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Definição Condição clínica caracterizada por inadequada perfusão tecidual em decorrência de grave disfunção cardíaca.

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Page 1: Definição Condição clínica caracterizada por inadequada perfusão tecidual em decorrência de grave disfunção cardíaca

Definição

Condição clínica caracterizada por inadequada perfusão tecidual em decorrência de grave disfunção cardíaca.

Page 2: Definição Condição clínica caracterizada por inadequada perfusão tecidual em decorrência de grave disfunção cardíaca

Epidemiologia

• 550.000 novos casos de IC a cada ano nos EUA• 200.000 mortes/ano No Brasil...• 3.2% das internações hospitalares• 30% das internações cardiológicas• Mortalidade de 80 a 90 %

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Etiologia

• IAM (7%)• Endocardite• Miocardite• Arritmias• ICC• Contusão Miocárdica• Sepse• Embolismo Pulmonar

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Fisiopatologia

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Diagnóstico Clínico

• Hipotensão arterial ( PAS <90mmHg ou 30mmHg abaixo do valor basal)

• Hipoperfusão tissular ( QC: oligúria, cianose, extremidades frias e alteração nos níveis da consciência)

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Diagnóstico – Parâmetros Hemodinâmicos

• IC (índice cardíaco) = DC (débito cardíaco)/MC (massa corpórea)• A pressão de capilar pulmonar (PCP) reflete a pressão de átrio esquerdo (PAE).

Para isso, utiliza-se o cateter de Swan-Ganz.

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Exames Complementares

• Eletrólitos

• função renal (uréia e creatinina)

• função hepática (bilirrubinas, ALT, AST)

• LDH

*são úteis para avaliar a vitalidade dos órgãos.

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Exames Complementares

• CKMB

• troponina

• mioglobulina

• desidrogenase lática

*Avaliar possibilidade de IAM

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Exames Complementares

• ECG

• Rx tórax

• Ecocardiograma

* Avaliar prognóstico e etiologia

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Tratamento – Suporte Geral

• Controle da dor ( IAM)• Oxigenação e/ou ventilação mecânica• Sedação• Tratamento de arritmias, acidose metabólica

e/ou hipovolemia

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Tratamento Farmacológico

1. Analgésicos: - Sulfato de Morfina: Dose inicial: 0,1 mg/kg IV/IM/SC Dose de manutenção: 5-20 mg/70kg/ a cada 4

horas

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Tratamento Farmacológico

2. Vasodilatadores: - Nitroglicerina: Pode reduzir a pré e pós

carga ventricular, reduzindo a congestão pulmonar e melhorando o débito cardíaco.

Dose: 5 a 100 mcg/Kg/min em infusão contínua

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Tratamento Farmacológico

3. Vasopressores: - Dopamina: Tem efeitos dependentes da dose. Doses baixas: 1-4 mcg/kg/min. Estimulam receptores

dopaminérgicos que produzem vasodilatação renal e mesentérica Doses até 10mcg/Kg/min. Estimulam mais os receptores beta

adrenérgicos. Causam aumento do débito cardíaco, aumento da freqüência cardíaca e da PA

Doses acima de 10 mcg/Kg/min. Causam efeitos mais alfa adrenérgicos. Causam acentuada vasoconstrição periférica com aumento da PA e do consumo de oxigênio

* A dose geralmente utilizada no choque cardiogênico será até 20 mcg/Kg/min IV contínua

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Tratamento Farmacológico

Noradrenalina: Vasoconstritor que ajuda a manter adequada a pressão de perfusão de vários órgãos durante a hipotensão com risco de vida.

Dose: 0,01 – 2 mcg/Kg/min

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Tratamento Farmacológico

4. Inotrópicos: Dobutamina: Ação beta adrenérgica.

Promove aumento do DC e do vol. Sistólico e diminuição das pressões de enchimento de VE.

Dose: 2 a 20 mcg/kg/min

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Tratamento Farmacológico

5. Inibidores da fosfodieserase (Anrinona e milrinona):

Vasodilatadores arteriolares que promovem aumento do vol. Sistólico e do DC.

Doses milrinona: 50 mcg/ kg em 15 min a 30 min e dose de manutenção de 0,35 a 0,75 mcg/kg/min.

* Apresentam efeito vasodilatador precoce , sua utilização exige volemia adequada.

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Obrigada