dos direitos do consumidor

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  • 8/19/2019 Dos Direitos Do Consumidor

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    Dos Direitos do Consumidor 

      Art. 1° O presente código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem públicae interesse social, nos termos dos arts. 5°, inciso !!, 1"#, inciso $, da Constituição %ederal e art. &' desuas Disposiç(es )ransitórias.

    Da análise do artigo 1° do CDC, impõem destacar que os direitos que resguardam os consumidores começaram asobressair com o advento da Revolução Industrial, que trouxe consigo grande impacto no processo produtivo emnvel econ!mico e social, com a consequente massi"icação da capacidade produtiva do ser #umano$ Com o

    crescimento da produção, %á considerada de grande quantidade &larga escala', as modi"icações gan#aram contornoscada ve( maiores, não s) na produção mas tamb*m na distribuição, in"ormação, publicidade e controle sobre aqualidade do ob%eto produ(ido$

    Iniciando+se em alguns pases uropeus &-R., ./ e I0' "oi no stados 2nidos da .merica que surgiu um interessemaior de recon#ecimento pelo stado dos direitos do consumidor, em meados de 1345$ 0o 6rasil dos anos 75, "oicriado no Rio de 8aneiro o Consel#o de De"esa do Consumidor &C90DC90', contudo, somente ap)s o surgimentodo :lano Cru(ado existiu maior interesse para e"etiva elaboração de um C)digo espec"ico, %á com o advento daConstituição -ederal de 13;;$

    Diante do novo padrão de produção em s*rie, em que * "eito um arqu*tipo e todos os demais são elaborados iguais,o direito clássico existente no 6rasil &C)digo Civil de 1314' não era mais su"iciente para regulamentar esse novomodelo de produção$

    0estas condições advindas da produção em escala, o consumidor começou "icar obrigado a contratar das maneiras e"ormas %á estabelecidas pelos comerciantes, existindo apenas a "aculdade de aderir ou não ao produto ou serviçoo"erecido$

    .ssim, em virtude de inexistir legislação espec"ica para de"esa do Consumidor, ve( que o C)digo Civil de 1314 nãoabrangia as caractersticas da produção massi"icada ou grande escala, levanta+se como um baluarte a criação doC)digo de De"esa do Consumidor &/ei ;$57;de 11 de setembro de 1335, em vigor a partir de 11 de março de 1331'que busca extinguir ou minimi(ar a desvantagem entre as partes &"ornecedor e consumidor', protegendo este

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    OBS> 9 C)digo de De"esa do Consumidor * aplicável relação %urdica entre a entidade de previdJncia privada eseus participantes$

    &K  A ausência de um destes elementos implica na inexistência da relação deconsumo, aplicando-se, desta forma, outro sistema jurídico compatível. Em uma determinada compra e venda, por exemplo, se o comprador realiza o negócio com o intuito de ter o em para uso próprio e não para futura revendaou uso profissional, mas o vendedor não exerce atividade econ!mica profissional relacionada com o oferecimento doreferido em, "aver# contrato cível em razão da falta do elemento sujetivo $ fornecedor. Apesar do comprador  poder ser caracterizado como consumidor o vendedor não tem as características de fornecedor, inexistindo relação

     jurídica de consumo. %a mesma forma, não "aver# relação de consumo se o comprador ad&uirir um em pararecoloc#-lo na cadeia econ!mica, como seria o caso de uma faricante de pneus &ue compra orrac"a para suaempresa, ou uma faricante de móveis &ue ad&uire madeira de uma madeireira' nestes casos inexiste o elementosujetivo consumidor, prejudicando a relação de consumo.S

    http://www.direitocom.com/wp-content/uploads/Juris-art.-1-do-CDC-STJ-incid%C3%AAncia-do-CDC.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/Adin-2591.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/Adin-2591.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/Juris-art.-1-do-CDC-STJ-incid%C3%AAncia-do-CDC.pdf

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    0ão obstante, imperioso ressaltar que na relação de consumo, pode existir pessoas %urdicas nos dois lados darelação, como por exemplo> uma empresa de "ornecimento de gás de co(in#a e a empresa consumidora deste gás&Totel, restaurante etc' @ Resp$ O74$OG;KC$ Destarte, quando veri"icada a vulnerabilidade &t*cnica, %urdica ouecon!mica' no caso concreto, deverá ser aplicado o sistema protetivo consumerista$

    ?emos que a interpretação do termo destinatário "inalS talve( ten#a sido o de maior complexidade pela doutrina e %urisprudJncia no =mbito do C)digo de De"esa do Consumidor$ Con"orme demonstrado a seguir, a doutrina e,principalmente a %urisprudJncia, %á adotaram posicionamento opostos acera do mesmo tema$

    Cláudia /ima Aarques, analisando o art$ G do C)digo Consumerista, nos "ornece a de"inição de consumidor> (uando se fala em proteção do consumidor, pensa-se, inicialmente, na proteção do não-profissional &ue contrataou se relaciona com um profissional, comerciante, industrial ou profissional lieral. ) o &ue se costuma denominar de noção sujetiva de consumidor, a &ual excluiria do *mito de proteção das normas de defesa dos consumidorestodos os contratos concluídos entre dois profissionais, pois estes estariam agindo com o fim de lucroS &in Comentários ao C)digo de De"esa do ConsumidorS, Cláudia /ima Aarques, .nt!nio Terman B$ 6en%amin e 6runoAiragem, R?, Kão :aulo, GP ed$, G554, p$ ;L'$

    0este sentido tamb*m %á decidiu o $ Kuperior ?ribunal de 8ustiça>

     Con"orme orientação adotada por esta Corte, a aquisição de bens ou a utili(ação de serviços, por pessoa natural ou %urdica, com o escopo de implementar ou incrementar a sua atividade negocial, não se reputa como relação de

    consumo e, sim, como uma atividade de consumo intermediáriaS &K?8 @ Rsp 751$L75+:R, Rel$ Ainistro 89RKC.R?UUI0I, 8$ 14H5;HG55, D8 de 5$53$G55, p$ OL5'$

    0a contramão deste entendimento esta o seguinte exemplo, prolatado pelo Des$ Ri((atto 0unes> . pessoa &"sicaou %urdica' que adquire avião H #elic)ptero para seu uso pessoal, mesmo que o bem não ten#a sido plane%ado,pro%etado e montado para o "im de consumo, "oi adquirido para tal$ Caberá ao consumidor+comprador demonstrarque comprou o produto para utili(á+lo como consumidor$S &020K, Ri((atto$ Comentários ao C)digo de De"esa doConsumidor$ 4$ed$ Kão :aulo> Karaiva, G511'

    Destarte, como %á abordado anteriormente, os recentes %ulgados provenientes do Kuperior ?ribunal de 8ustiça &K?8'estão adotando como alicerce o conceito de consumidor na versão mitigada da teoria "inalista "rente s pessoas %urdicas, numa ação que a doutrina vem denominando por "inalismo apro"undado$

    Ber art$ O5 do CC &:essoa 8urdica'

    Ber art$ 17 e G3 do CDC$

    K 9 C)digo de De"esa do Consumidor * aplicável relação %urdica entre a entidade de previdJncia privada eseus participantes$

    &K

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    consideradas consumidoras$ :ropaganda enganosa ou abusiva que por si s) %á legitima o A: &Ainist*rio : a 2nião, os stados, oDistrito -ederal e ?errit)rios, os municpios, as autarquias &I0KK, etc$' al*m das demais entidades de caráter p "undações p

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    Ber art$ G; do CDC &desconsideração da personalidade %urdica'

    V 1° :roduto * qualquer bem, m)vel ou im)vel, material ou imaterial$

    6ens são as coisas materiais ou imateriais que tJm valor econ!mico e que podem servir de ob%eto a uma relação %urdicaF para que o bem se%a ob%eto de uma relação %urdica * preciso que ele apresente as seguintescaractersticas> idoneidade para satis"a(er um interesse econ!mico, gestão econ!mica aut!noma e subordinação %urdica ao seu titular$

    6ens m)veis &art$ ;G do CCH5G'> Kão os que podem ser transportados por movimento pr)prio ou removidos por"orça al#eiaF im)veis são os que não podem ser transportados sem alteração de sua subst=ncia &ex> ?B, rádio,tele"one, livros, alimentos, veculos etc$'$

    6ens im)veis &art$ 73H;1 do CCH5G'> Kão os que não podem ser transportados sem alteração de sua subst=ncia$.brange o solo com sua super"cie, os seus acess)rios e ad%acJncias naturais, compreendendo as árvores e "rutospendentes, o espaço a*reo e o subsolo &ex> pr*dio, casa, "a(enda, etc$'$

    6ens Imateriais> Kão considerados bens imateriais, os serviços bancários como por exemplo> aplicação em renda"ixa, caução de ttulos, m Kão bens de nature(a concreta, ou se%a, ob%etos com corpo e subst=ncia, tais como uma mesa,cadeira, monumentos etc$

    .ssim, são bens %urdicos os de nature(a patrimonial, isto *, tudo aquilo que se possa incorporar ao nossopatrim!nio * um bem> uma casa, um carro, uma roupa, um livro, ou um DBD$ .l*m disso, #á uma classe de bens %urdicos não+patrimoniais$ 0ão são economicamente estimáveis, como tamb*m insuscetveis de valoraçãopecuniária> a vida e a #onra são exemplos "áceis de compreender$

    Ber$ arts$ 73 a 15L do C)digo Civil de G55G$

    V G° Kerviço * qualquer atividade "ornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de

    nature(a bancária, "inanceira, de cr*dito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabal#ista$

    . expressão serviço * apresentada de "orma exempli"icativa ra(ão pela qual pode abranger in serviço de limpe(a, serviço de #ospedagem, serviço de transporte, serviço de iluminação,serviço de energia e água, serviço de tele"onia, ?B etc$

    8á analisamos questão da incidJncia do C)digo de De"esa do Consumidor "rente as operações de nature(a bancária$:ara tanto, se destaca a edição de s 9 C)digo de De"esa do Consumidor * aplicável s instituições"inanceiras$S &K aqueles que se consomem, acabam, logo ap)s o uso, como serviço de transporte, alimentos,bebidas, #ospedagem etc$

    Kerviços duráveis> são os que não desaparecem com seu uso, possuindo continuidade no tempo por previsãocontratual como, por exemplo, plano de sa

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    segurança &em que não se paga diretamente e são remunerados por impostos' ou se%a, paga+se indiretamente pormeio dos impostos, não se aplica o CDC$

    Ke a contraprestação do serviço p

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    c) pela presença do Estado no mercado de consumo;

    d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade, segurança, durabilidade

    e desempeno!

    Ao #ado dos 7rgãos 0statais de Defesa do Cons%idor (*,D0C,8 $ ro%otoria de stiça de Defesa doCons%idor+ D0C,8 $ De#egacia do Cons%idor+ *,C,8 $ rogra%a de ,rientação e roteção aoCons%idor etc.) e:iste% entidades civis o organiaç6es não governa%entais (,8;) de defesa do

    cons%idor. São associaç6es -rivadas se% fins #crativos instit? e:iste a -reoc-ação e% atender efetiva%ente os interesses do cons%idor%es%o e se3a necess&ria a intervenção direta do 0stado. Co% o intito de garantir a#idade e adeaçãodos -rodtos e serviços a#é% de a-erfeiçoar a -rodção co% segrança -erfor%ance e so#ide e:iste açãogoverna%enta# neste sentido e -ode ser verificada co% a atação do I80*, a#é% de otrasassociaç6es re-resentativas ID0C (Institto Erasi#eiro de Defesa do Cons%idor) I88AC (Institto 8aciona#de Ava#iação da Confor%idade e% rodtos) incentivadas -e#o 0stado.

     8o caso do I88AC tratase de entidade e visa a %e#4oria da a#idade dos "ens e serviços re#acionados =

    segrança e sa!de dos cons%idores co% ressa#tada i%-ortGncia as est6es re#ativas ao %eio a%"iente.

    Destarte o interesse e -resença do 0stado se verifica co% o intito de -roteger efetiva%ente o cons%idor -rocrando não s/ assegrar#4e o acesso aos -rodtos e serviços essenciais %as ta%"é% -ara garantir a#idade e adeação dos %es%os.

    III – armoni"ação dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibili"ação da

    proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econ#mico e tecnol$gico, de modo a

    viabili"ar os princ%pios nos quais se funda a ordem econ#mica &art! '(, da *onstituição +ederal),

    sempre com base na boaf- e equil%brio nas relações entre consumidores e fornecedores;

    0%"ora e:ista a fina#idade de ei#i"rar a re#ação cons%erista co% a 4ar%oniação dos interesses se notae:-ressa%ente o car&ter -rotetivo e% favor do cons%idor. Co% efeito o ei#

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    I. – educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com

    vistas à meloria do mercado de consumo;

    Deve se de%onstrar de fora c#ara -recisa e trans-arente os #i%ites cidados e nances do o"3eto contratado(serviço o -rodto). 0% gera# as c#as#as do contrato de % -rodto e a fa"ricação é rea#iada e%grande esca#a 3& estão -réesta"e#ecidas ca"endo ao cons%idor so%ente aderi#as. or ine:istir contendaso"re referidas c#as#as ca"er& ao fornecedor a-erfeiçoar o contrato de %odo e os e#e%entos constantes eo a#cance dos direitos e deveres de#i%itados não i%-eça% e se -rodto se3a co%ercia#iado no %ercado

    de cons%o.

    'er art. >22 do C/digo Civi#.

    or otro #ado nada i%-ede e e:ista % co%-orta%ento -reventivo de a%"as as -artes da re#ação decons%o %ediante -ro3etos de edcação -ara o cons%o for%a# desde o ensino fnda%enta#.

    Co% o intito de %itigar d!vidas e até %es%o eventa# #itigio entre as -artes da re#ação de cons%o desde odia 21 de 3#4o de 21 e% atenção a Hei 12.291 de 21 os esta"e#eci%entos co%erciais do -a

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    ti#idade -!"#ica e deter%ina e% vai e:ecta#o $ o e#e -r/-rio (0stado) o -artic#ares (*,C,8J*2K).

    Assi% no tocante a raciona#iação o 0stado te% o dever de "e% servir se% distinção o favoreci%ento dea#er -essoa co%o % direito -!"#ico s"3etivo do -ovo atendendo co% eidade = -o-#ação e% gera# eto%ando todas as %edidas necess&rias -ara agi#iar a -restação dos serviços tornandoos estes cada ve%e#4or e satisfat/rio -ara toda -o-#ação.

    .III – estudo constante das modificações do mercado de consumo!

    Anteci-ando e ve#ando -ara os interesses atinentes =s %odificaç6es e %oderniação e:istentes no %ercado decons%o -rinci-a#%ente visando atender as necessidades dos cons%idores e:iste% diversosaco%-an4a%entos e estdos e visa% de#inear os novos contornos sociais e co%erciais a fi% de ada-tar osiste%a cons%erista co%o % todo adeando e a-erfeiçoando ainda %ais a re#ação entre as -artes.

    A#é% dos estdos concernentes as a#teraç6es do -oder aisitivo da -o-#ação verifica%se os encargosincidentes so"re os diversos -rodtos e serviços tais co%o sa ata#iação e %oderniação a sa efetiva

    ti#iação se desso "e% co%o as for%as de co%ercia#iação destes.

     8o tocante a for%a de co%ercia#iação se verifico a crescente co%-ra de -rodtos e serviços -e#a internet oe se% d!vida acarreto n% %aior interesse estata# -ara reg#ariação nor%ativa deste seg%ento visto eine:istia referida %oda#idade de co%-ra ando do srgi%ento do CDC.

    'er art. 55 L K? do CDC.

    Art. 5° ara a e3ecução da oltica 6acional das 7elaç(es de Consumo, contar o poder público com osseguintes instrumentos, entre outros<

    . "im de viabili(ar todos os comandos insertos no artigo O, procurou o legislador delimitar algumas das principaiscondições e amparo voltadas aos consumidores, que devem ser protegidas pelo :oder :

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    .s :romotorias de 8ustiça e De"esa dos Consumidores visam "acilitação do amparo dos direitos coletivos dosconsumidores que se sentirem lesados, possibilitando o o"erecimento de reclamações "ormais ou in"ormais,bastando ao interessado apresentação da noticia, acompan#ada de documentos que indiquem sua ra(oabilidade$

    Ber art$ 1G;, V da C-

    !!! criação de delegacias de polcia especiali/adas no atendimento de consumidores 0timas deinfraç(es penais de consumoB

    9 CDC tem dispositivo que visa estimular os estados a criarem delegacias de polcia especiali(adas no atendimentode consumidores vtimas de in"rações penais de consumoS$

    .ssim, se a o"ensa causada ao consumidor tamb*m constituir crime ou in"ração penal, a questão deve ser levada Delegacia de :olcia, no caso a Delegacia do Consumidor &DC90'$ m geral, cada estado da "ederação possui maisde uma delegacia especiali(ada em crimes contra o consumidor$ . Decon * con#ecida como )rgão de execução da:olitica 0acional :rotetiva do consumidor, cu%a "inalidade tamb*m consiste na apuração das in"rações penais contraas relações de consumo$

    Dentre algumas "unções que a Decon pode reali(ar estão> intervenções em locais que não emitem notas "iscais,postos com alteração de combustvel, al*m de serviços relacionados a direitos autorais etc$

    Ber> /ei ;57; de 1335 &art$ 1;, V 4, II, II e III' e arts$ 41 a ;5 e /ei ;1L7 de 1335 &art$ 7, inciso IE'$

    :or "im, "rise+se que a inexistJncia de delegacia não especiali(ada em mat*ria de atendimento ao consumidor nãoimpede que reclamação se%a levada delegacia comum mais pr)xima em cada cidade$

    !$ criação de ui/ados Fspeciais de euenas Causas e $aras Fspeciali/adas para a solução de litgiosde consumoB

    .p)s &cinco' anos do surgimento da /ei de :roteção ao Consumidor &/ei ;$57; de 1335' * editada a /ei 3$533 de133, que dispõe sobre os 8ui(ados speciais Cveis e Criminais$

    .ssim, os %ui(ados especiais "oram criados pela /ei 3$533 de 133 e pela /ei 15$G3 de G551, norteados porprincpios basilares, tais como> oralidadeF imediaçãoF in"ormalidadeF celeridade e economia processual$ &art$ G da/ei 3$533 de 133'$

    .s causas cveis direcionadas para es"era do 8ui(ado special são consideradas por lei, de menor complexidade$

    Ber art$ 3;, I e 1G da C-

    Ber lei n$ 3$533H3 &/ei dos 8ui(ados speciais'

    $ concessão de estmulos 8 criação e desen0ol0imento das Associaç(es de Defesa do Consumidor.

    9 incentivo e a concessão de estmulos para criação das .ssociações de De"esa do Consumidor esta calcada na livreiniciativa, ou se%a, independe de autori(ação estatal$

    0este sentido, a pr)pria Constituição -ederal incentiva a criação de associações que possam vir a representar seusassociados, em %u(o ou "ora dele$ 0ecessário, contudo, que a .ssociação este%a constituda #á mais de um ano,sendo assim legitima para pleitear interesse de seus associados, quando autori(adas pelo respectivo estatuto$

    xemplos> .0.DC  &.ssociação 0acional de De"esa da Cidadania e do Consumidor'F .6R.DC90?  &.ssociação6rasileira de De"esa do Consumidor e do ?rabal#ador'$

    .rt$ ;G, inciso IB do CDC$

    .rt$ , EIE da C-

    .rt$ , EEI da C-

    http://www.anadec.org.br/br2/home.phphttp://abradecont.org.br/http://www.anadec.org.br/br2/home.phphttp://abradecont.org.br/

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    § 1° (Vetado).

    § 2º (Vetado).

     Jurisprudência:

    Representação por .ssociações

    .ssociações de Consumidor @ 1 ano

    Art. G4 Hão direitos bsicos do consumidor<

    9 art$ 4 enumera os direitos básicos do consumidor, contudo, sem exauri+los$ ?rata+se de rol meramenteexempli"icativo que busca destacar toda a principiologia do C)digo de De"esa do Consumidor, dando maior Jn"ase squestões protetivas inerentes a todo e qualquer tipo de relação consumerista existente ou at* mesmo as que aindapossam ocorrer$ m suma, %á indica aos "ornecedores sobre procedimentos preventivos que estes devem observarantes mesmo da produção e comerciali(ação de produtos ou serviços$

    ! a proteção da 0ida, saúde e segurança contra os riscos pro0ocados por prticas no fornecimento deprodutos e ser0iços considerados perigosos ou noci0osB

    Bida, sa d$ .tlas, G515'$

    ?odos os produtos e serviços inseridos no mercado de consumo devem atender s legtimas expectativas doconsumidor$ 0este sentido, o produto deve se prestar para aquilo que "oi anunciado e ter a qualidade que dele seespera$ 9 rel)gio marca as #oras, o televisor reprodu( imagens, o rádio capta ondas sonoras, o celular "a( ligações,a "aca corta etc$ W a legtima expectativa atendida &Qualidade @ .dequação'$

    . Qualidade+Kegurança por sua ve( se veri"ica no produto que, por mais que o"ereça risco, tamb*m apresentamecanismos de segurança que resguardam a vida e a sa

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    9 direito in"ormação * considerado um dos principais aspectos da /ei de :roteção de Direito do Consumidor$ Kemela, um produto, mesmo que ten#a seu "uncionamento dentro das suas expectativas poderá ser consideradoinadequado para comerciali(ação$ ?al entendimento revela+se coerente em ra(ão da observ=ncia que deve existir do"ornecedor para que todas as in"ormações se%am reali(adas de "orma adequada e clara a "im de proporcionar aoconsumidor mani"estar sua escol#a de "orma consciente sobre determinado produto ou serviço, evitando+sequalquer vcio oriundo de descon#ecimento de causa$

    . in"ormação que se re"ere o inciso III deve perdurar por todas as "ases da relação "ornecedor consumidor, inclusiveantes e depois da relação de consumo$ .ntes para viabili(ar a escol#a consciente do consumidorF durante, para uso,manutenção, guarda e, depois para troca, assistJncia, conserto etc$

     Ressalte+se que o dever de in"ormar tem graus, que vai desde o dever de esclarecer, passando pelo dever deaconsel#ar, podendo c#egar ao dever de advertir$ W o que se extrai do pr)prio do pr)prio texto legal$ 0o inciso III doart$ 4, o c)digo "ala em in"ormação adequada e claraF no art$ ;, "ala em in"ormações necessárias e adequadasF noart$ 3, "ala em in"ormação ostensiva e adequada quando se tratar de produtos e serviços potencialmente nocivos eperigosos sad$ .tlas, G515'

    Ber art$ L1 e 44 do CDC

    Ber lei 15$34GHG55O &a"ixação de preços de bens e serviços para o consumidor'

    Ber Decreto n$ O$4;5HG55L &quanto a in"ormação dos alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo#umano ou animal$

    !$ a proteção contra a publicidade enganosa e abusi0a, m+todos comerciais coerciti0os ou desleais,bem como contra prticas e clusulas abusi0as ou impostas no fornecimento de produtos e ser0içosB

    0este inciso IB o legislador se "undamenta em princpios estruturais da /ei Consumerista, quais se%am, da boa "* eda transparJncia$ 0este sentido, existe grande interesse de evitar a existJncia de quaisquer contratos tendenciosos"rente ao consumidor, contendo clausulas perniciosas, d

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    -rise+se que re"erido inciso possibilita a modi"icação ou revisão dos termos contidos num determinado contrato ourelação de consumo, o que todavia não signi"ica concord=ncia tácita tampouco ilimitada em relação aos argumentosapresentados pelo, sob pena de gerar indigesta insegurança %urdica$

    9s casos considerados mais ordinários, notadamente em ra(ão de "atos supervenientes que tornam excessivamenteonerosas a obrigação contrada, são os contratos reali(ados em moeda estrangeira que se veri"ica desvalori(açãodemasiada$

    Ber$ arts$ O7;HO;5 do CCHG55G

    $! a efeti0a pre0enção e reparação de danos patrimoniais e morais, indi0iduais, coleti0os e difusosB

    Quando o legislador buscou a expressão e"etiva prevenção e reparação, visou de "orma clara concreti(armecanismos que tendem a materiali(ar, no caso os estragos materiais, imateriais &moral'

    .ssim, quanto e"etiva prevenção, esta se veri"ica pelas in

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    Dentre os direitos básicos do consumidor se destaca a inversão do !nus da prova a seu "avor, ou se%a, constatado o"ato apresentado pelo consumidor caberá ao "ornecedor provar "ato impeditivo, modi"icativo ou extintivo do direitopleiteado pelo consumidor$

    ?odavia, "rise+se que o inciso BIII apresenta condição alternativa$ 0o caso, o termo ouS @ &uando for ele"ipossuficiente, segundo as regras ordin#rias de experiências, não deve ser interpretado como "orma automática desobrecarregar o "ornecedor sempre$ ?rata+se de presunção que deve ser aplicada em "avor do consumidor, ap)sveri"icada as circunst=ncias que envolvem o caso concreto$

    m verdade, vale lembrar que o inciso acima mencionado, determina a inversão do !nus da prova para "acilitar ade"esa do consumidor em %u(o, desde que a crit*rio do 8ui( "orem identi"icadas a verossimil#ança e a#ipossu"iciJncia do consumidor$ ntendem alguns doutrinadores e parte da %urisprudJncia, portanto, que a inversãodo !nus não * inerente aos processos que envolvem relação de consumo, tampouco obrigat)ria$ ?amb*m esta nãodecorre de mera constatação de que a causa se submete s normas do direito consumerista, indispensável tamb*m* a existJncia de alegação verossmil e a demonstração de #ipossu"iciJncia t*cnica$

    .ssim o re"erido artigo 4, BIII, do C)digo de De"esa do Consumidor, dispõe que o %ui( pode inverter o !nus daprova em "avor do consumidor, quando "or verossmil a alegação ou quando "or ele #ipossu"iciente, segundo asregras extraordinárias de experiJncia$

    Ber arts$ 3L e , /B da C-

    Ber arts$ L; e 1, BI do CDC

    Ber arts$ LLL, parágra"o

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    .l*m da responsabilidade ob%etiva do "ornecedor de produtos e serviços, que direciona as relações de consumo, oparágra"o

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    m suma, o "ornecedor deve dar in"ormações sobre os riscos que são normais e previsveis em decorrJncia danature(a e "ruição dos produtos e serviços$

      argrafo único. Fm se tratando de produto industrial, ao fabricante cabe prestar as informaç(es aue se refere este artigo, atra0+s de impressos apropriados ue de0am acompan:ar o produto.

    Como %á mencionado no comentário antecedente, as in"ormações prestadas pelo "ornecedor devem ser "eitas de"orma clara, precisa, ostensiva e no idioma nacional$ Quanto as in"ormações sobre o risco, uso e "uncionamento doproduto ou serviço, tamb*m %á "oi abordado que este sendo de con#ecimento padrão do consumidor &normal e

    previsvel', o "ornecedor não precisa dar a in"ormação$ .ssim, no exemplo da "aca, não * necessário que o"ornecedor diga ao consumidor que não deve experimentar a a"iação do corte no pr)prio corpo$

    9 termo impressos apropriadosS

    .rt$ 4, III do CDC

     

    Art. ?° O fornecedor de produtos e ser0iços potencialmente noci0os ou perigosos 8 saúde ou segurançade0er informar, de maneira ostensi0a e adeuada, a respeito da sua noci0idade ou periculosidade, sem

    pre-u/o da adoção de outras medidas cab0eis em cada caso concreto.

    ?em+se aqui uma repreensão dupla do legislador ao "ornecedor de produtos e serviços, quanto "orma e a maneirade reali(ar a in"ormação sobre determinados produtos, que por suas caractersticas, denotam um cuidado e atençãoespecial, que devem ser elucidados minuciosamente ao consumidor "inal$

    . questão sobre a nocividade de alguns produtos pode ser entendida como quela que embora reali(ada de "ormaadequada, ainda assim pode expor o consumidor a eventual nocividade &rem*dios, cigarros, antibi)ticos etc$'$

    Quanto aos produtos e serviços considerados perigosos, estes tamb*m são considerados adequados sua"inalidade, contudo, merecem especial atenção no uso, guarda e manutenção %ustamente por carregar um aditivo de

    periculosidade superior normal$ Kão assim considerados, "ogos de arti"icio, o gás de co(in#a, combustveletc$

    . ostensividade da in"ormação se tradu( pela pratica permanente e at* reiterada dos avisos, explicações, cuidados eat* advertJncias destinadas ao consumidor sobre as peculiaridades eHou nocividades inerentes e pertinentes aosprodutos e serviços$ ?amb*m * considerada ostensiva quando a in"ormação restar bem compreensvel, de tal mododestacada, que o consumidor dela se satis"aça de pronto mediante simples visuali(ação do produto$

    Ber art$ 4L do CDC

    Art. 1#. O fornecedor não poder colocar no mercado de consumo produto ou ser0iço ue sabe oude0eria saber apresentar alto grau de noci0idade ou periculosidade 8 saúde ou segurança.

    Di"erente do art$ 3, que versa sobre a potencialidade de produtos nocivos ou perigosos sa

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    sempre ira se responsabili(ar, em virtude de princpio legal que norteia a /ei Consumerista &Responsabilidade9b%etiva'$

      K 1° O fornecedor de produtos e ser0iços ue, posteriormente 8 sua introdução no mercado deconsumo, ti0er con:ecimento da periculosidade ue apresentem, de0er comunicar o fato imediatamente8s autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitrios.

    .compan#ando o art$ 15 e, com ntido intuito de remediar situações que "u%am o caput do re"erido artigo, buscou olegislador apresentar mecanismos para minimi(ar pre%u(os aos consumidores e tamb*m aos "ornecedores$ Ke por

    um lado o consumidor * considerado a principal vitima de produtos ou serviços nocivos sua sa

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     Jurisprudência:

    Comunicação do "ato e boa+"* do "ornecedor 

    0ão caracteri(ação de grau de nocividade

     Art. 11. (Vetado).

      EÇÃO II

    Da Responsabilidade pelo Fato do Produto e do erviço

    Art. 1*. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem,independentemente da e3ist;ncia de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de pro-eto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentaçãoou acondicionamento de seus produtos, bem como por informaç(es insuficientes ou inadeuadas sobresua utili/ação e riscos.

      K 1° O produto + defeituoso uando não oferece a segurança ue dele legitimamente se espera,le0andoJse em consideração as circunstncias rele0antes, entre as uais<

      ! sua apresentaçãoB

    !! o uso e os riscos ue ra/oa0elmente dele se esperamB

      !!! a +poca em ue foi colocado em circulação.

      K *4 O produto não + considerado defeituoso pelo fato de outro de mel:or ualidade ter sido

    colocado no mercado.

      K 2° O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não ser responsabili/ado uandopro0ar<

      ! ue não colocou o produto no mercadoB

      !! ue, embora :a-a colocado o produto no mercado, o defeito ine3isteB

      !!! a culpa e3clusi0a do consumidor ou de terceiro.

    9 dever in"ormação * obrigação inerente ao "ornecedor de produtos e serviços, vale di(er, constitui direito básicodo consumidor$ . in"ormação deve ser adequada e clara sobre os di"erentes produtos e serviços, isto porque o atode consumo, necessariamente, deve advir de uma escol#a livre, consciente e segura, possvel somente atrav*s deorientações pertinentes, claras e espec"icas sobre o produto ou serviço a ser adquirido$

    . responsabilidade dos "ornecedores nominados no caput  * pr)pria e solidária, lembrando que a responsabilidade docomerciante *, em tese, subsidiária e limitada aos casos previstos no artigo 1L do CDC$

    . responsabilidade do "ornecedor * ob%etiva, ou se%a, o consumidor, ao pleitear os seus direitos, não necessita, emregra, provar o suposto erro que desencadeou o dano experimentado, isto porque basta a constatação do elementoob%etivo &de"eito ou vcio no produto ou serviço' para que reste con"igurado o dever de reparar o pre%u(o$

    De"eitos e vcios são imper"eições do produto e do serviço, sendo de"eito sub%etivo, ou se%a, está ligado ao su%eito, pessoa do adquirente, ve( que exerce in"luJncia direta na sa

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    Bide artigos 1;4, 1;7, L3L, V

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    Caput 

    Inciso I

    Inciso III

    2rtigo '3

      Art. 15. ('etado).

    2rtigo '4

      Art. 1M. ('etado)Art. 1". ara os efeitos desta Heção, euiparamJse aos consumidores todas as 0timas do e0ento.

    Con"orme o dispositivo, responsabilidade do "ornecedor não se limita ao consumidor direto, ou se%a, aquele queadquiriu o produto ou serviço, mais sim, a todas outras pessoas a"etadas pelo bem de consumo$ n"im, equipara oconsumidor a todas as vtimas do acidente de consumo$

     

    Bide artigo EEEII, da Constituição -ederal, e artigos 1;7, OGG e ;;O do C)digo Civil$

    Tá vários %ulgados no sentido de que estão su%eitos proteção do CDC aqueles que, embora não ten#am participadodiretamente da relação de consumo, se%am vtimas de evento danoso decorrente dessa relação$ 0este sentido> K?8@ Rsp$ n$ 11GG74HR8$

     

    Com entendimento de que em caso de de"eito de con"ormidade ou vcio do serviço, não cabe a aplicação do art$ 17do CKC$ 0este sentido> K?8 @ Rsp$ 7L1GHR8$

     Jurisprudência:

    Caput &1' 

    Caput &G' 

    K ?8 Resp

      EÇÃO III

    Da Responsabilidade por V!io do Produto e do erviço

    Art. 1'. Os fornecedores de produtos de consumo dur0eis ou não dur0eis respondem solidariamentepelos 0cios de ualidade ou uantidade ue os tornem impróprios ou inadeuados ao consumo a ue sedestinam ou l:es diminuam o 0alor, assim como por aueles decorrentes da disparidade, com aindicaç(es constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitria, respeitadas as0ariaç(es decorrentes de sua nature/a, podendo o consumidor e3igir a substituição das partes 0iciadas.

      K 1° 6ão sendo o 0cio sanado no pra/o m3imo de trinta dias, pode o consumidor e3igir,alternati0amente e 8 sua escol:a<

      ! a substituição do produto por outro da mesma esp+cie, em perfeitas condiç(es de usoB

    http://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-13-caput.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-13-inc.I.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-13-inc.III_.pdfhttp://www.direitocom.com/codigo-de-defesa-do-consumidor-comentado/titulo-i-dos-direitos-do-consumidor/capitulo-iv-da-qualidade-de-produtos-e-servicos-da-prevencao-e-da-reparacao-dos-danos/artigo-15-13http://www.direitocom.com/codigo-de-defesa-do-consumidor-comentado/titulo-i-dos-direitos-do-consumidor/capitulo-iv-da-qualidade-de-produtos-e-servicos-da-prevencao-e-da-reparacao-dos-danos/artigo-16-13http://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-17-caput-1.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-17-caput-1.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-17-caput-2.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-17-caput-2.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/CDC-17-STJ-Resp.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-13-caput.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-13-inc.I.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-13-inc.III_.pdfhttp://www.direitocom.com/codigo-de-defesa-do-consumidor-comentado/titulo-i-dos-direitos-do-consumidor/capitulo-iv-da-qualidade-de-produtos-e-servicos-da-prevencao-e-da-reparacao-dos-danos/artigo-15-13http://www.direitocom.com/codigo-de-defesa-do-consumidor-comentado/titulo-i-dos-direitos-do-consumidor/capitulo-iv-da-qualidade-de-produtos-e-servicos-da-prevencao-e-da-reparacao-dos-danos/artigo-16-13http://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-17-caput-1.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-17-caput-2.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/CDC-17-STJ-Resp.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/CDC-17-STJ-Resp.pdf

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      !! a restituição imediata da uantia paga, monetariamente atuali/ada, sem pre-u/o de e0entuaisperdas e danosB

      !!! o abatimento proporcional do preço.

      K *° oderão as partes con0encionar a redução ou ampliação do pra/o pre0isto no pargrafoanterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. 6os contratos de adesão, aclusula de pra/o de0er ser con0encionada em separado, por meio de manifestação e3pressa doconsumidor.

      K 2° O consumidor poder fa/er uso imediato das alternati0as do K 1° deste artigo sempre ue, emra/ão da e3tensão do 0cio, a substituição das partes 0iciadas puder comprometer a ualidade oucaractersticas do produto, diminuirJl:e o 0alor ou se tratar de produto essencial.

      K &° )endo o consumidor optado pela alternati0a do inciso ! do K 1° deste artigo, e não sendoposs0el a substituição do bem, poder :a0er substituição por outro de esp+cie, marca ou modelodi0ersos, mediante complementação ou restituição de e0entual diferença de preço, sem pre-u/o dodisposto nos incisos !! e !!! do K 1° deste artigo.

      K 5° 6o caso de fornecimento de produtos in natura, ser respons0el perante o consumidor ofornecedor imediato, e3ceto uando identificado claramente seu produtor.

      K G° Hão impróprios ao uso e consumo<

      ! os produtos cu-os pra/os de 0alidade este-am 0encidosB

      !! os produtos deteriorados, alterados, adulterados, a0ariados, falsificados, corrompidos,fraudados, noci0os 8 0ida ou 8 saúde, perigosos ou, ainda, aueles em desacordo com as normasregulamentares de fabricação, distribuição ou apresentaçãoB

      !!! os produtos ue, por ualuer moti0o, se re0elem inadeuados ao fim a ue se destinam.

    Con"orme %á indicado, deve+se "a(er a distinção entre vcios e de"eitos$ Bcio * uma "al#a interna do produto quea"eta a potencialidade de seu uso ou de seu valor, podendo tornar impr)prio o produto para sua utili(ação ouconsumo$ 8á o de"eito * "al#a do produto ou do serviço, que inutili(a o produto ou pode tra(er risco sa

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    m ocasiões onde o saneamento do vcio * impossvel ou inoportuno, ou em que o produto * essencial aoconsumidor, este não * obrigado a aguardar o pra(o de trinta dias que a lei outorga ao "ornecedor para correção dovcio, podendo desde logo "a(er uso das alternativas que l#e con"erem os incisos I, II e III do V 1 do art$ 1; doCDC$

     0ão sendo possvel a substituição do bem por outro da mesma esp*cie, marca e modelo, poderá o consumidorpedir a entrega de bem de outra esp*cie, marca ou modelo, o qual, quando de valor superior ao original, obrigaráao complemento o consumidor complementar o preço e, quando de valor in"erior, restituição da di"erença$

    :rodutos in natura são aqueles colocados no mercado de consumo sem que tivessem so"rido qualquer processo deindustriali(ação$ 0este caso o responsável imediato * o comerciante, a menos que o produtor se%a "acilmenteidenti"icado$

    :ara o CDC, produto inadequado * aquele impr)prio ou o que tem o seu valor diminudo$

    Bide artigos ;; e 151, incisos I, II do C)digo de :rocesso Civil e G73, O5G, OO1, OOG, 3LO, todos do C)digo Civil6rasileiro$

    Tá vários %ulgados que indicam que todos aqueles que participam na introdução do produto ou serviço no mercadodevem responder solidariamente por eventual de"eito ou vcio$ 0este sentido> K?8 @ Rsp$ 1$5;$GG1H:R$

     Caso o vcio de qualidade do produto não se%a sanado no pra(o de L5 dias, o consumidor poderá, sem apresentarnen#uma %usti"icativa, optar entre as alternativas contidas no CDC, ou se%a , a substituição do produto por outro damesma esp*cie, em per"eitas condições de usoF a restituição imediata da quantia paga, ou o abatimentoproporcional do preço$ 0este sentido> K?8 @ Rsp$ 1$514$13H:R$

    Comprado veculo novo com de"eito de "ábrica, * responsabilidade do "abricante entregar outro produto do mesmomodelo$ 0este sentido> K?8 @ Rsp$ 13$43HK:$

    . restituição da quantia paga não impede a condenação por eventuais perdas e danos$ 0este sentido> ?8K: @ .p$ n$55131;;+;L$G511$;$G4$5OHK:$

    .batimento proporcional do preço$ 0este sentido> ?8K: @ .p$ n$ 5157331+1$G55;$;$G4$5155HK:$

     Ke #ouve anuJncia de que o pra(o para conserto seria maior, não #á in"ringJncia s normas de proteção aoconsumidor$ 0este sentido> ?8A @ .p$ n$ G$5555$55$L3O543+;H555HA$

    .inda que ten#am sido substitudas as partes viciadas do veculo no pra(o estabelecido no art$ 1; V 1 do CDC, oconsumidor pode se valer da substituição do produto, com base no V L do mesmo artigo, se depreciado o bem$0este sentido> K?8 @ Resp$ n$ 1$GLG$441HA.$

    Dever de ressarcimento pelos danos mat*rias so"ridos diante da di"erença de preços dos veculos, #a%a vista que ovalor de mercado do veculo de modelo mais antigo * in"erior ao do veculo mais novo$ 0este sentido> ?8K: @.pelação$ n$ 55LG3+13$G511$;$G4$54HK:$

    De"ine como impr)prio ao uso e consumo produto cu%o pra(o de validade este%a vencido$ 0este sentido> K?-, TC @35$773HK:$

     Jurisprudência:

    art$ 1; V 1 inc$ II

    art$ 1; V 1 inci, III 

    art$ 1; V 1 inci$ I

    art$ 1; V 1

    art$ 1; V L

    http://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-18-%C2%A7-1%C2%BA-inc.-II.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-18-%C2%A7-1%C2%BA-inci-III.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-18-%C2%A7-1%C2%BA-inci-III.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-18-%C2%A7-1%C2%BA-inci.-I.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-18-%C2%A7-1%C2%BA.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-18-%C2%A7-3%C2%BA.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-18-%C2%A7-1%C2%BA-inc.-II.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-18-%C2%A7-1%C2%BA-inci-III.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-18-%C2%A7-1%C2%BA-inci.-I.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-18-%C2%A7-1%C2%BA.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-18-%C2%A7-3%C2%BA.pdf

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    art$ 1; V O CDC

    art$ 1; caput 

    art$ 1;V G

    art$ 1; V 4

    Art. 1?. Os fornecedores respondem solidariamente pelos 0cios de uantidade do produto sempre ue,

    respeitadas as 0ariaç(es decorrentes de sua nature/a, seu conteúdo luido for inferior 8s indicaç(esconstantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem publicitria, podendo o consumidor e3igir, alternati0amente e 8 sua escol:a<

      ! o abatimento proporcional do preçoB

      !! complementação do peso ou medidaB

      !!! a substituição do produto por outro da mesma esp+cie, marca ou modelo, sem os aludidos0ciosB

      !$ a restituição imediata da uantia paga, monetariamente atuali/ada, sem pre-u/o de e0entuaisperdas e danos.

      K 1° AplicaJse a este artigo o disposto no K &° do artigo anterior.

      K *° O fornecedor imediato ser respons0el uando fi/er a pesagem ou a medição e o instrumentoutili/ado não esti0er aferido segundo os padr(es oficiais.

    9s "ornecedores respondem solidariamente em caso de vcio de quantidade do produto, restando, ainda, claro que ocomerciante * responsável pelo vcio de quantidade quando o produto não identi"icar o "abricante, o construtor, oprodutor ou importador$

    Con"orme pr)prio teor da norma, os incisos I ao IB são opções alternativas do consumidor$

    0este caso o consumidor tamb*m poderá pedir a substituição do produto por outro da mesma esp*cie, marca oumodelo di"erentes, mediante complementação ou restituição de eventual di"erença de preço$

    Kerá do "ornecedor imediato a responsabilidade quando #á medição ou pesagem de quantidade "or reali(ada nomomento da venda$

     

    Bide artigos L3L, O5G, OO1 e 3LO todos do C)digo Civil 6rasileiroF artigo ;; do C)digo de :rocesso Civil$ /ei3$5O;H3$

    Bide ?8K: @ .pelação n$ 31;L;4+G3$G557$;$G4$55

     

     Jurisprudência:

    art$ 13 caput

    Art. *#. O fornecedor de ser0iços responde pelos 0cios de ualidade ue os tornem impróprios aoconsumo ou l:es diminuam o 0alor, assim como por aueles decorrentes da disparidade com asindicaç(es constantes da oferta ou mensagem publicitria, podendo o consumidor e3igir,alternati0amente e 8 sua escol:a

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      ! a ree3ecução dos ser0iços, sem custo adicional e uando cab0elB

      !! a restituição imediata da uantia paga, monetariamente atuali/ada, sem pre-u/o de e0entuaisperdas e danosB

      !!! o abatimento proporcional do preço.

      K 1° A ree3ecução dos ser0iços poder ser confiada a terceiros de0idamente capacitados, por contae risco do fornecedor.

      K *° Hão impróprios os ser0iços ue se mostrem inadeuados para os fins ue ra/oa0elmente delesse esperam, bem como aueles ue não atendam as normas regulamentares de prestabilidade.

    :ara os vcios de qualidade do serviço, não #á estipulação de pra(o para o "ornecedor sanar o vcio, podendo o

    consumidor, de imediato, exigir as alternativas disposta no artigo$

    9s incisos I ao III são opções alternativas do consumidor e não cumulativas$

    m se tratando de serviço impr)prio, o mesmo poderá ser reexecutado por terceiro indicado pelo prestador do

    serviço, devendo ser este capacitado e sem qualquer outro !nus ao consumidor,

    2m serviço, para ser considerado impr)prio, #á de se mostrar inadequado para os "ins que ra(oavelmente dele se

    espera$

    Bide artigos 1;7F OG1F O7LF O;5F 3LG e 3LO todos do C)digo Civil 6rasileiroF artigo ;O e ;; do C)digo de :rocesso

    Civil$

    Tá vários %ulgados em relação #á opção mencionado no art$ G5, I ao III$ 0este sentido> K?8 @ Rsp n$ LG;$1;GHRK

    Com entendimento da necessidade da adequação dos produtos e serviços legtima expectativa do consumidor$

    0este sentido> K?8 @ Rsp n$ 33G3;5

    Com entendimento que se consideram impr)prios aqueles serviços que se mostram inadequados para os "ins quera(oavelmente deles se esperam$ 0este sentido> K?8 @ Rsp 3;;3 H K:

     Jurisprudência:

    :arágra"o Kegundo

    :arágra"o Kegundo &G' 

    Caput

    Art. *1. 6o fornecimento de ser0iços ue ten:am por ob-eti0o a reparação de ualuer produtoconsiderarJseJ implcita a obrigação do fornecedor de empregar componentes de reposição originaisadeuados e no0os, ou ue manten:am as especificaç(es t+cnicas do fabricante, sal0o, uanto a estesúltimos, autori/ação em contrrio do consumidor.

    Restam evidentes os princpios da boa+"*, transparJncia, lealdade e con"iança que devem sempre estar presente nas

    relações de consumo$

    videncia+se que CDC não impõe a utili(ação de peças novas, mas exige, no caso de uso de peças não originais, o

    expresso e consciente consentimento do "ornecedor, devendo, para garantia do "ornecedor, esta ser expressa e

    pr*via$

    http://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art-20-%C2%A7-2%C2%BA.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-20-%C2%A7-2%C2%BA.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-20-caput.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art-20-%C2%A7-2%C2%BA.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-20-%C2%A7-2%C2%BA.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-20-caput.pdf

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    Bide artigos OG1, OGG e OGL todos do C)digo Civil 6rasileiro$

    8ulgado no sentido de que a alegação de "alta de peça no mercado não descaracteri(a a aplicação do artigo G1 do

    CDC$ 0este sentido> ?8AK @ .pelação n$ G554$55L17+1H5555+55

     Jurisprudência:

    art$ G1

    Art. **. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionrias, permissionrias ou sob ualuer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer ser0iços adeuados, eficientes, seguros e,uanto aos essenciais, contnuos.

      argrafo único. 6os casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigaç(es referidas nesteartigo, serão as pessoas -urdicas compelidas a cumpriJlas e a reparar os danos causados, na formapre0ista neste código.

    9s serviços p

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    Art. *2. A ignorncia do fornecedor sobre os 0cios de ualidade por inadeuação dos produtos eser0iços não o e3ime de responsabilidade.

    Aais uma ve( resta evidente que a responsabilidade do "ornecedor * ob%etiva, não #avendo necessidade da prova de

    dolo ou culpa, no artigo em bo%o adicionando ao vetor da ob%etividade %á tratada nos artigos precedentes, de que da

    ignor=ncia dos "ornecedores acerca da inadequação dos produtos ou serviços tamb*m não o exime de

    responsabilidade$

     

    :elo disposto, veri"ica+se, portanto, que a nas relações de consumo a boa ou má+"* do "ornecedor * irrelevante para

    a caracteri(ação da responsabilidade$

    videncia+se que neste caso, provando que o consumidor tin#a con#ecimento pr*vio do vcio ou de"eito, não l#e

    assiste o direito de reclamar a devolução da import=ncia paga ou substituição do produto$

    Bide artigos OO1 a OO4 do C)digo Civil 6rasileiro$

    8ulgado no sentido de que a alegada ignor=ncia da "ornecedora quanto aos vcios presentes não a exime de qualquer

    responsabilidade$ 0este sentido> ?8K: @ .pelação n$ 35743L4+L$G55;$;$G4$5555

    Com entendimento da desnecessidade de se agir com boa ou má+"* para caracteri(ação da responsabilidade$ 0este

    sentido> ?8K: @ .pelação n$ 3G571G+$G554$;$G4$5555

     Jurisprudência:

    8ulgado 

    8ulgado &G'

    Art. *&. A garantia legal de adeuação do produto ou ser0iço independe de termo e3presso, 0edada ae3oneração contratual do fornecedor.

    Resta evidente atrav*s desde artigo que a garantia legal existe independente de termo expresso, ou se%a, existe

    naturalmente$ W um dever imputado a todos os "ornecedores de produtos e serviços e vedada sua exoneração$

    :elo disposto, resta claro que a garantia contratual * "acultativa, e depende da vontade das partes$

    Bide artigos L3LF 3OGF 3OO e 3O do C)digo Civil 6rasileiro$

    8ulgado no sentido de que * vedado a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a

    obrigação de indeni(ar$ 0este sentido> K?8 @ .gravo n$ 1145LHA

    Com entendimento de responsabilidade pelo vcio de produto e do serviço$ 0este sentido> ?8K: @ .pelação n$

    331$54$51313+O

     Jurisprudência:

    8ulgado

    8ulgado &G'

    http://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-23-.1.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-23.2.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-24-1.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-24.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-23-.1.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-23.2.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-24-1.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/art.-24.pdf

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    SEÇÃO III

    DA ENTREGA DAS CARTEIRAS DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL

    Art. *5. M 0edada a estipulação contratual de clusula ue impossibilite, e3onere ou atenue a obrigaçãode indeni/ar pre0ista nesta e nas seç(es anteriores.

      K 1° Na0endo mais de um respons0el pela causação do dano, todos responderão solidariamentepela reparação pre0ista nesta e nas seç(es anteriores.

      K *° Hendo o dano causado por componente ou peça incorporada ao produto ou ser0iço, sãorespons0eis solidrios seu fabricante, construtor ou importador e o ue reali/ou a incorporação.

    :elo disposto no art$ G do CDC que * vedada qualquer cláusula exonerativa ou da atenuação da obrigação de

    indeni(ar do "ornecedor$ Da análise do produto ou serviço prestado decorrerá a "inalidade e o que se espera do uso,

    não podendo #aver limitação da responsabilidade de indeni(ar em ra(ão de "ato danoso, com nexo causal com vcio

    ou de"eito do produto ou seviço$

    :elo disposto, veri"ica+se responsabilidade solidária de todos os que contriburam para a causação do dano$

    videncia+se que neste caso, o que buscou o legislador, "oi manter a solidariedade entre os "ornecedores, não

    #avendo possibilidade de a"asta+la sob qualquer pretexto$

    Bide artigos O5GF 3G7F 3L1F 3LOF 3OO e 3O do C)digo Civil 6rasileiro$

    K m contrato de transporte, * inoperante a cláusula de não indeni(ar$

    8ulgado no sentido de que deve ser desconsiderada cláusula de exoneração de responsabilidade, ve( que * vedada

    cláusula contratual que impeça a obrigação de indeni(ar$ 0este sentido> ?8D- @ .pelação n$ G55L$51$1$53O7O+3

    Com entendimento que a responsabilidade * solidária de todos os que contriburam para causação do dano> K?8 @

    Rsp n$ O1O$3;4HKC

     Jurisprudência:

    Caput 

    :arágra"o :rimeiro

      EÇÃO IV

    Da De!ad"n!ia e da Pres!rição

    Art. *G. O direito de reclamar pelos 0cios aparentes ou de fcil constatação caduca em<

    ! trinta dias, tratandoJse de fornecimento de ser0iço e de produtos não dur0eisB

    !! no0enta dias, tratandoJse de fornecimento de ser0iço e de produtos dur0eis.

    K 1° !niciaJse a contagem do pra/o decadencial a partir da entrega efeti0a do produto ou do t+rmino dae3ecução dos ser0iços.

    K *° Obstam a decad;ncia

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    ! a reclamação compro0adamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos eser0iços at+ a resposta negati0a correspondente, ue de0e ser transmitida de forma ineu0ocaB

    !! =$etado@.

    !!! a instauração de inu+rito ci0il, at+ seu encerramento.

    K 2° )ratandoJse de 0cio oculto, o pra/o decadencial iniciaJse no momento em ue ficar e0idenciado odefeito.

    9 C)digo do Consumidor estabelece direito espec"ico em relação reclamação por vcios, ainda que aparentes e de"ácil constatação, di"erenciando produtos e serviços duráveis de não duráveis &vide artigo L$, parágra"o G, doCDC'$ .tente+se que o dispositivo tratar de decadJncia de direito, ou se%a, a extinção de direito material depois dopra(o$ ?rata+se de pra(o de garantia estabelecido pela lei, que não pode ser diminudo por garantia contratual$

    9 parágra"o primeiro estabelece que a reclamação comprovada, isto *, que o consumidor prove que a "e(, obsta ospra(os indicados$ ?al reclamação pode, ao nosso ver, ser "eita direta ou indiretamente ao "ornecedor, podendo sevaler de )rgãos de de"esa do consumidor para tal

    Bide artigos OO1 e seguintes do C)digo Civil em relação aos vcios redibit)rios em norma geral, que o CDC derroga

    como norma especial, nas relações de consumo$

    Tá %ulgado do K?8, indicando que 0?0D+K :9R :R9D2?9K 0N9+D2R.BIK .Q2/K Q2 K E.2RA 09:RIAIR9 2K9 92 /99 .:9K K2. .Q2IKIMN9, 0Q2.0?9 Q2 9K D2R.BIK, D-I0ID9K :9R EC/2KN9,KRI.A .Q2/K D BID. 2?I/ 0N9+-WAR.S$Resp 11OO7L

    m %ulgado do K?%, #á decisão que ação de indeni(ação decorrente do inadimplemento do contrato de transporte,por atraso de voo, não se aplica o art$ G4 do C)digo de De"esa do ConsumidorS Resp L5O75$

    Con"orme ac)rdão do ?8HK: 7$1G4$374+; se aplica a decadJncia quando a discussão * sobre vcio do serviço, nãocomo no caso %ulgado relativo a cobrança de assinatura de tele"onia

     Jurisprudência:

    ?8 7$1G4$374+;

    K?8 Resp L5O75

    K?8 Resp 11O$O7L

    Art. *". rescre0e em cinco anos a pretensão 8 reparação pelos danos causados por fato do produto oudo ser0iço pre0ista na Heção !! deste Captulo, iniciandoJse a contagem do pra/o a partir docon:ecimento do dano e de sua autoria.

    argrafo único. =$etado@.

    . prescrição da ação de indeni(ação no C)digo do Consumidor tem regra espec"ica, primeiro estabelecendo o pra(ode cinco anos &maior do que a reparação civil em geral do atual C)digo Civil+ trJs anos, mas menor do que os vinteanos do antigo C)digo Civil quando entrou em vigor o CDC' e ainda indicando o termo inicial de "orma expressasendo do con#ecimento do dano e de quem o praticou$ ?ratando+se de prescrição, relaciona+se a perda do direito deacionar %udicialmente o "ornecedor$

    Bide artigos G54 e seguintes do C)digo Civil, para as indeni(ações em geral, notadamente o § 3º , incio !V e Vdo a"ti#o 2$%.

    Bide %ulgado do K?8 entendendo que serviços de advocacia, não sendo relação de consumo, não se aplicando aprescrição do CDC$

     Jurisprudência:

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/vep664-L8078-90.htm#art26%C2%A72iihttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/CDC-26-TJ-7.126.976-8.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/CDC-26-STJ-Resp-304705.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/CDC-26-STJ-Resp-114.473.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/vep664-L8078-90.htm#art27phttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/vep664-L8078-90.htm#art26%C2%A72iihttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/CDC-26-TJ-7.126.976-8.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/CDC-26-STJ-Resp-304705.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/CDC-26-STJ-Resp-114.473.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/vep664-L8078-90.htm#art27p

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    ?8 1GG;15O

      EÇÃO V

    Da Des!onsideração da Personalidade #urdi!a

    Art. *'. O -ui/ poder desconsiderar a personalidade -urdica da sociedade uando, em detrimento doconsumidor, :ou0er abuso de direito, e3cesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilcito ou 0iolação dosestatutos ou contrato social. A desconsideração tamb+m ser efeti0ada uando :ou0er fal;ncia, estado

    de insol0;ncia, encerramento ou inati0idade da pessoa -urdica pro0ocados por m administração.

    K 1° =$etado@.

    K *° As sociedades integrantes dos grupos societrios e as sociedades controladas, sãosubsidiariamente respons0eis pelas obrigaç(es decorrentes deste código.

    K 2° As sociedades consorciadas são solidariamente respons0eis pelas obrigaç(es decorrentes destecódigo.

    K &° As sociedades coligadas só responderão por culpa.

    K 5° )amb+m poder ser desconsiderada a pessoa -urdica sempre ue sua personalidade for, de algumaforma, obstculo ao ressarcimento de pre-u/os causados aos consumidores.

    9 C)digo de De"esa do Consumidor assume a teoria do disregard douctrineS do direito anglo+saxão, possibilitando o %ui( quebrar a separação entre o patrim!nio da empresa e dos s)cios da mesma para o caso concreto$ 0a redaçãocon"erida, os requisitos para o %ui( desconsiderar na es"era das relações de consumo são menos espec"icos,elencando mais possibilidades, em con"iguração não restritiva e de modo alternativo, ou se%a, de "orma muito maisextensiva que o C)digo Civil 6rasileiro$

    .l*m disso, ve%a que no parágra"o $ 9 C)digo abre a possibilidade de desconsideração pelo simples nãoressarcimento, em que a #ip)tese com o uso do substantivo obstáculo a #ip)tese * bastante "igurativa com o intuitodo legislador em assim considerar a regra da separação de patrim!nio de empresa e s)cios nos casos em que oConsumidor não * ressarcido$ 9u se%a não #á necessidade de prova de uso "raudoso da personalidade %urdica, oudolo ou culpa dos administradores, bastando #aver insolvJncia quanto ao ressarcimento aos pre%u(os causados aosconsumidores, a personalidade %urdica pode ser desconsiderada, tendo acesso ao patrim!nio dos s)cios$

    Bide artigo 5 do C)digo Civil 6rasileiro$

    Tá vários %ulgados decidindo que no =mbito do Consumidor, a opção legislativa * pela teoria menorS, não #avendonecessidade de comprovação de "raude para desconsideração$ 0esse sentido> K?8 +Rsp 7L7555 H A, K?8+RC2RK9 K:CI./ 0 G73$G7L @ K: e ?8+K: 5OO4L4L+LO$G515$;$G4$5555 e .c)rdão do ?8+K: 335$15$OO4L4L+7$

    Com o entendimento que apenas ap)s todas as diligJncias necessárias para busca de bens da empresa e nãoencontrados que pode se cogitar na desconsideração> ?8 K: .g$ 5OO4L4L+LO$G515$;$G4$5555$

     Jurisprudência:

    ?8 335$15$OO4L4L+7

    ?8 . 5G;7L;+L3 

    ?8K: . 

    K?8 Resp G73$G7L+K: 

    http://www.direitocom.com/wp-content/uploads/CDC-27-TJ-1228104.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/vep664-L8078-90.htm#art28%C2%A71http://www.direitocom.com/wp-content/uploads/CDC-28-TJ-990.10.446363-7.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/CDC-28-TJ-AG-0287358-39.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/CDC-28-TJ-AG-0287358-39.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/CDC-28-TJSP-AG.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/CDC-28-STJ-Resp-279.273-SP.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/CDC-27-TJ-1228104.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/vep664-L8078-90.htm#art28%C2%A71http://www.direitocom.com/wp-content/uploads/CDC-28-TJ-990.10.446363-7.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/CDC-28-TJ-AG-0287358-39.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/CDC-28-TJSP-AG.pdfhttp://www.direitocom.com/wp-content/uploads/CDC-28-STJ-Resp-279.273-SP.pdf