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TEMPO EM MANAUSFALE COM A GENTE - ANÚNCIOS CLASSITEMPO, ASSINATURA, ATENDIMENTO AO LEITOR E ASSINANTES: 92 3211-3700ESTA EDIÇÃO CONTÉM - ÚLTIMA HORA, OPINIÃO, ECONOMIA, PAÍS, MUNDO, DIA A DIA, PLATEIA, PÓDIO, ELENCO, CURUMIM E IMÓVEIS&DECOR. MÍN.: 26MÁX.: 33

NACIONAL X REMO

Briga de leão grandena Arena

Nacional (AM) e Clube do Remo (PA) disputam hoje, na Arena da Amazônia, jogo amistoso em que será disputada a taça “Leão Forte”. A disputa vai atiçar a rivalidade no futebol entre as torcidas amazonense e paraense. Pódio E3

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ANO XXVIII � N.º 9.025 DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016 PRESIDENTE: OTÁVIO RAMAN NEVES DIRETOR EXECUTIVO: JOÃO BOSCO ARAÚJO

CHEGADA

Papa leva esperançana visita ao México

Papa chegou ao México para uma visita de seis dias. Francisco foi recebido pelo presidente Enrique Peña Nieto, a primeira-dama Angélica Rivera, autoridades civis e religiosas no aeroporto internacional Benito Juárez, além de 5 mil pessoas. Última hora A2

EMPREGO

Tonantins inscreve para 721 vagas em concurso público

ELENCO

Os óculos deixaram de ser considerados acessórios de beleza e sedução, passando a ser item fundamental quando o assunto é a proteção dos olhos e da pele no seu entorno.

Salários podem chegar até R$ 12 mil. E as inscrições para todos os níveis serão feitas na prefeitura até o dia 14 de março. Concursos e Empregos

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Briga de leão grandena Arena

Os óculos deixaram de ser considerados acessórios de beleza e sedução, passando a ser item fundamental quando o assunto é a proteção dos olhos e da pele no seu entorno.

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AÇÃO

Navegando nas ondas do rádio

O CURUMIM viaja nas ondas do rádio e conta a história deste im-portante veículo de comunicação. O Dia Mundial da Rádio é celebrado em 13 de fevereiro.

CURUMIM

Óculos escuros, além da estética

18,2 mil homens nacaçada ao mosquito

O Amazonas decretou, neste sábado (13), guerra ao mosquito Aedes ae-gypti, transmissor do vírus da dengue, chikungunya e zika. Um contingente de 18,2 mil homens – entre eles 7,6 mil militares das Forças Armadas e 11,2 mil trabalhadores da saúde – inspecionará cerca de 73 mil imóveis. O ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Ricardo

Berzoini, veio a Manaus para, ao lado do governador José Melo e do prefeito Arthur Virgílio, participar das atividades de mobilização, representando o governo federal. A ação será realizada, simultaneamente, em 353 municípios brasileiros, com o apoio de secretários-executivos, presidentes de estatais e 220 mil militares. Última hora A2

Em Ma-naus, membros das Forças Armadas percorre-ram, no sábado, as áreas alagadas na Compensa

na Arena na Arena

O presidente Peña recebe Francisco, que usou um um sombrero

Nacional (AM) e Clube do Remo (PA) disputam hoje, na

RICARDO OLIVEIRA

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MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016A2 Ultima horaUltima hora

Raimunda da Silva Guedes

As fi lhas Solange, Zulmira e Socorro Guedes, netos, irmãos e genros convidam os demais parentes e amigos para a celebração da missa pela passagem de 1 ano do seu falecimento.

A missa será celebrada dia 14/2, na Igreja Santuário de Aparecida, às 9h da manhã.

Antecipadamente, agradecemos a todos que compa-recerem a este ato de fé.

“É preciso amar, mas é necessário agradecer. Agradecer pelo amor que Deus nos concede, pela esperança, e pela fé que nos conforta.”

MISSA DE 1 ANO DE FALECIMENTO

Guerra ao mosquito prevê fiscalização e autuaçõesSegundo o governador José Melo, quem não colaborar no combate ao Aedes aegypti pode sofrer penalizações

A partir de hoje, pro-prietários de casas e terrenos abandonados que não se unirem na

luta contra ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus, serão penalizados, segundo afi rmou o governador José Melo, duran-te a abertura do Dia Nacional de Mobilização para o combate do mosquito, ocorrido na ma-nhã de ontem (13), em Manaus, com a presença do prefeito Arthur Neto e do ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Ricardo Berzoini.

José Melo disse ainda que é preciso utilizar todos os ins-trumentos necessários nesta guerra contra o mosquito, e uma delas, talvez a mais efi caz para os omissos no combate, é a autuação. “Vamos agir sobre todos os aspectos. Aos que insistem em não partici-par da campanha, deixando de cumprir com seu papel, de limpar seu terreno, sua casa, eliminando qualquer possibi-lidade de foco do mosquito, com certeza caberá a multa na segunda fase da ação, que inicia após esse processo de conscientização”, salientou.

Na ocasião, o ministro Ri-cardo Berzoini acrescentou que outro método que será usado para combater o Aedes aegypti será a entrada das Forças Armadas nesses locais que se encontram atualmen-te abandonados. “Hoje é um dia de mobilização, não pode ser encarado como um dia isolado. A presidente Dilma (Rousseff ) decretou uma me-dida provisória que permite, de maneira criteriosa, em si-tuação de casas fechadas ou abandonadas, com a presença de testemunhas, o ingresso dos agentes de saúde e das Forças Armadas nesses locais para verifi car se existe o foco. A ação de 99% da sociedade pode ser colocada em risco por 1% que se omite em com-bater o mosquito. Portanto, é necessária essa fi scalização intensa”, disse.

O ministro lembrou que “não faltarão recursos para as ações de combate ao trans-missor das três doenças”. Ele ressaltou que, se necessário, serão remanejados orçamen-tos de outras áreas de políticas públicas para assegurar as ações. “A presidente garante que verbas serão repassadas para garantir o trabalho seguir de forma consistente”.

Em Manaus, a meta é visitar ao menos 72.813 residências em todas as zonas ao longo dos próxi-mos dias. O prefeito Arthur Neto disse que a partir de amanhã, todas as escolas da rede municipal distribui-rão materiais educativos,

com o objetivo de reforçar o combate ao Aedes aegypti. “No próximo dia 19, será o dia nacional de combate nas escolas. Aqui em Manaus, esse trabalho já está sendo realizado antes mesmo do início do ano letivo. Vamos levar as informações e mas-

sifi cá-las para que todos sejam multiplicadores no combate. A educação tam-bém é ferramenta indispen-sável nesta guerra”, disse.

Cerca de 18 mil pessoas, entre servidores estaduais, municipais e das Forças Ar-madas, estão engajadas na

ação educativa de cons-cientização.

No interior do Estado, a estimativa é que pelo menos 26 mil casas sejam vistoriadas pelas equipes, que iniciaram as atividades da força-tarefa na manhã de ontem.

Prefeitura faz campanha em escolas

Ministro Ricardo Berzoini e governador José Melo durante evento de mobilização Equipes saíram às ruas para conscientizar sobre riscos

FOTOS: DIEGO JANATÃ

Da fronteira com os Esta-dos Unidos ao sul indígena, o papa Francisco visitará al-gumas das mais pobres e violentas regiões do México em uma viagem que durará cinco dias. Ele celebrou uma missa ontem, diante da ima-gem da padroeira do país, a Virgem de Guadalupe.

A violência e a corrupção crônicas serão temas de sua visita ao segundo país católico mais populoso do mundo, e ele falará sobre a multidão de imigrantes que tenta chegar aos EUA com uma cerimônia

no norte do país, a ser realizada na próxima semana. Centenas de milhares de pessoas devem se juntar para ver o papa na tarde deste sábado na Basílica de Nossa Senhora de Guada-lupe, onde peregrinos de toda a América Latina se juntarão.

“‘Não temas’ é a mensagem que ela me passa”, disse o papa antes de sua visita, acrescen-tando que deseja refl etir silen-ciosamente diante da imagem da virgem. Neste mês, o papa pediu que os mexicanos lutem contra a corrupção e a violên-cia entre gangues de tráfi co.

MÉXICO

Papa Francisco pede paz para regiões de confl itos

APPHOTOCRIME

Cerca de oito homens não identifi cados e arma-dos com pistolas calibres 380 e 9 milímetros execu-taram o detento do regime semiaberto do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) Nelson Lopes Bar-reto, o “Bocão”, 28, com 22 tiros. O crime ocorreu na noite de sexta-feira (12) na rua do Comércio, bairro Compensa 2, Zona Oeste. A vítima ainda foi levada ao Serviço de Pronto Atendi-

mento (SPA) Joventina Dias, mas morreu algumas horas depois de dar entrada na unidade hospitalar.

Segundo testemunhas, a companheira de Nelson, uma mulher identifi cada como “Nara”, 33, também foi alvejada com um tiro no rosto. Ela foi levada ao pronto-socorro João Lúcio e seu quadro é estável.

De acordo com familiares de Nelson, o detento vinha sendo ameaçado de morte há um mês. A Polícia Mili-tar informou que “Bocão”

cumpria pena pelo crime de tráfi co de drogas.

A sobrinha de Nelson, uma adolescente de 16 anos, conta que o tio saiu com a companheira e o fi lho de 3 anos para buscar um videogame que estava den-tro de seu veículo. Ao abrir o porta-malas do carro, os suspeitos que estavam em um veículo modelo Saveiro de cor prata desceram do carro e atiraram. O caso foi registrado na Delegacia Es-pecializada de Homicídios e Sequestros (DEHS).

Detento é morto com 22 tirosAberto do Rio começa amanhã

O Aberto do Rio (que co-meça amanhã) terá uma chave tão forte quanto imprevisível neste ano. Os espanhóis Rafael Nadal e David Ferrer, números 5 e 6 do ranking e campeões das edições anteriores, são os principais favori-tos. Isso em tese.

O início de temporada deles não prima pela con-sistência. Ferrer foi bem no Aberto da Austrália, quan-do parou em Andy Murray nas quartas de fi nal. Antes, porém, perdeu para tenis-tas com rankings piores em dois torneios.

Já Nadal, ex-número um do mundo, tenta voltar a brilhar, mas já sofreu duas derrotas duras em 2016. Ele foi arrasado por Novak Djokovic na fi nal no Qatar e caiu na estreia do Slam australiano, contra Fernan-do Verdasco (57º).

O francês Jo-Wilfried Tsonga (9º) e o americano John Isner (12º) são alguns dos outros destaques que podem surpreender os favoritos.

O melhor brasileiro é o pau-lista Thomaz Bellucci (30º).

Na chave de duplas, a expectativa é pela partici-pação da parceria entre o líder do ranking, Marcelo Melo, e o campeão do Aberto da Austrália, Bruno Soares.

Há também a chave femi-nina do WTA International, onde a pernambucana Te-liana Pereira (44ª) tornou-se a principal cabeça de chave após a canadense Eugenie Bouchard desistir.

Por Daniel Castro

TÊNIS

GERSON FREITAS

ANA SENA

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MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016A3OpiniãoOpinião

Os partidos políticos conseguiram ludibriar a opinião pública, as frentes parlamentares de combate à corrupção; driblaram a vigilância das vozes de junho e julho; chutaram para bem longe do cenário do jogo as propostas de reforma eleitoral e, enfi m, o país continua como sempre esteve: um exemplo de incredibilidade; uma piada de mau gosto. E a se conformar com um Produto Interno Bruto (o tal PIB) ainda mais “pibinho”, abaixo da linha de pobreza.

Com todos os partidos sob a bandeira do oportunismo mais ostensivo, está cada vez mais descarada a opção dos políticos: disputar entre eles – três ou quatro de um universo medíocre – o poder. E só isso. Como quem disputa uma pedra de crack em umas das muitas cracolândias espalhadas pelo território nacional. Pois se trata de um vício, um desvio de personalidade, essa atração pelo poder apenas enquanto poder.

Aqui mesmo em Manaus, lideranças exortam sublíderes a atrair mais fi liados, preferivelmente, já “tarimbados” – vereadores, prefeitos, chefes de assentamento, universitários sem vocação profi ssional. No plano nacional, se aposta que no último minuto do segundo tempo, Luiz Inácio Lula da Silva vai se resignar a mais uma vez ser candidato, o que acontecerá com pompa e circunstância. Lula gosta do papel de salvador da pátria e é um bom protagonista.

Como se atraem novos aliados? Com pedaços da administração pública e dinheiro por baixo do pano. Alguém já ouviu a expressão “pinto no lixo”? Pois este é o ânimo do gigante que não teve fôlego para ir além de junho e julho de 2013. Uma política que escorre a céu aberto. E é tudo como se fosse “normal”.

E, pensando bem, é normal. Anormal seria o país conviver democraticamente, sem que a polícia interviesse quando o povo decide ter vez e voz. O povo vota, mas não lhe é permitido decidir.

Pioneiro

— Evandro foi um grande amazonólogo e o primeiro senador da República a se pre-ocupar com o meio ambiente –, defende Paulo Onofre, o autor da ideia que será levada a Bosco Saraiva.

Barreiras

O problema é que assim como tinha legiões de fãs, Evandro também tinha legi-ões de opositores, que não compactuavam com suas ideias e até as consideravam “folclóricas”.

Rio Negro

Depois, a ponte homena-geia um dos mais belos rios do mundo, o rio Negro. E muito político vai defender isso com unhas e dentes.

Fez história

A verdade é que Evandro Carreira, de fato, foi um ba-luarte e fez história nas suas teses ecológicas.

Por meio de seu “Recado Amazônico” – uma série de dez volumes publicada pelo Senado Federal -, chamou a atenção do mundo para a defesa da Amazônia, de sua fl oresta e biodiversidade.

Cartão, o vilão O cartão de crédito, o di-

nheiro de plástico, é o maior vilão entre todas as moda-lidades da compra a prazo.

A taxa cobrada pelas ope-radoras subiu 0,21 ponto per-centual de dezembro para janeiro, alcançando 14,56%

ao mês (410,97% ao ano), nível mais alto desde outubro de 1995.

Bola de neve

Assim, uma pessoa que deve ao banco R$ 1 mil no cartão de crédito, em 12 me-ses, terá uma dívida de R$ 5.109,71.

Por conta disso, tem negui-nho que já anda quebrando o cartão por aí.

Garantido no MPE

O Ministério Público Esta-dual (MPE) poderá intervir para tornar o festival de Pa-rintins patrimônio imaterial e para que os recursos públicos destinados às agremiações sejam utilizados de forma correta.

Para isso, o presidente da Associação Folclórica Boi-Bumbá Garantido, Adelson Albuquerque, se reuniu, sex-ta-feira, com promotores do MPE.

Festival manchado

— Fizemos um apelo a fa-vor do folclore para que não ocorra o mesmo que acon-teceu no resultado em 2015 e manchou o evento, afi nal, se continuar assim, a festa acabará –, ressaltou Adelson Albuquerque.

Nome aos bois

O presidente da associação só não deu nome aos bois.

Isto é, não disse o que, de fato, manchou o festival em

2015 e comprometeu o futuro do folclore da ilha.

Neurose no volante

Discussão de trânsito em Manaus quase sempre tem acabado em violência.

Depois de duas mortes – registradas no prazo de dois meses –, um jornalista do EM TEMPO, Mairkon Castro, foi agredido violentamente, on-tem, e teve uma arma pontada para sua cabeça.

Motivo banal

E sabe qual foi o motivo de toda essa violência?

Mairkon encostou com o seu Fiat no carro do sargento PM aposentado, Sifrio Fernandes, causando um ligeiro arranhão.

Perseguição

Foi o sufi ciente para o policial perseguir a vítima da rua Belo Horizonte, Adrianó-polis, até a avenida Humberto Calderaro, onde sacou uma arma, ameaçou Mairkon e esmurrou seu rosto.

Para quê revólver?

Na delegacia, Mairkon disse que as coisas poderiam ser resolvidas sem agressão físi-ca e saque de arma, porque não havia motivo para tanto.

— Ainda tentei dialogar com ele, mas fui chamado de louco –, relatou o jornalista.

Perguntar não ofendeO que dá direito a um PM

aposentado continuar andan-do com uma arma na cintura? E essa arma, ainda é a da Corporação?

O deputado Bosco Saraiva (PSDB) recebeu uma sugestão para defender um projeto que poderá encontrar certa resistência:

Mudar o nome da ponte Rio Negro para ponte Senador Evandro Carreira. A jus-tificativa para o PL é que o ex-senador era um homem preocupado com o interior, tanto como político quanto amazonólogo.

Ponte Evandro Carreira?

O voto de quem não decide marioadolfo@emtempo.com.br | contexto@emtempo.com.br

Contexto3090-1017/8115-1149

VAIAS APLAUSOS

Para o cidadão Sifrio Fernandes, que se diz PM aposentado, que por uma briga boba de trânsito espancou e colocou um revólver na cabeça do jornalista Mairkon Castro. Um gesto tresloucado, covarde e doentio. No mundo em que vivemos hoje, por muito pouco se tira a vida de um ser humano. Até por um pedaço de lata amassado.

Violento a bordo

Para cem das maiores e mais conhecidas empresas do Brasil, que uniram suas forças para ajudar o brasileiro a vencer a guerra contra o Aedes aegypti, mosquito que trans-mite dengue, chikungunya e o zika vírus, que estaria ligado ao crescimento de casos de microcefalia. Elas vão usar sua estrutura e ferramentas para levar aos quatro cantos do Brasil a campanha de prevenção ao mosquito, feita pelo Ministério da Saúde.

Empresas solidáriasEBC

ELVISelvisbraga@hotmail.com

João Bosco Araújo

Diretor Executivo do Amazonas

EM TEMPONão conheci pessoalmente Antônio Abujamra e isso, para mim, foi uma perda lamentável. Se não travamos relações pessoais, não pude ter com ele nenhuma intimidade. Entretanto, eis-me aqui a tratá-lo, postumamen-te, como o faziam seus amigos mais íntimos, simplesmente de “Abu”. É uma coisa que acontece com alguma frequência e decorre, acho eu, de um processo de identifi cação, que não se anuncia previamente e nem explica a si mesmo, mas que leva pelo menos uma das pessoas de uma relação, ainda que distante, a sentir-se mui próxima da outra.

Creio, por exemplo, que raramente haverá alguém neste vasto mundo, que não se sinta íntimo, quase irmão, senão de Charles Chaplin, pelo menos de Carlitos. E outros há, ou quase, como ele. Abujamra, o “Abu”, era bem diferente. Não tinha inocência, talvez nem simpatia. Ao contrário, a irreverência, a crueza com que usava e, sobretudo, escolhia as palavras, dava a elas a feição de cutelos afi ados e incisivos. Celebrizou-se no teatro como ator, diretor e crítico e, nesta última atividade, parecia comprazer-se em ser impiedoso, não certamente por prazer sádico, mas porque amava demais a arte cênica e não tolerava que a vilipendiassem.

No título acima servi-me da palavra “provocações” e não o fi z por dile-tantismo ou decisão arbitrária, mas apenas aproveitei uma das suas cria-ções, bem à sua cara, um programa de entrevistas, sempre nas noites de terça-feira, que a TV Cultura assumiu e ainda hoje, após quase um ano da morte de “Abu”, ainda é mantido no ar, para deleite e aprimoramento pe-quena parcela da população brasileira que consegue separar o joio do trigo e, assim, descartar o patético BBB.

Submetiam-se às “Provocações” de “Abu”, por exclusiva e rigorosa escolha dele, naturalmente sempre

e apenas personalidades que valiam a pena e que, por talento e baga-gem, tinham o que dizer e podiam colocar-se frente a frente com uma das mais brilhantes inteligências nacionais, sempre impiedosa e ab-solutamente livre.

Ao fi m de cada entrevista, “Abu” perguntava se alguma pergunta feita não o deveria ter sido e se alguma não feita faltara a ela. E aí o convidado tinha a sua oportunidade de fazer a crítica à condução de “Abu”.

Gordo, quase obeso, e extrema-mente inteligente, Abujamra cer-tamente tinha a convicção de que a maior parte da vida, para ele, já havia transcorrido e isso inspi-rava outra parte sempre repetida nas entrevistas, que consistia na perscrutação sobre o que seria a vida e sobre qual o tipo de morte desejado, quando invariavelmente “Abu” mostrava repulsa ao fi m de vida assistida por aparelhos e tec-nologias. Disso, ele mesmo escapou, uma vez que enfartou e morreu, de repente e em casa.

Um dos momentos mais desta-cáveis das muitas entrevistas de “Abu” ocorreu quando ele, em típica atitude de “provocações”, perguntou ao convidado, nesse dia um escritor, o que teria causado maior dano à humanidade no decurso da história, se a religião, o poder (político) ou os bancos (poder econômico). E esta foi uma das raras ocasiões em que entrevistador e entrevistado con-fl uíram para a consensualidade e afi rmaram que nenhuma instituição fora capaz de desagregar, reprimir e oprimir tanto e por tão longo tempo os homens quanto aquela que deveria ter servido para religá-los, ou seja, a religião. Fato que, ainda agora, se confi rma.

Antônio Abujamra morreu em abril de 2015, vai fazer 1 ano e um vazio fi cou no seu lugar.

As provocações de ‘Abu’ opiniao@emtempo.com.br

João Bosco Araújo

Creio, por exemplo, que raramente haverá al-guém neste vasto mundo, que não se sinta ínti-mo, quase irmão, senão de Charles Chaplin, pelo menos de Carlitos. E outros há, ou quase, como ele. Abujamra, o ‘Abu’, era bem diferen-te. Não tinha inocência, talvez nem simpatia. Ao contrário”

Editorial opiniao@emtempo.com.br

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MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016A4 OpiniãoOpinião

Dom Ségio Eduardo Castriani

Arcebispo Metropolitano de

Manaus

PainelTrabalho indicou que 2015 terminou com 12,6 milhões de pessoas vinculadas a sin-dicatos. O número oficial ainda será divulgado.

Tá estranho A Força Sin-dical considera o número suspeito. Pressiona o gover-no para melhorar aferição e evitar fraudes.

Reforço O chamado de úl-tima hora de Dilma para que Michel Temer participasse do mutirão do governo contra o avanço do Aedes aegypti, no sábado (13), irritou o vice. “Vão dar uma raquetinha de choque para ele e proibi-lo de passar repelente!”, ironizou um aliado.

Eu sozinho Temer tentou até chamar o prefeito de Curi-tiba, Gustavo Fruet (PDT), e o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), para se juntar a ele na missão. Mas ambos disseram que já tinham com-promissos agendados. Acabou indo sozinho nas ações pela capital paranaense.

Estamos nessa Apesar da ansiedade de empresários, o governo garante que o país não fi cará de fora da abertura do mercado iraniano. Uma mis-são comercial, com empresas do setor médico-hospitalar, irá ao país neste ano. O roteiro deve se repetir em 2017.

Vamos, novatas O ministro Armando Monteiro (Mdic) e o presidente do Sebrae, Guilher-me Afi f, assinarão na quarta (17) um acordo de cooperação técnica para expandir o pro-grama federal de incentivo e capacitação de startups.

Publicado simultaneamente com o jornal “Folha de S.Paulo”

Durante a maratona de sessões do Congresso no final do ano passado – quando o governo ainda batalhava para aprovar a manutenção de vetos de Dilma Rousseff – o jovem deputado tucano Caio Nárcio (MG), nascido em 1986, se envolveu em um pequeno desentendimento regimental com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que está no Legislativo desde 1983.Vice-líder do governo na Câmara, Silvio Costa (PSC-PE) brincou sobre a diferença de tempo dos dois no Congresso, arrancando risos dos colegas à sua volta:–Eu já vi muita coisa na minha vida, mas nunca tinha visto um sacristão tentando ensinar a Bíblia ao papa!

A voz da experiência

TIROTEIO

No lugar de responder às acusações, o PT prefere apagar a luz e fi ngir que todos são iguais. O PSDB não é igual e vai reagir a isso”

DO SENADOR CÁSSIO CUNHA LIMA ­PSDB�PB�, sobre as críticas de dirigentes petis-tas de que tucanos também são citados em delações da Lava Jato.

O governo antecipa mais uma dificuldade no plano de ajuste fiscal. A proposta de definir um teto para o gasto público, uma das armas para retomar a confiança dos investidores, deve dar mais trabalho do que parece. Técnicos alertam que, como atinge despesas obriga-tórias, muitas constitucionais, a mudança não poderia ser feita por projeto de lei. Teria de ser feita por uma emenda à Constituição, o que exige quorum altíssimo no Congresso, hoje artigo de luxo no Planalto.

Tragam a banda O mi-nistro Nelson Barbosa tem repetido que implementar um sistema de superavit primário fl exível será es-sencial para cobrir o rombo que Estados e municípios inevitavelmente deixarão nas contas públicas.

Ou a festa acaba A equipe econômica quer con-tingenciar cerca de R$ 24 bilhões para cumprir a meta fi scal da União. Mas sabe que Estados e municípios, muitos em crise, não con-seguirão fazer o superavit exigido, de R$ 6,5 bilhões. O governo não terá de onde tirar esse dinheiro.

Esqueceram de nós Mi-nistros do Tribunal Superior Eleitoral notaram que, nos últimos 15 dias, diminuiu a pressão para acelerar o julgamento contra Dilma Rousseff na corte. Tentam entender se é sinal de recuo ou refl exo do Carnaval.

Quero, não O comando do PSDB promete voltar a centrar fogo na “solução TSE”. A sigla está cada vez menos engajada no

impeachment.

Terceiro turno A defesa de novas eleições, porém, oferece riscos ao PSDB. Enquanto petistas e tuca-nos se engalfi nham com acusações de envolvimento na Lava Jato, Marina Silva segue sem um arranhão.

Passa o repelente De-putados rivais mandaram fazer dez fantasias de Ae-des aegypti para recepcio-nar Marcelo Castro (Saúde) caso ele reassuma o man-dato para votar em Leonar-do Picciani (RJ). “Levaremos repelente!”, promete um dos mentores da peraltice con-tra o colega.

Explosão Enquanto o desemprego aumenta, o número de trabalhadores sindicalizados, misteriosa-mente, sobe. Segundo a Força Sindical, 4,6 milhões de pessoas decidiram se sindicalizar – contribuindo mensalmente com as enti-dades – entre 2013 e 2015, alta superior a 50%.

Nunca antes Prévia feita pelo Ministério do

Depois do Carnaval, a igreja começa a Quaresma com o ritual da imposição das cinzas. Ritos apontam para mistérios, realida-des que não são só verbalizadas, mas vividas e experimentadas. Depois de alguns dias de folia e de transgressão da lei, que para quem acredita nunca deve passar dos limites da moralidade e da dignidade humana, retoma-se a vida na sua verdade mais evidente e significativa, mas raramente enfrentada, ela é passageira.

A vida passa e é breve. Somos pó. Frágeis e limitados somos constantemente lembrados des-ta realidade quando as tragédias se sucedem, quando a doença leva alguém que queremos bem precocemente, ou quando aciden-tes provocam perdas irreparáveis. Tomar consciência da brevidade da vida nos faz humildes, isto é, olhamos para nós mesmos sem medo da nossa verdade. Não so-mos melhores que ninguém pois o fim comum e certo nos iguala.

Ao mesmo tempo fica evidente o valor do tempo presente que a liturgia chama de favorável pois é aqui e agora que a vida acontece e se prepara o futuro que não é meu, mas da humanidade. Para quem crê na vida eterna o presente a antecipa e dela recebe inspira-ção e dinamismo. Somos cidadãos do céu, nos recorda Paulo nas suas cartas.

Neste ano, a Quaresma é mar-cada pela ecologia sob a ótica do saneamento básico. Somos todos da mesma espécie, a humana, e habitamos a mesma casa, a Terra. O nosso destino final é comum e todos somos responsáveis por ele. A sobrevivência da espécie humana depende desta relação com a Terra. E esta relação vai mal. Poluição, desmatamento,

emissão de gazes tem desequi-librado o ambiente, provocando mudanças climáticas e destruindo a biodiversidade.

É necessária uma mudança de paradigmas. O uso e a produção de energia têm que ser repensados. A água, essencial à vida precisa ser usada de forma mais racional para que não venha a faltar. O lixo e o esgoto que produzimos podem e devem ser tratados e reciclados. Precisamos, em linguagem reli-giosa, de conversão.

A quaresma nos propõem três caminhos tradicionais mas sempre atuais. O primeiro é o jejum, um chamado à sobriedade, a viver do essencial, a não abusar de comi-da, bebida, e não se submeter a ditadura do consumo. O segundo é a oração.

Todos precisamos de vida es-piritual, que nos leve a ser mais que pó, que nos ajude a sonhar e a superar limites. E finalmente a partilha e a solidariedade com aqueles que necessitam não só de dinheiro, mas também de atenção, carinho e tempo. Todos precisa-mos de tempos quaresmais. A vida se encarrega de proporcioná-los. A liturgia que é vida não poderia deixar de ter um tempo assim. Para Israel a caminhada no deser-to foi este tempo de provação e de construção da sua identidade como nação que vive a Aliança com Deus.

Jesus durante quarenta dias, foi confrontado pelo demônio e deci-diu como viveria o seu projeto de salvação. Durante quarenta dias os exercícios quaresmais nos ajudam a redescobrir a nossa verdade e confrontando-nos com ela aceitar a misericórdia divina que nos leva a viver a nossa verdadeira identi-dade. Somos pó que se fez barro e foi modelado pelo Amor.

Cinzas opiniao@emtempo.com.br

Dom Sérgio Eduardo Castriani

Natuza Nery

CONTRAPONTO É necessária uma mudança de paradig-mas. O uso e a produção de energia têm que ser repen-sados. A água, essencial à vida, precisa ser usada de forma mais racional para que não venha a faltar. O lixo e o esgoto que produzi-mos podem e devem ser tratados e reciclados. Precisamos, em linguagem religiosa, de conversão”

Todo dia uma agonia

Frase

DIEGO JANATÃ

Richard Budgett, diretor médico do Comitê Olímpico Internacional (COI), garantiu que a Olim-píada do Rio não corre riscos de cancelamento ou

adiamento por conta do vírus zika.

OLHO DA RUAopiniao@emtempo.com.br

Absolutamente não. Ninguém da parte das autoridades públicas, Organização Mundial

da Saúde ou governo está dizendo que nós devemos mesmo considerar o can-

celamento dos Jogos. Nossa prioridade é proteger a saúde dos atletas. Nós levamos isso muito a sério. Tudo está sendo feito

para conter e reduzir esse problema

Tanto quanto se saiba, o futebol não foi, exatamente, inventado, arrancando toco em cam-pos de várzea, com os pés descalços. É(ra) uma prática viril, urbana, de homens ociosos e bem de vida. No Brasil foi expropriado dos ricos e virou esporte popular. No Amazonas, fute-bol é coisa de mulher. E não vem da “cidade”, mas dos “interiores”. Com as unhas pintadas

Absolutamente não. Ninguém da parte das autoridades públicas, Organização Mundial

proteger a saúde dos atletas. Nós levamos

DO GRUPO FOLHA DE SÃO PAULO

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Políticapolitica@emtempo.com.br3090-1019

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MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016

LEGISLATIVO

Gastos com cota chegam a R$ 700 mil

Política A8

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AÇÃO

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LEAM

EM TEMPO - Presidente, em um ano de crise econô-mica, como administrar um Judiciário nas distâncias ge-ográfi cas como o Amazonas?

Graça Figueiredo – O quadro é desafiador. Apesar de termos realizado concur-so público para juiz em 2014 e ter dado posse a 16 deles, as comarcas continuam de-ficitárias. Será necessário fazer com a maior urgência um novo concurso, porque ainda hoje existem, comar-cas não providas de juízes há quase cinco anos e isso faz com que alguns magistrados sejam obrigados a cumular até três comarcas. Das 78 varas instaladas no interior do Amazonas, apenas 55 estão providas de juiz. Das 62 comarcas existentes, 22 estão vagas sem juiz titu-lar. Por meio da imprensa, chamei a atenção para esse número que preocupa nossa administração, comprovan-do que um novo concurso público para juiz deverá ser

A quatro meses de encerrar a gestão à frente do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (Tjam), a desembargadora Graça Figueiredo afirmou que ao longo da administração buscou priorizar o 1º grau. Segundo ela, das 62 comarcas no interior, 22 estão sem juiz titular, gerando uma média de 3,9 mil ações por magistrados. Para ela, a falta de juízes “gera um acúmulo de trabalho quase impossível de ser vencido”Em entrevista ao EM TEMPO, ela reafirmou que a crise econômica que assolou o país gerou prejuízos ao Judiciário, mas garantiu que adotou medidas para que isso não afetasse, por exemplo, o pagamento dos salários dos servidores.

‘APESAR DA CRISE, 0 Tribunal de Justiça AVANÇOU’

Graça FIGUEIREDO

feito de forma urgente para corrigir essa lacuna, ainda este ano.

EM TEMPO - Além das difi culdades logísticas, o tribunal enfrenta um défi -cit de juízes, especialmen-te no interior do Estado. Como o tribunal tem lidado com esta situação e garan-tido a prestação jurisdi-cional a toda população?

GF – Hoje, tramitam nas comarcas do interior 195.666 processos. O nú-mero de ações acarreta uma sobrecarga de trabalho que chega a ser desumana. O último relatório que trata do número de ações nas Varas do interior a cargo dos magistrados de 1ª ins-tância, revela que a divisão desse total de processos ativos no interior dividido pelo número de juízes de 1ª entrância na ativa gera uma média de 3.962 processos por magistrado. Isso gera um acúmulo de trabalho quase impossível de ser vencido, pois vários colegas vêm acu-mulando suas funções junto a outros juízos, o que dobra o número de processos ao seu encargo para o patamar de aproximadamente 7.924, em média, por magistrado que acumula funções.

EM TEMPO - Desde 2015, o tribunal tem re-alizado concursos públi-cos para preenchimento de vagas no interior do Amazonas. Há previsão de novos concursos?

GF - No dia 9 de janei-ro de 2015 demos posse a 16 juízes aprovados no concurso público realizado pelo TJAM, que teve início em 2013, executado pela Fun-dação Getúlio Vargas, que contou com cinco fases no total e terminou somente no ano passado. Logo depois da posse esses novos magistra-dos foram devidamente en-caminhados para as comar-cas do interior. Mas isso não foi suficiente. Já publicamos o edital para realizar um novo concurso público para novos juízes que deverão assumir

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26 comarcas do interior que estão com deficiência, como comprovou levantamento realizado pela Divisão de Expediente. Apesar da defi-ciência ser apresentada em 26 comarcas, o concurso se estenderá a 30 vagas, tendo em vista a criação de um cadastro reserva. Precisa-mos resolver esse déficit que, como já anunciamos, o acúmulo de comarcas por um só magistrado é uma tarefa exaustiva.

EM TEMPO - O Sindicato dos Servidores da Justi-ça cobra o pagamento de reajuste nos salários de servidores de anos ante-riores. Em período de crise, é possível efetuar esses pagamentos retroativos?

GF – As reivindicações dos trabalhadores são legítimas, mas não podem ser atribu-ídas a esta administração, uma situação que vem se arrastando há anos. Em meio à crise porque passa o país, é impossível resolver isso agora, mas quero lembrar que fiz o que pude. No iní-cio da minha administração paguei as datas-base de 2009, 2010, 2011 e 2012, que não foram repassadas nesses anos, somando um total de R$ 14,9 milhões. Isso beneficiou 1.265 servi-dores. O pagamento só foi possível devido aos ajustes financeiros que fizemos logo que assumi o cargo, como corte e redução de comissões que representavam um gasto aproximado de R$ 700 mil.

EM TEMPO - Além da crise econômica, há uma possibilidade de corte de 31% nos repasses do go-

verno do Estado ao TJAM. Quais serão os prejuízos ao Judiciário se esta estimati-va de corte se confi rmar?

GF – O repasse previsto do Estado para o Tribunal de Justiça era no montante de R$ 545,3 milhões. Contudo, nesse momento de recessão, nos foi transferido o valor de R$ 489,1 milhões, ou seja, tivemos um déficit no valor de R$ 56,2 milhões. Para superar esse momento difí-cil, tivemos que fazer cortes para fazer economia. Desde o início da nossa gestão, essa presidência não poupou esforços para cortar todos os gastos que fossem possíveis, conseguindo realizar uma economia significante que nos possibilitou realizar o regular pagamento dos pro-ventos de nossos membros e servidores, a data-base e realizar a movimentação funcional dos servidores da corte de Justiça, apesar do déficit no repasse realizado, continuando na caminhada da economia.

EM TEMPO - O tribu-nal aprovou o aumento no número de vagas para a corte. Há possibilida-de dessas vagas serem providas ainda este ano? O preenchimento dessas vagas acarretará em di-minuição de recursos des-tinados ao primeiro grau de jurisdição?

GF – Este foi um momento em que eu fui mal interpre-tada. Não posicionei contra o aumento do número de va-gas para desembargadores, mas contra a prioridade em que isso foi feito, em meio a uma crise em que era vi-sível a queda do repasse do

tesouro ao tribunal, devido à crise econômica. Entendia assim porque a prioridade de minha administração era reaparelhar o 1º grau, como, de fato, foi feito. Estudos do Tjam alertavam para a possibilidade de queda do repasse do Tesouro ao tribu-nal, com reflexos imediatos na folha de pagamento. A proposta de ampliar para sete o número de desembar-gadores, naquele momento, seria uma insensatez. As varas estavam funcionando com dois servidores e um juiz, sendo que o mínimo de lotados são sete servidores, para que o trabalho possa fluir. Hoje, todas as varas da capital estão com o número mínimo de servidores, mas temos ainda as comarcas do interior. Aparelhando o 1º grau, pode ser pensada a situação do número de desembargadores. Mas se tivesse tempo ainda faria esforço para ampliar as va-ras do interior.

EM TEMPO - Neste ano, a senhora encerra a sua gestão à frente do Tjam. Qual foi o diferencial da gestão da desembarga-dora Graça Figueiredo no Judiciário amazonense?

GF – Procurei dar o melhor de mim e vou sair com a consciência de que avancei em muita coisa, mas não fiz tudo o que gostaria de ter feito, porque o tempo é curto e esbarramos numa crise que deixou todo mundo com as mãos atadas. Mesmo assim, ao completar um ano e seis meses de minha adminis-tração, dei ênfase – como anunciei na minha posse –, ao aprimoramento do 1º grau.

Estudos do Tjam alertavam para a possibilidade de queda do repasse do Te-souro ao tribu-nal, com reflexos imediatos na fo-lha de pagamen-to. A proposta de ampliar para sete o número de desembarga-dores, naquele momento, seria uma insensatez.

A05 - POLÍTICA.indd 5 13/02/2016 12:06:03

MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016A6 PolíticaPolíticaCrise fi nanceira deve ser a tônica do ano eleitoralDiscussões sobre crise econômica que afetou país devem nortear debates eleitorais junto com demandas da área da Saúde

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Em ano eleitoral, cientistas políticos e sociólogos apontam que candidatos à Prefeitura de Manaus utilizarão os debates eleitorais para abordar crise econômica atrelada aos problemas que afetaram a sociedade

BRUNA AMARAL

Em ano eleitoral, assun-tos relacionados à crise econômica irão domi-nar a agenda política

em Manaus. De acordo com o cientista político e sociólogo Ademir Ramos, problemas do cotidiano, como saúde pública, desemprego, segurança e edu-cação, também permanecem em ascensão nas discussões e devem aquecer os debates durante o período eleitoral.

Segundo o sociólogo, levan-do em consideração os pro-blemas relacionados à saúde pública e ao desemprego, que, segundo ele, encontra-se em estado crítico, as demandas da sociedade irão liderar os dis-cursos das lideranças políticas.

“A saúde, com certeza, vai assumir o primeiro lugar do ranking, o que antes era domi-nado pela segurança, mesmo ainda enfrentando um grande índice de assaltos e outros cri-mes. Já os hospitais de alguns municípios, por exemplo, nem têm médicos para atendimen-to”, disse Ademir Ramos

O prefeito Artur Virgílio Neto (PSDB), candidato natu-ral à reeleição, afi rmou que a agenda política da prefeitura estará voltada para assuntos econômicos, com intuito de traçar projetos que solucio-nem os confl itos fi nanceiros enfrentados pelo país e, conse-quentemente, pelo município.

“Estamos vivendo momentos de crise e precisamos encon-trar uma saída para resolver esse problema. Existem outras questões a serem trabalhadas, mas, por enquanto, essa será a nossa prioridade”, disse.

No Legislativo municipal, o presidente da Câmara Muni-cipal de Manaus (CMM), ve-reador Wilker Barreto (PHS), disse que a agenda política será defi nida de acordo com o cenário político local.

“Precisamos aguardar o

desdobramento de como fi -cará a situação do governo do Estado, diante do ataque da oposição. É evidente que as acusações contra José Melo (Pros) não têm procedência. Acreditamos na voz do povo, que decidiu elegê-lo como governador do Amazonas. É a partir desse resultado que iremos traçar um planejamen-to governamental na Câmara”, disse Wilker Barreto.

EXECUTIVO

Prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), candidato natural à reeleição, disse que agenda política do Executivo será vol-tada aos projetos que solucionem os conflitos financeiros no município

A crise econômica chegou até a população, que sentiu no orçamento o peso do au-mento de tributos, impostos e tarifas, além do aumento da cesta básica. Para a pu-blicitária Carla Schuck, 30, as discussões em torno da cri-se econômica devem chegar até a administração pública.

“Gostaria que este ano as lideranças políticas atentas-sem para a questão da admi-

nistração do dinheiro público. Tanto o Estado quanto o mu-nicípio têm verba sufi ciente para investimentos. Porém, não vemos isto. Precisamos de mudanças”, disse.

Quem também torce por investimentos melhores é a comerciante Ivana Gama, 47, que demonstrou insa-tisfação com administração pública do país. “O Brasil so-fre com a corrupção. A lei do

nosso país não vale de nada. É preciso mudar essas leis arcaicas, que não colocam na cadeia os políticos cor-ruptos”, disse a comerciante.

Já a funcionária pública Marília Pereira, 29, disse que apesar de todas as frus-tações no cenário político, acredita que a cada eleição exista a esperança de uma cidade melhor. “Bom não está em lugar nenhum. Mas

temos que acreditar que as coisas podem mudar. É difícil para a gente como cidadão, dar um voto de confi ança nos candidatos, que só pro-metem e não cumprem. O melhor a fazer é avaliar com calma as propostas de cada um e torcer para que eles coloquem a mão na consci-ência e trabalhem em favor do povo. Para isso, são pagos com o nosso dinheiro”, disse.

População pede priorização de debates

Crise econômica também foi sentida pela população, que pede que as discussões no período eleitoral sejam voltadas às demandas sociais

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MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016A7PolíticaPolítica

CláudioHumberto

Jornalista

www.claudiohumberto.com.br

Cláudio Humberto

PODER SEM PUDOR

Com Ana paula Leitão e Teresa Barros

O valor de 1 milhão solicitado por Tiago Cedraz seria destinado a Carreiro”

RICARDO PESSOA, dono da empreiteira UTC, ao delatar Raimundo Carreiro e Tiago Cedraz

Adorável embaixadorLogo depois da audiência em que Itamar Franco

lhe pediu o cargo de embaixador em Buenos Aires, Lula ouviu a ponderação de um assessor:

- Mas ele merece uma embaixada de maior im-portância, como a da China...

- China? – surpreendeu-se o presidente.- Seria uma maravilha: por causa do fuso ho-

rário, enquanto a gente trabalhasse, ele estaria dormindo! E quando ele telefonasse, o senhor é quem estaria dormindo!

Lula gargalhou por dez minutos, segundo relato de uma testemunha.

Renan usa Jucá para alfi netar Dilma, diz o Planalto

Amputa, DilmaHá dias, Romero Jucá adver-

tiu que “o impeachment não morreu” e que o Congresso só aumentará impostos após o go-verno “amputar” gastos.

Cenoura penduradaDilma tenta garantir a lealda-

de de Renan usando o governo de Renan Filho, em Alagoas, Estado pobre que necessita de ajuda federal.

Um pé lá, outro cáEm 2014, Romero Jucá sur-

preendeu apoiando o tucano de Aécio Neves para presidente. Cumprindo missão de Renan, acredita o PT.

Ele culpa o governoO governo também acha que

o humor de Renan em relação

a Dilma é afetado quando há vazamento de denúncias contra ele, na Lava Jato.

Partidos faturam R$ 61,5 milhões em janeiro

Mesmo com a crise econô-mica, os partidos faturaram R$ 61,5 milhões apenas no mês de janeiro, sacando do Fundo Partidário. Com o fi m do fi nan-ciamento privado de campanha, os políticos encontraram no fun-do partidário alternativa para fi nanciar as campanhas com dinheiro público, ainda que o fi nanciamento público não te-nha sido adotado ofi cialmente. Em 2016, os partidos irão abo-canhar quase R$ 900 milhões do Fundo.

EndinheiradosOs partidos que mais fatu-

As recentes estocadas de Romero Jucá (PMDB) contra a presidente Dilma, incluindo a defesa do impeachment, foram recebidas no Palácio do Planalto como recados praticamente diretos do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a quem o senador de Roraima é muito ligado. Na Casa Civil, Renan é reconhecido pelo jogo “sou aliado, mas não sou trouxa”, e “sempre dá um jeito de mostrar suas garras”.

raram em janeiro foram: PT (R$ 7,97 milhões), PSDB (R$ 6,73 milhões) e PMDB (R$ 6,54 milhões).

Quem menos faturouOs partidos que menos rece-

beram dinheiro do Fundo foram Novo, Rede e PMB. Cada um levou R$ 87,84 mil.

Vida práticaEm 2015, os partidos levaram

R$ 811,28 milhões. As promes-sas de corte fi caram apenas no papel. Ao contrário: aumen-taram.

Estratégia malandraComo não encontra um só

parlamentar disposto a ofender o juiz Sergio Moro, chaman-do-o de “tucano”, o governo e o PT resolveram atribuir as denúncias contra Dilma e Lula a “inconformismo da oposição com a derrota”. É uma tentati-va marota de desqualifi car as investigações.

E o dinheiro?A campanha de Dilma recebeu

dinheiro roubado da Petrobras, segundo Ricardo Pessoa (UTC) confessou ao Ministério Públi-co. Mas o governo insiste que “a oposição está inconformada com a derrota”, blábláblá.

E as maracutaias?Lula é investigado por várias

denúncias graves, do tríplex ao sítio, do tráfi co de infl uência internacional aos negócios do amigo Bumlai, mas o governo insiste que a oposição “quer destruir Lula”, blá-blá-blá.

Veterano na prisãoEm um mês, o ex-ministro José

Dirceu terá completado mais tempo preso preventivamente, na operação Lava Jato, do que a pena que cumpriu na Papuda, no escândalo do mensalão.

Crise zeroEm uma das piores crises

da história do País, a Câmara dos Deputados gastou em 2015 mais de R$ 18 milhões em contratos sem licitação. Só um contrato de “legendagem” levou mais de R$ 1 milhão.

Vendendo otimismoJá se suspeita de uso da crise

do zika vírus para abafar as denúncias da Lava Jato e o impeachment. “O governo quer aumentar o barulho para escon-der as denúncias”, diz Jerônimo Goergen (PP-RS).

Abraçou a corrupçãoCrítico do petismo, o deputa-

do Sóstenes Cavalcante (PSD–RJ) não poupa o governo neste retorno do Congresso. “O PT se casou com a corrupção. Por isso, (eles) não falam mais sobre corrupção”, diz.

Teu nome é vaidade

Nova velha amiga de Dilma, Kátia Abreu (Agricultura) ousa atrasar-se com frequência para os despachos com a presidente. Vaidosa, sempre faz demorado “pit stop” para retocar a ma-quiagem, antes da audiência.

Pergunta que só faz calarQual a pauta da conversa

entre Lula e Dilma: tríplex, sítio, OAS, Lava Jato, depoimento, Justiça, crise, PF, Odebrecht, adega ou Zelotes?

A07 - POLÍTICA.indd 7 13/02/2016 12:10:20

MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016A8 PolíticaPolíticaParlamentares usam R$ 1,2 mi do ‘Cotão’ em dezembroDurante período de recesso parlamentar, deputados estaduais e vereadores de Manaus utilizaram verba do Legislativo

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AÇÃO

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LEAM

Deputados estaduais argumentaram que a Aleam funcionou, normalmente, até o dia 22 de dezembro

HENDERSON MARTINS

Os deputados estaduais e os vereadores de Manaus gastaram R$ 1,237 milhão da Cota

para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), o “Cotão”, em dezembro do ano passado, período em que o Legislativo estão em recesso parlamentar.

Deste valor, R$ 500 mil foram gastos pelos vereadores e R$ 737.032,89 mil pelos parla-mentares estaduais, segundo dados disponibilizados nos si-tes da Câmara Municipal de Manaus (CMM) e da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam).

Na Assembleia, onde cada deputado recebe R$ 25,6 mil mensais da cota, os principais gastos em dezembro do ano passado foram em viagens aéreas, combustível e consul-toria jurídica, com os quais os deputados estaduais desem-bolsaram, respectivamente, R$168,9 mil, R$ 144,5 mil e R$ 44,5 mil, em um único mês, segundo dados disponibiliza-dos no site do Legislativo.

Os parlamentares esta-duais argumentaram que a Assembleia funcionou, nor-malmente, até o dia 22 de dezembro do ano passado e que os valores da cota são utilizados ao custeio neces-sário às atividades da rotina legislativa durante o período.

Para o líder do governo na Ale-am, deputado David Almeida, o

recesso parlamentar foi apenas das sessões plenárias, na sede do parlamento. Segundo ele, as atividades parlamentares e o exercício do mandato continu-aram durante todo o período, mesmo durante o fi m de ano.

“Meu gabinete funcionou normalmente atendendo todas as demandas da sociedade e, diferente de um vereador que se limita a trabalhar somente em Manaus, os trabalhos de um

deputado se concentram tam-bém em localidades no interior do Estado”, disse Almeida.

O EM TEMPO tentou contato com Augusto Ferraz, Dermilson Chagas e Doutor Gomes, mas até o fechamento desta edição não obteve retorno.

Menores gastosEm dezembro, dentre os par-

lamentares que menos utili-zou o “Cotão” estão Serafi m Corrêa (PSB), com gastos na ordem de R$ 6,6 mil, e José

Ricardo (PT), com gastos con-tabilizados em R$ 16 mil.

Os gastos nas férias não foram exclusivos em dezembro do ano passado. Em janeiro do mesmo ano, também no perío-do de recesso parlamentar, os deputados estaduais somaram gastos na ordem de R$ 450 mil com recursos da Ceap.

Segundo Serafim Corrêa, a redução nos gastos com a Ceap no fim de ano, durante o recesso parlamentar, se deu porque a atividade ficou concentrada em Manaus.

“Vou no interior, mas não constantemente como os de-putados que têm base eleito-ral em cidades no interior do Estado”, disse Correa.

José Ricardo explicou que no balanço de gastos de 2015 teve uma economia de R$ 72 mil e que no mês de janeiro teve os gastos reduzidos, mesmo com a continuidade dos trabalhos no recesso de fi m de ano”.

Vejo que dá para tocar os trabalhos com uma redução da Cota. Da minha parte, tento economizar, não gasto por gas-tar e ainda toco os trabalhos normalmente”, disse.

A Diretoria de Comunica-ção da Aleam informou que o valor da Ceap é creditado aos parlamentares nos 12 meses do ano. Ao longo do ano, o valor mensal é cumulativo, mas os deputados estaduais perdem o valor acumulado nas viradas de ano.

VERBA

Deputados estaduais recebem, mensal-mente, R$ 25,6 mil, para gastos com, entre outros, com-pra de material de expediente e com-bustíveis, aluguel de veículos e fretamen-to de aeronaves

Vereadores usaram R$ 500 milOs parlamentares da Câ-

mara Municipal de Manaus (CMM) gastaram R$ 500 mil da Cota para o Exercí-cio da Atividade Parlamentar (Ceap), o “Cotão”, no mês de dezembro do ano passado.

Deste valor, parte foi uti-lizado durante o período de recesso parlamentar, ou seja, no período em que, teorica-mente, não há atividades no Legislativo municipal.

Os vereadores entraram de férias no dia 21 de dezembro de 2015 e só retornam às atividades no parlamento no dia 15 de fevereiro deste ano.

Os gastos estão dispo-níveis para acesso público no site da CMM. De acordo com o Legislativo municipal, cada vereador tem R$ 14 mil disponíveis de “Cotão” para utilização ao longo do mês.

Em dezembro, segundo os dados disponibilizados no

site do Legislativo, o maior gasto foi com aquisição de combustíveis. Entre os de-mais gastos estão aquisi-ção de produtos gráficos, pagamento de refeições, locação de veículos e até aquisição de créditos para telefones celulares.

De acordo com o presidente em exercício da CMM, vere-ador Hiram Nicolau (PSD), os valores repassados pela Ceap são contínuos, paras as atividades parlamentares.

Segundo ele, o exercício do mandato não se limita às ações dentro da Câmara. “Os trabalhos não param, os vereadores continuam aten-dendo em seus gabinetes. A Câmara não está fechada, os gabinetes continuam traba-lhando, o recesso é apenas do plenário”, disse Nicolau.

Para o vereador Joãozinho Miranda (PTN), que gastou

R$ 13,9 mil dos R$ 14 mil disponibilizados, os traba-lhos fi caram mais intensos no período de férias. Segun-do ele, com as “folgas” do plenário, as ações fi caram voltadas para visitas em co-munidades, atendimento no gabinete e articulações com lideranças comunitárias.

“Os comunitários ligam e relatam diversos problemas enfrentados por eles. A po-pulação pede que o vereador vá até a comunidade para verifi car quais soluções po-demos buscar. Aí vamos ou encaminhamos um asses-sor”, disse o vereador para justifi car os gastos com a Cota no período de férias.

Para o vereador Marcel Alexandre (PMDB), que gas-tou R$ 13,4 mil do “Cotão”, “a vida do parlamentar é voltada inteiramente para o mandato”.Vereadores defenderam a utilização da cota durante o recesso parlamentar mesmo durante o recesso

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economia@emtempo.com.br3090-1019MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016

EconomiaB1

Em alta, venda de usados atrai compradores do AMSites especializados no comércio desses produtos registram aumento nos lucros, enquanto clientes economizam em 50%

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Devido às vantagens no preço, consumidores amazonenses têm procurado comprar produtos usados pela internet, onde conseguem economizar em 50% do valor que pagariam pelo mesmo artigo novo nas lojas

Seguindo uma tendên-cia nacional, o comér-cio de produtos usados pela internet está em

expansão no Amazonas.Segundo o relatório do site

de compras OLX, somente em 2015, o comércio de usados movimentou mais de R$ 70 bilhões no país. Roupas, mó-veis e eletroeletrônicos estão entre os itens mais oferecidos pelos vendedores.

Exemplo dessa expansão é o que ocorreu na última sexta-feira (12), quando foi registra-do o anúncio na internet de quase 700 mil produtos vol-tados, exclusivamente, para os consumidores de Manaus.

O aumento da procura pelos itens usados ocorre, principalmente, pelo preço baixo. Compradores che-gam a economizar até 50% com relação a produtos oferecidos em lojas físicas da cidade.

AnunciantesAssim como a plataforma

do OLX, anunciantes procu-ram inúmeras formas para divulgar seu produto, como o Mercado Livre e até mesmo grupos em redes sociais, como o Facebook e Instagram.

De acordo com o anunciante de um site de compra e ven-das de produtos usados, o estudante Gabriel Bandeira, 21, a vantagem de vendas em sites próprios ou redes sociais é garantida, além da comodidade, que fi zeram com que ele publicasse o anúncio

sem sair de casa. “Quero ven-der um celular por R$ 1.550. Usei pouco, ele está pratica-mente novo, apenas com um pequeno trincado na tela e, por este motivo, estou venden-do. Espero encontrar logo um comprador”, ressalta.

Na maioria das vezes, os sites dividem os produtos em categorias para que o vende-dor ou o comprador fi ltrem sua procura, ou então, direcionem ainda as vendas.

No Mercado Livre, por exem-

plo, é possível encontrar itens distribuídos em acessórios para veículos, animais, arte e artesanato, brinquedos e hobbies, eletrodomésticos, games, informática, joias, li-vros, além de itens para casa e decoração.

Redes sociaisSomente em uma comuni-

dade do Facebook, denomina-da Classifi cados AM, mais de 164 mil membros fazem parte do grupo. Eles anunciam ven-das ou interesses de compra, com publicação de fotos e ou anúncios publicitários.

LUIS HENRIQUE OLIVEIRA

Segundo a secretária- executiva de Proteção e Orientação ao Consumi-dor (Procon AM), Rosely Fernandes, a população deve fi car atenta para que não seja lesada.

“Existem dois tipos de compra: uma é a rela-ção de consumo entre fornecedores que vivem de vender o determina-do produto e, a outra, é a que trata apenas de transação comercial entre particulares, que neste caso, é regida pelo Código Civil Brasileiro (CCB), onde determina que o consumidor lesa-do, pode ser amparado pelo próprio juizado es-pecial cível”, orienta.

Embora o lucro seja real para quem anun-cia, alguns compradores também ganharam dor de cabeça com a compra efetuada pela internet.

“Eu comprei um celular em um anúncio de uma rede social, que inclusive era usado, mas estava em perfeito estado, até que um dia, o celular parou de funcionar e simplesmente não ligou mais. Fiquei no prejuízo”, conta Raimundo Costa.

Procon dá dicas para consumidores

Somente no ano passado, o país registrou quase R$ 70 bilhões no comércio de usados pela internet

O atual momento eco-nômico delicado do país também gerou repercussão entre anunciantes e visitan-tes de sites de compra de produtos usados.

Segundo alguns compra-dores procurados pelo EM TEMPO, o baixo custo de produtos usados em relação aos novos é o principal mo-tivo pela boa procura.

O auxiliar de serviços ge-rais Raimundo Costa, 55, explica que consegue poupar até 50% com os preços de serviços e produtos ofere-cidos em sites de compra e venda de mercadorias usa-das on-line.

Com o novo hábito, ele praticamente deixou de comprar em lojas físicas. “Eu sempre compro algum

móvel para minha casa. Uma mesa, um ventilador, enfi m. Acontece que de uns tempos para cá, eu quase não compro mais nada em lojas. Já economizei quase mais de 50% em produtos, só procurados em redes so-ciais. Um sofá que custa R$ 400 numa loja, pode ser encontrado no valor de até R$ 200”, revela o auxiliar.

Crise estimula compras on-line

LICITAÇÕES

Empresa é acusada de fraudes

Economia B2

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AÇÃO

ABRANGÊNCIA

Criada há 10 anos, a OLX é a maior plata-forma de classifi cados on-line gratuitos em todo o mundo, com atuação em mais de 40 países e disponível em 50 idiomas, e pos-sui foco no mercado de transações on-line

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MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016B2 Economia

Marcio Vieira

Graduado em Co-municação Social

Consultor em marketing e

posicionamento Especialista em

Marketing

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Sefaz confi rma fraudes da Alpha TelecomunicaçõesEmpresa foi denunciada por usar notas fi scais irregulares para vencer licitações do Estado e da Prefeitura de Manaus

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Denúncia contra a Alpha Telecomunicações foi apreciada pela Sefaz

A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) re-forçou irregularidades envolvendo a empresa

Alpha Telecomunicações, acu-sada de fraudar notas fi scais para vencer processos licitató-rios no governo do Estado e na Prefeitura de Manaus.

A denúncia foi protocolizada na empresa Processamento de Dados Amazonas S/A (Prodam), no último dia 12 de janeiro, pela empresa Eyes Nwhere Sistemas Inteligentes de Imagens, que também pleiteava o serviço. O processo era o Pregão Presen-cial/SRP nº 06/2015.

A Eyes cobrava uma diligência para que a Sefaz pudesse ave-riguar a validade das notas, o que não foi possível, de acordo com documento emitido no úl-timo dia12 pela secretaria. Isso porque a Alpha não enviou os documentos fi scais por meio de programa específi co disponibi-lizado pela Sefaz no endereço www.sefaz.am.gov.br, como de-termina a resolução do órgão.

A avaliação do caso fi cou a cargo do chefe do departa-mento de fi scalização da Sefaz, Dario José Braga Paim, que concluiu no documento, com base no artigo 204, inciso 7, do Regulamento do Imposto

sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (RICMS), que as notas deveriam ser consideradas inidôneas.

AtaNa ata do pregão, lavrada

por Paula Tavares Amorim, a Alpha foi considerada vence-dora no dia 28 de dezembro de 2015 pela pregoeria Amélia

Fernandes. O processo licita-tório, conforme a ata, tinha como objetivo “a contratação de empresa especializada para a realização de serviços de co-municação de dados em aten-dimento às necessidades de conectividade entre a Prodam e órgãos governamentais, no mu-nicípio de Manaus, por meio do

Sistema de Registro de Preços”.

RepetiçãoOs quatro documentos supos-

tamente fraudados, que com-põem a denúncia, conforme a Eyes, foram usados por mais de uma vez com alterações no nome do tomador de serviços e da sua data de emissão. A modelo 22, série U, número 013, emitida no dia 10 de outubro de 2014, foi apresentada pela pri-meira vez, no mês de agosto do ano passado, no processo licita-tório da Prodam, tendo como o tomador dos serviços a empresa Premoldados da Amazônia.

De acordo com a denúncia, a mesma nota foi apresentada pela segunda vez em janeiro deste ano, no processo licita-tório da Comissão Municipal de Licitações da Prefeitura de Manaus CML/PM, nº 029/2015, para a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), voltada à construção de Academia ao Ar Livre Lázaro, no bairro São Lázaro, Zona Sul.

Desta vez, o documento apresentava como tomador do serviço a empresa Reis Junior Comércio e Indústria, registrada no 10 de dezembro de 2015. A Alpha não venceu o processo.

A segunda nota fi scal da Al-

pha acrescentada nos anexos do documento foi a de modelo 22, número 19. Ela foi usada e alterada para três processos licitatórios. A primeira no mês agosto de 2015, para o mesmo pregão da Prodam, tendo como tomador dos serviços a empresa LG Eletronics do Brasil, emitida no dia de outubro de 2014.

A nota voltou a ser apresenta-da em janeiro de 2016, no pro-cesso licitatório da CML, tendo como tomador dos serviços a empresa Reis Junior Comércio e Indústria com data de emissão registrada como no dia 10 ou-tubro de 2015. A mesma nota foi usada no processo licitatório da CML/PM, tendo novamente a Reis Junior Comércio e Indús-tria como tomador dos servi-ços, mas, desta vez, com a sua emissão registrada no dia 10 de novembro do ano passado.

De acordo o com documento da Sefaz, a existência de do-cumentos fi scais com números e valores diferentes, mas com datas de emissão distintas, por si só, já confi gura indício de frau-de. A entidade, contudo, afi rma não ter competência legal de comprovar esse indício.

O EM TEMPO tentou, mas não obteve sucesso em falar com a Alpha Telecomunicações.

Marcio Vieira

Graduado em Co-municação Social

Consultor em Marketing e

Posicionamento Especialista em

Marketing

No domingo passado come-çamos a discutir os motivos que levam uma pessoa a tri-lhar o rumo do empreende-dorismo, ou seja, assumir a atitude de abrir uma empresa. Dissemos que um fator impor-tante nessa tomada decisão é exatamente o porquê desse novo negócio.

Pense nisso: ao abrir uma empresa você não pode buscar apenas resolver um problema seu (que pode ser financeiro, a realização de um sonho ou fugir do desemprego), mas, principalmente, resolver um problema ou necessidade do mercado. Sim, o mercado. É nesse terreno gigantesco e complexo chamado mercado que sua empresa vai atuar.

Pare um pouco e pense como cliente. Imagine que você pas-sa em uma rua e notou que abriu, naquele local, uma nova pizzaria. Daí você pondera: mais uma? Já tem tanta piz-zaria em Manaus... o que essa nova pizzaria traz que pode ser melhor que as outras? Tenha a certeza de que o mesmo, ou algo bem seme-lhante, vão pensar a respeito de seu novo negócio.

Portanto, estabeleça o mo-tivo da existência de sua empresa. E deixe isso bem claro para seus clientes e for-necedores. Para isso, pense, defina e divulgue a missão da empresa. Coloque sua missão em seus e-mails, cartões de visita, perfis em Redes So-ciais, placas localizadas na empresa. A missão é a materialização de tudo o que estamos discutindo.

A missão é como uma pa-

lavra-de-ordem na empresa. Todo o funcionamento do ne-gócio deve atender ao que ela propõe. Ela é tão importan-te que, dependendo de cada caso, ela pode influenciar até mesmo em sua prática de preço no mercado, porque ela transmite um valor agregado que pode ser um importante diferencial competitivo. Lem-bre-se de que às vezes pa-gamos um pouco mais cara por um produto ou serviço de melhor qualidade.

Em resumo, a missão do negócio é uma promessa que você faz aos seus clientes; e ao mesmo tempo um parâ-metro de qualidade que você estabelece para seus fornece-dores. Por tudo isso a missão é muito importante.

Bom, se você tem dúvida de como seria a missão de sua empresa, faça algumas pesquisas na internet; veja e observe como algumas empresas estabelecem suas respectivas missões. Circu-le em estabelecimentos co-mercias e veja se encontra algum que possua uma mis-são clara e competitiva. Em resumo, busque exemplos e não perca mais tempo: diga qual é sua missão.

Depois de definida, submeta-a para avaliação de amigos, fornecedores e alguns clien-tes. Ou seja, ouça o mercado.

Uma vez escolhida a missão, podemos dar um passo adian-te, na busca de definir a visão do negócio e seus valores. Ambos serão assuntos para os próximos domingos.

Um forte abraço e sucesso, sempre!

A importância da missão de um negócio

jornalistamarciovieira@gmail.com

Técnicas e conhecimentocombatem crise XVII

Em resumo, a missão do negócio é uma promes-sa que você faz aos seus clientes”

IRREGULAR

De acordo com a denúncia, a Alpha Te-lecomunicações usou várias notas fi scais, supostamente frauda-das, por mais de uma vez em licitações pro-movidas pelo governo do Estado e pela Pre-feitura de Manaus

B02 - ECONOMIA.indd 2 12/02/2016 23:04:10

“O momento de crise econômica que estamos vivendo é interessante porque ele nos obriga a pensar, nos faz sair da zona de conforto para pensar no que temos como diferencial.”

Rebecca Garcia,superintendenteda Suframa

O JORNAL QUE VOCÊ LÊ

B03 - SUFRAMA.indd 8 12/02/2016 23:04:34

MANAUS, DOMINGO 7 DE FEVEREIRO DE 2016B4 B5Economia

De olho nasOlimpíadas

Empresas do segmento de ecoturismo e turismo de aventura ampliam serviços e formam rede para receber bem os estrangeiros que virão a Manaus em função das partidas de futebol que serão realizadas em Manaus, durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro

De olho no movimen-to turístico que o ano olímpico deve gerar em Manaus, neste ano, em-

presas do segmento apostam no mercado de atividades de ecoturismo e turismo de aven-tura na Amazônia para encantar os visitantes e provocar o re-torno. Conforme estimativa da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manaus-cult), são esperados para o período dos Jogos Olímpicos, na capital amazonense, apro-ximadamente, 120 mil turistas estrangeiros, que é a mesma média do período da Copa do Mundo de 2014.

A plataforma digital de co-mercialização de atividades de ecoturismo e turismo de aven-tura na Amazônia, para turistas domésticos e estrangeiros, que é a startup Pra Que Rumo, apos-ta para este ano na ampliação das parcerias entre operadoras, agências de turismo e rede hoteleira local e estrangeira, a fi m de ampliar as experiências aos turistas que virão a Manaus, a partir de março. Segundo o CEO da Pra Que Rumo, Tayke Monteiro, a startup desenvolve uma plataforma com novas fun-cionalidades, a fi m de atender as novas parcerias com mais autonomia e efi ciência.

De acordo com Tayke, a procura por novas experiên-cias na Amazônia aumentou signifi cativamente, em 2015, em função dos refl exos da Copa do Mundo de 2014. Mas a certeza de investir no turis-ta estrangeiro veio ainda no início deste ano, quando a plataforma (praquerumo.com.br) alcançou acesso em mais de cem países. A startup até foi convidada por uma companhia aérea holandesa para colabo-rar na produção da sua revista de bordo com informações so-bre o ecoturismo e turismo de aventura no Amazonas, para as Olimpíadas 2016.

Atualmente, o turista que bus-ca essa vivência na Amazônia encontra na Pra Que Rumo e seus parceiros atividades como expedições de caiaque, stand up paddle (SUP) e ra� ing pelos rios. Tem ainda trilhas, rapel em cachoeiras, camping, arvoris-mo, paraquedismo, cavalgada e escala em árvores a partir de 25 metros de altura. O valor básico para realizar essas atividades é de R$ 80,00 reais por pessoa.

Para este ano olímpico, o CEO da Pra Que Rumo afi rma que as novas parcerias vão ampliar as aventuras no que a Amazônia tem mais de de-safi ador para os visitantes de outros países. “Pensando em melhorar a experiência do turis-ta estrangeiro, que procura os roteiros tradicionais da região, estamos elaborando uma nova série de roteiros com serviços e atividades que valorizem a cultura e a interação com os elementos naturais e históricos da Amazônia”, conta.

De acordo com Tayke, o pri-meiro novo roteiro a ser lan-çado em parceria com Amazon Share será uma excursão para o encontro das águas a bordo de um Barco de Luxo. “Nele será oferecida uma experiência única no rio Negro, com muito conforto, conhecimento e di-versão”, comenta. Ele diz que este passeio será lançado ainda neste mês de fevereiro, com valor de R$ 350, por pessoa.

“Durante o último ano nosso foco foi o público local. Cerca de 98% dos clientes atendidos moravam em Manaus. Essa estratégia nos possibilitou reduzir os impactos da sazonalidade do turismo conven-cional e também nos proporcio-nou grande conheci-m e n t o s o b r e o público e as atividades desenvolvidas aqui na região”, afi rma.

Com gestão compartilhada com a Fabriq Aceleradora, a startup fechou as operações de 2015 com quase R$ 100 mil em faturamento e mais de 500 clientes atendidos, o que rendeu a ela o prêmio de Startup do Ano, concedido pela comunidade

EMERSON QUARESMAE THIAGO FERNANDO

JOGOS

Durante as Olímpiadas do Rio, em Manaus, serão realizadas seis partidas de futebol, sen-do quatro do masculino e dois do feminino, na Arena da Amazônia, entre os dias 4 a 9 de agosto. Em março serão sorteadas as seleções

O SUP é a atividade em contato com a natureza dos manauenses Roteiro de turismo de aventura e ecoturimo é reunido em rede pelo site da startup manauense Pra Que Rumo

Escalada em árvores, em Manaus, é muito procurada por estrangeiros

Nas alturas da AmazôniaMais do que eventos festivos,

o turismo de aventura no Ama-zonas tem mais ofertas do que o próprio amazonense imagina. A atividade de escalada em árvores da empresa de recep-tivo Amazon Tree Climbing, por exemplo, que está dentro do roteiro do Pra Que Rumo, tem levado os turistas que chegam em busca da aventuras na Ama-zônia, literalmente, às alturas. Segundo o proprietário da em-presa, guia turístico e escala-dor de árvores Fabiano Moraes, 98% dos clientes são estran-

geiros e desse 70% são norte-americanos e

39% são euro-peus.

Atual-m e n t e , a Ama-

zon Tree C l i m b i n g

atende até 20 pessoas

por vez, numa programação de

até quatro horas, com equipamentos

de ponta, ao custo de R$ 300 por pes-

soa, em árvores de até 35 metros. A empresa

conta ainda com roteiros que custam R$ 450 para escalada em um pé de Samaúma, com vista para o Encontro das Águas, entre outros pacotes ofertados no site da empresa (amazontreeclim-bing.com).

A cobrança pode ser escalonada. Para os residen-tes, Moraes diz que a empresa dá 20% de desconto.

Com isso, a partir de dois par-ticipantes o preço fi ca R$ 280 por pessoa e de 6 a 8 o preço baixa para R$ 184, por pessoa.

Para este ano olímpico, Mora-es diz que trabalha para aten-der a sua capacidade máxima de até 30 pessoas na mesma árvore, em busca do recorde mundial do segmento. “Que-remos chegar até 30 pessoas ao mesmo tempo em cima da árvore. Queremos bater o re-corde mundial porque não tem nenhum registro desse até hoje. Mas, é claro que depois vem o americano que vai colocar na sequoia (maior árvore do mundo em termos de volume que atinge de mais de 90 me-tros de altura e 17 metros de diâmetro) até 50 pessoas ao mesmo tempo”, comenta.

Há 10 anos no mercado, o escalador de árvore explica lem-bra explica que a empresa tem como proposito sempre escalar as árvores mais altas. Segundo ele, na terra fi rme a árvore como maior potencial nos arredores de Manaus é o Angelim e a na várzea é a Samaumeira. “Temos Samaúma de 65 metros que a pessoa escala 45 metros dela. Em Presidente Figueiredo já escalamos um Angelim de 72 metros”, conta.

Natural do Rio Grande do Sul, Moraes lembra que a ativida-de começou no Amazonas de com escaladores de rocha que vieram tentar viver de planta-ções em agrovilas, na região de Presidente Figueiredo. Mas, no lugar onde estavam avistaram um Angelim e de lá resolve-ram experimentar a escala em árvores. Eles buscaram apoio com a Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta).

De olho na tendência do mercado, o instrutor de téc-nicas verticais, Pedro Lunie-re, 25, e seu primo, Adriel Luniere, 25, transformaram o amor pelos esportes de aventura em fonte de renda. A aposta rendeu a eles, há 3 anos, o Ecoforest Adven-ture, que oferece para o público amazonense, entre outras atividade em contato com a natureza, a prática do rapel nas cachoeiras de Presidente Figueiredo.

Pedro conta que tudo co-meçou na época em que ele cursava engenharia fl ores-tal. Vendo que uma parte da população de Manaus tinha interesse em experimentar novas atividades em contato com a natureza, ele decidiu investir na área.

“Sou instrutor de técnicas verticais há 4 anos. Foi sem-pre um sonho transformar o hobby em um trabalho. Falo que é fi nal de semana todos os dias. Trabalho me diver-tindo. Já tinha as técnicas necessárias e transforma-mos isso em um produto atrativo ao público”, explica.

O empresário que inau-gurou em 2015 o Parque de Aventura EcoForest, lo-calizado no quilômetro 39 da rodovia federal BR-174, também conta com a par-ceria da startup Pra Que Rumo para difundir o serviço, além próprio site (ecofores-tadventure.com) e uma pági-na no Facebook. “O público é diverso. Claro que existe uma tendência para os mais jovens. Porém, já atendemos pessoas com uma idade mais avançada que desejam ter uma expe-riência nova. O mercado da adrenalina está movimen-tando muito”, diz Luniere.

O custo da prática de rapel em cachoeiras como o Santuário, em Presidente Figueiredo, gira em torno de R$ 60 a R$ 100. “Eco-nomicamente é bem inte-ressante. Observamos uma tendência de as pessoas buscarem atividades de aventura, lazer e experiên-cias. Elas estão preferindo aproveitar o seu tempo in-vestindo no bem-estar e cuidando da saúde”, aponta.

Adrenalina nas cachoeiras

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MANAUS, DOMINGO 7 DE FEVEREIRO DE 2016B4 B5Economia

De olho nasOlimpíadas

Empresas do segmento de ecoturismo e turismo de aventura ampliam serviços e formam rede para receber bem os estrangeiros que virão a Manaus em função das partidas de futebol que serão realizadas em Manaus, durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro

De olho no movimen-to turístico que o ano olímpico deve gerar em Manaus, neste ano, em-

presas do segmento apostam no mercado de atividades de ecoturismo e turismo de aven-tura na Amazônia para encantar os visitantes e provocar o re-torno. Conforme estimativa da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manaus-cult), são esperados para o período dos Jogos Olímpicos, na capital amazonense, apro-ximadamente, 120 mil turistas estrangeiros, que é a mesma média do período da Copa do Mundo de 2014.

A plataforma digital de co-mercialização de atividades de ecoturismo e turismo de aven-tura na Amazônia, para turistas domésticos e estrangeiros, que é a startup Pra Que Rumo, apos-ta para este ano na ampliação das parcerias entre operadoras, agências de turismo e rede hoteleira local e estrangeira, a fi m de ampliar as experiências aos turistas que virão a Manaus, a partir de março. Segundo o CEO da Pra Que Rumo, Tayke Monteiro, a startup desenvolve uma plataforma com novas fun-cionalidades, a fi m de atender as novas parcerias com mais autonomia e efi ciência.

De acordo com Tayke, a procura por novas experiên-cias na Amazônia aumentou signifi cativamente, em 2015, em função dos refl exos da Copa do Mundo de 2014. Mas a certeza de investir no turis-ta estrangeiro veio ainda no início deste ano, quando a plataforma (praquerumo.com.br) alcançou acesso em mais de cem países. A startup até foi convidada por uma companhia aérea holandesa para colabo-rar na produção da sua revista de bordo com informações so-bre o ecoturismo e turismo de aventura no Amazonas, para as Olimpíadas 2016.

Atualmente, o turista que bus-ca essa vivência na Amazônia encontra na Pra Que Rumo e seus parceiros atividades como expedições de caiaque, stand up paddle (SUP) e ra� ing pelos rios. Tem ainda trilhas, rapel em cachoeiras, camping, arvoris-mo, paraquedismo, cavalgada e escala em árvores a partir de 25 metros de altura. O valor básico para realizar essas atividades é de R$ 80,00 reais por pessoa.

Para este ano olímpico, o CEO da Pra Que Rumo afi rma que as novas parcerias vão ampliar as aventuras no que a Amazônia tem mais de de-safi ador para os visitantes de outros países. “Pensando em melhorar a experiência do turis-ta estrangeiro, que procura os roteiros tradicionais da região, estamos elaborando uma nova série de roteiros com serviços e atividades que valorizem a cultura e a interação com os elementos naturais e históricos da Amazônia”, conta.

De acordo com Tayke, o pri-meiro novo roteiro a ser lan-çado em parceria com Amazon Share será uma excursão para o encontro das águas a bordo de um Barco de Luxo. “Nele será oferecida uma experiência única no rio Negro, com muito conforto, conhecimento e di-versão”, comenta. Ele diz que este passeio será lançado ainda neste mês de fevereiro, com valor de R$ 350, por pessoa.

“Durante o último ano nosso foco foi o público local. Cerca de 98% dos clientes atendidos moravam em Manaus. Essa estratégia nos possibilitou reduzir os impactos da sazonalidade do turismo conven-cional e também nos proporcio-nou grande conheci-m e n t o s o b r e o público e as atividades desenvolvidas aqui na região”, afi rma.

Com gestão compartilhada com a Fabriq Aceleradora, a startup fechou as operações de 2015 com quase R$ 100 mil em faturamento e mais de 500 clientes atendidos, o que rendeu a ela o prêmio de Startup do Ano, concedido pela comunidade

EMERSON QUARESMAE THIAGO FERNANDO

JOGOS

Durante as Olímpiadas do Rio, em Manaus, serão realizadas seis partidas de futebol, sen-do quatro do masculino e dois do feminino, na Arena da Amazônia, entre os dias 4 a 9 de agosto. Em março serão sorteadas as seleções

O SUP é a atividade em contato com a natureza dos manauenses Roteiro de turismo de aventura e ecoturimo é reunido em rede pelo site da startup manauense Pra Que Rumo

Escalada em árvores, em Manaus, é muito procurada por estrangeiros

Nas alturas da AmazôniaMais do que eventos festivos,

o turismo de aventura no Ama-zonas tem mais ofertas do que o próprio amazonense imagina. A atividade de escalada em árvores da empresa de recep-tivo Amazon Tree Climbing, por exemplo, que está dentro do roteiro do Pra Que Rumo, tem levado os turistas que chegam em busca da aventuras na Ama-zônia, literalmente, às alturas. Segundo o proprietário da em-presa, guia turístico e escala-dor de árvores Fabiano Moraes, 98% dos clientes são estran-

geiros e desse 70% são norte-americanos e

39% são euro-peus.

Atual-m e n t e , a Ama-

zon Tree C l i m b i n g

atende até 20 pessoas

por vez, numa programação de

até quatro horas, com equipamentos

de ponta, ao custo de R$ 300 por pes-

soa, em árvores de até 35 metros. A empresa

conta ainda com roteiros que custam R$ 450 para escalada em um pé de Samaúma, com vista para o Encontro das Águas, entre outros pacotes ofertados no site da empresa (amazontreeclim-bing.com).

A cobrança pode ser escalonada. Para os residen-tes, Moraes diz que a empresa dá 20% de desconto.

Com isso, a partir de dois par-ticipantes o preço fi ca R$ 280 por pessoa e de 6 a 8 o preço baixa para R$ 184, por pessoa.

Para este ano olímpico, Mora-es diz que trabalha para aten-der a sua capacidade máxima de até 30 pessoas na mesma árvore, em busca do recorde mundial do segmento. “Que-remos chegar até 30 pessoas ao mesmo tempo em cima da árvore. Queremos bater o re-corde mundial porque não tem nenhum registro desse até hoje. Mas, é claro que depois vem o americano que vai colocar na sequoia (maior árvore do mundo em termos de volume que atinge de mais de 90 me-tros de altura e 17 metros de diâmetro) até 50 pessoas ao mesmo tempo”, comenta.

Há 10 anos no mercado, o escalador de árvore explica lem-bra explica que a empresa tem como proposito sempre escalar as árvores mais altas. Segundo ele, na terra fi rme a árvore como maior potencial nos arredores de Manaus é o Angelim e a na várzea é a Samaumeira. “Temos Samaúma de 65 metros que a pessoa escala 45 metros dela. Em Presidente Figueiredo já escalamos um Angelim de 72 metros”, conta.

Natural do Rio Grande do Sul, Moraes lembra que a ativida-de começou no Amazonas de com escaladores de rocha que vieram tentar viver de planta-ções em agrovilas, na região de Presidente Figueiredo. Mas, no lugar onde estavam avistaram um Angelim e de lá resolve-ram experimentar a escala em árvores. Eles buscaram apoio com a Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta).

De olho na tendência do mercado, o instrutor de téc-nicas verticais, Pedro Lunie-re, 25, e seu primo, Adriel Luniere, 25, transformaram o amor pelos esportes de aventura em fonte de renda. A aposta rendeu a eles, há 3 anos, o Ecoforest Adven-ture, que oferece para o público amazonense, entre outras atividade em contato com a natureza, a prática do rapel nas cachoeiras de Presidente Figueiredo.

Pedro conta que tudo co-meçou na época em que ele cursava engenharia fl ores-tal. Vendo que uma parte da população de Manaus tinha interesse em experimentar novas atividades em contato com a natureza, ele decidiu investir na área.

“Sou instrutor de técnicas verticais há 4 anos. Foi sem-pre um sonho transformar o hobby em um trabalho. Falo que é fi nal de semana todos os dias. Trabalho me diver-tindo. Já tinha as técnicas necessárias e transforma-mos isso em um produto atrativo ao público”, explica.

O empresário que inau-gurou em 2015 o Parque de Aventura EcoForest, lo-calizado no quilômetro 39 da rodovia federal BR-174, também conta com a par-ceria da startup Pra Que Rumo para difundir o serviço, além próprio site (ecofores-tadventure.com) e uma pági-na no Facebook. “O público é diverso. Claro que existe uma tendência para os mais jovens. Porém, já atendemos pessoas com uma idade mais avançada que desejam ter uma expe-riência nova. O mercado da adrenalina está movimen-tando muito”, diz Luniere.

O custo da prática de rapel em cachoeiras como o Santuário, em Presidente Figueiredo, gira em torno de R$ 60 a R$ 100. “Eco-nomicamente é bem inte-ressante. Observamos uma tendência de as pessoas buscarem atividades de aventura, lazer e experiên-cias. Elas estão preferindo aproveitar o seu tempo in-vestindo no bem-estar e cuidando da saúde”, aponta.

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Paíseconomia@emtempo.com.br3090-1019

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MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016

INDONÉSIA

Emojis gays estão proibidos

Mundo B7

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Mais de 5 mil casos são suspeitos de microcefaliaDados foram divulgados no último balanço do Ministério da Saúde. Desse núumero, 41 estão relacionados ao zika vírus

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Os casos notifi cados de suspeita de microcefalia subiram de 4.783 mil para 5.079. Segundo o Ministério da Saúde, 41 casos já foram confi rmados de ter relação com o vírus do zika e outros 462 ainda são investigados

Os casos notifi cados de suspeita de mi-crocefalia no país subiram de 4.783

para 5.079, segundo balan-ço divulgado pelo Ministério da Saúde. Desse total, 3.852 ainda são investigados, 462 foram confi rmados como mi-crocefalia e, em 765 deles, a doença foi descartada.

Segundo o ministério, 41 casos confi rmados de micro-cefalia têm relação com o vírus da zika, contra 17 casos do balanço anterior, de 2 de fevereiro. O dado atualizado considera as notifi cações des-de 22 outubro de 2015, quando começou o monitoramento de microcefalia no Brasil: 3.174 foram notifi cados em 2015 e 1.905 no ano de 2016.

Os 462 casos confi rmados (24 a mais que no último ba-lanço) foram registrados em 175 municípios de 13 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

A região Nordeste concentra o maior número dos casos confi rmados de microcefalia. Pernambuco lidera, com 167 confi rmações, seguido dos estados da Bahia (101), Rio Grande do Norte (70), Paraíba (54), Piauí (29) e Alagoas (21).

MicrocefaliaA microcefalia é um quadro

em que bebês nascem com o cérebro menor do que o es-perado (perímetro menor ou

igual a 32 cm) e que compro-mete o desenvolvimento da criança em 90% dos casos. As causas exatas do surto no Brasil ainda estão sendo investigadas, mas há fortes evidências de que o zika vírus tenha relação com o surto.

Ele circula no país desde maio do ano passado e uma das hipóteses é que chegou aqui junto com turistas que vieram para a Copa do Mun-do. Os casos de microcefalia coincidem com áreas em que o vírus circulou no ano passado.

O vírus zika é transmitido especialmente por mosquitos infectados, principalmente o mosquito da dengue, o Aedes aegypti. A maioria das pes-soas não tem sintomas, mas quando surgem são principal-mente erupções na pele, olhos vermelhos e dores no corpo. Eles desaparecem em até uma semana, em geral.

Em novembro, o governo de-clarou estado de emergência em saúde pública no país por causa do aumento de casos de microcefalia no Nordeste.

O Ministério da Saúde re-comenda que as gestantes adotem medidas que possam reduzir a presença de mosqui-tos transmissores de doença, com a eliminação de cria-douros. O governo também recomenda que as mulheres grávidas mantenham portas e janelas fechadas, usem repe-lente para gestantes e vistam calça e camisa de manga com-prida para evitar a exposição aos mosquitos.

Bebês nascidos com cabeças com menos de 32 centímetros es-tão sendo notifi cados como casos com sus-peita de microcefalia. O crânio padrão de um bebê tem entre 33 a 37 centímetros. Após a medição, as crianças passam por exames de imagens para confi rmar se há alterações no sis-tema nervoso ou no de-senvolvimento cerebral.

O grande aumento dos casos de microcefa-lia acontece ao mesmo tempo em que o país vive um surto de casos de zika, vírus transmiti-do pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue e a febre chikungunya.

A microcefalia foi as-sociada ao vírus da zika após a morte de um bebê cearense cuja mãe foi infectada durante a gra-videz. No início de feve-reiro, a OMS (Organiza-ção Mundial de Saúde) decretou emergência de saúde pública internacio-nal para microcefalia e síndromes neurológicas.

O que são os casos microcefalia

A epidemia de zika já atingiu pelo menos 20 Es-tados brasileiros e tem se espalhado pela América Latina de maneira rápida e alarmante. O vírus, que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, está sendo relacionado aos cerca de 3,4 mil casos suspeitos de microcefalia sendo investi-gados no Brasil. O governo federal anunciou até uma força tarefa para combater o mosquito envolvendo uma megaoperação do Exército.

Não há vacinas ainda para prevenir o zika, mas é possível fazer algumas coisas para “fugir” do vírus. As duas principais formas de prevenção ao zika - e às outras doenças causadas pelo Aedes aegypti, como dengue e chikungunya - são acabar com os focos do mosquito (locais de água parada) e usar repelente para evitar a picada.

A seguir, dicas de como se prevenir da doença:

1) Elimine todos os fo-cos de água parada

As autoridades brasileiras têm afi rmado que a principal forma de combater o zika é acabar com o mosquito que transmite o vírus. Para fazer isso, é necessário eli-minar todos os possíveis

focos de reprodução do Aedes aegypti.

O mosquito precisa da água parada para colocar seus ovos, então qualquer lugar que possa acumular o mínimo de água pode virar um foco da doença.

Isso inclui vasos de plan-tas, que às vezes fi cam com água acumulada no prato, potes de água de animais domésticos, garrafas - elas devem sempre ser mantidas para baixo, assim como bal-des -, e até poças de água da chuva no quintal ou na calçada. Privadas sem tam-pa também podem ajudar a proliferar o mosquito - é sempre preferível deixá-las com a tampa abaixada.

Os ovos do Aedes aegypti podem fi car até um ano em local seco apenas à espera de um pouco de água para que as larvas possam sair e virar mosquitos. Por isso, é preciso cuidado para não deixar a água acumular em nenhum lugar da casa.

É recomendável também limpar calhas várias vezes por semana e cobrir os reser-vatórios de água e piscinas, a não ser que eles sejam devidamente clorados (o cloro impede a reprodução dos mosquitos).

2) Use repelente

Para evitar ser picado pelo mosquito, a melhor estratégia é passar repe-lente em todas as partes expostas do corpo.

O Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) reco-menda a utilização de repe-lentes à base de icaridina. A orientação é que se aplique o repelente regularmente, seguindo as instruções na própria embalagem. Caso se utilize também o fi ltro solar, é importante passar o repelente depois porque o protetor pode “mascarar” seus efeitos.

Mulheres grávidas tam-bém podem utilizar o repe-lente - mas é sempre bom conversar com o médico para ver qual seria o mais adequado.

3) Use roupas compridasA orientação dos espe-

cialistas - principalmente para mulheres grávidas - é que utilizem roupas que deixem poucas partes do corpo expostas ao mosqui-to. Calças, blusas de manga comprida e roupas grossas para evitar que ao picada por cima delas - o que pode ser um desafi o em meio ao verão de altas temperatu-ras no Brasil.

Como se proteger da doença

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MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016B7PaísPaís

App Line retirou fi guras e pediu desculpas a país muçulmano. Conteúdo foi proibido por princípios culturais e normas religiosas existentes do país

As autoridades indo-nésias pediram aos operadores que pro-põem aplicativos de

mensagens instantâneas a supressão de todos os emojis e pictogramas LGBT (lésbi-cas, gays, bissexuais e trans-sexuais), uma nova ofensiva contra a homossexualidade no país muçulmano mais po-puloso do mundo.

Estes emojis representam casais do mesmo sexo de mãos dadas e a bandeira do arco-íris, utilizada nor-

malmente para simbolizar a comunidade LGBT, e se encontram disponíveis nos aplicativos Line e Whatsapp, assim como nas redes sociais Facebook e Twitter.

“Conteúdos como esses não estão autorizados na In-donésia em virtude de nossos princípios culturais e normas religiosas, e os operadores devem respeitá-los”, decla-rou à agência France Presse um porta-voz do ministério da Comunicação e Informa-ção, Ismail Cawidu.

Os conteúdos pró-LGBT são especialmente preocupantes, já que sua apresentação em emoticons ou pictogramas podem atrair as crianças, explicou Cawidu, para quem “estas coisas podem ser con-sideradas algo normal em alguns países ocidentais, mas na Indonésia isso é pratica-mente impossível”.

O ministério contactou, neste sentido, todas as companhias que propõem estes conteúdos, especial-mente Facebook e Twitter,

para pedir sua retirada. Se elas desrespeitarem a dire-triz, podem ser proibidas em seu território.

O Line Indonésia já retirou seus emojis gays de suas lojas on-line e publicou uma pedido de desculpas. “A Line lamenta os incidentes vinculados a alguns pictogramas que são considerados sensíveis para muita gente”, afi rma.

Embora a homossexua-lidade não seja ilegal na Indonésia, é um assunto controverso.

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AÇÃO

Indonésia proíbe emojis gays em aplicativos

Autoridades da Indonésia solicitaram que as operadoras de celulares a retirada dos aplicativos que apresentam fi gurações homossexuais

ACORDO DE PAZ

Papa confi rma viagem à Colômbia para 2017

O papa Francisco confi r-mou que viajará à Colômbia em 2017 para a assinatura do acordo de paz entre o governo de Bogotá e os guerrilheiros das Forças Armadas Revolu-cionárias da Colômbia (Farc), informou a Rádio Vaticana. Um acordo entre Bogotá e o grupo deveria ser assina-do no fi nal de março deste ano, mas diversas fontes já falaram que a data deve ser postergada. Se o prazo for seguido à risca, quando visitar a Colômbia o papa encontrará o acordo na fase de implementação.

A confi rmação da viagem foi feita a jornalistas durante o voo que o leva a Cuba em um encontro histórico com o patriarca de Moscou, Cirilo I. Coincidentemente, Cuba abriga as negociações de paz das Farc com o governo de Juan Manuel Santos, inicia-

das em 2012.A ida de Francisco à Co-

lômbia tem um grande valor simbólico, já que o líder ca-tólico teve um “papel signi-fi cativo” no acordo de paz, após anos de negociações. No ano passado, Santos via-jou ao Vaticano e confi rmou que conversara com o papa sobre os diálogos. O presi-dente também expressou seu desejo de Francisco entrar nas conversas para dar um “respaldo” ao acordo entre as partes. Segundo o presi-dente da Conferência Episco-pal da Colômbia, monsenhor Augusto Castro, a viagem papal poderá incluir Brasil, Chile e Argentina em 2017. O primeiro país foi visitado em 2013 por Francisco, logo após sua eleição. Mas o papa ainda não voltou à sua terra natal, Buenos Aires, desde que assumiu o cargo.

Papa Francisco disse que assinará acordo de paz na Colômbia

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AÇÃO

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MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016

Amazonenses mutiladas em cirurgias na VenezuelaEm busca de um corpo perfeito, mulheres seguem para o país vizinho, onde intervenções cirúrgicas custam bem menos

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Riscos oferecidos nos procedimentos feitos fora do país, segundo o cirurgião plástico André Luiz Carone, não são levados em conta pelas amazonenses que resolvem ir para a Venezuela, gastando menos para se operar

Aproximadamente 70 mulheres amazonen-ses enfrentaram pro-blemas graves pós-pro-

cedimento de cirurgia plástica realizada na Venezuela, em 2015. Além dos casos de in-fecção generalizada, há pelo menos três casos de morte, sendo dois por erro cirúrgico em território venezuelano e um já em Manaus, por conta de infecção. A afi rmação é do membro da Sociedade Brasilei-ra de Cirurgia Plástica Clínica (SBCPC), o cirurgião plástico amazonense André Luiz Carone.

De acordo com o especialista, as mulheres seguem para o país vizinho atraídas pelo va-lor do procedimento cirúrgico, quase duas vezes menor que o praticado em Manaus. Ele observa que a escolha pelo preço mais barato não leva em consideração os riscos do

tratamento estético, por conta da falta de controle sanitário e certifi cações dos procedimen-tos e dos equipamentos, como se tem no Brasil com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

“Lá (Venezuela) é quase a metade do nosso preço. Mas, antes de tudo, é importante entender que a cirurgia plástica na Venezuela, a começar pela Vigilância Sanitária, não é como aqui no Brasil. A Vigilância Sa-nitária é muito exigente quanto às normas mais modernas do mundo da cirurgia plástica. E lá na Venezuela não tem esse tipo de controle”, afi rma Carone.

O integrante da SBCPC não contesta a qualidade dos pro-fi ssionais da Venezuela, apenas a falta de controle inclusive de clínicas clandestinas. “A Vigi-lância Sanitária cobra, aqui no Brasil, desde a maneira como

se esteriliza o material, bem como a forma de embalagem do material da cirurgia, porque tudo tem que cumprir uma série de normas que regulamenta os procedimentos”, explica.

Entre as constatações de Carone quanto aos problemas herdados pelas pacientes que escolhem a Venezuela, está a qualidade das próteses. “É pos-sível afi rmar que a qualidade da prótese que o médico brasileiro usa é muito superior a qualidade da usada na Venezuela. A Anvi-sa é um órgão que estabelece critérios de qualidade e se a prótese não passar pela Anvisa, ela é crivada aqui no Brasil. Com o Inmetro é a mesma coisa. Então, o que criva a prótese não é a sua nacionalidade”, observa.

Ele salienta que é impor-tante relatar que a Venezuela tem excelentes profi ssionais. “E há profi ssionais bons e ruins em todo lugar. O que eu tenho visto é que às vezes

as pacientes chegam com problema de infecção, que pode ser por conta da via-gem. E pode ser também pelo uso do material que é mal esterilizado. Existem cirurgias, como já vi aqui também, que não são bem-feitas e outras que chegam com problemas gravíssimos de necroses”, afi rma.

O cirurgião afi rma que há ca-sos que podem ser classifi cados como mutilação, ocorridos prin-cipalmente em procedimento de abdominoplastia feita na Venezuela. “Quando elas fazem uma abdominoplastia, existe a pele da região, ela morre e essa necrose da pele é exten-sa por uma difi culdade técnica do cirurgião de lá. Isso causa desespero porque o tratamen-to e a recuperação são muito demorados. A paciente deverá fi car de repouso muito tempo. Todas que recebi na clínica nós conseguimos resolver”, diz.

EMERSON QUARESMA

Próteses usadas no Brasil atendem normas da Anvisa e do Inmetro

Assustada com o preço de R$ 22 mil cobrado por um procedimento de abdo-minoplastia após um diag-nóstico de endometrioma abdominal, uma manauen-se, que preferiu manter o nome sob o sigilo consti-tucional da fonte, diz ter encontrado na Venezuela um tratamento de primeira qualidade, pelo qual pagou apenas R$ 5 mil.

No total, os custos com passagem, hospedagem e acompanhamento de uma enfermeira ela gastou pou-co mais de R$ 7 mil.

“Refiz todos os exames lá e o cirurgião de forma responsável pediu que eu refizesse tudo depois ain-da recomendou uma dieta.

Passei 15 dias lá entre exames e regulamentação da alimentação. Fiz a cirur-gia, fui muito bem trata, um ótimo atendimento, até melhor do que os daqui de Manaus”, conta a paciente.

O problema, segundo ela, ocorreu em Manaus, para onde ela voltou somente porque precisava voltar por conta de compromis-sos. Com 25 dias na Vene-zuela ela pediu para voltar, mas o médico pediu para que ela ficasse pelo menos mais dez dias.

“Mas eu precisava voltar. Cheguei bem em Manaus. Mas, eu fiz um esforço físico em casa e uma ami-ga minha recomendou uma médica que insistiu com

a ultrassom e foi quan-do começou a acumu-lar liquido na região da cirurgia”, conta.

O problema se agravou, segundo ela, quando pro-curou por outra clínica, em Manaus, onde foi ela infor-mada que estava com uma infecção generalizada.

“Eu disse que ia procurar outro lugar com o meu plano de saúde e o médico disse que não procurasse por mais ninguém, porque eu não ia ser atendida. Fiquei lá por seis dias e no final o diagnóstico apon-tou que não tinha infec-ção nenhuma. Era apenas líquido acumulado e eu gastei R$ 12 mil nessa clínica”, lembra.

Além do alto preço co-brado no Brasil – em média R$ 20 mil –, as mulheres de Manaus, que buscam na intervenção cirúrgica me-lhorias estéticas, são se-duzidas por pessoas que apresentam os caminhos para se ter uma cirurgia na Venezuela, com instrumen-tos que no Brasil são veda-dos, como a divulgação de preços sem exames prévios e imagens de resultados de cirurgias plásticas.

Segundo uma paciente que não quis se identifi car, existem grupos nas redes sociais como Facebook e WhatsApp gerenciados por mulheres que fazem a inter-mediação entre a cliente e o médico venezuelano. Pela

conquista de clientes, elas ganham de R$ 2 a 3 mil. Mas, o principal problema, segundo ela, é que muitas mulheres vão para fazer procedimentos estéticos e no dia seguinte a cirurgia vão à praia ou aos centros de compras, inclusive com os drenos pendurados.

Carone explica que no Brasil o médico se sujei-ta a uma ética que não é nada sedutora às mulheres que buscam o segmento. “Muitas vezes as mulheres ligam apenas para saber o valor da cirurgia. Mas, no Brasil, é vedado dar preço por rede social e telefone, porque o médico tem que avaliar a paciente para só depois dar o preço. Na Ve-

nezuela eles colocam preço, divulgam fotos. O grau de sedução da Venezuela é bem maior”, avalia Carone.

Para ele, não é errado a pa-ciente procurar por cirurgia plástica na Venezuela. “Eu não estou aqui para falar mal dos colegas da Venezuela. Falo aqui somente do que chega para mim. E o que chega aqui é porque talvez a paciente não faz o pós-ope-ratório direito. A viagem que é extensa. Geralmente a mu-lher vem de ônibus e não toma os antibióticos direito e não segue as orientações. E esse é um ponto. O outro é também aquele profi ssional que não é bem preparado lá, que também encontramos no Brasil”, comenta.

Procedimento atendeu normasPropaganda convence clientes

ARQUITETURA

Casa J.G. Araújo em ruínas

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MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016C2 Dia a diaServiço de capelania leva conforto a pacientes Apoio espiritual também auxilia na recuperação dos enfermos internados no pronto-socorro e hospital Delphina Aziz

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AÇÃO

Voluntária Naglia Amorim conversa com paciente do hospital, oferecendo a ele uma palavra de conforto. Para ela, trabalho é gratifi cante

Trabalho realizado por voluntários de quatro igrejas, oferecido aos pacientes do pronto-

socorro do hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz, na Zona Norte, além de proporcionar mais estímulo e entusiasmo por meio do apoio espiritual, afetivo e emocional aos pa-cientes, também é mais uma maneira de apoiar os internos para que eles se recuperem rapidamente.

“Muitos pacientes, além do tratamento por meio dos medicamentos, alimentação adequada e fi sioterapia, ne-cessitam de uma palavra con-soladora. Pelo estado físico de-bilitado e o emocional abalado, carecem de um apoio e conforto espiritual. Alguns pacientes são participantes assíduos de suas igrejas. E o trabalho da cape-lania faz com que o paciente ganhe um ânimo e isso ajuda, e muito, na sua recuperação”, observa Gabrielle Reis, coor-denadora da Assistência So-cial, setor do PS Delphina Aziz responsável por organizar os voluntários da capelania.

As Igrejas Adventista do Sé-timo Dia, Mundial do Poder de Deus e Missão Internacional do Reino de Deus, além da Pastoral da Saúde da igreja

católica, formam o serviço de capelania oferecido na unidade. Há uma escala e cada igreja é responsável pelo atendimento da capelania por um ou dois dias na sema-na. Membros dessas igrejas, voluntariamente, vão até o pronto-socorro, sempre das

15h às 16h, para um contato direto com o paciente. Eles conversam e transmitem men-sagens de conforto espiritual e motivacional nesse momento de enfermidade e necessidade de recuperação da saúde.

O Serviço Social do PS Delphina Aziz promove reu-niões trimestrais com as ins-tituições participantes e o momento serve para trocar ideias e experiências, sem-pre buscando fazer o melhor

LEGISLAÇÃO

A lei federal 9.982/2000 assegura o acesso aos hospi-tais da rede pública ou privada, bem como aos estabelecimentos prisionais civis ou militares, para dar atendimento religioso aos internados

para os usuários.

DoaçãoPara Naglia Amorim, 32, da

Igreja Mundial do Poder de Deus, ajudar as pessoas a acreditarem na cura a partir do amor de Deus é gratifi cante. “A vontade é de tocar nas pessoas e dar um abraço, mas não podemos por questões de normas da unidade relacionadas à saúde. A vontade é de fi car horas a fi o conversando, mas não podemos

também porque temos que dar atenção a todos os pacientes. A gente passa aquilo que a gente crê e vê, nos olhos dos pacientes, a fé. A gente passa que Jesus cura”, relata.

Guilherme de Queiroz, 58, es-teve internado na unidade. Ele é missionário da Igreja Presbite-riana. “É um trabalho magnífi co o que esses voluntários fazem. Conforta o coração, é maravi-lhoso. Eu, que trabalho na obra de Deus, só posso ver com bons

olhos e recebê-los bem”, avalia.A Igreja Adventista do Sétimo

Dia oferece, inclusive, acompa-nhantes a pacientes internados que moram longe de parentes ou que perderam o contato com a famílias. “Eles se disponibi-lizaram a ser acompanhantes em casos de pacientes idosos que não tem familiares para acompanhá-los no período de internação. Nós tivemos um caso de um paciente idoso que não tinha família em Manaus e

frequentemente necessitava de atendimento médico e a vizinha o trazia para o pronto-socorro Delphina Aziz. Vendo a situação desse paciente, a capelã nos informou que a igreja já presta-va esse acompanhamento aos seus fi éis e se prontifi cou a mandar um acompanhante para fi car com o paciente”, informa Gabrielle. Para pacientes idosos, a presença de um acompa-nhante é fundamental durante o período de internação.

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MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016C3Dia a dia

Lanche escolar requer atenção na volta às aulas Salgadinhos, biscoitos recheados, refrigerantes são alimentos geralmente oferecidos aos fi lhos, oferecendo riscos

Com o início das aulas, muitos estudantes se deparam com a tenta-ção das frituras, salga-

dinhos e doces vendidos nas cantinas de algumas escolas. Isso tem se tornado uma pre-ocupação a mais para os pais que lutam por uma alimen-tação saudável para os seus fi lhos em idade escolar. Mas, como montar uma lancheira saborosa e saudável, à base de carboidratos, proteínas, vita-minas e minerais, aliando sa-bor e nutrientes à alimentação das crianças? A nutricionista Jovana Benoliel Araújo, dá al-gumas dicas, para vencer o desafi o de preparar lanches de boa qualidade que vão agradar crianças e adultos.

Segundo ela, é cada vez maior o número de pais que procuram ajuda profi ssio-nal pedindo orientação na preparação de alimentos saudáveis e nutrientes que agradem as crianças.

“Esse desafi o geralmente acontece quando o lanche da escola não é a continuação das refeições saudáveis em casa. Recomendamos aos pais frutas e sucos naturais, além de pão branco, biscoito caseiro de aveia, cenourinha, milho cozido e batata doce cozida. É bom evitar achocolatados, refrigerantes, sucos indus-trializados e salgadinhos. Em muitas cantinas de colégios vendem macarrão instantâ-neo miojo e isso não é reco-mendado”, observa.

Na avaliação da nutricio-nista, os pais devem procurar balancear os alimentos em porções que possam forne-cer às crianças carboidratos. “Tem que haver carboidratos e energéticos que podem ser encontrados nos tubérculos (mandioca e batatas), pães com recheio fi broso ou pro-teico com queijo branco, ovo cozido. Se a escola tiver como acondicionar na geladeira, frutas e iogurtes podem com-plementar a alimentação”, su-gere.

Jovana dá dicas aos pais sobre os alimentos não reco-mendados que podem causar doenças como a obesidade e hipertensão. Na lista do que deve ser evitado estão os alimentos ricos em açúca-res, gordura e sódio, como biscoitos recheados, doces, refrigerantes e salgadinhos industrializados. “Esses sal-gadinhos são riquíssimos em sódio, e as crianças estão consumindo muito sódio e fi cando hipertensas cedo. Por isso, recomendo sempre evitar os produtos industria-lizados bolachas recheadas e bebidas açucaradas”, reco-menda Jovana.

OrientaçãoConsciente de que a boa

alimentação começa dentro de casa, a recepcionista An-drea Perola Braga, não abre mão de consultar uma vez por ano uma nutricionista e defi nir uma dieta saudável para a fi lha, Perola Braga Ferreira, 9, antes da volta às aulas.

“Fui a nutricionista no dia 27 de janeiro antes do início do período escolar. Desde que a minha fi lha tinha 2 anos de idade, ela se alimenta de acordo com as orientações de uma profi ssional da área de alimentação. Antes de ir para a escola ela se alimenta bem tomando mingau de aveia e às 9h na escola come uma fruta que escolho entre uva, maçã ou pera”, explica.

Andrea prepara todos os dias o lanche da fi lha e diz que prefere uma alimentação balanceada e gostosa para que a criança se alimente bem e não reclame do

lanche que está levando para a escola. “Atualmente, coloco na lancheira uma fruta e san-duiche natural feito em casa com patê de cenoura. Às vezes faço também um suco natural. Somente na sexta-feira libero que ela faça um lanche na es-cola para merendar junto com as coleguinhas”, informa.

Seguindo as orientações da nutricionista, ela disse que evita refrigerantes e produ-tos industrializados ou sal-gadinhos que são riquíssimos em sódio e prejudica a saúde das crianças.

AUGUSTO COSTA

Preocupada com alimentação da fi lha, Andrea sempre consulta nutricionista, antes de Perola voltar às aulas, para oferecer um lanche saudável

LIMITES

Em alguns Estados, a restrição de ven-da de determinados produtos alimentícios considerados não saudáveis já é adota-da. A restrição tentar evitar novos casos de obesidade infantil e doenças crônicas

Em agosto de 2013, os produtos vendidos nas can-tinas escolares do Distrito Federal e mais seis estados e 11 municípios brasileiros passaram a ser regulamen-tados pela Lei das Cantinas Escolares. A legislação res-tringe a venda de produ-tos industrializados como balas, biscoitos recheados, frituras e refrigerantes

em instituições de ensino infantil e básico.

Conforme a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), realizada entre 2008-2009, pelo Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE), uma em cada três crianças brasileiras com ida-de entre 5 e 9 anos estão com peso acima do reco-mendado pela Organização

Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde.

Entre os jovens de 10 a 19 anos, 1 em cada 5 apre-sentam excesso de peso. O problema já afeta 1/5 da população infantil e pode resultar em uma geração futura de obesos, hiperten-sos, diabéticos, com riscos cardiovascular, renal e ce-rebral aumentada.

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GALERIA

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MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016C4 Dia a diaEspécies fl orestais podem evitar o desmatamentoPesquisa integra plantas de pastagens e mudas de pau-rosa, diminuindo abertura de novos campos e melhorando degradação

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Derrubada de áreas de fl oresta para dar lugar a pastos poderá ser feita com a utilização de determinadas espécies, conforme pesquisa

A integração de algumas espécies de plantas de pastagens com mudas de pau-rosa para con-

tribuir com a diminuição do desmatamento na região ama-zônica, vem sendo estudada pelo pesquisador da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Emanuel Orestes da Silveira, está desenvolvendo um estu-do com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). O es-tudo que deve ser concluído em 2018 benefi ciará, ainda, os produtores rurais com o incre-mento da exploração silvícola e a produção animal.

Segundo o pesquisador, o es-tudo pretende avaliar a produti-vidade de plantas de pastagens estabelecidas entre linhas das mudas de pau-rosa, disponibi-lizadas em diferentes espaça-mentos. A ideia é encontrar alter-nativas que resultem um sistema mais sustentável e que melhore a renda produtores locais.

“O foco deste trabalho é in-tegrar em uma mesma área espécies de plantas de pasta-gens melhoradas juntamente ao sistema arbóreo para que se incremente em uma mesma área a exploração silvícola e a produção animal, mitigando desta forma a abertura de no-

vas áreas para as pastagens no Amazonas. A iniciativa deve melhorar as áreas de pastagens degradadas e dará uma alterna-tiva a mais de renda ao produtor ao se estabelecer uma espécie arbórea nativa da região em um sistema mais sustentável”, avalia Silveira.

DesenvolvimentoO estudo é desenvolvido em

dois ambientes. A parte de campo está sendo estabelecida em duas pequenas proprieda-des rurais do Médio Amazonas. Segundo o pesquisador, a ideia é demonstrar a viabilidade do estudo ao pequeno produtor. Já a parte da extração da essência será realizada nas instalações da Ufam, em Manaus.

“Ao incrementar a renda do produtor através da diversifi -cação da produção, estaremos minimizando as perdas de solo através de erosão, diminuindo os custos de abertura de novas áreas para as pastagens e au-mentando a produção animal individual e por área através do aumento da disponibilidade de forragem”, destaca Emanuel.

De acordo com o pesquisador, apesar dos processos serem conhecidos, atualmente eles não são aplicados, de maneira prática, junto aos produtores.

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MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016C5Dia a dia

Universidade sul-coreana debate parceria com a UEAComitiva da Korea University participam de reunião, em Manaus, nesta segunda-feira, para tratar sobre acordo técnico

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Cooperação técnica entre UEA e a Korea University vai benefi ciar diversas áreas da instituição amazonense

Com a proposta de ma-pear estratégias para viabilizar um acordo de cooperação técni-

ca entre a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a Korea University, represen-tantes das duas instituições promovem uma reunião nesta segunda-feira, na reitoria da UEA, localizada na avenida Djalma Batista, bairro Flores, Zona Centro-Sul. Na ocasião serão discutidos os próximos passos da parceria.

O acordo viabilizará benefí-cios para diversas áreas da UEA, entre elas medicina, farmácia, meteorologia, administração, biotecnologia, química e as seguintes engenharias: de ma-teriais, controle e automação industrial, elétrica e química. O acordo de cooperação técnica foi fi rmado em julho de 2015, durante visita da gestão su-perior da UEA à universidade sul-coreana.

“Esse é um momento de en-contro, troca de ideias, e a partir desse diálogo vamos pensar em ações e linhas de pesquisa que possam ser trabalhadas em breve”, informa o reitor da UEA, Cleinaldo Costa.

A comitiva sul-coreana é composta pelo pró-reitor da Faculdade de Engenharia,

Jinwoo Park; professor da Escola de Gerenciamento de Tecnologia, Choong-Era; e pelos professores da Facul-dade de Ciências Biológicas e Biotecnologia, Kwan-Youn Whang, Donghoo Lee e Tar Hoon, além do presidente da empresa Unicoglobal, Youngil Kim.

VisitasOs sul-coreanos terão uma

extensa agenda de atividades entre os dias 15 e 19 de feve-reiro dentro das unidades da UEA e também com instituições de pesquisa do Amazonas. A programação reúne visita aos laboratórios da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA) e Escola Superior de Tecnologia (EST), além de empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM).

Também fazem parte da programação encontros com representantes da Superinten-dência da Zona Franca de Ma-naus (Suframa), Federação das Indústrias do Aamzonas (Fiam), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fape-am) e Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam).

CaltechEm janeiro deste ano, um

acordo de cooperação técnica entre a UEA e o Instituto de Tecnologia da Califórnia (Cal-tech) benefi ciou, aproximada-mente, cem alunos da instituição amazonense com intercâmbios, para projetos de produção cien-tifi ca. Com investimento de R$ 10 milhões para os próximos 4 anos, a perspectiva do acordo é de que os envolvidos tenham a oportunidade de desenvolver dissertação de mestrado e teses de doutorado no Caltech em curto espaço de tempo. Além dos cem alunos que serão be-nefi ciados em um primeiro mo-mento, dez docentes também terão envolvimento direto com o programa. A parceria servirá para trazer para a região, a oportunidade de torná-la, nos próximos 10 anos, uma potência regional em ciência, tecnologia e informação.

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Outra parceria que pode ser viabilizada futuramente pela UEA será com o la-boratório do Depar-tamento de Energia dos Estados Unidos - Fermi National Ac-celerator Laboratory (Fermilab)

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MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016C6 Dia a diaArte milenar do bonsai impressiona manauensesRéplicas de árvores em miniatura, as plantas foram bastante procuradas durante a feira de fl ores, em Manaus

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FOTOS: DIVULGAÇÃO

Cuidar de um bonsai requer dedicação e paciência, em virtude de algumas regras para que a planta se desenvolva. Entre elas, está o local em que a árvore será cultivada, em um espaço com muito ou pouco sol

A primeira edição da Fei-ra das Flores de Ho-lambra, em Manaus, chamou a atenção de

alguns expositores, para um fato curioso, a procura por bonsais. De acordo com a organização do evento, mais de 350 exemplares da “ár-vore cultivada em vaso” fo-ram vendidos. Conforme um dos organizadores do evento, Manoel Neto, 39, o translado dos pequenos exemplares pre-ocupou parte dos envolvidos. “Trouxemos mais de 25 espé-cies de bonsais diferentes e vendemos todos. A difi culdade maior foi a logística, tivemos plantas que fi caram mais de dez dias sem luz, durante o transporte, mas apesar de todas as difi culdades, valeu a pena, pois vendemos bastante. Pretendemos voltar o quanto antes, e quem sabe ainda este ano”, informa.

De acordo com a fl orista e cuidadora de bonsai, da Flora Shizue, Érika Eto, 26, qualquer planta pode ser cultivada em forma de bonsai, basta que o dono esteja sempre atento para o cuidado da planta, já que o bonsai é uma técnica oriental, para cultivar uma ár-vore em miniatura. “O bonsai é uma planta que imita uma

árvore da natureza, em minia-tura e num vaso. Pode ser feito principalmente com espécies de árvores frutíferas, como a amoreira, a jabuticabeira, algumas espécies de pinheiro entre outras”, explica.

Segundo ela, o processo de cultivo das pequenas plantas deve seguir regras específi cas para o sucesso do desenvol-vimento de cada uma, prin-cipalmente quanto ao tipo de

espécie adequada para cada lugar e condição.

“Se você mora em apar-tamento por exemplo, você deve procurar uma planta que necessite de pouco sol, se mora em local que tenha muitas ho-ras de sol, você pode comprar um exemplar, que possa ter mais horas de sol por dia, varia de cada espécie. As pitanguei-ras e aceroleiras, por exemplo,

são ótimas para o cultivo em locais com sol, já para aparta-mentos, ou locais com pouco sol, pode-se comprar algumas espécies de pinheiros, que se adéquam ao nosso clima quen-te e úmido também”, orienta.

Por conta do clima da região amazônica, as regas também devem ser observadas cuida-dosamente. De acordo com Érika, a falta de água nas raízes e folhas, é o principal fator pela qual fl ores e folhas, ressequem ou fi quem amarela-das. “As regas devem ser feitas todos os dias, pela manhã ou no fi nal da tarde, principal-mente quando o dia estiver mais quente que o normal ou quando o solo estiver seco, já que o vaso é pequeno e fi ca seco rapidamente”, observa.

As espécies mais comuns, que são facilmente encontra-das em Manaus, são de jabu-ticaba, pitanga, amora, goiaba, romã, tuias, pinheiros, bou-gainville, araçá, entre outras.

O empresário Marcelo Silva, 32, possui um bonsai de pitan-ga em casa e explica que o cuidado no cultivo, resulta em fl oração e até mesmo frutos nos pequenos exemplares. “Te-nho um bonsai de amora em casa e outro de romã. Procuro cuidar com o máximo de aten-ção, tanto é que já me deram fl ores e até frutinhos”, diz.

ESTILO

Podem ser encon-trados bonsais de vários tamanhos, sendo que a maio-ria fi ca entre 5 e 80 centímetros. Costuma-se chamar os bonsais menores que 7 centímetros de nano

Os bonsais são mundial-mente conhecidos pelo fato de serem parecidos com grandes árvores em minia-tura. Para se conseguir o formato ideal, é preciso que se desenvolva a técnica de aramação, que nada mais é que enrolar pequenas tiras de

arame de cobre ou alumínio, para guiar um determinado galho da planta. O período de permanência do arame, para cada planta, varia de seis meses a 6 anos, dependendo da espécie.

Outro fator bastante im-portante é a poda regular.

“A poda deve ser feita, com base nas árvores plantadas na natureza. Devemos obser-var e podar cuidadosamente, para que a planta em forma de bonsai, possa se parecer com a mesma espécie dela, plantada no chão, na própria natureza”, orienta Érika.

Técnica ajuda nos formatos

LUIS HENRIQUE OLIVEIRA

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MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016C7Dia a dia

No centro da pequena “Wall Street” amazôni-ca, no raiar do século 20, fora construído um

dos mais emblemáticos prédios do Centro Histórico de Manaus. Mais que a arquitetura, dele fi cou o simbolismo de poder, que representou com os negó-cios do comércio, da indústria e do transporte, no esplendor do Ciclo da Borracha, tratados pelo comendador português Joaquim Gonçalves de Araújo.

Datada de 1900, da casa J.G Araújo, localizada na rua Mare-chal Deodoro, Centro, hoje, após incêndio sofrido nos anos 1990, restaram apenas as ruínas da sua fachada, composta por vá-rios elementos arquitetônicos, com destaque para o estilo parisiense art nouveau, se-gundo explica o adminis-trador Ro-ger Péres.

E n t u -

siasta do Centro Histórico de Manaus, Péres aponta que o simbolismo do prédio fi cou marcado pelo que ele repre-sentou para cidade, primeiro como o escritório da fi rma JG Araújo e depois como a sede da Associação Comercial do Amazonas (ACA), fundada pelo próprio comendador Joaquim Araújo, que construiu um im-pério empresarial na antiga capital da borracha.

Segundo o administrador, o prédio é referência porque o comendador JG tornou-se um nome lendário que marcou época. “Foi ele, inclusive, que fundou e presidiu a Associação Comercial do Amazonas. E ele fundou um verdadeiro impé-rio comercial na cidade. Além da extração e exportação da

borracha, ele ampliou a teia comercial por

vários segmen-tos como o de

ferragens, fundou a pr imeira fábrica de

ruínas da emblemática históriaSímbolo arquitetônico do Ciclo da Borracha, a Casa J.G Araújo, hoje em ruínas, remonta a um passado rico, inovador e glorioso. Capitaneado pelo comendador Joaquim Gonçalves de Araújo, o prédio foi o primeiro prédio da fi rma e sede da Associação Comercial do Amazonas

benefi ciamento de borracha de Manaus, onde hoje é o Macro, na Manaus Moderna”, aponta.

Para o administrador, o pré-dio que hoje serve de galpão para uma loja de confecções deveria receber proteção do Instituto do Patrimônio His-tórico e Artístico Nacional (Iphan), para garantir a sua restauração, da mesma for-ma como fora restaurado o Mercado Municipal Adolpho Lisboa e outros conjuntos arquitetônicos. “Além da sua beleza arquitetônica, o que destaca o edifício é o seu valor histórico, por ter sido a sede do escritório J.G Araújo e a pri-meira sede da ACA. Somente por isso ele já precisava ser preservado”, avalia.

Além do prédio da Casa J.G Araújo, Roger Péres avalia que na rua onde funcionava o co-ração pulsante do comércio da cidade, na época da borracha, com a concentração da maioria dos escritórios comerciais do período, outros edifícios são tão bonitos quanto e também

precisam da proteção do Iphan.Os prédios citados por Péres

são o Grande Hotel, localizado na esquina da Marechal Deodo-ro com a 7 de Setembro, onde hoje funciona loja de departa-mento; o antigo bar High Life, na esquina com a avenida Floriano Peixoto, em frente a Porto de Manaus; e o prédio da antiga sede dos Correios (1903), que vai até a avenida Eduardo Ribei-ro, onde funcionava uma fi rma exportadora de borracha, e que só foi ocupado pela Empresa Brasileira e Correios e Telégra-fos, em 1921, na decadência do ciclo da borracha.

“A antiga rua do ‘Impe-rador’ sempre foi uma rua comercial de Manaus. Nela funcionavam escritórios de empresas que exportavam borracha. Nesse contexto, além do J.G Araújo, esses outros três edifícios rema-nescentes do mesmo ciclo econômico, também preci-sam de proteção por conta da importância arquitetôni-ca do conjunto”, avalia Péres.

Casa J.G. Araujo

EMERSON QUARESMA

Conforme informações do Museu da Amazônia, o comendador Joaquim Gonçalves de Araújo morreu em Ma-naus no dia 21 de março de 1940 e deixou patrimônio incalculável

em navios, casas comer-ciais e empresas

CURIOSIDADE

FOTOS: IONE MORENO

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MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016C8 Dia a dia

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plateia@emtempo.com.br3090-1042MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016

Plateia D1

Legião Urbana é uma banda que possui canções que marcaram a vida de muitas pessoas e se per-petuaram. Como é ver o público jovem cantando e sendo influenciado pelas músicas do Legião atu-almente?

Dado Villa-Lobos - É fabuloso. É a realização do sonho juvenil de trans-formar o mundo com sua banda de rock. Temos agora a noção do que significa e representa esse repertório para o público que continua se renovando com o passar do tempo. É o universo, é atemporal e é mágico.

Como surgiu o projeto Legião Urbana XXX anos?

DVL - O projeto surgiu com a possibilidade de lan-çamento da edição come-morativa de trinta anos do primeiro disco, com lança-mento previsto para o mês de março. O projeto inclui o disco original remasteri-zado e um disco extra com ensaios, programas de TV, demos K7s de Brasília e Rio, a verdadeira história da formação da Legião como banda. Simultaneamente resolvemos nos juntar, eu e Bonfá, montando uma banda que nos acompanha para co-memorar, ao vivo pelo Brasil, esses trinta anos intensos de nossas vidas. Após o show em Manaus, seguimos para Belém e a turnê continua Brasil afora.

Além das canções do primeiro álbum do Legião Urbana, o show conta com algum diferencial?

DVL - Montamos a apre-sentação em duas partes onde na primeira tocamos o primeiro disco na íntegra começando com “Será” e fe-chando com “Por Enquanto”. Fazemos um curto intervalo de 5 minutos e voltamos com grandes sucessos como

“Tempo Perdido”, “Índios” e ainda temos participação de Marina Franco cantan-do algumas surpreendentes escolhas...

Levar músicos convida-dos para somar a apresen-tação, aliás, é uma prá-tica adotada em outras cidades. Além de Marina Franco, algum outro ar-tista vem a Manaus?

DVL - A ideia é compar-tilhar esse momento com nossos amigos, parceiros, contemporâneos e também novos artistas como Jonnata Doll e Marina Franco, que estará conosco em Manaus.

Como se deu a escolha para que André Frateschi assumisse os vocais para essa turnê?

DVL - O André tem uma história conosco que vem de 30 anos atrás quando esteve em Brasília com sua mãe, a atriz Denise Del Vecchio, que atuava na peça “Feliz ano velho”, de Marcelo Rubens Paiva. André tinha na época 11 anos de idade e ficáva-mos tomando conta dele no camarim até o momento de tocarmos, na sequência da apresentação da peça. Mas claro que André é um grande artista, intérprete e cantor maravilhoso, tudo a ver conosco e com a ideia do projeto, onde ele tem um destaque mais do que especial.

A banda está produzindo um álbum especial. Ele sai ainda esse ano?

DVL - Serão dois discos comemorativos desses 30 anos do lançamento do pri-meiro disco, incluindo aí 18 faixas extras com Demos das primeiras gravações no Rio, demos K7s de Brasília. No material, o público vai poder conferir a banda aprendendo a tocar as músicas, as falas filosóficas de Renato sobre

Temos agora a noção do que signifi ca e representa esse repertório para o público que continua se renovando”

O projeto surgiu com a possibilidade de lançamento da edição co-memorativa de trinta anos do primeiro disco, com lança-mento previsto para o mês de março”

‘A ideia É COMPARTILHAR esse MOMENTO com NOSSOS amigos’

Dado VILLA LOBOS

Quem pensou que nunca fosse assistir a um show da banda Legião Urbana, desfeita após a morte de Renato Russo em 1996, hoje pode comemorar e ter a certeza de que vai poder presenciar um momento histórico. De volta

aos palcos, os músicos remanescentes da banda se juntaram em um projeto que está rodando por todo o Brasil e que chega a Manaus no dia 26 de fevereiro, no Studio 5.A turnê Legião Urbana XXX Anos traz um setlist que marcou

gerações. Clássicos do rock e principalmente as canções que compõem o primeiro álbum da banda, lançado há 30 anos, farão os fãs se emocionarem.Em entrevista exclusiva ao EM TEMPO, Dado Villa-Lobos fala

sobre o projeto que está viajando por diversas cidades brasileiras, o fato de ter canções do Legião fazendo parte da vida de jovens e também sobre as surpresas que o público vai conferir no show que acontecerá na capital amazonense.

MÚSICA

Inscrições abertas para aulas gratuitasPlateia D3

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AÇÃO

o que fomos, seríamos e acabamos “sendo”. É um arquivo de histórica rele-vância para quem realmente entende quem somos e o que significa o rock ‘n’ roll.

Qual a lembrança que você tem do show em Manaus com a formação original do Legião?

DVL - Nos apresentamos no final dos anos 1980 e claro

que foi inesquecível. Duas noites quentes e vibrantes, onde a segunda noite foi uma grande “jam session” cheia de improvisos, alto astral total.

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AÇÃO

FOTO

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Primeiro episódio será disponibilizado pelo Netfl ix a partir de terça-feira

NETFLIX

‘Better Call Saul’ muda de foco em segunda temporadaLOS ANGELES, EUA

(FOLHAPRESS) - “Better Call Saul”, série derivada do fenômeno “Breaking Bad”, chega à segunda temporada com novidades.

O primeiro episódio, disponí-vel na Netfl ix a partir de terça (16), traz de volta os elementos que renderam à série indica-ções ao Emmy, mas aumenta o foco nos personagens ao redor de Jimmy McGill (Bob Odenkirk), o advogado que se tornará Saul Goodman -que ajuda o profes-

sor de química Walter White, protagonista de “Braking Bad”, a virar um grande trafi cante.

“Estamos mais confi antes nesta temporada, porque sa-bemos que o público aceitou Jimmy”, afi rma Vince Gilligan, cocriador do personagem ao lado do roteirista e produtor Peter Gould. “Mas não sei se existe um tema central neste ano. Continuamos a examinar a queda de Jimmy ao inferno até se tornar Saul.”

Parte desse inferno recai

sobre os ombros de Michael McKean, ator que interpreta Chuck McGill, irmão mais velho de Jimmy e o surpreendente antagonista plantado no fi m da temporada anterior. “Nos perguntamos qual orgulho uma pessoa tão elitista pode sentir pelo irmão mais novo, que sempre foi um fardo na família”, diz Gilligan.

PassadoChuck recomeça sua trajetó-

ria assumindo o lugar na em-

presa de advocacia que ajudou a criar, mas logo bate de frente com o irmão, contratado por outra fi rma.

A dinâmica dos dois recebe dois fl ashbacks que ajudam a elucidar o passado do poderoso advogado. Muitos creem que uma tragédia relacionada a Kim é o gatilho de criação de Saul. “É como cair da escada em câmera lenta. Você sabe que vai atingir o chão, mas não pode fazer nada”, brinca Rhea.

Por Rodrigo Salem

fernando.emtempo@hotmail.com - www.conteudochic.com.br

Fernando Coelho Jr.

Abertura dos trabalhos. A Câmara Municipal de Manaus (CMM) dá início aos

trabalhos legislativos de 2016 na próxima segunda-feira. Na ocasião, o prefeito Artur Virgílio Neto fará a leitura de sua Mensagem Anual.

. A abertura das atividades está marcada para 9h no Plenário Adriano Jorge. Em sua mensagem, o prefeito fará um balanço de sua administração e apresentará as metas a serem executadas em 2016.

. A leitura da mensagem acontecerá na presença dos verea-dores da Casa e autoridades convidadas.

Entourage. O reitor da Universidade do Estado

do Amazonas (UEA), Cleinaldo Costa, receberá comitiva importante amanhã em seu gabinete.

. Trata-se de uma comitiva da Korea University. O objeto do encontro? mapear estratégias para viabilizar a parceria entre as duas instituições.

. A recepção será realizada na Reitoria da UEA, e durante o encontro, as duas instituições darão esclarecimentos sobre os próximos passos do acordo de coope-ração técnica. O acordo viabilizará bene-fícios para diversas áreas da UEA, entre elas, Medicina, Farmácia, Meteorologia, Administração, Biotecnologia, Química e as seguintes Engenharias: Materiais, Controle e Automação Industrial, Elétri-ca e Química. O acordo de cooperação técnica foi firmado em julho de 2015, durante visita da Gestão Superior da UEA à universidade sul-coreana.

. Está chegando a hora. E a população já pode preparar a sua doação! A partir de segunda-feira, os postos de troca de ingressos para o amistoso “Amigos do José Aldo X Amigos do Pizzonia”, que tem como madrinha a primeira-dama do Estado, Edilene Gomes de Oliveira, estarão funcionando.

. O jogo tem objetivo de arrecadar alimentos não-pere-cíveis e doação de sangue para a Fundação Hemoam. O jogo solidário está marcado para o dia 27 de fevereiro, na Arena da Amazônia.

Belle Brunch

OBJETO DE DESEJO

Jogo benefi cente

.Tem novidade do badalado bistrô Belle Époque.. Estreia neste domingo o novo projeto de entrete-

nimento da casa - o Belle Brunch - que reunirá DJs e músicos de Manaus aos domingos, em tardes gosto-sas de ferveção, acompanhadas de cardápio especial, assinado pelo masterchef Erick Jacquin.

. Na inauguração da tarde, hoje a partir de 15h30 até 0h, estarão nas picapes da casa os DJs Tu-barão e Cezar Dantas, além do cantor Márcio

Cigano. Vale conferir.

1. David e Jéssica Tayah os anfi triões da rentrée, no primeiro grande evento do

society pós Carnaval, no bar mitzvah do fi lho

Youssef, na próxima semana2. Ecos do Carnaval I: David Tadros, Luana Mendes e Gabriel Bentes, na bada-lada feijoada de Carnaval que sacu-

diu a sociedade3. Glória Carratte cumprimentadíssima pelo seu aniversário nesta temporada4. Ecos do Carnaval II: O querido Pedro

Abinader conferin-do o ´Feijão Top´1.

4.

3.

. Na inauguração da tarde, hoje a partir de 15h30 até 0h, estarão nas picapes da casa os DJs Tu-até 0h, estarão nas picapes da casa os DJs Tu-barão e Cezar Dantas, além do cantor Márcio barão e Cezar Dantas, além do cantor Márcio

Cigano. Vale conferir.Cigano. Vale conferir.

1. David e Jéssica Tayah os anfi triões da rentrée, no primeiro grande evento do

society pós Carnaval, no bar mitzvah do fi lho

Youssef, na próxima

diu a sociedade3. cumprimentadíssima pelo seu aniversário nesta temporada4. nesta temporada4. nesta temporada

II: O querido Pedro

1.1.

2.

. O Ano Novo chinês teve início no dia 8 de fevereiro. Para homena-geá-lo, a Prada lançou uma coleção-cápsula de acessórios que remetem à China e ao ano do macaco.

. The New Monkey Collection vem com muito vermelho para pros-peridade e um toque ladylike nas bolsas de couro e fl ats de bico fi no de verniz somadas. As correntes de ouro também aparecem na linha – culturalmente, elas são vistas para afastar os maus espíritos e trazer boa sorte. As bolsas-carteira de couro vermelho também estão ligadas à tradição de presentear com dinheiro em envelopes vermelhos. Além disso, a marca traz acessórios divertidos no formato de macaco, como anéis, etiquetas de bagagem , berloques de ouro e chaveiros peludos.

Sem título-3 2 12/02/2016 23:19:02

MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016D3Plateia

A partir de amanhã, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) abre as inscrições para aulas gratuitas de instrumen-tos musicais do Projeto de Extensão “Musican-do”, desenvolvido na Es-cola Superior de Artes e Turismo (Esat) da UEA. As vagas são para as seguintes modalidades: iniciação musical; canto-coral livre; violão; viola; violino; violoncelo; con-trabaixo acústico; flauta transversal; trompete; trompa; clarinete; can-to lírico. O prazo para inscrições encerra nosábado (20).

As inscrições devem ser realizadas na Escola Su-perior de Artes e Turis-mo (Esat), localizada na Av. Leonardo Malcher nº 1728, Centro. O horário de atendimento será de 14h às 18h. No sábado (20), último dia de inscri-ção, o atendimento ocor-rerá no turno matutino, das 8h às 12h. Cada candi-dato só poderá concorrer

a uma vaga, escolhendo a modalidade.

Todos os candidatos das referidas modalida-des serão submetidos a uma prova prática de acordo com a modalida-de escolhida. O candidato aprovado em todas as fases do processo sele-tivo efetuará a matrícula institucional no dia 27 de fevereiro, das 8h às 12h. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones 3878-4411 e 99161-6119.

Podemos rejuvenescer?Manazinhas outro

dia passeando num shopping uma pessoa me

abordou e falou: “ lembra de mim”? estudamos juntas no colégio Auxiliadora! Con-fesso que tomei um susto! Ela estava extremamente envelhecida e em nada se parecia com a minha ami-ga de infância. Enquanto conversávamos eu fi cava observando a quantidade de rugas as peles caídas, essas coisas que mulher olha mesmo e pensava, “será que estou igual e não consigo ver isso em mim”? sim porque a gente não consegue se ver diferente! Hoje quando assisto gravações antigas minhas constato o quanto estava gorda e na época eu não me via assim! Sincera-mente nem lembro direito sobre o que conversamos, sai dali completamente des-norteada, afi nal queremos envelhecer com dignidade! E

hoje em dia vivemos muito mais tempo! Fui correndo conversar com meus amigos cirurgiões plásticos, Dra: Be-atriz Raad e DR: Nidall Raad para eles me falarem da melhor técnica de rejuve-nescimento facial que tem .

Eles me falaram sobre o Li§ ing facial ou ritidoplastia que tem como objetivo ate-nuar as características que denotam o envelhecimento da face , que podem ser: Queda das pálpebras, queda das sobrancelhas, alonga-mento do lóbulo da orelha, vincos profundos abaixo das pálpebras inferiores, vincos profundos ao longo do nariz que se estende ao canto da boca, acúmulo de gordu-ra nas laterais do queixo, esmaecimento do contorno do lábio, inversão do lá-bio superior, apagamento do fi ltro do lábio superior, perda de tônus muscular na face inferior, podendo cau-sar papada, rugas e fl acidez

da pele.A cirurgia consiste em

remover o excesso de pele fl ácida e reposicionar as es-truturas e musculaturas da face e pescoço que acabam tornando-se fácidas, cedem e fi cam caídas. Existem vá-rios tipos de li§ ing facial, sendo que cada um corrige uma determinada área da face. Por exemplo, o li§ ing do terço inferior rejuvenesce a parte baixa do rosto e pes-

coço. As mudanças causadas pele idade que acometem as porções superiores e médias do rosto geralmente são cor-rigidas com o li§ ing da testa e do terço médio da face, res-pectivamente. É importante destacar que esta cirurgia não melhora a qualidade da pele em si. Porém, uma nova tendência ainda pouco prati-cada no Brasil, é a associação, durante a cirurgia de li§ ing facial, com peelins químicos

ou mecânicos, skin booster (injeção intradérmica de ácido hialurônico), microa-gulhamento ou laser, o que estimula a renovação celu-lar e produção de colágeno, causando um grande im-pacto no resultado geral do rejuvenescimento da face. Outros procedimentos de re-juvenescimento tipicamen-te executados juntamente com o li§ ing de face são a lipoaspiração de pesco-

ço (papada)e blefaroplastia (cirurgia de pálbebras) para rejuvenescer os olhos.

Depois dessa conversa esclarecedora fi quei mais tranquila. É certo que todos envelhecemos, mas hoje te-mos recursos para melhorar a imagem e a auto estima. Hoje, ninguém se sente velho aos 60 anos, estamos atuan-tes no mercado de trabalho, e precisamos de uma boa aparência!

Confi ra aqui o edital de seleção

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Inscrições abertas para aulas gratuitas na UEA

MÚSICA

Violão é uma das 12 modalidades disponíveis para curso livre

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MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016D5Plateia

TV TudoVai não vaiAinda sobre o fi lme “Nada

a Perder”, que por enquanto não saiu do papel, uma outra pergunta circula na praça: a Globosat terá interesse em adquiri-lo para os canais Te-lecine, como aconteceu com “Os Dez Mandamentos”?

Tempo ao tempo.

E a educaçãoMais um carnaval foi em

frente e, sem querer genera-lizar, fi cou no ar uma dúvida.

Blocos de rua ou blocos de porcalhões?

Teoria - 1 Com “A Regra do Jogo” en-

trando nas últimas semanas, o elenco da novela, entregue ao clima de mistério, continua apostando que existe alguém acima de Gibson/Pai (José de Abreu). Investindo lá nas suas teorias da conspiração. Seria, então, o avô? E os “suspeitos” são vários.

Teoria - 2Alguns até acreditam na

possibilidade da existência de uma Mãe para a facção, dada a existência do tal Pai.

Entende-se, no entanto, que não pode ser a Cássia Kis, Djanira, porque a personagem morreu.

Só que numa dessas, pode até ser ela. Afi nal, dizem que novela é uma obra aberta e

tudo pode acontecer

Apertem os cintosA próxima edição do “The

Voice Brasil” na Globo, a quinta temporada, ainda demora a en-trar no ar. Mas isso não impede uma agitação, em relação ao programa, nos bastidores.

Tudo caminha para uma nova mexida no time do reality mu-sical comandado por Boninho. E aí, quem deve ser eliminado?

Uma correçãoAo contrário do informado, a

queda das muralhas de Jericó não fará parte de “Os Dez man-damentos” – Parte 2.

Será, na verdade, um dos principais eventos de “A Terra

Prometida”.

Cota nacionalAndré di Mauro, Letícia

Birkheuer, Jonas Bloch, Ildi Sil-va e Marcelo Mello Júnior estão gravando para o canal Space, “Omicron”, uma série futurista do cineasta Edson Soares li-vremente inspirada no conto “O Imortal”, de Machado de Assis.

Os trabalhos acontecem em Natal (RN).

Previsão Próxima novela da Bandeiran-

tes, “Sila – Prisioneira do Amor”, está com previsão de estreia para a primeira quinzena de março. Título mais “mexicano”, impossível.

Bate – Rebate• As gravações do “Zorra”

serão retomadas amanhã no Projac.

• Um tanto esquecido na tra-ma de “A Regra do Jogo”, depois de um período em destaque, Osvaldo Mil, o Juca, voltará a viver bons momentos...

• ...João Emanuel Carneiro está preparando a nova fase do personagem...

• ...Fase que certamente pas-sará por Maeve Jinkings, a Do-mingas.

• Outro destaque dos próxi-mos capítulos de “A Regra do Jogo” envolve o personagem Zé Maria, Tony Ramos...

• ...Ele vai se entregar para a polícia.

Diretor vai precisar se multiplicar

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AÇÃO

Mas olha essa: o elenco femi-nino do “Zorra” havia feito um pedido para a direção do humo-rístico no fi m do ano passado.

As atrizes sentiam falta de um galã no elenco, um alguém na linha Rodrigo Lombardi, Fá-bio Assunção, Rodrigo Santoro, Cauã Reymond... Fizeram até uma listinha. Em tom de gozação, via mensagem em um grupo de whatsapp do programa, Marcius Melhem anunciou para todas o fi m do “problema”:

“Fernando Caruso, Érico Aires e Maria Clara Gueiros são as novidades da temporada. Maria como ‘galã’”. Então tá.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

C’est fi ni

CiriloJean Paulo Campos é um dos convidados da segunda

temporada do Porta Afora, programa de viagens de Fábio Porchat e Rosana Hermann, que estreia em março no YouTube. O episódio, que também conta com a presença de Maísa Silva e outras crianças, fala sobres as melhores histórias de viagem deles.

Flávio Ricco

Colaboração:José Carlos Nery

plateia@emtempo.com.br

Canal 1

O tempo continua jogando contra o diretor Alexandre Avancini. Nem iniciou as gravações da segunda parte de “Os Dez Mandamentos”, e outras duas produções já estão lhe tirando o sono – a próxima novela bíblica “A Terra Prometida” e o fi lme de Edir Macedo. Ou ele se “multiplica” ou então se afasta de uma novela ou outra. Essa é só uma das questões. Uma outra, envolve o modelo de exibição do fi lme, baseado na trilogia “Nada a Perder”.

Márcio Braz

ator, diretor e cientista social

Os dias que precederam o carnaval foram tumultuados para a área cul-tural por conta da determinação do Tribunal de Contas da União – TCU de proibir projetos que tenham “po-tencial lucrativo”, que sejam “autos-sustentáveis” ou que “possam atrair investimento privado” fi nanciados com recursos oriundos da Lei Rou-anet. Segundo o TCU, em matéria publicada na Folha de São Paulo – sim, às vezes acontece de o lermos sem ter uma síncope-, não há interesse público algum em conceder benefícios fi scais ao Rock in Rio, por exemplo, e que tal concessão fere os princípios do Ministério da Cultura, uma vez que tais projetos “com altíssimo potencial lucrativo” são possibilitados por meio dos interesses do departamento de marketing das empresas. O Ministério da Cultura – MinC pretende se posi-cionar de forma legal após notifi ca-ção ofi cial. Articulistas, empresários artistas e produtores se digladiam acerca da decisão do TCU; uns defen-dem seus próprios interesses, outros defendem o interesse público. Mas afi nal, o que é o interesse público evocado pelo ministro do TCU? Já tratamos aqui nesta coluna sobre o assunto, apenas lembrando que interesse público difere do interesse do público, duas instâncias que não podemos confundir. Tirando o mérito da discussão sobre as competências do TCU em decidir sobre tal matéria, o que sabemos é que o assunto não é novo e o próprio MinC é um dos fomen-tadores da ideia, senão o principal. O Procultura, em tramitação e criado pelo MinC, permitirá um controle do Ministério sobre os investimentos dos patrocinadores, além de ser o responsável por escolher os projetos, o que já ocorre. Hoje, cada artista ou produtor inscreve seu projeto e, uma vez aprovado, o submete a apreciação das empresas com lucro real para a obtenção do recurso. Acontece que, segundo o MinC, a decisão sobre o apoio ou não aos projetos fi ca res-trito ao departamento de marketing das empresas que aprovam justa-

mente aqueles onde possam obter vantagens de mídia. E como será com o Procultura? O artista fi cará desobrigado de captá-lo, pois todo o recurso das empresas interessa-das em participar do Programa, será depositado na conta do fundo que por sua vez destinará aos projetos aprovados pelo MinC.

Sobre os departamentos de marke-ting, já soubemos de casos como na Petrobras onde a comissão de análise “indica” os projetos com potencial estético e/ou cultural deixando a decisão, adivinhem, para o setor de marketing ou da diretoria da empresa. Um caso isolado ou prática recorrente, não se sabe, ou pelo menos eu não sei, mas como relato de experiência própria, o grupo de teatro Tesc de Manaus obteve apoio da petrolífera sem passar por este esquema.

Acredito que as leis de incentivo são uma forma, positiva, de dar autonomia aos coletivos, produtores e artistas para que possam escolher seus próprios fi ns em cultura, fi na-lidade primeira e última da política cultural. Mas deve-se ter uma com-preensão aprofundada dos aspectos relativos ao arcabouço cultural para que o dirigismo não vire ditadura, ou mesmo que seja um dirigismo malsão, mesquinho e medíocre mostrando uma visão rústica da vida cultural brasileira. Deve-se compreender a complexidade da natureza cultural brasileira, criar mecanismos de es-tímulo para que o cidadão usufrua da vida cultural. Não acho vindoura a decisão do TCU e concordo em parte com os argumentos de Fábio de Sá Cesnik, advogado e autor de diversos livros sobre produção cul-tural e captação de recursos. Deve-se ter um limite de captação para determinados grupos de projetos. Alguns beiram o absurdo como o blog de Maria Bethânia (R$ 1.356.858,00 milhões), a turnê de Cláudia Leite (R$ 5.883.100,00 milhões), um painel artístico do Club A em São Paulo (R$ 5.714.399,96) e a turnê de Luan Santana (R$ 4.143.325,00).

TCU e Lei Rouanetplateia@emtempo.com.br

Márcio Braz

Não acho vindoura a de-cisão do TCU e concordo em parte com os argumen-tos de Fábio de Sá Cesnik, advogado e autor de diversos livros sobre produ-ção cultural e captação de recursos. Deve-se ter um limite de captação para determi-nados grupos de projetos”

MÁRIO ADOLFO

GILMAL

ELVIS

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AÇÃO

Silvio Santos anima o domingo com brincadeiras e prêmios em dinheiro

SBT GLOBO4H JORNAL DA SEMANA SBT

5H BRASIL CAMINHONEIRO

5H30 TURISMO & AVENTURA

6H15 ACELERADOS

7H CHAVES

9H15 PEQUENOS CAMPEÕES

10H MUNDO DISNEY

11H DOMINGO LEGAL

13H ELIANA

17H RODA A RODA JEQUITI

17H45 SORTEIO DA TELESENA

18H PROGRAMA SILVIO SANTOS

22H CONEXÃO REPÓRTER

23H ARQUEIRO

0H15 MENTALISTA

1H CRIMES GRAVES

2H15 BIG BANG

2H45 IGREJA UNIVERSAL

BAND

4H SANTO CULTO EM SEU LAR

4H30 BÍBLIA EM FOCO

4H55 ESCOLA DO AMOR RES�

PONDE

5H55 RECORD KIDS

7H RECORD KIDS

8H BINGO � AMAZONAS DA

SORTE

9H DOMINGO SHOW

13H30 HORA DO FARO

17H30 DOMINGO ESPETACULAR

21H30 REPÓRTER EM AÇÃO

22H15 ROBERTO JUSTUS +

23H15 PROGRAMAÇÃO IURD

5H POWER RANGERS � FÚRIA DA SELVA

10H45 VERDADE E VIDA

11H10 PÉ NA ESTRADA

12H30 BAND ESPORTE CLUBE

14H GOLH O GRANDE MOMENTO DO

FUTEBOL

14H30 FUTEBOL 2015

16H50 3º TEMPO

18H30 GLEE

19H30 SABE OU NÃO SABE

20H30 SÓ RISOS

1H PÂNICO NA BAND

3H IGREJA UNIVERSAL

6H42 SANTA MISSA

7H43 AMAZÔNIA RURAL

8H11 PEQUENAS EMPRESAS, GRANDES

NEGÓCIOS

8H43 GLOBO RURAL

9H36 AUTO ESPORTE

10H10 ESPORTE ESPETACULAR

13H10 THE VOICE KIDS

15H FUTEBOL 2016 CAMPEONATO CARIOCA

� VASCO DA GAMA X FLAMENGO

17H TEMPERATURA MÁXIMA

19H10 DOMINGÃO DO FAUSTÃO

21H10 FANTÁSTICO

23H25 BIG BROTHER BRASIL

0H12 PLANETA EXTREMO * ESTREIA

0H40 DOMINGO MAIOR

2H20 FLASH BIG BROTHER

2H30 ENCERRAMENTO PREVISTO �MANU�

TENÇÃO MENSAL�

Programação de TV

CruzadinhasCinemaESTREIAS

CONTINUAÇÃO

Deadpool: EUA. 12 anos. Baseado no anti-heroi mais convencional da Marvel, Deadpool conta a história do ex-agente das forças especiais que acabou virando o mercenário Wade Wilson, que depois de ser submetido a um experimento clandestino, adquire poderes de cura acelerados, adotando o alter ego Deadpool. Armado com suas novas habilidades e um sinistro e incomum senso de humor, Deadpool busca vingar-se do homem que quase destruiu sua vida. Kinoplex 3 – 13h30, 16h, 18h25 (dub/diariamente), 20h50 (leg/diariamente), Kinoplex 4 – 16h35, 21h25 (dub/diariamente); Playarte 1 – 13h10, 15h40, 18h10, 20h40 (dub/diariamente), Playarte 5 – 13h50, 16h15, 18h40 (dub/diariamente), 21h10 (leg/diariamente).

Epa! Cadê o Noé?: Livre. 12 anos. Playarte 7 – 12h40, 14h35 (dub/diariamente).

Tirando o Atraso: EUA. 16 anos. Playarte 4 – 16h (dub/diariamente).

O Regresso: EUA. 16 anos. Kinoplex 5 – 14h05, 17h15, 20h25 (dub/diariamente); Playarte 3 – 14h, 20h30 (dub/diariamente), 17h15 (leg/diariamente).

Os Dez Mandamentos – O Filme: BRA. 12 anos. Kinoplex 1 – 14h, 16h30, 19h, 21h30 (diaria-mente); Playarte 6 – 12h50, 15h20, 17h50, 20h20 (diariamente), Playarte 7 – 16h30, 19h, 21h30 (diariamente).

Caçadores de Emoção: ALE. 14 anos. Playarte 8 – 18h55, 21h20 (dub/diariamente).

Pai Em Dose Dupla: EUA. 12 anos. Playarte 2 – 18h50, 21h (dub/diariamente).

A Quinta Onda: EUA. 14 anos. Kinoplex 4 – 14h10, 19h (dub/diariamente); Playarte 4 – 13h25, 18h20, 20h50 (dub/diariamente).

Snoopy e Charlie Brown: Livre. EUA. Playarte 8 – 13h, 15h, 17h (dub/diariamente).

O Bom Dinossauro: EUA. Livre. Playarte 2 – 12h20, 14h30, 16h40 (dub/diariamente).

Um Suburbano Sortudo: BRA. 14 anos. Denílson é um carismático camelô que, de repente, descobre ser o único filho de Damião Albuquerque, um empresário milionário que deixou toda sua fortuna para ele. Nada satisfeita com a notícia de um novo e único herdeiro, a família do falecido fará de tudo para se livrar do intruso e reaver a herança. Liderados por Luiz Otávio, enteado de Damião, eles irão arquitetar um plano para tirar o suburbano do caminho. Totalmente ligado à sua origem humilde, Denílson passa por situações hilárias enquanto tenta se adaptar à sua nova condição social. Nessa confusão, ele encontra apenas uma aliada: Sofie, a outra enteada e xodó do ricaço. Apaixonado à primeira vista, o mais novo milionário faz de tudo para conquistar a amada e a leva inclusive para conhecer sua excêntrica família suburbana. Kinoplex 2 – 13h50, 16h10, 18h35, 21h (diariamente); Playarte 9 – 12h30, 14h50, 17h10, 19h25, 21h40 (diariamente), Playarte 10 – 13h30, 15h50, 18h25, 20h45 (diariamente).

ÁRIES - 21/3 a 19/4O bem estar diante do conforto material e de boas condições fi nan-ceiras é algo a ser curtido neste momento. Você pode aproveitar um pouco mais do que já realizou.

TOURO - 20/4 a 20/5Apesar do encontro com pessoas importantes ser o tema principal do momento, hoje você pode preferir o isolamento para a refl exão e para ter intimidade consigo mesmo.

GÊMEOS - 21/5 a 21/6 Os amigos irão se aproximar de você. Procure trazê-los para si-tuações de intimidade afetiva e

emocional. As preocupações saem da cena com o apoio positivo dos amigos.

CÂNCER - 22/6 a 22/7 Os novos projetos estão em boa sintonia com as atividades profi s-sionais. Ideias criativas e de sentido estético favorecem seu trabalho. As restrições afetivas dão lugar à alegria.

LEÃO - 23/7 a 22/8Ideias novas e súbitas favorecem tirar seu trabalho dos impasses que ontem lhe limitavam. Procure caminhos novos em vez de insistir nos caminhos já batidos.

VIRGEM - 23/8 a 22/9Ainda em pequena escala, as por-tas se abrem para concretizar novas ideias. Jogue fora as ideias poeirentas e antiquadas. Para tra-balhar bem é preciso se comunicar melhor.

LIBRA - 23/9 a 22/10A mão de um amigo ou companhei-ro é o apoio que você precisava para efetuar certas decisões ou mudanças. As limitações mate-riais cedem diante da presença desse apoio.

ESCORPIÃO - 23/10 a 21/11Os impasses e confl itos na relação

amorosa são atenuados. Encontre novas atividades para vocês dois, assim favorecerá ainda mais o reencontro do prazer e da alegria.

SAGITÁRIO - 22/11 a 21/12Procure harmonizar o ambiente e as relações no trabalho. Os impasses e adversidades saem de cena, ao menos em parte. Acrescente prazer e criatividade em seu trabalho.

CAPRICÓRNIO - 22/12 a 19/1Urano tocando Vênus indica maior felicidade nas relações afetivas e amorosas. As surpresas tensões saem de cena. Procure o que

é divertido e ao mesmo tempo inovador.

AQUÁRIO - 20/1 a 18/2Situações opressivas na vida em família começam a sair de cena. Renove o ambiente, faça mudan-ças, agite criativamente seu co-tidiano e as relações familiares e próximas.

PEIXES - 19/2 a 20/3O encantamento e a boa vontade dão colorido às relações humanas. As facilidades no contato e na comunicação com pessoas im-portantes afastam os problemas de ontem

Horóscopo

RECORD

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AÇÃO

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MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016D7Plateia

gutomosaico@hotmail.com

Guto Oliveira

Bodybuilding

Segundo os organizadores, essa edição do festival promete ser a maior

MUTIRÃO

Festival celebra cultura hip hopCom grande evidência no

cenário amazonense, a cultura hip hop, que une o rap, break e grafi te, ganha destaque no dia 28 de fevereiro, das 9h às 18h, com a 5ª Edição do Festival Bla-ck & White. Contemplado pelo Edital de Conexões Culturais, da Fundação de Cultura, Turis-mo e Eventos (Manauscult), o festival será realizado no Muti-rão, bairro Amazonino Mendes, zona Norte, e terá mais de nove horas de programação.

Mestre nos grafi tes, o artista Jarbas Marinho, o “Lobão”, um dos organizadores do festival, conta que esta edição promete ser a consolidação do festival que levará para as ruas mais de 30 grafi teiros, além de rappers e DJs. “Além dos músicos locais, teremos grafi te com artistas locais, nacionais e internacio-nais. Entre os convidados, es-tão dois da Venezuela, um do Chile, dois de Belo Horizonte, três de São Paulo, um do Rio de

Janeiro e um do Pará”, afi rma.O festival acontece na rua

42 do Mutirão e os grafi tes serão feitos no muro de uma escola. A expectativa é de que aproximadamente mil pessoas passem pelo local. “Estamos considerando esta edição como um dos nossos maiores eventos. Antes fazíamos com nosso próprio recurso. Como vencemos o edital, consegui-mos fazer um evento melhor”, diz Jarbas Marinho.

Está chegando a hora de uma das grandes liquida-ções do Amazonas Shopping. De 17 a 21 de fevereiro, os frequentadores do mall irão conferir a primeira edição de 2016 do tradicional Liquida Ponto Mix, com descontos de 50% a 70% em diversos segmentos, como vestuário masculino, feminino e infantil, acessórios, brinquedos, joias e perfumaria. Sempre pensando na comodidade dos clientes na hora das compras, o centro de compras aposta em horários diferenciados. Nos dias 19 e 20 (sexta e sábado), as lojas do Amazonas Shopping irão funcionar até 23h.

***O fl utuante Maloca Ama-

zônia, apresenta o novo es-paço destinado para eventos. A inauguração do IBIZA River Club acontece, hoje, a partir das 11h00 com duas bandas e dois DJ embalando a trilha sonora com música sertaneja ao vivo e o melhor da música eletrônica aos intervalos.

***A Defensoria Pública do

Amazonas (DPE-AM) irá lan-çar, na próxima terça-feira, 16 de fevereiro, às 10h, o Disk Defensoria com o número 129. O número será oferecido à população de forma gratuita para orientar e informar ao cidadão sobre os direitos e os procedimentos para aces-sar os serviços da Defensoria Pública.

O novo serviço oferecido pela DPE-AM contará, ini-cialmente, com cinco linhas telefônicas, com servidores atuando como coordenado-res e assistentes jurídicos, prestando aos assistidos as devidas informações e orien-tações com a fi nalidade de otimizar o atendimento do

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AÇÃO

SERVIÇO

QUANDO: 28 de fevereiro, das 9h às 18hONDE: Rua 42, Mutirão, bairro Amazonino Mendes, Zona Norte (Próximo à escola municipal Ulisses Guimarães)QUANTO: Gratuito

FESTIVAL DE HIP HOP “BLACK & WHITE”

órgão, bem como evitar o deslocamento incorreto dos assistidos.

***Contemporâneo e com pe-

gada gastronômica, o bistrô Belle Époque, localizado no

Shopping Ponta Negra, traz novidade para o público a partir de hoje, com a estreia do Belle Brunch. O Belle Brun-ch reunirá DJs e músicos de Manaus aos domingos, em tardes gostosas de ferveção, acompanhadas de um cardá-

pio especial, feito sob medida para o brunch, assinado pelo masterchef Erick Jacquin. Na inauguração da tarde, a partir de 15h30 até 0h, estarão nas picapes da casa os DJs Tuba-rão e Cezar Dantas, além do cantor Márcio Cigano.

O amazonense Renan Esposto (direita) garantiu uma vaga para disputar o Arnold Classic 2016, no mês de março, em Ohio nos Estado Unidos. Ele será o único brasileiro a disputar o campeonato na categoria ‘Culturismo Clás-sico’ com até 1,80m. Com uma rotina de treinos intensa, Renan conta agora com o patrocínio do Sumaúma Park Shopping e um staff de peso, entre eles, o preparador físico e atleta Daniel Guedes.

***O Make Up Studio de O Boicário em Manaus já está

pronto para rece-ber as primeiras alunas. A inaugu-ração acontece

no dia 16, com a presença ilustre da maquiadora exclusiva de O

Boticário Suelen Johann, que é

vencedora da pri-meira edição do

programa Desafio da Beleza, trans-mitido pelo GNT.

O Make Up Studio funcionará como uma verdadeira oficina de ma-

quiagem e estará aberto ao público a partir da quin-

ta-feira (17).***

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MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016D8 Plateia

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