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Português – Prof.ª Mara Gonçalves

Regência Verbal e Nominal

“O primeiro requisito para o sucesso é a habilidade de aplicar incessantemente suas energias física e mental a qualquer problema, sem se cansar.”

(Thomas Edison)

MCA concursos - PAIXÃO PELO SEU FUTURO!

Enfermagem

UniRio 2016

Português 3

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REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL 1. DEFINIÇÃO - Regência é o mecanismo que comanda as relações entre um verbo ou um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e seu complemento. ANOTE! - O termo da oração que exige complemento denomina-se regente e ao termo que funciona como complemento, chamamos regido. AGORA ENTENDA! - O termo regente pode ser um verbo ou um nome e, por isso, há dois tipos de regência: a verbal e a nominal. Verbal = A torcida frenética assistiu ao jogo verbo = regente complemento = regido Nominal = Gabriela é amante da leitura nome = regente complemento = regido 2. REGÊNCIA VERBAL - É a maneira de o verbo relacionar-se com os seus complementos. O termo (regido) que completa o sentido de um verbo (regente) recebe o nome de objeto. Pode ligar-se:

a) diretamente ao verbo sem preposição intermédia e, neste caso, o complemento chama-se objeto direto. Assim: verbo transitivo direto = objeto direto (vtd – od)

b) Indiretamente, quando se emprega após o verbo uma das preposições essenciais, e, neste caso, tem-se como complemento o objeto indireto. Desse modo: verbo transitivo indireto = objeto indireto (vti – oi)

NÃO ESQUEÇA!

Os pronomes oblíquos átonos o, a, os, as são empregados como complementos de verbos transitivos diretos e os pronomes lhe, lhes como complementos de verbos transitivos indiretos.

2.1. VERBOS COM MAIS DE UMA REGÊNCIA Há verbos que admitem mais de uma regência e essa diversidade corresponde quase sempre a uma variação do

significado que o verbo assume na frase. Assim:

a) Agradar é vtd no sentido de fazer agrados, acariciar, mimar:

Ele agrada o sobrinho com docinhos. Ele o agrada com docinhos.

é vti no sentido de ser agradável, satisfazer e rege a preposição a (objeto indireto). O professor agradou aos alunos. O professor lhes agradou.

b) Aspirar é vtd no sentido de cheirar, sorver, respirar:

Como é bom aspirar o perfume de uma rosa! Como é bom aspirá-lo. A servente aspirou o pó do tapete. Zeca aspirou o ar da montanha.

é vti no sentido de almejar, pretender e pede complemento com a preposição a (oi).

Aspiras a um emprego público? Sim, aspiro a ele.

Atenção!

O pronome lhe só é usado quando o objeto indireto é pessoa. Sendo coisa, usa-se o pronome ele(a) antecedido da preposição exigida pelo verbo

c) Assistir

no sentido de ver, olhar, presenciar é vti e rege a preposição a (objeto indireto): Assistiu ao filme na primeira fila.

Assistiu a ele na primeira fila. no sentido de prestar assistência, dar ajuda é normalmente empregado com complemento sem preposição

(objeto direto): O governo assiste os flagelados da enchente. Quatro estagiários assistem os pesquisadores.

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no sentido de caber, pertencer é vti e pede complemento com a preposição a (objeto indireto) Recurso é um direito que assiste a todo candidato. É um direito que lhes assiste.

No sentido de morar, residir, habitar é locativo e rege a preposição em, introduzindo um termo que indica lugar (adjunto adverbial):

O Presidente assiste em Brasília. adj. adv. de lugar

d) Atender

é vtd no sentido de deferir um pedido, conceder. O chefe atenderá sua solicitação.

O chefe a atenderá. no sentido de dar atenção é vtd ou vti com a preposição a se o complemento refere-se a pessoa (objeto direto

ou indireto):

A comissária atende os passageiros ou atende aos passageiros. A comissária atende-os ou lhes atende.

se o complemento refere-se a coisa é apenas vti com a preposição a (objeto indireto) João, atenda ao telefone. O telefone está tocando, João. Atenda a ele.

e) Chamar

no sentido de convidar, convocar, atrair é vtd sem preposição (objeto direto): Chamei todos os candidatos à sala de aula. Chamei-os todos à sala de aula. Aquele barulho chamou a atenção geral.

no sentido de invocar, mandar vir é vti com a preposição por (objeto indireto):

Passou a noite chamando por você.

no sentido de repreender é vtdi com o complemento indireto regido da preposição a: O fiscal chamou o candidato à atenção.

no sentido de cognominar, dar nome, apelidar pode ser transitivo direto ou indireto com a preposição a,

seguindo-se um predicativo do objeto introduzido ou não pela preposição de. Tem-se então as quatro seguintes construções:

Chamei o guri, bobo. Chamei-o bobo. obj. dir. + predicativo o.d.+pred.

Chamei o guri de bobo. Chamei-o de bobo. obj. dir. + predicativo o.d. +pred. Chamei ao guri, bobo. Chamei-lhe bobo. obj. ind.+ predicativo o. i.+pred.

Chamei ao guri de bobo. Chamei-lhe de bobo. obj. ind.+ predicativo o. i. + pred.

f) Comparecer é vti quando o complemento indica atividades e rege a preposição a:

A maioria da turma não compareceu ao provão.

é verbo intransitivo locativo quando o complemento indica lugar e é empregado com as preposições a ou em: A galera compareceu ao ou no local combinado.

g) Constar

no sentido de ser composto ou constituído é vti e rege a preposição de (objeto indireto): Este processo consta de seis volumes.

no sentido de estar registrado, estar escrito é verbo intransitivo e deve ser empregado com a preposição em,

que introduz termo que indica lugar. Seu aparte consta na ata.

Consta nos autos que o réu não tem habilitação.

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no sentido de dizer-se, passar por certo é verbo intransitivo. Consta que Edinéia será a coordenadora-geral.

h) Custar

no sentido de acarretar é vtdi com o complemento indireto regido da preposição a: A preparação para o concurso custou dedicação ao candidato

quando tem o sentido de ser custoso, ser difícil é vti com objeto indireto de pessoa introduzido pela

preposição a e sujeito representado por uma oração com verbo no infinitivo: Custou ao torcedor entender o rebaixamento do time. objeto indireto sujeito

Custou-me entender a sua proposta. o.i. sujeito

i) Deparar no sentido de encontrar pode ser vtd ou vti com objeto regido pela preposição com:

Olhando sua redação deparei (com) três erros. no sentido de fazer aparecer, apresentar é vtdi com o complemento indireto regido da preposição a:

Nem a técnica deparava solução ao crime. no sentido de apresentar-se, surgir é vti e rege a preposição a:

Uma solução deparou-se ao candidato.

g) Implicar com o sentido de ter implicância é vti e rege a preposição com:

A sogra sempre implica com o genro. no sentido de envolver é vtdi e tem o objeto indireto regido pela preposição em:

Implicaram o rapaz no crime.

com o sentido de envolver-se é vti com o complemento regido pela preposição em: O jogador implicou-se em drogas.

com o sentido de acarretar é vtd: Mais de cinco erros implica desclassificação. Dirigir embriagado implica multa pesada.

h) Lembrar

se não estiver acompanhado de pronome oblíquo átono é vtd tem o sentido de não esquecer e pede complemento sem preposição (objeto direto): Lembrei o tempo bom que vivemos juntos.

acompanhado de pronome oblíquo átono é vti tem o sentido de recordar e pede complemento regido da

preposição de (objeto indireto): Cafu, ao erguer a taça, comemorando o penta, lembrou-se da mulher.

com o sentido de trazer à lembrança é vti e rege a preposição a:

Lembrou a todos o tempo de menino.

1. Os verbos esquecer, admirar, e recordar apresentam a mesma regência de lembrar. 2. Há ainda uma construção em que a coisa lembrada, admirada, esquecida ou recordada passa a funcionar como

sujeito, ficando o verbo na 3ª pessoa do singular, sofrendo alteração de sentido:

Lembrou-me o ocorrido nesta sala (= o ocorrido nesta sala me veio à memória). Esqueceram-me os desenganos (= os desenganos caíram-me no esquecimento)

l) Precisar é vtd com o sentido de marcar, indicar com precisão.

O relojoeiro precisou o defeito do cronômetro. O relojoeiro o precisou.

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com o sentido de carecer, ter necessidade é vti e rege a preposição de: Acho que ela precisa de carinho.

m) Proceder com o sentido de comportar-se, provir, ter fundamento é vi

Há pessoas que não procedem bem. Os candangos procediam do Nordeste. Sua solicitação não procede.

com o sentido de realizar, executar, levar a efeito é vti e rege a preposição a:

Procederemos à leitura da ata. A Polícia Federal procederá a uma varredura eletrônica.

No sentido de originar-se é vti com complemento regido da preposição de:

Em um concurso, muitos erros procedem da desatenção do candidato.

n) Querer é vtd com o sentido de desejar, ter vontade de:

Quero um pedaço deste bolo. com o sentido de ter afeto, estimar, querer bem é vti e rege a preposição a:

Quero muito a esta mulher. Quero-lhe muito.

o) Responder com o sentido de exprimir a resposta é vtd (objeto direto):

O turista respondeu alguma coisa em inglês. significando dizer em resposta pode ser vti e vtdi com a preposição a:

Todas as testemunhas responderam ao juiz. Ele respondeu ao pai que não tinha saído.

p) Visar

com o sentido de apor visto, mirar, apontar para pede complemento sem preposição (objeto direto): O fiscal visou as provas. Ele visou o alvo, mas não atirou.

Ele o visou, mas não atirou.

no sentido de almejar, ter em vista, pretender é transitivo indireto com complemento regido pela preposição a: O candidato visa a um bom cargo público. O candidato visa a ele.

Se o verbo visar estiver seguido de infinitivo, a preposição pode ficar subentendida:

Raquel visava conseguir amizades.

2.1.2. VERBOS PRONOMINAIS Há dois grupos: a) Os que não existem sem pronome oblíquo, como:

arrepender-se, pentear-se, precaver-se, referir-se, suicidar-se, vestir-se, etc.

b) Os que mudam o significado ou a regência quando conjugados com pronome oblíquo, como:

debater = discutir, debater-se = agitar-se; / deparar = encontrar, deparar-se = apresentar-se; / esquecer = deixar em algum lugar, esquecer-se = não trazer etc.

2.1.3. VERBOS CUJA REGÊNCIA MAIS SE ERRA

a) CHEGAR

É verbo intransitivo e deve ser empregado com as preposições a ou de que introduzem termo indicando lugar: Amanhã deves chegar cedo ao curso. Eles chegaram de Santos e foram a Cubatão.

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NÃO ERRE MAIS! Embora comum na linguagem coloquial, não se deve empregar a preposição em com o verbo chegar. Assim, na linguagem formal: Quando cheguei a casa. (correto) Quando cheguei em casa. (errado)

b) IR

É verbo intransitivo que exige as preposições a (indicando ida e retorno) ou para (indicando ida e permanência): Amanhã vou a Belém (vou e volto) Amanhã vou para Belém (vou e fico). NÃO ERRE MAIS! Na linguagem coloquial o comum é usar o verbo ir com a preposição em: Amanhã vou em casa (errado) Amanhã vou a ou para casa. (certo)

c) NAMORAR Quando usado com complemento, é verbo transitivo direto e, por isso, o complemento (objeto direto) não deve vir introduzido por preposição. Maria namorava Teobaldo que namorava Sofia. Vanessa vivia namorando aquele vestido de rendas.

Cuidado!

É comum na linguagem coloquial o uso do verbo namorar acompanhado da preposição com, o que não é recomendado pelas gramáticas normativas. Evite esse erro. Rose namorava com o bicheiro.(errado) Rose namorava o bicheiro. (correto)

d) OBEDECER / DESOBEDECER São verbos transitivos indiretos tendo o complemento regido pela preposição a: Deves obedecer aos preceitos da lei. Não desobedeças a teus pais. FIQUE LIGADO! Os verbos obedecer e desobedecer, apesar de transitivos indiretos, admitem voz passiva, podendo-se, pois, dizer: Ali os pais eram obedecidos pelos filhos. As regras foram desobedecidas pelo juiz e seus auxiliares. Naquele educandário sempre se obedeceram as leis. Nunca se desobedeceu o regulamento do Tribunal.

e) PAGAR / PERDOAR São verbos transitivos diretos e indiretos, com objeto direto indicando coisa e objeto indireto indicando pessoa:

Perdoamos aos amigos as ofensas de ontem. Já pagaste a entrada ao corretor?

f) PREFERIR Esse verbo é transitivo direto e indireto e deve ser empregado com dois complementos: um objeto direto sem preposição e um objeto indireto com preposição (preferir uma coisa a outra). Prefiro um inimigo a um amigo falso. NÃO ERRE MAIS!

Com o verbo preferir não são aceitas construções reforçadas por termos intensivos como antes, mais, mil vezes, muito mais, etc. e pelos comparativos que ou do que.

Prefiro mais café do que leite. (errado) Prefiro café a leite. (correto) Prefiro mil vezes cinema do que romances. (errado) Prefiro cinema a romances. (correto

g) RESIDIR

É verbo intransitivo locativo e deve ser empregado com a preposição em: Ela reside na rua Duque de Caxias.

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Obs.:Têm a mesma regência os verbos morar, situar-se, estabelecer-se e as palavras deles derivadas, como: residente, morador, sito, estabelecido. Luís, morador na rua Barão do Rio Branco... O abaixo assinado, residente na rua Castro Alves... Aquele comerciante estabelecido na praça do Carmo... Na linguagem culta não é aceito o uso desses verbos e seus derivados com a preposição a: O abaixo assinado, residente à rua do Sol (errado) O abaixo assinado, residente na rua do Sol (correto)

h) SIMPATIZAR / ANTIPATIZAR

Esses verbos são transitivos indiretos e pedem complemento com a preposição com: Simpatizo bastante com teu jeito de ser. Nós antipatizamos com essa idéia.

NÃO ERRE MAIS! Esses dois verbos não são pronominais e, por isso, não devem ser acompanhados de pronome oblíquo átono. Eu me simpatizo com teu jeito (errado) Eu simpatizo com teu jeito (correto) Evaristo se antipatiza com o novo treinador (errado) Evaristo antipatiza com o novo treinador (correto)

8.1.4. VERBOS COM DOIS OBJETOS Alguns verbos admitem objeto direto de coisa e objeto indireto de pessoa com a preposição a ou, ainda, objeto direto de pessoa e objeto indireto de coisa com a preposição de ou sobre: aconselhar, autorizar, avisar, certificar, cientificar, comunicar, dissuadir, ensinar, incumbir, informar, impedir, lembrar, notificar, participar, prevenir, proibir, recordar, etc. Aconselhei o concurso ao candidato Aconselhei o candidato sobre o concurso Avisei a falta de material ao chefe. Avisei o chefe da (ou sobre a) falta de material. Informei a data da prova ao candidato. Informei o candidato da (ou sobre a) data da prova. Impedi a entrada ao ladrão. Impedi o ladrão de entrar. Notifiquei o pagamento aos servidores. Notifiquei os servidores sobre o pagamento 2.2. REGÊNCIA NOMINAL É a relação de subordinação entre o nome e seus complementos estabelecida por preposições. Tal qual no verbo, o termo que exige complemento é o regente e o termo que funciona como complemento é o regido.

O termo regido de preposição obrigatória que completa o sentido de um nome denomina-se complemento nominal .

Ex.: apto a Necessidade de Próximo a Referência a

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QUESTÕES 1. (IBGE) Assinale a opção que apresenta a regência verbal incorreta, de acordo com a norma culta da língua: a) Os sertanejos aspiram a uma vida mais confortável. b) Obedeceu rigorosamente ao horário de trabalho do corte de cana. c) O rapaz presenciou o trabalho dos canavieiros. d) O fazendeiro agrediu-lhe sem necessidade. e) Ao assinar o contrato, o usineiro visou, apenas, ao lucro pretendido. 2. (IBGE) Assinale a opção que contém os pronomes relativos, regidos ou não de preposição, que completam corretamente as frases: Os navios negreiros, ....... donos eram traficantes, foram revistados. Ninguém conhecia o traficante ....... o fazendeiro negociava. a) nos quais / que d) de cujos / com quem b) cujos / com quem e) cujos / de quem c) que / cujo 3. (IBGE) Assinale a opção em que as duas frases se completam corretamente com o pronome lhe:

a) Não ..... amo mais. / O filho não ..... obedecia. b) Espero-..... há anos. / Eu já ..... conheço bem. c) Nós ..... queremos muito bem. / Nunca ..... perdoarei, João. d) Ainda não ..... encontrei trabalhando, rapaz. / Desejou-..... felicidades. e) Sempre ..... vejo no mesmo lugar. / Chamou-..... de tolo. 4. (IBGE) Assinale a opção em que todos os adjetivos devem ser seguidos pela mesma preposição: a) ávido / bom / inconsequente d) orgulhoso / rico / sedento b) indigno / odioso / perito e) oposto / pálido / sábio c) leal / limpo / oneroso 5. (UF-FLUMINENSE) Assinale a frase em que está usado indevidamente um dos pronomes seguintes: o, lhe. a) Não lhe agrada semelhante providência? b) A resposta do professor não o satisfez. c) Ajudá-lo-ei a preparar as aulas. d) O poeta assistiu-a nas horas amargas, com extrema dedicação. e) Vou visitar-lhe na próxima semana. 6. (BB) Regência imprópria: a) Não o via desde o ano passado. b) Fomos à cidade pela manhã. c) Informou ao cliente que o aviso chegara. d) Respondeu à carta no mesmo dia. e) Avisamos-lhe de que o cheque foi pago. 7. (BB) Alternativa correta: a) Precisei de que fosses comigo. b) Avisei-lhe da mudança de horário. c) Incumbiu-me para realizar o negócio. d) Recusei-me em fazer os exames. e) Convenceu-se nos erros cometidos. 8. (EPCAR) O que devidamente empregado só não seria regido de preposição na opção:

a) O cargo ....... aspiro depende de concurso. b) Eis a razão ....... não compareci. c) Rui é o orador ....... mais admiro. d) O jovem ....... te referiste foi reprovado. e) Ali está o abrigo ....... necessitamos.

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9. (UNIFIC) Os encargos ....... nos obrigaram são aqueles ....... o diretor se referia. a) de que - que d) cujos - cujo b) a cujos - cujos e) a que - a que c) por que - que 10. (FTM-ARACAJU) As mulheres da noite ....... o poeta faz alusão ajudam a colorir Aracaju, ....... coração bate de noite, no silêncio. A alternativa que completa corretamente as lacunas da frase acima é: a) as quais / de cujo d) às quais / cujo b) a que / no qual e) que / em cujo c) de que / o qual

11. (SANTA CASA) É tal a simplicidade ....... se reveste a redação desse documento, que ele não comporta as formalidades ....... demais. a) que - os d) em que - nos b) de que - aos e) a que - dos c) com que - para os 12. (PUC-RS) Diferentes são os tratamentos ....... se pode submeter o texto literário. Sempre se deve aspirar, no entanto, ....... objetividade científica, fugindo ....... subjetivismo. a) à que, a, do d) a que, a, do b) que, a, ao e) a que, à, ao c) à que, à, ao 13. (PUC-RS) Alguns demonstram verdadeira aversão ..... exames, porque nunca se empenharam o suficiente ..... utilização do tempo ..... dispunham para o estudo. a) com - pela - de que d) com - na - que b) por - com - que e) a - na - de que c) a - na - que 14. (BB) "Ele não ..... viu". não cabe na frase: a) nos d) te b) lhe e) o c) me 15. (BB) Emprego indevido de o: a) O irmão o abraçou. d) O irmão o obedeceu. b) O irmão o encontrou.

e) O irmão o ouviu. c) O irmão o atendeu. 16. (UF-RS) Isso ..... autorizava ..... tomar a iniciativa. a) o - à d) o - a b) lhe - de e) lhe - a c) o - de

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17. (CESESP-PE) "... trepado numa rede afavelada cujas varandas serviam-lhe de divisórias do casebre". Em qual das alternativas o uso de cujo não está conforme a norma culta? a) Tenho um amigo cujos filhos vivem na Europa. b) Rico é o livro cujas páginas há lições de vida. c) Naquela sociedade, havia um mito cuja memória não se apagava. d) Eis o poeta cujo valor exaltamos. e) Afirmam-se muitos fatos de cuja veracidade se deve desconfiar. 18. (CESGRANRIO) Assinale a opção cuja lacuna não pode ser preenchida pela preposição entre parênteses: a) uma companheira desta, ..... cuja figura os mais velhos se comoviam. (com) b) uma companheira desta, ..... cuja figura já nos referimos anteriormente. (a) c) uma companheira desta, ..... cuja figura havia um ar de grande dama decadente. (em) d) uma companheira desta, ..... cuja figura andara todo o regimento apaixonado. (por) e) uma companheira desta, ..... cuja figura as crianças se assustavam. (de) 19. (UF-PR) Assinale a alternativa que substitui corretamente as palavras sublinhadas:

1. Assistimos à inauguração da piscina. 2. O governo assiste os flagelados. 3. Ele aspirava a uma posição de maior destaque. 4. Ele aspirava o aroma das flores. 5. O aluno obedece aos mestres. a) lhe, os, a ela, a ele, lhes b) a ela, os, a ela, o, lhe c) a ela, os, a, a ele, os d) a ela, a eles, lhe, lhe, lhes e) lhe, a eles, a ela, o, lhes 20. (CESGRANRIO) Assinale a opção que completa corretamente as lacunas da seguinte frase: Toda comunidade, ..... aspirações e necessidades devem vincular-se os temas da pesquisa científica, possui uma cultura própria, ..... precisa ser preservada. a) cujas / de que b) a cujas / que c) cujas / pela qual d) cuja / que e) a cujas / de que

GABARITO

1- D 2- D 3- C 4- D 5- E 6- E 7- A 8- E 9- E 10- D

11- B 12- E 13- E 14- B 15- D 16- D 17- B 18- E 19- B 20- B

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COLOCAÇÃO DE PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS Papos

(VERÍSSIMO,L.F.Comédias para se ler na escola, Rio de Janeiro: Objetiva, 2001)

Me disseram...

Disseram-me.

Hein?

O correto é “disseram-me”.Não “me disseram”.

Eu falo como quero. E te digo mais... OU é “digo-te?”

O quê?

Digo-te que você...

O “te” e o “você” não combinam.

Lhe digo?

Também não. O que você ia me dizer?

Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara.como é que se diz?

Partir-te a cara.

Pois é. Parti-la hei se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.

É para o seu bem.

Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e eu...

O quê?

O mato.

Que mato?

Mato. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem?

Eu só estava querendo...

Pois esqueça-o e pára-te. Pronome no lugar certo é elitismo!

Se você prefere falar errado...

Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me?

No caso... não sei.

Ah, não sabe? Não o sabe? Sabes-lo não?

Esquece.

Não. Como “esquece”? Você prefere falar errado? E o certo é “esquece” ou “esqueça” ? Ilumine-me. Me diga.

Ensines-lo-me, vamos.

Depende.

Depende. Perfeito.Não o sabes. Esninar-me-lo ias se o soubesses,mas não sabe-o .

Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.

Agradeço-lhe a permissão para falar errado que me dás. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia.

Por quê?

Porque, com todo este papo, esqueci-lo.

COLOCAÇÃO PRONOMINAL É a parte da gramática que trata da correta colocação dos pronomes oblíquos átonos na frase. Embora na linguagem falada a colocação dos pronomes não seja rigorosamente seguida, algumas normas devem ser observadas sobretudo na linguagem escrita. Existe uma ordem de prioridade na colocação pronominal: 1º tente fazer próclise, depois mesóclise e em último caso ênclise. Próclise: É a colocação pronominal antes do verbo. A próclise é usada: 1) Quando o verbo estiver precedido de palavras que atraem o pronome para antes do verbo. São elas: a) Palavra de sentido negativo: não, nunca, ninguém, jamais, etc. Ex.: Não se esqueça de mim. b) Advérbios. Ex.: Agora se negam a depor. c) Conjunções subordinativas. Ex.: Soube que me negariam. d) Pronomes relativos. Ex.: Identificaram duas pessoas que se encontravam desaparecidas. e) Pronomes indefinidos. Ex.: Poucos te deram a oportunidade. f) Pronomes demonstrativos. Ex.: Disso me acusaram, mas sem provas. 2) Orações iniciadas por palavras interrogativas. Ex.: Quem te fez a encomenda? 3) Orações iniciadas por palavras exclamativas. Ex.: Quanto se ofendem por nada! 4) Orações que exprimem desejo (orações optativas). Ex.: Que Deus o ajude.

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Mesóclise: É a colocação pronominal no meio do verbo. A mesóclise é usada: 1) Quando o verbo estiver no futuro do presente ou futuro do pretérito, contanto que esses verbos não estejam precedidos de palavras que exijam a próclise. Ex.: Realizar-se-á, na próxima semana, um grande evento em prol da paz no mundo. Não fosse os meus compromissos, acompanhar-te-ia nessa viagem. Ênclise: É a colocação pronominal depois do verbo. A ênclise é usada quando a próclise e a mesóclise não forem possíveis: 1) Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo. Ex.: Quando eu avisar, silenciem-se todos. 2) Quando o verbo estiver no infinitivo impessoal. Ex.: Não era minha intenção machucar-te. 3) Quando o verbo iniciar a oração. Ex.: Vou-me embora agora mesmo. 4) Quando houver pausa antes do verbo. Ex.: Se eu ganho na loteria, mudo-me hoje mesmo. 5) Quando o verbo estiver no gerúndio. Ex.: Recusou a proposta fazendo-se de desentendida. O pronome poderá vir proclítico quando o infinitivo estiver precedido de preposição ou palavra atrativa. Ex.: É preciso encontrar um meio de não o magoar./ É preciso encontrar um meio de não magoá-lo.

Colocação pronominal nas locuções verbais 1) Quando o verbo principal for constituído por um particípio a) O pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar. Ex.: Haviam-me convidado para a festa. b) Se, antes do locução verbal, houver palavra atrativa, o pronome oblíquo ficará antes do verbo auxiliar. Ex.: Não me haviam convidado para a festa. Se o verbo auxiliar estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito, ocorrerá a mesóclise, desde que não haja antes dele palavra atrativa. Ex.: Haver-me-iam convidado para a festa. 2) Quando o verbo principal for constituído por um infinitivo ou um gerúndio: a) Se não houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar ou depois do verbo principal. Ex.: Devo esclarecer-lhe o ocorrido/ Devo-lhe esclarecer o ocorrido. Estavam chamando-me pelo alto-falante./ Estavam-me chamando pelo alto-falante. b) Se houver palavra atrativa, o pronome poderá ser colocado antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal. Ex.: Não posso esclarecer-lhe o ocorrido./ Não lhe posso esclarecer o ocorrido. Não estavam chamando-me./ Não me estavam chamando. Observações importantes Emprego de o, a, os, as 1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral os pronomes o,a,os,as não se alteram. Ex.: Chame-o agora. Deixei-a mais tranqüila. 2) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para lo, la, los, las. Ex.: (Encontrar)Encontrá-lo é o meu maior sonho. (Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa. 3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe, õe,), os pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nas. Ex.: Chamem-no agora. Põe-na sobre a mesa. 4) As formas combinadas dos pronomes oblíquos mo, to, lho, no-lo, vo-lo, formas em desuso, podem ocorrer em próclise, ênclise ou mesóclise. Ex.: Ele mo deu. (Ele me deu o livro)

EXERCÍCIOS I) Justifique o emprego dos pronomes oblíquos átonos nas passagens que se seguem. 1) Jamais se preocuparam em chegar cedo.

2) Ela disse que se aborreceu demais com o patrão.

3) O senhor que se irritou é nosso professor de Direito.

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4) Sempre me lembro de você!

5) Quem te convidou?

6) Tudo me parecia muito simples.

7) Deis os proteja!

8) Devolver-lhe-ei os livros na próxima semana.

9) Todos, arrependendo-se do que tinham feito, pediram desculpas.

10) Pedro, ao vê-lo ficou emocionado.

11) Pedro, empreste-nos os livros de Português.

12) Em se tratando de cinema, gosto de aventura.

II) Exercícios objetivos: 1) Assinale a frase em que está usado indevidamente um dos pronomes seguinte: o / lhe a) Não lhe agrada semelhante providência? b) A resposta do pai não o satisfez. c) O médico assistiu-a nas horas amargas, com extrema dedicação. d) Ajudá-lo-ei a arrumar as malas. e) Vou visitar-lhe na próxima semana. 2) Em uma das construções há ocorrência de ênclise. Indique-a: a) Não foi isso que vos disse. b) Foram-se as mágoas. c) Dir-te-ei o que ocorreu ontem. d) Ela não foi nem se deixou levar. 3) Segundo o que preceitua a gramática, a colocação do pronome átono está incorreta em: a) Não querem me ouvir.

b) Você ainda me reconhece? c) “... dispensaria ele próprio qualquer ajuda, para não a expor.” d) Sem saber para onde se voltar, abriu, às pressas, no chão, um pedaço de papel.

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4) 1. Os meninos choravam, me pedindo comida. 2. Contava piadas engraçadas, coçando-se todo. 3. Ficarei no lugar onde encontro-me. 4. Quando me vi sozinho, fiquei assustada. A Ênclise e a próclise estão corretamente empregadas: a) nas orações 1 e 2 b) nas orações 3 e 4 c) nas orações 1 e 3 d) nas orações 2 e 4 e) em todas as orações 5) Em qual das frases não se colocou corretamente o pronome átono? a) Tudo me era completamente indiferente. b) Ela não me deixou sair da sala. c) Este casamento não deve realizar-se. d) Senti-me contente como se o tivesse presenteado.

e) Ninguém havia lembrado-se de fazer reservas antecipadamente. 6) Assinale a única frase em que se acertou no emprego do pronome. a) Sempre lhe estimei como a uma filha. b) Nós o ajudaremos com prazer. c) Nunca houve briga entre eu e ela. d) Isto lhe aborrece muito. e) Não a dou tanta confiança como supõe. 7) De forma incorreta, colocou-se o pronome átono em: a) Quando acabaram-se as férias? b) Ficamos todo o tempo a esperá-la. c) Não se conquista nada sem luta e vontade. d) Já se pôs o sol por trás daquela montanha. 8) Corretamente o pronome oblíquo aparece colocado em: a) Me empresta um dinheiro até amanhã? b) Ainda que peçam-me, não irei à festa. c) Desejo que me ouças até o fim. d) De nada valeu-lhe todo o dinheiro que tinha. e) Tudo aborrece-me e nada me agrada. 9) “Eu consolo ele”. Transcrevendo-se o verso para o padrão formal da língua encontramos: a) Eu o consolo. b) Eu consolo-lhe. c) Eu lhe consolo. d) Eu consolo você. e) Eu consolo a ele. 10) O item em que a colocação do pronome admite variante é: a) João não a viu. b) Isto nunca me aconteceu. c) Achou um jeito de lhe falar a sós. d) Sei que lhe devo um grande favor. e) Quando a vi, estava batendo à máquina.

11) Imagine o pronome entre parênteses no devido lugar e aponte a opção em que não deve haver próclise: a) Não desobedeça. (me) b) Deus pague. (lhe) c) Caro amigo, diz a verdade.( me) d) A mão que estendemos é amiga. (te) e) Assim que sentiu prejudicado, saiu, (se)

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1) Corretamente, o pronome átono foi colocado em: a) Me leva com você e posso ajudá-lo na mudança. b) Ainda que digam-me a verdade, não vou acreditar. c) Espero que me ajudem na hora do discurso. d) De nada valeu-me os conselhos que recebi dos idosos. e) Tudo aborrece-me na política. 2) Assinale a frase em que está usado indevidamente um dos pronomes seguinte: o / lhe a) Não lhe agrada semelhante providência? b) A resposta do pai não o satisfez. c) O médico assistiu-a nas horas amargas, com extrema dedicação. d) Ajudá-lo-ei a arrumar as malas. e) Vou amar-lhe para sempre, Luís. 3) Segundo o que preceitua a gramática, a colocação do pronome átono está incorreta em: a) Não querem me dar o livro de inglês. b) Você ainda me ajudaria a guardar as roupas passadas?

c) Dispensaria ele próprio qualquer ajuda, para não expô-la ao ridículo. d) Sem saber para onde se voltar, abriu, às pressas, todas as portas da casa. e) Nada me assusta mais que a violência nas grandes cidades. 4) 1. Os idosos reclamavam, me pedindo ajuda. 2. Arrumava a casa, coçando-se todo por causa da alergia.. 3. Ficarei no lugar onde encontro-me. 4. Assim que me vi em casa e sem luz, entrei em pânico. A Ênclise e a próclise estão corretamente empregadas: a) nas orações 1 e 2 b) nas orações 3 e 4 c) nas orações 1 e 3 d) nas orações 2 e 4 e) em todas as orações 5) Em qual das frases não se colocou corretamente o pronome átono? a) Tudo me lembrava a infância longínqua. b) Ela não me entregou o dinheiro como prometido. c) Este acordo não deve realizar-se. d) Senti-me feliz como se o tivesse ajudado pessoalmente. e) Ninguém havia lembrado-se de fazer as compras para o jantar. 6) Assinale a única frase em que não se acertou no emprego do pronome. a) Sempre a amei como uma grande amiga e confidente. b) Nós o aguardamos ansiosamente para assistir ao jogo. c) Ninguém me disse que já estávamos em férias. d) Aquilo me foi revelado sem piedade. e) Não dou-lhe confiança para você falar assim comigo. 7) Assinale a alternativa em que a colocação pronominal não corresponde ao que preceitua a gramática: a) Há muitas atividades que nos atraem. b) Jamais dar-te-ei tantas explicações, se não fosse pessoa que prezo. c) A este compete, em se tratando da família, os direitos de comando. d) Entregue-me os documentos para facilitar a transação. e) O menino, contorcendo-se de dor, gritava por socorro.

8) (ITA) O pronome pessoal oblíquo átono está bem colocado em um só dos períodos. Assinale-o: a) Me causava espanto o pouco caso da mãe com o sofrimento da filha. b) Apesar de ser contrariado, não farão-me mudar de opinião. c) Já percebeu que não é esse o lugar onde devem-se colocar os livros? d) Ninguém falou-nos com tanta propriedade sobre o amor. e) Não se vá tão cedo; custa-lhe ficar um pouco mais entre nós?

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9) (ESAF) Marque a alternativa em que há erro quanto à colocação do pronome oblíquo átono. a) Para Josefa, que encorajou-se a repetir estas historias, ofereço este livro. b) Pedro arriou o feixe de lenha, voltou-se para os filhos e sorriu. c) Infelizmente, não lhe foi possível dominar as divagações. d) As linhas irregulares da costura tumultuaram-se no avesso da roupa. e) O esgotamento, confundindo-se com a fome, ia envolvendo o velho lenhador. 10) (ESAF) Assinale a frase em que o pronome oblíquo átono está colocado incorretamente. a) O guarda chamou-nos a atenção para os pivetes. b) Quantas lágrimas se derramaram pelo jovem casal! c) Ninguém nos convencerá de que esta noticia seja verdade. d) As pessoas afastaram-se daquele pacote suspeito. e) O vizinho cumprimentou o casal, se retirando imediatamente.

GABARITO I) Justifique o emprego dos pronomes oblíquos átonos nas passagens que se seguem. 1) Jamais se preocuparam em chegar cedo. O advérbio atrai o pronome oblíquo 2) Ela disse que se aborreceu demais com o patrão. A conjunção subordinativa atrai o pronome oblíquo 3) O senhor que se irritou é nosso professor de Direito. O pronome relativo atrai o pronome oblíquo 4) Sempre me lembro de você! Frases exclamativas pedem a próclise 5) Quem te convidou? Frases interrogativas pedem a próclise 6) Tudo me parecia muito simples. Pronome indefinidos pedem a próclise 7) Deis os proteja! Frases optativas pedem a próclise 8) Devolver-lhe-ei os livros na próxima semana. Com futuro o correto é a mesóclise 9) Todos, arrependendo-se do que tinham feito, pediram desculpas. Com gerúndio sem a preposição “em”, emprega-se a ênclise 10) Pedro, ao vê-lo ficou emocionado. Com infinitivo precedido de preposição emprega-se a ênclise 11) Pedro, empreste-nos os livros de Português. A pontuação rejeita a proximidade do pronome oblíquo 12) Em se tratando de cinema, gosto de aventura. Gerúndio com a preposição “em” emprega-se a próclise.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1) Resposta C - Comentário: a conjunção integrante atrai o pronome oblíquo. 2) Resposta E - Comentário: amar é transitivo direto = amá-lo (forma verbal acentuada pois passa a ser oxítona em A) 3) Resposta A - Comentário: a palavra negativa atrai o pronome oblíquo. 4) Resposta D - Comentário: 1. Os idosos reclamavam, me pedindo ajuda. Está errada porque a vírgula rejeita a proximidade do pronome oblíquo. 3. Ficarei no lugar onde encontro-me. Está errada porque o pronome relativo atrai o

pronome. 5) Resposta E - Comentário: o particípio não aceita a ênclise. 6) Resposta E - Comentário:-a palavra negativa atrai o pronome . 7) Resposta B - Comentário: o advérbio “jamais” atrai o pronome oblíquo. 8) Resposta E - Comentário: a) Me causava espanto o pouco caso da mãe com o sofrimento da filha. Não se começa frase com pronome oblíquo. b) Apesar de ser contrariado, não me farão mudar de opinião. As palavras negativas atraem o pronome oblíquo mesmo com o futuro. c) Já percebeu que não é esse o lugar onde devem-se colocar os livros? O pronome relativo atrai o pronome oblíquo. d) Ninguém falou-nos com tanta propriedade sobre o amor. Os pronomes indefinidos atraem o pronome oblíquo. 9) Resposta A- Comentário: “que se encorajou”. 10) Resposta E - Comentário: a vírgula rejeita a proximidade do pronome oblíquo.