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1 www.mcaconcursos.com Terapia Nutricional Cálculo de Medicamentos “A diferença entre um homem de sucesso e outro orientado para o fracasso é que um está aprendendo a errar, enquanto o outro está procurando aprender com os seus próprios erros.” (Confúcio) MCA concursos - PAIXÃO PELO SEU FUTURO! Enfermagem UniRio 2016 Clínica Médica 5

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Terapia Nutricional

Cálculo de Medicamentos

“A diferença entre um homem de sucesso e outro orientado para o fracasso é que um está aprendendo a errar, enquanto o outro

está procurando aprender com os seus próprios erros.” (Confúcio)

MCA concursos - PAIXÃO PELO SEU FUTURO!

Enfermagem

UniRio 2016

Clínica Médica 5

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TERAPIA NUTRICIONAL NO PACIENTE GRAVE MODALIDADES NUTRICONAIS ESPECIAIS NUTRIÇÃO ENTERAL A nutrição enteral refere-se a qualquer forma de nutrição de nutrição fornecida ao trato gastrointestinal. Para os pacientes com o trato gastrointestinal íntegro, a via enteral é o método preferido de suporte nutricional. A nutrição enteral é considerada quando o paciente não pode ou não deve comer, a ingesta é insuficiente ou não-confiável, o paciente apresenta um trato gastrointestinal funcional e o acesso pode ser alcançado com segurança.

VIAS DE ALIMENTAÇÃO

__Nasoduodenal __Nasojejunal __Gastrostomia INDICAÇÕES DE TERAPIA ENTERAL

Segundo Smeltzer & Bare ( 2009,p.998) TEMPO DE USO ESPERADO PARA O DISPOSITIVO: __Usualmente menos de 30 dias (Segundo Hudak e Gallo & Smeltzer & Bare) Superior a 30 dias Gastrostomia e Jejunostomia ( Segundo Smeltzer & Bare) NOTA: Cintra; não menciona tempo máximo esperado para alimentação por sonda. VANTAGENS NUTRIÇÃO ENTERAL SOBRE NUTRIÇÃO PARENTERAL: __Elas preservam a integridade GI através da liberação de nutrientes e medicamentos por via intraluminal __Elas preservam a sequencia normal do metabolismo intestinal e hepático

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__Elas mantém o metabolismo dos lipídios e a síntese de lipoproteínas __Elas mantém as relações normais de insulina/glucagon Segundo Smeltzer & Bare ( 2009,p.997) FÓRMULAS DE ALIMENTAÇÃO POR SONDA __Fórmulas poliméricas(alto peso molecular): São isotônicas e podem fornecer uma quantidade suficiente de proteínas, carboidratos,lipídeos, vitaminas,oligoelementos e minerais, afim de evitar as deficiências nutricionais.

__Fórmulas peptídicas: (elementares) fornecem proteínas como dipeptídeos,tripeptídeos ou oligopeptídeos e os aminoácidos livres a apartir da hidrólise das proteínas leite ou soja. __Fórmulas modulares : Contém nutrientes individuais que podem ser misturados ou adicionados a outras fórmulas para individualizar as alimentações ás necessidades nutricionais específicas do paciente. COMPLICAÇÕES DA TERAPIA ENTERAL

Segundo Smeltzer & Bare ( 2009,p.1003)

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01) SEGUNDO BRUNNER (2009),ASSINALE A OPÇÃO QUE APRESENTA UMA COMPLICAÇÃO DA TERAPIA ENTERAL RELACIONADA A ASPECTOS MECÂNICOS. (A) Pneumonia de aspiração (B) Desidratação (C) Constipação (D) Distensão abdominal (E) Diarreia

02) QUAL DAS OPÇÕES ABAIXO NÃO APRESENTA UMA DAS COMPLICAÇÕES DA TERAPIA ENTERAL? (A) Diarreia (B) Embolia Gasosa (C) Atelectasia (D) Cólicas (E) Broncoaspiração NOTA!!!!!

O conteúdo gástrico residual é medido antes de cada alimentação intermitente e a cada 4 a 8 horas durante as alimentações contínuas ( esse líquido aspirado é devolvido ao paciente). Embora um volume residual de 200mL ou mais geralmente seja considerado uma causa de preocupação nos pacientes em alto risco para aspiração ,as alimentações não precisam necessariamente ser suspensas em todos os pacientes.

Segundo Smeltzer & Bare ( 2009,p.1003) DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM __NUTRIÇÃO ALTERADA, menor que as demandas corporais, relacionada com ingesta inadequada de nutrientes; __RISCO DE DIARRÉIA, relacionado com a síndrome de esvaziamento rápido ou com a intolerância a alimentação por

sonda __RISCO DE ELIMINAÇÃO TRAQUEOBRÔNQUIICA INEFICAZ, relacionado com a aspiração da alimentação por sonda __RISCO DE DEFICIT DO VOLUME DE LÍQUIDO, relacionado com a desidratação hipertônica __RISCO DE ENFRETAMENTO INEFICAZ, relacionado com o desconforto imposto pela presença da sonda NG ou nasoenterica __RISCO DE GERENCIAMENTO INEFICAZ do regime terapêutico __DEFICIT DE CONHECIMENTO, sobre o regime domiciliar de alimentação por sonda

Segundo Smeltzer & Bare ( 2009,p.998) NUTRIÇÃO PARENTERAL A nutrição parenteral (NP) é um método para fornecer a nutrição para o organismo através de uma via intravenosa. Os nutrientes consistem em uma mistura muito complexo, contendo proteínas,carboidratos, lipídeos, eletrólitos, vitaminas ,minerais residuais e agua estéril em um único recipiente. METAS DA NUTRIÇÃO PARENTERAL CONSSITEM EM: __Melhorar o estado nutricional __estabelecer um balanço nitrogenado positivo

__manter a massa muscular __Promover a manutenção ou ganho do peso __estimular o processo de cura Segundo Smeltzer & Bare ( 2009,p.1007) INDICAÇÕES CLÍNICAS As indicações para a NP incluem: __Um déficit de 10% no peso corporal (em relação com o peso pré-doença), __Uma incapacidade de ingerir alimentos ou líquidos por via oral dentro de 7 dias depois da cirurgia __Situações hipercatabólicas, como infecção importante com febre.

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No ambiente domiciliar ou no hospitalar, a nutrição parenteral está indicada nas seguintes situações:

Segundo Smeltzer & Bare ( 2009,p.1008)

FÓRMULAS Administra-se um total de 2 a 3 litros de solução durante um período de 24 horas ,usando um filtro (filtro particulado de 1,2 micron). MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO A nutrição parenteral pode ser administrada através de linhas intravenosas periféricas ou centrais, dependendo da condição do paciente e da duração prevista da terapia.

MÉTODO PERIFÉRICO: Para suplementar a ingesta oral, guando o repouso intestinal total não está indicado e não é necessário a sucção NG ou nasoentérica ,uma fórmula de nutrição parenteral periférica (NPP) pode ser prescrita. A NPP é administrada por uma veia periférica pois sua solução é menos hipertônica que a solução de NPT, as formulas de NPP não são completas, existe menor conteúdo de glicose, pois as concentrações maiores de 10% de glicose pode causar uma flebite química. Sua duração estimada de infusão é de 5 a 7 dias

Segundo Smeltzer & Bare ( 2009,p.1008)

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NOTA IMPORTANTE!!!!! MÉTODO CENTRAL

Soluções com osmolaridades superiores a 2000mOsm/L, elas são danosas as vasos periféricos, levando a uma quadro de flebite, por isso serão infundidas dentro de um vaso sanguíneo calibroso e de alto fluxo (veia subclávia), as soluções concentradas são então diluídas com muita rapidez até os níveis isotônicos pelo sangue nesse vaso.

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FÓRMULAS PARENTERAIS As fórmulas parenterais devem ser preparadas com técnicas rigorosamente assépticas em sala adequada ,no serviço farmacêutico, compõem: __Gorduras: lipídeos, ácidos graxos essenciais __Aminoácidos __Glicose __Eletrólitos e minerais

__Vitaminas COMPOSIÇÃO DA NUTRIÇÃO PARENTERAL

Na nutrição parenteral, todos os nutrientes essenciais devem ser fornecidos em quantidades adequadas. A formulação da solução NP é um procedimento que deve ser adaptado às necessidades individuais de cada paciente. Formulações padronizadas mais utilizadas: - Nutrição parenteral periférica; - Nutrição parenteral central padrão; - Nutrição parenteral central hipercatabólica; - Nutrição parenteral central para nefropata; - Nutrição parenteral central para hepatopata. Vantagens do uso de soluções padronizadas:

Limitar o uso inadvertido de certos componentes (por exemplo, albumina);

Minimizar a manipulação e diminuir sensivelmente custos INTERROMPENDO A NUTRIÇÃO PARENTERAL

Quando a solução de NP é interrompida subitamente a glicose isotônica é administrada durante 1 a 2 horas para proteger contra a hipoglicemia de rebote. Segundo Smeltzer & Bare ( 2009,p.1008) 03) NA UTILIZAÇÃO DA NUTRIÇÃO PARENTERAL EM AMBIENTE HOSPITALAR A MONITORIZAÇÃO CUIDADOSA PELO ENFERMEIRO É FUNDAMENTAL PARA O SUCESSO DO MÉTODO.DENTRE AS AFIRMAÇÕES DESCRITAS A SEGUIR,ASSINALE A OPÇÃO INCORRETA EM RELAÇÃO Á NUTRIÇÃO PARENTERAL.

(A) Utilizar bomba infusora (B) Usar máscara e técnica estéril durante troca do curativo no local de inserção docateter (C) Monitorar sinais vitais (D) Interromper a solução durante encaminhamento a exames fora do setor, mantendo a permeabilidade da via com solução salina. (E) Pesar o paciente diariamente CONTRA- INDICAÇÕES o Não é apropriada para pacientes que podem consumir e absorver adequadamente nutrientes por via oral ou enteral; o Quando uma meta clara para nutrição parenteral total não puder ser estabelecida; o Ou para prolongar a vida em doença terminal. COMPLICAÇÕES DA NUTRIÇÃO PARENTERAL

.

Segundo Smeltzer & Bare ( 2009,p.1012)

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04) (CSM/13) A NUTRIÇÃO PARENTERAL N(NP) É UMA FORMA DE SUPORTE NUTRICIONAL ESPECIALIZADA ADMISTRADA POR VIA INTRAVENOSA. UM MÉTODO UTILIZADO PARA DIMINUIR CUSTOS NA PREPARAÇÃO É A ADIÇÃO DE EMULSÃO LIPÍDICA Á NP. A FIM DE EVITAR O ÊMBOLO DE GORDURA DURANTE A INFUSÃO DA NP, QUE CUIDADO DEENFERMAGEM DEVE SER REALIZADO? (A) Trocar o equipo e o filtro a cada 72 horas (B) infundir a NP a uma velocidade de 40 a 60 mL/hora (C) Monitorar os níveis glicêmicos

(D) Inspecionar a solução (E) Manter o paciente em decúbito lateral esquerdo COMPLICAÇÕES METABÓLICAS RELACIONADAS À ADMINISTRAÇÃO DE NP HIPERGLICEMIA Causa: infusão rápida de solução concentrada de dextrose. Sintomas: glicemia >200mg/dl, acidose metabólica, poliúria, polidipsia; Tratamento: insulina, reduzir concentração de dextrose na NPT; Prevenção: iniciar a NPT lentamente HIPOGLICEMIA Causa: suspensão abrupta da NP, excesso de insulina. Sintomas: palpitações, letargia e dispnéia. Tratamento: administrar dextrose. Prevenção: monitorar os níveis glicêmicos. 05)UMA DAS COMPLICAÇÕES DA NUTRIÇÃO PARENTERAL TOTAL É A HIPERGLICEMIA.SEGUNDO BRUNNER , UMA DAS

AÇÕES DE ENFERMAGEM PARA ESTA COMPLICAÇÃO É : (A) Monitorar Os Sinais Vitais (B) Monitorar A Velocidade De Infusão Horária (C) Observar Quanto A Estupor, Confusão, Letargia. (D) Observar Quanto A Fraqueza,Tremores,Cefaleia. (E) Colocar O Paciente Em Decúbito Lateral. HIPERALIMENTAÇÃO Causa: administração excessiva de carboidrato. Sintomas: excesso de carboidratos: retenção de CO2 e disfunção hepática. Tratamento: adequar às ofertas calóricas as necessidades do paciente. Prevenção: evitar a administração excessiva de carboidratos. HIPERVOLEMIA Causa: administração excessiva de fluidos, disfunção renal, ICC e falência hepática. Sintomas: dispnéia, estertores crepitantes, edema e ganho de peso. Tratamento: restringir volume, utilizar diuréticos, dialisar casos extremos.

Prevenção: iniciar a NPT quando estabelecer o balanço hídrico, monitorar osmolaridade sérica e urinária. HIPOVOLEMIA Causa: administração inadequada de fluidos e diurese excessiva. Sintomas: desidratação, sede, perda de peso, membranas mucosas secas, baixo débito urinário. Tratamento: aumentar o consumo de fluidos. Prevenção: estabelecer o balanço hídrico, monitorar osmolaridade sérica e urinária. HIPERCALEMIA Causa: disfunção renal, administração excessiva de potássio, acidose metabólica, uso de poupadores de potássio. Sintomas: diarréia, taquicardia, oligúria, parestesia, parada cardíaca por potássio. Tratamento: reduzir ou suspender a oferta de potássio. Prevenção: observar interação droga/nutriente, principalmente no uso de poupadores de potássio. HIPOCALEMIA Causa: oferta inadequada de potássio. Sintomas: náuseas, vômitos, confusão, arritmia, depressão respiratória, parada cardíaca.. Tratamento: aumentar a oferta de potássio.

Prevenção: administrar 40mEq de potássio diariamente, exceto se contra-indicado.

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HIPERTRIGLICERIDEMIA Causa: excesso de infusão de lípides, sepse, disfunção de múltiplos órgãos, hiperlipidemia patológica, medicações. Sintomas: níveis de triglicérides de 300 a 350mg/dl, 6 horas após a infusão; níveis elevados em pacientes previamente estáveis (ex: sepse). Tratamento: reduzir a oferta de lípides e aumentar o tempo de infusão. Prevenção: verificar existência de história prévia de hiperlipidemia.

COMPLICAÇÕES MECÂNICAS RELACIONADAS AO CATETER DE ADMINISTRAÇÃO DO NPT PNEUMOTÓRAX Causa: dificuldade anatômica, inserção do cateter pelo profissional. Sintomas: taquicardia, palidez, dispnéia e tosse persistente. Tratamento: drenagem torácica. Prevenção: técnica correta da inserção por profissional treinado. EMBOLIA PULMONAR Causa: manuseio inadequado do cateter. Sintomas: cianose, insuficiência respiratória, hipotensão arterial. Tratamento: posicionar imediatamente o paciente do lado esquerdo e abaixar a cabeceira da cama. Isto pode manter o ar dentro do ápice do ventrículo direito até que seja reabsorvido. Prevenção: técnica correta da inserção por profissional treinado. TROMBOSE VENOSA Causa: trauma mecânico, hipotensão, osmolaridade da solução, hipercoagulopatia, sepse. Sintomas: edema ou dor em um ou nos dois braços, ombros ou pescoços.

Tratamento: terapia anticoagulante e remoção do cateter. Prevenção: uso de cateter de silicone; adição de heparina à solução e terapia com heparina de baixo peso molecular. OCLUSÃO DO CATETER Causa: formação de coágulo na luz do cateter. Sintomas: necessidade de maior pressão para manter a taxa de infusão contínua. Tratamento: desobstrução mecânica do cateter e troca do mesmo. Prevenção: utilização de cateter de maior diâmetro, e cuidado adequado com o cateter. FLEBITE Causa: administração periférica de solução hipertônica e infiltração venosa. Sintomas: eritema, edema, dor no sítio de inserção. Tratamento: trocar o acesso periférico, e iniciar TNP central, se possível. Prevenção: reduzir a osmolaridade da solução e a adição de eletrólitos e outros aditivos a TNP, se possível. COMPLICAÇÕES INFECCIOSAS RELACIONADAS AO CATETER DE ADMINISTRAÇÃO DO NPT

SEPSE RELACIONADA AO CATETER Causa: técnica inapropriada no acesso venoso, cuidados inadequados com o cateter, solução contaminada. Sintomas: febre, rubor, calafrio, alterações hemodinâmicas. Tratamento: troca do cateter e do sítio de inserção, e coleta de hemoculturas e cultura da ponta do cateter. Prevenção: adotar protocolos específicos para inserção e manutenção de cateter. PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO TRATO GASTRINTESTINAL NA ADMINISTRAÇÃO DE TNP FÍGADO GORDUROSO Causa: a etiologia não está bem explicada. Algumas teorias incluem infusão excessiva de carboidratos, oferta exagerada de calorias e/ou gordura, infusão excessiva de aminoácidos e deficiência de carnitina. Sintomas: enzimas hepáticas elevadas no período de 1 a 3 semanas após o início da TNP. Tratamento: reduzir oferta de carboidratos, TNP cíclica pode ser recomendada quando os resultados são inconclusivos, e excluir outras causas. Prevenção: utilizar soluções mistas, evitar hiperalimentação e evitar infusão de glicose > 5 a 7 mg/kg/min.

COLESTASE Causa: etiologia desconhecida. Algumas teorias incluem fluxo biliar prejudicado, falta de nutriente intraluminal, estimulação de secreção hepática de bile, excesso de glicose, lipídios e aminoácidos, metabolismo tóxico do triptofano. Sintomas: aumento progressivo da bilirrubina total sérica e fosfatase alcalina. Tratamento: evitar hiperalimentação e excluir outras causas. Prevenção: utilizar TGI precocemente.

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ATROFIA DO TGI Causa: atrofia das vilosidades, hipoplasia colônica. Sintomas: In vitro, presença de bactérias entéricas nos linfonodos mesentéricos, e desenvolvimento de bacteremia entérica e sepse sem foco evidente. Tratamento: promover a transição para nutrição enteral ou oral respeitando a tolerância do paciente. Prevenção: utilizar TGI precocemente. A Portaria nº 272/98 do Ministério da Saúde, mediante o Regulamento Técnico para a Terapia Nutricional

Parenteral, preconiza todos os cuidados e a monitoração de procedimentos a serem adotadas pela equipe multidisciplinar. O enfermeiro, por meio da avaliação de risco nutricional, ajuda a identificar um paciente que pode ser candidato a NPT. CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM O ACESSO VENOSO PARA NUTRIÇÃO PARENTERAL Ação: manter acesso venoso exclusivo para infusão da NP. Consideração: a inserção de cateter venosos periférico é um procedimento que requer técnica asséptica rigorosa. Ação: o local da punção venosa periférica deve ser trocado a cada 72 horas ou na presença de extravasamento e/ou hiperemia no trajeto venoso. Consideração: a utilização do membro superior contralateral para a próxima punção deve ser considerada para impedir ou minimizar a ocorrência de flebite. Ação: auxiliar o médico na inserção do cateter venosos central (CVC). Selecionar cateter de duas ou três vias, especialmente para pacientes graves, para possibilitar que uma das vias seja para uso exclusivo da nutrição parenteral. Consideração: o procedimento de inserção do cateter venoso central deve seguir técnica asséptica rigorosa, para reduzir o taxa de complicações infecciosas.

Ação: realizar raio-x para confirmação do posicionamento do CVC após sua inserção. Consideração: a realização de radiografia para comprovação de posicionamento da extremidade do cateter é recomendada. Ação: realizar curativo do CVC com técnica asséptica. Consideração: a observação do local de inserção: edema, dor, rubor, hiperemia cutânea e presença de secreção podem ser sinais de infecção e indicar a remoção do cateter. A fixação e o curativo corretos permitem maior longevidade ao cateter. O curativo oclusivo protege o cateter de contaminações e previne acidentes. CUIDADOS DE ENFERMAGEM RELACIONADOS A CONSERVAÇÃO E INFUSÃO DA NUTRIÇÃO PARENTERAL IMPORTANTE! Ação: não adicionar outros elementos a solução já preparada. Consideração: a NP é preparada em condições de elevada assepsia, no fluxo laminar, em virtude do alto risco de contaminação. Ação: conservar as soluções preparadas, para uso não imediato, em refrigeradores específicos a 4ºC, protegidas da luz

e identificadas por composição, data e hora de preparo. Consideração: garante estabilidade microbiológica da solução. Ação: garantir que a solução de NP, em temperatura ambiente, seja infundida dentro de 24 horas, e quando refrigerada, a solução deve ser administrada no máximo até 48 horas após manipulação. Consideração: garante estabilidade microbiológica da solução. Ação: retirar o frasco de solução preparada do refrigerador duas a três horas antes do horário previsto para instalação. Consideração: a temperatura adequada para infusão deve ser obtida somente com exposição da mesma a temperatura ambiente. Ação: observar transparência, homogeneidade da solução e presença de corpos estranhos antes da instalação. Consideração: caso haja alteração, não administrar. Ação: a NP deve ser infundida por bomba de infusão, com equipo apropriado e na temperatura ambiente. Ação: trocar o equipo para infusão da NP a cada 24 horas. Consideração: o horário da troca deve ser registrado em formulário de cuidados de enfermagem.

Ação: lavar as mãos antes e após manusear o cateter, o equipo e a solução. Consideração: reduz a transmissão de microrganismos.

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Ação: interromper a administração de NP se o paciente apresentar choque pirogênico. Retirar a NP e o equipo. Consideração: seguir o protocolo para investigação conforme orientação institucional: hemocultura, cultura da solução e do equipo. Ação: instalar soro glicosado a 10%, 80 a 100 ml/hora na primeira hora, quando houver qualquer interrupção brusca e inadvertida da infusão de NP (obstrução ou saída do cateter, choque pirogênico e outros). Consideração: previne hipoglicemia.

CUIDADOS COMPLEMENTARES COM O PACIENTE EM NUTRIÇÃO PARENTERAL Ação: controlar sinais vitais (pulso, pressão arterial, respiração e temperatura) com intervalo máximo de quatro horas (ou com intervalos menores conforme necessidade). Consideração: alterações devem ser investigadas e comunicadas. Ação: realizar glicemias capilares, inicialmente com intervalo máximo de seis horas (ou intervalos menores). Consideração: atentar para sinais e sintomas (sonolência, agitação psicomotora, cianose e dispnéia) que podem revelar alterações metabólicas pela TNP (ex: hipo ou hiperglicemia). Ação: - coletar e encaminhar urina de 24 horas (quando rotina institucional) para dosagem de uréia e realização de balanço nitrogenado. - realizar balanço hídrico diário. Ação: controlar peso. Consideração: diário ou duas ou três vezes por semana. Ação: observar condições de mucosa e pele: turgor, descamação, fissura, alopecia, edema e outros, pois podem

significar desidratação, hipoalbuminemia, hipovitaminose e deficiência de oligoelementos. Consideração: alterações devem ser registradas e comunicadas. Ação: a ingesta oral, sempre que houver possibilidade, deves ser estimulada e registrada. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM __NUTRIÇÃO ALTERADA, menor que as demandas corporais,relacionada com a ingesta oral inadequada de nutrientes __RISCO DE INFECÇÃO relacionado com a contaminação do sítio do cateter central ou linha de infusão __RISCO DE EXCESSO OU DÉFICIT DO VOLUME DE LÍQUIDO relacionado com a velocidade de infusão alterada __RISCO DE IMOBILIDADE relacionada com o medo de que o cateter se desloque ou fique ocluído __RISCO DE GERENCIAMENTO INEFICAZ DO REGIME TERAPÊUTICO relacionado com o déficit de conhecimento sobre a terapia a domiciliar com a NP.

Segundo Smeltzer & Bare ( 2009,p.1012) 06) (CSM/14) A NUTRIÇÃO PARENTERAL É UMA FORMA DE SUPORTE NUTRICIONAL ESPECIALIZADA, UTILIZANDA EM PACIENTES QUE SÃO INCAPAZES DE DIGERIR OU ABSOVER A NUTRIÇÃO ENTERAL. ASSINALE A OPÇÃO QUE APRESENTA

COMPLICAÇÕES QUE PODEM SER ACARRETADAS PELA NUTRIÇÃO PARENTERAL (A) Aspiração pulmonar e sobrecarga de fluidos (B) Diarreia e desidratação hiperosmolar (C) Hipoglicemia e desequilíbrio de eletrólitos (D) Constipação e desequilíbrio de eletrólitos (E) Câimbras abdominal, náuseas e Vômito GABARITO

01 A

02 B

03 D

04 D

05 B

06 C

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CÁLCULO DE DOSAGEM E DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS INTRODUÇÃO

É fundamental que o enfermeiro e sua equipe tenham bom conhecimento dos princípios básicos de matemática, uma vez que qualquer erro de cálculo pode ser extremamente prejudicial;

Um erro de cálculo da dose máxima (maior quantidade de medicamento capaz de produzir ação terapêutica sem causar efeito tóxico) pode ser letal;

Saber as fórmulas a serem utilizadas no preparo das doses medicamentosas é condição prioritária para que o cliente receba a dosagem certa e se produza o efeito esperado;

Durante a prática de administrar medicamentos, o pessoal de enfermagem deve estar atento ao tempo de

infusão, as dosagens adequadas e às reações esperadas. Dose: quantidade de medicamento introduzido no organismo a fim de produzir efeito terapêutico. - Dose máxima: maior quantidade de medicamento capaz de produzir ação terapêutica sem ser acompanhada

de sintomas tóxicos. - Dose tóxica: quantidade que ultrapassa a dose máxima e pode causar conseqüências graves; a morte é

evitada se a pessoa for socorrida a tempo. - Dose letal: quantidade de medicamento que causa morte. - Dose de manutenção: quantidade que mantém o nível de concentração do medicamento no sangue.

REVENDO ALGUNS CONCEITOS

Devido à variedade de nomenclaturas utilizadas no estudo do cálculo, preparo e administração de fármacos, faz-se necessária a revisão de conceitos básicos:

Solução: mistura homogênea composta de soluto e solvente, sendo o solvente a porção líquida da solução e o soluto a porção sólida;

Concentração: é a relação entre a quantidade de soluto e solvente, ou seja, entre a massa do soluto e o volume do solvente. Ex: g/l, g/cm³;

Segundo a sua concentração, isto é, sua osmolaridade (número de partículas do soluto dissolvidas no solvente) as soluções podem ser classificadas em :

-Isotônica (250 a 375 mOsm/l): é uma solução com concentração igual ou mais próxima possível à concentração do sangue. Ex: SF 0,9%, SG 5%, RL; -Hipertônica (maior que 375 mOsm/l): é uma solução com concentração maior que a concentração do sangue. Ex: SG 10%, Manitol 10%; -Hipotônica (menor que 250 mOsm/l): é uma solução com concentração menor que a concentração do sangue Ex: Nacl 0,45%; Suspensão: formada por dois componentes, mas não é homogênea e sim heterogênea. Isso quer dizer que após

a centrifugação ou repouso é possível separar os componentes, o que não ocorre com a solução; Proporção: é uma forma de expressar a concentração, e consiste na relação entre soluto e solvente expressa

em “partes”. Ex: 1:40.000 – 1 g de soluto para 40000 ml de solvente; Porcentagem: é uma outra forma de expressar a concentração. O termo por cento (%) significa centésimos.

Um percentual é uma fração cujo numerador é expresso e o denominador é 100. Ex: 5%- 5g de soluto em 100 ml de solvente.

COMPREENDENDO AS MEDIDAS -Kg (quilograma) - Mg (miligrama) -G(grama) - Mcg (micrograma) 1 Kg = 1000 g

1g= 1000mg 1mg= 1000 mcg Unidade básica de volume L (litro) 1l= 1000ml 1ml= 20 gts Ml (mililitro) 1gt=3mcgts CÁLCULO DE GOTEJAMENTO Se o tempo prescrito for dado em horas devemos usar as seguintes fórmulas: Se for usado equipo de microgotas:

V T

(o volume dividido pelo tempo, neste caso o número de horas). Se for usado equipo de macrogotas:

V T x 3

(o volume dividido pelo tempo multiplicado por três, multiplica-se primeiro o número de horas por 3 para depois

dividir o volume por esse número que deu).

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MICROGOTAS Qual é o meu volume? 500 ml Qual é o tempo prescrito? 6 horas Escolher a fórmula Microgotas:

V T

= 500 6

= 83,3333 ~ =

83 microgotas/ min

500(volume)/6 (horas) = 83,3333, então foram prescritos: 83 microgotas/min MACROGOTAS Qual é o volume? 500 ml Qual é o tempo prescrito? 6 horas Escolher a fórmula Macrogotas:

V Tx3

= 500 6x3

= 500 18 27,7777

~ =

28 gotas/ min

500(volume)/6 (horas) x 3 = 500 (volume) / 18 = 27,7777, então foram prescrito: 28 gotas/ min. 02) (PREFEITURA DE QUEIMADOS-06) UM PACIENTE DESIDRATADO DEVE RECEBER 500ML DE SORO FISIOLÓGICO EM 4 HORAS. QUANTAS GOTAS POR MINUTO DEVEM SER INFUNDIDAS? (A) 7 gts/min; (B) 14gts/min; (C) 42gts/min; (D) 63gts/min; (E) 125gts/min. 03) (PREFEITURA DE QUEIMADOS-06) QUANTOS MILILITROS DE HEPARINA DEVERÃO SER ASPIRADOS DE UM FRASCO DE 5ML COM 25.000 U/ML PARA ADMINISTRAR 7500 U/ML PRESCRITAS? (A) 1,5 mL; (B) o,3 mL; (C) 3 mL; (D) 0,75 mL;

(E) 0,6 mL. 06) (LUCÉLIA-09) UM PACIENTE ESTÁ RECEBENDO 1 000 ML DE SG 10% COM 20 ML DE CLORETO DE SÓDIO 20% POR VIA ENDOVENOSA HÁ QUATRO HORAS. SABENDO-SE QUE O VOLUME QUE RESTA DA SOLUÇÃO É 450 ML, A QUANTIDADE DE GLICOSE E A DE CLORETO DE SÓDIO QUE O PACIENTE JÁ RECEBEU SÃO, RESPECTIVAMENTE: (A) 40 g e 11 g. (B) 45 g e 6,2 g. (C) 45 g e 4,1 g. (D) 55 g e 2,2 g. SE O TEMPO PRESCRITO FOR DADO EM MINUTOS DEVEMOS USAR AS SEGUINTES FÓRMULAS: Se for usado equipo de microgotas:

V x 60 T

(o volume multiplicado por 60 e o resultado disto dividido pelo tempo, que neste caso foi dado em minutos). Se for usado equipo de macrogotas:

V x 20 T

(o volume multiplicado por 20 e o resultado disto dividido pelo tempo, que neste caso foi dado em minutos). MICROGOTAS Qual é o meu volume? 500 ml Qual é o tempo prescrito? 30 minutos Escolher a fórmula Microgotas:

Vx60 T

= 500x60 30

=

30000 30 = 1000 microgotas/ min

500(volume) x 60/ 30(minutos) = 1000, então foram prescritos: 1000 microgotas/min

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MACROGOTAS Qual é o volume? 500 ml Qual é o tempo prescrito? 30 minutos Escolher a fórmula Macrogotas:

Vx20 T

= 500x20 30

=

10000 30 333,333

~ =

333 gotas/ min

500(volume) x 20/30 (minutos) = 10000 / 30 = 333,333, então foram prescrito: 333 gotas/ min. CÁLCULO DE INSULINA Asp= P x S ----------- F P = Prescrição ; S = Seringa ; F = Frasco 22) FOI PRESCRITO PARA UMA PACIENTE 10 UI DE INSULINA REGULAR. NA ENFERMARIA EXISTE, FRASCOS DE INSULINA REGULAR DE 40 UI E SERINGA DE INSULINA DE 80 UI. QUANTO DE INSULINA DEVE SER ASPIRADO PARA SER ATENDIDA A ADMINISTRAÇÃO PRESCRITA? (A) 10 UI (B) 2,5 UI (C) 15 UI (D) 20 UI

24) CLIENTE RECEBE, EM BOMBA INFUSORA, UMA SOLUÇÃO PREPARADA COM 119 ML DE SORO ISIOLÓGICO 0,9% E 100 UI DE INSULINA, NA VELOCIDADE DE INFUSÃO DE 15 ML/H. APÓS 6 HORAS, ELE RECEBEU A DOSAGEM APROXIMADA DE INSULINA EQUIVALENTE A: (A) 18 UI (B) 75 UI (C) 20 ui (D) 48 UI (E) 90 ui 26) UM MÉDICO NEONATOLOGISTA PRESCREVEU: 1,0ML DE AMINOILINA + 9,0ML DE SORO ISIOLÓGICO 0,9%, FAZER 0,6ML DA SOLUÇÃO + 2ML DE ÁGUA DESTILADA. A QUANTIDADE DE AMINOILINA QUE O RECÉM-NASCIDO RECEBERÁ, CONSIDERANDO QUE SE DISPÕE DE AMPOLAS COM 10ML DE AMINOILINA A 2,4%, SERÁ DE: (A) 1,4mg (B) 14mg (C) 6mg (D) 2,5mg (E) 25mg

CÁLCULO DE DILUIÇÃO Quando é prescrita uma medicação sólida, ou seja, em pó, é preciso que diluamos antes de administrar. Na clinica podemos ter várias medicações que estão em pó e teremos que diluir no próprio solvente que vem

junto com a medicação ou água destilada (AD), OU SF 0,9%, etc. Foi prescrito 250 mg de cefalexina. Temos na clínica ampolas de 500 mg. Inicialmente nós vamos diluir essa medicação em um solvente. Neste caso vou usar uma ampola de 10 ml de AD. 500 mg (é o que tem na minha ampola na clínica) em 10 ml de AD. = Quer dizer que nessa solução que eu fiz tem 500 mg em 10 ml, certo? Mas foram prescritos somente 250 mg, então, quanto dessa solução terei que utilizar?

500 mg 10 ml 250 mg X

Isso é uma regra de três: vou multiplicar em cruz. Ou seja, 500 x X será igual a 250 x 10.

500 x X = 250 x 10 500X = 2500

X = 2500

500 X = 5 ml

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CÁLCULO COM PENICILINA CRISTALINA Nos cálculos anteriores a quantidade de soluto contida em uma solução é indicada em gramas ou miligramas. A

penicilina cristalina virá apresentada em unidades podendo ser: • Frasco/amp. com 5.000.000 UI • Frasco/amp. com 10.000.000 Vem em pó e precisa ser diluída.

Exemplo 1: Temos que administrar 2.000.000 UI de penicilina cristalina EV de 4/4 h. Temos na clínica somente frascos de 5.000.000 UI Quantos ml devemos administrar? • Na diluição da penicilina sempre que injetarmos o solvente teremos um volume de 2 ml a mais. 5.000.000 UI ------ 8 ml de AD + 2 ml do pó = 10 ml 2.000.000 UI ------- x 5.000.000 x = 20.000.000 UI X = 20.000.000/5.000.000 X = 4 ml Exemplo 2: Temos que administrar 100.000 UI de penicilina cristalina EV de 4/4h. Temos na clínica somente frascos de 5.000.000 UI. Quantos ml devemos administrar? (diluir com 8 ml de AD) 5.000.000 UI ------ 10 ml 5.000.000 X = 10.000.000 1.000.000 UI ------ x x = 10.000.000/5.000.000 X = 2 ml

Descobrimos que em 2 ml temos 1.000.000 e precisamos de 100.000, teremos que rediluir em + 8 ml de AD, assim: 1.000.000 ------- 10 ml (2 ml de medicamento + 8 ml de AD) 100.000 -------- x 1.000.000 x = 1.000.000 x = 1.000.000/1.000.000 x = 1 ml PREPARO DE PERMANGANATO DE POTÁSSIO Solução de permanganato de Potássio (KMnO4) 1 : 20.000, tendo envelopes de permanganato contendo 100mg por comprimido. Sabe-se que: 20.000ml = 20 litros 1 g = 1000 mg Então teremos 1000mg em 20.000ml. Porém, vamos preparar somente 1000ml (1 litro) de solução. Então: 1000____ 20 000

X_______1000 X= 1.000 x 1.000 --------------------- 20 000 X= 50mg Assim, necessitamos de 50mg de KMnO4. Para isso, devemos diluir 100mg e pegar a metade da solução. Por exemplo

100mg 10ml 50mg 5ml

Pego 5ml de KMnO4 (50mg) e acrescento 995ml de H2O fervida e morna. Mas, qual é a porcentagem de diluição desta solução? 1 --------- X 100=0,005% 20 000

CONCENTRAÇÃO DE SOLUÇÕES: Sempre que não existir no mercado determinada solução na concentração desejada, caberá ao profissional de

enfermagem prepará-la, recorrendo ao cálculo de concentração

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Cf X Vf = C1 X V1 +C2 X V2 (V1= V-V2); (V2= V-V1); (V3= V1 +V2) Cf- concentração final desejada; Vf- volume final desejado C1-menor concentração disponível C2-maior concentração disponível V1 e V2- correspondem aos valores a serem aspirados das soluções disponíveis

01) (PREFEITURA DE QUEIMADOS-06) A SOROTERAPIA PRESCRITA PARA UM PACIENTE CONSTAVA DE 500 ML DE SORO GLICOSADO A 10%. NA ENFERMARIA HAVIA SORO GLICOSADO A 5% 500 ML E AMPOLAS DE GLICOSE HIPERTÔNICA A 50% 10 ML . O VOLUME DE SORO GLICOSADO A 5% E DE GLICOSE HIPERTÔNICA A SEREM UTILIZADOS NA PREPARAÇÃO DAQUELE SORO SÃO, RESPECTIVAMENTE: (A) 260 mL e 240 mL; (B) 360 mL e 140 mL; (C) 500 mL e 60 mL; (D) 466 mL e 34 mL; (E) 444 mL e 56 Ml 09) (BETIM-07) QUAL O GOTEJAMENTO NECESSÁRIO PARA CORRER UMA SOLUÇÃO DE 540 ML EM 4 HORAS EM EQUIPO DE GOTAS?

(A) 70 gotas por minuto. (B) 65 gotas por minuto. (C) 45 gotas por minuto. (D) 135 gotas por minuto 10) (BETIM-07) FORAM PRESCRITOS PARA UM PACIENTE VÍTIMA DE TCE E TRM 50MG DE METILPREDNISONA DILUÍDOS PARA 40ML SG 5%. A APRESENTAÇÃO DA DROGA É FRASCO AMPOLA DE 500 MG/10ML. QUANTOS ML SERÃO USADOS DA DROGA E DO DILUENTE, RESPECTIVAMENTE? (A) 1 ml e 39 ml. (B) 5 ml e 35 ml. (C) 5 ml e 40 ml. (D) 10 ml e 40 ml 11)(MESQUITA-06) UM RECÉM-NASCIDO, PREMATURO EXTREMO, FILHO DE MÃE HIPERTENSA, QUE APRESENTOU ECLÂMPSIA INTRA-PARTO, PRECISA RECEBER HIDRATAÇÃO VENOSA COM 45ML DE SORO GLICOSADO A 12,5% A CADA 8 HORAS. NO POSTO DE ENFERMAGEM HÁ FRASCOS DE SORO GLICOSADO 5% E DE GLICOSE 50%. PARA PREPARAR A HIDRATAÇÃO CORRESPONDENTE EM ETAPA ÚNICA QUE DEVERÁ CORRER EM BOMBA INFUSORA EM 24 HORAS, OS VOLUMES DE SORO GLICOSADO 5% E GLICOSE 50% QUE DEVERÃO SER ASPIRADOS SÃO, RESPECTIVAMENTE:

(A) 37,5mL de SG 5% e 7,5 mL de G 50%; (B) 67,5 mL de SG 5% e 33,7 mL de G 50%; (C) 37,5 mL de SG 5% e 112,5 mL de G 50%; (D) 112,5 mL de SG 5% e 22,5 mL de G 50%; (E) 67,5 mL de SG 5% e 22,5 mL de G 50%.

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FÓRMULAS PEDIARTRICAS

NOME DE REGRA OU FÓRMULA PARTICULARIDADE DA REGRA FÓRMULA

REGRA DE CLARK Peso corporal <30Kg DP=DA X PESO DA CRIANÇA (KG) 70KG

REGRA DE LAW (FRIED) <de 1 ano de idade DP=IDADE DA CRIANÇA (MESES) X DA 150

FÓRMULA DE YOUNG 1 A 12 anos de idade DP=IDADE DA CRIANÇA (ANOS) X DA (IDADE DA CRIANÇA +12)

04) EM UM CASO, O MÉDICO, APÓS AVALIAÇÃO DA CRIANÇA,DE 4 ANOS OPTOU POR INICIAR ACETATO DE HIDROCORTISONA. SABENDO QUE A DOSAGEM DE ACETATO DE CORTISONA EM ADULTO É DE 150 MG, SEGUNDO A FÓRMULA DE YOUNG (QUE TORNA POSSÍVEL CALCULAR A DOSE INFANTIL BASEADA EM FRAÇÕES DE UMA DOSE DE ADULTO) A SEGUINTE QUANTIDADE DE MILIGRAMAS DEVERÁ SER ADMINISTRADA PARA A CRIANÇA MCMP: (A) 15,20 mg; (B) 15,0 mg;

(C) 37,5mg; (D) 13,2 mg; (E) 48,0 mg. CONVERTENDO mL/Hora em mcg/Kg/min. Existe uma fórmula também: mg : Kg : 60 x 1000 = CONSTANTE Depois você pega essa constante e multiplica pelo gotejamento, você pode trabalhar tanto com mg ou mcg. EXEMPLO: Paciente internado no CTI, onde foi solicitado pelo intensivista que fosse iniciada infusão de DObuta a 21mL/h, quanto mcg/Kg/min estará sendo infundindo sabendo que oseu aproximado é de 70Kg. Solução: Dobuta 20ml com 250mg(2 ampolas) +SG5% 210mL RESOLUÇÃO: Se eu dividir 500mg pelos 250mL da solução eu tenho 2mg/mL ou 500.000: 250 = 2000mcg/mL.

1mL-----------2000mcg Mg (mcg) : Kg : 60 x mL/h= 2000mcg : 70Kg : 60min x 1000 = 476.1904 que é nossa constante Aí você pega constante 476.1904 x 21 mL = 9.999mcg aproximadamente 10mcg CONSTANTE X VELOCIDADE DE INFUSÃO = mcg/Kg/min. 30) (EBSERH-HC-UFMG) CARLOS, 80 K, APRESENTA EXTREMIDADES FRIAS, PAM DE 50 MMHG, FC= 130 BPM E REDUÇÃO NO VOLUME DE URINA. FOI INTERNADO NA UTI POR CHOQUE CARDIOGÊNICO E FORAM PRESCRITOS 16 MG DE NORADRENALINA + 234 ML DE SG5%, E O PLANTONISTA QUER UMA DOSE INICIAL DE 0,1 MCG/KG/MIN. O HOSPITAL DISPONIBILIZA AMPOLA COM 4MG/4ML. APÓS 2 HORAS, QUANTOS ML SERÁ ADMINISTRADO EM CARLOS? (A) 15 ml. (B) 7,5 ml. (C) 0,48 ml. (D) 10,6 ml. (E) 21,3 ml.

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EXERCÍCIOS 05) (UERJ-09) FOI PRESCRITO A UM PACIENTE COM ASMA A DOSE DE 40 MG DE METILPREDNISOLONA. TENDO FRASCOS DE 500MG E 125MG E AMPOLAS DE ÁGUA DESTILADAS DE 5 ML, DEVO ASPIRAR RESPECTIVAMENTE DE CADA FRASCO APÓS DILUIÇÃO: (A) 0,4 e 1,6 (B) 0,6 e 1,4 (C) 0,7 e 1,5 (D) 1,0 e 0,8

07) (BETIM-07) DENTRE OS CUIDADOS AOS PACIENTES VÍTIMAS DE TCE ESTÁ A REPOSIÇÃO VOLÊMICA CRITERIOSA E PREFERÊNCIA POR SOLUÇÕES HIPERTÔNICAS, ESPECIALMENTE O NACL 7,5% (SALGADÃO). PORÉM, NO HOSPITAL SÓ HÁ O SF 500 ML (NACL 0,9%) E AMPOLAS DE 10 ML DO NACL 10%. É POSSÍVEL PREPARAR O SALGADÃO PARA PACIENTES VÍTIMAS DE TCE? SE SIM, COMO? (A) Não é possível preparar. (B) Sim. Adicionando 3 ampolas de NaCl 10% ao SF 0,9%. (C) Sim. Adicionando 33 ampolas de NaCl 10% ao SF 0,9%. (D) Sim. Adicionando 3 colheres de sopa de NaCl em pó (sal de cozinha) ao SF 0,9%. 08) (BETIM-07) EM QUANTO TEMPO CORRERÁ O SEGUINTE ESQUEMA DE SORO SF 0,9% 500ML + SG 50% 40 ML + KCL 10% 10 ML A 40 GOTAS POR MINUTO? (A) 4 horas e 6 minutos. (B) 4 horas e 35 minutos. (C) 4 horas e 58 minutos. (D) 5 horas 12) (SERRA-06) O AUXILIAR DE ENFERMAGEM PROCURA A ENFERMEIRA COM UMA MEDICAÇÃO NA SERINGA A FIM DE CERTIFICAR-SE DE TER PREPARADO A DOSE CORRETA PARA O PACIENTE ATM. A PRESCRIÇÃO É DE 9 MG DE DEXAMETAZONA.

DEVE-SE RETIRAR DO FRASCO DE 2,5 ML CONTENDO 6 MG/ML, O VOLUME EQUIVALENTE A: (A) 0,8 mL; (B) 1,5 mL; (C) 1,8 mL; (D) 2,0 mL; (E) 2,2 Ml

13) (QUEIMADOS-01)A SOROTERAPIA PRESCRITA PARA UM PACIENTE CONSTAVA DE 500 ML DE SORO GLICOSADO A 10%. NA ENFERMARIA HAVIA SORO GLICOSADO A 5% E AMPOLAS DE GLICOSE HIPERTÔNICA A 50%. O VOLUME DE SORO GLICOSADO A 5% E DE GLICOSE HIPERTÔNICA A SEREM UTILIZADOS NA PREPARAÇÃO DAQUELE SORO SÃO, RESPECTIVAMENTE: (A) 260 mL e 240 mL; (B) 360 mL e 140 mL; (C) 500 mL e 60 mL; (D) 466 mL e 34 mL; (E) 444 mL e 56 mL. 14) (GAFFRÉE GUINLE-RESIDENCIA--UFRJ-2012) EM UMA PRESCRIÇÃO MÉDICA PARA UM CLIENTE INTERNADO NA

ENFERMARIA DO HUGG, OBSERVA-SE PARA A INFUSÃO: 1) SF 0,9% - 2000ml em 24h 2) KCl 10% - 10ml na I e III etapas de SF 0,9% 3) NaCl 20% - 10ml na II e IV etapas de SF 0,9% CONSIDERANDO QUE EXISTEM NA UNIDADE HOSPITALAR EQUIPOS DE GOTAS, FRASCOS DE 500ML DE SF 0,9%, AMPOLAS DE 10ML DE KCL 10% E AMPOLAS DE 10ML DE NACL 20%, O GOTEJAMENTO CORRETO PARA INFUNDIR A PRIMEIRA ETAPA DE INFUSÃO É, EM GOTAS/MIM, IGUAL A (A) 85. (B) 100. (C) 153. (D) 225. (E) 255.

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15) (SORRISO-MT-2013) FOI PRESCRITO 100 MG DE NEOZINE (LEVOMEPROMAZINA), V.O, DE 12/12H. ESSA SUBSTÂNCIA SOMENTE VEM EM FRASCO GOTAS. QUANTO DA DROGA DEVE SER GRADUADO PARA A ADMINISTRAÇÃO DA DOSE PRESCRITA, SENDO QUE A BULA TRAZ A INFORMAÇÃO DE QUE 1 GOTA EQUIVALE A 1MG? (A) 5 ml (B) 10 ml (C) 3 ml (D) 7,5 ml

16) (CAMPINAS-2013) EM ATENDIMENTO A PACIENTE HOSPITALIZADO, É SOLICITADA INFUSÃO ENDOVENOSA DE ACORDO COM A PRESCRIÇÃO ABAIXO: – Soro Glicosado 5% – 500ml. – Cloreto de Potássio 19,1% – 50ml. – Complexo B – 10ml. Essa solução deverá ser administrada em 8 horas. De acordo com o prescrito, assinale a alternativa que apresenta o valor de gotas por minuto e microgotas por minuto que deverão ser infundidas nessas 8 horas, respectivamente. (A) 23 gotas/minuto; 70 microgotas/minuto. (B) 19 gotas/minuto; 62 microgotas/minuto. (C) 14 gotas/minuto; 42 microgotas/minuto. (D) 25 gotas/minuto; 75 microgotas/minuto. 17) (CAMPINAS-2013) EM UMA UNIDADE DE ATENDIMENTO HOSPITALAR É PRESCRITO QUE SE ADMINISTRE, ENDOVENOSAMENTE, 250ML DE SORO GLICOSADO A 15%. ENTRETANTO, A UNIDADE SÓ POSSUI 250ML DE SORO GLICOSADO A 5%. PARA ATENDER A PRESCRIÇÃO MÉDICA, ASSINALE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA O NÚMERO DE AMPOLAS QUE DEVEM SER UTILIZADAS, LEVANDO-SE EM CONSIDERAÇÃO QUE A UNIDADE POSSUI AMPOLAS DE GLICOSE CONCENTRADA A 50%, 20ML CADA AMPOLA.

(A) 10 ampolas. (B) 1 ampola e meia. (C) 4 ampolas. (D) 2 ampolas e meia 18) (CACONDE-SP-2013) EM UMA DETERMINADA SITUAÇÃO O SORO PRESCRITO FOI DE SF 7,5% 500 ML, O SORO QUE SE TEM DISPONÍVEL NA UNIDADE É DE SF 0,9% 500 ML E A SOLUÇÃO DISPONÍVEL NA UNIDADE É AMPOLAS DE NACL 20% 10ML. APÓS FAZER OS CÁLCULOS DE CONCENTRAÇÃO SABE-SE QUE NO SORO PRESCRITO TEMOS QUAL CONCENTRAÇÃO DE NACL? (A) tem-se o resultado 37,5 gramas de NaCl em 500 ml de soro. (B) tem-se o resultado de 30,5 gramas de NaCl em 500 ml de soro. (C) tem-se o resultado de 27,5 gramas de NaCl em 500 ml de soro. (D) tem-se o resultado de 32,5 gramas de NaCl em 500 ml de soro. 19) (CFO/QC/EB -2010)CONSIDERE A PRESCRIÇÃO DE SG 5% 300 ML ACRESCIDO DE UMA AMPOLA DE NACL 20% 10 ML PARA INFUNDIR EM MICROGOTAS DE 6 EM 6 HORAS. QUANTAS MICROGOTAS IRÃO INFUNDIR APROXIMADAMENTE POR MINUTO?

(A) 14 (B) 21 (C) 35 (D) 52 (E) 64 20) (CFO/QC/EB -2010) CONSIDERE A PRESCRIÇÃO DE AMPICILINA 125 MG EV TENDO DISPONÍVEL APENAS FRASCO AMPOLA DE 1G. DESSA FORMA, QUANTO DEVEMOS ADMINISTRAR SE DILUIRMOS O FRASCO AMPOLA EM 10 ML DE ÁGUA DESTILADA? (A) 1,15 ml (B) 1,25 ml (C) 2,3 ml (D) 2,5 ml (E) 3,0 ml 21) PARA A ADMINISTRAÇÃO CORRETA DE MEDICAMENTO É DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA O CONTROLE HÍDRICO ASSIM CALCULE QUANTAS GOTAS POR MINUTO DEVERÃO CORRER NA PRESCRIÇÃO PARA QUE SEJA INFUNDIDA EM 4 HORAS. SG A 200ML, VIT C 10% 5 ML, NACL A 30% 10ML, COMPLEXO B 5ML, KCL A 19,1% 5ML.

(A) 17 gotas/min (B) 15gotas/min (C) 18 gotas/min (D) 22gotas/min

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23) A LIDOCAÍNA 2% É UM ANESTÉSICO LOCAL COM PROPRIEDADES ANTIARRÍTIMICAS, CUJA DOSE MÁXIMA PARA UM PACIENTE ADULTO É DE 3 MG/KG. UM FRASCO DE 20 ML DE LIDOCAÍNA 2% TEM QUANTOS MG DE LIDOCAÍNA? (A) 400 mg. (B) 200 mg. (C) 40 mg. (D) 20 mg.

25) PARA ATENDER A PRESCRIÇÃO MÉDICA DE UMA HIDRATAÇÃO VENOSA CONTENDO 100ML DE SG 8%, A QUANTIDADE DE SORO GLICOSADO 5% E 10% SERÁ DE: (A) 40ml de soro glicosado 5% e 60ml de soro glicosado 10% (B) 20 ml de soro glicosado 5% e 80ml de soro glicosado 10% (C) 50ml de soro glicosado 5% e 50ml de soro glicosado 10% (D) 30ml de soro glicosado 5% e 60ml de soro glicosado 10% (E) 45ml de soro glicosado 5% e 55ml de soro glicosado 10% 27) CALCULE A DOSAGEM DE DOBUTAMINA PARA UM RECÉM-NASCIDO PESANDO 1750G, COM DIAGNÓSTICO MÉDICO DE HIPOPLASIA DE VENTRÍCULO ESQUERDO, DE ACORDO COM A SEGUINTE PRESCRIÇÃO: 1,0 ML DE DOBUTAMINA (12,5MG/ ML) + 3,8 ML DE SORO ISIOLÓGICO 0,9% COM VELOCIDADE DE INFUSÃO DE 0,2 ML/H EM 24H. (A) 10mcg/Kg/min (B) 5mcg/Kg/min (C) 15mcg/Kg/min (D) 20mcg/Kg/min (E) 25mcg/Kg/min

SENHORA CLARA, 50 ANOS, CHEGOU À CLÍNICA MÉDICA COM QUEIXA DE TRÊS EPISÓDIOS DE ENTERORRAGIA NAS

ÚLTIMAS 24 HORAS. NA UNIDADE, FOI PUNCIONADO UM ACESSO VENOSO PROFUNDO EM SUBCLÁVIA DIREITA E INSTALADA A PRESSÃO VENOSA CENTRAL NO MÉTODO DE CM DE ÁGUA. A PRESCRIÇÃO MÉDICA CONSTAVA DE 1000 ML DE SORO GLICOSADO A 5% COM 3G DE POTÁSSIO A 10% E 2G DE CLORETO DE SÓDIO A 20% EM CADA ETAPA DE SORO, PARA UM TEMPO PREVISTO DE 24 HORAS. 28) EM 1000 ML DE SORO GLICOSADO A 5% COM 3G DE CLORETO DE POTÁSSIO A 10% E 2G DE CLORETO DE SÓDIO A 20%. TEREMOS UMA INFUSÃO APROXIMADA EM ML/H E GTS/ MIN, RESPECTIVAMENTE, DE: (A) 45 e 15 (B) 46 e 14 (C) 47 e 13 (D) 48 e 12 29) AO SEREM ADMINISTRADOS, NAS 24 HORAS, DUAS ETAPAS DE 500 ML DE SORO GLICOSADO A 5%, A SENHORA, RECEBERÁ, EM G DE GLICOSE, O SEGUINTE VALOR: (A) 20 (B) 30 (C) 40

(D) 50 GABARITO

01 E 11 A 21 C

02 C 12 B 22 D

03 B 13 E 23 A

04 C 14 E 24 B

05 A 15 A 25 A

06 D 16 A 26 A

07 B 17 D 27 B

08 C 18 A 28 A

09 C 19 D 29 D

10 A 20 B 30 A