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Empresa Brasil - 1

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Edição 31 - 2007 da publicação Empresa Brasil da CACB.

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SUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIO

Editorial

Boa leitura,

Hugo Julião

Publisher

[email protected]

06 EntrevistaSenador João Tenório (PSDB-AL)09 Meu voto é distrital - Areforma política que interessa26 Sergipe na rota docrescimento - Por Jorge Santana28 Premiação30 BibliotecandoPor Ênio Lins32 EstiloPor Perla de Melo Gomes

SEÇÕES

35 SEBRAEBoletim Informativo41 CACBInformativo do Sistema

Matéria de capaMeu voto é distrital -A reforma política queinteressa

9

Capa

É notório que o Brasil precisa de uma reforma política. Por qualquer ânguloque se olhe, vê-se sempre que há um desencanto que permeia as relaçõesentre representantes e representados, no âmbito da vida parlamentar. Nestaedição da Empresa Brasil, registramos o evento que foi realizado pela CACB,no mês de agosto, em São Paulo, cujo objetivo foi o de dar início a uma am-pla campanha envolvendo todo o sistema das associações comerciais e em-presariais. Esta edição traz também um vasto material sobre o tema, inclusi-ve um histórico dos principais fatos da história do voto no Brasil. Material gen-tilmente cedido pelos editores da Digesto Econômico, revista publicada pelaAssociação Comercial de São Paulo.

Outro tema que está em evidência, não só no Brasil, mas também em nívelmundial, é a questão dos biocombustíveis. O nosso entrevistado é um espe-cialista no assunto e preside a Subcomissão de Biocombustíveis do SenadoFederal. João Tenório é senador pelo PSDB (AL) e, como suplente, está ocu-pando a vaga de Teotônio Vilela Filho, eleito governador de Alagoas.

Você pode conferir também as dicas de leitura de Ênio Lins, em Bibliotecan-do, e de moda e mundo em Estilo, por Perla Gomes. Conheça também as 21entidades empresariais mais inovadoras do mundo, segundo a World Cham-bers Federation, que foram finalistas no concurso mundial que teve sua finalrealizada no mês de julho, em Istambul (Turquia) e no qual a CACB sagrou-se campeã na categoria Melhor projeto de cooperação internacional entre en-tidades empresariais com o programa Capacitar Nordeste.

Bibliotecando

30

As 21 associaçõesempresariais mais

inovadoras domundo

28

Sumario+Editorial 31.p65 9/9/2007, 17:174

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Palavra do presidente

Um forte abraço,

Alencar Burti

Presidente

Publisher Hugo Julião B. da Costa / Produção Juliano Azuma,

Marcel Azuma / Diretora Comercial Mel Almeida / Diretorde Arte Josue Jackson / Editoração Eletrônica Alexandre

Ribas, Marcos Ribas / Gerente Operacional Leonardo

Mittaraquis / Colaboradores: Fernando Brites, Nilton Pedro,

Reyes Marinho, Cida Montijo, Luiz Antônio Bortolin / RevisãoRosângela Dória - DRT-SE 1073 / Jornalista ResponsávelThaïs Bezerra - DRT-SE 364

Assessoria de Imprensa da CACBCoordenador: Hugo Julião / Priscila Ferreira / Monique Menezes/

Estagiária: Mariana Xavier

Administração e Comercialização

Representantes Comerciais: Brasília - Dane Magalhães

(61) 8116-8690 / Sergipe-Alagoas - Jonatal Souza (79) 8801-2074

/ Bahia - Júlio César Ferreira (Cartão Postal) (71) 3287-0833 / São

Paulo - José Moraes Alfaya (11) 9943-4977

[email protected] Escritório Distrito FederalDavid da Costa SCN - Centro Empresarial Liberty Mall - Torre A -Salas 316/317 -(61) 3315-9071 - Brasília/DF - CEP 70712-903 /Circulação DF Itamar Amaral - (61) 8118-6311 / Escritório Sergi-pe Rua Capitão Benedito T. Otoni, 477 - Bairro 13 de Julho - (79)3246-4707 - Aracaju/SE - CEP 49020-050.

Por Que o Voto Distrital?

A desconfiança em relação aos políticos afasta o cidadão da vidapartidária e põe a democracia em risco. Precisamos de mudançasque revertam a perda de confiança nas instituições políticas, revi-talizem a democracia e a façam recuperar seu valor diante dos elei-tores.

São várias as mudanças necessárias para aperfeiçoar o sistema po-lítico. Entretanto, a CACB tem a convicção de que a raiz de todos osmales está plantada na forma com que elegemos nossos represen-tantes. A reforma eleitoral é a prioridade da reforma política.

É imprescindível a adoção do voto distrital. Ao aproximar eleitos eeleitores, opera uma transformação fundamental: os cidadãos pas-sam a fiscalizar, a cobrar e a responsabilizar os seus representan-tes. O voto distrital pode alterar as relações de poder na socieda-de brasileira.

As Associações Comerciais têm papel decisivo a desempenhar naconquista do voto distrital. Nascidas como pontos de reunião decomerciantes, muitas no início do século 19, como a Praça do Co-mércio da Bahia e a Sociedade dos Assinantes da Praça do Rio deJaneiro, elas sempre assumiram a dupla função de praça do mer-cado e de fórum político, atuando em defesa da livre iniciativa e dacidadania.

Só a forte pressão da sociedade brasileira levará o Congresso aaprovar uma reforma política que não interesse apenas aos políti-cos. A proposta do voto distrital é a ignição capaz de movimentaro motor da reforma política transformadora, a única que conta.

A proposta do voto distrital é facilmente assimilável à maioria doseleitores, elemento essencial para mobilizá-los em campanha cívi-ca pelo fortalecimento da representação política e da democracia.

Entender o atual sistema eleitoral e a possibilidade de sua supera-ção é requisito básico para convencer os cidadãos da necessidadeda reforma. Suprir esta lacuna é o objetivo desta cartilha.

Conclamo as Federações e Associações Comerciais de todo o paísa se engajar na Campanha pelo Voto Distrital

MEU VOTO É DISTRITAL

6Entrevista - SenadorJoão Tenório (PSDB-AL)

Estilo 32

Sumario+Editorial 31.p65 9/9/2007, 17:175

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João O Senador JoãoEvangelista da CostaTenório (PSDB-AL)assumiu o mandato noinício deste ano, emsubstituição a TeotônioVilela Filho, que foi eleitogovernador de Alagoas.João Tenório é formadoem Engenharia Químicapela Universidade Federalde Pernambuco (UFPE).Foi presidente doSindicato da Indústria doAçúcar e do Álcool deAlagoas; da Associaçãodos Produtores de Açúcarde Alagoas e do ConselhoAdministrativo daMecânica PesadaContinental. Atualmente,é presidente daCooperativa Regional dosProdutores de Açúcar eÁlcool de Alagoas, cargoque exerce desde 1978.No Senado, preside aSubcomissão dosBiocombustíveis, oprincipal tema destaentrevista que eleconcedeu à revistaEmpresa Brasil. Confira.

Entrevista

Entrevista 31.p65 9/9/2007, 15:586

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o TenórioComo o senhor vê essa onda dos bio-combustíveis?Estamos vivendo algo muito maior emais amplo que uma “onda”, no sen-tido de algo forte, porém passageiro.A opção pelos biocombustíveis éreal, e mais: é uma escolha ao mesmotempo inteligente e indispensávelpara o mundo contemporâneo.

E nosso país tem realmente como sedestacar nesta alternativa?Temos tudo para nos destacar nessecaminho. O Brasil encontra-se em ummomento fundamental para se afirmarcomo potência energética internacio-nal. Não se trata apenas de nossavontade, nosso desejo. Estamos di-ante de uma grande oportunidade,até em função da confirmação da in-tenção de outros países - entre elesos Estados Unidos - de introduzir ouelevar a presença dos biocombustí-veis, em especial o etanol, em suasmatrizes energéticas.

Temos, então, lugar garantido nessavanguarda pelos biocombustíveis?Nesse jogo não existe vaga garantidapara ninguém. O Brasil tem uma gran-de oportunidade de construir seu es-paço, de conquistar e consolidar umlugar de destaque nesse processoglobal. É preciso, no entanto, traba-lhar em duas frentes para transformaressa chance em fato concreto. Emprimeiro lugar, devemos lutar diplo-maticamente por mais mercados, poracordos concretos no setor de ener-gia. Esses acordos partem do con-

vencimento sobre as vantagens eco-nômicas, sociais, políticas e ambien-tais do uso de um combustível de ori-gem vegetal, de matriz renovável eque proporciona muito mais empregose comparado com o seu equivalen-te derivado do petróleo. Em seguida,precisamos garantir a inserção doBrasil dentro desse novo e gigantes-co mercado, através de um marco re-gulatório bem amarrado e plenamen-te discutido pela sociedade.

Qual sua visão desse processo, a ní-vel global?No plano internacional, existem mui-tas negociações em curso, especial-mente na área do etanol. Desde já, te-mos possibilidades de acordos decooperação e comércio com algunspaíses, mas, até agora, o fato é quenenhuma dessas parcerias foi efetiva-mente consolidada. Aliás, nesse ce-nário, merece destaque a frustraçãoda missão do presidente norte-ameri-cano George W. Bush ao Brasil, poisele sequer sinalizou uma possível re-tirada, mesmo que gradual, da taxa-ção do álcool brasileiro naquele país.As tratativas com o Japão tambémseguem em compasso de espera. Naverdade, o que se tem de mais con-creto é a decisão da União Européiaem, até 2020, reduzir em 20% as emis-sões de CO

2.

Estamos empacados, então?Também não é bem assim. Não esta-mos na velocidade adequada, aindatemos muitos obstáculos no caminho

e esse próprio caminho não está pa-vimentado. Não há dúvidas de que omundo caminha no sentido dos bio-combustíveis, mas há formas e for-mas de inserção. Cada país ou blocoeconômico tende a tencionar os em-bates comerciais para se posicionarde maneira mais favorável nessenovo mercado. E para que o Brasil te-nha força nesse embate, é necessárioum dever de casa bem feito.

Quais os principais quesitos dessedever de casa?Precisamos de ações efetivas quepromovam o aprimoramento da tecno-logia agrícola e industrial, estruturan-do uma rede de pesquisas que nosmantenha na liderança da produçãomundial de biocombustíveis e queconduza a investimentos que dotemo campo brasileiro da infra-estruturanecessária à estocagem e ao escoa-mento rápido, barato e seguro daprodução.

Necessitamos de uma política am-biental clara e eficiente, de uma polí-tica mercadológica ágil e agressiva ede uma política trabalhista parceira eadequada às novas tecnologias.

A distribuição do etanol deveobedecer a alguns conceitos claros edefinidos, como àqueles relaciona-dos a já citada questão ambiental.Podemos citar também a necessidadeda criação de políticas públicas ade-quadas para viabilizar a produção. NoNordeste, por exemplo, há muitamão-de-obra qualificada que precisade incentivos para o trabalho.

Essa receita resolve o problema?Tendo nossa base pronta, o trabalhode abrir mercados torna-se natural-mente menos espinhoso. Mas o pro-blema tem mais variáveis, mais incóg-nitas. Do ponto de vista ambiental,

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Entrevista 31.p65 9/9/2007, 15:587

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os biocombustíves contribuem paraatenuar o aquecimento global (emvirtude do balanço positivo na rela-ção emissão de gases de efeito estu-fa (CO

2) no consumo de etanol versus

o efeito regenerativo na atmosferagraças ao fenômeno da fotossínte-se). Economicamente, os resultadosmostram uma alternativa perfeitamen-te viável, desde que haja sensibilida-de para viabilizar a sua competitivida-de em relação a um petróleo ainda ba-rato. Do ponto de vista estratégico,trata-se de uma saída engenhosapara a armadilha de depender de pou-cos países superprodutores de pe-tróleo, que geralmente não gozam deestabilidade política. Com o etanol,isto não é possível, pois praticamen-te todos os países do mundo podemproduzir o combustível, evidente-mente de matérias-primas diferentes(cana, milho, beterraba, celulose eoutros).

E no Senado, como estão os trabalhosda Comissão dos Biocombustíveis?Na verdade, é uma Subcomissão eestá em pleno funcionamento desde

o começo deste ano. Já realizamosquatro audiências públicas aprofun-dando o debate sobre temas relacio-nados aos biocombustíveis.

Por exemplo, abordamos a produ-ção e a exportação de álcool e biodi-esel; analisamos as perspectivas e oscenários futuros para o setor de bio-combustíveis e listamos propostaspara estimular a implementação doprograma de biodiesel na região Nor-deste.

Além disso, trouxemos para odebate pontos muito importantes re-lativos ao tema no Brasil, como asquestões trabalhistas e as questõessociais que envolvem a produção doetanol.

A Subcomissão é eminentementetécnica...Não, nossa visão é mais ampla. Alémdas questões técnicas e econômicas,consideramos temas essenciais,como as questões sociais e ambien-tais. Tudo que diga respeito aos bio-combustíveis nos interessa e muito.

Já se pode destacar algum resultado

prático da Subcomissão?Na audiência do dia 28 de junho, oMinistério de Minas e Energia anun-ciou que pode antecipar de 2013para 2010 a obrigatoriedade de adi-ção de 5% de biodiesel ao dieselvendido ao consumidor final. Essareunião contou com a presença derepresentantes do Ministério daAgricultura, da Petrobrás e do Ban-co do Nordeste, o que muito auxiliouna busca de encaminhamentos prá-ticos para o que estava sendo dis-cutido. Essa proposta apresentadacomprova a rapidez do avanço dobiodiesel, o que é uma vitória de umtipo de combustível renovável, dequeima totalmente limpa.

Mas não seria isto mais uma pro-messa?Uma promessa pode ser um primeiropasso real, é um tipo de compromis-so. Mas creio que estamos indo alémdisso, pois a idéia apresentada na-quela reunião de 28 de junho já co-meça a se transformar em realidade. ORio de Janeiro, por exemplo, anun-ciou que ainda neste segundo semes-tre de 2007 estará com 20% de suafrota de ônibus consumindo essamistura combustível. Isso significa14,5 mil ônibus utilizarão o diesel de-rivado do petróleo com a adição de5% de diesel vegetal.

Resumindo...As vantagens dos biocombustíveissão evidentes, principalmente para oBrasil, que conta com um insumo im-portante nesse processo, que é a ter-ra. Quanto antes a sociedade brasi-leira entender a importância destetema e cobrar resultados práticos,mais cedo teremos chance de dar umasalto de qualidade no desenvolvi-mento do país.

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Entrevista 31.p65 9/9/2007, 15:588

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Matéria de Capa

A CACB promoveu, no dia29 de agosto, o encontroMeu Voto é Distrital – A

Reforma Política que Interessa, emSão Paulo. O evento deu continuida-de à campanha iniciada pelo Semi-nário sobre Voto Distrital, realizadopela Associação Comercial de SãoPaulo (ACSP) e pelo Instituto Fer-nando Henrique Cardoso (iFHC), em

Guilherme Afif Domingos, do cientis-ta político Amaury de Souza, quemediou o debate, deputados estaduaise vereadores do estado e da cidade deSão Paulo, presidentes de associaçõese federações de associações comerci-ais e empresariais de todo o país, jor-nalistas e empresários.

Na abertura do evento, o presi-dente da CACB, Alencar Burti, com-prometeu-se a se mobilizar por essemovimento: “Devemos assumir essaresponsabilidade, que é intransferí-vel”. Em seguida, Afif Domingosdestacou a importância da iniciativada CACB em promover o encontro,já que a Confederação é uma unida-de independente do poder público e,

Lideranças nacionaisdefendem voto distritalEm encontro promovido pela CACB, em

São Paulo, o sistema eleitoral atualmente

adotado no Brasil foi alvo de críticas de

todos os participantes

Deputados federais Fernando Coruja (PPS-SC) e Virgílio Guimarães (PT-MG), ex-presidente Fernando Henrique, ex-ministro Carlos Velloso, mediador Amaury deSouza, deputados federais José Carlos Aleluia (DEM-BA), Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) e Arnaldo Madeira (PSDB-SP)

Ex-presidente Fernando Henrique, ex-ministro Carlos Velloso e Alencar Burti,

presidente da CACB

Guilherme Afif Domingos, secretário doEmprego e Relações do Trabalho doEstado de São Paulo, durante suaexplanação

março deste ano.O evento contou com a participa-

ção do ex-presidente Fernando Hen-rique, do ex-presidente do SupremoTribunal Federal (STF), Carlos Má-rio Velloso, do ex-governador do es-tado de São Paulo, Geraldo Alckmin,dos deputados federais José CarlosAleluia (DEM-BA), Fernando Coru-ja (PPS-SC), Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), Virgílio Guimarães (PT-MG) eArnaldo Madeira (PSDB-SP), do se-cretário do Emprego e Relações doTrabalho do Estado de São Paulo,

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por esse motivo, tem legitimidade delevantar a bandeira. Geraldo Alck-min concordou: “A Associação Co-mercial é o melhor exemplo da for-ça de representação”. Para ele, oBrasil está passando por várias cri-ses; a política está no centro delas.O voto distrital, de acordo com Al-ckmin, chega com a finalidade de es-timular novas lideranças, alterando oatual quadro político.

Afif defende que um caminho vi-ável e de menor resistência seria ini-ciar o processo de introdução de votodistrital pelos vereadores por terem,naturalmente, a vocação de discutirtemas locais. “Esta mudança poderiavigorar já para as eleições municipaisde 2008. A distritalização da eleiçãode vereadores daria tempo para queas forças políticas se acomodem aonovo sistema”, sustentou.

Fernando Henrique Cardoso pa-lestrou acerca da importância de umareforma política no País: “Eleiçõeslivres e alternância no poder sãocondições indispensáveis para a de-mocracia, mas não são suficientes”.De acordo com FHC, a questão dareforma política levanta interroga-ções de fundo sobre o que os cida-dãos querem para o Brasil, qual é oseu destino como Nação. “Vamosaceitar a mediocridade como rumo,resignando-nos a tudo que está aícomo algo natural, ou vamos efeti-vamente construir uma sociedadeaberta e dinâmica, onde a democra-cia não se reduza ao voto, mas sejaexercício pleno da cidadania, comrespeito à lei, perante a qual todossão iguais e quem erra, paga?”, in-dagou.

O ex-presidente da República

acredita que o sistema eleitoral ado-tado atualmente pelo Brasil está lon-ge de ser o melhor. Segundo ele, aprimeira conseqüência do sistemavigente é a fragmentação do partidopolítico. Esta competição introduz,diz o sociólogo, um forte elementode disputa interna, que mina a soli-dariedade da bancada eleita.

“No sistema atual, a base efetivado parlamentar não é o povo, não éo eleitor. É uma fatia organizada dasociedade que o apoiou e que ele,eleito, tem que servir. Nenhuma fór-mula é perfeita, mas tenho a convic-ção que o voto distrital tem a capa-cidade de alterar as relações de po-der na sociedade.”

Para FHC, nesta abordagem pro-cessual, sempre haverá tempo deavaliar e mudar de rumo se a expe-riência não estiver dando certo. “Empolítica, nada é garantido. Mas ainércia, certamente, não é a respos-ta para nada. Ou avançamos nestadireção, que é o caminho da demo-cracia, ou corremos o risco de vol-tar, como se dizia no passado, à bar-bárie. Como tenho horror à barbárie,o meu voto é pelo voto distrital.”

O ex-presidente do STF, ministroCarlos Velloso, assegurou que não sepode falar em voto distrital sem dis-cutir reforma partidária: “Os partidosdevem ter programas definidos, dis-ciplina de seus participantes, dentreoutros fatores, para que se possa co-nhecer sua personalidade. Atualmen-te, o eleitor é levado a optar por can-didatos desconhecidos ou mal co-nhecidos”.

De acordo com Velloso, o parti-do deveria ter um mínimo de 5% dosvotos e representação nacional. Alémdisso, deveria ser erradicada a pro-liferação de partidos políticos. Elecomentou que o sistema eleitoral

Deputado estadual, Marco Bertaiolli (PFL-SP), vice-presidente da Facesp, OmarCarneiro da Cunha, vice-presidente daCACB, deputado federal José CarlosAleluia (DEM-BA) e o diretor-secretárioda CACB, Sérgio Papini

Danielle Moreira, superintendente daCâmara Brasileira de Mediação eArbitragem Empresarial (CBMAE) e odeputado federal Virgílio Guimarães(PT-MG)

Presidente da Faciapes (ES), ArthurAvellar, Amaury de Souza e osuperintendente da CACB, Paulo Chaves

Natanael Miranda, superintendente daFacesp, e Ancelmo Oliveira, primeirovice-presidente da CACB

Leocir Paulo Montagna, presidente daFaems (MS), Carlos Rezende,coordenador nacional do ProgramaEmpreender, deputado Ibsen Pinheiro,Arthur Lopes Filho, presidente daFederaminas (MG) e Edson Pereirados Santos, presidente da Facer (RO)

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proporcional praticado no Brasil sótem similar na Finlândia. Para Vello-so, o sistema proporcional desconfi-gura o perfil de uma Nação. “Domodo como está, a força política éda pessoa, não do partido. E aindainsistimos nisso. Teríamos, com ovoto distrital, maior legitimidade.”

O ex-ministro citou como pontosfavoráveis de se instaurar o voto dis-trital no Brasil, além da aproximaçãoeleitor/candidato, a maior participa-ção do eleitorado nas campanhas,maior conhecimento dos problemaslocais e, também, o barateamentodas campanhas.

Dando continuidade às palestras,os deputados federais José CarlosAleluia (DEM-BA), Fernando Coru-ja (PPS-SC), Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), Virgílio Guimarães (PT-MG) eArnaldo Madeira (PSDB-SP), com-puseram a mesa de debates e passa-ram a fazer suas exposições.

Todos eles concordam no quesi-to de que o sistema eleitoral vigenteno Brasil está ultrapassado. Aleluiaacredita que é o momento de se tra-balhar na base, nos municípios. Oparlamentar foi enfático ao dizer queo voto distrital é um sonho, e ne-nhum sonho sairá do Congresso Na-cional. “Quero ter o compromisso delutar com vocês sobre o voto distri-

tal, primeiro, fora do Congresso, de-pois, dentro dele.”

O deputado Fernando Corujatambém criticou a atuação dos par-lamentares. A população, segundoele, pode ser representada pelo Con-gresso Nacional, mas essa represen-tatividade não é legítima, já que oCongresso possui apenas 1% de cre-dibilidade perante a opinião pública.“Por isso deve-se encontrar, na refor-ma política, o voto distrital.”

Ibsen Pinheiro comentou acercadas conseqüências do atual sistemaeleitora vigente no País: “A Câmarados Deputados é a Casa das minori-as, divididas em blocos. No dia daposse, por exemplo, são vinte parti-dos. Não existe quorum que banqueuma votação sobre temas relevantespara a população como o aborto, amaioridade penal; temo que não te-nha, também, para a reforma tribu-tária. Precisamos, primeiro, comporuma maioria”. O deputado se diz fa-vorável a um voto territorial, pois, sefor distrital, o estado de Roraima,por exemplo, não terá oito deputadoscomo de direito, e, sim, apenas um.

O deputado Virgílio Guimarães,que também é favorável ao voto dis-trital, acredita, contudo, que umamudança brusca não é viável. “Porisso, defendo, em um primeiro mo-

mento, o voto distrital misto.” O par-lamentar acredita que o Brasil estáem um processo de amadurecimen-to na questão partidária. Esse ama-durecimento pode ser efetivamenterealizado, segundo ele, lançando-semão de alguma forma de consultapopular.

Já o deputado Arnaldo Madeiraafirmou que o Brasil está em ummomento de contínuos questiona-mentos e criticou a Casa que repre-senta o povo. “Na Câmara dos De-putados temos a marcha da insensa-tez. Encontramos deputados que nãosabem como chegaram lá.” Para ele,o País necessita de um tratamento dechoque. “Defendo o sistema de votodistrital puro, que todas as pessoasentendam”, finalizou.

Nas próximas páginas a revistaEmpresa Brasil traz uma contribuiçãopara o entendimento do que é o votodistrital, suas nuances, e os principaisfatos da história do voto no Brasil, emmatérias cedidas pela revista DigestoEconômico, publicação da AssociaçãoComercial de São Paulo. Para quemquiser saber mais, e apoiar o movi-mento pelo voto distrital, há o sitewww.euvotodistrital.com.br que trazuma cartilha sobre o assunto, artigos,mapas do voto distrital e muitas outrasinformações sobre o tema.

O deputado federal Ibsen Pinheiro, ladeado por diretores da CACB e presidentes de federações

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Na prática, voto por

distrito já é realidadepor Nelson Rojas de Carvalho

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Nelson Rojas de Carvalho é professor daUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiro,

doutor e mestre em Ciências Políticas eespecialista em sistemas eleitorais

emprestaria maior visibilidade a essase outras práticas, tornando as eleiçõesmais claras e mais legítimas.

Entrando no sentido prático daapresentação do distritamento, é pre-ciso saber como opera de fato o siste-ma proporcional no Brasil. No nossosistema, o primeiro ponto a salientaré a existência de uma sub-representa-ção expressiva das áreas urbanas noCongresso, em benefício dos chama-dos grotões. Hoje, 23% dos eleitoresresidem nas capitais, mas estas elegemuma porcentagem muito menor de de-putados. Nesta última eleição, essepercentual caiu, na média, de 16%para 13%. Caso existisse o sistema dedistritamento, as capitais enviariamuma bancada de pelo menos 50 depu-tados para a Câmara (ver a Tabela 1).

Nos países mediterrâneos háuma modalidade de distrita-mento chamada “distritos de

média magnitude”, que tem por baseum sistema de distritos que elege,em média, cinco representantes cada.Esse sistema tem efeito redutor so-bre o número de partidos, concentrao poder e acarreta os mesmos efei-tos de proximidade entre representa-do e representante associados ao votodistrital uninominal. Embora esse sis-tema pareça aos meus olhos como umsistema mais viável, mais plástico àrealidade política de hoje, vejo commuito bons olhos o movimento pelareforma de nosso sistema eleitoral nadireção a uma modalidade qualquerde sistema majoritário.

No nosso caso, um ponto funda-mental levantado pelo Amaury deSouza, é que esta reforma eleitoralsó se viabiliza com o interesse daspartes em não perder seus mandatos.Por isso, a minha opção preferenci-al pelos distritos de média magnitu-de, pois a possibilidade de acomoda-ção dos perfis políticos dos nossosdeputados a distritos de média mag-nitude é, em princípio, maior do queao voto distrital majoritário ou aovoto distrital misto.

A implementação do voto distri-tal nas cidades com dois turnos meparece ser absolutamente exeqüível.

No caso do Rio de Janeiro,existem os vereadores doscentros sociais, cujo custodo mandato não é transpa-rente. Ter uma distritaliza-ção da eleição de vereado-res conferiria transparênciaa uma série de práticas queo eleitor desconhece, porexemplo, como aquele su-jeito está sendo eleito.Muitos dos vereadores dereduto, no caso do Rio deJaneiro, hoje consolidamsuas bases em grandes co-munidades e favelas a partir dos po-lêmicos centros sociais. É uma espé-cie de distrital clandestino, já que taiscentros e suas práticas assistenciaisnão são do conhecimento do conjun-to dos eleitores dessas áreas. O votodistrital certamente traria à superfície,

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O fenômeno da subrepresenta-ção das capitais se estende igual-mente às áreas metropolitanas doPaís. Tal como ocorre nas capitais,essas áreas se vêem sistematica-mente subrepresentadas na Câmarados Deputados. Em 2006, das 100maiores cidades do país, 72 não ele-geram nenhum representante. Não éum fenômeno recente. Em 1994, 64cidades também não o fizeram, ape-

sar do tamanho expressivo dessescolégios eleitorais. E por que isso?(Ver a Tabela 2)

Essas são áreas predadas por de-putados que têm base no interior, sãocolchas de retalhos e se tornam áreasde predação. Somando-se o déficit derepresentação das capitais ao dessascidades, há 20% do total de deputa-dos que poderiam ser eleitos nas áre-as urbanas, podendo até constituir

uma bancada de 100 deputados, casohouvesse o distritamento. Está claroque as áreas mais pobres e menos ur-banizadas (os grotões) são as mais re-presentadas. A sobre-representaçãodessas áreas no Brasil se dá em de-trimento das áreas mais predadas.

Em termos de geografia eleitoral,um deputado tem a sua votação repre-sentada numa dimensão horizontal enuma dimensão vertical. Na dimen-

Tabela 1

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são horizontal, sua votação pode serconcentrada num número pequeno demunicípios ou dispersa num númeromaior de municípios. Em 2002, maisou menos 46% de deputados tinhamvotação concentrada e 54% votaçãodispersa, a divisão meio a meio a queo Amaury se refere. Na última elei-ção, os percentuais foram, respectiva-mente, 40% e 60%. A outra dimensãoé vertical (dominante ou não-domi-nante). Um deputado como FernandoGabeira concentra sua votação nomunicípio do Rio de Janeiro, mas nãodomina a cidade, dado o tamanhodeste colégio eleitoral.

Essas dimensões permitem fazeruma tipologia de quatro padrões devotação no nosso sistema eleitoral.

Primeiro, um deputado pode concen-trar a votação e dominar esses redu-tos ou distritos informais. Ele podeser um deputado eleito por RibeirãoPreto ou São Gonçalo e ter pelo me-nos 50% de votos daquela localida-de. A atual Câmara tem 11% de de-putados dessa extração, a qual é co-mumente identificada com o mando-nismo local. Observe-se, porém, queeste padrão é mais característico doSudeste. Em outra modalidade, o de-putado pode ter uma votação maisdispersa pelo Estado, mas dominardiversas municipalidades. Esse é umpadrão mais nordestino que caracte-riza 27% dos deputados. Terceiro, osdeputados que têm uma votação es-palhada por vários municípios, mas

não dominam nenhum, constituem33% da Câmara. O restante, final-mente, tem uma votação concentra-da, mas não-dominante (29%). ATabela 3 traz a distribuição dos de-putados da atual legislatura nessesdois eixos.

As coalizões para a adoção dovoto distrital têm que ser feitas a par-tir da realidade desses distritos infor-mais. O impacto do distritamentoserá limitado, pois quase metade daCâmara já é eleita com votação deredutos, de modalidade distrital.Mas, ainda assim, olho para os dis-tritos de média magnitude como ten-do uma possibilidade maior de aco-modação dos interesses eleitoraisdos deputados.

Tabela 2

Tabela 3

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Empresa Brasil - 16

Sistema eleitoral brasileiroO Brasil é uma República e

adota o Presidencialismo,sistema em que o presiden-

te da República é, ao mesmo tempo,o chefe de Estado, que simboliza anação, e o chefe de governo, respon-sável pela administração do País. Osistema político brasileiro foi base-ado no modelo norte-americano,com o Poder Legislativo divididoentre Senado Federal (que represen-ta os Estados) e Câmara dos Depu-tados (representante do povo). Nototal, são 513 deputados e 81 sena-dores (três de cada Estado e o Dis-trito Federal), perfazendo 594 parla-mentares. O número de cadeiras quecada Estado tem direito na Câmaravaria de 8 a 70, dependendo do nú-mero de eleitores. São Paulo, porexemplo, tem 70 deputados federais.

O sistema eleitoral adotado noBrasil é complexo e a grande maio-ria dos eleitores não o conhece na suatotalidade. Para cargos do Executivo(como presidente, governador e pre-feito) e senador, a eleição é majori-tária, ou seja, ganha o candidato commaior número de votos. Nos cargospara o Executivo, pode haver segun-do turno, se nenhum dos candidatostenha obtido a maioria absoluta (50%mais um dos votos válidos). No casode prefeito, somente haverá segundoturno nos municípios com mais de200 mil habitantes.

Nas eleições para cargos do Le-gislativo, o sistema adotado é o pro-porcional — a representação políti-ca é distribuída proporcionalmenteentre os partidos concorrentes. Nes-te caso segue-se a seguinte regra:

1) Calcula-se o número de votosválidos para o cargo em disputa;

2) Calcula-se o Quociente Elei-toral, que é o resultado da divisãodos votos válidos pelo número devagas disponíveis para aquele cargo;

3) Calcula-se o Quociente Parti-dário, que é o resultado da divisão dasoma dos votos válidos de cada par-tido político (ou coligação) peloQuociente Eleitoral. O resultado in-dica o número de vagas que o parti-do (ou coligação) obteve. As vagassão preenchidas pelos candidatosque obtiveram o maior número devotos dentro do partido ou coligação.Caso o resultado for menor que 1, opartido (ou coligação) não elegerácandidato nenhum;

4) Caso ainda haja vagas não pre-enchidas pela aplicação do Quocien-te Partidário, elas serão distribuídasda seguinte forma:

a) Só participam desta distribui-ção os partidos ou as coligações queobtiveram o Quociente Eleitoral, se-gundo o item 3;

b) Divide-se o número de votosválidos atribuídos a cada partido oucoligação pelo número de vagas jáobtidas mais 1 (um), cabendo a vagaao partido ou à coligação que obti-ver a maior média;

c) Repete-se a operaçãoaté a total distribuiçãodas vagas;

d) A vaga será pre-enchida obedecendo aordem de votação do par-tido ou coligação dos seuscandidatos, entre aqueles quenão obtiveram a vaga pelo

Quociente Partidário.Principalmente em relação às elei-

ções para deputado (federal e estadu-al), o número de votos que o candi-dato precisa ter para ser eleito é tãogrande, já que o colégio eleitoral étodo o Estado, que ele fatalmente pre-cisará fazer uma grande e dispendio-sa campanha, com um forte apoio fi-nanceiro e divulgação em grandesveículos de comunicação. Dessa for-ma, o que ocorre na prática é que, aoinvés de estar comprometido com osseus eleitores, o candidato estará maisatrelado aos interesses dos financia-dores de sua campanha.

A maioria dos eleitores acha quevota em pessoas e não em partidos,o que não é verdadeiro. Um caso

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Empresa Brasil - 17

eiro: complexo e ineficiente

É dentro deste contexto que florescea idéia do voto distrital. O voto dis-trital puro é aquele em que é eleitoum representante de cada distrito,ganha quem tiver o maior número devotos. Há também o voto distritalmisto, onde os eleitores de cada dis-trito têm direito a dois votos: um no-minal e outro na legenda — depen-dendo do número de votos que o par-tido recebeu, ele terá direito a deter-minado número de cadeiras. O par-tido monta então uma lista com no-mes que preencherão estas vagas.Veja alguns países que adotaram osistema de voto distrital:

AlemanhaO sistema adotado é o distrital mis-to. Os deputados são eleitos pelosdistritos, ganhando aquele com mai-or número de votos. Mas os eleito-res também votam em partidos, queseria o voto na legenda. Este votodas listas, como é chamado, servepara calcular o espaço a que cadapartido terá direito no Parlamento.Cada partido monta uma lista comnomes de candidatos que gostaria dever no Parlamento.

ItáliaO país mudou o seu sistema de elei-ção em 1993. Até então, o voto eraproporcional, como no Brasil. De-pois da reforma, o modelo adotadoé baseado no sistema Alemão, mascom diferença nas listas dos parti-dos. Na Alemanha, há uma lista na-

Voto Distrital cional para cada partido, enquantoque na Itália, há uma lista para cadauma das 26 circunscrições em queos distritos são organizados.

Estados UnidosOs Estados Unidos, em que o Bra-sil se inspirou para montar o seusistema político, utiliza o voto dis-trital puro. As unidades federativassão divididas em distritos com cer-ca de 100 mil habitantes cada. Paracada distrito, os partidos registramum candidato, eleito de maneiramajoritária pela população daque-le distrito. A Câmara dos Represen-tantes possui 435 membros. Cadadistrito elege um deputado por mai-oria simples. Os parlamentares têmmandato de dois anos.

Reino UnidoOs 651 membros do Parlamento bri-tânico são eleitos por voto distritalcom maioria simples, como nos Es-tados Unidos. A diferença é que omandato é maior, de cinco anos, epode ser interrompido se o primeiro-ministro convocar eleições.

FrançaO sistema de voto é o distrital puro,mas há dois turnos na eleição dosdeputados. No primeiro, ganhaquem conseguir mais da metadedos votos, desde que a votação sejaequivalente a pelo menos 25% doeleitorado inscrito. No segundo tur-no, só concorre quem teve pelo me-nos 10% dos votos no primeiro eganha o mais votado.

muito comentado por ser bem ilus-trativo foi o do falecido deputadoEnéas Carneiro (PRSP) nas eleiçõesde 2002, quando o seu partido era oProna. Na época, ele foi eleito depu-tado federal com cerca de 1,8 mi-lhões de votos, o que fez com que oseu partido tivesse direito a seis ca-deiras na Câmara pelo cálculo doQuociente Eleitoral. Assim, um can-didato do Prona com cerca de 300votos foi eleito, enquanto que can-didatos com mais de 100 mil votosde outros partidos não o foram.Usando esta lógica, muitos partidosde pequena expressão procuram fi-liar artistas somente para alavancara legenda e dessa forma conseguirmais cadeiras no Legislativo.

Jair Soares

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Empresa Brasil - 18

Principais fato

do vMeses antes da Independência, o então príncipe regente D. Pedro de Alcântaraassinou a primeira lei eleitoral no Brasil, convocando eleições para aAssembléia Geral Constituinte e Legislativa, formada por deputados dasprovíncias

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Empresa Brasil - 19

tos da história

voto no Brasil

A primeira eleição que se tem

notícia no Brasil ocorreu em 1532,

para eleger o Conselho Municipal da

Vila de São Vicente. Neste período,

as únicas eleições eram para

escolher as governanças locais. Com

o crescimento econômico do País, as

pressões populares passaram a

exigir uma participação mais efetiva

de representantes brasileiros nas

decisões da Corte. Assim, em 1821

foram realizadas eleições gerais para

escolher os deputados que iriam

representar o Brasil nas Cortes de

Lisboa. Essas eleições se arrastaram

por vários meses, principalmente

pelas suas inúmeras formalidades, e

algumas províncias sequer

chegaram a eleger seus deputados.

Rep

rodu

ção

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Empresa Brasil - 20

A primeira lei eleitoral noBrasil data de 3 de janeirode 1822 e foi assinada pelo

então príncipe regente D. Pedro deAlcântara, que convocoueleições para a AssembléiaGeral Constituinte e Legis-lativa, formada pelos depu-tados das províncias. A elei-

ção se deu em dois graus.Não votavam em primeiro grau osque recebessem salários e soldos epara a eleição de segundo grau,exigia-se “decente subsistência poremprego, indústria ou bens”. Ocálculo do número de eleitores erafeito a partir do número de fogosda localidade. Por fogo, entendia-

se a casa, ou parte dela, em quehabitasse independentementeuma pessoa ou família, de ma-neira que em uma mesma edi-ficação poderiam se ter dois ou

mais fogos.Após a Independência, em 25

de março de 1824, D. Pedro I ou-torgou a primeira Constituiçãobrasileira, que estabeleceu que oPoder Legislativo fosse exercidopela Assembléia Geral, formadapela Câmara dos Deputados epelo Senado, determinou eleições

indiretas e em dois graus e es-tabeleceu o voto censitário e averificação dos poderes.

A primeira lei eleitoral doImpério, de 1824, manda proce-

der à eleição dos deputados esenadores da Assembléia GeralLegislativa e dos membros dos

Conselhos Gerais das Províncias.A votação foi feita por lista, assi-nada pelos votantes, que continhatantos nomes quantos fossem oseleitores que a paróquia deveriadar. O voto era obrigatório e nocaso de algum impedimento, o

eleitor enviava o seu procuradorcom a sua lista assinada e reconhe-cida por tabelião. O voto por pro-curação só deixou de existir em1842, época em que se estabelece-ram as juntas de alistamento, for-madas por um juiz de paz do dis-trito (que era o presidente), umpároco e um fiscal.

Fatos relevantes do Império19 de agosto de 1846. A As-

sembléia Geral Legislativa decre-ta e o Imperador D. Pedro II san-ciona a Carta de Lei nº 387, que“regula a maneira de proceder aseleições de Senadores, Deputados,Membros das Assembléias Provín-ciais, Juízes de Paz e CâmarasMunicipais”. Também conhecidacomo “Lei regulamentar das elei-ções do Império do Brasil”, é aprimeira sobre eleições, que não éoriginária do governo Imperial,sendo elaborada em cumprimentode dispositivo constitucional. Re-gulamenta as eleições do Império

Urna emmadeira BrasilImpério 1822 a1889

Urna emmadeira

BrasilRepública

Urna emMadeirainício doséculo XX

Urna de votaçãode

madeira naseleições de1932, 1934

e 1937

Urna de votaçãoem lona brancade 1950 a 1974

Urna de votaçãoem lona ou nylon

marrom a partirde 1974

Urna Eletrônica – Sistemade Votação Informatizado

Em janeiro de 1881, D. Pedro IIsanciona a Lei Saraiva. As eleiçõespassam a ser diretas, com o fim docolégio eleitoral censitário

Rep

rodu

ção

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Empresa Brasil - 21

do Brasil assegurando, até quantopossível, a regularidade no regis-tro e qualificação dos eleitores.Esta lei, revogando todas as ante-riores, condensa as instruções paraeleições provinciais e municipais eestabelece, pela primeira vez, umadata para eleições simultâneas emtodo o Império. Foi um grandeavanço no sentido da legitimidadeda representação e uma tentativada Câmara dos Deputados paramoralizar o sufrágio popular. Con-tinua o sistema indireto (colégioeleitoral censitário) ou a denomi-nada “eleição de dois graus”. Es-tas instruções vão perdurar até aNona Legislatura – 1853/1856.Com esta lei dá-se o restabeleci-mento das incompatibilidades, arestituição ao Senado do direito deverificação de poderes de seusmembros, os recursos de qualifica-ção aos Tribunais de Relação (iní-cio da Justiça Eleitoral) e a quali-ficação dos elegíveis.

As Leis dos Círculos19 de setembro de 1855. O de-

creto elaborado pela AssembléiaGeral Legislativa e assinado peloImperador D. Pedro II, ficou co-nhecido como Lei dos Círculos,porque estabelecia o voto por dis-trito ou Círculos Eleitorais. Eraescolhido um só representante paracada distrito eleitoral e eleiçãotambém dos seus suplentes, interi-orizando as eleições e dando for-ça às influências locais. Chamadode voto distrital puro, o sistemaesperava melhorar a representaçãourbana. Continua o sistema indire-to (colégio eleitoral censitário) oua denominada “eleição de doisgraus”. Realizadas as eleições,essa lei sofreu severas críticas,

entre elas a de ter contribuído parao enfraquecimento dos partidos.Por isso, antes de novo pleito, foirevogada.

18 de agosto de 1860. A As-sembléia Geral Legislativa decre-ta e o Imperador D. Pedro II san-ciona o Decreto nº 1.082, que “al-tera a Carta de Lei nº 387, de 19de agosto de 1846, e o Decreto nº842, de 19 de setembro de 1855,sobre eleições”. Chamada de a“Segunda Lei dos Círculos”, elaestabeleceu a eleição de três depu-tados por distrito eleitoral e exigiuque as autoridades se descompati-bilizassem de seus cargos seis me-ses antes dos pleitos.

Quinze anos depois, ela foisubstituída pela Lei do Terço, quedeterminou que as eleições paradeputados à Assembléia Geral epara membros das assembléias le-gislativas fossem realizadas porprovíncias. A Lei do Terço deter-minava, ainda, que os partidos oucoligações vitoriosos preenches-sem dois terços dos cargos, e orestante fosse ocupado por parti-dos minoritários.

9 de janeiro de 1881. A Assem-bléia Geral Legislativa decreta e oImperador D. Pedro II sanciona aCarta de Lei nº 3.029, que refor-ma a legislação eleitoral. É a últi-ma reforma eleitoral do Império efica conhecida como “Lei Sarai-va”. Esta lei vai perdurar até a 20ªLegislatura – 1886/1889. As nome-ações dos senadores e deputadospara a Assembléia Geral Legisla-tiva, membros das AssembléiasLegislativas Provinciais e quais-quer autoridades eletivas passam aser feitas através de eleições dire-tas, antes escolhidos por colégioeleitoral censitário. O voto é secre-

Título de 1881

Primeiro Título

Título de 1933

Título de 1945

Título de1986

Título de 1978

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Empresa Brasil - 22

to e o alistamento preparado pelaJustiça. A lei regulamenta as imu-nidades, impõe penalidades rigoro-sas contra as fraudes eleitorais eexpande o voto aos naturalizados,católicos e libertos (escravos li-vres). Passam a tomar parte naseleições todos os cidadãos brasi-leiros alistados eleitores e que seacharem no gozo dos direitos polí-ticos. É o retorno às eleições distri-tais com as províncias sendo dividi-das em tantos distritos eleitoraisquantos forem os seus deputados àAssembléia Geral Legislativa, resta-belecendo os distritos com um sódeputado. O Deputado Rui Barbosade Oliveira (BA) é um dos destaquesna elaboração desta lei.

A RepúblicaA Proclamação da República

em 1889 inaugurou um novo pe-ríodo da legislação eleitoral, quepassou a inspirar-se no modelonorte-americano. A primeira ino-vação eleitoral trazida pela Re-pública foi a eliminação do“censo pecuniário” ou “votocensitário”. Em 1890, o Mare-chal Deodoro da Fonseca, chefedo governo provisório, promul-gou o regulamento eleitoral or-ganizado por Aristides Lobo, oDecreto 200-A, considerado aprimeira lei eleitoral da Repúbli-ca e que tratava unicamente daqualificação dos eleitores. Po-rém, faltava ainda uma lei quepresidisse a eleição dos consti-tuintes, marcada para setembrodesse mesmo ano. Em 23 de ju-nho de 1890, ela foi publicada eficou conhecida como “Regula-mento Alvim”, em referência aoministro e secretário de Estadodos Negócios do Interior, José

O deputado Rui Barbosa de Oliveira éum dos destaques na elaboração daLei Saraiva

O Marechal Deodoro da Fonsecapromulgou o Regulamento Alvim em1890

Cesário de Faria Alvim, que a as-sinou.

Justiça EleitoralEm 1916, o presidente Wences-

lau Bráz, preocupado com a (faltade) seriedade do processo eleito-ral, sancionou a Lei 3.139, que en-tregou ao Poder Judiciário o pre-paro do alistamento eleitoral. Porconfiar ao Judiciário o papel deprincipal executor das leis eleito-rais, muitos consideram essa atitu-de o ponto de partida para a cria-ção da Justiça Eleitoral, que só vi-ria a acontecer em 1932.

A Revolução de 1930 tinhacomo um dos princípios a morali-zação do sistema eleitoral. Um dosprimeiros atos do governo provisó-

rio foi a criação de uma comis-são de reforma da legislaçãoeleitoral, cujo trabalho resultouno primeiro Código Eleitoral doBrasil. O Código Eleitoral de1932 criou a Justiça Eleitoral,que passou a ser responsável portodos os trabalhos eleitorais —alistamento, organização das me-sas de votação, apuração dos vo-tos, reconhecimento e proclama-ção dos eleitos. Além disso, regu-lou em todo o País as eleições fe-derais, estaduais e municipais.

O código introduziu o votosecreto, o voto feminino e o sis-tema de representação proporci-onal, em dois turnos simultâne-os. Pela primeira vez, a legisla-ção eleitoral fez referência aospartidos políticos, mas ainda eraadmitida a candidatura avulsa. Ointeressante é que esse código jáprevia o uso de uma “máquinade votar”, o que só se efetivariacom a urna eletrônica, nas elei-ções municipais de 1996.

Reprodução

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Artigo

A queda da taxa de juros, os in-vestimentos do PAC, a ex-pansão do crédito, a recupe-

ração dos níveis de consumo de lar-gas faixas da população e o cresci-mento das exportações formam umcenário macroeconômico poucas ve-zes visto na história recente do país,favorecendo sobremaneira o desloca-mento do capital financeiro para o in-vestimento produtivo.

Na região Nordeste as condiçõessão ainda melhores, inaugurando-seum ciclo de expansão inédito, com odiferencial de estar ancorado no se-tor privado. Os números são impres-sionantes: enquanto o crescimentomédio anual da região desde 2001 al-cançou 4,2%, o país cresceu 2,3%.

Somente em 2006 o consumo expe-rimentou uma expansão de 8%, po-dendo chegar a 20% em 2007, segun-do analistas. Com uma população de

Jorge Santana de Oliveira (*)

quase um terço da brasileira (52 mi-lhões de habitantes), o crescimentoda renda per capita tem servido paraatrair muitas empresas, principalmen-te aquelas ligadas ao consumo demassa (estimativas indicam que des-de 2001 cerca de 2000 empresas demédio e grande porte se estabelece-ram na região). Cálculos do Banco doNordeste revelam que os investimen-tos privados decuplicaram entre 2001e 2006, passando de R$ 300 milhõespara R$ 3 bilhões, com a geração de1,2 milhão de novos empregos.

Alguns indicadores de Sergipe sãoainda mais favoráveis, destacando-se: o PIB per capita (R$ 6.782) é omaior da região, bem acima da médiados Estados (R$ 4.927,00); a forma-ção do PIB (54% da indústria, 39%dos serviços e 7% da agropecuária)comprova o caráter industrial da eco-nomia sergipana, com razoável diver-

sidade da indústria de transforma-ção; o crescimento das exportações(somente no primeiro semestre desteano exportou o equivalente a quase90% do montante de 2006) com a mai-or taxa de crescimento do país (225%neste primeiro semestre).

O cenário político também contribuipara a alavancagem do investimentoprivado, particularmente em Sergipe,traduzindo-se em confiança e segu-rança para o investidor. Os empresári-os reconhecem e valorizam a ética, atransparência e a participação da so-ciedade na formulação das políticas,postas em prática pelo governo esta-dual. O desafio do governo é pegar aonda do crescimento do Brasil e doNordeste, atraindo investimentos defora, mobilizando o capital local e or-ganizando os micro e pequenos negó-cios dispersos em Arranjos ProdutivosLocais (APL) por todo o Estado. As

na rota do

crescimento

Sergipe

Artigo - Jorge Santana.p65 9/9/2007, 13:0826

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Empresa Brasil - 27

diretrizes já estão traçadas no Plano deDesenvolvimento Territorial Participa-tivo que estabelece as estratégias paraa interiorização do desenvolvimento ea articulação entre o investimento pú-blico e o privado.

A viabilização do investimento pri-vado ainda depende, em regiõescomo a nordestina, de uma política deincentivos que tenha como principalatrativo a desoneração do ICMS. Háque se considerar, contudo, que no-vos fatores de atração de investimen-tos precisam ser identificados ou cri-ados, minimizando os efeitos da cha-mada “Guerra Fiscal”. A própria rea-lidade econômica da região já justifi-ca a implantação de empreendimen-tos industriais, principalmente aque-les voltados para atender a demandapor produtos de consumo das clas-ses C e D – como, aliás, vem ocorren-do com intensidade nos últimosanos, sem a necessidade de incenti-vos fiscais tão significativos, que

chegam a superar 90% de reduçãodo ICMS em vários Estados.

As oportunidades que Sergipeoferece são muitas e alcançam diver-sos segmentos empresariais, desde aexploração e beneficiamento dos re-cursos minerais (petróleo, calcário,salgema, argilas, potássio, magnésioetc) até a indústria de transformaçãotradicional (calçados, agroindústria,têxtil e confecções, construção civiletc). Para as atividades portadoras defuturo, o governo está reestruturan-do um ambiente de negócios propícioe atraente, o Parque Tecnológico deSergipe, a partir de uma nova concep-ção e de um redimensionamento doprojeto legado, oferecendo as condi-ções para a implantação de empresasde base tecnológica, com ênfase emTecnologia da Informação, Biotecno-logia e Energias Renováveis.

Há que se destacar a oportunidadeque se abre para o investimento nosegmento do turismo, agora que Ser-

gipe começa a ser des-coberto por investido-res locais, de outrasregiões e de outrospaíses. Os primeirosgrandes empreendi-mentos – Ecoresort daCVC em Aracaju eComplexo da INVI naBarra dos Coqueiros -, estabelecem um pon-to de inflexão na curvado crescimento do tu-rismo no Estado.

A combinação destecenário favorável,onde os ventos so-pram a favor, com umapolítica de desenvolvi-mento consistente e adisposição de gruposempresarias sergipa-

nos e de fora para o investimento,aponta para um salto qualitativo daeconomia sergipana, trazendo comoresultados riqueza, melhoria de arre-cadação, trabalho e renda para todosno Novo Sergipe.

Cálculos do Banco do Nordeste revelam que os investimentos privados na Regiãodecuplicaram entre 2001 e 2006, passando de R$ 300 milhões para R$ 3 bilhões,com a geração de 1,2 milhão de novos empregos

Jorge Santana de Oliveira ésecretário de Estado doDesenvolvimento Econômico e daCiência e Tecnologia de Sergipe

Artigo - Jorge Santana.p65 9/9/2007, 13:0827

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Empresa Brasil - 28

Premiação

Câmara de Indústria e Comér-cio de Stuttgart (Alemanha)& Câmara de Indústria, Co-mércio, Serviço e Turismo de

Santa Cruz (Bolívia) – Projeto: Helpto Grow: the impossible is possible,cujo objetivo é incrementar a compe-titividade entre as micro e pequenasempresas da região de Santa Cruz econtribuir para o desenvolvimento ea redução da pobreza na Bolívia.

Câmara de Comércio, Indús-tria e Navegação de Barcelona

(Espanha) – Projeto: InternacionalAction Plan, que tem o objetivo deprover as empresas de um programaexclusivamente dedicado às relaçõesinternacionais, com o intuito de in-crementar as atividades dos negóci-os na área de exportação de mercado-rias e serviços.

Câmara de Comércio de Be-dfordshire (Reino Unido) – Pro-

jeto: Pathways to skills transfer, quevisa desenvolver a vocação e a qua-lificação de trabalhadores que atuamno setor de construção civil, imigran-

tes que vieram de países do leste eu-ropeu, cujas qualificações não são re-conhecidas na Inglaterra. O projetoenvolveu a Câmara de Bedfordshiremais nove parceiros, de sete países.

Câmara de Indústria e Comér-cio de Sheffield (Reino Unido)

– Projeto: Productivity challenge:enhancing cambodian service pro-vision do SMEs que, em cooperaçãocom a Câmara de Comércio da Dina-marca, foi criado para melhorar a efi-ciência e eficácia dos serviços pres-tados às micro e pequenas empresascambojanas, pelas associações em-presariais vinculadas à CambodianChamber.

As outras categorias, respectivasentidades finalistas e projetos par-ticipantes foram:

Categoria: Melhor projeto não con-vencional para as pequenas e mé-dias empresas. Finalistas:

Câmara do Comércio e Indús-tria dos Trabalhadores de Vic-

toria (Austrália) – Projeto: Grow me

the Money, é um programa que permi-te transformar o local de trabalhonum ambiente mais acolhedor e soli-dário ao meio ambiente.

Federação das Câmaras de Co-mércio e Indústria do Sri

Lanka – Projeto: Back to Business,que surgiu a partir do desafio de darsuporte aos negócios afetados pelapassagem do tsunami no país.

Câmara Nacional de Comércioe Indústria da Mongólia – Pro-

jeto: Tuul 21, que tem o objetivo demostras às empresas a importânciadas práticas ecológicas e como issopode beneficiar tanto o meio ambien-te quanto os objetivos do negócio.

Câmara de Economia da Fede-ração da Bósnia e Herzegovina

– Projeto: New design towards worldmarkets, que prevê uma conexão en-tre as empresas e as instituições edu-cacionais no ambiente das indústriasmadeireiras. Com a participação daAcademia de Artes, são usadas asidéias dos seus alunos para o dese-

As 21 associações empresariaismais inovadoras do mundoSob a iniciativa da World Chambers Federation, o concurso mundial das Câmarasde Comércio recompensou, mais uma vez, entidades empresariais de todo omundo, que fizeram prova de originalidade e criatividade durante os dois últimosanos. Na atual edição do concurso realizada em Istambul (Turquia), no dia 06 dejulho, 21 entidades foram finalistas em quatro categorias diferentes. Na categoria“Melhor projeto de cooperação internacional entre entidades empresariais” a CACBfoi a campeã com o projeto Capacitar Nordeste, escolhido dentre os 05 finalistasque apresentaram seus programas com o mesmo tema, que, além da CACB, foramos seguintes:

21 associacoes.p65 9/9/2007, 17:3628

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Empresa Brasil - 29

nho de móveis que serão expostosem diversos locais e em eventos in-ternacionais.

Câmara de Comércio e Indús-tria de Massif Central (França)

– Projeto: Mageta, que visa ajudaraos negócios do varejo e atacado lo-cais do impacto da chegada, desdeos anos setenta, dos grupos nacio-nais e multinacionais.

Categoria: Melhor projeto de recru-tamento de novos associados. Fi-nalistas:

Câmara de Comércio e Indús-tria de Anguilla (Anguilla, co-

lônia britânica nas Caraíbas) – Pro-jeto: The allure of Anguilla for busi-ness, que busca reverter as dificulda-des enfrentadas para recrutarem as-sociados e mostrar o valor que issotem para o desenvolvimento econô-mico da ilha.

Câmara de Comércio de Sara-jevo Canton (Bósnia e Herze-

govina) – Projeto: Recrutment andretaining of memberships and pro-motion of the Chamber services, temo objetivo de, além de recrutar e fide-

lizar os associa-dos, promover eincrementar os ser-viços oferecidospela Câmara.

Bureau deNegócios de

Vancouver (Cana-dá) – Projeto: Amembership stra-tegy of engage-ment, é um projetoque busca, pormeio do incremen-to da realização de

centenas de encontros e eventos, oincremento do número de associadosda instituição.

Câmara de Comércio de Gode-rich & District (Canadá) –

Projeto: To be the voice of businessdedicated to the promotion of eco-nomic development and prosperityfor the enrichment of the communi-ty, que, através de várias medidas,como criação de site, produção dediretório de negócios, etc., tem oobjetivo de incrementar o númerode associados.

Câmara de Comércio e Indús-tria da Província do Leste

(Arábia Saudita) – Projetos: Newmembership projects, que dentre ou-tras iniciativas de apoio ao setor pri-vado, estabeleceu um centro de ne-gócios das mulheres e um setor deinteligência comunitária para daratenção especializada à área de in-formática e à criação de uma rede derelacionamentos profissionais.

Categoria: Melhor programa decapacitação e desenvolvimento.Finalistas:

Câmara de Comércio de In-dústria de Dhaka (Bangla-

desh) – Projeto: DCCI Business Ins-titute, é um centro de treinamentopara desenvolver programas de re-cursos humanos para dar assistên-cia às pequenas e médias empresasno enfretamento dos desafios daglobalização.

Câmara de Comércio e Indús-tria de Tampere (Finlândia) –

Projeto: Approved Board Member(ABM) training programme, quetem o objetivo de auxiliar no desen-volvimento da governança corpora-tiva das companhias e melhorar seuambiente de negócios.

Câmara de Comércio e Indús-tria do Iraque – Projeto: Trai-

ning and development resourcesinitiative for business in Iraq, quetem o foco voltado para prover esta-giários iraquianos dos necessáriosinstrumentos de comunicação, com-putação e habilidades técnicas emprocessos de negociação, que foramperdidos com o distanciamento queo país teve do resto do mundo porum longo período de tempo.

Câmara do Condado de Car-low (Irlanda) – Projeto: Induc-

tion matters. Series of multilingualDVDs (Digital Vídeo Disk), quepretende desenvolver processos dequalificação através de um cursointrodutório, envolvendo váriasdisciplinas, para os trabalhadoresestrangeiros que estão presentesde forma muito ampla na economiado país.

________________________________________________________As informações acima foram retiradasda revista CI – Commerce International,edição 33 de julho de 2007, cuja capa

ilustra esta matéria.

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Humor inclemente

Traço impecável, implacável, Chico Caruso segue com sua sina de criticar –através de charges diárias – o andamento das coisas da política em nossotempo. “Lulalá – Parte 1” apresenta-se como uma coletânea das cenas mais

marcantes do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (incluindo a campanhada reeleição).

O livro segue o caminho iniciado com “Natureza Morta”, publicado em 1980,reunindo uma seleção de charges diárias publicadas por Chico Caruso. Naqueletempo, o veículo para o humor de Francisco era o Jornal do Brasil. O segundo livrono mesmo caminho data de 1984, com o título “Não tenho palavras”, e o chargistajá estava trabalhando n’O Globo, onde continua até hoje, milhares de desenhosdepois.

“Lulalá – Parte 1”, prosseguimento de uma saga que tem como traço condutor acrítica centrada no ocupante do Palácio do Planalto. Óbvio ululante, o título confirmaque o segundo mandato de Luiz Iná-cio não escapará incólume.

Mais comentários sobre este li-vro? A capa dispensa mais palavras.

Lulalá – Parte 1 – a (o)missãoEditora Devir & Jacarandá – 112 páginasReferência de preço: R$ 54,00

Leitura

BibliotecandoEnio Lins - [email protected]

Mesmo com alguns anos de-corridos desde o seu lança-mento, esse livro merece ser

lido como lançamento recente, afinalo personagem – real – parece ser imu-ne à idade. Nome emblemático do me-lhor da coragem e da criatividade noempresariado brasileiro, Abraham Ka-sinsky é detalhadamente apresenta-

Titã incansável

do ao público através de uma pena quenão se pretende isenta (melhor assim,pois a falsa isenção – tão comum – é apior das moléstias das biografias). Ma-ria Lúcia Doretto, que foi sua secretária-executiva durante 29 anos, que com cla-reza se confessa sua grande admirado-ra, é a autora do livro.

Até os 85 anos, era conhecido comoo fundador e proprietário da Cofap, fa-bricante de peças para a indústria auto-mobilística, de longe, a mais popular mar-ca de amortecedores do Brasil. Hoje, sevocê se interessar, vai encontrar na In-ternet, ou nos anúncios classificados decompra e venda de cães “DachshundMiniatura-Teckel-Basset Cofap”. Pois é:o simpático cãozinho tipo salsicha ter-minou incorporando o nome da fábricaque um dia (por obra e gênio de Wa-shington Olivetto) usou (e não maispode deixar de usar) o animal como ga-roto-propaganda.

Nascido na Rússia e de lá fu-gido em 1917, Abrão fez uma esca-la na Argentina e se fixou no Bra-sil. Queria ser médico, mas a vida

o ensinou a fazer amortecedores eoutras coisas para veículos. Criou umaempresa-referência para a indústriabrasileira, cujo resumo, em suas pri-meiras linhas (na web) diz; “a marcaCOFAP existe desde 1951 no merca-do brasileiro e, a partir dos anos 70,graças a um formidável esforço de ex-portação, também em 98 países dos 5continentes”. Hoje esse resumo é as-sinado pelo novo proprietário, o gru-po italiano Magneti Marelli, que com-prou a Cofap em 1997.

Ao invés de se aposentar, AbrãoKasinsky, aos 85 anos, resolveu rein-vestir seu dinheiro em uma nova ou-sadia: uma fábrica de motos. E segueseu caminho, firme, incansável.

Enfim, temos aqui um livro sem-pre jovem, e uma leitura indispensá-vel para quem quer compreender aconstrução do Brasil industrial.

Kasinsky - Um gênio movido a paixãoGeração Editorial – 616 páginas.Referência de preço: R$ 64,90

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AlfarrábioPela ótica dos holandeses

Um clássico dentre os teste-munhos sobre a invençãodo Brasil, “História dos fei-

tos recentemente praticados duran-te oito anos no Brasil”, escrito porCaspar van Baerle (que assinou aobra, em latim, como Caspar Bar-leaus e depois teve o nome aportu-guesado para Gaspar Barléu), tevesua primeira edição publicada emAmsterdam nos idos de 1647.

O texto descreve o testemunhoe as avaliações desse historiador ho-landês sobre os oito anos de gover-no de Maurício de Nassau no Nor-deste brasileiro. Obra de grande im-

portância para um melhor entendimentoda realidade do Brasil, particularmenteem sua porção nas proximidades de Per-nambuco, nos dois primeiros séculos decolonização. Existem mais de uma opçãode reedição. A que ilustra esse comentá-rio data de 1974, com tradução e anota-ções de Cláudio Brandão, prefácio e no-tas de Mário Guimarães Ferri. Tudo issosob a chancela da Universidade de SãoPaulo.

“História...” por Gaspar Barléu - USPEditora Itatiaia, 1974414 páginas

Em tempos de irresistível su-cesso global de trabalhoscomo “Senhor dos Anéis” e

“Harry Potter”, os conceitos típicosdo paganismo europeu que inspi-ram tais criações têm sido bem me-nos discutidos que em tempos pas-sados, acerca de obras bem menosaclamadas pelo público. Talvez por-que essas duas produções tenham,enfim, caído no gosto da grande in-dústria do entretenimento, e este-jam sendo consumidas (avidamen-te) por milhões em todo o planeta,tenham enfim, inibido as polêmicassobre supostas ofensas cometidascontra o cristianismo. Menos sorteteve o “Código de Da Vinci” – mastambém, foi mexer com a família doHomem... O fato, porém, é que exis-tem escritos melhores que essesdois Best Sellers (escritos por J.R.R.Tolkien e J.K. Rowling, respectiva-mente) na missão de resgate de mi-tos do paganismo europeu. Brumasde Avalon talvez seja um dos me-lhores nessa tarefa.

“Brumas de Avalon” é da auto-

ria de Marion Zimmer Bradley e apare-ceu no Brasil em 1989, editada pela Ima-go em quatro volumes. Teve um gran-de sucesso à época, embora tivesse seassociado mais às causas feministas,em função do foco explicitamente fe-minino conferido pela autora, relegan-do o próprio Rei Arthur e seus cavalei-ros da Távola Redonda a uma posiçãode coadjuvantes.

Ao contrário de Tolkien e Rowling,cujos escritos ignoram olimpicamenteo cristianismo, atendo-se a mundos demagia que não contestam nem se insi-nuam como conflitantes com o Todo-Poderoso, as brumas e as bruxas deBradley cutucam abertamente o catoli-cismo, sem a preocupação de criar ale-gorias complexas para escrever sobreo confronto aberto entre concepçõesreligiosas.

Como “Senhor dos Anéis” e “HarryPotter”, “Brumas de Avalon” não habi-ta o universo das obras-primas daliteratura universal. São livros deaventuras inspirados pelos resquí-cios de cultura pagã européia escri-tos por pessoas de talento mediano.

Uns caíram nas graças do grande pú-blico, outros nem tanto. Brumas deAvalon, porém, consegue ser um re-sumo mais eficiente da um dos capí-tulos da luta entre as antigas crendi-ces européias e o cristianismo cató-lico romano.

Se você gosta do tema, vale apena ler.

Coisas do paganismo

As Brumas de AvalonMarion Zimmer BradleyImago – 4 volumes (+ ou - 1.200 páginas)

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Estilo

C H A M P S

EMAGRECER é fácil

Difícil é vestir-se bem

A polêmica das modelos ano-réxicas, nos levou a refletirsobre a total inversão de sig-

nificados e subversão de valores aque temos sido submetidas nos últi-mos tempos.

Os recursos de linguagem utiliza-dos pelas mulheres de hoje são pró-tese, botox, dietas milagrosas , inter-ferências generalizadas que resultamnuma coleção de marcas e cicatrizes,puxando e preenchendo sempre nabusca árdua da perfeição.

As modelos sim, elas tem de sermagras e esguias obrigatoriamente.Afinal, elas são cabides conduzindoroupas que não podem fazer pregasno ventre das calças nem esturricaros botões ou zíperes das blusas.

As não modelos que têm no cor-po o seu instrumento de trabalho,precisam de curvas e carnes.

Agora a mulher da vida real temmais é que dizer “ bye bye” à tira-nia da pele e osso e aos protótiposde beleza ideal.

A partir do momento que você

entender que uns quilinhos acima doseu peso ideal passam desapercebi-dos diante de uma elegância cheia decharme, o passo seguinte é só fazerum bom exercício de como se vestirde maneira charmosa e adequada aosquilinhos extras. Como resultadodessa prática, você começa a perce-ber que o mais importante mesmo, éser elegante, independentemente dopeso registrado na balança.

Mulher bonita, moderna e inteligen-te é aquela que cabe dentro do seu ta-manho. E não a que cabe em uma cal-ça 36 ou 38. Mulher bacana é saudável,mais ou menos magra e tem estilo su-ficiente para fazer da roupa um artifícioque valorize o que houver de melhorno seu corpo. Além da elegância funda-mental, ela tem também educação e umjeito gentil de tratar as pessoas. Esses,sim, são ingredientes que fazem devocê “ única” e deixam as padronizadastodas loucas de inveja. E quando amoda ou a estética vigente mudar, asua elegância e o seu bem vestir vãocontinuar atualizados. É essa suprema-cia absoluta que faz a diferença.

Mais vale então uma mulher deverdade elegantemente vestida doque uma magrela turbinada, oca, semsal nem açúcar, ainda que na práticaestejamos todas na busca pelo corpoideal e sonhando em vestir um diauma calça 38.

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P S - E L Y S É E S - P A R I S

Paris é o tipo de cidade que vocêdeve conhecer em despreocupa-das caminhadas. Talvez por isso

a Champs-Elysées expresse tão bem a artde vivre e o savoir faire parisienses.

Caminhar pelas quadras arborizadas,repletas de apelos arquitetônicos e his-tóricos, é deparar-se a cada instante comum cartão postal e atravessar séculos dehistória em poucos passos.

Da Place de la Concorde ao Arco doTriunfo, são boutiques, cinemas, mu-seus, você escolhe onde quer parar, as-sim como seu marido, filhos, amigas.Tem opção pra todos.

Quando atravessar a praça, observea Igreja de Madeleine. Da Concorde,com mais alguns passos, chega-se aojardim de Tuileries. Ao fim de Tuleriesvocê avista a pirâmide de vidro do Lou-vre. Se for até lá, não deixe de parar noCafé Marli, para almoçar, tomar um café,o mais importante é a atmosfera que vocêrespira. Quem já conhece a parte antigado Louvre, deve ir ao Musée des ArtsDecoratifs.

O Petit Palais expõe peças da Anti-guidade até o começo do século 20. Bemem frente, o Grand Palais, que passou poruma reforma, estará exibindo até outubroa exposição “ Il était une fois...Walt Dis-ney” Era uma vez...Walt Disney, com todacaracterização dos personagens e sua in-fluência pelo mundo afora.

Ao norte da avenida concentram-se asboutiques, lojas e turistas. Ao sul os mo-radores se misturam com os turistas. Aavenida mais famosa de Paris é a Mecado consumo de luxo. Louis Vuitton, Lan-cel, Guerlain, Mouboussin, Mercedes,Peugeout, as montadoras também têmseus espaços de exposição. Mas nem sóas grifes caras do planeta estão presentes.As acessíveis, Zara, Naf Naf, Gap, as íco-

nes do sportwear Adidas e Nike. Sepho-ra e Marionaud, no segmento beleza,emuito, muito mais...

Além de marcas famosas, referên-cias da cena cultural espalham-se pelaregião, com algumas dezenas de salasde cinema (funcionam das dez à uma damanhã). No meio da avenida tem o Théa-tre Marigny. Na mesma quadra, mascom entrada pela Avenue Montaigne,tem o consagrado Théâtre des Champs-Elysées, dedicado às óperas e espetácu-los de balé.

Da tradicionalíssima cuisine france-sa ao melhor da fusion internacional, háespaço para todos os tipos de cozinha,inclusive o fast food americano. Vocênão precisa mais ir a Île de Saint Louissó para tomar o sorvete Berthilhon. Sepreferir uma chocolatier, vá a Ladurée (75,Avenue des Champs Elysées). Se a idéiaé emendar direto das compras para o jan-tar, vá ao número 123. Tem opção de res-taurante com vista para o arco do Triun-fo e decoração moderna, no fundo temlojinha de designers, bolsas da WanessaBruno, café, farmácia, livraria. Na calçadatem o La Terrasse. Em qualquer uma dasopções você vai se sentir fazendo partede um cartão postal. Em outro final dedia, no Champs, como chamam os fran-ceses, você tem que ir ao “Leon de Bru-xeles”, as moules de lá são deliciosas e olugar é bem descontraído, ótimo para umfinal de dia .

O mais bacana da vida é ser livrepara fazer as próprias escolhas. Nadaestá mais na moda do que a delícia deser livre- e por isso mesmo cheia degraça. E sempre há modismos charmo-sos que vale a pena seguir.

Uma bolsa grandona, para usar overão todo, é o maior conforto e vale apena seguir.

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Fórum das pequenas empresasganha força de atuação

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11ª Reunião Plenária do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

A 11ª Reunião Plenária do Fó-rum de Microempresas eEmpresas de Pequeno Porte

realizou-se no dia 02 de agosto, emBrasília, e foi marcada pelo anúncioda assinatura, pelo presidente daRepública, do Decreto nº 6.174, queinstitui e regulamenta o Fórum Per-manente das Microempresas e Em-presas de Pequeno Porte. O anúnciofoi feito pele secretário-substitutodo Desenvolvimento da Produção,do Ministério do Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior(MDIC), Nilton Sacenco Kornijezuk,que representou o ministro MiguelJorge.

Para Nilton Sacenco, o ato dopresidente Lula marca uma nova eta-pa para o fórum. “Na primeira fasetrabalhamos em conjunto: governo,lideranças e sociedade para a apro-vação da Lei Geral da Micro e Pe-quena Empresa. Agora, nesta segun-da fase do Fórum, vamos lutar paraimplementar a lei, que possui aindavários capítulos a serem regulamen-tados”, explicou.

O presidente do Sebrae, PauloOkamotto, concordou com o secre-tário. “Inaugura-se hoje um novomomento. A Lei Geral atribui respon-sabilidades ao Fórum e nós do Se-brae, presentes nos Comitês Temáti-

cos, queremos ajudar a discutir e cri-ar propostas para a regulamentaçãodos outros itens da lei, como o Sis-tema Nacional de Garantias de Crédi-to, os Consórcios Simples e a inova-ção tecnológica”, afirmou.

Desde a sua instalação, no anode 2000, o Fórum vem se constituin-do em importante espaço de deba-tes e de conjugação de esforços en-tre o governo e o setor privado paraa criação de medidas e políticas maisadequadas a esse segmento empre-sarial. A Lei Geral da Micro e Peque-na Empresa foi o tema central dostemas debatidos no encontro.

Muito otimista, o secretário-exe-cutivo do Comitê Gestor do SimplesNacional, Silas Santiago, informouos números globais de adesão dasempresas ao Simples Nacional, um

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Empresa Brasil - 36

dos itens da Lei Geral sancionadaem 14 de dezembro de 2006 pelo pre-sidente Lula. “Até as 6 horas da ma-nhã de hoje (dia 2 de agosto) havia2,975 milhões empresas no SimplesNacional. Dessas empresas, 1,337milhão migraram automaticamente, e1,638 milhão pediram a opção peloSimples Nacional. No momento tam-bém temos a adesão de 2.163 novasempresas. Esses números demons-tram que o novo regime está no ca-minho certo”, comemorou.

A diretora do Departamento deMicro, Pequenas e Médias Empresasdo MDIC, Cândida Cervieri, apre-sentou os resultados, ações e medi-das desenvolvidas, no período de2000 a 2006, pelos seis Comitês Te-máticos que compõem o Fórum paraum público formado por represen-tantes de órgãos governamentais,entidades de representação empre-sarial habilitadas e instituições deapoio ao segmento. Ela informouque o Fórum Permanente, em con-junto com os bancos oficiais - BN-DES, Banco do Brasil, Caixa Econô-mica Federal, Banco da Amazônia eBanco do Nordeste – têm produzidouma série de medidas em favor daspequenas empresas no acesso ao

crédito.Emocionada,

Cândida lembrouque “a Lei Geralpode não ser omelhor marco,mas é o melhormarco que nósc o n s e g u i m o sconstruir. Agoratemos que traba-lhar para imple-mentar a lei, quevai além de ques-tões tributárias”.

CooperaçãoNa ocasião, foi assinado um pro-

tocolo de intenções entre o Ministé-rio do Planejamento, Orçamento eGestão e o MDIC para a capacitaçãoe treinamento de gestores públicosfederais e representantes de entida-de de microempresas e empresas depequeno porte na área de comprasgovernamentais.

Em seguida, representantes doMDIC e da Superintendência daZona Franca de Manaus (Suframa)assinaram convênio que visa formar,em um período de três anos, nos es-tados da Amazônia Ocidental, 30 for-madores de agente de comércio exte-rior, 180 agentesde comércio exte-rior - funcionáriosda Suframa, e 540empresários demicro e pequenasempresas com in-teresse em expor-tação.

Também foilançado o 4º Bole-tim Estatístico –Exportação Brasi-leira por Porte de

Empresas, incluindo os números dasoperações via Declaração Simplifica-da de Exportação (DSE). De acordocom números da Secretaria de Co-mércio Exterior (Secex), em 2006 es-sas operações alcançaram a impor-tante cifra de US$ 337,8 milhões, como aumento de 53% sobre 2005. A in-clusão das exportações pelo regimede DSE na soma da balança comer-cial tornou-se relevante, visto que,nos últimos anos, as vendas exter-nas por essa sistemática apresenta-vam valores crescentes.

Ainda dentro da programação doevento, Cândida Cervieri lançou oPrêmio Telecentros de Informação eNegócios, destinado às unidades detelecentros que vem se destacandona atuação junto às microempresase empresas de pequeno porte. Des-sa forma, o prêmio objetiva reconhe-cer o esforço de inclusão digital e amelhoria na competitividade empre-sarial do segmento. O prêmio seráconcedido anualmente. Este ano, apremiação deve acontecer durante a12ª plenária do fórum, em dezembro.

Secretário-executivo do Comitê Gestor do SimplesNacional, Silas Santiago

Serviço

Agência Sebrae de Notícias(61) 3348-7494

Diretora do Departamento de Micro e PequenasEmpresas do Ministério do Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior, Cândida Cervieri

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Comércio pode ganhar ConselhoNacional de DesenvolvimentoSecretário do MDIC, Edson Lupatini anuncia que proposta de criação doConselho será encaminhada à Casa Civil da Presidência da República

O comércio também deveráter um fórum especial paradiscutir e implementar polí-

ticas públicas em prol de seu desen-volvimento, assim como acontececom o setor industrial. Essa informa-ção foi fornecida durante entrevistaconcedida pelo secretário de Comér-cio e Serviços do Ministério do De-senvolvimento, Indústria e ComércioExterior (MDIC), Edson Lupatini, nasede do Sebrae Nacional, em Brasília,no dia 31 de julho.

A proposta de criação do Conse-lho Nacional de Desenvolvimento doComércio, por meio de projeto de lei,deverá ser enviada pelo ministro doDesenvolvimento, Miguel Jorge, àCasa Civil da Presidência da Repúbli-ca e, posteriormente, será encaminha-da para aprovação ao Congresso Na-cional.

"Sendo um projeto que será bompara todos, seguramente será apro-

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vado rapidamente e, com isso, pode-remos construir esse conselho, quevai construir políticas públicas paraesse setor tão importante para a eco-nomia brasileira", afirmou o secretáriodo MDIC. O futuro conselho terá 28assentos, sendo 14 da iniciativa pri-vada e 14 do setor público. O Sebraeserá um dos convidados a integrá-lo.

Menos burocracia, acesso a cré-dito e capacitação são basicamenteas três grandes demandas do setorde comércio. "O resto é só deixarpara a criatividade do brasileiro resol-ver", acrescentou Lupatini.

O secretário do MDIC participoujunto com o presidente do ConselhoDeliberativo Nacional do Sebrae, se-nador Adelmir Santana, e o presiden-te da Confederação das AssociaçõesComerciais e Empresariais do Brasil(CACB), Alencar Burti, de entrevista-debate, cujo conteúdo será publica-do em revista do Sebrae específica

sobre o setor e que será lançada nasegunda quinzena de setembro. "Ocomércio de varejo cresce mais doque a economia nacional", disse San-tana.

A cadeia produtiva do comércio éresponsável por mais de 51% dosempregos e postos de trabalho noPaís. O Sebrae desenvolve e realizaprojetos voltados a empresários e tra-balhadores participantes de póloscomerciais (ruas, municípios, territó-rios, regiões) e por setores. Consul-torias coletivas ou individuais tam-bém são oferecidas pela Instituiçãoespecialmente às micro e pequenasempresas do comércio varejista. Asmicro e pequenas empresas são ma-joritárias no varejo e no setor de co-mércio do País.

Serviço

Agência Sebrae de Notícias(61) 3348-7494 e 2107-9362

Secretário de Comércio eServiços do MDIC, EdsonLupatini; presidente daCACB, Alencar Burti; esenador Adelmir Santana

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Empresa Brasil - 38

O Sebrae divulgou no dia 20de agosto, na sede da Ins-tituição, os dados da pes-

quisa ‘Taxa de Sobrevivência e Mor-talidade das Micro e Pequenas Em-presas’. O estudo, realizado pela VoxPopuli, a pedido do Sebrae, foi apre-sentado pela técnica da Unidade deGestão Estratégica do Sebrae MagalyAlbuquerque, ao lado do gerente daUnidade, Pio Cortizo, que acompa-nhavam o presidente Paulo Okamot-to e o diretor-técnico Luiz Carlos Bar-boza.

Na avaliação do presidentePaulo Okamotto, o ambiente econô-mico favorável aliado ao aumento dabusca de capacitação empresarial euma maior dedicação aos negóciossão os principais fatores que contri-buíram para o aumento da taxa desobrevivência das micro e pequenasempresas, que passou de 50,6% no

Economia favorável ecapacitação garantemsobrevivência aos pequenos

A taxa de sobrevivência das

micro e pequenas empresas

brasileiras aumentou de

50,6%, no triênio 2000/2002,

para 78% no triênio 2003/2005

triênio 2000 a 2002 para 78% no pe-ríodo 2003 a 2005. E ressaltou: “Osdados da pesquisa demonstram tam-bém que houve um aumento no graude escolaridade dos empresários,além de que, a grande parte deles, jáguardava experiências empresariaisanteriores.”

Sobre os números que mostramque, no ano de 2005, a maior partedas empresas que fecharam foramas que mais procuraram a assessoriado Sebrae, Okamotto respondeu queesse comportamento dos empresári-os é visto pela Instituição como nor-mal. “A maioria das pessoas tende aprocurar ajuda quando já está pas-sando por dificuldades. E o Sebraeé conhecido como uma instituiçãoque orienta, ajuda e capacita. Porisso é normal que o índice de quemestá na taxa de mortalidade procuremais o Sebrae”.

O diretor-técnico do Sebrae Na-cional, Luiz Carlos Barboza, avalioupositivamente os dados e fez umcomparativo com outros países. Noperíodo de 2000 a 2002, a Itália apre-sentou uma taxa de sobrevivênciaempresarial de 72,4%; Portugal de72,6%; Cingapura, 75%; Finlândia,71,3%; Austrália, 87,6%; Inglaterra,81,9%; e Estados Unidos, 74% - me-dida ao final de quatro anos de vidaem 2001.

Esses mesmos países registravamna metade da década passada per-centuais entre 50 e 65%. Por exemplo:a Inglaterra registrava em 1995 a taxade 65,6%, passando para 81,9% em2003 e Cingapura passou de 62% em1994 para 75% em 2002. “Portanto, aevolução observada no Brasil de51% em 2002 para 78% em 2005 tam-bém havia acontecido em outros pa-íses num período imediatamente ante-rior”, disse Barboza.

Para a diretora de Pesquisa da VoxPopuli, Ivone Martins Bogo, o estu-do representa uma importante ferra-menta de monitoração da ‘saúde’ dapequena empresa. “O levantamentonão só traz um diagnóstico, comopermite também que o Sebrae a partirdesses indicadores planeje melhor eajude mais os empreendedores de ne-gócios de pequeno porte, direcionan-do as ações de acordo com o perfil ea realidade de cada estado”.

Presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, detalha para jornalistasresultados de pesquisa sobre sobrevivência e mortalidade dasempresas

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Agência Sebrae de Notícias(61) 3348-7494 e 2107-9359

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Desenvolvimento localSebrae e Instituto Cooperforte firmam convêniode cooperação para gerar emprego e renda

R epresentantes do SebraeNacional e do Instituto Co-operforte assinaram convê-

nio de cooperação geral. O documen-to prevê a formulação de ações de es-tímulo ao fortalecimento de ativida-des que gerem trabalho e renda, aten-dendo às potencialidades e vocaçõesde cada localidade. O Instituto Coo-perforte foi criado pela Cooperativade Economia e Crédito Mútuo dosFuncionários das Instituições Finan-ceiras Públicas Federais (Cooperfor-te) para desenvolver projetos soci-ais. A cerimônia de assinatura foi re-alizada na sede do Sebrae Nacional,em Brasília, no dia 06 de agosto.

De acordo com o convênio, asações devem ser direcionadas paraproporcionar o acesso a mercados

para produtos e serviços empreen-didos. Serão beneficiários dessaparceria, associações e cooperati-vas de agricultores familiares de re-forma agrária, assentados, ribeiri-nhos, quilombolas, tribos indíge-nas, atingidos por barragens e ou-tros selecionados em decorrênciado acordo, respeitada a legislaçãoaplicável, em especial a ambiental ea indígena.

Na solenidade, o diretor do Se-brae Nacional, Carlos Alberto dosSantos, ressaltou a importância docooperativismo para as micro e pe-quenas empresas: “O associativismoé uma das questões centrais para oavanço em busca da competitivida-de, sustentabilidade e até mesmo dasobrevivência dos pequenos negóci-

os”. O presidente do Instituto Coo-perforte, José Rogaciário dos San-tos, destacou que o convênio traráresultado proveitoso para todos eque as ações desenvolvidas serãofocadas em valores como o protago-nismo, empreendedorismo e coopera-tivismo para atender as demandas domercado local ou regional.

Para a realização desse objetivo,serão firmados planos de trabalhocom as unidades do Sebrae na Fede-ração. Neste planejamento, ficarãodefinidas as obrigações, metas e pra-zos para execução das ações estabe-lecidas no convênio. Em uma primei-ra etapa, serão beneficiados nove es-tados: Pará, Rondônia, Amapá, Piauí,Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará,Sergipe e Rio de Janeiro.

Pres. Do Instituto Cooperforte, José Rogaciário dos Santos; diretor do BB, José Carlos Soares; diretor deAdministração e Finanças do Sebrae Nacional , Carlos Alberto dos Santos; pres. da Cooperforte, José ValdirRibeiro, e o gerente da Unidade de Agronegócios do Sebrae, Juarez de Paula

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r/A

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Serviço

Instituto Cooperfortewww.institutocooperforte.org.br

Agência Sebrae de Notícias(61) 3348-7494 e 2107-9359

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Empresa Brasil - 40

Programa TécnicoEmpreendedor ganhanovo parceiro

Durante a cerimônia,

realizada no Mapa, estiveram

presentes o ministro da

Agricultura, Reinhold

Stephanes; presidente do

Sebrae, Paulo Okamotto;

representante do MEC Getúlio

Marques e o diretor do Sebrae

Luiz Carlos Barboza

Um termo de cooperação técni-ca para fortalecimento do Pro-grama Técnico Empreendedor

foi assinado entre Sebrae, Ministérioda Educação (MEC) e Ministério daAgricultura, Pecuária e Abastecimento(Mapa) nesta quarta-feira (25).

O programa tem o objetivo de im-plementar e fortalecer o empreendedo-rismo e a cultura cooperativista nasinstituições de educação profissional etecnológica do País. Pelo convênio, novalor de R$ 1,3 milhão, serão desen-volvidos cinco projetos: Formação Em-preendedora no Ensino Médio; PrêmioTécnico Empreendedor; Incubadoras– Hotel de Projeto; Formação Coope-rativista no Ensino Médio; e Publica-ção – Casos de Sucesso.

O presidente Paulo Okamotto des-tacou que o Programa Técnico Empre-endedor é desenvolvido desde 2002pelo Sebrae e MEC, contabilizando maisde mil projetos inscritos e 7,5 mil pesso-

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as já foram beneficiadas. A iniciativaenvolve docentes, alunos e técnicosadministrativos das instituições deeducação profissional e tecnológica doPaís. “Com a parceria do Ministério daAgricultura, o programa ganha reforçoe inova acrescentando o tema coopera-tivismo e inclusão social”, disse.

Para o representante do ministroda Educação é importante ter mais umparceiro desenvolvendo o programa.“Esse projeto é vitorioso e já rendeubons frutos para as escolas técnicas,para os alunos e para o País, porquediversos projetos empreendedoressurgiram nesse período. A entrada doMinistério da Agricultura é mais umavanço do programa”, disse GetúlioMarques Ferreira.

O ministro da Agricultura elogiou otrabalho do Sebrae e reforçou a impor-tância de o País dar ênfase ao ensinotécnico-profissional. “Cada vez maisesse ensino passa a ser fundamental

para o desenvolvimento de uma nação.Eu sou produto das escolas industriaise foi assim que tive oportunidade e mi-nha primeira profissão”, afirmou. Se-gundo o ministro, o cooperativismotambém é uma grande solução para aagricultura e também para as atividadesde produção de bens e serviços.

Com o convênio, o Prêmio Técni-co Empreendedor 2007-2008 terá novi-dades. Além das instituições de âmbi-to federal, agora poderão participarinstituições estaduais e do DistritoFederal. Haverá também premiaçãopara o professor-orientador e paraalunos classificados em primeiro, se-gundo e terceiro lugar. O novo editalpara as inscrições ao prêmio foi lança-do em agosto. A idéia é premiar proje-tos com práticas empreendedoras ecooperativistas que tragam soluçõestécnicas para contribuir com o desen-volvimento sócio-econômico das co-munidades. Os projetos devem ter apossibilidade de se transformar emnegócio desenvolvido pelos alunossob a orientação do professor.

Serviço

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Ministério da Educaçãowww.mec.gov.br

Ministério da Agriculturawww.agricultura.gov.br

SEBRAE

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Associação Comercial de São Pauloapresenta novo Impostômetro

Já está no ar o novo site doImpostômetro da AssociaçãoComercial de São Paulo

(ACSP) em versão ampliada. A par-tir de agora, quem acessar o ende-reço www.impostometro.com.brpode ter novos detalhes sobre aarrecadação de tributos e saber,por exemplo, que cada habitanteda capital paulista já contribuiucom R$ 1.365 para o governo des-de o começo do ano. Pode verificartambém que a cidade de São Paulodeve arrecadar cerca de R$ 20,3 bi-lhões em 2007 com impostos dire-tos, como o Predial e Territorial Ur-bano (IPTU) e sobre Serviços(ISS), e indiretos – recebidos medi-ante as transferências da União edo Estado.

O projeto do Impostômetro foilançado em abril de 2005 pela Asso-ciação Comercial de São Paulo(ACSP). A ferramenta foi desenvol-vida pelo Instituto Brasileiro dePlanejamento Tributário (IBPT). Asprincipais diferenças na versão am-pliada do Impostôme-tro são as diversaspossibilidades deconsultas e os novosserviços. Antes, erapossível saber apenas ototal de tributos pagospelos brasileiros porano, mês, dia, minutoe segundo. A únicadivisão era por esta-dos.

Agora, é possívelconhecer, entre outraspossibilidades, a arreca-

dação de cada tributo por municípi-os e pode-se, inclusive, levantar ovalor pago por cada contribuinte.Também é possível estimar quantoserá pago pelos brasileiros até2010. O sistema conta ainda comum dicionário de termos econômi-cos para facilitar o entendimentode quem acessa a página virtual.

As novidades farão com que opainel seja ainda mais conhecido.Ele servirá para auxiliar o trabalhode profissionais de diversas áreasde atuação, além de conscientizar asociedade sobre a importância doscustos e impostos pagos, já que oBrasil é um dos países com a maiorcarga tributária do mundo.

O novo site também mostra oque seria possível fazer com os re-cursos arrecadados. Tanto os to-tais de impostos quanto o valorpago em determinado tributo, po-dem ser convertidos em casas po-pulares, estradas, postos policiais,carros populares, cestas básicas,bolsas-família, medicamentos e am-

bulâncias.Para o presidente do Instituto

Brasileiro de Planejamento Tributá-rio (IBPT), Gilberto Luiz do Amaral,que desenvolveu a ferramenta paraa ACSP, todo cidadão tem que terinformações claras sobre a alta car-ga tributária brasileira. Só assim asociedade poderá cobrar dos seusgovernantes a melhor utilização dodinheiro público. Antes, de acordocom Amaral, é preciso que todostenham consciência do quanto pa-gam. As informações no portal sãorenovadas constantemente, e o de-senvolvimento do sistema ampliadodurou aproximadamente um ano.

MetodologiaO Impostômetro considera to-

dos os valores de tributos arreca-dados pelas três esferas de gover-no (federal, estadual e municipal):impostos, taxas e contribuições, in-cluindo multas, juros e correçãomonetária.

Para as estimativas dos valoresainda não divulgados pelos órgãosgovernamentais, o Impostômetroutiliza os dados de arrecadação de

igual período do ano anteri-or, atualizados com o ín-

dice de cresci-mento médiode cada tributonos três anosimediatamenteanteriores.

Fonte:Diário doComércio

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Empresa Brasil - 44 Empresa Brasil - 44

O encontro foi realizado nasede da Federação das As-sociações Comerciais e

Empresariais de São Paulo (Facesp),no dia 21 de agosto. O coordenadorexecutivo nacional do Progerecs,L.A. Bortolin, conduziu os trabalhos.Foi a primeira reunião dos gestoresde cada um dos produtos/serviçosdo Progerecs que, juntamente com osexecutivos das regionais (Norte/Nor-deste/Sul/sudeste/Centro-Oeste),compõe o conselho gestor do progra-ma. Este comitê fica permanentemen-te à disposição para esclarecimentosde dúvidas aos aderentes do sistema.

Todos se comprometeram a ela-borar um plano estratégico e de açãopara traduzir em resultados, de curtoe médio prazo, os esforços que estãosendo realizado pelos executivos em

Conselho Gestor do Progerecsreúne-se em São Paulo

seus respectivos estados com o ob-jetivo de gerar receita para o sistemacomo um todo. Estes estudos deve-rão ser apresentados na próxima reu-nião do Conselho, a ser realizada du-rante o mês de setembro.

Participaram da reunião o presi-dente da CACB, Alencar Burti, o su-perintendente da Facesp, NatanaelMiranda, Jair Benassi e Antonia Itri,do RecebaBrasil, Kimberly Parrish,John Bolus e João Moro, do ViaBra-sil e Pe. Eduardo Dogherty, da TV Sé-culo21, Francisco Seko e Valéria Ge-raldo, da Caixa Econômica Federal,Péricles Paiva e Alexandre Martinelli,da ARM Odontologia, Taicir Khalil,Marcelo Nunes e Nelson Oliveira, daFacesp, Dr. Barreto, da ASE Brasil,Gilson Zimmermann, da Facisc, Sér-gio Kallet, da Sigaem, Benedito Amo-

rin, da Federalagoas. Koiti Kikuch, doProe, Sergio e Giovanni Guerra, doAccredito.

L.A.Bortolin, coordenador executivo nacional do Progerecs

Representatividade política econsciência coletivaCom a proposta de fortalecer a repre-sentatividade política do sistema edifundir a necessidade de despertar aconsciência do coletivo em todos osníveis do sistema (Confederação, fe-derações e associações) o presiden-te Alencar Burti pretende percorrer opaís. Para auxiliá-lo nesta tarefa, Bur-ti solicitou ao coordenador nacionaldo Progerecs, L.A.Bortolin, que tam-bém se colocasse à disposição paraesta jornada de conscientização emtorno da unidade da CACB.

Além de executivo nacional doProgerecs, Bortolin é presidente daFederação Nacional das Comunida-des Terapêuticas Cristãs e Institui-ções Afins (organismo social daCNBB - Conferência Nacional dosBispos do Brasil) e presidente daOscip Viva Livre, responsável pelagestão de um fundo perpétuo admi-nistrado pelo Melon Bank, cujo ob-jetivo é gerar recursos para a susten-tabilidade financeira deste importan-te projeto social.

Com experiência na formação delíderes (presidente do Conselho Naci-onal do TLC - Treinamento de Líde-res Cristãos), é conferencista e, des-ta forma, poderá levar sua experiênciade articulação para os congressos econvenções estaduais do sistema,especialmente nas plenárias.

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Empresa Brasil - 45

O Prêmio Associação Comer-cial Referência possui comofinalidade o reconhecimen-

to das ações pioneiras desenvolvi-das pelas ACEs, visando o aperfei-çoamento de sua gestão, a melhoriado ambiente de negócios para osseus associados e o incentivo à bus-ca de soluções e ações inovadoraspara a comunidade e para a classeempresarial.

Uma observação importante éque os projetos e programas alvosda inscrição podem ter sido iniciadosem administrações anteriores.

A CACB receberá as inscrições,que são gratuitas, na sede da insti-tuição - SCS Quadra 3, Bloco A, nº126, Edifício da CACB, CEP 70313-916, Brasília (DF) - até o dia 24 de se-tembro de 2007. As documentaçõesenviadas pelo correio deverão serentregues na CACB com aviso de re-cebimento (AR).

Serão concedidos quatro prêmiosAssociação Comercial Referência2007, sendo um para cada região de-finida pela Confederação: CentroOeste-Norte, Nordeste, Sudeste eSul. A premiação será feita durante oXVII Congresso da CACB, que será

Prêmio Associação ComercialReferência 2007Já estão abertas as inscrições ao PrêmioAssociação Comercial Referência 2007,premiação concedida às AssociaçõesComerciais e Empresariais que fazemparte do sistema CACB, que realizamações com resultados concretos deestímulo ao desenvolvimento local e àclasse empresarial.

realizado em Florianópolis, entre osdias 07 e 09 de novembro.

O projeto prevê ações relaciona-das à preocupação direta com a me-lhoria da qualidade de vida, relacio-nada aos fatores sociais e de preser-vação do meio ambiente. As propos-tas serão julgadas por uma comissãocom base nos seguintes critérios:

Abrangência sistêmicaImpacto relativo na comunidade localContinuidade e extensãoQualidade técnicaCriatividade e inovaçãoCapacidade de articulaçãoResponsabilidade social eFortalecimento do sistema CACB.

Os relatos das ações inscritas para concorrer ao Prêmio deverãoconter, pelo menos, os elementos abaixo relacionados:1. Objetivos2. Justificativa3. Resultados Esperados e Alcançados4. Cronograma –Realizado e a Realizar5. Detalhamento das Ações6. Relato de Empresários7. Anexos – Documentos, Imagens e Sons

O regulamento e os formulários para a inscrição podem ser obtidos nosite da CACB: www.cacb.org.br.

ACE Referência 2006 - Região Sudeste (Cerquilho-SP) durante a premiação no XVI Congresso daCACB, realizado em Brasília

ACE Referência 2006 - Região Sul(Canela - RS) durante apremiação no XVI Congresso daCACB, realizado em Brasília

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Empresa Brasil - 46

Os membros da equipe da África do Sul, durante sua estadano Brasil, quando vieram assinar o Termo de Adesão aoPrograma Empreender Internacional, em evento realizado nasede da Associação Comercial de São Paulo. Em seguidatodos participaram do curso de capacitação realizado emJaraguá do Sul (SC), durante o mês de maio deste ano.(nafoto estão acompanhados do coordanador nacional doEmpreender, Carlos Rezende, o 2o. da esq. p/ a dir.)

Com uma população de apro-ximadamente 44 milhões dehabitantes, um Produto In-

terno Bruto (PIB) per capita de US$5.600 e crescimento econômico na or-dem de 5%, a África do Sul pretendeaumentar as suas potencialidadesprodutivas, principalmente no quetange a expandir a potencialidade dasmicro, média e pequenas empresas.

Fruto de uma parceria entre aSmall Enterprise Development Agen-cy (SEDA), entidade governamentalligado ao Ministério do Comércio eda Indústria da África do Sul, o Se-brae e a CACB, concretizada no mêsde maio deste ano, o Projeto Empre-ender Internacional está proporcio-nando a competitividade e o fortale-cimento das pequenas e médias em-presas por atendimento coletivo na-

Empreender Internacional

CACB promove capacitação detécnicos na África do Sul

quele país.Entre os dias 20 e 24

de agosto, o consultor ex-terno da CACB, AndreasDohle, esteve na Áfricado Sul para capacitar 16técnicos de sete escritóri-os regionais da SEDA. Ostécnicos, oriundos das provínciasde Rustenburg e Nelspruit, discuti-ram e conheceram o histórico doEmpreender Internacional, como seimplementa e qual a função dos nú-cleos setoriais, o comportamentogrupal e a moderação de reuniõesutilizando o Metaplan.

Na avaliação do consultor An-dreas Dohle, que na ocasião se reu-niu com os superintendentes daSEDA e representantes do ministé-rio da África do Sul, o treinamento

foi positivo, tanto para os instruto-res brasileiros quanto sul-africa-nos. “A princípio, neste encontroparticiparam apenas técnicos, en-tretanto, está previsto a criação deum núcleo de fornecedores para asgrandes minerações e um núcleoformado por empresas que estão sepreparando para a Copa de 2010”,destaca o consultor. Ainda de acor-do com Andreas, estão previstaspara o mês de novembro deste anoa apresentação do segundo módu-lo e visitas aos escritórios regio-nais da África do Sul.

Os resultados positivos noBrasil e o interesse manifestado poroutros países levaram os parceirosdo Programa Empreender no Brasil- CACB e Sebrae, a elaborarem umprojeto de cooperação, de modo adisseminar a metodologia internaci-onalmente. Além da África do Sul,outros países participam do proje-to, como Moçambique, Chile, Mé-xico e El Salvador.

Exportação

Momento de confraternização entre osmembros dos países participantes do cursode capacitação em Jaraguá do Sul (SC),acompanhados das equipes de apoio doSebrae, CACB, Federação das AssociaçõesComerciais e Empresariais de Santa Catarina(Facisc) e da Associação Comercial eIndustrial de Jaraguá do Sul (ACIJS)

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Empresa Brasil - 47

Durante encontro que reuniuos 110 facilitadores do Pro-grama Empreender no Rio

Grande do Sul, foi lançado o livroCasos de Sucesso. A publicaçãoapresenta quatro ações desenvolvi-das pelos facilitadores do programaque registraram excelentes resulta-dos durante 2006.

O encontro, realizado semestral-mente, é uma oportunidade para ho-menagear os vencedores do Prêmiode Reconhecimento dos Facilitado-res, cujas histórias estão presentesno livro. Impulsionado pelo Sebrae,pela Federação das Associações Co-merciais e de Serviços do Estado(Federasul) e pela CACB, o Empre-ender estimula o associativismo e acapacitação de pequenos estabele-cimentos.

A premiação contempla um faci-litador em cada setor de atuação do

Programa Empreender: oexemplo de Canela (RS)

Empreender: comércio, serviços, in-dústria e agronegócio. Atualmente oEmpreender está em funcionamentoem 110 municípios do Estado, comquase 500 núcleos e congregandomais de 6,6 mil estabelecimentos.

No setor de comércio, o prêmioficou com Carina Schulte Bolfe, faci-litadora do Núcleo da Rua CapitãoSchneider, em Teutônia, que reúne14 comerciantes. Desde 2005, en-frentando problemas como falta depoliciamento, cuidados com pavi-mentação e iluminação, o núcleopassou a desenvolver ações quetornaram a via num dos principaispontos do comércio em Teutônia: arua se transformou no Centro Co-mercial Capitão Schneider.

Valdonir Gonçalves dos Santos,o Nito, como é conhecido o facilita-dor do Empreender em Torres, ga-nhou o prêmio na categoria indús-

tria. Santos participou ativamente daação que levou o Núcleo de Confec-cionistas e Costureiras, com 58 inte-grantes, a formar a Associação daConfecção de Torres (Acont). A ati-vidade do núcleo e do facilitadortambém foi decisiva para constituir oCentro de Qualificação Técnica eProfissional Atelier Torres - Corte eCostura, que forma 50 profissionaisa cada semestre.

Na categoria serviços, o prêmiofoi conferido a Ricardo CamposMentz. Reunindo 10 das 65 pousa-das do município em um núcleo doEmpreender, Mentz conseguiu forta-lecer o setor. O resultado foi o au-mento da atração de turistas à re-gião. O núcleo conquistou a parce-ria de mais de 50 empresas de outrossegmentos para oferecer vantagensaos clientes das pousadas. A inicia-tiva resultou no programa HóspedeVIP Pousadas Serra Gaúcha, umcartão de fidelidade que assegurabenefícios extras durante a estadia.

A falta de espaço no mercado ede padronização nas técnicas de ma-nejo eram os problemas com osquais conviviam os 12 produtoresrurais que formaram, em 2003, o Nú-cleo de Apicultores de São Sepé. Umano depois, com a contribuição dafacilitadora Claudete Morim Pereira(homenageada na categoria agrone-gócios), o grupo constituiu a Asso-ciação de Apicultores da RegiãoCentro (Aarce). Atualmente com 28apicultores, a associação se tornouo símbolo de uma nova história daatividade na região. Em 2005, a safradobrou e, através da realização decompras conjuntas, conseguiu redu-zir custos em até 405.

Serviço:Sebrae no Rio Grande do Sul

Panorama de uma das belezas naturais de Canela, um dos pólosturísticos mais atrantes do país

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Empresa Brasil - 48

Com uma solenidade muitobem organizada, a FACIDFrealizou mais uma vez o

evento comemorativo ao Dia Nacio-nal do Comerciante, no dia 26 de ju-lho, no Clube do Exército. Dirigentesdas 29 associações comerciais dascidades do DF, secretários de Esta-do, políticos, dirigentes de órgãos declasse, empresários e pessoas da so-ciedade brasiliense lotaram o auditó-rio. O governador do DF, Roberto Ar-ruda, esteve presente acompanhadopelo secretário de DesenvolvimentoEconômico e Turismo, o vice-gover-nador Paulo Octávio.

Dia Nacional do Comerciante

Em seu discurso, o presidente daFACIDF, Fernando Brites, fez um his-tórico do surgimento das Associa-ções Comerciais, desde a idade médiaaté os dias atuais, registrando osquase 200 anos de existência do sis-tema no Brasil. Fez também referênciaaos 50 anos de existência da Associ-ação Comercial do DF, que foi criadatrês anos antes da inauguração deBrasília. A ACDF teve como primeiropresidente Antonio de Paula Pontes,o Tonico.

Citou também os 30 anos da FA-CIDF, fundada há trinta anos porLindberg Azis Cury, que atualmente

preside o ConselhoDeliberativo daACDF. Brites lem-brou que quandoBrasília não tinharepresentação polí-tica e o regime deexceção impediamanifestações, a tri-buna da ACDF eralivre e franqueada atodas as correntesfilosóficas. Na sededa entidade aconte-ceram as manifesta-ções políticas maisimportantes do DF.

Durante o evento, o vice-gover-nador Paulo Octávio lembrou que aentrada em vigor da Lei Geral dasMicro e Pequenas Empresas servede incentivo para os empresáriosbuscarem a formalização de seus ne-gócios. “Não há mais desculpa paraficar na informalidade”, afirmou. Ovice-governador foi um dos home-nageados da noite com uma medalhada FACIDF.

Também presente no encontro, ogovernador José Roberto Arruda re-afirmou o compromisso de inauguraro shopping popular da Rodoferrovi-ária até o fim do ano. Segundo ele,para ter direito a um espaço no localo comerciante terá de formalizar suaatividade. “Queremos tudo certinho,legalizado. Então, eles terão de assu-mir a formalidade para conseguir umespaço no novo shopping”.

A luta contra a concorrência dosinformais que, a partir da existênciada Lei Geral , como afirmou FernandoBrites, agora são ilegais, foi tema do-minante durante o evento. Segundo opresidente da FACIDF, as Associa-ções Comerciais estão aparelhadas ereúnem as condições necessáriaspara auxiliar o governo do DF na ta-refa de minimizar as causas da infor-malidade e, por conseqüência, da pi-rataria.

Vice-governador Paulo Octávio, governador RobertoArruda, presidente do Sindivarejista AntonioAugusto de Carvalho, presidente da FACIDF,Fernando Brites, senador Aldemir Santana,presidente da Fecomércio/DF e do ConselhoDeliberativo Nacional do Sebrae, e Antônio MatiasSouza, diretor da rede Gasol

Dia Nacional do Comerciante

Carmen Gramacho, vice-presidente da ACDF, e José CelsoGontijo, o primeiro homenageadocom a Comenda Antonio de PaulaPontes.

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Estiveram presentes nas visitas as comitivas das ACEs dos municípiosde Guaratinguetá, Sorocaba e Americana e, também, uma comitiva daCDHU, representado pelo diretor administrativo-financeiro, Manuel deJesus

Comitivas visitam Facesp eFórum João Mendes

No dia 3 de agosto, o consul-tor externo da Câmara Brasi-leira de Mediação e Arbitra-

gem Empresarial (CBMAE), FlávioGiussani, visitou a Federação dasAssociações Comerciais e Empresa-riais de São Paulo (Facesp) e o Fó-rum João Mendes, localizado na ca-pital do Estado.

Estiveram presentes no encontroas comitivas das ACEs dos municípi-os de Guaratinguetá, Sorocaba eAmericana e, também, uma comitivada Companhia de DesenvolvimentoHabitacional e Urbano do Estado deSão Paulo (CDHU), representadopelo diretor administrativo-financeiro,Manuel de Jesus.

O superintendente da Facesp, Na-tanael Miranda, deu boas vindas àscomitivas e ressaltou a importância doprojeto. Logo após, Giussani e as co-mitivas visitaram o Fórum João Men-des, onde foram recebidos pela juízasupervisora do Fórum, Maria Lúcia Piz-zoti, que apresentou o setor de conci-liação da entidade.

Os grupos, que desejam implantaro Posto Avançado de Conciliação eExtraprocessual (PACE) nas entidades,juntamente com o assessor especial daSecretaria de Planejamento e Gestão doEstado de São Paulo, Isamu Otaka,participaram das audiências de conci-liação e da palestra que ocorreu no Fó-rum. Otaka representou o governo deSão Paulo, que deseja implantar oPACE em outros setores do estado.

Nos dias 2 e 3 de agosto, a di-retora superintendente daCBMAE, Danielle Moreira,

e o consultor de ações externas dainstituição, Alexandre HenriqueGomes, participaram do 3º Simpósiode Saúde Suplementar, realizadopela União Nacional das Institui-ções de Autogestão em Saúde (Uni-

CBMAE marca presença no 3º Simpósio de Saúde Suplementardas/DF).

O simpósio foi realizado no Cen-tro de Convenções Ulisses Guima-rães, de âmbito nacional, e contoucom a presença de várias empresase profissionais de todo setor daárea de saúde.

Durante o evento, o estande daCBMAE foi bastante visitado por

empresas de plano de saúde, con-sultorias, representantes de hospi-tais, clínicas e laboratórios. Na opor-tunidade, os representantes da Câ-mara puderam apresentar o projeto efalar das vantagens na utilização daarbitragem em eventuais conflitossurgidos nas relações com clientese fornecedores.

A cidade de Valparaíso, noDistrito Federal, abriu umaCâmara de Mediação e Ar-

bitragem. A decisão havia sido to-mada após uma reunião da Acival-go com o consultor de mercado daCBMAE, Alexandre Henrique Go-mes, e da superintendente da Fe-

Valparaíso abre Câmara de Mediação e Arbitragem

No Fórum JoãoMendes, acomitiva foirecebida pelajuíza supervisorado Fórum, MariaLúcia Pizzoti

deração das Associações Comer-ciais e Industriais do Distrito Fe-deral (FACIDF), Terezinha SoaresBonfim.

A reunião ocorreu em Assem-bléia Extraordinária da Associaçãoe contou com a presença do presi-dente da entidade, Raimundo Ete-

valdo Silva, da diretoria e de algunsassociados.

Essa câmara é mais uma, dentreas diversas câmaras que estão sen-do criadas em São Paulo, DistritoFederal e outros estados, meta doProjeto CACB/Sebrae de Dissemi-nação e Consolidação dos MétodosExtrajudiciais de Acesso à Justiça.

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