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i ' '¦'¦' ' iàmJÁtkmmsMàtimiim (aawfw«tt|»iM»M>i»*w «13 :ft ASSUMIU O GOVERNO O MINISTRO JOSÉ9 LINHARES \\Edição de hoje:I I 12 PAGINAS I ||40 Centavos| Diário Carioca „_ . "• Si«üvS»M."jS< Terça-feira 30 DE OUTUBRO DE 194 5 Fundador i J. E. DE MACEDO SOARES ANO XVIII RIO DE JANEIRO Diretor: HORACIO PB CARVALHO JÚNIOR PRAÇA TIRADENTES N.° 11 N.« 6.325 V GETÚLIO DEPOSTO AS FORÇAS DE TERRA, MAR E AR ENTREGAM O PODER AO JUDICIÁRIO Um golpe branco, sem resistência do governo, liquidou a Ditadura Assume hoje o governo o ministro José Linhares Eduardo Gomes á frente dos acontecimentos Aígu ns dos novos ministros Foragi- das algumas autoridades No co mando geral das tropas o general Góis Monteiro Reina calma em todo o país ©• Ante* meia-noite d* on- tem, caiu Getullo Vargas e caiu a Ditadura no Brasil. De- pois de 15 anos de traição e escarneo á vontade popular a Nação revelou-se e expulsou do poder aqueles que a traziam esmagada sob o arbítrio uni- pessoal. As forças armadas sentinelas vigilantes do sentimento demo- eratico da Nação, encarrega- vam-se de dar cumprimento i vontade amadurecida do povo E o ditador nüo teve outro ea- mlnho aue o ds renuncia. O ATO DA DEPOSIÇÃO Como resultado dos aconted- mos pormenorizado noticiário a seguir, o general Osvaldo Cor- deiro de Farias, que assumira o posto de chefe do Estado Maior das Forcas Revolucionárias, foi ao Palácio Guanabara apresen- tar o ultlmatum das forças combinada* de terra, mar e ar ao Ditador. O Guanabara, que no prlnci- pio dos acontecimentos estivera ¦ruarnecido pela Policia Espe- ial, estava sob o controle Ia Divisão Moto-Mecanizada. O ex-comandante da artilha- <-ia da FEB apresentou ao di- tador as exigências das forças irmadas. O sr. Getullo Vargas mentos anteriores, de que da- * ainda tentou nm golpe: revo- Flagrante tomado * salda do Palácio Guanabara, quando se retirava o general Firmo Freire, chefe da Casa Militar do che- fe do Governo, acompanhado «s«3 «unam «p ajaqa-qn* op garia o Decreto-Lel 8 063 e en- treparia os governos estaduais ao Poder Judiciário, indo as- sim além das condições propôs- tas pelo primitivo memoran- dum dos generais, que lhe da- va oportunidade de escolha ae cada uma das soluções. Era tarde, porém. O dita- dor, nem com ambas as solu- ções, satisfazia mais. A Dita- dura estava morta. O general fez ver isto ao sr. Vargas. E ai é que este se apercebeu da situação real. Chorou, então, o "homem for- te", iastlmando-se amargamen- te da sorte. Chegou a dizer: Tudo por culpa da nomea- çfio do Benjamln E dizer-se que eu a fiz na melhor das In- t*nçóes, para pacificar a Na- çfio. A MUDANÇA Mas nao adiantaram lamen- taçôes nem Intenções. O dita- (Conolna ns S* pag-) Todo o poder ao Judiciário Pessoa que assistiu dentro do Guanabara aot passos para a renúncia informou à salda que hoje ainda «erfto entregues os governos de todos os Estado? aos presidentes das respectivas COrtes de Apelação. DEPOIS DA FARRA.... "Sal de Fructa" ENO V ^WWÍ ' J W^mWe^m^Êmml^^t^^^^^^PaLjKmWSm\. *A*VÊt A*L> " "uT^T^t ' ^ tf ^^¦TOM^^BB^MP ', ^ fWi \»Í»»»»»»PB«W»»»»Pt^ ^^^ÈÊrMrWrTrr^^^^^ [\."V^'..&3H - HÈ>$Í&:3£&âÈb££F^Hufl> > ?*£l* Ij». "3 . £9 m^K^&^^imJ^^&iiw^^^iiè^^l^y^íÊmWmV^m^Ê .&F^Êk ..': -M L»»»sl rr^^^^^gMastB fcJJwS^sss»»»^^^^'•' ¦'*¦':"',: ***>iff*^'^^^fl»ay »* -SO»3mtàPÊ&*'-J*$%££X^btt-*3%%". ¦ •> ** *tJP* $?¦^v^M^Brv ? ¦ ¦" '^^£»iwhs»»B Sffi»" ^iÃWmt Ul ^-^^KgBssWS tiB«n.»»»»»»»fls^^p *¦-'•¦' "^^Pl^^^iiiflnt^ Metralhadoras das forças Uber tadoras esperam na rua o de senvolvimento das gestões para a renuncia do ditador. Per- tencer-lhe-a o ultimo argumento i^CTtBKSjaB^m »»»S»»n7S»Ttirflisl '? w*4 ' BB vi SAI O EX-MINISTRO DA FA- ZENDA Assediado pela re- portagem, o sr. Artur de Souza ,'C'|'a faz as primeiras revela- ções sobre a renuncia do dita- dor e de seu Ministério ENTUSIASMO POPULAR NAS RUAS RASGADOS OS CARTAZES DO " QUEREMISMO" NA U. D. N. 0 MOVIMENTO NOS CAFÉS - L IVRES DO FASCISMO Na Avenida, principalmente rias imediações do Hotel Ave- nida, o povo aglomerado, acla- ma o candidato nacional. ²"Brigadeiro! Brigadeiro! é o grito que se ouve de todos os lados, a todos os instantes. I Os automóveis que passam' num e noutro sentido param para que os passageiros se in- formem das ultimas noticias. As primeiras palavras dos po- pulares sáo recebidas com cer- ta reserva. ²"Mas renunciou mesmo " indag-am incrédulos "já foi confirmada a noticia?" i E diante da resposta afirma- tiva, prorrompem por sua vez I em.- aclamações entusiásticas ao ' Brigadeiro e a Demooracia. I NA Ü.D.N. Um grupo numeroso e orga- nizado, com cartaees e letreiros, dirige-se á sede da U.D.N., onde o movimento é Intenso e o ambiente, dos dias festivos. estão, entoe outros, o sr. Vir- gilio Melo Franco, o sr. Luiz Camilo de Oliveira, Neto, o co- ronel Euclides Figueiredo, o sr, Carlos Pontes, o prof. Barreto Filho, o sr. Xavier de Araújo, o sr. e a sra. José Nabuco, & ara. Afonso Arinos de Melo Franco, o dr. Jorge Grey, e (Concln» sa pi*.) CONTINUA NA CHEFIA DE POLÍCIA O MINISTRO 0 cel. Dulcidio Cardoso na Delegacia de Ordem Politica e Social Declarações na Chefatura <•> As Forças Armadas Desempenharam-se de Seus Compromissos de Honra yjySp^^tfS^*^^E:l As classes armadas desempenharam-se oa- tem cabalmente dos compromissos assumi- dos com a nação. O sr. GefúJio Vargas esgotou a paciência e longant- mldade dos chefes mili- tares; afinal ensandeceu multiplicando os golpes de desafio e provocação. No sábado assegurou aos candidatos-infervenfores a suces- são dos pau-mandados. JVo domingo soJfou a língua do sr. Marcondes Fi- lho na mais afrontosa exibição de cí- aismo. Na segunda-feira, finalmente, têz as mais insolentes modificações no governo. Quem semeia ventos, colhe tempestades. m As classes armadas, na difícil con- juntura, bem mereceram do país. Por* taram-se com desprendimento, prudên- cia e patriotismo. Mantendo-se coe- sas, ajudaram a nação na sua herol- ca batalha de Jiberiaçâb, preservem- do o cenfro de gravidade de seus in- terêsses morais e materiais, dando ao mundo o espetáculo da eliminação de um regime corrupto dentro da ordem legal, da justiça e da disciplina mi* litar. Não temos notícia, nas crônicas ¦dos países mais civilizados de seme- lhante vitória das torças espirituais sobre os recursos e poderes da máguí- na do Estado. Nem a insubordinação civil, nem a desobediência das cias- ses armadas foram instrumentos da destruição da ditadura. O regime foi ounido nos próprios erro», exorbitou nos absurdos e loucuras, afinal su- cumbiu irremissivelmente condenado. J. E. DE MACEDO SOARES Hoje, podemos retomar o ríímo da nossa vida tranqüila. A restaura- ção da ordem democrática se fará nas urnas, das quais sairão manda- tos legais e legítimos. As corporações militares, mais uma vez unidas e coe- sas, gravitando nas órbitas que lhe são próprias, deixarão do episódio en- slnamentos gratos e duráveis. O primeiro deles é o da firmeza e elevação mora] do nosso generaiato. O segundo o da probidade, intellgên- cia e desinteresse do sr. general Góis Monteiro gue depois de encher-se de razões procurando lealmente os camí- nhos do ditador, justificou-se plena- mente servindo o Brasil. m * Resta agora, gue a dura lição nos aproveite a iodos. A vitória que obti- vemos talvez exceda as medidas da nossa cultura política, de modo gue ainda teremos muito a fazer para me- recê-Ia Jusíificadamenfe. Isso vai, sem dúvida, aparecer no convívio das Re- oúblicas Americanas. Ultrapassamos a nós mesmos, logramos uma vifória sobre os nossos próprios erros e des- vlos. Agora 6 manfermo-nos na esfera em gue nos elevamos entre as gran- des democracias deste mundo. Cabe-nos por tlifimo realçar mais uma vez a serenidade, a hombrida- de, o espírito de sacrifício do ma- for-brigadeíro Eduardo Gomes. O povo brasileiro deve-lhe fncomparávél apoio nas horas mais diiíceis e obs- curas de sua luta pela liberdade. A nação encontrou e nele reconheceu um chefe de íncomparáveís virtudes, enriqueceu o seu patrimônio moral, sente-se reconfortada nas suas espe- *anças de um futuro claro e seguro. ENTRAM MINISTROS, SAEM CIDADÃOS Renunciou todo o Ministério' á primeira hora de hoje A Policia Especial esperou em vão atrás das palmeiras Aspecto festivo das ruas, an- tes da deposição Agamemnon, o único vaia- do 0 ultimo feijó Quando, ái 8 horas da noite, os lideres militares contro- lavam toda a situação, a Po- licia Especial era a única íor- ça colocada para resistir ao provável avanço das tropas contra o Guanabara. Sua dis- posiçáo de espirito, no entanto, contrariava qualquer hipótese de uma resistência eficiente. Na rua Pinheiro Machado, por detrás de cada palmeira, exis- tia um policial do sr. Euzebio de Queiroz, oculto, munido de metralhadora de mão., GLORIOSA ESPERA Aproveitando a encenação dos policiais, os morariures das ruas próximas fa/inm o "foot (Concluo 2> p*g.) © O sr. João Alberto, que por horas deixou a chefia da Poli.- cia, ontem mesmo reassumiu suas funções. Era suas primei- ras palavras á imprensa, disse: ²A imprensa só.tem conhe- cimento por Intermédio do ra- dio e da proclamaçào do gene- ral Góis Monteiro e das decla- rações feitas por ele, segundo as quais o presidente Getullo Vargas renunciará por interme- dio de um manifesto que está sendo elaborado. ²Tendo deixado contl- nuou esta chefatura hoje á tarde, regresso aqui a pedido do general Góis Monteiro e de outros generais. E fora de du- vida que minha presença aqui represrrta a colaboração da po- rmlação carioca e o desejo do manter a liberdade a essa mes- ma população. A linha de conduta que tra- cei e da qual n&o me afastei será a mesma trilhada enquan- Relato histórico dos acontecimentos 0 general Osvaldo Cordeiro de Far ias reúne os jornalistas a uma hora da madrugada de hoje, para uma s ucinta reconstituição dos aconteci- mentos que reconduzirão o país ao seu destino democrático A uma hora da manha de ho- Je, do gabinete do ministro da Guerra, general Góis Monteiro, convocavam todos os Jornais Renúncia do Gabinete  1A0. Deixam o Paldcto Guanábr* o* ministros Sou- ta Costa « iTodo AJ&erto. Aoorãado pelo» repórteres, o ministro (Souza Costa comu- nica gue o Ditador tinha re- nunciado e que passaria ho- fe o governo ao ministro José Linhares. Um iot presente* pergun- ta ao ministro Souza Costa se o ministério seguiria o mesmo exemplo, ao que res- pondeu o ministro da Fa- tenda : Evidentemente. para uma entrevista coletiva. Poucos minutos depois, se reuniam no nono andar do Pa- laclo da Guerra os jornalistas dos principais orgáos da lm- prensa carioca. Logo que ali chegaram, foram todos enca- minhados ao gabinete do titu- lar da Guerra, onde, em breve, aparecia o general Osvaldo Cordeiro de Farias, que Iniciou suas declarações acentuando: ²Ao convocar os senhores, tivemos em vista fazer um Su- cinto relato dos últimos acon- teclmentòs. E logo em seguida: ²Logo que se tornou publica a nomeação do novo chefe de Policia, os generais espontânea- mente procuraram o gabinete do ministro da Guerra, general CMs Monteiro, t ás 18 horas mais ou menos ouviam do mi- nistro a declaração de que, des- de aquele momento, n&o. mais fazia parte do governo, lendo, ent&o. a carta em que solicita- ra demissão do cargo de minis- tro da Guerra. Por apelo una- nime dos generais, no entanto, o general Góis Monteiro resol- veu permanecer á testa do Exército, n&o mais como minis- tro da Guerra, mas como co- mandante em chefe do Exerci- to, tendo me designado chefe do seu Estado Maior. MOVIMENTAM-SE AS ÜNI- DADfcS Nessa oca:láo, prosseguiu o general Cordeiro de Farias, começaram a ser dadas as or- u:ms ás diferentes unidades pa- (Coaeloo aa pi;.) <í) to estiver aqui Não poderei dl- zer quanto tempo ficarei na chefatura, porque Isso está con- dlcionado ao desenrolar dos acontecimentos futuros. Trago para colaborar comigo o coronel Dulcidio Cardoso, que é meu braço direito. Antecipa- damente quero agradecer a esse colaborador, que deixou ai- to posto na Aeronáutica para estar ao lado do velho compa- nheiro, na chefia da Ordem Politica e Social. Dirijo-me agora á popula- ç5o, ás facções políticas e gru- pos partidários, pedindo-lhes (Concluo &• S* p*f.) 0 sr. Alfredo Neves aguarda ordens A.os SS mfrtutoa de hoje o substituto do sr. Amaral Peixoto fia Interventoria Fluminense, sr. Alfredo 2te-, ves, aguardava no Palácio do rngd o desenrolar dos acon- teclmentòs. Em sita compa- nhia estavam os Secretários dr. Quaresma de Moura, e coronel Agenor Barcelos Feio, o dr. Dermeval de St o- rata e o pessoal do gabinete da interventoria. O dr. Sei- tor Collet no momento em que nos comunicamos com o Ingd ainda não havia apare- cido. O oficial de gabinete lue nos atendeu ao telefo- ne informou que o novo m- terventor fluminense espe- rava, confiante, as determi- nações das novas autorlâa- des federais'. O EXÉRCITO A NAÇÃO O general Pedro Aurélio de Góis Monteiro, em nome das Classes Armadas, declara que o exmo. sr. presidente da Republl- ca, diante dos últimos acontecimentos e para evitar maiores in- qnietaçócs, por motivos politicos se afastará do governo, trans- mitindo o poder ao presidente do Supremo Tribunal Federal. O sr. presidente fará uma proclamação ao povo brasileiro, concor- rendo com sua renuncia e alto patriotismo para que a ordem pu- Mica não sofra solução de continuidade e se mantenha loalteta- wl o prestlfio Brasil, (aJ General P. Góis". O- ¦í i teatm CoKcb» d* Itxias falsado » teportage»

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ASSUMIU O GOVERNO O MINISTRO JOSÉ9 LINHARES\\ Edição de hoje: II 12 PAGINAS I|| 40 Centavos | Diário Carioca „_ . "• Si«üvS»M."jS<

Terça-feira30 DE OUTUBRO DE

194 5Fundador i J. E. DE MACEDO SOARES

ANO XVIII RIO DE JANEIRO Diretor: HORACIO PB CARVALHO JÚNIOR PRAÇA TIRADENTES N.° 11 N.« 6.325 V

GETÚLIO DEPOSTOAS FORÇAS DE TERRA, MAR E ARENTREGAM O PODER AO JUDICIÁRIOUm golpe branco, sem resistência do governo, liquidou a Ditadura —Assume hoje o governo o ministro José Linhares — Eduardo Gomes áfrente dos acontecimentos — Aígu ns dos novos ministros — Foragi-das algumas autoridades — No co mando geral das tropas o generalGóis Monteiro — Reina calma em todo o país

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Ante* d» meia-noite d* on-tem, caiu Getullo Vargas ecaiu a Ditadura no Brasil. De-pois de 15 anos de traição eescarneo á vontade popular aNação revelou-se e expulsou dopoder aqueles que a traziamesmagada sob o arbítrio uni-pessoal.

As forças armadas sentinelasvigilantes do sentimento demo-eratico da Nação, encarrega-vam-se de dar cumprimento ivontade amadurecida do povoE o ditador nüo teve outro ea-mlnho aue o ds renuncia.

O ATO DA DEPOSIÇÃOComo resultado dos aconted-

mos pormenorizado noticiário aseguir, o general Osvaldo Cor-deiro de Farias, que assumira oposto de chefe do Estado Maiordas Forcas Revolucionárias, foiao Palácio Guanabara apresen-tar o ultlmatum das forçascombinada* de terra, mar ear ao Ditador.

O Guanabara, que no prlnci-pio dos acontecimentos estivera¦ruarnecido pela Policia Espe-ial, estava Já sob o controle

Ia Divisão Moto-Mecanizada.O ex-comandante da artilha-

<-ia da FEB apresentou ao di-tador as exigências das forçasirmadas. O sr. Getullo Vargas

mentos anteriores, de que da- * ainda tentou nm golpe: revo-

Flagrante tomado * salda do Palácio Guanabara, quando seretirava o general Firmo Freire, chefe da Casa Militar do che-fe do Governo, acompanhado «s«3 «unam «p ajaqa-qn* op

garia o Decreto-Lel 8 063 e en-treparia os governos estaduaisao Poder Judiciário, — indo as-sim além das condições propôs-tas pelo primitivo memoran-dum dos generais, que lhe da-va oportunidade de escolha aecada uma das soluções.

Era tarde, porém. O dita-dor, nem com ambas as solu-ções, satisfazia mais. A Dita-dura estava morta.

O general fez ver isto ao sr.Vargas. E só ai é que este seapercebeu da situação real.Chorou, então, o "homem for-te", iastlmando-se amargamen-te da sorte. Chegou a dizer:

— Tudo por culpa da nomea-çfio do Benjamln E dizer-seque eu a fiz na melhor das In-t*nçóes, para pacificar a Na-çfio.

A MUDANÇAMas nao adiantaram lamen-

taçôes nem Intenções. O dita-

(Conolna ns S* pag-)

Todo o poderao Judiciário

Pessoa que assistiu dentro doGuanabara aot passos para arenúncia informou à salda quehoje ainda «erfto entregues osgovernos de todos os Estado?aos presidentes das respectivasCOrtes de Apelação.

DEPOIS DA FARRA....

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Metralhadoras das forças Uber tadoras esperam na rua o de senvolvimento das gestões para a renuncia do ditador. Per-tencer-lhe-a o ultimo argumento

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SAI O EX-MINISTRO DA FA-ZENDA — Assediado pela re-portagem, o sr. Artur de Souza,'C'|'a faz as primeiras revela-

ções sobre a renuncia do dita-dor e de seu Ministério

ENTUSIASMO POPULAR NAS RUASRASGADOS OS CARTAZES DO " QUEREMISMO" — NA U. D. N. —0 MOVIMENTO NOS CAFÉS - L IVRES DO FASCISMO

Na Avenida, principalmenterias imediações do Hotel Ave-nida, o povo aglomerado, acla-ma o candidato nacional.

"Brigadeiro! Brigadeiro!é o grito que se ouve de todosos lados, a todos os instantes. I

Os automóveis que passam'num e noutro sentido parampara que os passageiros se in-formem das ultimas noticias.As primeiras palavras dos po-pulares sáo recebidas com cer-ta reserva.

"Mas renunciou mesmo "— indag-am incrédulos — "jáfoi confirmada a noticia?" i

E diante da resposta afirma-tiva, prorrompem por sua vez Iem.- aclamações entusiásticas ao 'Brigadeiro e a Demooracia. I

NA Ü.D.N.Um grupo numeroso e orga-

nizado, com cartaees e letreiros,dirige-se á sede da U.D.N.,onde o movimento é Intenso eo ambiente, dos dias festivos.Lá estão, entoe outros, o sr. Vir-gilio Melo Franco, o sr. Luiz

Camilo de Oliveira, Neto, o co-ronel Euclides Figueiredo, o sr,Carlos Pontes, o prof. BarretoFilho, o sr. Xavier de Araújo,o sr. e a sra. José Nabuco, &ara. Afonso Arinos de MeloFranco, o dr. Jorge Grey, e

(Concln» sa 2» pi*.)

CONTINUA NA CHEFIADE POLÍCIA O MINISTRO0 cel. Dulcidio Cardoso na Delegacia de OrdemPolitica e Social — Declarações na Chefatura

<•>

As Forças ArmadasDesempenharam-se de SeusCompromissos de Honra

yjySp^^tfS^*^^E:l

As classes armadasdesempenharam-se oa-tem cabalmente doscompromissos assumi-dos com a nação. O sr.GefúJio Vargas esgotoua paciência e longant-mldade dos chefes mili-tares; afinal ensandeceu

multiplicando os golpes de desafio eprovocação. No sábado assegurouaos candidatos-infervenfores a suces-são dos pau-mandados. JVo domingosoJfou a língua do sr. Marcondes Fi-lho na mais afrontosa exibição de cí-aismo. Na segunda-feira, finalmente,têz as mais insolentes modificações nogoverno. Quem semeia ventos, colhetempestades.

m • •

As classes armadas, na difícil con-juntura, bem mereceram do país. Por*taram-se com desprendimento, prudên-cia e patriotismo. Mantendo-se coe-sas, ajudaram a nação na sua herol-ca batalha de Jiberiaçâb, preservem-do o cenfro de gravidade de seus in-terêsses morais e materiais, dando aomundo o espetáculo da eliminação deum regime corrupto dentro da ordemlegal, da justiça e da disciplina mi*litar.

Não temos notícia, nas crônicas¦dos países mais civilizados de seme-lhante vitória das torças espirituaissobre os recursos e poderes da máguí-na do Estado. Nem a insubordinaçãocivil, nem a desobediência das cias-ses armadas foram instrumentos dadestruição da ditadura. O regime foiounido nos próprios erro», exorbitounos absurdos e loucuras, afinal su-cumbiu irremissivelmente condenado.

J. E. DE MACEDO SOARESHoje, podemos retomar o ríímo

da nossa vida tranqüila. A restaura-ção da ordem democrática se faránas urnas, das quais sairão manda-tos legais e legítimos. As corporaçõesmilitares, mais uma vez unidas e coe-sas, gravitando nas órbitas que lhesão próprias, deixarão do episódio en-slnamentos gratos e duráveis.

O primeiro deles é o da firmeza eelevação mora] do nosso generaiato.O segundo o da probidade, intellgên-cia e desinteresse do sr. general GóisMonteiro gue depois de encher-se derazões procurando lealmente os camí-nhos do ditador, justificou-se plena-mente servindo o Brasil.

m * •

Resta agora, gue a dura lição nosaproveite a iodos. A vitória que obti-vemos talvez exceda as medidas danossa cultura política, de modo gueainda teremos muito a fazer para me-recê-Ia Jusíificadamenfe. Isso vai, semdúvida, aparecer no convívio das Re-oúblicas Americanas. Ultrapassamosa nós mesmos, logramos uma vifóriasobre os nossos próprios erros e des-vlos. Agora 6 manfermo-nos na esferaem gue nos elevamos entre as gran-des democracias deste mundo.

Cabe-nos por tlifimo realçar maisuma vez a serenidade, a hombrida-de, o espírito de sacrifício do ma-for-brigadeíro Eduardo Gomes. Opovo brasileiro deve-lhe fncomparávélapoio nas horas mais diiíceis e obs-curas de sua luta pela liberdade. Anação encontrou e nele reconheceuum chefe de íncomparáveís virtudes,enriqueceu o seu patrimônio moral,sente-se reconfortada nas suas espe-*anças de um futuro claro e seguro.

ENTRAM MINISTROS,SAEM CIDADÃOSRenunciou todo o Ministério' á primeira hora dehoje — A Policia Especial esperou em vão atrásdas palmeiras — Aspecto festivo das ruas, an-

tes da deposição — Agamemnon, o único vaia-do — 0 ultimo feijóQuando, ái 8 horas da noite,

os lideres militares já contro-lavam toda a situação, a Po-licia Especial era a única íor-ça colocada para resistir aoprovável avanço das tropascontra o Guanabara. Sua dis-posiçáo de espirito, no entanto,contrariava qualquer hipótesede uma resistência eficiente.

Na rua Pinheiro Machado, pordetrás de cada palmeira, exis-tia um policial do sr. Euzebiode Queiroz, oculto, munido demetralhadora de mão. ,

GLORIOSA ESPERAAproveitando a encenação

dos policiais, os morariures dasruas próximas fa/inm o "foot

(Concluo n» 2> p*g.) ©

O sr. João Alberto, que porhoras deixou a chefia da Poli.-cia, ontem mesmo reassumiusuas funções. Era suas primei-ras palavras á imprensa, disse:

A imprensa só.tem conhe-cimento por Intermédio do ra-dio e da proclamaçào do gene-ral Góis Monteiro e das decla-rações feitas por ele, segundoas quais o presidente GetulloVargas renunciará por interme-dio de um manifesto que estásendo elaborado.

Tendo deixado — contl-nuou — esta chefatura hoje átarde, regresso aqui a pedidodo general Góis Monteiro e deoutros generais. E fora de du-vida que minha presença aquirepresrrta a colaboração da po-rmlação carioca e o desejo domanter a liberdade a essa mes-ma população.

A linha de conduta que tra-cei e da qual n&o me afasteiserá a mesma trilhada enquan-

Relato histórico dos acontecimentos0 general Osvaldo Cordeiro de Far ias reúne os jornalistas a uma horada madrugada de hoje, para uma s ucinta reconstituição dos aconteci-mentos que reconduzirão o país ao seu destino democrático

• A uma hora da manha de ho-Je, do gabinete do ministro daGuerra, general Góis Monteiro,convocavam todos os Jornais

Renúncia doGabinete

 1A0. Deixam o PaldctoGuanábr* o* ministros Sou-ta Costa « iTodo AJ&erto.Aoorãado pelo» repórteres, oministro (Souza Costa comu-nica gue o Ditador tinha re-nunciado e que passaria ho-fe o governo ao ministroJosé Linhares.

Um iot presente* pergun-ta ao ministro Souza Costase o ministério seguiria omesmo exemplo, ao que res-pondeu o ministro da Fa-tenda :

— Evidentemente.

para uma entrevista coletiva.Poucos minutos depois, Já sereuniam no nono andar do Pa-laclo da Guerra os jornalistasdos principais orgáos da lm-prensa carioca. Logo que alichegaram, foram todos enca-minhados ao gabinete do titu-lar da Guerra, onde, em breve,aparecia o general OsvaldoCordeiro de Farias, que Iniciousuas declarações acentuando:

Ao convocar os senhores,tivemos em vista fazer um Su-cinto relato dos últimos acon-teclmentòs.

E logo em seguida:Logo que se tornou publica

a nomeação do novo chefe dePolicia, os generais espontânea-mente procuraram o gabinetedo ministro da Guerra, generalCMs Monteiro, t ás 18 horasmais ou menos ouviam do mi-nistro a declaração de que, des-de aquele momento, n&o. maisfazia parte do governo, lendo,ent&o. a carta em que solicita-ra demissão do cargo de minis-

tro da Guerra. Por apelo una-nime dos generais, no entanto,o general Góis Monteiro resol-veu permanecer á testa doExército, n&o mais como minis-tro da Guerra, mas como co-mandante em chefe do Exerci-to, tendo me designado chefedo seu Estado Maior.MOVIMENTAM-SE AS ÜNI-

DADfcS— Nessa oca:láo, prosseguiu

o general Cordeiro de Farias,começaram a ser dadas as or-u:ms ás diferentes unidades pa-

(Coaeloo aa S« pi;.) <í)

to estiver aqui Não poderei dl-zer quanto tempo ficarei nachefatura, porque Isso está con-dlcionado ao desenrolar dosacontecimentos futuros.

Trago para colaborar comigoo coronel Dulcidio Cardoso, queé meu braço direito. Antecipa-damente quero agradecer aesse colaborador, que deixou ai-to posto na Aeronáutica paraestar ao lado do velho compa-nheiro, na chefia da OrdemPolitica e Social.

Dirijo-me agora á popula-ç5o, ás facções políticas e gru-pos partidários, pedindo-lhes

(Concluo &• S* p*f.)

0 sr. AlfredoNeves aguardaordens

A.os SS mfrtutoa de hoje osubstituto do sr. AmaralPeixoto fia InterventoriaFluminense, sr. Alfredo 2te-,ves, aguardava no Palácio dorngd o desenrolar dos acon-teclmentòs. Em sita compa-nhia estavam os Secretáriosdr. Quaresma de Moura, ecoronel Agenor BarcelosFeio, o dr. Dermeval de St o-rata e o pessoal do gabineteda interventoria. O dr. Sei-tor Collet no momento emque nos comunicamos com oIngd ainda não havia apare-cido. O oficial de gabinetelue nos atendeu ao telefo-ne informou que o novo m-terventor fluminense espe-rava, confiante, as determi-nações das novas autorlâa-des federais'.

O EXÉRCITO A NAÇÃOO general Pedro Aurélio de Góis Monteiro, em nome das

Classes Armadas, declara que o exmo. sr. presidente da Republl-ca, diante dos últimos acontecimentos e para evitar maiores in-qnietaçócs, por motivos politicos se afastará do governo, trans-mitindo o poder ao presidente do Supremo Tribunal Federal. Osr. presidente fará uma proclamação ao povo brasileiro, concor-rendo com sua renuncia e alto patriotismo para que a ordem pu-Mica não sofra solução de continuidade e se mantenha loalteta-wl o prestlfio 4© Brasil, — (aJ General P. Góis". O-

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Rio de Janeiro, Terça-feira, 30 de Outubro de 1945 DIÁRIO CARIOCA

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ASSUMIU O GOVERNO O MINISTRO JOSÉ LINHARES0 D È P O ST ODesmentindo

o INSVo comanuio da 1.* R.M. «o-

auinicam-nos:A International New Service

está Irradiando noticias alar-mantea, dtwttluidaa da todofundamento.

A situação ae mantém em ab-aoluta cftlrrm • em perfeita or-dom. A população fique tran-quila que o Exercito controla asituação.

Reuniãopermanentedos generais

Informam do Gabinete do ml-nistro da Guerra i"A' 1 hora de hoje, oi gene-rala, sob a presidência do ex-ministro da Guerra, generalGola Monteiro, permaneciam emreunião permanente, achando-se presentes numerosos coman-dantes de corpos das mais lon-ginquat unidades do centro, dl-retores • chefes de repartições.Providencias daa mais Impor-taníes estavam sendo tomadas.Inclusive de manter em ordemo patrimônio nacional Os ge-nerals, a exceção do generalRenato Paquet, estavam todos ap'jtos • são eles: Silva Júnior,Cristóvão Barcelcs, José Pessoa,Pedro Cavalcanti. Newton Ca-v Jcanti, Benicio da Silva. Mil-ton de Almeida, Fiúza de Cas-tro, Gustavo Cordeiro de Faria.Castelo Branco, Demieval Pel-xoto, Osvaldo Cordeiro de F*-rias, Anor Telxelro dos Santcs,Canrobert Pereira da Costa,Paula Cidade, Mendes de Mo-rala (encarregado de Inúmerasprovidencias contra os "quere-mistas") Alclo Souto, EmilioRodrigues."

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Avenida daLiberdadeNâo foi so a Ditadura Var-

gaa que acabou ontem no Bra-sil. Muitas • outras coisas desa-pareceram- d* repente *~ hojeaté parece que nunca existiram.Uma-delas foi a denominaçãoda maior avenida carioca, amargem da qual esta o grandeedifício do Ministério da Guer-ra. Dali partiu naa primeiraahoras da tarde histórica de 39de outubro a palavra de ordema tranqüilidade que toda a na-ção esperava. E o povo que en-cheu as ruaa aplaudindo os bra-voa aoldados brasileiros escre-veu sobre as placa* com a de-nominação antiga o novo nomeda maior via pública da cidade:Avenida da Liberdade.

O ministro José* Linhares,presidenta do Supremo Trl-uunul Federal • do TribunalSuperior Eleitoral, assumiuo governo da Uepubilca, as3 horaa da manhã de hoje.no edifício do Ministério daGuerra.

Reunião extraordina-ria do D. C. E.

A fia «e tomarem paru ammareunião onde serio discutidos as-suntoa ds mag-na injportanc.it> varaa classe., e presidente do DiretórioOentral ds Estudantes, eonroca to-dos oe seus representantes para ornaassembléia extraordinária, a reali-isr-se boje, is 20 horas, «ra eussede i Praia do Flamengo, 183.

riUSSIiNTE O BRIGADEIROAo ato de posse estiveram

presentes todos os generais ealtas autoridades militares,vendo-se entre estas o briga-deiro Eduardo Gomes.

FALA O GENERAL GOISMONTEIRO

Empossando o ministro JoséLinhares no cargo de chefe doGoverno, o general Gois Mon-teiro historiou os íatos a que acidade ontem assistiu. Disseque, diante da manifesta in-capacidade do governo em con-tinuar mantendo a ordem, osgenerais do nosso Exercito ha-viam tomado a iniciativa deconvidá-lo a assumir a chefiade todas as tropas de terra, oque aceitou para preservar oliais da desordem. Por inter-médio do general. José Pessoa,foi o ministro José Linhares,convidado a assumir o gover-no, que ocupará até a realira-ção das eleições do dia 9 dedezembro.

PALAVRAS DO MINIS-TRO JOSÉ' LIMIARES

Após assumir o governo, oministro José Linhares proferiubreve oração, dizendo aceder aoconvite encaminhado pelo Exer-cito, com cujo apoio contava,para dirigir os destinos do país.Esperava das populações dascidades e dos campos bastantecompreensão, de modo que Io-do'a se mantenham em calma.Como Juiz, espera manter a or-dem, recompondo o Ministérioquo o auxiliará no desempenhode sua missão até a reahzaçfodas eleições a 2 de dezembro.

——— , % em mm ——

Continua na Chefia dePolicia o ministro

(Conclusão d» Ia p»f.)a compreensão do momentopresente, a facilitar a tarefado futuro, com o fito deevitar confusão • malentendi-dos. Apelo para todos os ami-gos da imprensa no sentido delimitarem o noticiários ás no-tlclas confirmadas oficialmente,evitando assim, Imposições oupropalados boatos.

Para qualquer pergunta, es-taremos aqui na Chefatura.

(Conclusão da 1« p»4.)

dor teve de renunciar. Fes umultimo pedido: que lhe dessemmais 24 horas de permanênciano.Guanabara para preparar amudança, qua tão cedo n&o pre-tendia fazer.

As 24 horas foram concedi-das, razão por que o sr. Var-gas ainda continua como In-quiiino daquele palácio, masaperta* na quaildade de chia-dão particular.

ENTREGUE O FODKR AOJUDICIÁRIO

A formula vitoriosa d* tOdaaa* combinações dos chefe* mill-tares que *• tornaram senhoresda sltuaç&o foi a solução demo-crãtlca quei Eduardo Gomespreconizou dôsde a sua primeira

manlf««t*.Qfto pública, a da prl-melra. «ntrevlsta à Imprensa:"Todo o poder ao Judiciário".

Ficou resolvido qu* o Presl-dent* do Supremo Tribunal Mi-lltar aafuma a Chefia do'(lo-vSrno a fim d* pacificar a Na-ção, tranqüilizar os espíritossobressaltados pelos trotpea daDitadura • assegure «lelçOealivreis • honestas.

A pões* do sr. Jos* Linharesdeve s* verificar ainda hoje, pe-rant* o comando daa ForçasRevolucionárias. '

O MINISTÉRIOO Ministério deixa Igrualmen-

t* o poder. Por enquanto, JAestão ocupada* as pastas daGuerra, da Marinha » da Aero-nãutica.

Relato histórico dos acontecimentos(Conclusão d* 1> pag.)

ra que ae deslocassem para asImediações do Quartel Generalonde deveriam ficar em condi-ções de cumprir quaisquer or-cb.is qu* sa fizessem necessa-rias.GOMES E DUTRA NO MTNIS-

TERIO DA GUERRAContinuando, o general Coi-

deiro de Farias Informou queestiveram no Ministério daGuerra, durante todo o desen-rolar dos acontecimentos, o genEurico Dutra * o brigadeiroEduardo Gomes, tendo tambémcomparecido o ministro Aga-uemnon Magalhães. Foi tam-bem diferentes vezes ao Ministe-rio da Guerra, o general FirmoFreire, chefe da Casa Militard er. Getulio Vargas.

RENUNCIA— A's 21 horas e mela — vol-

tou a falar o general OsvaldoCordeiro de Fatias — acompa-nhado do ministro AgamemnonMagalhães e do general FirmoFreire, dlrigl-me ao PalácioGuanabara, em nome do gene-ral Góis, para dar conhecimen-to ao presidente da Republica— Já nesse momento não fala-va mais em nome apenas doExercito, mas de todos os che-fes da Marinha e da Aeronau-

Entram ministros, saem cidadãos(Conclusão da 1* pH •)

lng", entre todo o aparato D*-lico. Eram fisionomias riso-nhaa, de quem espera para veruma cena agradável. Todos J«previam o episódio históricoda retirada do ditador pa>-a oseu ultimo passeio. Nada dasustos. O "homo guanabarl-nus", a "muller guanabarma"inclusive, apresentava asppctofestivo, indiferente âs catadu-raa usadaa pela Especial.

NAO ERARealmente, para rtsistlr ao

Exercito não era que a PoliciaEspeclai aa escondera tantotempo atros das palmeiras. An-tea da méis noite Já a situa-ção mudara. Os policiais aerecolheram aos carros choquea,aguardando ordens. Um doschoques se colocara fi rua Coe-Iho Neto, dois outros á rua PI-nheiro Machado..

Os automóveis começaram adar entrada no Palácio. Ml-nistro» o sr. João Alberto a yQ inereceu vaius lol o srmais tarde, o ar. Euzebio Agamemnolv Magalhães. Iam

8AEM OS MINISTROSCerca de uma hora da ma-

nhã de hoje iniciou-se a retl-rada dos ministros.

Seus automóveis desusavammansamente pelo portão alora,entre ala» de Jornalistas * po-pularea.

DE PE*O ar. Artur de Souza Costa,

ex-ministro da Fazenda, foi ounlco a sair a pé. A reporta-gem Interpelou-o sobre o quese passara no Palácio.

O presidente renunciou,disse ele. Amanhã ent.egarii opoder ao ministro José Lírha-res.

E o ministério todo oacompanha? — pergunta umrepórter.

Evidentemente.A- que horaa sa dará •

ato?Não ael. Perguntem ao

Agamemnon que vem ai airas.AINDA FEIJO"

A única figura do Estado No-

cie Queiroz.

í.v.<#sí-': -i<s-:,-?•¦¦:«¦« sO? ' - 1- í-:--:;-í , k'^--v-;í^xXi^si:-j»>!5Í!-.^.p:.-H;>--.^

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ica — e fazer um apelo ao seuespirito de renuncia e pátrio-Cismo, a fim de evitar o ensan-^uentamento da família brasl-inira. Acrescentei que, apesarda firmeza da decisão das Cias-ses Armadas, elas náo deseja-vam uma luta, principalmentenas regiões onde estavam se-diados os palácios do governo.A esse apelo o sr. presidente daRepublica acedeu, dizendo-sepronto a entregar o governo aopresidente do Supremo Trlbu-nal Federal e que, nesse senti-

, do, o general Góis Monteiro po-dia fazer uma proclamação aopais.

(Esta poroclamaçáo vai publl-cada noutro local).

Terminada a sua explanaçãohistórica dos fatos que recon-duziram a Nação ao seu desti-no democrático, o general Os-valdo Cordeiro de Farias pron-

Na primeira, foi reposto o re-neral Gol* Monteiro. Na Marl-nha, o almirante Vieira d» Melo.Na Aeronftutlca, quando o coro-nel Dulcldlo do Espirito SantoCardoso regressou ao mlnlatêrlopara comunicar ao sr. SalgadoFilho a situação, este se haviaausentado para o Guanabara, deonde não mais regressou. Emvista disto, o ex-chefe do Gabl-nete assumiu a pasta. O majorbrigadeiro Armando Tròrhpovt-ky continua na chefia do EstadoMaior da Aeron.tutlca.

CAJ^MA EM TODO OPAÍ3

Reina calma em todo o pafs.Todas as regiões assim comunl-cavam atê ests madrugada.

O INICIO DOS ACONTE-CIMENTOS

Oa acontecimentos principia-ram com a nomeação rio "co-ronel" Benjamin Vargas, lr-mão do Ditador e cheie ue &únsegurança pessoal, para o car-go de chefe de Policia.

O significado do ato foi lo-go percebido por todos, ape«arde ter sido desfechado Intel-ramente de surpresa, sm tempode não mais alcançar o .íotl-ciarlo das ultimas edlçoe* do»vespertinos.

O Exercito, as forças arma-das em geral, com as antenasmais aguçadas que qualquer ou-tro setor da opinião nacional,pela sua estreita vinculaçãocom os acontecimentos,, fia-doras que se tornaram, peran-te a Nação, do cumprlmen-to de suas aspirações demo-cratleas — tomaram atitudeImediatamenteNOMEAÇÃO E POSSE DO SR-

"CORONEL" BENJAMINSegundo Informação do DNI

(antigo DIP), ainda antea dasua ocupação por tropas doExercito, o ato de nomeação

tlficou-se a responder ás oer ' ío1 assinado ontem, divulgadoguntaa. •*¦.¦*"*

~~...... .....,»„.„ ..-. „ «,,„-,„„.i"

A" primeira lnterrogacáo, rea-pondeu o entrevistado que oministro João Alberto deveriareassumir a chefatura da Poli-cia.

Disse mala que nenhuma or-dem de prisão havia sido dadacontra nenhuma autoridade doantigo governo ditatorial, nemoutra qualquer.

Desmentindo, por fim, as no-tlclas relativas à constituiçãode uma Junta, composta do ge-neral Góis, brigadeiro EduardoGomes e general Eurico Dutra,noticia essa que correu com in-slstencla durante toda a tardeo general Osvaldo Cordeiro deFarias deu por encerrada a en-tre vista.

OCUPAÇÃO DO DIP — Aacentro fie onde se Irradiava a

Departamento Noclonal

forçaa da liberdade ocupompropaganda da ditadura)d* Informações, ex-Dlp

«S/lO PA VLO"Coropa^kia Nacional de Seguro* de Vida

Sucursal no Rio de Janeira í — AV. RIO BRANCO. 11* - «•*DIRETORES

Dr. José Maria WhttakerT)r ICrasmo IVIxeira de AssumDoaWDr J G. d* Macede Soar*»

Agamemnon. Magalhilbem a sua salda marcou ounlco Incidente. Um doa guar-da-costas do ditador se postaraá porta do Palácio, procuran-do afastar os curiosos 1os c».-ros. Ao se Iniciar a vala con-tra o ar. Agamemnon Ma-galhães, o rapaz se utlrou con-tra um dos populares, agre-dlndo-o. Era um latagão debigodes, trajando terno de U-nho, dando de publico o seuadeus de ultimo dos feljóa.

INTRIGASO mesmo g-uarda-costa* JA

procurara atemorizar o povointrigando o Exército. Pedirapara todos m retirarem porqueo* tanques estavam rolando ru-mo ao Guanabara. Haveria lu-ta, • o povo morreria »ob a me-tralha do* sitiantes. Ninguémacreditou na preleçfio do ho-mem da guarda pretorlana.

DIT03Em vex d* valas, oa clrcuns»-

tantee preferiram dirigir ao* re-tlrantes dito* Jacosoa. Quando,por exemplo, o er. Gustavo Ca-pan ema passava em seu auto-móvel, ladeado por dois deeco-nhecldos, um cidadão bem res-tido fe» uma reverência graclo-aa, colando o roato à portlnhola* saudou:

— Jâ va© TIROULIEN n OUTROS

Uma senhora Jovem ainda hs-grescou no Palácio. Loiro apóa,com surpresa areral, entravatambém o ar. Raul Roullen-,trajando esportlvamente um pa-letó claro e calça escura, A sal-da, o carro do sr. AlencastroGuimarães fes uma pequena pa-rada, para manobra». Falou kreportagem, dizendo que o ml-nistro José Linhares Jà se en-contrava no Palãclo. Construiuum sorriso para os fotograío*.

Oa TANQUESBhiquanto leso. o* tanque* do

Exército colocados em fila ns¦ Praça Paria sjrusjrds.va.ns osí Jtoantectmentc*.

Ameaçado o abasteci-mento de açúcar

CAMPOS. 29 (Asapress) - OSindicato da Industria do Açu-car do Estado do Rio, telegia-tou ao coordenador da Mobi-llzaçao Econômica, Informandoque a situação doa produtore*se agravou com a falta detransporte pela Leopoldlna pa-ra escoamento do estoque ar-mazenado naa usinas e lndis-pensavel ao suprimento doscentros de consumo, notada-mente do Distrito Federal

Declara que ha ameaça deparalisação completa dos em-barques, assim como também aiaita de escoamento está preju-dlcando o* trabalhos nas usi-nas.

Desinçorporação doServiço da ArmadaForam desincorporados doserviço da Armada, conforme

pediram, os seguintes marinhei-ros: Danilo Soares de *Llma,W-^lfran Batista do Nascimen-to, Manoel de Andrade Costa,José Sena Filho, Arlindo Le-andro da Silva, Antônio BrazFerreira, Gregorlo Gércnciò riAbreu, Francisco Anselma daSilva e Lula Xavier da Silva.

ontem, quando Já o "coronel"tinha tomado posse do cargo.De acordo com a mesma fonte,a "cerimonia da posse" verifi-cou-se ás 16 horas, no gabl-nete do ministro da Justiça,perante o sr Agamemnon Ma-galhães, "comparecendo ao atoaltas autoridades civis e mill-tares", — segundo a mesmanota do DIP, que não diz quaisforam tais autoridades, quealtas não compareceram.

Houve uma saudação rápidado sr. Agamemnon ao "coro-nel" Benjamin, na qual foifeito o elogio do sr. João Al-berto,

O "coronel" não respondeu,limitando-se a assinar a ata.

Dali se transferiu o novochefe de Policia, em compa-nhla do antigo, para a suanova repartição, onde cerlmo-nia idêntica se verificou. Anoticia do ex-DIP fala em dis-curso, etc. Mas, na verdade,tudo o que houve íol mais oumenos o que segue. O sr. JoãoAlberto entrou com o sr. Ben-Jamln Vargas, foi reunindo opessoal no seu gabinete • foidizendo que aquele era o novochefe da Policia, a que aliás"se sentia honrado em passaro cargo", por ser ele "seuamigo de longos anos".»E mais:"E=tava certo que a sua no-meação seria muito bem aco-lhlda e que o seu sucessor sa-berla exercer o seu cargo com jreais proveitos para a popula-ção".

O sr. Vargas, então, deter-minou que todos os delegado»e autoridades •/ permanecessemnos seus postos, pondo todo oorganismo policial em rlgoro-sa prontidão. Apenas uma mo-dlflcação faria nos quadros desua repartição: a substituiçãona Delegacia de Ordem Politi-ca e Social, do sr. JoaquimAntunes pelo major BrunoFraga Ribeiro.

O sr. Benjamin Vargas re-cebeu, em seguida, alguns Jor-nallstas presentes. Declarou-lhes que nada tinha a decla-rar. Que, além do delegado daOrdem Politica e Social, tinhanomeado mala os srs. NelsonFaria Batista e Renato Bandel-ra, respectivamente para che-fe e oficial de Gabinete.

Para novas ordens, que oa

ENTUSIASMO POPULAR NAS RUAS£Oonelusto d» 1« pag.)

multo» outros conhecidos ude-nistas. Entaiam coristanitementegrupos de popularea aclaman-do o Brigadeiro.

Transmltem-se e comentam-se as ultimas noticias.

E* o golpel — exclama oeaoritor Guilherme Figueiredo,lembrando d« certa assembléiatumultuosa.

E o proí. Barreto Filho acre»-oenta:

¦ Já vem tanto...NOS CAFÉS

O- poucos cafáa que se man-tem abertoa ou melhor, da por-taa semi-cerradaa, aa aclama-ç'"'5* ao brigadeiro repetem-aesem cessar. Há também vivaaás Forças Expedicionárias, aoar. Jos* Américo de Almeida,ao general Osvaldo Cordeiro deFaria, o ao sr. Washington Lula.

Um popular pergunta:Será que estamoa mesmo

livres do fascismo?Momentos depois, mais con-

flante, adere ás aclamações ge-rala.

OUTRA VEZ NA RUAVa avenida, grupos d* popu-

lares arrancam das paredes oscartazes com o retrato do ar.Getulio Vargas.

Onde estáo o» queremla-tasV perguntam alguns. E a res-posta não tarda:— Não há mala nenhum.

Passa- um carro do SocorroUrgente, recebido pelo povo aosgritos de "Viva o brigadeiroEduardo Gomea I"

Um popular, daqueles a quemsa dia aue o governo depostoprotegeu, vai falando sozinho:

Graças a Deusl Custou,mu, afinal, salutO "OVO DISPUTA RETRATOS

DO BRIGADEIROHA uma correria. Um cidadão

esqulva-se, parecendo quererfugir de numeroso grupo, queo persegue. Briga? Tumulto?Ajressão? Aa coisas se esclare-cem. O homem possuía cartõescom o retrato do brigadeiro etodos se precipitam, querendoarrancá-los de suas mãos. Mas*" gritos de "Filai Em filai"os entusiastas ae acomodam,nâo com alguns protestos i

Chega de filai Basta a dolr" da carne • as outra* to-daal

delegadoa • demais autoridadescomparecessem ao seu gabineteno dia seguinte, ás 13 horas.

O sr. João Alberto foi malaexplicito, dizendo aoa Jornalis-tas; "Só poderei falar de poli-tica depois de tomar um ba-nho de mar". •*"*

A VISITA AO GENERALGOIS

Ao que parece, antea mesmoda posse, pois que se deu ás15,45 — chegou ao Ministérioda Guerra o novo chefe de Po-licia com uma grande comitiva,da qual faziam parte o seu an-tecessor, sr. Joáo Alberto, o ml-nistro da Vlaqáo, general Men-donça Lima, o coronel Gilberto

\rlnho, o capitão Euzebio deQueiroz e o sr. Epltaclo PessoaCavalcanti.

O ministro da Guerra, que nomomento se encontrava emcompanhia de altas autorida-des, Inclusive oa general» Eurl-co Dutra e Ângelo Mendes deMorais, — fê-los entrar em seugabinete. Então o sr. Benjaminnotificou que era o novo chefede Policia e que o antigo, ar.Joáo Alberto, passara ao cargo!de prefeito do Distrito Federal,vago com a demissão do ar.Henrique Dodsworth.

Ao que parece, o irm&o doditador acrescentou que este |era de parecer que não havia lambiente no pais para aa elei-1ções presidenclala a 2 da de-;zembro.A1? PROVIDENCIAS DO MI-

NISTROAinda não haviam o ar. Var-

gas e os de sua comitiva dei-xad . o palácio da Guerra, e JAo ministro havia tomado nume-r: ia providencia» de caráterurgente, colocando em pé deguerra aa diversas guarniçoead. 'ta capital, além de estabele.cer contacto com as dlversaa re-glões militares do pala.

Entre estas providencias, foiImediatamente convocada umare 'nlâo de generais. Compare-ceram, dentro da urgência per-mitlda pelos locais onde se en-contravam no momento, todoaos generais, exceção do generalRenato Paquet, comandante daInfantaria Divisionaria e da Vi-I" Militar, que n&o compareceuontem ao gabinete do ministroda Guerra, ao contrario do quefaz diariamente.DEMITE-SE O MINISTRO DAGUERRA E DECLARA-SE RE-

BELDEEm face dos acontecimentos,

o general Gola Monteiro, ende-recou lncontlnentl seu pedidode demissão ao cargo de ml-nistro da Guerra do governodo sr. Getulio Vargas, assu-mlndo ao mesmo tempo o co-mando em chefe das forças ar-madas e colocando-as em atl-tude de Insurreição contra a"ltadura.

A LIGAÇÃO COM A MARI-NHA E A AERONÁUTICAImediatamente, aa outras ar-

maa a» puseram em contactocom o Ministério da Guerra,hipotecando solidariedade inte-gral ás forcas de terra. O coro-nel Dulcldlo do Espirito SantoCardoso, chefe do Gabinete doministro da Aeronáutica, com-pareceu nos primeiros Instan-tes da crise ao Gabinete, le-van do a palavra das forças doar aos seus camaradas. Repre-sentante da Marinha, cujo no-me não foi possível apurar,compareceu igualmente, assimcomo o capitão de mar e guer-ra Silvio de Camargo, sub-co-mandante do Corpo de Fuzilei-ros Navais, transmitindo oapoio integral dos seus cama-radas das forças de mar.

Além destas, numerosas ou-trás patentes de terra, mar e arcompareceram àquele gabinete,sendo Incessante o movimentoque ali se assinalava.A PRESENÇA DE EDUARDO

GOMESO brlgadeirp Eduardo Go-

mes, tão depressa se manifestoua crise, foi chamado ao Gábi-nete do ministro da Guerra. AUcompareceu á paisana, entran-do Imediatamente em confe-rencla com o titular e os gene-rats que então se encontravamreunidos.

Saiu, apôs este primeiro con-tacto, para ae ligar com seuscorreligionários políticos e seuscamaradas de armas. Voltounovamente ao Palácio da Guer-ra, onde se conservou por mui-to tempo, participando de to-das aa deliberações qua o co-mando daa forçaa Insurretaatomava.

O brigadeiro esteve aempre Afrente dos aconbéclmentoa, In-fluindo decisivamente na suamarcha, até o desfecho por quedesde o principio ae bateu:"todo o poder ao Judiciário".

O SR. AGAMEMNON AP A-RECE

A certa altura doa aconteci-mantos no Palácio da Guerra,apareceram oa ara. Agamem-non Magalháea * general Plr-mo Freire, oe quais pretendiamem nome do governo, entrar emcontacto com generais paraparlamentar. Apenas entrava osr. Agamemnon, o general Can-robert Pereir* da Costa, virou-

ae para, o ministro dm Justiçadizendo-lhe:

Eu não ael qual a atitudedoa outros generais; mas, domeu ponto de vista, acho queo sr. deveria ser preso.

PRISÃO TAMBÉM PABA 0 SB.MABCONDES

Logo am seguida, partia igual-manta uma ordem ds prlsio cuiitra• sr. Marcondea filho, d* cujocumprimento foram encarregadosquatro oficiais. Ao que sabemos,purém, • ex-ministro do Trabalhonao (oi encontrado, assim eomo o"cironel" Benjamin Vurgas, os quaiase encontra ao qua pareça foragidos,Oumo outros membros do governodeposto.

A PARTICIPAÇÃO DO OEHEBAX.DUTRA

0 general Eurico Dutra tambémtere uma participação das mais in-tensas nos acontecimentos. Desd*que se iniciou a crise, o antigo"candidato oficial" esteve no ga-binete da Guerra, ausentando-safreqüentemente, estabelecendo oon-tactoa tomando parta nas delibera-

MOVIMENTAM-SB AS TROPASOs chefes responsáveis pela in-

surreiçfto deram a esta um caráterde absoluta prudência • presiirraçioda ordem publica, üeclarando-ae emrebeliSo contra o poder, n&o toma-

ram nenhuma decis&o precipititd: .Comluziram os acontecimentos damolde a evitar qualquer h > me ouderramamento de sangue. Alias uiohavia propriamente forcas qne saopusessem ao movimento.

Os chefes da rebelião dispuseramlogo a tropa rebelada noa pontos ea-tgitegicoa da cidade, ocupandoijiinlinent» todos os Ministérios a osserviços públicos vitais.

As tropas moto-mecantsadas dsOampo de Sao Oristov&o foram daaprimeiras a descer para a cidadã,ocupando a nraca da Republica, dl-ante do Ministério da Guerra • d»Oentral ds Brasil. #

ST A VILA MTJUTABDeada eedo, o general GAis deter-

minou que as forças da Vila Militardescessem para a cidade. H.>uva,ao qua parece, da parte do coman-do, certa relutância, sendo incontl—nenta tomadas aa providencias par*o afastamento do respectivo coman-dante general Renato Paquet.

Partiu do Q. G. o «eníral Va-lentlra Benicio. comandante da Prl-meira RegiRo Militar, que foi darposse Imediata ao novo eomandantada Vila Militar: o reneral Milton d*Andrade Ramos.

Outro ponto ontfe a unanlmida-de das forcas armadas nao se tesxentlr fot na Brigada Militar sob) comando do general Odillo De-'nys, — o qual. juntamente com •¦reneral Paquet. sram os únicos ela-mentos discordantes das resolncriesdoel^vas adotadas nas ultimas reu-n|f>e« de generais.O ESTADO MAIOR REVOLU-

CIONARIOUma das medidas adotadas

desde os primeiros encontrosdas altas patentes de terra,mar a ar, com a assistênciadireta do brigadeiro EduardoGomes, foi a Imediata constl-tulção de um comando únicopara aa forçaa revoluciona-rias.

Como comandante em chefedas forças de terra, mar e arfoi posto o general Gola Mon-teiro, sendo posto na chefiado Estado Maior das forçascombinadas o genera^l OsvaldoCordeiro de Farias, ex-coman-dante da artilharia da FEB,comandantt do 2* Escalão des-ta e figura das mais destaca-das das gestões e providenciastomadas ^elos generais na pre-paração dos acontecimentosque a isto conduziram. O ge-neral Cristóvão Barcelos, cbe-fe do Estado Maior do Exerci-to e coordenador dos generaisem sua firme atitude ae naopermitir que a Ditadura lud.a-briasse mais uma ves a Na-Ção.AVIÕES SOBRE A CIDADE

Alem de suas ligações pro-fundas com os acontecimentos,desde a origem, unida em tor-no de seus chefes e especial-mente solidaria com a figuraprimordial do brigadeiro Edu-ardo Gomes, a Aeronáutica nãoesteve ausente á ocupação mi-litar da cidade. Os seus aviõessobrevoaram o Rio, dandouma marca de presença e par-tlcipação que foi das mais gra-tas ao sentimento publico.

PRESOS O CORONELNERO MOURA E O MA-

JOR JOEL MIRANDADuas únicas figuras da Aero-

náutica estiveram contra o mo-vimento: o coronel Nero Mourae o major Joel Miranda. Am-bos foram presos.

FELICITAÇÕES AO "DIA-RIO CARIOCA"

Desde que os acontecimentoscomeçaram a se desenvolver,os telefones do DIÁRIO CA-RIOCA não param rte tocar. Aredação esteve cheia a noiteinteira.

Houve telefonemas pitorescos.Um por exemplo, que dizia:Olhe, a Ditadura acaboumesmo?

O repórter confirmou:Acabou.Então, meu amigo, venha

aqui em casa que ha meia du-zia de garrafas de champa-me.Tome o endereço: é Praça daRepublica, 84, sobrado

DANTON JOBIMRaul Landim

Maurício CunhaG. R. Mello Mattos

ADVOGADOSRUA ARAÚJO PORTO

ALECRE 64 3" AM1.VRTeleioiie ; t2 <577

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DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Terça-feira. 30 de Outubro de 1945MflllIlIrTTrMCTBB^sryiWTssssm ii' iiiiiii"-"¦'¦ ' . | „.,.,!, , n ,„„ ,| | ,. ,,,mna.., „,|..„ .-

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O PRESTIGIO DE EDUARDO GOMES NA TERRA ^^Xd^W^ tcn^tlvas de perturoaç*o qnerem.sta, dlHgldas por m parente do s, Getulio Vargas, o com»c,o deaiegre 101 um doa maiores e mal» vibrantes qne ji Uveram lugar no Rio Grande, Aí vemos aspectos do grandioso meeting.Eduardo Gomes em Porto

INICIADA NO BRASIL A INDUSTRIA Manifesto dos Mineiros.^ TBL.BaR.AMA TIO RR ATmNT.

DA REFINAÇÃO DO PETRÓLEOINICIALMENTE ESPERA-SE COLHER 10 MIL BARRIS DIÁRIOS -DECLARAÇÕES DO CORONEL JO ÃO CARLOS BARRETO

.' JwfJESwaEl EEBwVjÁ*tf^í'?ttííí&í/'^VííW'.'¦!;'¦'¦' '.¦'¦'¦ V-1bT ¦--'/' '*¦ Tr\riíJ'' /¦'-¦ ^BMI ' *S9sXZ- •-* ':- JssBl.^^?7'£v -3^alfMESBr aM'>Ssfl EB"JBBBBBB^'W^/W'*'v^BByo ¦'•'. w "^ - ' /'^ A Jvtf-Xit.tH-i > •''.'/•/- nPBr XstV; í JBH fcMrWíííflffiff s Er

O eeL JoSo Carlos Barreto falando aosO coronel João Carlos Bar-

reto reuniu a reportagem e fezdeclarações sobre a industria darefinação do petooleo no Brasil,cuja exploração acaba de serconcedida á Ipiranga S. A.,após a exposição de motivos doConselho Nacional de Petróleoe aprovada pelo chefe do Go-verno.

Frisando a Importância vitalqne o ipetroleo e seus derivadosdesempenham na vida das na-ções, o presidente do C. N. P.acentua que, apesar de náo ter,ainda, descoberto o petróleo na-clonal em larga escala, a reíi-nação Inicial vai ser feita competróleo importado, dada a ex-pressão econômica desse empre-endimento.

Esclarece s. i. que. Inicial-mente, serão íundadas duas re-íinarias, uma no Distrito Po-deral e outra no Estado de S&oPaulo. Essas refinarias terãoeapacldade para 10 mil barrisdiários, que irão atender, naépoca do seu funcionamento, acerca de 30% do consumo dopaís. Além do mais, do ponto

de vista militar, o empreendi-mento tem grande valor estra-teglco. pois a moderna guerramecanizada, no mar, no ar e emberra, exige enorme consumo desodos os derivados do petróleo,cujo abastecimento do exteriornão oferece segurança.

E' claro que na Instalação derefinarias, apenas poderemoster uma segurança relativa, por-que a segurança Integral so ,po-dera ser conseguida com a re-ilnação do nosso próprio pe-fcroleo. Declara o coronel JoãoOarlos Barreto que outros pai-ses Já fizeram assim, acrescen-fcando que o processo não énovo e não há mal em que oBrasil se apresenta entre eles,sobretudo quando se sabe queo país tem petróleo, embora náose conheça em que escala.

Como primeira fase de pes-qulsa — diz s. s. — o ConselhoNacional do Petróleo está rea-lizando Intensa campanha gec—lógica, pois as tares pequenas re-íinarias existentes entre nóssão de Insignificante rendi-mento.

JornalistasPara essa Iniciativa serão em-

pregados capitais privados, devez que empreendimentos dessaenvergadura e trataru.Io-se depetróleo, Justlíica-se a finançaparticular.

E, finalizando, diz s. b. quenão está fora de cogitações oemprego futuro do capital es-trangeiro nessa matéria.

TELEGRAMA DO SR. AFONSO PENA JR. AOS DEMAIS

SIGNATÁRIOSBELO HORIZONTE, 27 — O

er. Afonso Pena Júnior, n&otendo podido comparecer aoJantar dos signatários do Mant-festo aos Mineiros, dirigiu aosr. Jonas Barcelos Corrêa o e*-BTUInto tel&çrama -'Estou detodo o coração ao lado dos Ilus-três e querido?' companheiros noJantar comemorativo do nossoManifesto aos Mineiros. Devia-mos realmente celebrar eí-ta da-ta pois tivemos nela a fortunade desorientar a Ditadura « dealentar o Brasil com a srrand»nova de que Minas Gerais esta-vâ ainda viva e mais do quenunca empenhada em combatero despotismo e servir a Llber-dade,. Estou certíssimo de que.a 8 de dezembro, o povo brasi-lelro, que tem os olhos emnossas urnas, verificará, oomalegria e gratidão, que os MI-nelros de hoje são dlsrnos deseu* antepassado* R-lnrlosos et?m a mesma tnsopltnve! ener-?la para quebrarem os grilhõesr> alKeimas da tirania". — (a)Afonso Pena Júnior.

i^t - 2v£ wl mssim BHj B^tj

«I HhÉ*SI ETsfSllS B^fl ¦¦¦ Bfa^Esi Ba^tl I

mF Hg%«c4irlg3flpyM BímÍ Pr.» 8*«y^B bF^H^jBBb! Bt

U. D. N.Para Deputado Fe-

deral:Amoacy de Niemeyer

Dr. José Carlos G. C.DOENÇAS DO CORAÇÃO

Av Beira Mar. 262 8.° — Esplanada - das 13 ás 17 — Te-

lefone : 42-7907

O carro em que viaja o brigadeiro Eduardo Gomes é envolvido pela multidão, que aplaudeo candidato nacional "

FOI PRESO PELO EXÉRCITOO CHEFE DOS PROVOCADORESEra o tenente reformado Paraguass u Dornelles — Tentou inutilmenteperturbar o grande comicio do brig adeiro — Os queremistas reprimi-dos por forças da Região Militar

Em vez de aumento, houve diminuiçãode salário dos trabalhadores da LightA sessão no Conselho Regional do Trabalho —Muitos empregados querem greve

<S23 HOJE

fv*^ \ «A MOTIVOS f fly* ~

aTBK.

t^~^~ ..v/n ^íS!5^

ROBERT HUTTON.JÊAN SULUVAN-ALAN HALEOONALD WOODS • ANDRÉA KINO

mitto.rMlCHAEL CURTIZ

O Conselho Regional do Trabalho reuniu-se ontem, em ses-

i são d« Julgamento, para tratardo processo de di~s: io coletivo,suscitado pelos três sindicatosprofissionais da Light contraessa mesma Companhia.

INQUÉRITOAberta a sessão, usou da pa-

lavra logo de inicio, o sr. Aa-rão Steibanck, advogado dosempregados, ara pedir ao Con.selho a instauração de um in-ouerito nos livros da Compa-nhia, a fim de apurar a vera-cidade das afirmações que faza mesma, alegando que nâo lhee possível conceder o aumentopleiteado pelos seus emprega-dos. O presidente submete sproposta á consideração dos vo-gals, os quais lhe negaram pro-vimento. •

1TAIS UMA ARGÚIÇÃOEm seguida, pergunta o pre-

siden^' Tosses Malta, ás partes,z~: náo havia ainda a probabili-dade de um acordo, sucedendoi pergunta, «. í a forr-^laçàode uma proposta conciliatória,desta vez ainda rejeitada peloslitigantes. Com essa atitudeIntransigente, o presidente niovê outro caminho sanAo sub-meter o processo a julgamento.

ONT-M E HOJEPassando & fase decisoria, foi

concedida a palavra aos advo-g dos dos empregados, que fl-zeram considerações, em tornoda situação aflitiva em que seencentram os empregados daLight, em flagrante contrastecom as prosperas condições eco-nomicv da Companhia, • fa-zendo também paralelos entrea Light de hoje e a de vinteanos atrás, os salários de hojee os que, há, vinte anos, perce-bia- aqueles empregados.NAO PODE COM O AUMENTO

I3!& s Mffufcr o advogado d»

Companhia que, respondendoaos advogado J adversários, afir-ma T:e nao é a mesma a situa-ção da Light de agora, que ade outrora, pois, enquanto, hs>15 anos, aquela Companhia pa-gava mil e cem contos mensaisaos seus empregados, hoje dis-pende três mil e setecentos con.los. nas mesmas circunstancias.Diz depois o advogado, que oaumento ileiteado acorretará oônus de 350 milhões de cruzei-ros mensais & Cia., sendo-lhohumanamente impossível sus-tentar tal acréscimo.APROVADO O PARECER DO

RELATOROuvidos os advogados, passa-

ram x se íanifestar os vogais,falando o sr. Valdemar Bel-tráo, relator do feito, que ini-cialmente derru'.:ou a exceçãoda incompetência da Justiça doTrai lho, levantada pelos sus-citados, para depois concluir,opinando que aos suscitantesforam concedidos somente 75%do aur ento pleiteado ¦na. tabe-Ia parabólica, com a exclusãodos aumentos concedidos pelodecreto 7.124 de maio desteano. Tais aumentos serãocomputadas sobre os salários de12 de dezembro de 1944, e con-tados a partir de 1.° de setem-bro deste ano. Os demais vo-gais votaram com o relator, fi-cando seu parecer aprovado porunanimidade.

DI INUIÇAO DE SALÁRIONotou-se, imediatamente, na

própria sede do Conselho, va-rias manifestações de desagra-do, pois, com a retirada dosaumentos auferidos em maio, amajoração de- empregados équase nenhuma; e nalguns ca-sos, há prejuízo. Exemplo:quem ganhava 500 cruzeiros emdezembro de 1944. passou a ça-Bhag com a majoração de mais

PORTO ALEGRE, 28 (Do en-vlarto especial do DIÁRIO CA-RIOCA) — O comício d* ontemfoi um dos maiores, sln.lo omaior, dos que ee realizaram atéhoj* nesta cidade. Esta & opl-nláo de muitos dos polticos rio-frrandenses que nele tomarnmparte. Do melo para o fim, en-tretanto, a einorme concorrênciadiminuiu um pouco, em vistade perturbações queremistas.

Concedida as insígniasde oficial da FAB aogal. Ralph WootenRECIFE. 29 (D. C.) — Reall-

zou-se ontem, no Grande Hotel,um banquete oferecido pelo brl-gsidelro AJalmar Mascárenhas,comandante da 2.* Zona Aérea,

O entusiasmo Indlflcrltfvel damultidão, náo decaiu um mo-mento sequeir • redobrava quan-Ao os queremistas se faziam ou-vlt com Insultos e assobios.

Estes somavam perto de du-eentas pessoas, havendo grandenúmero de crianças entre elas.êsís grupo começou a aproxl-mar-se da grande concentraçãoda prnça fronteira à Prefeituraquando falava o representantedo Partido Libertador, srEdgard Schneider. Estava per-feltamente organizado, sob a dl-«Ção de dois ou trê3 Indivíduo»,sendo um deles o tenente refor-mado Paraguassú Dorneles, querecebia ordens do sr. João Ma-cedo Linhares, sobrinho donr.

re«ponsabnidade do pollclamen-to e mandou buscar a tropa queficara de sobreaviso nos quar-téis. Inclusive uma companhiade tanques. Soldados, de balo-neta calada, foram fazendo re-cuar lentamente os provocado-res, tendo nesse mister auxilia-dos por elementos da Brigada,os quais estendiam cordões deisolamento ante o pequeno, masaudacioso grupo de queremls-tas. Nessa ocasião foi efetua-da, por ordem do comandanteda Região, a prisão do tenent*reformado Paragruassú Dome-les, chefe ostemsivo da malta d*capangas.

VAIANDO O EXÉRCITOAs tropas do Exército at^lraia

e senhora, ao general RalphWooten. comandante da« fOrça»norte-americanas no AtlânticoSul. e senhora. Em nome doministro Salgado Filho, titularda Aeronáutica, o brigadeiro iAljamar Mascárenhas fez a en- Itrega ao comandante norre-americano das Insígnias de ofi-ciai da FAB.

Agradecendo falou o renera!Ralph Wooten, salientando oslaços de amizade brasllelro-nor-te-amerleana. assim como o lm-pulso que a guerra lhes deu.Estavam presentes, entre outrasautoridade? civis e militares, ointerventor Etelvlno Lins, o ge-neral Isauro Reguera, ooman-dante da 7.» R. M., e o alml-rante Durval Teixeira, coman-dante naval do Nordeste.

Vieira de Macedo, dos círculo» [ íob a maior serenidade, evltan-íntimos do sr. Getulio Vargas, j 4o violência excusadas. A dis-

A premeditação era patente, «íplina era tã.o rigorosamente,pois os desordeiros traztam I mantida que oficiais e soldadosbombas chilenas, que, depois. | nao revidavam aos Insultos, doaforam utilizadas, além de ovos ebatatas, que começaram a lan-çar, de longe, sobre um gruood© eenhoras que se achavam naescada da ala esquerda do edi-fíclo da Prefeitura.

O povo abafou os gritos de"Getulio! Getulio!" com *in-. |surdecedoras ovaçOes ao briga,doiro e gritos continuados de"Chega, chega de Getulio!"

provocadoras, que onegaram aapupar a tropa.

Denotando infiltração comu-nlsta, os grupelhos queremistasgritavam "Abaixo os métodosnazistas!" "Abaixo o Exércitofascista! "

Apesar dlseo. os oficiais se li-

810 cruzeiros. Na situação atual,com os 310, de maio, e s&o adu-zidos os 75% do aumento daparabólica, ou sejam 300 cru-lelros. ^uer rMzer, neste caso.o empregado perdeu 10 cruzei-ros.

MUITOS QUEREM GREVE

A noite, compareceram á se-de do Sindicato dos Carris eT" br nos, cerca de três mil tra-balhadores, muitos dos quaispedindo greve.

Iniciada as discussões, fala-ram diversos oradores, decidin-do o Sindicato, a despeito dopensamento contrario de muitosque náo promoveriam greve,pretendendo recorrer 4 Câmarade Jiutica.

j mltavam a ordenar a detençãodoa que rompiam os cordões •viam vociferar entre os carrosd© assalto. Os presos eram, en-táo, conduzidos ao Interior dosreferidos carros, por soldados debaoineta calada.

Ouvimos, depois, o generalcordões de isolamento diante ao I C<\Sar °bln0, que M manteve,ítudo d« emeremlst». - ~ r^«,v, I a&lTn.° durante toda a duração

dos incidentes que graças assuas providências se verifica-

ENTRA EM AÇÃO A BRIGA-DA POLICIAL

Soldados da Brigada Policiaicomeçaram então a estender

grupo de queremistas e o foramenvolvendo pouco a pouco, ten-tando afastá-los do local, osdesordeiros recalcltraram, masforam sendo impedidos lentamente para ura canto onde ficaa estação de bondes.

O» quereanlstas abandonaramentáo rapidamente o local, vot-tando pela Avenida Borge» deMedeiros. Aí houve Incidente*entre provocadore» • partida-rios do brigadeiro, indignadoscom a lnsolêncla dos desord*!-ros.

AGE O EXÉRCITONessa altura, deu-s« a toter-

vençáo de tropas do Exército.Ordens foram expedidas pelocomandante da Região, generalCésar Obino, que se achava nasImediaçCes do comicio, acompa-nhado dos oficiais de seu Es-tado Maior, todos à paisana.O amara! Obiso tasamto a

rara longe do local do comício,nâo logrando perturbá-la Ogreneral declarou-nos oue se tra-tava de um reduzido grupo dedesordeiros-. Determinara, po-rem, que o Exército assumtss*o policiamento, para evitar quede um incidente mais grave,oom disparo de armas, pudees*surgir um conflito de seriasproporções. Lograra-se, entr*.tanto, localizar a perturbarão.Identificar os perturbadores «aiaetft-los dps manifestantes.

RECEBIDOS EMPALÁCIO

&* duas horas da madrugadao interventor Dorneles ilumina-va o palácio do Governo para.receber cerca de 100 queremts-t^s, na maioria menores, qu0lhe foram fazer uma manifestai-eiod*asc*oe*

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Diário Carioca?|„.*"

D,_AR10 CARIOCA _ Diretoria, Horaeio d* Oarralh. ínmor i.re.ldente; Danton Jobim, «aor.t.rto, J B Oulmarlet. (er«nt«HtA.A ilHAUBNTKb J7 • f «lotou.». Ulrec»,., ||_ HÜ.8 . 1111 17H6Socretarl.: 42-6.71; Rerf.olo: 2111589, G.rinol.cidade- 23 at)18: Oflelmi: 22 0824

Ia: aa-niiUBi Publl

nJiW k?V,Ltí&; 0r* ü-*°: ««• domingo», Or» 0,6... Por .vi»..'"¦» 11(10 Assinatura»; «nnal. Or$ 90 00; suniuitral Or| íu.OO.

.? Mn*Bil r' 17 ?*" Pm"° ""• Xsvl,r à* Toln,1° ««¦ l* «d tel.l4-0Rfi8; Belo Hnrhorit. ro» da B»la. 919, tel.l 2 0706. Ourltlb»nia Zarm-nha l.lma 220.

ANO XVIIIÜ30C__>0C__3OC__30<___>OC

30—X—1945 N. 6.325><><==>0C=D0C_=0C==>0<==3O<___>o<_r30C==>0<___>

A nossa opiniãotr«C3QCT>0(rDüC_OOCDOCr>iOC__>UC_=>OC >ocn_>o<___>oc=>oc=Doczr>iVIVA O BRASILFÜl

com indiscutível er»jbiusmo que o povo recebeu ontem a notícia de que um movimentemilitar, com a participação das três classesmiütcties, pusera íim à ditadura que durante

oito anos oprimia o pais. A passagem pela Avenidadas tropas mecanizadas que rumavam para o Pala-cio Ciuunabara, toi saudada delirantemente pela enox-me multidão que, apesar da hora adiantada, se re-uniu nas imediações da Galeria Cruzeiro.

Via-se em todos os rostos a extraordinária alegriaque dominava todas as almas. A fórmula do briga-deiro Eduardo Gomes - o poder ao judiciário — e»tava agora vitoriosa. O presidente do Supremo Tri-bunai recebia a suprema investidura, para que nelase conduzisse como um magistrado, orientando o pro-cesso da nossa restauração democrática. Ao mesmotempo, o povo compreendia que não haviam falhadosuas esperanças nas classes armadas. Elas pesarambem o seu dever.

Porque o que houve ontem, na Capital da Repúbli-ca, não toi uma quartelada ou um pronunciamentode generais. Foi a perfeita identificação do povo bra-sileiro com seus soldados, marinheiros ou aviadores,numa unanimidade que emociona e que só raríssi-mamente se manifesta na vida nacional.

Que fizeram, ontem, as nossas classes armadas?Entregaram o governo do país à Suprema Corte

de Justiça. Confiaram ao mais alto órgão judiciário osdestinos da nação, ao invés de apropriar-se dele parauma primária satisfação dos apetites de mando. De-pois do que aconteceu no dia de ontem, podemos di-zer que já nos enfileiramos, pois, entre as verdadei-ras nações cultas do qlobo. Malgrado tantos anos deditadura, nos quais se procurou matar no nascedourotodas as vocações políticas • se paralisou a vida pú-blica. nacional, ainda assim podemos apresentar àAmérica e ao Mundo um espetáculo dessa grandezamoral e cívical

Esta folha tem motivos de sobra para rejubilar-secom os sucessos de ontem, pois contribuiu na medidade suas força» para a vitória definitiva do povo con-tra a ditadura.

Nesta hora, convém que o nosso pensamento sseleve, entretanto, acima da miséria em que nos cha-furdamos durante estes últimos oito anos e agradeça-mos a Deus que nos tenha livrado dos perigos que seacumulavam eôbre nossas cabeças, gerados pela des-medida ambição de um homem que se apropriou denossos destinos obstinando-se em conservar-se no po-der contra a vontade expressa da nação.

Em segundo lugar, pensemos no Brasil. Qus assuas forças armadas possam corresponder aos an-seios populares • ás calorosas demonstrações de ca-rinho • de confiança gue lhe deu ontem, nas ruas, opovo brasileiro.

Recordemos depois o papel decisivo desempe-nhado pelo candidato nacional nos acontecimentosaue tiveram ontem o seu epílogo. Foi graças a sua co-rajosa resolução de colocar-se à frente das forças de-mocráticas nacionais na batalha contra o despotismo,aue pudemos encerrar ontem o periodo torvo da dl-tadura.

Por último, é de Justiça saltentar a decisão comque o general Góis Monteiro, o general Cristóvão Bar-celos. bem como os demais chefes do Exército, da Ma-Hnha e da Aeronáutica participantes dos acontecl-mentos ds ontem, souberam por-se ao serviço do paíspara salvá-lo do caos'em gue a própria ditadura ten-tava mergulhá-lo. Que as nossas classes armadas sal-bam portar-se doravante à altura de seu grande gestode ontem, são os votos que fazem, hoje, todos os bra-silelros.

Só um arito deve sair de todos os peitos brasllel-ros no dia de hoje: — Viva o Brasill

Os Sindicatose a politica

O 8 sindicato* existentesnesta capltnl, em íaceda lei, estilo Impedidosde funcionar. Quando

se fala assim, nfto se deseja queet orgílos de cla/ae dos nossosoperários sejam extintos. O quese quer é que a» suas atuaiodiretorias sejam substituídaspor outras que cumpram os dis-positivos legais. Com elas .que os sindicatos nao podemmais ter vida legal.

O artigo 521, da Consolidaçãoí s Leis do Trabalho, dia tex-tiialmente: "Sfto condições parao funcionamento do sindicato:ai a.ost.pnçào de qualquer pro-paganda de doutrinas lncom-pativels com sus instituições eos interesse» da iNa^tio, bem co-mo de candidaturas • cargoseletivos estranhos ao sindicato'.

O; a, o« sindicatos, airaves deatitudes ostensivas das «uas dl-retorlas, tomaram posição emmaturla política. Anunciaramum comic'o p-Oltico que as au-toridades nâo permitiram, embca hora, se re.illza.ss».

Naaa mais resta ao governodo que. dentro da lei, sem ne-nhuma vlol ícia, fechar esse»-'-laicntos, até que os seus *íso-ciados elejam nova diretoria.Porque, afinal, os oneraria* bra-silelros nfto podem ficar a mer-ed da politicagem d» jUrctoresfaccioso, 0

Ê assim o paidos pobres

O povo esta aos poucos co-nhecendo a verdadeirapolítica do "pai dos po-bres". Ostentando a le-

glslaçfto so 'ai para mostrar queo amigo do operário, o sr. var-gas permite que seus agentestomem medidas de violênciacontia as famílias desfavoreci-das.

Ainda ha pouco, a Prefeiturad terminou a mudança de to-dos os moradores do morro d»rua S. Clemente. Ai famílias aliresidentes estfto em desespero.Mulheres e crianças alarmadas,ante a expectativa de ficaremna rua sem um teto. Pelo me-nos. nos seus barracões, elastem onde se abrigar do sol ¦ dachuva. K sem eles?

Ontem, um guarda t um ru-cal foram até li e Intimaram aafariilaa* a st mudarem. Prazo ioito dias. Que clamoroso ab-surdo I Que maldade nesse tem-po de crise, de dificuldades datoda ordem, é uma monstruosi-dade o que s, quer fazer oomessa gent* desamparada!

S dessa forma que o sr. de-tullo Vargas quer merecer asglcrias de protetor dei pobre».Estes, porém. JA «atuo vendo —• nunca 4 tarde para re.onhe-yi-i. _ *" rju». o rJ)farJor Pfiuep

«i.U 'iganoo 4 sorw áon humll-dos. O que lha intèrbeea i a sa

^t_«-*fi*e é*a swc tmusoei.

As apreensõesdo funcionalismo j

DESDE

qua li questlo doaumento de vencimen-toa do funcionalismofoi submetida pelo mi-

nistro da Fazenda a uma co-missão de elementos do seu Qa- 'binete, sob a presidência do sr. iPaulo Lira, de tfto grande car- ;tas durante o tempo em queesteve á frente da Divisão do'Pessoal do UABP, orgao do qual!«ra tido como uma das figuras!mais eminentes pela absoluta ecompleta Intoxicação da suadcutnna, que ninguém mais te-ve noticias certas a naturaissobre o assunto,., isso tem ge-rado, como 6 óbvio, as mala jus-tas apreensões do funcicnalis-mo que esta agora, intelramen-t» desamparado, entregue aocmrlcho do antigo chefe das-plano, ao contrario do queaconteceu na Comissão Mistanomeada pelo governo para tra-tar do aumento onde o DABPapenas contava com o votnsempre vencido do «r Dar-deau...

O DASP acabou conseguindoo seu propo-ito de, senào deevitar a concessão do aumento,pelo menos proseratinâ-ia lnde-flnldamento, tripudiando sobrea aflitiva situação dos servido-res públicos civis e militares daunião. Ê que, nao podendo ln-fluir diretamente nesse senti-do, tiesmoralizando o trabalhoda Comls.sfto Mista, onde a fl-gura do general Mendes de Mo-rala era uma. garantia com queo .-ucionallsmo contava para adefesa dos seus direitos, o ar.Simões Lopes fica. pelo menos,satisfeito com a expectativa dcvir a prevalecer o critério das-piano, contrario á concessãod: qualquer melhoria ao funcio-nalismo.

« > X

Pró Brigadeiro...

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COMUNISMO SEM MARX...MAURI0I0.DE MEDEIROS

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3

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Nfto conhecendo exata-menta oa termos nos quaiso ar. Luiz Carlos Prestesrespondeu ao e s d r uxuloquestionário proposto pelo

sr. SampaioDorla a res-peito do slg-niflcado dov o c a b ulo"comunista"pelo qual aadesigna oP a rtldo daque aquelachefe revolu-clonario é oS e c r etárioGeral, sinto,

me perplexo diante des ter-mos nos quais foi concedidoregisto a esse Partido.

Convém preliminarmentefixar um ponto de vista, aque Já aqui me referi porduas vezes; é o do absurdodo questionário, o absurdodesse papel de policia daIdeologias assumido pelo Trl-bunai Eleitoral. Ê de crerque, restabelecido o pala emsu-1* praticas realmente de-mocráticas, desapareça esseúltimo vestígio de fascismo.O registo de Partidos, de le-gendas, de candidatos nfto vi-sa sendo facilitar a represen-taçfl.0 proporcional sobre aqual assenta o sistema cons-truido pela lei que convocouo eleitorado. Ele n&o tem porobjetivo policiar as idéiasdos que pretendem submete-Ias ao Julgamento do eleito-rado. E seria uma atitudeestranha a singular a doBrasil, se o Tribunal re-ousasse registo a um Partidopura e nitidamente marxis-ta. Em sâ consciência, eudigo tal registo, nno poderiaser Impedido a um PartidoMonarqulsta, desde que o so.licitasse com o apoio sutici-

anta de eleitoras, numaquantidade que pudesse re-presentar uma boa parem*da opinião pública.

A liberdade de opiniad •de pensamento é um dospostulados da democracia.

Tendo, entretanto, se ert-gldo em policia do pensa-mento, o sr. Sampaio Dorlaformulou as suas perguntas,sabendo multo bem que, nointeresse de conquistar seuponto a sombra da Lei, o sr.Prestes, qua Já se tem mos-

trado tfto concillante com ocapitalismo, com a burguesiaprogressista, com o desen-volvlmento Industrial no seuritmo vastamente exploradordo trabalho humano, a res-posta teria de eer uma com-pleta renegaq&o da doutrinaque è o eixo fundamentalde seu Partido.

Aa considerações feitas pe-lo sr. Sampaio Dorla, em tor-no dessa resposta, emboraperfeitamente desnecessária*a ultrapassando ainda umavez o seu papel de relatordesapaixonado, têm, entre-tanto, uma perfeita lógica.No fundo, elas definem comexatid&o a posição do Par-tido Comunista Brasileiro,ou melhor a de seu secreta-rio Geral, pois estou persua-dldo de que a grande maio-ria dos que nele se inscreve-ram e dele fazem parte nun-ca pensaram pertencer a umPartido cportunlsta, pacifl-camente reformista, nítida-mente meneh.vique.

Com respeito a Ideologiade Marx, ê incontestável asuperioridade de atitude dostrotsquistas, que o sr. Prestescom tanta facilidade qualiti.ca de fascistas...

Estea apoiam, por exemplo,a candidatura do sr. Eduar-do Gomes, mas nfto abjuramde suas idéias doutrinárias.Proclamam lealmente que vt-sam a revolução social. Sftoaliados hoje da burguesiademocrata, porque entendemque o primeiro passo a dara o restabelecimento da de-mocracia. Maa não têm amencr dúvida em afirmarque, amanha, vencida estaetapa, cada um tomará suaposição hostlllzando-se mu-tuamente. Eu não vejo ostrotsquistas brasileiros indodeclarar a um Tribunal Elel-toral, para obterem registopartidário, que nfto são mar-xl'tas, que nfto entendem ocomunismo como uma fliosu-fia materialista, que nao de.sejam estabelecer uma dita-dura de classe. Eles podemser teóricos e nunca atln-girem seus objetivos. Mas seconduzem moralmente commuito maior dignidade doque os que tudo negam e re-negam, guardando, entretan-to, bem no fundo da conscl-encla. a firme intenção demais cedo ou mais tarde re-negarem a renegaç&o...

Teria disso dúvidas o sr.Sampaio Dorla? Nfto creio.Para que, então, o ouestlo-parlo? Para forçar a umadeclararão que, segundo o «tValdemar KalV-o", nossa ser-»Ir de pento de apoio paracassar mais tarde esse regls-to? E terá o sr. Falcão cer-teza de que, voltando nós ápratica da democracia, con-ceder ou cassar registos aPartidos por causa de suasIdéias, seja coisa admissl-vel? Também nno creio. Lo-go. o que houve foi uma ver-dadeira Jcurnée des dupes.Todos trataram de enganar-fe uns aos outros...

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sr. Menezes Pimentel re-cebeu em pleno o cas-tigo da sua devoção acandidatura Dutra, le-

vantada allús pelo sr. GetulioVargas, para meter medo aosque aclamaram o nome áureo-lodo do major brigadeiro Edu-ard,. Gomes.

Longe do centro queremlsta.dos luxuosos aposentos do mlnistro Marcondes no paiacio doTrpbalho; acolitado pelo Sega-das Viana, o velho professornem desconfiava de longe se-quer de que o queremlsmo *planta dos Jardins do Guana-bara e que o horteláo que acultiva e vlvlfica com o seu6ormo 6 o próprio dr. Getulio.K pegou-se ao general Dutra queo ditador detesta, ele a todasua famulagem. Resultado:quando menos esperava, Ia vetoo decreto demitíndo-o' e no- concidadãos, entre os quais fl-meando para substitui-lo um ^m. nomes de amigos fra-

temais, estão a promover, nasua generosidade sem limites,um apelo a me ser dirigido, pornumerosos eleitores desta ca-pitai, para que conslnta em re-vogar a resolução, firme . cons-ciente, que tomei — coerentecom afirmações categóricas an-terlores — de nfto permitir queo meu nome fosse sufragado,nas próximas eleições de 3 dedezembro, para membro de umadas casas do Parlamento Na-cional.

BANCO DE CREDITO PESSOAL S. A. — DESCONTA A 6-7-8 e 9 Vo |

NÃO ACEITARÁ DE FORMA ALGUMA | toner,, pm .r»a.rn e i i n- i ...... dos bacharelandos da0 sr. Sobra] Pinto recusa qualquer indicação de ( F NflC dg Direitoseu nome para o Parlamento — Uma carta da- Reaiizar-se-á. hoje, _* 20quele lider católico

Recebemos do sr. HciaclltoSobrai Pinto, oom pedido depublicação, a seguinte carta'

"Na redação do "Jomal doComercio", primeiramente, epelas colunas do "Diário deNoticias- « do DIÁRIO CA-RIOCA, em seguida, vim a serinformado, ante-ontem a on-tem. de que alguns dos meus

Benedito indicado pelo chetedissidente do P.S.D. cearen-sei

O 1r. Getulio, que deu agorapara demitir e nomear com o|mesmo direito que assiste % Imim, tu e ele, a nós, vós e ele»,ai -o a nota de "a pedido" ao"olho da rua" com que suma-rlamente despachou o lnterven.tos dutrista.

Caibe-no3, como partidáriosda ü.D N., agradecer o favorao nosso ilustre caudilho, opartido do dr. Menezes alistou140.000 eleitores. De'tea é cer-to qur — pelo menos — 100.0CH)su'ragarâo o nome, vitoriosoV do brigadeiro Eduardo Go-mes.

Se o ar. Getulio Vargas fos-kfe 1 "i homem crente a tementea Deus, dir-lhe-lamos queDeus escreve direito sebre 11-nhas tortas. Elt noa compre-enderá melhor, dizendo-lhe: hâmales que vôm para bem. Ea demissão — a pedido — dodr. Menezes no Ceará Já agora¦rrfitirá, nas urnas livres ahonestas daquele .Estado, 80%dos 1 • " ores que comparecereme votarem para ratificar a «a-colha Já Mta pela Nn ô-i d;"Brigadeiro da Libertação."

Impedi, por intermédio domeu dileto amigo, dr. AntônioCicero, zeloso, competente texemplar secretario do vene-rando "Jornal do Comercio",que os termos desse apelo loa-sem publicados nas colunas dodeoano da imprensa carioca,nfto me tendo sido possivel, en-tretanto, providenciar para queo mesmo acontecesse relativa-mente aoa intrépidos "Diáriode Noticias" • DIÁRIO CA-RIOCA.

Para evitar crue semelhantemovimento prossiga, venho,mais uma vez, reafirmar, emtermos categóricos, que nuncafui, nfto sou a não serei jamaispolítico na minha Pátria, es-

tmndo na firme disposição denáo exercer, no selo dela, quais-luer funções publicas, eletivosnu de nomeação. A minha atl-linde é o resultado direto detong-a, madura e prudente re-flexflo, e vem sendo manifesta-da. desde mais de dez anos, emdocumentos públicos e privadosabsolutamente nítidos, numaconstância a tenacidade quanão conheceram Jamais qual-quer defecção.

Se viesse a quebrar, agora, aminha .palavra, tão reiterada-mente afirmada, eu me sentiriana situação Interior daaueleque perdeu até o respeito de aipróprio.

Empcnhel-me, desde multo,na luta áspera e bravia de con-seguir, com o emprego da só ai-ma da palavra, a restauraçãoda ordem Jurídica no Brasilcontemporâneo, a fim de serfiel áa imposições d« minhaconsciência religiosa, e aoa im-peratlvos da minha condição deJurista, inteiramente dedicaooao bem comum da minha Pa-tria e aoa altos e superiores ln-teresses dos meus concidadãos.

Só numa hipótese eu consen-tina em exercer, no meu pais,funções legislativas: na deexistir, fundado por determina-

horas, no salão nobre da P.Nacional de Direito, o concur-so para escolha do orador daturma da bacharelandos de1945, no qual estão escritos oaseguintes qulntanistas: PauloFerreira Garcia; Artur JoãoDonato, Antônio Ciani, JoséAugusto de Macedo Soares. La-martlne Deluse, Alba Saltiok,Tasso Belchior de Rezende,Américo Brasllico de Souza,Alíeu Campos Felicíssimo,Bento Gonçalves de Araújo Pi-nheiro a Jarson Garcial Leal.O concurso será publico, presl-dldo pelo diretor da Faculdadea pelo paranlnfo da turma,professor San Thiago Dantas.

çflo expressa do gpiscopadoNacional, um Partido Católico,incumbido de fazer e defender,no seio da coletividade nocto-nal, a política do Altar.

Alimento, em face do expoa-to. a fundada esperança de que,os lnlciadorea deste movimen-to de apelo a me ser dirigido,cessem, Imediatamente, as suaaatividades, para que me sejapoupado o gesto, paia mimamargo e doloroso, de lhes terque responder, com serenidade,mas com firmeza, através des-ta sempre terrível palavra, queé o NAO.

Distrito Fedral, 28 de outu-bro de 1945. — HERACLITOFONTOURA SOBRAL PINTO."

A opiniãodos leitoresAs cartas para esta seção, estão

sujeitas a condensação

O CASO DO AÇÚCAR — Apropósito de nossas criticas aoInstituto do Açúcar e do Al-cool, um leitor escreve-noa so-bre o assunto, dizendo que aculpa também recai sobre a So-cledade Fluminense Distribui-dora do Açúcar Ltda. que, porforça de um decreto-lei, mono-pollza a distribuição da produ-ção fluminense. Comenta omissivista:"Enquanto a Sociedade usu-frue todo este beneficio perce-bendo mala ou menos Cr$ 10.00de lucro em saca de 60 quilos,o comercio do produto se en-contra a cada dia mais asfixia-do por pesados impostos e semo direito de comerciar livre-mente, resultando dai o enri-queclmento rápido do afilhadodo "Sr. Ache", que para geriruma sociedade monoDollzadoraalém de um nababesco ordena-do, percebe ainda uma percen-tagem de 10%. Examinandocom exatidão a produção flumi-nense chegarão logo á conclu-são de que os 10% do sr. Ach6representam um lucro idênticoa varias usinas que têm gran-des capitais, além de obrigaçõesoutras como sejam as decorrrentes das leis trabalhistas etc.Nesta época em que o "cambionegro" é tão combatido estecaso é tão grave quanto qual-quer outro que apareça em re-lação a grandes lucros. Entre-tanto, para melhores esclareci-mentos poderiam ouvir os anti-gos corretores e comerciantesde Açúcar de Campos a do Riode Janeiro".

NA POLICIA MILITAR —Um leitor cujo nome Julgamosprudente ocultar escreve-nossobre a Policia Militar, sujeitaá prepotência e injustiças doEstado Novo. Diz o missivistaque naquela corporação o di-reito é torto, pois os capitães eos tenentes têm casa para mo-rar ao passo que os majores aos coronéis n&o desfrutam dessebeneficio.

GADO NA RUA — Em RI-cardo de Albuquerque, popiüo-sa estação da E. F. Central doBrasil, o gado passou a convl-ver com o povo. E' a reclama-ção de varloa moradores dali.contra a falta de atenção doscriadores e autoridades locais.

Dizem eles que o gado anda4 solta pelas ruas, ameaçandotodo mundo, além de vir cau-sando grandes estragos ás plan-tações. O gado agora invadiuo cemitério, 6em que as auto-ridades locais tenham tomadoconhecimento disso.

Mais de dezoito mi-Ihões de cruzeiros paraa Cia. Vale do Rio Doce

O ehefa do Governo assinou,ontem, decreto abrindo no Ml-nlstérlo da Fazenda o crédito•epocial d« Cr$ 18 .62.809.90,que será distribuído ao TesouroNacional, para pagamento &Companhia Vale do Rio DoceS. A., destinado fc final liquida-ção de despesas decorrentes ds*lncorporaçCee de que trata odetcreto-lei n.» 4.352,, de _.• dejunho de 1942.

» "-Wm..*, i

Credito para o CetexO chefe do Governo anslnou,

ontem, decreto abrindo no Ml-nistérlo do Trabalho o créditoespecial de Or$ 800 000,00, quedevera ser distribuído ao Teaou-ro Nacional e posto a disposiçãodo presidente da Comissão Exe-cutlva Têxtil para ser aplicadona forma dos arts. 8.* « in dodecreto-lei n.* 7.2G5, de 24 daJaneiro de 1946.

CONTROLE DA PRODUÇÃO E CO-MERCIO DA BORRACHAA Comissão dos Acordos de Washington fixaráas cotas de consumo interno e de exportação —Poderá comprar e vender as mercadorias daRubber Development Corporation

O '

A Oomlaelo do* AcOrdc* deWashing-ton paasirá, doravant»a exercer o contrOle da produ-ção, comércio, distribuição ¦consumo dos artefatos d« bor-r*cha no pafs, de acOrdn oom odecreto «sslnndo ontem p«Joch«f« do Governo.

A Comtsole m mearregnrapor intermédio do Banoo deCrédito da Borracha • Cartel-ra de Exportação • Importaçãodo Banco do Brasil, de fixar ascota* d» consumo • matéria prt-ma nem •stabelerlmentos lnJuvtrtalt • controlar t 'mnortur.lo• «xnortação de todo* o* artofa-toa da borracha, reipiotlva-m«nt«.

o« artefato* <• frorraohaaprendido* por motivo «• oom-tr^tanaç 94 tentativo*

qu* ao procemo administrativoou Indiciai reepectlvo tanha sidoproferida d«ets&o eondentitOr!»doflnitiva reconhecendo a exis-tftncla da infração, poderão servendido* ou utilizado* de modoqu* a Comissão determinar.

As mercadorias * utilidade*pertencent** * Rubber Dovelop-ment Corporation e <>xi*tent<-«em miu poder ou d* terceiro»poderão, medlant* pr_vv% *,u-dléncla da Comissão ser adqui-ridas • alienadas pelo Banoo OaBorracha, .ue ne.«ai od^í-.t.i6.>«grozarft da taenç5o d» Imposto*.taxas • direita aduaneiros a«-•egoirado* à Rubber, na suaqualidade d* »írôncla do Oovír-ao do* Estado* Unido» da Amê-rioa «n funcionamento no Bra-¦a.

BOLETIM DO DIA

O FRACASSO DA "CANOA'JOAQUIM DE SALES

'fuma das salas da A.B.Z.reuniram-se o coordenaaoreconômico, o chefe de Policia.o fiscal de combustíveis üaPrefeitura * uma turma nume-

rosa de jorna-listas qualifica-dos • atilados,com o íim es-pecial de orga-nizar uma "ca-noa" paraprender o cam-blo negro ondequer que se en-

contrasse, fossem quais fossemh personagens importantes queo estejam açoitando ou em be-nefl... das quais elt tivesseexercido ou esteja ainda exer-cendo suas criminosas ativida-des. A "canoa" desfez-se semque o criminoso fosse apanha-do. Dizemos mal: o cambionegro da gasolina, de todos omais escandaloso, foi descober-to: agiu, "durante cinco anosa fio", por conta de proprieta-noa d* carro* particulares IApena»...

"Durante cinco anos" of pro-prletarlcs de carros partícula-rei tiveram ordem de recolhe-Ios ás garages onde de através-ram o qüinqüênio sobre cavale-letes ou caixas vazias de bata-tas, pagando estada e lavagem,mas sem direito a uma simplesmela garrafa do precioso com-bustivel para desenferrujar osmotorea. a, logicamenta, quem

náo recebia um s<5 litro de ga-solma é o responsável pelo co-merclo desenfreado • desaver-gonhado que se, praticava nes-l cidade sob o olhar indife-rente (antes fossei...) sob oolhar complascente e soüdanodes agentes do poder público,porque era e 6 preciso dar mui-to de ganhar aos que Ja n&osabem viver sem gastar con-tos e conto* em noitadas coti-dlanasl...

O cambio negro 4 um dos

pitai gaúcha, declarou peremp-torlamente que o seu país fize-ra cessar todas as restrições àexportação da gasolina. E osmanipulaüores ao camoio ne-gro desse combustível declara-ram que a sua liberação entrenós nâo teria lugar por enquan-to, visto como havia greve en-tre os portuários de Nova YoriuE a greve Ja tlnna acabado...Lançaram mão de outru artiil-*-! : nào havia navio, petrolei-roa po.ra o transporte da qa.se-maiores labeus da ditadura. mas iina| Outra e grande mentira!nao querer descobrir seus auto-

res, responsáveis i benellcla-rios, parece-nos um escândaloainda maior.

• • •

Agora o pretexto é mais des-briauo ainda: sô poderá ser a-berado o comercio livre do pe-troleo, quando houver reservas

___ . para 40 dias, e por açora só asEm todos o, pais» do mundo temes para 22! E quem é queuà crimes deata e de^ natureza j vai dizer quando haverá gas0-Una em estCqUe para 4Ü

dias?!... Os mesmísfmos cri-minosos do cambio negro!!!

ainda mais grave; porém, naque! países esses crimes n&oficam impunes; h* um castigo,ha uma sanção lntlexivei texemplar. Entre nós, desgraça-_amente, a impunidade maiscínica « o desfecho de todos osatentados contra a economiapcpular e contra a dignidadeda administração pública, de•or1 que a dita impunidadeconstitui um estimulo para aperpetraç&c de escândalos cadavez mais cabeludos.

O Ilustre sr. Adolf Berle. em_baixador americano, cansou-se nemde desmascarar cs embusteiros; I

0 fato é que, quardo se reu-nem o coordenador econômico,o chefe de Pcllcla. e antigo co-ordenador, o fiscal de comòus>-tiveis da Prefeitura e dez oudoze repórteres des mais argu-tos e de melhor faro e e!es naoconseguem ver os responsáveispelo cambio negro, entfto nâohá nada a fazer; j,i n&o se po-de ver mais nada neste InfelizBrasil: nem o Cruzeiro do Sul,

o Rio Arm^orns. nem òBrasil Central,

ít

&

. nem VMta Re-• em Porto Alegre, onde esteve, donda nem o Vale do Rio Do-há pouco, * no Rio, assim que , nem o queremlsmo nèm na-regre, .ou ultimamente 4» «*- U* de nada remism0- nem na

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Page 5: :ft i ' '¦'¦' ' iàmJÁtkmmsMàtimiim ASSUMIU O GOVERNO O ...memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05325.pdf · ta reserva. ²"Mas renunciou ... rmlação carioca e o desejo do

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DIÁRIO CARIOCA__. ^ Rio de Janeiro. Terça-feira, 30 de Outubro de 1945

TEVE INICIO NOSARTIFICIO O SINISTRO DO

As chamas comunicaram-se aos tam bores de gasolina e as caixas de dinamite -~ A morte trágica do com andante — Chegaram ao Rio osdemais tripulantes

A cidade foi abalada domln-go ultimo, com a trágica no-ticla do horrível sinistro ocor-rido com o navio "Norteloide",cargueiro pertencente aoLoide Brasileiro e que deixara

a Guanabara, ás 13 horas dodia 26 do corrente, com gran-de carregamento destinado aosportos de Fortaleza, s. Luís eBelém, do Pará.

A' altura de São Tome, no¦Estado do Rio, em consequen-cia de uma explosão, irrompeua bordo violento incêndio.

A' presteza com que chega-ram ao local os cargueiros"Alfred y Dupont", norte-americana, e "Flagler",

pana-menho, deve-se não haver o si-nistro se transformado emverdadeira catástrofe, seme-lhante a ocorrida com o "Ba-hia", da nossa Marinha deGuerra, de tão dolorosas re-cordaçoes.

CARACTERÍSTICA DONAVIO

O "Norteloide", ex-navio ale-aiao "D. Btillwerk", apreen-dido pelo país, quando entra-mos em guerra contra o "Kl-xo", deslocava 7.535 tonela-das D. W., e média, de com-primento, ml 17.80; de boca,m 16,65; de pontal, m. 6,85.Foi construído em 1917, nosestaleiros de North Eastern.

DINAMITE E INFLA-MAVEIS

Entre as vanas espécies decargo que o "Norteloide" leva-va no convés, destacavam-se:239 caixas de dinamite; 90 cai-xas de fogos ae artificio; 19caixas de cunhetes; vários taiu-bores ae gasolina; vários tar-dos de estopa; varias caixas aeácido, formicida e tintos.

O TÜTAL DA CARGAO carregamento do "Norte-

loide", compunha-se de 93.997volumes, num total de 4.981.536quilos, destinados 2.229.507,para Belém, 1.491 057, para S.Luiz e 1.261.022, para Forta-leza.

FOGOS DE"NORTELOIDE"

fABANDONOU O "NOR-

TELOIDE"O "Alfred y Dupont", que,conforme já dissemos acima,

foi o primeiro navio a chegarao local, e que conseguiu sai-var toaos os seus tripulantes,com exceção do comandanteRaimundo Ferreira Matos, dequem nos ocuparemos abaixo,tentou ainda rebocar o naviosinistrado, tendo, entretanto,a certa altura, cortaao asamarras, em virtude de aindater o "Norteloide" fogo a bor-do e ter ainda um carrega-mento de dinamite.

COMO MORREU O CO-MANDANTE

Os tripulantes salvos que che-garam no navio norte-amerlea-no, descreveram a morte docomandante da seguinte ma-nelra:"O comandante Matos, apôster tomado todas as provlden-cias para salvar a tripulação, 0que fez com grande esforço,voltou ao navio em chamas,debaixo do protesto geral detodos. Os que se achavam nabaleeira o aguardavam comJustificada ansiedade, quandoele surgiu novamente, com pas-sos firmes, embora atormeh-tado pelo calor intenso pro-duzido ppjas chamas. Dirigiu-se para a baleeira. De súbito,devido a um passo em falso,ele caiu. Sua cabeça bateucontra a baleeira, o sanguejorrou forte e o seu corpo caiupesadamente ao mar, desapa-recendo nas águas revoltadas,sob o olhar patético dos seuscompanheiros.

A TRIPULAÇÃO DO"NORTELOIDE"A tripulação do "Norteloide"

estava assim constituídaRaimundo Ferreira Matos, co-

Capitão de Longo Curso,Raimundo Ferreira Matos,a única vitima do sinistro

mandante; Olímpio FernandesTorres-, Imediato; Carmino An-tonlo Gollo, Edson de Araújo eValmlro do Carmo, 1.'°, 2.° e 3."pilotos; Geraldo de Souza. 2°rádio, Jullo Sampaio, conferen-te de carga; Alcides Darbo.ca doSouza, enfermeiro: Manoel Rn-mão da Silva, contra-mestre;João Francisco dos Santos,, Pe-dro Paulo do Oliveira, ManoelSoares dos Santos, BonifácioMarciano da Silva, Daniel Han-taleão Lins, Samuel MacleJ Pln-to e José Atendes do Oliveira,marinheiros; José Dantas Car-doso, Abillo Moreira da Rocha,Paulo Pereira, Marcelino dnsSantos, Severlno Benedito deOliveira e Anizlo Vlcent. Fer-reira, mocos; José Bonifácio

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15 FERIDO*No serviço de Assistência do

Instituto dos- Marítimos, foram-ocorridos 15 tripulantes do"Norteloide", que receberam fe-rlmentos no sinistro.EXPLOSÃO DOS FOGOS DE

DE ARTIFÍCIOO _..• piloto do navio sinistra-

do, C. A. GpIIo, assim descre-veu as ocorrências

Precisamente as 10,35 hora»do dia 2T, no convés, verifica-ram-se várias explosões, nacarga de focos de "artifício

quolevávamos, extondendo-se o fogopela gasolina até as caixa» de

J dinamite. O navio balançou! como ee tivesse sido torpedeadoj Desde então Iniciou-se o comba' te ao fogo sem nenhum resul-

! tado positivo.

j PARTIU O REBOCADOR

I O rebocador "Trovão" doLloyd Brasileiro, partiu para olocal, a fim d>í tentar salvar o"Norteloide".

Varias nomeações naPrefeitura

O Prefeito, em decretos de.ontem, resolveu nomear, por•ránsferôncla, para o cargo doficnlco de administração, o con-

tador Francisco Simoão de Cas-tllho; readmitir Rui SampaioSilva, no cargo de vigilante-ajudante: nomear, em comissão.para o cargo de chefe de Ser-viço do Departamento de Tu-berculose, o enfermeiro LoulseBernardlno Mtirray e do Depar-tamento de Assistência Hosplta-lar, e enfermeiro Cristina Ote-nlo da Silva; exonerar, respectl-vãmente, daquelas funções, o.»seus atuais ocupantes. Foram

RE UNIA O A GITADA NO SINDICA TOEnviarão um "ultimatum" ás autoridades -Aconselhando não deixar estoques

Op proprietários do padariasestiveram reunidos, ontem, naBéde do seu Sindicato, reallzun-do uma daa maLs agitada* ses-soes.

INQUIETUDECom a presença de mais 500

proprietários, formando Uniamultidão que se estendia pelos

corredores e escadas do pré-dlo tlvpiam Início <»s trabalhos!Aslstôncla esbaforlda e lnqule-ta, Insistia pelo o.taboieclmentoilt>s debates.

QUERIA LOGO AMANHAFinalmente, teve lugar a

abertura da sessão, usando dapalavra o sr. Aurélio Gonçalves

IRMÃ PAULA, A MÃE DOS POBRES -NUNCA SERÁ ESQUECIDA

Estamos em 1868. A França,muito embora ensangüentada,comemora a sua Terceira Repu-blica. As vítimas da guerra cl-vil que a precedeu, mutilados,famintos, couros, enfim todo ocortejo de horrores e misérias,conseqüências lógicas de movi-mentos como tais, poluíam nasruas de Paris. A situaçãodesses Infelizes é realmente de-sesperadora. Quem os Irá. so-correr? Quem cuidara dopseus ferimentos, carinhosamen-te? Não obstante possuir hos-pitais de sangue, a capital fran-cesa, naquela época, não se en-contra em condições de bematender a todos. O serviço temde ser feito, com brevidade, afim de que ro possa socorrer omaior numero possível de vítl-mas. É nessa ocasião, queemerge do cftos reinante, comoraio fulgldo de esperança, eon-forto espiritual e carinho, a fl-gura simpática de uma Jovemfreira, a Irmã Paula — na vidasecular Antoniette Vlncent.

Iniciava então, a Irmã Paula,uma grande cruzada, devotan-do-se de corpo e alma à pratloada caridade, com extremadoamor aos pobres, aos humildeso aos sofredores, a qual so deupc,r concluída, domingo ultimo,quando entregou sua alma aocriador, com a Idade de 96 ano»

Anui em nossa terra, ondecheg-òu ha 6 anos atrás, IrmãPaula, tornou-se um símbolo: Oanío tutelar dos pobres e oprl-mldos. Durante nove anos ser-viu na Santa Casa de Mlserlcor->1Ia. onde deixou traços bem nf-tidos da sua passagem. Dedl-cou-se depois a criação do prl-metro Dlspetisflrlo para pobres,em nosso país, o que conseguiucom Ingentes esforços, o hojeconstitua o Dispensârlo S. VI-conte de Paula, sito à avenidaMem de Sã. numero 271, ondefaleceu a veneranda e caridosaIrmã, vitimada por um colapsocardíaco.

Essa grande obra da IrmãPaula, que conta atualmente 60anos, de existência, foi erigidagraças a tenacidade. fô-rça devontade e maneira toda especialque tinha a extinta para pedira. quem nada se poderia neRardevido, naturalmente, às força?que emanavam do seu bondosoolhar.

Cega, Ja multo velhinha, n!íomais podia continuar como Dl-retora do Dispensârlo, As suascompanheiras, contlnuadoras da«ua obra, elegeram-na entãoDiretora Perpétua, homenagemJusta e particularmente expres-slva.

Quando viva recebeu a IrmüPaula, do nosso Governo a Or-dem do Cruzeiro do Sul. Natarde que lhe foram Impostasas insígnias o Itamaratí assistiuun\, espetáculo Inédito em suavida. Jamais os salões daquelepalácio viram tanta gente. Erao povo que com sua presençatornava mais eloqüente o atogovernamental. Também 0 Go-vêrno francês homenageou aIrmã Paula com a Legião deHonra.

A lrmâ Paula nunca será es-queclda. O seu corpo que du-rante todo o dia esteve deposl-tado na Capela do Dispensârlotransformada em câmara ar-dente, foi lnumado às 5 horasno Cemitério de S. João Batistaonde foi dado a sepultura.Grande foi o acompanhamento.

que, apôs fazor um dlacursoverberando contra a mil vonta-üe dos poderos constituído», naracom a classe, terminou propon-do o fechamento das >a'i_rtasno dia 31 do corrente, ou ntla,amanhã, Jâ que não lhe. «rapoisslvel tomar outra atitude,

EM POLVOROSASeguindo-se ao sr. Aurélio

Gonçalves, outros oradores oin-tlnuaram batendo na mesma tf:-cia e acordes com o fechamentoimediato dos estaheleclmèntoapanifleadores. Nesta altura, asessão esteve agltadlsslma, comos oradores ferinos à loan pro-va e assistência tomada de frG-mito incontldo, flsaãito tu-Jo emvendadeira polvorosa

FECHAMENTO SEGUNDA-FEIRA

Quando tudo se encaminhavapara um desfecho preeipra.o,provocando atitudes In refletidasda assembléia que não se con-tlnl^ mais- em silêncio, usou dapalavra o sr. Rodrigues Aves,o qual, se manifestando contrao fechamento Imediato, pror-osque o Sindicato esperasse até3âbado próximo. Se até 1.1, asautoridades nâo dessem soluçãoao seu caso. não fabricariampão na segunda-feira.

Ta! proposta foi votadaaceita por unanimidade.

QUE NAO HAJAESTOQUE

Encerrando os trabalhos daassembléia, o sr. MudadasMorgado aconselhou aue os seuscolegas procurassem transfor-mar em pão toda a massa detrigo, por ventura existente emestoque, de modo que, sábado,nenhuma padaria disponha deuma saca sequer. — "Isto explicou aquele senhor, — paraevitar o que aconteceu no RioGrande do Sul: O governoocupar as padarias e continuarfazendo pão, com o estoque quevenham a encontrar.

Festa do Pequeno JornaleiroFestividade da "Semana da Economia", domin-go, ontem e hoje — Amanha o encerramentodo tradicional certame .da Caixa Econômica doRio de Janeiro

Têm corrido com raro brilhoa "Semana da Economia de1945". Domingo último, emprosseguimento às sua. come-morações, realizou-se, às 9,30horas, no Teatro Municipal"Festa do Curso Primário",com a presença dos alunos pre-mlados no "Torneio Escolar de1945". bem como grande nume-ro de professoras e chefes de fa-mil ias.

FESTA DOS PEQUENOSJORNALEIROS

ainda, apostllados vârlor títulos,com o provimento de Inúmerosservidores em funções diversas.

ACUSAÇÕES INFUNDADASQuando se anunciaram os en- maior ati_nt-. a ..i.i_ .•ntros de jornalistas M~ =_ __.„_._ _«n*nto • sabido nãocontros de jornalistas com asautoridades que melhor pode-riam esclarecer os escândalosao "cambio negro" da gasoli-na, fizemos sentir que as dls-cussBes da mesa redonda on-de tais assuntos seriam deba-tidos, não poderiam substituir

os debates públicos da impren-sa, não se compreennendo porque os jornalistas deixassem departe as verdadeiras e legiti-mas armas de que dispõem.

Uma dessas reuniões se rea-IIzou no sábado, com a pre-sença de vários profissionais daImprensa, do chefe de Policiae do sr. Renato Mèlra Lima,diretor do Departamento de Fl»-calização da Prefeitura, formn-lando-s então varias acusaçõescontra esse funcionário, de no-me associado por vários circuns-tantes aos escândalos do "cam-bio negro" do combustível II-quldo. O sr. Renato Melra LImateve noticia minuciosa de todasas acusações e registo das Irre-gularidades de que seria res-ponsave] segundo vários denun-dantes da reunião anterior, afim de melhor encaminhar a¦na defesa. Esta se fe* sentirno sábado , encaminhando-secom segurança e frequentemen-te com apresentação irrefraga-vel de provas, e com o teste-munho de autoridades que ha-viam presidido a inquéritos an-terlores, solicitados pelo próprioacusado, como se viu quandotomou a palavra, corroborandonas afirmativas do sr. RenatoMelra Lima, o delegado Demo-crito de Almeida.

Em resumo: da última rea-nlão o que se apurou foi a ver-tiale de que muitas vezes umeon junto de provas circunstan-ciais pode depor contra esto onaquela autoridade sem que re-almente a ____, seja passíveld* qualquer censura ou pena.Foi o que ocorreo eom o sr. Re-nato Melra Uma, é ê o que re-afetamos eom satisfação íani.

Pesar a responsabilidade de ha-ver articulado qualquer insinua-ção contra esse funcionário, queae fato se colocou acima de to-«» qualquer suspeita da levi-andade apressada da critica. AImprensa, repetimos, não devenunca abandonar as armas quelhe sa0 próprias, convencida deqne elas reluzem tanto no com-Date aos que concuicam os di-reitos da comunhão ou violamas leis, como na defesa das vi-tlmas da intriga ou do Jogo su-balterno dos interesses, com. «Meu* UmVM° d° * ¦""•

nSSSff° d0 "° Gloho" át

Ontem foi o dia dos DeouennsJornalelros. Em cerimonia rea-lizada às 21 horas, na Ca3a doPequeno Jornaleiro, da Funda-ção Darci Vargas, com a pie-sença do sr. Carlos Luz. pre.M-dente, e outras autoridade, daCaixa Econômica, foram entr«-gues os prêmio.- aos jornalelroscontemplados, uns por aplica-ção, outros por pontualidade,comportamento ou asselo.OS PREMIADOS

| Inicialmente foi feita pelas

i autoridades presentes uma vlsl-: ta a Casa. Apôs ligeiras pala-I vras do sr. Carlos Luz, alusivas

aquela tão necessária classa depequenos trabalhadores o aodesenvolvimento da economiaque se nota entre êies, foi en-tregue ao menino GodofreUoNunes de Aguiar o prêmiolhe cabia.

Devido ao adiantado da hora,foi entregue ao mesmo Jovem,que conta apenas'dez anos, poreer modelo, os outros prêmios,para serem, por êle, distribui-doa entre seus colegas. São osseguintes: Sebastião Cordeiroda Silva, Jârlo da Conceição,Luiz doe Santos, Jorgo dos San-tos, Valdemlro Moreira, Lute de

Melo Santiago, José Pinheiro,Adalberto Cordeiro da Silva]G-ilbarto Belis&rlo, Armando Ba-lerlni, Eduardo Antunes- TelxM-

. ra, Olivieros Cerdelra, Marioa I Martins da Costa, MaurícioJ Gomes de Oliveira, Alaor Oon-j çalv-es Rosa, Claudlonor Seve-rl-

no da Silva Sobrinho, Jorge delíarros Lobo, Elias Ferreira,Wilson Antunes Gestelra, Ar-naldo da Silva, Lourlval M_Jcde Assi.i, Ari Bento de AmorlmMaurí Pereira Leite, OrlandoBento de Amorim, Alderito Oo-mes, Jorge de Oliveira, JorgePereira, Noel Xavier, José Ger-vaslo Machado Filho, Valdem'.-ro de Almeld» Lima, Moaolr

; Bonifácio, Targino Marqueis,| Paullno Pacheco Coelho, Jorgs| de Oliveira, Aguinaldo Nuntjal Gonçalves, João da Silva, Salva-I

dor Rodrigues Almeida, CVciol de Sousa, Wilson Martins dosí Santos e Teodorico Jòi.ntmo da

Rocha.Finalizando a reunião, segui-

ram-se vários números de mo-slca, tocadas no plano por umpequeno Jornaleiro.

HOJE E AMANHA"FESTA DOS MILITARES-,hoje, ãs 15 horas, na A. B. _;-,com distribuição de prêmios aedisciplina e dedicação a Campa-nha da Economia a praças das

(_•_• j forças armadas."FESTA DO CURSO SE-CUNDARIO". amanhã, às 1G.30horas, no Teatro Municipal, fl-nalizando as festividades aa"Semana da Economia de 1945".Haverá distribuição de prêmiosaos vencedores da "MaratonaIntelectual" de 1945 e -Prugra-ma dos Novos", seguindo-se arepresentação da revista "Festada Primavera".

AMORTIZAÇÃODE

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CAPITAL DUPLO .... 02268SEGUNDO ....... 10610TERCEIRO .... 143HQUARTO 08849QUINTO 01301

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Rio de Janeiro, Terça-feira, 30 de Outubro de 1945 DIÁRIO CARIOCA

"BALLET" E OPERABALLET —- Com o mes-

mo programa dc antc-on-tem, á noite, "Silfides", "AFelicidade" e "Cangada",terá lugar esta tarde, noTeatro Municipal, o ultimoespetáculo pela Corpo deBaile cam a colaboração daorquestra, sob a regênciados maestros Spedini, Laz-zoll e Martincz Grau.

EM BENEFICIO DOS FE-RIDOS DA FEB — Cerni umprograma em que figuram ostrês bailados de maior su-cesso da temporada oficial —"Clair de LÚne", "LutaEterna" e "Papoula Verme-lha" — terá lugar quarta-feira próxima, dia 31, á noi-te, um espetáculo exlraor-dinaria pelo Corpo de Bailedo Teatro Municipal, soba direção do coregrafo IgorSchwezoff, o qual, em viaexcepcional, tratando-se deespetáculo em beneficio dossoldados que ficaram feridosnos campos de batalha daEuropa, interpretará pesso-almente os três principaispapeis masculinos dessastrês obras primas da moãer-na coregrafia. Tanto o sr.Igor Schioezoff, como os bai-larinos americanos Julia

HorwatH, Nathanicl Stou-ãcnmíre e Nivardo Hueda,cujos contratos para a tem-parada oficial terminaramhá muitos dias, assim comoos componentes da orquestrado Teatro Municipal, presta-rão sua colaboração nesteespetáculo em beneficio dospracinhas feridos, promovi-do pela Obra dc Fraternida-d.c da Mulher Brasileira".

"BODAS DE FÍGARO",DE MOZART — Na primei-ra dezena do próximo mês denovembro, terá lugar noTeatro Municipal um espe-taculo lirico extraordinário,seguramente o ultimo desteano, em que será levada ácena a obra de Mozart "Bo-das de Figaro", interpretadapor um grupo de artistasnacionais. O regisseur Ger-man G. Torci, que dirigiaa preparação de seis entre osdez espetáculos da Tempo-rada Lirica Oficial e apre-sentou, também, uma exce-lente apresentação cênicada opera "Tiradentes", deEleazar de Carvalho, acen-tou uma prolongação de seucontrato expressamente paraa encenação de "Bodas deFigaro".

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COM O EMBAIXADORABOLE BERLE JUNIOR

Jacinto de ThormesNa Embaixada Americana foi realizada uma reunião para

ouvir as composições de Everett Helm, executadas pelo próprioautor com o concurso do Quarteto Borgeth. Esse compositor éum homem forte em expressão musical e por isso tem se ocupa-do com o ensino musical no seu pais.

Após as palavras do embaixador Berle (como sempre emportuguês) foi executado o "Trio para violino,. violoncelo e pia-no", e depois o "Segundo movimento do segundo quarteto decordas, lento". Após essa bela parte do progra,ma, foram ouvi-dos os três comentários sobre três "spirituals", terminando como "Quarteto de Cordas n. 1".

Estavam presentes a esse magnífico espetáculo, o sr. e a se-nhora Carlos Queiroz, o sr. Jaime Ovalle, o sr. e a senhora LuizHeitor, o poeta Charles Eaton, o pintor Gilberto, o sr. e a se-nhora Artur Moses, os viscondes de Carnaxlde, o sr. e a senho-ra Szenkar, a senhora San Juan de Ouro Preto, o sr. e a senhoraCarneiro de Mendonça, o sr. e a senhora Willand, o poeta e asenhora Augusto Frederico Schmldt e multas outras pessoas as-sim conhecidas.

Realmente a função da musica na aproximação dos povosamericanos é uma realidade. O embaixador Berle, esse magni-fico representante do governo e do povo americano, está levan-do avante a magnifica obra de entendimento cultural dos nossosdois povos. /

CINEMA<-UMA AVENTURA NA MAUTI-

NICA""Uma Aventura na Miirtinica"

foi extraído da novela de lSriiesiHeming-wny "To llavo And IlavoNot" e 6 unia produçSo Howan!llawks.

No elenco numeroso alóm do Bo-Rurd e Uacu.l nparecem WalterBromian. Dolores Moran e IltiiicyCarmichuel. compobilpr americanoquo atua tambem como ator exo-cutando suns cunções ao piano."Uma Aventura n„ .Martinica" Beríilançada, depois do amanhã, noa ei-nemas São Luiz, Vitória, Koxy, Ca-rioca o Icarai.

"O COESARIO NEGRO"."O Corsário NoKro" quo Ohano

ürueta dirigiu baseando-so na no-vela do Emilio Siiuçari é interpreta-da por 1'odro Armendariz, Juuollarlowe o Maria Luisa Zea. A es-

'tréia será Coita segunda-feira pro-sima no cinema 1'atlié, na OrandoTemporada de filmes Fatodo emEspanhol.

TUTUEO ASTROEyron 13arr "cara nova" quo ob-

teve sucesso om "Pacto de San-gue". reapareço agora no "ecran"cru outro filmJ da Paramount, í'OsAmores de Suzana", comédia pro-(Uizida por Hal Wallis, e interpre-tada por Joan Fontaino. GoorgoBrent, Denis 0'Keefe e WautorAbel. cuia estréia est& marcada pa-ra brevo no Parisiense.

«A BATALHA DE BATAAN I"Espirito Indomável" (Buck to

Bataan) é a historia épica dos guer-riuheiros filipinns. Nos principaispapeis desto espetSculo da RKO Ua-dio, estão: John Wayne, AnthonyQuinn, Bouluh Bondi. Foly Fran-quelli e Leonard Strone. "Espirito

Indomável" serã o cartaz dos clno-maB Piazo. Astória. Olinda, Ritz eStar para soxta-felra.GORDO E O MAGRO, NO METRO

PASSEIOLaurel & Laurdp voltarão fi tela

do Metro 1'asseio. quinta-feira, des-ta vez na recente ".poc-i_.de": "Os

Cozinheiros do Koi", 'quo Interpre-taram com Mary Boland. e varloa"players" do categoria.

Como complemento de "Os Oo-zinheiros do Rei" o Metro Passoioexibirfi (quinta-feira serã a es-tríiaV uma reportagem sobro oamovimentos dos "maquia" para a 11-

Este Flagrante tirado durante um jantar mostra as senhoras Antenor MayrinkVeiga e Joel Monteiro em companhia do senhor Otávio de Souza Dantas. (Foto"Sombra")

bortnção de Puris: "Viva a Fran-çal"ÚLTIMOS DIAS DE "A GRANDE

VALSA"Hoje. e amanhã, terft o Metro Pas-selo ora cartaz "A Grande Valsa",com Fernnml Gravo., I.uiso Rulnflro Miliza Korjus o Copacabana da-rão "Paixão de Outono", com Mo-ry Astor e Philip Dorn.

O S. CARLOS, REFORMAD01O S. Carlos — novo cinema fla

Empresa A. Aniorim & Filhos os-ti, sendo especialmente preparadopara a projeção de uma -"nvidado cl-nematografleu dns iiltlmos tempos —o filmo quo é dirigido pelo própriopublico.

_.„¦ i — ¦

ExposiçõesGALERIA BERNAUHELI.I —

Permanente— No Museu N. do Be-Ias ArtHj.

LUOILIO DE ALBUQUERQUE— Permanente — Rua Ribeiro dcAlmeida n. 22.

MUSEU ANTÔNIO PARREI-RAS — Permanente — Em Nitoról.na rua Tiradentes n. 47. Abertodo torçafelra a sábado, de 12 as 17horas o aos :omingos, das 1_ fia 17horas, saln n. 1.013.

HUMBERTO COZZO. escultura,na Galeria MnntparnnsFe.

VIRGÍLIO LOPES RODRIGUES,exposição póstuma, na Galeria Im-pcrlo. rua Chile n. 27.

G. PERISSINOTO — Plntu-ra — Na Galem do Arte Clássica.

SINHA* p'AM()RÀ — No sa-lão nobro do Palaco Hotel.

WILSON TIBERIO — Na Asso-cinção Brasileira de Imprensa.

EDUARDO ALVIM CORREIA— DesenhoB. No Instituto do Arqul-tetoj do Brasil.

D. ISMAILOVITCH. — NaGaleria de Artes Clássicas. Traves-sa do Ouvidor n. 38.

AXEL DE LESKOSC-IEK —Pintura o xilogravura. — No Mu-seu N. do BelaR Artes.

R E G IN AÁ Rainha das Águas

de Colônia !A' venda cm todo o Brasil

ConcertosOrquestra Sinfônica Brasllolra.

hojo, lis 21 horas, no T. Munlci-pai.

Elisa Naiborger o Neide Bivar,íis 21 horas, amanhã, na X, B. I.

— Cantora Ana Maria Fiúza,amanhã, na E. N. de Musica, fis 21horas.

ReuniõesSOCIEDADE DE MEDICINA E

CIRURGIA DO RIO DE JANEIRO— A sociedade receberfi, como suasócia honorária cm sua reunião so-manai de hoje. a dra. Beatrice Ber-le. quo Berã homenageada polB cias-se médica do Rio do Janeiro, ematefão aos assinalados serviços qualhe vem prestando e ao seu grandevalor profissional, BStondondo-soossa homenagem A sua grande pa-tria, os EE. Unidos dn América doNorte. No ordem do dia, far-se-aouvir o dr. Ilovder Gomes, sobroo tema "Assistência médica social".

O INSTITUTO URASlLt-IRU DECULTURA — Reuno so. hoje terça-foira. fis 17 horaB. o I. B. C.para eleição do sua nova direto-ria.

ACADEMIA BRASILEIRA DELETRAS — Rcunir-se-ft amanhã,quurtafeira, fi 17 horas, em sua sô-de, á avenida Presidente Wilson,em 6essãn publica, para prestar no-monapeni & pessoa do ncndomlco om-bai.xador Magalhães do Azeredo,ultimo sobrevivente do grupo do»fundadores. Falarão os acadêmico-Aloisio do Castro, Cláudio do Sou7,a. Rodrigo Otávio Filho e PedroCalmon.

.._¦ i. ¦__¦ ¦<—¦ T-M-n-f . -w_-» ¦—. — .¦—i—>¦!¦» -H ¦»».¦ -fiimnnnni-ai —iiuii i-iiiii a—__—n_w nu mm» <

TEATRO I.. "GRANDE MULHER" —

QUARTA-FEIRAEstá definitivamente marca-

ila para quarta-feira próxima,31 do corrente, a "avant-pre-miere" do novo orifrinal de Jo-rací Camargo, — "Grande Mui-lher", cm cuja interpretaçãoterá papel de relevo Aimcc.

Encarrcgando-se da parteprincipal desse trabalho que,como se diz, é dedicado á sen-sibilidade da mulher brasileira,pelo seu leve argumento c cn-canto das frases, Aimíc certa-mente obterá com esse desem-penho mais um triunfo para asua carreira já firmada noconceito do nosso publico.

A peça, que foi ensaiada pc-lo próprio autor, recebeu luxuo-sa montagem do ccnotécnico,Elissa Contursl.

Por todos os motivos, n cs-treia dc "Grande Mulher", cs-tá dcspertalWo vivo interesse nasociedade carioca.

A MENTIRA TEATRALO Movimento do Trabalhador

do Teatro só cuida tio Interes-se do artista; não quer nadacom o empresário.

VOCÊ SABIAque Ismenla dos Sanlos Ja,

cantou a opereta "Sonho Azul",no Recreio, na Empresa dosaudo.o Pinto?

S O C I A I S

MENU DO DIA—- por Saint'Ange

"""*""" ™*

ALMOÇOChoucroute com lln^iilça (^

X •> ff-Sardinhas fritas.

A- « *•Molho da ovos i inglti.a (3)

» » *Bifes de molho

# * st-Espinafre.

* *• *Pudim de maçãs.

» J. .*(1) CHOUCROUTE COM LIN-

GUIÇA: — Compre um .milo Jechoucrouto. Lave bem om anua

CARTAZ DO DIACINELANDIA

CAPITÓLIO (Passatempo): —"Unu Situação Apertada" (Dese-nho com Lil Abner) — "Coisas queIncomodam" (Miniatura)

"O Gatodo Dr. Jekill" (Desenho colorido)— Noticias internacionais. A par-tir de 1U horas da manhã.

C1NEAO O. K. — (Fechado pa-ra remodelação completa, brevementeCine t»fio Carlos)

IMPÉRIO — "ídolo do Publico".Errol Flynn, Alexis Smitb. A'a 2

4 — 0 — 8 o 10 horas.ODEON — "Nós Voltaremos"

(Filme 'Russo).

PALÁCIO — "O Preço da Fe-licidode" com Rosalind Russell.

PATHE' — "Casa de Bonecas"(Filme Argontino).

PLAZA — "Adorável Engano"com Claudette Colbert e Fred MacMurray.•REX — ."A Folicidad- vem De-pois" com Lana Turner.

VITORIA — "Amigos da Onça"tom Budd Abbot e Lou CoBtello.

CENTRO

COLONIAL — "Serei SempreTua" o "Jornada Heróica".

D. PEDRO — "Nick Cnrter nasNuvens" o "Coração sem Pilotos".

ELDORADO — "A Moi„ Luz".FLORI ANO — "Rainha da Broad-

_vay" e «Traidor Interno".IDEAL — "Canção da Ruscsia".1K1S — "Alcova da Morto" e

"Idilio Sincopado".LAPA — "Jack London" e

"SllVrlnck do Ar".MEM DE SA' — "Amor Juve-

niP. • . . .METRÓPOLE — "Vivo para Can-

tar". • ¦PARISIENSE — "A Princesa e

o Pirata" com Bob Ilope.POPULAR — "Sua Ultima Car-

tada" e "A Sereia das Selvas".PRIMOR — "Cleópatra".

S. JOSÉ' — "Um Punhado deBravos",

CENTENÁRIO — "Quarenta •Oito Horas" e "Cow-Boy Apaixo-nado".

(COPACABANA)

AMERICANO —* "Evocação".

ASTOKJA — "Adorável Engaao"

Fredcom Claudette ColbertMae Murray.

IPANEMA — "Horizontes Bran-cob" e "O Charlatão".

METRO OOPACAI-ANA — "Pai-são de Outono" com Mary Astor «Philip Dorn.

PIRAJA' — "Os Amores de Ed-gnrd Alan Poe".

RITZ — "Adorável Engano"com Claudette Colbert e FrodMao Murray.

RIAN — "Amigos da Onça" comBudd Abbot e Lou Costello.

ROXI — "O Cântico do Sa-rong" e "Idilio da Ribalta".

BAIRROS

SAO LUIZ — "Amigos d» Onça"com Budd Abbot e Luu Costello.

CARIOCA — "A Noite Sonha-mos" com Paul Muni e Merle Obe-ron.

AMERICA — "Amigos da Onça"com Budd Abbot e Lou Costello.

METRO TIJUOA — "Paixão deOutono" com Mary ABtor e PhilipDorn.

OLINDA — "Adorável Engano"com Claudette Colbert e FredMao Murray.

STAR — "Adoravol Engano"com Claudette Colbert e FrodMao Murray.

HADDOCK LOBO — "Alogre Di-vorciuda" o "Mascara do Oriente".

BANDEIRA — .Três HeroinasRussas" o "O V. Acusador".

EDISON — "A Casa do Modo" e"O Caloteiro".

GRAJAU' — "Rainha ds Broad-way" e "O Gangstor Munso".

GUANABA1U — "Graças & MI-nho Boa- Estrela".

SAO CRISTÓVÃO — "O MouBoi .Morreu".

POLITEAMA — "China Incon-qnistavol" e "Oríãoa da Fama".

JOVIAL — "Espirito Naval" e«O Charlatão".'

TÍJUCA '— Horizontes Brancos"e "Gangster Manso".

VELO — "Quem com Ferro Fe-re" e "Aventura para Dois".

VILA ISABEL — "Explosivos" e"Órfãos da Fama".

APOLO — "Um Crime entreAmigos" a "Quase OrfS".

AVENIDA •— -"Vésper* 4* S»«Marçoi"„ .

FLUMINENSE — Sob a Luz dasEstrelas" e "Aventureiros do Alas-ka".

C.TUMBI — "Uma Noite deAmor" o "Querer é Vencer*.

GUARANI — "Nosso Barco noa-sa Alma" e "Saiu Cinzas*.

RIO BRANCO — "Romance Prol-bido" e "Mr" Winkle vol para aGuerra".

(CENTRAI)

TODOS OS SANTOS — "PorlgoLouro" e "Bundolelro do Miste-rio".

MASCOTE — "Oloopatra" e "Se-roi Sempro Tua".

MEIER — "Sinfonia do Passa-do" o "Somos Todos Irmãos".

ALFA — "Professor Astuto" o"Um Parecido Fatal".

COLISEU — "O Bom-Pastor".PARA TODOS — "Pacto do San-

guo" e "Os Crimes do Dr. Ver-non".

BEIJA FLOR — "China Incon-quistuvol" e "O V. Acusador".

QUINTINO — "Estrada da Vito-ria" o "O Caminho Bloqu. ado*.

PIEDADE — "Os Amores de Ed-gard Allan Poe".

MODERNO — "Explosixo" 6"Caminho Bloqueado".

MODELO — "Obra Dostmldora"e "Esta Noite Itrrerfis".

MADUREIRA — "Um Crime en-tre Amigos" e "Quase Orffi".

(LEOPOLDINA)"Gunga

Filha do

morna e ponha numa panela com 1colher de banha o algum.s fatiasdo toucinho inglCs. Cubra tudo eomágua e levo a cozinhar durante umahora. Adicione 1|2 chicara do vint-gro o vinho branco misturado. Cozinho um pouco e arrume no prato.

Leve a fervor aguo cm uma ca-carolo e jogue dentro um lullo dosolsichaB do Viena. Deixe fervor 5minutos, rotiro, com a espumadoirae arrumo sobre camadas do chou-croutí.

-ií »(2) MOLHO DE OVOS A' IN-

GLESA — Tosto uma colher demanteiga com 1|2 de farinha dotrigo, regue com 2 chicaras de lei-te quente, tempere com sal. umapitada do pimenta do reino o outrade mostarda. Leve a fervor una 4pedacinhos, junte 2 ovos duros bemdicadinhos, misture o sirva quoute.

íb íf.JANTAR

•«. »Sopa da lagosta.

ff. -u H.Crçme da Cenouras.

JA »•- »Filet de garoupa,

» -i- »Batatinhas avelãs.

X -* -jrArroz solto.

ú,:¦;* »Pudim de legumes.

»¦ w *Figado assado.

«_• « >Doces de castanhas.

COISAS QUE INCO-MODAM

As arrojadas montagens daCompanhia Alda Garrido.

O FILME DE HOJEODEON — "Branca selva-

gem" — Branca Maua.O CARTAZ DO DIA

FENIX — "A Carreira daZu/.u"', comédin, As 21 horas.

SERRALOR — "O Neto deDeus", comédia, ás 20 e 22horas.

GLORIA — "Grande marl-do", comédia, As 20 e 22 ho-ras,

RIVAL — "A mulher atoml-ca", comédia, ás 20 e 22 ho-ras.

JOÃO CAETANO — "Trunfoé Espadas", revista, ás 20e 22 horaa.

RECREIO — "Canta, Bra-sil", revista, As 20 e 22 ho-ras.

REPUBLICA — "A RosaGantadeira", opereta, ás 21horas.

O COMENTÁRIO DANOITE

Que me dizes dos cartazesdo Gloria e do Serrador, dapróxima quinta-feira em dlan-te, quando apresentam "Gran-de marido" e "Grande Mu-lher"? — perguntou, ontem, oErnesto Rocha ao Rego Bar-ros.

E o conhecido escritor, comos seus 50 anos de teatro, res-pondeu:Em questão de família eunão me meto.

ConferênciasPROF. HONORE' CLARÃO —

Hoje, As 17.30 horas, na Associa,ção Brasileira do Educação, sobro"A reforma do ensino secundárioem França.

PROF. FLORINDO VILA AL-VARES — Amanhã. As 20.30- ho.ras. na Casa dos Poveiros. na ruado Bispo, 302, sobro "Personagensdo Eça do Quoiroz".

PROF. CHARLES FENW10K— Amanhã. As 10.30 horas, naFaculdade Nacional do Direito, so-bro "O antigo o o novo Direito In-ternacionol — comentários sobresuas transformações".

SR. AURÉLIO A. VALENÇA— No dia 4 do novembro, &s 16horas, na Agremiação Espirita Pe-dro II, na ma Barão de Iguatoml,114. sobre "A Influencia do espl-ritismo na Miventude".

ANIVERSÁRIOS

Fazem anos hoje:SENHORES: — prof. Luiz

Cláudio Primo; Silvino Matos;Abel de Oliveira; proí. Libera-to Bittencourt; Armando Xa-vier Carneiro de Albuquerque.

SENHORAS: — Nelina de Al-buquerque e Jovellna de OU-veira.

SENHORINHAS: — Elza So-ter da Silveira e Hilda Anet..

Sr. José Seraflclo Aires deCastro.

—- Prof. Silvio Salema.Garção Ribeiro.Sra. Isaura Guimarães de

Souza.Senhorinha Marieta de

Albuquerque.-— Passou-se ontem a data

natallcia do engenheiro-civll.Áureo Marques Peixoto.NOIVADOS

Contrataram casamento:A senhorinha Maria Rute

Guimarães, filha do sr. FlavioSouto Guimarães e da sra. Zul-mira Pena Guimarães, e o sr.Fernando José Cardoso de OU-veira, filho do sr. RosemiroGuerreiro de Oliveira e da sra.Fabriciana Cardoso de Olivel-ra.BODAS DE PRATA

Pelo transcurso, hoje, das bo-das de prata do casal Renato-Esmeralda Alvlm, seus filhosmandam celebrar missa emação de graças, ás 10 horas, naCatedral Metropolitana.

— Comemorando hoje as bodasde prata do casal Arlindo Si-mões Prudente-Aurelia Mon-teiro Prudente, seu filho, Re-nato, fará celebrar missa emação de graças, ás 10,30 ho-ras, no altar-mór da igreja deN. S. do Carmo.SOLENIDADES

A Diretoria da Maternidade"Casa da Mãe Pobre" farárealizar no próximo dia 11 denovembro, a festa da cumiei-ra do seu Hospital, á rua FreiPinto, 16, na estação do Ro-cha.POSSE

1908. Professor extraordináriode Anatomia Patológica em1914. Transferido para a Ca-deira de Microblologla em 1914.Doutor Honoris Causa, pelaUniversidade Nacional de Bue-nos Aires. Diretor do Labora-torio Anatomo-Patologico doHospital Nacional de Alienados.Ex-médico legista por concur-so. Ex-asslstente do Laborato-

,rio de Anatomia e Patologia doHospital de Alienados por con-curso. Ex-diretor do MuseuNacional. Ex-presidente daSociedade Brasileira de BelasArtes. Presidente Honorário deWirtschaftsverband BlldenclerKunstler Deutscherreiche. Mem-bro Honorário da Faculdade deCiências de Lima. Membro Ho-norarlo da Sociedade Cientificado Chile e de outro6 paises domundo.

Entre outras, escreveu as se-gulntes obras: 1) Estrutura tioCilindro Eixo-1906; Estruturada Célula Nervosa — 1908; ALagarta Rosea da Gelechla Gos-syplelle — 1918; A Ilha daTrindade — 1918; Palavras —1920; No Japão — no Brasil —]926; De Japonôs a Brasileiro— 1932; Mlcroblologia — 1932 a1936,

O professor Bruno Lobo eracasado com a sra. Mariana ueRoure Alipio Lobo, deixandoos seguintes filhos: dr. JoãoBruno Lobo, Uvre-docente daFaculdade Nacional de Mediei-na e chefe dos Serviços doRadioterapla da MaternidadeArnaldo de Morais e do Hospl-tal Moncorvo Filho; professorFrancisco Bruno Lobo; prof es-sor catedratico de Hlstologiadas Faculdade Nacional deMedicina e do Instituto Hahne-maniano; dr. Bruno AlipioLobo, livre docente da Facul-dade Nacional de Medicina,presentemente em viagem deestudo nos Estados Unidos;senhorinha Fernanda BrunoLobo, e Manuel Bruno Lobo,estudante de Medicina.

O professor Bruno Lobo ta-leceu As 15 horas e 25 minutosdo dia 29, tendo sido seu corpo

(Conclue ria 7» pag.N

SABONETEJ0âWÊ*^k^^^^k à\^Y

Realizando-se, hoje, ás 16horas, no gabinete do diretordo Departamento do EnsinoTécnico, a posse do seu presl-dente, prof. Carlos AlbertoFranco, no cargo de diretor da"Escola Técnica Visconde deCairu'".FALECIMENTOS

PROFESSOR BRUNO LO-BO — Nasceu no Pará, em 21do outubro de 1884. Farmaceu-tico pela Faculdade do Rio deJaneiro. Doutor em mudicinaem" 1906. Professor Substitutopor concurso da 2a secção em

Curiosidades da ele-gancia antiga

Os colecionadores do fatos pito-rescos d» historia antiga, registram

cs seguintes hábitos curiosos daelegância feminina "do tempo doonça": o "espartilho do barbatanas"(um verdadeiro suplício) fazia &svezes da atual cinta modelado.a; asfaces oram pintadas com urucum oupapel vermelho na falta do "ruge"atual; e para da;- um pouco de bri-lho As palpebras as "eletrantes"costumavam lambusA-las de vaselina,hojo totalmente substituída pela»aplicações higiênicas, embelezado-ras e perfumadas de Cilion.

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Diário Astrológico

HELENASANTADin*.

ROSÁRIOnuin.Ií\nto".

RAMOS — "Casel-me

"A Co-

Eu-porgano".

PARAÍSO — "Os Super-Homens"e "Um Assassino de Luvas".

ORIENTE — "E o AmorNosceu"o "Amiirria ató A Morte".

PENHA — "üma Noite Inesoue-cível" e "Do Fundo da Noite".

SANTA CECÍLIA — "Um Cien-tista Distraído" e "Morta na Pa-sina Dois".

ITAMARmes do Dr.

ILHA DO GOVERNADOS

e "Os Ori-- - "Brasil"Vernott*.

Hoje, 30 — O dia do hoje. sor&favorável para tratar de assuntosjurídicos o financeiros.

ACONTECERA' HOJE. AOLEITOR:

— Sognemse as possibilidades fe-lizo3, ou não, do hoje, com horasn números promissores para os lei-tores nascidos em quaisquer dia, môa• ano dos períodos abaixo:

PARA OS NASCIUOB

ENTRE 22 DE DEZEMBRO E 20DE JANEIRO — Possibilidades emassuntos comerciais o financeiros.Os casos sentimentais estãn porieli-tantes.-5, li e 23; 23, 32 e 41.(hs. e ns.)

ENTRE 21 DE JANEIRO E 18DE FEVEREIRO: — Querendo con-seguir alguma coisa, terA do empro-gar esforços extenuantes. 5, 14 O23; 82, 41 e 50 (hs. o ns. >

ENTRE 19 UE FEVEREIRO TS20 DE MARCO: — Desilusão, acon-tecimentos inesperados; A tardo serAmelhor, com noticias agradáveis.. 15,10 e 18;-33. 34 e Sfi. (hs. e ns.)

ENTRE-21 DE MARCO E 20 DEDE ABRIL: — Desejos insstisfel-tos o pequenos prejuízos. 8, 14 e25; 44. 50 e 52. (hs. e ns.)

ENTRE 21 DE ABRIL E 20 DEM4IO: — Contentamento, lucros •

novas conquistas amorosas. 12, 20e 21. (hs. o ns.)

ENTRE 21 DE 41A IO E 20 DEJUXHOj — Encontros felizes, no-vas amizades. 4, 0 o 8;*22, 24 e26. (hs. e ns.)

ENTRE 21 DE JUNHO E 22 DEJULHO: — Satisfação sentimental.Os negócios comerciais não serãomuito favoráveis. 1, 2 e 21. (hs.a ns. ^

ENTRE 23 DE JULHO E 23 DEAGOSTO: — Favorabllldados devi-do ao outro sexo, conquistas sociaise empreendimentos lucrativos. 3, 4e 12: 21. 31 e 48. (hs. e ns.)

ENTRE 24 DE AOUSTO E 22 DESETEMBRO: — Alegria a regosljointenso. 5. 10 o 11. íhs. e ns.)

ENTRE 23 DE SETEMBRO E 22OUTUBRO: — Desanimo o cansaç»,A noite eerã melhor para os namo-rudes. G, 19 e 22; 42, 40 e 68.(hs. e na.)

ENTRE 2f. DE OUTUBRO E 23DH NOVEMBRO: — Saúde nbaladunovas emoefles o ressentimentos comamigos o parentes. 7. 1?. e 18; 34,40 e 45. (hs. e ns.)

ENTRE 23 DE NOVEMBRO E 21DE DEZEMBRO: — Ha grandespossibilidades para hoje. se cons»-guir harmonizar o espirito ideali-zadbr. empreendimentos vultososcom lucros, serão realizados. 13,11 e 10; 31, 82 e 34. (hs. e ns. 1

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DIÁRIO CARIOCA

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Rio de Janeiro, Terça-feira, 30 de Outubro de 1945

RUAS QUE CANTAM... — O novo "show" da Urca estáencantando. Ruas que cantam, o nome do 'ísho.v", trouxea tradição da "fecrle" e da boa musica. Ali vemos a "Broad-way , com as suas canções. Hoje, esse "show" estará de

novo na Urca.

LIVBAEIA FRAN0I8CO ALVESFundada um 1854Livreiros Editores

E. Ouvidor, 160—Elo de Janeiro

Octavio Babo FilhoADVOGADO

Rua 1.» de Março, 6-Tel. 43-6256

SOCIAIS(Conclusão da u« iir«.)

removido para a capela do Ce-mltério do Silo Jolio Batista,á rua Real Grandeza.

O seu enterramento se efe-tuará hoje, As 15 horas, nomesmo cemitério.ENTERROS

Foram sepultados ontem*A*s 10 horas, no cemitério de

São Francisco de Paula, o sr.Luiz Felipe de Souza Lefto.

— No cemitério de São JoãoBatista, ás 16 horas, os srs. Jo&oVicente de Brito Galvão e Egi-dio J. Ferreira Martins.

MISSAS

Serão celebradas hoje: sNa Catedral Metropolitana,

ás 8 horas, a sra. Aurora Or-tlz do Rego Barros.

A's 9 horas, da sra. Feio-mena.de Souza Machado, naIgreja da Candelária.

Na igreja de N. Senhorado Carmo, ás 9,30 horas, do mi-nistro Dlonisio Ramos Monte-ro, falecido em Montevidéu.

A's 10 horas, na matriz doSagrado Coração de Jesus, dasra. Emilia Pinheiro Dutra.

Da sra. Amalla Silveirodo Vale, as 11,30 horas, naIgreja de São Francisco dePaula.

Novamente fechada aRadio Farroupilha

PORTO ALEGRE, 2. (Asa-press) — A Radio Farroupilha,que pertencia aos "Diários As-sociados", voltou, ontem, ao ar,Inesperadamente. A estaç&o es-tava fechada por ordem doministro da Justiça.

Durante todo o dia, políticosdo varias matizes, que compõema UDN, neste Estado, pronun-ciaram discursos inflamados,atacando o governo, o minls-tro da Justiça e o sr. ,GetulloVargas. Por volta das 20,30 ho-ras, o delegado de policia emserviço de plantão na Central,compareceu aos estúdios da-quela emissora, solicitando aapresentação da ordem do Ml-nlsterio da Justiça, determi-nando a reabertura da estaç&o.

Foi-lhe mostrado um telegra-ma do sr. Assis Chateaubriand,ordenando o reinicio imediatodas atividades.

O delegado, porém, exigiuuma ordem expressa do Minls-terio e como esta não existisse,determinou o fechamento daFarroupilha. Os diretores nftoqueriam obedecer á ordem, mas,finalmente, concordaram com adeterminação policial. Reinagrande efervescência em tornodo assunto.

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TEUS. ZX-S490 E 614-0

ÍL4LS AGORASAO M€STAES-CUCAS! , m

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Dr. Paulo PerisséVarlzes — Intestinos —

Reto e AnuaHemorroidas sem operaçãoAt. Rio Branco, 108 • 5.°

sala 501Fone 42-7121 — Cons. com

hora marcada.

0 sr. Cio vis de Alme_-da vai estagiar nosHospitais do EE. UU.

A convite do prof. J. H. jPratt, diretor e chefe do "Dlag-

jnostic Hospital of the New En-gland Medicai Center", deBoston, seguirá para aquela ei-dade em íins de dezembro pro-ximo o dr. Clovls de Almeida,que viajará em companhia desua esposa, sra. Alalde Fonse-ca de Almeida.

Ali, o médico patrício faráum estagio de um ano no afa-mado "Massachusetts GeneralHospital", uma das melhoresorganizações mundiais no ge-nero.

Biliboldo

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IflSil HOAGYCARMICHAEL. mm»oi HOWARD HAWK.SWM^ÍMm\ IMPRÓPRIO WRA CRIANCA8 ATÍ10 ANOS * ACOM?. C0MP8.NACIDNAÍ8

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^ATo efia do seu casamento,Kay AUiso7i ficara esperandona igreja, à hora da cerimônia,por seu noivo, Bairy Flynn,proprietário de uma mina emNevada, sem que este apareces-se. Kay recebera cartas deJetta Dome, sócia de Barvy e aquem êle namorara há tempos,dizendo lhe. que o mesmo nãocompareceria ao casamento. Ospais de Kay deixam a cidadepara escapar a comentários de-sagrada veis, mas ela resolve irà procura do homem que ama,com o fim dc obter uma explica-ção. Chino, criado de Barry,diz a Kay que Stanley Gilbert,que ela havia encontrado noapartamento do noivo, telefona-ra para seu patrão poucos ins-tantes antes da cerimônia reli-giosa Kay soube, cm seguida,que Uarry fugira cm seu avião.Esperando encontrá-lo na mina.toma o aeràplano pura Nevada.Com surpresa, verifica <jue OU-bert é seu companheiro dc via-gem e troca, então, com êle ai-guinas palavras durante o tra-jeto. Kay recusa a proposta de

Gilberto de alugarem luntos umcarro até Multah. cidade próxl-ma à mina. No entanto, ten--io seu automóvel engulçado nomeio di estrada, resolve acom-panhar Gilbert o reto da via-gem. Chegando à mina, às 9horas da noite, somente a Kayc permitida a cr irada. Stanleytroca de roupa com o motorista,fing* ser um mineiro e consegueum emprego em Fallinp Btarna manhã seguinte. Na mina.apesar de não ter sido convida'

Rob Éden escreveu:

O HOMEM QUE EU QUERO^,^^^»ti»"«^"^<*->»^'*'^*''''*s^'«

CAPITULO XIV1,I m+***$*>«t+-m+^-«+*^*P*++*Ê+*+1**t+**+*i+m9'^>^^,+'*^^

da, Kay i obrigada o aceitar o7tosj)ltalida_e de Jetta Dome,tendo como criada Melody, umachinesa que lhe proporciona to-dos as cuidados).

CHUVA

Depois de acordar. Kay ouviuo ruído da chuva que caia. Me-lody tinha-a despertado umaliora depois qua adormecera «notou que o tempo estava bas-tante tempestuoso. Ocasional-mente, alguns relanipag-os brl-lhavam, mostrando os fios dachuva,

Melody tinha aproveitado bemo tempo Que Kay dormira • amoça encontrou seu' costumeculdadosameinte paspado. numdos cablrtes do armftrlo. Com«ma blusa limpa e meias novas,sentiu-se apresentavel, depoisque escovou os cabelos e reto-cou a maqullhngeim do rosto.

Não ael como coníeíruiu..prontar meu costume em tâopouco' tempoí. — disse a Me-lody.

NSo fiz mais do que minhaobrigação. Mias Alllson.

Por favor, nio me trate porMlw AJlison, • multo formal,

prefiro que me chame MissKay, sim?

Pois. nSo, Misa Kay, obrl-pada. não gosto de parecer con-fiada.

Não se! como vou me ar-ranjar com tão pouca roupa, setiver da esperar Mr. Flynn pormais alguns dias. Você podever quão poucas eu trouxe.

Talvez consiga o que a se-nhorita precisar. Mlss Dorne

i tem multa roupa e. estou certa.' lhe fornecerá o que for necessA-rio. Naturalmente deseja umcostume para montaria, &Q 6

I que anda a cavalo.

| — Sim. gosto de equltaçíio.I — Hâ vários deles aqui. Mlss

Dorne comprou-os de todos ostamanhos, para uso dos hóspe-des. Tenho certeza quo pode-re4 servf-la. Naturalmente asenhora deseja fazer passeios. 6tudo que se tem a fazer aqui.A patroa mesma, diariamentepratica a equitação, é seu «s-porte favorito.

Barry, Mr. Flynn, ê. tam-bem, um excelente cavaleiro,sempre passeio com êlet na cl-dade.

Aqui üunhfcç, fta«* munoa cavale- ""*" ——l

Um súbito clume produzlu-soem Kay, quando imaginou'o nfl-.-n^ro àe vezes que deveriam ter,em caminhos, distantes.- percorri-do Juntos a montanha.

Compreendeu, então, o senti-mento que Jetta deveria ter tidoem relação a ela. quando soube-ra do noivado de Barry. Empasseios como êssès, com parti-lham-se prazeres e perigos queestabelecem a Intimidade entreum homem e uma miilher. Pen-sando na cemtena" de vezes quodeveriam ter estado Juntos, Kayimaginou como a amizade setransformara facilmente em ro-mance.

AS EMOÇÕES DO VOp

Tinha sido a3slm em suas re-laçOes com Barry, com a dlfe-renca que passeavam de avião,ao em vez de a cavalo. Tinhampartilhado Juntos tOdas as emo-ções do vôo. quando, por exem-pio, desciam em uma praia dlí-tante, sem nenhuma posslbltl-dade de transporte.

— Espera permanecer anuimulto temipo?, — perguntouMelody, lnterromt>endo seuspensamentos.

Havia tanta vivacidaâ* w

voz da criada, que Kay vlrou-s»para ela:

'— Nâo sei, Melody, porque?Gosto da senhora, — disse;a chinesa francamente, — dese-Jarla qua ficasse multo tempo, 8um prazer servl-Ia.

Você é a criada de quartode Mlss DorneT

Oh!, não, Corlnne, ê quemlhe serve, uma francesa, MlsiDorne fala muito bem o francês.

Naquele momento, ouviramum trovão mais forte e a chuva,que era mluda, tornou-se umveo-dadelro aguacelro.

Apesar do barulho da tempes-tade. Kay poude ouvir cw sons.melodiosos de música que vinhado "hall".

Esta na hora do Jantar,Mlss Kay, — disse Melody. Voumostrar-lhe o caminho para asal»,.

Kay seguiu a chlnezlnha parao seu prlmejro encontro comJetta Dorne. Seu coração bateurapidamente. Ia encontrar a n-vai.

Melody Introduziu Kay emuma errando sala qw\ apesar deparecer uma biblioteca, serviatamMm de sala de estar quan-do n.i outras estavam feehndae.

Via-se uma grande lareira naparede fronteira ã porta e em-bora o dia tlvesso sido horrível-mento quente, com a vinda datempestade a temperatura bat-xará e a moça sentiu uma sen-saqão de conforto quando «w-trou na sala.

Uma mulher alta, com o ves-tido atê os p5s, levantou-sequando viu Kay.

(Continua ama_;hS«

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^Pera Permanecer aqui muito tempo?,lody, interrompendo seus pensamentos

parati? ^^ *Vacldade ** v°2 da criada que Kay

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perguntou Me-

vlrou-s(

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Rio de Janeiro, Terça-feira, 30 de Outubro de 1945 DIÁRIO CARIOCA

Joaquim MontebelloADVOGADO

Rea.: It. Emllla Sampaio, 17 —Tel.: 38-3306 — Esc. R. Io ds Mar-ço 105-l"-o/l e 2 — Tels.: 43-1064e 43-6420. — Dn» 10 as 12 e d&«16 Ar. 18 horas, diariamente.

VÁRIOS FATOS POLICIAISAOBBSBOSB

Quando se enoontrav» no lntórlordo Onfé e Bar situndo & rua JoioLirn, 14B, o operário José Gomes di'

^auroQf omprria! f^pnroía JJorfr |f1uminfnsr^'.<^.fUNOADO 6M 19?0

AGENCIAS NO D FEDERAL E NO ESTADO DO RIOCORRESPONDENTES EM TODO O PAIS

DESCONTOS — CAUÇÕES - DEPÓSITOS —EMPRÉSTIMOS

COBRANÇAS RÁPIDAS COM TAXAS MÍNIMASD FEDERAL: R. VISC. INHAÚMA, 111 — NITERÓI:

R. JOSÉ' CLEMENTE, 31

0 caso da "Tonka BrasilLtda" e a Drogaria Sul-

AmericanaA propósito da apreensão de alguns vidrou da

tintura de "Fava Tonka", de fabricação da Socie-dade Farmacêutica Japuyba Ltda., em torno daqual se tem procurado fazer escandaloso sensacio-nalismo, Silva Gomes & Cia., proprietários dasDrogarias "SUL-AMERICANA", e "ANDRADAS",como prova de sua lisura e correção no caso, vêmesclarecer ao público o seguinte:

1.° — Que nada têm com o fabrico daquele oude qualquer outro produto que vendem em seusestabelecimentos, porque são simples compradorese revendedores de produtos fabricados por labora-torios devidamente licenciados pela Saúde Pública;

2.° — Que a tintura da fava "Tonka", objetoda queixa-crime oferecida pelo sr. Raul WerneckAlves, difere fundamentalmente do produto que omesmo elabora, denominado "Pérolas Tonkas", emforma de cápsulas gelatinosas, acondicionadas empequenas latas, cujo preço é de CrS 15,00, enquan-to a tintura é em forma líquida e custa apenasCrS 3,50, tratando-se ainda de produto oficinal. As-sim, não houve qualquer violação de privilégio daparte dos declarantes em cujos estabelecimentosse vendem inúmeros produtos similares e que sedistinguem unicamente pelos fabricantes;

3.° — Que há no mercado vario3 medicamen-tos, oriundos de diversos laboratórios, em que afava Tonka se encontra em forma de tintura e quea venda da tintura objeto da apreensão é quasenula nos estabelecimentos dos declarantes, nãoatingindo a CrS 50,00 mensais;

4.° — Que o sr. Raul Werneck Alves, autorda queixa de violação dos privilégios, depois dehaver tido vários depositários de seus produtos,deu a Silva Gomes & Cia. a representação dosmesmos, interrompendo-a ao fim de ano e meio,em junho de 1942;

5.° — Que recentemente o sr. Raul WerneckAlves pediu encarecidamente que Silva Gomes &Cia. lhe fizessem a compra de CrS 25.000,00 — deprodutos de sua elaboração, com grandes descon-tos, alegando prementes necessidades. Aceito o ne-gocio, mais com o fim de atender ao pedido dosr. Raul Werneck Alves, não foi por este feita aefl.trega da mercadoria, o que forçou Silva Gomes& Cia. a tornar sem efeito a transação, devolven-do cso Banco o titulo na duplicata emitida pelo ven-dedor, depois de demasiada espera;

G? — Finalmente, pelo aue fica lealmente ex-posto ao público, pela firma Silva Gomes & Cia. emtorno de cuja probidade comercial através os seus110 anos de existência, jamais se levantou qual-quer duvido, está patenteado que nenhum funda-mento tem a acusação em que se pretende envol-vê-la como co-responsavel da suposta violação doprivilegio e em que o produtor das Pérolas Tonkaspretende apenas, a modesta indenização de ....CrS 5.000.000,00.

Espera a declaranfe, ao fim do processo, po-der publicar as conclusões da justiça, perante aqual terá ocasião de demonstrar a verdade dos fa-tos, por intermédio do seu advogado dr. Franciscode Paula Alvarenga Netto, e responsabilizar crimi-nalmente os seus detratores. Assim, na convicçãode haver restabelecido a verdade para salvaguar-da de seu bom nome, agradece as provas de soli-dariedade recebidas por parte de seus inúmerosamigos e fregueses.

Rio de Janeiro, 24 de outubro de 1945SILVA GOMES & CIA.

transcrito do "O Globo" de 25-10-45).

Lima, prutu. cuui 22 unos do idado,lioltelro, i'ualduiitu 6 rua llurloluruuuMuro, 30, íol ii/u-.iliilo a pau pulosirmãos Anionij a Manoel ForrulraLeilão, propriolurio daquela estobo-lociuiunto.

A vitimo quo rucobou vários fe-nrnontou nu ciiIioçh, foi «ocorrido nolloiipiliU -M.:tnoi üoulo, toiido o co-mlssurio do 1° distrito pulicinl. ru-eistrndo o frto.

ANTÔNIO OHAVBS VALE. comViutu o Hciu n. 20, próximo u buiiVinto e uuls n. 20, próximo u aui».«sidtmein, foi agredido a pa ridoindivíduo Osvuldo de Araújo Pe-reira, liborado u. 86, A vitima foisocorrida no H .apitai Carlos Cha-

JOSÉ» LEMOS BARBOSA, bra-siloiro, branco, oom 30 mios doidado, operário, morador í, rua Con-do de Bonfim, ?30 cana 4, quando suencontrava um uuu residência, foiagroilido por 3 indivíduos desconfie-cldoí.

A vitima que recebeu v&rios fo-.-Imontos, foi «ocorrido uo HospitalUetulio Vargas.

JOS1NA MARIA ROSA, brasilol-ra, preta, domestica, com 41 anos,moradora, no murro do Cantngulo,5'J'l, queixou-se no comissário do«erviço na delegacia do 2° distritopolicial que fora acedida a socos.

dores 4 rua Almirante Crocrune, (JO,quo, durante u tarda de dominuo,os ladrou» penetraram naquele pre-dio, toudo levado, do primeiro, umradio avaliado um 11.000 cruzeiros o,da stiiíuiida, unul de ouro o doisbinóculos, uvaliadoa emCr? Ü.000,00.

UEl\tlltÜON SMITII JÚNIOR,morudor a rua Bulíor Koxo, 888, oo-municuu ao comissário dü serviço tiadulogaciu do 2o distrito policial queos ladrões penetraram em sua re-eidoiicia, por uma janela e conso-guirani carregar vurios objotos, n»valor do Or? 4.000,00. Aorosoeutouo comunicado que os ladrões, na pro-cipitnçao da fuga, deixaram no lo-cal a bicicleta, chupa 6.718, qu6fui apreendida.

ADEMAR MACHADO PIRES, os-tabolocido com botequim a rua Tei-xoira do Azovudo n. 99, comunicouuo comissário de bervico na doiejca-cia do 28° distrito, policial quo osladrou*, pela madrugada, com q uu-kIlio de chaves íalsns, punotraramno Interior do seu estabelecimento,carregando varias mercadorias, cuiarctac,uo ficou do apresentar poste-riormeutti.

MANOEL PEREIRA, morador *rua Tamuturgina, sem numero, nomurro do Sacopan, teve. na madru-gada do ontem, a sua rosidunciu vi

no interior do sua residência pelo | uiladu pelos ladrões quo carregu-ou companheiro .Joiio Portunato do

Oliveira, brasileiro, preto, viuvo,I com 3b anos de idade.

JOSE> JOAQUIM DE SOUZA, preto,1 com 26 unos do idade, solteiro, aju.

dunto do caminhão, rosidonto a ru»Gutemberg, 28, quando transitavapela rua Alzira Valdetariò, próximo

ram uma maquina do costura, novalor de 1.000 cruzeiros.

PETER KLAUSS, residente a ruaCampos de Carvalho, 311, aparta-mento, 202 queixou-se no comiacario dti serviço na dolègnala do1° distrito policial, quo a Bua bl-clclota, chapa 18.812. fora furta-

ao prédio n. 28. foi agredido a fuça I ja quando se encontrava eEtaclona-por um desconhecido. A vitima íoisocorrida uo Posto de Assistênciado Meier o removido., era seguida,pnra o Hospital Getulio Vurgaa.

ACIDENTEA domestica Ramira Maria do

Gloria, preta, com 56 anos de idade,solteira, residente a rua EstevesJúnior, 30, apartamento 3. quandotentava descer do um ônibus, noparada da pruc;tt José de Alencar,caiu du veiculo o fraturou o bruçndireito; A vitima foi socorrida noPobto Central do Assistência, tondo

comissário do serviço na delega-cia do 4° distrito policial, registra-de nfto.

TENTATIVA DE SUICÍDIOCompletando domingo ultimo, um

ano que a sua gnnltorR fulecera. ajovem Olinda de Lima. branca, com22 unos de idado, solteira, residentea avenida Epitacio Ponson. 1.890,nao suportando mais a saudada, rc-snlveu por tormo a existência, E.assim, após ingerir uma substanciatóxica, a tresloucada atlrou-se A«águas d'a lago» Rodrigo de Freitas,t^niio sido milagrosamente sjilva porum ETunrdn,

Olinda, foi internada no HospitalMiguel Couto.

ROUBOS E FURTOS

Ao comissário do serviço na <íe-logncin do 17" distrito policialoucixarnm-se Cláudio Nunes Oarvu-

lio e Isolina Guines, ambos mora-

dn no campo de tênis, da rua Diasferreira. Avalia o queixoso o seuprejuízo em 1.200 cruzeiros.

ANTÔNIO LUIZ DE MIRANDA,morudor li rua Condo do Bonfim, .r>4foi furtado um nua residência emum roloffio do pulso, dois vidros doperfumes o um par de sapatos, parasenhora, tudo po valor do Cr? 3.000.00.

ASSALTOA jovem Belmlra Nunes, com 18

anos de idade, colugial. branca, mo

Vão também ao dissi-dio coletivo os padeirosde Niterói

O Sindicato dos Trabalhadoresna Indústria . de Panlflcacâo.Produtos de Cacau e Balas deNiterói promoverá, nestes dias,um procesEo de dissídio coletl-vo contra o Sindicato Patronaldo ramo.

ALTA DESENFREADA -

Ouvindo o advogado do SindI-cato PròflsBlònal, o sr. AariloStelbruck, Cste nos disse: — Oupadeiros cio Estado tio Rio estiloprecisando de ganhar mais. afim de atende,r as condições ml-nlmas de de existência. Naciue-le Estado, como em todos 05 de-mais seus congêneres da federa-çâo, o eincareclmento da vMnassume cada dia quo passa, umaspecto cada vez mais lamén-tavel, numa corrida alllsta d»-senfreada.

TABEL.A EM ORGA-NIZAÇAO

— "Quanto à tabela de au-monto, — acrescentou o advo-gado — ainda eista gendo orga-nlzada pela classe, contudo,posso acrescentar, que por todail próxima semana, o procefsoserá encaminhado ao órgiio com-petento da Justiça do Traba-Iho".

»-¦««!¦¦ im '

Um edifício para resi-dencias de moças

Prosseiruimlo em sua crescen-te campanha de aceistêncla úsJovens de poucos recursos, aAssociação das Senhoras Bra-fileiras e a Carltas Social vüofazer constrlur um grande edlfí-elo residencial, em terreno cedi-

NOTICIAS DOS ESTADOS

QUATORZE GÊMEOS EM NOVA UMAEm São Luiz o "cafezinho" voltou a 20 centa-vos — Orquestra Sinfônica da Paraíba

radora fi rua Josó dos Reis. 2.485, | do pelo Convento do Santa Te-resa, na ladeira de Santa Terer«a, sendo a obra orçada em tr<3amilhões de cruzeiros.

Sob a presidência de D. JalmoCâmara, arcebispo metropolita-no, realizou-se ontem, as 15 ho-ras, a cerimônia do lançamento ida pedra fundamental do edlfí- |Cio, presente IX Steila de Faro, |presidente da A. S. B., alôtnde varias outras pessoas liga-tias às beneméritas Instituições.

quando regressava A casa domingo,As 22 horas, em Companhia do duasumi^uiuhnn foram assaltadas. ntísproximidades de sua residência, pordois militares o um civil. Ab jovensgritaram por socorro, tondo acudi-do o pai do Belniiru o funciona-rio da Prefeitura José GonçalvesNunes, com -10 anos de idade,, quarecetiou varias chicotadas no rosto eferimento Donotrunto nn-s nadetras,produzido por faca.

Enquanto os assaltantes voltaram-se pura o indefeso funcionário, asjovens conseguiram fujrir.

Dos assaltantes, i;ómont<; foi presoo soldado da Policia do Estado doRio: Hélio Francisco Vieira, solteiron. 8G7. quo foi conduzido o autuadona delegacia do 22° distrito poli-clal...A vitima foi socorrida no Pootodo Moler. e internada, em seguida,no Hospital Getulio Vargas, em os-tado gravo.

V^Hjj^k- ^^^ZZ^' /''^:aa\aa^aWJl\''f\^\\íaa\kaaaaa% J iH ^-^' ' ¦ ' ¦ ¦ •¦¦ '¦'¦' ¦ p—«»—/

Dr. Newton MottaMédico

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GÊMEOS — MU quinhentase setenta e oito crianças to-maram. parte nas festividadesda "Semana da Criança", emNava Lima, Minas, das quais 14pares de gêmeos, Essas crian-ças vivem sob a proteção daAssociação Novalimense deProteção á Maternidade e à In-TlTlflfí "

EXPORAÇAO DE FOSFATO— Noticia a Associação Co-mercial de S. Ltilz que, dentroem breve, será iniciada a ex-

| ploração do fosfato da ilha dej Trauira, pela Companhia de

Exploração de Fosfato, recen-temente organizada.

VOLTOU A 20 CENTAVOS—- Os bares e cafés de S. Luizrealizaram uma pequena greve,que durou algumas horas. De-pois reabriram as portas, vol-tando a cobrar o "cafezinho" a20 centavos a chlcara. Note-seque o "cafezinho" fora aumen-tado, ha dias, para 30 centavos,provocando grande desconten-tamento entre o povo.

ORQUESTRA SINFÔNICA —Acaba de ser definitivamenteorganizada a Orquestra Sinfo-nica da Paraíba, nos moldes dasgrandes orquestras.

EXPORTAÇÃO DE BABAS-SU' — O vapor "Rio Branco", |carregou em S. Luiz 800 tone-ladas de babassu' e 200 de óleode babassu'. acura os EstadosUnidos.

VISITA AO AQUÁRIO —Numerosa caravana de estudan-tes da Faculdade de Filosofiade S. Paulo visitou o AquárioMunicipal, de Santos, onde.além de um leão marinho, háuma baleia.

NÍQUEIS PARA O INTE-RIOR — A Associação Comer-ciai de S. Paulo entrou em en-tendimento cem a DelegaciaFiscal, a fim de obter, mensal-mente, dois mil cruzeiros em di-hheiro miúdo, para ser distri-buido nas cidades do interior,pelas respectivas associações co-mierreiais.

GANHARAM OS ESTUDAN-TES — Ha dias noticiamos asgraves ocorrências entre os es-tudantes e policiais da cidadepaulista de Ribeirão Preto. To-dos os Investigadores e gnar-das-civis que se envolveram noconflito com os estudantes, quequeriam a baixa nos preços docinema, foram transferidos paraoutras cidades.

g*>, CHEGADA DOS PRACI-

NIIAS — Chegou a. Belém,sábado ultimo, grande numerode expedicionários paraenses.Fechou todo o comercio, sendo,ao desembarcar, carregados emtriunfo pelo povo.

— Andrelandla, municípiomineiro, prestará significativahomenagem aos seus expedlcio-narios no próximo dia 3 de no-vembro.

ALCINDO LIMA — Faleceuem Curitiba o jornalista Alcln-do Lima, membro da AcademiaParaense de Letras, onde ocupa-va a vaga patrocinada por Adol-ío Werneck de Capistrano.

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ÚSSSSL*A fortuna de Hirohito0 QUE REVELOU A IMPRENSA DE TÓQUIOTÓQUIO, 29 (U. P.) — O

diário "Yomiuri" publicou in-formações sobre a fortuna deHirohito, salientando que a re-ceita anual do Imperador era

ís cerca de 6.275.000 yens. Es-sa quantia eqüivalia antes daguerra a l.GOO.000 dólares er aalmente representa apenas418.000 dólares.

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O rhccmò diário, em sua pu-bllcação sem precedentes u»historia da imprensa japoi- ¦ o.i.

".•ma que a riqueza de Hiro-

hito é considerada como sen-.' equivalente a 19,40% do pais.estando na mesma incluidos ..3.2. .000 acres de irepresenta 6% da nação.

<1RANDTCS DEPÓSITOS NOBANCJ DO JAPÃO

O imperador pessui tambémgrandes depósitos no Banco c.Jap" no Banco de Yokohama.além de ter interesses no açu-cr de Formosa e nas firmasNippon Yusen Kalsha, OrientaJDevelopment Co., HokkaiuoCeai Co. e nas Industrias sub-sidiarias do Estado.

Hirohito recebe 450.000 yenspor ano do Estado, sendo assuas despezas de 2.500.000 de

mf. A diferença entre essasduas cifras é completada pelasreceitas particulares do impe-rador.

f

O HORÁRIO DE ENTREGA T DAS 9J0O A'S 17,00 HORAS

O Dicrzo da entreaa termincaó no dlo 27 do corrente.

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i m&yiimismmÈm.i *TirniBjKi}ii»ittiiiti

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Page 9: :ft i ' '¦'¦' ' iàmJÁtkmmsMàtimiim ASSUMIU O GOVERNO O ...memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05325.pdf · ta reserva. ²"Mas renunciou ... rmlação carioca e o desejo do

YDIÁRIO CARIOCA

II cRio de Janeiro, Terça-feira, 30 de Outubro de 1945sieiias as preleisies do Flamengo ao Campeonato

('¦-^'^^'^^^^W^f^ify^f^

®ÍÊà

f Lula com um belo tento botou água na fervura— Bonita exibição de futebol fez a equipe doBotafogo — Tim, uma figura excepcional —2x0 que valeram como um Campeonato

Alzilar Costa, antes do encontro, dà Instruções aos dois captalns

-Unas surpresas na rodadaA VITORIA DO BONSUCESSO SOBRE O BAN-GU EO EMPATE DOS TRICOLORES DA ClDADE E DOS SUBÚRBIOS

N_o deixou d» haver __rpr*-»» na rodada do campeonato.Dutu» que ninguém garantiria¦eria poiwível acontecer. Fala-

» ¦—-- «

Taça "Monteiro

R^ende"de

MAURÍCIO NASLAVSKT —Vasco 37 x 31, Flamengo 29 x 30,Tijuca 39 x 32.

PAULO ME_D__RO_J — Tu-eo 32 x 29, Flamengo 10 x 21.Tijuca 44 x S3.

CANOR SIMÕES COELHO—Vasco 41 x 37, Flamengo 36 x 33,Tijuca 40 x 32.

, £:<,-

mo* do trhinfo bontte do Bon-aucesao, «Obre • Bang. • doempate qu* a multo custo •Fluminense obteve diante doolube d* Anlce-to Morcow.

MAS O MADURBIRAJOOOU FUTEBOL...

Ninguém vi faeer Juízo te-merftrlo da produçfto.do Fluml-nena* frente ao eeu adversáriode domingo ultimo. Porem» nãoesteve o tricolor d. Álvaro Cha-ve» diante de um adversárioTraço ou Utubiant*. O que vi-mo» foi um Madurelra forte,coeao, valente e preparado flsl-cament» de forma que o grê-mio de Álvaro Chave» teiv» que

1 '¦¦- ¦¦¦"—¦———-¦ ¦¦ i

• ¦*¦ "'"" .^^"t^frZfiT/^ JU'¦£__-!_, I Sg-B_-B8BK-_-__BD_BW-_H__gS___B8Í|

que passou...deienvolver uma atuação daamau rlganteaca* para nlo aever vencido.

A piroduçAo do _~._ni.nena*pode não ter aido daa melhoreae nâo foi realmente, maa Índia-eutlvelmente foi superior a daioutras multa» vezea que teznoavisto neates ultimoe tempo».

¦ O BONSUCESSO LEVOUA MELHOR

Pare, terminar o campeonato,nada mala Interessante comouma aérl» de vltôrlaa ou paraaqueles que nunca connegU4-mganhar, uma única vitoria queseja. Assim, para o Bonsucee-¦o, qu* apenae venceu o Bota-fogo em fell* dia.

Enfrentando o Bangd, na tar-de d» domingo, o clube leopoldt-nense não foi um adversArlovencido a quando deixou o gra-mado o placard acueava umescore favorável àa maa cOrea,da l x 0.

Devemoa diter a bem da ver-dade, que o clube leopoldlnensemereceu vencer o contendor, daforma tomo o fei.

O Flamengo estava certo daque poderia ir ao tetra cam-peonato.

Nâo acreditava na poaslbili-dado do Botafogo bate-lo, nosua misteriosa cancha, no re-canto encantado • maravilhosoda Lagoa Rodrigo de Freitas.Mas a verdade é que, mesmocom a sua própria musica, oFlamengo náo conseguiu «traira serpente alvl-negra, que fi-cou do lado oposto, forçandoo seu contendor a reconhecer atua força e o seu vigor.

PARECIA QUE AS NU-VENS IAM SE CON-

TURBAR...De inicio, com aqueles pon-

ta-pég de Ivan, Tlão a Pirl-Io, a peleja seria rica em fa-lês de indisciplina e descamba-ria para o lado da brutalidade.Felizmente, porém, a serenlda-de e energia com que agia emeampo o sr. Oscar Pereira Qo-mes, serviram para modificaroa rumos e a luta teve um epi-logo bonito a até certo pontoempolgante, mas não exibiçãods brutalidade.

O BOTAFOGO DESAR-MOU, DE INICIO, O

CAMPEÃO...

O Flamengo quis forçar ftdefesa alvi-negra, tateando oseu ponto fraco. Isso nao foipossível, porque o onze de Ge-neral Severlano estava com to-dos os seus pontos bem guar-dados, por homens vigilantes acapazes de Impedirem as açõescontrarias. E para apagar ofogo Inicial dos locais, qua eraacionado por uma charanga, oBotafogo experimenta ai rede*adversárias. Uma Investida deOtávio, um passe do grandeforward o um goal de Lula fo-ram o suficiente para mos-trar ao rubro-negro que a tar-de não seria sua.

O Botafogo, com aquela golpe,desarmou o Flamengo de talmaneira, que os forward» daGávea não tinham animo pa-ra uma Investida mais perigo-sa, uma ves que sabiam davigilância da defesa contra-ria.

MARCAÇÃO QUASBPERFEITA... •

A marcação do Botafogo ob-teva maior exlto, em face dafalta de recursos, dos contra-rios, em fugir k mesma, umaves que _e mantinha sempr.am cima dos homem encarre-gados de marcar...

UMA ORANDO EXIBIÇÃOO Botafogo fez uma grande

exibição. Isso em face do mag-nlfico apoio que a sua defesadeu a linha, que pela primei-r» vea este ano Jogou um íoot-bali vistoso a desembaraça-do, forçando aos contrários arecursos os mais variados pos»..vela, a fim de evitar umaqueda espetacular do seu ban-do.

Tlm foi uma figura notávela reviveu os seus melhorei diasda glorias, brindando a assls-tencia da Oavea, com uma téc-nica a um controle de bola per-feitos, dignos do elogio geralda torcida.

Heleno deslocou-se maravi-lhosamente bem, a essa sua ta-tlca deu motivos a que a defe-ea contraria se esboroasse emesforços Inúteis para marcar odinâmico a irriquieto centroavante alvi-negro.

Valter também voltou à iuaantiga forma a somente nâo foifeliz, pois que deixou de mar-car duas vezes, tentos certos.

ÍSSjwifc^^ ¦"¦>', :< ^ÍS(^yB__P^

<*> Fase mow'--ntada de um ataque vascalno, rechaçado pela defesa am ira na

A dança de HelenoHá, . «lar», -arlai forma, dr

alegria, du letlifeci-o. on par» ea ilmpUimen™ d* "_om". K noilomlngo, tlrcmoi um verdadeiroil-.fll. durmn*. • eneuntro Fia-monto • Botafogo na Garee.

Los» aa entrada «m eampo'loa alrl-negroí, aiilitlmoi oumelhor, ourlmoi. » "bandtnha"do Flamengo tocando a posul-imarcha da earnaraL, que dia:

Ai, ai, aliO galo 4 qae eitâ eoa a reis»!ai. ai. aliPolelr» da d*u 4 a» ehlol

í-ldenUraenW, • "Paia" arao Botafoga. 1 a marche Tlto• propoilto, ealbar. Pareci»folt» do encomende.

— (a)—Daranta e deienrolar d» «a--ontra, lemne ourlndo mala e

mele mnelees. At, meemo nme,no momento do penalty — aliásnrradaraenta mercado — que nounareeca. da Tribuna de Impren«a, aquele eon» de terceiro dlsne carnaval: "_' hoie id; amanhS nlo tem melei"

O nue, realment- era yerda-de, pole para e renelda, nlo ha-rerla e amanhl.

—(«)—Tlremoe ainda dlpoii de aer

marcado a eegunde tento doealvl-negroa, nma nora mudalidade da alegria. Aquela multidlude lençoe braneoe ae agitandopara >i eoclaii do flamengo,num adeua ae tetra campeonato.

Kra qnaee que um mar agitade, branco, lembrando a cepa-ma dae aguae. Aqui e aeoli umlenoo de outra cor. Mal, o adeuetloara triete. deeoonaolade aaraoe fane de rubro-negre.

—(_"»,—Vai e melhor de tudo. fo! a

dança dl Heleno. O eomandentoaWl-negro, auendo Otário mar-coa a eegundo tento, deetnilndodeita forma toda e qualquer poi-ilbilidide de nma reaç» do Pia-mengo, dellrou. X como ic •¦-tlveeee nnra dencing ebrnçou-ie

a uma bailarina Imaginaria -dançou eoilnho ae centre do«remado.

Depoli, de quebra, ainda foipara perto da band» — a cataeltura )4 eifacelad» — a como ee(ueee um maeitro, regeu. Era oCarlui Machado, regando • _» ar-qneetra. X foi de todoa a me-lhor auaclra de íeatejar a riu-Tia.

P_TT_0 UEDBIrlOft

SE AQUELE FOUL EM CÉSAR E UM OUTROEM PAULO FOSSEM MARCADOS PELO JUIZ...

Batata.i

Virá ao Brasil o Rosário CentralPreparativos para a disputa da "Taça Roca

Bati, «jeentada deftnitlvarnen-•• a vinda do Rosário Central,de Rosário, Argentina, ao sjii.yaí». O clube portenho Maura-ri uma sérl» d» Jogne am vá-rio» Estado». A infonna.âo.prestada pelo ir. Afonso De'!,em oonveraagao telefonk'» como «uperintendfvnte da O. B. D.,ir. Irineu Chaves, foi acroKcldada da que o grêmio roa.irlnodeixurU Bueno» AIre» loga apôso encerramento do campeonatoarirentino, a doía de dezemnro.

LOCAL PARA OS BRASÍ-LEIROS — DU*» ainda a r«-prwentante da C. B. D., queesta euirtando de localizar o»bra--ilplro» confortavelment».E.«tâ sendo ostudnda a posslbUl-dade da concentraçilo da-deletra-«io da C. B. D. em San Isldro.qua í afastado apenaa JO mlnu-tos do centro d» Buen.òa Aire*.Para os Jorriailetai e locutoresda delegaqio leráo reservadasacomodaçO**, no centro d* «1-dade.

ER. JOSÉ' DE ALBU-QUERQUE

Membro efetivo da Boolidadede 8>-iPl0(rla de Parti

DOENÇAS SEXUAIS DO HOM-K.A"J* pO B08AEIO, 1T9 -»

9sXU%

TREINAM OS ARaE-NTI-NOS — Ainda em sua palestraInformou o ar. Doe» que oa ar-argentino* eetio treinando anl-madamente. O» preparativo» pa-ra a Copa Roc* e para o sul-americano correm sob intensoentusiasmo.

Esperado, hoje, ocampeão gaúcho

_• e«perada hoje por via ae-rea, » embaixada do Interna-cional, campeio gaúcho qu»disputou diversos Jogos oa Ba-nla.

Oa "ctrack»" gaúchos pernol-tar&o no Rio a seguirão ama-nhi rumo a 8. Paulo, ondadlsputorfto dota Jogo».

- —¦-¦—- - — ¦ —--

Provável a antecipa-ção do jogo São Cris-tovão x America

O S. Cristovfto fará uma pro-posta ao America para anted-pax o Jogo que deviam disputarno domingo, p-ra aabado, átarde.

Somente hoje » America daráa ultima palavTa sotxre a pro-pos»» _• alutM Aocrlstova-M.

Indlacutivelmente o Vasco caminha, Já, a passos de giganta,para a grande conquista. Pou-co lhe falta para ter assegura-do o grande titulo, tio dispu-tado este ano pelos clubes quedesejavam seT o campeio doano da Paz, da Vitoria das Na-ções Unidas.

Quem foi a 8. Januário, natarde de anite-ontem, nfio podeter ficado com duvidas quantoá possibilidade do onze local,uma vea que o Vasco Yenceucom claase « merecimento umabatalha em qua o seu valentecontendor tudo fes para nãodeixar uma restea de luz aost-U-us-falante», quanto ao seugrande esforço par» obter otriunfo final.

O JUIZ DEIXOU DE VERALGO...

O Amerlc* poderia ter dei-xado, possivelmente, o grama-do com a vitoria nao fosse acomplacência do sr. Atila Cos- jta, em duas vezes a nfio sabe-mos o que poderia ter aconte-cido. a primeira foi quando \Oesar, sozinho, dentro da aroa, ia calçado, peJas costas, por Eli— uaeiro a veselro nesse recur-»o — perdendo assim a pelota,Qua encónferarla o caminho dasredes, nfio fossa a açfio do me-dio vascalno... A segunda foiquando Chico conquistou o pri-meiro tento dos seus. Par» aaapossar da pelota, o ponta vas-caino fez um foul em Paulo,que deslocado com o empurr&oque levou, nfio poude lntercep-tar a trajetória do couro que,alcançado pelo próprio Chico,foi ao fundo das redes.

Em ambas as oportunidade-,tivemos a lxnpress&o de que oarbitro viu a lance, mas tenramedo de marcar as respectivasfaltas. Em Eli era um penaltya em Chico era a anulaçio deum goal, que teria sido feitoapós tuna falta a sim a marca-çfio d» uma penalidade Justa acorreta.

PANCO-AMA GERAL DALUTA

Ao contrario do que sempreacontece, o Vasco Iniciou a suabatalha com vigor e desejo realda vencer. Nfio estivessem cal-mos a preparados para a pele-Ja, os rubro» teriam cedido fa-cllmente • o placard iria alto.Acostece porém que a precisãocom que a defesa vigiava o ad-verswio fez com qu» aquelaonda inicial da entusiasmo oe-

0 VASCO PASSOU UM GRANDE SUSTO - 0 AMERICA NÃO TE-VE CHANCE PARA BATER 0 SEU GRANDE CONTENDOR

deen» a um estado de confusãoque nfio fosse a enorme dose desorte teria arrancado ao ban-do vascalno um triunfo espe-taoular. Poraue, houvesse oAmerica Iniciado a contagem —

conforma aconteceu ao VascoAa O-una — a a estas hora.quem «afiaria gozando a belezade um grande triunfo seria, Ia-'a!mento, o bando d» CamposSala».

Vasco X America a atração de bojeProssegue hoje o Campeonato Carioca de Bas-ket — Os outros jogos

A rodada cestobollstlca de ho- i Completando a atapa Joga-.3, a segunda do returno, apre- , r&o Flamengo x Aliados no rinksenta com0 atraç&o máxima a da Praça Mauá e Tijuca x Sam

Dr. Emygdio F. SimõesDO HOSPITAL DO SEKV1-

DOR DA PREFEITURAClinica Geral — V. Urtnarlas

Bus General Caldw.U. S10% P 0223 — Das J.7 fa JJ

contenda a ser efetuada naquadra do clube da S. Cristo-vfto onde estarão reunidas asrepresentações do Vasco da Ga.ma e do América. Líder do c-r-teme, Juntamente com o Bota-fogo, os cruzmaltlnos encontra-rio hoje um adversário perigo-¦o, com credenciai» suficientespara constituírem üm serio en-trave as suas pretensões. Semduvida, os comandados da Ruisurgem com reais possibilidade»de criarem dificuldades ao con-Junto da Adlllo, notando-se queos dois quadros apresentar-sefio técnica a fisicamente pre-parados para encetarem umagrande luta. Há a notar que,presentemente o América ocupao 2.° lugar na tabela de classi-ficaçfto, posto sobremodo hon-roso a que será árdua a entu-alasticamente defendido pelarapaziada que enverga a cami-seta rubra. Ante estas clrcuns-tanclas 4 da se acreditar narealização de um choque atra-ente, farto de movimentação,lances sensacionais a empenhodecidido dos lldadores p&ra aconquista de uma vitoria, sobtodos cs aspecto», dificil.

» i.fc "

Quatro jogos oficiaismarcados jpara hoje eamanhã

Em contlnuaofto dos campeo-natos da reservas, aspirantes •Juvenis serio realizados hoje •amanhi os seguintes Jogosi

HOJE_>_ADUttETRA X OI-ABJA —

Jogo de aspirantes. Juiz; Leo-nidaa Rougemont.

AMANHABONSUCESSO X BANOU* —

Reservas. Juiz: José da Silva.Juvenis: Álvaro Ferreira

Campos.S. CRISTÓVÃO X ANDARAI

— Aspirantes — Juls; JoaquimDias de Oliveira.

paio no rink da rua Condo deBonfim.

Mas o America, apesar úanua Imensa bravura, nâo pou-de vencer a gigantesca barrei-ra que a defesa do Vasco cons-tltulu, domingo, porque-tocoso» recursos, dentro da lealdadee da bravuTa foram poetoi áprova pelos cinco homens dadefesa local — a dizemos cm-co porque Eli era um ponto ne-gativo em campo — qu« impe-dlram assim que o arrojo ame-rlcano obWvesso, na tarde dedomingo, uma vitoria que can-celaria, em principio, as po_si-billdades do Vasco em levan-tar o certame de 1943.

Espprava-so que a segundafasa do choque nos revelas»*

1 uma fisionomia diferente da-quela do período inicial. Bn-gano, porém, puro engano. Oqu* vimos foi o America man-ter o seu Jogulnho firma, aoponto d* continuar a fazer pa-rigar o reduto da Rodrigues,que esteve sensacional.

A conquista do» dois goalsfoi motivada por dois fatores:primeiro pelo aangue oom queJoga Chico, e ponta vascalno;segundo, pelo _rdor a valentiacom crua Berascochéa atua.Chico fe» o tento Inicial, é bemverdade, depois de um foul emPaulo, mas o Jula nfio apitou, éé lógico que ele poderia fazer oque fez e o médio vascalno,vendo perigar a situaçio, dei-xou a linha media * passou aser um sexto atacante tendo,assim, margem d* fazer o seutento.

SS AT AT AISJOGAR CONAmorim talvez reapa-

E»EmiU PARAMA O VASCO:

reça, também na equi-pe tricolor

Para se ter uma noç&o exatado que pode acontecer domin-go com o Vasco, frente ao Flu-mlnense, basta que citemos opedido do» Jogadores do tricô-lor, ao técnico Gentil Cardoso,para ficarem concentrados na»Laranjeiras.

No entanto ainda há mais *isso 4 o pior. Dois Jogadoresqve tem influencia decisiva nomaior fortalecimento da equipe ,tricolor procuraram Gentil Car-doso para Jogar contra o Vasco.

F. 'amos d* Amorim a Bata-tais. Ambos os players vem sapreparando para o grande cno-que desde o principio do mesa esta semana estarão na can-.ha disposto» a nfio cederemvex ao papáo da colina da S&oJanuário.

Ao que conseguimos apurarGentil está Inclinado a incluirno quadro tricolor o grande ar.quelro a Isso 4 uma prova daque o clube das Laranjeirasestá disposto a nlo permitirque o Vasco continue na suabela marcha para » conquistado campeonatoBatatais e Amorim represen-tam de fato um grande reforçopara o team e por Isso acredi-tame» que a luta do líder como tricolor venha a st revestir,domingo próximo, de Um sen-

2 sacionalismo inédito.

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10Jtto de Janeiro, Terça-feira, 30 de Outuhro de 1945 DIÁRIO CARIOCA

Giey Lady denctcu facilmente Tocandira no C áss*co "C. E. de Souza Aianha"UM CLÁSSICO FRAOUINHO

O prêmio chamado clássico, ante-ontem disputado na Gávea é uma dessasprovas de Inscrição antecipada, em condições que, de inicio, afastam a partici-paçâo dos principais papa prêmios, á vis-ta das sobrecargas progressivas por so-mas ganhas. A' medida que se desenvol-ve a temporada, novos triunfos v&o, ain-da, promovendo depuração dos cândida-tos, até transformar o clássico num pareô-zinho comum. A acreditar na expressãotradicional da crônica turflsta, segundo a

qual caberia & prova clássica do dia "servir de base" áreunião, seria o caso de dizer-se, de reuniões como a deante-ontem, que pecam pela base. E, realmente, o pro-grama todo, dos mais fracos ultimamente organizadospara um dia de domingo, parece ter-se ressentido dainsuficiência do anoio que lhe ia oferecer o "CândidoEgidio de Souza Aranha".

Fontaine, Vontade, Mabel, não foram inscritas, enão poderiam correr. Finlsterra também foi excluída.Edelweiss não veio de São Paulo; quantos quilos lhecaberiam? Restaram aquelas que, embora sobrecarrega-das, acabaram por não sofrer, com isso. grandes des-vantagens, porque "ninguém" ia multo leve no pareô:duas de 55 e uma de 57, visivelmente inferiores ás maispesadas. Eleita, de 58, no "sacrifício". E Grey Lady,Elipse e Tocandira esta com 59, as outras duas com 60.Positivamente, um pareô "igual" quanto ao peso, deven-do prevalecer a melhor classe.

Nessas condições, Grey Lady, excelente corredora nagrama leve, e desta vez montada por um grande loquei,atraiu as preferencias gerais. Muito merecidas, comonão tardou em comprovar, com uma partida de 600 me-tros em que não correu outro risco senão o de ser fecha-da. Ullôa, que se deixara ficar tranqüilamente em ulti-mo, aproveitou a curva final para passar por dentro, en-trando na reta jà em 3o. Sem hesitação, seguiu na mes-ma linha, procurando passagem; e obtido c transito li-vre, estava ganha a carreira. A atropelada de Tocan-dirá náo lhe deu preocupação em momento algum. Apensionista de Valdemar Costa chegou ao vencedor mui-to firme com 2 corpos e melo de vantagem sobre a ou-tra tordilha, tendo feito os dois quilômetros no bomtempo de 124 3/5. Bom — enlpnda se - á vista do peso,que sempre aconselha a certa moderação.

PEDRO DANTAS

(6 r'Attendr»t(8 Guarlt* .

Tot»l

ia18u28248884«4

8F-49178

8800

1558. 801

800878

104517

454

31.00896,00

Or»27.00

137 0062 00

111.00895.00

I 438.0001 00

Totèl628 66,00

5171

1 ZS CAltKMKA [

gYg — Pramio "Bartolomeu d»

Gusmão" — Potrancas nàrlo

, naii da três ..nus, tem mais de umu| vitóri» no p»ti — Pesos da tabela¦ 1.400 metro» — Premioi:

CrS 20.000.00; Or$ 4.000 00 •Cri 2.000.00.OIR1A, tem., castanho. 4 anos.

S. Psnlo. Santarém o Ornej do sr. Jorge Jabour 55 qul-

los. Valdir Lira»¦ landir» V. 55 kl., J. MesquitaCílycinia, 55 les., E. Castillo ..Rxtitãnota 65 ks.. O. Pereira .Alameda. 65 ks., O. D'lôa . .

Ganho por um corpo; do 2o ao 3"quatro corpos.

Rateios: 0r$ 81.00 em 1*; du-pia (2P\ Or» 277 00; olacési Gi-ria Or| 68,00; Jaqdirt Or» 38,00.

Tempo: 86"SI5.Total das apostas:

Or» 119.930.00.Oriador: Espolio L. de Paula Ua-

chado.Tratador: Valdemar Costa'.

Rnteios: Or» 28.00 em 1"; dupla(12) Or» B-1,00, placés; Árabe ...Or» 11.00: Murlén Or» 12,00.

Tempo: 86"4|5.Total das >• istas:

Cr» 178 400 00,Criadores: H. «riços de Remonta

e Veterinária do Exército.Tratador: Ma no Bales.

RATEIOS EVENTUAIS

(1 Marlen 1778Or»

88.00I

(2 OulossaJ ... 857 16500(8 Arab» . . 2097 28.00

I(4 Reunido . . . 806 78,00(5 Whit» Face . . 998 59,00

8. I(6 Massacra ... N|c.(7 Ofeno . . 677 87.00

4 I(8 Arigo ..... 640 92.00

Total

11121314222324P-444

7358

Or»177 887 00

2028 84 00198 138 00683 117.50

1847 87 001057 65,001790 8800

465 147 00128 557,00

(7 Diplomada ,8 |8 Figurona .

(9 Fragata .(10 11 Dancer

4 lll Ke-vin . .(12 Juruaia . .

82522383728624P107

Total 10544

11ia1814aa3824888444

Total

829181819881470

. 2487494206824808\

8766

102,0037U.0U101.00296 00347,00801,00

Or»85,0088.60'85

0048 00

247.0094.00

167,00108,00146.00762,00

| 5* CAKKE1KA |

RATEIOS EVENTUAIS

l—1 Glycinia .2—2 Giria . .8—8 Jandir» V

(4 Alameda .4 I

(5 Existência .

19791254518616

Or»20 0031.0076.0064.00

Total

O Cla-ssico "Cândido Egidio daSouza Aranha, ante-ontem disputadono Hipudrnmo Brasileiro. 4 uma dasmuitas pruvas do calendário clássicodo Jockey Club Brasileiro reservadas4a nossas éguas.

Ma tarda da domingo ultimo, assacarreira marcou o encontro de setecrioulas, de quatro anos a maisidade, entra as quais Grey Lady.

Embora figurando, juntamenteoom Elipse, como a "top-welghit"da carreira, a (ilha de Master Veraobteve uma (acil vitóri».

Correndo calmamente nos últimospostos, a tordilha conseguiu sa em-barafustar por um» brecha deixadapelas suas adversárias ao entorna-rem a curva para a reta (inal.

Grey Lady apareceu, então, oo-mo "runner-up" da Tocandira, oo-lada i cerca interna. Atacar » 11-der (oi obr» de segundos. As duas«guas lutaram arduamente, mas em(rente ai sociais a pupila de LadyGrace Oharles conseguiu abater asua adversaria a, fugindo três cor-pos, cruzou facilmente • vitoriosa ameta (inal.

| 1.* CARREIRA |

677 ~ Preml° "JoHo Oessr RI-beiro d» Souza* — Animais

nacionais da quatro anos. sem- vitó-ria no pais — Pesos da tabela —1.600' metros — Prêmios: Cr» 15.000 00; Or» 8.00O.00 aCr» 1.500 00.J'ATTENHRA1, (em., castanho.

4 anos, SSo Paulo Bambu' «Marina, dos srs. Jorge Soares• Jair Landin. 54 quilos Os-valdo Ullôa !•

Bombeiro. 50 ks.. D. Ferreira. 3*GiruA, 54 ks., A. Barbosa ... 8»El Rei. 54 ks.. J. Mesquita . 0Guarita 56 ks. J-, Portilho .. 0Cilbis. 54 ks.. O. Coutinho . 0

Ganho pnr três oorpos; do 3* ao8*, meio corpo.

Rateios: Or» 31.00 em !•: du-pia (24) Cr$ :I9S0: plsres: J'At-tendrai Cr» 12.00; Bombeiro ....Cr» 18 00.

Tempo: 98"4I5.Total dns apostas:

Pr» 149.8ii0.00.Criador: A. J. Peixoto de Castro

JunioT.Tratador: Oscar de Andrade.

RATEIOS EVENTUAISOr»

1—1 Glrua .... 1737 41 003—2 Bombeiro . . . 1990 35 00

(3 E) Rei . . . 1523 46.00

'13181428348444

(4 Oilbls 88 2.133,00

560 70,00

4927

Total

204616031396172278288174

5952

Or»23,0080,0034 00

277 00174.00165 00274,00

| 3/ CAKKtlKA |

C*7Q — Prêmio "Augusto Severo"— Potros nacionais de três

anos. sem mais de ums vitória nopafs — Pesos da tabela — 1 400metro» — Prêmios: Cr» 20 000,00;Cr» 4.000,00 a Cr» 2 (100 00.ÁRABE maso.. castanho 8

anos. Rio Grande do Sul Uu-plicate a Puebbuda. do sr.Edgard Fraga Cruz 55 qui-los. Osvaldo Ullôa 1*

2°tfi0000

Marlén. ks.. L. Rigoni ..Oíeno, 55 ks. J. Canales . ..Reunido. 51 ks., D Per--, ira .White Face. 55 ks.. E Castillofnlnmal 55 ks.. 8 Bntista ..Arigó. $5 ks. A. Aranjo ...

NSo correu: ''nsRn-re.Ganho por meia cabeça; do 2o ao

8». três oornos.

Total 8568

| 4» CARREIRA I

can _ Prêmio "Correio Aéreo Na-cionai". Animais "acionais da

quatro anos sem mais de uma vi-tória no país — Pesos da tabela— 1 400 metros — Prêmios: ....Cr» 15 000 00; Cr» 8.000.00 • ..Cr» 1 500 0,0.RUK. moso. castanho. 4 anos,

Paraná. Raimundo e Fineza,da sra. An ton ia Monteiro 56-64 quilos. Adio Coelho Ribas.aprendls ja

Flor do Campo. 54 quilos. E.Castillo

Diplomada, 54 ks., R. FreitasFragata 64 ks.. G Costa ....Mungah 56 ks.. J. Mesquita..Kelvin, 58 ka.. E. SilvaHoly Dancer, 64 ks.. J. MartinsFigurona. 54 52 ks.. N. Linha-

res. aprendia 0Guerrilheiro. 66 ks., D. Ferrai-ra 0

Dianteira. 54 52 ks., O. Rei-chel, aprendi» 0

Juruaia 64 ks. A. Ros» .... 0NSo correu: Merengue,Ganho por trê cornos; do 3* ao

8o dois cornos.Rateios: Or» 17.00 em 1»; du-

pia (12) Or» 38 50: nlncés: RufCr$ 11,00: Flor do CampoCr» 13.00: Diplomada Cr» 22,50.

T-mp»: 87".Total das apostas:

Tr? 218 340 00Criadores: Pedro Guino & Oia.

Ltda.Tratador: Tsncredo Coelho.

RATEIOS EVENTUAISOr»

(1 Rup . . . . 4928 17 0012 Dianteira ... 168 50200

(3 Guerrilh-iro . . 831 255 00(4 Mangnh .... 558 152.50|5 Merencu» . . .NIc.

(6 F. do Cair o . 2048 41.00

ggl — Prêmio Olassloo "CândidoEgidio de Souza Aranha" —

Éguas racionais de quatro anos emais idade — Pesos da" tabela, comsobrecarga — 2.000 metros — Pre-mios: Or» 40 000.00 a Or» 8.000,00a Or» 4.000.00.GREY LADY (em., tordilho. 4

anos. S. Paulo. Mastre Veraa Arquidnna da sra. Glace

Oharles, 60 quilo». OsvaldoOllóa i«

Tocandira. 59 ks. D. Ferreira 2°Elipse, 60 ks. E. CastilloMnema 55 ks. O .Reicel ..Sanguenolth. 55 ks.. J. Mequita

Eleita 58 ks. L LeightonRaia Livre 57 ks. A. Rosa

Nio correu: Esteia.Ganho por três corpos; do 2o ao

8o, um corpo.Rateios: Cr*. 18,00 em !•: du

pia (13) Or» 37.00: placés: GreyLady Gr} 18 00 Tocandira .. ..

Total dai apostas: Or» 20 0O.

Temrto: 124 "315.Oriador: Linneo de Paula

chado.Tratador: Valdemar Oosta.

de cinco anos • mais Idade, queuao tenham ganho mais de .. .Or»130 OOOsOO em prêmios da 1*lugar no nula — Pesos: 68 64 e 50qujlos, — 1 200 metros — Premi.-»Cr» 16.000.00; Or» 8.000.00 e0r» 1.600,00.

VALENTE, maso. Castanho. Banos, Slo Paulo, Ohirquin •lamunda do sr. Luis 0. A.Valente, 60 48 quilos OtílioRelchel, aprondis 1*

Fanfa, 60 ks.. J. Mesquita ... 3"Toulon, 68 ks. J. Portilho ... 8°Olueial. 50 ks,. O. Ulloa .... 0PeSo. 50 ks., A. Roch» 0Tanajura, 50 ka. D Ferreira . 0Crachá, 50 ks., O. Macedo .. 0

Nao correram: Dengo. Oiria. Ten-tugal, Cades a Ooraarjo.

Ganho por trê» corpos; do 3* ao8°, um corpo.

Rateios: Or» '.'.00 am 1*; du-pia (18\ Or» 118.50; placés: V»lenta Or» 17,00: F»n(» Or» f<6.0O.

Tempo: 78".Total das apostai:

Cr» 222.440.00.Oriador: Linneo da Paula Ua-

chado.Tratador: José dr Silva.

RATEIOS EVENTUAIS

Ma-

(1 Orachi .... 8971 |2 Valente . . 3900

(8 Glniial .... 2656(4 Toulon .... 1585

3 |5 Pelo .... 183(6 Dengo .... Nio.(7 Fanf» .... 1059

8 |8 Oirla .... N|o.(9 Tentug»] ... N|-.(10 Cadei . . Nio

i I(11 Tanajur» . . 3041

Or»315 0029.0088.0064.00

647.00

81,00

ToUl 10670

1* CARREIRA I

RATEIOS EVENTUAIS0r»

1—1 Tocandira . . . 1874 4P..00(a Raia Livre ... 131 456,00

3 I(8 Moema . . .. 556 107.00

8—1 Grey Lady 8an-( guenolth . . . 828,1 18,00

4—5 Eleita Elipfe-Es-(tela ... . 2122 28,00

Total 7468

Or»ia 197 4920018 2fi:t2 370014 1020 95 0023 53 1 828,0023 619 155 0»24 425 228 0033 1871 52.0084 4726 20 5C44 569 170.00

Total 12112

| H* CA/tKEIKA I

ÇQO — Prêmio "Aéreo Club doBrasil" — Animais nacionai:

1112181423232434

Total

.8951886

6513127

78403

1068591

9644

Or»37.0042,00

118 508800

989 00191.00735.00180.50

ffoq — Pramlo "Alberto Santo»UO° Dnmont" (Taça) — Animal»nacionais da quatro anos. de três acinoo vitorias nu pais — Pe. s datahela oom sobrecarga a descarga— 1.400 metros — Prêmios: ....Cr» 15 000.00; Or» 8.000.00 »Cr» 1.500 00.HIPERBOLE. maso., Ilrao. «

«nos Pernambuco. Ooroado •Igada II, do sr. F. G. Lund-gran, 60 quilos. Domingo»Ferreira !•

Marrocos. 58-56 ks., N. Linha-res ap 3*

Furacão. 6» kl. S. Batista .. 3*Forasteiro, 50 kl.. L. Leighton 0Fulgor. 58 ki., O. UH6» 0Farjuie», 48 ks.. J. Maia .... 0Malalo. 50 kl.. J. Mesquita . ODabuL 60 kl.. O. Coutinho .. 6Vltacln, 54 53 ks.. R. Freitai

Filho. »p 6rnpy, 54 53 kl.. O. Relchel

ap. (caiu) ONSo correram: Admitido • Far-

rista.Ganho por cinco corpos do S* a»

l' um corpo.Rateios: Cr» 64.00 ara 1*; du-

pi» (14) Or» «9.00:' nlarés: Ripar-(O inclua na. 11a pas; )

OS RESULTADOS DOSCONCVRSOS

Os eoncurioi snte-ontem promo-vidos pelo Jockey Olub Brasileirotiveram o» seguintes resultados:

BOTO SIMPLES86 ganhadores, com t ponto» —

Rateio: Cri» 1.234.00.BOLO DUPLO

1 ganhador, com 15 ponto» —R&telo: Cr» 32. (M7 00.

BETTINO JOOKET OLU»32 ganhadoras — Rateio: ....

Or» 568,00.BETTINO ITAMABATf

305 ganhadores: — Rateio: .. ..Cr» 840,00.

BETTINO DUPLONSo teve ganhadores. Liquido s>

sed acrescido ao betting da si-badopróximo Cr» 101.720.00.

Banco doDistrito Federal s/i

fundado «m IM»Capltal: CrS fO.toe.OM.M Reservas: Cr» U.5M.M0.M

PARA SERVIR AO COMERCIO E AINDUSTRIA DO BRASIL

li

UA TRIZ

Rua da Assembléia, 73-74Tel J2-2118 CRêde interna)

RIO DE JANEIRO

A França eternaressurge neste livro, fe

^—¦_*

Libertada do Jugo do opres-sor, renasce, lndôniita, aFrança eterna dos lagares e

de Paris, a França cuja imagemainda está tão viva em nossos co-rações e que encontramos fixada naspáginas belas e arrebatadoras do livro j

>Z7\ ' <'

de

/LVia ^^a Charles111 MORGAN

Guayassu poderá obter esta tardeseu pinmeiro trlunio na Gávea

UM ROMANCE DE AMOR DE RARA BELEZA E EMOTIVIDADE

EM Barbet, o modesto • rude vinhateiro do vai»

do Charente, e Thérèse, a exuberante e apal-xonada estréia dos cafés ehantants parisienses,Morgan simboliza uma filosofia • um sentido davida que é ao mesmo tempo tipicamente francês eessencialmente universalista. Barbet tem algo desanto; sem temer opiniões, procede como bem Ibeparece. Em Tbérèse há qualquer coisa de'pecado eegoísmo; é Impulsiva e sincera no seu amor e nosseus ódios. "A VIAGEM" descreve a vida queambos construíram para si mesmos, uma vida deplenitude sentimental, de fidelidade às vozes éter-nas do coração. {32 e {44

Tradução deSÉRGIO MILLIET

SELEÇÃO DE AGOSTOda "Sociedade Livro do Mês"

Concorrendo com o seu qul-nhao para o brilhantismo dosfestejos dos empregados no co-mercio, o Jockey Club Brasilel-ro realizará esta tarde uma re-união extraordinária, aliás, co-mo vem fazendo há multo tem-po.

Para tal fim organizou umpequeno mas atraente progra-ma, constituído de sete provas.

A principal característicadesse progTama é que todas asprovas sáo reservadas aos ani-mais nacionais, como uma de-monstraçào clara do alto graude progresso a que jà atingiua criação nacional.

A carreira mais interessantedo conjunto é a eliminatória danova geração.

Essa prova marcará o encon-tro de sete potros nacionais detrês anos, adauiridos pelos seusproprietários nos Leilões da So-cledade.

As nossas apreciações sobreas seis provas de hoje s&o asseguintes:

parkenbrokeNuma prosa qne é a

mnis pura poesia em suabeloza, suavidade e ritmo,o leitor encontrará umromance poderosamenteestimulante em sua pro-funda intelectualidade.Um livro concebido eexecutado com arte e espl-rlti' ''-de - (2.* edição)Trad. de Mario Ouintana.

{20 e {30

OütROS liVROS

CHARLESMORGAN

A FonteOs personagens deste

livro. Lewis Alison e Ju-lie Quillan — duas almasde eleição — vivem umdrama que somente os co-rações generosos e liber-tos de preconceitos sabe-râo compreender: a lutaentre a carne e o espirite.Um livro de intensa eforte emoção. Trad. deMario Quintana. {24 e {34

EDIÇÕ5S DA LIVRARIA DO GL030 - PORTO ALEGREtjILIAL NO VO DE JANEIBQi BXJA X>0 COSTA. 18-B m VOL 43-7445

| !-• CARREIRA |Sete animais nacionais de

cinco anos, detentores de umúnico triunfo no pais, dispu-tarfio a primeira prova.

Pelas suas ultimas e boasatuações « pelo estado que os-tenta no momento, a égua Cri-solia parece uma das mais pre-vaveis ganhadoras.

Ainda há quinze dias. a filhade Oapuã escoltou Cé e Ermi-t&o, livre das quais é a concor-rente que se impõe.

Telegrama e Evoé são oscandidatos & dupla.

Agrada-nos mais o primeira

I 2." CARREIRA |Na eliminatória da nova ge-

ração se destacam nitidamentedois potros: Guaiassu' e Cru-zeiro n.

Este ultimo acaba de secun-dar o Cerro Claro, deixando oGuaiassu' em terceiro, a doiscorpos.

Mas, como esse filho de Tri-nidad só tenha obtido melho-ras desde então, opinamos queele agora vai se desforrar doCruzeiro H.

A dupla, porém, ó certa.Guinéo é a terceira força.

I Z.' .CARREIRA !

4 égua fluminense Dot» de

Lisco araba de surpreender osnossos carreiristas com uma di-ficil mas brilhante vitoria so-bre o Gumpé.

Como a filha de Lord Breckmantém o mesmo estado e osadversários não sáo melhoresdo que ela derrotou, opina-mos pelo seu novo sucesso.

Gurupé continua a ser o seumais serio opositor e deve for-mar a dupla, podendo, entre-tanto, aesíorrar-se.

Gigante é o terceiro placo.

Outra boa indicação pada osegundo posto ó o Riolll.

MONTARIAS PROVÁVEIS

I 1* psreo — Prêmio "Sindicatodos Comerciantes Lojistas" — 1 UOUmetros — Pista da grama — A's14.30 horas — OrS 15.UUU.U0.

Ks.1—1 Orisolia, J Mesquita .. 5*2—2 Presumido. O. Coutinho . 56

(8 Olivia. O. leichel .... 548 1

(4 Evoé, O. Pereira ..

4> CARREIRA |

Três animais se destacam ni-tldamente na quarta carreira.S&o eles: Único, Alvlnegro eInfante.

O primeiro é um emérito cor-redor na pista de areia e acabade escoltar Forasteiro e PineChampagne.

A ele damos o nosso voto,embora reconheçamos que osoutros dois também podem ga-nhar.

O Alvlnegro vem de secundara Muni e o Infante, em seuultimo compromisso, só perdeupara Furacão.

E' uma prova interessanteesta.

(5 releg-rama. J. Portilho..I<6 Aluir, L. Rigoni ., .,

se

52

SU

8» pareô — Prêmio * Institutodoa (Jumerciartos" — 1.2UU metros— A's 15 horas: — .. ',. ..Cr$ 20.000.UO.

I—I Gulnío, A. Ros»(2 Guaiassu'. O. Relchel.

a I

Ri.5565

Es.(1 G*. L. Rigoni 58I

(2 Espeto. J. Coutinho . . 56

(3 E Brasas. E. CastiUa .. 58I

(4 Bldor». O. Brito 5«

(5 Acácia, N|o 5416 li i^fi, J M>xqa>t«. .. 5fi

(7 Kalak, O. Coutinho .... 5S

(8 Meeti. <-, A. Rosa .. .. 56|9 Edro. D. Ferreira .... 56

(10 Tolef" ma. O. Relchel. 56

6* pareô — Prêmio " Associaçãodos Enir>N>endos no Ccimproin" —1 400 metros — A's 17.20 horas— Or$ 15 000,00 "Betting". I

Ks.(1 Riolll. J. Maia 53I

(2 Alvinopoi' . J. Mesquita.. 52(8 Enanio, J. Cunales ... 56I

(4 Sagres. 3. Martin» ..

| 5.* CARREIRA |Entre Eldora, Boavista e G4,

ao que parece, se decidirá a pe-nultima prova de hoje.

A filha de Bosphore é umaégua fiel e a turma está mui-to acessível aos seus recursos.

Boavista acaba de escoltar oQue Lindo! e a Negramma •pode surpreender agora.

Quanto ao Ge, o filho deRoyal Dancer está nas pontasdos cascos, como atestam osseus três últimos triunfos con-secutlvos, Pode, assim, n&o es-tranhar a turma mais forte.

Contudo, agrada-nos a ordemanunciada.

| 6.* CARREIRA |Na ultima carreira, a égua

Esteia é uma "barbada" inco-mensurável.

A filha de Santarém acaba desecundar a sua companheiraEleita.

Os seus adversários Jamaisconseguirão abaté-la.

Tarooá, um cavalo multo li-geiro e ao qual a distanciaagrada, é o candidato mais via-vel i dupla oom a nossa eleita.

(8 Turuna, R. Banltei .... 55

(4 Itamonta. A. Barbos» .. 55I<5 Ingi, Nio 85

(6 Oruseiro IX O. Fernandes 85

(5 Damaru', O. Relchel3 I

(6 Tarobi. U. Rlgony ..

(7 Esteia. E. Castillo ..

52

63

66

64

(7 Arranchador. E. Silva .,(8 Old Plaid D. Ferrelr» ... 52

66

8» pareô — Premiu "Associari'Comercial do Rio da Janeiro" -1.200 metros — A'» 15.86 hor»— Orl 13.000.00.

Ks(1 Gnrupl. W. Lima 6t-I

(" Bor», N|o 66

(3 Curupaity, J. Portilho .. 6«-13 EW» A. Arani- ... 8b

(4 Argenit». A. O. Ribas . 66

(5 Dora de Lisco O Barra. 528 |6 Minério, L. Coelho .... 52

(7 Oral, A. Nery .. .' 82

(8 Cerrito, O. Relchel .... 82« |9 Somrae. E. Coutinho .... 6t>

(" Giganta, A. Rosa ... 80

*• pareô — Promlo "Sindicai,do» Comerciantes Atacadistas" —1 400 metros — A's 16 10 hora» -CrS 15.000,00 — "Setting".

(1 AWnegro, Xj. Coelho ....1 I

(3 Minaei», O Parair» .. ..

(8 Dnico. A. O. Ribas .. .,8 I

(4 Stalingrkdo, J. Martins ..

<5 Cm i ven to. J. Portilho .,

Ka56

64

60

60

50

(6 Hesion», N|o 54

(7 Inísnta. D. Ferreira ... 604 I

(6 Maryland, J. Mesoulta .. 545° pateo — Prêmio "Sindical.

DniSo dos Empreyndos no Comerb'o" — 1.S00 metros — A's 16 4.Shoras — 0*2. 14.00«,00. — *Bat-ting". * a

NatO SE DEIXEABATERpelos malesdecorrentes dona d funciona-mento do apa-relho digestivo.

Mau humor, desânimo, Indlspo-siçSo geral, podeuiser conseqüênciasdo mau funcionamento do aparèihodigestivo, de que as manifestaçõesmais comuns sâo azla, gazes, náu-seas, dores, atdências, dlspepslas,coi tes, diarréias, gastro-enteiites,gastrites, ülceras etc.

O sr. não deve, porém, deixar-seabater por esses males, de vez queo Leite de Bismuto Composto pôaao seu alcance, numa fórmula orl-glnal, o poder curativo dos sais debisTuto, reconhecido por grandesautoridades da Medicina.

Apresentando-íe em veículo co-toldai, este produto da modernatcénica farmacêutica c msegul au-mentar ainda mais o valor terap-u-tico dos s-ls de . ismuto, proporc o-nando estável suspensão, infinitasubdivisão e total aderência dos mes-mos e possibilitando assim contitocom as mu< osas afetadas na intimi-dade celular dos tecidos.

Enfrente a vida com ânimo for-te, e efetue o "trat.-mento Ideal"que lhe proporc: ona o

mUm™Bmtfê

Diatribuidorea:O. Pinheiro Guimarães A, Cia. Ltda,*tw, doOUwcirt, ti- Tel. 43-7100. Kio

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Page 11: :ft i ' '¦'¦' ' iàmJÁtkmmsMàtimiim ASSUMIU O GOVERNO O ...memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05325.pdf · ta reserva. ²"Mas renunciou ... rmlação carioca e o desejo do

DIÁRIO CARIOCA-.. .. ;.v; ¦ •

iiammmMmm^etnmmmmmmummmmM ,..^'-\^- —' .¦W.t.H..»l..^>-~-.». .vAft.í-i..B»wst>*-ijA«ia»»í^^.-it^:j.B-.-^.. ...-.,¦..-. ¦

T U R F EGrey Lady derrotou facilmente Tocandirano clássico "C. E. de Souza Aranha"

Rio de Janeiro, Terça-feira, 30 de Outubro de 1945 11

CPoncluilo da 10* pag.)fcolS-Malalo Orl 22,00 ;Marrooo.-rarmie» Cr|. 4I1.G0; furado Or» BO ÜO.Tempo: 84"8|f.

Total dum apostasi — .Or» iíB6.05U,00. " "Criador: o proprietário.Tratador: Euloglo Morjade.

RATEIOS EVENTUAIS

Total Ias apostasi — .. ..Or» 4U7.870.00.Importador: AtiMo Irales;ul

Tratador: Mario U. Almeida.Total ti-r.l das apostas t Or» 1.808.180,00.Total geral dos Oonearsosi —

IM. 145.00.Pista d* mmai lar*.

RATEIOS HVENTUAIi

Or»(1 Hlperbole MslsJo. 191y ,4 u0

<3 Admitido . . .(8 Fulgor . , , .

i . Uabul(4 Vitória . . . .(6 furacão ,

« I(7 Forasteiro . -,(8 Tupi ....

« I(.9 Marrocos-Farros.

( *»....

Tot*l .. ..

NU.8»18 U.00loa i U9 ooaoa «01,0051S 285.00

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(1 OandV1 |a Sani» .(8 Cilindro .(4 Sardoal .

' |5 Armonloso(6 Panduro ,(T Chlps . ,

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1414. 8796

No.845

8(105

Or»

118,00

48,0019.00

198 8084.00

«li F. Wilberg , .(» Prima Dona ,.flO Ouêra . . . .(11 Rnlampago.Oran-

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Total .. ..

«08T 8180181 1.082.00• 14 204.00

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Or»T9.0039 00

115 0')181.00123.0085.0089,00

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Total

1118 109,00

.. ., <5244

8.85511

1* 1111*2 74288 1288S« 848888 10«84 768«* 457

Total .. .. .. 12B80

As chegadas de domingoOi

178.028,0

194.0'89,0

183.0'78.028 O .

934,01,131.00217.00

0 Chile carece de na-vios mercantes

AS DECLARAÇÕES DOPRESIDENTE RIOS AOS

JORNALISTASfl. FRANCISCO, 20 (U. P.)— O presidente Rloa disse qua

o Chile confia em que os EstadosUnidos cooperem no desenvol-vlmento dos meios de transpor-te para animar o trafego en-tra os dois países e cooperemna expansão dos mercados chi-lenos.

Numa exposlçáo geral «obreos planos do Chile para o apôs-guerra, que compreendem umaumento da Imigração, desen-volvlmento Industrial e agrico-Ia e reinicio do trafego marl-tlmo, o presidente Rios dis-so aos Jornalistas que um dosobstáculos Imediatos A expan-são do Chile é a falta de na-vlos.

No que se refere ao Chiledisse: "Queremos aumentar ocomercio entre o Chile os Es-tados Unidos,com a Califórnia.

Fizemos o humanamente pos-eivei para melhorar nossas re-lações comerciais".

NÃO SE ESQUEÇAHOJE

| .0. +»,> '.JUMMM-l-tW^^^nWaMll*!'^ ¦T»l*ÍUll«IMW»N>W>M>»-JtM>.'l>'« MÍM»'-^»^«**»jg

HttHW s&rtmmm* HIIIUISIKlHWIII

^ISFni

| 8- CARREIRA |

684 ~~ r™ml» "a0 *• Janslro"— (1041) — Animais do

qualquer pais — Pesos speolals —1.80.0 rastros — Prêmios: Cr» 15.000.001 Or» 1.000.00 aOr» 1.500.00.SARDOAL. maso., salno, • anos,

Arfsntlna, Puro Hahano * Lallatrera, do sr. Gabriel Car-los d* Figueiredo. 51 quilos,Osvaldo Jllfta \»

Frits Wllhor». 84 ks., A. Om-llorres ¦•

Cudra, 58 58 ks.. K. Ltnharos.'»P ••

Qran Golero, 48 ks., J. Mala 0Chips. 68 ks., A. Araújo .... OPanduro, 49 ks., O. Macedo.. 0OanoV. 82-49 ks., B. FreitasF*., aprondi» 0Cilindro, 60 ks., 8. Batista ,. 0Prima Dona, 58-56 ks.. JnaoSantos a

Relâmpago, 50 ks., A. O. BI-bas, ap 8N&o oorrorarai Barua a Armo

nioao.Ganho por trís «orpoif ie f ao

1", quatro eorpos,Ratíios: Or» 19,00 sa l*i ««-

pia (28 \ Cr» 85.00; pliire*: «ar-doai Or» 18.00: Frlts Wilbarg ...CrS 19.00; Onera Cr» 28.00.

Tempo r 110'

|Sf IV,^prV:1i^w'W»^^M)^^w'^^, ':s&fám

-" Am-Wr **¦ -"MOUfvVaitT' - ——' .^tflRasMB - '^BQÍr-af.

H''f***'"**^it««U*.T ír~v m^^a^k^^^L^S^Wf^-- -

De cima para baixo: J'Attendral tranha de irnlnpe o primei-ro pareô da reunião. Gíria resiste á atrop-lnda de Janay-ra V, enquanto Glyclnia fracassa mais nma vez, arretnatan-do em medíocre 3o. Árabe domina Marlén por mela cabeça,no ultimo galão; em 3», Ofeno, correndo bastante. Rui, Flordo Campo e Diplomada, nessa ordem, a pouco mala de umcorpo um do outro. Grey Lady vence firme o Clássico "C.E. de Souza Aranha-, sem se aperceber do ataque de To-candira, com Elipse em 3». Valente impõe-se, facll, a Fanfa?».5 , ?' <n"! tcrm,no»> multo apagado, Fracassando Fnleor,Hlpérbole tanhou de galope o 7» pareô, deixando Marrocos• 5 eorposs em 3» Furacão,

Concurso de admissãoás Escolas de EstadoMaior e Técnica doExercito

emse-

O ministro da Guerra,aviso de ontem, declarou oguinte: Os los. tenentes Já in»critos, no corrente ano, nos con-cursso de admissão ás Escolasde Estado Maior e Técnica doExercito poderão realizar asrespectivas provas.

No .caso de aprovação, fica-rfto com a matricula assegura-da para quando forem promo-vidos ao posto de capitão, des-de que sejam classificados den-tro do numero de vagas atri-

WA PBHFKIT0RA — ¦srlo pa-«as, nojo, na ORE, as seguintes propostas: 84875 — 86518 — 8881186687 — 86681 — 86688 — 8871486719 — 86990 — 87080.

FBIRAS-LIVBES — Fraea BaenaPena — Praça Vieira — Souto Rua Qago Coutinho — Praoa Vsr-dun — Pavilhão Mourlsco — RuaGomoe Serpa — Rua Carolina San-tos • Praoa Oanoral Osório.

FARMÁCIAS DB PLANTIO —Larg-o da Carioca 10-11 — Vise,Rio Branco 81 — Bta. Maria •— Catumbi 121 — Itapiru' 17» —Haddock Lobo 451 — Estaelo áaS» TI — Matoso 47 — JoaquimPalharoa 6G9 — Oateto 845 — La-ranjoiras 108-A — Marq. Abrantes218 — Aur.a 80 — Alies 7 — Car-

.._ .... los Góis 88 — Humaitá 110 —especialmente ' Passagem 6-A — Vol. Pátria 868

| — Marq. Olind» 95-B — 8. 01a-monte 02 — Pacheco Loto 16-A —Mar. Cnntuaria 108 — Barata BI-beiro 808 — Miguel Lemos 15 Frnncisco Otaviauo 82 — Viso. PI-rajá 616 — Francisco dt 84 31 —Sta. Olara 706 — Senador Bor-nardo Monteiro 88 — S. Orlstovlo618-A — Bela 681 — Conde Bon-fim 800 • 879 — 8. Fco. Xarlar8 o 466 — Viso. Sta. Isabtl 4 —At. 28 Setembro 194 — > JulloFurtado 108 — Barío Mesquita867 a 758 — Conselheiro Mslrinck874 — 24 do Halo 440 0.10.29 Barlo Bom Rntlro 151 — Engenhode Dsntro 45-A — Arqulas Cordeiro

buidas aos candidatos por con-curso, no corrente ano.

Apllcar-se-á aos que foremaprovados, mas classificadosfora do numero de vagas aci-ma referido, o disposto nos re-gulamentos das respectivas ea-colas. (Art. 61 do Reg. da E.E. M e art. 39 das Instruçõespara o Concurso de admlss&oaos Cursos da Escola Técnicado Exercito em 1946).

VARIAS

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residência

Drs. Víctor Cortese Renato Cortes

Diariamente das 9 áa 11• 14 i» 18 horaa

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FACULTADA A ENTRADAAOS COMERCIARIOS

Hoje, o Jockey Club Brasl-lelro realizará a sua corridaem homenagem aos trabalha-dores de norso comercio, co-mo vem fazendo, vai paramuitos anos.

A entrada para os comercia-rios será facultada em suastribunas, mediante a apresen-tação da carteira do Sindicato,ou da Associação dos Empre-gados no Comercio.

A HORA DA PRIMEIRACARREIRA

A primeira prova da reunl&oextraordinária desta tarde serácorrida ás 14,30 horas.

AS PRÓXIMAS REUNIÕESPara as próximas reuniões fo-

ram ontem organizados oa ia-guintes programas:

CORRIDA DE 3 DBNOVEMBRO

1» PAREÔ — 1.400 metroa —Cri 20.000,00 — GuaçaUnga, 55quilos — Lula 55 — Guadalaja-ra 55 — Seaflre 55 — Krasno-dar 55 e Itai 55.

3* PAREÔ — 1.800 metros —Cr| 12.000,00 — Cabuaçu* 58quilos — Chlstoso 54 — Cotoco58 — Mlckey 58 — Tupé 54 —

I Santafé 52 — Aragel 58 — Tim-bu' 58 e Fia 50.

3* PAREÔ — 1.600 metroa —Cr$ 15.000.00 — Três Pontas 68quilos — Ixtrla 54 — Stalin-grado 56 — Motocolombo 54 —Neblina 64 — Unlco 66 a FineChampagne 54.

4" PAREÔ — 1.400 metros ~Cr? 15.000,00 — Canitar 50quilos — Mascarado 54 — Cri-qul 54 — Nada Mais 58 — Uru

J maruc 68 — MossoioinaFulminar 50 — Tamolo. . . \""_ 58 —

llriIBriaatJ-XXaT-^- ~' ' ^UT y \ TaWW ' fT !¦¦._¦ fSS3^ ÁPÊjá I áaaW aaaaàaaal ÊaWÊaWSaaaaaaa^^RiWfc * .^BBàT^KK^aaK/vWi-SWSSHI

Oururlpe 64 — Tango U —Cajru' 58 a Branublo 54.

6o PAREÔ — 1.400 metroa —Cr| 15.000,00 — Furacão 66quilos — Batan 56 — Diamant56 — Foguete 56 — Malalo 56Infante 52 — Rubi 56 — Ex-poente 56 e Moema 54.

6* PAREÔ — 1.400 metros —Cri 15.000,00 — Sonso 56 qul-los — H lasca 54 — Guarita 66

Marciano 56 — Distração 54Concurso 56 — Vatutlm 66Naipe 56 — Inhacorá 54 —Oin \ 54 — Dieta — 64; Fan-fula 54 e SU 54.

7o pareô — 1.200 metros —Cr$ 12.000,00 — Mapita 56 qul-loa — White Horse 58 —Flashback 48 — Slmpona 52 —

Qoltacai 54 — Gortiza 62La Gula 56 — Con Juego 50Mlralumo 58 — Iaguarazo 58Blanca 52 a Crédulo 50.8* PAREÔ — 1.800 metrosOr| 12.000,00 — Mllongon 48

quilos — Scharbel 48 — Shan-tung 50 — Carbon 5« — TamTam 58 — Baccarat 48 — Day48 — Tinibó 48 — Sofrenado58 — Hurca 48 e Pepet 48.

Pareôs do betting; — SextoSétimo a Oitavo.CORRIDA DE 4 DB NO-

VEMBRO1« PAREÔ — 1.400 metroa —

Cr| 20.000,00 — Brucutu' 68quilos — Guaiassu' 55 — Turu-na UM- Cotí 65 • Arran-chador 55,

2» PAREÔ — 1.000 metros -Cr| 15.000,00 — Quitandinha54 quilos — Rocanora 54 —Mungah 66 — Herena 54 —Holy Dancer 54 — Emilia 54 •Kelvin 56.

3« PAREÔ — 1.600 metros —Cr| 20.000,00 — Tupan 50 qul-loi — Rataplan 54 — .Spítflra54 — Elmo 50 • Mabel 58.

4o PAREÔ — 1.600 metroa —Cr$ Ut000,00 — Boavlsta 60quilos*- Boninota 50 — Bom-bardelo 56 — Etala 50 — Dio-go 52 — Caluba 52 — Acácia54 — Cananéa 64 • El Bolero56.

5« PAREÔ — 1.000 metros —Cr| 20.000,00 — Ursula II — 55qulos; Guaiara 51 — Grisete 51Colombina 55 — Vlsagem 58Gralha 65 — Jandir V 58s Boa Noite 85.

6* PAREÔ — Grande Prêmio"Jockey Club do Rio de Ja-neiro" — 4.000 metros — . .Cr| 100.000,00 — Cumelén 62quilos — Goiano 58 — Batton54 e Monterreal 60.

7« PAREÔ — 1.400 metroa —Cr| 18.000,00 — Mlnuano 50quiloa — Marujo 54 — Cades54 — Valente 54 — Itaguaçu'58 — Conselho 50 — Vlctory50 — Cacique 80 — Fanfa 60Calmfto 60 — Glaclal 50 —Toulon 58 t Simbólico 60.

8» PAREÔ — 1.400 metros —Cr| 40.000,00 — Stefana 83quiloa — Alachie 88 — Milamo-res 88 — Lldla 68 — Telina 4tíLadi Beauty 88 — Musetts68 — Madrillera BS — Maraca-nan 88 — Existência 48 — Oor-Usa Ba — Itera 83 — LobunaBB — Sanguenoith BB — Flexa81 - Gíria 49 • Mulnya B8.

V PAREÔ — 1.400 metros —Or| 18.000,00 — Metódico 4»quiloa — Sócrates 48 — La-tente B4 — Sardoal 80 — Hs-chlzo 48 — Rusticana BI —Diagonal 63 — Bobby Burra B0TaquemAo 67 s Lord 60.

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* • *f • • pág. 15.

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• *2Ç

artigos de grande Interesse e utilidade. Inclusive' a condensação de dois livros famosos - no númerode Setembro de Seleções, a revista lida pelas pessoasbem Informadas do mundo inteiro.!

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I

EDIÇÃO DE HOJE12 PAGINAS

narioca NÚMERO AVULSO40 Centavos

ANO XV Ul RIO DE JANEIRO - TERÇA-FEIRA, 30 DE OUTUBRO DE 1945 N. 5.325

Eipnlst dii conferência de Paris o Delegado Argentino

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0 A RESOLUÇÃO FOI TOMADA PELA UNANI- ?MIDADE DOS SEUS MEMBROS

A BELA ESTA* NO TRIBUNAL — Lida Vaarova, artista cl-ncmatografioa tcheca, qne trabalhava no cinema alemão, foicentro de vários escândalos durante o domínio nazista. Ks-candalos nos altos círculos dirigentes. Um destes foram asbofetadas que seu marido, o ator Gustav Froelich, aplicou

em Goebbcls, e a ameaça de divorcio que a esposa deste le-vantou. Cora a Intervenção do Fuchrer, a situação foi resol-vida: não houve divorcio, o marido ofendido foi {tosto numcampo de concentração e o pomo da discórdia, a bela Lida,para Fraga. Agora, ela enfrenta um tribunal para julgá-la

por colaboração com o inimigo.

PARIS, 29 (Por John Har-desty, da United Press) — Noacirculos autorizados informa-se aue o Comitê de Credenciaisda Conferência da OrganizaçãoInternacional do Trabalho, emreunião realizada esta noite pa-ra estudar a situação do dele-gado trabalhista argentino, re-!solveu, por unanimidade, expul-sar da Conferência o delegadoJuan Rodrlguez.

Embora o referido Comitê te-nha realizado sua sessão a por-tas fechadas e a decisão toma-da não seja revelada até a ma-nhã de quarta-feira vindoura,os circulos chegados ao Comi-té dizem que os três membroscue a integram decidiram queo delegado argentino não devetomar assento & Conferência,decisão que deve ser ratificadapelas delegaçeos em sessão pie-naria

Os membros componentesdesse Comitê sáo o delegadotrabalhista do México, VicenteLombardo Toledano. o delega-do patronal da África do Sul,Reginald Brooke. e o drlsgadodo governo da Noruega, PaalBerg.

A SITUAÇÃO DO DELEGADOARGENTINO

O mesmo Comitê terá agorade resolver quanto á situaçãodo delegado do governo argen-tino/o que se espera seja feitologo após á Conferência, emsessão plenária, ter se pronun-ciado sobre sua decisão relati-vãmente ao delegado trabalhis-ta Juan Rodrlguez.

Os observadores dão comocerto que a Conferência apro-vara a recomendação do Comi-té de Credenciais, e, além dis-so. Indicam a possibilidade aeque os próprios delegados go-vernamenta's votem tambémcontra o sr. Rodrlguez, adotan-

Antecipadas as eleições na ArgentinaBUENOS AIRES. 29 (De Jor

ge Bravo, correspondente da"United Press") — O governocausou a maior surpresa noexterior, conseguida até ago-ra em face da Argentina, aoanunciar por intermédio desuas embaixadas que projetavaconvocar eleições gerais para odomingo, 3 de fevereiro, emvez de 7 de abril, enquanto osassombrados dirigentes políticosargentinos reorganizam febril-mente seus partidos, mas trn-peçam com as dificuldades re-presentadas por longos deba-tes que até agora não deramresultados práticos, exceto nocaso dos radicais-peronistas.

As embaixadas argentinasem Madrld e Montevidéu fo-ram as primeiras a comuni-car tal coisa.

O comunicado dizia ser in-tenção do governo argentino"consultar a opinião publica eseus autorizados porta-vozespoliticos consideravam a possi-bilidade de convocar-se as elei-ções para o primeiro do-mingo de fevereiro próximo,acelerando assim o estabeleci-mento da normalidade institu-cional".

Hore Belisha virá aoRio de Janeiro

NOVA YORK, 29 (U. P.> —O ex-ministro da Guerra brita-nlco, sr. Hore Belisha, iniciaráno dia primeiro de novembroa sua excursão de 3 meses, pelaAmerica Latma. Nessa mesmadata o sr. Belisha chegará aBarranquilas.

Segundo declarou o ex-minis-tro britânico, sua viagem não

éde caráter oficial. Projetachegar a Caracas no dia 9 denovembro; Rio de Janeiro, 18de novembro; Montevidéu, 24de novembro; Buenos Aires, 26ded novembro; Santiago. 16 dedezembro; Lima, 27 de dezem-bro e Bogotá, 4 de janeiro.

Será assassinado emqualquer parteHAVANA, 29 (U. P.) — Te*

temunhas de vista do processode extradição contra o ex chefede policia de Cuba, sr. Maria-1no Faget, declararam que s&omembros da "sociedade terro-rista e secreta Ação Guitera*e Juraram assassiná-lo "ondequer que se encontre".

Dela Fé assegurou ante o comisíarto Davis que o atual se-gundo chefe de policia RogelloFsmandez é membro da "AçãoGuitera".

Acrescentou que quando damorte de Cardi ele era chefeda "Luz" jornal de oposição aBitHs'a que "procurava exportodos os erros que cometia ogoverno Batista".

Continuou informando queseu psriodlco procurou em vãodescobrir o assassino de Cardi,sem encontrar jamais ligaçõesentre Faget. Dela Fé continuouafirmando que recentemente a"Ação Guitera" deu á publici-d "de uma proclamaçio BOdiadOa morta de Faget.

Tal noticia, transmitida aBuenos Aires do Uruguai e daEspanha, deu ao publico ar-gentino a primeira informa-ção sobre a posibilidade doscomícios eleitorais.

O comunicado das embaixa-das dá a entender que a con-ferencia dos porta-vozes politi-cos é essencial, pois o governo,ao abster-se de toda a ativlda-de politica, espera a mais am-pia cooperação para cnegar uacordo sobre as eleições com opropósito de que o povo po saexpressar sua vontade sobera-na.

DISCUSSÕES POLÍTICASE ACADÊMICAS

Membros da União CivlcaRadical Aulentica continuampassando o tempo em aiscus-soes polilicas e acadêmicas pa-ra chegar a acordo sobre aconvenção partidária. Os radi-cais-peronistas, por sua vez,já elegeram a "Junta NacionalReorganiza dora", com repre-sentantes em quase todas asprovíncias e. continua agindopara proclamar a plataformaeleitoral baseada na ideologiade Irigoyen e da Justiça socialinspirada por Peron.

O Partido Conservador con-tlnua tranqüilo, enquanto ospartidos Socialista e Comu-nlsta trabalham em silencio,tendo dito que não precisarãoreorganizar-; e, pois apoiamplenamente seus dirigentes.

Os comunistas projetam umareunião para Buenos Aires, nodia 10 de novembro, em cujadata possivelmente anunciarãosua plataforma, mau devemosprimeiro obter licença da poli-cia. Ignora-se se os -soclalis-tas e comunistas apoiarão aformula presidencial Radical,embora os políticos admitamque esse seria o melhor e tal-vez o único meio de triunlarsobre Perou.

Os conservadores talvez con-venham também em apoiar osradicais em vista de que elessomente não têm suficientesvotos para contrabalançar a BATA VIA, is- (United Presa)Í0IrTa, drT ?-er°nr-> - •*¦ lut* *m Java foi reinicia-Tal Unlao Democrática ou .. „„. _„,. , . „..„.como se chame, deixaria a Pe- £a

c™ *rand* intensidade emron poucas probabilidades de I ?walla^ * maU importantetriunfar em eleições livres, pois

S-rec» os empresados de cates baresn restaurantes a outros, ns -mui» ao-licita rsra um» ant vista com co-ronel D-si-alio porím este dpclinuude recebê-los pe o que tiveram dese contentar am entender-se comfuncionários par xnor os três pon-tos de «na solicitação.NAO E' ESSENCIAL o ESTADO DB

SITIOOs referido» doleEHaos afirmam

que o estado da sitio nSo é essen-cia! neste momento. AdiauUm ques B»eret*rla do Trabalho esta ermn-do dificuldades ao desenvolvim ntodos sindicatos, pelo nua «Istem«m que se estabeleça absoluta liher-dade de agremiação, manifestando opropósito de fo mar uma "Oomi«HoNacional pro ünlío Trabalhista In-dependente" cuja orsanlzaçao est*anunciada par» 34 de marco a fimde reunir squelea sindicatos num»Confederação G*ral de Trabalhoque sa denunciou como controladaDela 8ecretari« do Trabalho a (oiouem » preparou.

r Est» nreaniíacKn conta cora ....150.000 fi1l»dn»'oontr„ 123 i >0 quese dia ser o nnme-ro máximo de so-elos da ConfederaeBn contraria,

A ATI.JDB DA SECRETARIA DOTBABAL_.

Fln»Imenta, o terceiro ponto sarefere a atitude d» Secn-tarla doTrabalho «ra favor da candidaturado coronel Peron ¦ presidência ten-do oa delegado! pedido que esse or-Rio a» abstenha de quajquer inter-vençlo n» politic» em conformirtad cora aa relter»d»s declaraçíescoronel Descalso.

A referida Secretaria intervém eratodaa as «tltnde» trabalhista», con-sejulndo adesSes de algune erupossindicai», eomo ocorreu hoj» com adelegação do agrupamento gremial Argentln» da Mendnia, que dlssa con-tar eom 80.000 filiados nessa pro-?Inela • que foi a Secretaria entre-«ar ao respectivo titul. tenentecoronel Domingo Mercantes o testa-munho d* seu apoio.

do assim a política observadapelos delegados trabalhistas"já que o sr. Rodrlguez é de-legado trabalhista e seus com-panheiros, pois têm que ser ne-cessariamente seus melhores Jui-zes". Acrescentam ainda osmesmos comentaristas que osdelegados patronais seguirãoessa mesma conduta, baseando-se especialmente no fato deque a Argentina não conta comdelegado patronal na Conferencia, pois o delegado que haviasido designado pelos patrõesargentinos não apresentou cre-denciais.

O retardamento na apresen-tação, em sessão plenária daConferência, da decisão do Co-mlté de Oredenciais, deve-se aque se torna necessário impri-mir a comunicação e distribui-Ia entre os delegados antes quepossa ser o assunto submetido ásua consideração.

PERANTE O COMITÊ" DECREDENCIAIS

O delegado trabalhista ar-gentino, motivo do atual movi-mento de rebeldia entre a ice-neraüdade das delegações pro-letarias na Conferência da Or-ganização Internacional do Tra-balho, esteve fazendo declara-ções perante o Comitê de Cre-denciais. durante hora « mela.para defender sua posição e lu-tar no sentido de obter o direi-

to de tomar parte na Conferen-cia com voz e voto.

I Entretanto, oficialmente, nfiose revelou a defesa apresenta-da pelo sr. Rodrlguez nem osfundamentos em que o Comitê

| do Credenciais baseou sua de-j cisão de corrar-lhe as portas da

Conferência.Enquanto isso, a recomenda-

ção apresentada pelo Comitê deSeleção no sentrdo de encerrara Conferência no próximo dia 3de novembro foi devolvida aomesmo Comitê em face da ob-leção apresentada pelo delega-do covernamental francês Hen-ri Hauck, que alegou que nessadata não poderiam estar cer-minadas as tarefas pendentesoe resolução.

RENUNCIA DAS DELEGA-ÇO*lS LATINO-AMERICANAS

O delegado trabalhista colombiano. Juan C. Lara, decla-rou que, se a Conferência n&oaprovar a recomendação doComitê de Oredenciais .«obre aexpulsão do sr. Juan Rodri-guez. apresentaria uma moçãopropondo que todas as delega-ções latino-americpnas aban-donem a Conferência em con-Junto.

O sr. Ignacio N. Gonzalea.ponsplhpi-o técnico da delega-çflo de Cuba, disse que "nós,representantes de um povo U-vre que interpreta lealmente ossentimentos de outros povos II-vres também levantamos nos-•a voz na Conferência contra o-egtme fascista que governa aArgentina contra a vontade deseu povo e pedimos a expulsãode seus delegados desta assem-bléia democrática".

AGRAVA-SE A SITUAÇÃO DASGREVES NOS ESTADOS UNIDOS

WASHINGTON, 29 (U. P.)— A situação operaria norteamericana tende hoje a agra-var-se com a possibilidade denovas greves, enquanto os In-dustriais e os trabalhadorestêm os olhos voltados para ogoverno, no sentido de obterque os oriente, no dlficll problema dos salários de após-guerra, o que se converteu nomaior obstáculo para a recon-versão.

Em São Francisco os maqul-nlstas, filiados ao Congresso dasOrganizações Industriais e Pe-deração Norte - americana doTrabalho, declararam-se emgreve em 179 estaleiros, haven-do a possibilidade de que a pa-rallsação atinja cerca de 100.000operários. Os «grevistas estãopleiteando aumento de 30% nossalários.

Em Akron. Oh'o, os encarre-gados da limpeza e conserva-

Industriais e trabalha:dores esperam provi-dencias do governo

ção das maquinas e oleodutosdas fabricas, abandonaram otrabalho sem autorização deseu sindicato, o que paralisou15.000 operários das fabricasFlrestone e Rubbers Company.

Os trabalhadores da WesternUnion Company também amea-çam Ir á greve, o que represen-tara a paralisação do trabalhode mais 40.000 pessoas. Os te-legrafistas protestaram porquesomente obtiveram aumento de4 centavos de dólar por hora,enquanto os seus colegas deNova York receberam um au-mento de 10 centavos.

UMA ESTAÇÃO EXPERIMENTALç0BRE A ENERGIA ATÔMICAA PROVIDENCIA DO GOVERNO BRITÂNICOANUNCIADA NOS COMUNS

LONDRES, 29 (U. P.) —Falando hoje na Câmara do»Comuns, o Primeiio MinistroClement Attlee declarou que ogoverno britânico havia criadouma estação experimental prô-pria, sobrei a energia a'Omlca,num velho deposito de muni-çêe* em Saome, cerca de seten-ta, milhas noroeste da capita'oritAnica. Attlee disse ainda

] quo o governo britânico eetavaperfeitamente a par das pes-1 qulsas realizadas no eeior dabomba atômica. Inquertdo so-bre se os cientistas britânicoshaviam tido contato com os seus

colegas germânicos que traba-lharam na Ilha de B rholm.Attlee deu apenas uma respoe-ta evasiva.

A uma pergunta do conserva-dor W. S. Morrison, sobre alocalização da estação e:»\ j-1-mental aObre energia atOmica,Attlee esclareceu que a mesmafora localizada num aerodromo,naa proximidade^ de Didcot, se-gundo as recomendações quehaviam sido feltag pelo ComitêConsultivo sobre energia àtC-ml-ca, chefiado por Slr John Anderson.

Em Hollywood surgiu umanova crise na greve dos estu-dios cinematográficos que deviaterminar hoje. Os dirigente»operários declararam que senão forem resolvidos em segui-da todos os aspectos da dispu-ta com a Federação Norte-Americana do Trabalho atéamanha & tarde será reiniciadaa greve, com a volta dos pique-tes de grevistas em volta dosestúdios.

TRUMAN ADIOU XVIAGEM

WASHINGTON, 29 (UnitedPres*) — O presidente Trumancancelou hoje os planos d* via-g-ern que tinha marcado. Êleosão um ao sul, esta semana, *vários projetados para fins denovembro « dezembro. O secrs-tário auxiliar Ae imprensa, sr.Ebens Ayres, explicou que eesamedida foi tomada em vtrtudsdo enorme número de problemasoficiais, situação operária • ou-tros assuntos. O presidente te»rá uma semana multo atarefada• Importante. Amanhã à noitedirigirá a palavra ao pafs sObrea nova política de preços do go-.vêrno. Hoje iniciou uma sériede entrevistai- om relação feconferência entre patrfles • ope-rárlos, que será realizada napróxima eemana, tendo c<>nver-sado com a delegação de dlri-gentes da Federação Norte-

•Americana do Trabalho. Poroutra parte, o presidente rece-beii durante a tarde de hoje osdelegados Junto à. Comissão As-sessora do Extremo Oriente, qu«iniciará amanhã tuas delibera-çoes. Também existem noticiasde Londres sObre a possível via-gem a Washington do Primeiro-Ministro britânico, sr. ClementAttleet mas a Casa. Branca dissenada saber acerca dessa lníor-mação. <•

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REINICIADA A LUTA EM BATAVIALUTA EXTREMAMENTE DURA ENTRE BRI-TANICOS E INDONÉSIOS

os elementos radicais colabo-raclonistas e a ConfederaçãoGeral do Trabalho têm no ma-ximo 123.000 filiados.

FEDIDOS rOHMULADOSM. DO INTERIOR

BUENOS AIRES. 39 (Por tas-poldo Yeannoteeuy, da UnitedPreia) — O levantamento do citadode sitio, a liberdade aindical • anfio intromissfio d» politica da Sn-

! cretaria do Trabalho a PrevisloI eo&itituem aa lolicitacoei hoje for-

muladue ao Ministério o Interiorpor 83 ..elecados doa sindicatos in-ieoendentes, na visita que fiieramao eorunel Dt-scalzo, evidenciandoassim o desejo dos trabalhadorasorcanizadoa de que se lhes abra ocaminho para sua atividadt da acre-mlncío.

Os membros ds referida delera-cBo representavam sindicatos impor-tantea eomo a Fraternidade Ferro-viária, a Dnifio Metalurelcs. a UniloTrab.ilh.isu da T cidoa, a Federa-Cto dos Trabalhadores da Industriads Osraa. Sindiesto' d» Construcla,Sísdlestíi frutro&omioo, qua soa-

bas« naval da Ilha, onde de doisa três mil soldados britânico»lutam con.tra extremista* indo-nestos, que ¦• acham armadoscom tanques • carros blindadostomados ao* Japoneses.

Oficial* britânicos Informa-ram que a* forças de ocupaçãosofreram "altrumas" baixas nabatalha d* Soerabaja, enquantoum oficia] lndfl foi morto • vá-rio* soldado* indiano* • brita-nlco* ficaram feridos.

O dr. M. Sukarno, presidenteda República Indonésia, chegoua Soerabaja para Investigar asituação do* extremlí-tas dirigi-dos por um tal dr. Mustopo.Sukarno declarou que Murtopose achava "completamente lou-«o".

A LUTA NA BASENAVAL

X luta na base naval foi amanifestação mais violenta daresistência, nativa na* índia*

Oriental* Holandesas, detde arendição da* força* japonesas.

Um avião aliado levou Sukar-no e outros membros do seu ro-vêrno a Soerabaja, na manhã dehoje, Sukarno ohegou ás 15.00horas, havendo pouco depoisuma trégua, qu* foi suspensaa« útlimas hora* da tarde oomo reinicio de Intensa luta.AVIÕES BRITÂNICOS SOBRE-

VOAM A CIDADBSeis aviões de caça britânicos

íobrevoaram a cidade, numa de-monstracão de força. Um hldro-avião "Catalina", qu* voou estamanhã sobr« a bas* naval, vol-tou a Batávla, apresentando da-nos na fuselagem, em cons«-quência de fogo de metralha-dora.

Na frente política, parece tor-se preparado o terreno paraconferências preliminares entrerepresentantes da República In-donesla e o governo holandês.Acredita-se que os representan-tes nacionalistas serão. Sukarno* o seu ministro das Rel&soesExteriores.

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