na tomada de

decisões pertinentes à Escola.

Os professores, pedagogos e funcionários interiorizam o papel de

educadores autênticos e passam a vivê-lo com espontaneidade, adquirindo

credibilidade junto aos alunos, podendo concretizar formas de mudanças dentro e

fora da Escola.

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É evidente que esses profissionais desempenham a função de educador

com competência, responsabilidade e seriedade, porque antes de mais nada, e

acima de tudo, entendem seu compromisso social e estão comprometidos com a

personalidade e a formação do seu educando.

São pessoas conscientes, críticas, autônomas, inseridas na realidade,

capazes de promover mudanças e transformações sociais. São capazes também

de descobrir e assumir seus compromissos diante da realidade em que vive o

educando, compartilhando seus problemas e aspirações.

O trabalho da equipe pedagógica do Colégio Estadual do Campo de Lagoa é

de assessoria ao processo ensino-aprendizagem, desenvolvido na relação

professor/aluno. Os pedagogos precisam, portanto conhecer não apenas os

alunos, mas também as condições concretas, pessoais e profissionais dos

professores e também a amplitude das relações que ocorre entre estes dois grupos

distintos.

A equipe pedagógica deste Estabelecimento de Ensino, atua no sentido de

facilitar aos componentes do processo ensino – aprendizagem a compreensão e

assimilação dos conteúdos, metodologias e avaliação do processo educacional,

articulando a prática docente e discente e desenvolvendo instrumentos que

permitam maior interação entre professores e alunos.

Compreendemos que a aprendizagem, principal função social da escola na

perspectiva da formação cidadã, envolve a aquisição de um conjunto de

informações, habilidades e valores, todos socialmente relevantes, que ocorre no

bojo de uma ação educativa desenvolvida no interior da escola. Esses processos

de comunicação interativa e de vivência coletiva colocam em cena os

trabalhadores em educação não-docentes, os funcionários da escola.

O trabalho dos funcionários do Colégio Estadual do Campo de Lagoa é de

assessoria em vários aspectos no processo de formação e educação dos

estudantes, participando das tomadas de decisão e no desenvolvimento no projeto

educativo, vivenciando práticas de acolhimento, colaborando para a vivência em

grupo, promovendo o zelo do patrimônio da escola, desempenhando corretamente

as funções que lhes estão atribuídas e assumindo posições e atitudes coletivas

num contínuo exercício de democracia e justiça social, considerando-se assim,

integrante da escola e do processo educativo.

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APMFA Gestão Democrática se demonstra primeiramente pelo planejamento e

aplicação dos recursos financeiros pela APMF do Colégio, os quais são

direcionados prioritariamente à promoção de eventos que se busca a integração

com os pais, alunos, professores e com a comunidade local. Também são tomados

como prioridade à conservação, ampliação e melhoria da estrutura física do

Colégio.

A comunidade escolar está envolvida no desempenho de suas atribuições

promovendo e organizando ações conjuntas que motivam os alunos, professores,

pais, funcionários e a comunidade a participarem, de forma solidária e cooperativa,

atuando em campanhas educativas, preventivas, conservação do patrimônio

escolar, como também estimulando os alunos a demonstrar seus talentos na parte

cultural e esportiva, participando de eventos realizados na própria escola.

O compromisso com a qualidade para atender os anseios da comunidade

escolar, como a execução de um trabalho compartilhado, faz com que professores,

funcionários, pais e alunos sintam-se motivados. Os resultados se refletem na

melhoria do ensino: o expressivo aumento do número de alunos matriculados e a

redução no índice de repetência e evasão escolar são acompanhados com maior

frequência dos pais nos eventos promovidos pelo Colégio.

Conselho Escolar

O Conselho Escolar do Colégio Estadual do Campo de Lagoa formado

oficialmente na gestão (2009-2011), caminha com essa mesma gestão conhecendo

e decidindo sobre questões administrativas e pedagógicas do Colégio. Atua de

forma Consultiva, Deliberativa, Normativa, Fiscalizadora e Avaliativa. Está sempre

junto com a Direção discutindo e decidindo sobre questões importantes da escola;

decide e vota sobre assuntos pertinentes às ações da escola nos âmbitos

administrativo, pedagógico e financeiro; avalia e define diretrizes e metas de ações

pertinentes à dinâmica do processo educativo, para um bom funcionamento da

escola.

Grêmio Estudantil

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O Grêmio é o espaço de representação dos alunos na escola. Ele permite

que os alunos discutam, criem e fortaleçam inúmeras possibilidades de ação tanto

no próprio ambiente escolar como na comunidade, além de ser espaço de

aprendizagem, cidadania, convivência, responsabilidade e luta por direitos.

Dessa maneira, um dos principais objetivos do Grêmio é contribuir para

aumentar a participação dos alunos nas atividades da escola, organizando

campeonatos, palestras, projetos e discussões, fazendo com que eles tenham voz

ativa e participem – junto com pais, funcionários, professores, equipe pedagógica e

diretores – da programação e da construção das regras dentro da escola.

No ano de 2010 foi mobilizado os alunos, repassando textos para

discussões, incentivando – os para a criação do grêmio na escola. Em 2011

ocorreu a eleição dos alunos representantes nos três turnos; o que se percebe é

uma atuação pouco significativa dos alunos, pois estes esperam muito pela

iniciativa do professor , o que torna a efetivação dessa instância colegiada pouco

atuante.

4. FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS

De acordo com a nova visão educacional, todos são responsáveis pelo

processo de ensino aprendizagem, os professores em sala de aula, além da

direção, equipe pedagógica e comunidade escolar em que devem apoiar e dar

suporte ao trabalho do professor. Desta forma, o “aperfeiçoamento profissional

continuado”, deve assegurar o comprometimento de todos os que, de alguma

forma estão ligados ao processo educacional dentro da escola, quer seja

ensinando, planejando, avaliando. Assim a formação continuada, em nossa escola,

deve favorecer a formação de grupos de estudo, por áreas de conhecimento, onde

todos deverão desenvolver competências e conhecimentos necessários para um

trabalho contextualizado e que deve ser desenvolvido de forma interdisciplinar.

Para isto os integrantes dos grupos de estudo deverão ler, analisar, interpretar e

contextualizar diversos textos ligados à Educação, visando a Interdisciplinaridade e

também trabalhar para se aperfeiçoarem em sua área de conhecimento, através de

material específico de cada área ou disciplina.

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Todos os integrantes da comunidade escolar deverão também participar das

propostas de formação e capacitação, oferecidas pela SEED e NRE tais como:

Jornada Pedagógica, reuniões para integrantes da APMF e Conselho Escolar,

Cursos específicos de professores, por disciplina, capacitação para funcionários,

etc.

Acreditamos que a formação continuada deve ter como finalidade uma

consciência crítica sobre a realidade e o oferecimento de uma fundamentação

teórica que possibilite uma ação pedagógica eficaz.

Desta forma a formação continuada, proposta pelo Colégio Estadual de

Lagoa, vem de encontro aos anseios da comunidade escolar que à muito, sentia

necessidade de uma reflexão de sua prática como ponto de partida para um

aperfeiçoamento em diversos pontos tais como: ter maior domínio dos conteúdos

de sua disciplina; entender que os conteúdos são e devem ser conhecimentos

construídos pelos alunos fora ou dentro da sala de aula ou da escola; identificar e

explicitar competências a serem construídas ou mobilizadas pelos alunos;

contextualizar conhecimentos, problemas e atividades.

5. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Em termos de avaliação dos alunos, a escola tem como fundamento os

pressupostos teóricos definidos nas Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná.

Levar-se-á em conta o processo de aquisição dos conteúdos pelo aluno

para que se tenha clareza dos procedimentos fundamentais que possibilitarão esta

aquisição, para que ocorra uma avaliação coerente. Neste enfoque, os conteúdos

devem ser selecionados e sistematizados além de contextualizados.

A partir dos conteúdos, serão extraídos os critérios de avaliação norteados

nos objetivos estabelecidos para o progresso da aprendizagem.

Para melhor conduzir a aprendizagem, se faz necessário uma investigação

diagnóstica da aprendizagem do aluno para um posterior encaminhamento em seu

processo de ensino-aprendizagem.

Quanto aos critérios de promoção dos alunos, ao final de cada ano letivo, já

que precisamos transformar avaliação em mensuração por questões legais,

adotamos a média 6,0 (seis), devendo o aproveitamento do aluno, ser registrado

trimestralmente, na escala de 0 a 10 (zero a dez). Será promovido o aluno que

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obtiver média anual igual ou superior a 6,0 (seis) ao final do período letivo. A média

será calculada somando-se os 3 (três) trimestres e dividindo por 3 (tres).

No entanto, estamos trabalhando para que neste processo a avaliação seja

constante e a recuperação paralela dos conteúdos trabalhados, sendo efetivada e

levando em conta os instrumentos avaliativos diversificados (cada professor

poderá expor sua forma de avaliação).

No inicio e decorrer do ano letivo serão realizadas reuniões com os pais e

alunos para informar-lhes sobre o sistema de avaliação adotado pela escola e

sobre as orientações mais importantes que constam no Regimento Escolar.

No decorrer do processo avaliativo a recuperação dos conteúdos deve ser

parte integrante das atividades desenvolvidas pelo professor em sala de aula com

o objetivo também de recuperar o rendimento escolar do aluno; dessa forma,

quando o aluno não atingir a média 6,0 (seis vírgula zero) o professor realizará a

recuperação paralela, sendo o valor atribuído a mesma equivalente ao da

avaliação, prevalecendo o melhor resultado obtido pelo aluno.

Quanto aos encaminhamentos feitos para avaliar os alunos, pode-se

destacar: avaliação oral e escrita, avaliação individual e em grupo, avaliação em

forma de pesquisa; utilizando-se de diferentes instrumentos avaliativos, como:

provas, trabalhos, apresentações, testes, resumos, atividades diferenciadas,

debates, seminários, pesquisas, relatórios e observações.

Ao final do ano, a promoção do aluno se dá pelo resultado da avaliação do

rendimento escolar aliada à frequência escolar do aluno. Suas notas são trimestrais

e o aluno deve obter média (6,0) seis e frequência igual ou superior a 75%, para

poder ser aprovado. Os alunos com frequência satisfatória mas com média inferior

a (6,0) seis são submetidos à análise do Conselho de Classe que decide pela sua

aprovação ou reprovação, levando em conta todos os dados de aprendizagem

obtidos pelo aluno durante o ano.

Outro ponto importante quanto à avaliação é o estabelecimento de critérios

bem definidos que funcionem como parâmetros para analisar os dados de

aprendizagem, pois evitam que haja arbitrariedade por parte do avaliador. É

importante também que tais critérios, estabelecidos entre a escola e os

professores, fiquem claros para os alunos e para os pais dos alunos, para que a

avaliação se dê em bases legítimas e se torne instrumento de conscientização do

aluno a respeito de seu processo de aprendizagem.

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A avaliação, nesta escola, tem servido para subsidiar a tomada de decisões

em relação à continuidade do trabalho pedagógico e não decidir quem será

excluído do processo.

Para que isso acontecesse foi preciso e continua sendo, que o aluno

participe do processo, refletindo sobre sua própria produção, percebendo seus

pontos fortes, suas dificuldades, tornando-se mais consciente de sua

aprendizagem, habilidades e condições.

Por isso, a avaliação tem sido vista como um acompanhamento da

aprendizagem, uma espécie de mapeamento que vai identificando as conquistas e

os problemas dos alunos em seu desenvolvimento.

Proceder a uma avaliação da aprendizagem, clara e consciente é entendê-la

como um processo contínuo e sistemático de obter informações, de diagnosticar

progressos, capacidades e habilidades dos alunos. Assim, será possível orientá-los

para a superação de suas dificuldades e para que façam uma apresentação crítica

do seu próprio trabalho.

Levar-se-á em conta o processo de aquisição dos conteúdos pelo aluno para

que se tenha clareza quanto aos procedimentos fundamentais que possibilitarão

esta aquisição, para que ocorra uma avaliação coerente. Neste enfoque, os

conteúdos devem ser selecionados e sistematizados além de contextualizados.

A partir dos conteúdos, ao elaborar o Plano de Trabalho Docente, serão

definidos os critérios de avaliação norteados a partir dos objetivos estabelecidos

para o progresso da aprendizagem em cada área do conhecimento.

É preciso também, a cada etapa da avaliação, diagnosticar as necessidades

do educando, consequentemente, realimentando os conteúdos e encaminhando-os

a uma nova proposta de ação.

Assim a avaliação como um processo amplo que é, será realizada de dois

modos: informalmente, pela análise diária do desenvolvimento cognitivo do aluno,

observando suas dificuldades, limitações e formas de superá-las. E, formalmente,

com diversos instrumentos avaliativos, com a média trimestral 6,0 (seis virgula

zero), descrito no Regimento Escolar em conformidade com a legislação vigente.

O objetivo fundamental da avaliação quer informal, quer formal, é retro-

alimentar o processo ensino-aprendizagem, no sentido de fornecer subsídios para

o constante aperfeiçoamento do currículo e das estratégias utilizadas pelos

professores. Em nossa escola a avaliação deve sempre tomar um rumo crítico, ela

deve servir ao professor como um instrumento de melhoria de todo tipo de

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aprendizagem e seu fundamento têm sempre que possuir uma dimensão

qualitativa e formativa, isto é, ter como finalidade, melhorar ou aperfeiçoar o

processo de aprendizagem. Desta forma nossos professores realizam a avaliação

ao longo do processo de aprendizagem, de forma paralela e simultânea às

atividades desenvolvidas, levantando dados e atribuindo valores sobre as

aprendizagens que os alunos vão realizando e seu modo particular de fazê-lo,

assim no momento em que se detecta dificuldades na aprendizagem, a avaliação

sugere meios didáticos adequados para superá-las.

A avaliação formativa permite, aos nossos professores, uma ação

reguladora entre o processo de ensino e o processo de aprendizagem, fazendo

com que não seja exclusivamente os alunos que devam adaptar-se ao sistema

educativo que sempre são impostos, mas também que o sistema educativo atenda

às necessidades dos alunos.

A avaliação, em nossa escola passou da dimensão normativa, em que

sempre existe um padrão, para uma avaliação mais individualizada; dessa forma é

centrada em cada aluno como aprende e avalia, sobretudo, o esforço, a vontade de

aprender e as atitudes perante a aprendizagem.

Para aplicar uma avaliação séria, desta natureza, é imprescindível realizar a

cada início de atividade uma avaliação diagnóstica que identifica as limitações e

possibilidades do aluno, projetando as aprendizagens que podem ser alcançadas

durante um período de tempo determinado. É de acordo com esta qualificação

inicial e a projeção realizada, que o aluno vai sendo avaliado, durante seu processo

de aprendizagem e em relação ao resultado final a ser alcançado com as

atividades.

Quanto aos critérios de promoção dos alunos, ao final de cada ano letivo, já

que precisamos transformar avaliação em mensuração por questões legais,

adotamos a média 6,0 (seis), devendo o aproveitamento do aluno, ser registrado

trimestralmente, na escola de 0 a 10 (zero a dez). Será promovido o aluno que

obtiver média anual igual ou superior a 6,0 (seis) ao final do período letivo. A média

será calculada somando-se os 3 (três) trimestres e dividindo por 3 (tres). No

entanto estamos trabalhando para que neste processo a avaliação e de

recuperação paralela do aluno, seja efetivada levando-se em conta os três tipos

distintos de avaliação. A avaliação da aprendizagem inicial, da aprendizagem

processual e a aprendizagem final, à qual será atribuída suma mensuração, sendo

esta mensuração apenas uma consequência do processo e não o seu fim,

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desmistificando a nota, e fortalecendo a avaliação que realmente conta, realizadas

através de situações contextualizadas que partem de uma avaliação diagnóstica.

Um grande problema que temos enfrentado em relação a esta nova postura

de avaliação, tem sido fazer os pais de nossos alunos compreenderem esta nova

postura, pois infelizmente a sociedade como um todo e, portanto nossa

comunidade escolar está acostumada a entender avaliação como provas

padronizadas, qualificações prefixadas, classificações, comparações e

competitividade. Temos procurado realizar reuniões com os pais e diante de

críticas argumentamos sobre o que é ou não satisfatório ou padrão, levando-os a

compreender avaliação como de forma mais ampla do que simplesmente a medida

a medida da aquisição de conteúdos. Procuramos estabelecer parâmetros que

contribuam para que os pais dos alunos entendam que a avaliação é um processo

de percepção e não de classificação da aprendizagem.

Nesta perspectiva, a avaliação educacional em nossa escola, tem sido fonte

de muitos questionamentos e mudanças. Temos procurado posturas mais amenas

e experiências mais contínuas e significativas de avaliação, que nos proporcione

conhecimento de situações de aprendizagem e que nos levem a um melhor

encaminhamento do processo ensino aprendizagem.

III - MARCO CONCEITUAL

1. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR

Um país de contrastes, onde convivem grandes desigualdades econômicas,

sociais e culturais devemos ter clareza da função social de nossa escola e do

homem que queremos formar, por isso, é fundamental que se priorize uma prática

pedagógica dinâmica e comprometida com o social.

Formar o cidadão não é uma tarefa fácil e conseqüentemente é preciso que

a escola seja um local privilegiado de trabalho com o conhecimento e

responsabilidade nessa formação. Assim, pode-se receber jovens todos os dias,

durante anos de suas vidas, possibilitando-lhes construir uma vida em sociedade.

Cabe à escola garantir a aprendizagem dos conteúdos que são necessários para

sua inserção social.

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Neste sentido, pode-se construir no processo de formação das novas

gerações, oferecendo instrumentos de compreensão da realidade local e também,

favorecendo a participação dos educandos em relações sociais diversificadas e

cada vez mais amplas. A vida escolar possibilita exercer diferentes papéis, em

grupos variados, facilitando a integração dos jovens no contexto maior.

Nesta perspectiva, os alunos não podem ser tratados apenas como cidadãos

em formação, pois eles já fazem parte do corpo social e devem ser estimulados a

exercitar sua condição de cidadania, desenvolvendo expectativas e projetos em

relação à comunidade em que vivem. Por isso é preciso que a Escola faça parte do

mundo real, no qual esses jovens e seus professores estão inseridos. A escola não

pode fazer de conta que o mundo é harmonioso, que não existem problemas de

violência, fome, tristeza, porque tudo isto está presente e traz conseqüências para

o momento em que vivemos e para os momentos futuros.

Compreender e assumir o tempo presente, com seus problemas, mas

também com suas responsabilidades, é uma forma de gerar alternativas

humanizadoras para a vida em sociedade e para o mundo. Para cumprir a função

social como escola, é preciso considerar as práticas da sociedade, sejam elas de

natureza econômica, política, social, cultural, ética ou moral. É preciso considerar

também as relações diretas e indiretas destas práticas, com os problemas

específicos da comunidade local a qual pertence e presta serviços. Portanto é

fundamental conhecer as expectativas dessa comunidade, suas necessidades,

formas de sobrevivência, valores, costumes e manifestações culturais e artísticas,

pois é através desse conhecimento que podemos atender a comunidade e auxiliá-

la a ampliar seu instrumental de compreensão e transformação do mundo.

É preciso, promover a identidade cultural do aluno, inserindo-o no mundo

em que vive, para que assim ele possa ver e pensar a realidade como um todo,

com um certo distanciamento, de forma autônoma, única possibilidade de

transformá-la.

A filosofia educacional deste Colégio pretende não perder de vista, o fato de

que o homem, sendo um ser social inserido num contexto historicamente

determinado, e também um agente transformador da sociedade em que vive. A

sociedade atual se apresenta com inúmeras contradições sociais, estratificada em

camadas determinadas pela aquisição de bens e de conhecimento. Nesse

contexto, é de extrema importância que a escola assuma seu papel de formadora

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de agentes capazes de produzir uma transformação social que propicie igualdade

de condições e de oportunidades a todos os indivíduos.

A ideia que norteia nosso trabalho é centrada na transmissão e aquisição

ativa dos conhecimentos necessários para que o indivíduo saiba interpretar a

validade do mundo, do trabalho e da vida política que o cerca, além de propiciar-lhe

meios para que possa relacionar-se adequadamente com essa realidade.

Esta escola, partindo de uma linha democrática, caracteriza-se, portanto por

propiciar à sua clientela a assimilação de conhecimentos das mais diversas áreas,

na tentativa de preparar indivíduos críticos e conscientes. Queremos também

primar pela formação de alunos que sejam participantes ativos da vida política e

econômica, preocupados também com o aspecto das relações humanas. Por isso,

a escola enquanto um todo pretende aliar o repasse de conhecimentos científicos e

cognitivos ao desenvolvimento de relações afetivas, morais e solidárias que

proporcionem estrutura emocional adequada ao aluno.

Faz parte também da filosofia, enquanto escola, que os alunos pensem

sozinhos, que se auto-governem, que sejam ponderados e equilibrados. Não

deseja-se que sejam imprudentes ou precipitados em seus julgamentos. Em

situações novas para eles, espera-se que sejam capazes de aplicar o

conhecimento anteriormente obtido, que sejam capazes de selecionar o certo e o

errado na mensagem que se dirige a eles, que apresentem ideias novas, novas

intenções, novos sonhos e que tenham atitude de reflexão em muitas situações

problemáticas, portanto que tenham inteligência livre para ser usada na criação de

uma sociedade verdadeiramente democrática que possa ser compartilhada com

seu próximo.

O homem que se busca formar, encontra -se em um processo progressivo

de adaptação e criação com o meio. Ele viverá este novo século com um sentido

de superação constante e em direção a novas e mais complexas estruturas.

Entenderá que o meio é um sistema vivo, capaz de adaptação e evolução e

que na medida em que o homem o transforma desenvolve sua inteligência,

afetividade e sociabilidade. Portanto, para educar é um processo contínuo de

interação, socialização e transformação do meio em que vive.

Neste sentido o trabalho da escola deve ser desenvolvido para que o

homem desenvolva as suas potencialidades para auto-realização, qualificação para

o trabalho e preparo para o exercício consciente da cidadania. O homem é um ser

histórico determinado pelo social, político, econômico e individual.

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Entende-se, portanto que a função enquanto escola é de propiciar a

aquisição de conhecimentos que possibilitem o desenvolvimento pleno do aluno.

Deseja-se que ele seja capaz de julgar, avaliar e decidir, formas estas de

manifestações da prática social, atuando como coadjuvante no movimento de

transformação social. Podemos propiciar a aquisição de capacidades e aptidões

que levem à formação de um educando com espírito crítico, capaz de refletir,

discernir e ponderar, dentro de uma escala de valores espirituais, morais e sociais,

que produzam equilíbrio, harmonia, segurança e fundamentem o verdadeiro

sentimento da vida.

2. EDUCAÇÃO INCLUSIVA

As complexas mudanças em curso na modernidade, marcadas pelo

processo de globalização econômica e cultural, exigem novas dinâmicas de

interação social sublinhadas por reflexões críticas acerca dos paradigmas atuais e

das práticas sociais que têm surgido.

Um dos efeitos desse processo de mudanças ocorridas, principalmente, no

último século e que se intensificam vertiginosamente nas últimas décadas é a

exigência de um re-equacionamento do papel da educação, particularmente o da

educação escolar.

A escola vem assumindo funções cada vez mais complexas e que exigem a

participação de toda a comunidade escolar na condição de autores e atores de um

projeto pedagógico centrado na qualidade das respostas educativas para todos os

alunos.

Faz-se necessário nesse contexto de mudanças, pensar em propostas

educacionais que garantam e assegurem o acesso igualitário de qualquer criança,

adolescente ou adulto; a escola para elas se aproximam dos bens culturais

historicamente acumulados e para construírem conhecimentos, com competência

crítica e reflexiva.

O exercício da cidadania prevê o respeito, o reconhecimento, a aceitação e

a valorização das diversidades: étnicas, religiosas, culturais, socio-econômicas,

lingüísticas, de capacidades que conformam a composição dos agrupamentos

humanos de cunho democrático.

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Na Escola, as diferenças individuais estão sempre presentes e a atenção à

diversidade é o eixo norteador do paradigma da educação inclusiva, isto é, uma

educação de qualidade para todos, eliminando rótulos, preconceitos, mecanismos

de exclusão de alunos que, por diversas razões, contrariam as expectativas do

sistema educacional escolar e acabam discriminadas e em situação de

desvantagem.

A educação é uma questão de direitos humanos e todos os indivíduos

devem ter garantido o acesso, o ingresso e a permanência com sucesso, em todo o

fluxo da escolarização nas zonas urbana e rural.

A Escola como espaço público vai aprimorar sua missão social, política e

pedagógica, desenvolvendo comportamentos e atitudes de solidariedade baseados

no respeito e na valorização da diversidade humana e nas diferenças individuais,

de todos os alunos. Acreditamos que a educação inclusiva faça-se com ações e

relações realizadas em nossa escola e em nossa sociedade, para efetivarmos o

compromisso de transformar a sociedade injusta e excludente, numa sociedade

igualitária.

Faz parte da concepção pedagógica deste colégio, lançar um olhar atento

para os problemas que cercam a criança e o adolescente com necessidades

especiais, pois, cada vez mais temos que admitir a inclusão destes alunos é

responsabilidade de todos os educadores e pessoas ligadas a educação.

Conforme Resolução do CNE nº 02/2001 e a Lei nº 10.098/2000, o direito

dos alunos portadores de necessidades especiais é assegurado em todas as

etapas da educação básica, com atendimento especializado, mediante avaliação e

interação com a família e a comunidade. Os Sistemas de ensino devem matricular

os alunos com necessidades especiais em classes comuns do ensino regular,

garantindo-lhes a dignidade humana e contribuindo para a busca da sua identidade

e preparando-os para o exercício da cidadania. Este Colégio recebe alunos com

baixa visão, deficiência física (cadeirante), dislexia e com traços de deficiência

intelectual. Esses alunos recebem atenção especial de todas as pessoas que

atuam no colégio. É através do respeito mútuo que se estabelece laços com o

educando para romper com o preconceito e gerar confiança e cumplicidade entre

ambos, para propiciar um saber científico e ético que contribuirá para a formação

de uma sociedade igualitária, justa e humanitária.

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3. EDUCAÇÃO DO CAMPO

A concepção de campo tem o seu sentido cunhado pelos movimentos

sociais no final do século XX, em referência à identidade e cultura dos povos do

campo, valorizando-os como sujeitos que possuem laços culturais e valores

relacionados à vida na terra. Trata-se do campo como lugar de trabalho, de cultura

da produção de conhecimento na sua relação de existência e sobrevivência. A

compreensão de campo vai além de uma definição jurídica, configura-se a um

conceito político ao considerar as particularidades dos sujeitos e não apenas sua

localização espacial e geográfica. A perspectiva da educação do campo se articula

a um projeto político e econômico de desenvolvimento local e sustentável, a partir

da perspectiva dos interesses dos povos que nele vivem.

A base fundamental de sustentação da Educação do Campo é que o

território do campo deve ser compreendido para muito além de um espaço de

produção agrícola. O campo é território de produção de vida; de produção de

novas relações sociais; de novas relações entre os homens e a natureza; de novas

relações entre o rural e o urbano.

Um dos fundamentos da educação do campo é que só há sentido em

construir processos pedagógicos específicos às necessidades dos sujeitos do

campo, vinculados à construção de um outro tipo de modelo e de

desenvolvimento. Não há sentido desencadear esforços para a produção de

teorias pedagógicas para um campo sem gente, para um campo sem sujeitos ou

para uma ruralidade de espaços vazios.

Ao entender o campo como um lugar de um modo de vida, de produção

econômica e de organização política, alguns eixos temáticos são sugeridos na

sequência. O intuito é motivar e enriquecer o debate nas escolas do campo,

ampliar as proposições pedagógicas, propiciar um repensar das aulas, da prática

social dos professores, dos alunos e da comunidade escolar.

A defesa da diversidade cultural é um imperativo ético inseparável do respeito à dignidade humana. Ela implica o compromisso de respeitar os direitos humanos e as liberdades fundamentais, em particular os direitos das pessoas que pertencem a minorias e os povos autóctones. Ninguém pode invocar a diversidade cultural para violar os direitos humanos garantidos pelo direito internacional, nem para limitar seu alcance (Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural, Artigo 4).

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A educação do campo deve ter como fundamento o interesse por modelo

cujo foco seja o desenvolvimento humano. Como afirma Fernandes(2005), que seja

um debate da questão agrária mediante o princípio da superação, portanto, da luta

contra o capital e da perspectiva de construção de experiências para a

transformação da sociedade. Na educação do campo, devem emergir conteúdos e

debates, entre outros, sobre:

- a diversificação de produtos relativos à agricultura e o uso de recursos naturais;

- a agroecologia e o uso de sementes crioulas;

-a questão agrária e as demandas históricas por reforma agrária;

-os trabalhadores assalariados rurais e suas demandas por melhores condições de

trabalho;

-o preparo do solo.

Conforme as leis previstas na legislação brasileira assim destacamos:

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (Lei 9.394/96):

Art. 28 – Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente:I – conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades dos alunos da zona rural;II – organização escolar própria incluindo a adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e as condições climáticas;III – adequação à natureza do trabalho rural.

Do Plano Nacional de Educação (Lei 10.172, de 2001):

25. Prever formas mais flexíveis de organização escolar para a zona rural, bem como a adequada formação profissional dos professores, considerando a especificidade dos alunos e as exigências do meio;

Essa é uma conquista recente das Diretrizes Operacionais para a Educação

Básica nas Escolas do Campo. (Parecer nº 36/2001 e Resolução 1/2002 do

Conselho Nacional de Educação).

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4. EDUCAÇÃO CULTURAL AFRO-BRASILEIRA

Conforme a Deliberação nº 04/06 e Instrução da SUED/SEED, foi instituída a

Equipe Multidisciplinar, coordenada pela Equipe Pedagógica, com a finalidade de

orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação das relações

Étnico-Raciais e ao ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena

ao longo do ano letivo.

Passa a ser obrigatória nas escolas através da lei 10.639, com ensino de

História e Cultura Afro-brasileira o conteúdo programático, conforme a lei incluirá o

estudo da História da Africa e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura

negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a

contribuição do povo negro nas áreas sociais, econômica e política pertinente à

história do Brasil. A lei específica ainda que o assunto referente à temática seja

ministrada, em especial nas áreas de Arte, Literatura e História Brasileira.

Determina também que o calendário escolar inclua o dia 20 de novembro como

“Dia Nacional de Consciência Negra”.

A Cultura Afro Brasileira será trabalhada em todas as disciplinas dando

maior ênfase nas áreas de Arte, Literatura e História.

5. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA AÇÃO PEDAGÓGICA

A educação de cada ser humano acontece na família, no grupo social mais

amplo, na mídia impressa e eletrônica, na escola e no trabalho. Cada um desses

espaços contribui em um aspecto, na formação do indivíduo. Como escola

devemos criar condições que desenvolvam capacidades de aprendizagem de

conteúdos, necessários para que os nossos alunos construam instrumentos de

compreensão da realidade e exerçam a participação em relações sociais, políticas

e culturais diversificadas e cada vez mais amplas, que lhes possibilite o pleno

exercício da cidadania na construção de uma sociedade democrática e não

excludente.

Porem, entende-se que educação é um processo que envolve a formação e

mediação, visando o exercício da cidadania para a construção de uma sociedade

inclusiva.

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Deve promover o respeito, a diversidade e a aceitação do outro de forma

criativa, solidária e transformadora.

Devemos, portanto responder pelo acesso ao conhecimento que se

considera necessário à inserção social, para que os mais jovens apropriem das

conquistas das gerações precedentes e se preparem para novas conquistas.

Fazemos isto através da seleção e organização de situações planejadas

especialmente para promover a aprendizagem dos conteúdos que são

culturalmente valorizados pela sociedade em que vivemos.

Desse modo, a construção do conhecimento é entendida como resultante

da adaptação do educando ao meio, envolvendo dois mecanismos reguladores: A

assimilação, através da qual o aluno exercita os esquemas já construídos e a

acomodação, pela qual ele se apropria desses dados, incorpora-os e também

transforma seus esquemas iniciais de assimilação. A construção do conhecimento

apóia-se num sistema de ação que visa equilibrações sucessivas: assimilar,

acomodar, alcançar num novo equilíbrio (provisório), ser desafiado, entrar em

desequilíbrio, assimilar o novo, continuar o processo.

Para Vigotsky, o desenvolvimento cognitivo mantém uma relação mais

estreita com a aprendizagem e o desenvolvimento das funções psíquicas interage

continuamente com a aprendizagem, ou seja, com a apropriação do conhecimento

produzido pela humanidade e as relações que estabelece com o meio social.

Nessa visão, desenvolvimento e aprendizagem constituem uma unidade, pois a

aprendizagem, quando significativa, estimula e desencadeia o avanço do

desenvolvimento para um nível mais complexo que, por sua vez, serve de base

para novas aprendizagens.

É importante que os educandos se apropriem de instrumentos de

comunicação e de conteúdos culturais básicos para que entendam a sociedade em

que vivem e possam transformá-la. Nessa perspectiva, a instância mais legítima

para nortear o trabalho curricular da escola é a própria sociedade, com suas

práticas, seus problemas, sua realidade. Sociedade esta entendida como espaço

de interação humana no qual se reflete a maneira de ser, agir e pensar de um

povo. Local onde deve-se primar pela solidariedade, fraternidade, justiça, igualdade

de direitos e liberdade de expressão. Enfim, um espaço que celebre sem

adiantamentos a diversidade, concebendo-a como parte da condição humana.

No entanto a proposta curricular fundamenta-se na compreensão da escola

de sua cultura, seus códigos e seu modo de organização, sem perder de vista a

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articulação do seu trabalho ao contexto sócio-cultural e possibilite a formação do

indivíduo como um ser autônomo intelectual e moral, capaz de entender e

compreender o mundo em que vive (SAVIANI, Dermeval, sobre a natureza e

especificidade da educação). Compreende-se então, que currículo é um conjunto

de atividades nucleares, desenvolvidas pela escola e distribuídas no espaço e

tempo escolares.

Nosso trabalho pedagógico, portanto, baseia-se em fundamentos teóricos,

onde o ponto de partida é o saber que o aluno constrói em seu cotidiano, através

da observação e informações diversas. O aluno lança hipóteses sobre o fato ou

fenômeno e estas são transformadas em conhecimento formal através da ação

pedagógica.

Sabe-se porém, que é necessário estar atento ao ensino de valores, e

portanto procuramos fazer com que nossos professores, equipe pedagógica e

administrativa transmitam valores e se posicionem sobre questões sociais mesmo

quando não o fazem intencionalmente, isto é, não precisa o professor planejar

alguma atividade para “ensinar valores” ele o faz através de sua atitude, assim

como toda a escola. Parte-se do ponto de vista que, se desenvolvem valores e

atitudes através da observação de modelos, pois quando entra-se em contato com

uma ação solidária é possível que se passe a pensar e buscar a ação dentro de si,

assumindo esta atitude socialmente; e é desta forma que os educadores deste

Colégio processam o ensino de valores.

Quanto ao outro aspecto tão importante do processo ensino-aprendizagem

que é a seleção de livros e materiais didáticos, nossa escola procura ser coerente

na escolha, pois é buscado sempre examinar minuciosamente materiais antes de

selecioná-los. A escolha do professor deve completar o conteúdo trabalhado ao

invés de contradizê-lo a não ser que seja análise crítica do material em questão

com os alunos, levando-os ao questionamento e análise pessoal do mesmo.

Para a efetivação desta proposta pedagógica é necessário que seja um

trabalho coletivo em uma só direção e com uma qualidade significativa, objetivando

um ensino que vise uma aprendizagem ampla, priorizando as atividades do

indivíduo inserido numa situação social e é assim que temos procurado trabalhar:

direção, equipe pedagógica, corpo docente e pessoal administrativo, unidos e

seguindo numa mesma direção.

É importante salientar que neste Colégio todo o trabalho pedagógico irá considerar

os conhecimentos, a história da vida que o aluno possui e domina, como ponto de

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partida para a apropriação de novos conhecimentos, de forma reflexiva e crítica.

Ou seja, o processo ensino-aprendizagem será conduzido, entendendo o aluno

como um ser concreto, síntese de múltiplas determinações sociais para construção

conjunta do conhecimento.

Os conteúdos serão produtos históricos das relações homem\homem e

homem\natureza. O conhecimento irá basear-se na concepção das ciências, não

se constituindo como disciplinas isoladas e independentes.

O aluno através dos temas das diversas áreas do conhecimento deverá

compreender a realidade, na qual se insere suas relações percebendo o que nela

acontece, essa realidade está ligada ao desenvolvimento histórico.

O homem sendo sujeito histórico, síntese de múltiplas relações sociais,

diferente de todos os seres vivos, pois está em constante desenvolvimento. Por

este motivo queremos formar homens que sejam capazes de relacionar-se com a

natureza, cultura e sociedade de maneira harmônica e construtiva, entende-se

como ser inacabado, sempre em busca de conhecimento pessoal e social. Nessa

perspectiva o homem relaciona-se com a natureza e a transforma a fim de prover

suas necessidades e por outro lado produzindo outras. A organização da prática

pedagógica apresenta-se em eixos temáticos articulados aos diversos temas que

constituem as relações do homem com a natureza, trabalho e relações sociais.

Haverá integração dos temas a partir de uma determinada visão de mundo, bem

como das ciências.

Dessa forma, o professor ao trabalhar um tema, explora ao mesmo tempo,

todas as relações possíveis com os demais temas, estes podem desdobrar-se em

sub-temas. É muito importante que o valor do tema seja analisado pelo professor,

para que o educando realmente compreenda a realidade em que está inserido. Os

conteúdos a serem trabalhados nada mais são do que os temas que articulam o

conhecimento das diferentes áreas.

O professor irá prever atividades que serão trabalhadas articuladamente num dado

período. Estas podem ser planejadas a partir de um tema e sub-tema. Tais

atividades devem fazer com que o educando venha a elas, querendo participar,

sentindo-se alegre e interessada. O professor utilizará vários recursos para

despertar a curiosidade do aluno para o trabalho que pretende realizar, de forma

que esteja articulado a outras propostas que virão a seguir, permitindo a

compreensão do seu significado.

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É importante discutir com o aluno as diferentes possibilidades de

encaminhamento, sendo que o professor poderá sugerir também uma forma

absurda de realizar o que está sendo proposto, ao defrontar-se com tais propostas,

possa negá-las e sugerir outras formas. Ou seja, tais sugestões podem servir como

estímulo para uma participação mais ativa.

É fundamental levantar questões, ouvir as hipóteses dos alunos utilizando-se

de estratégias lúdicas para construção do seu conhecimento. A prática pedagógica

não deverá julgar a linguagem do aluno como errada, nem desconhecer a

legitimidade de todas as demais variedades lingüísticas, esta sobretudo, deve partir

da visão do mundo e do universo lingüístico da clientela que possui.

Sintetizando, a ação pedagógica deve possibilitar ao educando, a

compreensão de que os conhecimentos e os fatos sociais são construídos pelos

homens, inseridos na sociedade. É importante que os conteúdos sejam explorados

em relação aos interesses e conhecimentos que o aluno possui, é a partir da

compreensão de seu presente que ele estabelece relações com o seu passado e

dos demais. Buscando a história, o educando fará a relação com as necessidades

do momento. É fundamental dar-lhe sentido de história e continuidade, enfim,

através dessa metodologia, queremos uma escola democrática.

Os aspectos teóricos em que o Estabelecimento se fundamenta para propor

sua prática educacional, estão fundamentados na corrente de pensamento,

liderada pelo professor Demerval Saviani, a histórico-crítica, que afirma que a

questão principal é a articulação do trabalho pedagógico com a democratização da

sociedade como um todo.

Segundo Libâneo: “A difusão de conteúdos é primordial. Conteúdos vivos,

concretos e indissociáveis das realidades sociais”. Se a escola é parte integrante

do todo social, agir dentro dela é, também agir no rumo da transformação da

sociedade.

Nessa corrente, o domínio do saber elaborado e sistematizado exige a

compreensão das diferentes formas de expressão do conhecimento em ciências,

arte ou técnica, entre outras, que possuem instrumentalização específica, embora

coexistem na sociedade. É função da escola permitir o acesso a esses

instrumentos. Assim, a escola deve oportunizar aos alunos o acesso ao saber

sistematizado, traduzido em conteúdos significativos de indiscutível universidade.

Considerando que a escola trabalha o saber sob uma concepção pedagógica, está

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implícita a questão das formas, dos conteúdos e dos processos que só adquirem

sentidos quando viabilizam a aproximação dos conteúdos pelos alunos.

A escola deve tornar esse saber assimilável aos alunos que como agente

social, participa da produção do saber, segundo o estágio do trajeto histórico de

cada um, lembrando que o acesso ao saber vai muito além da simples informação.

É preciso socializar o saber elaborado de forma crítica, pois o saber

socialmente produzido não é um saber acabado, mas o resultado de uma produção

que é história. Com esta concepção, o saber escolar seria uma forma de

possibilitar a apropriação do conhecimento, a partir do patrimônio cultural já

produzido e elaborado.

Sendo assim, a socialização do saber existente pressupõe analisar o

dinamismo da produção e elaboração do conhecimento, e que depende de algum

modo, do domínio desse saber para os agentes sociais se perceberem como

agentes históricos, elevados o grau de compreensão da realidade, para poder

pensar em formas práticas de transformação.

Para compreender como se dá à aquisição do conhecimento pela criança e

qual a interferência possível e necessária do professor neste processo, busca-se a

contribuição de Vigotsky para uma reflexão quanto à natureza do conhecimento.

Para Vigotsky, a aprendizagem “pressupõe uma natureza social específica e um

processo através dos quais as crianças penetram na vida intelectual dos que a

cercam”.

Isto é, a formação e o desenvolvimento das funções e faculdades psíquicas

superiores ocorrem sob a forma de apropriação do conteúdo da experiência

humana, generalizado e fixado nos produtos materiais das atividades humanas ou

em categorias conceituais, sob a forma verbal.

Ao interagir com o mundo objetivo, já não mais natural, mas transformado,

marcado pela atividade humana, a criança se apropria, pela mediação dos adultos

que a cercam, dessas categorias conceituais que organizam e explicam o mundo

humanizado.

Assim, a apropriação do conhecimento socialmente produzido se daria

através de demonstração ou de pistas usadas por um parceiro mais experiente,

num processo de interação com a criança.

Decorre, desses pressupostos, a importância decisiva de participação do

professor no processo pedagógico enquanto elemento capaz – porque é portador

desse conhecimento – de estabelecer a mediação necessária entre a criança e o

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conhecimento historicamente produzido, necessitando ter clareza de seu

compromisso político com a criança, considerando-a como ser concreto a partir da

análise de suas condições de vida econômica, social e cultural, conduzindo assim o

processo ensino-aprendizagem para a construção conjunta do conhecimento.

Desta forma, os conteúdos a serem trabalhados devem ser significativos e

concretos, no sentido de que são produzidos historicamente nas relações homem

com a natureza e com outros homens.

O processo de desenvolvimento do ser humano caracteriza-se por ser

contínuo, estendendo-se por toda a vida do indivíduo. O Desenvolvimento é um

processo integrado, que abrange todos os aspectos da vida humana (físico,

emocional, cognitivo e social), no complexo, no qual diversas funções são

formadas.

O indivíduo não é um ser somente em desenvolvimento psicológico, mas o

ser concreto em relação com o real. Isso lhe fornece possibilidades cognitivas de

apreensão e compreensão da realidade, de transformação de si próprio e,

consequentemente, desta realidade, além de produtor e consumidor de

conhecimentos. O conhecimento do indivíduo é continuamente transformado pelas

novas informações que ele recebe e pelas experiências pelas quais passa.

Os seres humanos não apresentam um processo de desenvolvimento

psicológico independente do desenvolvimento cognitivo, o que eqüivale a dizer que

o processo de desenvolvimento do ser humano é concomitante e está

intrinsecamente ligado à aprendizagem, sendo que por ela modificada.

Sendo uma espécie social o ser humano se caracteriza pela comunicação e

construção de sua individualidade através da relação com o outro. O sujeito se

constitui, assim, em virtude de processos múltiplos de interação com o meio social-

cultural, pela presença de outros indivíduos e\ou objetivo culturalmente inseridos e

definidos.

Tendo em mente o exposto até aqui, a escola tem como finalidade, levar o

aluno a compreender a realidade de que faz parte, situar-se, interpretá-la e

contribuir para sua transformação. Dar condições para o indivíduo formar-se

integralmente e crescer com livre expressão de pensamento, responsável, com

facilidade de adaptação na sociedade, pronta a solucionar problemas que possam

aparecer no decorrer de sua vida, buscando a auto – realização e o bem comum,

solidificando o homem novo, justo, dinâmico, compromissando com ideais de

democracia e liberdade.

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Concepção de Alfabetização e Letramento:A alfabetização escolar no Brasil revela uma trajetória de sucessivas

mudanças conceituais e, consequentemente, metodológicas. Ou seja, estamos de

novo enfrentando na educação mais um momento de mudança nos quadros

conceituais e nas práticas que prevalecem na área da alfabetização.

Pesquisas recentes vem identificando problemas nos processos e resultados

da alfabetização de crianças no contexto escolar, insatisfações e inseguranças

entre alfabetizadores , perplexidade da população diante do fracasso da escola em

alfabetizar.

Vivemos então, um momento desafiador, onde devemos rever nosso

caminhar trilhados e ir em busca de novos caminhos e conceitos re-examinando

teorias e práticas na área da alfabetização.

Primeiramente iremos a busca de esclarecer e relacionar conceitos de

alfabetização e letramento e em seguida relacioná-los na área da alfabetização.

Segundo Magda Soares “Letramento é a palavra e conceito recentes,

introduzidos na linguagem da educação e das ciências linguisticas há pouco mais

de duas décadas; seu surgimento pode ser interpretado como decorrência da

necessidade de configurar e nomear comportamentos e práticas sociais na área da

leitura e da escrita que ultrapassem o domínio do sistema alfabético e ortográfico, o

nível de aprendizagem da língua escrita perseguindo tradicionalmente pelo

processo de alfabetização.” Esses comportamentos e práticas sociais de leitura e

de escrita foram adquirindo visibilidade e importância à medida que a vida social e

as atividades profissionais foram se tornando cada vez mais centradas e

dependentes da língua escrita, revelando a insuficiência de apenas alfabetizar ou

seja, não seria apenas mais do que codificar e decodificar. Então, havia a

necessidade de criar objetivos e procedimentos de ensino e de aprendizagem que

efetivamente ampliassem o significado de alfabetização, alfabetizar, alfabetizado,

isso significa o surgimento da palavra letramento.

Concepção de Infância:Estão ocorrendo grandes transformações nos últimos tempos. Uma nova

concepção de infância está surgindo, totalmente diferente da visão tradicional. Se

por séculos a criança era vista como um ser sem importância, quase invisível, hoje

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ela é considerada em todas as suas especificidades, com identidade pessoal e

histórica.

Essas mudanças originaram-se de novas exigências sociais e econômicas,

conferindo à criança um papel de investimento futuro, e esta passou a ser

valorizada, portanto sua inserção e seu atendimento no processo ensino-

aprendizagem se lança sobre um novo olhar.

Segundo Aries, “ a particularidade da infância distingue essencialmente do

adolescente ou até mesmo do adulto (Aries, 1978:99). E ainda, até o século XVII, a

socialização da criança e a transmissão de valores e conhecimentos não eram

assegurados pelas famílias. A criança era afastada cedo de seus pais e passava a

conviver com outros adultos, ajudando-os em suas tarefas. A partir daí, não se

distinguia mais desses. Nesse contato, a criança passava dessa fase direto para a

vida adulta. (Aries, 1978).”

Nos séculos XVI e XVII, Kramer (2003:18), afirma: “não é a família que é

nova, mas sim o sentimento de família que surge inseparável do sentimento de

infância. É importante salientar que esse sentimento de infância e de família

representa um padrão burguês que se tornou universal.

Nesse momento a criança saí do anonimato e lentamente ocupa um espaço

de maior destaque na sociedade. Essa evolução traz modificações profundas em

relação à educação, então, esta terá que procurar atender as novas demandas que

estão sendo desencadeadas para a valorização da criança, pois a aprendizagem

passou a ser um dos pilares valiosos no atendimento à criança.

Segundo Zabalza, hoje a criança deverá ser vista como um sujeito de

direitos, situado historicamente e que precisa ter suas necessidades físicas,

cognitivas, psicológicas, emocionais e sociais supridas, caraterizando um

atendimento integral da criança.

Ou seja, a etapa histórica que estamos vivendo marcada pela

“transformação tecnologico-científica e pela mudança étnico-racial cumpre todos os

requisitos para tornar efetiva a conquista do salto na educação da criança,

legitimando-a finalmente como figura social.

Assim, a concepção da criança como um ser particular, com características

bem diferentes dos adolescentes, e contemporaneamente com direitos enquanto

cidadão, e que gerará mudanças na Educação, exigindo do educador uma postura

consciente de como realizará seus trabalhos para atender as necessidades deste

cidadão, que é a criança.

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Concepção de Adolescência: A palavra “adolescência” vem da palavra latina “adolesco”, que significa

crescer. É uma fase cheia de questionamentos e instabilidade, que se caracteriza

por uma intensa busca de “si mesmo” e da própria identidade, os padrões

estabelecidos são questionados, bem como criticados todas as escolhas de vida

feita pelos pais, buscando assim a liberdade e a auto-afirmação.

Segundo Piaget, o pensamento do adolescente se difere do pensamento da

criança, ou seja, a criança consegue chegar a utilizar as operações concretas de

classes, relações de números, mas não as utiliza num sistema fundido único e total

que é caracterizado pela lógica do adolescente. O pensamento liberta-se da

experiência direta e as estruturas cognitivas da criança adquirem maturidade. Isso

significa que a qualidade potencial do seu pensamento ou raciocínio atinge o

máximo quando as operações formais encontram-se plenamente desenvolvidas.

A criança não ultrapassa a lógica elementar de agrupamentos ou grupos

numéricos aditivos ou multiplicativos, apresentando deste modo, uma forma

elementar de reversibilidade. O adolescente apresenta a lógica das proposições

relacionando-as à estrutura de classes e das relações. O pensamento formal

encontrado nos adolescentes é explicado pelo fato de se poderem estabelecer as

coordenações entre os objetos que também se originam de determinadas etapas

da maturação deste sujeito.

É importante enfatizar que a criança se preocupa, sobretudo com o

presente, com o aqui e agora, o adolescente amplia seu âmbito conceitual e inclui o

hipotético, o futuro e o espacialmente remoto. Em geral, o adolescente pretende

inserir-se na sociedade dos adultos por meio de projetos, de programas de vida, de

sistemas muitas vezes teóricos, de planos e reformas políticas ou sociais.

Enfim, as construções de conhecimento no processo ensino-

aprendizagem do adolescente acontecerá na verdadeira adaptação à sociedade,

quando de reformador, transformar-se em realizador. Capaz de sucessivas

construções e adaptações em atividades próprias ou a uma realidade mais global,

fornecendo-lhe meios e esclarecendo-lhe fins.

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6. AVALIAÇÃO

Dentro de uma concepção pedagógica progressista a avaliação é

vista como uma tomada de decisão a partir de um conjunto de avaliações que vão

realimentar os processos de mudanças e decisões, conforme deliberação 007/99 e

LDBEN9394/96 Processos estes que contribui para o conhecimento do

desenvolvimento integral do aluno e de como o professor desenvolve seu trabalho,

tornando possível acompanhar e direcionar as atividades pedagógicas de acordo

com as necessidades apresentadas, realidades e interesses expresso pelos

alunos.

Seu objetivo é fornecer informações sobre o processo de ensino -

aprendizagem como um todo. Dessa forma a avaliação contribui para melhoria da

qualidade do ensino à medida que professor conhece os alunos detecta as

dificuldades e orienta sua ação pedagógica com finalidade de aperfeiçoar sua

prática pedagógica.

No âmbito escolar o processo ensino-aprendizagem deve ser entendido

como uma tarefa contínua e permanente, nesse sentido a avaliação informará não

apenas ao aluno sobre seu desempenho, mas também ao professor sobre sua

prática em sala de aula.

Podemos então definir a avaliação escolar como um componente do processo de ensino que visa, através da verificação e qualificação dos resultados obtidos determinar a correspondência destes com os objetivos propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às atividades didáticas.(LIBÂNEO, 1994, p, 196).

Sendo a avaliação parte integrante do processo de ensino-

aprendizagem, torna-se relevante que o professor tenha claro os objetivos

alcançados, assim os mesmos serão desenvolvidos nas aulas, possibilitando ao

professor reformular e decidir por outras atividades a serem desenvolvidas.

Conforme Libâneo (1994, p. 195) “a avaliação é uma tarefa didática

necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a

passo o processo de ensino aprendizagem”.

Portanto avaliar possibilita o contato com informações do que se

espera alcançar; ao planejar está se definindo a forma de ação a ser concretizada,

já a avaliação será o meio de informar o que precisa ser mudado, acrescentando,

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reformulando sempre com o objetivo de melhoria no processo de ensino-

aprendizagem.

Segundo Luckesi (1996, p. 165), “ a avaliação é um ato de investigar

a qualidade dos resultados intermediários ou finais de uma, subsidiando sempre

sua melhora”.

IV - MARCO OPERACIONAL

1. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL O Colégio Estadual do Campo de Lagoa – Ensino Fundamental e

Médio tem como objetivo principal garantir uma efetiva aprendizagem, para que o

aluno seja crítico e participativo na sociedade em que vive.

O principal objetivo da escola é promover uma educação democrática

e de qualidade, que busque a interação entre a escola e a família, tendo como

principio a gestão democrática por meio de uma construção coletiva, envolvendo

todos os participantes da escola: professores, pedagogos, diretores, funcionários,

pais e alunos.

Nesse sentido, vale observar, o que afirma VEIGA (2005, p.136-137);

Na medida em que tratamos o planejamento participativo como um instrumento teórico-prático capaz de facilitar a convergência entre o refletir e o agir de indivíduos e grupos sobre um objeto, somos levados a identificar seus integrantes como sujeitos em construção. Sujeitos que se reúnem numa prática intencionada, na qual tem a oportunidade de combinar a experiência com a reflexão. Em prática, em todo seu curso, vai sendo conscientemente organizada de modo a ser democrática; de modo a convidar à participação. Por sua vez, há a pretensão de que seja formadora de sujeitos imbuídos do propósito de democratização.

Sendo assim, para a construção de um Projeto Político Pedagógico

(PPP) pelo coletivo da escola, objetiva dar a ela uma nova organização que

modifique a realidade que se tem, para se buscar a que se quer. Para CARVALHO

(2007, p. 32)

(…) quando a própria escola constrói seu projeto ela propõe um trabalho pedagógico sem fragmentos, (..) quem deve construir esse projeto são os sujeitos da própria escola, porque são esses sujeitos que desenvolvem a teoria do documento na prática pedagógica do dia-a-dia.

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A construção do PPP busca a democratização do saber. A escola tem

que garantir às camadas populares, o ingresso da cultura letrada, isto é, a

apropriação dos conhecimentos sistemáticos. Sabe-se que a desigualdade de

conhecimento constitui um forte instrumento para a manutenção das diferenças

sociais. E como é papel dos educadores promover o homem, cabe a eles, pela

medição do saber sistematizado, torná-lo cada vez mais capaz de conhecer os

elementos de sua realidade, para que possa nela intervir, transformando-a.

Uma das características mais marcantes deste Colégio é o

atendimento a alunos de vários níveis sociais e culturais sem nunca priorizar

qualquer tipo de atendimento diferenciado por classe social, religião, etnia ou sexo.

O PPP deste Colégio visa atender a todos da mesma forma, procurando criar uma

visão crítica da vida, permitindo ao educando um posicionamento como pessoa

ativa, no meio social em que vive, abrindo ainda oportunidades de troca de

informações e ideias entre professor – aluno, aluno – aluno, aluno –comunidade,

com a intenção de se efetuar mudanças sociais.

Toda a equipe da escola tem buscado estabelecer metas em

conjunto, trabalhando de forma harmoniosa e cooperativa, sem distinção de

dependência administrativa, avançando assim, humana, física, administrativa e

pedagogicamente. Nosso patrimônio, ideal comum, traduz-se no envolvimento

concreto dos educadores, pais, alunos, funcionários e comunidade, com os quais

almejamos construir uma nova escola, onde os alunos sintam prazer de vir, prazer

em estudar, uma escola que não seja abandonada pelos alunos, pois ninguém

abandona o que ama e faz parte de sua vida.

A educação é vista como um componente vivo que implica na

transformação e se propõe desvendar suas próprias contradições sociais, cria-se

um espaço onde se propicia uma tomada de consciência do coletivo e onde as

pessoas atuam de forma consciente na construção das relações sociais em que

são levadas a viver.

O Colégio Estadual de Lagoa baseia-se numa visão nova e dinâmica,

e a partir do resgate da confiança entre as pessoas, mediante um trabalho próximo

à comunidade e o esforço de envolver os pais em um plano de atividades

escolares.

Todo processo que requer participação pressupõe o exercício

democrático. Este exercício se legitima quando alcançam pessoas que congregam

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aspirações de uma comunidade. Com base nisso, podemos afirmar que no Colégio

Estadual de Lagoa se busca a Gestão democrática.

Destaca-se ainda a necessidade de avaliação contínua do PPP para

que possa se concretizar de maneira efetiva. Não existe forma de saber se os

objetivos estão sendo alcançados e se está de acordo com a proposta, se não

estiver sistematicamente avaliando o processo de realização da mesma e o

funcionamento da Escola para colocá-la em prática. A avaliação fortalece, incentiva

e mantêm a eficácia de uma proposta.

Desta forma, é preciso que sejam programadas reuniões constantes

onde possamos avaliar a eficácia do processo pedagógico. Estas reuniões

deverão acontecer em duas etapas. A primeira deverá reunir toda a equipe

pedagógica da escola, que deverá avaliar, sob o seu ponto de vista, o andamento

do projeto pedagógico e da Escola como um todo. Esta avaliação será então

levada por seus representantes para a segunda etapa da avaliação que será a

reunião do conselho escolar, que também deverá fazer sua avaliação.

Este processo deverá ocorrer trimestralmente e os itens a serem

discutidos tanto na primeira etapa como na segunda deverão demonstrar se a

escola está sendo fiel à proposta pedagógica e se a Escola está funcionando de

acordo com o esperado.

Os itens a serem discutidos são: adequação ao currículo,

contextualização dos conteúdos trabalhados, métodos e material didático

empregado, relações intra-escolares, avaliação, relação escola/comunidade,

projetos especiais da escola, relacionamento com os pais.

Ao apurar a situação em que estão sendo desenvolvidas todas estas

ações na escola, estará sendo buscada uma reflexão crítica sobre a prática e

então se poderá proceder às correções necessárias, que também devem ser

planejadas nestas reuniões. Acredita-se que pensar criticamente sobre as ações

de hoje e de ontem, pode melhorar a prática futura.

Salienta-se que estas reuniões só serão válidas se as pessoas

envolvidas que são os representantes da Instituição, os professores, os alunos,

pais e comunidade, procurarem apurar os resultados obtidos até aquele momento,

de forma coerente, sem juízo de valores, mas com dados reais e relevantes da

realidade, para uma possível tomada de decisão. Esta postura socioconstrutiva

deverá ajudar a escola a se posicionar quanto ao desempenho futuro,

aproveitando os erros para inteligentemente superá-los, esta avaliação em forma

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de retroalimentação onde sistematicamente se usa a ação-reflexão-ação, é a

atitude que melhor revela, fortalece e incentiva um processo pedagógico

cientificamente produtivo.

Concluí-se portanto que, este plano de avaliação do projeto

pedagógico da escola, requer uma grande capacidade de observação e de registro

das ações realizadas por todos os membros envolvidos. Sabe-se que esta não é

uma tarefa das mais fáceis, no entanto acredita-se que com grande força de

vontade, cuidadosa observação e treinamento do pensamento crítico construtivo,

será possível alcançar com fidedignidade a avaliação.

O Processo de Avaliação na Escola

A avaliação do rendimento escolar no Colégio Estadual do Campo de

Lagoa é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e

interpreta os dados de aprendizagem do aluno e até de seu próprio desempenho,

com o objetivo de acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino aprendizagem.

Os critérios de avaliação são estabelecidos em conjunto pelos

Professores, Equipe Pedagógica e Direção e incidem sobre o desempenho do

aluno em diferentes situações de aprendizagem; buscando seguir orientações da

legislação vigente e estar de acordo com o Regimento Escolar do

Estabelecimento. São utilizados técnicas e instrumentos de avaliação diversificados

(sendo no mínimo 3 (três) instrumentos avaliativos por trimestre e dado o direito ao

aluno à recuperação paralela de conteúdos) e que asseguram a comparação

diagnóstica com os parâmetros indicados pelos conteúdos que os alunos devem

atingir sem nunca propiciar a comparação entre os alunos. A Escola terá descrito

detalhadamente em seu Regulamento Interno as normas internas e a forma como

se procede a avaliação, sendo estes embasados no Regimento Escolar, no

Projeto Político Pedagógico e na legislação vigente.

Ao elaborar suas formas de avaliação, os professores desta Escola

consideram os aspectos qualitativos da aprendizagem como os mais importantes e

preponderantes e dão maior relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese

e à elaboração pessoal, do que aos aspectos de memorização e mera repetição de

conteúdos. A avaliação deve levar em conta, durante um processo contínuo, feito

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de acordo com contextos coerentes aos valores assimilados, possibilitando aos

alunos condições de observar suas dificuldades e superando os obstáculos e

desenvolvendo autoconhecimento e autonomia.

Durante todo o ano é possível ao aluno melhorar seu desempenho

insatisfatório através da recuperação de estudos que é feita paralelamente ao

processo ensino aprendizagem e os resultados desta recuperação que seguem os

mesmos critérios da avaliação anual, são incorporados aos da avaliação efetuada

durante todo o ano letivo, constituindo-se assim em mais um componente do

aproveitamento escolar.

Ao final do ano, a promoção do aluno se dá pelo resultado da

avaliação do rendimento escolar aliada à frequência escolar do aluno. Suas notas

são trimestrais e o aluno deve obter média (6,0) seis e frequência igual ou superior

a 75%, para poder ser aprovado. Os alunos com frequência satisfatória mas com

média inferior a (6,0) seis são submetidos à análise do Conselho de Classe que

decide pela sua aprovação ou reprovação, levando em conta todos os dados de

aprendizagem obtidos pelo aluno durante o ano.

2. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

Para a autora Maria Adélia Teixeira BAFFI:O ato de planejar faz parte da história do ser humano, pois o desejo de transformar sonhos em realidade objetiva é uma preocupação marcante de toda pessoa. Em nosso dia-a-dia, sempre estamos enfrentando situações que necessitam de planejamento, mas nem sempre as nossas atividades diárias são delineadas em etapas concretas da ação, uma vez que já pertencem ao contexto de nossa rotina. Entretanto, para a realização de atividades que não estão inseridas em nosso cotidiano, usamos os processos racionais para alcançar o que desejamos. (BAFFI, 2002)

Sendo assim, segue alguns objetivos para serem desenvolvidos no

decorrer do ano letivo:

Objetivos

Conhecer os instrumentos teórico-práticos necessários à construção do

Projeto Político-Pedagógico tendo como pressuposto a gestão democrática

da unidade escolar;

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Discutir o Projeto Político-pedagógico como construção coletiva da

comunidade escolar, elaborado a partir da reflexão acerca da realidade do

Colégio Estadual do Campo de Lagoa;

Apresentar o Regimento Escolar ao Conselho Escolar e discutir os

encaminhamentos feitos para o Pré-Conselho de Classe, para o Conselho

de Classe e pós Conselho de Classe;

Discussão sobre aprendizagem, necessidades e dificuldades dos alunos;

Elaboração dos critérios e indicadores de avaliação da prática pedagógica;

Estimular a formação continuada dos professores e funcionários aos

sábados nos grupos de estudo ou quando ocorrer oferecido pela SEED;

Promover Palestras Educativas para os alunos, envolvendo parcerias com:

Posto de Saúde, Secretaria de Turismo e Meio Ambiente, Associação

Comercial, Conselho Municipal de Educação, Departamento de Cultura

Municipal, Conselho de Segurança Municipal e outros. Tendo como tema:

sexualidade, drogas, meio ambiente, direitos e deveres, qualidade de vida,

saúde, etc;

Buscar cursos oferecidos, por órgãos competentes, para os funcionários,

professores, equipe pedagógica e direção;

Dar continuidade à oferta do Programa E-Tec Brasil;

Criar cronograma para repasse pelos participantes dos cursos realizados

pela SEED aos colegas da mesma área e áreas afins;

Promover o FESTIARTE (apresentação de trabalhos artísticos

desenvolvidos durante o ano letivo);

Estimular a participação dos alunos e professores no evento

FERA/CONSCIÊNCIA, de acordo com o cronograma da SEED;

Promover a Feira de Cursos para os 3ºs anos;

Estimular a participação dos jogos estudantis JOCOP'S;

Realizar atividades cívicas, em datas comemorativas;

Elaborar projetos para o Programa Viva Escola no 2º semestre;

Analisar o gráfico de rendimento dos alunos ao final de cada trimestre.

AçõesPara atingir as metas no caminho para bons resultados, estão

propostos algumas ações fundamentais para a melhoria de qualidade de ensino e

portanto a melhoria da escola:

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criar mecanismos de participação da comunidade;

oferecer um ensino que efetivamente atenda às necessidades e

aspirações dos alunos e de suas famílias;

tornar a escola um ambiente em que o aluno encontra respostas para

anseios, um lugar que lhe dá alegria e a certeza de receber o que realmente

precisa para poder enfrentar o desafio do futuro;

garantir a participação efetiva do aluno na comunidade;

proporcionar condições para o desenvolvimento de ensino de

qualidade;

promover ação conjunta dos diversos setores da escola no sentido de

melhorar a disciplina dos alunos;

rever constantemente a prática de ensino e avaliação de acordo com

a proposta curricular;

implementar o Currículo da escola;

realizar reuniões pedagógicas com professores, envolvendo também

a equipe técnica;

integrar pais, alunos, professores e funcionários ao nível de APMF e

Conselho Escolar;

proporcionar atividades que exercitem a criatividade, a observação, a

experimentação e a exposição das diferentes áreas do conhecimento.

manter treinamento esportivo, participando de diferentes

programações e modalidades;

programar visitas orientadas que atendam ao interesse do aluno,

como reforço pedagógico;

conscientizar o aluno em relação a sua higiene e do ambiente em que

vive e estuda;

despertar a consciência cívica dentro da escola, incentivando a

disciplina, a moral e o civismo;

promover encontros para a integração de professores e pais;

incentivar o aproveitamento de recursos bibliográficos;

levar o Regimento Escolar e a proposta pedagógica ao conhecimento

da comunidade escolar, cobrando o seu cumprimento;

respeitar e fazer respeitar os alunos;

conscientizar os alunos sobre a importância da autodisciplina e da

autogestão;

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valorizar o aluno, dando espaço para que o mesmo exponha suas

ideias;

adquirir recursos didáticos que possibilitem a melhoria da qualidade

das aulas;

desenvolver no aluno o senso crítico e argumentativo;

traçar o perfil profissional do professor e equipe técnico –

administrativa quanto à sua atuação, zelando pelo aspecto ético e propondo

mudanças necessárias;

analisar o levantamento de dados para agilizar alternativas de solução

frente às dificuldades encontradas nos diagnósticos do processo de

avaliação;

promover recuperação imediata sempre que forem detectadas falhas

e desvios no processo educativo;

propiciar representatividade dos alunos no Conselho de Classe e em

reuniões esporádicas;

promover reuniões, a nível administrativo com os professores e

funcionários, sempre que necessário;

participar de projetos propostos pela SEED e NRE;

rever anualmente o plano de ação da escola;

rever, sistematicamente, os métodos e técnicas utilizadas visando

uma melhor aprendizagem.

Acreditamos que procedendo desta forma, professores e alunos

estarão ultrapassando a visão sincrética, obscura das situações pedagógicas.

Através da análise dos problemas estarão chegando a possuir uma visão global,

sintética, contextualizando os fatos, com possibilidade de mais crítica e

conscientemente, se compromissando com decisões que possibilitem viver e

conviver melhor. Educação é um processo de descoberta e de apropriação de

valores. É processo, logo, não é formada por produtos finais, por saber pronto, por

doação de conteúdos indigestos ou indesejáveis. É processo de descoberta e de

apropriação de valores. Descobrir é incorporar, transformar em vida os valores

descobertos.

Na medida em que os alunos descobrem e vivem valores, pode-se

dizer que se efetiva a educação e isto é o que almejamos e queremos alcançar.

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3. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

Planejar é estudar, organizar, coordenar, ações a serem tomadas

para a realização de uma atividade visando solucionar um problema ou alcançar

um objetivo. Na educação, o ato de planejar envolve a integração do professor-

aluno com as relações sociais - econômicas, políticas, culturais – como a função de

explicitar princípios e execução das atividades escolares e possibilitar as ações do

professor na realização de um ensino de qualidade, evitando a monotonia, a rotina

e o desinteresse do processo ensino-aprendizagem, assim como proporcionar aos

alunos o conhecimento da realidade social através dos conteúdos programados e

planejados.

Portanto, o planejamento é um guia de orientação que auxilia na

concretização daquilo que se almeja; o mesmo se torna necessário ao educador à

medida que se preocupa em ter qualidade no que faz. Sendo assim, as ações do

pedagogo na escola, deve ser não somente com os alunos, mas também com os

professores, a direção, os assistentes administrativos e toda a comunidade escolar.

O planejamento tem para a práxis do pedagogo a finalidade de dar direcionamento

as ações, tem a finalidade de auxiliar quanto a dificuldades e eventualidades de

forma a agir tanto do próprio professor, quanto no aluno, provocando o aprendizado

e viabilizando o processo de ensino.

A orientação dada ao planejamento do professor deve estar de

acordo com as propostas curriculares, adequadas aos níveis de atendimento dos

alunos, relacionando os conteúdos, os conhecimentos próprios e a realidade de

forma a criar novos conhecimentos que auxiliem na vida cotidiana do educando.

Desse modo, a Equipe Pedagógica, prioriza em seu Plano de Ação,

os seguintes objetivos a serem atingidos durante o ano letivo:

Coordenar a elaboração coletiva, de forma democrática para a efetivação do

Projeto Político-Pedagógico e do Plano de Ação do Estabelecimento de

Ensino;

Estimular a participação da comunidade escolar na construção de um

processo pedagógico, em uma perspectiva democrática;

Coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica

Curricular do Estabelecimento de Ensino e a elaboração dos Planos de

Trabalho Docentes, a partir das políticas educacionais da Secretaria de

Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

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Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para

reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico

visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de

ensino para todos;

Participar da elaboração de projetos de formação continuada dos

profissionais do Estabelecimento de Ensino, que tenham como finalidade a

realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

Organizar, junto à direção do Colégio, a realização dos Pré-Conselhos e dos

Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-

ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no Estabelecimento de

Ensino;

Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de

intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores

do Estabelecimento de Ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de

experiência, debates e oficinas pedagógicas;

Organizar a hora-atividade dos professores do Estabelecimento de Ensino,

de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho

pedagógico;

Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a

desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à

comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os

alunos;

Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do

Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a

comunidade escolar;

Participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,

subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca

da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

Orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e

demais materiais pedagógicos, no Estabelecimento de Ensino, fornecidos

pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;27 Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção

de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didáticopedagógico, a partir

do Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;

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Participar da organização pedagógica da biblioteca do Estabelecimento de

Ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas,

fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;

Colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da

Secretaria de Estado da Educação;

Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas

as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-

Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;

Promover e estimular a inclusão no Currículo Escolar da Cultura

Afrobrasileira, da educação no campo e da educação inclusiva;

Acompanhar o processo de avaliação institucional do Estabelecimento de

Ensino;

Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos

didáticopedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de

classificação, reclassificação, e aproveitamento de estudos, conforme

legislação em vigor;

Organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias

letivos, horas e conteúdos aos discentes;

Coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto

Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem,

visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da

Educação Especial, se necessário;

Acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e

encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

Manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de

alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de

informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho

pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;

Assessorar os professores do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas e

acompanhar as turmas, quando o Estabelecimento de Ensino ofertar o

ensino extracurricular plurilingüístico de Língua Estrangeira Moderna;

Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

Estabelecimento de Ensino;

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Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,

alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

Cumprir demais atribuições dispostas no Regimento Escolar.

4. BIBLIOGRAFIA

ARIES, Philippe, História Social da Criança e da Familia, Rio de Janeiro, LTC,1978.

BAFFI, Maria Adelia Teixeira. O planejamento em educação: revisando conceitos

para mudar concepções e práticas. In.: BELLO, José Luiz de Paiva. Pedagogia em Foco, Petropólis, 2002. Disponível em:

<http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/fundam02.htm>. Acesso em: 15/09/2010.

BRASIL. MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO E DO DESPORTO LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – LDB (Lei, 9.394/96)

CARVALHO, S. M. Disciplina e controle: o projeto político-pedagógico em cinco tempos e espaços. Dissertação de Mestrado. UFPR. Curitiba, 2007.

DOUTORANDOS – Mestrados – ESLA – Janeiro e Julho – 2011.

FRABBONI, Franco. A escola Infantil entre a cultura da infância e a ciência

pedagógica e didática. In: ZABALZA, Miguel A. Qualidade em educação infantil.

Porto Alegre, Artmed,1998.

KRAMER, Sônia. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. 7ª edição,

São Paulo, Cortez,2003.

LIBÂNEO, J. C. Didática, Ed. Cortez. São Paulo, 1994

LUCKESI, C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. Ed.

Cortez. São Paulo, 1996.

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PIAGET, Jean. Concepções de Adolescência.

RCN – Educação Infantil/Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de

Educação Fundamental, Brasilia: MEC/SEF,1998, Vol.1.

VEIGA, I. P. A “Perspectivas para reflexão em torno do projeto político-pedagógico”

in VEIGA, I. P. A Escola: espaço do projeto político-pedagógico. Campinas:

Papirus, 2006.

_____________. Projeto Político Pedagógico da escola: uma construção possível, SP: Papirus, 2005.

5. PROPOSTA CURRICULAR

5.1 -ARTE - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A arte sempre esteve presente na vida do ser humano, desde as

manifestações da arte Rupestre na Pré-história até a arte executada com o auxílio

das tecnologias atuais. Isso demonstra que é uma atitude natural e intrínseca do

Homem, por meio da qual ele manifesta suas inquietudes, pensamentos,

ideologias, crenças e esperanças; sendo um meio de transformação social

(atualmente podemos citar a arte engajada, através da qual há a conscientização

do público). Assim “incluir a arte no processo educativo, para favorecer uma

evolução mais integral do ser humano em desenvolvimento é um dos melhores

momentos dentre os muitos esforços da nossa época de melhorar, recriar e

atualizar a educação...” (Darcy Ribeiro).

É indispensável a disciplina de arte nos estabelecimentos de ensino e essa

preocupação e, ao mesmo tempo, valorização, já vem ocorrendo no Brasil, desde a

década de 70, quando da promulgação da lei 5692/71 que tornou obrigatório o

ensino de arte nas escolas. Historicamente o ensino de arte no Brasil passou por

várias etapas e influências, desde a primeira forma registrada de arte na educação

com os jesuítas até os nossos dias. Desde então, percorreu-se um longo caminho

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para a sua efetivação e ainda hoje ela exige reflexões que contemplem a arte como

efetivação e ainda hoje ela exige reflexões que contemplem a arte como área de

conhecimento e não meramente como meio para destacar dons inatos, ou prática

de entretenimento e terapia, como muitas vezes é vista equivocadamente.

Tendo em vista que a disciplina de arte na escola visa não a formação de

artistas profissionais e sim o desenvolvimento pessoal, a sensibilidade e o

conhecimento através da arte, formando cidadãos mais conscientes e sensíveis,

preparados para atuar de forma mais crítica e humana na sociedade.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA

A arte faz parte da Cultura. A Cultura é o ser humano, é o que há de humano

no ser, é aquilo que o distingue dos outros animais. Num sentido amplo, somos

todos produtores culturais, porque o primeiro objetivo do nosso cultivo é a própria

vida. Temos que assumir nossa condição humana, criadora. Nessa perspectiva, a

Disciplina de Artes no Ensino Fundamental visa, sobretudo:

Desenvolver a PERCEPÇÃO, levando em conta que cada aluno

percebe de maneira diferente o mesmo objetivo ou situação;

Desenvolver a sensibilidade ESTÉTICA, considerando não

somente o ambiente escolar, mas o dia-a-dia de cada um, na família, comunidade,

etc., possibilitando ao aluno captar pistas expressivas não-verbais que podem

comunicar a sensação de conforto ou de mal-estar, de confiança ou de hostilidade,

etc.;

Desenvolver a CRIATIVIDADE, no sentido de redefinir,

reorganizar, separar os elementos de um todo, sintetizar, combinar, e relacionar

para formar um novo trabalho. Ser flexível, independente e original;

Desenvolver o domínio de TÉCNICAS, através da exploração,

manipulação e experimentação de novos materiais, buscando a materialização de

suas ideias;

Desenvolver o entendimento no MUNDO TECNOLÓGICO,

promovendo a articulação dos aspectos históricos, físicos, sociais e culturais,

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relacionando os aspectos positivos e negativos dessa nova realidade, sua origem,

influência e avanços significativos na sociedade.

Desenvolver o SENTIDO SOCIAL do aluno, levando-o a apreciar

os produtos de expressão e de tecnologia de outras civilizações e períodos, bem

como, a participar de seu grupo escolar e social, assumindo seus valores e opinião

perante os outros, com senso crítico e respeito às demais posições;

Desenvolver a CAPACIDADE DE INTERVENÇÃO, no sentido de

identificar os indicadores de qualidade de vida, no âmbito da defesa do ambiente e

da defesa do patrimônio cultural, avaliando a assumindo uma posição consciente e

crítica.

CONTEÚDOS DE ARTEENSINO FUNDAMENTAL

ÁREA ARTES VISUAIS – 6º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS PARA A SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS:Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

COMPOSIÇÃO:Bidimensional

Tridimensional

Figurativa/Abstrato

Geométrica

Técnicas: Pintura,

desenho, baixo e alto

relevo, escultura,

arquitetura

Gêneros: paisagem,

retrato, cenas da

mitologia.

MOVIMENTOS E PERIODOS:Arte Greco-

Romana

Arte Africana

Arte Ocidental

Idade Média

Arte Popular

(folclore)

Arte Pré-Histórica

Renascimento

Barroco

ABORDAGEM PEDAGÓGICAEstudo dos elementos

formais e sua articulação

com os elementos de

composição, movimentos e

períodos das artes visuais.

ÁREA MÚSICA – 6º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS PARA A SÉRIE

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ELEMENTOS FORMAIS:Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

COMPOSIÇÃO:Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica,

pentatônica, cromática

Maior, menor

Improvisação

Gêneros: erudito, popular

MOVIMENTOS E PERIODOS:Greco-Romana

Oriental

Ocidental

Idade Média

Música Popular

(folclore)

ABORDAGEM PEDAGÓGICA:Percepção dos elementos

formais na paisagem

sonora e na música.

Audição de diferentes

ritmos e escalas musicais

Teoria da música

Produção e execução de

instrumentos rítmicos.

Prática coral e cânone

rítmico e melódico.

ÁREA TEATRO – 6º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS PARA A SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS:Personagem:

expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais]

Ação

Espaço

COMPOSIÇÃO:Técnicas: jogos

teatrais, teatro direto e

indireto, improvisação,

manipulação,

máscara.

Gêneros: Tragédia,

Comédia, enredo,

roteiro.

Espaço Cênico,

circense,

Adereços.

MOVIMENTOS E PERIODOS:Greco-Romano

Teatro Oriental

e Africano

Teatro Medieval

Renascimento

Teatro Popular

Jogos e

Brincadeiras de

origem africanas e

afrobrasileiras

ABORDAGEM PEDAGÓGICA:Estudo das estruturas

teatrais: personagens, ação

dramática e espaço cênico e

sua articulação com formas

de composição em

movimentos e períodos onde

se originaram.

ÁREA DANÇA – 6º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS PARA A SÉRIE

Page 66: Escola Municipal Professor Francisco da Rocha … · Web viewSérie Turmas 6º ano Noite 1 7º ano Noite 1 8º ano Noite 1 9º ano Noite 1 1º ano Ensino Médio 1 2º ano Ensino Médio

ELEMENTOS FORMAIS:Movimento

corporal

Tempo

Espaço

COMPOSIÇÃO:Eixo

Deslocamento

Ponto de Apoio

Formação

Técnica

Improvisação

Gênero: Circular

MOVIMENTOS E PERIODOS:Pré-história

Greco-Romana

Medieval

Idade Média

Arte Popular

(folclore)

Diversidade

Cultural

Dança Afro

ABORDAGEM PEDAGÓGICA:Estudo do movimento

corporal, tempo espaço e

sua articulação com os

elementos de

composição,movimentos e

períodos da dança.

ÁREA ARTES VISUAIS –7º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS PARA A SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS:Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

COMPOSIÇÃO:Bidimensional

Tridimensional

Figurativa

Abstrato

Geométrica

Técnicas: Pintura,

desenho, escultura,

modelagem gravura,

mista, pontilhismo...

Gêneros: paisagem,

retrato, natureza

morta.

MOVIMENTOS E PERIODOS:Arte indígena

Arte Popular

Brasileira e

Paranaense

Abstracionismo

Expressionismo

Impressionismo

Arte africana e

afrobrasileira

ABORDAGEM PEDAGÓGICA:Percepção dos modos de

estruturar e compor as artes

visuais na cultura destes

povos.

Teoria das Artes Visuais.

Produção de trabalhos de

artes visuais com

características da cultura

popular, relacionando os

conteúdos com o cotidiano

do aluno.

ÁREA MÚSICA – 7º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS PARA A SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS:Altura

COMPOSIÇÃO:Ritmo

Melodia

MOVIMENTOS E PERIODOS:Música popular e

étnica (ocidental e

ABORDAGEM PEDAGÓGICA:Percepção dos modos de

fazer música, através de

Page 67: Escola Municipal Professor Francisco da Rocha … · Web viewSérie Turmas 6º ano Noite 1 7º ano Noite 1 8º ano Noite 1 9º ano Noite 1 1º ano Ensino Médio 1 2º ano Ensino Médio

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Escalas

Estruturas

Gêneros:folclóricos, popular,

étnico

Técnicas: vocal,

instrumental, mista

Improvisação.

oriental)

Brasileira

Paranaense

Africana (capoeira)

Renascimento

Neoclássica

Caipira/Sertanejo

Raiz

diferentes formas

musicais.

Pesquisa da paisagem

sonora.

Teorias da música.

Produção de trabalhos

musicais com

características populares e

composição de sons da

paisagem sonora.

ÁREA TEATRO – 7º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS PARA A SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS:Personagem:

expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais]

Ação

Espaço

COMPOSIÇÃO:Representação,

Leitura dramática,

Cenografia.

Gêneros: Rua,

Comédia, arena,

Caracterização.

Técnicas: jogos

dramáticos e teatrais,

Mímica, improvisação,

formas animadas...

MOVIMENTOS E PERIODOS:Comédia dell’arte

Teatro Popular

Brasileiro e

Paranaense

ABORDAGEM PEDAGÓGICA:Percepção dos modos de

fazer teatro, através de

diferentes espaços

disponíveis.

Teorias de teatro.

Produção de trabalhos com

teatro de arena, de rua e

indireto.

ÁREA DANÇA – 7º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS PARA A SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS:Movimento

COMPOSIÇÃO:Gênero: Folclórica,

MOVIMENTOS E PERIODOS:Dança :Popular

ABORDAGEM PEDAGÓGICA:Percepção dos modos de

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corporal

Tempo

Espaço

popular, étnica

Ponto de Apoio

Formação

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Níveis (alto, médio e

baixo)

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

Diversidade

Cultural

Renascimento

fazer dança, através de

diferentes espaços onde é

elaborada e executada.

Teoria da dança.

Produção de trabalhos com

dança utilizando diferentes

modos de composição

ÁREA ARTES VISUAIS – 7º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS PARA A SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS:Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

COMPOSIÇÃO:Bidimensional

Tridimensional

Figurativa

Abstrato

Semelhanças

Contraste

Ritmo Visual

Cenografia

Técnicas: pintura,

desenho, fotografia,

audiovisual, gravura...

MOVIMENTOS E PERIODOS:Indústria Cultural

Arte Digital

Vanguardas

Arte

Contemporânea

Arte Cinética

Op Art

Pop Art

Classicismo

ABORDAGEM PEDAGÓGICA:Percepção dos modos de

fazer trabalhos com artes

visuais nas diferentes

mídias.

Teoria das Artes Visuais.

Produção de trabalhos de

artes visuais utilizando

equipamentos e recursos

tecnológicos.

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Gêneros: Natureza

morta, retrato,

paisagem.

Cultura:

significados de

saberes e beleza

Africana e Afro-

brasileira

ÁREA MÚSICA – 8º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS PARA A SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS:Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

COMPOSIÇÃO:Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a fusão

de ambos.

Técnicas: vocal,

instrumental, eletrônica,

informática e mista

Sonoplastia

MOVIMENTOS E PERIODOS:Indústria cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock,

Tecno,

Sertanejo pop

Vanguardas

Clássica

ABORDAGEM PEDAGÓGICA:Percepção dos modos de fazer

música, através de diferentes

mídias. O som e a música no

Cinema e Mídias (Vídeos, TV e

Computador).

Teorias sobre música e indústria

cultural.

Produção de trabalhos de

composição musical utilizando

equipamentos e recursos

tecnológicos.

ÁREA TEATRO – 8º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS PARA A SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS:Personagem:

expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais]

Ação

COMPOSIÇÃO:Representação no

Cinema e Mídias

(Vídeo, TV e

Computador)

Texto dramático

Cenografia

Maquiagem

MOVIMENTOS E PERIODOS:Indústria Cultural

Diversidade

Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

ABORDAGEM PEDAGÓGICA:Percepção dos modos de

fazer teatro, através de

diferentes mídias.

Teorias da representação no

teatro e mídias.

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Espaço

Sonoplastia

Roteiro, enredo.

Técnicas: jogos

teatrais, sombra,

adaptação cênica.

Vanguardas

Classicismo Produção de trabalhos de

representação utilizando

equipamentos e recursos

tecnológicos.

ÁREA DANÇA – 8º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS PARA A SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS:Movimento

corporal

Tempo

Espaço

COMPOSIÇÃO:Direções

Dinâmicas

Aceleração

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero: Indústria

Cultural, espetáculo

MOVIMENTOS E PERIODOS:Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

Dança Clássica

ABORDAGEM PEDAGÓGICA:Percepção dos modos de fazer

dança, através de diferentes

mídias.

Teorias da dança de palco e em

diferentes mídias.

Produção de trabalhos com

dança utilizando equipamentos e

recursos tecnológicos.

ÁREA ARTES VISUAIS – 9º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS PARA A SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS:Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

COMPOSIÇÃO:Bidimensional

Tridimensional

Figurativa

Geométrica

Figura-fundo

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

MOVIMENTOS E PERIODOS:Realismo

Dadaísmo

Arte Engajada

Muralismo

Pré-colombiana

Grafite (Hip Hop)

Romantismo

ABORDAGEM PEDAGÓGICA:Percepção dos modos de

fazer trabalhos com artes

visuais e sua função social.

Teoria das Artes Visuais.

Produção de trabalhos com

os modos de organização

com enfoque na arte

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Ritmo Visual

Cenografia

Técnicas: Pintura,

desenho,

performance...

Gêneros: Paisagem

urbana, idealizada,

cenas do cotidiano.

Saberes e sabores

da culinária

africana

Engajada.

ÁREA MÚSICA – 9º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS PARA A SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS:Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

COMPOSIÇÃO:Ritmo

Melodia

Harmonia

Estrutura

Técnicas: vocal,

instrumental, mista

Gêneros: popular,

folclórico, étnico.

MOVIMENTOS E PERIODOS:Música Engajada

Música Popular

Brasileira. Música

contemporânea

Hip Hop, Rock,

Punk

Romantismo

ABORDAGEM PEDAGÓGICA:Percepção dos modos de

fazer música e sua função

social.

Teorias da música.

Produção de trabalhos

com os modos de

organização e composição

musical, com enfoque na

Arte Engajada.

ÁREA TEATRO – 9º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS PARA A SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS::Personagem:

expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais.

Ação

COMPOSIÇÃO:Técnicas: Monólogo,

jogos teatrais, direção,

ensaio, Teatro-

Fórum,

Teatro Imagem

Representação

Roteiro, enredo

MOVIMENTOS E PERIODOS:Teatro Engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Romantismo

Festas afro-

brasileiras

ABORDAGEM PEDAGÓGICA:Percepção dos modos de

fazer teatro e sua função

social.

Teorias do teatro.

Criação de trabalhos com os

modos de organização e

composição teatral com

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Espaço

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Gêneros

Diversidade

Cultural

enfoque na Arte engajada.

ÁREA DANÇA – 9º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS PARA A SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS:Movimento

corporal

Tempo

Espaço

COMPOSIÇÃO:Ponto de Apoio

Níveis (alto, médio e

baixo)

Rotação

Deslocamento

Gênero: Salão,

espetáculo, moderna

Coreografia.

MOVIMENTOS E PERIODOS:Arte Engajada

Vanguardas

Dança

Contemporânea

Romantismo.

ABORDAGEM PEDAGÓGICA:Percepção dos modos de

fazer dança e sua função

social.

Teorias da dança.

Produção de trabalhos com

os modos de organização e

composição da dança com

enfoque na Arte Engajada

CONTEÚDO DE ARTE ENSINO MÉDIO

ÁREA ARTE VISUAL

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS PARA A SÉRIEELEMENTOS FORMAIS:

COMPOSIÇÃO: MOVIMENTOS E PERIODOS:

ABORDAGEM PEDAGÓGICA:

PontoForma

Textura

AbstratoPerspectivaSemelhançasContrastes

Arte OcidentalArte OrientalArte AfricanaArte brasileira

Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias

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Superfície

Volume

Cor

Luz

Ritmo VisualTécnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance,fotografia, gravura e esculturas...Gêneros: paisagem, natureza-morta, designer, história em quadrinhos...

Arte ParanaenseArte PopularArte de VanguardaIndústria CulturalArte EngajadaArte contemporâneaArte DigitalArte Latino-Americana

Teorias das artes visuais.

Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e composição.

ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS PARA A SÉRIEELEMENTOS FORMAIS:AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

COMPOSIÇÃORitmo MelodiaHarmonia Modal, Tonal e fusão de ambos.Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, PopTécnicas: vocal,instrumental,eletrônica, informática e mista Improvisação

MOVIMENTOS E PERIODOS:Musica Popular BrasileiraParanaensePopularIndústria CulturalDiversidade CulturalEngajadaVanguardaOcidentalOrientalAfricanaLatino- AmericanoToques dos tambores

ABORDAGEM PEDAGÓGICA:Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música contemporânea (popular e erudita), dos modos de fazer música e sua função social.Teoria da MúsicaProdução de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na música de diversas culturas.

ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS PARA A SÉRIEELEMENTOS FORMAIS:Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais]AçãoEspaço

COMPOSIÇÃO:Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-FórumRoteiroEncenação leitura dramáticaGêneros: Tragédia, comédia, Drama e Épico

MOVIMENTOS E PERIODOS:Teatro Greco-RomanoTeatro MedievalTeatro BrasileiroTeatro ParanaenseTeatro PopularIndústria CulturalTeatro EngajadoTeatro Dialético

ABORDAGEM PEDAGÓGICA:Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos do teatroPercepção dos modos de fazer teatro e sua função social.

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DramaturgiaRepresentação nas mídiasCaracterizaçãoCenografia, sonoplastia, figurino, iluminaçãoDireçãoProdução

Teatro EssencialTeatro do OprimidoTeatro PobreTeatro de VanguardaTeatro RenascentistaTeatro Latino-AmericanoTeatro RealistaTeatro Simbolista

Teorias do teatro.Produção de trabalhos com teatro em diferentes espaços.Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral com enfoque na arte Engajada.

ÁREA DANÇACONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS PARA A SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS:Movimento corporal

Tempo

Espaço

COMPOSIÇÃO:EixoDinâmicaAceleraçãoPonto de ApoioSalto e QuedaRotaçãoNíveisFormaçãoDeslocamentoImprovisaçãoCoreografiaGêneros: Espetáculo, industrial cultural, étnica, folclórica, circular, populares, são moderna, contemporânea...

MOVIMENTOS E PERIODOS:Pré-históriaGreco-RomanaMedievalRenascimentoDança ClássicaDança PopularBrasileiraParanaenseAfricanaIndígenaHip HopExpressionismoIndustrial Cultural Dança ModernaArte EngajadaVanguardasDança Contemporânea

ABORDAGEM PEDAGÓGICA:Estudo do movimento corporal, tempo espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança.Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executiva.Teorias da dança.Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA Artes Visuais

Para a prática pedagógica, é necessário que o professor aborde, além da

produção pictórica de conhecimento universal e artistas consagrados, também

formas e imagens de diferentes aspectos presentes nas sociedades

contemporâneas.

O cinema, televisão, videoclipe e outros são formas artísticas, constituídas

pelas quatro áreas de Arte, onde a imagem tem uma referência fundamental,

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compostas por imagens bidimensionais e tridimensionais. Por isso, sugere-se que

a prática pedagógica parta da análise e produção de trabalhos artísticos

relacionados a conteúdos de composição em Artes Visuais, tais como:

• imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografia,

propaganda visual;

• imagens tridimensionais: esculturas, instalações, produções arquitetônicas;

Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu

entorno. Nessa seleção, o professor pode considerar artistas, produções artísticas

e bens culturais da região, bem como outras produções de caráter universal.

Assim, é importante o trabalho com as mídias que fazem parte do cotidiano

das crianças, adolescentes e jovens, alunos da escola pública.

Outra questão a ser considerada no ensino de Artes Visuais diz respeito ao

processo de releitura.

Uma obra de arte deve ser entendida como a forma pela qual o artista

percebe o mundo, reflete sua realidade, sua cultura, sua época, criando uma nova

realidade, dentre outros aspectos. Esse conjunto de conhecimentos deve ser o

ponto de partida para que a releitura da obra componha a prática pedagógica, que

inclui a experiência do aluno e a aprendizagem pelos elementos percebidos por ele

na obra de arte. Por isso, é preciso deixar de lado a prática que reduz a releitura de

uma obra a sutis modificações ou pelo acréscimo de cores e formas, sem que se

estabeleçam contextos e, de fato, uma prévia leitura crítica da obra de arte em

estudo.

Trabalhar com as artes visuais sob uma perspectiva histórica e crítica, reafirma a

discussão sobre essa área como processo intelectual e sensível que permite um

olhar sobre a realidade humano-social, e as possibilidades de transformação desta

realidade.

Tal processo pode ser desenvolvido pelo professor ao estabelecer relações

entre os conhecimentos do aluno e a imagem proposta, explorando a obra em

análises e questionamentos dos conteúdos das artes visuais. Eis algumas

questões propostas:

• O que vemos?

• Já vimos isso antes?

• Quantos e quais elementos visuais percebemos?

• Como eles estão organizados?

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• A obra foi elaborada por meio de desenho, pintura, fotografia, imagens

produzidas por computação gráfica?

É importante salientar que o trabalho com a leitura da obra de arte deve

contemplar os momentos de encaminhamento metodológico (teorizar, sentir e

perceber e trabalho artístico).

Outra importante possibilidade de trabalho é o estabelecimento de relações

das artes visuais com as outras áreas artísticas. A máscara no Teatro, o registro

gráfico da Música ou o figurino e a maquiagem da Dança são exemplos de

relações possíveis. Essa prática pedagógica promove uma forma de percepção

mais completa e aprofundada no que se refere ao conhecimento em Arte,

principalmente ao se trabalhar com as manifestações populares e midiáticas, que

são compostas por todas as áreas artísticas.

Segue um exemplo de trabalho com as artes visuais sob a perspectiva

teórica proposta nestas Diretrizes:

Inicialmente, o professor poderá pedir que cada aluno desenhe diversas

linhas, de formas e tamanhos diferentes, para juntos observarem e discutirem a

expressividade, o peso, o movimento que cada uma pode ocupar nesse espaço

(teorização).

Depois, os alunos podem desenvolver composições e criar efeitos de movimento

e de organização do espaço, tendo como referencial o estudo de linhas já realizado

(trabalho artístico).

Em seguida, o professor poderá mostrar obras (sentir e perceber) de artistas

que deram ênfase ao uso de linhas e, também, expor as composições dos alunos

para apreciação e apropriação dos trabalhos pelos próprios colegas.

Dança Para o ensino da Dança na escola, é fundamental buscar no

encaminhamento das aulas a relação dos conteúdos próprios da dança com os

elementos culturais que a compõem. É necessário rever as abordagens presentes

e modificar a ideia de que a Dança aparece somente como meio ou recurso “para

relaxar’, ‘para soltar as emoções’, ‘para expressar-se espontaneamente’, ‘para

trabalhar a coordenação motora’ ou até ‘para acalmar os alunos” (MARQUES,

2005, p. 23).

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A dança tem conteúdos próprios, capazes de desenvolver aspectos

cognitivos que, uma vez integrados aos processos mentais, possibilitam uma

melhor compreensão estética da Arte.

Os elementos formais da dança, nas diretrizes curriculares estaduais, são:

• movimento corporal: o movimento do corpo ou de parte dele num

determinado tempo e espaço;

• espaço: é onde os movimentos acontecem, com utilização total ou parcial

do espaço;

• tempo: caracteriza a velocidade do movimento corporal (ritmo e duração).

O elemento central da Dança é o movimento corporal, por isso o trabalho

pedagógico pode basear-se em atividades de experimentação do movimento,

improvisação, em composições coreográficas e processos de criação (trabalho

artístico), tornando o conhecimento significativo para o aluno, conferindo-lhe

sentido a aprendizagem, por articularem os conteúdos da dança.

Entender a dança como expressão, compreender as realidades próximas e

distantes, perceber o movimento corporal nos aspectos sociais, culturais e

históricos (teorizar), são elementos fundamentais para alcançar os objetivos do

ensino da dança na escola.

Nas aulas de Arte, questões sobre “sentir e perceber” devem ser enfocadas

pelo professor, tais como:

• De que maneira o corpo se movimenta no espaço?

• Que relações há entre movimento e tempo?

• Quais passos se repetem com mais frequência na coreografia?

• Há ocorrência de giros, saltos e quedas?

Essas questões devem ser observadas em danças realizadas pelos alunos e

por grupos amadores e profissionais.

Além disso, alguns encaminhamentos podem ser realizados, tais como:

• criação de formas de registro gráfico da formação inicial e dos passos

seqüenciais;

• uso de diferentes adereços;

• proposta de criações, improvisações e execuções coreográficas individuais e

coletivas;

• identificação do gênero a que pertence a dança e em que época foi

concebida.

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Ao selecionar os conteúdos de Dança que pretende desenvolver com seus

alunos, o professor precisa considerar o contexto social e cultural, ou seja, o

repertório de dança dos alunos, seus conhecimentos e suas escolhas de ritmos e

estilos.

Para se efetivar o trabalho com a dança na escola, há que se considerar

algumas questões: como a de gênero, as de necessidades especiais motoras e as

de religião, como o caso de algumas religiões que desaprovam a dança, ou por

outro lado, do cuidado necessário com as danças religiosas que podem impor o

caráter litúrgico implícito nas mesmas.

Música

Desde o nascimento até a idade escolar, a criança é submetida a uma

grande oferta musical que tanto compõe suas preferências relacionadas à herança

cultural, quanto interfere na formação de comportamento e gostos instigados pela

cultura de massa. Por isso, ao trabalhar uma determinada música, é importante

contextualizá-la, apresentar suas características específicas e mostrar que as

influências de regiões e povos misturam-se em diversas composições musicais.

Para se entender melhor a música, é necessário desenvolver o hábito de

ouvir os sons com mais atenção, de modo que se possa identificar os seus

elementos formadores, as variações e as maneiras como esses sons são

distribuídos e organizados em uma composição musical. Essa atenção vai propiciar

o reconhecimento de como a música se organiza.

A música é formada, basicamente, por som e ritmo e varia em gênero e

estilo. O som é constituído por vários elementos que apresentam diferentes

características e podem ser analisados em uma composição musical ou em sons

isolados. Os elementos formais do som são: intensidade, altura, timbre, densidade

e duração.

A intensidade do som é o elemento responsável por determinar se uma

sequência de sons fica mais ou menos intensa, ou seja, se são fortes ou fracos.

Essa intensidade depende da força com que o objeto sonoro é executado. Em uma

execução musical, essa propriedade é responsável pela dinâmica empregada pelos

instrumentistas e/ou vocalistas em determinados trechos musicais.

A altura define que algumas sequências de sons podem ser agudas e outras

graves. Essas diferenças entre as alturas dos sons acontecem sempre em relação

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a outros sons e geram as notas musicais, que são dispostas em uma escala,

distribuídas em uma sequência infinita.

Outro elemento que constitui o som é o timbre: responsável por caracterizar

o som e fazer com que se identifique a fonte sonora que o emitiu. Como por

exemplo: uma sirene, um instrumento musical, a voz de uma pessoa.

Quando um conjunto de sons acontece ao mesmo tempo, dizemos que há

uma grande densidade. Na música, a densidade acontece quando vários

instrumentos ou vozes são executados simultaneamente, como em uma banda,

coral, orquestra e outras formas. A duração é o elemento responsável por

determinar que qualquer som acontece em um tempo específico relacionado a sua

fonte sonora. Alguns sons são de durações mais longas; outras, mais curtas e em

alguns momentos não se ouve som nenhum – são os momentos de silêncio. Na

música, o silêncio é chamado de pausa. Quando se combina uma sequência de

sons e/ou silêncios, está se criando um ritmo. O ritmo, então, é o organizador do

movimento ordenado dos sons e silêncio em um determinado tempo.

Os elementos do som se relacionam, podendo ser combinados sucessiva e/

ou simultaneamente. A combinação de sons sucessivos é chamada de melodia. A

melodia organiza os sons emitidos em diferentes alturas durante um determinado

período de tempo; por outro lado, a combinação de sons simultâneos corresponde

à harmonia, cujas notas musicais combinadas em um trecho musical são tocadas

ao mesmo tempo. Ritmo, melodia e harmonia, portanto, são os elementos de

composição que constituem a Música.

Esses elementos auxiliam na compreensão da música e na percepção de

outras formas de expressão e de criação musical. As composições musicais

apresentam- se em gêneros diferentes como, por exemplo, o cantochão, cantada

por um solista ou coro com vozes entoadas na mesma altura; o fandango

paranaense, conjunto de danças regionais chamadas marcas, acompanhadas de

violas, rabeca, adufo ou pandeiro, batidas de tamancos e versos cantados; a ópera,

peça dramática na qual a história é contada por meio do canto e de ações e

representações, acompanhada por uma orquestra; entre muitos outros.

No panorama musical, existe uma diversidade de estilos e de gêneros

musicais, cada qual com suas funções correspondentes a épocas e regiões. Cada

povo ou grupo cultural produz músicas diferentes ao longo de sua história; surgem,

assim, diferentes gêneros musicais. Eles não são isolados; sofrem transformações

com o tempo, por influência de outros estilos e movimentos musicais que se

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incorporam e se adaptam aos costumes, à cultura, à tecnologia, aos músicos e aos

instrumentos de cada povo e de cada época.

Na música erudita, as formas musicais estão relacionadas aos movimentos

da história da música, principalmente com as composições do período entre 1750 e

1840, quando estas formas musicais adquiriram importância. Exemplos: a sinfonia,

o concerto e o quarteto de cordas mostram também a transformação que as

melodias e as formas musicais sofreram ao longo do tempo.

A música popular, por sua vez, tem origem nas festas e rituais, compostas

por melodias e canções de um povo, que passam de geração a geração e tem

como característica marcante o ritmo.

A música, então, é uma forma de representar o mundo, de relacionar-se

com ele, de fazer compreender a imensa diversidade musical existente, que de

uma forma direta ou indireta interfere na vida da humanidade. Como sugestão de

encaminhamento metodológico, segue exemplo de como se trabalhar com um

videoclipe:

1. apreciação e análise do videoclipe (música, imagem, representação,

dança...), com ênfase na produção musical, observando a organização dos

elementos formais do som, da composição e de sua relação com os estilos e

gêneros musicais;

2. seleção de músicas de vários gêneros para compor outra trilha sonora para

a mesma cena do videoclipe, observando se há mudança no sentido da cena;

3. construção de instrumentos musicais, com vários tipos de materiais, para

produções musicais com diversos arranjos instrumentais e vocais, compondo

efeitos sonoros e música para o videoclipe;

4. registro de todo o material sonoro produzido pelos alunos, por meio de

gravação em qualquer mídia disponível.

Para o desenvolvimento do trabalho é importante que ocorram os três

momentos na organização pedagógica: o sentir e perceber a obra conforme

sugerido no primeiro item; o trabalho artístico que está relacionado nos itens dois,

três e quatro; o teorizar em arte que contempla todos os itens. É importante lembrar

que o trabalho em sala pode iniciar por qualquer um desses momentos ou por

todos, simultaneamente.

Teatro

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Dentre as possibilidades de aprendizagem oferecidas pelo teatro na educação,

destacam-se: a criatividade, a socialização, a memorização e a coordenação,

sendo o encaminhamento metodológico, proposto pelo professor, o momento para

que o aluno os exercite. Com o teatro, o educando tem a oportunidade de se

colocar no lugar de outros, experimentando o mundo sem correr risco.

Existem diversos encaminhamentos metodológicos possíveis para o ensino

de teatro, no entanto se faz necessário proporcionar momentos para teorizar, sentir

e perceber e para o trabalho artístico, não o reduzindo a um mero fazer.

Uma possibilidade seria iniciar o trabalho com exercícios de relaxamento,

aquecimento e com os elementos formais do teatro: personagem – expressão

vocal, gestual, corporal e facial, Composição: jogos teatrais, improvisações e

transposição de texto literário para texto dramático, pequenas encenações

construídas pelos alunos e outros exercícios cênicos (trabalho artístico).

O encaminhamento enfatiza o trabalho artístico, contudo, o professor não

exclui a abordagem da teorização em arte como, por exemplo, discutir os

movimentos e períodos artísticos importantes da história do Teatro. Durante as

aulas, torna-se interessante solicitar aos alunos uma análise das diferentes formas

de representação na televisão e no cinema, tais como: plano de imagens, formas

de expressão dos personagens, cenografia e sonoplastia (sentir e perceber). Para

o trabalho de sentir e perceber é essencial que os alunos assistam peças teatrais

de modo a analisá-las a partir de questões como:

• descrição do contexto: nome da peça, autor, direção, local, atores, período

histórico da representação;

• análise da estrutura e organização da peça: tipo de cenário e sonoplastia,

expressões usadas com mais ênfase pelos personagens e outros conteúdos

trabalhados em aula;

• análise da peça sob o ponto de vista do aluno: com sua percepção e

sensibilidade em relação à peça assistida.

Os conteúdos estruturantes devem ser tratados de forma orgânica, ou seja,

mantendo as suas relações:

• elementos formais: personagem, ação e espaço cênico;

• composição: representação, cenografia;

• movimentos e períodos: história do teatro e as relações de tempo e espaço

presentes no espaço cênico, atos, cenografia, iluminação e música.

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Na metodologia de ensino poderá ser trabalhado com o aluno o conceito de

teatro como uma forma artística que aprofunda e transforma sua visão de mundo,

sob a perspectiva de que o ato de dramatizar é uma construção social do homem

em seu processo de desenvolvimento (teorizar).

O teatro na escola promove o relacionamento do homem com o mundo. E numa

sociedade que não compreende o sujeito em sua totalidade, fragmentando-o, surge

a necessidade de integrar as partes que compõem esse sujeito, desenvolver a

intuição e a razão por meio das percepções, sensações, emoções, elaborações e

racionalizações, com o objetivo de propiciar ao aluno uma melhor maneira de

relacionar-se consigo e com o outro.

O trabalho pedagógico com as encenações deve considerar que elas estão

presentes desde os primórdios da humanidade, nos ritos como expressão de

diferentes culturas, nos gêneros (da tragédia, da comédia, do drama, entre outros),

nas correntes estéticas teatrais, nos festejos populares, nos rituais do nosso

cotidiano, na fantasia e nas brincadeiras infantis, sendo as mesmas, manifestações

que pertencem ao universo do conhecimento simbólico do ser humano.

É fundamental que os conhecimentos específicos do teatro estejam

presentes nos conteúdos específicos da disciplina a fim de contribuir para a

formação da consciência humana e da compreensão de mundo. Esses elementos

permitem que o ensino de Teatro, extrapole as práticas que o restringem a apenas

uma oportunidade de produção de espetáculos ou como mero entretenimento.

Para que a presença do teatro na escola seja coerente à concepção de

Arte adotada nessas Diretrizes, busca-se superar a ideia do teatro somente como

atividade espontânea ou de espetáculo comemorativo. As montagens voltadas

somente a festividades na escola; a mecanização da expressão dramática, quando

os alunos são levados a decorar falas, gestos e postura no palco; a produção de

falas, figurinos, cenas e cenários estereotipados; o virtuosismo, ou seja, a

valorização de alunos que já possuem experiência ou facilidade de representar, em

oposição aos alunos intimidados que participariam

apenas por se sentirem coagidos pelo professor, em busca de nota, são práticas

que pouco contribuem para que o aluno construa conhecimentos em Arte.

O teatro na escola tem o seu valor ampliado não só ao abrir possibilidades

para apresentações de espetáculos montados pelos professores, e/ou alunos ou

companhias itinerantes, mas como espaço que viabiliza o pensar simbólico por

meio da dramatização individual ou coletiva.

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O Teatro oportunizará aos alunos a análise, a investigação e a composição

de personagens, de enredos e de espaços de cena, permitindo a interação crítica

dos conhecimentos trabalhados com outras realidades socioculturais.

Esse encaminhamento pode ser iniciado pelo enredo, em cujo conteúdo

estão presentes, por meio de metáforas, as relações humanas, dramatizadas por

atores ou bonecos, em falas e gestos ou mímicas.

O professor poderá partir de uma obra da literatura dramática universal, da

literatura brasileira ou da oralidade (contos, lendas, cantigas populares), uma letra

de música, um recorte de jornal, uma fotografia ou pintura, os quais contêm

temas sobre situações relevantes do ser humano em sua relação consigo e com o

outro. Devem ser consideradas a faixa etária e a realidade dos alunos, para que

possam questionar e reelaborar essas temáticas em peças cênicas.

Outra opção é iniciar pelo processo de construção da personagem. Na

elaboração do seu perfil físico e simbólico (figurino, adereço, suas ações, espaço,

gestual, entonação), devem estar presentes a pesquisa, a exploração, a

descoberta individual e coletiva de temáticas e conceitos propostos pelo professor,

para que se estimulem discussões acerca da condição humana em seus aspectos

sociais, culturais e históricos.

Não é aconselhável condicionar o trabalho com teatro na escola à

existência de um teatro com palco e plateia separados por cortinas. É necessário

que os limites do palco sejam extrapolados sempre que possível.

Na escola, as propostas do enredo e das ações das personagens podem

ser valorizadas em espaços alternativos para a cena, afora o anfiteatro e o salão

nobre. Dessa maneira, locais inusitados como uma escadaria ou uma simples sala

sem qualquer móvel são transformadas em locais que reforçam a intenção da cena

e/ou das personagens. Tais relações dão ênfase a um espaço pensado como

signo: um espaço cênico.

É na pesquisa, na experimentação e no rompimento com padrões estéticos

que se fundamentam as teorias contemporâneas sobre o teatro. Ao serem

vivenciadas na escola, as teorias cumprem, ao mesmo tempo, o objetivo de educar

pelo teatro e para o teatro, no tocante à formação de plateia. O professor deve

trabalhar para que o aluno compreenda e valorize as obras teatrais como bens

culturais. Na escola, as propostas devem ir além do teatro convencional, que não

pode ser entendido somente em seu formato, mas pelas

ideologias de uma época que ele simboliza.

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Para o aluno, conhecer outras práticas ligadas às concepções teóricas

contemporâneas de teatro não significa apenas inovação, mas a possibilidade de

ampliar a sua idéia de mundo, na medida em que reconhece elementos da

condição humana da contemporaneidade e os associa à própria vida.

Torna-se interessante que o professor discuta com o aluno aspectos da

história recente do Teatro. Desde a década de 1960, no Brasil, diretores e atores

têm ido além do tradicionalismo e conservadorismo dos grandes espetáculos

voltados a um público de elite seleto.

A arte da representação mudou não somente em sua forma, mas em seus

conceitos. Passou a propor ao espectador uma outra realidade, além daquela em

que se caracterizava como a reprodução da realidade, a cena pode ir muito além

disso. Com o estreitamento de fronteiras entre palco e platéia, o diálogo com o

espectador se faz de forma mais dinâmica e aberta. Durante a cena e fora dela,

fundem-se elementos de várias linguagens artísticas e tecnológicas. Com isso,

abre-se espaço ao experimental no momento em que se propõe ao espectador

locais alternativos, oportunidade para reflexão, questionamentos e interação com

a cena.

Teatro inclui realidade e fantasia num contato direto com a plateia. Por esse

diferencial, a estética teatral não se compara com a dramatização do cinema ou

das telenovelas. São linguagens distintas que dependem de uma estrutura

tecnológica para acontecer e que podem ter como ponto de análise e discussão as

diversas estéticas, as características de interpretação, os espaços e os argumentos

escolhidos para o desenvolvimento da história.

O Teatro na escola possui características diferenciadas ao oferecer

oportunidades que prezem o direito do aluno ao conhecimento a partir dos

conteúdos específicos, metodologias de aprendizagem e avaliação.

Na escola, a dramatização evidenciará mais o processo de aprendizagem

do que a finalização, a montagem de uma peça. É no teatro e em seus gêneros,

propostos como jogo do riso, do sofrimento e do conflito, que se veem refletidas as

maneiras de sentir o mundo por meio de um ser criado (a personagem) num mundo

criado (a cena).

Essas relações estão presentes, também, em manifestações cênicas como:

danças, jogos e brincadeiras, rituais, folguedos folclóricos como o Maracatu, a

Festa do Boi, a Congada, a Cavalhada, a Folia de Reis, entre outras. Tais

manifestações podem ser apreendidas como conhecimento e experimento cênico

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que podem podem aprimorar o conhecimento estético e artístico do aluno, bem

como para ampliar seu modo de pensar e recompor representações de mundo, a

partir dos diferentes meios socioculturais. De modo geral para todas as áreas da

disciplina recomenda-se, no encaminhamento metodológico, o enfoque nos

seguintes trabalhos com os alunos:

• manifestação das formas de trabalho artístico que os alunos já executam,

para que sistematizem com mais conhecimentos suas próprias produções;

• produção e exposição de trabalhos artísticos, a considerar a formação do

professor e os recursos existentes na escola.

AVALIAÇÃO A concepção de avaliação para a disciplina de Arte proposta nas Diretrizes

Curriculares Estaduais do Paraná é que a mesma seja diagnóstica e processual. É

diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os

alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. A

avaliação processual deve incluir formas de avaliação da aprendizagem, do ensino

(desenvolvimento das aulas), bem como a auto-avaliação dos alunos.

De acordo com a LDB (n. 9.394/96, art. 24, inciso V) a avaliação é “contínua

e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos

sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais

provas finais”. Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação (Capítulo

I, art.8o), a avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e

deve “levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e

sua participação nas atividades realizadas”.

De fato, a avaliação requer parâmetros para o redimensionamento das

práticas pedagógicas, pois o professor participa do processo e compartilha a

produção do aluno. Ou seja, a avaliação permite que se saia do lugar comum, dos

gostos pessoais, de modo que se desvincula de uma prática pedagógica

pragmatista, caracterizada pela produção de resultados ou a valorização somente

do espontaneísmo. Ao centrar-se no conhecimento, a avaliação gera critérios que

transcendem os limites do gosto e das afinidades pessoais, direcionando de

maneira sistematizada o trabalho pedagógico.

É importante ter em vista que os alunos apresentam uma vivência e um

capital cultural próprio, constituído em outros espaços sociais além da escola,

como a família, grupos, associações, religião e outros. Além disso, têm um

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percurso escolar diferenciado de conhecimentos artísticos relativos à Música, às

Artes Visuais, ao Teatro e à Dança.

O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os

alunos já conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento

musical, dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as tendências e

habilidades dos alunos para uma ou mais áreas da arte também devem ser

detectadas e reconhecidas pelo professor.

Esse diagnóstico é a base para planejar futuras aulas, pois, ainda que

estejam definidos os conteúdos a serem trabalhados, a forma e a profundidade de

sua abordagem dependem do conhecimento que os alunos trazem consigo.

Essa é outra dimensão da avaliação, a zona de desenvolvimento proximal,

conceito elaborado por Lev Semenovich Vigotsky que trabalha a questão da

apropriação do conhecimento. Vigotsky argumenta que a distância entre o nível de

desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver um problema sem

ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado pela resolução de um

problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração com outro colega, é

denominado de zona de desenvolvimento proximal.

Portanto, o conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre

os colegas e, ao mesmo tempo, constitui-se como referência para o professor

propor abordagens diferenciadas.

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são

necessários vários instrumentos:

• trabalhos artísticos individuais e em grupo;

• pesquisas bibliográfica e de campo;

• debates em forma de seminários e simpósios;

• provas teóricas e práticas;

• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.

Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário

para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo,

visando às seguintes expectativas de aprendizagem:

• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua

relação com a sociedade contemporânea;

• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua

realidade singular e social;

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• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas

diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

Os critérios de avaliação dos alunos não levarão em conta somente os

objetivos e conteúdos propostos para a área e a série, mas sim, todo o

desenvolvimento cognitivo, afetivo e social que os alunos tenham condições de

apresentar, lembrando que a base do sistema educativo não é O QUE aprender,

mas sim, COMO aprender. Avaliar em arte não pode ser simplesmente a aplicação

das normas legais sob formas idênticas às da avaliação em qualquer outra

disciplina, mas sim a expressão de um processo próprio, com forma específica.

Nesse sentido, muitas vezes, o professor, ao avaliar um aluno, deve levar em conta

o esforço que esse aluno fez para atingir o objetivo proposto, a partir do ponto de

onde esse aluno se encontrava. Outros pontos também podem ser considerados

na avaliação:

A postura pessoal do aluno diante do grupo, seja em criações artísticas,

pessoais ou coletivas, na sua análise, crítica e conclusão quanto à proposta

apresentada;

A relação conteúdo x resultado, de cada um e do grupo, levando-se em

consideração o entendimento havido do tema explicado;

A utilização dos conhecimentos para a solução de problemas e elevação

espiritual do ambiente;

A conscientização do aluno quanto à sua responsabilidade para melhoria do

meio ambiente, sabendo que, futuramente, ele será o condutor da sociedade.

Esses meios parecem ser tanto aleatórios e empíricos, mas são necessários

e, realmente, eficientes, para uma real avaliação das atividades relacionadas à

disciplina. Porém, podem ser aplicadas outras formas de avaliação que, conforme o

conteúdo ou tema proposto, irão apresentar através dos instrumentos avaliativos

que servirão para medir a extensão cognitiva do aluno, quais sejam:

Provas orais e escritas, teóricas e práticas;

Seminários e debates em grupo;

Relatórios individuais;

Auto-avaliação;

Dramatizações;

Trabalhos artísticos;

Pesquisas.

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Assim, a avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição

da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente

significativas para o aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros

comparativos entre os alunos, discute dificuldades e progressos de cada um a

partir da própria produção, de modo que leva em conta a sistematização dos

conhecimentos para a compreensão mais efetiva da realidade.

O método de avaliação proposto inclui observação e registro do processo

de aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos na apropriação do

conhecimento pelos alunos. O professor deve avaliar como o aluno soluciona os

problemas apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas discussões

em grupo. Como sujeito desse processo, o aluno também deve elaborar seus

registros de forma sistematizada. As propostas podem ser socializadas em

sala, com oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir sua produção e

a dos colegas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CANTELE, Bruna Renata; LEONARDI, Ângela Cantele. Arte Linguagem Visual –

são Paulo: IBEP

BARRETO, Débora. Dança... – Campinas – SP: Autores Associados, 2005.

FUSARI, Maria Felisminda de Rezende; FERRAZ, Maria Heloísa Corrêa de Toledo.

Arte na Educação Escolar – São Paulo: Cortez, 2001.

IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte – Porto alegre: Artmed, 2003.

JAPIASSU, Ricardo Ottoni Vaz. Metodologia do ensino do teatro – Campinas,

SP: Papirus, 2001.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. DCE – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Curitiba: SEED,

2008.

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SABER, As origens do. O teatro no Mundo. São Paulo: melhoramentos.

TIRAPELE, Percival. Coleção Arte Brasileira – São Paulo: Companhia Editora

Nacional, 2006.

WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. São Paulo: Companhia das Letras,

1989.

5.2 – CIÊNCIAS - ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A análise histórica da ciência e daqueles que a construíram, serve para

identificar as diferentes formas de pensar sobre a Natureza, interpretá-la e

compreendê-la, nos diversos momentos históricos.

Neste contexto podemos citar Gaston Bachelard (1884-1962) que muito

contribuiu com reflexões voltadas a produção do conhecimento científico,

apontando caminhos para a compreensão de que, na ciência, rompe-se com

modelos científicos anteriormente aceitos como explicações para determinados

fenômenos da natureza. Para esse autor existem três grandes períodos do

desenvolvimento do conhecimento cientifico.

O primeiro período, que representa o estado pré-científico, compreenderia

tanto a Antiguidade clássica quanto os séculos de renascimento e de novas

buscas, como os séculos XVI, XVII e até XVIII.

O segundo período, que representa o estado científico, em preparação no

fim do século XVIII, se estenderia por todo o século XIX e início do século

XX. Em terceiro lugar, consideraríamos o ano de 1905 como o início da era do

novo espírito científico, momento em que a Relatividade de Einstein deforma

conceitos primordiais que eram tidos como fixados para sempre. (BACHELARD,

1996, p. 09)

O ensino de Ciências, no Brasil, foi influenciado pelas relações de poder que

se estabeleceram entre as instituições de produção científica, pelo papel reservado

à educação na socialização desse conhecimento e no conflito de interesses entre

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antigas e recentes profissões, “frutos das novas relações de trabalho que se

originaram nas sociedades contemporâneas, centradas na informação e no

consumo” (MARANDINO, 2005, p. 162).

Os museus de história natural, juntamente com outras antigas instituições

como as universidades e os institutos de pesquisa, contribuíram para a

consolidação e institucionalização das Ciências Naturais no país ao longo do

século XIX. O Museu Nacional do Rio de Janeiro e, depois, o conjunto dos museus

brasileiros contribuíram tanto no que diz respeito à produção do conhecimento

científico quanto no ensino de Ciências.

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento

científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico,

entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o

Universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar

racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações

entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força,

campo, energia e vida.

A Natureza legitima, então, o objeto de estudo das ciências naturais e da

disciplina de Ciências. De acordo com Lopes (2007), “denominar uma determinada

ciência de natural é uma maneira de enunciar tal forma de legitimação”.

Em Ciências Naturais, o desenvolvimento de posturas e valores envolvem

muitos aspectos da vida social, da cultura do sistema produtivo e das relações

entre o ser humano e a natureza. A valorização da vida em sua diversidade, a

responsabilidade em relação à saúde e o ambiente, bem como a consideração de

variáveis que envolvem o fato, o respeito às provas obtidas por investigação e à

diversidade de opiniões ou a interação nos grupos de trabalho, são elementos que

contribuem para o aprendizado de atitudes, para saber proporcionar crítica e

construtivamente diante de diferentes questões, incentivo às atitudes de

curiosidade, de persistência na busca e compreensão das informações de

preservação do ambiente e sua apreciação estética, de apreço e respeito à

individualidade e à coletividade tem lugar no processo de ensino e aprendizagem.

É importante salientar que, sendo atividades humanas, a Ciência e a

Tecnologia são fortemente associadas às questões sociais e políticas. Motivações

aparentemente singelas, como a curiosidade e o prazer de conhecer são

importantes na busca de conhecimento para o indivíduo que instiga a natureza.

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Reconhecida à complexidade das Ciências Naturais e da Tecnologia, é

preciso aproximá-las da compreensão dos estudantes, assim sendo, os eixos

temáticos representam uma organização articulada de diferentes conceitos,

procedimentos, atitudes e valores. Os conhecimentos científicos escolares

selecionados para serem ensinados na disciplina de Ciências têm origem nos

modelos explicativos construídos a partir da investigação da Natureza. Pelo

processo de mediação didática, o conhecimento científico sofre adequação para o

ensino, na forma de conteúdos escolares, tanto em termos de especificidade

conceitual como de linguagem.

A apropriação do conhecimento científico pelo estudante no contexto

escolar implica a superação dos obstáculos conceituais. Para que isso ocorra, o

conhecimento anterior do estudante, construído nas interações e nas relações que

estabelece na vida cotidiana, num primeiro momento, deve ser valorizado.

Denominam-se tais conhecimentos como alternativos aos conhecimentos

científicos e, por isso, podem ser considerados como primeiros obstáculos

conceituais a serem superados.

Nem sempre o conhecimento cotidiano ou mesmo o alternativo podem ser

considerados incoerentes com o conhecimento científico, uma vez que são úteis na

vida prática e para o desenvolvimento de novas concepções. Valorizá – los e

tomá – los como ponto de partida terá como consequência a formação dos

conceitos científicos, para cada estudante, em tempos distintos.

No ensino de Ciências o professor se depara constantemente com

conhecimentos alternativos, tanto pela banalização da divulgação científica, quanto

pelo uso de linguagem simplificada do conhecimento científico, inclusive nos livros

didáticos. Nesse momento, o contato com a história da ciência pode propiciar ao

professor compreender como se desenvolveu o conhecimento científico.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

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Compreender a natureza como um todo, dinâmico e o ser humano, em

sociedade, como agente de transformação do mundo em que vive, em relação

essencial com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente;

Compreender a ciência como um processo de produção de conhecimento e

uma atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social,

econômica, político e cultural;

Identificar relações entre conhecimento cientifico, produção de tecnologia

condições de vida, no mundo de hoje e em sua relação histórica, e compreender a

tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, sabendo elaborar juízo

sobre ricos e benefícios das praticas cientifico – tecnológico;

Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e

coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes;

Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais e a

partir de elementos das ciências naturais, colocando em prática conceitos,

procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;

Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria,

transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;saber combinar leituras,

observações, experimentações e registros para coleta, comparação entre

explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;

Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa

para a construção coletiva do conhecimento;

Compreender e exemplificar como as necessidades humanas, de caráter

social, prático cultural, contribuem para o desenvolvimento do desenvolvimento do

conhecimento cientifico ou, no sentido inverso, beneficiam – se desse

conhecimento;

Compreender as relações de mão dupla entre o processo social e a

evolução das tecnologias, associadas à compreensão dos processos de

transformação de energia, dos materiais e da vida;

Confrontar as diferentes explicações individuais e coletivas, reconhecendo a

existência de diferenças modelos explicativos na ciência, inclusive de caráter

histórico, respeitando as opiniões, para elaborar suas ideias e interpretações;

Valorizar a disseminação de informações social relevantes aos membros da

sua comunidade;

Elaborar individualmente e em grupo relatos orais, escritos, perguntas e

suposições acerca do tema em estudo, estabelecendo relações entre as

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informações obtidas por meio de trabalhos práticos e de textos, registrando suas

próprias sínteses mediante tabelas, gráficos, esquemas, textos ou maquetes;

Compreender como as teorias geocêntricas e heliocêntricos explicam os

movimentos dos corpos celestes, relacionando esses movimentos e dados de

observação e à importância históricas dessas diferentes visões;

Compreender a história evolutiva dos seres vivos, relacionando – a aos

processos de formação do planeta;

Caracterizar as transformações tanto naturais como induzidas pelas

atividades humanas, na atmosfera, na litosfera, na hidrosfera e na biosfera,

associadas aos ciclos dos materiais e ao fluxo de energia na Terra, reconhecendo

a necessidade de investimento para preservar o ambiente em geral, e

particularmente, em sua região;

Compreender o corpo humano e sua saúde como um todo integrado por

dimensões biológicas, afetivas e sociais, relacionando a prevenção de doenças e

promoção de saúde das comunidades a políticas publicas adequadas;

Compreender as diferentes dimensões da reprodução humana e os métodos

anticoncepcionais, valorizando o sexo seguro e a gravidez planejada;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O currículo de Ciências no Ensino Fundamental é constituído

historicamente por um conjunto de ciências que se somam numa mesma disciplina

escolar para compreender os fenômenos naturais nesta etapa da escolarização. Os

conhecimentos físicos, químicos e biológicos, dentre outros, são contemplados

nessa disciplina com vistas à compreensão das diferenças e inter-relações entre

essas ciências de referência que compõem a área de ciências, ditas naturais, no

processo de ensino e de aprendizagem.

De forma geral, os fenômenos naturais são tratados na disciplina focando:

- os conhecimentos físicos - a partir dos conhecimentos científicos em

relação aos diversos fenômenos naturais e tecnológicos, abordando conteúdos

como: movimentos, sons, luz, eletricidade, magnetismo, calor e ondas, dentre

outros;

- os conhecimentos químicos - contemplam as noções e conceitos

científicos sobre os materiais e as substâncias; sua constituição; suas propriedades

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e 20 transformações, necessárias para a compreensão dos processos básicos da

Química;

- os conhecimentos biológicos - orientam progressivamente na

interpretação e compreensão dos processos biológicos, contribuindo no

entendimento dos ambientes e da manutenção da vida.

Assim, é possível identificar como as ciências de referência orientam a

definição dos conteúdos significativos na formação dos alunos na medida em que

oportunizam o estudo da vida, do ambiente, do corpo humano, do universo, da

tecnologia, da matéria e da energia, dentre outros, fornecendo subsídios para a

compreensão crítica e histórica do mundo natural (conteúdo da ciência), do mundo

construído (tecnologia) e da prática social (sociedade).

Nesse sentido, foram elencados os conteúdos estruturantes entendidos

aqui como saberes fundamentais, capazes de organizar teoricamente os campos

de estudo da disciplina, essenciais para a compreensão de seu objeto de estudo e

de suas áreas afins.

Dessa forma, essas diretrizes propõem como conteúdos estruturantes:

Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade, os quais

foram definidos tendo em vista as relações existentes entre os campos de estudo,

tradicionalmente tratados ao longo do ensino de Ciências, e a sua relevância no

processo de escolarização atual.

ASTRONOMIA:Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de

critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o

número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser

abordados considerando os aspectos essenciais do ensino de Ciências; a história

da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.

MATÉRIA, SISTEMAS BIOLÓGICOS E ENERGIAA abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação

de conceitos científicos escolares no processo de ensino-aprendizagem da

disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que

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resulta da investigação da natureza), levando em consideração que, para tal

formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas

dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se

pretende com a mediação didática.

O estudo da matéria e da energia é indispensável e indissociável no

currículo de Ciências, pois, trata de conhecimentos físicos, químicos e biológicos e

possibilita a compreensão científica desses conceitos. No estudo da matéria e da

energia é importante considerar as interações, as transformações, as propriedades,

as transferências, as diversas fontes e formas, os modos como se comportam em

determinadas situações, as relações com o ambiente, assim como os problemas

sociais e ambientais relacionados não só à geração de energia, sua distribuição,

consumo e desperdício, como também à produção e ao descarte dos resíduos

referentes ao seu uso.

As interações entre matéria e energia no ambiente, por meio das teias e

cadeias alimentares (fluxo de energia), ciclos biogeoquímicos, fenômenos da

fotossíntese, decomposição, respiração, fermentação e combustão, entre outras,

são conteúdos importantes do campo do saber deste conteúdo estruturante. É

preciso considerar ainda os conhecimentos físicos, químicos e biológicos

envolvidos nos processos de transferência e transformação de energia, como: nos

alimentos, nos diversos combustíveis, na energia eólica, solar, elétrica, hidrelétrica,

térmica, química, cinética, potencial e gravitacional, dentre outros.

Os conhecimentos físicos relacionados à Mecânica: estáticas, cinéticas e

dinâmicas, podem ser abordados por meio dos conceitos científicos de trajetória,

movimentos, velocidade, aceleração e freqüência, estabelecendo relações com o

conteúdo estruturante ambiente, por exemplo, ao considerar os conteúdos

específicos que tratam dos movimentos da Terra. Nessa direção, o conteúdo

estruturante tecnologia e seu campo de estudos, podem fornecer subsídios para

essa discussão, à medida que traz as tecnologias que o ser humano utilizou

historicamente nos projetos espaciais e na observação do céu. Dando continuidade

a esse raciocínio, os conteúdos específicos referentes às relações entre: força,

massa e aceleração; pressão e força; massa e peso dos corpos; medidas de

distância, tempo e velocidade; às Leis de Newton; grandezas físicas; elementos,

unidades e sistemas de medidas, entre outros conteúdos podem ainda ser

articulados com o conteúdo estruturante corpo humano e saúde, no que se refere

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ao movimento do corpo, a visão, a massa corporal, ao centro de gravidade, à

pressão arterial e ao trânsito, entre outros.

BIODIVERSIDADE

Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos

estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e

conceitos de outras disciplinas (conceitos interdisciplinares), e relações entre esses

conceitos científicos e questões sociais , tecnológicas, politicas, culturais e éticas

(relações de contexto), se fundamentam e se constituem em importantes

abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos

contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.

Todos os elementos da biodiversidade (organização dos seres vivos,

ecossistema, evolução dos seres vivos), podem auxiliar na prática pedagógica dos

professores de Ciências ao fazerem uso de problematizações, contextualizações,

interdisciplinaridade, pesquisas, leitura cientifica, atividades em grupo,

observações, atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades lúdicas,

entre outros.

CIÊNCIAS ENSINO FUNDAMENTAL

6ºANO CONTEÚDOS

A) ASTRONOMIA

CONTEÚDOS BÁSICOS:

UNIVERSO

SISTEMA SOLAR

MOVIMENTOS TERRESTRES

MOVIMENTOS CELESTES

ASTROS

B) MATÉRIA

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CONTEÚDOS BÁSICOS

CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA:

a) CONCEITO DE MATÉRIA

b) MOLÉCULA

c) ÁTOMO

PROPRIEDADES DA MATÉRIA:

a) ELASTICIDADE

b) DIVISIBILIDADE

c) PERMEABILIDADE

d) COMPRESSIBILIDADE

C) SISTEMAS BIOLÓGICOS CONTEÚDO BÁSICO:

◦ NIVEIS DE ORGANIZAÇÃO CELULAR

a) SERES UNICELULARES

b) SERES PLURICELULARES

c) SERES EUCARIONTES

d) SERES PROCARIONTES

e) SERES AUTÓTROFOS

f) SERES HETERÓTROFOS

D) ENERGIA CONTEÚDOS BÁSICOS

FORMAS DE ENERGIA

a) ENERGIA SOLAR

b) ENERGIA EÓLICA

c) HIDROELÉTRICAS

CONVERSÃO DE ENERGIA

a) FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS

b) A ENERGIA SOLAR E O PROCESSO DA FOTOSSÍNTESE

TRANSMISSÃO DE ENERGIA

a) MUDANÇAS DE ESTADOS FÍSICOS

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E) BIODIVERSIDADECONTEÚDOS BÁSICOS

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

a) COMUNIDADE

b) POPULAÇÃO

ECOSSISTEMAS

a) CONCEITO DE BIODIVERSIDAE

b) CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS ECOSSISTEMAS BRASILEIROS

c) A QUALIDADE DA ÁGUA PARA A CRIAÇÃO DE PEIXES

INTERAÇÕES ECOLÓGICAS

a) SUCESSÕES ECOLÓGICAS

b) RELAÇOES HARMÔNICAS E DESARMÔNICAS

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O estudo da disciplina de Ciências deverá propor uma prática pedagógica

que leve à integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo

metodológico. Para isso é necessário superar práticas pedagógicas centradas num

único método e baseadas em aulas de laboratório que visam tão somente à

comprovação de teorias e leis apresentadas previamente aos estudantes.

Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o

professor deverá organizar o trabalho docente tendo como referências: o tempo

disponível para o trabalho pedagógico; o Projeto Político Pedagógico da escola; os

interesses da realidade local e regional onde a escola está inserida; a análise

crítica dos livros didáticos e paradidáticos da área de ciências; e informações

atualizadas sobre os avanços da produção científica.

Na organização do plano de trabalho docente é necessário que o professor

reflita a respeito das abordagens e relações a serem estabelecidas entre os

conteúdos estruturantes, básicos e específicos. Reflita, também, a respeito das

expectativas de aprendizagem, das estratégias e recursos a serem utilizados e dos

critérios e instrumentos de avaliação. Faz-se necessário uma metodologia

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adequada, que não dissocie o conhecimento físico, químico e biológico, visando

uma abordagem integradora.

É imprescindível que se perceba a interdependência entre os cinco

conteúdos estruturantes abordados durante o Ensino Fundamental: Astronomia,

Matéria, Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade, buscando diferentes

encaminhamentos metodológicos embasados no diagnóstico da prática social do

aluno, na problematização apontada para questões a serem resolvidas na prática

social do aluno, a instrumentalização do aluno com o direcionamento do professor

para que se processe a aprendizagem, a catarse que é o momento do confronto

entre o conhecimento e a busca de resposta as questões a serem investigadas e,

por fim o retorno à prática social, que será a apropriação do saber concreto,

pensado e transformador das relações de produção que impedem a construção de

uma sociedade mais igualitária.

Tão importante quanto selecionar conteúdos específicos para o o ensino de

Ciências, é a escolha de abordagens, estratégias e recursos pedagógicos

adequados à mediação pedagógica. A escolha adequada desses elementos

contribui para que o estudante se aproprie de conceitos científicos de forma mais

significativa para que o professor estabeleça critérios e instrumentos de avaliação.

As questões sócias apontadas nas leis 11.645 (História e cultura afro-

brasileira e indígena), lei 13.381/01 (História do Paraná) e lei 9.795/99 (Meio

ambiente) não devem ser tratadas como assuntos isolados, ou projetos específicos

em determinada época do ano, mas sim estarem incluídos de forma integrada aos

demais conteúdos. Desta forma, deverão ser contemplados, sendo estudados

como conteúdos específicos dos conteúdos estruturantes ao qual convenha.

O professor deverá utilizar em sua ação docente, recursos

pedagógicos/tecnológicos que enriqueçam a prática docente, tais como: livro

didático, texto de jornal, revista científica, figuras, revista em quadrinhos, música,

quadro de giz, mapa (geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo

didático (dorso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre outros),

microscópio, lupa, jogo, telescópio, televisor, computador, retroprojetor, entre

outros. Também poderão ser utilizados recursos instrucionais como organogramas,

mapas conceituais, mapas de relações, diagramas, gráficos e tabelas. Os espaços

de pertinência pedagógica são recursos de grande relevância da prática docente,

tais como: feiras, museus, laboratórios, exposições, seminários e debates.

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AVALIAÇÃO O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar

instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:

O entendimento das ocorrências astronômicas como fenômenos da

natureza.

O reconhecimento das características básicas de diferenciação entre

estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, cometas, asteroides,

meteoros e meteoritos.

O conhecimento da história da ciência, a respeito das teorias geocêntricas e

heliocêntricas.

A compreensão dos movimentos de rotação e translação dos planetas

constituintes do sistema solar.

O entendimento da constituição e propriedades da matéria, suas

transformações, como fenômenos da natureza.

A compreensão da constituição do planeta, o conhecimento científico Terra,

no que se refere à atmosfera e crosta, solos, rochas, minerais, manto e núcleo.

O conhecimento dos fundamentos teóricos da composição da água presente

no planeta Terra.

O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como

um todo integrado.

O reconhecimento das características gerais dos seres vivos.

A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como

modelo explicativo da constituição dos organismos.

O conhecimento dos níveis de organização celular.

A interpretação do conceito de energia por meio da análise das suas mais

diversas formas de manifestação.

O conhecimento a respeito da extinção de espécies.

A interpretação do conceito de transmissão de energia.

O reconhecimento das particularidades relativas à energia mecânica,

térmica, luminosa, nuclear, no que diz respeito a possíveis fontes e processos de

irradiação, convecção e condução.

O entendimento dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de

matéria na natureza.

O reconhecimento da diversidade das espécies e sua classificação.

A distinção entre ecossistema, comunidade e população.

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O conhecimento a respeito da extinção de espécies.

O entendimento a respeito da formação dos fósseis e sua relação com a

produção contemporânea de energia não renovável.

A compreensão da ocorrência de fenômenos meteorológicos e catástrofes

naturais e sua relação com os seres vivos.

CIÊNCIAS ENSINO FUNDAMENTAL

7ºANO

A) ASTRONOMIA CONTEÚDOS BÁSICOS

UNIVERSO

a) AS FONTES DE ENERGIA DO UNIVERSO

MOVIMENTOS CELESTES E TERRESTRES

a) ESTAÇÕES DO ANO

b) ECLIPSE DO SOL

c) ECLIPSE DA LUA

d) FASES DA LUA

B) MATÉRIA CONTEÚDOS BÁSICOS

CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA

a) CROSTA TERRESTRE

b) MANTO TERRESTRE

c) NÚCLEO TERRESTRE

d) SOLOS

e) TIPOS DE ROCHAS

f) MINERAIS

PROPRIEDADES DA MATÉRIA

a) IMPENETRABILIDADE

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b) MASSA

c) DUREZA

C) SISTEMAS BIOLÓGICOS CONTEÚDOS BÁSICOS

NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO

a) ORGANISMOS

b) SITEMAS

c) CÉLULAS

d) SERES AUTÓTROFOS

e) SERES HETERÓTROFOS

CÉLULA

a) TEORIA CELULAR

b) TIPOS DE ORGANISMOS CELULARES

c) FOTOSSÍNTESE

d) RESERVA DE ENERGÉTICA

MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS SERES VIVOS

a) CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS

b) ÓRGÃOS E SISTEMAS VEGETAIS E ANIMAIS

c) ESTRUTURA E FUNCIONAMENTOS DOS TECIDOS VEGETAIS

MECANISMOS DE HERANÇA GENÉTICA

a) TIPOS DE REPRODUÇÃO

b) TIPOS DE FECUNDAÇÃO

D) ENERGIACONTEÚDOS BÁSICOS

FORMAS DE ENERGIA

a) ENERGIA SOLAR

b) ENERGIA TÉRMICA

c) ENERGIA QUÍMICA

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CONVERSÃO DE ENRGIA

a) CICLOS DA MATÉRIA

b) MOVIMENTOS

c) ENDOTERMIA

d) HOMOTERMIA

E) BIODIVERSIDADE

CONTEÚDOS BÁSICOS

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

a) DIVERSIDADE DAS ESPÉCIES/CLASSIFICAÇÃO

b) COMUNIDADES

c) POPULAÇÕES

SISTEMÁTICA

a) OS REINOS DOS SERES VIVOS

b) CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS

c) A BIOLOGIA DO PEIXE

INTERAÇÕES ECOLÓGICAS

a) SUCESSÕES ECOLÓGICAS

b) RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS

c) RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS

d) BIOMAS BRASILEIROS

ORIGEM DA VIDA

a) ATMOSFERA PRIMITIVA

b) COACERVATOS

c) GERAÇÃO ESPONTÂNEA

d) BIOGÊNESE

e) ABIOGÊNESE

AVALIAÇÃO

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O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar

instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:

A compreensão dos movimentos celestes a partir do referencial do planeta

Terra.

A comparação dos movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses do

Sol e da Lua, com base no referencial Terra.

O reconhecimento dos padrões de movimento terrestre, as estações do ano

e os movimentos celestes no tocante à observação de regiões do céu e

constelações.

O entendimento da composição físico- química do Sol e a respeito da

produção de energia solar.

O entendimento da constituição do planeta Terra primitivo, antes do

surgimento da vida.

O conhecimento dos fundamentos da estrutura química da célula.

O conhecimento dos mecanismos de constituição da célula e as diferenças

entre os tipos celulares.

A compreensão do fenômeno da fotossíntese e dos processos de

conversão de energia na célula.

As relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do

entendimento dos mecanismos celulares.

O entendimento do conceito de energia luminosa.

O entendimento da relação entre a energia luminosa solar e sua

importância para com os seres vivos.

A identificação dos fundamentos da luz, as cores, e a radiação ultravioleta e

infravermelha.

O entendimento do conceito de calor com energia térmica e suas relações

com sistemas endotérmicos e exotérmicos.

O entendimento do conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações

como os seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos.

O conhecimento a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias

taxonômicas, filogenia.

O entendimento das interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar,

seres autótrofos e heterótrofos.

O conhecimento a respeito das eras geológicas e das teorias sobre a origem

da vida, geração espontânea e biogênese.

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CIÊNCIAS ENSINO FUNDAMENTAL

8ºANO

A) ASTRONOMIA CONTEÚDO BÁSICO

A ENERGIA SOLAR

a) RAIOS ULTRAVIOLETAS

b) PRODUÇÃO DA VITAMINA K

B) MATÉRIA CONTEÚDO BÁSICO

CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA

a) REAÇÕES QUÍMICAS

b) FUNÇÕES QUÍMICAS

c) ÁCIDOS

e) BASES

f) ESTRUTURA QUÍMICA DA CÉLULA

C) ENERGIA CONTEÚDO BÁSICO

FORMAS DE ENERGIA

a) ENERGIA MECÂNICA

b) ENERGIA TÉRMICA

c) ENERGIA LUMINOSA

d) ENERGIA QUÍMICA

CONVERSÃO DE ENERGIA

a) MOVIMENTOS

b) SUOR

D) SISTEMAS BIOLÓGICOS

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CONTEÚDOS BÁSICOS

NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO:

a) ORGANISMOS

b) SISTEMAS

c) ORGÃOS

d) TECIDOS

e) CÉLULAS

CÉLULA

a) ESTRUTURA CELULAR

b) ORGANELAS CELULARES

c) RESPIRAÇÃO CELULAR

d) RESERVA ENERGÉTICA

MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS SERES VIVOS

a) TIPOS DE CÉLULAS

b) TIPOS DE TECIDOS

c) SISTEMA DIGESTÓRIO

d) SISTEMA RESPIRATÓRIO

e) SISTEMA CARDIOVASCULAR

f) SISTEMA SENSORIAL

g) SISTEMA EXCRETOR

h) SISTEMA URINÁRIO

i) SISTEMA REPRODUTOR

j) SISTEMA ENDÓCRINO

l) SISTEMA NERVOSO

m) SISTEMA LOCOMOTOR

MECANISMOS DE HERANÇA GENÉTICA

a) CROMOSSOMOS

b) GENE

c) DNA

d) RNA

e) MITOSE

f) MEIOSE

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E) BIODIVERSIDADE CONTEÚDO BÁSICO

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

O PEIXE COMO ALIMENTO

a) BIODIVERSIDADE ÉTNICA

- Plantas, saúde e educação Afrobrasileira

AVALIAÇÃO: O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar

instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:

A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução

do universo.

As relações entre as teorias e sua evolução histórica.

A diferenciação das teorias que consideram um universo inflacionário e

teorias que consideram o universo cíclico.

O conhecimento dos fundamentos da matéria da classificação cosmológica

(galáxias, aglomerados, nebulosas, buracos negros, lei de Hubble, idade do

Universo, escala do Universo).

O conhecimento sobre o conceito de matéria e sua constituição, com base

nos modelos fisiologia dos seres vivos.

O conceito de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações

químicas, reações químicas.

O conhecimento das leis da conservação da massa.

O conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com

organismos vivos.

O conhecimento da estrutura e funcionamento dos tecidos.

O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestório,

cardiovascular, respiratório, excretor e urinário.

Os fundamentos da energia química e suas fontes, modos de transmissão e

armazenamento.

A relação dos fundamentos da energia química com a célula (ATP e ADP).

O entendimento dos fundamentos da energia mecânica e suas fontes,

modos de transmissão e armazenamento.

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O entendimento dos fundamentos da energia nuclear e suas fontes, modos

de transmissão e armazenamento.

O entendimento das teorias evolutivas.

CIÊNCIAS ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO

A) ASTRONOMIA CONTEÚDO BÁSICO

UNIVERSO

a) LEIS GRAVITACIONAIS

b) A LUA E A FORÇA DAS MARÉS

c) LEIS DE KEPLER/ NEWTOM

B) MATÉRIA: CONTEÚDOS BÁSICOS

CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA

a) CONCEITO DE MATÉRIA

b) ÁTOMOS

c) MODEL0S ATÔMICOS

d) ELEMENTOS QUÍMICOS

e) ÍONS

f) LIGAÇÕES QUÍMICAS

g) REAÇÕES QUÍMICAS

h) SUBSTÂNCIAS

I) ÁCIDOS, SAIS, BASES E ÓXIDOS

j) FUNÇOES QUÍMICAS

PROPRIEDADES DA MATÉRIA

a) MASSA

b) VOLUME

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c) DENSIDADE

d) COMPRESSIBILIDADE

e) ELASTICIDADE

f) DIVISIBILIDADE

g) MALEABILIDADE

h) DUCTILIDADE

i) TENACIDADE

j) DUREZA

l) PROPRIEDADES ORGANOLÉPTICAS

m) INDESTRUTIBILIDADE

n) IMPENETRABILIDADE

C) ENERGIA CONTEÚDOS BÁSICOS

FORMAS DE ENERGIA

a) ENERGIA MECÂNICA

b) ENERGIA TÉRMICA

c) ENERGIA NUCLEAR

d) ENERGIA ELÉTRICA

e) ENERGIA QUÍMICA

f) ENERGIA LUMINOSA

h) ENERGIA CINÉTICA

CONVERSÃO DE ENERGIA

a) CICLOS DA MATÉRIA

b) TRABALHO

c) CONVERSÃO DE ENERGIA POTENCIAL EM CINÉTICA

d) COLISÕES

e) ACELERAÇÃO

f) MOVIMENTO

TRANSMISSÃO DE ENERGIA

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a) IRRADIAÇÃO ULTRAVIOLETA E INFRAVERMELHA

b) CONVECÇÃO

c) CONDUÇÃO

d) MUDANÇAS DE ESTADOS FÍSICOS

e) EQUILÍBRIO DE FORÇAS

AVALIAÇÃO

O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e

selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:

O entendimento das Leis de Kepler para as órbitas dos planetas.

O entendimento das leis de Newton no tocante a gravitação universal.

A interpretação de fenômenos terrestres relacionados à gravidade, como as

marés.

A compreensão das propriedades da matéria, massa, volume, densidade,

compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade,

maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade, cor,

brilho, sabor.

A compreensão dos fundamentos teóricos que descrevem os sistemas

nervoso, sensorial, reprodutor e endócrino.

O entendimento dos mecanismos de herança genética, os cromossomos,

genes, os processos de mitose e meiose.

A compreensão dos sistemas conversores de energia, as fontes de energia

e sua relação com a Lei da conservação da energia.

As relações entre sistemas conservativos.

O entendimento dos conceitos de movimento, deslocamento, velocidade,

aceleração, trabalho e potência.

O entendimento do conceito de energia elétrica e sua relação com o

magnetismo.

O entendimento dos fundamentos teóricos que descrevem os ciclos

biogeoquímicos, bem como, as relações interespecíficas e intraespecíficas.

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BIBLIOGRAFIAPARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental – Ciências. Versão 2008.

5.3 - EDUCAÇÃO FÍSICA - ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

É com o corpo que somos capazes de ver, ouvir, falar, perceber e sentir

as coisas. O relacionamento com a vida e com os outros corpos dá-se pela

comunicação e pela linguagem que o corpo é e possui. Essa é a nossa existência,

na qual temos consciência do eu no tempo e no espaço. O corpo, ao expressar seu

caráter sensível, torna-se veículo e meio de comunicação.

A comunicação corporal entre os indivíduos tende a acontecer quando

estes têm a consciência de seus corpos sensíveis, repletos de vontade e

intencionalidade. Portanto, a receptividade e a transmissão de informações, através

dos movimentos corporais entre os indivíduos acontecem de maneira natural e

espontânea, sucedendo-se entre eles um elo de ligação preso pela sensibilidade. A

comunicação é uma negociação entre pessoa, um ato criativo. E quando nós nos

comunicamos formamos um sistema de interação e reação integrado em harmonia.

Os gestos, as posturas e as expressões faciais são criados, mantidos ou

modificados em virtude de o homem ser um ser social e viver num determinado

contexto cultural. Isto significa que os indivíduos têm uma forma diferenciada de se

comunicar corporalmente, que se modifica de cultura para cultura.

E os indivíduos, por sua vez, aprendem a fazer uso das expressões

corporais, de acordo com o ambiente em que se desenvolvem como pessoa. Isto

quer dizer que todo movimento do corpo tem um significado de acordo com o

contexto.

Nas ações corporais dos jovens e adolescentes, durante as atividades

físicas, o enfoque está voltado para o corpo, para as ideias e para os sentimentos

que continuam sendo controlados. Dessa forma, o corpo acabará imobilizado, sem

reações, sem vibrações, tornando as ideias conservadoras, tensas e rígidas.

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Sentir e perceber as emoções, transmitir vontades, decidir sobre o que

quer fazer, explorar as potencialidades com vigor são mensagens emitidas pelos

alunos por meio dos movimentos corporais.

O complexo organismo humano se relaciona com o mundo movendo-se.

Quando o corpo se move, os sentimentos captam informações. As terminações

neurais enviam informações para os córtices sensoriais da visão, da audição, do

paladar, do olfato e sensações somáticas. Os sentidos possibilitam ler o mundo.

A Educação Física permite que se vivenciem diferentes práticas

corporais das mais diversas manifestações culturais e se enxerguem como essa

variada combinação de influências está presente na vida cotidiana. As danças,

esportes, lutas, jogos e ginásticas compõem um vasto patrimônio cultural que deve

ser valorizado, conhecido e desfrutado. Além disso, esse conhecimento contribui

para a adoção de uma postura não-preconceituosa e discriminatória diante das

manifestações e expressões dos diferentes grupos étnicos e sociais e às pessoas

que dele fazem parte.

A Educação Física, pretende refletir sobre as necessidades atuais de ensino,

superando uma visão fragmentada de homem, permitindo o entendimento do corpo

em muito de sua complexidade, ou seja, a Educação Física, permitindo uma

abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política

das práticas corporais, justamente por sua constituição interdisciplinar, buscando

assim superar as concepções fundadas nas lógicas instrumental, anátomo-

funcional e esportivizada provenientes de outras matrizes teórico-metodológicas

fundadas, principalmente, no modelo de inspiração positivista, originário das

ciências da natureza. Ou seja, a Educação Física é a área do conhecimento que

introduz e integra os alunos na cultura corporal do movimento, com finalidades de

lazer, de expressão de sentimentos, afetos e emoções, de manutenção da saúde.

Para tanto, rompe com tratamento tradicional dos conteúdos que

favorecem os alunos que já tem aptidões adotando como eixo estrutural da ação

pedagógica o princípio da inclusão, apontando para uma perspectiva metodológica

de ensino e aprendizagem que busca o desenvolvimento da autonomia, da

cooperação, da participação social e da afirmação de valores e princípios

democráticos. Nesse sentido, busca garantir a todos a possibilidade de usufruir

jogos, esportes, danças, lutas e ginásticas em benefício do exercício crítico da

cidadania.

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OBJETIVOS GERAIS

Refletir a respeito das estruturas sociais e suas desigualdades,

inerentes ao funcionamento da sociedade;

Propiciar uma Educação voltada para uma consciência crítica;

Priorizar a construção do conhecimento sistematizado como

oportunidade ímpar, ou reelaboração de ideias e práticas que por meio

de ações pedagógicas, intensifiquem a compreensão do aluno sobre a

gama de conhecimentos produzidos pela humanidade e suas

implicações para a vida.

Desenvolver conteúdos elencados no currículo de maneira que sejam

relevantes e estejam de acordo com a capacidade cognoscitiva do

aluno;

Incentivar práticas corporais tendo como principio básico o

desenvolvimento do sujeito.

Integrar o processo pedagógico como elemento fundamental para o

processo de formação humana do aluno, superando o caráter da

Educação Física como mera atividade, de “prática pela prática” .

Propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual

está inserido.

EDUCAÇÃO FÍSICA CONTEÚDOS ENSINO FUNDAMENTAL

6º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ESPORTES;

JOGOS E BRINCADEIRAS;

DANÇAS;

GINÁSTICA;

LUTAS.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

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Esportes Coletivos e Individuais;

Jogos e brincadeiras populares;

Brincadeiras e Cantigas de Roda;

Brincadeiras Populares;

Jogos de tabuleiro;

Jogos cooperativos.

Diversidade Cultural;

Danças folclóricas;

Danças de rua;

Dança circular;

Danças criativas;

Festas juninas e religiosas;

Ginástica ritmica;

Ginástica circense;

Ginástica geral;

Lutas de aproximação (Judô e Capoeira);

Jogos e brincadeiras de origem Africana.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA O professor de Educação Física precisa desenvolver metodologias que leve

o aluno a:

Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como sua

origem, sua evolução e seu contexto atual.

Propor a vivência de atividades pré desportivas no intuito de

possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e

possíveis adaptações às regras.

Abordar e discutir a origem Jogos e brinquedos e brincadeiras.

Ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro.

Pesquisar e discutir a origem e significado histórico das danças.

Possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos e

brincadeiras com e sem a utilização de materiais alternativos.

Contextualizar a dança.

Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o

ritmo.

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Estudar a origem e histórico da ginástica e suas diferentes

manifestações;

Aprender e vivenciar os movimentos básicos da ginástica (ex.: saltos,

parada de mão, rolamento, roda);

Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes

modalidades ginásticas;

Pesquisar a cultura do circo.

Estimular a ampliação da consciência corporal;

Pesquisar a origem e o histórico das lutas;

Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados

as lutas;

Experimentar a vivência de jogos de oposição;

Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta;

Vivenciar movimentos característicos da luta como: ginga, esquiva e

golpes.

AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno, no decorrer das atividades, seja capaz de:

Pesquisar e discutir questões relacionadas ao esporte, conhecendo o

histórico dos esportes, como: o surgimento, suas primeiras regras; sua

relação com jogos populares; seus movimentos básicos, ou seja, seus

fundamentos.

Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes

jogos, brinquedos e brincadeiras bem como apropriar-se das diferentes

formas de jogar;

Conhecimento sobre a origem e alguns significados(místicos,

religiosos, entre outros), dos jogos e danças;

Criação e adaptação tanto das cantigas de rodas quanto de diferentes

seqüências de movimentos;

Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporais,

da ginástica e das práticas corporais circenses;

Aprendizado dos Movimentos Básicos da ginástica: saltar, girar, rolar,

equilibrar, trepar, balançar, embalar, malabares;

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Conhecer os aspectos históricos, filosóficos, as características das

diferentes manifestações das lutas, assim como alguns de seus

movimentos característicos;

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da

utilização dos materiais alternativos e dos jogos de oposição.

EDUCAÇÃO FÍSICACONTEÚDOS ENSINO FUNDAMENTAL

7º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ESPORTES;

JOGOS E BRINCADEIRAS;

DANÇAS;

GINÁSTICA;

LUTAS.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Esportes Coletivos e Individuais;

Jogos e brincadeiras populares;

Brincadeiras e Cantigas de Roda;

Brincadeiras Populares;

Diversidade Cultural;

Festas juninas e religiosas;

Jogos de tabuleiro;

Jogos cooperativos.

Danças folclóricas;

Danças de rua;

Danças criativas;

Danças circulares;

Danças Afro

Ginástica ritmica;

Ginástica circense;

Ginástica geral;

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Lutas de aproximação;

Festas Afro-brasileiras

Capoeira.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA:

Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com

os mesmos, no decorrer da história.

Aprender as regras e os elementos básicos do esporte.

Vivência dos fundamentos regras das diferentes manifestações

diversas modalidades esportivas.

Recorte histórico delimitando tempo e espaços nos jogos, brinquedos

e brincadeiras.

Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos;

Estudar os Jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.

Experimentação de movimentos corporais rítmico/expressivos.

Criação e adaptação de coreografias.

Construção de instrumentos musicais.

Estudar os aspectos históricos Conhecer os aspectos históricos

culturais da ginástica rítmica ginástica rítmica (GR).

Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da cultura circense.

Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da

capoeira, assim como suas mudanças no decorrer da história.

Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos

característicos da luta, como: ginga, esquiva,golpes, rolamentos e

quedas.

AVALIAÇÃOEspera-se que o aluno:

Possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte, relacionando-as com

as mudanças do contexto histórico brasileiro.

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Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes

esportes.

Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações

esportivas.

Conhecer a difusão de jogos e brincadeiras populares e tradicionais no

contexto brasileiro.

Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos,

brincadeiras e brinquedos.

Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.

Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e

Maracatu;

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de

instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho.

Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica(GR).

Aprendizado dos movimentos elementos da GR como: saltos,piruetas,

equilíbrios. Conhecer a história do judô, Karatê, taekwondo e alguns de seus

movimentos básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos.

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de

materiais alternativos e dos jogos de oposição.

Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das

das lutas de aproximação e da capoeira.

EDUCAÇÃO FÍSICA CONTEÚDOS ENSINO FUNDAMENTAL

8º AnoCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ESPORTES;

JOGOS E BRINCADEIRAS;

DANÇAS;

GINÁSTICA;

LUTAS.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Esportes Coletivos e Radicais;

Page 119: Escola Municipal Professor Francisco da Rocha … · Web viewSérie Turmas 6º ano Noite 1 7º ano Noite 1 8º ano Noite 1 9º ano Noite 1 1º ano Ensino Médio 1 2º ano Ensino Médio

Jogos e brincadeiras populares;

Jogos dramáticos;

Jogos de tabuleiro;

Jogos cooperativos.

Danças criativas;

Danças circulares;

Ginástica rítmica;

Ginástica circense;

Ginástica geral;

Lutas com instrumento mediador;

Diversidade Cultural;

Festas juninas e religiosas;

A Capoeira Afro.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA Recorte histórico delimitando tempo e espaços no esporte.

Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade

corporal como: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico,

assim como os benefícios e malefícios à saúde. Analisar o contexto do Esporte e a interferência da mídia sobre o

mesmo.

Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades

esportivas.

Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos,

brincadeiras e brinquedos.

Organização de festivais.

Elaboração de estratégias de jogo.

Experimentação de movimentos corporais rítmico/expressivos.

Criação e adaptação de coreografias.

Construção de instrumentos musicais.

Estudar os aspectos históricos Conhecer os aspectos históricos

culturais da ginástica rítmica ginástica rítmica (GR).

Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da cultura circense.

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Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da

capoeira, assim como suas mudanças no decorrer da história.

Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos

característicos da luta, como: ginga, esquiva,golpes, rolamentos e

quedas.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.

Análise dos elementos e técnicas de dança.

Vivência e elaboração de Esquetes (que são pequenas seqüências

cômicas).

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica.

Vivência prática das posturas e elementos ginásticos.

Estudar a origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes

modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos.

Manuseio dos elementos da Ginástica Ritmica.

Vivência de movimentos acrobáticos.

Organização de Roda de capoeira .

Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos

direcionados à projeção e imobilização.

AVALIAÇÃOSerá necessário que o professor observe o aluno para perceber, após os

conteúdos trabalhados, se é capaz de:

Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/

espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como meio para melhorar a

aptidão física e saúde.

Compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes

esportes.

Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas.

Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos,

adaptados ou criados, sejam eles cooperativos, competitivos ou de tabuleiro.

Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes

jogos,brincadeiras e brinquedos.

Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de

deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças.

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Montar pequenas composições coreográficas.

Manusear os diferentes elementos da GR como: corda, fita, bola ,maças,

arco.

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades

circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das

diferentes formas de lutas.

Aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender a

constituição, os ritos e os significados da roda.

Conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.

EDUCAÇÃO FÍSICACONTEÚDOS ENSINO FUNDAMENTAL

9º AnoCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ESPORTES;

JOGOS E BRINCADEIRAS;

DANÇAS;

GINÁSTICA;

LUTAS.

CONTEÚDOS BÁSICOS: Esportes Coletivos e Radicais;

Jogos e brincadeiras populares;

Jogos dramáticos;

Jogos de tabuleiro;

Jogos cooperativos.

Danças criativas;

Danças circulares;

Ginástica rítmica;

Ginástica geral;

Lutas com instrumento mediador;

Diversidade Cultural;

Festas juninas e religiosas;

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Capoeira Afro.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICAAtravés dos encaminhamentos metodológicos realizados, levar o aluno à :

Realizar recorte histórico delimitando tempos e espaços.

Organizar festivais esportivos.

Analisar dos diferentes esportes no contexto social e econômico.

Pesquisar e estudar as regras Esporte oficiais e sistemas táticos.

Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades

esportivas.

Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas.

Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade

corporal como: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico,

assim como os benefícios e malefícios à saúde. Analisar o contexto do Esporte e a interferência da mídia sobre o

mesmo.

Vivenciar a prática dos fundamentos das diversas modalidades

esportivas.

Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.

Realizar recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos,

brincadeiras e brinquedos.

Elaborar estratégias de jogo.

Experimentar movimentos corporais rítmico/expressivos.

Criar e adaptar de coreografias.

Construir instrumentos musicais.

Estudar os aspectos históricos Conhecer os aspectos históricos

culturais da ginástica rítmica ginástica rítmica (GR).

Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da cultura circense.

Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da

capoeira, assim como suas mudanças no decorrer da história.

Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos

característicos da luta, como: ginga, esquiva,golpes, rolamentos e

quedas.

Realizar recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.

Analisar os elementos e técnicas de dança.

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Vivenciar a elaboração de Esquetes (que são pequenas seqüências

cômicas).

Realizar recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica.

Vivenciar a prática de posturas e dos elementos ginásticos.

Estudar a origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes

modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos.

Manusear dos elementos da Ginástica Ritmica.

Vivenciar de movimentos acrobáticos.

Organizar uma Roda de capoeira .

Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos

direcionados à projeção e imobilização.

Realizar recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.

Elementos e técnicas constituintes da dança.

Estudar a origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da

Educação Física.

Construir coreografias e organizar festivais de dança.

Pesquisar sobre a Ginástica a cultura de rua (circo, malabares e

acrobacias).

Análise sobre o modismo relacionado a ginástica.

Vivenciar das técnicas específicas das ginásticas desportivas.

Analisar a interferência de recursos ergo-gênicos (doping).

Pesquisar a Origem e os aspectos históricos das lutas.

AVALIAÇÃOAtravés das atividades desenvolvidas, estabelecer critérios avaliativos para

perceber se o aluno(a) é capaz de:

Apropriar acerca das regras de arbitragem, preenchimento de súmulas e

confecção de diferentes tipos de tabela.

Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se

desenvolveram.

Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de

gincanas e R.P.G.

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Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos

seguintes elementos: Visão do jogo,Objetivo,O outro,Relação, Resultado,

Consequência, Motivação.

Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes na dança

e seu cotidiano histórico.

Conhecer os diferentes ritmos, espaços, posturas, conduções, formas de

deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas

danças de origem africana.

Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as

diferentes variações coreográficas realizadas pelos alunos.

Conhecer e vivenciar as técnicas das ginásticas ocidentais e orientais.

Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos

presentes no circo, assim como, a influência da ginástica na busca pelo

corpo perfeito.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das

diferentes formas de lutas.

ENSINO MÉDIOCONTEÚDOS

EDUCAÇÃO FÍSICA1º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ESPORTES;

JOGOS E BRINCADEIRAS;

DANÇAS;

GINÁSTICA;

ERGONOMIA

LUTAS.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Esportes Coletivos, Individuais e Radicais;

Jogos e brincadeiras populares;

Jogos cooperativos;

Danças folclóricas;

Page 125: Escola Municipal Professor Francisco da Rocha … · Web viewSérie Turmas 6º ano Noite 1 7º ano Noite 1 8º ano Noite 1 9º ano Noite 1 1º ano Ensino Médio 1 2º ano Ensino Médio

Danças de salão;

Dança de Rua;

Ginástica rítmica;

Ginástica artística/olímpica;

Lutas que mantém à distância;

Diversidade Cultural;

Festas Afro-brasileiras;

Festas juninas e religiosas;

Capoeira;

Relações de trabalho/sedentarismo/lazer.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA Através dos recursos metodológicos utilizados levar o aluno (a) à:

Estudar as regras oficiais e sistemas táticos.

Analisar a apropriação dos jogos pela Indústria Cultural.

Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e

expressão corporal.

Analisar a função social da ginástica.

Apresentar e vivenciar os fundamentos da ginástica.

Analisar e discutir a diferença entre Lutas x Artes Marciais.

Estudar o histórico da capoeira, a diferença de classificação e estilos da

capoeira enquanto jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção

de instrumentos, movimentação, roda , etc.

ENSINO MÉDIOCONTEÚDOS

EDUCAÇÃO FÍSICA2º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ESPORTES;

JOGOS E BRINCADEIRAS;

DANÇAS;

GINÁSTICA;

Page 126: Escola Municipal Professor Francisco da Rocha … · Web viewSérie Turmas 6º ano Noite 1 7º ano Noite 1 8º ano Noite 1 9º ano Noite 1 1º ano Ensino Médio 1 2º ano Ensino Médio

LUTAS

ERGONOMIA.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Esportes Coletivos, Individuais e Radicais;

Jogos e brincadeiras populares;

Jogos de tabuleiro;

Danças folclóricas;

Danças de salão;

Dança de Rua;

Ginástica rítmica;

Ginástica geral;

Lutas com instrumento mediador;

Capoeira;

Diversidade Cultural;

Festas juninas e religiosas;

Relações de trabalho/sedentarismo/lazer.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA Através dos conteúdos trabalhados, levar o aluno(a) à:

Realizar recorte histórico delimitando os tempos e espaços.

Estudar as regras oficiais e sistemas táticos.

Analisar os diferentes esportes no contexto social e econômico.

Provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular X conhecimento

científico sobre o fenômeno Esporte.

Discutir e analisar o Esporte nos seus diferenciados aspectos: enquanto

meio de Lazer, sua função social, sua relação com a mídia, relação com a

ciência,doping e recursos ergo-gênicos e esporte alto rendimento,

nutrição, saúde e prática esportiva.

Analisar a apropriação do Esporte pela Indústria Cultural.

Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos

espaços de lazer.

Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e

seus diversificados ritmos.

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Provocar uma reflexão acerca da apropriação da dança pela indústria

cultural.

Estimular a interpretação e criação coreográfica.

Pesquisar a interferência da Ginástica no mundo do trabalho (ex. laboral).

Estudar a relação entre a Ginástica X sedentarismo e qualidade de vida.

Organizar festival de ginástica.

Estudar o histórico da capoeira, a diferença de classificação e estilos da

capoeira enquanto jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de

instrumentos, movimentação, roda , etc.

ENSINO MÉDIOCONTEÚDOS

EDUCAÇÃO FÍSICA3º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ESPORTES;

JOGOS E BRINCADEIRAS;

DANÇAS;

GINÁSTICA;

LUTAS;

ERGONOMIA.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Esportes Coletivos, Individuais e Radicais;

Jogos e brincadeiras populares;

Jogos dramáticos;

Danças folclóricas;

Danças de salão;

Danças afro-brasileiras;

Diversidade Cultural;

Festas juninas e religiosas;

Ginástica rítmica;

Ginástica de academia;

Page 128: Escola Municipal Professor Francisco da Rocha … · Web viewSérie Turmas 6º ano Noite 1 7º ano Noite 1 8º ano Noite 1 9º ano Noite 1 1º ano Ensino Médio 1 2º ano Ensino Médio

Lutas com aproximação;

Capoeira;

Relações de trabalho/sedentarismo/lazer.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA Através do encaminhamento metodológico adotado, levar o aluno(a) à:

Analisar a possível relação entre o Esporte de rendimento X qualidade de

diferentes noções de preenchimento.

Estudar as regras oficiais e sistemas táticos.

Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.

Organização de campeonatos, torneios, elaboração de Súmulas e

montagem de tabelas de acordo com os sistemas diferenciados de

disputa(eliminatória, simples, dupla, entre outras.

Análise de jogos esportivos e confecção de Scalt.

Organização de eventos.

Possibilitar o estudo sobre a Dança relacionada a expressão corporal e a

diversidade de culturas.

Organização de Festival de Dança.

Por meio de pesquisas, debates e vivências práticas, estudar a relação

artística / da ginástica com: tecido muscular resistência muscular, diferença

entre resistência e força; tipos de força; fontes energéticas, frequência

cardíaca, fonte metabólica, gasto energético, composição corporal, desvios

posturais, LER, DORT, compreensão cultural acerca do corpo, apropriação da

Ginástica pela Indústria Cultural entre outros.

Analisar os diferentes métodos de avaliação e estilos de testes físicos, assim

como a sistematização e planejamento de treinos.

Pesquisar, estudar e vivenciar o histórico, filosofia, características das

diferentes artes marciais, técnicas, táticas/ estratégias, apropriação da Luta

pela Indústria Cultural, entre outros.

Estudar o histórico da capoeira, a diferença de classificação e estilos da

capoeira enquanto jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção

de instrumentos, movimentação, roda , etc.

AVALIAÇÃO

Page 129: Escola Municipal Professor Francisco da Rocha … · Web viewSérie Turmas 6º ano Noite 1 7º ano Noite 1 8º ano Noite 1 9º ano Noite 1 1º ano Ensino Médio 1 2º ano Ensino Médio

Perceber se o aluno(a) é capaz de: Realizar recorte histórico delimitando tempos e Organizar e vivenciar

atividades esportivas, trabalhando com construção de tabelas, arbitragens,

súmulas e as diferentes noções de preenchimento.

Apropriar acerca das diferenças entre esporte da escola, o esporte

rendimento e a relação entre esporte e lazer.

Compreender a função social do esporte.

Reconhecer a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural do

esporte.

Compreender as questões sobre o doping, recursos ergogênicos utilizados

e questões relacionadas a nutrição.

Reconhecer a apropriação dos jogos pela Indústria Cultural, buscando

alternativas de superação.

Organizar atividades e dinâmicas de grupo que possibilitem a aproximação e

considerem individualidades.

Conhecer os diferentes passos, posturas, condições de deslocamento, entre

outros.

Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões

culturais por meio da dança.

Discutir e argumentar sobre a apropriação da Dança pela Indústria Cultural.

Criar e apresentar coreografias.

Organizar eventos de ginástica, na qual sejam apresentadas as diferentes

criações coreográficas ou sequência de movimentos ginásticos elaborados

pelos alunos.

Aprofundar e compreender as as questões biológicas, ergonômicas e

fisiológicas que envolvem a ginástica.

Compreender a função social da ginástica.

Discutir sobre a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural na

ginástica.

Compreender e aprofundar a relação entre a ginástica e trabalho.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das

diferentes manifestações das lutas.

Apropriar dos conhecimentos acerca da capoeira como:diferenciação da

mesma enquanto jogo/dança/luta, seus instrumentos musicais e movimentos

básicos.

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Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de

deslocamento, entre outros.

Compreender a diferença entre Lutas com lutas e artes marciais, assim

como a apropriação das lutas pela indústria cultural.

Organizar um festival de demonstração, no qual os alunos apresentem os

diferentes tipos de golpes.

BibliografiaBRACHT, V. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister.

1992.

CASTELLANI FILHO, L. Educação Física no Brasil: História que não se conta. 4 ed. Campinas: Papirus, 1994.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São

Paulo: Cortez, 1992.

LUCKESI, C.C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 2 ed., São Paulo: Cortez,

1995.

MARINHO. I. P. Educação Física, Recreação e Jogos. Ática: São Paulo, 1998.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental – Educação Física. Versão 2008.

5.4 - ENSINO RELIGIOSO - ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

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A disciplina de Ensino Religioso tem por base a diversidade expressa nas

diferentes expressões religiosas. Assim sendo, o foco no sagrado e em diferentes

manifestações, possibilita a reflexão sobre a realidade contida na pluralidade desse

assunto, numa perspectiva de compreensão sobre sua religiosidade e a do outro,

na diversidade universal do conhecimento humano e de suas diferentes formas de

ver o sagrado.

Com isso, a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e respeito

às diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos,

bem como possibilitar o acesso às diferentes fontes da cultura sobre o fenômeno

religioso.

Não se pode negar a trajetória histórica do Ensino Religioso no Brasil, mas

diante da sociedade atual, esta disciplina requer uma nova forma de ser vista e

compreendida no currículo escolar.

Tendo em vista que o conhecimento religioso se insere como patrimônio da

humanidade, e em conformidade com a legislação brasileira que trata do assunto, o

Ensino Religioso, em seu currículo, pressupõe promover aos educandos a

oportunidade de processo de escolarização fundamental para se tornarem capazes

de entender os movimentos religiosos específicos de cada cultura, possuir o

substrato religioso, de modo a colaborar com a formação da pessoa.

A sociedade civil, hoje, reconhece como direito os pressupostos desse

conhecimento no espaço escolar, bem como a valorização da diversidade em todas

as suas formas, pois a sociedade brasileira é composta por grupos muito

diferentes.

O Ensino Religioso, tratado nesta perspectiva, contribuiu também para

superar a desigualdade étnico-religiosa e garantir o direito Constitucional de

liberdade de crença e expressão, conforme Art. 5º, inciso VI, da Constituição

Brasileira. Porém, isso deu-se na medida em que a disciplina de Ensino Religioso e

o corpo docente também contribuíram para que, no dia-a-dia da escola, o respeito

à diversidade fosse construído.

É certo que não se pode negar que as relações de convivência entre

grupos diferentes é marcada pelo preconceito, sendo esse um dos grandes

desafios da escola, que pretende ser um espaço da discussão do Sagrado por

meio do currículo de Ensino religioso. Segundo Costella, “uma das tarefas da

escola é fornecer instrumentos de leitura da realidade e criar as condições para

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melhorar a convivência entre as pessoas pelo conhecimento, isto é, construir os

pressupostos para o diálogo,”(2004, p.101), neste sentido a disciplina de Ensino

Religioso tem muito a contribuir.

Para Costella, o Ensino Religioso “(...) não pode prescindir da sua vocação

de realidade institucional aberta ao universo da cultura, ao integral acontecimento

de pensamento e da ação do homem: a experiência religiosa faz parte desse

acontecimento, com os fatos e sinais que a expressam. O fato religioso, como

todos os fatos humanos, pertencem ao universo da cultura e, portanto, tem uma

relevância cultural, tem uma relevância em sede cognitiva” (2004, p. 104).

Assim, o Ensino Religioso permitirá que os educandos possam refletir e

entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se

relacionam com o Sagrado. E, ainda, compreender suas trajetórias, suas

manifestações no espaço escolar, estabelecendo relações entre culturas, espaços

e diferenças, para que no entendimento destes elementos o educando possa

elaborar o seu saber, passando a entender a diversidade de nossa cultura,

marcada pela religiosidade.

OBJETIVO GERAL

Propiciar aos educandos a oportunidade de identificação, de

entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes

manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma que tenham a

amplitude da própria cultura em que se insere, favorecendo o respeito à

diversidade cultural religiosa, em suas relações éticas e sociais diante da

sociedade, fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer forma de

preconceito e discriminação e o reconhecimento de que, todos nós, somos

portadores de singularidade.

CONTEÚDOS ENSINO RELIGIOSO 6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: PAISAGEM RELIGIOSA

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UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

TEXTOS SAGRADOS

CONTEÚDOS BÁSICOS: ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

LUGARES SAGRADOS

TEXTOS SAGRADOS ORAIS OU ESCRITOS

SÍMBOLOS RELIGIOSOS

Respeito a diversidade Religiosa:Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira;

Liberdade Religiosa;

Valores Humanos;

Festas juninas e religiosas.

Lugares Sagrados:A expressão de sagrado em diferentes locais;

Lugares na natureza;

Lugares construídos.

Textos Orais e Escritos:Livros Sagrados;

Cantos, Narrativas, orações, poemas.

Organizações Religiosas:Diferentes religiões (seus fundadores e ensinamentos)

Religiosidade de matriz Africana

CONTEÚDOS ENSINO RELIGIOSO 7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: PAISAGENS RELIGIOSAS

UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

TEXTOS SAGRADOS

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CONTEÚDOS BÁSICOS: TEMPORALIDADE SAGRADA

FESTAS RELIGIOSAS

RITOS

VIDA E MORTE (Ressurreição / Re-encarnação)

Respeito a diversidade Religiosa:Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira;

Liberdade Religiosa;

Valores Humanos;

Festas juninas e religiosas.

Lugares Sagrados:A expressão de sagrado em diferentes locais;

Lugares na natureza;

Lugares construídos.

Textos Orais e Escritos:Livros Sagrados;

Cantos, Narrativas, orações, poemas.

Organizações Religiosas:Diferentes religiões, seus fundadores e ensinamentos.

Religiosidade de matriz Africana.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Propor o encaminhamento metodológico da disciplina de Ensino Religioso,

não se reduz a determinar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem

utilizados em sala de aula, mas pressupõe um constante repensar das ações que

subsidiarão este trabalho. Logo as práticas pedagógicas desenvolvidas pelo

professor da disciplina poderão fomentar o respeito às diversas manifestações

religiosas, ampliando e valorizando universo cultural dos alunos.

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Para isso o professor poderá utilizar tanto recursos tecnológicos quanto

didáticos como: vídeos, músicas, imagens, revistas, entrevistas, dentre outros.

Uma das formas de romper com a vinculação entre a disciplina de Ensino

Religioso e a aula de religião é superar práticas que tradicionalmente têm marcado

o seu currículo, seja em relação aos fundamentos teóricos, ao objeto de estudos,

aos conteúdos selecionados, ou ainda em relação ao encaminhamento

metodológico adotado pelo professor.

Tendo como ponto de partida o histórico da disciplina e as novas demandas

para o Ensino Religioso, foram definidos os fundamentos teóricos da disciplina que

só terão sentido no processo de ensino e de aprendizagem, na medida em que

sejam incorporados pelos professores, não apenas no planejamento formalizado na

escola, mas no efetivo trabalho com os alunos.

Assim, uma das inovações propostas por estas diretrizes é a abordagem

dos conteúdos de Ensino Religioso, tendo como objeto de estudos o sagrado,

conceito discutido nos fundamentos teórico-metodológicos e que será a base a

partir da qual serão tratados todos os conteúdos de Ensino Religioso.

Dessa forma, pretende-se assegurar a especificidade dos conteúdos da

disciplina, sem desconsiderar a sua aproximação com as demais áreas do

conhecimento. Pode-se citar, por exemplo, que os espaços sagrados podem

também constituir conteúdos de geografia, de arte, no entanto, o significado

atribuído a esses espaços pelos adeptos desta ou daquela religião, serão tratados,

de forma mais aprofundada nas aulas de Ensino Religioso, tendo como foco o

sagrado.

Para que o Ensino Religioso contribua efetivamente com o processo de

formação dos educandos, foram indicados, a partir dos conteúdos estruturantes: a

serem observados pelo professor na 5ª e na 6ª série do Ensino Fundamental.

A forma de apresentação dos conteúdos específicos, explicita a intenção de

partir de abordagens de manifestações religiosas ou expressões do sagrado

desconhecidas ou pouco conhecidas dos alunos, para posteriormente inserir os

conteúdos que tratam de manifestações religiosas mais comuns que já fazem parte

do universo cultural da comunidade.

Desse modo, pretende-se evitar a redução dos conteúdos da disciplina às

manifestações religiosas hegemônicas, que historicamente têm ocupado um

grande espaço nas aulas de Ensino Religioso e pouco tem acrescentado ao

processo de formação integral dos educandos, ou seja, no alargamento de sua

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compreensão e do seu conhecimento a respeito da diversidade religiosa e dos

múltiplos significados do sagrado.

Isto não significa que as tradições e manifestações religiosas mais

conhecidas e ou majoritárias não serão tratadas no currículo de Ensino Religioso.

Elas serão objeto de estudos ao final de cada conteúdo tratado, de modo que os

conhecimentos apreendidos de outras manifestações religiosas, constituam-se em

novas referências para se analisar e aprofundar os conhecimentos a respeito das

manifestações já conhecidas e ou praticadas pelos alunos e ou na comunidade.

Nesse propósito, convém, destacar que todo o conteúdo a ser tratado nas

aulas de Ensino Religioso contribuirá para a superação: do preconceito à ausência

ou à presença de qualquer crença religiosa; de toda forma de proselitismo, bem

como da discriminação de qualquer expressão do sagrado.

Assim, os conteúdos a serem ministrados nas aulas de Ensino Religioso

não têm o compromisso de legitimar uma manifestação do sagrado em detrimento

de outra, uma vez que a escola não é um espaço de doutrinação, evangelização,

de expressão de ritos, símbolos, campanhas e celebrações.

Os conteúdos apresentados neste documento contemplam as diversas

manifestações do sagrado, entendidas como integrantes do patrimônio cultural e

poderão ser enriquecidos pelo professor, desde que contribuam para a construção,

a reflexão e a socialização do conhecimento religioso, proporcionando assim,

conhecimentos que favoreçam a formação integral dos educandos, o respeito e o

convívio com o diferente.

Para corresponder a esse propósito, a linguagem a ser utilizada nas aulas

de Ensino Religioso é a pedagógica e não a religiosa, referente a cada expressão

do sagrado, adequada ao universo escolar.

Ao adotar esta abordagem em relação aos conteúdos, o professor

estabelecerá uma relação pedagógica com os conhecimentos que compõem o

universo sagrado das manifestações religiosas, como construção histórico-social,

agregando-se ao patrimônio cultural da humanidade. Não estará, portanto,

propondo que se faça juízo desta ou daquela prática religiosa.

Esta também é uma das formas de respeitar o direito à liberdade de

consciência e à opção religiosa do educando, ou seja, as reflexões e análises se

darão por meio do tratamento dos conteúdos, destacando-se os aspectos

científicos do universo cultural do sagrado e da diversidade sociocultural, ou seja, o

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conhecimento das bases teóricas que compõem o universo das diferentes culturas

nas quais se firmam o sagrado e suas expressões coletivas.

Tendo em vista a diversidade de conteúdos e o necessário processo de

pesquisa a ser realizado pelo professor na identificação de referenciais teóricos

que subsidiem o planejamento de suas aulas, recomenda-se que a seleção priorize

as produções de pesquisadores daquela manifestação do sagrado e, se

necessário, consultem produções oriundas da própria manifestação que se

pretende tratar. Este procedimento evitará o uso de fonte de informações e de

pesquisa comprometidas com os interesses de uma ou de outra tradição religiosa.

Este cuidado é importante, uma vez que as produções de cunho confessional,

visam à legitimação de uma manifestação religiosa e, em muitas casos, à

desqualificação de outras manifestações utilizadas como estratégias de valorização

da doutrina e de manutenção e ou de atrair novos adeptos.

Ressalta-se ainda que os conteúdos básicos devem ser tratados sobre a ótica

dos três conteúdos estruturantes. A linguagem utilizada deve ser a científica e não

a religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião.

É vedada toda e qualquer forma de proselitismo e doutrinação, entendendo

que os conteúdos de Ensino Religioso devem ser trabalhados enquanto

conhecimento da diversidade sócio-político e cultural.

AVALIAÇÃO

Dentre as orientações metodológicas para a disciplina de Ensino Religioso,

faz-se necessário destacar os procedimentos avaliativos a serem adotados, uma

vez que este componente curricular não tem a mesma orientação que a maioria

das disciplinas no que se refere a atribuição de notas e ou conceitos. Ou seja, o

Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como não terá

registro de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo

caráter facultativo da matrícula na disciplina.

Mesmo com essas particularidades, a avaliação não deixa de ser um dos

elementos integrantes do processo educativo na disciplina do Ensino Religioso.

Assim, cabe ao professor a implementação de práticas avaliativas que permitam

acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela

classe, tendo como parâmetro os conteúdos tratados e os seus objetivos.

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Para atender a esse propósito, o professor terá que elaborar instrumentos

que o auxiliem a registrar o quanto o aluno e a turma se apropriaram ou têm se

apropriado dos conteúdos tratados nas aulas de Ensino Religioso. Significa dizer

que o que se busca com o processo avaliativo é identificar em que medida os

conteúdos passam a ser referenciais para a compreensão das manifestações do

sagrado pelos alunos.

Para isso o professor poderá utilizar como recursos avaliativos os

seminários, debates, trabalhos individuais e em grupos, teatro, etc.

Nesse sentido, a apropriação do conteúdo que fora antes trabalhado pode

ser observado pelo professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem.

Pode-se avaliar, por exemplo, em que medida o aluno expressa uma relação

respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da sua;

aceita as diferenças e, principalmente, reconhece que o fenômeno religioso é um

dado da cultura e da identidade de cada grupo social; emprega conceitos

adequados para referir-se às diferentes manifestações do sagrado.

Diante da sistematização das informações provenientes dessas avaliações,

o professor terá elementos para planejar as necessárias intervenções no processo

de ensino e aprendizagem, retomando as lacunas identificadas no processo de

apropriação dos conteúdos pelos alunos, bem como terá elementos para

dimensionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação aos

conteúdos que irá desenvolver posteriormente.

Nessa perspectiva, o professor de Ensino Religioso terá também, a partir

do processo avaliativo dos alunos, indicativos importantes para realizar a sua auto

avaliação que orientará a continuidade do trabalho ou a imediata reorganização

daquilo que já tenha sido trabalhado, tendo como referência este documento de

diretrizes.

Espera-se que o aluno:

estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;

desenvolva uma cultura de respeito a diversidade religiosa e cultural;

reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade

de cada grupo social.

Mesmo que não haja aferição de notas ou conceitos que impliquem na

reprovação ou aprovação dos alunos, estas diretrizes orientam que o professor

proceda ao registro formal do processo avaliativo, adotando instrumentos que

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permitam à escola, ao aluno, aos seus pais ou responsáveis, identificarem os

progressos obtidos na disciplina.

Com essa prática, os alunos, especificamente, terão a oportunidade de

retomar os conteúdos, como também poderão perceber que a apropriação dos

conhecimentos dessa disciplina lhes possibilita conhecer e compreender melhor a

diversidade cultural da qual a religiosidade é parte integrante, bem como

possibilitará a articulação desta disciplina com os demais componentes

curriculares, os quais também abordam aspectos relativos à cultura.

BIBLIOGRAFIA

CADERNO PEDAGÓGICO DO ENSINO RELIGIOSO. O Sagrado no Ensino Religioso. Secretaria de Estado da educação.

CRUZ, L. M. Therezinha. Descobrindo Caminhos. Volume 03.Editora FTD.

ELIADE, M . O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo:

Martins Fontes, 1992.

HINNELS, J.R. Dicionário das Religiões. São Paulo: Cultrix, 1989.

NALICH, Francisco Rocha. Volume 05.Ensino Fundamental. Editora Vozes.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino –Fundamental . Ensino Religioso.Versão 2008.

5.5 -GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A natureza está intrinsecamente ligada ao cotidiano humano desde os

primórdios da atuação desse no meio. Com o tempo, muito caminhou e a

Geografia surge como vivência, discussão e posteriormente como ciência. Assim,

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perpassa pela antiguidade clássica, idade média e pelos séculos posteriores. Só no

último século começa a ser discutida com embasamento acadêmico, científico e

crítico. (ANDRADE, 1987).

No Brasil, a partir do século XX, modelos baseados ao possibilismo e

determinismo geográfico ecoam em difusões, divergências e atuações. Ocorrem

gradualmente e norteiam o meio acadêmico nacional como um todo.

Assim, no século passado, com vários acontecimentos precursores,

surge a Geografia crítica no Brasil. O fortalecimento da AGB é um exemplo.

Nos últimos anos, a Geografia crítica se faz efervescentemente presente

e incorporada de forma gradativa no meio acadêmico. Fica explícito esse fato no

final do século anterior com um intenso e profundo movimento de renovação da

Geografia brasileira (décadas de 1970 e 1980), marcado sobretudo pela introdução

do materialismo histórico e da dialética como pilares teórico-metodológicos.

Chegamos ao início do século XXI com a aceitação de várias vertentes que até

então estavam à margem das discussões em torno da ciência geográfica. Tais

discussões pautam-se frequentemente em abordagens de cunho fenomenológico,

hermenêutico, existencialista e também, numa perspectiva da cultura e da

Geografia socioambiental. Cabe ressaltar que a Geografia cultural e a Geografia

socioambiental buscam amenizar uma postura mais “radical” e possibilitam

diferentes formas interpretativas para a Geografia. Na escola brasileira, a Geografia

também passa por várias modificações decorrentes do próprio processo de

formação dos professores, do acesso aos livros didáticos então produzidos, dos

documentos oficiais em nível federal, estadual e municipal e dos contextos

escolares.

A Geografia em sua forma de descrição e com exigência da

memorização foi a mais presente em toda a sua história e neste momento, nota-se

resquícios dessa prática. Subsistem ao mesmo tempo formas diferenciadas de

ensino, decorrentes da opção teórica metodológica, das dificuldades de superação

das formas tradicionais ou por exigências externas ao professor. Exemplo disso é

que a Geografia crítica não conseguiu entrar efetivamente na escola, e em virtude

de propostas não compreendidas subestimou-se em determinados momentos o

conteúdo, valorizando dessa maneira a metodologia.

O ensino da Geografia na escola exige, para que seja eficaz, clareza

nos seus pressupostos e atenção à ciência, ao conteúdo, a sua dimensão

pedagógica para contribuir na elaboração uma construção de uma identidade da

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educação geográfica. As várias abordagens presentes hoje na ciência geográfica

se expressam timidamente na escola. A diversidade de concepções teóricas

expõem a complexidade de se transpor os conteúdos da Geografia acadêmica para

a Geografia escolar, apesar de suas especificidades e propósitos estarem

historicamente relacionados. Portanto, uma reflexão profunda sobre a Geografia

escolar não pode se distanciar das discussões teórico-metodológicas (VESENTINI,

1992).

Sendo assim, a disciplina de Geografia tem por tradição a tarefa de

estabelecer a relação entre certos campos de conhecimento das ciências naturais

(geologia, cartografia, astronomia, dentre outras) e das ciências sociais (sociologia,

antropologia, demografia, dentre outras) sobretudo, aqueles saberes que não foram

transformados em disciplina escolar. Vários autores têm se dedicado a pensar o

significado da Geografia no ensino, em todos os níveis. Para alguns, o conteúdo da

Geografia é o mundo, o espaço e sua dinâmica contínua, onde as mudanças

ganham cada vez mais velocidade. Nesse contexto, é preciso dar condições aos

alunos de pensar e agir, buscando elementos que permitam compreender e

explicar o mundo em permanente reinvenção; para outros, cabe à Geografia a

tarefa de preparar o aluno para uma leitura da produção social do espaço, repleto

de contradições, ou o desvendamento da realidade, negando a “naturalidade” dos

fenômenos que imprimem uma certa passividade aos indivíduos, e, ainda outros

autores colocam que a Geografia tem a função de ajudar o educando a inserir-se

no mundo como cidadão e ter consciência de sua dignidade como ser humano.

A análise acerca do ensino de Geografia inicia-se pela epistemologia do

seu objeto de estudo. Com muitas denominações propostas para o que hoje é

entendido como o espaço geográfico e sua composição conceitual básica: lugar,

paisagem, região, território, natureza, sociedade, entre outros. O conceito adotado

para o objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico, entendido como

aquele produzido e apropriado pela sociedade, composto por objetos, naturais,

culturais e técnicos, além de ações pertinentes a relações sociais, culturais,

políticas e econômicas. Assim, há uma interação entre ser humano e a sua atuação

(CAVALCANTI, 1998).

Nesse contexto, a Geografia reafirma a sua inserção no Ensino

Fundamental e Médio, como uma disciplina que tem por objetivo analisar e

interpretar o espaço geográfico, onde o homem através das suas relações com o

meio em que vive, produz e reproduz esse espaço. Assim, cabe à escola, como um

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dos lugares onde se produz conhecimentos e subsidia os alunos no enriquecimento

e sistematização dos saberes para que sejam sujeitos capazes de interpretar o

mundo ao seu redor (VASCONCELOS, 1993).

De acordo com o que foi frisado sobre a educação geográfica, pode-se

acrescentar ainda que o valor educativo dessa disciplina origina-se no fato de que

todos os acontecimentos do mundo têm uma dimensão espacial, visto que o

espaço é a materialização dos tempos da vida social, portanto, há que se

empreender uma educação geográfica, cujos aspectos fundamentais são: ter

noções espaciais, ou seja, alfabetização espacial, onde serão aprendidos os

conceitos básicos de localização, organização, representação e compreensão da

estrutura do espaço construído dinamicamente pela natureza e pela sociedade; ler

e interpretar criticamente o espaço, levando em consideração o meio que o

educando vive: perceber as diversidades das temáticas geográficas, que ocorrem

no mundo globalizado, a exemplo dos temas como: migrações legais e ilegais,

desmatamento, corrupção, política, desterritorialização, turismo, crime organizado,

entre outros (MENDONÇA, 2001).

Tais domínios contribuem para empreender uma educação voltada para

um mundo heterogêneo, diverso e complexo, resultado direto da mobilidade e da

velocidade dos deslocamentos de indivíduos, instituições e informações. A

solidariedade, a ética e o respeito à diversidade (de todos os tipos) são condições

para transversalizar todos os conteúdos, considerando inclusive o sentimento dos

vários grupos. A problematização dessas questões permitira que a discussão e os

diversos posicionamentos ampliem o conhecimento e produzem atitudes que

possibilite a todos ter autonomia e visão crítica para a vida individual e coletiva.

Sendo assim, a mobilidade é um conceito–chave no mundo atual, pois permite o

contato com realidades diversas e, por vezes, contraditórias.

No âmbito da Geografia, esta mobilidade pode ser explorada através

dos estudos das redes geográficas, as quais podem ser econômicas, tecnológicas,

sociais, educacionais, políticas, culturais e biológicas (SANTOS, 1996).

Desse modo, pode-se concluir que os conteúdos específicos de

Geografia, no Ensino Fundamental e Ensino Médio, transitam entre duas

possibilidades, que são necessariamente complementares e não excludentes: a

escalar, que prioriza os lugares com seus distintos limites e fronteiras; a temática,

que se relaciona a temas do mundo atual. Estes temas apresentados como

problematizadores ou eixos não existem fora do espaço. Os lugares sempre têm

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um conteúdo, o que significa a necessidade de considerá–los sempre interligados e

contextualizados nos seus tempos e espaços. Quando a Geografia transita numa

perspectiva escalar, ou seja, quando são abordados temas como por exemplo, os

continentes, não são vistos apenas sua localização no espaço, mas sim a formação

do seu relevo, hidrografia, vegetação, população, economia etc. O mesmo

acontece quando se trabalha a Geografia numa perspectiva temática. Vários

aspectos são levados em consideração, como a influência do homem, a questão

climática e até mesmo a questão política. É nesse sentido que os conteúdos de

Geografia fazem esta transição entre as possibilidades “ escalar e temática”.

OBJETIVO GERAL

O objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico, entendido como

o espaço produzido e apropriado pela sociedade (LE FEBVRE, 1974).

O ensino de Geografia começa pela compreensão do seu objeto de

estudo. Muitos foram os objetos da Geografia antes de se ter algum consenso,

sempre relativo, em torno da ideia de que o espaço geográfico é o foco da análise.

Entretanto, a expressão espaço geográfico bem como os conceitos básicos da

Geografia não se completam com unanimidade. Ao contrário, exigem

esclarecimentos, pois, possuem posições políticas e filosóficas diversas umas das

outras.

São objetivos gerais para o ensino de Geografia:

Conhecer e analisar o histórico da Geografia;

Analisar a natureza e a sociedade no histórico da Geografia;

Relacionar conceitos de paisagem, fronteira, território e territorialidade;

Constatar a existência de linhas imaginárias;

Avaliar a importância das linhas imaginárias à localização no cotidiano;

Identificar que o sistema de informação geográfica é útil no cotidiano da

sociedade como um todo;

Constatar o uso variado do sistema de informação geográfica no cotidiano;

Analisar as várias formas de projeções cartográficas;

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Identificar os variados signos de uma linguagem cartográfica;

Relacionar o uso de mapas e a sua utilidade no cotidiano;

Analisar a origem do universo, da Terra e suas teorias;

Conhecer a escala do tempo geológico da Terra;

Identificar as estruturas internas do planeta;

Analisar a crosta terrestre e as rochas enquanto a sua composição natural;

Constatar a existência de fenômenos internos de tectonismo e vulcanismo

como integrantes da dinâmica interna do planeta;

Constatar a existência de transformação de relevo como a água, o vento, o

gelo e o ser antrópico;

Caracterizar a atmosfera;

Identificar os fatos que influenciam o clima;

Assimilar o conceito de clima e tempo;

Identificar os tipos de climas mundiais;

Analisar a característica da água;

Classificar a água quanto a sua origem;

Analisar a água como interdependente do clima e dos biomas onde se

insere;

Avaliar a importância fundamental da água no cotidiano humano;

Analisar que os biomas terrestres fazem parte do complexo da biosfera;

Identificar os principais biomas terrestres;

Avaliar a situação natural atual dos principais biomas mundiais e brasileiros;

Analisar os biomas e suas características naturais;

Constatar a interdependência do ser humano ao bioma inserido;

Analisar as atividades agrárias no mundo;

Discutir sobre os principais produtos agrícolas e principais rebanhos do

mundo;

Avaliar a agropecuária, o agronegócio e indústrias no mundo;

Considerar o mundo como dependente das fontes energéticas;

Assimilar os conceitos de energia: tradicional e alternativa;

Analisar a aplicação das fontes de energia no mundo;

Conhecer os estágios da produção industrial;

Constatar os diferentes períodos da industrialização no mundo;

Conhecer os tipos de indústrias, a sua localização, centros mundiais

industriais e suas especialidades e tecnologias empregadas;

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Avaliar a industrialização e suas peculiaridades no Brasil;

Avaliar a localização da industrialização no Brasil;

Analisar a divisão política mundial dos países;

Classificar os países em desenvolvidos e subdesenvolvidos;

Avaliar o nível de urbanização dos continentes;

Relacionar a globalização como inclusiva ou excludente no contexto

mundial;

Perceber que a urbanização possui estreita relação com a demografia;

Constatar que a urbanização é crescente em muitas áreas do mundo;

Analisar os benefícios e malefícios da urbanização;

Constatar o avanço das técnicas produtivas e o fluxo populacional no mundo

através do trabalho;

Assimilar o conceito de globalização;

Avaliar que a globalização possui caráter mundial;

Constatar que a globalização é inclusiva e excludente.

ENSINO FUNDAMENTAL 6º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

a formação e transformação das paisagens naturais e culturais;

dinâmica da natureza: a alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

a formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

a distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do

espaço geográfico;

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a relação entre campo e cidade na sociedade capitalista;

demarcações de terra; a transformação geográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população;

a mobilidade populacional e as manifestações sócio espacial da diversidade

cultural;

as diversas regionalizações do espaço geográfico.

AVALIAÇÃO:

Espera-se que o aluno:

Reconheça o processo de formação e transformação das paisagens

geográficas;

Entenda que o espaço geográfico é composto pela materialidade (natural e

técnica) e pelas ações sociais, econômicas, culturais e políticas;

Localize e oriente-se no espaço através da leitura cartográfica uma

perspectiva crítica;

Identifique as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho e suas

consequências econômicas, socioambientais e políticas;

Entenda o processo de transformação de recursos naturais em fonte de

energia;

Forme e signifique os conceitos de paisagem, lugar, região, território,

natureza e sociedade;

Identifique as relações existentes entre o espaço urbano e o rural questões

econômicas, ambientais, políticas, culturais, movimentos demográficos, atividades

produtivas;

Entenda a evolução e a distribuição espacial da população, como resultado

de fatores históricos, sociais e econômicos;

Entenda o resultado dos indicadores demográficos refletidos na organização

espacial;

Identifique as manifestações espaciais dos diferentes grupos culturais;

Reconheça as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico;

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Identifique o planeta Terra e os demais astros celestes no universo;

Analise a dinâmica natural da trajetória do planeta no espaço e em sua

órbita;

Identifique e caracterize os movimentos do planeta Terra;

Analise a estrutura interna do planeta Terra;

Analise e identifique os diferentes símbolos cartográficos;

Apresente as diversas características do real através da linguagem

cartográfica;

Justifique a linguagem cartográfica como essencial na Geografia e no

cotidiano do aluno;

Identifique alguns biomas terrestres;

Analise o bioma local em qual o aluno está inserido;

Analise a relação natureza/ser antrópico;

Identifique alguns malefícios da relação homem meio ambiente;

Analise o contexto rural;

Reconheça a importância das técnicas agrícolas e industriais à sociedade;

Avalie as diferentes técnicas de produção;

Estabeleça a interação das variadas técnicas produtivas entre si;

Analise o contexto urbano;

Discuta o conceito de indústria;

Avalie o uso dos bens de consumo;

Identifique o que é necessário e o que é supérfluo no consumo humano;

Analise o espaço geográfico e a relação industrial;

Relacione as diversas singularidades e pluralidade geral do espaço

geográfico do Município de Tijucas do Sul;

Analise a dinâmica social e suas relações com o meio no cotidiano do

Município.

ENSINO FUNDAMENTAL

7º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

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Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

a formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território

brasileiro;

a dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

as diversas regionalizações do espaço brasileiro;

as manifestações socieoespaciais da diversidade cultural;

a transformação demográfica, a distribuição espacial e indicadores

estatísticos da população;

movimentos migratórios e suas motivações;

o espaço rural e a modernização da agricultura;

demarcações de terra; a formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização;

a distribuição espacial das atividades produtivas, a reorganização do espaço

geográfico; Exportação de matéria-prima; Importação de produtos industrializados; a circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

AVALIAÇÃO:

Espera-se que o aluno:

Aproprie dos conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade,

lugar e espaço geográfico.

Localize e oriente-se no território brasileiro, através da linguagem

cartográfica.

Avalie o crescimento demográfico brasileiro;

Analise a pluralidade cultural do Brasil;

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Associe a pluralidade cultural nacional com a interação do crescimento

demográfico brasileiro.

Identifique o processo de formação do território brasileiro e as diferentes

formas de regionalização do espaço geográfico.

Entenda o processo de formação das fronteiras agrícolas e a apropriação do

território.

Identifique e analise os estados que compõem o Brasil.

Caracterize os principais aspectos físicos, políticos, econômicos e sociais do

Brasil.

Avalie as singularidades e pluralidade cultural em geral do Brasil.

Avalie a organização e disposição das cidades brasileiras no território e sua

relação no cotidiano.

Analise a hierarquia das cidades brasileiras e sua dinâmica conforme

localização, características e população.

Identifique e analise os estados que compõem o sudeste brasileiro.

Caracterize os aspectos físicos, políticos, econômicos e sociais do sudeste.

Identifique e analise os estados que compõem o nordeste brasileiro.

Caracterize os aspectos físicos, políticos, econômicos e sociais do nordeste.

Avalie as singularidades e pluralidade em geral da região nordeste.

Identifique os estados que compõem o sul brasileiro.

Analise os estados do sul do Brasil.

Caracterize os aspectos físicos, políticos, econômicos e sociais do sul.

Avalie as singularidades e pluralidade em geral da região sul.

Identifique algumas cidades que compõem o Estado do Paraná.

Analise os estados do sul do Brasil.

Caracterize os aspectos físicos, políticos, econômicos e sociais do Paraná.

Analise o município de Tijucas do Sul e sua localização no Estado.

Avalie as singularidades e pluralidade em geral do Estado do Paraná.

Identifique os estados que compõem o norte brasileiro.

Analise os estados do norte do Brasil.

Caracterize os aspectos físicos, políticos, econômicos e sociais do norte.

Identifique os estados que compõem o centro-oeste brasileiro;

Analise os estados do centro-oeste do Brasil.

Caracterize os aspectos físicos, políticos, econômicos e sociais do centro-

oeste.

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Avalie as singularidades e pluralidade em geral da região centro-oeste.

Avalie o Brasil como um País único, numa visão de conjunto, mas, com

muitos contrastes e particularidades.

Relacione alguns dos principais contrastes encontrados.

Avalie a homogeneidade e as disparidades de um País continental.

Avalie as singularidades e pluralidade em geral da região norte.

Entenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, compreendendo

suas relações econômicas, culturais e políticas com outros países.

Verifique o aproveitamento econômico das bacias hidrográficas e do relevo.

Identifique as áreas de proteção ambiental e sua importância para a

preservação dos recursos naturais.

Identifique a diversidade cultural regional no Brasil construída pelos

diferentes povos.

Compreenda o processo de crescimento da população e sua mobilidade no

território.

Relacione as migrações e a ocupação do território brasileiro.

Identifique a importância dos fatores naturais e o uso de novas tecnologias

na agropecuária brasileira.

Estabeleça relações entre a estrutura fundiária e os movimentos sociais do

campo.

Entenda o processo de formação e localização dos micros territórios

urbanos.

Compreenda como a industrialização influenciou o processo de urbanização

brasileira.

Entenda o processo de transformação das paisagens brasileiras, levando em

consideração as formas de ocupação, as atividades econômicas desenvolvidas, a

dinâmica populacional e a diversidade cultural.

Entenda como a industrialização acelerou a exploração dos elementos da

natureza e trouxe consequências ambientais.

Estabeleça relação entre o uso de tecnologias nas diferentes atividades

econômicas e as consequentes mudanças nas relações sócio-espaciais e

ambientais.

Reconheça a configuração do espaço de circulação de mão-de-obra,

mercadorias e sua relação com os espaços produtivos brasileiros.

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ENSINO FUNDAMENTAL 8º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

as diversas regionalizações do espaço geográfico;

a formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos

territórios do continente americano;

a nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do

estado;

o comércio em suas implicações socioespaciais;

a circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das

informações;

a distribuição espacial das atividades produtivas, a reorganização do

espaço geográfico;

as relações entre o campo e cidade na sociedade capitalista;

demarcações de terra; o espaço rural e a modernização da agricultura;

a transformação demográfica, a distribuição espacial e os

indicadores estatísticos da população;

os movimentos migratórios e suas motivações;

as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

AVALIAÇÃO:

Espera-se que o aluno:

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Forme e signifique os conceitos de região, território, paisagem, natureza,

sociedade e lugar.

Identifique a configuração socioespacial da América por meio da leitura de

mapas, gráficos, tabelas e imagens.

Diferencie as formas de regionalização do Continente Americano nos

diversos critérios adotados.

Compreenda o processo de formação, transformação e diferenciação das

paisagens mundiais.

Compreenda a formação dos territórios e a configuração das fronteiras do

Continente Americano.

Reconheça a constituição de blocos econômicos, considerando a influência

política e econômica na regionalização do Continente Americano.

Identifique as diferentes paisagens e compreenda sua exploração

econômica no Continente Americano.

Reconheça a importância da rede de transporte, comunicação e circulação

de mercadorias, pessoas e informações na economia regional.

Entenda como as atividades produtivas interferem na organização espacial

e nas questões ambientais.

Estabeleça a relação entre o processo de industrialização e a urbanização.

Compreenda as inovações tecnológicas, sua relação com as atividades

produtivas industriais e agrícolas e suas consequências ambientais e sociais.

Entenda o processo de industrialização e a produção agropecuária

em sua relação com a apropriação dos recursos naturais.

Reconheça e analise os diferentes indicadores demográficos e suas

implicações socioespaciais.

Compreenda os fatores que influenciam na mobilidade da população e suas

manifestações culturais e em seus conflitos étnicos e políticos.

Compreenda a formação, localização e importância estratégica dos recursos

naturais para a sociedade contemporânea.

Relacione as questões ambientais com a utilização dos recursos naturais no

continente americano.

ENSINO FUNDAMENTAL

9º ANO

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

as diversas regionalizações do espaço geográfico;

a nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado;

a revolução tecnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço

da produção;

o comércio mundial e as implicações socioespaciais;

a formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;

a transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população;

as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;

a distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a

reorganização do espaço geográfico;

demarcações de terra; a dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

o espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual

configuração territorial.

AVALIAÇÃO:

Espera-se que aluno:

Forme e signifique os conceitos geográficos de lugar, território, natureza,

sociedade, região e paisagem.

Identifique a configuração socioespacial mundial por meio da leitura dos

mapas, gráficos, tabelas e imagens.

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Reconheça a constituição dos blocos econômicos considerando a influência

política e econômica da regionalização mundial.

Compreenda a atual configuração do espaço mundial em suas implicações

sociais, econômicas e políticas.

Entenda as relações entre países e regiões no processo de mundialização.

Compreenda que os espaços estão inseridos numa ordem econômica e

política global, mas também apresentam particularidades.

Relacione as diferentes formas de apropriação espacial com a diversidade

cultural.

Compreenda como ocorreram os problemas sociais e as mudanças

demográficas geradas no processo de industrialização.

Identifique os conflitos étnicos e separatistas e suas consequências no

espaço geográfico.

Entenda a importância econômica, política e cultural do comércio mundial.

Identifique as implicações socioespaciais na atuação das organizações

econômicas internacionais.

Reconheça a reconfiguração das fronteiras e a formação de novos territórios

nacionais.

Faça a leitura dos indicadores sociais e econômicos e compreenda a

desigual distribuição de renda.

Identifique a estrutura da população mundial e relacione com as políticas

demográficas adotadas nos diferentes espaços.

Reconheça as motivações dos fluxos migratórios mundiais.

Relacione o desenvolvimento das inovações tecnológicas nas atividades

produtivas.

Entenda as consequências ambientais geradas pelas atividades produtivas.

Analise as transformações na dinâmica da natureza decorrentes do emprego

de tecnologias de exploração e produção.

Reconheça a importância estratégica dos recursos naturais para as

atividades produtivas.

Compreenda o processo de transformação dos recursos naturais em fonte

de energia.

Entenda a importância das redes de transporte e comunicação no

desenvolvimento das atividades produtivas.

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ENSINO MÉDIO 1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

a formação e transformação das paisagens;

a dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

a distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do

espaço geográfico;

a formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

Recursos naturais; dimensão socioambiental do ser humano, da sociedade

e do planeta;

a transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população;

georeferenciamento, as diversas regionalizações do espaço geográfico;

áreas remanescentes de quilombos e faxinais; formação, mobilidade das fronteiras e reconfiguração dos territórios.

AVALIAÇÃO:

Espera-se que o aluno:

Aproprie dos conceitos de região, sociedade, território, paisagem, natureza e

lugar.

Faça leitura do espaço através dos instrumentos da cartografia, mapas,

tabelas, gráficos e imagens.

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Compreenda a formação natural e transformação das diferentes paisagens

pela ação humana e sua utilização em diferentes escalas na sociedade capitalista.

Analise a importância dos recursos naturais nas atividades produtivas.

Evidencie a importância das atividades extrativistas para a produção de

matérias-primas e a organização espacial.

Reconheça as influências das manifestações culturais dos diferentes grupos

étnicos no processo de configuração do espaço geográfico.

Compreenda o processo de formação dos recursos minerais e sua

importância política, estratégica e econômica.

ENSINO MÉDIO2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço

da produção;

O espaço rural e a modernização da agricultura.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial;

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das

informações;

Relações de trabalho;

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;

Programas rurais do governo para agricultores (Pronaf e outros...), Agricultura e seus produtos; Agricultura familiar (alimentos mais consumidos); Preparo do solo; Agroecologia e o uso de sementes crioulas;

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A questão agrária e o desenvolvimento sustentável; A formação, o crescimento das cidade, a dinâmica dos espaço urbanos e a

urbanização recente;

O comércio e as implicações socioespaciais;

As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

AVALIAÇÃO:

Compreenda o uso da tecnologia na alteração da dinâmica da natureza e

nas atividades produtivas em sua espacialidade.

Estabeleça relação entre a exploração dos recursos naturais e o uso de

fontes de energia na sociedade industrializada.

Identifique os problemas ambientais globais decorrentes da forma de

exploração e uso dos recursos naturais.

Compreenda as ações internacionais de proteção aos recursos naturais

frente a sua importância estratégica.

Reconheça a influência dos avanços tecnológicos na distribuição das

atividades produtivas, nos deslocamentos de população e na distribuição da

população.

Compreenda a importância da revolução técnico-científica informacional e

sua relação com espaços de produção, circulação de mercadorias e nas formas de

consumo.

Analise as novas tecnologias na produção industrial e agropecuária como

fator de transformação do espaço.

Entenda a importância das redes de comunicação e de informação na

formação dos espaços mundiais.

Analise a expansão das fronteiras agrícolas, o uso das técnicas agrícolas na

atualidade e sua repercussão ambiental e social.

Identifique a relação entre produção industrial e agropecuária e os

problemas sociais e ambientais.

Reconheça as interdependências econômicas e culturais entre campo e

cidade e suas implicações socioespaciais.

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Compreenda as relações de trabalho presentes nos espaços produtivos rural

e urbano.

Relacione o processo de urbanização considerando as áreas de

segregação, os espaços de consumo e lazer e a ocupação nas áreas de risco.

Entenda o processo de crescimento urbano e as implicações

socioambientais.

Entenda como as guerras fiscais atuam na reorganização espacial das

regiões onde as indústrias se instalam.

Compreenda a importância tecnológica na produção econômica, nas

comunicações, nas relações de trabalho e na transformação do espaço geográfico.

ENSINO MÉDIO 3º ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

o comércio e as implicações socioespaciais;

as implicações socioespaciais do processo de mundialização;

a nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado;

os movimentos migratórios e suas motivações;

as manifestações socieoespaciais da diversidade cultural.

AVALIAÇÃO:

Compreenda a importância da revolução técnico-científica informacional e

sua relação com espaços de produção, circulação de mercadorias e nas formas de

consumo.

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Entenda como as guerras fiscais atuam na reorganização espacial das

regiões onde as indústrias se instalam.

Compreenda a importância tecnológica na produção econômica, nas

comunicações, nas relações de trabalho e na transformação do espaço geográfico.

Entenda a importância das redes de comunicação e de informação na

formação dos espaços mundiais.

Reconheça a importância da circulação das mercadorias, da mão-de-obra,

capital e das informações na organização do espaço mundial.

METODOLOGIA

O ponto de partida para uma compreensão mais ampla das relações entre

sociedade e natureza será o estudo das mesmas em suas múltiplas formas de

paisagem local, as quais obviamente são de conhecimento dos alunos,

estabelecendo assim, a relação entre o lugar e o meio. Esses conhecimentos

devem ser investigados para que o professor possa criar intervenções significativas

que provoquem avanços nas concepções dos alunos.

A observação, a descrição, a representação, a construção de

explicações e a utilização de desenhos são recursos que serão utilizados pela

Geografia.

Alguns recursos didáticos muito úteis utilizados na disciplina de

Geografia poderão ser mapas, esses temáticos, assim como o uso do globo

terrestre, aula de campo, visitas técnicas, uso de aparelhos transmissores da mídia

como computador, TV, DVD, CD, Pen-drive, projetor etc e suas produções ( da

mídia) como jornal, revista, documentários, filmes, músicas, charges, imagem

visual, folderes, mostruário de minerais etc.

O estudo do meio, o trabalho com imagens e a representação dos

lugares são recursos didáticos interessantes pelos quais os alunos poderão

construir e reconstruir, de maneira cada vez mais ampla e estruturada, as imagens

e as percepções que têm da paisagem local, conscientizando-se de seus vínculos

afetivos e de identidade com o lugar no qual se encontram inseridos.

O uso de fotografias como recortes instantâneos da realidade e de seus

limites precisam ser analisados como documentos. Fotos de época, por exemplo,

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podem mostrar as transformações de uma rua, de uma cidade ou de espaços

maiores sofridas através do tempo.

A leitura e a interpretação de dados estatísticos transformados em

gráficos devem partir do cotidiano, pois o aluno precisa saber utilizar esses dados;

e além disso, conhecer as instituições que os produzem.

Os jornais, fontes de orientação da opinião pública, são fundamentais

para a seleção de temas e problemas a serem estudados, mesmo que não

concordemos com as respectivas análises.

O trabalho em grupo, favorece a interação fundamental para a

aprendizagem. Com a devida intervenção do professor em sua organização, o

trabalho em grupo permite que os alunos mais adiantados ajudem os que tem mais

dificuldades. Além disso, propicia a participação de todos, estimulando o diálogo e

o debate de ideias diferentes. Cabe destacar que:

Os conceitos fundamentais de Geografia, lugar, região, território, natureza e

sociedade serão apresentados numa perspectiva crítica;

A compreensão do objeto de Geografia e de espaço geográfico são o

objetivo dessa disciplina;

As categorias de análise da Geografia, as relações sociedade e natureza e

as relações espaço e cronologia são fundamentais para a compreensão dos

conteúdos;

As realidades local e do Estado deverão ser destacadas sempre que

possível;

Os conteúdos deverão ser espacializados e tratados em diferentes escalas

geográficas com o uso da linguagem cartográfica: signo, escala e orientação;

As culturas afro-brasileira e indígena deverão ser consideradas no

desenvolvimento dos conteúdos, bem como a educação ambiental.

Cabe destacar que os conteúdos de História e cultura afro-brasileira e

indígena (Lei 11.645/08) são contemplados em todas as séries do Ensino

Fundamental e do Ensino Médio.

NO 6º ano, a História Indígena é trabalhada quando são enfocadas as

questões do homem e sua relação com a natureza. Também ela aparece quando

analisa a relação do meio rural com o urbano, no momento em que se coloca as

contribuições indígenas na cultura brasileira. Na 6ª série (ou 7º ano), a História e

cultura afro-brasileira e indígena é trabalhada quando é estudado o Brasil de forma

geral e também quando é subdividido em regiões: povos indígenas, povos

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indígenas remanescentes, reservas indígenas, a FUNAI, conflitos fundiários, a

atuação do governo com relação ao povo indígena, a exclusão do negro e do índio

na sociedade. Na 7ª série (ou 8º ano) quando são analisados os direitos e deveres

do indivíduo enquanto cidadão. Também quando caracteriza os continentes e

assuntos relacionados ao desenvolvimento e subdesenvolvimento, mas

especificamente quando estudamos a África e as Américas. Na 8ª série (ou 9º

ano) quando são abordados os assuntos relacionados aos países desenvolvidos e

subdesenvolvidos, as temáticas referentes a globalização e conflitos étnicos.

No Ensino Médio quando é estudado a estrutura da população mundial, a

distribuição de renda dessa população, os sistemas agrários, as atividades

agropecuárias, a urbanização e suas consequências , os Indicadores culturais,

sociais e econômicos, a História e a cultura afro-brasileira e Indígena são

retratadas.

A História do Paraná (LEI 13.381/01) aparece quando é trabalhado o esse

Estado do em conteúdos da 5ª série (ou 6º ano) como meio rural e urbano e o

município de Tijucas do Sul. Na 6ª série, a ênfase é quando estuda-se a região Sul

do Brasil, mais especificamente o Paraná.

A Educação Ambiental (LEI 9.795/99) permeia todas as séries. De forma

parcial no Ensino Fundamental e Médio, até de forma aprofundada e dinamizada,

os conteúdos relacionados ao homem e natureza, os contextos urbano e rural. Na

8ª série (ou 9º ano), o reflexo do capitalismo e sua atuação, a revolução industrial e

o seu impacto nos últimos séculos, a globalização e o consumo. No 1º ano do

Ensino Médio, a conscientização de que é a biosfera é vital à estabilidade global.

No 2º e 3º ano do Ensino Médio, o impacto da revolução industrial e a atuação da

indústria no meio, tendo como base a exploração das fontes tradicionais e

alternativas de energia e seu pleno e racional usufruto.

AVALIAÇÃO

Uma avaliação deve ser proposta como um acompanhamento da

aprendizagem dos alunos e deve nortear o trabalho docente de maneira integral.

Assim sendo, deve ser uma ação contínua de reflexão sobre o processo

pedagógico. Não deve fazer parte desse processo apenas como um diagnóstico no

final de cada conteúdo “ensinado” e sim como diagnosticar durante o processo.

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Não apenas se deve avaliar o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender, mas

localizar onde estão as possíveis falhas e pontos de ajustes nesse processo de

ensino e aprendizagem.

A Geografia atual se propõe a eliminar aquela forma de avaliar que

levava em conta a memorização dos conceitos ou conteúdos abordados. A forma

de avaliação valorizada hoje é aquela onde os educandos relacionam esses

conceitos com a realidade física, política, econômica e humana do espaço

geográfico mundial.

Dessa forma, é necessário contemplar várias formas de comunicação

dos alunos como avaliação, por exemplo. Avaliar através de pesquisas, debates de

opiniões, apresentação de encenações, paródias, dublagens e seminários. As

questões objetivas, optativas, aulas de campo, interpretação de mapas, entre

outros também serão opções. Mas também não podemos abandonar a forma

tradicional de avaliar que está posta na nossa sociedade capitalista, pois, quando

o aluno encontrar essa forma de avaliar fora da escola ele estará apto para

desenvolvê-la.

Para que a avaliação tenha tais moldes, ela deve estar articulada com os

conteúdos estruturantes da Geografia, tais como: os conceitos geográficos, o

objeto de estudo, as categorias espaço e tempo, a relação sociedade e natureza e

as relações do poder. Nesses conteúdos sempre devem estar contemplados a

escala local e também a global.

A avaliação formativa deve ser diagnóstica e continuada, o que

considera que os alunos mantêm ritmos e processos de aprendizagens diferentes,

aponta dificuldades e possibilita que a intervenção pedagógica aconteça de

maneira integral. Informa os sujeitos do processo (professor e alunos) e os ajuda a

reflexão. Permite que o professor procure caminhos para que todos os alunos

aprendam e participem mais das aulas, envolvendo-se realmente no processo de

ensino e aprendizagem (HOFFMANN, 1993).

Portanto, para que a avaliação com essas características tenha sucesso,

essa deve ser colocada aos alunos de forma clara e objetiva, ou seja, a relação

entre o professor e aluno deve ser dialógica.

BIBLIOGRAFIA

ANDRADE, M. C. de Geografia ciência da sociedade: Uma introdução à análise do pensamento geográfico. São Paulo: Atlas, 1987.

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ARCHELA, R. S. Geografia para o ensino médio: manual de aulas práticas. Lodrina: UEL, 2003.

BOLIGIAN, Levon. A organização do espaço brasileiro. (Geografia: espaço e vivência). São Paulo: Atual, 2001.

CASTRO, I. E. Geografia: Conceitos e Temas. São Paulo: Bertrand, 2000.

CAVALCANTI, L. de S. Geografia, escola e construção de conhecimento. Campinas: Papirus, 1998.

CORREIA, Roberto Lobato. O Espaço Urbano. São Paulo: Ática, 2004.

CORREIA, Roberto Lobato. Região e Organização Espacial. São Paulo: Ática, 2003.

HOFFMANN, J. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Educação e realidade, 1993.

IBGE. Atlas Geográfico Escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2002.

LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro e MENDONÇA, Cláudio. Território e Sociedade no Mundo Globalizado – Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2005.

MAACK, R. Geografia Física do Estado do Paraná. RJ: José Olímpio Editora, 1981.

MAGNOLI, Demétrio e ARAÚJO, Regina. Geografia a Construção do Mundo – Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2005.

MENDONÇA, F.; KOZEL, S. (Orgs.) Elementos de epistemologia da Geografia contemporânea. Curitiba: Ed. Da UFPR, 2002.

MENDONÇA, F. Geografia socioambiental. Terra Livre, nº 16, p. 113-132, 2001.

MINEROPAR. Primeiros passos sobre geologia e mineração no Estado do Paraná. Curitiba, 2000.

MOREIRA. J. C. Trilhas da Geografia: Espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2007.

Page 164: Escola Municipal Professor Francisco da Rocha … · Web viewSérie Turmas 6º ano Noite 1 7º ano Noite 1 8º ano Noite 1 9º ano Noite 1 1º ano Ensino Médio 1 2º ano Ensino Médio

MOREIRA. J. C. Trilhas da Geografia: o passado e o presente na Geografia. São Paulo: Scipione, 2007.

MOREIRA. J. C. Trilhas da Geografia: Espaço geográfico e cidadania. São Paulo: Scipione, 2007.

MOREIRA, Igor. O Espaço Geográfico: Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Ática,2003.

MOREIRA, João Carlos e SENE, Eustáquio. Geografia para o Ensino Médio – Geografia Geral e do Brasil – série parâmetros. São Paulo: Editora Scipione, 2002.

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NÍMER, E. Climatologia do Brasil. RJ: IBGE, 1989

RIGOLIN, T. B. Geografia: série novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental – Geografia, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio – Geografia, 2006.

POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo:Hucitec,2002.

ROSS, Jurandyr. Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2003.

SANTOS, Milton. Por Uma Geografia Nova. São Paulo: EDUSP, 2002.

SANTOS, Milton. Espaço e Método. São Paulo: Nobel, 2002.

SIMIELLI, M. H. Geoatlas. São Paulo: Editora Ática, 2005.

SODRÉ, Nelson Werneck. Introdução à Geografia – Geografia e Ideologia. Petrópolis: Vozes, 2001.

TÉRCIO; Marina, L. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: ática, 2007.

VASCONCELOS, C. Dos S. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: libertad – Centro de Formação e Assessoria Pedagógica, 1993.

VESENTINI, J. W. Para uma geografia crítica na escola. São Paulo: Ática, 1992.

VESENTINI, José Willian. Brasil – Sociedade e Espaço – Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 2005.

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WASZKIAVICUS, Fernando Antônio; TANNURI, Maria Regina Petrus e NETO, Helion Povoa. Para Ensinar a Geografia. Rio de Janeiro: ACESS editora, 2001.

PERIÓDICOS:

Boletim Geográfico. IBGE.

Revista Brasileira de Geografia. IBGE.

Revista paranaense de desenvolvimento: economia estado e sociedade. Curitiba: IPARDES

SITES:

http:://www.ibge.gov.br/

http:://www.pr.gov/sema

http:://www.ciademapas/

http:://www.nationalgeographic.com.br

http:://www.pr.gov/mineropar

http:://www.webeo.pr.gov.br/website/mineropar

http:://www.almanaqueabril.com.br

http:://www. bússolaescolar.com.br

5.6 -HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇO:

Nas ultimas décadas a disciplina de história apresenta permanências do

ensino tradicional como a memorização de datas e a decoreba.

Existem muitas inovações que apontam perspectivas de novos paradigmas

teóricos numa tentativa de incorporar a historiografia que atenda temas e desafios

significativos da sociedade contemporânea.

A partir da DCE é possível observar que ela aponta como ponto de

referencia mais amplo os conteúdos estruturantes que são os saberes

fundamentais para se entender a história. Esses conteúdos estruturantes tem como

base teórica as correntes historiográficas da nova esquerdo inglesa e da nova

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história cultural que valoriza a cultura, as várias representações, as diferentes

vozes da micro história e os diversos documentos como parte da construção do

conhecimento histórico.

A História dentro dessas concepções atuais pode contribuir para a formação

de uma consciência histórica e dá ao aluno uma memória comum que passa pela

apropriação de uma cultura comum e criadora de identidade. Esta memória coletiva

alimentadora do passado é fundamental para a formação de um cidadão ativo,

consciente e capaz de intervir em sua realidade.

O direcionamento do trabalho da disciplina de história pode ser feito pela

história temática: partindo de um resgate da cultura e história local como parte

direcionada a realidade global oriundos em grande parte da ênfase da política

neoliberal com os problemas que o neoliberalismo desenvolve.

ENSINO FUNDAMENTAL6º ANO

“OS DIFERENTES SUJEITOS, SUAS HISTÓRIAS, SUAS CULTURAS.”

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:- RELAÇÕES DE TRABALHO

- RELAÇÕES DE PODER

- RELAÇÕES CULTURAIS

CONTEÚDOS BÁSICOS:- As experiências Humanas no tempo

- O sujeito e as suas relações com o outro no tempo

- As culturas locais e a cultura comum

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:- A produção do conhecimento histórico;

- O tempo na história;

- Os sujeitos históricos e suas relações;

- Os documentos históricos;

- O aluno sujeito e historiador de sua própria história – História de vida;

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- História oral e História local;

- Os trabalhadores assalariados rurais ou diaristas e suas demandas por melhores condições de trabalho;- Homem – usuário e transformador da natureza e em transformação;

- Primeiras técnicas e tecnologias;

- A pré-história: Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais;

- Egito e Mesopotâmia

- Mitos e lendas brasileiras e americanas – representações históricas dos

primeiros habitantes;

- Os primeiros homens ;

- As “Primeiras Grandes Civilizações” nos mais diversos lugares e tempos

(ex.: tribos africanas, hebreus, fenícios, persas e indianos);

- A Cultura Clássica grega;

- Roma (cultura e construção do império);

- Encontros de Culturas: o europeu nas terras dos “índios” – Primeiros

contatos;

- Pau brasil – uma árvore que pelos índios fez riqueza para o europeu

(escambo);

- Portugueses administrando as terras do pau brasil – capitanias, expedições,

missões, bandeiras;

- Primeiras vilas “brasileiras”;

- O Paraná no tempo das capitanias, expedições, missões;

- Diversidade cultural africana;

- Imagens e personalidades negras no Paraná, Brasil e Mundo.

7ºANO

“A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO RURAL E URBANO E A

FORMAÇÃO DA PROPRIEDADE EM DIFERENTES TEMPOS E ESPAÇOS”

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:- RELAÇÕES DE TRABALHO

- RELAÇÕES DE PODER

- RELAÇÕES CULTURAIS

CONTEÚDOS BÁSICOS:

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- As relações de propriedade

- A Constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade

- Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

- Os povos que os romanos chamaram de bárbaros e suas características e

marcas históricas;

- Os Impérios Carolíngio e Merovíngio;

- Europa dos tempos dos contos de fadas e bruxas (modo de viver e de

pensar);

- A terra como fator determinante de riqueza e nobreza;

- Reforma agrária;

- Os trabalhadores assalariados rurais ou diaristas e suas demandas por melhores condições de trabalho;- A Igreja Católica (poder e domínio);

- Cruzadas – em nome da fé e dos negócios

- Dos reinos aos primeiros países europeus;

- Leonardo da Vinci e outros que através da Arte, da Ciência e da Literatura

revelam mudanças de mentalidade na sua época – De que lado ficar: Deus ou o

homem?

- Cristianismo dividido – tudo começou com um monge que visava algumas

pequenas mudanças;

- Europeus explorando mares e terras por eles nunca vistas já imaginadas

- Portugueses, espanhóis, franceses, holandeses e ingleses e a exploração

do Continente Americano;

- Os africanos – escravos dos brancos;

- História da África;

- Nas colônias européias – as missões;

- Economia paranaense (Tropeirismo, Erva-Mate e Madeira)

- Economia em Tijucas do Sul;

- As cidades mineiras e sua formação;

- A cultura desenvolvida a partir do engenho colonial;

- Ocupação e exploração do Norte e Centro Oeste do Brasil de “Espanha”,

Portugal e Holanda.

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8º ANO“O MUNDO DO TRABALHO E OS MOVIMENTOS DE RESISTÊNCIA.”

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:- RELAÇÕES DE TRABALHO

- RELAÇÕES DE PODER

- RELAÇÕES CULTURAIS

CONTEÚDOS BÁSICOS:- história das relações da humanidade com o trabalho

- O trabalho e a vida em sociedade

- O trabalho e as contradições da modernidade

- Os trabalhadores e as conquistas de direito

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

- A Razão acima da religião (Iluminismo);

- Independência das 13 colônias inglesas da América do Norte;

- Revoltas e Conflitos na colônia portuguesa;

- Independência das colônias espanholas;

- A França na Revolução;

- Exportação de matéria-prima;- Importação de produtos industrializados;- O Mundo da Indústria;

- Revoltas de escravos negros nos diversos países da América;

- O negro – Liberdade e conquista de direitos no Brasil;

- Áreas remanescentes de quilombos e faxinais;- Marcas culturais afro;

- Heróis negros;

- Brasil vira nação;

- Brasil do tempo dos reis – um Brasil de reis, duques, condes e barões;

- Independência do Brasil – revoltas e conflitos contra o império;

- Guerra do Paraguai;

- Direitos trabalhistas na história;

- Neo Colonialismo.

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9º ANO“AS RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA: A FORMAÇÃO DO ESTADO

E DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS.”

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:- RELAÇÕES DE TRABALHO

- RELAÇÕES DE PODER

- RELAÇÕES CULTURAIS

CONTEÚDOS BÁSICOS:- A Constituição das instituições sociais

- A formação do Estado

- Sujeitos, Guerras e Revoluções

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

- Imperialismo;

- A República que temos – Como nasceu?

- Paraná Estado e República;

- República para alguns – muitos marginalizados em conflitos;

- Diversos jeitos de viver e pensar durante a República Velha;

- Primeira Guerra Mundial;

- Socialismo hoje e a primeira experiência na Rússia

- A Revolução Federalista – Brasil, Paraná, Tijucas do Sul);

- Alemães e Poloneses em Tijucas do Sul – Por que?

- O período entre guerras;

- Sistemas totalitários no mundo;

- Segunda Guerra Mundial;

- Vargas: de herói a ditador;

- Cultura no Brasil entre os anos 1930/1960;

- Brasil – uma visão geral de 1945 a 1964;

- A Guerra do Vietnã: uma guerra da Guerra Fria;

- África e Ásia “livres” dos europeus;

- Patrimônio cultural e memória afro-brasileira;

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- Revoluções Socialistas pelo mundo;

- Brasil nas mãos dos militares;

- Estados Unidos hoje: após a Guerra Fria;

- O fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e das duas

Alemanhas;

- Um pouco da história recente do extremo oriental, cultura oriental –

características;

- Oriente Médio – uma região bomba no mundo;

- Brasil – de transição democrática – dos neoliberais, do tempo de Lula;

- Cultura Brasileira Hoje.

ENSINO MÉDIO1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:- RELAÇÕES DE TRABALHO

- RELAÇÕES DE PODER

- RELAÇÕES CULTURAIS

CONTEÚDOS BÁSICOS:- Trabalho Escravo, Servil, assalariado e o Trabalho Livre;

- Urbanização e Industrialização.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:- Conceito de História;

- O tempo na História;

- Documentos históricos;

- História da África;

- Os primeiros homens;

- As Primeiras Sociedades – egípcios, mesopotâmicos, hebreus persas e

fenícios;

- Conceito de trabalho;

- Trabalho Livre nas primeiras sociedades;

- O Trabalho escravo e servil;

- O sistema industrial;

- Taylorismo, Fordismo e Toyotismo;

- Sindicalismo e legislação trabalhista;

- Experiência do trabalho livre em sociedades revolucionárias;

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- A mulher no mundo do trabalho;

- Ocupação do território brasileiro;

- Formação de vilas e cidades;

- Urbanização e Industrialização no Brasil;

- Urbanização e Industrialização nas sociedades ocidentais, africanas e

orientais;

- Urbanização e Industrialização no Paraná no contexto da expansão do

capitalismo;

- Urbanização e o trabalho em Tijucas do Sul.

HISTÓRIA2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:- RELAÇÕES DE TRABALHO

- RELAÇÕES DE PODER

- RELAÇÕES CULTURAIS

CONTEUDOS BÁSICOS:- Movimentos sociais, políticos, culturais, revoluções;

- Cultura e religiosidade.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:- as revoluções democrática-liberais no ocidente;

- Os Estados africanos e as guerras étnicas;

- A luta pela terra e a organização dos movimentos pela conquista de direitos

a terra na América Latina;

- A mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades contemporâneas

- As lutas pela liberdade na Europa e América;

- Os processos de Independência na América Colonial;

- Movimentos Culturais na Europa – inicialmente na Itália;

- O poder descentralizado e a Igreja Católica na Sociedade medieval;

- Os movimentos religiosos na passagem do feudalismo para o capitalismo;

- Mitos imaginários dos povos africanos, asiáticos, americanos e europeus;

- Mitos e a arte greco-romana e a formação das grandes religiões;

- O modernismo brasileiro;

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- Representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da

arte brasileira;

- O choque de culturas e a miscigenação na América recém encontrada;

- As etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e

religiosas – A mulher negra;

- As festas populares no Brasil.

HISTÓRIA3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:- RELAÇÕES DE TRABALHO

- RELAÇÕES DE PODER

- RELAÇÕES CULTURAIS

CONTEÚDOS BÁSICOS:- O Estado e as relações de poder;

- Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:- Os Estados Teocráticos;

- Os Estados na Antiguidade Clássica;

- A formação dos Estados Nacionais;

- As metrópoles europeias;

- As relações de poder sobre as colônias na expansão do capitalismo;

- O Paraná no contexto de sua Emancipação;

- O Estado e as doutrinas sociais;

- A conquista da República no Brasil – As formas de poder;

- O nacionalismo nos Estados Ocidentais;

- O populismo a as ditaduras na América Latina, Europa e Ásia;

- As Guerras Mundiais no séc. XX;

- O Estado e as relações de poder na segunda metade do séc. XX.

ABORDAGEM TEÓRICA-METODOLÓGICA DE HISTÓRIA:

O processo de aprendizagem de História deve estabelecer um diálogo

entre os conhecimentos que o aluno adquire de modo informal e os saberes

escolares. Ambos contribuem para a compreensão e análise do mundo e o seu

tempo incentivar a desenvolver e expressar seus pensamentos, buscando novas

fontes de informação e conhecimento com autonomia e reflexão.

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Independente dos procedimentos pedagógicos deve-se levar o aluno

a produzir uma síntese dos conhecimentos produzidos que pode ocorrer de várias

formas, levando em conta que:

A abordagem metodológica dos conteúdos para o Ensino Fundamental

deverá partir da história local/Brasil para o mundo; e considerar os contextos

relativos à história local, da América Latina, da África e da Ásia.

Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades

(mudanças, permanências, simultaneidades, recorrências) e das periodizações; Já

os conteúdos específicos dever ser articulados aos conteúdos básicos e

estruturantes;

O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitirá

aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de

narrativas históricas. A abordagem metodológica dos conteúdos para o Ensino Fundamental e

Médio deve partir da história local/Brasil para o mundo, levando em consideração

os contextos da história local , da América Latina, África e Ásia.

Os conteúdos básicos visam desenvolver a análise das temporalidades

(mudanças, permanências e simultaneidades e recorrências) e das periodizações.

Se faz necessário também que o professor proporcione o confronto de

interpretações historiográficas e dos documentos históricos levando a formulação

de ideias históricas próprias expressadas através das narrativas históricas. É

importante ressaltar que os conteúdos específicos devem estar articulados com os

conteúdos básicos e estruturantes.

Ao ensinar História, devemos levar em conta o contexto das

experiências humanas (historicidade) que priorizem o aluno como sujeito da

história que se vive e se constrói diariamente (história vivida), valorizando sua

participação e socialização das diversas instituições, e organizações sociais bem

como as informações, recebidas pelos meios de comunicação, tais como: rádio,

TV, cinema, Internet etc.

Desta maneira, é necessário estabelecer um diálogo, entre os

conhecimentos que o aluno adquire de modo informal e os saberes escolares. São

estes que devem contribuir para a compreensão e análise do mundo e o seu

tempo incentivando-os a desenvolver e expressar seus pensamentos, buscando

novas fontes de informação e conhecimento com autonomia e reflexão.

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Metodologicamente, o professor deve motivar o aluno a desenvolver e

expressar seus pensamentos, na qual serão valorizados o debate, a troca de

ideias, e as informações. É fundamental para o professor de história, trabalhar

através da relação presente-passado-presente ou seja, a partir do presente, faz-se

perguntas ao passado, para que ele possa responder questões com as quais o

aluno se depara no dia-a-dia.

O ensino de história pode e deve fazer escolhas pedagógicas

capazes de fazer o aluno produzir seu próprio conhecimento histórico, contribuindo

na construção de noções; na medida em que o aluno estas noções, certamente

ocorrem mudanças no seu modo de entender a si mesmo os outros, as relações

sociais e a história. Para tanto, e indispensável desenvolver no mundo o interesse

por diferentes fontes e linguagens: fotografia, vídeo, pintura, textos e documentos,

exigindo habilidades de observação, identificação e compreensão daquela

linguagem. Deve-se também trabalhar com outras áreas do conhecimento, como:

Sociologia, Ética, Ecologia, Geografia, Artes e Língua Portuguesa através de

projetos específicos de acordo com o interesse de cada comunidade escolar.

Nessa versão de história também se produz o trabalho com

documentos, documento entendido segundo H Marrom, como “tudo aquilo que

pode nos fornecer dados sobre o passado do homem”.

O documento deverá sempre ser interrogado, problematizando, no

sentido das “entrelinhas”, ou seja, perceber as intenções dos seus autores ou

criadores, o documento não fala por si mesmo e por isto, deverá ser trabalhado de

maneira detalhada e minuciosa. Outro recurso importante a ser utilizada é o estudo

do meio através dele, deve-se possibilitar debates sobre a preservação das

memórias e do patrimônio cultural. Nele, os alunos constroem suas próprias

observações interrogações e explicações, além de ser um momento lúdico, de

entrosamento e de vivência social.

Finalizando, é fundamental salientar que, independente dos

procedimentos pedagógicos escolhidos, é importante que o professor estimule o

aluno a produzir uma síntese dos conhecimentos produzidos, que poderá ser

apresentado por meio de várias linguagens: produção de texto, desenhos,

quadros, tabelas, cartazes, dramatizações, funcionando como uma avaliação

parcial para o aluno e o professor.

A problematização de situações relacionadas as dimensões

econômico – social, política e cultural leva a seleção de objetos históricos. Esses

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objetos são as ações e relações humanas no tempo, ou seja, articulam – se aos

conteúdos estruturantes propostos neste documento: as relações de trabalho, as

relações de poder e as relações culturais. Para abordar esses conteúdos

estruturantes torna – se necessário que se proponha recortes espaço – temporais

e conceituais à luz da historiografia de referência. Estes recortes se constituem nos

conteúdos específicos ( tais como: conceitos, acontecimentos, processos, entre

outros) a serem estudados pelos alunos do Ensino Médio. O professor ao elaborar

o problema e selecionar o conteúdo estruturante que melhor responde a

problemática, constitui o tema. E este se desdobra nos conteúdos específicos que

fundamentam a resposta para problemática.

AVALIAÇÃO

Para o processo de avaliação, o professor deverá levar em conta

que:

Os conteúdos tem a finalidade de estudar e avaliar de modo processual as

estruturas que simultaneamente inibem e possibilitam as manifestações culturais

que os sujeitos promovem numa relação com o outro instituída por um processo

histórico.

É necessário perceber como os estudantes compreendem: a experiência

humana, os sujeitos e suas relações com o outro no tempo; a cultura local e a

cultura comum; de verificar a compreensão do aluno acerca da utilização do

documento em sala de aula, propiciando reflexões sobre a relação

passado/presente.

No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos

históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de

documentos de diferentes naturezas como: os mitos; lendas; cultura popular, festa

e religiosidade; constituição do pensamento científico; formas de representação

humana; oralidade e a escrita e formas de narrar história etc. Cabe ao professor,

no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de

sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.

A avaliação proposta tem como objetivo superar a avaliação

classificatória. Diante disso, propõem – se para o ensino de História uma avaliação

formal, processual, continuada e diagnóstica. A avaliação deve estar contemplada

no planejamento do professor e ser registrada de maneira formal e criteriosa.

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O acompanhamento do processo ensino – aprendizagem tem como

finalidade principal dar uma resposta ao professor e ao aluno sobre o

desenvolvimento desse processo e, assim, permite refletir sobre o método de

trabalho utilizado pelo professor, possibilitando o redimensionando desde, caso

seja necessário. A avaliação não deve ser realizada em momentos separados do

processo de ensino – aprendizagem. O professor deve acompanhar o processo,

percebendo o quanto cada educando desenvolveu na apropriação do

conhecimento histórico.

Ao longo do Ensino Médio o aluno deverá entender que as relações

de trabalho, as relações de poder e as relações culturais, as quais se articulam e

constituem o processo histórico. E compreender que o estudo do passado se

realiza a partir de questionamentos feitos no presente por meio da analise de

diferentes documentos históricos.

O aluno deverá compreender como se encontram as relações de

trabalho no mundo contemporâneo como estas se configuram e como o mundo do

trabalho se constituem em diferentes períodos históricos, considerando os conflitos

inerentes às relações de trabalho.

No que diz respeito as relações de poder o aluno deve compreender que estas

encontram – se em todos os espaços sociais e também deve identificar, localizar

as arenas decisórias e os mecanismos que os constituíram.

E ainda, quanto as relações culturais, o aluno deverá reconhecer a si

e aos outros como construtores de uma cultura comum, compreendendo a

especificidade de cada sociedade e as relações entre elas. O aluno deverá

entender como se constituíram as experiências culturais dos sujeitos ao longo do

tempo e detectar as permanências e as mudanças nas diversas tradições e

costumes sociais.

A avaliação no ensino de História deve considerar três aspectos

importantes: a apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos

estruturantes e os específicos. Esses três aspectos são entendidos como

complementares e indissociáveis. Para tanto, o professor deve se utilizar de

diferentes atividades como: leitura, interpretação e analise de textos

historiográficos, mapas e documentos históricos; produção de narrativas históricas,

pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de

seminários, entre outras.

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A avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem de todos

os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas, e não como

um elemento externo a este processo.

De acordo com este entendimento, refutam-se as práticas avaliativas

que priorizam o caráter classificatório, autoritário, que desvinculam a sua função da

aprendizagem, que não se ocupam dos conteúdos e do seu tratamento conforme

as concepções pedagógicas definidas no projeto político pedagógico da escola, e

que acabam por materializar, por meio da avaliação, um modelo excludente de

escolarização e de sociedade que a escola pública tem o compromisso de superar,

com vistas à diminuição das desigualdades sociais e com a luta por uma

sociedade justa e mais humana. A avaliação deve ser diagnóstica, constante e

contínua no processo de construção do conhecimento de História.

A aprendizagem dos conteúdos, noções, conceitos deve ser

percebida na mudança de atitudes dos alunos. Deve-se fazer um constante

retomar de diferentes formas, nos diferentes conteúdos, das questões pertinentes

à História, com a finalidade de em algum momento se interferir na vivência do

aluno.

A partir da avaliação diagnóstica, tanto o professor quanto os alunos

poderão revisitar as práticas desenvolvido até então para identificar lacunas no

processo de ensino e aprendizagem, bem como planejar e propor outros

encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constadas.

Para que as decisões tomadas a partir da avaliação diagnóstica,

sejam melhor implementadas na continuidade do processo de ensino e

aprendizagem, faz-se necessário que sejam realizadas a partir do diálogo entre

alunos e professores, envolvendo questões relativas aos critérios adotados, a

função da avaliação e a necessidade de tomada de decisões a partir do que foi

constatado, seja de forma individual ou coletiva. Assim, o aprendizado e a

avaliação poderão ser compreendidos como um fenômeno compartilhado, que se

dará de modo contínuo, processual e diversificado, permitindo uma análise crítica

das práticas que podem ser constantemente retomadas e reorganizadas pelo

professor e pelos alunos.

Retomar a avaliação com os alunos, permite ainda situá-los como parte de

um coletivo, onde a responsabilidade pelo e com o grupo seja assumida com vistas

à aprendizagem de todos.

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Ao propor uma maior participação dos alunos no processo avaliativo, não se

pretende esvaziar o papel do professor, mas ampliar o significado das práticas

avaliativas para todos os envolvidos. No entanto, é necessário destacar que cabe

ao professor planejar situações diferenciadas de avaliação.

Tendo como referência os conteúdos de História que efetivamente

foram tratados em sala de aula o professor deve, por exemplo, observar se:

os conteúdos e conceitos históricos estão sendo compreendidos pelos

alunos;

o conceito de tempo foi construído de forma a permitir o estudo das

diferentes dimensões e contextos históricos propostos para o ensino fundamental;

os alunos empregam os conceitos históricos para analisar diferentes

contextos históricos;

compreendem a História como prática social, da qual participam como

sujeitos históricos do seu tempo;

analisam as diferentes conjunturas históricas, a partir das dimensões

econômico-social, política e cultural.

compreendem que o conhecimento histórico é produzido com base em um

método, da problematização de diferentes fontes documentais, a partir das quais o

pesquisador produz a narrativa histórica;

explicita o respeito à diversidade étnico-racial, religiosa, social e econômica,

a partir do conhecimento dos processos históricos que os constituíram.

compreende que a produção do conhecimento histórico pode validar, refutar

ou complementar a produção historiográfica já existente.

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5.7 -LÍNGUA PORTUGUESA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Pensar o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também as

diferenças e contradições do quadro complexo da contemporaneidade. A rapidez

das mudanças ocorridas no meio social e as inúmeras relações de poder presentes

nas teias discursivas, que atravessam o campo social, constituindo-o e ao mesmo

tempo sendo por ele constituídas, requerem do professor uma percepção crítica

cujo horizonte é a mudança de posicionamento em sua ação pedagógica. Sob essa

perspectiva, os fundamentos que alicerçam a discussão sobre o ensino de Língua

e Literatura requerem novos posicionamentos em relação às práticas de ensino,

seja pela discussão dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos professores

na construção de alternativas.

É importante pensar o ensino da Língua Portuguesa a partir de

propostas interativas de Língua/Linguagem, consideradas em um processo

discursivo de construção do pensamento simbólico, constitutivo de cada aluno em

particular e da sociedade em geral. Na linguagem, o homem se reconhece

humano, interage e troca experiências, compreende a realidade em que está

inserido e percebe seu papel como participante da sociedade.

Toda reflexão com e sobre a Língua, então, somente tem sentido se

considerar, como ponto de partida, a dimensão discursiva da linguagem, uma vez

que, segundo Bakhtin (1997 apud PARANÁ, 2006, p. 22), tudo o que se diz ou se

escreve, ou seja, o enunciado ou o discurso se realizam em momentos interativos.

Na escola, é preciso garantir o uso ético e estético da linguagem verbal,

compreender que pela linguagem é possível transformar, reiterar o social, o

cultural, o pessoal; aceitar a complexidade humana, o respeito pelas falas como

parte das vozes possíveis e necessárias para o desenvolvimento humano.

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Dessa forma, ao assumirmos nesta proposta curricular de ensino, a

concepção de Língua como prática discursiva que se efetiva nas diferentes

instâncias sociais, o objeto de estudo da disciplina é a Língua e o Conteúdo

Estruturante, portanto, é o discurso enquanto prática social.

A concepção teórico-metodológica que adotamos para o ensino da

Língua Portuguesa considera o processo dinâmico e histórico dos agentes da

interação verbal, tanto na constituição da linguagem quanto dos sujeitos que por

meio dela interagem, e leva em conta a dimensão dialógica, discursiva da

linguagem, presente em atividades que possibilitem aos alunos e professores,

experiências reais de uso da língua. Entendemos que pela disciplina de Língua

Portuguesa, o domínio discursivo na oralidade, na leitura e na escrita se constitui

um instrumento de desvelamento da realidade, de situações e desafios contra as

estruturas sociais, em relação ao pensamento e às práticas de linguagem

imprescindíveis ao convívio social.

Portanto o ensino - aprendizagem de Língua Portuguesa tem como

objetivo o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos conhecimentos linguísticos e

discursivos dos alunos, a fim de que estes sejam capazes de apreender e interagir

com os discursos com que se confrontam cotidianamente . Assim, é necessário

que a língua seja entendida como uma área em que se fazem ouvir diversas vozes

sociais, carregadas de opiniões divergentes e/ou complementares.

Dessa forma o ensino da Língua Portuguesa deve apresentar como

meta fundamental ,a promoção do letramento do aluno, por meio de textos

diversificados e com diferentes funções sociais. Entende-se por letramento a

habilidade que um indivíduo apresenta de usar a leitura e a escrita socialmente,

interagindo e atendendo às exigências da sociedade em relação às práticas

discursivas. Sob o ponto de vista geral, o ensino deve levar o aluno a empregar a

língua oral e escrita, adequando-a `as diferentes situações de uso. Ainda , sob o

aspecto específico,proporcionar ao aluno, condições para que ele possa refletir

sobre textos lidos e ouvidos e sobre fatos linguísticos; aprofundar, por meio da

leitura de textos literários, a capacidade de pensamento crítico; confrontar opiniões

e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas;

respeitar e preservar as diferentes manifestações da linguagem utilizada por

diferentes grupos sociais.

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Histórico da disciplina

A disciplina de Língua Portuguesa passou a integrar os currículos

brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX, depois de já muito

organizado o sistema de ensino.

Na época do Brasil colônia, não havia uma educação em moldes

institucionais e sim a partir de práticas restritas à alfabetização, determinadas mais

pelo caráter político-social e de organização e controle de classes do que pelo

pedagógico. Depois de institucionalizada a disciplina de Língua Portuguesa, as

primeiras práticas do ensino moldavam-se ao ensino do latim, um ensino

eloqüente, retórico, imitativo, elitista e ornamental, voltado para os poucos que

tinham acesso a um estudo mais prolongado.

Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal tornava obrigatório

o ensino de Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. Em 1837, o estudo da

Língua Portuguesa foi incluído no currículo sob as formas das disciplinas

Gramática, Retórica e Poética, abrangendo, esta última, a Literatura. Somente no

século XIX, o conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português e, em

1871 foi criado, no Brasil, por decreto imperial, o cargo de Professor de Português.

O ensino de Língua Portuguesa manteve a sua característica elitista

até meados do século XX e, com o processo de democratização, com a ampliação

de vagas, a partir de 1967 (FREDERICO E OSAKABE 2004 apud PARANÁ, 2006,

p. 16), adotou propostas que levaram em conta as novas necessidades trazidas

pelos alunos para o espaço escolar, ou seja, a presença de registros lingüísticos e

padrões culturais diferentes do até então admitidos na escola.

No governo de Getúlio Vargas, institucionalizou-se a vinculação da

educação com a industrialização. A Lei n. 5692/71 dispunha que o ensino deveria

estar voltado à qualificação para o trabalho e, desse vínculo, decorreu a instituição

de uma pedagogia tecnicista que, na Língua Portuguesa, estava pautada nas

teorias da comunicação, com um viés mais pragmático e utilitário do que com o

aprimoramento das capacidades linguísticas do falante. Ainda, com essa lei, a

disciplina de Português passou a denominar-se, no Ensino Fundamental,

Comunicação e Expressão (nas quatro primeiras séries) e Comunicação em

Língua Portuguesa (nas quatro últimas séries), apoiando-se, principalmente, nos

estudos de Jakobson, referentes à teoria da comunicação, embora na prática das

salas de aula o normativismo continuasse a ter predominância. Durante a década

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de 1970 e até os primeiros anos da década de 1980, o ensino de Língua

Portuguesa passou a se pautar, então, em exercícios estruturais, técnicas de

redação e treinamento das habilidades de leitura.

No que se refere ao ensino da Literatura, até meados do século XX,

vigorou a predominância do cânone, baseado na Antigüidade Clássica, quando o

principal instrumento do trabalho pedagógico eram as antologias literárias. Até as

décadas de 1960-70, a leitura do texto literário, no ensino primário e ginasial,

transmitia a norma culta da língua, com base em exercícios gramaticais e

estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos. A partir da década de

1970, o ensino de Literatura restringiu-se ao então segundo grau, com abordagens

estruturalistas ou historiográficas do texto literário.

A partir da década de 1980, os estudos lingüísticos mobilizaram os

professores para a discussão e o repensar sobre o ensino de língua materna e

para a reflexão sobre o trabalho realizado em sala de aula. Tais reflexões e

discussões fizeram-se presentes nos programas de reestruturação do Ensino de 2º

Grau, de 1988, e do Currículo Básico de 1990. Já no que diz respeito ao ensino de

Literatura indicava a necessidade de superação de historiografia literária.

Na década de 1990, a proposta do Currículo Básico do Paraná,

fundamentou-se em pressupostos coerentes com a concepção dialógica e social

da linguagem delineada a partir de Bakhtin, para fazer frente ao ensino tradicional.

Já no final da década de 1990, os Parâmetros Curriculares Nacionais

fundamentaram a proposta da disciplina de Língua Portuguesa nas concepções

interacionistas ou discursivas, propondo uma reflexão acerca dos usos da

linguagem oral e escrita. No entanto, tendem a diluir a abordagem dessa

concepção com a introdução de conceitos poucos reconhecidos pelos professores,

como por exemplo, habilidades e competências, termos que desvelam a vinculação

do currículo ao mercado de trabalho.

Assim, o ensino de Língua e Literatura requer novos posicionamentos

em relação às práticas de ensino, seja pela discussão crítica dessas práticas, seja

pelo envolvimento direto dos professores na construção de alternativas que

possibilitem cada vez mais o desenvolvimento de propostas educacionais relativas

à linguagem e seu uso.

METODOLOGIA Pode-se dizer que todas as atividades desenvolvidas em sala de aula

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são resultantes de uma opção metodológica e esta, por sua vez, está sempre

articulada a uma determinada visão que temos sobre linguagem.

Nesta proposta curricular, adotamos a concepção dialógica de

Língua/Texto, que vai ao encontro dos fundamentos teórico-metodológicos

apresentados pelas Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa do Estado do

Paraná. Entendemos que a linguagem é concebida como fruto da interação

humana, e que o aluno é sujeito de um processo histórico, social, detentor de um

repertório linguístico que precisa ser levado em conta na busca da ampliação de

sua competência comunicativa.

Assim, consideramos importante desenvolver em sala de aula

atividades que aprimorem as possibilidades do domínio discursivo da oralidade, da

leitura e da escrita, a fim de que o aluno se instrumentalize para desvendar a

realidade e os desafios da vida em sociedade. Portanto, propomos:

Quanto à prática da oralidade - atividades que ofereçam condições ao aluno de

falar com fluência em situações formais, adequando a linguagem conforme as

circunstâncias (interlocutores, assunto e intenções), aproveitando os recursos

expressivos da língua e, principalmente, praticando e aprendendo a convivência

democrática, tanto pelo direito à expressão quanto pelo reconhecimento do mesmo

direito ao outro (FARACO 1988 apud PARANÁ, 2006, p. 31).

Quanto à prática da leitura: atividades que privilegiem o contato do aluno com

textos de gêneros variados, propiciando a esse aluno o desenvolvimento de uma

atitude crítica que o leve a perceber o sujeito presente nos textos, assim como, os

implícitos, os pressupostos e as ideologias. É importante que o aluno se familiarize

com diferentes textos produzidos em diferentes práticas sociais, estilos e épocas.

Também a leitura não estará vinculada somente aos textos verbais, mas ainda aos

textos não-verbais, uma vez que, a leitura pode extrapolar o linguístico e se

estender à leitura de situações, de imagens, de um contexto.

Quanto à prática da escrita: atividades que observem a noção de interlocutor, o

qual condicionará parte da linguagem, o assunto e a maneira de expô-lo. Também,

que levem em consideração as diferenças entre a linguagem oral e escrita,

exigindo-se na escrita a unidade temática e a coesão entre as partes, a concisão,

além do respeito à apresentação formal. Esses elementos da escrita poderão ser

trabalhados a partir de textos produzidos pelos próprios alunos, podendo, tais

textos serem re-estruturados, apontando-se as estratégias utilizadas em sua

elaboração, julgando o nível de clareza, a partir da coerência e da argumentação

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das ideias. Destacam-se, então, as atividades que levem o aluno a ampliar sua

capacidade discursiva em atividade de uso da língua, que explorem, por exemplo,

a argumentação, a situacionalidade, a intertextualidade, a informatividade, a

referenciação, a concordância, a formalidade e a informalidade que podem estar

presentes nos textos.

É preciso dizer que o cerne de nosso ensino vai se constituir no

trabalho com o texto. Este entendido como um material verbal (ou não-verbal),

produto de uma determinada visão de mundo, de uma intenção e de um momento

de produção, constituído a partir de procedimentos de coesão e coerência e que,

produzido com intenções comunicativas, organiza-se em diferentes gêneros.

Estamos a todo tempo rodeados por gêneros textuais diversos, locais

por onde perpassam as práticas de linguagem, as trocas de saberes, numa

interlocução viva; portanto, nas aulas de Língua Portuguesa será privilegiado o

trabalho com os diferentes gêneros textuais1, nos diversos níveis de ensino, sendo

que tais gêneros determinarão o desdobramento dos conteúdos específicos a

serem enfocados, os textos que serão trabalhados, as análises linguísticas e as

produções textuais a serem realizadas, a fim de que, por meio do uso concreto da

Língua, os alunos compreendam os fundamentos dos gêneros textuais,

apropriando-se de suas peculiaridades, o que facilita o domínio que deverá ter

sobre eles.

Propomos como forma de trabalho com gêneros textuais a sequencia

didática proposta por Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004). Tais sequencias

compreendem um conjunto de ações envolvendo a leitura, a escrita e a análise

linguística, o que possibilita um estudo amplo e ao mesmo tempo profundo desses

três aspectos que envolvem o ensino-aprendizagem de Língua.

Ao trabalharmos um determinado gênero, iniciaremos pela

apresentação da situação de produção, cujo estágio tem a finalidade de apresentar

aos alunos uma representação da situação de comunicação e da atividade de

linguagem a ser executada (os alunos entram em contato com o gênero e estudam

sua caracterização, determinam o interlocutor do texto, a forma de produção, os

conteúdos veiculados pelo texto). Depois, na produção inicial os alunos elaboram

1 Apesar de pretendermos enfocar diversos gêneros textuais em todas as séries, atendendo inclusive às

necessidades do grupo de alunos em questão, procuraremos destacar alguns gêneros, obedecendo a uma sequência de

trabalho. Assim, priorizaremos nas séries iniciais (5ª e 6ª séries) as sequências de descrever ações, relatar e narrar, e nas

séries finais do Ensino Fundamental e durante o Ensino Médio as sequências de expor e argumentar.

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um primeiro texto do gênero em questão. Essa produção inicial servirá para que

realizemos um diagnóstico útil para o planejamento dos procedimentos seguintes.

A partir do diagnóstico realizado, planejaremos módulos de atividades de leitura e

de análise linguística que contemplem os problemas presentes na produção inicial,

com o objetivo de levar os alunos a desenvolver capacidades de linguagem que

lhes permitam ler e produzir um determinado gênero de forma eficaz. Para tanto,

poderão ser trabalhadas questões relativas à adequação ao gênero, à

argumentação, à paragrafação, à clareza de ideias, coesão e coerência textuais,

sinonímia, expressividade e função de algumas classes de palavras, pontuação,

recursos gráficos, acentuação, concordância verbo-nominal, ortografia etc. Por

último, na produção final, esperamos que os alunos demonstrem os

conhecimentos construídos nas atividades realizadas no decorrer da sequencia

didática, permitindo assim analisarmos os progressos referentes à produção inicial

e avaliarmos o desempenho dos alunos na última produção.

O planejamento da sequência didática ocorre a partir das

necessidades do aluno, e caracteriza-se pela flexibilidade ao longo da execução da

sequência. Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004) destacam que o objetivo da

seqüência didática é permitir ao aluno o acesso e o domínio de novas práticas de

linguagem, práticas estas que se materializam nos mais diversos gêneros textuais.

Trabalhar a língua materna com os alunos significa estabelecer

parcerias em sala de aula, dar-lhes voz, escutar o que eles têm a dizer, em

experiências concretas de uso da Língua. Portanto, a sala de aula precisa ser um

espaço privilegiado de intenções e aprendizado, que promova o contato dos alunos

com os diferentes gêneros textuais, cabendo ao professor fazer uso dos diferentes

suportes onde os gêneros circulam, tais como: internet, telas, tevê, rádio, cinema,

teatro, músicas, propagandas, jornais, revistas e outros. Consideramos importante

também utilizar os variados meios didáticos de que dispomos para que o trabalho

se efetive, como por exemplo, TV pendrive, mídias impressas, softwares

educacionais, aparelhos de DVD, retro-projetores, projetores multi-mídias,

laboratório de informática e biblioteca.

No que se refere ao ensino da literatura nas aulas de Língua Portuguesa,

no Ensino Médio, consideramos imprescindível realizar um constante paralelo entre

a produção literária e a realidade cultural e social contemporânea, pois o texto

literário não importa apenas enquanto fragmento de uma escola literária ou estilo

de época e sim como uma linguagem entre tantas outras, que permite o

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entrelaçamento entre o texto e o contexto. É possível avançar em uma prática que

ofereça a oportunidade de abrir a literatura de sua dimensão disciplinar e linear

para uma direção extra-disciplinar, aumentando o potencial expressivo do aluno,

ajudando-o a entender, a construir e a perceber as intenções inerentes ao texto.

Entendemos ser necessário a realização de um trabalho que instigue

o aluno a fazer relações entre o texto e o contexto, tendo sempre em vista o

presente da leitura e as múltiplas possibilidades de construção do significado a

partir desse instante. Também destacamos a importância de demonstrar os

possíveis diálogos entre textos, o trabalho literário existente por trás dos textos, as

facetas de poder e de hegemonia discursiva neles existentes. Para tanto, as aulas

de Língua Portuguesa poderão partir de textos integrais selecionados pelo

professor, assim como, de textos sugeridos pelos alunos, visando à reflexão, ao

aprimoramento do pensar e de suas habilidades de falar, ouvir, ler e escrever.

Consideramos ainda importante explicitar como será desenvolvido o

trabalho referente à Lei n. 11.645, sancionada no dia 10 de março de 2008, pelo

Presidente da República, Luís Inácio da Silva, que alterou a Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional, para inserir, ao lado da obrigatoriedade da temática

“História e Cultura Afro-Brasileira”, a temática da “História e Cultura Indígena”; à

Lei n. 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede

Pública Estadual do Paraná, os conteúdos de História do Paraná e, à Lei n.

9.795/99 que dispõe sobre a educação ambiental.

Em consonância com as leis citadas no parágrafo anterior, propomos

o trabalho com textos escolhidos a partir da realidade dos alunos, que permitam

tecer relações entre os temas abordados e o cotidiano deles. O desenvolvimento

das atividades enfatizará a leitura e a discussão de textos para o seu

entendimento, o debate de ideias e a produção final de outros textos utilizando

linguagens variadas, bem como a utilização correta dos códigos linguísticos.

Destacamos ainda, outras atividades que poderão atender aos temas em questão,

como, concurso de poesias, filmes, confecção de cartazes e murais, estudo de

determinados autores e artistas, apresentação de danças típicas e outras, não se

descartando a importância da integração entre a disciplina de Língua Portuguesa e

demais disciplinas escolares a fim de que os alunos percebam a inter-relação entre

os conteúdos e a realidade, e compreendam a relevância da consciência cultural,

dos aspectos étnicos, sociais e culturais como agentes formadores da cultura

brasileira.

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No que se refere ao ensino da literatura nas aulas de Língua

Portuguesa, no Ensino Fundamental, ressaltamos a relevância das práticas

pedagógicas de leitura na formação de leitores aptos para interpretar tanto o

linguístico quanto o implícito no texto, preparando-os para realizarem leituras

críticas, que lhes permitam refletir e questionar as ações humanas, as práticas

sociais. E, mais do que isso, concordamos com a perspectiva de formação

apresentada pelas Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa do Estado do

Paraná (2006, p. 38) ao apontar como fundamental a formação de um leitor capaz

de sentir e expressar o que sentiu, ou seja, cabe às aulas de literatura o despertar

da sensibilidade no aluno, o reconhecimento estético da literatura.

Para tanto, entendemos que o trabalho com a leitura não deve se

sustentar numa prática utilitarista, do texto como pretexto, para tratar de questões

de ensino (LAJOLO, 1982), mas priorizar uma leitura-fuição do texto literário, como

uma forma de desenvolver primeiramente o gosto e o hábito pela leitura e, mais

tarde, a capacidade crítica sobre as leituras realizadas. Ao compreendermos a

leitura como um processo interacional entre obra, autor e leitor, tendo o texto como

algo inacabado e o leitor como alguém que constrói, concordando ou discordando

do autor do texto, compreendemos ser fundamental expor o aluno à diversidade

textual, a situações para que ele seja capaz de apreciar ou julgar o material

escrito, a momentos de interação entre professor/alunos e alunos/alunos, através

de diálogo sobre textos lidos e da valorização à leitura do outro.

Sob o ponto de vista da abordagem teórico-metodológica da leitura, escrita e

oralidade,entende-se que é imprescindível o uso de diferentes suportes: recursos

didáticos e tecnológicos, em que os gêneros circulam, tais como: internet, telas,

tevê, rádio, cinema, teatro, músicas, propagandas, jornais, revistas ,mídias

impressas, softwares educacionais, aparelhos de DVD, retro-projetores, projetores

multi-mídia, laboratório de informática e biblioteca.

LINGUA PORTUGUESA 6º ano

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CONTEUDO ESTRUTURANTE:

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEUDOS BÁSICOS:

GÊNEROS DISCURSIVOS:

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, em conformidade com as características da escola e com o

nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 5ª SÉRIE OU 6º ANO:

História em quadrinho, piadas, adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas,

poemas, narrativa de enigma, narrativa de aventura, dramatização, exposição oral,

comercial para TV, causos, carta pessoal, carta de solicitação, email, receita,

convite, autobiografia, cartaz, carta do leitor, classificados, verbete, quadrinhas,

cantigas de roda, bilhetes, diário, fotos, mapas, aviso, horóscopo, regras de jogo,

anedotas, entre outros.

LEITURA:

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Léxico;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA:

Tema do texto;

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Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Argumentatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Divisão do texto em parágrafos;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE:

Tema do texto;

Finalidade;

Argumentatividade;

Papel do locutor e do interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausa, gestos;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Literatura afro-brasileira;

Diversidade cultural (diversidade linguística: lendas, contos, linguagem popular) Festas folclóricas, trovas, rimas, desafio; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA LEITURA:

É importante que o professor:

Propicie práticas de leitura de diferentes gêneros;

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Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como

gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

Relacione o tema com o contexto atual;

Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

ESCRITA:

É importante que o professor:

Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor,

do gênero, da finalidade;

Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

Acompanhe a produção do texto;

Encaminhe a re-escrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos

elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura,

observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto

remete a uma aventura, etc.).

ORALIDADE:

É importante que o professor:

Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;

Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formas e informal;

Estimule a contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos

recursos extralinguísticos como entonação, pausas, expressão facial e outros;

Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como

cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre

outros.

AVALIAÇÃO

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LEITURA:

Espera-se que o aluno:

Identifique o tema;

Realize a leitura compreensiva do texto;

Localize informações implícitas e explícitas no texto;

Posicione argumentativamente;

Amplie seu horizonte de expectativas;

Amplie seu léxico;

Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

Analise as intenções do autor;

Identifique o tema;

Deduza o sentido das palavras e/ou expressões a partir do contexto.

ESCRITA:

Espera-se que o aluno:

Expresse as ideias com clareza;

Elabore/re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor ,

atendendo: às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade..);

a continuidade temática;

Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como coesão e coerência, informalidade, etc;

Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função

do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.

ORALIDADE:

Espera-se que o aluno:

Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal);

Apresente suas ideias com clareza, coerência e argumentatividade;

Compreenda argumentos no discurso do outro;

Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas,

gestos, etc;

Respeite os turnos de fala.

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LINGUA PORTUGUESA 7º ano

CONTEUDO ESTRUTURANTE:

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEUDOS BÁSICOS:

GÊNEROS DISCURSIVOS:

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, em conformidade com as características da escola e com o

nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 6ª SÉRIE OU 7º ANO:

Entrevista (oral e escrita), crônica de ficção, música, notícia, estatutos, narrativa

mítica, carta pessoal, contos, poemas, tiras, propaganda, exposição oral, mapas,

paródia, chat, provérbios, torpedos, álbum de família, literatura de cordel, carta de

reclamação, diário, carta ao leitor, instruções de uso, cartum, história em

quadrinhos, placas, pinturas, provérbios, entre outros.

LEITURA:

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Léxico;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA:

Tema do texto;

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Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Argumentatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Divisão do texto em parágrafos;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

Literatura afro-brasileira;

- Festas folclóricas, trovas, rimas, desafio; Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE:

Tema do texto;

Finalidade;

Argumentatividade;

Papel do locutor e do interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausa, gestos;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.

Semântica.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA:

LEITURA:

É importante que o professor:

Propicie práticas de leitura de diferentes gêneros;

Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

Page 199: Escola Municipal Professor Francisco da Rocha … · Web viewSérie Turmas 6º ano Noite 1 7º ano Noite 1 8º ano Noite 1 9º ano Noite 1 1º ano Ensino Médio 1 2º ano Ensino Médio

Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como

gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

Relacione o tema com o contexto atual;

Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

ESCRITA:

É importante que o professor:

Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor,

do gênero, da finalidade;

Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

Acompanhe a produção do texto;

Encaminhe a re-escrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos

elementos que compões o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura,

observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto

remete a uma aventura, etc.).

ORALIDADE:

É importante que o professor:

Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;

Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais

dos alunos;

Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formas e informal;

Estimule a contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos

recursos extralinguísticos como entonação, pausas, expressão facial e outros;

Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como

cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre

outros.

AVALIAÇÃO:LEITURA:

Espera-se que o aluno:

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Identifique o tema;

Realize a leitura compreensiva do texto;

Localize informações explícitas no texto;

Posicione argumentativamente;

Amplie seu horizonte de expectativas;

Amplie seu léxico;

Identifique a ideia principal do texto;

ESCRITA:

Espera-se que o aluno:

Expresse as ideias com clareza;

Elabore/re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor ,

atendendo: às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade..);

a continuidade temática;

Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como coesão e coerência, informalidade, etc;

Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função

do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.

ORALIDADE:

Espera-se que o aluno:

Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal);

Apresente suas ideias com clareza;

Expresse oralmente suas ideias de modo fluente e adequado ao gênero

proposto;

Compreenda argumentos no discurso do outro;

Exponha objetivamente seus argumentos;

Organize a sequência de sua fala;

Respeite os turnos de fala.

Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou

nos gêneros orais trabalhados;

Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc.

LINGUA PORTUGUESA 8º ano

CONTEUDO ESTRUTURANTE:

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DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEUDOS BÁSICOS:

GÊNEROS DISCURSIVOS:

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, em conformidade com as características da escola e com o

nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 7ª SÉRIE OU 8º ANO:

Slogan, telejornal, reportagem (oral e escrita), pesquisa, conto, narrativa de terror,

charge, narrativa de humor, crônica, paródia, resumo, anúncio publicitário, sinopse

de filme, poema, biografia, narrativa de ficção científica, relato pessoal, outdoor,

blog, haicai, júri simulado, discurso de defesa e acusação, mesa redonda,

regulamentos, caricatura, escultura, parágrafos de opinião, entre outros.

LEITURA:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

Literatura afro-brasileira;

- Diversidade cultural (diversidade linguística: lendas, contos, linguagem popular) Festas folclóricas, trovas, rimas, desafio; Semântica;

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Operadores argumentativos;

Ambiguidade;

Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

Expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos de um texto;

Divisão do texto em parágrafos;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

Concordância verbal/nominal.

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas a

sequenciação do texto;

Semântica;

Operadores argumentativos;

Ambiguidade;

Significado das palavras;

Sentido conotativo e denotativo;

Expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE:

Conteúdo temático;

Finalidade;

Aceitabilidade o texto;

Informatividade;

Papel do locutor e do interlocutor

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Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal,

gestual, pausas;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

LEITURA:

É importante que o professor:

Propicie práticas de leitura de diferentes gêneros;

Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade,

aceitabilidade, informatividade, situacionalidade;

Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como

gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

Relacione o tema com o contexto atual;

Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de

palavras e ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como

expressões que denotam ironia e humor;

Promova a percepção de recursos utilizados para determinar causa e

consequência entre as partes e elementos do texto;

ESCRITA:

É importante que o professor:

Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor,

do gênero, da finalidade;

Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

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Acompanhe a produção do texto;

Analise se a produção do texto está coerente e coesa, se há continuidade

temática, se atende à finalidade, se a linguagem esta adequada ao contexto;

Estimule o uso de figuras de linguagem no texto;

Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e

elementos do texto;

Proporcione o entendimento do papel sintático e estilístico dos pronomes na

organização, retomadas e sequenciação do texto;

Encaminhe a re-escrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos

elementos que compões o gênero (por exemplo: se for uma noticia, observar se o

fato é relevante, se apresenta dados coerentes, se a linguagem é própria do

suporte (ex.:jornal), se traz vozes de autoridade, etc.).

Conduza, na re-escrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

ORALIDADE:

É importante que o professor:

Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em

conta a aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;

Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais

dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as

partes e elementos do texto;

Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formas e informal;

Estimule a contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos

recursos extralinguísticos como entonação, pausas, expressão facial e outros;

Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como

cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre

outros;

Propicie a análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes

fontes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio etc., a fim de perceber a

ideologia dos discursos dessas esferas;

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Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como

cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre

outros.

AVALIAÇÃOLEITURA:

Espera-se que o aluno:

Realize a leitura compreensiva do texto;

Posicione argumentativamente;

Localize informações explícitas e implícitas no texto;

Amplie seu horizonte de expectativas;

Amplie seu léxico;

Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

Identifique a ideia principal do texto;

Analise as intenções do autor;

Identifique o tema;

Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;

Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões

no sentido conotativo e denotativo;

Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre

as partes e elementos de um texto.

ESCRITA:

Espera-se que o aluno:

Expresse as ideias com clareza;

Elabore textos atendendo: às situações de produção propostas (gênero,

interlocutor, finalidade..); a continuidade temática;

Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como coesão e coerência, informalidade, etc;

Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função

do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.;

Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

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Entenda o papel sintático e estilístico dos pronomes na organização,

retomadas e sequenciação do texto;

Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e

elementos de um texto.

ORALIDADE:

Espera-se que o aluno:

Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal);

Apresente suas ideias com clareza;

Expresse oralmente suas ideias de modo fluente e adequado ao gênero

proposto;

Compreenda argumentos no discurso do outro;

Exponha objetivamente seus argumentos;

Organize a sequência de sua fala;

Respeite os turnos de fala.

Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou

nos gêneros orais trabalhados;

Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc;

Utilize conscientemente expressões faciais corporais, gestuais, pausas e

entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-

juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.

LINGUA PORTUGUESA 9º ano

CONTEUDO ESTRUTURANTE:

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEUDOS BÁSICOS:

GÊNEROS DISCURSIVOS:

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

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esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, em conformidade com as características da escola e com o

nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 8ª SÉRIE:

Texto de opinião, debate, reportagem oral e escrita, seminário, relatório, resenha

crítica, paráfrase, narrativa fantástica, romance, histórias de humor, contos, música,

charges, editorial, curriculum vitae, entrevista oral e escrita, assembleia, agenda

cultural, reality show, palestra, fotoblog, depoimento, imagens, instruções, entre

outros.

LEITURA:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade e Intencionalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Discursos ideológicos presentes no texto;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Literatura afro-brasileira

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Semântica;

Operadores argumentativos;

Polissemia;

Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

Expressões que denotam ironia e humor no texto.

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ESCRITA:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos de um texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência;

Processo de formação de palavras;

Vícios de linguagem;

Semântica;

Operadores argumentativos;

Modalizadores;

Polissemia.

ORALIDADE:

Conteúdo temático;

Finalidade;

Aceitabilidade o texto;

Informatividade;

Papel do locutor e do interlocutor

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal,

gestual, pausas;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Page 209: Escola Municipal Professor Francisco da Rocha … · Web viewSérie Turmas 6º ano Noite 1 7º ano Noite 1 8º ano Noite 1 9º ano Noite 1 1º ano Ensino Médio 1 2º ano Ensino Médio

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos.

Semântica;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

- Diversidade cultural (diversidade linguística: lendas, contos, linguagem popular) Festas folclóricas, trovas, rimas, desafio.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

LEITURA:

É importante que o professor:

Propicie práticas de leitura de diferentes gêneros;

Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade,

aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e

ideologia;

Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como

gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

Relacione o tema com o contexto atual;

Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de

palavras e ou expressões no sentido conotativo e denotativo;

Estimule leitura que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de

cada gênero;

Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e

consequência entre as partes e elementos do texto;

Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas;

ESCRITA:

É importante que o professor:

Page 210: Escola Municipal Professor Francisco da Rocha … · Web viewSérie Turmas 6º ano Noite 1 7º ano Noite 1 8º ano Noite 1 9º ano Noite 1 1º ano Ensino Médio 1 2º ano Ensino Médio

Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor,

do gênero, da finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade,

informatividade,situacionalidade, temporalidade e ideologia;

Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a

referência textual;

Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

Acompanhe a produção do texto;

Analise se a produção do texto está coerente e coesa, se há continuidade

temática, se atende à finalidade, se a linguagem esta adequada ao contexto;

Estimule o uso de palavras e expressões no sentido conotativo e denotativo,

bem como de expressões que denotam ironia e humor, figuras de linguagem no

texto;

Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e

elementos do texto;

Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;

Encaminhe a re-escrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos

elementos que compões o gênero (por exemplo: se for uma crônica, verificar se a

temática está relacionada ao cotidiano, se há relações estabelecidas entre os

personagens, o local, o tempo em que a história acontece, etc.);

Conduza, na re-escrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

ORALIDADE:

É importante que o professor:

Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em

conta a aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;

Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais

dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as

partes e elementos do texto;

Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formas e informal;

Estimule a contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos

recursos extralinguísticos como entonação, pausas, expressão facial e outros;

Page 211: Escola Municipal Professor Francisco da Rocha … · Web viewSérie Turmas 6º ano Noite 1 7º ano Noite 1 8º ano Noite 1 9º ano Noite 1 1º ano Ensino Médio 1 2º ano Ensino Médio

Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como

cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre

outros.

AVALIAÇÃOLEITURA:

Espera-se que o aluno:

Realize a leitura compreensiva do texto e das partículas conectivas;

Posicione argumentativamente;

Localize informações explícitas e implícitas no texto;

Amplie seu horizonte de expectativas;

Amplie seu léxico;

Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

Identifique a ideia principal do texto;

Analise as intenções do autor;

Identifique o tema;

Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;

Reconheça palavras e/ou expressões que estabeleçam a progressão

referencial;

Reconheça o estilo próprio de diferentes gêneros.

ESCRITA:

Espera-se que o aluno:

Expresse as ideias com clareza;

Elabore textos atendendo: às situações de produção propostas (gênero,

interlocutor, finalidade..); a continuidade temática;

Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como coesão e coerência, informalidade, etc;

Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função

do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio,etc.;

Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão

referencial;

Page 212: Escola Municipal Professor Francisco da Rocha … · Web viewSérie Turmas 6º ano Noite 1 7º ano Noite 1 8º ano Noite 1 9º ano Noite 1 1º ano Ensino Médio 1 2º ano Ensino Médio

Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e

elementos de um texto.

ORALIDADE:

Espera-se que o aluno:

Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal);

Apresente suas ideias com clareza;

Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;

Compreenda argumentos no discurso do outro;

Exponha objetivamente seus argumentos;

Organize a sequência de sua fala;

Respeite os turnos de fala.

Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou

nos gêneros orais trabalhados;

Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc;

Utilize conscientemente expressões faciais corporais, gestuais, pausas e

entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-

juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.

LINGUA PORTUGUESAENSINO MÉDIO

CONTEUDO ESTRUTURANTE:

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEUDOS BÁSICOS:

GÊNEROS DISCURSIVOS:

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, em conformidade com as características da escola e com o

nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

Page 213: Escola Municipal Professor Francisco da Rocha … · Web viewSérie Turmas 6º ano Noite 1 7º ano Noite 1 8º ano Noite 1 9º ano Noite 1 1º ano Ensino Médio 1 2º ano Ensino Médio

SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA O ENSINO MÉDIO:

Textos dramáticos, romance, novela, crônica, conto, poema, fábulas, diários,

biografia, debate regrado, artigos de opinião, editorial, classificados, notícia,

reportagem, entrevista, anúncio, carta de leitor, carta ao leitor, carta de reclamação,

resumo, resenha, relatório científico, dissertação escolar, seminário, conferência,

palestra, pesquisa e defesa de trabalho acadêmico, mesa redonda, instruções, leis,

estatutos, lendas, mitos, piadas, histórias de humor, tiras, cartum, charge,

caricaturas, paródia, propagandas, placas, outdoor, chats, e-mail, folder, blogs,

fotoblog, orkut, fotos, pinturas, esculturas, debate, depoimento, folhetos, mapas,

horóscopo, provérbios, e outros.

LINGUA PORTUGUESA 1º ano ENSINO MÉDIOLEITURA:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade e Intencionalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Discursos ideológicos presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Contexto de produção da obra literária;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Figuras de linguagem;

Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

Literatura afro-brasileira

ESCRITA:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Page 214: Escola Municipal Professor Francisco da Rocha … · Web viewSérie Turmas 6º ano Noite 1 7º ano Noite 1 8º ano Noite 1 9º ano Noite 1 1º ano Ensino Médio 1 2º ano Ensino Médio

Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Referência textual;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Progressão referencial;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

Processo de formação de palavras;

Vícios de linguagem;

ORALIDADE:

Conteúdo temático;

Finalidade;

Intencionalidade;

Aceitabilidade o texto;

Informatividade;

Papel do locutor e do interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal,

gestual, pausas;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Festas folclóricas, trovas, rimas, desafio; Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos.

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

LINGUA PORTUGUESA 2º ano

ENSINO MÉDIO

Page 215: Escola Municipal Professor Francisco da Rocha … · Web viewSérie Turmas 6º ano Noite 1 7º ano Noite 1 8º ano Noite 1 9º ano Noite 1 1º ano Ensino Médio 1 2º ano Ensino Médio

LEITURA:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade e Intencionalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Discursos ideológicos presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Contexto de produção da obra literária;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Literatura afro-brasileira

Semântica.

ESCRITA:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Referência textual;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência;

Semântica.

Page 216: Escola Municipal Professor Francisco da Rocha … · Web viewSérie Turmas 6º ano Noite 1 7º ano Noite 1 8º ano Noite 1 9º ano Noite 1 1º ano Ensino Médio 1 2º ano Ensino Médio

ORALIDADE:

Conteúdo temático;

Finalidade;

Intencionalidade;

Aceitabilidade o texto;

Informatividade;

Papel do locutor e do interlocutor

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal,

gestual, pausas;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Festas folclóricas, trovas, rimas, desafio; Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos.

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

LINGUA PORTUGUESA 3º ano

ENSINO MÉDIOLEITURA:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade e Intencionalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Discursos ideológicos presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Contexto de produção da obra literária;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Page 217: Escola Municipal Professor Francisco da Rocha … · Web viewSérie Turmas 6º ano Noite 1 7º ano Noite 1 8º ano Noite 1 9º ano Noite 1 1º ano Ensino Médio 1 2º ano Ensino Médio

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Literatura afro-brasileira

Operadores argumentativos

ESCRITA:

Conteúdo temático;

Documentos oficiais do meio rural(contrato de comodato e arrendamento) Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Referência textual;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos de um texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

Sintaxe de regência;

Semântica;

Operadores argumentativos;

Modalizadores.

ORALIDADE:

Conteúdo temático;

Finalidade;

Intencionalidade;

Aceitabilidade o texto;

Page 218: Escola Municipal Professor Francisco da Rocha … · Web viewSérie Turmas 6º ano Noite 1 7º ano Noite 1 8º ano Noite 1 9º ano Noite 1 1º ano Ensino Médio 1 2º ano Ensino Médio

Informatividade;

Papel do locutor e do interlocutor

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Festas folclóricas, trovas, rimas, desafio; Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos.

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA:

LEITURA:

É importante que o professor:

Propicie práticas de leitura de diferentes gêneros;

Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade,

aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e

ideologia;

Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

referente à obra literária, explore os estilos do autor, da época, situe o momento de

produção da obra e dialogue com o momento atual, bem como com outras áreas

do conhecimento;

Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como

gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

Relacione o tema com o contexto atual;

Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de

palavras e ou expressões no sentido conotativo e denotativo;

Estimule leitura que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de

cada gênero;

Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e

consequência entre as partes e elementos do texto;

Proporcione análises para estabelecer a progressão referencial do texto;

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Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas;

ESCRITA:

É importante que o professor:

Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor,

do gênero, da finalidade, intenções, contexto de produção do gênero;

Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a

referência textual;

Conduza a utilização adequada dos conectivos;

Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

Acompanhe a produção do texto;

Analise se a produção do texto está coerente e coesa, se há continuidade

temática, se atende à finalidade, se a linguagem esta adequada ao contexto;

Estimule o uso de palavras e expressões no sentido conotativo e denotativo,

bem como de expressões que denotam ironia e humor, figuras de linguagem no

texto;

Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e

elementos do texto;

Encaminhe a re-escrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos

elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for artigo de opinião, observar

se há um uma questão problema, se apresenta defesa de argumentos, se a

linguagem está apropriada, se há continuidade temática, etc.);

Conduza, na re-escrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

ORALIDADE:

É importante que o professor:

Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em

conta a aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;

Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais

dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as

partes e elementos do texto;

Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formas e informal;

Page 220: Escola Municipal Professor Francisco da Rocha … · Web viewSérie Turmas 6º ano Noite 1 7º ano Noite 1 8º ano Noite 1 9º ano Noite 1 1º ano Ensino Médio 1 2º ano Ensino Médio

Estimule a contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos

recursos extralinguísticos como entonação, pausas, expressão facial e outros;

Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como

cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre

outros;

Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes

como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a

ideologia dos discursos dessas esferas.

AVALIAÇÃOCRITÉRIOS PARA LEITURA

Espera-se que o aluno:

Efetue a leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e

não-verbais;

Posicione argumentativamente;

Localize informações explícitas e implícitas no texto;

Produza inferências a partir de pistas textuais;

Amplie seu horizonte de expectativas;

Amplie seu léxico;

Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

Identifique a ideia principal do texto;

Analise as intenções do autor;

Identifique o tema;

Em relação à obra literária, que amplie seu horizonte de expectativas,

perceba os diferentes estilos e estabeleça relações entre obras de diferentes

épocas com o contexto histórico atual;

Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;

Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões

no sentido conotativo;

Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre

as partes e elementos do texto;

Reconheça palavras e/ou expressões que estabeleçam a progressão

referencial;

Entenda que o estilo é próprio de cada gênero;

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CRITÉRIOS PARA A ESCRITA

Espera-se que o aluno:

Expresse as ideias com clareza;

Elabore textos atendendo: às situações de produção propostas (gênero,

interlocutor, finalidade..); à continuidade temática;

Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como coesão e coerência, informalidade, etc;

Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função

do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio,etc.;

Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão

referencial;

Entenda que o estilo é próprio de cada gênero;

CRITÉRIOS PARA A ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal);

Apresente suas ideias com clareza;

Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;

Compreenda argumentos no discurso do outro;

Exponha objetivamente seus argumentos e defenda claramente suas ideias;

Organize a sequência de sua fala de modo que as informações não se

percam;

Respeite os turnos de fala.

Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou

nos gêneros orais trabalhados;

Contra-argumente ideias formuladas pelos colegas em discussões, debates,

etc.;

Utilize de forma intencional e consciente das expressões faciais, corporais e

gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos

extralinguísticos.

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AVALIAÇÃOEntendendo a avaliação como um processo contínuo, diagnóstico do

processo ensino-aprendizagem, fomentador da compreensão do ser humano em

sua totalidade, podemos afirmar que ela representa um instrumento de reflexão,

diagnose, realimentação e o ponto de partida para nos fornecer pistas concretas do

caminho que o aluno está fazendo para se apropriar, efetivamente, das atividades

verbais – a fala, a leitura e a escrita. Dessa forma, priorizamos em nossa disciplina

a avaliação formativa que, “por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades,

possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo” (PARANÁ,

2006, p. 42), sem, no entanto, descartar a avaliação somativa, que segundo o

documento citado anteriormente (p. 42), não deve ser excluída do sistema escolar.

O importante é não perdermos de vista a função diagnóstica da avaliação, ou seja,

ela deve ser usada como subsídio para revisão do processo ensino-aprendizagem,

como instrumento de diagnóstico do próprio trabalho. Para tal, ao definirmos nosso

trabalho a partir dos gêneros textuais, entendemos que:

(...) os critérios de avaliação devem contemplar os aspectos da variação linguística, os elementos

de composição dos gêneros textuais e os elementos gramaticais que contribuíram para a

construção do gênero textual (LEITE, 2008).

Assim, sob tal perspectiva, conforme (LEITE, 2008), consideramos:

1. Critérios para avaliar a oralidade:

- Atém-se ao tema proposto.

- Atende às finalidades do texto solicitado (narrar, argumentar, relatar, descrever ou

instruir).

- Apresenta argumentos que sustentam o ponto de vista.

- Elabora textos coerentes de acordo com o gênero solicitado.

- Emprega adequadamente os recursos de coesão que garantem a coerência do

texto.

- Emprega a linguagem adequada ao contexto.

- Elabora um texto com informatividade e aceitabilidade.

2. Critérios para avaliar a leitura:

- Localiza informações explícitas em um texto.

- Localiza informações implícitas em um texto.

- Identifica o tema de um texto.

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- Identifica a tese de um texto.

- Identifica os argumentos utilizados para defender a tese.

- Reconhece efeitos de ironia ou humor em textos variados.

- Identifica os recursos de linguagem utilizados no texto: denotação, conotação,

elipse, repetição, pontuação, rima, etc.

- Estabelece relações entre texto escrito e imagem (texto não-verbal, gráficos,

obras de arte, mapas), entre outros.

3. Critérios para avaliar a escrita:

- Atém-se ao tema proposto.

- Atende às finalidades do texto solicitado (narrar, argumentar, relatar, descrever ou

instruir).

- Apresenta argumentos que sustentam o ponto de vista.

- Constitui uma unidade de sentido.

- Emprega adequadamente os recursos de coesão que garantem a coerência do

texto.

- Identifica os recursos de linguagem utilizados no texto: denotação, conotação,

elipse, repetição, pontuação, rima etc.

- Usa adequadamente a linguagem de acordo com o contexto.

- Elimina os recursos exclusivos da oralidade.

- Utiliza adequadamente os sinais de pontuação.

- Realiza operações de concordância.

- Substitui operações sintáticas.

- Emprega as regras de flexão e concordância.

- Emprega as regras ortográficas e de acentuação.

Aliados aos critérios descritos acima, os instrumentos de avaliação que

estarão presentes na disciplina de Língua Portuguesa, sempre tendo em vista que

a atividade de avaliação é ampla e complexa, sendo imprescindível mais do que

um instrumento de avaliação para (re)organização da prática pedagógica:

1. Oralidade: seminários, debates, trocas de ideias, entrevistas, relatos

(experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos, eventos,

textos lidos, filmes, entre outros). O aluno também pode se posicionar como

avaliador de textos orais com os quais convive, como: noticiários, discursos

políticos, programas televisivos, etc e de suas próprias falas, tendo em vista o

resultado esperado em cada atividade.

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2. Leitura: práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, leitura de livros,

jornais e revistas, seminários, debates, questões abertas, discussões e outras

atividades que permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do texto lido.

3. Escrita: produção textual de textos de diferentes gêneros, reestruturação de

textos, re-escrita de textos, comparação longitudinal de textos.

É preciso dizer que outros instrumentos de avaliação poderão ser utilizados no

decorrer do processo de ensino-aprendizagem, uma vez que, a avaliação deve ser

feita por meio de diferentes instrumentos e linguagens, cabendo destacar:

elaboração e/ou apresentação de trabalhos (individual, em grupo, em classe ou

extraclasse), provas orais ou escritas (individuais ou em grupos), relatórios, tarefas

de casa, autoavaliação, observação, participação nas atividades solicitadas em

sala.

Por meio dos instrumentos citados, o trabalho com a língua oral e escrita pode ser

avaliado a fim de que alcancemos resultados positivos em relação à proficiência

em leitura e escrita. Os resultados obtidos por tais instrumentos possibilitarão o

diagnóstico e o acompanhamento do domínio gradativo das atividades verbais por

parte dos alunos e, ao mesmo tempo, para o professor, o diagnóstico e a

reorganização do processo de ensino.

BIBLIOGRAFIACONSULTADAS BIBLIOGRAFIAS ON LINE:BUNZEN, Clecio. O ensino de “gêneros” em três tradições: implicações para o ensino-aprendizagem de língua materna. Disponível em:

<ttp://www.letramento.iel.unicamp.br/publicacoes/artigos/o_ensino_de_generos_Cl

ecioBunzen.pdf>. Acesso em: 28/07/2008.

CALDAS, Lílian Kelly. Trabalhando tipos/gêneros textuais em sala de aula: uma

estratégia didática na perspectiva da mediação dialética. Disponível em: <

http://www.alb.com.br/anais16/sem03pdf/sm03ss16_09.pdf>. Acesso em: 29/07/2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino

Fundamental – Relatório Pedagógico de Língua Portuguesa. Disponível em:

<http://www.seed.pr.gov.br/portals/portal/diretrizes/dir_ef_portuguesa.pdf>. Acesso em:

28/07/2008.

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DOLZ, Joaquim; NOVERRAZ, Michele; SCHNEUWLY, Bernard. 2004.

Seqüências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: ROJO, Roxane. Gêneros orais e escritos na escola.

Campinas: Mercado de Letras. P. 95-128.

LAJOLO, Marisa. O texto não é pretexto. In: ZILBERMAN, Regina (Org.). Leitura

em crise na escola: as alternativas do professor. Porto alegre: Mercado Aberto,

1982, p. 51-62.

LEITE, Relindes Ianke. Critérios de avaliação em Língua Portuguesa. Curitiba:

NRE/AMS, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2008.

Disponível em: < http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/

livro_e_diretrizes/ diretrizes/diretrizeslinguaportuguesa72008.pdf >. Acesso em: 19/08/2008.

ROTH, Motta Désirée. Questões de metodologia em análise de gêneros. Disponível em: < http://coralx.ufsm.br/desireemroth/publi/SIGET_II-

Questoes_de_metodologia_em_analise_de_generos.pdf>. Acesso em: 29/07/2008.

5.8- MATEMÁTICA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A matemática no Ensino Médio é visto como instrumento para a

compreensão, a investigação, a inter – relação com a ambiente, e seu papel de

agente de modificação do indivíduo, provocando mais do que simples acúmulo de

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conhecimento técnico ampliando as oportunidades de acesso ao conhecimento e

participação social significativa do cidadão.

À medida que vamos nos integrando ao que se denomina uma

sociedade da informação crescentemente globalizada, é importante que a

educação se volte para o desenvolvimento das capacidades da comunicação, de

resolver problemas, de tomar decisões, de fazer inferências, de criar, de

aperfeiçoar conhecimentos e valores, de trabalhar cooperativamente, já que o

objeto de estudo da Matemática são os números e as formas.

A Matemática, segundo a concepção histórico-crítica, é um saber

vivo, dinâmico, construído historicamente. A incorporação de novas práticas sociais

com o desenvolvimento de novas tecnologias, o conhecimento matemático passou

a ser visto não apenas em desenvolver habilidades de cálculo e memorização.

Neste cenário, o ensino da Matemática passa a ser construído dentro das

diferentes práticas sociais historicamente produzidas.

Por meio da história da Matemática, compreende – se essa ciência

desde suas origens e como a disciplina tem se configurado no currículo escolar.

A matemática como ciência surgiu na Grécia, nos séculos VI e V a. C, com

regras, princípios lógicos e exatidão de resultados.

As primeiras propostas do ensino da Matemática baseadas em

praticas pedagógicas ocorreram no séc. V a.C. com os sofistas, considerados

profissionais do ensino.

Aos sofistas devemos a popularização do ensino da matemática, o

seu valor formativo e a sua inclusão de forma regular nos círculos de estudos. A

Matemática ensinada se baseava nos conhecimentos de aritmética, geometria,

música e astronomia. Com suas metodologias, introduziram uma educação com

caráter de intelectualidade e valor cientifico.

No séc. VI a. C. se abordava uma Matemática abstrata, se

distanciando das questões práticas, uma base racional que perdurou ate o século

XVII d.C., quando então, a matemática desempenhou o papel fundamental para a

comprovação e generalização de resultados. Estes elementos caracterizaram as

bases da Matemática como se conhece hoje. Já no século XVIII, demarcado pelas

revoluções francesa e industrial, a pesquisa Matemática se direcionou a atender

aos processos da industrialização: havia a necessidade do rigor dos métodos, pois

as leis Matemáticas não poderiam falhar nos diferentes ramos da atividade

humana.

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Entre os séculos XIX e XX, levantaram – se preocupações voltadas

para o ensino da Matemática, sendo as mesmas traduzidas em ações concretas.

Neste contexto, os matemáticos, antes pesquisadores psicológicas, passaram a ser

professores preocupados com questões educacionais, psicológicas, filosóficas e

sociológicas.

No inicio do século XX, as ideias reformadoras do ensino da

matemática se inseriam no contexto das discussões introduzidas pelo movimento

da Escola Nova. Esse movimento propunha um ensino orientado por uma

concepção empírico – ativista, que contribuiu para unificação da matemática como

disciplina.

Outras dependências influenciaram o ensino da matemática em nosso

país: a formalista clássica, formalista moderna, tecnicista, construtivista, socio-

etnico-cultural, histórico – crítica.

A tendência histórico – crítica foi amplamente discutido no momento

de abertura política no país, no final de 80 inicio da década de 90. o objetivo seria

produzir um documento de referencia curricular para a rede publica de ensino.

Nessa proposta, aprender matemática seria interpretar, criar significado, construir

seus próprios instrumentos para resolver problemas, estar preparados para

perceber estes mesmos problemas e desenvolver o raciocínio lógico.

Com a aprovação da L.D.B, em 1996, foram criadas disciplinas como

geometria, desenho geométrico e álgebra, campos do conhecimento matemático.

Em 2005, iniciaram-se as discussões entre professores, pedagogos,

equipes pedagógicas dos Núcleos Regionais de Educação e de técnicos

pedagógicos da SEED para a construção de um documento orientador do currículo

para toda a rede pública estadual. Assim, as DCEs (Diretrizes Curriculares

Estaduais) definiram os conteúdos estruturantes das disciplinas as quais

fundamentam a compreensão do objeto de estudo das áreas de conhecimento. Por

esse motivo, as Propostas Curriculares que estão inseridas no Projeto Político

Pedagógico foram elaboradas de acordo com os marcos apresentados nas DCEs.

O significado da atividade Matemática para o aluno, lhe permite

reconhecer problemas, buscar e selecionar informações, tomar decisões nas

necessidades cotidianas. Ao relacionar ideias matemáticas entre si , podem

reconhecer princípios gerais, como proporcionalidade, igualdade, composição,

decomposição, inclusão e perceber que processos como o estabelecimento de

analogias, indução e dedução estão presentes tanto no trabalho com números e

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operações como no trabalho com o espaço, formas e medidas .Sendo assim , “ é

imprescindível que o estudante se aproprie do conhecimento de forma que

compreenda os conceitos e princípios matemáticos , raciocine claramente e

comunique ideias matemáticas, reconheça suas aplicações e aborde problemas

matemáticos com segurança “(DCEs , p.47). Assim como a educação vem se

desenvolvendo ao longo da história, assim também o ensino matemático está em

processo de discussão coletiva contínua.

OBJETIVOS GERAIS:

A finalidade principal do Ensino da Matemática é fazer com que o estudante

compreenda e se aproprie da própria matemática, concebida como um conjunto de

resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc. e que construa por intermédio

do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando a

formação integral do ser humano e, particularmente, do cidadão. Assim, tem-se a

ideia de que, pelo conhecimento matemático, o estudante se apropria de

conhecimentos que possibilita a criação de relações sociais, desde que não se

perca o caráter científico da disciplina e do conteúdo matemático.

OBJETIVOS GERAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTALComo objetivos da disciplina de matemática do ensino fundamental,

destacam-se:

Ampliar e construir novos significados para os números – naturais, inteiros e

racionais – a partir de sua utilização no contexto social e da análise de alguns

problemas históricos que motivaram sua construção.

Resolver situações problema envolvendo números naturais, inteiros,

racionais e a partir deles ampliar e construir novos significados da adição,

subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação.

Identificar, interpretar e utilizar diferentes representações dos números

naturais, racionais e inteiros, indicadas por diferentes notações, vinculando-as aos

contextos matemáticos e não-matemáticos.

Selecionar e utilizar procedimentos de cálculo (exato ou aproximado, mental

ou escrito) em função da situação-problema proposta.

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Reconhecer que representações algébricas permite expressar

generalizações sobre propriedades das operações aritméticas, traduzir situações-

problema e favorecer as possíveis soluções.

Traduzir informações contidas em tabelas e gráficos em linguagem algébrica

e construir estratégias de cálculo algébrico e vice-versa, generalizando

regularidades e identificar os significados das letras.

Utilizar os conhecimentos sobre as operações numéricas e suas

propriedades para construir estratégias de cálculo algébrico.

Ampliar e construir noções de medida, pelo estudo de diferentes grandezas,

a partir de sua utilização no contexto social e da análise de alguns dos problemas

históricos que motivaram sua construção.

Resolver problemas que envolvam diferentes grandezas, selecionando

unidades de medida e instrumentos adequados a precisão requerida.

Observar a variação entre grandezas, estabelecendo relação entre elas e

construir estratégias de solução para resolver situações que envolvam a

proporcionalidade.

Coletar, organizar e analisar informações, construir e interpretar tabelas e

gráficos, formular argumentos convincentes, tendo por base a análise de dados

organizados em representações matemáticas diversas.

Resolver situações problema que envolvam o raciocínio combinatório e a

determinação da probabilidade de sucesso de um determinado evento por meio de

uma razão.

Ampliar e consolidar o significado dos números racionais a partir dos

diferentes usos e contextos sociais e matemáticos e reconhecer que existem

números que não são racionais.

Resolver situações problema envolvendo números naturais, inteiros,

racionais e irracionais, ampliando e consolidando os significados da adição,

subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação;

Selecionar e utilizar diferentes procedimentos de cálculo com números

naturais, inteiros, racionais e irracionais.

Produzir e interpretar diferentes escritas algébricas – expressões, igualdades

e desigualdades -, identificando as equações, inequações e sistemas;

Resolver situações-problema envolvendo números naturais, inteiros,

racionais e irracionais, ampliando e consolidando os significados da adição,

subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação;

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Observar regularidades e estabelecer leis matemáticas que expressem a

relação de dependências entre variáveis.

Ampliar e construir noções de medida, pelo estudo de diferentes grandezas,

utilizando dígitos significativos para representar as medidas, efetuar cálculos e

aproximar resultados de acordo com o grau de previsão desejável.

Obter e utilizar fórmulas para cálculo de volumes de áreas de superfícies

planas e para cálculo de volumes de sólidos geométricos (prismas retos e

composições desses prismas).

Representar em um sistema de coordenadas cartesianas a variação de

grandezas, analisando e caracterizando o comportamento dessa variação em

diretamente proporcional, inversamente proporcional ou não proporcional.

Resolver situações-problema que envolvam a variação de grandezas direta

ou inversamente proporcionais, utilizando estratégias não-convencionais e

convencionais, como as regras de três.

Construir tabelas de frequência e representar graficamente dados

estatísticos, utilizando diferentes recursos, bem como elaborar conclusões a partir

da leitura, análise, interpretação de informações apresentadas em tabelas e

gráficos.

Construir um espaço amostral de eventos equiprováveis, utilizando o

princípio multiplicativo ou simulações, para estimar a probabilidade de sucesso de

um dos eventos.

OBJETIVOS GERAIS PARA O ENSINO MÉDIO

Como objetivos da disciplina da matemática no ensino médio, destacam-se:

Analisar qualitativamente e dados quantitativos representados gráfica ou

algebricamente e relacionados a contexto socioeconômicos, científicos e

cotidianos;

Ler e interpretar textos de matemática.

Interpretar e utilizar diferentes formas de representação (tabelas, gráficos,

expressões, ícones, etc.).

Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para

linguagens simbólicas (equações, gráficos, diagramas, fórmulas, ...) e vice-versa.

Expressar-se com correção e clareza, tanto na língua materna, como na

linguagem matemática, usando a terminologia correta.

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Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de

produção e de comunicação.

Identificar, representar e utilizar o conhecimento geométrico para o

aperfeiçoamento da leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade.

Procurar selecionar e interpretar informações relativas a um problema.

Formular hipóteses e prever resultados.

Utilizar instrumentos de medição e de cálculos.

Elaborar estratégias de enfrentamento de problemas.

Distinguir e utilizar raciocínios dedutivos e indutivos.

Discutir ideias e produzir argumentos convincentes.

Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais, com

especial em outras áreas do conhecimento.

Desenvolver a capacidade de utilizar a matemática na interpretação e

intervenção no real.

Utilizar adequadamente calculadoras e computadores, reconhecendo suas

limitações e potencialidades.

Compreender o caráter aleatório e não - determinístico dos fenômenos

naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determinadas,

determinação de amostras e cálculos de probabilidades.

ENSINO FUNDAMENTAL

MATEMÁTICA6º ano

Números e Álgebra

História dos Números

Sistemas de Numeração

Conjunto dos Números Naturais

Múltiplos e Divisores

Números fracionários

Números Decimais

Potenciação e radiciação

Tratamento da informação

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Porcentagem

Dados, tabelas e gráfico

Grandezas e Medidas

Sistemas de Medidas (comprimento, massa, tempo)

Sistema de medidas utilizadas na agricultura(litro, hectare, alqueire e outros) Medidas de área e volume Sistema monetário

Medidas de Ângulos

Geometrias

Geometria Plana (Retas Paralelas e Perpendiculares)

Geometria Espacial (Sólidos Geométricos)

MATEMÁTICA 7º ano

Números e Álgebra

Conjunto dos Números Inteiros

Conjunto dos Números Racionais Relativos

Equação e inequação do 1º grau

Razão e proporção

Regra de três

Tratamento da informação

Pesquisa Estatística;

Média Aritmética

Moda e Mediana

Juros simples

Grandezas e Medidas

Medidas de temperatura

Medidas de ângulos

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Sistema de medidas utilizadas na agricultura(litro, hectare, alqueire e outros) Medidas de área e volume

Geometrias

Geometria Plana

Geometria Espacial

Geometrias não- euclidianas

MATEMÁTICA 8º ano

Números e Álgebra

Conjunto dos Números Racionais e Irracionais

Potências

Monômios e Polinômios

Produtos Notáveis

Sistemas de Equações do 1º grau

Tratamento da informação

Gráficos e informação

População e amostra

Geometria

Geometria Plana

Geometria Espacial

Geometria Analítica

Geometrias não- Euclidianas

Grandezas e Medidas

Medidas de comprimento

Medidas de área

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Sistema de medidas utilizadas na agricultura(litro, hectare, alqueire e outros) Medidas de volume

Medidas de ângulos

MATEMÁTICA 9º ano

Números e Álgebra

Números Reais

Propriedades dos radicais

Equações do 2o. Grau

Teorema de Pitágoras

Equações Irracionais

Equações Biquadradas

Regra de três composta

Grandezas e Medidas

Relações Métricas no Triângulo Retângulo

Trigonometria no Triângulo Retângulo

Sistema de medidas utilizadas na agricultura(litro, hectare, alqueire e outros) Medidas de área e volume

Geometria

Geometria Plana

Geometria Espacial

Geometria Analítica

Geometrias não- Euclidianas

Tratamento da informação

Noções de Análise Combinatória

Noções de Probabilidade

Estatística

Juros compostos

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Funções

Noção intuitiva de função afim

Noção intuitiva de função quadrática

CONTEÚDOS ENSINO MÉDIOMATEMÁTICA

1° Ano

Números e Álgebra

Números Reais

Equação e inequação exponencial;

Equação e inequação logarítmica;

Equação e inequação modular;

Funções

Função Afim

Função quadrática

Função modular

Função exponencial

Função Logarítmica

Progressão Aritmética;

Progressão Geométrica;

Grandezas e Medidas

Medidas de energia

Medidas de informática

Tratamento da Informação

Matemática financeira (Programas rurais do governo para agricultores como: Pronaf e outros), Estatística

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ENSINO MÉDIO MATEMÁTICA 2° Ano

Grandezas e medidas

Trigonometria:

Medida de área

Medida de volume

Funções

Funções trigonométricas

Números e Álgebra

Matrizes:

Determinantes;

Sistemas Lineares;

Geometrias

Geometria Espacial;

Geometria plana;

Tratamento da Informação

Estatística

Programas rurais do governo para agricultores (Pronaf e outros...),

ENSINO MÉDIOMATEMÁTICA

3° Ano

Números e Álgebra

Números complexos;

Polinômios;

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Grandezas e Medidas

Medidas de grandezas Vetoriais

Geometrias

Geometria Analítica

Geometrias não-euclidianas

Tratamento da Informação

Análise combinatória;

Estatística;

Estudo das Probabilidades;

Binômio de Newton.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O ensino de matemática é detentora de uma carga horária expressiva na

vida escolar do aluno. Por isso, o processo de ensino e aprendizagem de

matemática passa a ser objeto de pesquisas e investigações e aufere importância

no contexto curricular no que se refere a seleção de conteúdos.

A matemática ensinada na escola muitas vezes é o reflexo de uma

sociedade capitalista onde está oculto a sua dinâmica. Uma sociedade é dividida

em aqueles que pensam e gerenciam e aqueles que executam e seguem ordens.

Isso ocorre, quando se utiliza apenas de exercícios mecânicos, conjuntos de

fórmulas, de maneira descontextualizada.

A consequência será o distanciamento do trabalho intelectual e do trabalho

manual para os alunos das escolas públicas.

Cabe ao educador matemático ser um sujeito ativo e consciente da sua

função dentro da sociedade. A sua prática pedagógica reflete as suas crenças no

processo de ensino e num contexto mais amplo, a sua visão de mundo, de escola e

de homem que se quer formar.

Através de sua ação reflexiva, o conhecimento matemático pode ser um

instrumento para o estudante a criticar questões sociais, políticas, econômicas e

históricas.

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É importante para que ocorra a verdadeira aprendizagem dos conteúdos de

matemática seja realizada atividade contextualizada a partir de situações do

cotidiano do aluno, podendo também em alguns momentos fazer o uso da

interdisciplinariedade. Mas é preciso ficar atento e não se restringir na perspectiva

do cotidiano, pois ocorre o perigo de perder o caráter científico da disciplina.

Não se pode negar ao aluno o conhecimento científico da matemática, pois é

um saber produzido historicamente pelo homem e pertencente a toda sociedade.

A organização dos conteúdos dentro do currículo de matemática deve

referenciar o professor a elaborar a sua prática pedagógica. Dar significados destes

conteúdos para os alunos é o grande papel do professor e sempre que possível

deve ser apresentados de forma aberta, contextualizada e vista como

conhecimento historicamente produzido.

O ensino fundamental e médio na rede pública de ensino do Estado do

Paraná norteia os seguintes conteúdos estruturantes: números e álgebra,

grandezas e medidas, geometrias, funções e tratamento da informação.

Inicia – se através do estudo dos números a introdução á aritmética, a

resolução de problemas relacionados ao cotidiano dos alunos e conceitos de

quantidades e as relações entre as operações.

Após, o estudo da aritmética é ampliado esse conhecimento com a ajuda

de cálculos algébricos que possibilitarão o desenvolvimento do pensamento não só

algébrico como geométrico.

As medidas, como conceito de comparação é o elemento de ligação entre a

numeração e a geometria, onde o cotidiano dos alunos é explorada por intermédio

da etno matemática já que relaciona diversas grandezas.

A percepção do ambiente em que o aluno esta inserido e analizada através

do estudo da geometria, que possibilitara ao aluno pela observação do meio,

elaborar esquemas mentais para interpretação da realidade.

O tratamento da informação se dá pela interpretação de dados, análise e

significação dos mesmo feito de forma crítica para que o aluno compreenda a

sociedade em que vive. A Estatística pode ser o ponto de partida para o estudo de

diversos assuntos, aparentemente não tem vínculo com a Matemática, como:

problemas ambientais (poluição, mudanças climáticas, reciclagem, entre outros);

problemas sociais (desemprego, desigualdades sociais, escolarização da

população, entre outros); questões de saúde(epidemias, prevenção de doenças,

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natalidade, mortalidade, entre outros); a História e Cultura Afro-brasileira e a

realidade brasileira dessa etnia; e História do Paraná.

Para que o processo de aprendizagem se desenvolva de maneira

satisfatória, os recursos didáticos podem ser diversos, além dos

tecnológicos,computadores, calculadoras e TV Pendrive, os jogos e as

brincadeiras. Também servem de elementos facilitadores os livros didáticos,

paradidáticos e instrumentos de medidas ( compassos, esquadros, réguas e

transferidores).

Busca-se direcionar a metodologia no ensino da Matemática um trabalho de

forma que aborde a partir dos inter relacionamentos e articulações entre os

conceitos de cada conteúdo especifico, na medida em que os conceitos podem ser

tratados em diferentes momentos e, quando situações de aprendizagem

possibilitam, podem ser retomados e aprofundados.

Essa postura metodológica permite a apropriação de um conhecimento

matemático, mediante a configuração de currículos, que promove a organização de

um trabalho escolar, que se inspire e se expresse em articulações entre os

conteúdos específicos pertencentes ao mesmo conteúdo estruturante sejam

reforçadas, refinadas e intercomunicadas, partindo do enriquecimento e das

construções de novas relações.

É consensual a ideia de que não existe um caminho que possa ser

identificado como único e melhor para o ensino de qualquer disciplina, em

particular, da matemática. Mas há diversas possibilidades de trabalho em sala de

aula. Dentre elas destacam – se a resolução de problemas, a modelagem

matemática, o uso de mídias tecnológicas, a etnomatemática e a história da

matemática.

A tecnologia será também uma grande aliada no desenvolvimento de um

trabalho que se adapta a distintos ritmos de aprendizagem e permite que o aluno

aprenda com seus erros. Outra finalidade é estabelecer uma relação professor –

aluno que leva a uma maior interação e colaboração, visto que o professor não é

um profissional pronto, e tem de continuar em formação permanente ao longo de

sua vida profissional. Assim, o objetivo é que o ensino de matemática possa

aproveitar ao máximo os recursos tecnológicos, tanto pela receptividade como para

melhorar a linguagem expressiva dos alunos.

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AVALIAÇÃO

Uma prática avaliativa em educação matemática, precisa de

encaminhamentos metodológicos que perpassem uma aula, que abram espaço à

interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo trabalhado e a

compreensão por parte do aluno.

A avaliação é um instrumento que tem por objetivo aumentar as

potencialidades do aluno, tornando-o mais crítico e perceptivo na resolução de

problemas, tanto daqueles em sala de aula como dos enfrentados diariamente fora

do âmbito escolar.

A avaliação deverá ser vista como instrumento de orientação para o

professor na condução de sua prática docente e, como auxílio ao aluno para

analisar a adequação do procedimento selecionado, encaminhando-o na busca de

condutas mais ricas, diversificadas e também do seu comprometimento com o

conhecimento matemático. Mas não deixando que a avaliação traga

consequências, ou seja, avaliar de forma consciente para que os alunos não sejam

excluídos da escola, nem passem por ela inocuamente. Sendo assim,alguns

critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas

práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;

Compreende , por meio da leitura, o problema matemático ;

Elabora um plano que possibilite a solução do problema;

Encontra diversos meios para a resolução de um problema matemático;

Realiza o retrospecto da solução de um problema.

Para tanto, se faz necessário à diversificação no processo de avaliação

com encaminhamentos tais como observação, intervenção, provas objetivas,

provas dissertativas, seminários, trabalhos em grupo, trabalhos individuais, debates

ou discussões, relatórios, autoavaliações, pesquisas e outros. inclusive buscar

diversos métodos (formas escritas, orais e de demonstração) por meio de

ferramentas e equipamentos como materiais manipuláveis, computador e

calculadora , de forma conjunta (professor e aluno). O desempenho do aluno

norteará novos rumos do trabalho e será um suporte para verificar a necessidade

de uma nova metodologia ou de um novo processo de recuperação.

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As formas de avaliação irão contemplar também as explicações,

justificativas e argumentações orais, uma vez que estas revelam aspectos do

raciocínio que muitas vezes não ficam evidentes nas avaliações escritas.

Quando o aluno ainda não sabe como acertar, ele faz tentativas à sua

maneira, construindo uma lógica própria para encontrar a solução. Ao procurar

identificar, mediante a observação e o diálogo, como o aluno está pensando, o

professor obtém as pistas do que ele não está compreendendo e pode planejar a

intervenção adequada para auxiliar o aluno a refazer o caminho.

De acordo com ensino desenvolvido, a avaliação em Matemática deve dar

informações sobre:

O conhecimento e compreensão de conceitos e procedimentos;

A capacidade para aplicar conhecimentos na resolução de problemas do

cotidiano, de Matemática e de outras disciplinas ou áreas;

As habilidades de pensamento de como analisar, generalizar, inferir,

raciocinar indutiva ou dedutivamente;

A perseverança e o cuidado na realização de tarefas e a cooperação do

trabalho em grupo.

O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes

da sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos

abordados nas aulas de Matemática. De acordo com D’ Ambrósio , 1999:“ A avaliação deve ser uma orientação para o professor na condução de sua pratica docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter alunos na construção de seus esquemas de conhecimento teóricos e pratico. Selecionar, classificar, reprovar e aprovar indivíduos para isto ou aquilo não são missão de educador.”

BIBLIOGRAFIA

D'AMBRÓSIO, Ubiratan.Educação para uma sociedade em transição. Campinas

– Papirus, 1999.

DANTE, Luiz Roberto – Matemática: Contextos e Aplicações. Volume Único – 1ª

edição – São Paulo, Ática, 2001.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Disponível em:

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http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/diadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_2009/

out_2009/matematica,pdf .

SMOLE, Kátia Regina Stoco. Matemática – Ensino Médio

6.9 - PROPOSTA CURRICULAR LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA –INGLÊS -

ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

É fundamental atentar para a realidade: o Ensino Médio possui, entre suas

funções, um compromisso com a educação para o trabalho. Daí não poder ser

ignorado tal contexto, na medida em que, no Brasil atual, é de domínio público a

grande importância que o inglês tem na vida profissional das pessoas. Torna-se

pois, imprescindível incorporar as necessidades da realidade ao currículo escolar

de forma a que os tenham acesso, no Ensino Médio, àqueles conhecimentos que,

serão exigidos pela própria sociedade.

A visão de mundo de cada povo se altera em função de vários fatores e,

conseqüentemente, a língua também sofre alterações para poder expressar as

novas formas de encarar a realidade. Portanto, é também de fundamental

importância de conceber o ensino de um idioma estrangeiro, neste caso, o Inglês,

objetivando a comunicação real, pois dessa forma, os diferentes elementos que

compõem estarão presentes, dando amplitude e sentido a essa aprendizagem, ao

mesmo tempo em que os estereótipos e os preconceitos deixarão de ter lugar e,

portanto, de figurar nas aulas.

É importante entender a comunicação como uma ferramenta imprescindível

no mundo moderno, com vistas à formação profissional, acadêmica ou pessoal,

será a grande meta do ensino da Língua Estrangeira Moderna – Inglês, no Ensino

Médio.

HISTÓRICO DA DISCIPLINA

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O cenário do ensino de Língua Estrangeira no Brasil e a estrutura do

currículo escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da organização

social no decorrer da história.

O ensino das línguas modernas começou a ser valorizado somente depois

da chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808. Em 1809, com a

assinatura do decreto de 22 de junho, pelo príncipe regente D. João VI, criaram-se

as cadeiras de inglês e francês com o objetivo de melhorar a instrução pública e de

atender às demandas advindas da abertura dos portos ao comércio. Em 1837,

ocorreu a fundação do Colégio Pedro II, o currículo do colégio se inspirava nos

moldes franceses e, em seu programa, constavam sete anos de francês, cinco

anos de inglês e três de alemão, cadeira esta criado no ano 1840.

Em grande parte do território brasileiro, foram criadas as colônias de

imigrantes, numa tentativa de manter suas culturas. Em muitas escolas de

imigrantes, o currículo estava centrado no ensino da língua e da cultura dos

ascendentes das crianças. O ensino da língua portuguesa , quando ministrado, era

tido como língua estrangeira nessas escolas.

Em 1917, o governo federal decidiu fechar as escolas estrangeiras e criou a partir

de 1918, as escolas primárias subvencionadas com recursos federais, sob a

responsabilidade dos Estados.

Em 1920, houve a reforma educacional de São Paulo. A legislação admitia a

oferta do ensino primário por escolas particulares, desde que fosse respeitadas as

orientações de caráter nacionalista, dentre as quais destacam-se: o respeito aos

feriados nacionais; o ensino em língua portuguesa, ministrados por professores

brasileiros natos; a proibição do ensino de língua estrangeira para crianças

menores de 10 anos, que ainda não dominassem corretamente o português.

Com a reforma Capanema em 1942, o curso secundário foi organizado em 2

níveis: ginasial, de 4 anos e colegial de 3, divididos então em 2 modalidades: o

clássico, procurado pela elite que possibilitava o ingresso na universidade, e

técnico, que tinha como finalidade a formação profissional dos alunos, não dando

acesso ao ensino superior. O prestígio das línguas estrangeiras foi mantido no

ginásio. O francês se apresentava ainda com uma ligeira vantagem sobre o inglês

e o espanhol foi introduzido como matéria obrigatória alternativa ao ensino do

alemão e o latim permaneceu como língua clássica.

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O espanhol teve uma grande valorização no ensino secundário, mas o

ensino de inglês teve espaço garantido nos currículos oficiais, por ser o idioma

mais usado nas transações comerciais.

Os lingüistas estruturalistas da época, Leonardo Bloomfield, Charles Friess e

Robert Lado, dentre outros se apoiavam na psicologia da escola behaviorista de

Pavlov e Skinner para trabalhar a língua, a partir da forma para se chegar ao

significado.

Com o surgimento dos métodos audiovisual e audio oral, a língua passou a

ser vista como um conjunto de hábitos a serem automatizados e não mais como

um conjunto de regras a serem memorizadas.

Para Chomski, a língua é concebida como parte do sujeito, que nasce com

um sistema lingüístico internalizado como um sistema de comunicação com noções

de um falante e ouvinte ideal.

Na década de 70, Piaget desenvolveu a abordagem cognitiva e construtiva,

na qual aquisição da língua é entendida como resultado de interação entre o

organismo e o ambiente, em animilações e acomodações responsáveis pelo

desenvolvimento da inteligência; O pensamento nacionalista do Regime Militar

tornava o ensino de línguas estrangeiras um instrumento a mais das classes

favorecidas para manter previlégios, já que a grande maioria não tinha acesso a

esse conhecimento.

Em 1976 o ensino de Língua Estrangeira Moderna voltou a ser valorizado,

quando a disciplina se tornou obrigatória no Ensino Médio. Entretanto, não perdeu

o caráter de recomendação para o Ensino Fundamental desde que a Escola

tivesse condições de oferecê-la.

Em 1982 criou-se o Centro de Línguas Estrangeiras no Colégio Estadual do

Paraná, a qual passou a oferecer aos alunos no contra-turno aulas de Inglês,

Espanhol, Francês e Alemão. Esse conhecimento da importância da diversidade de

idiomas também ocorreu na Universidade Federal do Paraná.

Em 1986, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná criou oficialmente

os Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM).

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), nº. 9394,

determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no

Ensino Fundamental, a partir da 5ª série, cuja escolha do idioma foi atribuída à

comunidade escolar, conforme suas possibilidades de atendimento.

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Para o Ensino Médio, a lei determina ainda que seja incluída uma língua

estrangeira moderna como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade

escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro da disponibilidade da

instituição.

OBJETIVOS Distinguir as variantes linguísticas,

Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a

comunicação,

Ter condições de escolher o vocábulo que melhor reflita a idéia que se

pretende transmitir,

Compreender de que forma determinada maneira de expressão pode ser

literalmente interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais,

Compreender em que medida esses enunciados refletem a forma de ser, de

pensar, de agir e de sentir de quem os produz,

Utilizar aspectos como coerência e coesão na produção em língua

estrangeira (oral e/ou escrita) . Todos os textos referentes à produção e à recepção

em qualquer idioma, são regidos por princípios gerais de coerência e coesão e, por

isso, somos capazes de entender e ser entendidos.

Dominar as estratégias verbais e não verbais que entram em ação para

compensar falhas na comunicação (como o fato de não ser capaz de recordar,

momentaneamente, uma forma gramatical ou lexical) e para favorecer a efetiva

comunicação e alcançar o efeito pretendido (falar mais lentamente, ou enfatizando

certas palavras, de maneira proposital, para obter determinados efeitos retóricos,

por exemplo).

Entender que o conhecimento da língua inglesa é uma ferramenta

imprescindível no mundo moderno com vistas à formação profissional, acadêmica

ou pessoal;

Estabelecer vínculos, semelhanças e contrastes entre a sua forma de ser,

agir, pensar e sentir e a de outros povos;

Analisar o seu entorno social com maior profundidade, estabelecendo

vínculos, semelhanças e contrastes entre sua forma de ser, agir, pensar e sentir e

a de outros povos;

Conhecer e respeitar outras questões culturais;

Adquirir a capacidade de compor frases;

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Adquirir o conhecimento de frases adequadas para aplicar em determinado

contexto;

Aplicar corretamente os enunciados num contexto específico;

Entender a leitura, a fala e a escrita do idioma em situações reais de

comunicação;

Identificar universo que o cerca a língua inglesa que coopera no sistema de

comunicação, percebendo-se como parte integrante de um mundo plurilíngue e

compreendendo o papel hegemônico que esta língua desempenha em determinado

momento histórico;

Vivenciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso da língua

inglesa, no que se refere às novas maneiras de se expressar e ver o mundo,

refletido sobre as maneiras de agir e interagir, possibilitando maior entendimento

de um mundo plural e de seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo;

Reconhecer que o aprendizado da língua inglesa lhe possibilita o acesso a

bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo;

Construir o conhecimento sistêmico, sobre a organização textual e sobre

como e quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação, tendo como

base os conhecimentos da língua materna;

Construir consciência linguística e crítica do uso que se faz da língua

inglesa;

Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a

como meio de acesso ao mundo de trabalho e dos estudos avançados;

Utilizar as habilidades comunicativas (ler, ouvir, falar e escrever) de modo a

poder atuar em situações diversas.

Ressaltamos que, o ensino da Língua Estrangeira baseia-se na

abordagem comunicativa e interacionista, reflete a linguagem como prática social.

Deste modo, temos que trazer ao aluno o uso real da linguagem, a qual possui

diferentes facetas e apresenta diferentes modos no cotidiano.

Os gêneros textuais demonstram as intenções comunicativas como parte

das condições de produção dos discursos, as quais geram usos sociais que os

determinam.

LÍNGUA INGLESA

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CONTEÚDOS ENSINO FUNDAMENTAL

Abaixo são sugeridos alguns dos diversos gêneros textuais que

podem ser abordados para cada série, sendo que a análise linguística será

realizada de acordo com cada gênero:

LÍNGUA INGLESA6º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTEDISCURSO COM PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSLEITURA

Identificação do tema

Interpretação observando conteúdos veiculado, fonte, intencionalidade e

intertextualidade do texto

Linguagem não-verbal

ORALIDADE

Variedades linguísticas

Intencionalidade do texto

Exemplos de pronúncias e uso de vocábulos da língua estudada em

diferentes países

ESCRITA

Adequação do gênero

Elementos composicionais, elementos formais e marcas linguisticas

Clareza de ideias

ANÁLISE LINGUISTICA

Coesão e coerência

Função dos pronomes pessoais e demonstrativos

Artigos, numerais, adjetivos, substantivos

frases interrogativas

verbos

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pontuação

vocabulário

dias da semana, meses do ano, cores

SUGESTÕES DE GÊNEROS E ATIVIDADES:

História em quadrinhos e tiras

Álbum de família

Árvore genealógica

Adivinhas

Jogo de memória

Cantigas de roda

Trava-línguas

Convites

Bilhetes

LÍNGUA INGLESA7º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTEDISCURSO COM PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSLEITURA

Identificação do tema, do argumento principal

Interpretação observando conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e

intertextualidade do texto

Linguagem não verbal

ORALIDADE

Variedades linguísticas

Intencionalidade do texto

Exemplos de pronúncias e uso de vocábulos da língua estudada em

diferentes países

ESCRITA

Adequação do gênero

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Elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas

Clareza de ideias

Adequação do conhecimento à norma padrão

ANÁLISE LINGUISTICA

Coesão e coerência

Função dos pronomes pessoais, demonstrativos, possessivos

Artigos, numerais (cardinais e ordinais), adjetivos, substantivos

Frases interrogativas

verbos (present simple e present continuous)

Substantivos contáveis e incontáveis

Concordância verbal e nominal

pontuação e seus efeitos de sentido no texto

vocabulário (horas, questões, partes do corpo)

SUGESTÕES DE GÊNEROS E ATIVIDADES:

Cartão postal

Receitas

Reportagens

Manchetes e documentos

Diálogo

Carta

LÍNGUA INGLESA8º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTEDISCURSO COM PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSLEITURA

Identificação do tema, do argumento principal

Interpretação observando conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e

intertextualidade do texto

Linguagem não verbal

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ORALIDADE

Variedades linguísticas

Intencionalidade do texto

Exemplos de pronúncias e uso de vocábulos da língua estudada em

diferentes países

ESCRITA

Adequação do gênero

Elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas

Clareza de ideias

Adequação do conhecimento à norma padrão

ANÁLISE LINGUISTICA

Coesão e coerência

Função dos pronomes

Artigos definido e indefinido

numerais

adjetivos

Frases interrogativas

verbos ( futuro e passado)

Advérbios, locuções adverbiais

Preposições

Substantivos contáveis e incontáveis

Concordância verbal e nominal

Falsos cognatos e outras categorias (elementos do texto)

pontuação e seus efeitos de sentido no texto

vocabulário (palavras que indicam direção)

Graus de comparação

Estrutura da frase (ordem dos adjetivos nas frases)

SUGESTÕES DE GÊNEROS E ATIVIDADES:

Anúncios

Propaganda

Placas

Mapas

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Cartoon

Entrevistas

LÍNGUA INGLESA9º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTEDISCURSO COM PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSLEITURA

Identificação do tema, do argumento principal

Interpretação observando conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e

intertextualidade do texto

Linguagem não verbal

Realização de leitura não linear dos diversos textos

ORALIDADE

Variedades linguísticas

Intencionalidade do texto

Exemplos de pronúncias e uso de vocábulos da língua estudada em

diferentes países

Finalidade do texto oral

ESCRITA

Adequação do gênero

Elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas

Paragrafação

Clareza de ideias

Adequação do conhecimento à norma padrão

ANÁLISE LINGUISTICA

Coesão e coerência

Verbos modais (função e uso)

Frases interrogativas (passado continuo)

Função dos adjetivos como: grau comparativo de igualdade, superioridade,

inferioridade

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Organização frasal

SUGESTÕES DE GÊNEROS E ATIVIDADES:

Pesquisa

Glossário

Mapa

Biografia

Bibliografia

Sinopses

Exposição oral

CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIOLÍNGUA INGLESA

1° Ano

Expressão Oral e Escrita:

Aquisição gradativa de vocabulário;

Estruturas básicas da língua inglesa (gramática);

Pronúncia correta e entonação frasal;

Leitura e interpretação de textos simples;

Compreensão auditiva e prática discursiva

Produção de textos simples

Gramática Específica:

Verbo to be (simple present, simple past)

There + to be (simple present, simple past)

simple future

immediate future

days of the week

months of the year

seasons of the year

present continuous

numbers

ordinal numbers

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subject and object pronous

possessive adjective and pronouns

family relationships

reflexive pronouns

simple past-irregular verbs

parts of the body

past continuous

past perfect

Sugestões de Atividades:

Histórias em quadrinhos

Banners

ENSINO MÉDIO LÍNGUA INGLESA

2° Ano

Expressão Oral e Escrita:

Enriquecimento do vocabulário oral e escrito através de diálogos,

dramatizações e música;

Aspectos gramaticais (estrutura da língua);

Leitura e interpretação de textos diversos;

Pronúncia correta através de exercícios de repetição oral em grupo ou

individual;

Audição de diálogos variados para fixação de pronúncia;

Diferenciação de textos em gêneros informativos e narrativos

Produção e organização textual

Gramática Específica:

why – questions

how and compounds

present perfect

adverbs

prepositions

present perfect continuous

a/an

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relative pronous

genitive case's

coordinating conjunction

indefinitive pronous

time clauses

Sugestões de Atividades:

Histórias em quadrinhos

Banners

Sinopses

Slogans

Folders

ENSINO MÉDIO LÍNGUA INGLESA

3° Ano Expressão Oral e Escrita:

Revisão de estruturas da língua;

Prática de exercícios orais e escritos;

Leitura e interpretação de textos mais complexos;

Traduções e versões, leitura, re-escrita e fala de diferentes gêneros textuais:

instrução, narração, dissertação, descrição, propaganda, etc.

Gramática Específica:

pronunciation

gerund

infinitive

imperative

relative pronouns

modals

conditional tense, perfect (if, clauses)

prepositions

conjuctions

scenes

passive voice

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reported speech

question-tags

adverbs

short answers

theatre

exercises

Sugestões de Atividades:

Produção de gêneros textuais mais complexos em organização e conteúdos:

dissertação

sinopse

carta ao leitor

noticia

reportagem

teatro

banners

folders

painéis

METODOLOGIA

O ensino de Língua Estrangeira contribui para que o aluno compreenda os

diferentes usos, convenções e valores do seu e de outros grupos sociais, de forma

crítica, percebendo que não há um modelo a ser seguido, ou uma cultura melhor do

que a outra, mas apenas diferentes culturas. Sob essa perspectiva, à medida em

que se aproximar de outra língua e de outra cultura, o aluno compreendera a língua

como algo que se constrói e é construído por uma determinada comunidade, se de

uma lado, a língua determina a realidade cultural, por outro, os valores e as

crenças culturais, em parte, sua realidade linguística, colaborando assim para

elaboração da consciência da própria identidade.

A metodologia utilizada no ensino médio, terá como objetivo proporcionar ao

aluno, a possibilidade de interagir com variedade discursiva presente nas diversas

práticas sociais, apresentando ao aluno textos (orais, escritos) pertencentes a

vários tipos textuais: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, etc.

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Cabe ao professor nessa metodologia criar condições para que o aluno seja crítico

e reaja aos diferentes textos ( verbais e não verbais), tendo consciência que por

trás de cada texto há um sujeito, com uma história, com uma ideologia e com

valores particulares e próprios da comunidade em que está inserido.

Levando – se em conta que o aluno tem pouca oportunidade de interagir

oralmente através dessa língua fora da sala de aula, a linguagem escrita ocupa

papel importante na construção do conhecimento, porém é essencial que o

professor proporcione aos alunos elementos necessários para desenvolver as

quatro habilidades fundamentais no processo de ensino – aprendizagem: ler,

escrever, ouvir e falar. A língua inglesa no mundo apresenta-se reflexões sobre

procedimentos didáticos para o desenvolvimento das habilidades comunicativas,

como parte do componente metodológico.

Havendo na escola acesso a revistas, jornais, livros, TV, vídeo, gravador,

computador, etc., tais recursos podem ser usados na elaboração de tarefas

pedagógicas, para deixar claro ao aluno a vinculação do que se faz em sala de

aula com o mundo exterior. Estes demonstram o impacto da tecnologia da

informática na sociedade e no ensino e aprendizagem da língua inglesa.

Neste sentido, é necessário levar em conta que o aluno é parte integrante do

processo é deve ser considerado como agente ativo da aprendizagem.

Daí a importância da aprendizagem de ensino por letramento crítico, na qual

os alunos são encorajados a ter uma postura crítica frente aos textos, envolvendo

questionamentos acerca das visões de mundo.

Assim nessa proposta de ensino, os temas abordados serão relacionados às

identidades e as diferenças culturais, como eixos que procuram problematizar a

relação que o aprendiz estabelece com o seu mundo, com sua cultura, com sua

percepção no outro e de si mesmo.

Cabe ao professor, ser o “ coordenador” no trabalho com textos concebidos

como unidade, ou seja, o professor deve valorizar o conhecimento de mundo e as

experiências dos alunos, levando – os a construir e se posicionar como sujeito ativo

e construtor de seu aprendizado.

Nesse sentido, o aluno é agente ativo do processo de ensino e aprendizado,

instigado pelo professor a buscar respostas e soluções aos seus questionamentos,

necessidades e anseios em relação a aprendizagem.

Diante disso, a metodologia utilizada nas aulas de língua estrangeira tem

como objetivo proporcionar ao aluno pertencente a uma determinada cultura ir ao

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encontro de outras línguas e cultura. Consequentemente, o aluno – sujeito terá

consciência do lugar que ocupa no mundo.

Havendo na escola a possibilidade de acesso a diferentes recursos como:

revistas, jornais, TV pen drive e laboratório de informática serão importantes

instrumentos para a prática pedagógica em sala de aula.

Também é necessário destacar a importância de se trabalhar as

habilidades comunicativas descritas a seguir:

CompreensãoÉ uma atividade com um propósito definido, pois aqueles envolvidos nesse

processo estabelecem objetivos quanto a finalidade do ato de compreender em que

estão engajados.

Orientações didáticas para o ensino da compreensão escrita:

É necessário que o professor escolha o texto a ser estudado, estabelecendo

um propósito para a leitura. Este definirá i nível de compreensão a ser alcançado. É

útil pensar sobre o trabalho em fases que podem ser chamadas de pré-leitura,

leitura e pós-leitura.

Pré-leituraEsta fase caracteriza-se pela sensibilização do aluno aos possíveis

significados a serem construídos na leitura com base na elaboração de hipóteses.

O qual engloba:

Ativar o conhecimento prévio dos alunos em relação ao conhecimento de

mundo: explorar o título, subtítulos, figuras, gráficos, desenhos, autor, fonte, etc.;

Ativar o pré-conhecimento do aluno em relação à organização textual:

explorar itens lexicais (“era uma vez”), cabeçalhos (de carta), a distribuição gráfica

do texto, reveladores da organização textual;

Situar o texto, identificando quem é o autor, o leitor virtual, quando e onde

publicado e com propósito, de modo a evidenciar a leitura como uma prática sócio

internacional.

LeituraÉ nessa fase que o aluno tem de projetar o seu conhecimento de mundo e a

organização textual nos elementos sistêmicos do texto. É importante também que o

aluno aprenda a adivinhar o significado de palavras que ele não conhece, por meio

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de pistas contextuais, da mesma forma que é essencial que aprenda a

desconsiderar a necessidade de conhecer todos os itens lexicais.

São importantes as estratégias de integração de uma informação à outra, o

estabelecimento dos elos coesivos e a utilização de estratégias de inferência. É

crucial que o aluno aprenda a distinguir entre informações centrais na estrutura

semântica do texto e os debates.

Pós-LeituraAo final da leitura, o professor poderá planejar atividades destinadas a levar

os alunos a pensar sobre o texto, emitir suas reações e avaliar, criticamente as

ideias do autor. O foco essencial é no relacionamento do mundo do aluno com as

ideias do autor. Para o desenvolvimento da habilidade de compreensão escrita é

necessário poder dispor de uma grande variedade de textos de diversos tipos,

provenientes de jornais, revistas, instruções de jogos e de funcionamento de

aparelhos, livros, da Internet, etc.

Compreensão OralExistem dois aspectos principais que distinguem a compreensão oral da

escrita:

- A necessidade de utilizar conhecimento sistêmico ao nível fonético–

fonológico;

- O fato de ser caracterizado por uma realização interacional imediata,

podendo desaparecer se não for gravada;

- A compreensão de textos orais em relação à compreensão escrita requer o

conhecimento dos padrões de interação social.

Com base nesses conhecimentos, os usuários ouvintes criam expectativas

sobre o que os seus interlocutores vão dizer. Assim, os falantes esperam atingir

suas propostas comunicativas, apoiando-se nas expectativas dos ouvintes em

relação ao que deve esperar do discurso. Os ouvintes, projetam seus

conhecimentos nas contribuições dos falantes na negociação e construção dos

significados.

Isto não significa que toda comunicação oral seja sempre recíproca, pois o

que existe é a preocupação do falante com o que vai ser dito. A organização do

texto com vários níveis de organização linguística e com as expectativas dos

ouvintes para facilitar a compreensão da informação.

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Diante disso, a metodologia utilizada nas aulas de língua estrangeira tem

como objetivo proporcionar ao aluno pertencente a uma determinada cultura ir ao

encontro de outras línguas e culturas explorando diferenciados textos, a

intencionalidade de seu gênero adaptando-se as várias formas de comunicação e

expressões do mundo globalizado, consequentemente o aluno-sujeito terá

consciência do lugar que ocupa no mundo.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem, e

contribuir para a construção de saberes, levando o aluno – sujeito a ter consciência

que ao realizar escolhas estará desenvolvendo a sua identidade e se constituindo

como sujeito crítico.

Além, de ser útil para verificação da aprendizagem dos alunos a avaliação

servirá, principalmente, para que o professor repense a sua metodologia e planeje

suas aulas de acordo com a necessidade de seus alunos. Assim a avaliação

assumirá o papel do crescimento do aluno – sujeito, e através dela será perceber

quais são os conhecimentos – linguísticos, discursivos, sócios – pragmáticos

culturais – e as habilidades: ler – escrever, ouvir, falar que ainda não foram

suficientemente trabalhados e que precisam ser abordados mais exaustivamente

para garantir a efetiva interação do aluno com os discursos em Língua Estrangeira.

Caberá ao professor observar a participação dos alunos e considerar a sua

interação no processo da aprendizagem, ajudando-os a refletirem sobre o seu

próprio desenvolvimento e identificando suas dificuldades possibilitando outros

encaminhamentos que busquem superá-las.

Tanto na oralidade quanto na escrita, o aluno precisa posicionar-se como

avaliador dos textos que o rodeiam bem como de seu próprio texto.

.A função da avaliação é alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica,

assim como, constatar o nível do aluno. Dessa maneira, essa avaliação processual

tem como objetivo subsidiar discussões acerca das dificuldades .e avanços dos

alunos – sujeitos a partir de suas produções, no processo de ensino e

aprendizagem. Considerando também que o engajamento discursivo da sala de

aula se faça pela interação verbal, a partir de textos de diferentes formas.

Caberá ao professor utilizar várias ferramentas para avaliação da

aprendizagem, possibilitando aos alunos diversas formas de construir significados

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no seu aprendizado. Com isso, o uso do portifólio será de extrema importância para

que o aluno tenha consciência da sua participação no processo de ensino-

aprendizagem.

BIBLIOGRAFIABAKHTIN,M.Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo:Hucitec,1998

FOUCAULT,M. A ordem do Discurso. São Paulo:Loyola, 1996.

GIMENEZ,T. Currículo de língua Estrangeira:revisitando fins educacionais.In:Encontro de Professores de Línguas Estrangeiras, Londrina,2003.

Anais. Londrina:Midiograf,2003.

GIMENEZ,T. Ensino de Línguas Estrangeiras no Ensino Fundamental: questões para debate:Londrina:Midiograf,2003.

GIMENEZ,T; JORDÃO, V. (org). Perspectivas educacionais e ensino de inglês na escola pública. Pelotas:Educat,2005.

MEURER,J.L. O trabalho de leitura crítica:recompondo. Representações relações e identidades sociais. Florianópolis:UFSC, 2000.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio – Língua Estrangeira.Versão 2008.

5.9.1 - CELEM – CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O cenário do ensino de língua estrangeira no Brasil e a estrutura

escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da organização social no

decorrer da história. No ano de 1987 o Secretário da Educação, Senhor Belmiro

Valverde Jobim Castor, tendo em vista as disposições da resolução nº 3.546/86,

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resolveu designar uma comissão através da resolução nº 3.881/87 com a

incumbência de elaborar o regulamento do CELEM.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº

9.394/96 determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira

moderna no Ensino Fundamental, a partir da quinta série, e a escolha do idioma foi

atribuída a comunidade escolar, conforme suas possibilidades de atendimento

(Art.26,§5,0). (DCE, 2008 p48).

A Resolução nº 3904/2008 de 27 de Agosto de 2008, reitera,a importância que a aprendizagem de Línguas Estrangeiras Modernas tem no desenvolvimento do ser humano quanto a compreensão de valores sociais e a aquisição de conhecimento sobre outras culturas (SUED/SEED, 2008).

Com a disposição de condições para a criação de turmas, havia a

disponibilidade de recursos humanos nas Línguas Estrangeiras Modernas, Alemão,

Espanhol, Francês, Inglês e Italiano.

O objetivo dessas línguas era o ensino instrumental de língua

(aprendizado e aprofundamento), para o aperfeiçoamento cultural e profissional

dos estudantes, desenvolvendo neles especialmente as habilidades de leitura e

interpretação de textos, oportunizando-se, aos alunos de melhor rendimento, o

desenvolvimento da escrita e da fala. (Resolução 3.546/86 de 15 de agosto de

1989).

O secretário de Estado da educação do Estado do Paraná, Maurício

Requião de Mello e Silva, no ano de 2004 com a resolução n.º 2.137/204 estendeu

a oferta de vagas aos professores e funcionários da SEED, bem com 20% das

vagas à comunidade, desde que comprovado o término da 1ª fase do Ensino

Fundamental e o não preenchimento das vagas ofertadas.

Nos meados de junho de 2007, o professor Reginaldo Ferraz assumiu a

coordenação do centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM) do Estado do

Paraná. Compõem também a equipe CELEM- SEED, os técnicos Pedagógicos

Gislaine Ranise Feuser e Simone Tissot.

Atualmente o CELEM passou por várias restruturações e o seu

funcionamento e regulamento pela resolução 3904/2008 e é ofertado em 32 (trinta

e dois)NRE perfazendo um total de 473 (quatrocentos e setenta e três)

estabelecimentos de Ensino, com aproximadamente 38 (trinta e oito mil)

matriculados em todo o =Estado do Paraná.

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Portanto ressaltamos que as sociedades contemporâneas não

sobrevivem de modo isolado, relacionam-se, atravessam fronteiras geográficas e

culturais, comunicam-se e buscam entender-se mutuamente.

Possibilitando então aos alunos o uso da língua estrangeira em

situações de comunicação, produção e compreensão de textos para que assim

possam se relacionar e interagir na sociedade em que estão inseridos.

O ensino de língua espanhola tem também com objetivo fazer parte

integrante de um mundo globalizado e compreendendo o papel hegemônico que

esta língua, desempenha em determinado momento histórico.

Sendo assim vivencia uma experiencia de comunicação humana, pelo

uso da língua espanhola no que se refere as novas maneiras de se expressar, o

ver o mundo refletindo sobre as maneiras de agir e interagir, possibilitando maior

entendimento de um mundo plural e de seu próprio papel como cidadão de seu

país e do mundo.

JUSTIFICATIVA

O Colégio Estadual de Lagoa, por ser uma escola do meio rural, os

alunos precisam de atividades extra-curriculares para permanecer mais tempo na

escola, pois quando não estão aqui, ficam sozinhos em casa, muitas vezes

acompanham seus pais ao trabalho e em alguns casos vão para a rua,

frequentando lugares que não é apropriado para adolescentes.

Com o CELEM que é um curso , o qual trás muitos benefícios a

comunidade, porque está disponibilizando um professor para atender aqueles que

desejam conhecer mais um idioma.

Sendo assim esse programa oportunizará a nossa comunidade o

acesso a um curso de idiomas tendo como língua estrangeira, o espanhol, o qual

dificilmente não realizariam fora desse contexto, pois o acesso é difícil. Visto que

nosso município não há escolas de idiomas, o município mais próximo é São José

dos Pinhais. E o custo do curso em outro lugar é pago, tem um custo caro. Então

como a comunidade é carente não tem dinheiro para o custeio do curso, chegamos

a conclusão que deveríamos oferecer o CELEM que oferece o curso gratuitamente.

Analisamos que a língua escolhida seria o espanhol devido ao

Mercosul que a América Latina está não somente vivenciando um dos mais altos

graus de crescimento econômico, tecnológico e industrial, mas também o acordo

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convencional de âmbito continental. O Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai

acabam de assinar um acordo histórico que transformou esses quatro países em

uma única zona comercial e econômica.

O Espanhol é a língua oficial na Argentina, Uruguai e Paraguai que

desempenhará um papel importante para qualquer indivíduo ou companhia que

queira ter acesso ao maior mercado da América Latina. Se quisermos comprar

seus produtos teremos que falar a língua deles (o espanhol).

Portanto devemos de aprender o espanhol. O conhecimento de uma

língua estrangeira poder fazer uma diferença decisiva na hora da contratação de

um trabalho ou mais tarde, no momento de disputar uma promoção dentro de uma

empresa.

A conexão entre o domínio de um idioma estrangeiro e o avanço a

carreira profissional se torna cada vez mais óbvia com o crescimento globalizado

da economia mundial.

CONTEÚDOS

Para o ensino e aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna, as

discussões pertinentes aos conteúdos encontram-se imbricadas em seu conteúdo

estruturante, bem como nos conteúdos básicos, propostos pelas Diretrizes

Curriculares da Educação Básica para LEM.

A disciplina de LEM concebe como conteúdo estruturante o discurso

como prática social e ao mesmo tempo caracteriza os gêneros (textuais, do texto,

discursivos, do discurso) como conteúdos básicos abordados dentro das praticas

discursivas.

Os gêneros do discurso segundo Bakhtin (1952, p.279), são definidos

como “tipos relativamente estáveis e heterogêneos de enunciados dentro de uma

esfera de utilização da língua” e ainda caracterizados por três elementos: o

conteúdo temático, o estilo e a construção composicional.

Para Marcuschi (2006, p. 35), os gêneros textuais “são um tipo de gramática

social [grifo do autor] isto é, uma gramática denunciação”. Sendo assim, são definidos como textos orais ou escritos materializados em situações comunicativas recorrentes [portanto] organizam nossa fala e escrita assim como a gramática organiza as formas linguísticas (MARCUSCHI,2006,P.35).

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Não cabe mais a escola apenas ensinar o aluno a ler e escrever em

e/ou na Língua Estrangeira Moderna: é preciso instruí-lo a relacionar a língua as

suas práticas sociais.

Reitera-se a necessidade de explorar as práticas da oralidade, leitura

e escrita a partir da seleção dos gêneros textuais. Conforme Bakhtin (1952), o

indivíduo primeiro define o seu propósito, para então decidir o gênero textual que

utilizará.

Com relação as práticas da oralidade, percebe-se a necessidade de

trabalhar a língua falada oportunizando o aluno a perceber sua função social na

qual o próprio aluno utilizará os diferentes gêneros de acordo com seus próprios

interesses.

Diante disto, Marcuschi (2001) argumenta que, o trabalho com a oralidade pode, ainda, ressaltar a contribuição da fala na formação cultural e na preservação de tradições não escritas que persistem mesmo em culturas em que a escrita já entrou de forma decisiva (...) Dedicar-se ao estudo da fala é também uma oportunidade singular para estabelecer aspectos relativos ao preconceito e a discriminação linguística, bem como suas formas de disseminação (MARCUSCHI,2001, p. 83).

O trabalho com a oralidade nas aulas de LEM, “tem como objetivo

expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos (...) é

aprender a expressar ideias em Língua Estrangeira mesmo que com limitações.

(...) também é importante que o aluno se familiarize com os sons específicos da

língua que está aprendendo” (DCE, 2008, p. 66).

Pretende-se valorizar a importância que a oralidade tem na sala de

aula de LEM, bem como explorar aqueles gêneros textuais próprios da oralidade

como a publicidade da televisão e da rádio, por exemplo.

No que diz respeito a prática da leitura, observa-se que o papel

primordial da utilização dos gêneros textuais na aprendizagem de LEM, torna a

aquisição do conhecimento mais significativa e mais próxima das práticas sociais

das quais o aluno interage.

De acordo com as DCE (2008), a respeito da leitura discursiva,na medida em que os alunos reconheçam que os textos são representações da realidade, são construções sociais, eles terão uma posição mais crítica em relação atais textos. Poderão rejeitá-los ou reconstruí-los a partir de seu universo de sentido, o qual lhes

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atribui coerência pela construção de significados (DCE, 2008, p. 65).

Koch e Elias (2007, p. 37), apontam para o fato da leitura ser “uma

atividade de construção de sentido que pressupõe a interação autor-texto-leitor, é

preciso considerar que, nessa atividade, além das pistas e sinalizações que o texto

oferece, entram em jogo os conhecimentos do leitor”.

Ainda, o processo de leitura a partir dos gêneros textuais

considerando que estes são constituídos de um determinado modo e com uma

certa função dentro de um domínio discursivo, requer a construção de sentidos de

textos considerando que, a escrita/fala baseiam-se em formas padrão e relativamente estáveis de estruturação e é por essa razão que, cotidianamente, em nossas atividades comunicativas, são incontáveis as vezes em que não somente lemos textos diversos, como também produzimos ou ouvimos enunciados (KOCH; ELIAS, 2007, p. 101).

Para Foucambert (2008, p. 25), “não se pode mais esquecer que, ao

aprender o mecanismo da leitura, conquista-se também um instrumento de

comunicação”. No que tange as práticas da escrita, “não se pode esquecer que ela

deve ser vista como uma atividade sociointernacional, ou seja, significativa” (DCE,

2008, p. 66).

As condições dessa produção escrita e o uso de variados gêneros

textuais desenvolverão no aluno,

a possibilidade ou necessidade de usar a língua escrita como forma de comunicação, de interlocução em situações na qual a expressão escrita se apresente como uma resposta a um desejo ou uma necessidade de comunicação, de interação, e que o aluno tenha pois, objetivos para escrever e destinatários (leitores) para quem escrever (soares, 1999 apud WOGINSKI, 2008 P. 63)

No ensino de LEM, salienta-se a importância de desvincular-se (pelo menos

parcialmente) das questões de adequação formal no processo da escrita para focar

também à adequação comunicativo-discursiva do texto.

Conforme Koch e Elias (2009), a produção escrita recorre a conhecimentos

armazenados na memória. Esses conhecimentos resultam das inúmeras atividades

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em que o produtor se envolveu ao longo da vida, bem como são concebidos pela

ativação de modelos cognitivos sobre as práticas interacionais, histórica e

culturalmente constituídas, portanto, para a atividade de escrita, o produtor precisa ativar “modelos” que possui sobre práticas comunicativas configuradas em textos, levando em conta elementos que entram em sua composição (modo de organização), além de aspectos do conteúdo, estilo, função e suporte de veiculação (KOCH, ELIAS, 2009, p.43).

A elaboração de atividades que envolvam a diversidade dos gêneros

textuais, como a (re)produção de uma carta (formal ou informal) ou um bilhete

certamente atenderão a demanda das práticas linguísticas da escrita, bem como

oportunizarão a reflexão sobre os mecanismos linguísticos que envolvem o

processo da escrita.

Portanto, é necessário considerar “o que os alunos precisam aprender

sobre a ação da linguagem configurada no gênero?” (WOGINSKI, 2008, p. 65).

Portanto caberá ao professor fazer a seleção de gêneros de acordo

com as características da escola e com nível de complexidade adequada a cada

um dos níveis.

Lembrando que o que vale não é a quantidade dos gêneros a serem

trabalhados, mas sim a qualidade do trabalho pedagógico.

Então diz que para trabalhar com os conteúdos específicos, é de

fundamental importância considerar o objetivo do ensino e também o gênero

escolhido, pois a partir dele é que advêm os conteúdos básicos que pertencem às

práticas da oralidade, leitura e escrita e análise linguística.

CONTEÚDOS BÁSICOS DO CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

CONTEÚDOS BÁSICOS P1 (1º ano):

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de circulação:

- Bilhete, convite, receita culinária, letra de música.

Esfera artística de circulação:

- Autobiografia, biografia.

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Esfera publicitária de circulação:

- Anúncio, paródia, slogan.

Esfera escolar de circulação:

- Cartaz, diálogo, mapa, resumo.

Esfera produção de circulação:

- Embalagem, placa, rótulo.

Esfera literária de circulação:

- Conto, fábula, poema, história em quadrinhos.

Esfera jornalística de circulação:

- Anúncio, classificados, charge, horóscopo, reportagem, sinopse de filme.

Esfera midiática de circulação:

- Mensagem de texto, videoclipe.

PRÁTICA DISCURSIVA : Oralidade

Fatores de textualidade centradas no leitor:

- Tema do texto;

- Aceitabilidade do texto;

- Finalidade do texto;

- Informatividade do texto;

- Intencionalidade do texto;

- Situacionalidade do texto;

- Papel do locutor e do interlocutor;

- Conhecimento de mundo;

- Conhecimento de mundo;

- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos de fala;

- Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centradas no texto:

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- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

- Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como

conectivos, gírias, expressões, repetições);

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

PRÁTICA DISCURSIVA : Leitura

Fatores de textualidade centradas no leitor:

- Tema do texto;

- Conteúdo temático do gênero;

- Elementos composicionais do gênero;

- Propriedades estilísticas do gênero;

- Aceitabilidade do texto;

- Finalidade do texto;

- Informatividade do texto;

- Intencionalidade do texto;

- Situacionalidade do texto;

- Papel do locutor e interlocutor ;

- Conhecimento de mundo;

- Temporalidade;

- Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

- Intertextualidade;

- Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

- Partículas conectivas básicas do texto.

PRÁTICA DISCURSIVA : Escrita

Fatores de textualidade centradas no leitor:

- Tema do texto;

- Conteúdo temático do texto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Propriedades estilísticas do gênero;

- Aceitabilidade do texto;

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- Finalidade do texto;

- Informatividade do texto;

- Intencionalidade do texto;

- Situacionalidade do texto;

- Papel do locutor e do interlocutor;

- Conhecimento de mundo;

- Temporalidade;

- Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

- Intertextualidade;

- Partículas conectivas básicas do texto;

- Vozes do discurso: direto e indireto;

- Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação de

palavras, figuras de linguagem;

- Emprego de palavras ou expressões com mensagens implícitas ou explícitas;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão,

negrito);

- Acentuação gráfica;

- Ortografia;

- Concordância verbal e nominal.

Cultura Afro-brasileira:

Música popular

Religião.

CONTEÚDOS BÁSICOS P2(2º ano):

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de circulação:

- Exposição oral, lista de compras, piada..

Esfera jurídica de circulação:

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- Requerimento.

Esfera publicitária de circulação:

- Anúncio, folder, propaganda.

Esfera escolar de circulação:

- Resenha, texto de opinião.

Esfera produção de circulação:

- Regulamento.

Esfera literária de circulação:

- Conto, Peça de Teatro, Sarau de Poema .

Esfera jornalística de circulação:

- Artigo de opinião, Carta do leitor, Notícia, Reportagem.

Esfera midiática de circulação:

- Mensagem de texto (SMS);

- Videoclipe.

PRÁTICA DISCURSIVA : Oralidade

Fatores de textualidade centradas no leitor:

- Tema do texto;

- Aceitabilidade do texto;

- Finalidade do texto;

- Informatividade do texto;

- Intencionalidade do texto;

- Situacionalidade do texto;

- Papel do locutor e do interlocutor;

- Conhecimento de mundo;

- Conhecimento de mundo;

- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos de fala;

- Variações linguísticas.

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Fatores de textualidade centradas no texto:

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

- Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como

conectivos, gírias, expressões, repetições);

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

PRÁTICA DISCURSIVA : Leitura

Fatores de textualidade centradas no leitor:

- Tema do texto;

- Conteúdo temático do gênero;

- Elementos composicionais do gênero;

- Propriedades estilísticas do gênero;

- Aceitabilidade do texto;

- Finalidade do texto;

- Informatividade do texto;

- Intencionalidade do texto;

- Situacionalidade do texto;

- Papel do locutor e interlocutor ;

- Conhecimento de mundo;

- Temporalidade;

- Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

- Intertextualidade;

- Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

- Partículas conectivas básicas do texto;

- Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas,

sublinhadas, números, substantivos próprios;

- Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais

recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.

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PRÁTICA DISCURSIVA : Escrita

Fatores de textualidade centradas no leitor:

- Tema do texto;

- Conteúdo temático do texto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Propriedades estilísticas do gênero;

- Aceitabilidade do texto;

- Finalidade do texto;

- Informatividade do texto;

- Intencionalidade do texto;

- Situacionalidade do texto;

- Papel do locutor e do interlocutor;

- Conhecimento de mundo;

- Temporalidade;

- Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

- Intertextualidade;

- Partículas conectivas básicas do texto;

- Vozes do discurso: direto e indireto;

- Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação de

palavras, figuras de linguagem;

- Emprego de palavras ou expressões com mensagens implícitas ou explícitas;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão,

negrito);

- Acentuação gráfica;

- Ortografia;

- Concordância verbal e nominal.

Cultura Afro-brasileira:

Culinária

Folclore

Festas populares

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O ler e o escrever nas áreas de línguas estrangeiras

A construção de significados e de estilos de expressão da própria

individualidade, através de uma outra língua/linguagem – a da língua estrangeira -,

reforça a tese de relevância do ensino de uma segunda língua como

instrumento/ferramenta sócio-cultural e não como um fim em si própria, para que o

aluno faça um melhor sentido do seu dia-a-dia na sua cultura de origem, ao mesmo

tempo em que passe a cultivar uma “...percepção positiva da sua própria cultura e

da cultura do outro: o sensibiliza-se interculturalmente” (Matos,1994, p.17-8). Ler e

escrever, em uma segunda língua, portanto, devem possibilitar ao estudante

ampliar sua autonomia discursiva e seu domínio de conhecimentos, bem como sua

percepção de cidadão que, ao apropriar-se dessa nova língua/linguagem e dessa

nova cultura, passa a ter uma visão de mundo social ampliada, denominada por

Paiva (1996, p.105) de “cidadania ampliada”.

Nessa percepção, ler e escrever em língua estrangeira devem ser

entendidos como processos de aprendizagem, de desconstrução e de reconstrução

pelo próprio aluno, onde o objeto a ser apreendido é uma nova cultura, uma nova

visão de mundo, uma nova forma discursiva e não meramente um código formal

linguístico a ser memorizado, totalmente distanciado de uma subjetividade.

Por conseguinte, a leitura em língua estrangeira não deve ser

entendida como atividade passiva de decodificação de vocabulário ou de ideias

específicas (o mito do “só entendo o texto se posso traduzi-lo palavra por palavra e

se me torno bilíngue na cultura-alvo), mas como um processo dinâmico de

desenvolvimento e implementação de estratégias como inferência, auto-predição,

auto-questionamento, onde, na verdade, o verdadeiro significado do texto, cada

leitor irá imprimir, baseado nas suas expectativas e vivências e no seu

conhecimento prévio sobre o assunto. A visão mais corrente hoje, a partir de

pesquisas na área da análise do discurso (Orlandi,1988), por exemplo, é a de que

“...cada leitura é única e que o texto é um conjunto de sinais gráficos e o sentido é

criado a cada nova leitura, possibilitando ao aluno que perceba sua ligação com

outros textos e com outras leituras do mesmo texto...” ( Grigoletto, 1992, p.44). O

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que se busca é um leitor intercultural, crítico e imaginativo e não meramente lógico-

matemático.

A metodologia referente à disciplina de Língua Estrangeira Moderna,

está pautada na seguinte afirmação de que, o trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula parte do entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeira são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados (DCE,2008. p.63).

Dessa forma, os procedimentos teórico-metodológicos possibilitarão

atender as necessidades do aluno enfatizando em demasia os aspectos e as

experiências cotidianas.

Logo, “o ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será

o texto, verbal e não verbal, como unidade de linguagem em suso” (DCE, 2008, p.

63), bem como afirma Marcuschi (2003, p. 22), que que “é impossível se comunicar

verbalmente a não ser por algum gênero, assim como é impossível se comunicar

verbalmente a não ser por algum texto”. Portanto, a principal ferramenta de ensino

é justamente a funcionalidade da língua de estudo na qual o aluno é conduzido a

vivenciar situações concretas (reais) de fala e escrita e a desempenhar funções

linguísticas a partir do uso de textos.

Nesse processo, o aluno deve ter a oportunidade de conhecer e

produzir textos de diverso gêneros, ou seja, deve ser também provocado a se

expressar e a atribuir sentidos aos textos.

Sendo assim o aluno estará apto a adquirir proficiência na língua ao

estar imerso nos mais variados gêneros existentes na esfera social.

Assim, as práticas do ensino do LEM estarão subsidiada pela

apropriação dos,vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações. O grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si (DCE, 2008, p. 61).

Observa-se que os estabelecimentos de ensino sempre utilizaram

textos para o desenvolvimento de atividades de compreensão leitora e produção

escrita. No entanto, o que se abordava a partir do uso desses textos eram os

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aspectos gramaticais visando os elementos puramente estruturais da língua, isto é,

concebendo-se como código e desconsiderando-a enquanto discurso.

Ao utilizar-se dos diferentes gêneros textuais com fins educacionais,

obtém-se textos didatizados, ou seja, textos muitas vezes elaborados para atender

determinadas necessidades da sala de aula como a exploração de algum aspecto

gramatical, por exemplo.

Com relação a “escolarização dos gêneros” Kleiman (1998), refere-se

ao fato de que ao “escolarizar” esses gêneros, certamente servirão de pretexto

para o ensino do código da língua sem atrelar-se aos aspectos discursivos como a

definição do gênero, bem como as práticas discursivas pertinentes a este:

oralidade, leitura e escrita.

No que se refere a didatização de gêneros textuais, Woginski (2008,

p. 63), reitera que,devemos lembrar, de que o uso e o manejo de um gênero textual,qualquer que seja ele, deve provocar no aluno a curiosidade e a busca pela expressão, atribuição e (re) construção de sentidos com os textos.

O ensino de LEM deverá abordar também as questões relacionadas

às Literaturas de Línguas Estrangeiras, pois os textos literários são materiais muito

ricos não se limitando a aspectos estruturais da língua, bem como estes textos

literários divulgam, aproximam e valorizam a cultura de um povo. Sobre a questão

do potencial didático dos gêneros textuais do domínio literário, observa-se que a literatura é um meio ideal para desenvolver a consciência e a apreciação do uso da linguagem em suas diferentes manifestações, já que aquela apresenta a linguagem em um texto autêntico, em registros e dialetos variados, dentro de um marco social (MCKAY, 1082 apud WOGINSKI,2004, S/P).

As DCEs (2008, p. 67) demonstram que “ao apresentar textos

literários aos alunos, devem-se propor atividades que colaborem para que ele

analise os textos e perceba como prática social de uma sociedade em um

determinado contexto sociocultural”. Dessa forma destaca-se também a

necessidade do trabalho com a cultura afro-brasileira.

É fundamental que a aprendizagem de LEM a partir dos gêneros

textuais se desenvolvam em três etapas:

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a) etapa de pré-leitura, na qual pretende-se ativar os conhecimentos prévios

do aluno, bem como discutir questões referentes a temática, construir

hipóteses e antecipar elementos do texto que poderão ser tratados a partir do texto,

antes mesmo da leitura;

b)etapa da leitura, na qual pretende-se comprovar ou desconsiderar as

hipóteses anteriormente apresentadas;

c)etapa de pós-leitura, na qual pretende-se explorar a compreensão de

leitura e expressão escrita, bem como “novas leituras” e atividades que

explorem a compreensão de leitura e expressão oral e elaboração de atividades

variadas, não necessariamente ligadas aos elementos gramaticais.

Por último salienta-se que na aula de Língua Estrangeira Moderna o

aspecto cultural deverá caracterizar-se como prática e hábito no processo de

aquisição de uma LEM, pois segundo Giovannini (1996) citado por Woginski (2004,

s/p), “uma língua desvinculada de sua cultura converte-se em um instrumento

estéril e carente de significados”. Portanto ensinar os elementos culturais que

regem uma língua e esses articulados aos próprios elementos linguísticos dessa

língua favorecem além da aquisição da língua, também a aquisição do modo de

viver daqueles que a falam.

Quanto ao encaminhamento metodológico em sala de aula, é

importante que o professor:

Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;

Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;

Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais

dos alunos;

Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;

Estimule a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões

sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos

extralinguisticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e

outros;

Selecione os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,

como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem

entre outros;

Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

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Encaminhe as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

Utilizar textos verbais diversos que dialoguem com os textos não-verbais,

como: gráficos, fotos, imagens, mapas;

Estimule leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias

dos diferentes gêneros (temáticas, estilísticas, composicionais);

Planeje, acompanhe e avalie a produção textual, quanto a coerência e

coesão, quanto a delimitação do tema, o interlocutor , o gênero, a finalidade, os

argumentos e o gênero textual;

Conduza à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos;

Estimule à leitura e às produções nos diferentes gêneros trabalhados,

conduzindo a utilização adequada das partículas conectivas básicas.

AVALIAÇÃOA avaliação do rendimento escolar no Colégio Estadual de Lagoa é

entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e

interpreta os dados de aprendizagem do aluno e até de seu próprio desempenho,

com o objetivo de acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino aprendizagem.

Os critérios de avaliação são estabelecidos em conjunto pelos

Professores, Orientação, Supervisão e Direção e incidem sobre o desempenho do

aluno em diferentes situações de aprendizagem. São utilizadas técnicas e

instrumentos de avaliação diversificados e que asseguram a comparação

diagnóstica com os parâmetros indicados pelas competências e conteúdos que os

alunos devem atingir e nunca em situação nenhuma, propiciam a comparação

entre os alunos.

Ao elaborar suas formas de avaliação, os professores deste colégio

consideram os aspectos qualitativos da aprendizagem como os mais importantes e

preponderantes e dão maior relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese

e a elaboração pessoal, do que aos aspectos de memorização e mera repetição de

habilidades. A avaliação deve levar em conta a interdisciplinaridade dos conteúdos

e a transversalidade dos temas sociais durante todo o processo que deve ser

contínuo, articulando e feito de acordo com contextos coerentes aos valores

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assimilados, possibilitando aos alunos condições de observar suas dificuldades,

superando os obstáculos e desenvolvendo auto-conhecimento e autonomia.

Durante todo o ano é possível ao aluno melhorar seu desempenho

insatisfatório através da recuperação de estudos que é feita paralelamente ao

processo ensino aprendizagem e os resultados desta recuperação que seguem os

mesmos critérios da avaliação anual, são incorporados aos da avaliação efetuada

durante todo o ano letivo, constituindo-se assim em mais um componente do

aproveitamento escolar.

Ao final do ano, a promoção do aluno se dá pelo resultado da

avaliação d rendimento escolar aliada à frequência escolar do aluno. Suas notas

são trimestrais e o aluno deve obter média (6,0) seis e frequência igual ou superior

a 75%, para poder ser aprovado. Os alunos com frequência satisfatória mas com

média inferior a (6,0) seis são submetidos a analise do Conselho de Classe que

decide pela sua aprovação e reprovação, levando em conta todos os dados de

aprendizagem obtidos pelo o aluno durante o ano.

A avaliação do rendimento escolar será ampla e contínua no sentido

de revelar o aproveitamento e o grau de desenvolvimento atingido pelo aluno, bem

como, de proceder a apuração para fins de aprovação: proporcionar ao aluno a

possibilidade de fazer uma síntese das experiências educacionais vivenciadas ;

possibilitar através de registro de dados, controle e a identificação das dificuldades

e deficiências do aluno no processo de aprendizagem.

Na apuração do rendimento escolar levar-se-á em conta as diversas formas

de avaliação. A avaliação será constante, tendo um caráter de diagnóstico das

dificuldades e de assessoramento na superação das mesmas e deverá abranger:

a) Avaliação de Aprendizagem Escrita – com referências aos conteúdos

básicos da disciplina de LEM;

b) Avaliação de aprendizagem Oral – conhecimento da forma padrão da

língua de estudo, bem como o conhecimento e a valorização das variantes

linguísticas (escolhas, estilos, criatividade e variação da língua) a partir dos

conteúdos básicos da disciplina de LEM;

c) Atividades Avaliativas – trabalhos escritos e/ou orais desenvolvidos

individualmente e/ou em grupos como recurso para a fixação dos conteúdos

básicos da disciplina de LEM;

d) Atividades Extra-classe – trabalhos de pesquisa, exercícios de caráter

prático, materiais de apoio e projetos interculturais resultantes dos conteúdos

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básicos da disciplina de LEM, objetivando a complementação dos estudos da

língua-alvo e de acordo com o Plano de Trabalho Docente.

Ao final das avaliações de aprendizagem (escrita e oral), bem como das

atividades extraclasse de cada (bimestre, trimestre ou semestre, de acordo com o

Projeto Político Pedagógico) será atribuída uma média (bimestral, trimestral ou

semestral) e posteriormente, uma média anual a cada aluno.

Conforme a Instrução Normativa n.º 019/2008 de 31 de outubro de 2008,6.11 A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero). (...) 6.16 os alunos do CELEM que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e a média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) serão considerados aprovados ao final do ano letivo (SUED/SEED, 2008, p. 5).

Salienta-se que ao estabelecer critérios para a avaliação,a seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento (DCE, 2008, p. 33)

Por fim, de acordo com as DCE (2008, p. 32), “os instrumentos de

avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com as possibilidades

teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos”.

Ressalta-se ainda, a necessidade de estabelecer alguns critérios

avaliativos da aprendizagem, para que o professor observe e faça intervenções em

todo o processo; portanto, espera-se que o aluno :

Expresse suas ideias com clareza, coerência e uso adequado de

entonação, pausas , gestos;

Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal ou

informal);

Organize a sequência e respeite os turnos da fala;

Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas

exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário;

Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

Exponha e compreenda os argumentos do discurso, participando ativamente

dos diálogos, relatos, discussões;

Realize leitura compreensiva e identifique o conteúdo temático do texto;

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Localize informações implícitas e explícitas do texto;

Deduza os sentidos das palavras ou expressões a partir do contexto;

Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;

Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se

destina e outros);

Infira relações intertextuais;

Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras ou expressões no

sentido conotativo e denotativo;

Analise as intenções do autor, identificando e refletindo sobre as vozes

sociais presentes no texto;

Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua e elementos culturais;

Elabore e re-elabore textos atendendo às situações de produção propostas:

gênero, interlocutor, finalidade e continuidade temática;

Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como: coesão, coerência, informatividade;

Utilize os recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo,

pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;

Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em

conformidade com o gênero proposto;

Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos atrelados aos gêneros trabalhados;

Reconheça palavras ou expressões que estabelecem referência textual;

Defina fatores de contextualização para o texto (elementos gráficos,

temporais).

REFERÊNCIAS

BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In:___. Estética da criação verbal. São

Paulo: Martins Fontes, 1952. p. 279-326.

FOUCAMBERT, J. Modos de ser leitor: aprendizagem e ensino da leitura no ensino

fundamental. Curitiba (PR): Editora UFPR, 2008. 170 p. (Tradução de Lúcia Peixoto

Cherem e Suzete P. Bornatto)

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GRIGOLETTO, Marisa. Ensino de leitura em língua estrangeira: o que mais pode

ser perfeito? Contexturas: Ensino crítico da língua inglesa. São Paulo: Associação

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KOCH, I.V. ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São

Paulo: Contexto, 2009. 220 p.

________. Ler e compreender: os sentidos do texto. 2. ed. São Paulo: Contexto,

2007. 216 p.

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Acesso em 01 fev.2009.

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(CELEM). Curitiba, 2008. 22 p. Disponível em:

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em 01 fev. 2009.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Resolução nº 3904/2008, Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM).

Curitiba, 2008. 01 p.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Livro Didático Público. Língua Estrangeira Moderna. Espanhol e Inglês. 2 ed.

Curitiba: SEED-PR, 2006. 256 p.

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MATOS, Francisco Gomes de. Como aprender línguas positivamente. Revista Ave

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ORLANDI, Eni P. A incompletude do sujeito e quanto o outro somos nós. São

Paulo: EDUC. 1988. p. 9-16, apud GRIGOLETTO, Marisa, Ensino de leitura em

língua estrangeira: o que mais pode ser feito? Contexturas: Ensino crítico da língua

inglesa. São Paulo: Associação dos Professores de Língua Inglesa do Estado de

São Paulo, n.1, p.41-6, 1992.

PAIVA, Maria da Graça Gomes. O ensinar e o aprender: uma leitura da construção

social do ensino e da aprendizagem da língua inglesa em sala de aula. Porto

Alegre, 1996. Tese (doutoramento) – PUCRS.

WOGINSKI, G. R, Gêneros textuais e didatização de gêneros, reflexões sobre as

dimensões das propostas didáticas no ensino e aprendizagem de línguas

estrangeiras. In: Anais. 8º Encontro de Iniciação Científica e 8ª Mostra de Pós-

Graduação. Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras (FAFIUV). União da

Vitória (PR): Meio magnético (CD-ROOM), 2008. 56-66.

5.10- PROPOSTA CURRICULAR DE BIOLOGIA - ENSINO MEDIO

APRESENTAÇÃO GERAL E HISTÓRICO DA DISCIPLINA

A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA.

Ao longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre

este fenômeno, numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreendê-lo.

A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos

naturais levou o ser humano a diferentes concepções de VIDA, de mundo e de seu

papel como parte deste. Tal interesse sempre esteve relacionado à necessidade de

garantir a sobrevivência humana.

Desde o paleolítico, o ser humano, caçador e coletor, as observações

dos diferentes tipos de comportamento dos animais e da floração das plantas foram

registradas nas pinturas rupestres como forma de representar sua curiosidade em

explorar a natureza.

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No entanto os conhecimentos apresentados pela disciplina de

Biologia no Ensino Médio não resultam da apreensão contemplativa da natureza

em si, mas dos modelos teóricos elaborados pelo ser humano – seus paradigmas

teóricos –, que evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular os

recursos naturais.

Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção

das diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino,

buscou-se, na história da ciência, os contextos históricos nos quais influências

religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa construção.

As Diretrizes Curriculares de Biologia fundamentam-se na concepção

histórica da ciência articulada aos princípios da filosofia da ciência. A partir da

dimensão histórica da disciplina de Biologia, foram identificados os marcos

conceituais da construção do pensamento biológico. Estes marcos foram adotados

como critérios para escolha dos conteúdos estruturantes e dos encaminhamentos

metodológicos. As DCEs trazem a ideia de um esvaziamento dos conteúdos

formais, com a presença de temas geradores e criação de subsistemas, em que

valores, conhecimentos e capacidades, e até mesmo a ciência, estariam

continuamente em transformação em que prevalece o desenvolvimento de

competências individuais, em detrimento dos interesses coletivos.

IMPORTÂNCIA HISTÓRICA DA DISCIPLINA Durante a escolaridade, os alunos devem contatar com muitas idéias

científicas apresentadas no respectivo contexto histórico. Não importa tanto o

episódio particular selecionado pelos professores (devendo este, no entanto,

estar integrado nos conteúdos programáticos) como o fato da seleção representar

o alcance e a diversidade do empreendimento científico. Os alunos poderão

desenvolver a compreensão do modo como a ciência realmente acontece,

aprendendo algo acerca do crescimento das ideias científicas, do caminho que

conduziu à compreensão atual de tais ideias, dos papéis desempenhados por

diferentes investigadores e comentadores e da interação entre as provas e a

teoria ao longo do tempo. Tal perspectiva histórica é importante para o ensino

efetivo da ciência, também pelo fato de poder conduzir a perspectivas sociais - a

influência da sociedade no desenvolvimento da ciência e da tecnologia e o

impacto da ciência e da tecnologia na sociedade. A disciplina de Biologia, campo

das ciências naturais, que estuda o comportamento dos organismos, seja de

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forma individual ou em seu coletivo, de acordo com os níveis de organização, tem

como foco principal o estudo de cada espécie, animal ou vegetal, observada

como um agente ativo e passivo integrante do meio ambiente.

Nesse sentido, a compreensão da biologia como estudo da vida, nos

revela a essência de um equilíbrio envolvendo os padrões do funcionamento

orgânico, (considerando a diversidade das espécies) e os fatores puramente

físico-químicos. Esse último, regendo os mecanismos de existência, manutenção

e propagação dos seres vivos, cada um inserido no tempo e no espaço

específico.

Assim, o entendimento dos princípios biológicos pode ajudar a lidar

de forma mais relacionada, à abrangência das relações harmônicas e

desarmônicas quando em conjunto com o meio biótico e abiótico. Dessa forma, a

visão de ciência transmitida aos níveis de ensino: fundamental e médio, necessita

explorar os conteúdos de forma mais didática possível, aproximando os

conteúdos à realidade dos alunos.

Pensamento biológico descritivo

A história da ciência mostra que tentativas de definir a VIDA têm

origem na antiguidade. Idéias desse período, que contribuíram para o

desenvolvimento da Biologia, tiveram como um dos principais pensadores o filósofo

Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.). Este filósofo deixou contribuições relevantes

quanto à organização dos seres vivos, com interpretações filosóficas que

buscavam, dentre outras, explicações para a compreensão da natureza.

Na idade média, a Igreja tornou-se uma instituição poderosa, tanto no

aspecto religioso quanto no social, político e econômico. O conhecimento sobre o

universo, vinculado a um Deus criador, foi oficializado pela igreja católica que o

transformou em dogma.

Essa concepção teocêntrica permeou as explicações sobre a

natureza e considerava que “para tudo que não podia ser explicado, visto ou

reproduzido, havia uma razão divina; Deus era o responsável” (RAW, SANT’ANNA,

2002.p 13).

A necessidade de organizar, sistematizar e agrupar o conhecimento

produzido pelo ser humano fez surgir as primeiras universidades medievais, nos

séculos IX e X, como as de Bolonha e Paris. Nas universidades, sistematizou-se o

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conhecimento acumulado durante séculos e passou-se a discuti-lo de maneira

distinta do que ocorria nos centros religiosos. Nessas universidades, mesmo sob a

influência da Igreja, as divergências relativas aos estudos dos fenômenos naturais

prenunciaram mudanças de pensamento em relação às concepções, até então

hegemônicas, sobre aqueles fenômenos.

Com o rompimento da visão teocêntrica e da concepção filosófico-

teológica medieval, os conceitos sobre o ser humano passaram para o primeiro

plano, iniciando uma nova perspectiva para a explicação dos fenômenos naturais.

Esse movimento da ciência compreendeu, assim, o processo de superação de

ideias antigas e emergência de novos modelos.

A história da ciência, na renascença, também foi marcada pelo

confronto de ideias. Ao mesmo tempo em que alguns naturalistas utilizaram o

pensamento matemático como instrumento para interpretar a ordem mecânica da

natureza (ROSSI, 2001), outros, como os botânicos, realizavam seus estudos sob

o enfoque descritivo. O número elevado de espécimes vegetais e a “[...]

uniformidade estrutural das plantas frutíferas (angiospermas)” (MAYR, 1998, p.

199) despertaram maior interesse pela observação empírica e direta das plantas

representando a preocupação dos naturalistas em descrever e ilustrar a natureza

criada por Deus.

Na zoologia, a descrição dos animais também se desenvolveu,

porém, de modo diferente da botânica. Os animais eram analisados de forma

comparativa, com atenção maior à sua organização na scala naturae e com base

no que hoje se denomina de comportamento e ecologia.

Os estudos de zoologia desenvolveram-se mais rapidamente a partir

dos avanços tecnológicos, posteriores a 1800, com o desenvolvimento das técnicas

de conservação dos animais que permitiram estudos anatômicos comparativos,

dando novo impulso à sistemática animal e aperfeiçoando as observações e

descrições feitas por Aristóteles (RONAN, 1987a; MAYR, 1998).

Nesse período surgiram novos conhecimentos biológicos, como por

exemplo, a classificação dos seres vivos numa escala hierárquica envolvendo

diferentes categorias e denominações: gênero, família, espécie, ordem. Entretanto,

muitos naturalistas se mantiveram sob a influência do paradigma aristotélico.

Diante de discussões sobre a classificação dos seres vivos por

diversos naturalistas, Carl von Linné (1707-1778), considerado o principal

organizador do sistema moderno de classificação científica dos organismos,

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propôs, em sua obra Systema Naturae (1735), a organização dos seres vivos a

partir de características estruturais, anatômicas e comportamentais, “mantendo a

visão de mundo estático idêntico em sua essência à criação perfeita do Criador”

(FUTUYMA, 1993, p. 02), isto é, classificou os seres vivos, e manteve o princípio

da criação divina.

Com Linné, o sistema descritivo possibilitou a organização da Biologia

pela comparação das espécies coletadas em diferentes locais. Tal tendência

refletiu a atitude contemplativa e interessada em retratar a beleza natural, com a

exploração empírica da natureza pautada pelo método da observação e descrição,

o que caracterizaria o pensamento biológico descritivo.

Sob a concepção descritiva, a vida era conceituada como “expressão

da natureza idealizada pelo sujeito racional” (RUSS, 1994, p. 360-363).

Pensamento biológico mecanicista

Enquanto a zoologia, a botânica e a medicina trataram de explicar a

natureza de forma descritiva, no contexto filosófico discutia-se a proposição de um

método científico a ser adotado para compreender a natureza. Em meio às

contradições desse período histórico, o pensamento do filósofo Francis Bacon

(1561-1626) contribuiu para uma nova visão de ciência, pois recuperou o domínio

do ser humano sobre a natureza.

Ao introduzir suas ideias sobre aplicação prática do conhecimento,

Bacon, propôs um procedimento de investigação que “substitui a revelação mística

da verdade pelo caminho no qual ela é obtida pelo controle metódico e sistemático

da observação” (FEIJÓ, 2003, p. 18). Seu pensamento se contrapôs à filosofia

aristotélica, a qual influenciou, por séculos, o modo de entender e explicar o

mundo.

Neste mesmo período, o filósofo francês René Descartes (1596-1650)

contrapõe-se ao pensamento baconiano considerando que “[...] o domínio e a

compreensão do mundo requerem a aceitação de um poder especial na mente que

assegurava a verdade: a razão humana [...]” (FEIJÓ, 2003, p. 20). O uso da razão

é a faculdade máxima do conhecimento e para isto, o uso do método permite “a

ampliação ou o aumento dos conhecimentos e procedimentos seguros que

permitem passar do já conhecido ao desconhecido” (CHAUÍ, 2005, p. 128).

Em meio a mudanças no mundo filosófico, o médico Willian Harvey

(1578-1657), que, segundo Descartes, possuía “[...] uma visão de mundo baseada

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em uma filosofia mecanicista” publica a obra De Modus Cordis, em 1628, propondo

um novo modelo referente à circulação do sangue, resultante de experiências com

o corpo humano. Este modelo, não o método, foi acolhido por Descartes1 (1596-

1650) como uma das bases mais consistentes do que viria a se constituir como

pensamento biológico mecanicista (DELIZOICOV, 2006, p. 282).

Os embates teóricos tornaram-se mais evidentes com o

questionamento sobre a origem da VIDA. As ideias sobre a geração espontânea,

aceitas pelos naturalistas até o século XIX, começaram a ser contrariadas no

século XVII, quando o físico italiano Francesco Redi (1626-1698), entre outros,

apresentou estudos sobre a biogênese.

Nas discussões sobre a natureza do desenvolvimento dos seres

vivos, os defensores do pré-formismo defendiam a existência de estruturas pré-

formadas no interior de um ovo, e atribuíam as principais qualidades formadoras ao

pai, “enquanto seus opositores, que sustentavam a tese da epigênese” defendiam

a “diferenciação gradual de um ovo inteiramente amorfo para os órgãos do adulto”

(MAYR, 1998, p. 129).

Naquele momento, não foi possível estabelecer conclusões sobre a

origem da vida, pois os conhecimentos desenvolvidos até então impediam

esclarecimentos e definições precisas sobre a natureza evolutiva.

O pensamento mecanicista reafirmou-se com a invenção e o

aperfeiçoamento de instrumentos que permitiram ampliar a visão anatômica e

fisiológica. Para entender o funcionamento da VIDA, a Biologia fracionou os

organismos vivos em partes cada vez mais especializadas e menores, com o

propósito de compreender as relações de causa e efeito no funcionamento de cada

uma delas.

Entretanto, as modificações nas estruturas sociais, políticas e

econômicas, concretizadas no Estado moderno europeu, favoreceram mudanças

filosóficas e científicas.

Pensamento biológico evolutivo

Evidências sobre a extinção de espécies forjaram, no pensamento

científico europeu, à luz dos novos achados, proposições para a teoria da evolução

em confronto com as ideias anteriores. A ideia de mundo estático, que não admitia

a evolução biológica, cada vez mais foi confrontada.

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No fim do século XVIII e início do século XIX, a imutabilidade da VIDA

foi questionada com as evidências do processo evolutivo dos seres vivos. Estudos

sobre a mutação das espécies ao longo do tempo foram apresentados

principalmente por Erasmus Darwin (1731-1802), médico, poeta e naturalista e por

Jean-Baptiste de Monet, conhecido por Lamarck (1744-1829).

“Erasmus Darwin acreditava na herança de características adquiridas

e, com essa crença, produziu o que decerto era uma emergente teoria da evolução,

embora, de fato, ainda deixasse muitas questões sem resposta” (RONAN, 1987b,

p. 09). Lamarck considerava a classificação importante, porém artificial, por

acreditar na existência de uma “sequência natural” para origem de todas as

criaturas vivas e que elas mudavam guiadas pelo ambiente (RONAN, 1987b, p.

09). Ao apresentar uma exposição ampliada de sua teoria, em Philosophie

Zoologique (1809), Lamarck, adepto da teoria da geração espontânea, estabeleceu

o conceito de sistema evolutivo em constante mudança; isto é, para ele, formas de

vida inferiores surgem continuamente a partir da matéria inanimada e progridem

inevitavelmente em direção a uma maior complexidade, progressão esta,

controlada pelo ambiente.

No início do século XIX, o naturalista britânico Charles Darwin (1809-

1882) apresentou suas ideias sobre a evolução das espécies. Inicialmente,

manteve-se fiel à doutrina da igreja anglicana. Entretanto, os espécimes coletados

na viagem pelas Ilhas Galápagos começaram a lhe fornecer evidências de um

mundo mutável. Com Darwin, a concepção teológica criacionista, que compreendia

as espécies como imutáveis desde sua criação, deu lugar à reorganização

temporal dessas espécies, inclusive a humana. “Quando lemos A origem das

espécies não surge dúvida nenhuma de que Darwin incluía o Homem entre os

produtos da seleção natural” (REALE & ANTISERI, 2005, p. 344).

Ao se afirmar que todos os seres vivos, atuais e do passado, tiveram

origem evolutiva e que o principal agente de modificação seria a ação da seleção

natural sobre a ação individual, criou-se a base para a teoria da evolução das

espécies, assentada no ponto de intersecção entre o pensamento científico e

filosófico. A ideia de propor generalizações teóricas sobre os seres vivos e sugerir

evidências científicas, não mais teológicas, permitiu pensar também na mobilidade

social do ser humano.

Para consolidar sua teoria sobre a origem das espécies por meio da

seleção natural ou favorecidas na luta pela vida, Darwin valeu-se de evidências

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evolutivas, as quais foram consideradas provas e suporte de suas concepções: “o

registro dos fósseis, a distribuição geográfica das espécies, anatomia e embriologia

comparadas e a modificação de organismos domesticados” (FUTUYMA, 1993, p.

06).

Darwin analisou as evidências evolutivas aplicando o que hoje é

conhecido como método hipotético-dedutivo. Um exemplo clássico desse método é

a análise da estrutura anatômica e fisiológica de membros anteriores de animais

vertebrados, propondo a hipótese de que eles se originam e se desenvolvem de

maneira muito semelhante, indicando uma ancestralidade comum entre eles.

Essa hipótese foi posteriormente testada para determinar se as

deduções dela obtidas coadunam com a observação, ou seja, se o que foi

levantado como hipótese evolutiva de um determinado ser vivo adequa-se às

evidências experimentais. Para tanto, foram analisados os processos de

desenvolvimento embrionário de diversos tipos de vertebrados, levantando

evidências para corroborar a hipótese de que eles descendem de um mesmo

ancestral.

Ainda assim, os mecanismos evolutivos foram alvo de discussões.

Hull (1973) apud Futuyma (1993) afirmou que, durante a vida de Darwin, a hipótese

da seleção natural foi compreendida por poucos e aceita por uma minoria. Para se

contrapor à teoria fixista, faltavam-lhe dados sobre a natureza dos mecanismos

hereditários.

As leis que regulam a hereditariedade, tal como foi proposto por

Gregor Mendel (1822-1884), monge agostiniano e estudioso das ciências naturais,

eram desconhecidas de Darwin. Na época, o modelo usado para explicar a

hereditariedade defendia a herança por misturas, nas quais patrimônios

heterogêneos dariam origem à homogeneidade entre indivíduos de uma mesma

espécie, o que reforçaria o fixismo.

Em 1865, Mendel apresentou sua pesquisa sobre a transmissão de

características entre os seres vivos. Ainda não se conheciam os mecanismos de

divisão celular e de transmissão de caracteres hereditários. No entanto Mendel,

baseado em conhecimentos desenvolvidos por outros pesquisadores, acrescidos

de sua formação matemática e com cuidados especiais no planejamento e na

execução das experiências, realizou diversos cruzamentos utilizando diferentes

organismos. Destaque para suas pesquisas com vegetais da espécie Pisum

sativum (ervilhas), nas quais observou que as características eram transmitidas.

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No século XIX, a Biologia fez grandes progressos com a proposição

da teoria celular, a partir de descrições feitas por naturalistas como os alemães

Matthias Schleiden (1804-1881), em 1838, e Theodor Schwann (1810-1882), em

1839, ao afirmarem que todas as coisas vivas – animais e vegetais – eram

compostas por células. O aperfeiçoamento dos estudos sobre a origem da vida

contribuiu para a refutação do vitalismo e da ideia de geração espontânea.

No século XX, a nova geração de geneticistas confirmou os trabalhos

de Mendel e provocou uma revolução conceitual na Biologia que contribuiu para a

construção de um modelo explicativo dos mecanismos evolutivos, vinculados ao

material genético, sob influência do pensamento biológico evolutivo.

O pensamento biológico da manipulação genética

Os estudos do geneticista Thomas Hunt Morgan (1866-1945)

contribuíram para que a genética se desenvolvesse como ciência e, aliada aos

movimentos políticos e tecnológicos decorrentes das grandes guerras, promoveu

uma ressignificação do darwinismo e deu força ao processo de unificação das

ciências biológicas. Nesse contexto histórico e social, a Biologia começou a ser

vista como utilitária pela aplicação de seus conhecimentos na medicina, na

agricultura e em outras áreas.

Em meados da década de 1970, as discussões acerca do progresso

da ciência, do trabalho científico nas instituições de pesquisa e do pensamento

científico de cada época, expuseram a fragilidade da concepção de ciência ainda

limitada a uma epistemologia empírica. Assim, a crise da ciência ficou exposta,

como também, a necessidade de rever o método de construção do conhecimento

científico.

O pensamento científico passou, então, a utilizar diferentes formas de

abordar a realidade objetiva, a considerar que essas formas coexistem e que essa

coexistência indica a necessidade de rever o método científico como instrumento

que confere às ciências físicas e naturais o status de cientificidade.

Nesse contexto, a complexidade dos problemas estudados pela

Biologia exigiu modificações do método. Mayr (1998) afirma que a necessidade de

entendimento de sistemas biológicos tão complexos como os fisiológicos, implicou

a necessidade de separar seus componentes, o que por um lado, favoreceu a

análise de tais sistemas e, por outro, exigiu a combinação de diferentes

abordagens para a compreensão da natureza como um todo.

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A Biologia, então, ampliou sua área de atuação e se diversificou. Uma

delas é a biologia molecular, considerada por Mayr (1998) o centro dos interesses

biológicos na atualidade. Tais avanços, sobretudo os relativos à bioquímica, à

biofísica e à própria biologia molecular, permitiram o desenvolvimento de inovações

tecnológicas e interferiram no pensamento biológico evolutivo. Por exemplo, ao

conhecer a estrutura e a função dos cromossomos foi possível desenvolver

técnicas que permitiram intervir na estrutura do material genético e, assim,

compreender, manipular e modificar a estrutura físico-química dos seres vivos e as

conseqüentes alterações biológicas.

Esses conhecimentos geram conflitos filosóficos, científicos e sociais

e põem em discussão a manipulação genética e suas implicações sobre o

fenômeno VIDA. Essas controvérsias contribuem para que um novo modelo

explicativo se constitua como base para o desenvolvimento do pensamento

biológico da manipulação genética.

Para a ciência, em especial para a Biologia, esta construção ocorre

em movimentos não-lineares, com momentos de crises, de mudanças de

paradigmas e de busca constante por explicações sobre o fenômeno VIDA.

Organizar os conhecimentos biológicos construídos ao longo da

história da humanidade e adequá-los ao sistema de ensino requer compreensão

dos contextos em que a disciplina de Biologia é contemplada nos currículos

escolares.

LEI 13.381/01 – HISTÓRIA DO PARANÁ

A Lei 13381/01 estabelece o ensino de História do Paraná nas

escolas públicas, e os professores são orientados a trabalhar este conteúdo de

forma interdisciplinar. A formação dos professores e a publicação de material

didático são fundamentais no trabalho deste conteúdo. É necessário trabalhar a

História do Paraná em todo o processo de formação continuada, ou seja, de

abordagem direta do professor com metodologias e também com o processo de

elaboração de uma material didático pedagógico. O Livro Didático Público nas suas

primeiras e segundas edições têm um bom conteúdo de História do Paraná, além

dos materiais “Temas Paranaenses” que trata de temas e autores paranaenses.

A Biblioteca de Temas Paranaenses é um projeto criado pela

Secretaria de Estado da Educação do Paraná, através do Departamento de Ensino

Médio. O projeto vincula-se ao Programa Expansão, Melhoria e Inovação no

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Ensino Médio do Paraná (PROEM) e tem como objetivo fundamental enriquecer o

acervo já constituído das bibliotecas das escolas e colégios que integram a rede

pública estadual de ensino com livros que promovam o conhecimento e a

discussão de aspectos peculiares da cultura paranaense.

Desta forma o professor, independente da disciplina que lecione deve interar-se

do conteúdo a história do Paraná e, envolvê-lo em suas aulas, de forma conectada,

utilizando bom senso e criatividade, com o intuito de garantir o proposto na Lei Lei

13381/01, Artigo 1º: “Torna obrigatório um novo tratamento, na Rede Pública

Estadual de Ensino, dos conteúdos da disciplina História do Paraná, no Ensino

Fundamental e Médio, objetivando a formação de cidadãos conscientes da

identidade, potencial e valorização do nosso Estado.”

... “ A disciplina História do Paraná deverá permanecer, como parte

diversificada, no currículo, em mais de uma série ou distribuídos os seus conteúdos

em outras matérias, baseada em bibliografia especializada.”

LEI 9795/99 – LEI DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Art. 1º Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o

indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,

atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de

uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

Art. 2º A educação ambiental é um componente essencial e permanente da

educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os

níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.

Educação ambiental é aquela destinada a desenvolver nas pessoas

conhecimentos, habilidades e atitudes voltadas para a preservação do meio

ambiente. A educação ambiental pode ocorrer dentro das escolas, empresas,

universidades, repartições públicas, etc. Esta educação pode ser desenvolvida

por órgãos do governo ou por entidades ligadas ao meio ambiente.

A educação ambiental deve estar presente dentro de todos os níveis

educacionais, como o objetivo de atingir todos os alunos em fase escolar. Os

professores podem desenvolver projetos ambientais e trabalhar com conceitos

e conhecimentos voltados para a preservação ambiental e uso sustentável dos

recursos naturais. Temas que podem ser abordados na escola em aulas

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relacionadas ao meio ambiente: ecologia, preservação da natureza,

reciclagem, desenvolvimento sustetável, consumo racional da água, poluição

ambiental, efeito estufa, aquecimento global, ecossistemas, etc. Assim a

Educação Ambiental acompanhará toda a vida escolar do aluno e, cabe ao

professor “impregná-la” no educando, a fim de que os conceitos assimilados

perdurem dentro e fora da escola.

LEI 11.645/08 – HISTÓRIA E CULTURA AFRO – BRASILEIRA

“Art. 1º.  Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos

e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e

indígena.

§ 1o  O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos

aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população

brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da

África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura

negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional,

resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política,

pertinentes à história do Brasil.

A lei pretende simultaneamente contribuir para o fim de preconceitos raciais

e afirmação da identidade e orgulho das origens. Trata-se de uma medida

reparatória e de inclusão que visa contribuir para a construção de uma sociedade

mais justa, com igualdade de oportunidades e livre de preconceitos.

Independente das origens de professores e alunos, é dever moral e político de

todos combater o racismo e qualquer forma de discriminação, como frisa o parecer

a respeito da lei. O antigo currículo escolar privilegiava uma perspectiva que

valorizava os padrões culturais europeus. Uma vez que a população brasileira é

formada por 45% de afro-descendentes (IBGE), ele excluía da história da formação

do Brasil quase metade da população. Por ser retratada apenas no período da

escravidão, a imagem passada aos alunos do ensino médio e fundamental é que

este fora o papel da população negra na história do Brasil: ser escrava. A nova lei

define as novas temáticas que devem fazer parte do cotidiano dos alunos o “estudo

da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro

na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social,

econômica e política pertinentes à História do Brasil.” 

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A lei trouxe mudanças significativas, como o aumento da quantidade de

materiais didáticos e paradidáticos para os alunos do ensino médio e fundamental.

Essa mudança muito mais do que uma alteração no currículo de ensino, trata-se de

uma mudança de mentalidade. Aos poucos o retrato do país ganha novos

contornos e novas formas, em uma relação de mais respeito de igualdade entre os

cidadãos. Aprender e entender a importância do continente africano para o Brasil e

de seus descentes é avançar na construção de um país mais democrático.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

1º ANO DO ENSINO MÉDIO- Compreender as características típicas do fenômeno vida e as teorias atuais

sobre a origem da vida em nosso planeta;

- Entender a estrutura e função nas células vivas (Citologia) e organização

celular dos tecidos animais (Histologia);

- Perceber aspectos gerais da reprodução, dos ciclos de vida e do

desenvolvimento animal (Reprodução e Embriologia).

2º ANO DO ENSINO MÉDIO- Entender as noções básicas de Sistemática, com destaque para a

classificação biológica;

- Compreender o estudo sistemático dos principais representantes dos grandes

reinos dos seres vivos;

- Entender a anatomia e fisiologia de plantas e animais, com ênfase nas plantas

angiospermas e no organismo humano.

3º ANO DO ENSINO MÉDIO- Entender os aspectos históricos e modernos da Genética, de Gregor Mendel

até os recentes avanços nos conhecimentos genéticos e suas aplicações;

- Perceber aspectos históricos e modernos das teorias da evolução biológica,

de Darwin à moderna teoria evolucionista, com ênfase na evolução da espécie

humana;

- Formar conceitos fundamentais de Ecologia e de Educação Ambiental.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA1 . Representação e Comunicação

- Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos,

observados em microscópio ou a olho nu;

- Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia;

- Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em

estudo;

- Apresentar, de forma organizada, o conhecimento biológico apreendido,

através de textos, desenhos, esquemas, gráficos, tabelas, maquetes, etc;

- Conhecer diferentes formas de obter informações (observação,

experimento, leitura de texto e imagem, entrevista), selecionando aquelas

pertinentes ao tema biológico em estudo;

- Expressar dúvidas, ideias e conclusões acerca dos fenômenos biológicos;

2. Investigação e Compreensão- Relacionar fenômenos, fatos, processos e ideias em Biologia, elaborando

conceitos, identificando regularidades e diferenças, construindo generalizações;

- Utilizar critérios científicos para realizar classificações de animais, vegetais

etc.;

- Relacionar os diversos conteúdos conceituais de biologia (lógica interna)

na compreensão de fenômenos;

- Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo

biológico;

- Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadas para a resolução

de problemas, fazendo uso, quando for o caso, de tratamento estatístico na análise

de dados coletados;

- Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas

apresentados, utilizando elementos da Biologia;

- Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de aprendizado

(existencial ou escolar);

- Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento de fatos

ou processos biológicos (lógica externa);

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3. Percepção sócio-cultural e histórica- Reconhecer a Biologia como um fazer humano, e portanto, histórico, fruto

da conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e

tecnológicos;

- Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos

conhecimentos do senso comum relacionados a aspectos biológicos;

- Reconhecer o ser humano como agente e paciente de transformações

intencionais por ele produzidas no seu ambiente;

- Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam a preservação e

implementação da saúde individual, coletiva e do ambiente;

- Identificar as relações entre o conhecimento científico e desenvolvimento

tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as

concepções de desenvolvimento sustentável.

CONTEÚDOS DE BIOLOGIA - ENSINO MÉDIO1º ano

1º Trimestre:CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Organização dos seres vivos

Mecanismos biológicos

CONTEÚDOS BÁSICOS Características dos Seres Vivos;

Níveis de organização em Biologia;

Origem da vida na Terra;

Teorias Modernas sobre a Origem da Vida.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Composição química e organização da matéria viva;

Metabolismo, reação e movimento;

Crescimento e reprodução;

Hereditariedade;

Variabilidade genética;

Seleção natural e adaptação;

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A formação da Terra;

Origem do Universo e do Sistema Solar;

Biogênese e Abiogênese;

Os experimentos de Redi e Pasteur;

Criacionismo, panspermia e evolução quimica.

2º Trimestre:CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Organização dos seres vivos

Mecanismos biológicos

CONTEÚDOS BÁSICOS A base molecular da vida;

Célula e Organelas celulares;

Divisão Celular;

Metabolismo energético.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Principais elementos químicos dos seres vivos;

Principais Moléculas dos seres vivos;

A água e os seres vivos;

Glicídios;

Lipídios;

Proteínas;

Vitaminas;

Ácidos nucleicos;

A descoberta da célula e o mundo microscópico;

Células eucarióticas e procarióticas;

Membrana plasmática;

Citoplasma;

Núcleo e cromossomos;

Mitose e meiose;

Respiração celular e fermentação;

Fotossíntese e quimiossíntese.

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3º Trimestre CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Organização dos seres vivos;

Mecanismos biológicos.

CONTEÚDOS BÁSICOS Histologia animal;

Reprodução e ciclos da vida;

Desenvolvimento embrionário humano.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Tecidos epiteliais

Tecidos conjuntivos

Tecido sanguíneo

Tecido Muscular

Tecido Nervoso

Reprodução sexuada e assexuada

Sistema genital feminino e masculino

Fecundação

Métodos contraceptivos

Doenças sexualmente transmissíveis

Embriologia dos mamíferos placentários

Formação de folhetos germinativos

Nidação

Formação de gêmeos humanos. CONTEÚDOS DE BIOLOGIA - ENSINO MÉDIO

2° Ano1º Trimestre CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Biodiversidade

CONTEÚDOS BÁSICOS Sistemática

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Critérios de Classificação dos seres vivos

Biodiversidade

Vírus

Reino Monera

Reino Protista

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS O desenvolvimento da classificação biológica

O conceito de espécie biológica

Os reinos dos seres vivos

Características gerais dos seres vivos

Patologias causadas por vírus

Características gerais das bactérias e arqueas

classificação das bactérias

Importância das bactérias para a humanidade

Reino Protista II: Protozoários

Doenças causadas por protozoários

2º Trimestre CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Biodiversidade

CONTEÚDOS BÁSICOS Reino Fungi

Diversidade, anatomia e fisiologia das plantas

A diversidade dos animais

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Características gerias e estrutura dos fungos

Principais grupos de fungos

Reprodução de fungos

Importância ecológica e econômica dos fungos

Diversidade e reprodução das plantas

Briófitas e Pteridófitas

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Gimnospermas e Angiospermas

Desenvolvimento e morfologia das plantas angiospermas

Fisiologia das plantas angiospermas

Características gerais dos animais

Características gerais dos invertebrados

Poríferos e cnidários

Platelmintos e nematelmintos

Moluscos de anelídeos

Artrópodes

Equinodermos e protocordados

Características gerias dos vertebrados

Peixes, anfíbios répteis

Organismos marinhos, ciclo de vida, tempo de crescimento Aves e mamíferos

3º Trimestre CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Biodiversidade

CONTEÚDOS BÁSICOS Ecossistemas

Biosfera

Ciclos Biogeoquímicos

Desequilíbrios ambientais

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Biodiversidade

Biomas

Mata Atlântica

Problemas ambientais

Diversidade das Espécies

Espécies invasoras

Desequilíbrio ambiental

Poluição da água, do solo e do ar

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Desastres ambientais

Ciclo da água

Ciclo do carbono

Ciclo do nitrogênio

Chuva ácida

Efeito estufa

Destruição da camada de ozônio

BIOLOGIA - ENSINO MÉDIO 3° Ano1º Trimestre CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Manipulação genética

CONTEÚDOS BÁSICOS Hereditariedade e ambiente

As origens da genética

Lei da segregação genética

Relação entre genótipo e fenótipo

Noções de probabilidade

A 1ª Lei de Mendel

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS As origens da genética

Lei da Segregação de Genética

Genótipo e fenótipo

genes e cromossomos

Herança recessiva

Ausência de dominância

Polialelia

2º Trimestre CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Manipulação genética

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CONTEÚDOS BÁSICOS A 2ª Lei de Mendel

O Sistema ABO

A herança do sexo

Heredogramas

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Diibridismo

Aglutinogênios e aglutininas do sistema ABO

Transfusões sanguíneas

O fator Rhesus (Rh)

Os cromossomos sexuais

Herança ligada ao sexo

Alterações cromossomais

Construção de heredogramas

3º Trimestre CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Manipulação genética

Evolução

CONTEÚDOS BÁSICOS Interação gênica

Mecanismo evolutivo

Evidências da evolução

Genética das populações

Questão agrária e desenvolvimento sustentável A pesca ecologicamente sustentável

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Epistasia

Herança quantitativa

Pleiotropia

Conceito de adaptação

Lamark e o mecanismo evolutivo

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Neodarwinismo

Homologia e Analogia

Fósseis

População em desequilíbrio

População em evolução

METODOLOGIA DA DISCIPLINAA Biologia estuda a vida em suas manifestações. Compreender os

fenômenos biológicos leva-nos a estabelecer algum referencial que possibilite

explorar aspectos relevantes que venham a facilitar o seu entendimento.

Vida é um sistema organizado e integrado, capaz de auto-reprodução que

responde aos estímulos do ambiente e que interage com esse ambiente através de

um ciclo de matéria e de um fluxo de energia. Analisando as diversidades desses

sistemas, propõe-se questões sobre a origem da vida, como e quais condições

teriam permitido sua evolução na Terra, sob o ponto de vista pela qual se

diversificou e vem se diversificando. Portanto, faz-se necessário uma metodologia

adequada, integrada entre a Biologia, Química e Física para a compreensão dos

fenômenos bióticos e abióticos integrantes do processo vital.

É imprescindível que se perceba a interdependência entre os quatro

conteúdos estruturantes abordados durante o Ensino Médio: Organização dos

Seres Vivos, Mecanismos Biológicos, Biodiversidade e Manipulação genética;

buscando diferentes encaminhamentos metodológicos embasados no diagnóstico

da prática social do aluno, na problematização apontada para questões a serem

resolvidas na prática social do aluno, a instrumentalização do aluno com o

direcionamento do professor para que se processe a aprendizagem, a catarse que

é o momento do confronto entre o conhecimento e a busca de resposta as

questões a serem investigadas e, por fim o retorno à prática social, que será a

apropriação do saber concreto, pensado e transformador das relações de produção

que impedem a construção de uma sociedade mais igualitária.

AVALIAÇÃOA avaliação é um dos aspectos do processo pedagógico que mais

carece de mudança didática para favorecer uma reflexão crítica de ideias e

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modificar comportamentos docentes de “senso comum” muito persistentes

(CARVALHO & GIL-PÉREZ, 2001).

As concepções reducionistas e simplistas do processo avaliativo

requerem análise e questionamento. De acordo com Carvalho & Gil-Pérez (2001),

ainda estão no “senso comum” do ambiente escolar as seguintes noções:

• é fácil avaliar os conhecimentos científicos, devido a sua precisão e

objetividade;

• o fracasso é inevitável, pois a Biologia tem conhecimentos difíceis, que não

estão ao alcance de todos. Ao se aprovar demais, a disciplina é uma

“brincadeira”; então, convém ser “exigente” desde o início; tal fracasso, por

vezes muito elevado, pode ser atribuído a fatores extraescolares, como

capacidade intelectual e ambiente familiar;

• a prova deve ser discriminatória e produzir uma distribuição de notas em

escala descendente;

• a função essencial da avaliação é medir a capacidade e o aproveitamento do

aluno, destinando-o à promoção e seleção classificatória de cunho autoritário.

A superação deste senso comum implica em estudos, pesquisas e

análises de resultados que permitam a elaboração de programas de formação

continuada para os professores envolvidos no processo ensino-aprendizagem, a

fim de possibilitar a elaboração de uma concepção de avaliação adequada à

realidade escolar da qual participa.

Muitos professores mantêm-se crédulos ao sistema de avaliação

classificatório por acreditar ser este a garantia de um ensino de qualidade que

resguarde um saber competente dos alunos (HOFFMANN, 2003).

Quando a concepção de avaliação é, tão somente classificatória,

pautada em critérios que visam medir o aproveitamento, identifica-se erros,

dificuldades de aprendizagem, porém, não se sabe o que fazer com as informações

levantadas e os professores acabam por não se preocuparem em “auxiliar o aluno

a resolver suas dificuldades ou a avançar no seu conhecimento” (HOFFMANN,

2003, p. 121).

Tomando por base as análises desenvolvidas pelas autoras Carvalho

e Hoffmann, considera-se a necessidade de envolvimento dos professores na

análise crítica da própria avaliação. Conforme Carvalho & Gil-Pérez (2001) é

preciso que os professores se envolvam numa análise crítica que considere a

avaliação em Biologia um instrumento de aprendizagem que forneça um “feedback”

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adequado para promover o avanço dos alunos. Ao considerar o professor

corresponsável pelos resultados que os alunos obtiverem o foco da pergunta muda

de “quem merece uma valorização positiva e quem não“ para ”que auxílio precisa

cada aluno para continuar avançando e alcançar os resultados desejados”. Além

disso, incentivar a reflexão, por parte do professor, sobre sua própria prática.

Nesse sentido, ao assumir fundamentos teórico-metodológicos que

garantam uma abordagem crítica para o ensino de Biologia, propõe-se um trabalho

pedagógico em que se perceba o processo cognitivo contínuo, inacabado, portanto,

em construção.

Nesta perspectiva, a avaliação como momento do processo ensino

aprendizagem, abandona a ideia de que o erro e a dúvida constituem obstáculos

impostos à continuidade do processo. Ao contrário, o aparecimento de erros e

dúvidas dos alunos constituem importantes elementos para avaliar o processo de

mediação desencadeado pelo professor entre o conhecimento e o aluno. A ação

docente também estará sujeita a avaliação e exigirá observação e investigação

visando à melhoria da qualidade do ensino.

Deste modo, na disciplina de Biologia, avaliar implica um processo

cuja finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática

pedagógica para nela intervir e reformular os processos de ensino-aprendizagem.

Pressupõe-se uma tomada de decisão, em que o aluno também tome

conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organize-se para as

mudanças necessárias.

Destaca-se que este processo deve procurar atender aos critérios para a

verificação do rendimento escolar previstos na LDB n. 9394/96 que considera a

avaliação como um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos”.

Enfim, adota-se como pressuposto a avaliação como instrumento analítico do

processo de ensino aprendizagem que se configura em um conjunto de ações

pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que

professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de

superarem os obstáculos existentes.

Para um melhor acompanhamento da aprendizagem dos alunos dentro da

disciplina de Biologia, o professor utilizará variadas formas de verificação:

Discussões e diálogos que tratem os argumentos com lógica e coerência;

Exposições em grupos ou individuais;

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Relatos orais e escritos;

Experiências em laboratório;

Pesquisa e explanação;

Confecção de materiais didático-científicos;

Seminários;

Observação da participação da motivação e do interesse do educando,

entre outros.

O resultado final disso tudo se caracterizará principalmente pelo

reconhecimento de que se criou no aluno a vontade de pesquisar e comprovar a

veracidade do assunto pesquisado através de experiências, relatórios, etc.; Isso

tudo contribuindo para a posse do respeito à vida, a seus diferentes aspectos e a

mudança positiva de atitudes em relação ao mencionado.

De acordo com o Projeto Político Pedagógico do Colégio, o professor

deverá fazer uso de, no mínimo seis instrumentos diferentes de avaliação, visando

oportunizar o aluno de demonstrar seu aprendizado de diversas formas. Pois, o

objetivo da avaliação não é apenas aprender a medir, mas aprender a ver, pensar,

estabelecer conexões, relacionar múltiplos fatores determinantes de uma dada

realidade; abstrair, generalizar e retornar sempre a ela em níveis mais complexos

de compreensão.

Um fator que é absolutamente necessário para efetivar a avaliação é a história do

desenvolvimento do aluno, entendendo-a não como uma simples função,

totalmente definida por “unidades hereditárias mais unidades de desenvolvimento”,

mas sim como uma história complexa que reflete em cada estágio particular, o

passado e o futuro emergente nas relações sociais. Com isso analisa-se o

movimento próprio do desenvolvimento do aluno, entendendo-se a lógica interna e

a recíproca articulação dos fatores particulares neste desenvolvimento dentro de

uma unidade considerando seu potencial para aprender.

BIBLIOGRAFIA

CARVALHO, A. M. P.; GIL-PÉREZ, D. Formação de Professores de Ciências.

São Paulo: Cortez, 2003.

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HOFFMANN, Jussara. Avaliação mito e desafio uma perspectiva construtivista.40ª edição, São Paulo.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio – Biologia. Versão 2008.

5.11 – PROPOSTA PEDAGÓGICO CURRICULAR DE FILOSOFIA –ENSINO

MÉDIO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A partir da LDB n. 9.394/96, o ensino de Filosofia, no Nível Médio,

começou a ser discutido, embora a tendência das políticas curriculares oficiais

fosse a de manter a Filosofia em posição de saber transversal às disciplinas do

currículo; sendo assim,a nova educação brasileira dá à Filosofia e às Ciências

Humanas os valores pedagógicos apresentados na referida Lei. No art. 36, da LDB,

está previsto que, ao final do Ensino Médio, o estudante deveria “dominar os

conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania”.

Sendo assim, é necessário pensar: Qual Filosofia ensinar? Se

formos observar a LDB, fica claro que a disciplina de Filosofia poderá contribuir

para que as finalidades da educação sejam alcançadas, pois ela nasceu para

desenvolver a capacidade de indagação e crítica; as qualidades de

sistematização, de fundamentação; de rigor conceitual;de procurar combater a

qualquer forma de dogmatismo e autoritarismo; visando uma disposição para

levantar novas questões, para repensar, imaginar e construir conceitos, além da

sua defesa radical da emancipação humana, do pensamento e da ação, livres de

qualquer forma de dominação.

Refletindo sobre o encaminhamento metodológico a ser utilizado para

as aulas de Filosofia, é necessário observar o que descreve a Diretriz Curricular

Estadual do Paraná para a disciplina:“Quando se trata do ensino de Filosofia, é comum retomar a clássica questão a respeito da cisão entre Filosofia e filosofar: ensinamos a filosofar ou ensinamos Filosofia? Para Kant (1985), só é possível ensinar a filosofar, isto é, exercitar a capacidade da razão em certas tentativas filosóficas já realizadas. É preciso,

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contudo, reservar à atividade filosófica em sala de aula o direito de investigar as ideias até suas últimas consequências, conservando-as ou recusando-as. Em Hegel, o conhecimento do conteúdo da Filosofia é indispensável a sua prática, ou seja, do filosofar. A Filosofia constitui seu conteúdo, visto que reflete sobre ele”. (DCE 2008-p.49)

Portanto, as aulas de Filosofia necessitam buscar uma prática

diversificada e que possibilite o exercício do pensar, para analisar e criar conceitos

a partir da leitura da realidade e do aprofundamento teórico de diferentes

pensadores.

HISTÓRICO DA DISCIPLINA: O saber filosófico tem sua origem na Grécia Antiga há mais de 2600

anos, a partir da discussão das teorias dos sofistas e do pensamento de

Aristóteles.

Porém na Filosofia Antiga, o que a caracterizava inicialmente, era a

preocupação com as questões de ordem cosmológica, isto é, com a exploração

das perguntas relativas à natureza e ao seu ordenamento. Posteriormente, ela

amplia seus horizontes de discussão e inclui investigações sobre a condição

humana.

Na idade Média a preocupação com o conhecimento era centrada no

teocentrismo; já na modernidade, a busca da autonomia da razão e da constituição

da individualidade se confronta com os discursos abstratos sobre Deus e sobre a

alma, substituindo-os, paulatinamente, pelo pensamento antropocêntrico. Nesse

período a Filosofia declara sua independência da Teologia e os pensadores

passam a tratar principalmente de questões filosófico-científicas (Racionalismo,

Empirismo, Criticismo). O homem descobre sua importância ao compreender as

lógicas da natureza, da sociedade e do universo. Ser moderno significa valorizar o

homem (antropocentrismo); não aceitar passivamente o critério da autoridade ou

da tradição; valorizar a experimentação; separar os campos da fé e da razão;

confiar na razão, que se bem empregada permite o conhecimento objetivo do

mundo com benefícios para o homem.

A filosofia contemporânea é resultado da preocupação com o homem,

principalmente no tocante à sua historicidade, sociabilidade, secularização da

consciência, o que se constata pelas inúmeras correntes de pensamento que vêm

constituindo esse período, sendo marcada pelo pluralismo de ideias, o que permite

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pensar de maneira específica cada um dos conteúdos estruturantes apresentados

nas DCEs.

A história do ensino da Filosofia, no Brasil e no mundo, tem apresentado inúmeras possibilidades de abordagem, dentre as quais destacam-se, segundo Ferrater Mora (2001):

“• a divisão cronológica linear: Filosofia Antiga, Filosofia Medieval, Filosofia Renascentista, Filosofia Moderna e Filosofia Contemporânea, etc.; a divisão geográfica: Filosofia Ocidental, Africana, Filosofia Oriental, Filosofia Latino-Americana, dentre outras, etc.; • a divisão por conteúdos: Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Estética, Filosofia da Ciência, Ontologia, Metafísica, Lógica, Filosofia da Linguagem, Filosofia da História, Epistemologia, Filosofia da Arte, etc.”. (DCE 2008-p.39)

Portanto, cabe a cada Instituição Escolar, de acordo com sua filosofia

educacional, definir o encaminhamento metodológico a ser utilizado, não

perdendo de vista os conteúdos que devem ser abordados. Na DCE de Filosofia,

ao conceber o ensino por meio de conteúdos estruturantes, as Diretrizes não

excluem, mas, absorvem as divisões cronológicas e geográficas.

Vale destacar que a filosofia africana deve também ser abordada,

haja visto que traz como vantagem a ideia de que o ser é dinâmico, dotado de

força – concepção essa que aparece também em algumas filosofias ocidentais. O

professor, com sua formação e suas leituras, terá a liberdade para fazer o recorte

que julgar adequado e pertinente; além disso, deve estar atento às demandas das

legislações específicas referentes à inclusão e à diversidade.

Quanto a proposta de Filosofia previsto nas DCEs do Paraná. Portanto, é

necessário pensar em metodologias diferenciadas para que, as aulas de Filosofia

não venham a deturpar o conteúdo tornando-se uma doutrina, pois não existem

verdades absolutas.

O ensino de filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano,

com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de

problematizar e investigar o conteúdo estruturante Mito e Filosofia e Teoria do

Conhecimento e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade

filosófica, tomando como referência aos textos filosóficos clássicos e seus

comentadores.

A aula de filosofia é um espaço para o exercício do pensamento

filosófico, experiência cujos passos incluem a sensibilidade e a problematização,

onde professor e estudantes identificam problemas e refletem na busca de

possíveis soluções. Isso se dá por meio do diálogo investigativo, isto é, na

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interlocução com o texto, no sentido de compreender seu conteúdo e seu

significado para nosso tempo.

Pela sensibilização, o professor provoca, problematiza e convida o

estudante a buscar na história da filosofia e nos clássicos, as diferentes maneiras

de ver um determinado problema, com possíveis soluções que já foram elaboradas

e, a partir disso elaborar novos conceitos que fornecerão possíveis respostas aos

problemas, possibilitando aos alunos o exercício da argumentação filosófica, por

meio de raciocínio lógico, num pensar coerente e crítico, tornando-o capaz de

perceber o que está por trás das ideias e de como elas se tornam ideológicas.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:Uma proposta de como encaminhar metodologicamente o “ensinar-

aprender-fazer” Filosofia, deve garantir coerência com a concepção a que

chegamos sobre ela, explicitada anteriormente, ou seja, exercitar a elevação do

senso comum à consciência filosófica, no sentido que nos é indicado por Gramsci e

Saviani (Gramsci 1982 e l978) (Saviani, 1996).

Para viabilizar este processo propomos trabalhar com nosso educando a

partir de três grandes momentos, inseparáveis e imbricados um ao outro: o

inventário-reconhecimento da concepção de mundo que pauta sua vida, em todos

os seus aspectos marcadamente fragmentária e incoerente, passando pela sua

crítica e como terceiro momento a ressignificação-reelaboração no sentido de uma

nova concepção articulada e coerente.

O procedimento didático-pedagógico constitui-se: • Problematização do concebido-

vivido pelo educando, quando este é provocado a fazer uso da palavra (oral ou

escrita) para expressar como concebe-vive as situações-problema que advêm da

tematização do objeto-conteúdo da Filosofia. Desta forma, o nosso educando

perceberá que a Filosofia não é um discurso hermético e “abstrato” sobre as

coisas, os fenômenos, os acontecimentos e que só alguns homens a fazem. Ela é

o questionamento, a reflexão que a vida e o mundo exigem, para que possamos

entendê-los e nos situarmos. Faz-se necessário assumi-la e fazê-la.

•Aproximação aos clássicos, quando ao educando é oportunizado um contato

inicial com os

textos-autores clássicos, que situados e comprometidos com determinados valores

e interesses de seu tempo, nos diferentes momentos da riquíssima História da

Filosofia e das mais diferentes perspectivas, enfrentaram e responderam às

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mesmas grandes questões que constituem o seu temário. Este momento deve

explicitar ainda mais o horizonte específico em que se move a Filosofia, bem como

a necessidade da apropriação do instrumental lógico-metodológico e conceitual

que a caracterizam e a compreensão da sua mais radical historicidade.

•Aproximação aos contemporâneos, principalmente aos textos-autores que se

movem na perspectiva histórico-crítica, tendo em vista que este horizonte teórico

possibilitará que nosso educando vá compreendendo mais claramente que é

preciso comprometer-se com a leitura e compreensão do mundo em que está

vivendo nas suas urgências e soluções necessárias.

• Ressignificação teórico-prática, momento em que nossos educandos retomando o

concebido-vivido, já inventariado criticamente com a contribuição dos textos-

autores, do educador e seus pares, vão exercitando o processo de resinificar,

rearticularem reelaborar, recriar o seu modo de ver-fazer as situações-problema,

não mais de uma perspectiva fragmentária, mas de totalidade, não mais pautado

pelo enfoque individualista, mas coletivo, social e histórico.

• Neste momento, nosso educando compreenderá que o exercício da Filosofia vai

comprometendo-o. Com um processo sempre mais exigente de reflexão- ação,

interpretação-transformação do mundo.

•Outro elemento do processo pedagógico é a avaliação. Ela deve ser pensada a

partir da proposta de conteúdos e método aqui explicitados. Neste sentido

indicamos a superação da concepção de avaliação autoritária, classificatória,

domesticadora e excludente. Para isso, assume-se a concepção da avaliação

como diagnóstico processo e instrumento que subsidie nossa ação no sentido da

emancipação, da autonomia, da humanização, ou seja, da inclusão de cada um e

todos os nossos educandos num processo de aprendizagem e desenvolvimento

satisfatórios. Portanto, indicamos que a avaliação tenha um caráter participativo,

significando a oportunidade em que o educando e o educador de posse dos

resultados, discutam, reflitam e se autocompreendam no processo de estudar a

filosofia para viver no mundo com uma visão critica em relação as ideias que o

mundo apresenta.

OBJETIVOS GERAISA Filosofia deve compor, com as demais disciplinas do ensino médio, o

papel proposto para essa fase da formação. Nesse sentido, além da tarefa geral de

pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e

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sua qualificação para vida, e o mundo do trabalho (Artigo 2 da Lei nº 9.394/96), “A

Filosofia cumpre, afinal, um papel formador, uma vez que articula noções de modo

bem mais duradouro que outros saberes.” destaca-se a proposição de um tipo de

formação que não é uma mera oferta de conhecimentos a serem assimilados pelo

estudante, mas sim o aprendizado de uma relação com o conhecimento que lhe

permita adaptar-se com flexibilidade a novas condições de ocupação ou

aperfeiçoamento posteriores” (Artigo 36, Inciso II) – o que significa, mais que

dominar um conteúdo, saber ter acesso aos diversos conhecimentos de forma

significativa. A educação deve centrar-se mais na ideia de fornecer instrumentos e

de apresentar perspectivas, enquanto caberá ao estudante a possibilidade de

posicionar-se e de correlacionar o quanto aprende com uma utilidade para sua

vida, tendo presente que um conhecimento útil não corresponde a um saber prático

e restrito, quem sabe à habilidade para desenvolver certas tarefas.

Há, com isso, uma importante mudança no foco da educação para o aluno,

que, tomando como ponto de partida a sua formação ou em termos mais amplos a

constituição de si, deve posicionar-se diante dos conhecimentos que lhe são

apresentados, estabelecendo uma ativa relação com eles e não somente

apreendendo conteúdos. A Filosofia cumpre, afinal, um papel formador, uma vez

que articula noções de modo bem mais duradouro que outros saberes, mais

suscetíveis. De serem afetados pela volatilidade das informações. Por conseguinte,

ela não pode ser um conjunto sem sentido de opiniões, um sem-número de

sistemas desconexos a serem guardados na cabeça do aluno que acabe por

desencorajá-lo de ter ideias próprias. Os conhecimentos de Filosofia devem ser

para ele vivos e adquiridos como apoio para a vida, pois do contrário dificilmente

teriam sentido para um jovem nessa fase de formação. Outro objetivo geral do

ensino médio constante na legislação e de interesse para os objetivos dessa

disciplina é a proposição de “aprimoramento do educando como pessoa humana,

incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico” (Lei nº 9.394/96, Artigo 36, Inciso III). Embora se trate de uma

ideia vaga, o aprimoramento como pessoa humana.

CONTEÚDOSENSINO MÉDIO

FILOSOFIA1º Ano

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CONTEÚDO ESTRUTURANTEMito

Filosofia

Teoria do Conhecimento

CONTEÚDOS BASICOSSaber mítico;

Saber filosófico;Relação mito e filosofia;Atualidade do mito;

O que é filosofia?

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSMitologia grega.

O mito da caverna (Platão)

O nascimento da filosofia.

A queda do mundo dos mitos.

A diferença entre mito e lenda.

Os primeiros filósofos.

A busca pelo principio de todas as coisas ( Tales de mileto)

O movimento do mundo (Heráclito Éfeso).

A ironia de Sócrates.

Os muitos modos de consciência.

O que é senso comum.

O que é senso critico.

As possibilidades do conhecimento.

As condições do conhecimento verdadeiro (Descartes)

O sujeito e objeto.

O ceticismo absoluto e o relativo.

O empirismo e o racionalismo (Locke)

ENSINO MÉDIO FILOSOFIA

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2º ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Ética

Filosofia Política

CONTEÚDOS BÁSICOSÉtica e Moral;

Pluralidade ética;

Ética e violência;

Razão, desejo e vontade

Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas;

Relação entre comunidade e poder:

Liberdade e igualdade política;

Política e ideologia

Esfera pública e privada

Cidadania formal e ou participativa

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSO bom e justo.

O julgamento moral (Aristóteles)

A moral como um conjunto de normas.

O homem como ser moral (Aristóteles)

A fundamentação das normas

A definição de moral é ética

A virtude em Aristóteles.

A liberdade (Guilherme de Ockham)

O racionalismo ético(Platão e Aristóteles)

A ética cristã (Tomás de Aquino)

Dever e liberdade (Kant)

A politica como parte do poder social.

A tipologia das três formas de poder.

O poder do Estado

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As relações entre sociedade civil e o estado.

A divisão de poder.

ENSINO MÉDIOFILOSOFIA

3º anoCONTEÚDO ESTRUTURANTE

Filosofia da Ciência

Estética

CONTEÚDOS BÁSICOSConcepções de ciência;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética;

Natureza da arte;

Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc...

Estética e sociedade.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSCiência e filosofia – relação contradições

Caminhos da ciência – o reordenamento do mundo pela razão cientifica

(Descartes)

A Epistemologia contemporânea – reflexão sobre o método cientifico.

O mito da ciência - sacralização do conhecimento cientifico.

Estética e filosofia da arte – o conhecimento através dos sentidos e do belo

Arte – Expressão criativa da sensibilidade humana.

A Arte como fenômeno universal.

A arte e o conhecimento.

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A arte como cultura de massa.

Avaliação

• Confrontar opiniões e pontos de vista expressos em diferentes linguagens e

suas manifestações específicas.

• Na resolução de problemas, pesquisar, reconhecer e relacionar:

• as construções do imaginário coletivo.

• elementos representativos do patrimônio cultural.

• as classificações ou critérios organizacionais, preservados e divulgados no

eixo espacial e temporal.

• os meios e instrumentos adequados para cada tipo de questão; estratégias

de enfrentamento dos problemas.

• Compreender as ciências, as artes e a literatura como construções

humanas, entendendo como elas se desenvolveram por acumulação, continuidade

ou ruptura de paradigmas e percebendo seu papel na vida humana em diferentes

épocas e em suas relações com as transformações sociais.

• Relacionar as diferentes opiniões com as características, valores, histórias

de vida e interesses dos seus emissores.

• Comparar as informações recebidas identificando pontos de concordância e

divergência.

• Avaliar a validade dos argumentos utilizados segundo pontos de vista

diferentes.

• Articular conhecimentos de diferentes naturezas e áreas numa perspectiva

interdisciplinar.

• Comparar problemáticas atuais e de outros momentos históricos.

• Identificar e valorizar a diversidade dos patrimônios etino-culturais e

artísticos de diferentes sociedades, épocas e lugares, compreendendo critérios e

valores organizacionais culturalmente construídos.

Instrumento(s) e Procedimento(s) de Avaliação

• Seminários.

• Debates.

• Interpretação de textos.

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• Pesquisa.

• Atividades artísticas.

• Seminários.

• Debates.

• Interpretação de textos.

• Pesquisa.

• Domínio das diferentes linguagens.

• Assimilação e objetividade de conhecimento.

• Coerência com o tema.

• Análise e crítica.

• Clareza.

• Organização e seleção.

• Comportamento.

Critérios de Desempenho na avaliação • Sistematização, estruturação dos dados

coletado-verificados/verificados/observados.

• Pontualidade.

• Recursos utilizados.

• Trabalho em equipe.

• Cooperação.

• Domínio das diferentes linguagens.

• Assimilação e objetividade de conhecimento.

• Coerência com o tema.

• Análise e crítica.

• Clareza.

• Organização e seleção.

• Comportamento.

• Sistematização, estruturação dos dados coletados/verificados/observados.

• Pontualidade.

• Recursos utilizados.

• Trabalho em equipe.

• Cooperação.

• Demonstração da construção de conhecimento sobre o tema proposto.

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• Apresentação do tema proposto, não apenas dentro de conceitos, pré-

estabelecidos, mas, também, de novos conceitos ou conhecimentos construídos.

• Exposição adequada do tema ao público alvo (colegas e professores).

• Apresentação da atividade dentro do tema, de forma improvisada e/ou

planejada que favoreça as relações sociais o tema proposto.

• Demonstração do conhecimento das possíveis formas de se obter os dados

AVALIAÇÃO

Conforme está previsto na LDB 9394/96, no seu artigo 24, avaliação

deverá ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, com a

função de subsidiar e redirecionar o curso da ação no processo ensino-

aprendizagem, ou seja, a avaliação não possuí uma finalidade em si mesma; Ou

seja, a avaliação deve ser periódica, permanente, diagnóstica e com recuperações

paralelas sendo efetuadas para que possa centralizar a capacidade de produzir

textos, expressar-se oralmente, analisar, sintetizar e comparar informações e

conceitos conforme consta no Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar

do Estabelecimento.

O professor, ao avaliar, deve respeitar as posições do estudante, mesmo

que não concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade de

argumentar e de identificar os limites dessas posições, levando em conta a

capacidade de elaboração de conceitos, a construção e tomada de posições,

detectando os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos.

Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a

atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas

quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria

conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter

inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo

professor.

Os problemas filosóficos devem ser estudados e analisados à luz da história

da filosofia, com auxílio de textos filosóficos, de modo que a leitura do texto possa

dar subsídios para que o estudante possa pensar o problema, pesquisar, fazer

relações e criar conceitos.

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Ao longo do processo de estudo do aluno, o aluno do Ensino Médio deverá

demonstrar os seguintes elementos para o desenvolvimento do espírito filosófico:

ler e interpretar textos filosóficos;

produzir textos utilizando-se de conceitos filosóficos;

proferir seus argumentos oralmente de forma lógica;

reformular e criar conceitos para sua própria compreensão de mundo;

discutir sobre temas de importância e relevância social a partir do ponto de

vista filosófico;

articular a diversidade de opiniões e argumentações referentes a um mesmo

tema;

posicionar-se de forma crítica com relações aos diversos assuntos de

relevância filosófica.

BIBLIOGRAFIAABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Trad. da 1.ª ed. bras.: Alfredo

Bosi. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Maquiavel: a lógica da força. Coleção

Logos. 7.ª impr. São Paulo: Moderna, 1993.

ARANHA, M. L. de Arruda; MARTINS, M. H. Pires. Filosofando: introdução à

filosofia. 3ª ed. rev.. São Paulo: Moderna, 2003.

ARENDT, HANNAH. O que é política? Fragmentos das Obras Póstumas

Compilados por Ursula Ludz. 5.ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco: Tradução de Leonel Vallandro e Gerd

Bornheim da versão inglesa de W. D. Ross. - São Paulo: Nova Cultural,

1987.

Antologia dos Textos Filosóficos – Secretaria Estadual de Educação Marilena

Chauí

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.

288 p. (Coleção Trans).

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FAVARETTO, C.F. Notas sobre o ensino da filosofia. In: A filosofia e seu

ensino/Paulo Arantes ... et all; Salma T. Muchail (org) - Petrópolis, Rio de Janeiro:

Vozes; São Paulo: Educ, 1995.

FERRATER MORA. Dicionário de filosofia São Paulo: Loyola, 2001. 4 vol.

FILOSOFIA. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. 336 p. (Livro Didático

Público).

FÁVERO, A; Kohan, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de filosofia. Ijuí:

Ed. da UNUJUÍ, 2002.

GALLO, S.; KOHAN, W. O. (orgs). Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes,

2000.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio . Filosofia.Versão 2008.

5.12 - FÍSICA - ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Física nos permite conhecer as leis gerais da natureza que regulam

o desenvolvimento dos processos que se verificam, tanto no universo circundante

como no universo em geral.

Incorporado à cultura e integrado como instrumento tecnológico, esse

conhecimento tornou-se indispensável à formação da cidadania contemporânea.

A Física percebida enquanto construção histórica, como atividade

social humana, emerge da cultura e leva à compreensão de que modelos

explicativos não são únicos nem finais, tendo se sucedido ao longo dos tempos,

com o modelo Geocêntrico, substituindo pelo Heliocêntrico, a teoria do calórico

pelo conceito de calor como energia ou a sucessão dos vários modelos explicativos

para a luz. O surgimento de teorias físicas mantém uma relação complexa com o

contexto social em que ocorreram.

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HISTÓRICO DA DISCIPLINAA Física foi se desenvolvendo ao longo dos séculos, até que, no final

do século XIX, parecia ter atingido o seu ápice. Muitos cientistas acreditavam que

nada havia para ser descoberto. Nessa época, ela era dividida nas seguintes

partes:

I – Mecânica: A Mecânica estuda os movimentos nos seus mais variados aspectos;

II – Termologia: A Termologia estuda o calor;

III - Óptica: A Óptica estuda a luz;

IV – Ondulatória: A Ondulatória é o estudo das ondas;

V – Eletromagnetismo: O Eletromagnetismo estuda os fenômenos elétricos e

magnéticos.

No final do século XIX forma observados alguns fenômenos que não

podiam ser explicados pela Física até então conhecida. Surgiram então duas novas

teorias que explicavam esses fenômenos: a teoria da relatividade e a mecânica

quântica, surge então a Física Moderna.

I – Teoria da Relatividade: é necessária para analisar os movimentos de objetos

que tem velocidade muito “grande” ( próxima a velocidade da luz).

II – Mecânica Quântica: É necessária para analisar o comportamento de objetos

muito “pequenos” (átomo, prótons e elétrons).

A implementação da disciplina de Física no Brasil deu-se através de

três marcos históricos:

Com a vinda da Família Real ao Brasil em 1808, o ensino de física ocupou-

se com a formação de engenheiros e médicos, de modo a formar as elites

dirigentes do país.

Em 1837, foi criado no Rio de Janeiro o Colégio Pedro II, que ensinava uma

Física Matemática fora da realidade Brasileira. O mesmo iniciou as primeiras

produções de materiais didáticos.

EM 1934, no Brasil surge o curso de Sciencias Physicas na USP, destinada

a formar bacharéis e licenciados em Física.

O objetivo de Física consiste em descobrir as leis gerais da natureza

e esclarecer, com base nelas, processos concretos. O universo não é um conjunto

simples de acontecimentos independentes, mas todos eles constituem

manifestações evidentes do universo considerado com um todo.

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Diante disso, entende-se que a Física deve contribuir para a formação

dos sujeitos, porém através de conteúdos que dêem conta do entendimento do

objeto de estudo da Física, ou seja, a compreensão do universo, a sua evolução,

suas transformações e as interações que nele se apresentam.

Não é objetivo da Física apenas transmitir conhecimentos, mas

também possibilitar a formação critica, valorizando desde a abordagem de

conteúdos específicos até suas implicações históricas, bem como considerar na

sociedade onde é produzida e conhecer os avanços técnicos e científicos, que

mudam em função do meio social.

CONTEÚDOS FÍSICAENSINO MÉDIO

1º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTEMOVIMENTO

CONTEÚDOS BÁSICOS- Introdução à Física

- Introdução à Mecânica:

- Cinemática Escalar:

Ponto Material e Ponto Extenso

Repouso, Movimento e Referencial

Trajetória

Posição Escalar

Deslocamento e Caminho Percorrido

Velocidade Escalar

Movimento Uniforme

Gráficos do Movimento Uniforme

Aceleração Escalar

Movimento Variado

Equação de Torricelli

Gráficos do Movimento Uniforme Variado

Lançamento Vertical

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- Cinemática Vetorial:

Introdução ao estudo dos vetores

Lançamento Oblíquo

- Movimento Circular:

Ângulo Horário

Velocidade Angular

Movimento Circular Uniforme

Frequência e Período

Relação entre velocidade angular e escalar

Aceleração Centrípeta

Força centrípeta

- Dinâmica

Princípio da Inércia

Princípio fundamento da Dinâmica

Peso de um corpo

Deformação elástica

Princípio da Ação e Reação

Plano Inclinado

Força de Atrito

- Gravitação Universal

Leis de Kepler

Lei da Gravitação Universal

Aceleração da Gravidade

- Energia

Trabalho de uma força

Potência

Energia Cinética

Energia Potencial

Energia Mecânica

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Conservação da Energia

CONTEÚDOS FÍSICAENSINO MÉDIO

2º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE MOVIMENTO

CONTEÚDOS BÁSICOS Hidrostática

Fluído

Densidade Absoluta

Densidade Relativa

Pressão

Pressão de uma coluna de líquido

Pressão atmosférica

Teorema de Stevin

Teorema de Pascal

Cálculo do Empuxo

Equilíbrio de corpos imersos e flutuantes

CONTEUDO ESTRUTURANTETERMODINÂMICA

CONTEUDOS BÁSICOS: Termologia

Termometria

Temperatura e calor

Medida de temperatura

Escalas termométricas

Dilatação térmica

Dilatação Superficial

Dilatação Volumétrica

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Calorimetria

Unidades de quantidade de calor

Calor sensível e calor latente

Calor específico

Capacidade Térmica de um corpo

Equação fundamental da calorimetria

Principio da igualdade das trocas de calor

Fases da matéria

Mudanças de fase

Transmissão de calor

Termodinâmica

Trabalho de um sistema

Primeiro princípio da termodinâmica

Segundo princípio da termodinâmica

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: ELETROMAGNETISMO

CONTEÚDOS BÁSICOS: Óptica

Velocidade da luz

Princípios da Óptica geométrica

Reflexão da luz

Reflexão regular

Espelho plano

Leis da reflexão

Formação de imagens

Espelhos esféricos

Refração da luz

Índice de refração absoluto

Índice de refração relativo

Leis da refração

Lentes esféricas

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE MOVIMENTO

CONTEÚDOS BÁSICOS: Ondulatória

Classificação das ondas

Velocidade de propagação

Reflexão e Refração

Difração e Polarização

Ressonância

Efeito Doppler

CONTEÚDOS FÍSICAENSINO MÉDIO

3º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: ELETROMAGNETISMO

CONTEÚDOS BÁSICOS:- Eletrostática

A carga elétrica

Eletrização de um corpo

Princípios da eletrostática

Condutores e Isolantes

Processos de eletrização

Força Elétrica

Lei de Coulomb

Campo Elétrico

Vetor campo elétrico

Campo elétrico de uma carga puntiforme

Linhas de força

Trabalho da força elétrica

Potencial elétrico Diferença de potencial

Diferença de potencial num campo elétrico uniforme

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Capacitores

- Eletrodinâmica

Corrente elétrica

Tipos de corrente elétrica

Efeitos da corrente elétrica

Resistência elétrica

Leis de Ohm

Potência Dissipada

Associação de Resistores

Circuitos Elétricos

- Eletro magnetismo

Fenômenos magnéticos

Substancias magnéticas

Campo magnético

Indução magnética

Força magnética

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Uma das grandes dificuldades na transferência do conhecimento é o “

como ensinar ”, ou seja, qual a adequada metodologia que deve ser utilizada pelo

professor par efetivar o ensino – aprendizagem.

Deve-se promover um conceito contextualizado e integrado a vida de cada

jovem, explicando alguns fenômenos como por exemplo: o movimento dos corpos,

o arco-íris, os raios lasers, as imagens de televisão, as formas de comunicação, as

formas de energia, o funcionamento de aparelhos eletro-eletrônicos, o

desenvolvimento de novas tecnologias. Mostrar aos alunos a contribuição que a

Física dá a medicina, com o desenvolvimento de próteses, o uso da radioatividade

para o combate de células cancerígenas, a construção de máquinas para

mapeamento do corpo humano através de imagens.

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Sob o pressuposto de que o ensino de Física considera a ciência uma

produção cultural, objeto humano construído e produzido nas e pelas relações

sociais, entende-se:

- que o processo de ensino-aprendizagem, em Física, deve partir do conhecimento

trazido pelos estudantes, fruto de suas experiências de vida em seu contexto

social. Interessam as concepções alternativas apresentadas pelos estudantes a

respeito de alguns conceitos, as quais influenciam a aprendizagem desses

conceitos do ponto de vista científico;

- que a experimentação no ensino de Física é importante se entendida como

metodologia de ensino que contribui para relacionar teoria e prática, por

proporcionar melhor interação entre professor e estudantes, e entre grupos de

estudantes, o que propicia o desenvolvimento cognitivo e social, no ambiente

escolar; que saber Matemática não pode ser um pré-requisito para ensinar Física,

ainda que a linguagem matemática seja, por excelência, uma ferramenta para a

Física. É preciso que os estudantes se apropriem do conhecimento físico, daí a

ênfase aos aspectos conceituais sem, no entanto, descartar do formalismo

matemático;

- O tratamento pedagógico destes conteúdos básicos adotará uma abordagem

metodológica que considere:

- O contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da

cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;

- A Epistemologia, a História e a filosofia da Ciência – uma forma de trabalhar é a

utilização de textos originais traduzidos para o português, pois entende-se que eles

contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científica, da

compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas, dos obstáculos

epistemológicos encontrados, etc;

- O reconhecimento da física como um campo teórico, ou seja, considera-se

prioritário os conceitos fundamentais que dão sustentação à teoria dos

movimentos, pois entende-se que para ensinar uma teoria científica é necessário o

domínio e a utilização de linguagem própria da ciência, indispensável e inseparável

do pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio das ideias, das leis, dos

conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem científica;

- As relações da Física com a Física e, com outros campos do conhecimento;

- O contexto social dos estudantes, seu cotidiano e os jogos e brincadeiras que

fazem parte deste cotidiano;

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- As concepções dos estudantes e a História da evolução dos conceitos e idéias

em Física como possíveis pontos de partida para problematizações;

- Que a ciência dos movimentos não se esgota em Newton e seus sucessores,

propõe-se uma discussão em conjunto sobre o quadro teórico da Física no final do

século XIX, em especial as dúvidas que inquietavam os cientistas a respeito de

algumas questões que envolviam o eletro magnetismo, as tentativas de adaptar o

eletro magnetismo à mecânica, o surgimento do Princípio da Incerteza e as

consequências para a física clássica;

- Textos de divulgação científica, literários, etc.

- O cotidiano, as concepções dos estudantes e a História da evolução dos

conceitos e ideias em Física como possíveis pontos de partida para

problematizações;

- O modelo científico presente na gravitação newtoniana a contemporaneidade da

gravitação através da Teoria da Relatividade Geral;

- Que o estudo da ondulatória deve começar pelas ondas mecânicas, pois são

mais “visíveis” ou perceptíveis no cotidiano. No entanto, as ondas

eletromagnéticas, entre elas a luz visível, também estão presentes no dia-a-dia,

porém o modelo matemático para ondas não encontra uma correspondência direta

com este fenômeno, sendo ótimo para mostrar a diferença entre modelo e

fenômeno, diferenciado real do abstrato.

- O campo teórico da física no qual a energia tem um lugar fundamental, pois

entende-se que para ensinar uma teoria científica é necessário o domínio e a

utilização de linguagem próprias da ciência, indispensável e inseparável do pensar

ciência. Portanto, é fundamental o domínio das ideias, das leis, dos conceitos e

definições presentes na teoria e sua linguagem científica;

- O reconhecimento da Física como um campo teórico, ou seja, considera-se

prioritário os conceitos e ideias fundamentais que dão sustentação ao corpo teórico

da termodinâmica, pois entende-se que para ensinar uma teoria científica é

necessário o domínio e a utilização de linguagem própria da ciência, indispensável

e inseparável do pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio das ideias, das

leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem científica;

- O reconhecimento da Física como um campo teórico com conceitos fundamentais

que dão sustentação ao eletro-magnetismo, bem como o domínio das ideias, das

leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem científica;

- Experimentação para discussão das idéias e conceitos do eletro-magnetismo;

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O reconhecimento da Física com um campo teórico com conceitos fundamentais

que dão sustentação ao eletro-magnetismo, bem como o domínio das idéias, das

leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem científica.

AVALIAÇÃO

Nessa perspectiva de trabalho, a avaliação passa a ter como objetivo

fundamental fornecer informações sobre o processo de ensino-aprendizagem como

um todo, informando não apenas o aluno sobre seu desempenho em Física, mas

também o professor sobre sua prática em sala de aula.

A avaliação deve ser essencialmente formativa, contínua e

processual, vista como um instrumento dinâmico de acompanhamento pedagógico

do aluno e do trabalho do professor.

Várias serão as estratégias a ser utilizadas: seminários, trabalhos em

grupo, experiências de laboratório, elaboração de relatórios, provas objetivas e

provas discursivas.

Quando os resultados da avaliação forem insatisfatórios, cabe ao

professor buscar as causas desse fracasso, corrigindo as possíveis falhas e

distorções observadas ao longo do processo.

Finalmente, podemos afirmar que a avaliação é um elemento significativo do

processo de ensino-aprendizagem, envolvendo a prática pedagógica do professor,

o desempenho do aluno e os principais que norteiam o trabalho da unidade

escolar, ou seja, a avaliação vai além de simplesmente quantificar os resultados de

um processo ao término de um período.

Em resumo, a avaliação deve ser concebida como:

Um conjunto de ações que permitem ao professor rever sua prática

pedagógica.

Um conjunto de ações que possibilita ao aluno identificar seus

avanços e suas dificuldades, levando-o a buscar caminhos para solucioná-

las.

Um elemento integrador entre ensino e aprendizagem.

Um instrumento que vise o aperfeiçoamento do processo de ensino-

aprendizagem em um ambiente de confiança e naturalidade.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ARROYO, M. G. A função do ensino de ciência. Em aberto, Brasília, v7, n40, p.3-

11, out/dez, 1988.

BONJORNO, José Roberto. Física completa – Vol. Único – Ed. FTD

GREEF – USP – Colégio Física completa, 2008.

LOPES, J.L. Uma história da Física no Brasil, SP, ed. Liv. Física, 2004.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio-Física. Versão 2008.

SITES: WWW.UFRGS.br. ; WWW.Sbfísica.org.br/rbef

5.13 - QUÍMICA - ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ser humano, na luta pela sobrevivência, sempre teve a

necessidade de conhecer, entender e utilizar o mundo que o cerca. Nesse

processo, obteve alimentos por coleta de vegetais, caça e pesca; descobriu

abrigos, protegendo – se contra animais e intempéries; descobriu a força dos

ventos e das águas, o fogo e a periodicidade do clima nas estações do ano. A

necessidade de utilização sistemática dessas descobertas fez com que o ser

humano passasse para outro estágio de desenvolvimento, decorrente da invenção

de processos de produção e manutenção do fogo, invenção da irrigação, invenção

da agricultura e da criação de animais, produção de ferramentas, invenção da

metalurgia, cerâmica, tecidos. Além, das raízes históricas ao seu processo de

afirmação como conhecimento sistematizado, isto é, como ciência, a Química

tornou – se um dos meios de interpretação e utilização do mundo físico.

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É obvio que o mundo físico é um sistema global complexo,

formado por subsistemas que, interagindo e se relacionando, interferem nos

processos sociais, econômicos, políticos, científicos, tecnológicos, éticos e

culturais. O conhecimento especializado, o conhecimento químico isolado, é

necessário, mas não suficiente para o entendimento do mundo físico, pois não são

capazes de estabelecer explicita e constantemente, por si só, as interações com

outros ecossistemas.

Na interpretação do mundo através das ferramentas da

Química, é essencial que se explicite seu caráter dinâmico. Assim, o conhecimento

químico não deve ser entendido como um conjunto de conhecimento isolados,

prontos e acabados, mas sim uma construção da mente humana, em continua

mudança. A história da Química, como parte do conhecimento socialmente

produzido, deve permear todo o ensino de Química, possibilitando ao aluno a

compreensão do processo de elaboração desse conhecimento, com seus avanços,

erros e conflitos.

HISTÓRICO DA DISCIPLINA A Química como ciência teve seu berço na Europa no cenário de

desenvolvimento do modo de produção capitalista, dos interesses econômicos da

classe dirigente, da lógica das relações de produção e das relações de poder que

marcaram a constituição desse saber. No século XIX, essa química pautou-se

num corpus teórico de explicações atômico-moleculares com os estudos de Dalton,

Avogadro, Berzelius, entre outros.

Foi nesse cenário que a Química ascendeu ao fórum das

Ciências. O avanço desse conhecimento estava vinculado às investigações sobre a

composição e estrutura da matéria, estudos estes partilhados com a Física, que

investigava as forças internas que regem a formação da matéria. Isso ocorreu para

atender ao desenvolvimento da própria Ciência, no século XIX, que tinha como um

dos focos de investigação a composição dos materiais e a descoberta de novos

elementos químicos.

O experimentalismo marcou a ciência moderna e esteve presente no

avanço da Química dos séculos XVIII e XIX em inúmeras investigações. Dentre as

realizações dos químicos, nesse período, destacaram-se o isolamento de algumas

substâncias gasosas (nitrogênio, cloro, hidrogênio e oxigênio) e a descoberta de

muitos outros elementos metálicos: cobalto, platina, zinco, níquel, bismuto,

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manganês, molibdênio, telúrio, tungstênio e cobre. Com a Revolução Industrial, o

modo de produção capitalista expandiu-se, o que teve como uma, dentre outras

consequências, o impulso ao desenvolvimento da indústria química.

Os interesses da indústria da segunda metade do século XIX

impulsionaram pesquisas e descobertas sobre o conhecimento químico; dentre

eles, os avanços da eletricidade trouxeram significativas contribuições, como o

conceito de eletrólise e as propostas de modelos atômicos que contribuíram para o

esclarecimento da estrutura da matéria. Outros avanços referem-se à criação do

primeiro plástico artificial, o celulóide, em 1869, por John Hyatt, bem como o

Rayon, a primeira fibra artificial, patenteada por Luis Marie Chardonnet.

Tais descobertas originaram-se essencialmente nas indústrias e não

nas instituições de pesquisa e ensino, como se poderia supor. Isso porque os

setores de produção industrial e de produção científica não apresentavam

interesses em comum com o Estado. As ciências esforçavam-se na resolução de

problemas ligados à produção, e dessa forma, os avanços mais expressivos se

deram na Química, que era a ciência intimamente ligada à prática de oficina e

interesses da indústria (HOBSBAWM, 1982, p. 34).

Em 1929, no Brasil, a crise do café fez mudar o eixo de produção

econômica, pois o país deixou de ser predominantemente agrário e passou a

investir na industrialização. Esse processo possibilitou a modernização do ensino

brasileiro, em especial do ensino superior. Em 1938, no Paraná, foi criada a

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, incluindo o curso de Química, hoje

ministrado na Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Nesse cenário de mudanças educacionais, na década de 1980, a

Secretaria de Estado da Educação do Paraná elaborou o Currículo Básico para o

Ensino de Química. Esse documento estava fundamentado na pedagogia histórico

crítica, afinada às bases psicológicas de aprendizagem desenvolvida por Vigotski.

A partir de 1931, com a Reforma Francisco Campos, a disciplina de

Química passou a ser ministrada de forma regular no currículo do ensino

secundário no Brasil. Documentos da época apontam alguns objetivos para o

ensino de Química, voltados para a apropriação de conhecimentos específicos,

entre eles, despertar o interesse científico nos alunos e enfatizar a sua relação com

a vida cotidiana. (MACEDO e LOPES, 2002) .

Em dezembro de 1961, entrou em vigor a lei n. 4.024, escrita num

cenário de dominação científico-cultural norte-americana, na qual a Química

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adquire, em diversos países, inclusive no Brasil, configurações semelhantes às

propostas dos EUA, no ensino experimental, focando temáticas do estudo

atômico-molecular. Como consequência, ampliou-se a carga horária da disciplina

de Química nos currículos.

No final do século XIX, com o surgimento dos laboratórios de

pesquisa, a Química se consolidou como a principal disciplina associada aos

efetivos resultados na indústria. A produção de conhecimentos, na Alemanha,

Estado Nação recém-unificado, se dava pelas instituições científicas e pela

indústria, em busca de desenvolvimento econômico e científico e de reorganização

territorial (BRAVERMAN,1987). O exemplo alemão do investimento em pesquisas,

seguido por outras nações, alavancou ainda mais o desenvolvimento da Química.

No século XX, a Química e todas as outras Ciências Naturais tiveram

um grande desenvolvimento, em especial nos Estados Unidos, Inglaterra e

Alemanha. Esses países destacaram-se no desenvolvimento da Ciência, no intuito

de estabelecer e, posteriormente, manter influência científica que pudesse garantir

diferentes formas de poder e controle bélico mundial, essenciais nas tensões

vividas no século XX. Vários foram os investimentos desses países em áreas

como: obtenção de medicamentos, indústria bélica, estudos nucleares, estrutura

atômica e formação das moléculas, mecânica quântica, dentre outras que

estreitaram as relações entre a ciência e a indústria.

Dentre as descobertas e avanços científicos, nas últimas quatro

décadas do século XX passou-se a conviver com a crescente miniaturização dos

sistemas de computação, com o aumento de sua eficiência e ampliação do seu

uso, o que constitui uma era de transformações nas ciências que vêm modificando

a maneira de se viver. Esse período, marcado pela: descoberta de novos materiais,

engenharia genética, exploração da biodiversidade, obtenção de diferentes

combustíveis, pelos estudos espaciais e pela farmacologia; marca o processo de

consolidação científica, com destaque à Química, que participa das diferentes

áreas das ciências e colabora no estabelecimento de uma cultura científica, cada

vez mais arraigada no capitalismo e presente na sociedade, e, por conseguinte, na

escola.

O desenvolvimento de saberes e práticas ligadas à transformação da

matéria e presentes na formação das diversas civilizações foi estimulado por

necessidades humanas, tais como: a comunicação, o domínio do fogo e,

posteriormente, o domínio do processo de cozimento.

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Esses saberes e/ou práticas (manipulação dos metais, vitrificação,

feitura dos unguentos, chás, remédios, iatroquímica, entre outros), em sua origem,

não podem ser classificados como a ciência moderna denominada Química, mas

como um conjunto de ações e procedimentos que contribuíram para a elaboração

do conhecimento químico desde o século XVII.

Para iniciar as discussões sobre a importância do ensino de Química,

considera- se essencial retomar fatos marcantes da história do conhecimento

químico em suas inter-relações econômicas, política e social. Inicialmente, o ser

humano obteve a partir do fogo seus benefícios.

Desses benefícios, a extração, a produção e o tratamento de metais

como o cobre e o bronze, o ferro e o ouro merecem destaque na história da

humanidade, no que diz respeito aos fatos políticos, religiosos e sociais que os

envolvem.

ENSINO MÉDIO1º ANO - QUÍMICA

CONCEITOS ESTRUTURANTES Matéria e sua Natureza

Biogeoquímica

Química Sintética

- CONTEÚDOS BÁSICOS Matéria: Constituição da matéria, Estados de agregação, Natureza elétrica

da matéria, Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr), Estudo dos

Metais, Tabela Periódica.

Solução: Substância simples e composta, Misturas, Métodos de separação,

Solubilidade, Concentração, Forças intermoleculares, Temperatura e pressão,

Densidade, Dispersão e suspensão, Tabela Periódica.

Ligação Química: Tabela Periódica, Propriedade dos materiais, Tipos de

ligações químicas em relação as propriedades dos materiais, Solubilidade e as

propriedades das substâncias moleculares, Ligações de Hidrogênio, Ligação

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metálica (elétrons semi-livres), ligações sigma e pi, Ligações , Ligações polares e

apolares, Alotropia.

Funções Químicas: funções inorgânicas (dissociação Iônica e Ionização;

Ácidos; Bases; Sais; Óxidos).

Radioatividade: Modelos Atômicos (Rutherford), Elementos químicos

(radioativos), Tabela Periódica, Reações químicas, Velocidades das reações,

Emissões radioativas, Leis da radioatividade, Cinética das reações químicas,

Fenômenos Radioativos (fusão e fissão nuclear).

ENSINO MÉDIO 2º ANO - QUÍMICACONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Matéria e sua Natureza

Biogeoquímica

Química Sintética

- CONTEÚDOS BÁSICOS: Solução: Substância simples e composta, misturas, métodos de separação,

solubilidade, concentração, forças intermoleculares, temperatura e pressão,

densidade, dispersão e suspensão, Tabela Periódica.

Reações químicas: reações de oxi-redução, reações exotérmicas e

endotérmicas, diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas, variação de

entalpia, calorias, equações termoquímicas, princípios da Termodinâmica, Lei de

Hess, Entopia e energia livre, calorimetria, Tabela Periódica.

Equilíbrio Químico: reações químicas reversíveis, concentração, relações

matemática e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio), deslocamento de

equilíbrio (princípio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito

de catalizadores, equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização,

Ks), Tabela Periódica.

ENSINO MÉDIO 3° Ano - QUÍMICA

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Matéria e sua Natureza

Química Sintética

CONTEÚDOS BÁSICOS Velocidade das Reações: reações químicas, Lei das reações químicas,

representação das reações químicas, condições fundamentais para ocorrência das

reações químicas (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria da

colisão), fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato,

temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores), Lei de

velocidade das reações químicas, Tabela Periódica.

Gases: Estados físicos da matéria, Tabela Periódica, Propriedade dos gases

(densidade/difusão e efusão, pressão X temperatura, pressão X volume e

temperatura X volume), Modelo de partículas para os materiais gasosos, misturas

gasosas, diferenças entre gás e vapor, Leis dos Gases.

Funções químicas: Funções orgânicas (estrutura do carbono), Tabela

Periódica.

METODOLOGIA

O conhecimento químico, assim como todos os demais saberes, não

é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse

processo de elaboração e transformação do conhecimento ocorre em função das

necessidades humanas, uma vez que a ciência é construída por homens e

mulheres, portanto, falível e inseparável dos processos sociais, políticos e

econômicos. “A ciência já não é mais considerada objetiva nem neutra, mas

preparada e orientada por teorias e/ou modelos que, por serem construções

humanas com propósitos explicativos e previstos, são provisórios”

(CHASSOT,1995,p.68).

O desenvolvimento da sociedade no contexto capitalista passou a

exigir das ciências respostas precisas e específicas a suas demandas econômicas,

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sociais, políticas, etc. A partir das décadas de 1960 e 1970, o processo de

industrialização brasileiro influenciou a formação de cursos profissionalizantes com

métodos que privilegiavam a memorização de fórmulas, a nomenclatura, as

classificações dos compostos químicos, as operações matemáticas e a resolução

de problemas.

Tais cursos baseavam-se na pedagogia tradicional que, além do mais,

confundia conceitos com definições. Para um melhor entendimento de parte dessa

afirmação, Mortimer (2000) lembra que, muitas vezes, ao ensinar densidade, usa-

se a expressão matemática d = m/v. O aluno calcula o valor da massa, do volume e

da densidade facilmente, porém muitas vezes quando solicitado que explique o

funcionamento dos densímetros nos postos de gasolina, não relaciona o que

estudou na aula de Química com o que vê no dia-a-dia. “[...] Na verdade esse aluno

não aprendeu um conceito, mas apenas sua definição” (MORTIMER, 2000, p. 274).

Observa-se que o aluno apenas memoriza a definição matemática do

conceito, mas não o compreende, pois isso ocorre principalmente quando o

entendimento e aplicação de um conceito químico são relacionados à

compreensão de outros já conhecidos. Qual seria, então, a concepção de ensino

de Química que superaria as abordagens tradicionais do objeto de estudo da

disciplina?

Acredita-se numa abordagem de ensino de Química voltada à

construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos nas atividades

em sala de aula (MALDANER, 2003, p. 144). O ensino de Química, na perspectiva

conceitual, retoma a cada passo o conceito estudado, na intenção de construí-lo

com a ajuda de outros conceitos envolvidos, dando-lhe significado em diferentes

contextos.

Isso ocorre por meio da inserção do aluno na cultura científica, seja

no desenvolvimento de práticas experimentais, na análise de situações cotidianas,

e ainda na busca de relações da Química com a sociedade e a tecnologia. Isso

implica compreender o conhecimento científico e tecnológico para além do domínio

estrito dos conceitos de Química.

Na abordagem conceitual do conteúdo químico, considera-se que a

experimentação favorece a apropriação efetiva do conceito e “o importante é a

reflexão advinda das situações nas quais o professor integra o trabalho prático na

sua argumentação” (AXT, 1991, p. 81). Na proposta de Axt, a experimentação deve

ser uma forma de problematizar a construção dos conceitos químicos, sendo ponto

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de partida para que os alunos construam sua própria explicação das situações

observadas por meio da prática experimental.

Desse modo, os aprendizes são levados a desenvolver uma

explicação provável que se aproximada dos conceitos e teorias científicas pelos

docentes, permite uma melhor compreensão da cultura e prática científica na

reflexão de como são construídos e validados os conceitos cientificamente aceitos.

Isso possibilita aos alunos uma participação mais efetiva no processo de sua

aprendizagem, rompendo com a ideia tradicional dos procedimentos experimentais

como receitas que devem ser seguidas e que não admitem o improviso, a

modificação e as explicações prováveis do fenômeno estudado. Para tanto é

necessário que a atividade experimental seja problematizadora do processo

ensino-aprendizagem, sendo apresentada antes da construção da teoria nas aulas

de ciências, e não como ilustrativo dos conceitos já expostos (forma tradicional da

abordagem experimental).

Esses fundamentos buscam dar sentido aos conceitos químicos, de

modo que se torna muito importante a experimentação na atividade pedagógica.

Entretanto, não são necessários materiais laboratoriais específicos.

Diante disso, propõe-se a compreensão e apropriação do

conhecimento químico venha a acontecer por meio do contato do aluno com o

objeto de estudo da Química: as substâncias e os materiais. Esse processo deve

ser planejado, organizado e dirigido pelo professor numa relação dialógica, em que

a aprendizagem dos conceitos químicos constitua apropriação de parte do

conhecimento científico, o qual, segundo Oliveira (2001), deve contribuir para a

formação de sujeitos que compreendam e questionem a ciência do seu tempo.

Para alcançar tal finalidade, uma proposta metodológica é a

aproximação do aprendiz com o objeto de estudo químico, via experimentação.

No ensino tradicional, a atividade experimental ilustra a teoria, que

serve para verificar conhecimentos e motivar os alunos. As aulas de laboratório

seguem procedimentos como se fossem receitas que não podem dar errado, isto é,

obter um resultado diferente do previsto na teoria.

A Química tem forte presença no suprimento de demanda de novos

produtos, que é cada vez maior nas áreas surgidas nos últimos anos:

biotecnologia, química fina, pesquisas direcionadas para oferta de alimentos e

medicamentos, entre outras. Essas questões podem e devem ser abordadas nas

aulas de Química por meio de uma estratégia metodológica que propicie a

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discussão de aspectos sócio- científicos, ou seja, de questões ambientais, políticas,

econômicas, éticas, sociais e culturais relativas à ciência e à tecnologia (SANTOS,

2004).

Por exemplo, quando se trabalha o conteúdo básico Radioatividade, é

necessário abordá-lo para além dos conceitos químicos, de modo que se coloquem

em discussão os aspectos históricos, políticos, econômicos e sociais diretamente

relacionados ao uso da tecnologia nuclear e das influências no ambiente, na saúde

e nas possíveis relações de custo-benefício do uso dessa forma de energia.

Nessa perspectiva, é preciso superar a mera transmissão de

conteúdos realizada ano após ano com base na disposição sequencial do livro

didático tradicional e que apresenta, por exemplo, uma divisão entre Química

Orgânica e Química Inorgânica, que afirma, entre outros aspectos, a fragmentação

e a linearidade dos conteúdos químicos, bem como o distanciamento da Química

em relação a outros saberes. É preciso desvencilhar-se de conceitos imprecisos,

desvinculados do seu contexto.

Quanto à seleção dos conteúdos, é comum alguns professores de

Química enfatizarem o trabalho com temas como: lixo, efeito estufa, camada de

ozônio, água, reciclagem, química ambiental, poluição, drogas, química da

produção, etc. Propõe-se que o ponto de partida para a organização dos

conteúdos curriculares sejam os conteúdos estruturantes e seus respectivos

conceitos e categorias de análise. A partir dos conteúdos estruturantes o professor

poderá desenvolver com os alunos os conceitos que perpassam o fenômeno em

estudo, possibilitando o uso de representações e da linguagem química no

entendimento das questões que devem ser compreendidas na sociedade.

O aluno tem um saber prévio (senso comum ou concepção

alternativa) sobre, por exemplo, drogas e lixo. Sabe, também, que é importante

preservar a água limpa. No entanto, cabe ao professor de Química dar-lhe os

fundamentos teóricos para que se aproprie dos conceitos da Química e do

conhecimento científico sobre esses assuntos para que desenvolva atitudes de

comprometimento com a vida no planeta.

AVALIAÇÃO

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A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob

os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em

interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de

modo pontual, portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento.

A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a

avaliação formativa e processual, como resposta às históricas relações

pedagógicas de poder, passa a ter prioridade no processo educativo. Esse tipo de

avaliação leva em conta o conhecimento prévio do aluno e valoriza o processo de

construção e reconstrução de conceitos, além de orientar e facilitar a

aprendizagem. A avaliação não tem finalidade em si, mas deve subsidiar e mesmo

redirecionar o curso da ação do professor, em busca de assegurar a qualidade do

processo educacional no coletivo da escola.

Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de

conceitos científicos. Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de

significados dos conceitos científicos” (MALDANER, 2003, p. 144). Valoriza-se,

assim, uma ação pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto

social do aluno, para (re)construir os conhecimentos químicos. Essa (re)construção

acontecerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental e

experimental dos conceitos químicos.

Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor

deve usar instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos,

como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação

da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório,

apresentação de seminários, entre outras. Esses instrumentos devem ser

selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se

criticamente nos debates conceituais, articular o conhecimento químico às

questões sociais, econômicas e políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de

construir o conhecimento a partir do ensino, da aprendizagem e da avaliação. É

preciso ter clareza também de que o ensino da Química está sob o foco da

atividade humana, portanto, não é portador de verdades absolutas.

Portanto, conforme orientações presentes nas DCEs, tem-se como

finalidade uma avaliação que não separe teoria e prática, antes, considere as

estratégias empregadas pelos alunos na articulação e análise dos experimentos

com os conceitos químicos. Tal prática avaliativa requer um professor que

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compreenda a concepção de ensino de Química na perspectiva crítica. Sendo

assim, o professor atuará como elemento provocador da construção e reconstrução

do objeto de conhecimento. Sendo assim, sempre que através de demonstrações

teóricas ou práticas a construção do conhecimento se mostrar insuficiente, novas

estratégias serão utilizadas para que haja a apreensão do conteúdo.

À medida em que a transmissão e a descoberta do

conhecimento se realiza, a avaliação ocorrerá simultaneamente através de

discussões de ideias, aulas dialógicas, leitura e interpretação de textos, relatórios

de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outros. A transição do

conhecimento do senso comum para a apreensão do saber científico resultará na

mudança de atitudes e valores e na aplicação no universo vivencial do educando.

BIBLIOGRAFIA

ALFONSO - GOLDFARB, A. M. Da alquimia à química. São Paulo: Landy, 2001.

AXT, R. O papel da experimentação no ensino de ciências. In: MOREIRA, M. A;

AXT, R.Tópicos em ensino de ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991.

BELTRAN, N. O.; CISCATO, C. A .M Química. São Paulo: Cortez, 1991.

BERNARDELLI, M.S. Encantar para ensinar – um procedimento alternativo para o

ensino de química. In: Convenção Brasil Latino América, Congresso Brasileiro e

Encontro Paranaense de Psicoterapias Corporais. 1.,4.,9., Foz do Iguaçu. Anais...

Centro Reichiano, 2004. CD-ROM.

CARVALHO, Geraldo Camargo de, Celso Lopes de Souza – São Paulo: Scipione,

2003 – ( Coleção de olho no mundo do trabalho ).

CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004.

COVRE, Geraldo José, 1941 – Química Total, volume único / Geraldo Jose Covre –

São Paulo: FTD, 2001.

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KRASILCHIK, M. Reformas e realidade: o caso do ensino das ciências.

Perspectiva. São Paulo, v.14, n.1, p.85-93, jan/mar. 2000.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino –Médio . Química .Versão 2008.

5.14 SOCIOLOGIA - ENSINO MÉDIO

HISTÓRICO DA DISCIPLINA

A sociologia surgiu em pleno século XIX, no bojo da sociedade

industrial e seus problemas. São estas inquietações geradas pela nova sociedade

industrial, o principal que levara os primeiros sociólogos a compreender as

modificações nas relações impostas pelo capitalismo. Neste século, foram

desenvolvidos os primeiros esforços sistemáticos para delimitação do objeto de

estudo da sociologia, e para definição de seu método. Isso permitiu que a

sociologia se constituísse como uma ciência, cabendo a Augusto Comte o primeiro

a utilizar o termo sociologia. Posteriormente Durkheim, com seus estudos dará a

sociologia, o status de ciência. Diferente de Durkheim e Comte as ideias de Karl

Marx também no século XIX contrastam radicalmente: sua teoria do conflito,

analisa criticamente a sociedade industrial, propondo transformações radicais.

Na América Latina, a sociologia nasceu sob influencia da

sociologia Francesa e norte Americana, marcada após 1950/60 pelos estudos

sobre desenvolvimento nacional e modernização social e político.

No Brasil, somente após a década de 30, foram fundados centros universitários

destinados a formar sociólogos. Neste centros fizeram seus cursos Florestam

Fernandes, Azis, Simão, Jaguaribe que foram os primeiros sociólogos formados no

Brasil. na segunda geração vieram Fernando Henrique Cardoso, Octávio Ianni,

Francisco Weffort e outros.

Na Era Vargas, a sociologia praticamente desaparece dos

currículos escolares. Este fato, ( a obrigatoriedade ou não) vai ser uma constate na

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trajetória do ensino da sociologia, tanto como conhecimento como forma de

interpretação da realidade.

Nos anos 60, expande – se nos cursos superiores porém é

pouco expressiva nos cursos secundários, para na década de 70, em função da

Ditadura militar, ser excluída das grades dos cursos secundários. Com o processo

de redemocratização da década de 80 iniciam – se movimentos pela inclusão da

sociologia no chamado 2.º Grau, mas ainda não como disciplina obrigatória.

A promulgação da L.D.B. abre novas perspectivas para a

inclusão da Sociologia nas grades curriculares evidenciando a importância dessa

disciplina para o exercício da cidadania.

Especificamente em nosso estado só a partir de 2004 uma

série de políticas públicas implementadas pela SEED chamaram a atenção do

comunidade escolar, a respeito da importância do conhecimento sociológico para o

aluno do Ensino Médio.

Assim, pela via do conhecimento sociológico sistematizado, o

educando poderá construir uma postura mais reflexiva e crítica diante da

complexidade do mundo moderno. Ao compreender melhor a dinâmica da

sociedade em que vive, poderá perceber-se como elemento ativo, dotado de força

política e capacidade de transformar e, até mesmo, viabilizar, através do exercício

pleno de sua cidadania, mudanças estruturais que apontem para um modelo de

sociedade mais justo e solidário.

No presente a sociologia tem um papel histórico que vai muito

além da leitura e de explicações teóricas da sociedade. É preciso desconstruir,

refletir, duvidar, para depois construir e agir. Na é tarefa da escola e da sociedade

a formação de novos valores e novas praticas sociais que apontem para uma

construção de novas relações sociais.

OBJETIVOS GERAIS

- Trabalhar e desenvolver o conhecimento sociológico, incentivando a observação,

a pesquisa, a análise e a reflexão sobre a sociedade e os fenômenos sociais,

levando-os a práticas sociais diversas;

- Favorecer para que o aluno desenvolva sua autonomia intelectual, de forma a ser

capaz de confrontar diferentes opiniões e construir sua própria visão de mundo;

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- Desenvolver o compromisso com a ampliação do exercício da cidadania,

percebendo-se como um agente social que fatalmente intervém na sua sociedade

transformando-a;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS Possibilitar a compreensão dos condicionantes econômicos, sociais,

políticos, culturais da sociedade brasileira e a construção de referências para

análise da sociedade contemporânea.

Analisar o trabalho, a cultura e o poder numa visão sociológica;

Oportunizar aos alunos a consciência da vinculação entre suas vidas

(individual e cotidiana) e o rumo que toma a História mundial;

Dotar os alunos de instrumentos teóricos que lhes possibilitem ultrapassar o

senso comum e entender-se como reflexo e agente de transformações sociais;

Desenvolver a “imaginação sociológica” aprendendo a pensar

sociologicamente, isto é, percebendo fatos que aparentemente individuais,

relacionam-se / originam-se dos contextos sociais em que nos encontramos.

SOCIOLOGIACONTEÚDOS

ENSINO MÉDIO1º ANO

Conteúdos Estruturantes 1) O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas;

2) Trabalho, Produção e Classes Sociais.

Conteúdos Básicos1) Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do

pensamento social;

2) Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber.

3) O desenvolvimento da sociologia no Brasil;

4) O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

5) Desigualdades sociais: listamentos, cartas, classes sociais;

6) Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

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7) Globalização e Neoliberalismo;

8) Relações de trabalho;

9) Trabalho no Brasil.

Conteúdos Específicos1º Trimestre1) Nosso jeito capitalista (consumista) de viver e pensar – explicações histórico

sociológica – conceitos sociológicos relação.

2) Situações cotidianas da nossa vida (delimitar preponderantes) numa perspectiva

sociológica; na visão dos sociólogos clássicos – conceitos sociais relacionados.

3) O jeito de pensar e viver do brasileiro, identidade nacional segundo os

sociólogos brasileiros, conceitos sociológicos relacionados.

2º Trimestre1) Trabalho – conceito a partir da sociologia;

2) Trabalho – elemento estruturador do psíquico e cíclico das pessoas;

3) Trabalho remunerado e não remunerado;

4) A economia do conhecimento;

5) As limitações do Taylorismo e do Fordismo.

3º Trimestre1) Produção flexível;

2) Produção em grupo;

3) “Habilidades múltiplas”;

4) As mulheres e o trabalho;

5) O trabalho e a família;

6) Uma análise do desemprego;

7) A insegurança no emprego.

SOCIOLOGIACONTEÚDOS

ENSINO MÉDIO2º ANO

Conteúdos Estruturantes :1) O Processo de Socialização e as Instituições Sociais;

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2) Cultura e Indústria Cultural.

Conteúdos Básicos:1º Trimestre1) Processo de socialização;

2) Instituições sociais: Familiares, escolares, religiosas.

2º Trimestre3) Instituições de inserção (prisões, manicômios, educandários, asilos...)

4) Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na

análise das diferentes sociedades;

5) Diversidade cultural;

6) Identidade

3º Trimestre7) Indústria cultural;

8) Meios de comunicação de massa;

9) sociedade de consumo.

Conteúdos Específicos: 1º Trimestre1) Socialização;

2) Papéis sociais;

3) Identidade;

4) As famílias – conceitos básicos;

5) A diversidade familiar;

6) Perspectivas teórico sociológicas sobre a família;

7) O casamento e o divórcio;

8) Família na diversidade étnica (nas diferentes culturas);

9) Casamentos – diferentes do convencional – coabitação, entre gays e lésbicas;

10) Violência e abuso na vida familiar;

11) Valores familiares.

2º Trimestre1) Educação e industrialização;

2) educação e política;

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3) Educação: comparações internacionais;

4) Ensino superior;

5) Universidades eletrônicas;

6) A educação e a disparidade tecnológica;

7) Educação e privatização;

8) Teorias sobre a educação escolar e a desigualdade;

9) O gênero e a educação;

10) Exclusão social e educação escolar;

11)Os trabalhadores assalariados rurais ou diaristas e suas demandas por melhores condições de trabalho;12) Inteligência emocional e interpessoal;

13) Religião na visão sociológica;

14) A religião em alguns países (delimitar);

15) Religião, secularização e transformação social;

16) Os novos movimentos religiosos;

17) Movimentos milenaristas;

18) O fundamentalismo religioso;

19) Cultura no ver sociológico;

20)Valores e normas;

21)Etnocentrismo.

3º Trimestre1)O impacto da televisão;

2)Teorias da mídia;

3)Telefones celulares;

4)Internet;

5)A globalização e a mídia (música, cinema);

6)O imperialismo da mídia;

7)Mídia global e democracia;

8)Resistência e alternativas à mídia global;

9)O consumo, a pobreza e o meio ambiente;

10)O desenvolvimento sustentável;

11) Reforma agrária;12) Programas rurais do governo para agricultores (Pronaf e outros...).

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SOCIOLOGIA CONTEÚDOS

ENSINO MÉDIO 3º ANO

Conteúdos Estruturantes:1)Poder Política e Ideologia

2)Direito, Cidadania e Movimentos Sociais

Conteúdos Básicos:1º Trimestre1) Formação e desenvolvimento do Estado Moderno,

2) Democracia, autoritarismo, totalitarismo (avanço global da democracia liberal – o

novo trabalhismo e política da política da 3ª via)

3) Estado no Brasil.

4) Conceitos de Poder

5) Conceitos de Ideologia

6) Conceitos de Dominação e Legitimidade

2º Trimestre1)As expressões da violência nas sociedades contemporâneas

2) Direitos civis, políticos e sociais

3) Direitos Humanos

3º Trimestre1)Conceito de Cidadania

2)Movimentos sociais no Brasil.

3)A questão ambiental e os movimentos ambientalistas

4) As ONGS

5) Relações sociais e produtivas; economia política e social.

METODOLOGIA

A Sociologia no ensino médio tem como principais metas

permitir ao aluno a compreensão da realidade social como uma totalidade concreta,

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diversa, mas nem por isso fragmentada e, por outro lado, oferecer elementos

teóricos e sugestões que possibilitem levar os alunos a uma reflexão crítica. Para

tanto, é necessário iniciar o uso com uma breve contextualização da construção

histórica da sociologia e das teorias sociológicas fundamentais, que devem ser

constantemente retomadas, pois o conhecimento sociológico não se resume a

definições e classificações; é indispensável explicar e explicar problemáticas

sociais concretas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos, que quase sempre

dificultam a autonomia intelectual e ações políticas direcionadas às transformações

sociais.

Por isso, a metodologia proposta pela Sociologia parte em

princípio, abordar as questões a partir da realidade do aluno, isto é; como o

trabalho, o estado, a cultura, a ideologia e a cidadania manifestam-se no seu

cotidiano, fazendo com que ele construa sua própria visão da realidade econômica,

social, política e cultural. Dentro deste contexto o debate, a discussão, a

observação de fenômenos sociais e políticos através de filmes, jornais, revistas,

documentários e músicas e, principalmente as práticas sociais por meio de

pesquisas de campo, entrevistas, simulações, depoimentos, manifestações

políticas e trabalhistas, visitas a instituições públicas, ONGs e associações podem

possibilitar ao aluno a construção de uma visão própria de mundo e da sociedade

brasileira contribuindo para a formação da cidadania e das práticas sociais.

Em todas as estratégias utilizadas, é fundamental partir da

realidade do aluno e recorrer como método a utilização do diálogo, da interlocução

entre professores e alunos para a construção da consciência crítica tendo assim,

como ponto d partida, sua realidade (e sua visão de mundo) até chegar a

construção de compreensão crítica; ou seja, um processo de ensino-aprendizagem

produtivo, que liga o trabalho realizado em sala de aula, com a vida, dinamizando o

trabalho escolar.

AVALIAÇÃO

É necessário essencialmente, o desenvolvimento do conhecimento,

partindo de visão de mundo do aluno baseada principalmente no senso comum,

para a construção de uma visão sociológica, onde o aluno perceba que as diversas

situações do cotidiano, não são encontradas respostas na natureza ou na vontade

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individual, e sim, na sociedade, nos grupos ou ações sociais que as condicionam.

Assim a avaliação em Sociologia está voltada no pensar e refletir, elaborada de

forma transparente, coletiva com critérios bem definidos. É necessário valorizar

alguns conceitos básicos da ciência, articulados com a prática social, tais como:

capacidade de argumentação fundamentada, clareza e coerência na forma de

analisar os problemas sociais, capacidade de iniciativa e autonomia para tomar

atitudes diferenciadas, são dados informativos ao professor do alcance da

sociologia no cotidiano de seus alunos.

As formas de avaliação em sociologia, portanto, acompanham as

próprias práticas de ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica

nos debates, seja na participação nas pesquisas de campo e também na produção

de textos que articulem teoria e prática.

Espera-se que os alunos ao final dos conteúdos trabalhados, de

acordo com os conteúdos de cada ano, compreendam:

O processo histórico de constituição da Sociologia como ciência;

Como as teorias clássicas relacionam- se com o mundo contemporâneo;

Que o pensamento sociológico constrói diferentes conceitos para a

compreensão da sociedade e dos indivíduos.

Que os conceitos formulados pelo pensamento sociológico contribuem para

capacidade de análise e crítica da realidade social que os cerca.

Que as múltiplas formas de se analisar a mesma questão ou fato social

refletem a diversidade de interesses existentes na sociedade.

Identifiquem- se como seres eminentemente sociais;

Compreendam a organização e a influência das instituições e grupo sociais

em seu processo de socialização e as contradições deste processo;

Reflitam sobre suas ações individuais e percebam que as ações em

sociedade são interdependentes;

Identifiquem e compreendam a diversidade cultural, étnica, religiosa, as

diferenças sexuais e de gênero presentes nas sociedades;

Compreendam como cultura e ideologia podem ser utilizadas como formas

de dominação na sociedade contemporânea;

Compreendam como o conceito de indústria l engloba os mecanismos que

transformam os meios de comunicação de massa em poderosos instrumentos de

formação e padronização de opiniões, gostos e comportamentos;

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Entendam o consumismo como um dos produtos de uma cultura de massa,

que está relacionada a um determinado sistema econômico político e social.

A diversidade das formas de trabalho em várias sociedades ao longo da

história .

A sociedade capitalista e a permanência de formas de organização de

trabalho diversas a ela.

As especificidades do trabalho na sociedade capitalista; ]

Que as desigualdades sociais são historicamente construídas, ou seja,

não são “naturais”, variam conforme a articulação e organização das estruturas de

apropriação econômica e de dominação política;

As transformações nas relações de trabalho advindas do processo de

globalização;

Analisem e compreendam, de forma crítica, o desenvolvimento do Estado

Moderno e as contradições do processo de formação das instituições políticas;

Analisem criticamente os processos que estabelecem as relações de poder

presentes nas sociedades.

Compreendam e avaliem o papel desempenhado pela ideologia em vários

contextos sociais.

Compreendam os diversos mecanismos de dominação existentes nas

diferentes sociedades.

Percebam criticamente várias formas pelas quais a violência se apresenta e

estabelece na sociedade brasileira.

Compreendam os diversos mecanismos de dominação existentes nas

diferentes sociedades.

Percebam criticamente várias formas pelas quais a violência se apresenta e

estabelece na sociedade brasileira.

Compreendam o contexto histórico da conquista de direitos e sua relação

com a cidadania;

Percebam como os direitos que hoje se consideram “naturais” são

resultados da luta de diversos indivíduos ao longo do tempo;

Sejam capazes de identificar grupos em vulnerabilidade em nossa cidade,

problematizando a necessidade da garantia de seus direitos básicos;

Compreendam as diversas possibilidades de entender o exercício da

cidadania ;

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Compreendam o contexto histórico do surgimento dos movimentos sociais e

suas espeficidades.

BIBLIOGRAFIA

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Medio – Sociologia.Versão 2008.

6. -ATIVIDADES PEDAGÓGICAS DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

São chamados de “Projetos da Escola” aqueles desenvolvidos no

âmbito escolar e que visam a complementação das atividades e o incentivo à

melhoria no processo ensino aprendizagem de nossos alunos.

Cabe lembrar ainda que os espaços dos laboratórios do Pro-Info, do Paraná

Digital e da Biblioteca Escolar também funcionam no contraturno escolar , com

regulamento próprio e um funcionário apenas para atendê-los.

Conforme consta no Plano de Ação da Escola, estão implantados em 2012

os Programas de Atividades Complementares de Contraturno Escolar (Literatura,

Xadrez e Futsal); pretende-se dar continuidade à oferta do Programa E-TEC

Brasil.

BIBLIOTECA ESCOLARJUSTIFICATIVA

Partindo-se da referência do Projeto Pedagógico que valoriza a pesquisa;

necessita-se um campo delimitado de investigação teórica e metodológica. Desse

modo, percebe-se que leitura não se restringe a uma área freqüentada pelos

pesquisadores, ela tornou-se igualmente, um espaço de discussão, onde são

transferidas as inquietações e ansiedades ligadas ao “aprender a aprender”.

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Todo o patrimônio cultural da humanidade vem da Literatura; pois ela

nasceu, desenvolveu e cresceu, com o homem e para o homem; por isso, é

importante introduzi-la cedo para as crianças, e de maneira prazerosa, para que

aos poucos, entrem no mundo das ideias, explorando sua capacidade imaginativa,

construtiva e reflexiva.

A infância é uma fase especial de evolução e formação, todas as

potencialidades devem ser cultivadas com seriedade e amor. O conto infantil é uma

chave mágica que abre as portas da inteligência e da sensibilidade da criança para

a sua formação integral e, se utilizando com as devidas técnicas de adequação, é

um centro de interesse e curiosidades inesgotáveis! Se a criança perder o encanto

da fantasia pela arte (desenhos, formas, cores, teatro, e a literatura que representa

todas), estará sendo reprimida e sufocada toda a riqueza de seu mundo interior.

A literatura infantil, enriquecendo a imaginação da criança, vai oferecer-lhe

condições de libertação sadia, ensinando-lhe a libertar-se pelo espírito: levando a

usar o raciocínio e a cultivar a liberdade. Sonhar é preencher vazios, é criar

condições terapêuticas para os impactos da realidade, é libertar-se... Quem, com

um mínimo de sensibilidade, nunca coloriu sua imaginação de sonhos e

esperanças?...

O impulso para ler, observar e compreender o espaço em que vive os seres

e as coisas com que convive, é a condição básica do ser humano, e a escola é o

espaço privilegiado, onde deverão ser lançadas as bases para a formação do

indivíduo. O professor, orientador do aprendiz, precisa estar munido do

conhecimento e das técnicas literárias, para estimular o exercício da mente, a

percepção do real em suas múltiplas significações, a consciência do EU em relação

ao OUTRO, a leitura-do-mundo em seus vários níveis, a dinamização do estudo e

conhecimento da língua, da expressão verbal e corporal, para que a criança cresça

consciente, segura de si e, mais tarde, se afirme como ser total, quando lhe caberá

o papel de interpretar o mundo adulto.

OBJETIVOS

- Atender e orientar os alunos que buscam o conhecimento através da pesquisa.

- Satisfazer à necessidade Universal de fantasia, utilizando-se do Conto

narrativo, do teatro, de músicas, das artes visuais e plásticas, etc...

- Contribuir para a formação da personalidade (identificação do certo ou errado

através da literatura).

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- Incentivar à formação do gosto pela leitura.

- Estabelecer relações entre o mundo imaginário e o mundo real, possibilitando

idealizações de projetos futuros.

DESENVOLVIMENTO

As atividades que envolvem a biblioteca do Colégio Estadual seguirão

cronogramas pré elaborados e que visam atender a clientela do 6º ano do Ensino

Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. Para esse trabalho surtir os efeitos

desejados, os funcionários administrativos responsáveis, irão desempenhar suas

funções conforme previsto no Regimento Escolar e estarão organizados nos

horários manhã, tarde e noite.

-Pesquisa

Será proporcionada em horários específicos, à todos os alunos e

professores que a necessitem para aprofundamento teórico. O professor é o

orientador desse processo, e então, indicará os caminhos (autores, obras, revistas,

jornais, ...), para que o conhecimento se amplie progressivamente, podendo

influenciar às demais pessoas com quem convive, à buscar novas informações.

-Leitura:

Haverá espaço para leitura na biblioteca, bem como a troca de livros

quinzenalmente (com todas as turmas e com o apoio do professor de Língua

Portuguesa) para propiciar a formação do gosto pela leitura, já que os alunos

escolherão o tipo de livro que mais lhe agradar ( poderão fazer a leitura destas em

casa também). Na sala de aula, o professor deixará espaços para leitura e trocas

de experiências sobre os livros e textos que os alunos tiverem a oportunidade de

conhecer.

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ATIVIDADEDE XADREZ COMO COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR EM CONTRA-TURNO ESCOLAR

ALUNOS ATENDIDOS: 25 alunos do Ensino Fundamental

MACROCAMPO: Esporte e Lazer

ATIVIDADE: Xadrez

TURNO: Manhã

INTRODUÇÃO

Segundo o professor uruguaio Carlos da Rosa o homem é o único ser

que não está adaptado à natureza, sua bagagem é mínima comparada à de

outros animais. Porém, mediante um ato puramente humano, ele (o homem)

transforma a natureza valendo-se da ferramenta que o distingue dos outros

animais, sua inteligência. Nenhum outro animal é dotado desta capacidade

humana.

A transformação que o homem realiza na natureza, utilizando a

inteligência, chama-se cultura e é o produto de um ato criativo realizado em

sociedade, com outros homens.

Apesar de necessitar da intenção, da vida em comunidade, o homem é o

único com identidade própria e por isso possui uma história própria, que liga

com os demais, sem perder sua identidade.

Portanto, como a criança é produto desta sociabilidade, dessa vida em

comunidade, ela é dotada de inteligência e capaz de interagir com outras

crianças pela sua convivência.

Uma das formas desta convivência, desta sociabilidade entre as crianças

(seres humanos) são os jogos.

E, segundo o professor Willian da Silva, os jogos iniciam-se na vida das

crianças com os mais elementares movimentos e complicam-se até dominar a

complexividade do corpo humano. Os primeiros jogos “praticados” pelos bebês

são chamados jogos de exercícios e utilizam o próprio corpo. Quando a criança

passa a perceber as representações do exterior, começa a jogar o chamado

jogo simbólico, onde exercita a sua imaginação.

Por volta dos sete anos, as crianças chegam ao período das operações

concretas e pode jogar atendendo a normas e regras, adaptando-se a um

código comum, criado por ela no convívio em sociedade ou não, acatando onde

a violação de suas regras acaba por trazer um castigo, imposto por ela própria,

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isto ajudará a criança a aceitar o ponto de vista dos demais, a limitar sua própria

liberdade em favor dos outros, a ceder, a discutir e a compreender. Com a

prática dos jogos a criança se socializa surgindo assim os primeiros sentimentos

morais e a consciência de grupo, o que compromete fundamentalmente

positivamente sua personalidade. Podendo assim, perceber o valor educativo

que a tática lúdica possui.

É nesse contexto social de brincadeiras que se insere a prática do Xadrez

a partir dos sete anos, até o fim da vida escolar, podendo estender-se pelo resto

da vida. Por isso o xadrez merece crédito, porque ensina as crianças o mais

importante na solução de um problema, o saber olhar e entender a realidade

que se apresenta.

O presente projeto visa despertar o gosto pela brincadeira de xadrez, bem como

oportunizar a sociabilidade dos educandos, dando a oportunidade de resolverem

seus próprios problemas.

OBJETIVO GERAL:

Desenvolver o raciocínio, as habilidades de observação, reflexão e

análise, visando oportunizar e incentivar a prática do Xadrez na escola,

para favorecer o pensamento lógico, o poder de concentração e o espírito

de responsabilidade, aprimorando a cultura e a socialização dos alunos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Desenvolver o raciocínio;

Desenvolver habilidades de observação, reflexão e análise;

Desenvolver os hábitos necessários para as tomadas de

decisões;

Desenvolver a socialização e o respeito para com os outros;

Compreender a sua importância enquanto indivíduo na

sociedade;

Ampliar o interesse pelas atividades individuais;

Compreender, refletir e solucionar problemas, pela análise

do contexto geral em que estão inseridos;

Melhorar o desempenho escolar em todas as áreas de

estudo;

Melhorar e aprimorar a capacidade de concentração dos

alunos;

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Incentivar a criação de clubes de xadrez nas escolas,

auxiliando inclusive na elaboração de torneios escolares.

Estimular a sociabilização e o respeito entre os colegas.

Compreender a sua importância como indivíduo na

sociedade.

Ampliar o interesse pelas atividades individuais e coletivas.

Compreender, refletir e solucionar problemas a partir do

contexto geral em que estão inseridos.

Melhorar o desempenho escolar em todas as áreas do

conhecimento.

Aprimorar a capacidade de concentração dos alunos.

Incentivar a criação de clubes de xadrez nas escolas,

auxiliando na organização de torneios escolares.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

É importante que o aluno conheça a parte teórica que envolve o

Jogo do Xadrez. As aulas práticas são fundamentais para o aprendizado, seja

na forma do jogo ou brincadeira que possibilite o conhecimento das técnicas do

jogo. As palestras com profissionais da área também são importantes. A

utilização dos relógios específicos do xadrez, os torneios relâmpagos entre os

aprendizes são formas diferenciadas e interessantes de estimular os alunos a

participarem das aulas. A possibilidade dos alunos do ensino Fundamental que

fizerem parte do projeto serem multiplicadores do jogo de xadrez na própria

escola e ou nas escolas municipais também será de grande importância para a

valorização e continuidade do mesmo. Para o desenvolvimento do projeto

poderão ser utilizadas:

Aulas práticas de aprendizado e brincadeira;

Aulas para a prática do jogo;

Torneios relâmpagos entre os aprendizes;

Prática de jogos com relógio específico de Xadrez;

Mínimo de duas palestras com profissionais do Xadrez;

Vídeos;

Pesquisa no laboratório de informática e biblioteca.

MATERIAIS NECESSÁRIOS:

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Peças com medida estandarte (Rei de 8,7cm) em plástico

sólido;

Sala com mesas para o jogo,

Tabuleiros padrão de torneios em vinil ou similar com

notação algébrica nos lados;

Sacolas de vinil ou caixas de madeira para

acondicionamento do material;

Tabuleiros padrão de torneios em vinil (ou similar) com

notação algébrica nos lados;

Caderno para anotação das partidas;

Relógios específicos de xadrez;

Livro de estudo específico de jogadas;

Relógios específicos do xadrez,

Laboratório de informática para pesquisa.

AVALIAÇÃO:

Espera-se que os alunos desenvolvam o pensamento lógico, o poder de

concentração e o espírito de responsabilidade, indispensáveis para a prática do

jogo, para o aprimoramento da cultura e socialização dos mesmos. Os alunos

serão avaliados pelo interesse e participação nas atividades, seja através da

organização de jogos e campeonatos, entre outros.

RESULTADOS ESPERADOS:

- PARA O ALUNO:

É importante que o aluno, através do jogo, aprenda a lidar com as

situações de vitória e também de derrota, pois nem sempre são sinônimas de

sucesso ou fracasso.O jogo do xadrez possibilitará o desenvolvimento da

memória, da capacidade de concentração e velocidade do raciocínio. Espera-se

também que o Xadrez possibilite perceber a conseqüência das atitudes

displicentes, que não foram previamente pensadas e calculadas; daí a

necessidade de refletir antes de agir e de saber assumir a responsabilidade

pelos próprios atos.

- PARA A ESCOLA:

A implantação das atividades de contra-turno escolar é mais uma

possibilidade de ampliar e melhorar as condições de aprendizagem na escola.

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O Colégio Estadual de Lagoa já teve grande destaque nos Jogos Colegiais do

Paraná com os alunos que participaram na modalidade do Xadrez, porém

necessita retomar o gosto por essa atividade para continuar obtendo bons

resultados nos jogos, torneios escolares e também na aprendizagem escolar.

- PARA A COMUNIDADE:

Poderão ser desenvolvidas atividades como torneios de xadrez que

possibilitem a participação da comunidade nos eventos da escola. Outra forma

de participação é através da observação do desenvolvimento cognitivo dos

alunos participantes do projeto.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BATISTA, Gerson Peres. - Projeto para ensino de xadrez em escolas e clubes - Federação Espírito-santense de xadrez - Es - 2003.

CORTEZ, Cleandro. Projeto curso básico de xadrez - Açu-Rn, apostilha, 2002.

DE SÁ, Antonio Vilar Marques. O xadrez e a evolução - Curitiba: revista preto e branco, 1990. FISCHER, J. Como é fácil aprender xadrez- Porto Alegre - Rigel, 1991

LASKER, Edward. A aventura do xadrez - São Paulo: Ibrasa, 1962 LLADA, David. - Xadrez: um meio pedagógico a ser explorado – Oviedo(Espanha) 2003. Publicação: suplemento escolar "Aula" do diário, 25 de março de 2003 - El Mundo.

NOTÍCIAS DO TABULEIRO. Clube mossorense de xadrez, Ano 1 - Mossoró-Rn. 1ª edição, Junho 2000

REMFELD, Fred. Xeque-mate - o raciocínio em xeque - São Paulo, 1973

SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE XADREZ NAS ESCOLAS-( 1º : 1993 Curitiba) Anais Curitiba CBX, Curitiba. 1993. SILVA, Wilson. – Xadrez nas escolas, Projeto da Fundação Cultural de Curitiba. Curitiba -1997.

VASCONCELOS, F. A. - Apontamentos para uma história de xadrez e 125

partidas brilhantes. Brasília/DF: Da Anta Casa editora, 1991.

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ATIVIDADE LITERÁRIA COMO COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR EM CONTRA-TURNO ESCOLAR

ALUNOS ATENDIDOS: 25 alunos do Ensino Médio

MACROCAMPO: Cultura e Arte

ATIVIDADE: Literária

TURNO: Tarde

OBJETIVO GERAL: Desenvolver hábitos e atitudes que o possibilitem descobrir

e usufruir a aventura prazerosa da leitura.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Incentivar os alunos a participarem de atividades culturais e literárias na

escola e fora dela

Tornar a prática pedagógica com a literatura mais democrática.

Freqüentar a biblioteca com mais assiduidade.

Realizar peças de teatro.

Viabilizar a literatura como um instrumento da linguagem, da expressão e

como exercício da criatividade.

Resgatar a importância da leitura.

Contextualizar as histórias e ou autores.

Tornar o aluno mais desinibido e participativo.

Desenvolver o gosto pela poesia e pelas histórias.

Trabalhar em equipe: a organização, a desenvoltura, a assiduidade.

Possibilitar o domínio da gramática normativa.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Utilizar de diferentes tipos de pesquisa: bibliográfica, experimental

(saída de campo) e expositiva. Apresentar os trabalhos produzidos pelos alunos

durante o Projeto Literário no próprio Colégio e para as escolas da rede

municipal, desenvolvendo o gosto pela leitura através da exposição e ou

apresentação dos mesmos, seja individual ou coletiva, pois, assim os alunos

poderão tornar público suas produções.

O público alvo será os alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual de

Lagoa, que participarão das atividades no contra-turno escolar durante o ano

letivo. Poderão ser utilizados diferentes recursos como: visuais, áudio-visuais,

gêneros literários diversos e materiais didáticos variados (papel sulfite, livros

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diversos, giz de cera, caneta hidrocor,ornamentos para teatro, material

reciclável, pincéis, tintas, cartolina, lápis de cor, lápis grafite, CDs, DVDs,

aparelho de som, TV, papéis de diferentes texturas e cores).

Dentre as atividades a serem desenvolvidas poderão ser feitas aquelas

que envolvam ritmo, respiração, equilíbrio, relaxamento, dança, motivação,

expressão corporal, teatro, pesquisa, leitura e outras.

AVALIAÇÃO:

Os alunos participarão das atividades culturais previstas no projeto dentro

e fora da escola visando desenvolver a oralidade e a expressão corporal. A

participação e o interesse são fundamentais para o desenvolvimento do

projeto.A auto-avaliação também poderá ser um instrumento para avaliar.

RESULTADOS ESPERADOS:

- PARA O ALUNO:

Espera-se que o aluno desenvolva a oralidade e a expressão corporal o

que lhe possibilitará um melhor desempenho em sala de aula. A atividade de

leitura também contribuirá para a melhoria na escrita e produção textuais. É uma

oportunidade de atividade diferenciada em contra-turno escolar para os alunos

do Ensino Médio, que contribuiria para o sucesso escolar e para o aumento da

auto-estima dos mesmos, pois terão oportunidade de demonstrar seus talentos

e produções para toda a comunidade escolar.

- PARA A ESCOLA:

A implantação de atividades diferenciadas no espaço escolar torna a

escola mais viva e dinâmica. Também dará a possibilidade de integrar melhor

com os demais turnos, alunos e toda equipe escolar. As atividades

complementares desse projeto poderão contribuir para melhorar o desempenho

nas demais áreas do conhecimento em sala de aula.

- PARA A COMUNIDADE:

As atividades propiciarão uma maior integração com toda a comunidade

escolar. Será possível apresentar as produções feitas pelos alunos e valorizá-los

como cidadãos críticos, criativos e participativos.

ATIVIDADE DE FUTSAL COMO COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR EM

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CONTRA-TURNO ESCOLARMUNICÍPIO: Tijucas do Sul

MACROCAMPO: Esporte e Lazer

MODALIDADE DESPORTIVA: Futsal

TURNO: Tarde

ENSINO: Ensino Médio

ALUNOS ATENDIDOS: 25 alunos do 1ºs e 2ºs anos

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL:

Proporcionar aos alunos um espaço atrativo que favoreça a permanência

dos mesmos no contexto educativo, criando um ambiente saudável para o

convívio escolar e comunitário, resgatando a cidadania através da prática do

esporte, de forma educativa e vivenciando os aspectos técnicos, táticos e

regras dos esportes.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Contribuir para o ingresso, regresso e permanência do aluno na escola;

Reduzir a exposição de crianças e dos adolescentes a situações de

vulnerabilidade social;

Promover a articulação social entre escola, família e a comunidade

através do projeto;

Despertar o gosto pela pratica desportiva do futsal;

Tornar o espaço escolar um local que instigue a vontade de estudar, com

atividades lúdicas e que proporcionem a efetivação do conhecimento.

CONTEÚDOS:

- Diferentes tempos e espaços do futsal.

-Vivencias teóricas e práticas do futsal.

- construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de

preenchimento.

- As diferenças entre esporte da escola, o esporte rendimento e a relação

entre esporte e lazer.

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- A função social do esporte.

- A influência da mídia, da ciência e da indústria cultural do esporte.

- As questões sobre o doping, recursos ergo-gênicos utilizados e

questões relacionadas a nutrição.

- Promoção de atividades e dinâmicas de grupo que possibilitem a

aproximação e considerem individualidades.

- Os diferentes passos, posturas, condições de deslocamento, entre

outros.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

O encaminhamento metodológico adotado para o projeto são aulas

teóricas e práticas. As aulas teóricas proporcionarão aos alunos a pesquisa das

questões históricas dos esportes bem como discussão sobre sua evolução e

contexto atual. Para tanto, serão oportunizadas pesquisas bibliográficas, as

quais serão expostas em plenária para o grupo. Para melhor entendimento dos

alunos, também serão realizadas aulas expositivas com textos e apresentações

de imagens informativas .

Nas aulas práticas será adotado o princípio básico da Educação Física

escolar, ou seja, iniciando com o aquecimento, a parte principal e a volta a

calma, com atividades de vivências de jogos pré-desportivos, jogos adaptados,

jogos recreativos e o esporte em questão (regras oficiais e sistemas táticos),

sendo que, na volta a calma discutiremos informalmente como foi o rendimento

da aula no que diz respeito ao seu aprendizado.

Para desenvolver os conteúdos abordados no Projeto da Hora

Treinamento, será necessário:

Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como sua

origem, sua evolução, seu contexto atual e econômico;

Vivenciar atividades pré desportivas no intuito de possibilitar o

aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às

regras;

Abordar e discutir a origem Jogos e brinquedos e brincadeiras.

Estudar as regras oficiais e sistemas táticos.

Organizar campeonatos, torneios, elaborar Súmulas e montagem de

tabelas de acordo com os sistemas diferenciados de disputa(eliminatória,

simples, dupla, entre outras).

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Outro fator importante a ser trabalhado com os integrantes do projeto é

proporcionar um incentivo na melhoria do rendimento escolar.

Durante as aulas ministradas, também será necessário observar o

desenvolvimento de cada aluno, realizando registros, fazendo apontamentos

que indiquem se os mesmos estão atingindo o que é proposto dentro do Projeto

ou se ainda são necessárias intervenções nos encaminhamentos

metodológicos adotados.

AVALIAÇÃO:

A partir do trabalho desenvolvido pelo professor, observar se os alunos

participantes do Projeto da Hora Treinamento conseguem:

Realizar recorte histórico delimitando tempos e espaços.

Organizar e vivenciar atividades esportivas, trabalhando com

construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de

preenchimento.

Apropriar-se das diferenças entre esporte da escola, o esporte

rendimento e a relação entre esporte e lazer.

Compreender a função social do esporte.

Reconhecer a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural do

esporte.

Compreender as questões sobre o doping, recursos ergo-gênicos

utilizados e questões relacionadas a nutrição.

Reconhecer a apropriação dos jogos pela Indústria Cultural,

buscando alternativas de superação.

Organizar atividades e dinâmicas de grupo que possibilitem a

aproximação e considerem individualidades.

Conhecer os diferentes passos, posturas, condições de

deslocamento, entre outros.

Os alunos participantes das atividades da Hora Treinamento, poderão

ser avaliados pela assiduidade, participação das aulas nas turmas do Ensino

Regular; pelo cumprimento das normas e regras estabelecidas no Regimento

Escolar; pelo bom aproveitamento das aulas de Futsal, pela participação dos

pais quando solicitados no acompanhamento da vida escolar do filho e nos

eventos realizados na escola.

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RESULTADOS ESPERADOS:

Para o aluno: Aumento da assiduidade escolar.

Melhora dos índices de aprovação escolar dos alunos participantes do

projeto.

Desenvolvimento de atitudes sociais de maior desenvoltura, melhora da

auto-estima, da auto confiança, da capacidade organizativa e participativa.

Para a escola:Influenciar as demais crianças e adolescentes da escola a valorizarem as

atividades esportivas e de contra-turno escolar.

Possibilitar a participação em eventos e campeonatos esportivos locais,

municipais, regionais e estaduais.

Dar possibilidade para que os alunos permaneçam mais tempo na escola e

ocupem o tempo livre com o esporte.

Para a comunidade: - Permitir às crianças e adolescentes da Oficina de Futsal possam a longo

prazo, participar de competições regionais, estaduais e brasileiras. Pois, através

do esporte, se preenche uma lacuna na vida das crianças e adolescentes da

comunidade, possibilitando um relacionamento de forma social e afetiva com

todos. Inserido nesse contexto, o projeto surge como uma proposta baseado em

princípios que valorizam a família unida à escola num ambiente saudável.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

AZEVEDO, José Clóvis de. Proposta Político-Pedagógica da Escola Cidadã.

Cadernos Pedagógicos nº 9. Porto Alegre: SMED, 1996.

BECKER JÚNIOR, Benno. Manual de psicologia do esporte & exercício. Porto

Alegre: Novaprova, 2000.

BRACHT, V. Educação Física e Aprendizagem Social. Porto alegre: Magister,

1992.

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CAGIGAL, J. M. Cultura Itellectual y Cultura Física. Buenos Aires:Kapelusz,

1985.

COLETIVOS DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação física. São

Paulo: Cortez, 1993.

FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? São Paulo: Paz e Terra, 1998.

JOKL, E. “Deporte y Cultura ” Madrid: Instituto Nacional de Educación Física y

Desporte, 1964.

MARIOTTI, Fabián. Jogos e Recreação. Rosário, Kodomo, 1997.

MELLO, Alexandre Moraes de. Psicomotricidade, Educação Física e Jogos

Infantis. 2. ed. São Paulo: IBRASA, 1987.

SEIRUL-LO, F. Valores Educativos Del Deport. En Revista de educación Física.

No 44, marzo-abril, p.3-11, 1992.

TELEMA, R. Consideraciones Socioeducativas del Deporte: aspectos

pedagógicos del deporte para la juventud. Dirección Desportiva. v. 28, p.26,

1986.

VARGAS NETO, F. X. Deporte y Salud. Las Actividades Físico- Deportivas

Desde una Perspectiva de la Educación para la salud: Síntesis actual. Tesis

doctoral Barcelona: Universidad, 1995.

Programa E-TEC Brasil

O programa E-Tec Brasil é uma parceria entre a Secretaria de Estado da

Educação do Paraná (SEED-PR) com o Instituto Federal do Paraná (IFPR) e o

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Ministério da Educação (MEC), com finalidade a ofertar cursos de nível técnico,

na modalidade de educação à distância (EAD), ao público em geral, que

concluiu o ensino médio.

Neste Colégio, o programa E-Tec Brasil, atende a 25 alunos em um

Curso Técnico em Secretariado, e 40 alunos no Curso Técnico em

Administração. As aulas são realizadas conforme o cronograma da SEED.

Atualmente as aulas do Curso de Secretariado são realizadas nas

Segundas-feiras das 19h e 00 min às 22h e 45 min com tutorias via portal e call

center - nas terças-feiras. O curso de Administração tem suas aulas realizadas

nas terças-feiras, em mesmo horário, já mencionado acima e tutorias nas

quartas-feiras.

PEP – PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PREVENTIVA

JUSTIFICATIVA

O Programa Prontidão Escolar Preventiva, trata-se de um projeto de

natureza pedagógica, que visa preparar os profissionais que atuam nas escolas

e o corpo discente a executar ações de prevenções de incêndio, desastres

naturais e situações de risco nas escolas, pois é no ambiente escolar que o

aluno tem a oportunidade de adquirir informações e conhecimentos essenciais

para sua vida, dentre eles, a prevenção.

OBJETIVO

O projeto busca desenvolver nos educadores, educandos e comunidade

escolar o hábito da prevenção por intermédio do conhecimento teórico e prático

de situações ocorridas por desastres climáticos e que necessitem da prevenção

e/ou realização de primeiro socorros. Para tal, a escola deverá formar uma

brigada de emergência como ação preventiva as diferentes calamidades e

desastres naturais.

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DESENVOLVIMENTO

A capacitação dos educadores é o ponto de partida para a concretização

dessa ação. A partir de então, é no ambiente escolar que os educadores

desenvolverão o trabalho de orientação teórica e prática, com os alunos e

comunidade escolar. Utilizando-se da teoria e de simulações será possível

preparar toda a comunidade escolar para essas emergências, podendo ser

aplicado no desempenho acadêmico e na vida prática de cada indivíduo. Em

2012 foi feito treinamento para prevenção de incêndio com todos os alunos,

professores e funcionários do Colégio Estadual do Campo de Lagoa e da Escola

Municipal Professor Francisco da Rocha Camargo Sobrinho, pelos

multiplicadores que participaram do treinamento neste ano.

FESTIART – FESTIVAL DE ARTE

JUSTIFICATIVA

O Festiarte é um projeto que foi criado no ano de 2009 pela equipe

de professores, pedagogos e direção do Colégio Estadual de Lagoa. O mesmo

surgiu como uma forma de oportunizar aos alunos um momento em que suas

produções escolares sejam compartilhadas tanto com os colegas quanto com a

comunidade escolar.

O projeto FESTIARTE tem como objetivo a valorização e

motivação dos alunos a partir de sua participação em atividades artísticas que

envolvem as quatro linguagens da arte (ARTES VISUAIS-TEATRO-MUSICA E

DANÇA); e podem ser produzidos em todas as disciplinas ofertadas no Ensino

Fundamental ou Médio do Colégio Estadual de Lagoa. As atividades que são

realizadas pelos alunos durante o ano letivo nessas quatro linguagens artísticas

são expostas durante o FESTIARTE,dando oportunidade aos alunos de

perceberem o valor da arte e sua importância para o desenvolvimento pessoal e

cultural e também a possibilidade de integração com as demais áreas do

conhecimento..

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METODOLOGIA

O festiarte é realizado uma vez ao ano. Os trabalhos artísticos

realizados em sala de aula durante o ano letivo envolvem as quatro linguagens

da arte ( ARTES VISUAIS-TEATRO-DANÇA E MÚSICA). Alguns dos trabalhos

desenvolvidos durante o ano, em todas as disciplinas, vão sendo guardados

para serem expostos no Festiarte; outras atividades desenvolvidas são

selecionadas e aprimoradas para apresentações a toda comunidade escolar a

fim de valorizar o trabalho artístico e cultural produzido pelos alunos, bem como

divulgar arte e a cultura para a comunidade em geral que prestigia o Festiarte.

No dia previsto para a exposição das produções dos alunos também são feitas

apresentações artísticas e culturais para toda a comunidade escolar.

SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM

JUSTIFICATIVA

O trabalho previsto para as Salas de Apoio à Aprendizagem proposto

pela SEED prioriza o atendimento em contra-turno escolar aos alunos do 6º ano

do Ensino Fundamental que apresentam dificuldades nas disciplinas de

Matemática e Língua Portuguesa. O trabalho é de responsabilidade de

acompanhamento pela Equipe Pedagógica do Colégio Estadual de Lagoa que,

juntamente com os professores regentes de classe selecionam os alunos com

dificuldades e encaminham aos professores que atuam na Sala de Apoio nas

disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

OBJETIVOS

Atender de forma individualizada, no contra-turno escolar os alunos que

apresentam dificuldades de aprendizagem nas Disciplinas de Língua Portuguesa

e Matemática.

Liberar do atendimento aqueles que superarem as dificuldades e incluir

novos alunos.

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Proporcionar melhores resultados de aprendizagem e rendimento escolar

aos alunos atendidos.

DESENVOLVIMENTO

Para ofertar Sala de Apoio à Aprendizagem, em primeiro lugar o

Colégio precisou atender a exigência que houvesse num mesmo turno o mínimo

de 3 (três) turmas do 6º ano do Ensino Fundamental. Em seguida foram

selecionados os alunos com dificuldades de aprendizagem nas áreas de

produção escrita, interpretação e cálculos (com o apoio dos professores

regentes das turmas do 6º ano do período da tarde), em seguida, foram

chamados os pais dos mesmos para reunião onde foi esclarecido sobre o

trabalho a ser desenvolvido, os horários e a metodologia a ser utilizada pelos

professores da Sala de Apoio à Aprendizagem.

Vale ressaltar que os encaminhamentos metodológicos feitos pelos

professores regentes da Sala de Apoio à Aprendizagem , é diferenciado, pois

utilizam-se de jogos e material concreto que possibilita a aprendizagem dos

alunos. Percebe-se que é possível alguns alunos serem dispensados da Sala

de Apoio após algum tempo frequentando, pois já conseguem acompanhar

normalmente os conteúdos na sala de aula. Esse trabalho é fundamental para

dar um suporte aos professores regentes das classes do 6º ano, que muitas

vezes, devido ao excesso de alunos em sala não conseguem sanar as

dificuldades apresentadas, o que fica bem mais fácil com um número menor de

alunos quando atendidos no contra-turno escolar através da Sala de Apoio à

Aprendizagem.

FEIRA DE CURSOS E PROFISSÕES

JUSTIFICATIVA

O conhecimento universitário, tanto do ambiente quanto dos cursos

ofertados, é uma possibilidade de aumentar a percepção do aluno do Ensino

Médio como ser humano e cidadão capaz de escolher um caminho para sua

formação pessoal e profissional. A proposta a Feira de Cursos e Profissões é

inserir o educando num contexto social, através do conhecimento prático da aula

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de campo e da formação de ideais próprios que levam ao conhecimento dos

cursos ofertados e das diferentes possibilidades de atuação em cada área afim.

OBJETIVOS

Vivenciar experiência prática do conhecimento do mercado de trabalho e

suas áreas afins;

Construir um conhecimento crítico e seleto das opções ofertadas visando

um bom desempenho profissional futuro;

Tomar conhecimento e valorizar o processo de formação profissional,

compreendendo que cada parte é importante na constituição da

totalidade;

Reconhecer habilidades e afinidades, explorando-as para um futuro

desempenho frente ao mercado de trabalho.

DESENVOLVIMENTO

O Colégio procura oferecer ao aluno através da Feira de Cursos e

Profissões a oportunidade de conhecer e refletir sobre a formação profissional,

podendo subsidiar uma consciência avaliativa e critica, oferecendo vínculos

entre o que se aprende em sala de aula com o mundo exterior.

A importância de inserção no mercado de trabalho leva à reflexões sobre

procedimentos de escolhas e conhecimento real dos cursos e suas diferentes

áreas de atuação, vantagens e desvantagens num mundo de concorrências e de

exigências de profissionais cada vez melhor preparados. Nesse sentido, é

necessário levar em conta que o aluno é parte integrante do processo e deve

ser considerado como agente ativo na busca pelo sucesso pessoal e

profissional. O professor atua como mediador desse processo, valorizando o

conhecimento do aluno e instigando-o a se posicionar como sujeito ativo e

construtor de seu próprio futuro.

Nesse sentido, o que se pretende é que o aluno, mediado pelo professor,

busque respostas e soluções aos seus questionamentos, necessidades e

anseios frente às interrogações do futuro de suas escolhas profissionais. O

trabalho elaborado pelos alunos do 3º ano do Ensino Médio, juntamente com os

professores, referente às diversas informações sobre os cursos e profissões, é

exposto para toda comunidade escolar e para o outro Colégio Estadual do

Município; Nesse momento, os alunos demonstram o conhecimento adquirido e

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são encorajados a ter uma postura crítica e firme diante dos desafios do

mercado de trabalho.