engenharia e tecnologia espaciais ete engenharia e...
TRANSCRIPT
Engenharia e Tecnologia Espaciais – ETE
Engenharia e Gerenciamento de Sistemas
Espaciais
CSE-208-4
Introdução à Gestão de Projetos
L.F. Perondi
16.08.2010
L.F. Perondi
SUMÁRIO
Planejamento
- Gerenciamento do Tempo
- Redes PERT
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 3
Grupo de processos
de planejamento
1. Desenvolver o plano de gerenciamento
do projeto.
2. Planejamento do escopo.
3. Definição do escopo.
4. Criar EAP.
5. Definição de atividades.
6. Seqüenciamento de atividades.
7. Estimativa de recursos de atividades.
8. Estimativa de duração de atividades.
9. Desenvolvimento do cronograma.
10. Estimativa de custos.
11. Orçamentação.
12. Planejamento da qualidade.
13. Planejamento de recursos humanos.
14. Planejamento das comunicações.
15. Planejamento do gerenciamento de
riscos.
16. Identificação de riscos.
17. Análise qualitativa de riscos.
18. Análise quantitativa de riscos.
19. Planejamento de respostas a riscos.
20. Planejar compras e aquisições.
21. Planejar contratações.
FONTE: Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de
Projetos (Guia PMBOK®) Terceira edição
PLANEJAMENTO
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 4
Permitem:
◦ Uma visão gráfica das atividades que compõem oserviço;
◦ Uma estimativa de quanto tempo o serviço consumirá;
◦ Uma visão de quais atividades são críticas para oatendimento do prazo de conclusão do serviço;
◦ Uma visão de quanto tempo de folga dispomos nasatividades não-críticas, o qual pode ser negociado nosentido de reduzir a aplicação de recursos, econseqüentemente custos.
Redes de Atividades
FONTE: Apresentação ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL – Prof. Adolfo Sérgio Furtado da Silva
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 5
Redes PERT A ferramenta de planejamento CPM (Critical Path Method - Método do
Caminho Crítico) foi desenvolvida em 1957 pela Sperry Rand Corporation
para a empresa Du Pont, com o objetivo de reduzir os crescentes custos e o
tempo exigidos para levar novos produtos do estágio de pesquisa à produção.
A ferramenta CPM é de fácil entendimento e implementação.
A ferramenta PERT (Program Evaluation and Review Technique – Técnica de
Avaliação e Revisão de Projetos) foi desenvolvida em 1956-1958 para
aplicação no projeto Polaris da Marinha dos EUA (uma nova geração de
mísseis balísticos que iriam equipar os submarinos daquele país), que
contava com centenas de empresas contratadas. O PERT foi aplicado no
planejamento, avaliação e controle do projeto, creditando-se a ele, o feito de
reduzir em mais de um ano o prazo previsto para a conclusão do projeto.
FONTE: GIDO, J., CLEMENTS, J.P., Gestão de Projetos, São Paulo, Thomson Learning, 2007.
FONTE: Mayerle, S.
PROGRAMAÇÃO DE PROJETOS COM PERT / CPM
Florianópolis, DEPARTAENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS, Universidade Federal de Santa Catarina, 2008.
FONTE: GENARI, B., INTRODUÇÃO AO PERT BÁSICO, Cadernos de Administração Pública, Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 1966.
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 6
Apesar de desenvolvidas independentemente, as duas ferramentas são conceitualmente similares. A diferença mais significativa reside no fato de que enquanto no CPM o tempo de duração das atividades é tratado como uma constante, no PERT estes tempos são variáveis estocásticas. Hoje, PERT e CPM se confundem, razão pela qual são referidos comumente por PERT/CPM.
•1956 - A RAND Corporation, trabalhando para a Marinha de Guerra americana,
inicia o desenvolvimento dessa ferramenta gerencial.
•1958 - O PERT é usado com sucesso no projeto Polaris, um míssil balístico
intercontinental armado com ogivas nucleares.
•1960 - A Marinha americana passa a usar o PERT em todos os seus projetos. A
NASA passa a utilizá-lo em seus programas espaciais.
•1964 - É criado o PERT-CUSTO, incluindo no sistema dados de custo das várias
atividades, melhorando seu controle.
•1965 - O sucesso do PERT leva os gerentes de projeto a utilizá-lo intensamente
nas empresas.
•1966 - O PERT, trabalhoso para ser utilizado manualmente, é implementado em
computadores, tornando muito mais fácil seu uso pelos gerentes.
(curso de PERT-CPM A. C. Mattos)
PERT - Breve Histórico
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 7
Rede CPM:
• tempo de cada atividade é considerado com determinístico;
• há a definição de um caminho crítico determinístico;
• tempo total para a conclusão do projeto é determinístico.
Rede PERT:
• tempo de cada atividade é considerado como uma variável estocástica;
• caminho crítico passa a ter uma interpretação estatística;
• tempo total para a conclusão do projeto passa a ser uma variável
estocástica.
--> necessidade de introduzir o conceito de probabilidade.
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 8
REVISÃO DE PROBABILIDADES
1) Definições
a) Processo estocástico:
• processo cujo resultado não é determinístico (resultado não
pode ser definido a priori);
• possíveis resultados do processo constituem um conjunto;
• processo discreto: conjunto de resultados é discreto;
• Ex.: dado {1,2,3,4,5,6}
• processo contínuo: conjunto de resultados constitui um conjunto
contínuo;
• Ex.: dimensão de um dado tipo de peça produzido
serialmente por uma máquina {4,8 ..... 5,2 }
b) Probabilidade (de que um processo estocástico apresente um dado
valor):
• processo discreto: { ak } , k = 1,2,3, ...., n
Pk probabiliadde de que o processo estocástico
apresente resultado ak.
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 9
Revisão de probabilidades (cont.)
• processo discreto: { ak } , k = 1,2,3, ...., n
Pk probabiliadde de que o processo estocástico
apresente resultado ak.
Como pode ser obtido o valor de Pk ?
- Repete-se o processo um número Ntotal de vezes e registra-se o
número de vezes Nk que cada valor ak aparece entre os
resultados:
PkNk / Ntotal , quando Ntotal∞- modelo
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 10
Revisão de probabilidades (cont.)
• processo contínuo: { xi } , i ∞• histograma:
0
1
2
3
4
5
6
7
8
4,8 4,84 4,88 4,92 4,96 5 5,04 5,08 5,12
Frequência
Frequência
P (Xp – ΔX < X < Xp) Np / Ntotal
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 11
0
0,05
0,1
0,15
0,2
0,25
4,8 4,84 4,88 4,92 4,96 5 5,04 5,08 5,12
Probabilidade
Probabilidade
P (Xp – ΔX < X < Xp) Np / Ntotal f(Xp) ΔX
Revisão de probabilidades (cont.)
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 12
-Média
- Variância
- Desvio Padrão
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 13
c) Distribuição Normal
Revisão de probabilidades (cont.)
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 14
Revisão de probabilidades (cont.)
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 15
c) Teorema do Limite Central
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 16
Construção de Redes PERT
A construção de uma rede PERT exige que se conheçam:
1) a lista das tarefas que devem ser executadas para a
conclusão do projeto, ou seja, as atividades propriamente
ditas;
2) a definição das tarefas precedentes e as subseqüentes,
ou seja, a ordem de execução das atividades;
3) A distribuição de probabilidade para os tempos de
execução de cada tarefa.
A partir destas informações é possível construir a rede de
atividades relativa ao projeto (ou parte do projeto).
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 17
Construção de Redes PERT (cont.)
O tempo total de execução de um projeto é dado pela soma dos tempos das atividades
que se encontram no caminho crítico. Em uma rede PERT, os tempos das atividades
são tratados como variáveis estocásticas. Assim, o tempo relativo ao caminho crítico
T = ta + tb + tc + ... é uma variável estocástica.
Teorema do limite central: T, uma soma de varáveis estocásticas independentes,
apresentará distribuição normal, com:
média μ = med(T) = med(ta) + med(tb) + med(tc) + ...
e variância σ2 = var(T) = var(ta) + var(tb) + var(tc)+ ...
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 18
Em uma rede PERT, é normalmente assumido que o tempo de
uma atividade , ti, apresenta uma distribuição Beta de
probabilidades:
cujos parâmetros, média e variância, são calculados a partir
das seguintes estimativas:
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 19
Parâmetros da distribuição Beta para a variável estocástica ti:
média μi = med(ti) = te = (to + 4 tm + tp) / 6
variância σi2 = var(ti) = ((tp - to)/6)2
ESTIMATIVA DE DURAÇÃO DAS ATIVIDADES
1. Tempo otimista (to) é o tempo no qual uma atividade em particular pode ser
concluída se tudo sair perfeitamente bem e não houver complicações. Uma regra
prática é que deve haver apenas uma chance em dez de se concluir a atividade em
menos tempo do que a estimativa otimista.
2. Tempo mais provável (tm) é o tempo em que uma atividade pode geralmente ser
completada sob condições normais. Se uma atividade foi repetida muitas vezes, a
duração que ocorre com maior fre-quência pode ser usada como a estimativa de
tempo mais provável.
3. Tempo pessimista (tp) é o tempo em que uma atividade pode ser concluída sob
condições adversas, como na presença de complicações incomuns ou imprevistas.
Uma regra prática é que há apenas uma chance em dez de se concluir a atividade
em mais tempo do que a estimativa de tempo pessimista. (*)
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 20
Distribuição Beta de probabilidades:
B função Beta
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 21
Exemplo PERT 1:
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 22
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 23
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 24
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 25
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 26
Exemplo 2Construir a rede do
projeto ao lado
observando as
interdependências
entre as atividades.
Solução
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 27
Solução
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 28
Exemplo PERT:
to tm tp
3 0,11
6 1,78
2 0,11
4 1,78
2 0
7 1,78
4 0,44
3 0,44
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 29
Exemplo PERT (cont.) :
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 30
Exemplo PERT (cont.) :
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 31
Alocação de recursos vários projetos :
ADAPTADO DE: Processos de Gestão ADC/DEI/FCTUC 1999/2000 Cap. 7. Técnicas Gráficas de Planeamento –
Universidade de Coimbra
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 32
Vários Projetos (cont.) :
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 33
Vários Projetos (cont.) :
L.F. Perondi
16/8/2010CSE-208-4 Introdução à Gestão de Projetos 34
Vários Projetos (cont.) :