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[EDUCAÇÃO, ESCOLA E SOCIEDADE] ILCH - UM Hélder José Fernandes Oliveira A54847 Docente: Fernanda Martins

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Page 1: Escola Educaçao e Sociedade

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ILCH - UMHélder José Fernandes Oliveira A54847

Docente: Fernanda Martins

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Educação, Escola e Sociedade

Introdução

Com a participação na unidade curricular Educação, Escola e Sociedade, torna-

se importante mostrar à população estudantil a pertinência da sociologia de educação.

Há uma abordagem a conceitos importantes, vindos de vários intervenientes, desde

grandes sociólogos aos nossos colegas, a colóquios realizados na Universidade do

Minho. Assim sendo, a unidade curricular tornou-se interessante em vários sentidos, não

só por conter teorias fundamentais e metodologias fundamentais para a formação dum

professor, mas também de conhecer a realidade em que está mergulhada a educação.

Durante a unidade curricular abordamos obras de vários autores, tais como, Pierre

Bourdieu, Talcott Parsons, Émile Durkheim, Giroux, entre muitos outros.

Na seguinte síntese será feita uma recapitulação dos autores e conceitos

fundamentais que foram fornecidos ao mundo da sociologia na educação. Na verdade,

trata-se dum processo obrigatório na vida dum estudante que queira ingressar no mundo

de ensino porque no meu ver trata-se de questões fundamentais para a formação de

professores com uma maior qualidade. Pois como já foi referido na aula não “basta

saber como se ensina para se saber espontânea e intuitivamente como ensinar”. Assim

sendo, esta unidade irá abordar vários temas importantes na formação de um professor e

a relação entre a sociologia e a educação.

O papel da sociologia na educação e na sociedade

É importante, antes de mais, explicar qual o papel da sociologia nisto tudo. Pois,

a sociologia vai servir-nos como uma ferramenta no processo de aprendizagem porque

trata-se duma ciência que possui uma capacidade reflexiva, ou seja, pondera todas as

condições e efeitos da sua actividade. O que a sociologia faz é analisar uma certa

questão e encará-lo como um facto social, e as relações sociais que dela provem. Um

dos procedimentos da sociologia consiste em colocar os factos em estudo no seu

contexto social, ou seja, cada contexto social tem uma forma única e exclusiva de ser

estudada e encarada, assim podemos ter uma solução diferente para problemas iguais

dependendo do contexto em que está inserido. Todos os processos e todos os

intervenientes que nele participam fazem parte do estudo sociológico, tentando assim

procurar explicar o porquê de alguns relacionamentos que ocorrem socialmente. Assim

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Educação, Escola e Sociedade

podemos afirmar que a sociologia parte para uma observação contínua da sociedade,

daqueles que as compõe e as relações e comportamentos que dela resultam.

Claro que falar na sociologia como em cima referi parece ser bastante simples e

objectivo, mas na realidade a sociologia trata de infinitos problemas aonde existem

infinitas soluções, pois cada caso é um caso. Um tema bastante importante e abordado

na questão escolar e social é a heterogeneidade que existe nas sociedades, tornando cada

vez o mundo em que habitamos um que necessita da sociologia para podermos

compreender certas situações e comportamentos, como abordamos na unidade curricular

de Educação, Escola e Sociedade.

Émile Durkheim – Sociologia, Educação e Moral

Um dos primeiros intelectuais a discutir o assunto da sociologia na educação foi

Émile Durkheim. Durkheim, sociólogo francês aonde o seu trabalho desenvolveu-se à

volta dos factos sociais.

Durkheim via na educação um instrumento poderoso como forma de impor aos

indivíduos de cada sociedade, com uma força irresistível. Para ele, a educação era a

acção exercida pelas gerações adultas sobre a que ainda não se encontrava amadurecida,

ou seja, as crianças e os jovens, que a par do seu desenvolvimento fisiológico é

acompanhado um desenvolvimento intelectual que possa torna-los em seres sociais. Há

que referir que não existe um conceito universal de como uma pessoa deve-se

comportar em sociedade, pois cada sociedade tem para si um certo ideal do homem,

como ele deve ser, comportar-se e relacionar-se com os outros elementos da sociedade.

Sendo assim, Durkheim considera o sistema educacional de uma sociedade uno e

múltiplo, pois nele existem várias espécies diferentes que vão de acordo com os meios

que nela estão contidos.

Émile Durkheim acreditava na educação como meio de atribuir a uma sociedade

valores que fossem de carácter comum e para o bem do desenvolvimento social. Não se

trata duma tarefa fácil, pois numa sociedade existem várias ideias, sentimentos e

práticas que distinguem o povo que compõe essa tal sociedade. Porém, ele acredita que

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Educação, Escola e Sociedade

a educação disponível a todos pode ser um meio de difundir os ideais básicos do homem

numa sociedade.

Há que relembrar que a educação consiste numa socialização metódica da nova

geração, e claro que cada grupo social vai transmitir os valores que nesses grupos são

idealizados. Assim, podemos afirmar que vão ser criadas novas gerações, que

presumivelmente irão ter comportamentos semelhantes aos do seus “educadores” (pais,

grupo familiar…), dando assim origem aos diferentes grupos sociais. Nesses tais grupos

encontrámos ideais, hábitos e sentimentos diferentes, ou seja, crenças religiosas,

práticas morais, tradições nacionais ou profissionais. O conjunto destes forma no seu

todo o ser social, ou seja, as classes que compõem a sociedade e o relacionamento entre

elas. Assim sendo, com as praticas educativas, e na visão de Durkheim, a transmissão e

ensinamento de tais valores gera no homem um ser novo, cuja função é despertar dele

todas as potencialidades que contem.

A implementação duma educação nacional também é importante para Durkheim.

Na visão dele, cabe ao estado difundir esta educação para que sejam criados valores que

vão de encontro com aqueles da sociedade. Remontamos assim para o facto de ser a

sociedade a relembrar os professores as ideias, sentimentos e valores importantes a

incutir na criança, tornando a acção pedagogia uma função social.

Com as ideologias de Durkheim ficamos a entender que os alunos são vistos

como agentes passivos que obedecem a uma certa entidade autoritária (os professores),

mas sem que estes ponham em causa o indivíduo.

Talcott Parsons

Talcott Parsons, sociólogo Norte-Americano, via na turma escolar um esboço do

sistema social. Para ele, a classe era tido em conta como um agente social aonde os

intervenientes dessa turma seriam “treinados” para virem a ser desenvolvidos em

adultos capazes de desempenharem a sua função na sociedade. Mas deparamos com

uma grande questão em relação ao sistema de Parsons, será que partem do mesmo ponto

de partida? E será que existe um tratamento igual perante todos os alunos?

A escola, para Parsons, é o primeiro agente socializador entre as experiencias

vividas pela criança, no qual ela cresce ao alimentar o seu status. Na visão deste, há um

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Educação, Escola e Sociedade

status de origem e um status conquistado, aonde o segundo é utilizado para diferenciar

os alunos durante o percurso escolar. O aproveitamento e a consequente elevação de

status são feitos através de imposições sistemáticas que dará origem a segregação dos

bons e dos maus alunos, servindo assim de base para a selecção do futuro status da

sociedade.

O tal aproveitamento é instaurado às crianças como sendo a forma adequada de

formar bons adultos, sendo ela feita em vários campos necessários para o adulto ideal da

sociedade. Um facto importante é o ponto de partida de cada criança, pois é da nossa

consciência que nem todas as crianças têm a mesma educação pré-escolar. Assim a

escola diferencia notavelmente a classe, indo de acordo com das exigências dos

professores e da população adulta, sendo elaborado critérios para determinar o

aproveitamento do aluno e por consequência uma diferenciação nos níveis de

capacidade. E seguindo esta base de diferenciação, é importante que o professor recorra

às normas universalistas e que vá de encontro ao estímulo do bom aproveitamento dos

alunos.

Contudo, esta diferenciação e tendo em conta o mecanismo de selecção, dá-se

origem a outras considerações mais extensas. Assim a diferenciação de classes tenta

através do aproveitamento causa um certo conformismo perante todos, pois mostram

aqueles que “mereceram” estar no lugar aonde estão e aqueles que não fizeram por isso.

Assim a escola torna-se um dos principais veículos de selecção, senão o veículo de

selecção para a construção de uma sociedade que possa dar uma oportunidade a todos

mas que haja forma de distinguir os mais capazes.

Para finalizar, Parsons acredita que a estrutura dos sistemas escolares trabalha

em prol da criação duma sociedade que vá em conta dos ideais da sociedade adulta em

causa.

Pierre Bourdieu e Passeron

Pierre Bourdieu e Passeron, no seu trabalho intitulado A reprodução, remontam

para o papel da escola como sendo um de promover as desigualdades já existentes na

sociedade. Assim, na visão de Bourdieu, a escola em vez de ser um local de justiça,

meritocracia e igualdade, encontra-se no pólo extremo e ao serviço da cultura

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Educação, Escola e Sociedade

dominante. Portanto a sociedade composta por grupos de conflito, faz a educação

funcionar em prol dos valores que são defendidos pela classe dominante.

Bourdieu afirma que os alunos não são indivíduos abstractos que competem em

condições iguais, mas sim são elementos socialmente constituídos que possuem uma

bagagem anterior diferente que irá afectar o rendimento escolar. Para definir tal

bagagem, é criado o conceito de capital cultural. O capital cultural descreve formas de

sabedoria, dons pessoais e técnicos adquirido pessoalmente para poder determinar o

status na sociedade. Tal capital cultural pode ser adquirido de várias formas, tais como;

livros, filmes, escolas, etc… Porém as crianças provenientes duma classes social mais

elevada têm uma certa facilidade em obter tal capital cultural, devido às condições

socioeconómicas favorecerem essas crianças. Este capital cultural também é

instrumento para a aprendizagem na escola e também as instituições escolares o

utilizam para tornar a educação de certas crianças como apenas uma continuação do

meio escolar, estando assim postos ao serviço do sucesso escolar. Assim, podemos

afirmar que a posse deste capital cultural ajuda no desempenho escolar, facilitando a

aprendizagem a quem já o possui, enquanto aqueles que não tiveram acesso a esse tal

capital apresentam maiores dificuldades no processo de aprendizagem.

Deste modo, a escola em vez de funcionar em prol da igualdade, recria e de um

certo modo acentua as diferenças que existem na sociedade. Com isto dito, Durkheim

afirma que há uma certa predisposição de criar o que é tido como comportamentos da

classe erudita e os comportamentos das classes baixas, aonde é passada a ideia de que a

cultura erudita é sinónimo de cultura certa. Esta diferença é feita nas preferências de

roupa, musica, comidas, ou seja coisas do dia-a-dia.

Assim Bourdieu aponta para o importância da acção pedagógica e de ela servir

uma colectividade social, tentando adequar a aprendizagem a realidade social que está

contida. Pois temos que admitir que numa população escolar aonde temos intervenientes

de várias classes sociais e de várias culturas, terá que haver uma abordagem que possa

incluir a realidade social e todos os seus elementos.

Bourdieu afirma que terá que haver uma maior compreensão dos elementos

sociais no que diz respeito à educação e mostrando assim a importância de integrar a

sociologia na escola e na educação. Assim, podemos afirmar que a acção pedagógica

deve ir em conta da realidade que circunda cada sociedade.

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Educação, Escola e Sociedade

Henry Giroux e o conceito de resistência

Henry Giroux, sociólogo contemporâneo, faz uma crítica ao sistema educativo e

à pedagogia adoptada nesta para a instrução dos jovens sociedade moderna. Ele forma

os conceitos de resistência e do conflito como pontos de partida para as suas análises,

aonde ele procurava redefinir a importância do poder e cultura na educação e todos os

seus intervenientes.

Giroux com a sua teoria de resistência, tenta encontrar uma nova razão para o

fracasso educacional, fazendo uma análise da escola e da sociedade que a compete,

incluindo as relações que a compõe. Assim, ele procura novas formas de escolarização e

pedagogia que vá ao encontrar de combater os fracassos. Ou seja, ele fundamenta que o

conceito de resistência é um que não pode aceitar as explicações tradicionais de fracasso

e que serve um de encontrar novas para que expliquem este fenómeno. Ele afirma, com

este conceito, que o fracasso é mais que um problema do indivíduo, trata-se dum que

tem a ver com a lógica e a indignação moral e política. Assim sendo, a escola deve ser

uma instituição que vai de encontro a todos os valores, tanto dos dominantes como os

subordinados de modo a promover mudanças que tornem o sistema de ensino que vai

em conformidade das experiencias num todo.

Giroux afirma que tal ênfase da classe dominante é tido em conta na forma como

os alunos se relacionam com os professores e matéria dada na sala de aula. Assim, ele

argumenta que para haver progresso terá que haver um combate contra as formas

reprodutoras que a escola proporciona, reconhecendo que estas tais formas reprodutivas

são um fenómeno complexo que vai de encontro às ideologias das classes dominantes.

Neste âmbito, Giroux remonta para a importância de conceber tais ideias de resistência,

pois só através dela é que se pode contestar a metodologia e os conteúdos que são

leccionados nas escolas. Pois, há uma opressão subliminar dos subordinados, que na

visão dele afecta o aproveitamento e é corroborado pelo tal mau aproveitamento que

alguns alunos vêm a ter.

Aproveitando este conceito, Giroux apela a uma necessidade de construir uma

nova pedagogia para os tais casos de baixo aproveitamento, cabendo a auto-reflexão de

cada sistema fazer tal mudança radical conforme as suas necessidades e dando assim,

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Educação, Escola e Sociedade

por consequência, uma luta aos maus resultados e podendo dar origem à emancipação

social.

Ana Benavente e a escola de Cabanões

Ana Benavente, com o exemplo de Avintes, dá um exemplo de uma realidade

social que colide com a educação na realidade portuguesa. Ela afirma Avintes ser uma

zona aonde predomina uma classe social baixa, constituída maioritariamente por

operários de indústria. É dado um exemplo particular, a escola de Cabanões aonde

existe um caso de diferenciar os alunos com maiores dificuldades.

É visto que, a par das más condições, há uma coisa que a deixa inquieta que é o

facto de muitos dos alunos é proveniente de populações desalojadas aonde muito dos

alunos vão trabalhar para a ribeira e para as pequenas fábricas depois das aulas. Estas

condições só ajudam a propagar o mau rendimento destes alunos a nível escolar, pois

alguns apresentam múltiplas reprovações, alunos desmotivados e para adicionar aos tais

problemas existentes a escola agrupa os casos difíceis.

Foi então que necessitou-se duma pedagogia nova e diferente para esses tais

alunos, uma que tivesse em conta a realidade em que eles estavam inseridos, dando-lhes

moral para poder prosseguir e acabar o estudo obrigatório. Assim, com a implementação

desta nova pedagogia e aproveitando as características de cada aluno, a professora que

implementou esta nova pedagogia encontrou uma forma de incentivar, e de educar

crianças que pareciam ser casos perdidos para a educação. Havia sido instaurado uma

pedagogia de interesse, sem ser forçada, que conseguisse cativar os alunos todos os dia,

fazendo uso da realidade social que os rodeava.

Assim, com esta vitória e perante este grupo de alunos que pareciam estar

perdidos, é depositado nas novas formas de leccionar uma realidade que pode ajudar a

combater tais casos de fracasso escolar. A professora apela que é preciso de tomar

atitudes que vão de encontro a novas formas de ensinar e cabe ao professor seguir

passos simples: o professor tem que ser calmo, saber ouvir, aceitar e valorizar. Assim

esta professora encontrou forma de combater tal caso da escola de Cabanões.

Assim podemos afirmar que este exemplo trata-se dum que pode combater o

fracasso escolar, e é uma alternativa à pedagogia clássica, que nem sempre motiva todos

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Educação, Escola e Sociedade

e consegue fazer com que todos obtenham os mesmos resultados. Terá que haver uma

conciliação da realidade social e aplicá-la ao seio da escola em causa, pois a sociologia

na educação ajuda a combater tais casos como este de Avintes.

XII Diálogos sobre educação

Este seminário teve como objectivo impulsionar uma reflexão crítica sobre

práticas educacionais.

Fernando Ilídio Silva Ferreira defende que o projecto da escola a tempo inteiro

inicialmente apresenta-se como um projecto generoso, visto que seria um meio para

impulsionar a igualdade na educação. No entanto, ao analisar de um modo mais

aprofundado constata que esta iniciativa não tem em conta as necessidades das crianças.

Este projecto tem como principal objectivo recuperar o atraso do país, melhorando os

resultados académicos nas áreas da matemática e língua portuguesa. Considera

necessário problematizar a questão da escola a tempo inteiro, refere-se a este Projecto a

uma escola ou a uma educação a tempo inteiro? A problemática que considera crucial

neste projecto é o facto de as crianças serem alunos a tempo inteiro, terem uma jornada

escolar de doze horas, intensificada pelas componentes curriculares e componentes de

reforço curricular que devem apresentar um carácter lúdico. Ele também apela para a

utilização do lógico quando se aplica ao ensino, tentando assim mostrar novas

aplicações que possam responder as necessidades de certas escolas. Há uma certa

importância de demonstrar a importância de uma educação social, pois só assim se pode

contribuir à sociedade a formação de cidadãos competitivos, tornando assim a sociedade

competitiva. Ou seja, na visão dele, o sobre carregamento de actividades sem ser as

extracurriculares podem dar origem a formação de adultos com poucos interessados no

campo dessas actividades, empobrecendo na assim a sociedade.

Assim podemos dizer que a escola não se pode encarregar de fazer tudo e

concentrar-se em todas as dimensões. A escola tem que ser tido em conta como uma

instituição de regeneração para contribuir para a sociedade com adultos bons e

equilibrados.

Outro participante do Colóquio, o professor José Augusto Palhares, refere à

escola como sendo mais uma instituição de educação formal do que qualquer outra

coisa. Ele apela para a formação de clubes que possam reforçar a socialização e os

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Educação, Escola e Sociedade

principais fundamentos da cidadania, enquanto na escola há a aquisição de saberes.

Com esta conciliação de saberes escolares e as competências aprendidas no seio da

socialização, há uma formação saudável e rentável dos alunos. Criando assim uma

sociedade diversificada e com uma capacidade para viver em sociedade. Ele chega

inclusivamente a questionar se a escola poderá dar rumo certo com a frequência que um

vai atendendo, pois acredita que a distribuição de tarefas pelas diferentes instituições na

sociedade pode dar a criação a um ser mais completo.

Conclusão

Com a realização desta unidade curricular, ficamos a conhecer a realidade da

sociologia na educação e a importância do seu papel nesta. Torna-se uma questão que

deverá fazer parte dos currículos de todos os professores, melhorando assim a qualidade

da educação em Portugal. Durante a realização desta unidade, ficamos a perceber certos

conceitos e certas metodologias que irão ser fundamentais para a aplicação no mundo de

ensino, um que se encontra em constante desenvolvimento e que procura irá sempre

procurar um aperfeiçoamento desta. Assim, e com a conclusão desta unidade, ficamos

mais conscientes dos problemas que existem na educação e formas como poderão ser

abordados tais problemas.

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