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GESTÃO DE FLORESTA PÚBLICA: UMA ANÁLISE DO FUNDO ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL DO ESTADO DO PARÁ Documento para su presentación en el IX Congreso Internacional en Gobierno, Administración y Políticas Públicas GIGAPP. (Madrid, España) del 24 al 27 de septiembre de 2018. Rosilene Farias 1 [email protected] Fabrício Braga 2 [email protected] Leila Márcia Sousa de Lima Elias ³ [email protected] RESUMO Este estudo aborda a questão da gestão das florestas pública instituída por meio da Lei federal n° 11.284/2006, a qual regula a exploração florestal para uso sustentável no Brasil. No estado do Pará, a entidade responsável pela gestão dos recursos da concessão florestal é o Fundo Estadual de Desenvolvimento Florestal-FUNDEFLOR instituído pela lei estadual n° 6.963/2006, o fundo é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade- IDELOR-BIO. Nesse contexto, o objetivo principal deste estudo é analisar a aplicação dos recursos do FUNDEFLOR nos anos de 2015 a 2017 e como objetivos específicos: identificar quais as fontes de receitas utilizadas para compor os recursos aplicados pelo FUNDEFLOR; analisar se nos relatórios de gestão desse período é possível identificar a origem e a destinação dos recursos do fundo conforme prevê a lei nº 12.527/2011 de acesso à informação e verificar se as transferências dos recursos seguem o percentual de distribuição conforme as exigências da lei estadual nº 8.096 /2015 que rege o fundo. No plano metodológico, trata-se de uma pesquisa documental, exploratória e descritiva, foram feitos dois tipos de abordagem, a qualitativa e quantitativa, por meio da análise dos documentos produzidos pela instituição pública, buscou-se 1 Graduada em Ciências Contábeis pela Universidade da Amazônia. 2 Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade da Amazônia. ³ Doutora em Planejamento e Desenvolvimento Regional pelo NAEAUFPA. Discente do Programa PPGPP/NAEA/UFPA e da Escola de Governança do Estado do Pará. .

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GESTÃO DE FLORESTA PÚBLICA: UMA ANÁLISE DO FUNDO ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL DO ESTADO DO PARÁ

Documento para su presentación en el IX Congreso Internacional en Gobierno, Administración y Políticas Públicas GIGAPP. (Madrid, España) del 24 al 27 de septiembre

de 2018.

Rosilene Farias1

[email protected]ício Braga2

[email protected] Márcia Sousa de Lima Elias ³

[email protected]

RESUMOEste estudo aborda a questão da gestão das florestas pública instituída por meio da Lei federal n° 11.284/2006, a qual regula a exploração florestal para uso sustentável no Brasil. No estado do Pará, a entidade responsável pela gestão dos recursos da concessão florestal é o Fundo Estadual de Desenvolvimento Florestal-FUNDEFLOR instituído pela lei estadual n° 6.963/2006, o fundo é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade- IDELOR-BIO. Nesse contexto, o objetivo principal deste estudo é analisar a aplicação dos recursos do FUNDEFLOR nos anos de 2015 a 2017 e como objetivos específicos: identificar quais as fontes de receitas utilizadas para compor os recursos aplicados pelo FUNDEFLOR; analisar se nos relatórios de gestão desse período é possível identificar a origem e a destinação dos recursos do fundo conforme prevê a lei nº 12.527/2011 de acesso à informação e verificar se as transferências dos recursos seguem o percentual de distribuição conforme as exigências da lei estadual nº 8.096 /2015 que rege o fundo. No plano metodológico, trata-se de uma pesquisa documental, exploratória e descritiva, foram feitos dois tipos de abordagem, a qualitativa e quantitativa, por meio da análise dos documentos produzidos pela instituição pública, buscou-se identificar onde os recursos foram alocados e se a distribuição corresponde ao que determina a lei que estabelece a distribuição dos recursos da concessão em 30% para os municípios localizados nas áreas de exploração, 30% para o IDEFLOR-BIO e os 40% restante aplicar em suas linhas de fomento. Como resultado, identificou-se as fontes de receitas utilizadas pelo FUNDEFLOR de 2015 a 2017, bem como a sua aplicação. Ficou evidente que a sua maior fonte de receita é originada da concessão florestal em 2015 que representou 73,73%, em 2016 e 71,91% e em 2017 de 67,08%, do valor total disponível, também verificou-se que a distribuição e aplicação dos recursos nos anos 2015, 2016 e 2017 obedecem ao que determina a lei estadual n° 6.963/2006, porém, constatou-se que o recurso disponível para fins finalísticos não foi executado em sua totalidade, conforme o planejado.

Palavras-chave: Concessão Florestal, Fundos Públicos. FUNDEFLOR.

1Graduada em Ciências Contábeis pela Universidade da Amazônia. 2Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade da Amazônia.³ Doutora em Planejamento e Desenvolvimento Regional pelo NAEAUFPA. Discente do Programa PPGPP/NAEA/UFPA e da Escola de Governança do Estado do Pará..

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 ABSTRACT This work addresses the issue of public forest management instituted through

Federal Law No. 11.284 / 2006, which regulates forest exploitation for sustainable

use in Brazil. In the state of Pará, the entity responsible for the management of forest

concession resources is the State Fund for Forest Development-FUNDEFLOR

established by state law No. 6.963 / 2006, the fund is managed by the Institute for

Forest Development and Biodiversity - IDELOR-BIO . In this context, the main

objective of this study is to analyze the application of FUNDEFLOR resources in the

years 2015 to 2017 and as specific objectives: to identify the sources of revenue

used to compose the resources applied by FUNDEFLOR; to analyze whether in the

management reports of that period it is possible to identify the origin and destination

of the fund's resources as provided for in Law 12,527 / 2011 on access to information

and to verify that transfers of funds follow the percentage of distribution according to

the requirements of state law No 8.096 / 2015 governing the fund. At the

methodological level, this is a documentary, exploratory and descriptive research,

two types of approach were made, qualitative and quantitative, through the analysis

of the documents produced by the public institution, it was sought to identify where

resources were allocated and the distribution corresponds to that determined by the

law that establishes the distribution of the resources of the concession in 30% for the

municipalities located in the exploration areas, 30% for the IDEFLOR-BIO and the

remaining 40% to apply in its development lines. As a result, we identified what was

proposed in this research, the sources of revenue that FUNDEFLOR used in the

years 2015 to 2017 and its application. In the years mentioned above, the fund made

use of three sources of revenue: forest concession, forest replenishment fee and

financial application income in CBD. It was evident that its largest source of income is

from the forest concession in 2015, which represented 73.73% in 2016 and 71.91%

and in 2017, 67.08% of the total available value. distribution and application of

resources in the years 2015, 2016 and 2017 are in accordance with State Law No.

6,963 / 2006, noting that during the period analyzed

Keywords: Forest Concession, Public Funds. FUNDEFLOR

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1 INTRODUÇÃOAs florestas dispõem de recursos essenciais para vida humana, ofertam

diversos bens e serviços que possibilitam o desenvolvimento sócio econômico e o

bem estar social. Conciliar desenvolvimento econômico com sustentabilidade

florestal no Brasil é desafiador.

A Constituição Federal de 1988 ao versar sobre o meio ambiente, em seu

Art. 2553, já atribuía ao Estado o dever de gerir recursos públicos em função do bem

comum. A lei previu a todos o direito fundamental a um meio ambiente

ecologicamente equilibrado, e como forma de assegurar a efetividade desse direito,

imputou ao Estado o dever de garantir sua preservação e restauração, bem como

criar processos essenciais como a promoção de manejo ecológico das espécies,

ecossistemas, “definir dentro do território nacional todas as unidades e seus

componentes a serem especialmente protegidas”, como medidas preventivas.

(CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE1988, ART. 255).

Em 2006 foi sancionada a lei federal 11.284/20064 que trata sobre gestão

das florestas públicas no Brasil e tem como objetivo regular a gestão das florestas

públicas, estabelecer atividades de produção sustentável, proteger o ecossistema,

entre outras medidas ambientais e econômicas sustentáveis.

A lei trouxe a descentralização da gestão florestal para o país,

compartilhando nos três níveis de governo a responsabilidade de gerir as florestas

públicas para a produção sustentável. Criou o Serviço Florestal Brasileiro e o Fundo

Nacional de Desenvolvimento Florestal. Outra medida importante foi à diversificação

na forma de fazer a gestão florestal, estabelecendo três modalidades de

gerenciamento: Gestão direta, Gestão destinada às comunidades locais e Gestão

através de concessão florestal.

No estado do Pará, para atender às exigências da lei federal, em 16 de abril

de 2007, foi sancionada a lei estadual nº 6.963, alterada pela Lei 8.096 em 1° de

janeiro de 2015, a qual criou o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da

Biodiversidade – IDEFLOR-BIO e o Fundo Estadual de Desenvolvimento Florestal-

FUNDEFLOR. De acordo com a lei estadual 6.963/2006, o IDEFLOR-BIO é o órgão

gestor estadual das florestas públicas para a produção sustentável e biodiversidade

3Disponível em: https://www.senado.gov.br. Acesso em 08/06/2017. 4 Disponível em: www.planalto.gov.br/civil. Acesso em 08/06/2017.

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responsável por gerenciar políticas que atendam a produção e desenvolvimento da

cadeia florestal bem como a conservação da fauna e da flora. O FUNDEFLOR, de

acordo com a legislação estadual, tem natureza contábil e é gerido pelo IDEFLOR-

BIO, com o objetivo de “promover, fomentar e apoiar o ordenamento, a

diversificação, a verticalização e a dinamização das atividades sustentáveis de base

florestal no Estado”. (LEI ESTADUAL n° 963.2006).

A lei de criação do FUNDEFLOR determina que os recursos da concessão

florestal, sejam distribuídos em 30% para o IDEFLOR- BIO para cobrir despesas de

funcionamento, 30% para os municípios localizados em áreas de florestas estaduais

sob regime de concessão e 40% destinados a programas, ações, projetos ou

atividades aprovados pelo IDEFLOR-BIO bem como executados sob sua

coordenação, de acordo com as prioridades expressa na lei.

Os recursos geridos pelo FUNDEFLOR têm missão essencial como a

promoção de atividades que viabilizam o reflorestamento de forma sustentável e

para isso é necessário que os recursos sejam alocados conforme determina a

legislação, uma ferramenta que assegura à sociedade fiscalizar atos de entidades

públicas, é a lei de acesso à informação, que permite à sociedade ter acesso a

informações das origens e aplicação de recursos. Nestes aspectos, o FUNDEFLOR

disponibiliza o´plano de aplicação de recurso e relatório de gestão com dados

referentes ao planejamento e movimentação de suas receitas e despesas anuais.

Neste contexto, busca-se identificar e responder o seguinte questionamento:

De que forma os recursos do fundo estadual de desenvolvimento florestal

(FUNDEFLOR) do estado Pará foram aplicados no ano de 2015 a 2017?

A relevância do tema dá-se em virtude da necessidade do acompanhamento

e entendimento da aplicação dos recursos públicos geridos pelo FUNDEFLOR no

estado do Pará, para o exercício da cidadania e controle social. Para responder esse

questionamento tem- se como objetivo geral: analisar a aplicação dos recursos do

fundo estadual de desenvolvimento florestal- FUNDEFLOR do estado do Pará nos

anos de 2015 a 2017.

E como objetivos específico: a) Identificar quais as fontes de receitas

utilizadas para compor os recursos aplicados pelo FUNDEFLOR nos anos de 2015 a

2017; b) Analisar se nos relatórios de gestão dos anos de 2015 a 2017 é possível

identificar a origem e destinação dos recursos do fundo conforme prevê a lei nº

12.527/2011 de acesso à informação; c) Verificar se as transferências dos recursos

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seguem o percentual de distribuição conforme as exigências da lei estadual nº 8.096

/2015 que rege o fundo.

A área de delimitação deste trabalho foi definida na identificação das fontes

de recursos utilizadas pelo FUNDEFLOR para captação de receitas nos anos de

2015 a 2017. A pesquisa foi realizada com foco nos anos supracitados para então

verificarmos a distribuição e destinação de recursos e o cumprimento de distribuição

em percentual exigido pela legislação vigente.

Cresce em esfera mundial a responsabilidade de gestão ambiental de forma

sustentável. Neste sentido, a floresta amazônica brasileira representa a maior área

de floresta tropical primária contínua do mundo, possuindo o maior reservatório

natural de biodiversidade do planeta. Mais da metade das florestas nacional estão

em terras públicas5.

A floresta amazônica é objeto de estudo no mundo inteiro em diversas áreas

de conhecimento. Nestes aspectos, é importante ressaltar que o tema gestão de

florestas públicas é recente no Brasil e precisa ser mais explorado.

A escolha do tema é de interesse público tendo em vista que a sociedade

precisa ter conhecimento das ações, projetos e atividades que vem sendo

desenvolvidas dentro do estado a favor do desenvolvimento florestal sustentável.

O FUNDEFLOR tem gerido milhões em recursos oriundos da exploração das

florestas públicas do estado do Pará, com o objetivo de fomentar projetos e

atividades ligadas como exemplo o reflorestamento.

A sociedade além de participar do orçamento deve fiscalizar através de

mecanismos criados para o controle social das finanças públicas, tendo em vista

inibir e identificar possíveis práticas de corrupção. Os relatórios disponíveis em meio

eletrônico é uma ferramenta de monitoramento assegurada na lei 12.527/2011 de

acesso à informação que obriga entidades públicas dentre outras previstas em lei,

divulgarem o recebimento e à destinação dos recursos públicos.

Este trabalho justifica-se na medida em que irá contribuir para a área contábil

e social. Para contabilidade, produzirá material com informações relevantes para a

produção de conhecimento, com conteúdo teórico para possíveis trabalhos com

temas relacionados a gestão de florestas públicas. Na sociedade, contribuiremos

como fiscais sociais e levantaremos informações necessárias para a produção de

conhecimento.

5 Disponível em: http://www.socioambiental.org. Acesso em 08/06/2017.

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2 REFERENCIAL TEÓRICOA Lei no 4.320, de 17 de março de 1964, disciplina sobre a criação de fundos,

conforme previsto nos artigos 71 a 74 da referida Lei. Os fundos públicos são

constituídos de duas formas: fundos especiais de natureza contábil e/ou financeira e

não dotados de personalidade jurídica.

Os fundos contábeis são entidades instituídas para custear programas ou

despesas e os fundos financeiros promovem financiamentos ou empréstimos.

De forma conceitual, o tesouro nacional conceitua fundos públicos como um

“instrumento criado por lei, sem personalidade jurídica, para gestão individualizada

de recursos vinculados visando o alcance de objetivos específicos”.Dessa forma,

estende-se que fundos públicos são instituídos para movimentar recursos vinculados

com receitas específicas como da Saúde, do Meio Ambiente, da Previdência e da

Educação, com recurso para ser executado em fim predeterminado.

Os fundos podem ser criados no âmbito do Poder da União, dos Estados, do

Distrito Federal, dos Municípios, bem como dos Ministérios Públicos e Tribunais de

Contas.

2.1 OS FUNDOS PÚBLICOS

Segundo Souza (2012), os fundos públicos são entidades constituídas por

meio de lei complementar. As atividades exercidas pelos fundos devem ir segundo o

que determina a lei ou decreto, tendo que estar de forma evidente os elementos

básicos como: a sua finalidade, vinculação institucional ao órgão gestor, quais meios

de captação dos recursos, a forma que irá empregar os recursos e quem poderá

receber. Além disso, de forma especial, a autora afirma que, “os fundos públicos são

mecanismos de descentralização do orçamento das entidades públicas”.

Com o objetivo de executar e promover a manutenção de projetos com o

comprometimento de fortalecer entidades públicas a partir de 1990, vários estados

brasileiros instituíram fundos públicos ligados a temática ambiental e florestal,

seguindo o exemplo da criação do Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA) em

1989.

Em 2004 havia pelo menos 50 (cinquenta) fundos estaduais ligados a

questões ambientais no Brasil (SAMPAIO, 2006). Em geral, o objetivo principal

desses fundos é alocar uma quantidade mínima de recursos para destinar a ações

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de conservação ambiental e desenvolvimento sustentável realizado por entes

públicos e privado.

Como exemplo de fundo ligado ao meio ambiente que investe na área

ambiental no Estado do Pará é o Fundo Amazônia criado em 2008 gerido pelo

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social-BNDES, que tem por

objetivo contribuir para reduzir as emissões de gases do efeito estufa provocado

pelo desmatamento e da degradação das florestas. O fundo faz captação de

recursos de doações voluntárias e investe em ações de prevenção, monitoramento e

combate ao desmatamento não reembolsável visando à conservação e o uso

sustentável da floresta no bioma da Amazônia.

Outro exemplo de fundos ligados ao meio ambiente que investe no estado é o

Fundo Estadual de Meio Ambiente – FEMA criado através da lei estadual n°

5.887/1995, que tem como objetivo financiar planos, programas, pesquisas e

tecnologia com a finalidade de uso racional dos recursos naturais a partir do

Programa de ações para recuperação do meio ambiente. O fundo tem unidade

orçamentária vinculada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Meio

Ambiente.

2.2 FUNDO ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL- FUNDEFLOR DO

ESTADO DO PARÁ

Dentre os fundos públicos criados pelo Estado para dar suporte aos setores

da sociedade, chama-se atenção para o Fundo Estadual de Desenvolvimento

Florestal- FUNDEFLOR, criado por meio da Lei estadual nº 6.963/2007,

posteriormente alterada pela Lei n° 8.096/2015. No ano de 2010 o fundo foi

regulamentado pelo Decreto estadual n° 2.237/2010 alterado através do Decreto

n°1.051/2014.6

O FUNDEFLOR tem por finalidade “promover, fomentar e apoiar o

ordenamento, a diversificação, a verticalização e a dinamização das atividades

sustentáveis de base florestal no Estado”.

O plano pluri Anual do estado o qual contem os objetivos, metas e diretrizes

do governo, tem programas e ações a serem desenvolvidos com recursos do fundo,

dentro do planejamento orçamentário do IDEFLOR-BIO, uma vez que o fundo possui

6 Disponível em: http://ideflorbio.pa.gov.br/. Acesso em 08/06/2017.

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unidade gestora propria porem vinculada ao IDEFLOR-BIO o qual é o seu orgão

gestor.

Compete ao FUNDEFLOR gerenciar recursos auferidos por meio de

concessão de floresta pública no Estado bem como “fomentar ações, projetos e

atividades de desenvolvimento do setor florestal, dentre outras, conforme previsto na

Lei Estadual nº 6.963 de 16/04/2007”, presente no relatório de 2015.

Segundo a Lei estadual nº 6.963/2007, o FUNDEFLOR apresenta natureza

contábil gerido pelo IDEFLOR- BIO. Para fazer uso dos recursos, o fundo submete

anualmente o plano de aplicação dos recursos que o incorporam à Comissão

Estadual de Floresta- COMEF, a qual tem papel de opinar a respeito da

programação e analisar os resultados alcançados referentes aos recursos já

aplicados pelo fundo.

A lei de criação do FUNDEFLOR determina que os recursos auferidos de

concessão florestal sejam distribuídos da seguinte forma: 30% repassados para o

IDEFLOR- BIO para cobrir despesas de funcionamento, 30% destinados aos

municípios repassado para as prefeituras localizadas em áreas de florestas

estaduais sob o regime de concessão e 40% destinados para fins finalístico sob sua

gestão de forma direta ou indireta para cobrir programas, ações, projetos ou

atividades aprovados pelo IDEFLOR- BIO ou executados sob a sua coordenação.

De acordo com o decreto que regulamenta o fundo, para a realização dessas

atividades, o IDEFLOR poderá celebrar convênios, acordos de cooperação ou

contratos com entes públicos nas três esferas de governo, bem como entidades de

pesquisa ou organismos não governamentais, sem fins lucrativos que atuam no

setor. Além disso, de forma especial, podem ainda ser aplicados no fornecimento de

produtos ligados a atividade florestal, serviços e cobertura parcial dos investimentos

para a implantação, ampliação, modernização e diversificação de empreendimentos

de pessoas físicas e jurídicas que atenta às prioridades do fundo.

As entidades pleiteantes devem preencher os requisitos mínimos de seleção

e habilitação jurídica e as suas propostas devem atender o termo de referência do

edital.

O fundo possui sete linhas de fomentos que norteiam os projetos, programas

e ações que aplicam esses recursos finalistico.

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2.2.1 RECURSOS DO FUNDEFLOR

Segundo a Lei estadual nº 6.963/2007 em seu artigo 14: O FUNDEFLOR

será constituído pelas seguintes fontes: contratos de concessão floresta, Recursos

oriundos da contribuição financeira dos beneficiários de Autorização de Uso

Florestal em áreas públicas estaduais de florestas, Doações e contribuições

financeiras de pessoa jurídica ou física em favor do Fundo, de origem nacional e

internacional; Dotações ou créditos específicos consignados no orçamento estadual,

transferências da União; Retorno de aplicações financeiras realizadas com recursos

do Fundo; Amortizações, juros, retornos e qualquer renda resultante de operações

realizadas com recursos do Fundo

ALei Complementar 140 de 2011 instituiu que a reposição florestal é de

responsabilidade, em regra, do órgão ambiental estadual. Diante disso o Decreto

estadual nº 216/2011 transferiu da secretaria Estadual do Meio Ambiente- SEMA

para o FUNDEFLOR a competência de arrecadar e aplicar a Tarifa de Reposição

Florestal, o que configurou uma nova fonte de receita para o Fundo no ano de 2012.

De acordo com o plano anual de aplicação de recursos de 2015, a tarifa de

reposição florestal é o pagamento em espécie feito por algumas entidades pelo

consumo de matéria-prima. Esse recurso tem destinação exclusiva para fins de

reposição florestal, reflorestamento ou produção florestal estabelecido pela

legislação vigente.

A arrecadação é realizada através de DAE´s pela secretaria da Fazenda do

estado do Pará, os recursos são repassados para o fundo por transferência por meio

de ordem bancária, esse procedimento é feito através de empenho, liquidação e

pagamento. A fonte de receita orçamentaria do fundo dentro do estado é 0256 a

qual identifica recursos atribuidos ao mesmo.

2.3 CONCESSÃO FLORESTAL

A concessão florestal de acordo com Oliveira (2010), é uma modalidade de

gestão de floresta pública prevista na Lei 11.284/2006, o qual permite as três esferas

de governo conceder à pessoa jurídica o direito de manejar de forma sustentável e

onerosa as florestas de dominação pública para aquisição de produtos e serviços.

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Segundo Silva (2010), a concessão é aplicada em região onde é feito

previamente a definição de unidade de conservação e áreas atribuídas a uso

comunitário. Isso estabelece limites e permite a conservação do espaço territorial de

recursos ambientais naturais com características relevantes.

A floresta disponibilizada permanece em pé, em virtude da exigência

expressa no contrato de concessão o qual permite a exploração dos recursos

florestais somente através de técnica de manejo florestal sustentável.

A concessão é autorizada em ato do poder concedente e formalizada

mediante contrato, o qual deverá observar os termos da lei, das normas pertinentes

e do edital de licitação. Apresenta como objeto a exploração de produtos e serviços

florestais contratualmente especificados em unidade de manejo de floresta pública.

O objeto de cada concessão será fixado no edital, que deve definir os produtos

florestais e serviços autorizados para exploração. Os produtos de uso tradicional e

de subsistência para as comunidades locais são excluídos do objeto da concessão.

2.4 AS FLORESTAS PÚBLICAS ESTADUAIS

Do total de florestas públicas nacionais, 20,75% estão no Estado do Pará,

distribuídas em 45 (quarenta e cinco) municípios e 11 (onze) regiões de integração,

a qual é composta pelo conjunto de municípios do Estado com destaque para a

região do Baixo Amazonas que detém 82,31% de todas as florestas públicas

estaduais.

O IDEFLOR- BIO é reconhecido como o órgão gestor das florestas públicas

no Estado do Pará, elabora anualmente uma ferramenta de planejamento de

governo, instituído pela Lei federal 11.248/2006 de gestão de florestas públicas, o

Plano Anual de Outorga Florestal – PAOF. O PAOF é caracterizado por ser um

documento que contém a descrição de todas as florestas públicas em domínio do

Estado no ano de sua vigência.

A lei de gestão de florestal, introduziu medidas importantes como a

diversificação na forma de fazer a gestão florestal, estabelecendo três modalidades

de gerenciamento; gestão direta, gestão destinada às comunidades locais e gestão

através de concessão florestal.

A gestão direta atribuiu às três esferas de governo a possibilidade de fazer

gestão florestal através de equipe própria, “termos de parceria, contratos ou

instrumentos similares com terceiros”, respeitando as exigências legais. A gestão

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destinada às comunidades locais permite às populações tradicionais organizadas,

por meio de contrato a concessão de direito real de uso dos recursos naturais, de

forma racional e sustentável, sem o direito a título de posse da terra. A concessão

florestal é a delegação onerosa em que, através de licitação concedendo á pessoa

jurídica fazer uso de produtos e serviços florestais por meio de manejo sustentável,

observada as condições previstas na legislação.

2.5 O INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL E DA BIODIVERSIDADE-

IDEFLOR- BIO

O instituto de desenvolvimento florestal e da biodiversidade no Estado do

Pará IDEFLOR- BIO teve sua criação por meio da Lei estadual n° 6.963/2007 para

atender a política federal de descentralização da gestão de florestas públicas no

país.

No ano de 2015 em decorrência das reformas administrativas de

redistribuição de funções dos órgãos estaduais, a lei foi alterada passando a vigorar

a Lei nº 8.096/2015 a qual acrescentou atribuições à entidade.

Segundo a Lei 8.096/2015, o IDEFLOR-BIO é constituído sob a forma de

autarquia de natureza pública, tem autonomia administrativa, técnica e financeira e

apresenta como finalidade atuar na gestão de florestas públicas demandando a

promoção da produção sustentável e da biodiversidade, bem como a gestão de

política estadual para produção e desenvolvimento da cadeia florestal sustentável,

assim como é o órgão gestor do FUNDEFLOR.

De acordo com o relatório de gestão 2015 do IDEFLOR- BIO, compete ao

IDELOR-BIO a “execução das políticas de preservação, conservação e uso

sustentável da biodiversidade, da fauna e da flora terrestres e aquáticas no Estado

do Pará”.

O IDEFLOR-BIO está inserido no Plano Plurianual- PPA, e lhe é atribuído

programas e ações para serem executadas no seu orçamento anual. Os programas

e ações do órgão estão alocados no PPA: Gestão Ambiental e Territorial e

Valorização da Sociobiodiversidade tendo em vista promover o desenvolvimento

sustentável, econômico e incentivo a produção.

3 METODOLOGIA

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Nesta seção será apresentada a metodologia utilizada para a presente

pesquisa.

Em nosso estudo, pretendemos apresentar informações referentes à origem e

aplicação dos recursos do Fundo Estadual de Desenvolvimento Florestal-

FUNDEFLOR do Estado do Pará dos anos de 2015 a 2017.

Para analisar informações a respeito dos recursos e como eles são

distribuídos, foi necessário extrair dados dos relatórios de gestão do fundo e do

plano anual de aplicação de recursos, dos anos supracitados e do plano anual de

aplicação de recursos de 2017. Com isso obteve-se informações a respeito dos

recursos e como eles são gerenciados. Esses documentos encontram-se

disponíveis no site eletrônico do Instituto de Desenvolvimento florestal e da

Biodiversidade- IDEFLOR- BIO, o qual gerencia o fundo.

Quanto ao procedimento técnico, foi adotada a pesquisa bibliográfica.

Segundo Gil (2002), a pesquisa bibliográfica pode ser entendida como um

procedimento que abrange etapas de escolha do tema, levantamento bibliográfico

preliminar, formulação do problema, elaboração do plano provisório do assunto,

busca de fontes, leitura do material, organização lógica do assunto e formulação do

texto.

A presente pesquisa foi pautada nesta técnica científica buscando as

principais informações em materiais já publicados sobre o assunto tratado neste

trabalho, como artigos científicos, dissertação e outras fontes disponíveis na internet

referente às legislações que versam sobre o assunto apresentando.

3.1 QUANTO A NATUREZA

Quanto à natureza, a pesquisa classifica-se como aplicada. Neste sentido,

Prodanov (2013) a classifica em dois tipos: Pesquisa Básica e Pesquisa Aplicada

entendendo que a pesquisa básica produz novos conhecimentos aplicados para

evolução da ciência em interesses universais e sua aplicação prática não tem

previsão.

A Pesquisa Aplicada objetiva produzir conhecimentos de questões específicas

com a finalidade de atender interesses locais. De acordo com esse entendimento, a

pesquisa se enquadra como pesquisa aplicada, pois visa gerar informações que

atende o interesse regional.

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3.2 QUANTO AO OBJETIVO

Quanto ao objetivo, à pesquisa é analisada do ponto de vista descritivo em

função da observação, registro, análise e interpretação dos dados coletados.

Segundo Prodanov (2013), a pesquisa descritiva pode ser observada quando

o pesquisador descreve os fatos verificados sem intervir nos resultados objetivando

descrever propriedades de determinada população ou fenômeno, assim como criar

relações entre variáveis.

De acordo com Gil (2002), existem algumas pesquisas descritivas que vão

além da identificação da relação entre variáveis, determinando a natureza dessa

relação.

A pesquisa caracteriza-se como descritiva secundária, tendo em vista que as

informações coletadas não foram geradas por ela e sim a partir de fontes

bibliográficas e documentais.

3.3 PROCESSOS DE COLETA DE DADOS

O fundo utiliza recursos superavitários, ou seja, o que é recolhido no ano

corrente só é aplicado no ano seguinte.

Para coleta dos dados da origem e aplicação dos recursos foi necessário

primeiramente identificar os valores de origem das fontes de receitas, as quais

formam o montante de recursos disponíveis para uso.

Em seguida, analisou-se sua distribuição conforme a aplicação dada pelo

plano anual de aplicação, tendo em vista identificar a distribuição das receitas

conforme o percentual de distribuição determinado na lei estadual de criação do

órgão. Este procedimento se deu durante os dois anos pesquisados.

Verificamos que tipo de aplicação foi dado às receitas pelo fundo e

analisamos o cumprimento do planejamento e da legislação. Com o auxilio do

programa Microsoft Excel foi construído tabelas para que fosse possível a

interpretação dos dados.

A abordagem para o tratamento dos dados ocorreu de forma Quali Quanti, ou

seja, a pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa. A pesquisa qualitativa

caracteriza-se pela presença ou ausência de alguma qualidade ou característica

buscando o aprofundamento e compreensão das explicações enquanto a pesquisa

quantitativa busca quantificar os resultados de forma objetiva recorrendo à

linguagem matemática.

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4 A GESTAO DE FLORESTAS NO ESTADO DO PARÁA Lei nº 12.527/2011, conhecida por Lei de Acesso à Informação- LAI

regulamenta o direito previsto na Constituição de toda e qualquer pessoa solicitar e

receber dos órgãos e entidades públicos, assim como de todos os entes e poderes,

informações públicas por eles produzidas, custodiadas ou viabilizadas.

A presente pesquisa faz uso da LAI para analisar os dados abaixo de

origem e aplicação de recursos do FUNDEFLOR buscamos informações nos

relatórios publicados no dispositivo eletrônico do IDEFLOR-BIO e FUNDEFLOR.

A receita pública compreende o ingresso de recursos que irá integrar o

patrimônio público, a pesquisa identificou que o fundo faz uso de três fontes de

receitas: concessão florestal, tarifa de reposição florestal e rendimentos de aplicação

em CDB. A classificação orçamentária por natureza da concessão florestal quanto a

categoria econômica é uma receita corrente, tem origem patrimonial , espécie é

concessão, após a realização da distribuição dos recursos para os municipios e o

IDEFLOR-BIO, mo momento que o recurso já está sendo aplicado de fato utilizasse

em rubrica como investimento ou material de consumo de acordo com destinação.

As receitas de concessão florestal e tarifa de reposição são aplicados em

CDB e ficam dentro do balanço patrimonial na conta do ativo CDB, provoca uma

variação patrimonial aumentativa.Os recursos ficam aplicados em CDB durante um

exercício, essa receita tornasse superávit, so então no exercício seguinte é feito a

tranferência conforme estabelecido na lei.

o Plano plurianual do estado tem programas e ações para desenvolver com

recursos do fundo dentro do planejamento e orçamento do IDEFLOR-BIO tendo em

vista que o fundo tem unidade gestora vinculada ao orgão. No ano de 2015 o fundo

desenvolveu atividades ligadas a ações estratégicas e programas de governo

estabelecido no PPA 2012-2015. Pragrama: gestão ambiental,valorização da socio

biodiversidade e muicicípio verde.

Nos anos de 2016 e 2017 os objetivos atendem ao PPA 2016-2019 com o

compromisso de orderna a ocupação do solo, formentar e promover uso sustentável

dos recursos ambientais.

4.1 FONTES DE RECEITAS DESTINADAS PARA O ANO DE 2015

As fontes de receitas que compõem o total dos recursos disponiveis no ano

de 2015 estão demonstradas na tabela abaixo:

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Tabela 01: Recurso disponível para ser aplicado em 2015

ORIGEM DOS RECURSOS VALOR

Concessão florestal $5.054.704,92

Rendimentos Concessão $ 470.387,86

Tarifa de reposição florestal $ 74.335,63

Rendimentos Tarifa $ 6.439,55

Saldo de 2014 $ 1.249387,71

Total $ 6.855.255,67

Fonte: FUNDEFLOR (2015)

Os dados acima demonstram que o montante disponível para ser aplicado no

ano de 2015 pelo FUNDEFLOR tem como fonte de recursos concessão florestal,

rendimento da aplicação em CDB das receitas de concessão, recurso das tarifas de

reposição florestal, rendimentos da aplicação em CDB da receita da tarifa e saldo

dos recursos não executados no ano de 2014.

4.1.1 Plano anual de Aplicação dos Recursos 2015Por meio da análise do plano de aplicação de recursos do ano de 2015,

verificou-se que o fundo apresentou um cronograma para distribuição das receitas,

atendendo a divisão prevista na Lei estadual n° 6.963/2007, programou repassar os

recursos da concessão florestal bem como seus rendimentos no montante de

$5.525.092,78, dividindo em 30% ($1.657.527,83) para o IDEFLOR- BIO, 30%

($1.657.527,83) para os municípios onde estão submetidas concessão florestal e

40% (2.210.037,11) sob sua administração.

É valido ressaltar que essa regra de distribuição de recursos não se aplica a

tarifa de reposição florestal e seus rendimentos. Esse recurso é destinado para

financiar projetos que levam a restauração florestal.

Para fins finalistico, ou seja, para aplicar em projetos da linha de fomento,

havia o valor total de $3.386.000,91 correspondente aos $2.210.037,11 de

concessão e $1.249.387,71 de saldo de concessão não executado em 2014.

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Programou-se distribuir nas sete linhas de fomentos de projetos ambientais

sustentáveis.

Para fins de fomento em reposição florestal decorrente dos recursos da tarifa

de reposição florestal, o valor total de $144.125.28 corresponde aos $80.775.18 da

safra e seus rendimentos são $63.350,10 de saldo do exercício não executado em

2014. Foi programado investir nas regiões prioritárias para o fomento com recursos

oriundos de reposição florestal em Altamira o valor de $72.125,28 através de

Convênio e $72.000,00 em Marabá por meio de Gestão Direta.

4.1.2 Aplicação Dos Recursos no ano de 2015De acordo com o relatório de gestão do ano de 2015, do valor total de

$6.855.255,67 destinado para ser executado em 2015 foi aplicado somente

$4.772.189,61.

O fundo aplicou o montante de $4.772.189,61 da seguinte forma:

$1.657.527,83 foi transferido para o IDEFLOR-BIO conforme havia sido planejado e

atendendo a legislação. Para os municípios localizados nas áreas de concessão

florestal foi repassado $1.667.601,65. A diferença maior de repasse em relação ao

repassado para os municípios no valor de $10.073,82 trata-se do recurso não

executado em 2014, pertencente ao município de Aveiro que não recebeu no

exercício anterior porque se encontrava desabilitado até o fechamento do exercício.

Diante disso, identificou-se que o fundo atendeu a legislação e seguiu o plano

de aplicação. A distribuição feita entre os municípios beneficiados está exemplificada

conforme a tabela abaixo

Tabela 02: municípios beneficiados recurso concessão

Fonte: FUNDEFLOR (2015).

APLICAÇÃO VALOR

Juruti $516.050,49 Santarém $724.117,52

Aveiro $188.031,30 Monte alegre $39.402,34 Total $1.667.601,65

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Do valor total de $3.530.126,18 de recurso finalistico programado para serem

aplicados (concessão + tarifa), somente $1.447.060.14 foi executado, da seguinte

forma $770.325,28 foi executado por meio de convênio com entidades sem fins

lucrativos e $676.734,86 através de contrato para fornecimento de material para

implantação de viveiros e produção de mudas, vale resaltar que ouve saldo de

contratos que foram remanejados para o exercício seguinte. Os seis convênios

celebrados pelo IDEFLOR-BIO com entidades sem fins lucrativos atenderam a dois

programas: Valorização da Sociobiodiversidade- VS e Município Verde- MV.

4.2 FONTES DE RECEITAS DESTINADAS PARA O ANO DE 2016

As fontes de receitas de recursos do FUNDEFLOR no ano de 2016, Para uma

melhor compreensão os dados foram expostos em uma tabela conforme se verifica

abaixo.

Tabela 04: Recurso disponível para ser aplicado em 2016

Como foi

possível identificar através da tabela as fontes de receitas FUNDEFLOR se

mantiveram as mesmas do exercício anterior representadas pela concessão

florestal, tarifa de reposição florestal e rendimentos, entretanto, houve um aumento

de 25,33% no valor disponível.

4.2.1. O Plano Anual de Aplicação dos Recursos 2016Os dados do plano anual de aplicação de 2016 disponíveis no site do

FUNDEFLOR estão incompletos. O sumário do plano mostra 17 (dezessete)

páginas, mas somente 9 (nove) encontram-se disponíveis para consulta. Diante

ORIGEM DOS RECURSOS VALOR

Concessão florestal $ 6.178.297,63

Rendimentos Concessão $ 819.747,97

Tarifa de reposição florestal $ 56.705,32

Rendimentos Tarifa $ 14.709,52

Saldo de 2015 $ 1.522.010,33

Total $ 8.591.470,78

Fonte: FUNDEFLOR (2016).

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disso não foi possível extrair informações do plano referente ao planejamento de

aplicação, contudo, o plano de aplicação de 2017 mostra um resumo dos valores

aprovados para execução.

Conforme o plano de aplicação do fundo de 2017, o valor destinado ao

IDEFLOR-BIO corresponde a 30% (R$ 2.099.413,68) do recurso de concessão

florestal e seus rendimentos, bem como os 30%(R$ 2.099.413,68) destinados aos

municípios e os 40% (R$2.799.218,24) que ficam sob sua gerência.

De acordo com o plano de 2017, o FUNDEFLOR possuía o montante de R$

4.392.643,41 para fins de fomento. Esse valor corresponde à soma do percentual de

40% com o valor da tarifa de reposição e seus rendimentos mais o saldo dos

recursos de 2015.

4.2.2 Aplicação dos Recursos no Ano de 2016O relatório de gestão de 2016 apresenta de forma descriminada os valores

alocados e os seus beneficiários.

Tabela 05: Recursos executados em 2016

O fundo fez repasse conforme previsto para o IDEFLOR e as prefeituras. Do

total de R$ 4.392.643,41 disponíveis para fomento planejados para serem

executados em 2016 somente $2.187.088.56 foram utilizados. Esse valor foi

executado parte para pagamento do saldo das dívidas contraídas no exército

anterior no valor de $804.744,43, e $860.443,20 do exercício de 2016, com

aquisição de material para implantação de viveiro e produção de mudas, atividade

desenvolvida pelo IDEFLOR-BIO. Esse material é repassado através de

transferência patrimonial. Foi pago ainda despesas com convênio e termo de

cooperação, conforme exemplificado na tabela abaixo.

Aplicação Valor

Ideflor-bio $ 2.099.413.68

Municípios $ 2.099.413.68

Fundeflor $ 2.187.088,56

Total $ 6.385.915,92

Fonte: FUNDEFLOR (2016).

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Tabela 06: pagamentos fomento em 2016.

Pagamentos 2015 Valor Pagamentos 2016 valor  

Restos a pagar $188525,10 Convênio $149.900.93

DEA $40.082.99Termo de cooperação $372.000.00

Empenho a liquidar $576.136,3Aquisição de material $860.443,20

TOTAL $804.744.43 TOTAL $1.382.344.13Fonte: FUNDEFLOR (2016).

O valor de repasses através de convênio trata-se de três convênios firmados,

um para a Estrutura do Parque Municipal Ecológico em Belém em parceria com a

Secretaria Municipal do Meio Ambiente- SEMMA no valor de $99.900,93 e outro de

$30.000,00 para manutenção do campo de produção-açaí e pupunha em Tomé- Açu,

tendo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária- EMBRAPA como parceira.

Ainda com a EMBRAPA, foi firmado outro convênio para Manutenção Campo

Produção - Cupuaçu no valor de $20.000,00.

Foram firmados dois termos de cooperação para implementação de Sistemas

Agro florestais, ambos firmados como empresa de assistência técnica e extensão

rural do Pará no valor de $72.000,00 e $300.000,00.

4.3 FONTES DE RECEITAS DESTINADAS PARA O ANO DE 2017

As fontes de receitas que compõem o total dos recursos disponiveis no ano

de 2017 estão demonstradas na tabela abaixo:

Tabela 04: Recurso disponível para ser aplicado em 2017

ORIGEM DOS RECURSOS VALOR

Concessão florestal $ 7,315,274,25

Rendimentos Concessão $ 951,017,83

Tarifa de reposição florestal $ 52.662,72

Rendimentos Tarifa $ 14.313,51

Saldo de 2016 $ 2.571,685,74

Total $10.905.056,21

Fonte: FUNDEFLOR (2017).

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4.3.1 O Plano anual de Aplicação dos Recursos 2017 Conforme o plano de aplicação 2017 o valor 8.266.292,07 correspondente a

concessão florestal e seus rendimentos serão distribuidos 30% para o ideflor-bio

$2.479.887,62 , 30% para os municipios $2.479.887,62 e 40% ficou com o fundo

$3.306,516.83.

O montante 5.945.280,97 disponivel para fomento é a soma dos 40%

$3.306.516,83 de concessão, saldo remanejado do ano de 2016 no valor de

$2.571,685,74 e a tarifa de reposição florestal e seus rendimentos ano 2016

$67.074,40.

4.3.2 Aplicação dos Recursos no Ano de 2017 Tabela 05: Recurso executados em 2017

Foi planejado utilizar $5.824.959,46 porem foi execultado 3.056.885,90 da

seguinte forma: $750,000,00 em outorga e monitoramento de florestas publicas para

produtos e serviços florestais.$1,320,500,00 em produção e restauração florestal.

$137,195,00 apooio a projetos de uso sustentável para povos indigenas e

comunidades. $106.497,60 em fortalecimento cadeia produtiva do artesanto.

$37.300,00 Gestão e restauração florestal da terra indigena alto rio guama.

$250.000,00 fortalecimento do manejo florestal comunitario e familiar.$58.036,09

projeto de educação ambiental. $140.000,00 em conservação florestal.$39.875,00

projeto várzea, $177,482,21 plano de desenvolvimento e implantação de identidade

visual APA Algodooal, $300.000,00 desenvolvimento e implatação de açai $40,000

produção e restalração florestal.

Aplicação Valor

Ideflor-bio $ 2.479.887,62

Municípios $ 2.479.887,62

Fundeflor $ 3.056.885,90

Total $ 6.385.915,92

Fonte: FUNDEFLOR (2017).

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5 RESULTADOS E DISCUSSÃO Como resultados, identificamos o que se propôs a presente pesquisa, as

fontes de receitas que o FUNDEFLOR utilizou nos anos de 2015,2016 e 2017 bem

como sua aplicação. Nos anos supracitados o fundo fez uso de três fontes de

receitas, sendo: concessão florestal, tarifa de reposição florestal e rendimento de

aplicação financeira em CDB.

Ficou evidente que a sua maior fonte de receita é originada da concessão

florestal em 2015 representou 73,73%, em 2016 71,91% e 2017 67,08% do valor

global de recursos superavitários disponível.

O fundo transfere os recursos oriundos da concessão florestal somados ao

rendimentos da aplicação em CDB e seus recursos de forma proporcional ao que

determina a lei vigente que prevê 30% para as prefeituras dos municípios em área

de concessão, 30% para o IDEFLOR-BIO e 40% do valor fica sob sua gestão, é

aplicado em fomento em projetos ligados a conservação florestal de forma direta ou

indireta para promoção do desenvolvimento sustentável .

Vale ressaltar que durante o período dos anos analisados os recurso

disponível para fins finalistico foram parcialmenrte execultados em 2015 40,99%, em

2016 49,79% e 52,48% em 2017.

Foi possível entender as origens e aplicações dos recursos dos anos aqui

pesquisados, porem se faz necessário resaltar que os saldo do exercício financeiro

remanejados de 2016 para 2017 não são claros o que provoca confução para o

entendimento, contudo podemos dizer o fundo atende aos preceitos legais de

acesso à informação.

6 CONSIDERAÇÕES FINAISConclui-se que a questão da gestão das florestas públicas, a partir da Lei n.

11.284/2006 a qual teve como principal finalidade a regulação da exploração

florestal e de outros recursos florestal em áreas previamente definidas, modernizou

a forma de gerir recursos públicos florestais, promovendo retorno econômico para os

municípios localizados em áreas de exploração.

A concessão florestal é um dos instrumentos estabelecidos pela Lei,

buscando amenizar os impactos ambientais provocados pelo desmatamento ilegal, o

qual ao logo dos anos além de agredir ao meio ambiente não permite retorno social.

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O FUNDEFLOR tem sido o meio legal importante para propagação da

distribuição de riqueza, promove desenvolvimento sócio econômico de forma

sustentável no estado do Pará.

O tema gestão de florestas públicas ainda é um tema complexo. Toda via o

que foi apresentado nesse trabalho é valido para fortalecimento do assunto

comenda-se novos estudos sobre o tema gestão florestal, visando identificar como

as prefeituras estão aplicando os recursos oriudos da concessão florestal bem como

o IDEFLOR-BIO.

É fundamental que entidades públicas ligadas à promoção do bem social

atuem com transparência e seriedade na gestão do dinheiro público, sem desvios de

recursos e até mesmo de finalidade, podemos identificar que os valores foras

destinados de acordo com diretrizes legais.

REFERÊNCIASBRASIL. CASA CIVIL. Lei nº 11.284/2006. Dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável; institui, na estrutura do Ministério do Meio Ambiente, o Serviço Florestal Brasileiro - SFB; cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal - FNDF; e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004- 2006/2006/Lei/L11284.html.

BRASIL. Decreto estadual N° 2.237/2010, 07 de Abril de 2010. Lei nº 6.963, de 16 de Abril de 2007. Disponível em: http://ideflor.pa.gov.br/wp-content/uploads/2015/08/decreto_2237_regulamenta%C3%A7%C3%A3o-fundeflor.pdf.

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GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

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LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. Metodologia do trabalho científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

MANEJO FLORESTAL E EXPLORAÇÃO DE IMPACTO REDUZIDO EM FLORESTAS NATURAIS DE PRODUÇÃO DA AMAZÔNIA I. Disponível em: http://ift.org.br/wp-content/uploads/2014/11/Informativo-T%C3%A9cnico1.pdfInformativo Técnico IFT 1.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2011/12/meio-ambiente-faz-levantamento-de-fundos-que-financiam-projetos-florestais. Acesso em: 08/06/2017.

OLIVEIRA, Raul Miguel Freitas de. Faculdade de Direito da Universidade De São Paulo. 2010, São Paulo. Concessão florestal: exploração de florestas públicas por particulares. Disponível em: file:///C:/Users/Lg/Downloads/Tese_RAUL_MIGUEL_versao_SIMPLIFICADA.pdf.

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