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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE FATORES DE INFLUÊNCIA NO CLIMA ORGANIZACIONAL DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Por: Eliane Carvalho Breder Oliveira Orientadora Mestre Adélia Maria Oliveira de Araújo Brasília 2011 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

FATORES DE INFLUÊNCIA NO CLIMA ORGANIZACIONAL DA

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Por: Eliane Carvalho Breder Oliveira

Orientadora

Mestre Adélia Maria Oliveira de Araújo

Brasília

2011

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

FATORES DE INFLUÊNCIA NO CLIMA ORGANIZACIONAL DA

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Gestão de

Recursos Humanos

Por: Eliane Carvalho Breder Oliveira

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3

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por sua infinita

misericórdia e por haver-me

proporcionado as condições ideais

para a realização desse curso de pós-

graduação e, também, aos meus

familiares por seu apoio e incentivo.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho ao meu esposo e

filhos, à minha mãe e a todos os amigos

que me encorajaram a persistir na busca

do meu ideal.

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RESUMO

O ambiente empresarial tem se tornado cada vez mais competitivo,

aumentando o grau de complexidade, gerando incertezas quanto ao futuro e

exigindo rápidas mudanças nas organizações e em suas equipes de

colaboradores. Neste contexto a manutenção de um bom clima organizacional

mostra-se como uma importante ferramenta estratégica, pois o grau de

satisfação do corpo funcional é um dos fatores fundamentais para a

alavancagem de resultados para a empresa.

Nos últimos anos, a CAIXA vem realizando periodicamente pesquisas

com o intuito de mapear o clima organizacional, entretanto, em virtude de

tratar-se de uma empresa de grande porte, por mais que se busque o

aprimoramento dos métodos de pesquisa e dos questionários utilizados nesse

processo, observam-se distorções que não permitem a elaboração de um

diagnóstico detalhado de cada área da empresa.

Por esta razão, optou-se por pesquisar o clima organizacional na

Superintendência Nacional de Loterias por meio de aplicação de questionário

dirigido a todos os empregados da área. Os resultados indicaram a

necessidade/oportunidade de melhoria do clima organizacional por meio de

ações relacionadas ao aprimoramento das políticas de RH, ao fomento do

processo participativo no qual os empregados sentem-se valorizados e

contribuindo efetivamente nos processos da área e, ainda, no tocante ao

aumento da participação da equipe na elaboração do planejamento estratégico

da área, como também no acompanhamento dos projetos respectivos.

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METODOLOGIA

A metodologia utilizada neste trabalho acadêmico está baseada em

pesquisa de campo realizada com o intuito de diagnosticar o clima organizacional

na Superintendência Nacional de Loterias (SUALO), da Caixa Econômica Federal

(CAIXA) e, ainda, de identificar os aspectos que têm influência sobre ele.

De um total de 69 empregados lotados na Superintendência, foram

distribuídos questionários a 55 empregados, pois os demais estavam ausentes

no período da pesquisa – 26 a 29/10/2010 – por motivo de férias, viagem a

trabalho ou afastados por algum tipo de licença. Ao final da pesquisa, foram

devolvidos 43 questionários preenchidos, o que representa 62% dos

questionários distribuídos, sendo que as tabelas e os gráficos de caracterização

da amostra encontram-se no Anexo 1.

Optou-se pelo questionário fechado, por se mostrar o mais apropriado à

quantidade de pessoas pesquisadas, na medida em que permite a consolidação

dos dados e a identificação dos resultados de forma mais ágil e clara. No

entanto, como forma de agregar valor ao resultado do trabalho de pesquisa, foi

incluída uma questão aberta ao final do questionário, onde o empregado pôde

apresentar suas sugestões para a melhoria do clima organizacional da área.

A entrega dos questionários, como também as orientações quanto ao seu

preenchimento foram efetuados pessoalmente pela pesquisadora que, na

ocasião, ressaltou a importância da contribuição de cada empregado.

Para a elaboração do questionário, foi realizado um estudo criterioso do

referencial teórico estabelecido para a pesquisa, com o objetivo de identificar as

variáveis que, analisadas em conjunto, possibilitariam a identificação precisa e

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segura dos fatores que podem contribuir para a melhoria do clima organizacional

da área.

Considerando tratar-se de tema muito abrangente, foram relacionadas

cinco variáveis base para a preparação das questões, num total de três questões

para cada uma delas. Assim, o instrumento de coleta de dados totalizou 15

questões contendo frases afirmativas a serem assinaladas pelos respondentes

de acordo com o grau de discordância ou concordância, segundo uma escala

tipo “Likert”, variando de “discordo totalmente” (1) a “concordo totalmente” (5).

As questões foram agrupadas por variável, com o intuito de possibilitar a

visualização rápida do foco de cada grupo de perguntas, tanto pelo empregado

participante, como para a pesquisadora.

As variáveis e as respectivas perguntas estão relacionadas no Quadro 1,

logo abaixo, e o modelo de questionário adotado encontra-se no Anexo 2.

Quadro 1: Relacionamento variável de pesquisa X questões

VARIÁVEL QUESTÕES RELACIONADAS

1 – A forma como a Política de Reconhecimento e

Valorização é executada na SUALO me parece correta.

2 – Considero justa a distribuição das tarefas na minha

unidade.

1 – Políticas de RH

3 – As oportunidades de desenvolvimento profissional são

oferecidas a todos na SUALO de maneira adequada.

4 – Minhas idéias e sugestões para a melhoria do trabalho

são ouvidas e analisadas.

5 – Meu trabalho é reconhecido e elogiado pelo gestor da

unidade.

2 – Realização/

Valorização

Profissional

6 – Estou satisfeito e realizado profissionalmente com o

trabalho que executo.

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7 – O relacionamento entre as pessoas da minha unidade

é excelente.

8 – As pessoas reagem com equilíbrio e educação diante

de situações de conflito de idéias.

3 – Relacionamento

Pessoal

9 – O relacionamento que tenho com o gestor da unidade

não é prejudicado em razão da sua posição hierárquica.

10 – O gestor da unidade conduz a equipe a trabalhar

unida.

11 – Considero corretas as decisões tomadas pelo gestor

da unidade.

4 – Liderança

12 – O gestor da unidade mostra-se um líder.

13 – Tenho conhecimento do Plano de Ação da SUALO.

14 – Participo na definição das atividades que visam ao

cumprimento do plano de ação.

5 – Objetivos

Organizacionais

15 – Tenho conhecimento das decisões e medidas que

influenciam nos objetivos da SUALO.

Ribeiro (2000), citando Mucchielli, destaca que o questionário deve ser

submetido, inicialmente, a um pré-teste (validação semântica) para ser

aperfeiçoado. Tal procedimento pode ser feito com um número reduzido de

pessoas que façam parte da população a investigar. No entanto, é recomendável

que os selecionados para o pré-texto sejam excluídos da amostra que será

pesquisada. Para uma população que varie de 100 a 2.000 pessoas, a

composição do grupo que realizará o pré-teste deve estar entre 10 a 20 pessoas.

Desta forma, considerando que a população a ser pesquisada totalizou 55

empregados, foi selecionado um grupo de 7 pessoas para aplicação do pré-teste

do questionário, o qual foi composto por empregados da CAIXA lotados em

outras áreas que não a SUALO, por empregados públicos com formação em

Administração de Empresas e pela professora orientadora do curso de Pós-

Graduação “Lato Sensu” em Gestão de Recursos Humanos do Instituto A Vez do

Mestre, Universidade Cândido Mendes.

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O formulário de pesquisa coletou também informações sobre os

respondentes, tais como sexo, idade, escolaridade, tempo de CAIXA e de

SUALO, estado civil e natureza da função de confiança, com o objetivo de

possibilitar a identificação das principais características da população

pesquisada.

As respostas ao formulário de pesquisa foram tabuladas utilizando-se o

Excel, haja vista tratar-se de aplicativo que possibilita a confecção de tabelas e

gráficos, propiciando, assim, uma melhor visualização dos resultados da

pesquisa.de campo.

Logo na sequência de cada tabela foram inseridos os comentários

respectivos, juntamente com a análise dos resultados efetuada à luz dos

conceitos científicos estudados durante todo o curso de pós-graduação e tendo

como base também o referencial teórico adotado.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 11

CAPÍTULO I - A Administração de Recursos Humanos e

o Clima Organizacional 13

CAPÍTULO II - Os Segredos para se alcançar um bom

Clima Organizacional 22

CAPÍTULO III – Diagnóstico do Clima Organizacional na

Superintendência Nacional de Loterias (SUALO) da

Caixa Econômica Federal 30

CONCLUSÃO 37

BIBLIOGRAFIA 41

ANEXOS 43

ÍNDICE 58

FOLHA DE AVALIAÇÃO 59

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INTRODUÇÃO

Desde o surgimento da Administração como ciência, ocorrido no início

do século XX, até os dias de hoje, várias foram as teorias administrativas

desenvolvidas abordando as relações humanas. As experiências e teorias

desenvolvidas ao longo de todos esses anos resultaram em mudanças

profundas na maneira de administrar as organizações e, atualmente, o grande

desafio é investir num clima organizacional positivo e sadio para que os

resultados qualitativos e quantitativos sejam alcançados.

As organizações precisam compreender que tratar a questão do clima

interno como estratégia de gestão é fundamental para a melhoria da qualidade

de vida das pessoas e, consequentemente, para a saúde do negócio. A

felicidade de um ambiente organizacional produz resultados significativos em

termos de produtividade da empresa e das pessoas e, com isso, acaba

agregando valor ao negócio. O ganho financeiro e não financeiro do negócio

passa, necessariamente, pela melhoria do clima organizacional. Trata-se, pois,

de um diferencial competitivo que as organizações devem utilizar para

assegurarem que competirão adequadamente no mercado.

Mas para traçar um plano de ação visando à melhoria do clima

organizacional é necessário, antes de mais nada, identificar os aspectos

críticos que configuram o momento motivacional dos empregados da empresa,

por meio do levantamento de seus pontos fortes, deficiências, expectativas e

aspirações.

Em face da relevância do tema e da influência por ele exercida nos

resultados organizacionais, buscou-se neste trabalho identificar quais os

fatores que podem contribuir para a melhoria do clima organizacional na Caixa

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Econômica Federal, mais especificamente na Superintendência Nacional de

Loterias (SUALO).

Inicialmente, foi realizado um estudo teórico sobre o assunto – o qual é

apresentado no capítulo I – buscando apresentar de forma clara e objetiva toda

a evolução desde os primeiros conceitos da Administração, relacionando os

principais acontecimentos que culminaram na identificação da importância que

o clima organizacional exerce nos dias de hoje.

No capítulo II faz-se uma associação de tais conceitos à prática

corporativa nos dias atuais e são apresentados de forma direta e sistemática,

as medidas fundamentais para se alcançar um bom clima organizacional.

Finalmente, no capítulo III, é apresentado o diagnóstico do clima

organizacional na SUALO, o qual foi identificado a partir de pesquisa realizada

com os empregados da área. Todos os dados apurados e a sua análise tendo

como base o estudo teórico sobre o tema, serviram de base para a

identificação da situação atual e dos fatores que podem contribuir para a

melhoria do clima organizacional na Superintendência, os quais são

relacionados na conclusão deste trabalho.

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CAPÍTULO I

A ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E O

CLIMA ORGANIZACIONAL

A administração como ciência teve seu início com a fase denominada

Escola Clássica, que desenvolveu a teoria do Homo Economicus, segundo a

qual o comportamento do homem era motivado exclusivamente por estímulos

financeiros.

Sucedendo-a, surgiu a Escola das Relações Humanas que, embora

para muitos autores tenha partido do princípio de que o homem é um ser

passivo que reage de forma padronizada aos estímulos aos quais é submetido

(Motta & Vasconcelos, 2002), colocou em xeque os principais aspectos

defendidos pela Escola Clássica, na medida em que abordou o comportamento

humano nas organizações de forma mais ampla e complexa, considerando-o

como um ser social (Homo Socialis).

Estudos sobre o homem social foram realizados em Hawthorne, sob a

coordenação de Elton Mayo, no período de 1927 a 1932, com o objetivo de

comprovar a relação existente entre as condições físicas no local de trabalho

(utilizando como objeto de análise, quando da pesquisa, a intensidade da

iluminação no ambiente) e a produtividade. Embora esses estudos não tenham

comprovado a tese proposta, possibilitaram o desenho dos princípios básicos

da Escola de Relações Humanas, sendo os principais deles (Chiavenato,

1993):

a) O nível de produção é resultado da integração social, pois, quanto

mais integrado estiver o empregado ao seu grupo de trabalho, maior

será sua disposição em produzir;

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b) O comportamento social dos empregados tem como base o

comportamento de todo o seu grupo de convívio;

c) As recompensas e sanções sociais têm grande influência sobre o

comportamento dos trabalhadores e, mesmo sendo simbólicas e

não econômicas, têm influência direta na sua motivação e felicidade;

d) Os grupos informais constituem a organização humana da empresa.

São eles que definem suas regras de comportamento, suas formas

de recompensas ou sanções sociais, seus objetivos, sua escala de

valores sociais, suas crenças e expectativas, ou seja, o seu

comportamento;

e) Nas relações humanas, cada indivíduo procura ajustar-se a outros

indivíduos e a outros grupos definidos, visando a ser compreendido

e aceito. Seu comportamento é influenciado pelo meio ambiente e

pelas normas informais existentes nos vários grupos;

f) O conteúdo e a natureza do trabalho exercem grande influência

sobre o moral do trabalhador e quando este executa trabalhos

repetitivos e monótonos, tende a ter sua eficiência reduzida em

razão da perda de interesse;

g) Os aspectos emocionais passam a merecer atenção especial pelo

fato de interferirem diretamente na produtividade das empresas.

A partir das conclusões da experiência de Hawthorne, os autores

humanistas passaram a estudar mais a fundo a influência da motivação no

comportamento das pessoas e, praticamente, deixaram a organização formal

de lado para se concentrarem unicamente na organização informal. Contudo,

observou-se que a Escola das Relações Humanas passou a apresentar

distorções em relação à sua proposta original, pois a ênfase nas recompensas

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simbólicas e não materiais visavam a modificar o comportamento dos

empregados em favor dos objetivos da administração, levando-os a trabalhar

mais e a exigir menos (Chiavenato, 1983).

Durante a década de 50, houve a transição na abordagem de relações

humanas. Os estudiosos começaram a reconhecer que a produtividade do

trabalhador e o sucesso organizacional não são baseados somente na

satisfação de necessidades econômicas e sociais. Surge, então, a partir da

perspectiva do comportamento organizacional, a Teoria Comportamental, que

passou a estudar e a identificar as atividades de administração por meio do

entendimento da natureza complexa do indivíduo, do grupo e do processo

organizacional, utilizando-se, sobremaneira, da Psicologia e da Sociologia.

Segundo Chiavenato (1983), os comportamentalistas que mais se destacaram

nessa época foram Maslow, McGregor e Herzberg, que aprofundaram os

estudos sobre as necessidades humanas e o grau de importância que cada

uma delas possui, passando a analisar o homem em sua totalidade (Homo

Complexo).

Segundo Maslow, as pessoas são dominadas por motivos ou por suas

necessidades internas satisfeitas, que orientam e determinam o seu

comportamento. Há uma hierarquia de necessidades humanas que, de acordo

com o modelo por ele desenhado, parte das necessidades básicas e

recorrentes, chegando às mais sofisticadas e intelectualizadas. A pirâmide

proposta por Maslow foi dividida em cinco grupos de necessidades, sendo, por

prioridade, as seguintes:

1) Fisiológicas;

2) Segurança;

3) Sociais;

4) Auto-estima; e

5) Auto-realização.

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No fundo, sua contribuição está muito relacionada à psicologia da

personalidade dos subordinados baseada no estudo da motivação humana,

dando ênfase apenas às necessidades internas do homem e não

considerando a situação onde ele está inserido.

Ainda segundo Chiavenato (1983), McGregor admitia a existência de um

conflito básico entre as necessidades dos indivíduos e as da organização, visto

que nenhuma das partes pode ser plenamente satisfeita. Assim, a postura

adotada pelo administrador é o diferencial quanto aos resultados que podem

ser obtidos. A esse respeito, McGregor propôs duas teorias administrativas: a

Teoria X que, elaborada a partir das propostas da Administração Científica

relativas à concepção do Homo Economicus, retratava uma administração por

meio de controles externos impostos ao indivíduo, que era tido como

preguiçoso, sem ambição e evitava o trabalho e as responsabilidades; e a

Teoria Y, que propunha um estilo de administração francamente participativo e

democrático, baseado nos valores humanos e sociais, defendendo que as

pessoas não eram passivas, mas que possuíam motivação para trabalhar e

para assumir responsabilidades, além de serem criativas e de gostarem do que

faziam. A Teoria Y mostra-se mais adequada, pois, por meio dela, McGregor

buscou fornecer uma filosofia da organização calcada no humanismo e na

tentativa de integrar as necessidades individuais e organizacionais.

Herzberg propôs uma teoria de motivação no trabalho quando formulou

a chamada Teoria dos dois Fatores, visando melhor explicar o comportamento

das pessoas em situação de trabalho. Classificou a motivação humana para o

trabalho como decorrente de fatores higiênicos ou extrínsecos – suas

necessidades básicas, porém não suficientes para manter uma boa

produtividade – e de fatores motivacionais ou intrínsecos – necessidades

ligadas à auto-realização e auto-estima, de difícil generalização.

A teoria do comportamento humano desenvolvida por Herzberg baseia-

se nos seguintes princípios:

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“- Princípio de manifestação: as necessidades

humanas emergem e se manifestam por ordem de

complexidade crescente. Dessa forma, as

necessidades secundárias ou terciárias não serão

fonte de motivação para o indivíduo se as primárias

não tiverem sido satisfeitas.

- Princípio da dominância: uma vez satisfeita, uma

necessidade não é mais fonte de motivação.

- Princípio de frustração: a frustração ou falta de

satisfação de uma necessidade básica impede a

busca pela satisfação de necessidades do nível

superior.

- Princípio da insaciabilidade: o nível de aspiração e

de exigências do indivíduo tende a se elevar sem

interrupção à medida que as suas necessidades vão

sendo satisfeitas.

- Princípio da identificação: as normas sociais e o

processo de socialização dos indivíduos condicionam

fortemente tanto o nível de aspiração e expectativas

que esses indivíduos possuem como os seus

objetivos. A socialização também fornece os

significados e o sentido que os indivíduos atribuem

às suas vitórias e fracassos.” (MOTTA &

VASCONCELOS, 2002. p. 80).

No entanto, críticas foram feitas à teoria de Herzberg, em razão da

pouca importância que ele deu ao estilo de administração, classificando-o

como fator higiênico.

Assim, em 1962, surge o movimento de Desenvolvimento

Organizacional – a partir de um complexo de idéias a respeito do homem, da

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organização e do ambiente – no sentido de propiciar o crescimento e

desenvolvimento segundo suas potencialidades. O desenvolvimento

organizacional mostrou-se como um desdobramento prático e operacional da

Teoria Comportamental rumo à abordagem sistêmica. A partir de então, foi

introduzido o conceito de cultura organizacional, procurando explicar que a

única maneira viável de mudar as organizações é mudar sua cultura, ou seja,

mudar os sistemas dentro dos quais os homens trabalham e vivem.

Segundo Bernardes & Marcondes (2003), o apogeu do que se poderia

chamar de Teoria Cultural ocorreu na década de 70, quando houve a

percepção de que o sucesso das organizações japonesas era decorrência da

cultura nelas desenvolvida, a qual enfatizava o trabalho em equipe, a qualidade

e as respostas rápidas às mudanças.

Embora os termos cultura organizacional e clima organizacional sejam,

às vezes, usados como sinônimos, há diferenças importantes entre eles. A

cultura organizacional significa um modo de vida que se ocupa da natureza das

crenças, valores e expectativas sobre a vida organizacional. Por sua vez, o

clima é um indicador que mensura se essas crenças e expectativas estão

sendo concretizadas.

O clima organizacional constitui o meio interno de uma organização, a

atmosfera psicológica característica que existe em cada organização. A

dificuldade na conceituação do clima organizacional reside no fato de que o

clima é percebido de maneiras diferentes por diferentes indivíduos. Alguns

indivíduos são mais ou menos sensíveis do que outros em relação a aspectos

desse clima. Além do mais, uma característica que parece ser positiva para um

membro de uma organização pode se percebida como negativa ou

insatisfatória para outros. Assim, o clima é constituído por aquelas

características que influenciam o comportamento das pessoas, sendo, ainda, o

elemento que faz distinção entre as diversas organizações.

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Conforme aponta Chiavenato:

“O clima organizacional reflete o modo como as pessoas

interagem umas com as outras, com os clientes e

fornecedores internos e externos, bem como o grau de

satisfação com o contexto que as cerca. O clima

organizacional pode ser agradável, receptivo, caloroso e

envolvente, em um extremo, ou desagradável, agressivo,

frio e alienante em outro extremo” (CHIAVENATO, 1999,

p. 440).

Para Bergamini e Coda (1997), “Clima Organizacional nada mais é do

que o indicador do nível de satisfação (ou de insatisfação) experimentado

pelos empregados no trabalho” (p. 98).

De acordo com Champion, citado por Luz:

“Pode-se definir Clima Organizacional como sendo as

impressões gerais ou percepções dos empregados em

relação ao seu ambiente de trabalho; embora nem todos

os indivíduos tenham a mesma opinião (pois não têm a

mesma percepção), o clima organizacional reflete o

comportamento organizacional, isto é, atributos

específicos de uma organização, seus valores ou atitudes

que afetam a maneira pela qual as pessoas ou grupos se

relacionam no ambiente de trabalho.” (CHAMPION Apud

LUZ, 1996, p. 5)

Observa-se assim que o conceito de clima organizacional envolve

diferentes aspectos que se sobrepõem mutuamente em graus diversos, como

o tipo de organização, o grau de dependência tecnológica do negócio da

empresa, as políticas da companhia, as metas operacionais formais, os

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regulamentos internos (fatores estruturais), além de atitudes, sistemas de

valores, formas de comportamento social que são encorajadas ou sancionadas

(fatores sociais). Desta forma, o clima organizacional resulta de um complexo

envolvimento de componentes relacionados com aspectos formais e informais

da estrutura, dos sistemas de controle, regras e normas e relações

interpessoais existentes na organização.

Cada organização é um sistema complexo e humano, com

características próprias, e todo esse conjunto de variáveis deve ser

continuamente observado, analisado e aperfeiçoado para que resulte em maior

produtividade e motivação. Essa tarefa cabe aos Gerentes, pois são eles que

conseguem que as coisas sejam feitas através de outras pessoas. “Eles

tomam decisões, alocam recursos e dirigem as atividades de outros para

atingirem objetivos (ROBBINS, 1999, p. 3)”. Para tanto, cabe ao gerente

associar o estilo de liderança às condições estruturais de trabalho oferecidas

pela organização, de forma a proporcionar um ambiente psicológico de

trabalho agradável e promissor. De acordo com Chiavenato (1999), esse

ambiente deve ser pautado em relacionamentos humanos agradáveis; manter

atividades motivadoras; apresentar um estilo de gerência democrático e

participativo; e eliminar os possíveis fatores de estresse.

A organização é formada por pessoas, logo, é preciso compreender a

vida organizacional a partir da interação existente entre os objetivos individuais

e os objetivos organizacionais. Cada pessoa necessita, simultaneamente,

alcançar objetivos organizacionais (em função do seu cargo e de sua

responsabilidade) e objetivos individuais (em função de suas necessidades

pessoais). O problema é que nem sempre esses objetivos são compatíveis, ou

seja, o alcance dos objetivos organizacionais nem sempre possibilita o alcance

dos objetivos individuais e vice-versa. Segundo Chiavenato (1994), nesse

contexto, resta ao líder duas responsabilidades constantes e importantes.

Primeiramente ele deve ajudar os membros de sua equipe a integrar seus

conceitos sobre objetivos individuais e objetivos organizacionais, procurando

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situar adequadamente o problema. Se as pessoas não conseguem visualizar

nenhuma compatibilidade entre seus objetivos pessoais e os objetivos da

empresa, elas terão um desempenho insatisfatório e a eficácia da organização

poderá ficar comprometida.

Em seguida, ele deve ajudar a sua equipe a integrar seus conceitos

sobre os objetivos organizacionais, ou seja, a idéia que cada um dos seus

empregados tem a respeito do que a empresa pretende alcançar, sabendo que

se trata de um conceito que é continuamente atualizado.

Quando os dois conceitos são bem integrados e amarrados, os objetivos

organizacionais movem-se na mesma direção dos objetivos individuais e a

eficácia da organização é fortalecida. Assim, empresas eficazes são aquelas

que tornam ambos os objetivos compatíveis para todas as pessoas, permitindo

que elas não apenas esperem alcançá-los, mas que efetivamente os

alcancem.

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CAPÍTULO II

OS SEGREDOS PARA SE ALCANÇAR UM BOM CLIMA

ORGANIZACIONAL

Segundo Chiavenato (1999), o fator humano é responsável pelo

sucesso das organizações. O grande diferencial competitivo das empresas é

assegurado pelo seu corpo funcional e, por esta razão, toda empresa deve

dispensar atenção especial à gestão de pessoas.

A identidade de uma empresa é, na prática, o reflexo da maneira como

os seus empregados atuam, tomam decisões e interagem com os clientes,

fornecedores e parceiros. Esse comportamento é fruto, em grande parte, das

políticas e diretrizes de RH adotadas.

A evolução verificada desde os primeiros estudos da administração

científica tem assegurado ao fator humano um grau elevado de importância

nas organizações, deixando de ser considerado um mero recurso

organizacional e passando a ser um agente proativo e determinante para o

alcance dos objetivos estratégicos da empresa.

No entanto, e, segundo comenta Robbins (1999), ainda existem líderes

no mundo organizacional atual que adotam práticas gerenciais que estão

totalmente dissociadas das necessidades e exigências do sistema produtivo

capitalista. Nessas organizações os empregados são tratados com padrões de

generalidade, não sendo consideradas suas diferenças e características

individuais. São empresas que utilizam o modelo de ordens que são

obedecidas às cegas, as quais dão ênfase à disciplina rígida, por meio regras e

regulamentos impostos a todos.

Mantendo uma postura equivocada, tais empresas e gestores ignoram

que estudos e pesquisas relativas ao comportamento organizacional pode

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proporcionar-lhes um conjunto de ferramentas eficazes para o alcance de

resultados nas organizações, como também para o desenvolvimento e

satisfação no trabalho por parte das pessoas.

Aspectos como percepção, atitudes, valores, diversidade, combate ao

assédio moral, revisão de estruturas e de processos tornam-se essenciais para

um modelo de gestão que transcenda as maiores expectativas. Preparar as

pessoas e as organizações para os desafios do futuro exige um contínuo

repensar e aprender as novas formas de comportamento de todos os

participantes dentro da organização.

Neste contexto, a organização competitiva é aquela que tem a

capacidade escolher e manter adequadamente as pessoas na sua área de

atuação profissional, propiciando um clima de satisfação e motivação para o

alcance dos objetivos da empresa.

Chiavenato (1999) diz que conhecer pessoas, processos de grupos,

cultura organizacional e o modo como esses processos interagem, entre si,

passou a ser uma exigência essencial de qualquer gestor que almeje sucesso

no mundo dos negócios e das organizações.

Segundo K. Davis e J. W. Newstrom:

“[...] o ambiente de trabalho está repleto de mudanças

que perturbam o sistema social e obrigam os funcionários

a se ajustar, respondendo com razões emocionais e

racionais. A resistência às mudanças pode ser lógica,

psicológica e sociológica”. (DAVIS & NEWSTROM, 2001,

p.32)

Contudo, o estudo do comportamento humano no trabalho há de ser

sistemático e rigoroso. Deve-se atentar para o fato de que as pessoas são

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diferentes e, portanto, a abordagem do comportamento organizacional precisa

levar em conta uma estrutura contingencial, considerando variáveis

situacionais para entender as relações entre causa e efeito.

Segundo comenta D. R. Hampton:

“[...] o comportamento humano nas organizações aparece

em contextos, que incluem fatores sociais, tecnológicos e

administrativos. Chamado de comportamento

organizacional surge da ação recíproca dessas

propriedades estruturais da organização e das

psicológicas dos indivíduos”. (HAMPTON,1973, p.45)

Para obter um desenvolvimento profissional, de acordo com Stefano e

Ferraciolli (2004), a empresa precisa também estar atenta às diversas

maneiras de comunicação existente.

Neste particular, é necessário observar que o processo de comunicação

abrange um emissor, que transmite a mensagem, e também um receptor, que

a compreende. Abrange também o canal, que tem o poder de influenciar

pessoas na decodificação da mensagem transmitida. Portanto, a cultura e o

clima organizacional são canais de linguagem e comunicação dentro da

organização.

Cientes dessa máxima, grande parte das empresas nos dias atuais está

consolidando o modelo de gestão de pessoas que prima pela manutenção de

um bom clima organizacional, dando ênfase à liberdade e à autonomia dos

empregados, privilegiando a diferenciação e a diversidade e incentivando o

desenvolvimento de competências individuais. Nessas empresas, a vida

organizacional é estruturada de forma a possibilitar a auto-realização e a

satisfação dos empregados.

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A liderança possui papel preponderante nesse modelo, cabendo ao líder

estabelecer uma visão clara de onde se quer chegar e promover o exato

entendimento do contexto atual, a fim de que as pessoas possam se envolver

e dar o melhor de si para o alcance dos resultados.

De acordo com Guimarães, Barbero e Bose (2004), quando os líderes

de uma empresa têm consciência do seu papel perante o clima organizacional

e a motivação de seus subordinados, eles passam a estar envolvidos

diretamente não apenas com a qualidade de seus produtos e serviços, mas

também com a qualidade do relacionamento, comunicação e trabalho

integrado dos empregados.

As investigações e pesquisas realizadas acerca do tema confirmam a

correlação direta entre Liderança e Clima Organizacional. No entanto, a

questão não pode ser vista de forma simplista, pois envolve muitas variáveis,

cabendo destacar que a base sobre a qual se apóia esse processo é a

credibilidade que, por sua vez, está alicerçada na coerência entre o que

organização apresenta como proposta e as suas ações efetivas. Logo, a

liderança deve zelar pela coerência entre o discurso organizacional e a prática.

Outra constatação é de que não há uma receita para se alcançar um

melhor estilo de liderança isoladamente, pois, esse melhor estilo será aquele

que melhor favorecer o clima mais ajustado à cultura e aos propósitos da

organização.

Fiorelli (2000) destaca que o líder transforma um grupo desarticulado em

equipe unida e coesa. O líder mantém atado o laço emocional, possuindo o

poder de fortalecer ou enfraquecer os vínculos emocionais que dão

consistência à equipe. Cabe ao líder conciliar diferentes pontos de vista,

evitando os conflitos entre os membros do grupo, além de conduzir os

trabalhos para o alcance das metas estabelecidas.

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É muito importante que as lideranças de uma empresa sejam

conscientes de seu papel no tocante à motivação de seus subordinados. O

líder não os motivará diretamente, mas será o responsável direto por criar as

condições básicas para que os empregados possam encontrar sua motivação

pessoal.

Deve-se ater à premissa de que ninguém pode motivar outra pessoa, já

que os fatores de motivação são individuais. No entanto, ao se pensar

estrategicamente e com foco no clima organizacional, deve-se levar em

consideração que os fatores de motivação dos empregados precisam ser

coerentes com a cultura organizacional da empresa e com a sua política de

gestão de pessoas.

Neste sentido, os fatores que se mostram essenciais ao alcance de um

bom clima organizacional são:

Desafios

Todos precisam de atividades desafiadoras que lhes estimulem a buscar

a superação de obstáculos e limites. Os empregados que não têm mais

desafios nas atividades que executam, tendem a perder o ânimo e a vontade

de fazer um bom trabalho.

Realização Pessoal

As pessoas precisam gostar do que fazem para sentirem-se realizados e

satisfeitos ao executarem suas atribuições.

Valorização e Reconhecimento

À medida que as pessoas sentem que são valorizadas, o seu nível de

satisfação e entusiasmo aumenta e, como resultado, aumenta também a sua

produtividade.

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Participação

É preciso envolver os empregados nos projetos da empresa, a fim de

que eles se sintam como parte importante de cada projeto e se mostrem

comprometidos com os seus resultados.

Perspectiva de Crescimento Profissional

Toda empresa deve manter uma política de encarreiramento, dando aos

empregados perspectivas de ascensão funcional, pois o sentimento de que é

possível crescer na empresa é um fator de motivação muito importante.

Quando se fala em possibilidade de crescimento na empresa, não se está

tratando apenas de uma ascensão dentro do seu organograma, mas também

na quantidade dos desafios a serem superados e no aumento da

responsabilidade.

Liderança

O papel do líder é preponderante para a satisfação dos empregados. A

sua forma de atuação pode levar à motivação e ao comprometimento da

equipe. Neste particular, é importante destacar que o sentimento de

valorização dos empregados é conquistado por meio do feedback, do respeito

e da credibilidade.

Integração

Uma vez que os empregados estejam motivados e cientes de que são

peças importantes no quadro da empresa, deve-se ampliar a sua visão, a fim

de que eles possam identificar claramente a integração existente entre as

várias equipes da empresa, tendo consciência da influência que o trabalho por

eles executado exerce no alcance dos objetivos estratégicos da empresa.

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Reconhecimento financeiro

O salário, a participação nos lucros da empresa e outros benefícios

financeiros são também aspectos motivacionais, haja vista estarem ligados

diretamente à satisfação das necessidades básicas dos empregados.

A satisfação no trabalho é também um assunto bastante abordado por

Spector (2002), que chama atenção para o fato de que as pessoas mostrarem-

se satisfeitas, de modo geral, com seu trabalho não é suficiente para assegurar

que elas estejam completamente felizes. Deve-se considerar também que os

indivíduos têm reações diferentes em relação aos variados aspectos do

trabalho, de modo que, aquilo que pode ser um grande motivador para uma

pessoa, pode não ter o mesmo efeito para outra.

Existem dois enfoques para o estudo da satisfação no trabalho: o global

e o de parcial. O enfoque global trata da satisfação como um sentimento único

e geral em relação ao trabalho. O enfoque alternativo é o de parcelas, ou seja,

os diferentes aspectos do trabalho, como as recompensas (salários e

benefícios), grupo de pessoas que fazem parte do processo (supervisores e

colegas), as condições de trabalho e a natureza do trabalho em si. Parcelas

comuns da satisfação dos indivíduos no trabalho: salário, oportunidades de

promoção, benefícios, supervisão, companheiros de trabalho, condições de

trabalho, natureza das atividades desempenhadas, comunicação e segurança.

Tomando por base a análise das partes chega-se ao todo, com uma

visualização mais completa dos requisitos para a satisfação no trabalho.

Normalmente um indivíduo tem níveis diferentes de satisfação em relação a

todas essas parcelas. Ele pode estar muito insatisfeito com o salário e os

benefícios, mas estar feliz com a natureza do trabalho e com os supervisores.

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Por essa razão, a satisfação no trabalho é quase sempre avaliada

perguntando-se às pessoas, por meio de questionários ou entrevistas, como

elas se sentem em relação às suas atividades laborais.

Até há pouco tempo atrás, em muitas organizações falava-se em

relações industriais – uma visão burocratizada que dava maior importância

para o trabalho e o lucro, deixando as pessoas em segundo plano.

No entanto, a tendência que hoje se verifica é administração com as

pessoas, que significa tratar a organização como um todo, considerando os

colaboradores e parceiros internos que mais entendem da empresa e que

podem construir o seu futuro. As organizações estão tomando consciência do

imenso valor que empregados satisfeitos e motivados podem agregar à elas.

Portanto, o desafio que se apresenta às empresas é o de investir em um

clima organizacional positivo e sadio, para que os resultados qualitativos e

quantitativos comecem a acontecer.

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CAPÍTULO III

DIAGNÓSTICO DO CLIMA ORGANIZACIONAL NA

SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE LOTERIAS

(SUALO) DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

As três primeiras questões da pesquisa realizada com os empregados

da Superintendência Nacional de Loterias abordaram temas relacionados à

aplicação, no âmbito da Superintendência, das políticas de RH elaboradas pela

CAIXA.

A primeira questão tinha o objetivo de identificar a percepção dos

empregados sobre a forma como é executada a Política de Reconhecimento e

Valorização (PRV) pela SUALO. Com base nessa política, anualmente a

CAIXA repassa a todas as áreas da empresa uma verba destinada ao

desenvolvimento de iniciativas de reconhecimento e valorização do seu corpo

funcional.

Conforme demonstrado na Tabela e no Gráfico 8 apresentados no

Anexo 3, os resultados obtidos indicam que mais da metade dos pesquisados

– 55% dos empregados – considera razoável a forma de execução do PRV na

SUALO, enquanto que 28% dos entrevistados manifestaram que a atuação da

área no que se refere à execução da referida política está correta.

A questão de nº 2 fazia referência à justiça na distribuição das tarefas

nas unidades da SUALO e os resultados registrados demonstram que não há

um consenso a respeito do assunto, pois – conforme consta da Tabela e

Gráfico 9, Anexo 3 – enquanto 37% dos empregados consideraram injusta a

forma como é feita a divisão de tarefas – haja vista que 7% de todas respostas

foram assinaladas no grau 1 e 30% no grau 2 –, 34% afirmaram que é justa

essa divisão de tarefas – com 14% das respostas assinaladas no grau 5 e 30%

no grau 4. Por sua vez, 19% dos empregados consideram razoáveis os

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critérios utilizados na distribuição das tarefas dentro de cada uma das

unidades.

A terceira questão tinha por finalidade identificar se os empregados

consideram adequada a forma como são oferecidas as oportunidades de

desenvolvimento profissional, no âmbito da SUALO.

De acordo com a Tabela e Gráfico 10, Anexo 3, mais uma vez houve

concentração de respostas no grau 3, pois 42% dos empregados consideram

razoável a maneira como a Superintendência atua no tocante ao

desenvolvimento profissional da equipe. Quase um terço dos empregados

mostrou-se satisfeito nesse quesito, pois, a soma dos percentuais de respostas

assinaladas nos grau 5 e 4 totaliza 30%. Já a soma das respostas marcadas

nos graus 1 e 2 é de 26%.

O segundo grupo de questões, de números 4, 5 e 6, tratou de temas

relacionados à realização/valorização profissional.

A questão nº 4 tinha por objetivo identificar o grau de participação dos

empregados na construção das soluções para as demandas do dia a dia da

unidade.

Conforme sintetizado na Tabela e Gráfico 11, Anexo 3, 42% dos

empregados consideram que suas idéias e sugestões são ouvidas e

analisadas – haja vista que 19% assinalaram o grau 1 e 23% o grau 2 –, contra

21% que entendem de forma contrária – com 5% de respostas assinaladas no

grau 1 e 16% no grau 2. Foi de 37% a parcela dos empregados que

assinalaram o grau 3, indicando, assim, que consideram razoável a forma

como são recebidas suas sugestões.

A quinta questão tratava da percepção dos empregados sobre o

reconhecimento da qualidade de seu trabalho por parte dos gestores das áreas

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da SUALO e, conforme apresentado na Tabela e Gráfico 12, Anexo 3, 49%

dos empregados – resultado da soma das respostas assinaladas nos graus 5 e

4, com 21% e 28%, respectivamente – afirmaram que seu trabalho é

reconhecido e elogiado pelo gestor de sua unidade. A parcela que considerou

razoável a atuação dos gestores neste quesito, assinalando o grau 3, foi de

33%, enquanto que aqueles que afirmaram não terem seu trabalho

reconhecido somaram 18% – com 16% das respostas assinaladas no grau 2 e

2% no grau 1.

A questão nº 6 tinha por finalidade identificar se os empregados estão

satisfeitos e realizados profissionalmente com o trabalho que executam e,

conforme resultado sintetizado na Tabela e Gráfico 13, apresentados no Anexo

3, o índice de satisfação equivale a 41% das respostas, obtido com a soma

das respostas assinaladas nos graus 5 e 4, com 9% e 33%, respectivamente.

Já o grupo que assinalou o grau 3, indicando que está razoavelmente satisfeito

com seu trabalho foi de 37%.

As três questões seguintes foram elaboradas com o intuito de identificar

como estão, na percepção dos entrevistados, as questões afetas à variável

relacionamento pessoal.

A sétima questão abordava o relacionamento entre as pessoas de cada

unidade e o resultado das respostas, consolidado na Tabela e Gráfico 14,

Anexo 3, indica que 56% dos empregados concorda com a afirmação de que

esse relacionamento é excelente, pois o total de respostas assinaladas no grau

1 foi de 21% e no grau 2 foi de 35%. Na seqüência, o total de pessoas que

assinalaram o grau 3 foi de 37%, indicando que concordam parcialmente com

tal afirmação.

Já a questão nº 8 aprofundava um pouco mais o assunto ao tratar da

forma como as pessoas reagem diante de situações de conflitos de idéias. De

acordo com a Tabela e Gráfico 15, Anexo 3, mais da metade dos empregados

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– 5% no grau 5 e 51% no grau 4 – afirmou que as pessoas reagem com

educação quando se deparam esse tipo de situação. Já 30% dos

entrevistados, ao assinalar o grau 3, afirmaram que a postura das pessoas

diante de situações de conflitos de idéias não é totalmente equilibrada.

A nona questão buscava identificar se a hierarquia interfere no

relacionamento entre os empregados da SUALO e, conforme demonstrado na

Tabela e Gráfico 16, Anexo 3, ao todo 61% dos empregados afirmaram que a

posição hierárquica não prejudica os relacionamentos, com 31% de respostas

assinaladas no grau 5 e 30% no grau 4.

As questões de números 10, 11 e 12, tratavam de temas relacionados à

liderança. A primeira delas buscava identificar se o gestor de cada unidade

conduz a equipe a trabalhar unida.

Conforme demonstrado na Tabela e Gráfico 17, Anexo 3, os

empregados que consideram que a atuação do gestor está alinhada à busca

do trabalho em equipe correspondem a 44% dos entrevistados – com 21% das

respostas assinaladas no grau 5 e 23% no grau 4 – enquanto que 23% dos

entrevistados afirmaram, ao assinalar o grau 3, que essa prática não é

plenamente adotada. Por sua vez, o percentual de respostas daqueles que

consideram que os gestores não fomentam o trabalho em equipe totalizou 33%

– com 21% das respostas assinaladas no grau 2 e 12% no grau 1.

A questão nº 11 tinha por objetivo identificar o grau de aprovação, por

parte da equipe, das decisões tomadas pelos gestores das unidades da

SUALO e, de acordo com os resultados demonstrados na Tabela e Gráfico 18,

Anexo 3, 44% dos empregados considera que são pertinentes as decisões dos

seus gestores – conforme o somatório de 7% das respostas assinaladas no

grau 5 e 37% no grau 4. O percentual daqueles que não aprovam plenamente

as decisões dos gestores, os quais assinalaram o grau 3, foi de 26%.

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A décima segunda questão buscava saber se, na percepção dos

entrevistados, o gestor da unidade se mostra um líder e, conforme

demonstrado na Tabela e Gráfico 19, Anexo 3, 40% dos entrevistados

consideram seus gestores como líderes – com 16% das respostas assinaladas

no grau 5 e 28% no grau 4. Foi de 23% a parcela de entrevistados que, ao

assinalar o grau 3, afirmaram não estarem convictos de que seus gestores são

líderes. Já a parcela daqueles que não vêem seus gestores como líderes

totaliza 31% dos entrevistados.

De acordo com o que se observa nos resultados da pesquisa nesta

variável, os gestores das unidades da SUALO gozam de um bom

reconhecimento sobre sua condição de líderes, mas esse resultado pode ser

melhorado, haja vista haver ainda uma quantidade significativa de empregados

que julgaram que essa condição não é plenamente demonstrada ou mesmo

que ela é inexistente.

O último grupo de questões tinha por objetivo identificar o nível de

conhecimento dos entrevistados sobre os objetivos organizacionais da SUALO.

Na questão nº 13, buscou-se saber qual o nível de conhecimento dos

empregados a respeito do plano de ação da SUALO e, conforme sintetizado na

Tabela e Gráfico 20, Anexo 3, 46% dos entrevistados afirmaram conhecer o

referido plano – com 23% das respostas assinaladas no grau 5 e também no

grau 4. Os empregados que, ao assinalarem o grau 3, informaram terem

conhecimento superficial do plano de ação, foi de 35%. Por sua vez, 19% dos

entrevistados – sendo 7% das respostas assinaladas no grau 2 e 12% no grau

1 – desconhecem em grande parte ou na totalidade tal plano estratégico.

Na décima quarta questão, o objetivo era identificar o nível de

participação dos empregados na definição das atividades relacionadas à

execução do plano de ação da SUALO e, de acordo com o resultado

apresentado na Tabela e Gráfico 21, Anexo 3, ao todo 44% dos empregados –

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sendo 23% das respostas assinaladas no grau 2 e 21% no grau 1 – afirmaram

não participar desse processo. Foi de 33% – com 14% das respostas no grau 5

e 19% no grau 4 – a parcela dos que informam ter uma participação ativa

neste quesito. Já a parcela dos empregados que assinalaram o grau 3,

indicando que sua participação nesse processo não é plena, foi de 23%.

Na última questão fechada o objetivo era saber se os empregados têm

conhecimento das iniciativas adotadas pela SUALO que influenciam nos seus

objetivos organizacionais.

Os resultados registrados na Tabela e Gráfico 22, Anexo 3, indicam que

34% dos entrevistados, que assinalaram o grau 3, tem conhecimento parcial

sobre essas iniciativas, sendo de 33% a parcela daqueles que afirmaram

desconhecer tais iniciativas e também daqueles que, ao contrário, têm

conhecimento sobre o assunto.

Apenas três empregados preencheram a questão aberta inserida ao

final no formulário de pesquisa, conforme registrado na Tabela 23, Anexo 3.

O primeiro comentário tabulado está diretamente vinculado à variável

relacionamento pessoal, pois é um elogio ao Superintendente Nacional da

SUALO pelo seu costume de, sempre que possível, passar de mesa em mesa

cumprimentando a todos os empregados logo no início do dia.

O segundo comentário está relacionado à variável liderança e, partindo

de uma afirmação sobre o “elevado grau de rejeição a uns poucos gestores,

pelo grupo”, o entrevistado sugere a elaboração de questionário onde os

empregados possam responder o que pensam sobre cada gestor. Segundo a

sugestão, o referido questionário deveria ter o nome de cada gestor, porém,

sem a identificação do empregado, como forma de impedir retaliações.

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Com referência a essa sugestão, é importante esclarecer que o

instrumento de pesquisa sobre clima organizacional não tem o cunho de

promover a exposição pessoal dos integrantes da equipe. O seu objetivo final é

possibilitar a identificação de políticas e iniciativas que possam contribuir para

o aprimoramento das relações e do ambiente de trabalho, a partir da

elaboração do diagnóstico da organização por meio de um instrumento

estruturado e democrático.

O último comentário aborda o tema pesquisa de clima organizacional

não apenas na SUALO, como também na CAIXA, havendo a sugestão de que

a empresa contrate uma consultoria de RH para a elaboração de relatórios que

apresentassem focos de conflito e de comprometimento do clima na

organização.

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CONCLUSÃO

Este trabalho de monografia foi realizado com o objetivo de identificar os

fatores de influência no clima organizacional da Caixa Econômica Federal, mais

especificamente na Superintendência Nacional de Loterias (SUALO), a partir da

análise de pesquisa realizada junto aos empregados da área e à luz dos

conceitos de administração estudados ao longo do curso de pós-graduação em

Gestão de Recursos Humanos.

Para tanto, foram relacionados como objetivos específicos: a) caracterizar

o clima organizacional e a sua influência nos resultados organizacionais; b)

realizar uma análise do clima organizacional da SUALO, por meio do

levantamento do grau de satisfação e de envolvimento dos seus empregados; c)

identificar os fatores que têm influenciado, direta e indiretamente, no clima

organizacional atual; e d) propor medidas que venham a contribuir para a

melhoria do clima organizacional na SUALO.

Chegando ao final deste trabalho, pode-se afirmar que o objetivo geral e

os objetivos específicos foram alcançados, na medida em que foi possível,

após a realização do diagnóstico da área, responder à pergunta: Que fatores

podem contribuir para a melhoria do clima organizacional na SUALO?

O embasamento das respostas à referida pergunta foi obtido a partir da

análise de cinco variáveis do clima organizacional: a) políticas de RH; b)

realização/valorização profissional; c) relacionamento pessoal; d) liderança; e

e) objetivos organizacionais.

No que se refere às políticas de RH, os resultados apurados indicam

que a SUALO deve revisar e aprimorar, naquilo que está sob sua competência,

a forma como são executadas, no âmbito da Superintendência, as políticas de

RH da CAIXA.

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Considerando a premissa de que as organizações que buscam alcançar

um ambiente de trabalho agradável e promissor devem eliminar os possíveis

fatores de estresse, mostra-se pertinente também a realização de uma revisão

em todos os processos operacionais em cada uma das unidades que

compõem a SUALO, efetuando-se as devidas adequações na distribuição das

tarefas entre os empregados.

Quanto à variável realização/valorização profissional, verificou-se que,

embora a SUALO apresente avanços no concernente à valorização de seus

profissionais, há ainda muito espaço para aprimorar as práticas relacionadas

ao aumento da satisfação da equipe, haja vista que uma parcela expressiva

dos entrevistados manifestaram satisfação mediana neste quesito. Ademais,

deve-se levar em conta que a satisfação dos empregados está intimamente

relacionada com a valorização profissional, que, por sua vez, é um dos

aspectos diretamente relacionados ao alcance de um bom clima

organizacional.

Os resultados verificados para a variável relacionamento pessoal

apontam para a predominância de bons relacionamentos pessoais entre a

equipe da SUALO, o que é muito positivo pois o ambiente das organizações

deve ser pautado em relacionamentos humanos agradáveis.

Na variável liderança, os resultados da pesquisa indicam que boa parte

dos empregados consideram seus gestores como líderes. No entanto, há ainda

uma parcela considerável que não tem a mesma percepção ou que a tem

parcialmente.

Diante do papel desempenhado pelos gestores na compreensão, por

parte dos empregados, da vida organizacional e da integração entre seus

objetivos individuais e os objetivos organizacionais, recomenda-se que a

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SUALO invista em ações que possam consolidar o papel de seus gestores

como líderes de equipe.

Para a última variável, que trata de objetivos organizacionais, constatou-

se que a SUALO deve melhorar o grau de divulgação do planejamento da área

para o seu corpo funcional. Neste particular, cabe ressaltar que os membros

de uma equipe devem ter conhecimento sobre os objetivos organizacionais da

empresa, por ser este um ponto chave para o seu envolvimento e

comprometimento.

Por todo o exposto, conclui-se que o clima organizacional da SUALO

poderá ser melhorado a partir da adoção das seguintes medidas:

a) Aprimorar das políticas de RH.

Em especial no que concerne à utilização da verba do Programa de

Reconhecimento e Valorização, buscando ouvir previamente as sugestões dos

empregados, de forma a alinhar a sistemática de aplicação do referido

programa – que é de livre escolha da área – às expectativas dos empregados,

configurando, efetivamente, um reconhecimento ao trabalho da equipe.

É importante também que se proceda à revisão de processos da

SUALO, efetuando-se os ajustes necessários na distribuição de tarefas a fim

de eliminar qualquer potencial fator de estresse dos empregados, dando-lhes a

convicção de que, como equipe, todos são requeridos de forma equilibrada.

b) Fomentar atitudes de reforço à participação dos empregados.

Deve-se adotar método mais participativo de trabalho, valorizando a

colaboração e as sugestões dos empregados naquilo que se mostre factível.

Para tanto, deve-se incrementar a disseminação de informações sobre os

produtos e rotinas operacionais da área, como também criar a cultura de

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realizar reuniões com o objetivo de fazer brainstorming, visando ao alcance de

um ambiente favorável à liberação do potencial criativo dos empregados.

c) Aproximar mais o corpo técnico do plano de ação da SUALO.

Mostra-se pertinente buscar um maior envolvimento da equipe na fase

de elaboração do planejamento estratégico da área, ampliando as

oportunidades de compartilhamento de informações sobre o andamento dos

projetos da SUALO e sobre as decisões tomadas com o intuito de propiciar o

cumprimento das metas respectivas.

É importante ainda que a SUALO promova com maior freqüência

encontros extra CAIXA, destinados a momentos de lazer e integração entre os

empregados, estreitando relacionamentos e proporcionando o

desenvolvimento de um clima de amizade, cordialidade e companheirismo.

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41

BIBLIOGRAFIA

BERGAMINI, Cecília Whitaker & CODA, Robeto. Psicodinâmica da vida

organizacional: motivação e liderança. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 1997.

BERNARDES, Cyro & MARCONDES, Reynaldo C. Teoria geral da

administração: gerenciando organizações. 3 Ed. São Paulo: Editora Saraiva,

2003.

CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando pessoas: o passo decisivo para a

administração participativa. 2 Ed. São Paulo: MAKRON Books do Brasil Editora

Ltda, 1994.

_____________________. Gestão de pessoas, o novo papel dos recursos

humanos nas organizações. 2 Ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1999.

_____________________. Introdução à teoria geral da administração. 3

Ed. São Paulo: MAKRON Books do Brasil Editora Ltda, 1983.

_____________________. Teoria geral da administração – volume 1. 4 Ed.

São Paulo: MAKRON Books do Brasil Editora Ltda, 1993.

DAVIS, K. & NEWSTROM, J. W. Comportamento Humano no trabalho: Uma

abordagem organizacional. São Paulo: Pioneira Tompson Learning, 2001.

FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: Integrando Teoria

e Prática. São Paulo: Atlas, 2000.

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42

GUIMARÃES, C. C. M.; BARBERO, E. R. & BOSE, M. As interfaces entre o

poder e o clima organizacional: Um estudo de caso de uma organização do

terceiro setor. VII SEMEAD, 2004.

HAMPTON, D. R. Conceitos de Comportamento na administração. São

Paulo. Editora pedagógica e Universitária, 1973.

LAROSA, Marco Antônio & AYRES, Fernando Arduini. Como produzir uma

monografia: passo a passo... siga o mapa da mina. 6 Ed. Rio de Janeiro: Wak

Editora, 2005.

LUZ, Ricardo. Clima organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora Ltda,

1996.

MOTTA, Fernando C. Prestes & VASCONCELOS, Isabela F. Gouveia de.

Teoria geral da administração. São Paulo: Editora Pioneira, 2002.

RIBEIRO, Gutemberg. Avaliação de desempenho: instrumento de dominação

ou gestão organizacional?. Dissertação de Mestrado. Universidade de Brasília-

UNB, Brasília, 2000.

ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 8 Ed. Rio de Janeiro:

LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1999.

SPECTOR, Paul E. Psicologia nas Organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

STEFANO, S. R. & FERRACIOLLI, J. B. Clima organizacional do banco

mercantil do Brasil S/A: Agência Londrina – Um estudo longitudinal. VII

SEMEAD. 2004.

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ANEXOS

Índice de anexos

Anexo 1 >> Tabelas e gráficos de caracterização da população pesquisada

Anexo 2 >> Modelo de questionário adotado

Anexo 3 >> Tabelas e gráficos com os resultados da pesquisa

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ANEXO 1

TABELAS E GRÁFICOS DE CARACTERIZAÇÃO DA

POPULAÇÃO PESQUISADA

População - Sexo Homens Mulheres

Frequência % Frequência % 24 56 19 44

Total de respondentes 43 Tabela 1 - Características da

População: Sexo

Gráfico 1 - Características da População: Sexo

População - Idade De 18 a 29 anos De 30 a 39 anos De 40 a 49 anos Acima de 50 anos Sem resposta Frequência % Frequência % Frequência % Frequência % Frequência %

11 26 11 26 15 35 5 12 1 2 Total de respondentes 43

Tabela 2 - Características da População: Idade

Gráfico 2 - Características da População: Idade

População - Escolaridade Ensino Médio Superior Incompleto Superior Completo Especialização Sem resposta Frequência % Frequência % Frequência % Frequência % Frequência %

1 2 3 7 15 35 22 51 2 5 Total de respondentes 43

Tabela 3 - Características da População: Escolaridade

População - Idade

23%

23%32%

10%

10% 2%

de 18 a 29 anos

de 30 a 39 anos

de 40 a 49 anos

acima de 50 anos

acima de 50 anos

Sem resposta

População - Sexo

56%

44%

HomensMulheres

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45

População - Escolaridade

2% 7%

51%

5%

35%

Ensino Médio

Superior Incompleto

Superior Completo

Especialização

Sem resposta

Gráfico 3 - Características da População: Escolaridade

População - Tempo de CAIXA Anos Frequência %

Até 4 anos 10 23 De 4 a 10 anos 15 35 De 10 a 15 anos 0 0 De 15 a 20 anos 7 16 De 20 a 25 anos 4 9 Acima de 25 anos 6 14 Sem resposta 1 2 Total de respondentes 43

Tabela 4 - Características da População: Tempo de CAIXA

População - Tempo de CAIXA

23%

36%0%16%

9%

14% 2%até 4 anos

de 4 a 10 anos

de 10 a 15 anos

de 15 a 20 anos

de 20 a 25 anos

acima de 25 anos

sem resposta

Gráfico 4 - Características da População: Tempo de CAIXA

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46

População - Tempo de SUALO Anos Frequência %

Até 4 anos 21 49 De 4 a 10 anos 19 44 De 10 a 15 anos 0 0 De 15 a 20 anos 0 0 De 20 a 25 anos 0 0 Acima de 25 anos 1 2 Sem resposta 2 5 Total de respondentes 43

Tabela 5 - Características da População: Tempo de SUALO

Gráfico 5 - Características da População: Tempo de SUALO

População - Estado Civil

19%

62%

7%5% 5% 2% Solteiro

Casado

ConvivemaritalmenteDivorciado

Viúvo

Sem resposta

Gráfico 6 - Características da População: Estado Civil

Frequência % Frequência % Frequência % Frequência % Frequência % Frequência %8 19 27 63 3 7 2 5 2 5 1 2

438233

Total de respondentes

Sem respostaPOPULAÇÃO - ESTADO CIVIL

Solteiro Casado Convive maritalmente Divorciado Viúvo

Possuem entre 1 e 2 filhosPossuem entre 3 e 4 filhosNão informaram ou não possuem filhos

Tabela 6 - Características da População: Estado Civil

População - Tempo de SUALO

44%

0%0%

49%5%

2%0% até 4 anos

de 4 a 10 anos

de 10 a 15 anos

de 15 a 20 anos

de 20 a 25 anos

acima de 25 anos

sem resposta

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47

População - Natureza da Função de Confiança Gerencial Técnica Sem resposta

Frequência % Frequência % Frequência % 6 13,95 34 79,07 3 6,98

Total de respondentes 43 Tabela 7 - Características da População: Natureza da

Função de Confiança

População - Natureza da Função de Confiança

14%

79%

7%

Gerencial

Técnica

Sem resposta

Gráfico 7 - Características da População: Natureza da Função de Confiança

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ANEXO 2

MODELO DE QUESTIONÁRIO ADOTADO

PESQUISA SOBRE A PERCEPÇÃO DE CLIMA ORGANIZACIONAL NA SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE LOTERIAS/CAIXA

Instruções para preenchimento:

• Não é necessário se identificar.

• Os termos “unidade” e “gestor da unidade” referem-se à SUALO, GEALO, GELOT e CNPCO, bem como ao Superintendente Nacional, Gerentes Nacionais e Gerente de Centralizadora, conforme a lotação do empregado que responde ao questionário.

• Use de toda a sinceridade ao responder às questões, assinalando com um “X” um dos números da coluna da direita, conforme legenda abaixo.

Características do Pesquisado: Sexo: Masculino Feminino Idade: De 18 a 29 anos De 30 a 39 anos De 40 a 49 anos Acima de 50 anos Escolaridade: Ensino médio Superior incompleto Superior completo Especialização Tempo de CAIXA: Tempo de SUALO: Estado civil: Solteiro Casado Convive maritalmente Divorciado Viúvo Quantos filhos? Função de confiança:

Gerencial Técnica 1 – A forma como a Política de Reconhecimento e Valorização é executada na SUALO me parece correta.

1 2 3 4 5

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49

2 – Considero justa a distribuição das tarefas na minha unidade.

1 2 3 4 5

3 – As oportunidades de desenvolvimento profissional são oferecidas a todos na SUALO de maneira adequada.

1 2 3 4 5

4 – Minhas idéias e sugestões para a melhoria do trabalho são ouvidas e analisadas.

1 2 3 4 5

5 – Meu trabalho é reconhecido e elogiado pelo gestor da unidade.

1 2 3 4 5

6 – Estou satisfeito e realizado profissionalmente com o trabalho que executo.

1 2 3 4 5

7 – O relacionamento entre as pessoas da minha unidade é excelente.

1 2 3 4 5

8 – As pessoas reagem com equilíbrio e educação diante de situações de conflito de idéias.

1 2 3 4 5

9 – O relacionamento que tenho com o gestor da unidade não é prejudicado em razão da sua posição hierárquica.

1 2 3 4 5

10 – O gestor da unidade conduz a equipe a trabalhar unida. 1 2 3 4 5 11 – Considero corretas as decisões tomadas pelo gestor da unidade.

1 2 3 4 5

12 – O gestor da unidade se mostra um líder. 1 2 3 4 5 13 – Tenho conhecimento do Plano de Ação da SUALO. 1 2 3 4 5 14 – Participo na definição das atividades que visam ao cumprimento do plano de ação.

1 2 3 4 5

15 – Tenho conhecimento das decisões e medidas que influenciam nos objetivos da SUALO.

1 2 3 4 5

Que comentários, críticas ou sugestões sobre o clima organizacional da SUALO você gostaria de acrescentar?

Muito obrigada por sua participação!

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ANEXO 3

TABELAS E GRÁFICOS COM OS RESULTADOS DA

PESQUISA

1 - A forma como a Política de Reconhecimento e Valorização é executada na SUALO me parece coreta.

12%

55%

28% 5%0% 0%

Grau 1

Grau 2

Grau 3

Grau 4

Grau 5

Sem resposta

Gráfico 8 - Resultado apurado para a Questão 1

2 - Considero justa a distribuição das tarefas na minha unidade.

7%

19%

30%

14% 0%

30%

Grau 1

Grau 2

Grau 3

Grau 4

Grau 5

Sem resposta

Gráfico 9 - Resultado apurado para a Questão 2

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3 - As oportunidades de desenvolvimento profissional são oferecidas a todos na SUALO de maneira adequada.

5%

42%

23%

7% 2%

21%Grau 1

Grau 2

Grau 3

Grau 4

Grau 5

Sem resposta

Gráfico 10 - Resultado apurado para a Questão 3

4 - Minhas idéias e sugestões para a melhoria do trabalho são ouvidas e analisadas.

37%

23%

19% 0%5%

16%Grau 1

Grau 2

Grau 3

Grau 4

Grau 5

Sem resposta

Gráfico 11 - Resultado apurado para a Questão 4

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5 - Meu trabalho é reconhecido e elogiado pelo gestor da unidade.

33%

28%

21% 0%

16%2% Grau 1

Grau 2

Grau 3

Grau 4

Grau 5

Sem resposta

Gráfico 12 - Resultado apurado para a Questão 5

6 - Estou satisfeito e realizado profissionalmente com o trabalho que executo.

37%

33%

9%2%

19%

0%

Grau 1

Grau 2

Grau 3

Grau 4

Grau 5

Sem resposta

Gráfico 13 - Resultado apurado para a Questão 6

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7 - O relacionamento entre as pessoas da minha unidade é excelente.

37%35%

21% 0%7%

0%Grau 1

Grau 2

Grau 3

Grau 4

Grau 5

Sem resposta

Gráfico 14 - Resultado apurado para a Questão 7

8 - As pessoas reagem com equilíbrio e educação diante de situações de conflito de idéias.

30%

51%

5% 0%14%

0%Grau 1

Grau 2

Grau 3

Grau 4

Grau 5

Sem resposta

Gráfico 15 - Resultado apurado para a Questão 8

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9 - O relacionamento que tenho com o gestor da unidade não é prejudicado em razão da sua posição hierárquica.

23%

31%

2%

9%5%30% Grau 1

Grau 2

Grau 3

Grau 4

Grau 5

Sem resposta

Gráfico 16 - Resultado apurado para a Questão 9

10 - O gestor da unidade conduz a equpe a trabalhar unida.

23%

23%

21%

12%

21%

0%Grau 1

Grau 2

Grau 3

Grau 4

Grau 5

Sem resposta

Gráfico 17 - Resultado apurado para a Questão 10

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11 - Considero corretas as decisões tomadas pelo gestor da unidade.

26%

37%

2%

16%

12%

7%

Grau 1

Grau 2

Grau 3

Grau 4

Grau 5

Sem resposta

Gráfico 18 - Resultado apurado para a Questão 11

12 - O gestor da unidade se mostra um líder.

23%

28%

16%

19%

12%

2%Grau 1

Grau 2

Grau 3

Grau 4

Grau 5

Sem resposta

Gráfico 19 - Resultado apurado para a Questão 12

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13 - Tenho conhecimento do Plano de Ação da SUALO.

35%

23%

23%12%

7%

0%Grau 1

Grau 2

Grau 3

Grau 4

Grau 5

Sem resposta

Gráfico 20 - Resultado apurado para a Questão 13

14 - Participo na definição das atividades que visam ao cumprimento do plano de ação.

23%

19%

0%

23%

21%

14%Grau 1

Grau 2

Grau 3

Grau 4

Grau 5

Sem resposta

Gráfico 21 - Resultado apurado para a Questão 14

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15 - Tenho conhecimento das decisões e medidas que influenciam nos objetivos da SUALO.

34%

26%

7%

19%

14%

0%Grau 1

Grau 2

Grau 3

Grau 4

Grau 5

Sem resposta

Gráfico 22 - Resultado apurado para a Questão 15

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 10

INTRODUÇÃO 11

CAPÍTULO I

A Administração de Recursos Humanos e o Clima Organizacional 13

CAPÍTULO II

Os Segredos para se alcançar um bom Clima Organizacional 22

CAPÍTULO III

Diagnóstico do Clima Organizacional na Superintendência Nacional

de Loterias (SUALO) da Caixa Econômica Federal 30

CONCLUSÃO 37

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 41

ANEXOS 43

ÍNDICE 58

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição:

Título da Monografia:

Autor:

Data da entrega:

Avaliado por: Conceito: