epidemiologia vol. 2 - s3.sa-east-1.amazonaws.com · e doutora em neurologia/neurociências pela...

12
SIC EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA VOL. 2

Upload: votuong

Post on 01-Dec-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: EPIDEMIOLOGIA VOL. 2 - s3.sa-east-1.amazonaws.com · e doutora em Neurologia/Neurociências pela UNIFESP, ... Epidemiológica e MBA em Gestão de Serviços de ... Organização política

SIC

EPID

EMIO

LOGI

A

EPID

EMIO

LOGI

A VO

L. 2

Page 2: EPIDEMIOLOGIA VOL. 2 - s3.sa-east-1.amazonaws.com · e doutora em Neurologia/Neurociências pela UNIFESP, ... Epidemiológica e MBA em Gestão de Serviços de ... Organização política

Autoria e colaboração

André Ribeiro MorroneGraduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Cirurgia Geral pelo HC-FMUSP e pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões e em Cirurgia Pediátrica pelo Instituto da Criança do HC-FMUSP e pela Sociedade Brasi-leira de Cirurgia Pediátrica. Ex-preceptor do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Instituto da Criança do HC-FMUSP. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da USP.

Edson Lopes MergulhãoGraduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Medicina Preventiva e Social pelo HC-FMUSP. Pós-graduado em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde pela Fundação Getulio Vargas (EAESP-FGV).

Marcos Rodrigo Souza FernandesGraduado em Medicina pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Especialista em Medicina de Família e Comunidade pelo Hospital Santa Marcelina. Título de especialista pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC). Pre-ceptor do Programa de Residência Médica e Internato Médico da Casa de Saúde Santa Marcelina - SP.

Nathalia Carvalho de AndradaGraduada em Medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Especialista em Cardiologia Clínica pela Real e Benemé-rita Sociedade de Beneficência Portuguesa de São Paulo. Título de especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Car-diologia (SBC).

Thaís MinettGraduada em Medicina pela Universidade Federal de São Pau-lo (UNIFESP). Especialista em Clínica Médica e em Neurologia e doutora em Neurologia/Neurociências pela UNIFESP, onde é professora adjunta ao Departamento de Medicina Preventiva.

Cintia Leci RodriguesGraduada em Biomedicina pela Universidade de Santo Amaro (UNISA). Especialista em Saúde da Mulher pela Universidade de Santo Amaro (UNISA) e mestre em Saúde Pública pela Faculda-de de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP).

Jane de Eston ArmondGraduada pela Faculdade de Medicina de Taubaté. Especialista em Pediatria e mestre e doutora em Saúde Pública pelo Hospi-tal das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), especialista em Vigilância Sanitária e Epidemiológica e MBA em Gestão de Serviços de Saúde. Profes-sora titular da disciplina de Saúde Coletiva da Universidade de Santo Amaro (Unisa). Coordenadora do Núcleo de Saúde Cole-tiva e Mental e coordenadora adjunta do curso de Medicina da mesma instituição.

Fábio Roberto CabarGraduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Mestre e doutor em Obstetrícia e Ginecologia pelo HC-FMUSP, onde é médico preceptor do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia. Título de especialista pela Fede-ração Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).

Anderson Sena BarnabeGraduado em Ciências Biológicas pela Faculdade de Saúde Pública da USP (FSP/USP). Especialista em Parasitologia, em Saúde Coletiva e em Estatística Aplicada e mestre e doutor em Saúde Pública pela FSP/USP. Professor das disciplinas de Epi-demiologia, Parasitologia Clínica e Bioestatística da Universida-de Nove de Julho (UNINOVE).

João Victor FornariGraduado pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos (FCMS) e em Nutrição pela Fundação Municipal de Ensino Superior de Bragança Paulista (FESB). MBA em Serviços de Saúde pela Uni-versidade Nove de Julho (UNINOVE). Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade São Francisco (USF). Doutor em Saú-de Coletiva pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Professor dos cursos de pós-graduação da UNINOVE, na área da Saúde.

Marina GemmaGraduada em Obstetrícia pela Escola de Artes, Ciências e Huma-nidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). Mestre em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP). Professora assistente junto ao curso de Obstetrícia da EACH-USP.

Assessoria didáticaFábio Roberto Cabar

Atualização 2017Fábio Roberto Cabar

Marina Gemma

Page 3: EPIDEMIOLOGIA VOL. 2 - s3.sa-east-1.amazonaws.com · e doutora em Neurologia/Neurociências pela UNIFESP, ... Epidemiológica e MBA em Gestão de Serviços de ... Organização política

Apresentação

Os desafios da Medicina a serem vencidos por quem se decide pela área são tantos e tão diversos que é impossível tanto determiná-los quanto mensurá-los. O período de aulas práticas e de horas em plantões de vários blocos é apenas um dos antecedentes do que o estudante virá a enfrentar em pouco tempo, como a maratona da escolha por uma especialização e do ingresso em um programa de Residência Médica reconhecido, o que exigirá dele um preparo intenso, minucioso e objetivo.

Trata-se do contexto em que foi pensada e desenvolvida a Coleção SIC Principais Temas para Provas, cujo material didático, preparado por profis-sionais das mais diversas especialidades médicas, traz capítulos com inte-rações como vídeos e dicas sobre quadros clínicos, diagnósticos, tratamen-tos, temas frequentes em provas e outros destaques. As questões ao final, todas comen tadas, proporcionam a interpretação mais segura possível de cada resposta e reforçam o ideal de oferecer ao candidato uma preparação completa.

Um excelente estudo!

Page 4: EPIDEMIOLOGIA VOL. 2 - s3.sa-east-1.amazonaws.com · e doutora em Neurologia/Neurociências pela UNIFESP, ... Epidemiológica e MBA em Gestão de Serviços de ... Organização política

Índice

Capítulo 1 - Medicina do Trabalho ................. 15

1. Conceito e importância ........................................... 16

2. Organização política da saúde do trabalhador 17

3. Riscos ocupacionais..................................................21

4. Acidentes de trabalho ............................................ 25

5. Doenças do trabalho e profi ssionais .................. 29

6. Benefícios ....................................................................41

7. Siglas ............................................................................ 42

Resumo ............................................................................ 43

Capítulo 2 - CID-10 ........................................... 45

1. CID-10: o que é? ......................................................... 46

2. Breve histórico da CID ............................................ 46

3. CID-10: apresentação e modo de uso .................47

Resumo ............................................................................ 56

Capítulo 3 - Medicina Legal .............................57

1. Introdução .................................................................. 58

2. Lesões corpóreas ..................................................... 58

3. Traumatologia Forense .......................................... 59

4. Aborto ..........................................................................75

5. Morte encefálica ......................................................76

6. Declaração de óbito ................................................ 79

7. Legislação ................................................................... 89

Resumo ............................................................................90

Capítulo 4 - Ética médica .................................91

1. Introdução .................................................................. 92

2. Conselhos de Medicina ........................................... 94

3. Comissões de Ética Médica ................................... 95

4. Código de Ética Médica ......................................... 95

5. Tópicos relacionados ............................................ 112

6. Documentos médicos ............................................ 114

7. Atestados médicos.................................................. 115

8. Código de Processo Ético-Profi ssional (Resolução CFM nº 1.464/96) ............................. 117

9. Normas de publicidade médica .......................... 118

10. Reprodução humana assistida ......................... 118

11. Ato médico ............................................................... 121

Resumo ...........................................................................123

Questões:Organizamos, por capítulo, questões de instituições de todo o Brasil.

Anote:O quadrinho ajuda na lembrança futura sobre o domínio do assunto e a possível necessidade de retorno ao tema.

QuestõesCirurgia do Trauma

Atendimento inicial ao politraumatizado

2015 - FMUSP-RP1. Um homem de 22 anos, vítima de queda de moto em ro-dovia há 30 minutos, com trauma de crânio evidente, tra-zido pelo SAMU, chega à sala de trauma de um hospital terciário com intubação traqueal pelo rebaixamento do nível de consciência. A equipe de atendimento pré-hos-pitalar informou que o paciente apresentava sinais de choque hipovolêmico e infundiu 1L de solução cristaloide até a chegada ao hospital. Exame físico: SatO2 = 95%, FC = 140bpm, PA = 80x60mmHg e ECG = 3. Exames de imagem: raio x de tórax e bacia sem alterações. A ultrassonografia FAST revela grande quantidade de líquido abdominal. A melhor forma de tratar o choque desse paciente é:a) infundir mais 1L de cristaloide, realizar hipotensão permissiva, iniciar transfusão de papa de hemácias e en-caminhar para laparotomiab) infundir mais 3L de cristaloide, aguardar exames labo-ratoriais para iniciar transfusão de papa de hemácias e encaminhar para laparotomiac) infundir mais 3L de cristaloide, realizar hipotensão permissiva, iniciar transfusão de papa de hemácias e plasma fresco congelado e encaminhar para laparotomiad) infundir mais 1L de cristaloide, iniciar transfusão de papa de hemácias e plasma fresco congelado e encami-nhar o paciente para laparotomia

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - SES-RJ2. Para avaliar inicialmente um paciente com traumatis-mo cranioencefálico, um residente utilizou a escala de Glasgow, que leva em conta:a) resposta verbal, reflexo cutâneo-plantar e resposta motorab) reflexos pupilares, resposta verbal e reflexos profundosc) abertura ocular, reflexos pupilares e reflexos profundosd) abertura ocular, resposta verbal e resposta motora

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - UFES3. A 1ª conduta a ser tomada em um paciente politrau-matizado inconsciente é:

a) verificar as pupilasb) verificar a pressão arterialc) puncionar veia calibrosad) assegurar boa via aéreae) realizar traqueostomia

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - UFG4. Um homem de 56 anos é internado no serviço de emergência após sofrer queda de uma escada. Ele está inconsciente, apresenta fluido sanguinolento não coa-gulado no canal auditivo direito, além de retração e movimentos inespecíficos aos estímulos dolorosos, está com os olhos fechados, abrindo-os em resposta à dor, e produz sons ininteligíveis. As pupilas estão isocóricas e fotorreagentes. Sua pontuação na escala de coma de Glasgow é:a) 6b) 7c) 8d) 9

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - UFCG 5. Um homem de 20 anos foi retirado do carro em cha-mas. Apresenta queimaduras de 3º grau no tórax e em toda a face. A 1ª medida a ser tomada pelo profissional de saúde que o atende deve ser:a) aplicar morfinab) promover uma boa hidrataçãoc) perguntar o nomed) lavar a facee) colocar colar cervical

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2014 - HSPE6. Um pediatra está de plantão no SAMU e é acionado para o atendimento de um acidente automobilístico. Ao chegar ao local do acidente, encontra uma criança de 5 anos próxima a uma bicicleta, sem capacete, dei-tada no asfalto e com ferimento cortocontuso extenso no crânio, após choque frontal com um carro. A criança está com respiração irregular e ECG (Escala de Coma de Glasgow) de 7. O pediatra decide estabilizar a via aérea

Ciru

rgia

do

Trau

ma

Que

stõe

s

Comentários:Além do gabarito o�cial divulgado pela instituição, nosso

corpo docente comenta cada questão. Não hesite em retornar ao conteúdo caso se sinta inseguro. Pelo

contrário: se achá-lo relevante, leia atentamente o capítulo e reforce o entendimento nas dicas e nos ícones.

ComentáriosCirurgia do Trauma

Atendimento inicial ao politraumatizado

Questão 1. Trata-se de paciente politraumatizado, ins-tável hemodinamicamente, com evidência de hemope-ritônio pelo FAST. Tem indicação de laparotomia explo-radora, sendo que a expansão hemodinâmica pode ser otimizada enquanto segue para o centro cirúrgico.Gabarito = D

Questão 2. A escala de coma de Glasgow leva em con-ta a melhor resposta do paciente diante da avaliação da resposta ocular, verbal e motora. Ainda que a avaliação do reflexo pupilar seja preconizada na avaliação inicial do politraumatizado, ela não faz parte da escala de Glasgow.Gabarito = D

Questão 3. A 1ª conduta no politraumatizado com rebai-xamento do nível de consciência é garantir uma via aérea definitiva, mantendo a proteção da coluna cervical.Gabarito = D

Questão 4. A pontuação pela escala de coma de Glasgow está resumida a seguir:

Abertura ocular (O)

Espontânea 4

Ao estímulo verbal 3

Ao estímulo doloroso 2

Sem resposta 1

Melhor resposta verbal (V)

Orientado 5

Confuso 4

Palavras inapropriadas 3

Sons incompreensíveis 2

Sem resposta 1

Melhor resposta motora (M)

Obediência a comandos 6

Localização da dor 5

Flexão normal (retirada) 4

Flexão anormal (decor-ticação) 3

Extensão (descerebração) 2

Sem resposta (flacidez) 1

Logo, o paciente apresenta ocular 2 + verbal 2 + motor 4 = 8.Gabarito = C

Questão 5. O paciente tem grande risco de lesão térmica de vias aéreas. A avaliação da perviedade, perguntando-se o nome, por exemplo, é a 1ª medida a ser tomada. Em caso de qualquer evidência de lesão, a intubação orotra-queal deve ser precoce.Gabarito = C

Questão 6. O tiopental é uma opção interessante, pois é um tiobarbitúrico de ação ultracurta. Deprime o sistema nervoso central e leva a hipnose, mas não a analgesia. É usado para proteção cerebral, pois diminui o fluxo sanguí-neo cerebral, o ritmo metabólico cerebral e a pressão in-tracraniana, o que é benéfico para o paciente nesse caso.Gabarito = A

Questão 7. Seguindo as condutas preconizadas pelo ATLS®, a melhor sequência seria:A: via aérea definitiva com intubação orotraqueal, man-tendo proteção à coluna cervical.B: suporte de O2 e raio x de tórax na sala de emergência.C: garantir 2 acessos venosos periféricos, continuar a infusão de cristaloides aquecidos e solicitar hemoderi-vados. FAST ou lavado peritoneal caso o raio x de tórax esteja normal.D: garantir via aérea adequada e manter a oxigenação e a pressão arterial.E: manter o paciente aquecido.Logo, a melhor alternativa é a “c”. Gabarito = C

Questão 8. O chamado damage control resuscitation, que deve ser incorporado na próxima atualização do ATLS®, está descrito na alternativa “a”. Consiste na contenção precoce do sangramento, em uma reposição menos agressiva de cristaloide, mantendo certo grau de hipo-tensão (desde que não haja trauma cranioencefálico as-sociado), e no uso de medicações como o ácido tranexâ-mico ou o aminocaproico.Gabarito = A

Questão 9. O tratamento inicial de todo paciente poli-traumatizado deve sempre seguir a ordem de priorida-des proposta pelo ATLS®. A 1ª medida deve ser sempre garantir uma via aérea pérvia com proteção da coluna cervical. Nesse caso, a fratura de face provavelmente in-viabiliza uma via aérea não cirúrgica, e o paciente é can-didato a cricotireoidostomia. Após essa medida, e garan-

Ciru

rgia

do

Trau

ma

Com

entá

rios

Page 5: EPIDEMIOLOGIA VOL. 2 - s3.sa-east-1.amazonaws.com · e doutora em Neurologia/Neurociências pela UNIFESP, ... Epidemiológica e MBA em Gestão de Serviços de ... Organização política

Medicina Legal

André Ribeiro MorroneEdson Lopes MergulhãoThaís Minett

O capítulo de Medicina Legal, como é próprio desta área da Medicina, visa abordar temas tanto da área médica quanto do campo do Direito, que envolvem as lesões corpóreas com seus graus de gravidade e suas causas, aborto e morte encefálica, dando enfoque para a legisla-ção pertinente a cada um desses assuntos, além do tema declaração de óbito, que envolve seu correto preenchi-mento a partir da causa-base de morte, bem como as condutas a serem tomadas diante de cada caso de morte (fornecer o atestado de óbito, encaminhar ao Serviço de Verifi cação de Óbitos ou ao Instituto Médico-Legal). As lesões corpóreas são divididas em leves, graves ou gravíssimas, dependendo do grau de lesão, comprome-timento ou morte do sujeito envolvido, e podem ser dos tipos puntiforme, inciso, contuso, perfuroinciso, perfu-rocontuso e cortocontuso, sendo que as mais comuns no dia a dia são as perfurocontusas, causadas por projéteis de arma de fogo. Outro ponto importante abordado é o referente à questão da morte encefálica, que necessita de 2 observações clínicas feitas por médicos diferen-tes não pertencentes a equipe de transplantes em um intervalo de 6 horas quando acima de 2 anos. Há a neces-sidade de avaliação de parâmetros clínicos como coma aperceptivo com ausência de atividade motora supraes-pinal, apneia e ausência de hipotermia (temperatura ≥32,5°C) ou drogas depressoras do sistema nervoso central ou bloqueadores neuromusculares para que se tenha o diagnóstico de morte encefálica. Este capítulo é de grande importância, pois aborda temas comuns da rotina médica e envolvidos em aspectos médico-legais, sendo comuns nas provas de Residência Médica.

3Marcos Rodrigo Souza FernandesFábio Roberto CabarJoão Victor Fornari

Page 6: EPIDEMIOLOGIA VOL. 2 - s3.sa-east-1.amazonaws.com · e doutora em Neurologia/Neurociências pela UNIFESP, ... Epidemiológica e MBA em Gestão de Serviços de ... Organização política

sic epidemiologia58

1. IntroduçãoA Medicina Legal compreende o ramo da Medicina que utiliza conhe-cimentos das Ciências Médicas para atender às demandas da Justiça, ou seja, realiza as perícias necessárias para a elucidação de um fato relevante para o Direito. O médico-legista utiliza conhecimentos da Medicina e de outras ciências correlatas para realizar as perícias requi-sitadas pela autoridade competente.

Tabela 1 - Divisão disciplinar da Medicina Legal

Disciplinas Áreas de atuação

Antropologia Forense Identificação médico-legal e judicial

Tanatologia Estudo da morte e dos fenômenos correlatos

Traumatologia Forense Estudo das energias vulnerantes em relação à pessoa humana (efeitos)

Asfixiologia Forense Estudo das asfixias em geral

Toxicologia Forense Estudo das substâncias capazes de lesarem o corpo humano

Sexologia Forense Estudo da sexualidade normal e suas alterações

Psiquiatria Forense Estudo do comportamento criminoso e da capa-cidade civil e penal das pessoas

Infortunística Estudo das doenças e dos acidentes relaciona-dos com o trabalho

A Tanatologia Forense é o ramo da Medicina Legal que, partindo do exame do local, oferece informação acerca das circunstâncias da morte e, atendendo aos dados do exame de necrópsia, procura estabelecer: - A identificação do cadáver; - O mecanismo da morte; - A causa da morte; - O diagnóstico diferencial médico-legal (acidente, suicídio, homicídio ou morte de causa natural).

Esses são os objetivos mais importantes da Tanatologia Forense, nem sempre fáceis de atingir. Algumas vezes, as dificuldades com que se depara o médico responsável pela autópsia são muitas e de natureza diversa. Portanto, para se chegar a uma conclusão correta e com fun-damentação científica, o médico-legista deve utilizar conhecimento amplo nas diversas áreas da Medicina Assistencial, da Medicina Fo-rense e das Ciências Forenses (Criminalística, Balística, Toxicologia etc.).

ImportanteA Tanatologia Forense

é um ramo da Medicina Legal que, por meio do

exame do local, fornece informações acerca das

circunstâncias da morte, além de buscar deter-

minar a identificação do cadáver, o mecanismo da morte, a causa da morte e o diagnóstico diferencial

médico-legal (acidente, suicídio, homicídio ou

causa natural), por meio de necrópsia.

2. Lesões corpóreasEstudadas quanto à quantidade e à qualidade do dano, as lesões cor-póreas têm o significado jurídico de configurar, no dolo (o autor tem a intenção de provocar lesão) ou na culpa (o autor não tem a vontade de lesar, mas por imprudência, imperícia ou negligência a lesão ocorre na vítima), um crime contra a pessoa.

As lesões corpóreas dolosas, consideradas quanto à quantidade e à qua-lidade do dano, classificam-se em leves, graves e gravíssimas. O crime de lesão corpórea está previsto no Art. nº 129 do Código Penal (CP).

ImportanteAs lesões corpóreas

podem ser leves (danos com pouca repercussão

orgânica de fácil recupe-ração individual), graves

(causam incapacidade para as ocupações habi-

tuais por mais de 30 dias, perigo de vida, debilidade

permanente de membro, sentido ou função e

aceleração do parto) e gravíssimas (resultam em incapacidade per-

manente para o trabalho, enfermidade incurável,

perda ou inutilização de membro, sentido ou

função, deformidade permanente e aborto).

Page 7: EPIDEMIOLOGIA VOL. 2 - s3.sa-east-1.amazonaws.com · e doutora em Neurologia/Neurociências pela UNIFESP, ... Epidemiológica e MBA em Gestão de Serviços de ... Organização política

Ética médica

André Ribeiro MorroneEdson Lopes MergulhãoThaís Minett

Neste capítulo, serão abordados os principais temas envolvendo o assunto, como os princípios e as normas que regem a profi ssão, constantes do Código de Ética Médica de 1988, o qual considera as mudanças sociais, jurídicas e científi cas dos dias atuais. Foi levado em conta os atuais códigos de ética médicos de outros paí-ses e conselementos de jurisprudência, posicionamentos que já integram pareceres, decisões e resoluções da Jus-tiça, das Comissões de Ética locais e resoluções éticas do Conselho Federal de Medicina e dos Conselhos Regio-nais de Medicina editadas desde 1988. Além disso, o Código de Ética Médica normatiza as pesquisas na área médica, os documentos médicos como os prontuários, bem como regulamenta o fornecimento de atestados médicos e prevê punições caso as informações constan-tes não sejam verdadeiras. Os aspectos éticos e legais, como sigilo médico e responsabilidade médica, também se aplicam aos documentos médicos, porém a Constitui-ção de 1988 permite o habeas data, que é o direito de saber ou ter conhecimento das informações relativas à pessoa que busca as informações. Em 2010, o Código foi substituído, e as principais considerações dizem respeito ao direito de escolha do paciente em relação a seu tra-tamento ou aos procedimentos a serem realizados, bem como determinam que, para pacientes sem perspectiva de cura, o médico deve evitar procedimentos desneces-sários e, em caso de doenças incuráveis, oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis, levando sempre em conta a opção do paciente. Por abordar temas atuais e polêmicos, é importante ter em mente os principais tópicos sobre ética médica e as recentes modifi cações, pois podem ser assuntos cobrados nas provas de Resi-dência Médica.

4Marcos Rodrigo Souza FernandesFábio Roberto CabarJoão Victor Fornari

Page 8: EPIDEMIOLOGIA VOL. 2 - s3.sa-east-1.amazonaws.com · e doutora em Neurologia/Neurociências pela UNIFESP, ... Epidemiológica e MBA em Gestão de Serviços de ... Organização política

sic epidemiologia92

1. IntroduçãoA Ética estuda o comportamento moral dos homens dentro de uma so-ciedade, isto é, estuda uma forma específica de comportamento humano. Baseia-se nos atos humanos voluntários e conscientes e que podem en-volver outros indivíduos, grupos sociais e até mesmo toda a sociedade. Embora estejam profundamente relacionados, os termos “ética” e “mo-ral” não devem ser confundidos, mas entendidos como complementares.

“Ética”, do grego ethos, significa “modo de ser”, “caráter”; e “moral”, do latim mos, significa “costume”, “conjunto de normas adquiridas pelo ho-mem”. Portanto, esses termos se referem a 2 qualidades especifica-mente humanas: o “modo de ser” ou o “caráter” de cada um, sobre o qual se assentam os “costumes” ou as “normas adquiridas”, plasmando o comportamento moral do homem.

A Ética Médica é responsável pelo estudo do comportamento moral dos médicos durante o exercício profissional, ou seja, enquanto estão em atividade médica. A Deontologia Médica, por sua vez, é responsável pelos estudos dos deveres dos médicos, enquanto a Diceologia estuda os direitos dos médicos. Essas 2 vertentes estão ordenadas no Código de Ética Médica: os Princípios Fundamentais, os Direitos dos Médicos e os capítulos relativos às vedações ao médico.

A Bioética, termo criado pelo oncologista e biólogo americano Van Rensselaer Potter em seu livro Bioethics: bridge to the future, é o es-tudo sistemático da conduta humana na área das Ciências da Vida e dos Cuidados da Saúde, na medida em que essa conduta é examinada à luz dos valores e dos princípios morais. Esse conceito é o atualmente empregado e foi lançado pela Encyclopedia of Bioethics em 1978. Como campo emerso da Ética Médica, a Bioética é fruto da evolução do saber e de concepções novas geradas pelas atuais realidades da Medicina, da Biologia, da Sociologia e da Filosofia.

Tabela 1 - Princípios da Bioética

AutonomiaRespeito à vontade, às crenças e aos valores morais do paciente ou do seu responsável, reconhecendo o domínio deste sobre a própria vida e o respeito à sua intimidade

Beneficência

Atendidos os interesses do paciente e evitados danos, como professam os princípios hipocráticos e o princípio da justiça, que exige equidade na dis-tribuição de bens e benefícios tanto no exercício da Medicina como nas demais profissões da área da Saúde

Não maleficênciaA obrigação de não infligir dano intencional (o prin-cípio deriva da máxima da Ética Médica primum non nocere)

Temafrequente de prova

Os conceitos de auto-nomia, beneficência e

não maleficência devem estar sempre em nossas

mentes, uma vez que esses temas são sempre

cobrados nas provas.

A Bioética analisa os problemas éticos (dos pacientes, dos médicos e de todos os envolvidos na assistência) relacionados com o início e o fim da vida, com a Engenharia Genética, com os transplantes de órgãos, com a reprodução humana assistida com embriões congelados, com a ferti-lização in vitro, com o prolongamento artificial da vida, com os direitos dos pacientes terminais, com a morte encefálica, com as diversas for-mas de eutanásia etc.

Page 9: EPIDEMIOLOGIA VOL. 2 - s3.sa-east-1.amazonaws.com · e doutora em Neurologia/Neurociências pela UNIFESP, ... Epidemiológica e MBA em Gestão de Serviços de ... Organização política

SIC

QUE

STÕ

ES E

CO

MEN

TÁRI

OS

EPID

EMIO

LOGI

A VO

L. 2

- RE

VALI

DA

Page 10: EPIDEMIOLOGIA VOL. 2 - s3.sa-east-1.amazonaws.com · e doutora em Neurologia/Neurociências pela UNIFESP, ... Epidemiológica e MBA em Gestão de Serviços de ... Organização política

QUESTÕES

Cap. 1 - Medicina do Trabalho .......................................131

Cap. 2 - CID-10 ....................................................................131

Cap. 3 - Medicina Legal .................................................. 132

Cap. 4 - Ética médica .......................................................136

COMENTÁRIOS

Cap. 1 - Medicina do Trabalho ...................................... 139

Cap. 2 - CID-10 ................................................................... 139

Cap. 3 - Medicina Legal ................................................. 140

Cap. 4 - Ética médica .......................................................142

Índice

As questões INEP e UFMT, que compõem a maior parte dos testes utilizados neste volume, foram extraídas de provas de revalidação. Por isso, nos casos de temas ainda não abordados ou pouco explorados nas provas do Revalida, selecionamos questões de Residência Médica como complemento de estudo.

Page 11: EPIDEMIOLOGIA VOL. 2 - s3.sa-east-1.amazonaws.com · e doutora em Neurologia/Neurociências pela UNIFESP, ... Epidemiológica e MBA em Gestão de Serviços de ... Organização política

Epid

emio

logi

a Qu

estõ

esQuestõesEpidemiologia

Medicina do Trabalho

2014 - INEP - REVALIDA1. Uma mulher de 31 anos, auxiliar de cozinha, compa-rece à Unidade Básica de Saúde necessitando de ajuda para solicitar o auxílio-doença ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Informa que há 3 dias fraturou o ombro direito, no trabalho, quando escorregou no piso que estava lavando e caiu sobre o referido braço. Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), seu braço e om-bro foram imobilizados. A empresa em que trabalha ne-gou a emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) por julgar que o acidente ocorreu por negligência da paciente. Com base nessas informações, o médico que atua na Atenção Primária à Saúde (APS):a) não poderá emitir atestado médico para a concessão

de benefícios previdenciários, por não ter competên-cias de médico perito

b) poderá emitir atestado médico para a concessão de benefícios previdenciários e deverá fazê-lo após o exame direto da paciente

c) poderá emitir a CAT e o atestado médico para a con-cessão de benefícios previdenciários, que deverão ser completamente acatados pelo médico perito do INSS

d) não poderá emitir atestado médico para a concessão de benefícios previdenciários, por não ter atendido a paciente no momento do acidente, sendo a emissão da CAT de responsabilidade da empresa empregadora

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

2013 - INEP - REVALIDA2. Um maquinista de ferrovia de 36 anos comparece à Unidade Básica de Saúde com história de lombalgia há 6 meses, de início insidioso, com piora progressiva e, mais recentemente, irradiação para o membro inferior esquerdo. Ao exame, notam-se discreta claudicação, supradesnivelamento da escápula esquerda, contratura muscular subescapular e lombar ipsilateral, limitação da fl exoextensão da coluna, com retorno lento à ortos-tase após fácies de dor. O sinal de Lasègue é positivo. Perguntado sobre suas atividades profi ssionais, infor-ma que trabalha em ambiente muito quente (próximo à caldeira da locomotiva) e ruidoso e que a sua tarefa mais frequente é alimentar a caldeira com movimentos

repetidos, quando permanece com o tronco abaixado. Sobre a responsabilidade de emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) nesse caso, é correto afi r-mar que:a) o médico da Unidade Básica de Saúde deve emitir a

CATb) o médico da Unidade Básica de Saúde deve elaborar

relatório detalhado, que permita ao médico do traba-lho da ferrovia emitir a CAT

c) o médico do trabalho da ferrovia já teria emitido a CAT se houvesse indicação, e, portanto, o médico da Unidade Básica de Saúde nada tem a acrescentar

d) a emissão da CAT pode ser assumida pelo médico da Unidade Básica de Saúde, desde que uma ressonância nuclear magnética comprove patologia discal lombar ocupacional

e) o perito médico previdenciário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é competente para emitir a CAT, e o médico da Unidade Básica de Saúde deve ela-borar relatório para encaminhamento à Previdência Social

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

2010 - UFMT - REVALIDA3. Com relação à Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), assinale a alternativa correta: a) é utilizada para notifi car apenas acidentes de traba-

lho que resultem em afastamento do acidentadob) não é utilizada para notifi car doenças ocupacionais c) pode ser preenchida pelo próprio empregado aciden-

tado d) os dados da CAT devem ser obrigatoriamente enca-

minhados ao sindicato regional da categoria para a garantia dos direitos do trabalhador

e) deve ser sempre preenchida pelo empregador

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

CID-10

2016 - MEDCEL4. Sobre a organização e o modo de utilização da CID-10, é correto afi rmar que:

Page 12: EPIDEMIOLOGIA VOL. 2 - s3.sa-east-1.amazonaws.com · e doutora em Neurologia/Neurociências pela UNIFESP, ... Epidemiológica e MBA em Gestão de Serviços de ... Organização política

ComentáriosEpidemiologia

Medicina do Trabalho

Questão 1. De acordo com a Resolução CFM nº 1.488/98, aos médicos que prestam assistência ao trabalhador, in-dependentemente de sua especialidade ou local em que atuem, cabe assistir ao trabalhador, elaborar seu pron-tuário médico e fazer todos os encaminhamentos devi-dos, inclusive o fornecimento, sempre que necessário, de atestados, laudos, pareceres e relatórios. O perito-médi-co do INSS é responsável por subsidiar tecnicamente a decisão para a concessão do benefício, avaliando a capa-cidade do segurado por meio de exame clínico, análise de documentos, provas e laudos referentes ao caso e solici-tações de exames complementares, quando necessário. Gabarito = B

Questão 2. A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto bem como uma doença ocupacional. O Conselho Federal de Medicina regulamenta que os médicos que prestam assistência ao trabalhador, independentemente de sua especialida-de ou local de trabalho, devem assistir ao trabalhador, elaborar seu prontuário médico e fazer todos os enca-minhamentos devidos, incluindo a emissão de Comuni-cação de Acidente de Trabalho, ou outro documento que comprove o ocorrido, sempre que houver acidente ou moléstia causada pelo trabalho. Essa emissão deve ser realizada mesmo somente na suspeita de nexo causal da doença com o trabalho. Gabarito = A

Questão 3. A CAT é um documento emitido para reconhe-cer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto quanto uma doença ocupacional. A emissão da CAT é obrigató-ria, independentemente de afastamento do trabalhador por mais de 15 dias, sob pena de multa pelo Ministério do Trabalho. A empresa é obrigada a informar à Previdên-cia Social todos os acidentes de trabalho ocorridos com seus empregados. No entanto, se a empresa não fi zer o registro da CAT, o próprio trabalhador, o dependente, a entidade sindical, o médico ou a autoridade pública po-dem realizar o preenchimento da CAT. O registro da CAT

pode ser feito em uma das agências do INSS, que deverá emitir 4 vias, sendo a 1ª para o INSS, a 2ª via para o se-gurado, a 3ª para o sindicato de classe e a 4ª via para a empresa. Gabarito = C

CID-10

Questão 4. Analisando as alternativas:a) Correta. A CID-10 apresenta 3 volumes, sendo que a Lista Tabular (volume I) está organizada em 22 capítulos, que contêm os agrupamentos de um extenso número de categorias e, especialmente, subcategorias. b) Incorreta. O 1º volume da CID consiste na Lista Tabu-lar; o 2º, no manual de instruções; e o 3º consiste no ín-dice alfabético.c) Incorreta. Em uma nova revisão, determinadas doen-ças ou agrupamentos de doenças afi ns podem ser trans-feridos para outro capítulo, ou uma doença com apenas 1 categoria pode passar a ser representada por um agru-pamento, dentre outras modifi cações possíveis. d) Incorreta. As revisões da CID ocorrem decenalmente (a cada 10 anos).e) Incorreta. A Lista Tabular pode ser consultada por meio da instalação de programas no computador ou on-line, através do próprio navegador da internet.Gabarito = A

Questão 5. Analisando as alternativas:a) Incorreta. O Volume I da CID-10 contém a Lista Tabu-lar, que corresponde à classifi cação das doenças, lesões e causas de morte. Tal lista é formada por capítulos, que contêm vários agrupamentos, que correspondem a con-juntos de categorias – que, por sua vez, consistem em códigos alfanuméricos (códigos de 3 dígitos – 1 letra e 2 algarismos) – e de subcategorias (código da categoria acrescido de 1 ponto e mais 1 número), que formam o có-digo completo da doença.b) Correta. A CID-10 não é exclusiva para classifi car mor-bidade e mortalidade relacionadas à mãe e ao recém--nascido. Consiste em uma sistematização de doenças, sinais, sintomas e motivos de consultas, englobando, inclusive, defi nições usadas em estatísticas vitais e de saúde.

Epid

emio

logi

a C

omen

tário

s