diário cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1962_10379.pdf · 2013. 9. 12. · mente...

10
li URSS não chegará à Lua Página 2 Conferência do gen. Punaro Bey Manobras russas para dividir o Ocidente Página 3 GRAMDE Diário Carioca de cal ANO XXXIV - N.» 10.379 Fundador: I. èE. de Macedo Soares æRIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 10 DE JANEIRO DE 1962 No reunião de Punta dei Este p Mm ir*-9/ BRASIL FICARA MESMO A artigo de Danton Jobim Uma solução alta, com umência (editorial) Página 4 Fretes mais caros prejudicam exportação V Justiça dirá sôbre diminuV.ão de salário Página 10 REBOQUE DA ARGENTINA Bento ditou linha Página 5 It "tt.^'4** ¦W^t-*' '.í* Jjfe.ee^fflgBR*''"jB^Hl^B^ *, ** ** .Hà^t ammvSmme ¦'"" -s> Am\ mWtJfmm*^^^^^^ K|w»S|^M^^^sBH -* OTpf^g^mp «S??l?\ <'émmmWmMÊBÍÊmmmm^^XkyXk;MXyyk w^ÊlxsÊÊÈÊRv&MSÈfr' -J ''»'f&.,ra¦ íb *j^ imMk. iHfcíSv.^ess^nB •i- fe'lffl'ffyfflBSilfcxc^H» P8ptT~W£ ¦"''''-^***™^*'**¦* ^f*»*Y',^l',L"PJ ¦¦,'; —^^^z-1, -.-¦¦ ¦¦:****,:,•'-'¦"''**™f^^WK^mm^È*im*WBmma\L££Í^^RLamm\''' 1 wfflHm ^^'- «i «*¦*¦« .iMMBBMBBHrT8HBHHMMBMMI BBII ^«^TATH!.HfcB«HP^N^,^.BlÍw 1: ««Sraai¦ ¦ *!¦« i ^LiaBSRI I2t «Bb IHn&IH > Hj?'^Lmm- Iniciando a séria da discursos no ato da desagravo da UNE, o sr. Bento Gonçalves ditou alinha dos discursos: mais ataques ao governador da Guanabara que referências às ocorrências da ma- drugada de sábado passado na entidade estudantil Comício da UNE foi para fazer críticas a Lacerda O sr. San Tiago Dan- tas está seriamente preo- cupado com a posição que a Argentina assumiu em face da Reunião de Consulta de Punta dei Este que apreciará a questão cubana. Conta- va êle como certo que a Chancelaria de Buenos Aires acompanharia o Ita- marati no apoio que êste insistia em dar a Fidel Castro. A Reunião de Cônsul- ta de Punta dei Este foi, como se sabe, convocada por iniciativa da Colôm- bia, nos termos do Tra- tado de Assistência Red- proca do Rio de Janeiro. A Chancelaria colombia- na fêz circular vários pro- jetos de resoluções de condenação ao govêrno cubano. Não quis o se- nhor San Tiago Dantas nem discuti-los, pois os considerava inviáveis, atendendo a que não con- tariam com o amparo de, entre outros países, do Brasil e da Argentina. Os projetos colombia- nos, tal como apresenta- dos, contam, porém, com o apoio formal de 13 países, necessitando, assim, de apenas mais um voto para alcançar os dois terços indispensáveis à sua aprovação. Note-se que, nos termos do Tra- tado do Rio de Janeiro, uma resolução obriga a todos os Estados signa- tários, mesmo aqueles (Conclui na 3> pág.) Hi -PX-iy :7:'!:-isj<:.: iBowmISi^B^-::7x?MBBS^ffJtl fm ¦¦'¦'¦ pX'í £ iiáfi iMBff^fiTiy ::£>JfcMra flEw^fli/W '¦¦-¦¦'¦ ¦'¦¦ ^^e^HKã^H AeVHBHH>¦¦' f^Bmj&ímW e^W ™^Tp^M^i^j|lBE^'^y: :;^WI elBBS&ff^tlfflBcBiSt^M^iMMij^BS£^<-^e^g( "ül •¦••*! Agonizante muito tempo, o Mercado Municipal começou a morrer ontem. Rede aérea de eletricidade e telefone e móveis retardatürios foram retirados. Em poucos dias, haverá re- cordação. (Texto na última página) Pólvora contra coronel TEMPO: Instável! com chuvas. rFeMPERATUHAí Em ligeira elevação. VENTOS: Sul * Est», «ode- nãos. MÁXIMA: 30.1 (Fenhi Bangu). j f-WVTMA: 52.0 (Santa T«rw» i e Motro da C«ac»içSo). Numa demonstração nítida- mente esquerdista que visou mais a pessoa do governador da Guanabara que os autores do atentado contra a UNE, rêr- ca tle 5.000 pessoas se reuniram ontem à noite na CimkVidia, no anunciado ato público dp desagravo promovido pela cn- tidade estudantil, quando entr» outras coisas o sr- Francisco Julião disse que "a Organiza- ção dos Estados Americanos" è um peru cercado pelo giz do Tio Sam". Além do idealizador das Li- gas Camponesas falavam <i deputado Bento Gonçalves, Al- do Arante, presidente da UNE, deputado 'Sérgio ;Magalh5és*, governador Chagag Rodrigues e os representantes dos gover Acordos EUA põem em prática a Aliança Dentro do programa da "Aliança para o Progresso", Brasil e Estados Unidos, através do Ponto IV e da Fundação Ge- túlio Vargas, firmaram, ontem, um acordo destinado -a apri- morar a qualidade do treinamento e pesquisas econômicas, au- mentar o número de economistas e estimular o ensino de Eto- nomia entre nós. Os planos do convênio prevêem o emprego tle 7 milhões e 500 mil cruzeiros por parte do Ponto IV e de 4 milhões e 200 milhões pelo Instituto Brasileiro de Economia. Outro acordo, ainda dentro do programa da "Aliança para o Progresso" será firmado amanhã em Brasília, estabelecen- ti» medidas conjuntas dos governos brasileiro e americano paia a erradicação da malária no Brasil. O convênio propor- cionará os meios de combate à moléstia, em campanha que em 1964 deverá cobrir todo o território nacional Para assinar o convênio em nome do govêrno americano, segue amanhã paru Brasília o embaixador Lincoln Gordon. ECONOMISTAS O acordo de ontem foi assinado, em nome do govêrno brasileiro, pe;o sr. Luís Simões Lopes, presi- dente da Fundaçãt Gctúlio Vargas •'. Coordenador do governo brasi- leiro do Ponto IV no Brasil, e de parlo dos Estados Unidos pelo ministro Lconard J. Saccio, dire- teer da MissSo da "Agency for In- ícrnaiionnl Development" dos Es- tados Unidos 'USAID), em ceri- mônia realiz: / na sede da Fun- «lação, no Kio de Janeiro. O acordo estipula que as várias Escolas do Economia no Brasil indicarão nomco de recém-formu dos para treinamentos especiais. «Ios quais, quinze serão seleciona- elos por concurso e convidados a participar, durante dez meses, em iliferentes cursos no Instituto Bra- lilciro de Economia (1BRE), da Fundação Geúiic Vargas, assim como ilc seminários dc treinamen- te de inglês, a fim de prepará-los J>ara cursos de post-graduados nos Estados Unidos. Também a Funda- cão Rockefeiler têm proporcionado treinamento no exterior a bolsistas <!a Fundação Getulio Vargas. Os cursos incluirão estudos teóricos em análises microeconômicas o macroeconômicas, história da eco- nomia, treinamento prático em pes- quisas metodológicas, estatísticas etc. VERBAS Dc conformidade com o acordo firmado, a USAID (Ponto IV) provera cerca de 7 milhões c 500 mil cruzeiros (equivalentes a 74.800 dólares) para suplementar os sala- rios das equipes de professores do UiRE, as despesa:, de viagens no Brasil dos candidatos selecionados e financiai a aquisição de livros e equipamentos. O 1HRE investirá 4.200.000 cruzeiros oara acomoda- Ç-Vs. despesas com professores « con as viagens dos candidatos no exterior. Além disso, o Ponto IV será o responsável pelo treinamen- lo cm inglês dos part:cipantes do programa, assim como pela maru- tençãu de um consultor em Eco- nomia, que dará assistência aos candidatos, e pela vinda dc dois professores visitantes dc Economia norte-americanos, qut- visitarão di- ferentes Universidades c institui- çõe> especializadas brasileiras, para e"lrei cm contato com os econo- mista; do país. e de um professor americano e um brasileiro de tem- po integral . O Brasil investirá 2 bilhões o 500 milhões de cruzeiros, anual- niente, em gastos de pessoal t custo» administrativos da campa- nha contra a malária, segundo os termos do acordo a ser assinado amanhã. Os Estados Unidos, du- rante os seis próximos meses, par- ticiparão com recursos c medica- mertos avaliados em 1 milhão e 700 mil dólares. Alem disso, o go- vêrno norte-americano tem progra- mado o fornecimento de outros materiais e equipamentos a partir de primeiro de julho, e por um pe- ríodo de 12 meses, no valor de 3 milhões e 500 mil cruzeiros. O novo acordo,- que é mais uma iniciativa importante do progra- ma da "Aliança Para o Progresso'], será assinado de parte do Brasil pelo ministro da Saúde, sr. Souto (Conclui na ja. pagina) Petrobrás: gasolina não falta RIO, SALVADOR O pre- sidente em exercício do Con- selho Nacional do Petróleo, sr. Carlos Meireles, informou, à noite passada, que não crise iminente no abasteci- mento de gasolina nem de- mais combustíveis, em virtu- de na greve dos operários da PETROBRÁS em Salvador. O CNP informou, também, que reservas, na Bahia, no mínimo para 30 dias de con- sumo e que no resto do país, os estoques são suficientes para enfrentai qualqiter crise, por um período bastante elas- tico, conforme revelam leyan- tamentos feitos pela Divisão Econômica. A GREVE Em Salvador, o sr. Roque Perrone, superintendente da Refinaria de Mataripe, confir- mou que o movimento pare- dista paralisou todas as ativi- dades daquela unidade da PETROBRÁS, mas que as de- mais refinarias do Recôncavo continuam funcionando nor- malmente. O sr. Perrone desmentiu que tivesse pedido policiamen- (Conclui oe 3a. pagina) nadores Leonel Brizola e Mau- ro Borges, que, apesar de te- rem anunciados as presenças, não compareceram. ATRASO E ATAQUES Começando com atraso su- perior a uma hora o ato desagravo serviu para-anunciar a "união de todas as ipquw- das", como disse o sr. Sérgio Magalhães o locutor que anunciava os oradores patsou a /epetir. Em linhas gerais, todos os > discursos se detiveram mais em criticas ao governador da Guanabara que à ocorrêi.cia da UNE, tendo o sr. Aido Arantes lido um manifesto con siderado de grande importan- cta pelos estudantes, ond» além de se dizerem inseguros por não confiarem no «r. Car- los Lacerda rompem com o regime, dizendo que a "Demo cracia atual não representa pensamento popular". Apelando para recursos dt semi-comicidade, o sr. Frar cisco Julião falou em seu dí* curso que o governador da Hi»\ ¦» ^vimSmmm eHHLeeS^ttrif^&ik.JeB^BBfci^y^B :•:¦:-¦¦ ,*«&. ^Jk Jf)''*¦' j&F^i ••>Bn££::£::&::-^iVM ^^r&y .'*v*' eBVPK.iv-jH ^^m l^m ¦-"•¦¦'-''¦Y---'----~.íc^^,í-''v-y.j's-'.:r<->>~.,:w>>^%:{.\v^.v.-.>v.>'e^^^HÍ^^^^^^^Bs>!-'-: ¦'-,;'-,:,-:-;-.v>;':v'.5HH^H mm^r-'•¦>-¦¦'• y--'.-yykP>?.'X-v&7y, x* 'fe.? __>:m^L^í-yK¦ammmm WL/•}¦} -mm ^m\r.mmmm\ ^mimLaaX' ^^ammm\\\\\\m\\%S^mW^Bk wbw#maa^—p-> ¦ £*"*••'¦ mm wm ^™b %k'(y Xí*f,. 3™*n|i Wm^m^m %gy $$?-^ r: ?'^ew_mBB Viúva morreu fora do carro: vestido prova Requerendo a posse do vestido qus £ bela viúva Maria Madalena Frota Bandeira de Melo usava ao ser assassinada, policiais encarregados da solução do "Crime do Mirante" rc- busteceram, ontem, a versão de que o assassinato se deu fora do automóvel: a gola esquerda apresenta rastilho de pólvora, o que significa disparo próximo à vítima e de baixo para cima. Isto confirma o "furo" dado dias pelo DIÁRIO CARIOCA. A nova prova é mais uma derrota para a defesa do cel. Élio Bentes, que nas diversas versões que deu ao crime sem- pre afirmou que a mulher morrera vítima de um misterioso assaltante, quando conversava informalmente com êle no auto- móvel; o vestido prova que isso é absolutamente impossível. Prosseguindo nas investigações, foram ouvidos ontem mais dois depoimentos: sra. Neide Pedrosa, amiga íntima da as- sassinada, e detective Raul Fonseca, que ouviu do cel. Elio Bentes a primeira versão para o crime. VESTIDO ACUSADOR iConclui na oíg-) A pólvora encontrada na gola do vestido (lado esquerdo) que a bela viúva Maria Madalena da Frota Bandeira de Melo vestia ao ser assassinada no mirante Dona Marta é mais uma prova contra o cel. Élio Bentes. Prova que o tiro foi disparado de baixo para cima, o que um assaltante não poderia fazer. Confirma-se o "furo" do DIÁRIO CARIOCA: o crime, contra- riando a versão do coronel foi praticado fora do automóvel O delegado José Marques soli- citou, ontem, ao Instituto Médico Legal o vestido que a viúva Maria Madalena da Frota Bandeira de Melo trajava no dia em que foi as- sassinada. Durante um demorado examo naquela peça, os policiais descobriram um pequeno rastilho de pólvora na gola, lado esquerdo, que foi atingida pela bala assassina. No tecido ficou gravado um pc- queno rastilho de pólvora e, pelo rápido examo. ieaiizado, extrarçfi- cialmeiitc, tudo indica que a tra- jetória da bala foi de cima para baixo e nüo em ângulo reto, como inicialmento se acreditou. O vesti- do apresenta grandes manchas sangue, bem como as peças ín- timas. CINTO TAMBÉM Outro detalhe observado pelos detectives encarregados do caso é que a mulher, ao ser alvejada, nüo estava com o cinto pertencente ao vestido, uma vez que o mesmo n5o apresenta vestígios de sangue.. So tivesse postado à altura da cintura jstaria também sujo de sangue. O fato da mulher não estar usando o cinto ser atingida vem indicar que a vítima estava a vontade, contrariando assim ns declarações do coronel que dissera em seu depoimento au«, «simplesmente conversava com Maria Madalena, quando esta foi morta.» FORA DO CARRO ílsse novo detalhe descoberto pelos policiais indica, inclusive, que Maria Madalena foi morta tora do carro, contrariando as- sim, as declarações do militar Se os exames realmente confir» marem que a marca encontrada é de pólvora muito deverá pio- rar a situação do coronel H6110 Bentes que deverá ter explica- ção para tal fato. DEPOIMENTOS O delegado José Marques ou- viu, na tarde de ontem, os de- poimentos da sra. Neide-Pe-. drosa, amiga intima da vítima, (.Conclui im J* K>f.) Governador detreta "revolução na escola" Ensino é compulsório na GB Aliança em marcha O governador Carlos Lacer- da assinou decreto, ontem, que "torna compulsório o en- sino primário no Estado da Guanabara" e disse, por oca- sião do ato, no Palácio Gua- nabara, que, "se pretender- mos fazer uma revolução atra- ^-Mm ;kMÈmê UNE faz Tancredo adiar seu retorno O "premier" Tancredo Neves, devido aos recentes acon- tecimentos, adiou seu retorno a Brasília, que deveria se dar hoie, resolvento, ontem, permanecer no Rio por mais alguns dias, até que o inquérito sôbre as ocorrências da UNE come- ce a apresentar resultados. Hoje, em Brasília, o presidente da República hlmoçará com o ministro da Guerra,; trocando idéias na oportunidade, sôbre a atualidade brasileira, sendo êsse contato considerado por círculos militares de terra como "importantíssimo". Participarão do encontro o general Amau- ri Kruel e o comandante da guarnição de Brasília. Falando ao DIÁRIO CARIOCA, ontem, o delegado Aristi- des Ventura confirmou ter recebido por volta das 16 horas o inquérito destinado a apurar as ocorrências da UNE, adian- tando que o responsável ou os responsáveis serão processados nos termos da lei 1.802 (de Segurança Nacional), devendo os trabalhos terem prosseguimento amanhã. NASSER TRABALHA O sr Luíi Simões Lopes, presidente da Fundação Getulio Var- cas assina a acordo Brasit-ÉUA para estimular a formação da economistas brasileiros. A sua frente, o ministro Lconard Sae- cio, representante do governo norte-americano Também o ministro da Justiça, •r. Alfredo Nasser, viveu ontem um dia movimentado, devido ao aten- tado contra a entidade estudantil. Além de manter estreito contato com autoridades policiais do Estado visando ao inquérito, este- ve no comando do I Exército o foi recebido pelo ministro da Ma- rinha em audiência que durou SO minutos. Antes de receber o ministro da Justiça, o almirante Ângelo No- lasco manteve demorado contato com o chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Ari dos Santos Rangel. Apesar" de nada ter trans- pirado, é possível informar que o Serviço Secreto da Marinha, se ainda não havia começado, hoje . iniciará investigações sôbre o caso, visando colaborar com o Gabinete. EXÉRCITO CONFIRMA Ontem foi possível «ou-irmar que o Serviço Secreto do Exército tem um "dossier" sôbre o atenta- do à UNE, nele sendo citado o nome do civil Joaquim Miguel Vieira Ferreira. Apesar de nSo ser possível estabelecer exatamente a situaçSo dessa pessoa, a verdade é que ela está apontada como ele- (Conclui na 3* vág) vée da escola, êste é o ponto de partida". O decreto do governador lembra que o preceito (do en- sino obrigatório) é da Consti- tuição Federal, e prevê san- ções para os pais ou responsa- veis que deixarem de mandar à escola crianças entre sete e 14 anos. Q controle será mantido através de chamada da popu- lação escolar, na época das matrículas. MENSAGEM Na mensagem justificação do decreto, o governador afir- ma que a atual Lei de Dire- trizes e Bases da Educação, apresentada ao Congresso em 1948, quando era ministro da Educação do govêrno Dutra o sr. Clemente Mariani, ex- traviou-se e foi restaurada através projeto-cópia do depu- tado Carlos Lacerda, em abril de 1955. "Em 1955, quando che- guei à Câmara, vinha com um propósito determinado: des- nichar o projeto-de-lei de Di- retrizes e Bases da Educação, mandado à Câmara, em 1948, pelo ministro Clemente Ma riani, da UDN, no governo do marechal Dutra" diz o go- vernador Lacerda em sua mensagem. DISCURSO Ao discursar em Palácio, dl- ante do secretário de Educa ção, professor Flexa Ribeiro, cuja atuação elogiou, o gover- nador Carlos Lacerda afirmou (Conclui na 5* vág.) Presos dão violão aJango BRASÍLIA Os presos da Penitenciária SSo Paulo ofereceram «o presi- dente da República, como pre- sente de fim de ano, um artísti- co violão por eles confeccionado. Acompanhando a oferta reclusos endereçaram ao chefe do govêrno a seguinte mensa- gem: "Salve 1962. Senhor presi- dente, não pela passagem do ano, mas como pelos anos a fo- ra, permita o nosso soberano pai celestial, fazer com que vos- sa excelência desfrute dos eflú- vios divinos emanados da bon- dade excelsa daquele que rege os nossos destinos para a sua glória. Que o ano que se aipro- xima seja para vossa excelência e ilustres homens da nação um ano pleno de esperanças, de prosperidade e de grandes rea- (Conclui na S' oâg'i "SAO PAULO" COMPANHIA NACIÜNA1 DE SEGUROS DE VIDA DIRETORES: Dr Josí Maria Whitáker Dr losé Carlos de Macedo Soares Dr Firmino Antônio Whitáker Sucursal do RIO ÜH IANEIRO - Av Rio Branco. 173 - 10 andar - Sede Rua 15 de Novembro i24 - SAO PAULO COFAP tabela feijão e arroz: houve abuso A COFAP baixou portaria, "ad referendum" do plenário da Comissão, tabelando, em todo o território nacional, os pra- ços do arroz e do feijão. Baseou-se o major Maurício Cibulares no fato de aqueles dois produtos de primeira necessidade não estarem tendo comportamento compatível com a atual conjuntura e demonstrarem os estudos realizados que são abu- sivas as majorações sucessivas que vêm sofrendo, ultimamente. Pela portaria, os preços máximos de venda qo consumi- dor serão: para o arroz amarelão dos Estados Centrais, CrJ? 75; de Santa Catarina, CrÇ 70; do R. G. do Sul, Cr$ 67; arroz agulha, Miracema, Cr? 62; blue-rose, CrÇ 55; Pará, Cr$ 57; Japonês, Cr§ 52, e Maranhão, CrÇ 49. E feijão uberabi- nha, CrS 62; preto, do Sul, CrÇ 55; branco, CrS 85 e manteiga, CrS 85. Os arrozes malequizados e similares poderão acrescen- tar CrS 1,50, por quilo, o mesmo,sucedendo aos produtos empa- cotados mecanicamente, que poderão cobrar mais 5 cruzei- ros, por quilo. EXPLORAÇÃO Segundo levantamento reall- zado pelos técnicos da OOPAP, o arroz amarelão, proceden. te dos Estados Centrais, em um mês, o de dezembro, sofreu uma elevação de Cr$ 1.600,00 por sa- ca, e, em seis dias dc Janeiro corrente, outra de 700 cruzeiros. O amarelão de Santa Catarina, de 3 para 9 dc corrente, passou de CrS 4.200,00 para Cr$ .... 4.800,00, enquanto o do Eio Grande do Sul pulou de 4 mil para 4.500, no mesmo periodo Com o feijão o fenômeno foi idêntico: nos mesmos seis dias dès'e mês, o uberablnha passou 4tle CrS 3.300,00 para CrS .... 3 700,00, e o prelo do Sii!, de CrS 2.500,00 para Cl'? 3.100,00. A esses preços, tomados na Bôl- ea de Mercadorias, era acresci- do o lucro dos atacadistas e dos varejistas. Diante da constata- ção de tais fatos, o presidente da COPAP não encontrou ou- tro meio de colbição afora do tabelamento decretado. CUMPRIMENTO Para que seja Integralmente cumprida a portaria referida, o major Maurício Cibulares se articulou cem a Delegacia de Economia Popular que, a partir de amainhã, pela manhã, passa- a agir contra os fraudadores e sonegadores, enquadrando-os nos termos da lei 1.521. Por ou- tro lado, face a sonegações, a COFAP passará a desapropriar os estoques, obrigando es co- merciantes a venderem a pro- duto pelo preço da desapropria- ção. m *i«.j.t,W^i:rií»74, ,-¦ v „,,w ¦ ;....* ié<3»8SSS33^«W^ ,^.»;<v^^»^.-r^^--n^^.T,vt--vrtaii|e0Uwgj|*g mmmmmf-fjr.J^L.A.J-Jf.Z.'.* £¦•?$*• ?.; i* : MÊEÊÊ&SÊm

Upload: others

Post on 25-Jan-2021

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • li

    URSS nãochegará àLua

    Página 2

    Conferência do

    gen. PunaroBeyManobras russas

    para dividiro Ocidente

    Página 3

    GRAMDE

    Diário Carioca Pá de calANO XXXIV - N.» 10.379

    Fundador: I. èE. de Macedo SoaresRIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 10 DE JANEIRO DE 1962

    No reunião de Punta dei Este p Mm ir*-9/

    BRASIL FICARA MESMO A

    artigo deDanton Jobim

    Uma soluçãoalta, comumência(editorial)

    Página 4

    Fretes maiscaros

    prejudicamexportação

    V

    Justiça dirásôbrediminuV.ãode salário

    Página 10

    REBOQUE DA ARGENTINABento ditou linha

    Página 5

    It "tt. ^'4* * ¦W^t-*' '.í* Jjfe.ee^f flg BR*' '" jB^H l^B^*, ** ** .Hà^t ammvSmme ¦'"" -s> Am\ mWtJfmm *^^^^^^K|w»S|^M^^^sBH -* OTpf^g^mp «S??l?\ Hj '^Lmm-

    Iniciando a séria da discursos no ato da desagravo da UNE, o sr. Bento Gonçalves ditou alinhados discursos: mais ataques ao governador da Guanabara que referências às ocorrências da ma-

    drugada de sábado passado na entidade estudantil

    Comício da UNE foi parafazer críticas a Lacerda

    O sr. San Tiago Dan-tas está seriamente preo-cupado com a posiçãoque a Argentina assumiuem face da Reunião deConsulta de Punta deiEste que apreciará aquestão cubana. Conta-va êle como certo que aChancelaria de BuenosAires acompanharia o Ita-marati no apoio que êsteinsistia em dar a FidelCastro.

    A Reunião de Cônsul-ta de Punta dei Este foi,como se sabe, convocadapor iniciativa da Colôm-bia, nos termos do Tra-tado de Assistência Red-proca do Rio de Janeiro.A Chancelaria colombia-na fêz circular vários pro-jetos de resoluções de

    condenação ao govêrnocubano. Não quis o se-nhor San Tiago Dantasnem discuti-los, pois osconsiderava inviáveis,atendendo a que não con-tariam com o amparo de,entre outros países, doBrasil e da Argentina.

    Os projetos colombia-nos, tal como apresenta-dos, já contam, porém,com o apoio formal de13 países, necessitando,assim, de apenas mais umvoto para alcançar osdois terços indispensáveisà sua aprovação. Note-seque, nos termos do Tra-tado do Rio de Janeiro,uma resolução obriga atodos os Estados signa-tários, mesmo aqueles

    (Conclui na 3> pág.)

    Hi H» -PX-iy :7:'!:-isj¦¦' f^Bmj&ímWe^W ™^Tp^M^i^j|lBE^'^y: :;^WI elBBS&ff^tlfflBcBiSt^M^iMM ij^BS£^

    (Conclui na ja. pagina)

    Petrobrás:gasolinanão falta

    RIO, SALVADOR — O pre-sidente em exercício do Con-selho Nacional do Petróleo,sr. Carlos Meireles, informou,à noite passada, que não hácrise iminente no abasteci-mento de gasolina nem de-mais combustíveis, em virtu-de na greve dos operários daPETROBRÁS em Salvador.

    O CNP informou, também,que há reservas, na Bahia, nomínimo para 30 dias de con-sumo e que no resto do país,os estoques são suficientespara enfrentai qualqiter crise,por um período bastante elas-tico, conforme revelam leyan-tamentos feitos pela DivisãoEconômica.

    A GREVEEm Salvador, o sr. Roque

    Perrone, superintendente daRefinaria de Mataripe, confir-mou que o movimento pare-dista paralisou todas as ativi-dades daquela unidade daPETROBRÁS, mas que as de-mais refinarias do Recôncavocontinuam funcionando nor-malmente.

    O sr. Perrone desmentiuque tivesse pedido policiamen-

    (Conclui oe 3a. pagina)

    nadores Leonel Brizola e Mau-ro Borges, que, apesar de te-rem anunciados as presenças,não compareceram.

    ATRASO E ATAQUESComeçando com atraso su-

    perior a uma hora o ato d»desagravo serviu para-anunciara "união de todas as ipquw-das", como disse o sr. SérgioMagalhães • o locutor queanunciava os oradores patsou a/epetir.

    Em linhas gerais, todos os >discursos se detiveram maisem criticas ao governador daGuanabara que à ocorrêi.ciada UNE, tendo o sr. AidoArantes lido um manifesto considerado de grande importan-cta pelos estudantes, ond»além de se dizerem insegurospor não confiarem no «r. Car-los Lacerda rompem com oregime, dizendo que a

    "Democracia atual não representa •pensamento popular".

    Apelando para recursos dtsemi-comicidade, o sr. Frarcisco Julião falou em seu dí*curso que o governador da

    Hi» \ ¦» ^vimSmmm

    eHHLeeS^ttrif^&ik. JeB^BBfci^y^B :•:¦:-¦¦

    *«&. ^Jk Jf )''*¦' j&F^i •• >Bn££::£::&::-^iVM^^r&y .'*v*' eBVPK.iv-jH

    ^^m l^m ¦-"•¦¦'-' '¦Y---'----~.íc^^,í-''v-y.j's-'.:r>~.,:w>>^%:{.\v^.v.-.>v.>'e^^^HÍ^^^^^^^Bs>!-'-: ¦'-,;'-,:,-:-;-.v>;':v'.5HH^Hmm^r-'•¦>-¦¦'• y--'.-yykP>?.'X-v&7y , x* 'fe.? __>: m^L^í-yK ¦ammmmWL/ •}¦} -mm ^m\r .mmmm\

    ^mimLaaX' ^^ammm\\\\\\m\\%S^ mW^Bkwbw#maa^—p-> ¦ £*"*••'¦ mm wm ^™b

    k'(y Xí*f ,. 3™*n|i Wm^m^mgy $$? -^ r: ?'^ew_m BB

    Viúva morreu fora docarro: vestido prova

    Requerendo a posse do vestido qus £ bela viúva MariaMadalena Frota Bandeira de Melo usava ao ser assassinada,policiais encarregados da solução do

    "Crime do Mirante" rc-busteceram, ontem, a versão de que o assassinato se deu forado automóvel: a gola esquerda apresenta rastilho de pólvora,o que significa disparo próximo à vítima e de baixo para cima.Isto confirma o "furo" dado há dias pelo DIÁRIO CARIOCA.

    A nova prova é mais uma derrota para a defesa do cel.Élio Bentes, que nas diversas versões que deu ao crime sem-pre afirmou que a mulher morrera vítima de um misteriosoassaltante, quando conversava informalmente com êle no auto-móvel; o vestido prova que isso é absolutamente impossível.Prosseguindo nas investigações, foram ouvidos ontem maisdois depoimentos: sra. Neide Pedrosa, amiga íntima da as-sassinada, e detective Raul Fonseca, que ouviu do cel. ElioBentes a primeira versão para o crime.

    VESTIDO ACUSADOR

    iConclui na 5» oíg-)

    A pólvora encontrada na gola do vestido (lado esquerdo) quea bela viúva Maria Madalena da Frota Bandeira de Melo vestiaao ser assassinada no mirante Dona Marta é mais uma provacontra o cel. Élio Bentes. Prova que o tiro foi disparadode baixo para cima, o que um assaltante não poderia fazer.Confirma-se o "furo" do DIÁRIO CARIOCA: o crime, contra-riando a versão do coronel foi praticado fora do automóvel

    O delegado José Marques soli-citou, ontem, ao Instituto MédicoLegal o vestido que a viúva MariaMadalena da Frota Bandeira deMelo trajava no dia em que foi as-sassinada. Durante um demoradoexamo naquela peça, os policiaisdescobriram um pequeno rastilhode pólvora na gola, lado esquerdo,que foi atingida pela bala assassina.

    No tecido ficou gravado um pc-queno rastilho de pólvora e, pelorápido examo. ieaiizado, extrarçfi-cialmeiitc, tudo indica que a tra-jetória da bala foi de cima parabaixo e nüo em ângulo reto, comoinicialmento se acreditou. O vesti-do apresenta grandes manchas d»sangue, bem como as peças ín-timas.

    CINTO TAMBÉMOutro detalhe observado pelos

    detectives encarregados do caso éque a mulher, ao ser alvejada, nüoestava com o cinto pertencente aovestido, uma vez que o mesmo n5oapresenta vestígios de sangue.. Sotivesse postado à altura da cinturajstaria também sujo de sangue.

    O fato da mulher não estarusando o cinto aò ser atingidavem indicar que a vítima estavaa vontade, contrariando assimns declarações do coronel quedissera em seu depoimento au«,«simplesmente conversava comMaria Madalena, quando estafoi morta.»

    FORA DO CARROílsse novo detalhe descoberto

    pelos policiais indica, inclusive,

    que Maria Madalena foi mortatora do carro, contrariando as-sim, as declarações do militarSe os exames realmente confir»marem que a marca encontradaé de pólvora muito deverá pio-rar a situação do coronel H6110Bentes que deverá ter explica-ção para tal fato.

    DEPOIMENTOSO delegado José Marques ou-

    viu, na tarde de ontem, os de-poimentos da sra. Neide-Pe-.drosa, amiga intima da vítima,

    (.Conclui im J* K>f.)

    Governador detreta "revolução na escola"

    Ensino é compulsório na GB

    Aliança em marcha

    O governador Carlos Lacer-da assinou decreto, ontem,que "torna compulsório o en-sino primário no Estado da

    Guanabara" e disse, por oca-sião do ato, no Palácio Gua-nabara, que,

    "se pretender-mos fazer uma revolução atra-

    ^-Mm kMÈmê

    UNE faz Tancredoadiar seu retorno

    O "premier" Tancredo Neves, devido aos recentes acon-tecimentos, adiou seu retorno a Brasília, que deveria se darhoie, resolvento, ontem, permanecer no Rio por mais algunsdias, até que o inquérito sôbre as ocorrências da UNE come-ce a apresentar resultados. Hoje, em Brasília, o presidente daRepública hlmoçará com o ministro da Guerra,; trocandoidéias na oportunidade, sôbre a atualidade brasileira, sendoêsse contato considerado por círculos militares de terra como"importantíssimo". Participarão do encontro o general Amau-ri Kruel e o comandante da guarnição de Brasília.

    Falando ao DIÁRIO CARIOCA, ontem, o delegado Aristi-des Ventura confirmou ter recebido por volta das 16 horas oinquérito destinado a apurar as ocorrências da UNE, adian-tando que o responsável ou os responsáveis serão processadosnos termos da lei 1.802 (de Segurança Nacional), devendo ostrabalhos terem prosseguimento amanhã.

    NASSER TRABALHA

    O sr Luíi Simões Lopes, presidente da Fundação Getulio Var-cas assina a acordo Brasit-ÉUA para estimular a formação daeconomistas brasileiros. A sua frente, o ministro Lconard Sae-

    cio, representante do governo norte-americano

    Também o ministro da Justiça,•r. Alfredo Nasser, viveu ontem umdia movimentado, devido ao aten-tado contra a entidade estudantil.Além de manter estreito contatocom a» autoridades policiais doEstado visando ao inquérito, este-ve no comando do I Exército ofoi recebido pelo ministro da Ma-rinha em audiência que durou SOminutos.

    Antes de receber o ministro daJustiça, o almirante Ângelo No-lasco manteve demorado contatocom o chefe do Estado-Maior daArmada, almirante Ari dos SantosRangel. Apesar" de nada ter trans-pirado, é possível informar que oServiço Secreto da Marinha, seainda não havia começado, hoje

    . iniciará investigações sôbre o caso,visando colaborar com o Gabinete.

    EXÉRCITO CONFIRMAOntem foi possível «ou-irmar

    que o Serviço Secreto do Exércitotem um "dossier" sôbre o atenta-do à UNE, nele sendo citado onome do civil Joaquim MiguelVieira Ferreira. Apesar de nSo serpossível estabelecer exatamente asituaçSo dessa pessoa, a verdadeé que ela está apontada como ele-

    (Conclui na 3* vág)

    vée da escola, êste é o pontode partida".

    O decreto do governadorlembra que o preceito (do en-sino obrigatório) é da Consti-tuição Federal, e prevê san-ções para os pais ou responsa-veis que deixarem de mandarà escola crianças entre sete e14 anos.

    Q controle será mantidoatravés de chamada da popu-lação escolar, na época dasmatrículas.

    MENSAGEMNa mensagem justificação

    do decreto, o governador afir-ma que a atual Lei de Dire-trizes e Bases da Educação,apresentada ao Congresso em1948, quando era ministro daEducação do govêrno Dutrao sr. Clemente Mariani, ex-traviou-se e foi restauradaatravés projeto-cópia do depu-tado Carlos Lacerda, em abrilde 1955.

    — "Em 1955, quando che-guei à Câmara, vinha com umpropósito determinado: des-nichar o projeto-de-lei de Di-retrizes e Bases da Educação,mandado à Câmara, em 1948,pelo ministro Clemente Mariani, da UDN, no governo domarechal Dutra" — diz o go-vernador Lacerda em suamensagem.

    DISCURSOAo discursar em Palácio, dl-

    ante do secretário de Educação, professor Flexa Ribeiro,cuja atuação elogiou, o gover-nador Carlos Lacerda afirmou

    (Conclui na 5* vág.)

    Presosdão violãoaJango

    BRASÍLIA —Os presos da Penitenciária d»

    SSo Paulo ofereceram «o presi-dente da República, como pre-sente de fim de ano, um artísti-co violão por eles confeccionado.

    Acompanhando a oferta o»reclusos endereçaram ao chefedo govêrno a seguinte mensa-gem:

    "Salve 1962. Senhor presi-dente, não só pela passagem doano, mas como pelos anos a fo-ra, permita o nosso soberanopai celestial, fazer com que vos-sa excelência desfrute dos eflú-vios divinos emanados da bon-dade excelsa daquele que regeos nossos destinos para a suaglória. Que o ano que se aipro-xima seja para vossa excelênciae ilustres homens da nação umano pleno de esperanças, deprosperidade e de grandes rea-

    (Conclui na S' oâg'i

    "SAO PAULO"COMPANHIA NACIÜNA1 DE SEGUROS DE VIDA

    DIRETORES:Dr Josí Maria WhitákerDr losé Carlos de Macedo SoaresDr Firmino Antônio Whitáker

    Sucursal do RIO ÜH IANEIRO - Av Rio Branco. 173 - 10andar - Sede Rua 15 de Novembro i24 - SAO PAULO

    COFAP tabela feijãoe arroz: houve abuso

    A COFAP baixou portaria, "ad referendum" do plenário

    da Comissão, tabelando, em todo o território nacional, os pra-ços do arroz e do feijão. Baseou-se o major Maurício Cibularesno fato de aqueles dois produtos de primeira necessidadenão estarem tendo comportamento compatível com a atualconjuntura e demonstrarem os estudos realizados que são abu-sivas as majorações sucessivas que vêm sofrendo, ultimamente.

    Pela portaria, os preços máximos de venda qo consumi-dor serão: para o arroz amarelão dos Estados Centrais,CrJ? 75; de Santa Catarina, CrÇ 70; do R. G. do Sul, Cr$ 67;arroz agulha, Miracema, Cr? 62; blue-rose, CrÇ 55; Pará, Cr$57; Japonês, Cr§ 52, e Maranhão, CrÇ 49. E feijão uberabi-nha, CrS 62; preto, do Sul, CrÇ 55; branco, CrS 85 e manteiga,CrS 85. Os arrozes malequizados e similares poderão acrescen-tar CrS 1,50, por quilo, o mesmo,sucedendo aos produtos empa-cotados mecanicamente, que poderão cobrar mais 5 cruzei-ros, por quilo.EXPLORAÇÃO

    Segundo levantamento reall-zado pelos técnicos da OOPAP,só o arroz amarelão, proceden.te dos Estados Centrais, em ummês, o de dezembro, sofreu umaelevação de Cr$ 1.600,00 por sa-ca, e, em seis dias dc Janeirocorrente, outra de 700 cruzeiros.O amarelão de Santa Catarina,de 3 para 9 dc corrente, passoude CrS 4.200,00 para Cr$ ....4.800,00, enquanto o do EioGrande do Sul pulou de 4 milpara 4.500, no mesmo periodoCom o feijão o fenômeno foiidêntico: nos mesmos seis diasdès'e mês, o uberablnha passou4tle CrS 3.300,00 para CrS ....3 700,00, e o prelo do Sii!, deCrS 2.500,00 para Cl'? 3.100,00.A esses preços, tomados na Bôl-ea de Mercadorias, era acresci-

    do o lucro dos atacadistas e dosvarejistas. Diante da constata-ção de tais fatos, o presidenteda COPAP não encontrou ou-tro meio de colbição afora dotabelamento decretado.

    CUMPRIMENTOPara que seja Integralmente

    cumprida a portaria referida, omajor Maurício Cibulares já searticulou cem a Delegacia deEconomia Popular que, a partirde amainhã, pela manhã, passa-rá a agir contra os fraudadorese sonegadores, enquadrando-osnos termos da lei 1.521. Por ou-tro lado, face a sonegações, aCOFAP passará a desapropriaros estoques, obrigando es co-merciantes a venderem a pro-duto pelo preço da desapropria-ção.

    m

    *i«.j.t,W^i:rií»74, ,-¦ v „,,w ¦ ;....* ié

  • 2 — DC — Quiirlii-feiia, 10 de janeiro de 1962

    Jagi196

    quer autonomia da Guiana em2 sem vínculo com a G. Bretanha

    URSS não chegará àLua ainda êste ano

    Não pode esperar aaprovação dos EUA

    GEORGETOWN — O primeiro-ministro Gheddl Jagan, disse,ontem, que tudo parece indicar que a Grã-Bretanha nfio eatádisposta a marcar uma data tão cedo para a independênciada Guiana Britânica, sem a aprovação dos Estados Unidos.

    Jagan advertiu quc "serão muitas as dificuldades" quu cau-sárão ao Reino Unido a imposição cla independência condiciona- „da à incorporação da Guiana à Federação das índias Ocidentais. I sas autorizaram o avião da com- je ser conseguido nó ano"que"acàba cie começar'

    MUITOS OBSTÁCULOS i •,!mhfn bc,!-n "S.-'"-"-*-" a prosse- -r-.*-*,*-*-*-*. «n*,*.,^^.*.

    União Soviética

    liberou oCÍVíCJO da Saberia MOSCOU - A União Soviética não calçará -as "botas de sete

    -ii/^/wi, .-. léguas" para conquistar o Cosmos, mas prosseguirá em suasMOSCOU — Depois ile ter «incursões" espaciais, em quatro etapas cuidadosamente estu-passado unia noite inesperada cm dadas.solo soviético, as autoridades ros- A "alunagem" de um sêr humano no vizinho satélite é difícil

    A advertência de Jagan res-ponde à mensagem de Ano Nô*vo enviada pelo ministro brita-nico das Colônias, RegionalMaudling que dizia: "muitos

    anos

    ísn expulsos

    cie KafanaaSALISBURY (RÒDÊSIA DO

    SUL) — Ò governo de Sir RoyWelcnky ordenou boje a expulsão«lc 27 supostos mercenários «laprovíncia congolesa de Catam-a apouco da chegada destes d? Ura/-zaville rumo a Elisabcllivillc

    Ordenou-se «io grupo, sorppostode 2C, franceses e um cspiwliol, ic-gre$sar imediatamente a BrazZayjl-lc. a capiia] do antiço Congo Iran-cês. por haver entrada na Federa-cão ria Rodésia sem os correspon-dentes vistos, secundo informouum porta-voz do governo,

    ALGUNS F.C\,í»,".lPermitiu-se permanecer nn Ro-

    désia, por ter vistos de trânsito. ?outros nove passageiros do mesmuavião da linha francesa UAT.Cinco deles são boletas qne. sefrun-do declararam, vão a Ca!an?a pa*ra reparar instalações da cmp*ê*sa Union Minicre que foram ava*riadns.ATERROU EM LIV1NGSTONF

    O aparelho aterrou em Livincs*tone, na Rodésia do Sul, deoòiiquc foi proibido de descer emNdola, perto da fronteira com Ca-tnnsa, secundo o antíncio do co-vêrno. (UPI-DC)

    MUITOS OBSTÁCULOSobstáculos deverão ser trans-postos antes que se possa outor-gar a independência à GuianaBritânica".

    A êsse respeito disse Jagan:"Parece quc sc trata de um caso

    típico de palavras com duplosentido: Maudling sustenta, porum lado, que xi Grã-Bretanha

    | mantém a política de concederautonomia a suas colônias, po-rém, imediatamente depois,consigna que muitos obstáculosdeverão salvar-se antes que pos-sa outorgar-se a independência".

    SEM VINCULOComentando a declaração de i

    «Maudling, Jagan acrescentou:]"A única explicação desta sin-1guiar declaração é que se reco* |nheceu a::s Eslados Unidos o*direito de ter vez na decisão,sôbre quando sc outorgará a in-1dependência à Guiana Britâni jca". ;

    E prosseguiu:"A Guiana Britânica não esta (disposta a retirar as castanhas Ido fogo para a Grã-Bretanha'nas Antilhas Ocidentais. O paísestá pronlo para a independeu- jcia em todo o sentido c no.s I

    guir scu vôo. TAREFA PRINCIPAL

    Um porta-voz da Embaixada' A suPera'-*:"*0 dos perigos das le-, der atingir os seus projetos side-helga afirmou que esta medida só tais irradiações cósmicas é agora -

    «rais, são as seguintes:foi tomada depois dum protesto a •arefi' Pnncipal c imediata da l.o _ Exploração do trajetoda Embaixada perante autorida-; "--«•¦nem astronáutica soviética, pois Terr.vLua, com instrumentos edes competentes. as órbitas de vôo de Yuri Gága* | animais de ensaio, e viagens, cont

    l-THOFT] O RUMíi ' r,n e *!¦? ,C.*lrman Titov ~ >-or \ tripulantes, em torno da Terra, de1.KU..U Ki.au, | extraordinários que esses vôos ha- maior dllraçí;0 e a alturas sensi.O aparelho aterrou cm Gros-' jam sido — estavam muito aquém j velmente superiores às atin**idr,-sny, ao nordeste do Cáucasp, em da regino das intensas irradiações, por Qaeíirm e Titov O objetivocósmicas.ESPECULAÇÕES

    As especulações sôbre uma prô*mo"du'rante'õ voó' dTlQiYísJ .xima vi**em de circunvolução da

    território soviético.De acordo com fontes nâo ofi*

    ciais o piloto teria perdido o riv

    tambul.CONFUSÃO

    Confundindo o Mar Nenro como C.íspio.

    Ao sobrevoar território soviético, foi dada ordem de aterrar, àqual o piloto obedeceu imecli:'.!a*mente. tDPA-TRP-DC)

    lua, com regresso ao globo terres-tre, vão além das previsões doscírculos científicos da União So-viética. na opinião dos quais aoperação seria "tecnicamente" pos*sível. mas no momento ,:irrespon-siívcl".

    As qualro etapas, pelas quais oscientistas soviéticos acreditam po*

    Haya de la Torre écontra o castrismo

    LIMA — Nos festejos realizados nesta capital em homena-propomos lê-la êste ano sem j gem ao chefe do APRA e suposto candidato à presidência da

    Holanda quer soluçãoamiga com a Indonésia

    Bourt Oum não

    negocia com

    OS COmUnSStaS HOLANDIA c WASHINGTON — O governador da Nova Gui-VIENTIEANE — Um membro j né holandesa, sr. P. J. Platteel, declarou hoje que o governodo Conselho dc Ministros de Laos, j faz\a 0 possível para evitar um conflito armado com a Indoné-em evidente alusão à suspensão doi . . . _ „„ , _•¦¦

    proRrama de ajuda dos Estados j s,a' advertindo, porem, que uma ação militar lançada pela Indo-

    Unidos, disse hoje que ninj-uém nesla constituiria "uma aventura perigosa".pode forcar n governo do primei-! Pouco d is de ter recebido jornalistas estrangeiros, o go-ro-nilnish-o Bonn Oum a negociar , ,. '¦-.'.*uma fórmula dc collRaçíío com as vernador publicou sua declaração, que diz:facções apoiadas pelos comunls- TEXTO DA DECLARAÇÃO

    í , , . , ., .. . * "0 povo da Papuásia Ociden-, baixador, Howard P. lonas, poi»A declaração, atribuída ao ml-| la« po'de estal. certo do que J a mesma podcria tap]|Car «amgovêmo holandês faz tudo o qu- \ apoio norte-americano ao dese-estiá ao seu alcance para evitar jo Indonésio da tomar a colôniaum conflito armado com a Indo | holandesa da Nova Guiné Oel-

    uriirmo-rios à Federação". (UPÍDC).

    I

    França não concederáextradição a TrujilloPARIS — Fontes bem informadas disseram, ontem, que o.'

    Ministério das Relações Exteriores da França espera receberdas República Dominicana a solicitação da extradição do ge-neral Rafael (Ramfis) Trujillo, filho do desaparecido ditador.

    Ramfis Trujillo já adquiriu uma propriedade em Neuil-Jy, onde está residindo, chegado recentemente de sua pátria.Às mesmas fontes disseram quc a solicitação dominicana —-que ainda não chegou —- se baseará num possível homicídiocometido por Trujillo Filho.

    REJEITADAparam ações guerrilheiras nasmontanhas, tal como o fêz umdia o chefe cla revoluç.io cubana

    República, Haya dc la Torre, êste teve oportunidade de fazerconstar a sua firme oposição ao Castro-comunismo e o seu em*penho em guiar o Partido Aprista pelo caminho cla democraciae do progresso para o bem comum.

    Haya de la Torre afirmou que "à justiça não se chega pelocaminho de Moscou" e assinalou, sem necessidade de mencio-nar o regime de Fidel Castro, quc "há gente que falou no im-perialismo do dólar c caiu na esfera do imperialismo do rublo,com a. agravante de que a Rússia cobra como juros a plusvalo-rização de que já falava Marx".

    ANTICOMUNISMO DO APRAReiterando a posição firme

    anticomunista do APRA, o seuchefe máximo declarou que "oAPRA não vai arrebatar a ban-deira revolucionária, já que aúnica razão de ser do aprismo ía sua vocação revolucionária",mas, afirmou, esta será "uma re

    precaver-nos de falar rie nacio*nalizações. Nós temos falado drnacionalizações progressivas, como no caso do petróleo, sòmen-te assim se pode evitar a baixada produtividad-e o de f-opietererros daninhos para o pais".

    0 Peru é um país subdesen-volução que cria e organiza. não: volvido, disse ainda, mas nãouma revolução que destrua".

    REVOLUÇÃO"Queremos uma revolução qu*dê (com ênfase) pão com li her*dade" recalcou Haya De La Tor-re, e acrescentou em outra par*te do seu discurso: "devemos

    precisa de soluções estrangeiraspara os seus problemas e parasublinhar, Haya De La Torreafirmou: "Não estamos interes-sados em repartir a riqueza jáexistente, mas na criação de no-va riqueza". (DPA-TRP-DC)

    Acrescentou-se, ainda, que da-cla a índole política da -icusacãoessa solicitação da República Do*minicana será rejeitada. *Nss*-milam entretanto, chi? s> s> Re*pública Dominicana insistir riasua solicitação de extradição,Trujillo deixará a França.

    COMUNISTASÉm São Domingos, o general j

    Rafael R. Ròdriguez, ministro daiDefesa dominicana, acusou os ci> Imunistas de apitarem o exércitocausado a sua divisão paulati-1namente. Segundo o general Ro jdriguez os comunistas quereruimplantar na ilha um resin.e ti-po Fidel Castro, para o que pre*

    Lima Rocha

    explica saída

    da PetrobrásEm nota distribuída ;i imprensa, o

    f.r. Heitor Lima Rochu, ex-iliretor daPetrobríís, lêz n seguinte declaração:"Duranle as últimas cinc.i semana*,,assisti ti um ministro do Estado,auxiliado por assessores e apoiadop«ir njguns, parlamentares, deilicar-seao trabalhe inglório de destruir aminha reputação, para o fim de ob-i-.T o meu afastamento da Petro-brás".

    Após declarar que foram chama-dòs à presença do ministro GabrielPassos lider«,-s sindicais, estudantis ejornalistas para ouvirem gravesacusações & sua pessoa, o sr. HeitorI.ima Rocha disse: "Permaneci aquiem silêncio, com o propósi'6 de dei-xar o govêrtu- à voirade na soluçãod:i crise quc envolveu a direção daPetrobrás, certo de que seria dadauma oportunidade de defesa".

    FALTA DE "MOTIVOS"Supunha, como ainda suponho —

    ptosscguiu — quc a cassação, porparte do governo, do meu manda-.oclc diretor, só seria efetivada pelainvocação de motivos suficientes, se*ja de ordem política geral, seja peiaapuração de falta grave",

    RAZÕES POLÍTICASDeclarou, ainda: "Razões políticas

    ftipèriores não foram invocadas pe-lo menos no mc caso. Ealtas graves,ee

    "existem, ou possam dar iuçar a

    acusações concretas, cm nenhumaocasião foram apresentadas*.

    IND1GITADO AUTOR"A razão única cm quc o sr.

    mini.-tru de Minas e Energia teniajustificar sua atividade reside no ía-to de ser cu o indigitntlo autor docapítulo referente a petróleo, do Pro- jgrama do govêmo do atual Conselho |dc Ministros, o qual f.ii aprovado c •subscrito por êsse Conselho.

    INJUSTIÇA PESSOALConcluindo declarou: "Afinal, a |

    ji.jusliça que Implica o' irei, casopessoal é o que nieflos importa; a*,questões substantivas da política dopetróleo e das atividades tia Petro-bras é o que interessam fundamenta!-mente à opinião pública.. Procurarei,em breve, expor publicamente, osprincipais pontos de controvérsia.

    em Siprra Maestra. (UPI-DPA*TRP-DC)

    IMMlw»LIDERANDO OS HOTÉIS DO E. E SANTO

    VITÓRIA - E. E. SANTOO maior, o mais luxuoso c o mais moderno Hotel do Estado

    End. tel. - ESTORIL - Tel. 2-217

    WêiskI

    Este pé de sapatonão precisa ser enchido

    com presentes...— basla que nos dêm o pé que falta.

    A Escola Paroquiai dos Pobres de São Francisco dcAssis educa, alimenta e cuida de 150 crianças abando-nadas, vindas do morro do Escondidihho e do Queroze-ne. Na Escola, recebem todo o material necessário paraseus estudos completos, do I." ao 5.° ano primário, co carinho e a dedicação de quatro professoras. Lá, la-zem sua merenda, tomam sua sopa, têm seu leite cmingau. Mas não deixam de ser o que se chama decrianças abandonadas... Mas não por nós... não porvocês, esperamos...

    Elas precisam de mesas para o refeitório, um armáriopara guardar louças e de sapatos. Precisam de você cdc seu auxílio. Em dinheiro, gêneros, como fôr possível.Por ser época de festas - quando o espírito cristão estáno mundo e no coração dos homens-dirigimos êste apelo:

    Qualquer donativo de-ve ser encaminhado aoFrei Firmino, rua Caeta-no Martins, 42 - RioComprido - ou pelo te-lefone: 48-7856.

    150 crianças abandonadas esperam algu-ma coisa de você. Venha em auxílio de-las e g'o Escola Paroquial dos Pobres deSão Francisca de Assis.

    desta primeira etapa ser«í o estudodo cinturSo on campo de irra-diação, entro a Terra e a Tua.através dos efeitos biológicos pro*duzidos por uma larga permanên-cia no espaço extraterreno. r. aeTploraçBn da superfície lunar, necessfíría a umn posterior "aluna-gem" suave.

    2." Vôo de nm ser Immano emredor da T tv-i. com represio à Ter-ra:

    3.° Colocação, nn superfície 1lV*nar, dc instrumentos, "robots" c es-tações científicas1

    4.° "Alunagem" dc ttm Tiomem,na superfície lunar, e s,-n rcsrc-*>.on terra. (DPA-TRP-DC)

    nistro da Fazenda, PhotinangpheüiPhanareth, contava, ao que pare*ce, com o visto do regime do prin*cipe Bounoum, e se produziu du-rante uma entrevista oficial coma agência de notícias do governoLao Presse.

    MANOBRASO Ministério da Defesa cx-iediu

    um novo comunicado informandosobre certos movimentos de fôr;ças comunistas estrangeiras emterritório laosiano e próximo deí.aos, porém, um porta-voz oficialda Embaixada dos Estados Unidosdisse que esla "não recebeu notf-cia alguma sóbre -inusitadas ativi-dades militares" que corroborema informação.

    Segundo o terceiro comunicadodo Ministério os chineses comnnis-tas tinham «ma divisão militar pró-ximo à fronteira I.aosiana, enquan-to que várias unidades do Exerci-to do Vietnam Setentrional haviamestabelecido novas posições em di-versos lugares do reino. (UPI-DC)

    nesia, sem causar prejuízos aosinteresses fundamentais d«>s pa*puas. A situação n5o 6 perigo*sa por enquanto e medidas foram tomadas para protr-eer apopulação civil".

    INTENÇÃO POLÍTICAAo mesmo tempo SOUbe-se

    que o Departamento de Estadodisse hoje que o embaixadornorte-americano na Indonésianão teve uma intenção políticaquando saudou a um* auditóriodiieiido ''liberdade" em malaio.

    CRÍTICASInformações procedentes da

    Holanda diziam que •t-M se ha-via criticado a atitude do em*

    dental."MÉrOEKA"

    Quando se pediu ao chefe deimprensa do departamento dfEstacio, Lincoln White, um co-mentúrio sôbre o incidente, ofuncionário explicou que a pn-lavra em quesi ão, "merrlcka". aeconverteu na Indonésia em "umaforma comum de saudação"

    USUAL"Eslá bem estabelecido — dis-

    sè — que os dignatários, ir.clu-sive embaixadores quando süoapresentados a um públicc indonésio, precedam ou concluamsuas observações com o termo"merdekà". (DPA-TRP-UPI-DC)

    Dr Aqostinho da CunhaSIFII.IS CÂNCER RCZEMA-»VP.RRIiOAf. ' KSPINHAS Fl)RÜNCIJLOS QUEDA DO CABH-

    LO PfíLOS NO ROSTOVARIZES, ETC

    Ru* da AssnttbKla 73 Telefone:«-I15S Resiaem-i-.! 4M2Í3

    daa 16 aa 19 hn-i»

    O que é que está acontecendo às

    qulntas-feirm, às 20.40 horas, na

    I W 19« S \tf ^asffii m s§ \l fira iam Wi rílM.tU.^L'S*M * JÊ^JÈjffiE" JfíÈ* J» t|fa«aciQeaoaai

    a a a a a a K»^?« ^srv&u^o* a^ktrTV" ai*1V'*® Jo a ir**^r^*S ^bãiK^V ifr oeoooooecea a a a a a a JMÊk1b aaaaaoaeaaaaaoaaeeaesaaoociseo**!a » ¦ m a oi* .a «SPa a a •¦ m a aa a a a o o a a ao ao m ¦ * a.a a • a ¦ao • a aaaaaaa.a*aaa*a. aaaa aaa a aaaaaa a aaa a* *a aaa.aa-a a* «aa

    a a • a.a *'a • a a. a a a a a a • a .a a a a a a. • •- a* a o a a a ao a a,a a a.a • a a a a ¦;_• «'aaa a • 'a a • • m ¦• ê m.-m. a a a a a a a mm a* a a • • a a* a •-*•,-*¦-»aaraaa *a aaaaaéaaaaa a' aaaasaaooaaaaa

    a a a a a m aaaaaaaa a «fc aaaaaeaaaaoa •••••••••••a a a a a ^a aaaaaaaa JLWm aaaaaaaa _m_a a a oaavaaaaaaaaaa a JUaja^^^ni a jT»*Maata» -^aft^ • • --smAA? r ¦ -*y- "*

  • CARNAVAL

    ACC faz ,anos: missa

    Manobra russa paradividir o Ocidente

    Associação Rodoviária Quarta-feira, 10 de janeiro de 1962 -- "DC — 3

    BONN, WASHINGTON — O governo da Alemanha Ocjden-tal publicou hoje a íntegra de um memorando soviético datadode 27 de dezembro último e ao mesmo lempo clasificou-o "cí-nica manobra" destinada a separar o govêmo de Bonn de seusaliados ocidentais. No memorando, a União Soviética classificaa Alemanha Federal como "um dos maiores Estados da Europa"e lhe faz sedutoras propostas econômicas, oferecendo-lhe o mer-

    inclusive a Alemanhae dizendo que seus aliados americanos, franceses, ja-

    que .se iniciara eom a missa às , ponêsès, ingleses e italianos são "concorrentes que não se in-11.30 horas, na igreja de N. S teressam pelo futuro da Alemanha",da Conceição e Boa Morte, em ! Harold MacMillan e Konrad Adenauer, chefes dc governo

    Denote de amanhã, a Associa-ção dos Cronistas Carnavalescosromcinrrarú sen 19.° aniversário !

    i ,„ ,,. „„ i catlo consumidor dos países comunistascom tim movimentado programa; | oriental '

    da Inglaterra e dá República Federal da Alemanha reuniram-seontem ern Bonn para tratar das questões da reunificação ale-mã e de Berlim. Em torno desses problemas, o priniciro-minis-tro inglês informará' a Konrad Adenauer acerca de suas recen-tes conversações com o presidente John Kennedy, nas Bermudas,

    ¦\i..«.,.' mi sexta-feira, serã nas-1 enquanto o chanceler alemão oxporá a posição alemã ante oiçado o pavilhão às 12 horas, se- | memorando soviético de 27 de dezembro. MacMillan viaja hoje

    para Londres.SEDUÇÃO RUSSA

    memória dos sócios já falecidos,e terminará n: sábado com limbaile comemorativo, em trajo depasseio completo.

    guindo-se um coquetel às autoridades, presidentes de clubes eentidades carnavalescas e asso-ciados, Fora da programação, aACC prossegue com seus janta-res.dançantes, devendo amamhãac realizar out.ro. animado pelaorquestra ds "Pará e seus Black-boys".

    - NO GLORIAEm nova reuniSo paia definir as di-

    retri/;es carnavalescas do Hotel Glória,para o tríduo de Momo de W2, váriaspromoções o bailes ficaram assentados,dando ao Holel praticamente, o mere-rido título du limar Capital -lo Cama-vai carioca do ano.

    TRES UAn.ESAlém do famoso internacional "Baile

    dos Artistas", cuja realização ficou ds-íiniiivaiiieiile assentada, com data mar-cada para o primeiro sábado anterior aede carnaval, mi sela dia 24 de feverel-io, dois outros bailes tiveram o refercn-dum do sr. Eduardo Tapajós e ficaramestabelecidos as datas de 4 (domingo! efi (terça-feira) de março, para sua rea-lização.

    REMAIS PKOMOÇOESForam estudadas ainda as possibili-

    dades de serem levados a efeito outra:promoções, quais selam, um "Baile Tn-famil", no dominpo ou segunda-feira,idéia esta vetada para 1962 e que seránovamente alvitrada em 1963; uma en-posição de mascaras e fantasias antiga*c um dc-síile de modas carnavalescas il»piscina. A exposição c o desfHo foramconsiderados viáveis, desde que promovidos por entidades ou Jornais idôneos,que deverão, para tanto comunicar 5direção do Gloria a pretensão de rea-li/ar a promoção com a devida ante-cedéncia. Para a exposição ficou mar-cada a dala de 1." a 15 do fevereiror para o desfilo, 26 de fevereiro, 2."feira, u '.arde. Por outro lado ficou ra-tificada a coroação da "Rainha das Ve-deles" rio "Baile Glórín da? I"str8!as".de tèrea-leira de carnaval.

    Todas as feslas do Glória, contarãocom a presença do Rei Momo tto seu

    comando.

    A nota russa que propõe "es-treitamento de relações" com aAlemanha Ocidental diz que tô-das as divergências entre os doiipaíses podem ser superadas emconversações bilaterais, ao mesmotempo que faz a Bonn tentadoraspropostas para comerciar com ollloco Oriental.

    Indiretamente, o documentoacusa os aliados da Alemanha denao desejarem a reunificação ede que apenas pretendem garantira República Federal do lado Oci-dental por motivos econômicosDiz ainda que a URSS e BerlimOcidental poderiam manter vivairelações nSo somente de ordemeconômica mas também política.

    COMÉRCIO"Estamos dispostos — diz o

    memorando soviético — a adqui-rir em condições comerciais van-tajosas para ambas as partes us¦mercadorias que o povo alemãoproduz, e, a seguir, faz propagan-da do Bloco Oriental como 'cam-po infinito para a venda de pro-dutos industriais, sobretudo ma-quinaria". '

    TENTATIVA TORPEO Departamento dc Estado nor-

    tc-amerlcano qualificou o memo-rando de Moscou à Alemanha Oci-dental como "tentativa" torpe deprovocar uma cisão entre o govêr-no de Bonn c seus aliados ociden-tais". No memorando, os sovié-ticos afirmam que os aliados oci-dentais alentaram a Alemanha Oci-dental a rearmar-se a fim de re-duzir a capacidade de competiçãodêsse pafs no comércio internado-nal.

    A Rússia indica também o dese-jo dc debater os problemas ale-mães cm conversações bilaterais

    com o governo do Bonn e sugereque a Alemanha Ocidental encon-trará nos países comunistas ummercado para seus produtos, soaquela nação decidir cortar seusvínculos com o mundo ocidental.

    ENCONTRONo aspecto econômico, os dese-

    jos financeiros da Grã-Bretanhadesempenharão um grande papelnas atuais conversações anglo-ger-mímicas entre os dois chefes degoverno, MacMillan e Adenauer.

    $ "-'VÜ^I DnSJÜfl ^Hi-i-iflE'-*-' v: ¦ fli ^H^:Js>3£ftÍ!$$

    Conferência do gen. Punaro Bley (IV)

    O engenheiro Regis Bittencourt, ex-dirulor-geral do DNER as-sumiu ontein o cargo de presidente da Associação Rodoviáriado Brasil, para o qual foi eleito recentemente. A cerimôniarealizou-se no auditório do DNER, tendo o novo presidente re-cebido o cargo do engenheiro Haroldo Polland (foto). O atorevestiu-se de simplicidade, em virtude do falecimento do prof.Jerônimo Monteiro Filho, vice-presidente do Conselho Rodo-viário Nacional e elemento profundamente ligado à entidade

    que congrega os engenheiros e construtores de estradas

    Conselho suspende oauxílio a Pernambuco

    «A politica mesquinha de Interesses pessoais se movimentou maisuma vez, para anular o empréstimo conseguido pelo governo de Per-

    , ,. | nambuco junto ao Conselho tle Ministro» — declarou, ontem, à re-1Londres quer uma compensação j portagem o deputado federal Aido Sampaio, acrescentando que aqueledi Alemanha Ocidental pelos mi-: Estado .«eslá om situação equivalente i\ de Cuba, pois sna população ,lhões de dólares relativos ao custo1 embora vivendo na região mas Industrializada do Nordeste so eu-ida manutenção do "Exercito do contra sem campo de atividade.:.Reino" estacionado n-i Alpirianln I Esclareceu o parlamentar que, em virtude dá resolução cio Con- ;

    m? ,.,t, 'y.1-™11113 seiho, suspendendo o pagamento das quotas mensais relativas ao !iva [areie üe ontem realizou-se o referido empréstimo, cujo total é de um bilhão de cruzeiros, o Es-ultimo encontro entre MacMillan' tado de Pernambuco teve seus problemas econômicos grandementec Adenauer, anunciando-se em s;- agravados e que «somente com auxilio de capitais estrangeiros seriaguida o regresso do primeiro-mi- possível sanar essa ameaça ã sua própria estrutura.» ;nistro c a partida de I.ord Home.! LIGASministro do Exterior, nara Berlim

    Encerramos, hoje, a publicação daconferência doutrinária do generalJoão Punaro Bley, pronunciada emBelo, Horizonte, e que demos a pú-

    blico dividida em capítulos. Em suaanálise final, o antigo comandanteda ID/4 aborda o esquema cm queestá dividido o mundo atual.

    Entre a liberdade e a servidão"Vivemos atormentados pela incerteza'do amanhã, hora grave e conturbada.Num mundo bipolarizado por concepções

    políticas, econômicas e filosóficas iàconciliá-veis, vemos, de um lado, um regime álicer-çado no conceito materialista da vida, absor-yente e rígido, dirigido pelo medo c por umaoligarquia fechada, que só vô diante de siduas possibilidades: sua conquista ou suadestruição total, num catastrófico ajustofinal.

    Do outro, um grupo de nações livres, ten-do como fundamento comum a democracia.Grupo que aspira a uma paz garantida pelodireito, oferecendo como bases superiores eessenciais de ação política a colaboração, aconfiança mútua, o respeito à palavra dada,a integridade da pessoa humana, num esfôr-ço perseverante para que o mundo possaser uma realidade melhor do que o esladomeramente policial de inspiração totalitária.

    Colocados deste lado, pela força incoer-cível de nossas aspirações; nascidos e forma-

    dus sob o signo da CRUZ, somos, reconheci-damente, um povo pacífico, sem pretensõestle hegemonia ou veleidades imperialistas,clesejoso dc viver em harmonia com todosos povos.

    Contudo, olhando do alto um panorama,uma conjuntura nacional, que certamentenão convida ao repouso contemplativo e des-prevenido, força é convir que, entre o BEMe o MAL, entre o SIM e o NAO, entre oSER e o NAO SER, entre a LIBERDADE'DEMOCRÁTICA c a SERVIDÃO HUMANA,entre a RELIGIÃO e o MATERIALISMO,apátrida, sanguinário e anticristão, não há,não poderá haver indecisões. A não ser que,por um comodismo deliberado ou por umaindiferença calculada, queiramos assistir àdissolução e íi profanação dos nossos lares,ao aniquilamento do patrimônio espiritual ematerial herdado pelos nossos maiores, àdestruição do próprio futuro dos nossosfilhos.

    União de forças e idéias

    Ocidental em companhia do cmbaixador inglês em Bonn.

    Incêndiona Ilhadas Cobras

    Ao encerrarmos os trabalhosdesta edição, bombeiros do Quar-tel Central acorriam à Ilha dasCobras, onde, segundo às primei-ras informações, nm violento in-cèndio lavrava num navio da Di-retoria de Hidrografia c Navega-ção do Ministério da Marinha, aliatracado.

    •'As Lig;.-. Camponesas —- prós-s-guiu — são ii própria decorreu-da dessa siluaçáo; populações qtiedesceram do seriií.i, abandonando aagricultura do algodão, devido àmá política aplicada pelo governofederal, aglomeraram-se em sítiosalheios, sem possibilidade dc retor-mirem às suas regiões por falta ab-soluta de recursos".

    Dksa, aímla, o deputado per-Èàmfoucario qtie o governador CidSampaio tem empregado todos osesforços no sentido de modificar talestado de coisas, permitindo, inelu-sive, quc sejam criados novos cam-pos de trabalho para o desenvolvi-mento agrícola c para a instalaçãoem território pernambucano de no-vas indústrias.

    Salientou o sr. Aido Sampaio que,om Pcmainbuco, o interesse políti-co é de tal modo predominante que Concluindo afirmou que o cw-os elementos contrários ao govêmo ; ptéstimo concedido à Parnambucoc tadual, "se unem para combater a| "não foi favor algum, pois outros es-pretensão, fazendo, ainda, campanha I lados da Federação tambím obtive-paga e mentirosa pela imprensa para

    '

    Exemplificou suas afirmações cl-tando o casn da empresa estrangeiradt metalurgia "Aç.i-Sui" que apesarde pretendei' sc instalar eni outraárea, concordou em montar em Re-cife a sua sede. Tal poróm nioaconteceu, pois a firma, apÓ3 obter,como de hábito nesses casos, isen-çúo do pagameiilo das taxas adua-neiras, em mensagem do presidenteda República, remetida ao Congres-se Nacional, leve negada; na Cá-anara, ess.i dispensa, "maças á açãode dois deputados pernambucanosque, valendo-se de um parecer ten-dencioso da CACEX, já replicado odesfeito pela empresa, induziram olíder da maioria à votar contra oapareceres favoráveis das comissõestécnicas".

    PRETEXTOConcluindo afirmou que

    indispor a população contra a tran-sação realizada. t

    CONCLUSÕES DA la. PÁGINAViúva morreu...

    rçue nada de importanto reve-lou e o detective Raul Fonseca,primeiro policial a ouvir o co-ronel (no 2.° Distrito Policial)finando êste ali íôra com o ca-íiáver no Interior do carro rela-tar sôbre o íato.

    O depoimento do detectiveRaul, ao que tudo Indica, revelasilgo de multo Importante, umavez que a Imprensa não tevors cesso a sala, onde foi realiza-do. A cópia do depoimento tam-Wm não foi fornecida para aanotação de rotina. Êsse sigiloindica que algo de importanteestá se passando, pois sòmentoocorre em tais fatos.

    CRIMINOSOSeguindo ficou apurado, o de-

    tectlve Cavalcanti, um dos en-carregados da Investigação, pos-mio lima pista positiva para aelucidação do fato. Cavalcanti,afirmou, na tarde de ontem, quedoutro de 72 horas deverá darqualquer esclarecimento sôbre ofalo, quando então apresentar*o verdadeiro criminoso ou en-tão ficará convicto de que oautor do crime foi mesmo o co-ronel Hélio Bentes.

    o mesmo policial descobriuntndu que. no din 5 para o diaii de dezembro último, o enp;e-rheiro Hélio Dantas registrounma queixa nn 7 ° Distrito Po-Hcípl (cómiss-irio Edm ouandoi'?'atou oue fora pssaltado pordois homens ro mirante SantaMartn. Acrescentou ainda o de-lective que o registro policialconsta que o engenheiro decla-rara ao comissário que «um dosassaltantes portava uma gar-rurha calibre 22.*

    20 PIAS\ Delegacia cio Segurança Pessoal

    conta com somente 20 dias para o cs-elarecimento do misterioso caso,quando entüo o inquérito deverá bai-xar it Justiça. Nessa ocasião, para ocurso das dilipL-ucins o delegado JostSMarques deverá então solicitar 110 juizii voila do inquérito para a sua con-clusãu. Será então concedido novo cs-paço dc 30'dias.

    01'INIOESCom rcfcròncia ao criminoso, hí

    duos opiniões formadas entre doi»tios policiais encar regidos do casoUm deles acredita que o coronel seia^ criminoso, não somente pela suamaneira dc agir, como também pelasdiversas contradições em que caiu.

    O outro policial cre ouc o miPtaresteia inocente, pois acha que a viú-va fo« vitima de um assaltante, ba-feandose nos denoimentos das 2 tes-temunhas de vista, Jeremias e An-lônío Muni/, que, scmmdo declararam, "viram o coronel trocar tiroscorri o marginal"

    Brasil ficará. . .que contra ela votaramou que se abstiveram nasun votação.

    Preocupados ern ter oaooio do Brasil c desejo-su de manter uma fren-lo unida contra o govêr-no cubano, o Departa-mento de Estacio insinuouoportunamente ao Ita-marati a conveniência deo nosso país coordenarprojetos de resoluçõesmais flexíveis do oue oscolombianos, sucentíveis,portanto, de serem apro-wdos por um pondera-vel número de países. Osr. San Tiago Dantasonôs-se a qualquer en-tendimento nesse senti-

    do com a Chancelaria deWashington, para não de-sagradar os rapazes daUNE e o governador Leo-nel Brizola, em cujas lu-zes se tem inspirado.

    Estava o sr. San TiagoDantas certo, como ficoudito, de que a Argentinaacompanharia o Brasilaté o fim na sua aventu-ra de apoio a Fidel Cas-tro. Quando acordou, aChancelaria argentina jãhavia coordenado proje-tos de resoluções parasubstituir os elaboradospela Colômbia, com o be-neplácito desta e dos Es-tados Unidos. Tudo indi-ca que os projetos daChancelaria de BuenosAires acabarão merecen-do a aprovação da maio-ria, inclusive do Brasil,em Punta dei Este.

    Ontein, falando à im-prensa, disse o sr. SanTiago Dantas: "Não ca-minhamos para a desu-nião entre os Estadosamericanos, numa horaem que precisamos estarunidos e solidários paraenfrentar tantos proble-mas comuns". Ainda bemque o ministro das Rela-ções Exteriores já come-ça a preocupar-se com anecessidade da Américase manter unida.

    Conforme tivemos oca-sião de informar quandocomentamos os resulta-dos da visita do sr. SanTiago Dantas a BuenosAires, a verdade é que nocampo da política inter-nacional o Brasil acaboua reboque da Argentina.Isso ouando o chancelerSan Tiago Dantas seapresta para celebrar ocinqüentenário do seuglorioso antecessor, o ba-rão do Rio Branco.

    Ensino é...que temos, ainda, muito ca-minho a percorrer — disse ogovernador. —

    "Temos dc su-primir os três Itirnos dos co-légips primários do Estado,com a entrada em ação dasnovas escolas, das quais sò-mente a Fundação OtávioMangabeira tem 24 em construção, afora as construídaspela própria Secretaria Geraldc Educaçào e Cultura. Te-mos de restaurar inúmero»prédios escolares que seacham em condições deplora-veis, exigindo sacrifícios cnor-mes das professoras. Tcmo.sdc desenvolver o.s jardins deinfância. Tcmo.s de impulsio-nar o ensino de grau médio— o preparo técnico profis-sional quc possibilita a eleva-

    ção das condições de vida, damaior eficiência e novos horizontes ao trabalhador."Temos de dar nova ênfaseà educação pós-escolar c de-clicar grandes esforços a essanova Universidade da Guana-bara, organizada agora emFundação autônoma, incoipo-rando vários órgãos da edu-cação complementar. E preci-samos revigorar as atividadesrecreativas e sociais nas escolas, desenvolvendo a personá-lidado da criança, permitindolhe mais perfeita e fácil aclapV1tacão no meio social".

    EXEMPLO"Vivemos um momento

    de significação histórica e te-mos certeza de que o exemplocarioca há dc ser seguido poioutros unidades da Federação. E tudo o que pudermo»fazer para ajudá-los, para ori-entá-los, aqui estaremos. Poisnão acreditamos que o Brasilse desenvolva; não acredita-mos que se possa alcançar pa-drãò de vida mais elevado;não acreditamos que o traba-liiador disponha de maiorespossibilidades, onde a Escolanão fôr o ponto capital de to-do programa do governo."Reafirmamos nosso re-conhecimento à extrema dedi-cação e compreensão do ma-gistério do Estado. Lançamosmãos de recursos e medida»de momento, c o auxílio nãonos faltou. Até mesmo do gio-sado "salário-sanduíche" — aespontânea gratificação dcajuda-de-cuslo de emergênciativemos de fazer uso. As estagiárias tiveram confiançano governo, emprestaram asua arte, e o pagamento che-gou, a solução foi encontra-da". .

    Presos dâolizaçõcs. Que Deus menino vosilumine sempre. Quc as nossaspreces sejam ouvidas para a fc-lieidade pessoal de vossa exce-lência c dos grandes brasileirosquc tem em mãos o leme dodestino do nosso querido Brasil.Aceite, sr. presidente, a nossaoferta que, embora modesta, massincera e de coração. Que avossa preciosa existência sejacomo os maravilhosos acordesque emanam do humilde presen-te que muito nos honra oferta-lo. Respeitosamente, os irmãosAntônio Cândido Sores c Alei-des Leopoldo Soares, reeduca-dos, presos e recolhidos à Peni-tenciária de São Paulo".

    Comício da. . .Guanabara pra o -'Chíans KaiShek de Brocoió". "soldnoo vale menos que nma prostitutaque pelo menos pod« disnor (hicorpo" "o Brasil tem tumor n»cabeça", "não somos mais ín-dios para receber buginfiangastle gringos", para finalizar di-z»ndo que se os método? legais sc esgotarem pnra qtii aflreformas de base venham sftrestará ''deixar crescer a bar-ba e pegar no fuzil como Fl-dei Castro fêz".

    Fora dos ataques c da defesade Cuba, o outro ponto di^node destaque no comício fui a

    convocação para uma "Consti-tuinte popular" em Goiânia,que a união operário-campon»sa-estudantil pretende, com

    100 mil participantes, forçar oCongresso a votar ns reformasde base.Também dando uma nuta Io

    ra do comum, o sr. Sérgio Magalhães "decretou", ao iniciaiseu discurso a "ilegalidade"para as ''forças imperialistas cgolpistas, da qual o govrna-dor da Guanabara é o mais 11-Çsimo representante".

    PRESENÇA E POLÍCIACaracterizando mais Pela

    presença de camponeses — vi)rias delegações do Estado doRio: S. João de Meriti, Para-cambi, Piracema Itaguai

  • 4 — DC Quarta-feira, 10 dc janeiro de 1962

    li;

    r

    v/t

    "A:

    1

    li

    Uma solução alta, com urgência!fUMA

    dns carmttmtnio níveis ila

    •armttmrítlicas mais tle-

    ploráveis ila atualidade Ura-sileira é a exaltação do secundárioi> o desprezo do principal, a sitpre-maria do local sobre o nacional, ainsensibilidade, enfim, de vários se-tores da opinião publica, dos meios

    políticos, da administração, paraaquilo quò realmente interessa aoBrasil e a seu futuro.

    Temos mais uma evidência do

    que afirmamos vom a paralisarãodas atividades da l'etrohrús naBahia, por haver sido demitido o

    presidente baiano da empresa. Há

    quem diga qur a greve é alé saiu-tar, porque visa a impedir que a

    grande rom panhia estatal seja en-volvida pelo turbilhão político, Anós. porém, o que mais preocupaé o imenso prejuízo que eslá sendocansado à nação.

    Quc se defenda a Petrobrás das

    incursões do partidarismo, muito

    bem. Que a Bahia, região de maior

    produção petrolífera, reivindique.

    l>osições de comando na empresa.

    é admissível. Mus. acima de qual-

    quer raciocínio deveria pairar o dè-

    ver de não agravar a situação finan-ceira do país. K esta vai ser a ron-

    seqüência imediata da greve, baiana,

    pois haverá a necessidade de an-mentar as importações de óleo e ga-

    solinti. antes que parem os trans-

    portes, eom imprevisíveis reflexosem lôda a economia nacional.

    Não são patriotas os baianos?Claro que são,' e dois mais puros.Toda a nossa História é nm reposi-tório de atos de. bravura, dedicaçãoao Brasil, de de.spree.ndime.nto da

    gente da Bahia. Mus neste episódioda Petrobrás os grevistas estão pro-cedendo guiados pela paixão e peloregionalismo exagerado, t a I v e %

    orientados por maus líderes, /x>rlideres que. se preocupam muitorom os cargos e as posições e pou-co com o qne fundamentalmenteimporia à nação. Veja-se, por exem-

    pio. se esses lideres já levantarama vos [H>ra reclamar providênciasque ponham cobro ao incêndio quehá meses devora parte das instala-

    ções de prodnção ou contra ns de-

    firiênrias técnicas que estão misiii-rando a água e o óleo bruto emalguns poços da região, com danosconsideráveis p a r a a indústria.(Juti! nada! São )>roblemas essen-

    ciais para o país, mas inexpressi-vos para eles, pois não dão retuii-mento eleitoral, que. é só o que osajetu.

    O episódio da greve dos opera-rios da Petrobrás na Bahia revela,

    também, a fraquesa do governo, asua falta de autoridade, o poucorespe.ilo com que são tratados osseus membros. Mas, se é assim, dequem é a culpa? Evidentemente

    qne è do próprio governo, dêsse go-vêrno lt ice falir o que passou sema.nas discutindo, sem chegar a umverdadeiro acordo, se demitiria ounão o presidente da Petrobrás eqiuun o substituiria.

    Um governo cujos integrantesse entredevoram e hosliliaam, no

    qual o primeiro-ministro se omitee o presidente da República exor-bita. não se pode faser respeitar.Pois realmente ê pedir demais quese trate com deferência e acalamen-lo um governo que é useiro e ve-seiro em atitudes deprimentes,como estas que cercaram a demis-são do sr. Geonísio Barroso, e quese mostra invariavelmente incapaztle encontrar soluções altas.

    Encontre, unia destas, agora, everá como cessa, imediatamente, omovimento grevistn na Bahia. Masnão perca tempo, nem traga comosolução alta nomes semelhantesàquele que o ministro de. Minas eEnergia apresentou ao Conselho e

    que foi recusado porque tinha pés-si rna ficha bancária. Assim não há

    greve quc termine.

    A Notícia em FlagranteQ Há exageros e leviandades, de parte

    a parte, tio caso du assalto à IJNE1Os estudantes promoveram, c cia umdireito seu, comício na Clnclândía paraprotestar contra o ataque de quc foramvitimas. Mas não compreenderam quea vinda do sr. Lepnel Brkola ao Estadoda Guanabara, em cujo governo se en-contra o sr. Carlos Lacerda, constituíauma provocação evidente ao governa-dor carioca. O cliele de Polícia, sr. Se-

    gadas Viana, por seu lado, apressou-seem discutir violentamente cem os es-tudantes antes de instaurado o inqué-rito, pecando pela folia de serenidade.

    271 A comunidade judaica du Rio vem ade-rindo em massa aos protestos contra a

    atitude do governo russo que endossou prá-licas anti-semitas e proibiu que se erguesse,em Baby Yar, urn monumento em homena-gem ás vítimas israelitas cia última guerramundial. Naquela eidade, mil e quinhentosjudeus foram fuzilados pelos nazistas. Evute-chenko, escritor soviético, sofreu a pena deexpulsão da Academia de Escritores por terverberado contra esse anti-semitismo.

    Cl Não é certo quc o sr. Armando Frazãosaia do Instituto Brasileiro do Café. Vol-

    lou-se a afirmar que êle, "está cada vez mais

    forte". O ministro da Fazendo o aciia o "ho-

    mem Indispensával" e os Importadores de ca-lc dou Estados Unidos eslão contentes comsua política cafeeira.

    Kl Almoçando na ABI, eom uni grupo de es-tudantes, o sr. Aldo Arames, diretor da

    UNI:.. Falava em pedir a manifestação docardeal sóbre o atentado conlra a União Na-cional dos Estudantes, O si. Aldo' Aranl.es écatólico c, há tempos, dirigiu o Diretório Cen-trai dos Estudantes da PUC.

    [g 0 sr. Tancredo Neves vem aconselhandoprudência aos grupos mais exaltados do

    governo, que querem transformar o incidenteda UNE em um caso nacional. Como bom mi-neiro, o primeiro-ministro acha que ó deva-gar quc sc anda e quem cerre muito cansa oupode dar uma topada.

    fjí ,l?ur esses dias o provável lançamento deuma tercei ia candidatura á presidência

    do Clube Militar. Cerca de trezentos oficiaisassociados estiveram reunidos para escolhero nume do general Batista de Matos, coman-dante da guarnição de Maio Grosso.

    Ul O general Orlando Geisel, que durante acrise de agosto não arreüou o pé de sua

    mesa de chefia do gabinete do então ministroDenis, recebeu como presente de aniversárioum relógio dc ouro. O relógio foi compradomediante subscrição entre todos os oficiaisque serviram naquele gabinete.

    fjl Muito aborrecido coin os rumos nue osr. San Tiago Dantas empresta à políti-

    ca exterior do Brasil, o embaixador Assis Cha-teaübriancl iniciará, pela sua cadeia de jor-nais, vigorosa campanha contra o chanceler.No último número tia revista "O Cruzeiro" loipublicada tuna frase-ameaça que deve lei lei-to tremer o ministro: "A gralha do Itamaraliserá revelada".

    rn Na segunda-feira, ás 19 horas, trafegavapela pista interna do Flamengo, em di-

    rcção ii Zona Sul, o "Cadillac" (Imenso) dechapa diplomática n.° 3. Eni seu interior, profundamente adormecido, encontrava-se o em-baixador dos Estados Unidos, sr. Lirípohl Gor-don, quc passou o fim-de-semana trabalhandointensamente, com virtas á próxima reuniãodc Punta dei Este.

    /De partida para Israel, a convite dogoverno de Tel-Aviv, o depulado esta-

    dual da Guanabara, Afonso Arinos Filho.

    DU Regressa no próximo dia 12, do Uru-guai, o secretário do governo, Rafael

    de Almeida Magalhães, que contraiu núpciasem Montevidéu com a srta. Mirtes Munhoztia Rocíia, filha do antigo governador do Pa-raná e atual deputado federal Bento Munhozda Rocha.

    Vai ser gravado urn "long-play", corri

    músicas de Luís Reis, o popular autorde "Palhaçada", que obtém, assim, mais umavilória em sua cai reira de compositor popular.

    Qiiem tem verdadeira ojeriza peio cor-\o Vicente, de propriedade do sr. Car-

    his Lactrda, é o sr. Guilherme Vidal Leite Ri-beiro, assessor do próprio governador. Éle cha-ma Vicente de "o bicho mais horroroso queeu já vi".

    MELHORAMENTOSNA LEOPOLDINA

    Objetivando dur conthmid.tdt' de for-ma c;k!h vc/ mui* crescente uns tr;tmrportes, a Estrada dc Ferro f eupoldiiu.destnctimhindo-sc do program;» Je me-lhoramentos estabelecido peia R.!-" I-" S.A..está exectiüuidn mndificaçòe.; em sua*composições, nelas substituindo os cn-«ales chamados "Pino e M.-inülu". poimoderno si-.icma ile engates amorna! i-co* e convuricmlo os freios ;io sistemaUe ar comprimido "Westfllçiioiw-".

    O Depar(;imento de Engenharia Me-cínica já uniformizou, com as novasadaptações, 870 vagões. 95 carro, su-tnirbanoü e 10 locomotivas a v^por, r,nue poísibiliiará a ferrovia, operarcomposições maiores, utilizando as chamadas trações móltriplas, co»»eguÍri»fiaeoplando-sc ditas ou mais tocomotivnslííCid comandadas por umn únicapulaçío, permitindo aindaporte em menor tempo,

    tri-m.vor trans-

    om o máximode segurança e economia.

    O Que

    ... QUE o professor LemeLopes contesta que haja umaepidemia dè loucos no Brasil,mus reconhece que no nossopaís a loucura é endêmica,existindo mais doidos, etn li-berdade do que nos matiicô-mios..,

    ... QUE essa revelação nãoconstituiu surpresa para nin-guém, à vista de ilustresexemplos no próprio govêr-no, embora o jx>vo seja de opi-nião que só é louco mesmoquem rasga dinheiro...

    •... QUE um pároco do

    Méier resolveu construir nasua igreja uma sala reservadaparu o choro das crianças, im-cialiva que se poderia èsteivder aos gabinetes do presi-dente da República e dos mi-nistros, bem como aa Muracana, onde deveria haver também grande área destinada ao"choro" dos derrotados...

    @... QUE o escritor Agrlpt-

    no Grieco, com os seus seten-la anos bem vividos, só com-pareceu a um clube cantava-lesco, aceitando a famosa feijoada dos Tenentes do Diabo,onde falou e deu lição de catnaval à velha guarda de Mo-mo...

    ... QUE um deputado procurou o gabinete do ministrodo Trabalho pura falar com osr. Franco Monturo ou qualquer dos seus auxiliares, sen-do informado pelo contínuoque haviam saído todos os"cristões"...

    9... QUE, segundo o chefe

    do Serviço de Relações Públi-cas da Rede Ferroviária Fe-deral, o horário fixado nas estações das nossas estradas deferro uão c para marcar omomento da saida ou chega-da dos trens, mas, apenas para servir de base ao registrodos atrasos. ..

    ®... QUE a propósito do ca-

    sainento, no Ceará, de um ve-lho de tf/ anos com um brotinho de 17, recordava-se ontemna ABI o ditado mineiro:"analfabeto

    qne cumpra li-vras é para os outros lerem".

    O grande derrotadofc>

    DANTON JOBÜM

    Ç\ PRESIDENTE Frondizi está per-

    \-J lei lamente entendido com o presi-dente Kennedy, no que toca à posiçãoargentina em Punta dei Este. Tudo levaa crer que a Casa Rosada, de mãos da-das com os Estados Unidos, assumiráa liderança da importante reunião deconsulta sobre o caso cubano. Quantoà situação do Brasil, será uma de duas:ou ficará sozinho, ao lado de Fidel Cas-tro, ou se virá constrangido a seguir areboque da Argentina, Colômbia e ou-Iras nações decididas a furar o tumordo fidelismo.

    Assim, estamos expostos a uma feiaderrota, que nos é infligida em primei-ro lugar ptla Argentina. Esta nos arre-batou, facilmente, a liderança da Amé-i-ica, graças à nefasta política externainaugurada pelo ex-presidente Quadrose seu ministro Afonso Arinos, políticamantida obstinadamente pelo a l u a 1chanceler.

    O

    NO governo Kubitschek o lançamen-

    to vitorioso da OPA nos havia con-ferido o bastão da liderança, a que Jâ-,iio renunciou por inveja e despeito.Passamos a prestar mais atenção aosnegócios da África do que aos das Amé-ricas. Insistimos numa posição neutra-lista que não poderíamos manter, comuma falta de realismo que espantavanum homem com certa experiência di-plomática como o sr. Arinos.

    Por fim, já no governo atual, teima-mos em continuar essa política infelize sem perspectivas, quando já se entre-via seu redondo fracasso.

    OS inspiradores da imprensa favora-

    vel ao Itamarati passaram final-mente a defender uma tese absurda: ade quc rião teríamos de formar contraCuba, ao lado das demais nações docontinente, uma vez que nenhum com-promisso a isso nos obriga. Tudo o queexiste são simples "acordos", e não "tra-tados", assinados por nós, que nos for-

    cariam a tomar atitude contra o govêr-no comunista de Havana.

    Assim o.s porta-vozes do Itamaralinos jornais cariocas não dão maior va-lor ;t firma do Brasil aposta em decla-rações solenes como a de Costa Rica

    f#W(1960), em que sediz: A dominação oucontrole das insti-tuições políticas dequalquer Estado Americano, PELOMOVIMENTO COMUNISTA INTERNA-CIONAL, que tenha como resultado aextensão ao continente do sistema po-lítico de uma potência extracorítinen-tal, CONSTITUIRÁ UMA AMEAÇA \SOBERANIA E A INDEPENDÊNCIAPOIJTICA DOS ESTADOS AMERICA-NOS QUE FARÁ PERTGAR A PAZ DAAMÉRICA".

    Ora, o Tratado do Rio de Janeiroprevê medidas coletivas de defesa nocaso de uma nação signatária vir a ser"afetada

    por uma agressão que nãoconstitua um ataque armado, ou porum conflito extracontinental ou intra-continental, ou pbr QUALQUER OU-TRO FATO OU SITUAÇÃO QUE POSSAFAZER PERIGAR A PAZ NAS AMÉ-RICAS".

    COMO se está veado, o acordo de

    Costa Rica, de 1960, interpretou oTratado do Rio de Janeiro quanto aoalcance da expressão: "que possa fa-zer perigar a paz nas Américas". Deu-lhe a interpretação mais ampla possi-vei e incluiu nela taxativamente a hipó-tese da constituição de um estado co-munista, como o de Cuba.

    Não pode haver qualquer dúvida ho-nesta, pois, quanto à aplicabilidade demedidas defensivas contra o governode Havana, podendo as mesmas che-"'gar

    até à intervenção se esta se fizernecessária para o êxito das medidasadotadas.

    ALÉM do mais, se dois terços das

    nações membros da OEA se mani-festarem por sanções contra Fidel, oBrasil terá, quer queira, quer não, deacompanhar a decisão da maioria qua-lificada. A alternativa seria abandonaro concerto intéramericano, indo fazercompanhia a Fidel Castro.

    Por aí se vê como está em mauslençóis a nossa Chancelaria, a qual ex-põe o país à insuportável e inútil humi-Ihâção de figurar como o grande der-rolado na reunião de Punta dei Este.

    Eles combatemQB Paia o sr. Coimbra Bueno, o sr. Jft-

    nio Quadros é o tipo do sujeito que,comandando em navio, vendo o mar encape-lado, passou-se para uma fragata inglesa,cheia de radares; a prova de submersão e eomoutras comodidades. Percebendo agora queo primierp navio, apesar de sita fragilidade,não afundara como éle pensava, quer voltarpata bordo como capitão novamente. Dir. osr. Coimbra Bueno que está bem que éle vol-te. Más nunca para o cornando.

    A lei que estruturou o Ministério daIndústria e do Comércio criou a Dl-

    visão de Turismo e Certames, primeiro órgãofederai instituído legalmente para tratar deum assunto a que outros países sempre din-pensaram a maior atenção.

    Um funcionário do Ministério do Ex-terior declarou à imprensa que o

    "mer-cado comum europeu poderá causar prejuízos

    Brasil". Aí está uma afirmação acaciàriáItamarali.

    a m justiçaPor HANS RIGGE, do 1F

    UH

    $M

    típica da burocracia do'

    1 Da lista dos primeiros nomes escolhi-dos para a Conferência de Punia dei

    Este constam nove elementos do Itamarati. Ou-tros virão engrossar ainda mais a relação do.spremiados, mas sua divulgação se fará por par-tes para não despertar criticas.

    SSfO A'll)0íarR,ü na "Minhota" da cidade osprocuradores do listado, João Lima

    Pádua, Geraldo Barbosa Melo e Benedito Sil-va, o acadêmico Osvaldo Orico, o escritor Otá-vio Werneck Machado (em férias no Rio, poisé prpfessoí nò Instituto de Cultura Uruguaio-Brasileiro, de Montevidéu), o.s advogados Fran-cisco Gaioso e Almendra e Carlos Alberto Trin-dade o cômico José Vasconcelos.

    SJjElI Ganhando intensidade a luta entre ocentro de Abastecimento Süo Sebas-

    lião (d. Helder Câmara) e o Centro de Abas-lecimento do Estado da Guanabara, CADEG.Èsíe foi construído por um grande número deantigos comerciantes do velho Mercado Mu-nicipal, inconformados corn os preços cobra-dos pelos

    "boxes" no primeiro do.s referidosCentros. Fica e-.n São Cristóvão. Concluídospraticamente ao mesmo tempo e quando aSURSAN exigiu com dia mareado, a retiradados negociantes ainda estabelecidos no velhoMercado, lutam as duas organizações paraconquistar os retirantes, que certamente sebeneficiarão da competição.

    1319 £ausou revolta e indignação entre fun-cionários e artistas da Rádio Nacional,

    ontem, o primeiro ato do novo superintendên-le das Empresas Incorporadas, major Rober-to Gama Abreu: |.° — confirmou no cargo dediretor da rádio o sr. Sainl Clair Lopes; 2.°— Criou o Departamento de Assistência So-ciai (que não existia e'não lem função) paranomear corno diretor o animador de aüditório César de Alencar.

    TTMA tnbuleta ií porta de unir,u vila antiga ná Rua Grune-w.üd, uma das mais lomdrticas üeBerlim Ocidental, contém os se-guintes dizeres: "Comissão dc Iri-vestignçSes rios .turistas Livres".Tudo indica tratar-se apenas dcmnis um escritório de advocacia.Entretanto, nada í normal nesiainstituição. NSo t uma rer>arliç5onu instituto do Esiado, ela i'3o re-presenta um partido polílico ouuma rclijjiíio e não é uma organi-za

  • IIII nl IWIIIIIIIIUIilBIllllill—IIIW II ili lim***, MIIHIi IMMIIIIIIHnli ilMUMIIIIIIPilllllillWmilMIIIIIWI lljilllllll

    Quarta-feira, 10 ile janeiro ile 1962 — '^C — I

    Brasil '-a- ¦L.lfl-yCl/l.F >LB.*Lr MJ9M. .'.Vi.yjM.M. equiparam a estiva e desestiva das cargas de longo curso, com•*¦*•' (as tabelas vigentes para a cabotagem.

    cie janeiro a setembro

    de sua fábrica de laias rece«temcn"TvI a-que- estíi0 st,b»*c**í'*£ls as empiOsas de energia elétrica, a obten-

    lalada na Ilahla. O produto feui cranüeaceitação nos Estados Unidos,

    I*!,**

    j ção de recursos, no vulto exigido, não se apresenta de maneiramuito animadora; 3 — tanto a usina térmica quanto a usinahidrelétrica de Salto do Funil, cujas construções estão sob aresponsabilidade da Companhia Hidrelétrica do Vale do Pa-raíba deverão estar concluídas em 1965 e 1966, respectivamente,para que o Sistema Rio possa dispensar a parcela de energiaque, até então, estará recebendo do Eslado dc São Paulo; 4 —há necessidade de um imediato planejamento de fontes futurasde energia para o sintonia Rio c quc possa entrar em funciona-mento a partir dc 1967; 5 — cm quc pese ler sido o problemadesde 1956, não foi, alé o presente momento, definida a solução'. eficaz e duradoura para a carência de recursos financeiros exi-'. gidos pelo grande vulto dos investimentos que só têm feito au-

    I mentar. Tal carência vem afetando, não só a execução das obrasI cm início e cm andamento, como. também*, a disposição dos: responsáveis pelo ataque a novas obras c novos planos, o querepresenta o mais insidloso dos males.

    A opinião quc reproduzimos acima é a síntese dos proble-mas da mais alta gravidade que acabarão por determinar umêxodo industrial definitivo do Rio de Janeiro. Êxodo, aliás que

    | já leve início, com a retirada discreta de algumas das empresas1 cariocas nue sc encaminharam para São Paulo.E é bom lembrar que a região suprida pelo sistema do Rio

    ii presidente interino do conselho Na*; de Janeiro abriga o segundo parque industrial do país c contocional do Petróleo, sr. Carlos Meireles.! cem o pôrlo mais importante do Brasil.rec qae

    Algodão: conferênciaCom n presente tíc representantes dr>

    ítr.isil. Colunihiu. Cl Salvador. \íeai:i-nua ií México. Ii-d('i

    Reunião MinisterialSob a presidência cio sr. p*,*u,

    niiiustro, dr. Tancredo Neves, ca presença dos srs. ministros daslações i-xterioics, prohrssor San Tia-go Damas, do Trabalho, dr. FrancoMontoro, da Viação, dr. Virgílio Tá-vora, e da Fazenda, embaixador. Vai-lor Morena Sales, e ainda do presi-dente tio Banco de DesenvolvimentoUconúmico, clr. Leocadio Antunes, iilus economistas srs. Bulhões Pedrel-ia, Cândido Mendes de Almeida, Cló-vis Gouveia e Jaime Magrassi, reali-Zuii-se na tarde de ontem, no gabinetedo minisiro da Fazenda, mais umareunião da Comissão incumbida dapreparação dos planos de emergênciaqnc o Brasil apresentará tio organismoincumbido dc execução do programaíi.i Aliança para o Progresso.

    Não íaltará gasolina

    elevou, no período janeiro a setembro do ano de 1961, a 11.564.505 toneladas, no valor de CrS 19S.795.862.00Ü.Ü0, cquiva-lentes a 1.095.796 milhares de dólares, algarismos que acusamos acréscimos relativos anuais respectivamente de 0,99*4, 36,79*6e 2.1*íb.

    A tabela a seguir específica os valores em dólares das principais merca-dunas importadas nos nove primeiros meses de 1960 e 1961, bem como a par-Ücipação percentual de cada um desses produtos sôbre o valor total daimportação:

    PRINCIPAIS MERCADORIAS

    Valor (US$ 1.000) |II

    do valor

    total

    1960 1961

    I Máquinas, s/pertences e acessórios .'Combustíveis, lubr., óleos minerais

    s/' produtos '¦ Vtod. químicos, tann. e semelhantes• Veículos, s/pertences e acessórios .| Trigo em grão Manufaturas de metais

    'Papel p/impressão Cobre cm linguados,

    não trabalhados .; Bacalhau ....

    Ontras mercadorias

    236 141 | 297.71*1

    2U6.901 |98.307 |

    143 912 |108.152 |93.152 |24.857 i

    199.797 |106.049 |101.601 |96.312 |89.050 |24.343

    1960

    21,99 [I

    19,27 |9,16 |

    13,40 |10,07 |8,682,32

    1961

    27,17

    18,239,689,278,798,132,22

    lingotes

    declarou ontem nue apesar dn ..... ,,,,.se verifica nu PelrofiríK na 'líihlr. não;há perigo cie fallar pasnllnii no itnfs. Os!t -toquei do combustível, mesmo nu rcuiáo ufetatln pela prevê são suficientesP ira eamntir o abastecimento dnrnnfe,peln menos 30 dias. A mesma sitii*i*;ãnocorre em relação aos UerWu^oT, cujosevoques são satisfatórios,

    ii

    e pães | ! 14.677 | 18.005 i 1,37 1.64 I 9.681 j 10 118 | 0,90 0,93 I 137.821 | 152.807 | 12,84 13,94IIII

    TOTAL 1.073.601 | 1.095.796 | 100,00 | 100,00

    _ I

    Estas medidas que provocam a majoração dos fretes ma-rílimos foram levadas diretamente ao governo federal sem pré-via consulta aos órgãos que controlam as exportações brasilei*ias. Apesar de difícil uma previsão exala quanto aos eleitosdessas resoluções, a prática irá demonstrar a extensão dos pre-juízos que causarão sôbre o custo dos artigos comercializadosno exterior.

    EXPORTADOR È QUEM PAGA

    Café fino do Brasil\ "World Coffec and Tea" cm seu

    numero cie janeiro prediz que o lira-sil poderá se tornar um fornecedortanto de cales finos quanto de cafés(.!-* nau médio

    "Mudanças na lavoura do café estãos. ndo elaboradas açora nara a mu-«i.h,! de volume poi qualidade", diz1'Juliana Peçanha des Santos-, vice-p:v*>idcnle Executivo da Marcelino Mar*Uns Fillin Exportadora S A . e *jnpresidente do Centra do Comércio doC.-iF-i do Rio de Janeiro. (JPI-DC)

    do Desenvolvimento a fim de que asempresas médias e peauenas possamnegociar a aquisição de maquinas ecqtiipamenios, ainda não produzidos nopai**, e necessários a scus programasde instalação ou de ampliarão.

    Evitar especulaçãoO Canro Central Filiplno elevou hoie

    :i taxa do desconto de t*ês para seispor cento

    Es

    MAQUINASComo se vê dos danos acima a importação de máquinas, seus pertences

    o acessórios aumentou, de i%Ü paia 1961, de 236,1 para 297,7 milhões de dó-lares, tendu sua cota de participação aumentado também de 2256 para 27,29-0.

    OUTROSQuanto aos demais produtos, excetuados os veículos, seus pertences e

    acessórios e o trigo em grão, cuja importação decresceu sensivelmente, apre*sentaram pequenas variações, lanto no montante de suas aquisições como napai ticfpação percentual sóbre o lutai importado.

    restrição di* ci éditos eslá rU"-linrula a limitar ns especulações quesegundo o presidente do Banco. -;" >levadas a cabo pelos exportadores -importadores filipínos,

    BNDT rvr-Jçx em*orêsasfi Hnnco Nacional do Ilesem-iM

    "U-nlo Kconúmtco entrou cm entenlimentos com o Banco Interamericani

    Círculos financeiros tle .Manilha opinam nue a nova medida pode ser onreíúdto pata a desvalorr/acão do pesofilininr, possivelmente ainda no pre.tente mès ne janeiro. (DPA-TRP-DC)

    iviercaaos e iltt *5Câmbio livre

    Abriu, ontem, o mercado de câmbio livre, estável, com os bancos\ euriendo o dólar a CrS 318,0 e a libra a Cri? 895,170 e comprando a

    1. tim — no ac. Lnv. Hotéis e Si-milare. C-D, CrS ãO.OO o 3« aç.Rei. Guanabara a CrS BOU.Cil.

    Letras dc Câmbiovmr.f--i s. a.

    CrS nno.nnn, 12.1 di-.s. 91.*I0 - CrS700.000, Tilem lfli. dias. 89.27 — CrSOI)'!.(100, liem 164 dias, 89,07 —CrS 300.000, Idem 105 dias. 80.00 I namenta

    AULvi-Jâdes do liancodo Brasil durante 61

    A analiso do movimento de fundos entre o Banco do Brasil! c os setores governamental e privado, durante o ano passado,| mostrou um profundo desequilíbrio no setor externo, uma vezI que o Banco despendeu vultosos recursos em moeda nacional,! nas diferenças de taxas de compra e venda de moedas estran-i geiras "Iwaps" e outras taxas. O montante gasto foi de Cr$ 77,6i bilhões.

    Por outro lado, no setor interno constatou-se que a área( bancário forneceu poucos recursos, enquanto que o setor gover-

    exerceu forte pressão sôbre as disponibilidades do

    CrS 310,00 e a CrS 871,100, respectivamente.fechou inalterado.

    Tabela únicaOs bancos forneceram as seguin.

    les taxas do câmbio livre:Vencia

    CrS

    A

    crs 300.000, idem mo dias. iw ot I B*,nCÜ (j0 Brasil. Deve-se isto, em parte, devido ao fato de ter¦M ãSõlooo. idm.170 diuíS: S'Jot'1 o saldo do Tesouro Nacional se elevado para Cr? 54,9 bilhões.

    1 .050,00,

    CompraCrS

    Uolar 318,00 310,00l-ibra 895,170 871,100Franco belga ., (i.407 G.220Franco francês Bã.OC". «3,271Franco suiço .. 73.780 71.777l.ira 0,515 0,499I.ibr.-I irlandesa 8,"i,5"8 827,ã*4,*5Coroa sueca .. 01,530 59,969Coroa dinamarq, 41,135 42,820EsCUdo 11,220 10,8511Coroa norueg. . 44,775 43,493Schilling 12,482 12,012IVsn areentino 3.075 3.720IV-u* uruguaio . 30,210 27.00(1Marco 70.755 77,593Florim 83,430 80,049

    DÒL.U! COKVÊNiOO Banco do Brasil cotou n dò-ar

    (ic Convênio do Chile, Argentina eItússia a Cr? 310.00. Nos outros¦üivônios o dólar v'Eforou a CrS201.50.

    Ü dólar fiscal foi lirrrrc!" ao pre-Co -le CrÇ 308.07.

    OURO FINOO Banco do Brasil comprava a

    «rama de ouro-flno a CrS 348.8353r vendia a CrS 337.8370.

    Bolso de ValoresA Bolsa de Valores esteve ontem

    haslante trabalharia, registrando-senegócios mrri:; cc envolvidos em

    * ários papéis em atividade A« sipó-Fces da União, a* Obrigações ooTesouro Nacional Grau I. 7';", .-cnimposto, as de Guerra Grau

    ".II c;*¦: do Reaparelhamento Econômicoficaram estáveis e sem nltoracíus'o importância. As estaduais deMinas e de São Pauln regularam¦f-íáveis e com tendências favora-v-cis. As Municipais Lei T.no cota-i im-sc em

    'baixa e as Lei 82(1 pia-

    no A*, sem alteração. As ações riehanco? regularam estáveis *í mal-te radas, Cotaram-se em alta nrnções ria Brahma, Cigarros SousaCruz, Kibnn e Mesbla, com as de-mais sem modificação dijrna deregistro. Venderam-se durante ospregões 74.001 títulos, na impor-lância de CrS 02.159.100.00. Asloiros de importação do Ranço ri**Brasil, negociadas em Bolsa, ren-rleram CrS 25.2*12.927.00. Foramvendidas letras de câmbio das Cias.Fldes* e Finco S. A., no valor ven-('ável de CrS 11.974.350.00. comoic vè a seguir*

    Vendas de ontem

    i.

    G.

    400,00.

    1 .000.001.140.001

    327.00!323,00rr.o.fliri310,00 |50(1,00 '880,0(11900.0, l

    190,011

    22.mr25.00

    870.00830,00EO ri.oomo.oo850,00870,00880.0(1890,00900,00

    . 050.00

    .070.0H

    . 100.01'800.01'130,00

    Untílo CrS29 D. Emis. pt 870.00

    505 Reaiustamento ... 845.00Obrigações

    73Rcaparclh. (19521 070.00,459 Iriem B75.00

    56 ldcm 1953 700.005(1 ldcm 7B2.00

    440 Grau I 7% S-Imp. 870.00,320 Grau III - R**, rie

    CrS 1000 870.00110 Idem dc CrS 5000 4.400.0'::

    52 ldcm 4 . 500.noEstaduais - Aplv.

    1 Minas 1934 pt. la.Série 100.00

    200 Idrm 2a. Sórie ... 105.0o1 Idem 3a. Série .. 100.00

    ..950 S. P. Unif. 6% 8SO.O0Muni cipais

    22 Lei 800 470 on670 Lei 820 P-A 595.00578 Idem «W-OO

    1.087 Idem fifO-OP20 ldcm «IO*»"

    Bancos - AçõesI OOO Andrade Arnaud 1.000.00

    100 Brasil 1.750.00

    10 Casa BancáriaCompensadora

    Co mp a n hi as200 Progr. Industrial •

    C-D 25 Agro Ppc Sta. He-

    lena 110 Amo Prof

    1.000 Brasilslra de Gás100 Idem

    2.200 klem "2 ldcm Recihos ....33 Brasil do Pc róleu

    Ipiranga Ord. . ..11 Tdem

    270 Idem pref100 Carioca Industrial

    C-ü 430 Dir. ria Cia. C. In-

    düstrial G !4 Idem 8.-1 Brahma Ora

    I .107 [riem 1.213 Idom

    100 ldcm 445 ldcm pref"011 Icrt"-i 530 Idom 520 Iriem 205 Iripm 322 C. Sousa Cruz pt.220 '.ciem "17 Idem

    10 C. Aratu 99 D. SanInt pt. ...

    800 E. Almeida Com. eTn:i

    105 F. Brcrileiro ....llill Km

    R7 Fiat Lu:.- 50 Fosforitn Olinda .

    750 Gávea S. 1.005 KiUirm Ord

    800 Idem 1.53.1 Mesbla pt1.000 Tiiern

    G8 Minas S.1 JerônimoOrd

    2.772 Tdem prel2 Nac. de Alcalis ..

    000 0**bec Organiz-cãoBrasilaira de e-ti-p rec n d imen tos Ci-nematográficos ..

    I 1.170 Patillsffi F. e Luzi 1.370 Petrobrás pre:.

    80(1 Triçm 200 Pneus Gen. pre.'.

    í> Petr.' União nref.300 S. P. Alnarr-atas .

    24 B. Mineira pt. ..I . 682 Iriem I.082 Idem

    200 B. Mineira pt. ..8 Trieni Antigas

    I 1.003 Mannesmann pref.1.000 Irlrm

    815 Sid. Nacional ....liou Brasil Bolivia nref

    ¦VI Vale R. Doce Nom.200 Idem pt345 ldcm

    1.100 Willys Ov. Ord. .!).38fl Iriem

    500 ldcm Débentures

    1 Cia. C. Brahma ..I 270 Cot. G.ávea

    l .000 D. Santos Prlrcbrãs CrS 200

    Iriem CrS 40n ...158 Idem

    L. Hipotecárias15 Bco. E. Guanabara97 Iriem Ex-.T

    2 T. Seo. Civel Te-ro~ópoli« G, C. .

    L. Oc invnortacfíoBANCO DO BRASIL

    CrS 20.275.000. 150 f'*a0-R-B**

    a CrS .071.000 V. 20-5-02.Aívarús

    t Ar. da Abat. Modele Brasil. Cr?

    CrS 750.000, Ii!em 177 dias, 33.20 ,CrS 400.000, Tdem 191 dias, S7.27 ICrS 300.000, Idem 193 dias, 87,1*«CrS 300.000, Iriem 194 dias, 87.07CrS 300.000. Idem 195 dias, 37.001CrS 150.000. Idem 193 dias.86,8nCrS 250.000. I.-lem 199 dias. 80.711CrS 250.000, Trieni 202 ruas. 80.54CrS 300.000. Iriem 203 dias, KB.V7CrS 2.500.000. Tdem 207 dl*--".

    80,20 - CrS 350.000, Tricm, 223 rtlfs85,14 — CrS 500,000, Triem 280 d'a?

    '"1.07 _ rrs 750 000, Triem 25-t dia» j83,n7 - CrS 200.000. tfiem, 200 d«9«"2 07 — CrS 30(1000 ^riem 28m 312 rtia**.i70,20 - Cr:*! 350.000. TrtPm 373 rilas.75,14 - CrS 400.000. Trlem 403 dia*!73.1 '.

    FINCO S. A.CrS 50.000, 107 dias. 00.020 CrS100,00n, '78 nias. *"i r;(*

    CONTRABALANÇO

    300.000,5 00.000,r.f) n"'i°on .non,i 00. ono,

    CrS 100.000, 7G.'0O.

    Café

    .000.0*12.850,00'

    420.00'2.00a 00 ;1.000 00

    090.00405.0041 "'-.OU

    327.00320.O*'

    55 0"55,00

    1.000,00

    1.000 fll270 or*225.111:230.008*;o.OD

    4.15U 01130?,0'l

    4 P-tO.Oti4 350.0'*4 200.004.270,0014.300.0*2.90(1.002.950 Oll

    000.01:I 10.00

    3. (550.004.450.004 500.00

    9*1 00B3.5004,ii(r

    O mercado fie rafo disponívelfuncionou sinda ontem sustentad(<e cnm a? cotações inalteradas. Ospoc-.irdnri'; der.im an «ion 7 a ba*prnnter:* - rir* CrS 450.00 nor 10 ns-.-los c durante os trabalhos nüo liou*vo venr1*?*-. Feehrir inalterado

    O movimenta vft,*!f!n-f!n fni o «spruíntn: Entradas 1f».161 •=acr,~. penrio 500 *:e'a T*?--ií:m?.: 2.550 V)e':lt-scpolrlicti c 12.114 pela c*t-a:nr}p. toc'*****"*"**!*!*1 . E-mbaraues r*. ^77 fi-r n nara a Amé"Ica do Noríe. F.*;i'-(-"ria 1.290.0?*». C*r'* t*?st)achndop-*l«n n-^liirn*!.*.*: f>9,272 P.IRaS.

    COTACOKS POR 1(1 QDII.OS

    500 00-'00 0O,180 0(1

    ." d7(i nn

    Entretanto a situação para o]Banco do Brasil foi atenuada cmrelação à dívida do Tesouro Na*cional devido a dois fatores: de-clínio dos empréstimos do Bancoàs várias entidades públicas: crês*cimento nos depósitos dessas mes-mas entidades, no Banco do Bra-sil. Esses empréstimos foram deCr? 1,2 bilhão, conlra o recebi*mento. da mesma fente dc CrS2-\.(i bilhões.PRESSÃO DO SETOR PRIVADO

    O elemento que caracterizou hsrelações do Banco do Brasil como setor privado em 19(il. foi *•intensidade dos empréstimo*- daCarleirn de Crcdilo Geral, acrescidas cm CrS 28.5 bilhões sôbreo ano anterior e os da Carteirade Crédito Agrícola Industria!. CrS17.5 bilhões. O global dê^e*. Irtianciamenlos cnmianto confirma-ram o aumento das atividades ia-dustriais c comerciais no pais. poioi'tro lado, gravaram o Banco ein

    **yi adicional de CrS 46.(1 bilhões,DEPÓSITOS TAiVnUM

    Novamente o Banco do Brasil

    vado emprego de suas capacida-des, com o registro de depósitosdecorrentes do setor privado queatingiram à satisfatória cifra deCrS 27,4 bilhões, no período.

    O encarecimetUo da expoi\a-ção de inúmeros produ,to-s brasi-leiros será pago pelo exportadorjá que não se pode permitir queo aumento no custo dos seus fre-tes seja neutralizado jul.no àsfontes importadoras. Isto porque,um aumento nos preços interna-cionais dos produtos seria de ime-diaio rejeitado pelos consumidoresinternacionais.

    Se o cacau for, por exeplo, ma-jorado em Cr*? 1.500,00 adicionaisem conseqüência do aumento nocusto dos fretes, indubiiávelmen-te o Brasil estará perdendo com.pradores no exterior que irão pro-curar semelhantes mais baratosentre os nossos competidores, eo-mo a África.

    FATOR INEVITÁVELEnquanto são inevitáveis os

    reajustes salariais que, obedecen-do a tendência inflacionária,causaram a majoração dos fretes,

    aumento dos mesmos sob con-dição ascendente e de maneira pura e simples, pode ultrapassai* acapacidade dos produtores deagüentarem as conseqüências. Asdeterminações da Marinha Mer-cante ameaçam seriamente essacapacidade, o que resultaria narecessão das principais exporta-ções brasileiras.

    OPÇÃO BÁSICAAlém da apção entre o cálculo,

    por peso, ou por outros metroscúbicos dada aos estivadores, tor-na-se necessário contar com nu-meresas percentagens "ad valo.rem", inclusive carregamentos emhoras noturnas, ao largo, em diaschuvosos, eto.

    Um produtor pode sofrer au-| mento considerável de concorrèn-cia do cálculo por cubagem e seu

    carregamento ser feiio normal-mente, sem todas essas sobreta-

    xas. Êle sairá mais barato do quaoutro embarqu,e sôbre o qual oaumento tenha sido bem menor,mas cujo embarque se tenha ve-rificado em horas extraordiná-rias, em condições anormais.

    EFEITO A CURTO PRAZOAs resoluções adotadas pela Ma-

    rinha Mercante se farão sentirmais rapidamente sôbre os produ-tos exportadas que decorram decolheitas rotativas, isto é, de sa-fra para safra. Por outro ladoenquanto as autoridades financei-ras consideram inevitáveis os re-flexos negativos das resoluçõe sô-bre os demais artigos da pauta deexportação tradicional do Brasil,não há forma ainda de prever ograu de dificuldades que surgirão.

    PEQUENA MARGEMEspera-se que acentuada majo-

    ração nos cus-^s de exportaçãoiuduza novas concessões de bani-ficações para várias mercadoriasde venda ao exterior, a fim deevitar que seja eliminada a járeduzida margem de lucros queinúmeros exportadores devemmanter para se manterem no mer-cado internacional com seus pro.cintos.

    REDUZ MAS NAO ELIMINAApós a formulação das resolu-

    ções 2132 e 2133, as autoridadesresponsáveis pela exportação na-cional analisaram a questão, che-gando ã conclusão final de que,menos de imediato, não há peri-go de que chegue ao fim, pua esimplesmente, a exportação de nu-morosos e importantes artigos. Asprovidências, todavia, afetarão demaneira mais séria os novos pro-dutos e, especialmente, os ma-nufaturados que procuram ganharnovos mercados com margens delucres bastante reduzidas para oexportador que os lança de formapioneira no comércio exterior.

    MoreiraSales vaiaos EUA

    •H

    Informou-se ontem, no Rio doJaneiro e em Brasília, que, den-tro de alguns dias, o ministroda Fazenda, sr. Valter líoreiraSalos, embarcará para as Esta*dos Unidos

    Os objetivos dessa viagem sc-riam:g]J — a consolidação da dívida

    brasileira para com o Ja*pão;

    0 obtenção de novos recur-:sos junto às línlidadr-s dn

    financiamento do governe ilaWashington para os investimeji*tos em obras públicas considera-dos como essenciais ao processodo desenvolvimento oponfinilcrinacional, e

    manter novo-, iitiitatüiicom a administração do

    Fundo Monetário Internacional,expondo à sua direção o.s novosrumos da política brasileira dian-te do funcionamento dn regimeparlamentar e os projetos queo governo brasileiro tnri rela-tivamente à estabilização da moe*da e contenção do r*****'***»! 'nflü*c