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1 www.mcaconcursos.com Cada minuto que se passa é uma chance para mudar tudo para sempre.(Vanilla Sky) MCA concursos - PAIXÃO PELO SEU FUTURO! Odontologia Marinha 2016 Cariologia

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Cariologia – Prof. Wilson Antônio

“Cada minuto que se passa é uma chance para mudar tudo para sempre.”

(Vanilla Sky)

MCA concursos - PAIXÃO PELO SEU FUTURO!

Odontologia

Marinha 2016

Cariologia

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Cariologia – Prof. Wilson Antônio

BIBLIOGRAFIA BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Restauradora Fundamentos e Possibilidades. 1.ed. São Paulo: Santos Livraria e Editora, 2001. CONCEIÇÃO, E. N. et al. Dentística - Saúde e Estética. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. PEREIRA, A.C. et al. Tratado de Saúde Coletiva em Odontologia. 1.ed. São Paulo: Editora Napoleão, 2009.

ATUAÇÃO EM DENTÍSTICA Conceito:

Especialidade que estuda e aplica de forma integrada o diagnóstico, tratamento e prognóstico dental. Os

tratamentos preventivos e restauradores devem resultar na manutenção ou restabelecimento da forma, função e estética, mantendo a integridade fisiológica do dente em relação harmônica com a estrutura remanescente, os tecidos moles e o sistema estomatognático. Conhecimentos:

Mecanismos envolvidos na atividade da doença cárie e periodontal – prevenção

Materiais e técnicas disponíveis – opções de tratamento, preservando o máximo de estrutura dentária hígida

Relativos à manutenção periódica – prevenção “Dentística Tradicional”: Cuida das sequelas Restabelecer forma, função e estética “Dentística Moderna”: Prevenção de novas lesões Paralisia das lesões existentes Evitar recorrências Análise de elementos Causais:

Risco ou atividade de cárie Atuação em Dentística Restauradora Convencional Modelo Cirúrgico-restaurador: Diagnóstico das cavidades seguido da remoção de tecido cariado e confecção das restaurações. Forma mecanizada de tratar uma doença infecto-contagiosa, tratando todos os indivíduos da mesma maneira. Modelo fracassou, pois ao invés de propiciar controle da doença, era comum observar ocorrência de novas lesões em dentes com restaurações recentes. Novas restaurações eram confeccionadas, com maior desgaste de estrutura dental. Não considerava a etiologia da doença Princípios de preparo: GV Black – preparos com forma geométrica pré-estabelecida, extensão para prevenção, tratamentos mais complexos de forma repetitiva. Atuação em Dentística Restauradora Convencional: Modelo Cirúrgico-restaurador: Diagnóstico das cavidades seguido da remoção de tecido cariado e confecção das restaurações. Forma mecanizada de tratar uma doença infecto-contagiosa, tratando todos os indivíduos da mesma

maneira. Modelo fracassou, pois ao invés de propiciar controle da doença, era comum observar ocorrência de novas lesões em dentes com restaurações recentes. Novas restaurações eram confeccionadas, com maior desgaste de estrutura dental. Não considerava a etiologia da doença Princípios de preparo: GV Black – preparos com forma geométrica pré-estabelecida, extensão para prevenção, tratamentos mais complexos de forma repetitiva. Estudos de Elderton:

Visita ao dentista envolvia confecções de novas restaurações.

Pacientes que trocavam de dentista recebiam mais tratamento restaurador do que os que permaneceram com

o mesmo profissional – dificuldade de padronização do diagnóstico e tratamento da doença entre os profissionais.

70% do tempo substituindo restaurações – aumento do preparo e dano aos dentes vizinhos, ausência de critérios para indicar substituição de restaurações antigas

Evolução do diagnóstico da doença cárie e dos materiais adesivos Diagnóstico mais preciso Possibilidade de interferir no seu processo evolutivo

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Modelo de atuação atual:

Promoção de saúde

Verificação da atividade da doença

Adoção de medidas educacionais e preventivas com intuito de proporcionar um equilíbrio entre o processo des-re do tecido dental impedindo a progressão da doença.

O procedimento restaurador tem objetivo de restaurar forma, função ou estética eventualmente

comprometidas pela presença de cavidades de cárie e tratar de forma não invasiva, quando possível, as lesões iniciais

de cárie. Os materiais restauradores diretos utilizados anteriormente eram basicamente o amálgama de prata, o cimento de silicato e as resinas acrílicas. Com o advento da técnica do condicionamento ácido, não temos a necessidade de realizar preparos retentivos. Filosofia de “restaurar preservando” Maior atuação vinculada à promoção de saúde e excelência restauradora Linha de Atuação em Dentística Restauradora Análise Inicial: Paciente apresenta cárie ou não Presença de sinais de cárie: Localização, tipo, extensão – exames clínico, radiográfico e complementares Decisão: realizar ou não o tratamento restaurador ANAMNESE:

• Idade do paciente (psicomotricidade, estágio e tempo de erupção dental, exposição radicular) • Doenças e medicamentos (anticolinérgicos, anorexígenos, anti-histamínicos, antidepressivos, antipsicóticos,

anti-hipertensivos, diuréticos, anti-parkinsonianos, Síndrome de Sjögren, Tratamento quimio/radioterápico) • Exposição ao Flúor (dentrifícios, água fluoretada)

ADEQUAÇÃO DO PACIENTE: Tratamento das causas Controle de placa bacteriana – fator etiológico

Remoção de fatores ou nichos que favorecem a retenção de placa – Cavidades abertas e restaurações deficientes

• Proteção do orgão pulpar • Paralisia da progressão da lesão • Redução dos focos de infecção

Cimento de Óxido de Zinco e Eugenol Cimento de Ionômero de Vidro Recontorno e repolimento de restaurações deficientes nas margens e áreas proximais. Selamento das margens e reparo de restaurações deficientes. Pacientes de alto risco: Selamento de cicatrículas e fisssuras (selantes ionoméricos: liberação lenta e contínua de

Flúor) MOTIVAÇÃO NA MANUTENÇÃO DE ÍNDICE DE PLACA COMPATÍVEL COM A SAÚDE:

• Associação no uso de Flúor • Orientação dietética

Alto desafio cariogênico: Uso de antimicrobianos Clorexidine 1% - gel ou verniz (Pacientes alto risco não controláveis por outros meios) DIAGNÓSTICO: Exame clínico + radiografias interproximais Lesões ativas x Lesões inativas: Tipo de placa: Cárie ativa: placa espessa e pegajosa: presença de polissacarídeos extra celulares Cárie inativa: ausência de placa, placa calcificada

DENTE LIMPO, SECO, ILUMINAÇÃO ADEQUADA Profilaxia – escova de robinson, taça de borracha, jato de bicarbonato, fio dental

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Lesão Inativa: medidas educacionais para manutenção da saúde e controle profissional Lesão em esmalte: fluorterapia + medidas educacionais para controle da atividade da doença + controle profissional Lesão em dentina – tratamento não restaurador: formato acessível para perfeita higienização, região que não prejudica função e estética, dente não susceptível à fraturas ou sensibilidade dolorosa.

Tratamento restaurador: < restauração - > resistência do esmalte Considerar na seleção do tratamento: risco e atividade de cárie, localização e extensão da lesão, característica do material restaurador Técnica direta (menor custo, preparos mais conservadores) Técnica indireta (comportamento mecânico superior, restaurações mais amplas) Cicatrículas e Fissuras: Uso terapêutico do selante Cáries inativas em cicatrículas e fissuras – tratamento estético ou anti-iatrogênico Seleção do material restaurador: localização e extensão da cárie – guias para melhor acesso para remoção do tecido cariado assim como o tamanho da cavidade que irá ser preparada. Compromisso de “restaurar preservando”, ou seja, minimizar ao máximo a remoção de tecido hígido durante o preparo cavitário. Características inerentes ao material são essenciais para uma correta seleção. Os princípios do preparo só agora devem ser estabelecidos. Em função da situação clínica, do tipo de material e da técnica restauradora.

Exames complementares de predição de cárie: Exames salivares 1. Medição do fluxo salivar • Mastigar por 1 min goma de mascar sem açúcar ou dique de borracha ou parafina • Desprezar a primeira saliva • Coletar toda a saliva formada nos 5 minutos seguintes em um recipiente milimetrado • Dividir a quantidade de saliva pelo tempo (ml/min) Xerostomia: < 0,2 ml/min Baixo: < 0,7 ml/min Fluxo normal: 1-2ml/min 2. Capacidade Tampão • Teste com ácido hidroclorídrico • Mascar parafina ou goma de mascar por 1min

• Colher uma gotícula de saliva com micropipeta • Adicionar 3 ml de HCL a 0,005 a 1ml de saliva • Após 2 min medir o pH com fita indicadora Capacidade tampão (ácido hidroclorídrico): muito baixa ou baixa: pH = 3,0; 3,5; 4,0 intermediária: pH = 4,5; 5,0 normal ou boa: pH > 5 Contagem bacteriana Contagem de S. Mutans e Lactobacilos • estimulação de saliva • coleta da saliva • saliva é levada ao meio de cultura • estufa bacteriológica • comparar com o modelo padrão do fabricante S. mutans

> 1.000.000 UFC/ml: alto risco (mutans milionário) < 250.000 UFC/ml: baixo risco < 10.000 UFC/ml: não há colonização

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Lactobacilos > 100.000 UFC/ml: alto risco < 10.000 UFC/ml: baixo risco Doença Cárie: manifestações clínicas, diagnóstico e terapêutica Cárie: resultado de um processo dinâmico em que a presença de microorganismos transmissíveis ou não, na placa que

cobre alguns sítios específicos sobre a superfície dos dentes, pode levar a um distúrbio do equilíbrio entre a fase mineral do dente e o meio bucal circundante através da produção de ácidos pela microbiota. Produto direto da variação contínua de pH da cavidade oral, sendo resultado de sucessivos ciclos de desmineralização e reprecipitação de minerais presentes na saliva, como o cálcio e o fosfato, sobre a superfície dental. O equilíbrio fisiológico pode ser restaurado e levar a uma inativação da lesão. Sítios de maior desenvolvimento de lesão cariosa:

Cervical do contato proximal

Oclusal de dentes em erupção

Longo da margem gengival Determinação da atividade de cárie:

Informações sobre as condições gerais de saúde do indivíduo e das manifestações da doença clinicamente detectáveis – bom conhecimento do processo de evolução da doença cárie e de meios que propiciem um exame clínico eficiente. Diagnóstico adequado – abordagem precisa: grau de comprometimento da estrutura dentária, profundidade da lesão e reações do complexo dentino-pulpar

Padrão de atividade da doença determinará o tipo de tratamento Paralisação das lesões ativas – remoção do fator etiológico – controle da placa, dieta, presença de flúor – manutenção do pH acima do nível crítico de 4,5 ou 5,5 Lesão na superfície oclusal Acidentes anatômicos – retenção de placa bacteriana e resíduos alimentares – forte correlação com a cárie dental Fundo da fissura – placa bacteriana não viável – bactérias fantasmas sem núcleo e calcificações (não é a profundidade da fissura que determina maior atividade de cárie) Progressão da lesão às expensas da parede lateral da fissura Perda mineral quando o pH baixa de 4,5 – 5,5 em função da presença ou não de flúor no meio Remineralização – capacidade tampão, antimicrobiana e à presença de minerais na saliva, efeito tópico do flúor, medidas preventivas – saturação de minerais no meio Diagnóstico precoce – controle da doença Lesão na superfície proximal

Pequenas lesões primárias: Compósitos CIV: convencionais e híbridos CIV: Regiões sem contato com antagonista Conservação de esmalte socavado Matriz: lâmina de Pb Compósitos: Necessidade estética Manutenção de esmalte socavado Amálgama de Prata: Lesões amplas em molares Esforços oclusais diretos Sem envolvimento estético

Localização preferencial – região mais cervical e vestibular do ponto de contato – maior acúmulo de placa bacteriana Progressão lenta – lesões inalteradas durante longos períodos de tempo

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Fatores que influenciam a velocidade de progressão – flúor, oscilações na dieta – influência na sucessão do metabolismo bacteriano, ponto essencial na produção de ácidos DENTES POSTERIORES: Utilização de matrizes e cunhas – restabelecimento do ponto de contato Matriz metálica: amálgama de prata e CIV convencional Compósito + CIV híbrido – cunha no preparo (afastamento dentário)

Na fase de restauração podem ser substituídas por cunhas reflexivas Matriz de poliéster (mais rígida que as utilizadas para dentes anteriores) DENTES POSTERIORES: ACESSO DIRETO Pequenas lesões sem envolvimento da crista marginal. Restrita a situações que permitem acesso adequado aos intrumentos rotatórios ou manuais, sem necessidade de destruição de tecido sadio. Ex: proximais de dentes contíguos, em casos de esfoliação ou perda de dentes expondo a lesão, afastamento adequado. DENTES POSTERIORES: ACESSO HORIZONTAL Acesso através da ameia vestibular ou lingual, optando-se sempre pela face que proporcionar menor destruição de estrutura dental sadia. Deixar 2mm de crista marginal acima da parede oclusal, para evitar fraturas Melhor opção para a restauração: CIV ou Ionômeros resinosos (resiliência adequada e potencial cariostático)

DENTES POSTERIORES: PREPARO EM TÚNEL Acesso obtido pela oclusal deixando 2mm de crista marginal remanescente. Mais indicado na presença de cárie ativa ou restauração na superfície oclusal. Dificuldade de visualização do interior da cavidade: remoção completa de cárie pode ser desfavorável Uso de solução evidenciadora de cárie e restauração com material cariostático. Material radiopaco (controle futuro) – CERMET Restaurar a porção oclusal com amálgama ou compósito DENTES POSTERIORES: ACESSO VERTICAL Cárie extensas no sentido ocluso-gengival e/ou vestíbulo-lingual, comprometendo a crista marginal, mas sem se extender para a superfície oclusal. Restaurados com amálgama, compósitos (estética, conservação da estrutura dentária) CIV – dentes decíduos

DENTES POSTERIORES: PREPAROS OCLUSO-PROXIMAIS Lesões primárias comprometendo crista marginal e superfície oclusal Substituição de restaurações defeituosas Restauração com amálgama ou compósito DENTES ANTERIORES Seleção de cor Preparo cavitário Regularização das margens Acesso preferencial: Direto – métodos de afastamento dentário Cunhas de madeira, afastadores de Eliott e Yvory, elásticos ortodônticos, fios de latão Acesso indireto: palatina ou lingual

CIV: Pacientes alto risco de cárie, lesões de tamanho reduzido, sem grandes envolvimentos da face vestibular. Indicação limitada em casos com estética fundamental e áreas de carregamento oclusal direto.

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Compósitos: Sistema adesivo Bisel Inserção incremental Resistência suficiente para restaurar ângulos incisais Lesão na superfície radicular

Maior prevalência em pacientes idosos – retração gengival e exposição da superfície radicular ao meio bucal favorecem acúmulo de placa bacteriana, constituindo área de estagnação de restos alimentares Cemento altamente susceptível á perda mineral resultante do metabolismo bacteriano Localização preferencial – molares mandibulares Lesões cavitadas rasas e largas – forma de “pires” Lesões ativas incipientes – coloração amarelada ou castanha, coberta por placa bacteriana e sem cavitação aparente Lesões ativas cavitadas – bem definidas e amolecimento à sondagem Lesões inativas – superfície lisa e brilhante, com margens lisas e descoloração castanho escura ou preta Desenvolvimento lento – retenção de saliva na área da lesão Mancha branca em esmalte: “remineralização” + remoção dos agentes causais da doença Aplicação de ácidos ou sais metálicos: Nitrato de alumínio – aumenta a quantidade de Flúor incorporado no esmalte, mas não aumenta a resistência à cárie. A presença de íons metálicos pode comprometer o efeito cariostático, por substituir os íons cálcio que promovem remineralização dos cristais de apatita. Tratamento da doença através da motivação do paciente para controle da placa e dieta, do uso tópico do flúor e em

alguns casos de agentes antimicrobianos Lesões de cárie e de abrasão / erosão Necessidade de tratamento: extensão, profundidade, localização, sensibilidade e envolvimento estético da lesão e os anseios do paciente. Controle da doença cárie para remineralização das lesões subsuperficiais adjacentes, ainda não cavitadas, antes do tratamento invasivo. Diagnóstico da etiologia: Bruxismo ou forças oclusais desfavoráveis (lateralidade) Escovação traumática CIV: material de eleição Compósitos: grande exigência estética (microparticulada) Amálgama: Contra-indicado exceto em casos de cavidades auto-retentivas ou dentes que servirão de apoio para grampos de próteses parciais removíveis

Métodos de diagnóstico de cárie Dificuldade de diagnóstico – caráter dinâmico do processo da doença (lesões microscópicas e subclínicas – métodos auxiliares de diagnóstico) Terminologia empregada para validação dos métodos de diagnóstico

Positivo verdadeiro – diagnóstico com confirmação pelo exame-padrão

Negativo verdadeiro – diagnóstico não confirmados pelo exame-padrão

Falso-positivo – não diagnosticado, com exame-padrão mostrando positividade

Falso-negativo – diagnóstico, com exame padrão mostrando negatividade Diagnóstico visual e táctil

Mancha branca ativa – clinicamente opaca, rugosa, locais de maior dificuldade de limpeza, podendo estar

associada à gengivite

Mancha branca inativa – pigmentada com coloração clara, superfície de esmalte brilhante, lisa ou polida

Cavidade ativa – coloração clara, fundo amolecido e mancha branca ativa nos bordos

Cavidade inativa – coloração escurecida, fundo endurecido à sondagem, margens definidas e sem halo de mancha branca ativa nos bordos

Fundamental: Profilaxia prévia Superfície seca

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Esmalte em processo de desmineralização: diminuição da translucidez (esmalte mais opaco) Esmalte + secagem por breve tempo = área opaca – maior perda mineral, aumento da porosidade Esmalte + secagem por longo tempo = área opaca – menor perda mineral e porosidade pouco aumentada Associar o exame clínico ao radiográfico, principalmente nas superfícies oclusais e proximais. Em casos de cavidade, realizar ainda o exame da consistência do tecido, ou seja, mole ou duro. Exame mais específico que sensível

Exame radiográfico Bom auxiliar diagnóstico Qualidades:

Permite proservar o desenvolvimento ou não da lesão

Método não-invasivo

Avaliar a profundidade da lesão em relação á câmara pulpar e ao espaço biológico

Identifica lesões em sítios de difícil acesso, como espaços proximais e cavidades subgengivais Limitações:

Incapaz de detectar estágios precoces de desenvolvimento – sobreposição de estruturas mineralizadas

Incapaz de detectar cavidades proximais – demonstra apenas perda mineral e não quebra de superfície

Aspecto histológico está sempre à frente da imagem radiográfica

Não é possível detectar o estado real das lesões proximais. Interpretação correta requer conhecimento da histopatogenia da doença, visualização da situação clínica é a chave no processo de decisão pelo tratamento invasivo ou não.

Foti Luz como método diagnóstico Luminosidade entregue via fibra-óptica, propagando-se para a superfície e estrutura dentária. As imagens resultantes da distribuição da luz são usadas para o diagnóstico Áreas desmineralizadas são mostradas com coloração escura Boa opção para determinar cáries em dentina Não indicativo para lesões incipientes Fluorescência com laser Lesões incipientes Corante fluorescente que serve como agente pigmentante da lesão, permitindo que o laser de argônio proceda leitura

mais apurada da superfície. Aparelho DIAGNOdent (Kavo) Alternativa interessante (pode detectar casos de lesões antes da presença de abertura nas fissuras) Detecção eletrônica de cárie Resistência elétrica do sítio Gel como meio condutor Possível mensurar a profundidade da lesão Métodos não-invasivos de tratamento da cárie dental Grande aliado: flúor Lesões em esmalte são possuidoras de maior potencial de reequilíbrio do processo des-re Lesões no terço externo da dentina apresenta bom potencial de equilíbrio. Porém sob monitoramento constante para evitar o desenvolvimento das chamadas cáries ocultas. Avaliar o padrão de higienização do paciente na zona afetada, padrão da dieta, uso de flúor e capacidade de contato direto saliva-área afetada. Flúor Elemento cariostático, interferindo no equilíbrio dinâmico entre a superfície mineral e os fluidos orais, diminuindo a

tensão superficial da superfície dentária, conseqüentemente a adesão dos microorganismos à mesma. Efeito antienzimático Efeito antimicrobiano Efeito bactericida (altas concentrações) Efeito dependente: do sal utilizado, concentração, pH, preparado, duração, freqüência de aplicação Fornecimento em alta freqüência e baixa concentração – água fluoretada, dentrifícios, soluções para bochechos Presença em níveis constantes na cavidade oral

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Aplicação tópica Soluções, géis e vernizes em altas concentrações para uso profissional Freqüência: condicionada à atividade cariogênica do paciente e comportamento das lesões Concentrações e formas de aplicação:

0,05%NaF – solução para bochecho, uso caseiro

0,1-0,15%F – dentrifícios

0,2%NaF – solução para bochecho, uso caseiro

0,4%SnF2 - solução para bochecho, uso caseiro

0,7%NaF – verniz, uso profissional

1,23% - gel com pH ácido para aplicação profissional

2,00%NaF - gel com pH neutro para aplicação profissional

2,00% NaF – solução, uso profissional

5%NaF – verniz, uso profissional

8,00%SnF2 – gel, uso profissional Soluções ou géis de Flúor em elevada concentração – tratamento de pacientes cárie-ativos, uso exclusivo profissional. Aplicação localizada restrita à lesão, ou generalizada, quando há uma disseminação das zonas de atividade da doença na cavidade bucal. Modos de aplicação do gel de flúor: algodão sob isolamento relativo, moldeira ou escova – modo de aplicação ligado

ao grau de segurança em relação à intoxicação aguda e crônica. Bases para o tratamento individual:

diagnóstico sobre os fatores etiológicos

instituição de uma terapêutica correta

avaliação do tratamento

O tratamento padronizado não provoca efeitos desejados. Critérios biológicos para remoção de dentina cariada Mesmo com microorganismos viáveis na lesão, ela pára gradualmente assim que ela é isolada do meio bucal. Dentina sob ataque de cárie: 2 camadas Dentina infectada – camada mais externa - irreversivelmente desnaturada, não-passível de remineralização e que deve ser removida durante o processo restaurador Dentina contaminada – reversivelmente desnaturada e passível de remineralização, devendo ser preservada.

Corantes: fucsina básica 0,5% em propilenoglicol – grande afinidade por áreas de menor concentração de minerais. Desaconselhada pois não é eficiente na identificação das camadas de dentina infectada e dificuldade da remoção posterior em dentes anteriores, comprometendo resultado estético da restauração. Melhor critério: dureza superficial Vantagens: remoção da dentina desorganizada, forma de resistência ao preparo, Critérios gerais para realização de tratamento individualizado em dentística:

avaliação do caso

determinação de atividade da doença (paciente cárie ativo ou inativo)

tratamento com flúor individualizado (pacientes cárie ativos)

aconselhamento dietético ( preferencialmente com aporte de um nutricionista)

tratamento restaurador (se necessário)

Reintervenções Critérios para substituição de restaurações:

• cárie secundária ativa • fratura de restauração • fratura do dente • excesso de restauração, sem possibilidade de recontorno • problemas pulpares • problemas periodontais • ausência de contato proximal / forma anatômica • estética

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Possibilidade de recontorno, selamento marginal, reparos (menor tempo clínico, baixo custo, fácil execução, mantém estrutura dental sadia) Recontorno: pontas diamantadas e brocas multilaminadas, seguidos de polimento Selamento marginal: adesivo ou híbrido de CIV e resina Reparo: maior desadaptação, com envolvimento dentinário (perda de forma e função de parte da restauração, lesão de cárie secundária ativa, defeitos causam problemas pulpares e periodontais, restauração não restabelece o contato proximal)

QUESTÕES ANTERIORES MARINHA

1- (Corpo de saúde da Marinha 2009) Em relação à película adquirida, pode-se afirmar que: a) É constituída por estreptococos, veilinella, bacterióides, fusobactérias e neisseria b) Constitui matriz intermicrobiana juntamente com os microorganismos c) É uma camada fina que possui 2,0 a 2,5 micra de espessura d) É uma camada fina essencialmente livre de bactérias e) Constitui fator importante no desenvolvimento da doença cárie 2- Assinale a opção que, segundo PINTO, está incorreta em relação às funções protetoras da saliva no desenvolvimento da cárie e erosão dental (Marinha 2006) a) Exerce limpeza mecânica de detritos alimentares e de carboidratos derivados dos alimentos por meio do fluxo

salivar. b) Seu efeito neutraliza ácidos formados pelo metabolismo bacteriano soa açúcares. c) Aumenta a eliminação dos microrganismos da cavidade bucal por meio do fluxo salivar e de sua capacidade

aglutinante. d) Seus componentes inorgânicos (magnésio e flúor) aumentam a resistência da hidroxiapatita ao ataque cariogênico. e) A saliva pode remineralizar lesões de cárie iniciais e este processo é favorecido pela presença do flúor. 3- Analise as afirmativas abaixo e, em seguida, assinale a opção correta. (Marinha 2006)

Segundo Conceição, o método de transluminação com fibra ótica (FOTI), para diagnóstico de lesões de cárie, é um método I - de fácil aplicação II - invasivo III - demorado IV - de difícil aplicação V - contra-indicado para lesóes de cárie incipiente a) Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras b) Apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras c) Apenas as afirmativas I e V são verdadeiras d) Apenas as afirmativas II e IV são verdadeiras e) Apenas as afirmativas VI e V são verdadeiras 4- O fluoreto ou flúor, como é geralmente conhecido, é considerado um marco na Odontologia Preventiva. Em relação ao efeito do fluoreto na produção de ácidos na placa bacteriana, pode-se afirmar que (Marinha 2007) a) uma vez absorvido pelas bactérias, o fluoreto inibe a enzima enolase na via glicolítica, resultando, assim, em uma

diminuição na produção de ácidos. b) a inibição de fluoretos diminui de acordo com a queda do pH

c) com a entrada de fluoretos na bactéria, não ocorre uma alteração na capacidade de regular o pH, o que pode ser importante para ambientes ácidos

d) entre as bactérias típicas do processo de cárie, os Lactobacilli são mais sensíveis que os Streptococcus mutans frente ao fluoreto

e) Os íons flúor (F-) e hidrogênio (H+) formam HF (ácido fluorídrico), e, nesta forma, os fluoretos não penetram na bactéria.

5- Levando em consideração Conceição et al., assinale a opção correta em relação aos métodos de diagnóstico das lesões cariosas. (Marinha 2007) a) o método FOTI (fibra óptica por transluminação) mostra as regiões desmineralizadas com uma coloração clara b) a fluorescência a laser, com uso de corantes, baseia-se na penetração de um corante fluorescente que serve como

um agente pigmentante da lesão, permitindo que o Laser de YAG proceda uma leitura mais apurada da superfície c) a imagem radiográfica permite proservar o desenvolvimento ou não de uma lesão de cárie, é um método não

invasivo e avalia a profundidade em relação à câmara pulpar e ao espaço biológico d) o método de detecção eletrônica de cárie foi inicialmente proposto para ser utilizado na detecção eletrônica de

cáries proximais por meio da resistência elétrica do sítio a ser examinado e) para validação do método de diagnóstico, o termo falso-negativo é empregado quando casos são diagnosticados sem

a doença, e os resultados do exame padrão (histológico) mostram que são positivos

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6- Segundo Baratieri et al. (2001), assinale a opção correta em relação à cariologia. (Marinha 2009) a) a transmissão da infecção cariogênica se dá horizontalmente entre as gerações e, usualmente, segue a vertente

matriarcal b) os dentes decíduos se comportam como reservatórios de estreptococos grupo mutans para a colonização dos

primeiros molares permanentes recém-erupcionados, sendo, portanto, uma fonte exógena de infecção cariogência. c) a "hipótese ecológica da placa" tenta explicar como pode ocorrer a transição de uma microbiota que ostenta uma

relação comensal com o hospedeiro, ou seja, um estado de armistício, para uma outra que possa desenvolver uma

relação patogênica d) o cariograma consta de um círculo dividido em três setores, cada um representando fatores capazes de influenciar

fortemente na atividade cariogênica: a microbiota, a dieta e o hospedeiro e) Ha suspeitas de que a virulência dos estreptococos grupo mutans pode variar entre as diferentes cepas, e em todos

os casos em que foram encontrados plasmídeos nesses microorganismos havia correlação com baixa atividade cariogênica

7- Segundo Pinto (2008) com relação à utilização do flúor para prevenção da cárie, é correto afirmar que (Marinha 2011) a) o efeito preventivo do sal fluoretado, mesmo sujeito a limites ótimos de dosagem é inferior ao da água fluoretada b) o fluor adicionado ao leite não é completamente ionizado, resultando em efeitos tópicos pós-eruptivos inferiores

em relação ao método de fluoretação da água c) uma das desvantagens do flúor-fosfato acidulado para aplicação tópica profissional em consultório é o potencial de

irritação gengival d) quanto ao uso de vernizes fluoretados, a profilaxia dentária prévia tem possibilitado resultados significativamente

superiores quando comparada à limpeza realizada pelos próprios pacientes por meio da escovação e) as soluções de fluoreto de estanhoso a 0,01% e fluoreto de sódio a 2% são indicadas para realização de bochecho em

intervalos semanais.

8- No que diz respeito à relação entre dieta e cárie, de acordo com a ABOPREV (2003), é correto afirmar que (Marinha 2011) a) algumas lecitinas (proteínas encontradas nas plantas) têm a propriedade de reagir em constituintes salivares

dificultando a adesão bacteriana b) o amido e a frutose não têm potencial cariogênico, pois não são metabolizados pelas bactérias do grupo mutans c) o leite humano possui menor teor de lactose do que o leite bovino, sendo portanto menos cariogênico d) alguns adoçantes não calóricos, tais como o aspartame e o sorbitol, inibem a síntese de polissacarídeos

extracelulares pela placa bacteriana e) o queijo exerce um papel sistêmico na prevenção da cárie por aumentar o fluxo salivar por meio da ação colinérgica

da caseína sobre a fisiologia das glândulas salivares. 9- Em relação a influência da saliva no processo patológico da cárie, de acordo com Kriger (2003), assinale a opção correta (Marinha 2012) a) a medição da capacidade tampão da saliva é realizada de maneira simplificada, adicionando-se 3mg de bicarbonato

de sódio a 0,005ml da saliva estimulada b) a secreção salivar é expressa em ml/min e considera-se baixo o valor < 7ml/min

c) o fluxo salivar e a capacidade tampão da saliva são geralmente baixos em crianças d) indivíduos que apresentam secreção salivar baixa tem atividade cariogênica alta e) vários fatores salivares, como: aglutininas, bicarbonato, lactoperoxidase, lisozima, imunoglobulinas e ureia, afetam

a microflora cariogênica 10 - Analise os dados a seguir que descrevem uma técnica de teste salivar, segundo Kriger (2003). (Marinha 2013)

Mascar parafina por 30' engolindo o excesso de saliva

Colher saliva por 5 minutos em um recipiente milimetrado

Dividir a quantidade de saliva/tempo

Resultados: Normal: 1 a 2 ml/min; Baixo < 1ml/min; Xerostomia < 0,2 ml/min Qual o nome desse teste salivar? a) Teste salivar microbiológico para contagem de lactobacilos b) Testa da capacidade tampão da saliva

c) Teste salivar microbiológico para contagem de streptococus do grupo muttans d) Fluxo de tamponamento salivar e) Fluxo de secreção salivar

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11– Segundo Pereira et al. (2009), sobre o processo carioso e o mecanismo de ação do flúor na sua prevenção, é correto afirmar que: (Marinha 2014) a) quando ocorre um processo carioso, ou seja, o biofilme presente na superfície dentária produz ácidos como

bioproduto do seu metabolismo, ocorre uma queda do pH do fluido da placa. b) o mecanismo de ação dos fluoretos é dependente da forma em que for utilizado, sistêmico ou tópico, diminuindo ou

aumentando a solubilidade da dentina e do esmalte. c) as crianças que nasceram e viveram em áreas abastecidas com água fluoretada ou ingeriram outro tipo de composto

fluoretado durante a formação de seus dentes , apresentam maior concentração do elemento flúor em toda estrutura de esmalte e dentina

d) quando realizada a aplicação tópica de flúor a interação entre a hidróxiapatita e o flúor ocorre pela incorporação do íon na estrutura do cristal, formando o fluoreto de sódio.

e) quando o íon H+ dissolve o mineral dentário, liberando íons cálcio e fosfato em solução, inicialmente é vista como uma cavitação.

12– São opções de compostos de flúor recomendados para agregação á água de abastecimento público, exceto: (Marinha 2014): a) fluoreto de cálcio b) fluoreto de sódio c) ácido fluocissílico d) fluoreto estanhoso e) fluossilicato de sódio

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1- Em relação à cárie dentária, analise as afirmativas a seguir: I- Como o início e a progressão da cárie são resultantes de múltiplos fatores, a destruição cariosa pode se desenvolver

sem acúmulos localizados de bactérias orais na superfície do dente.

II- A doença cárie raramente é auto-limitante e , na ausência de tratamento, progride até que o dente seja destruído.

III- A cárie pode afetar esmalte, dentina e também o cemento.

a) Apenas a afirmativa I está correta; b) Apenas a afirmativa III está correta;

c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas; d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas; e) Todas as afirmativas estão corretas. 2- Com relação à cárie dentária, analise a alternativa CORRETA: a) A cárie é uma doença de caráter multifatorial e é, usualmente, aguda; b) O aparecimento da cárie, em um determinado indivíduo depende inteiramente da dieta consumida; c) Dos microrganismos cariogênicos, os lactobacilos são os principais responsáveis pela iniciação da cárie; d) A cárie se estabelece na boca alguns anos antes do aparecimento dos seus sinais clínicos.

3- Dos itens abaixo o que NÃO pode ser considerado um substituto do açúcar é: a) Xilitol b) Sorbitol c) Aspartame d) Sacarina e) Frutose

4- (Ministério da Saúde) Em relação à microbiologia da doença cárie é correto afirmar que: a) A sacarina e o aspartame podem ser transformados em ácidos pelos microorganismos orais b) Devido ao metabolismo limitado das bactérias orais o açúcar é a única fonte de energia da microbiota oral c) Os estreptococos orais são capazaes de adaptar seus metabolismo de açúcar para trabalhar tanto em condições

anaeróbias quanto aeróbias d) Os polissacarídeos extra-celulares dificultam a retenção e agregação da placa à superfície do dente e) Os primeiros microrganismos da boca que podem ser isolados durante as primeiras semanas após o nascimento são

os lactobacilos

5- (CBMERJ/2001) O microorganismo associado aos estágios mais avançados da doença cárie é o:

a) Streptococcus mutans

b) Porfiromonas intermédia

c) Streptococcus aureus

d) lactobacillus

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6- (Sesc/2001) Na estrutura e formação da placa bacteriana dental cariogênica, na fase de instalação da doença temos

como principal microorganismo:

a) Clostridium botulium

b) Lactobacillus acidophilus

c) Echerichia colia

d) Streptococcus aureus

e) Streptococcus mutans

7- (CBMERJ/2000) Dos itens abaixo, qual o que não atua no mecanismo protetor natural contra a cárie dentária:

a) pH salivar

b) Conteúdo de cálcio e fosfato

c) Velocidade do fluxo salivar

d) Capacidade tampão

e) Conteúdo de sódio e potássio

8- (CBMERJ/2001) Com relação às cáries de superfície oclusal é correto afirmar:

a) A perda mineral do dente para o meio começa a ocorrer quando o ph baixa de 7,5 b) A progressão das lesões de cárie não se dá no fundo das fóssulas e fissuras e sim em sua entrada, nas paredes

laterais

c) O flúor não interfere na perda mineral quando o ph baixa de 5,5 ou 4,5 d) A placa bacteriana localizada no fundo dos sulcos é a responsável pelo desenvolvimento e progressão das lesões,

sendo altamente ativa e) A saliva não interfere no processo de formação de cárie de cicatrículas e fissuras, já que seu acesso as regiões de

progressão da lesão é precário

9- (FAB 2009) Considerando-se que uma vez eliminados os fatores determinantes da doença cárie, mesmo lesões

localizadas em dentina podem estacionar, o tratamento restaurador da cavidade de cárie NÃO está indicado quando:

a) A cavidade tem localização e forma que permitem a remoção regular da placa b) A localização da cavidade é esteticamente favofável c) A localização da cárie é proximal e o dente vizinho está presente d) O dente não apresenta sensibilidade térmica ou a elementos açucarados

10- (FAB 2009) Em relação aos aspectos microscópicos da cárie de esmalte, relacione as colunas e assinale a

alternativa que contém a seqüência correta:

( ) apareciemento do corpo da lesão

( ) aparecimento da mancha branca

( ) estabele-se a zona translúcida

( ) surge a zona escura

( ) ocorre a formação de cavidade

( ) a lesão pode ser visualisada radiograficamente

a) 3-4-1-2-6-5 b) 1-4-3-2-5-6 c) 2-1-4-5-3-6 d) 1-2-4-6-3-5

11- (Petrobrás 2005) As concentrações ideais de fluoreto de sódio para controle da cárie dentária, na dentição mista,

em soluções para bochechos semanais e diários, respetivamente são:

a) 0,2% e 0,02% b) 0,2% e 0,05% c) 0,5% e 0,02% d) 0,6% e 0,02% e) 0,8% e 0,04%

12- (Exército 2001) Acidentes fatais pela ingestão de flúor por crianças têm sugerido precaução maior para as doses de

toxicidade. Para maior segurança, a dose chamada de provavelmente tóxica (DPT), foi estimada em:

a) 2,0 mg/Kg b) 3,0 mg/Kg c) 4,0mg/Kg

d) 5,0mg/Kg

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13- Considerando-se a composição química dos alimentos que contém açúcares, o mais cariogênico é:

a) Sacarose b) Glicose c) Lactose d) Frutose

14- A eliminação ou a redução da infecção por estreptococos cariogênicos tem sido obtida através de diferentes

abordagens. Dentre estas abordagens temos:

a) Bochechos com clorexidina em alta concentração (20%), diariamente b) Bochechos diários com flúor a 0,5%

c) Profilaxia oral diária em consultório dentário d) Mudança nas condições ecológicas da placa pela restrição do consumo desacarose e) NRA GABARITO – Questões Anteriores Marinha

1- D 2- ANULADA 3- C 4- A 5- C 6- C

7- B 8- A 9- A 10- E 11- B 12- D

Exercícios de Fixação

1- C 2- D 3- E 4- C 5- D 6- E 7- E

8- B 9- C 10- A 11- B 12- C 13- A 14- D