nem ae mento nem na g h a mma paÜina diário...

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ii 'Mi PAÜINA NA G H A »BME TA MMA PAGINA 5 VENCEU O FLAMENGO PAGINA 9 NEM AE MENTO NEM MISTER A NO PÃO tM-LSA Vi Edição de Hoje: 12 PAGINAS 50 Centavos Diário Carioca Sábado 30 DE AGOSTO DE 1 947 Fundador: J. E. DE . MACEDO SOARES ^V $ oo rt0 <f ¦ ANO XX RIO DE JANEIRO Diretor: HORÁCIO DE CARVALHO JUNIOR PRAÇA TIRADENTES N." 77 N.° 5.882 rito Entre a Argentina e América MPJxO Lidvlvlf) Unidos da 1^^'^W^Vlk ~~^*JBm\Wm^ "* Novas do Ademar J. E. DE MACEDO SOARES ffc 'v Wa justificação 'do projeio de cas* sação dos mandatos comunistas, os senadores, que o assinam, decla. iam "o projeto oíerecido tem porían- ío elevado objetivo poJiíico. que é o de consolidar o regime democrático e deíendê-jo contra os que dele querem I servir-se para envenená-io e des. i rrui.Jo. Lei politica, politicamente de. verá ser apreciada, entendida e vo- j fada". | Entretanto, os protetores e aliados ¦•ailí.iun,,:.u russo não o entendem assim; por isso ocuJfam.se num baialhamenlo de chicanas, escudam-se ~~as inevitáveis deficiências da letra da lei magna, cer- "ando o enfendimenfo às claras revelações de seu espi- tito, notadamente no dispositivo do arf. 141 § 13, o qual cabem testemunhalmente que foi aventado precisamente para consolidar e defender o regime confra os que ale. gam insidiosas interpretações, nelas abrigando-se paia melhor destrui-lo. Posta, assim, a questão no terreno meramente poli- tico,'os impugnadores do projeto terão de dar as razões politicos que lhes assistem para o condenar. E. fraían- do-se de uma lei de segurança nacional, os que a re. ousarem terão de assumir, individual e partidariamenle, as responsabilidades que a atitude de cumplicidade com 3 premeditada agressão estrangeira iiies acarrete. '¦' " Não é somente face ao cavalo de Tróia introduzido por Moscou na nossa vida doméstica que os dirigentes do atual regime republicano terão de decidir-se a tra- tar os seus assuntos, mediante raciocínios e decisões po. Uticas. Acima de conveniências partidárias e de medidas administrativas, vemos que os tempos presentes cria- ram, nas esferas internas e externas em que se movem os destinos das nações, uma série de problemas^ de or- dem moral, que. antes, nunca se apresentaram a cons- ciência dos povos. está pousado diante da consciên- cia brasileira o problema Ademar em São Paulo. Não se contestou a legitimidade das urnas que o eleqeram numa verdadeha perturbação de sentidos do povo pau. lista. Atenuada a primeira surpresa, alguns dos poliu- cos mais inexperientes, mais complacentes ou mais pragmáticos na ânsia df ajudarem o eleito a carregai sua ciuz -T- entraram a propugnar para combater o ade. marismo, a fórmula de o diluir no caldo dos parüdos vencidos. Ora, Ademar não queria se submeter a essa expe- riência guimica e ainda que se propusesse a submeter, se sempre seria com o firme propósifo de enganar os ingênuos everadores que o tomavam por cobaia de la- bóraiório. Assim, enquanto os adversários de Ademar se dividem e subdividem-se, o "gostosão" espera recolher os restos da inevitável dissidência e, para não ficar de braços cruzados enquanto espera, reorganiza o barato clandestino do jogo do bicho, trata de negócios de di- nheiro, neles iniciando um filho menor, que é o ln. cerporador de uma sociedade com o capital em ser de sessenta milhões de cruzeiros, a qual, mediante um jogo de escrita, se vai apoderar da "Vasp", a modelar em- presa de navegação aérea que o "Banco do Estado de São Paula", por ordem de Ademar, não faz muito, en. goliu. Basta ver as pessoas metidas na traficando para se lhe medir o alcance. O mocinho Ademar, o major F.odáqrdo, o jovem Muller Caravelas, filho do secreta, rio das Finanças do mesmo nome, e mais quatro figu- rantes, para checarem ao número legal para formar a sociedade anônima! Mas a obra prima de Ademar, enquanto espera as cobiçadas adesões, é o restabelecimento dos alvarás clandestinos para os "chalets" lotéricos explorarem o jogo do bicho. Somente na capital espera-se qus a ar. recadação acima de 2 milhões de cruzeiros mensais, mas a organização abrange o Estado inteiro. Ademar, desabusado, não guarda segredo no ''ser- viço". Os encarregados são: Paulo Siqueira, o próprio diretor da loteria estadual, ora proibida por um disposi. tivo constitucional; capitão Armando, famoso emprei- teiro de manifestações do "povo"; Antônio Maués, arre » MarshaU Protesto dos Títulos do Sn Ugo Borghi Corria ontem como certo nas' 1 rodas parlamentai*.*!-, oue ¦> Banco do Eslado de S. pauío na- | | via mandido executar ps titules I vencidos _ de .-.cont-dos raquele | estabelecimento de cre.'>ltu pelo i ü.pulado Uso E*>r_:nl. j Acrescentavam as informações ; que o montante daquele rita'o I ascendia a ynp.rrtn.ic!*- su*.*--"!-'.- I a onze milhões d. cr**.'.ciros. Vandeiiberg Por Causa da Zona de Segurança PETROPOLIS, 29 .Dos envia- dos especiais d0 DC, via Ita- n.arail) Na sessão matut na da II comissão, s Colômbia -^pre sentou a proposta, vitoriosa por unanimidade, para adição de um parágrafo que estabeleça a restaui'âç0.n pre.tmi.riar obrigato. rJa do "statu quo". Imposta pe- iCon.-.ui tia 8' fa-flo*. Entrevista Com o ben. Marshall PETROPOLIS, 29 .Dos en- vlacos especiais do D. C, via Itamarati) O general Mar- shall convidou hoje os .jorna- listas para um entrevista que se realizou ás 18 horas, no ça- lào de conferências. Iniciando, disse o sccret-irio de Estado norte-americano, que en- centrava motivo de grande pra- zer em falar aos jornalistas ae outrús pulses, porquanto até .Conclui xsii f»üina').„ 0 Dia-a-Dia Pitoresco da Conferência PETROPOLIS, 29 (De Lu'*: Paulistano, enviado especial da D.C. via Itamarati) Nest. período de confraternização, em qué apenas a ..rgentins ainda continua com um assunto pars avivar debates, defendendo cotn inegável brilhantismo a tes* dc prevalência da faixa de seen- rança, o Hotel Quitandinha voí- tou a seu destino de casa c*« festas. A noite de quinta-fem. assinalou o climax dessa di»p.i sicão que em iode os esplri tos de compensar as fadigas as preocupações dessa quinzena .Conclui nc patine. *g""i":."M'" j'."y Ss S. - SvíPsSÁrí 77^=x v//y/yzpyVf ¦ r m* yyyy.X/^/%^^, y / S.S dydy /-/,-\ l..«^_. ! '//'/.y/s ¦¦'Vs/s' /#< yppjp | i. 32T pfp v/y //¦" Y/J y/.y W/m "'-^"Jyi- 1//, ' '/>> **-*Sj 0 5% Ua. ^áW1*]'"it'"^^'^"* "-*•-¦" ¦ - í-t^[^: \ TV í ¦ .1 * * 4* !"¦ - '¦:'¦*¦&¦ 1 IM..-Í ¦' dÜU. p *¦'•'. wmyyé»> \ P^!JV4ri *m "H*i ¦"*__.{¦ Truman i I ¦'-••*>"*¦ 91 ev .xx-r ¦? ¦ ¦' íi m w T*% í^r' *S^>, ^^^j$M^y-p WT~, K i i jí__»_t-..-t__ Yr-i.ii-1—-i^.r'_../TL_. ifVi ' i ' *aMB^KBK3BBaBáatttli^ '¦' *au Contra a Polícia de Truman Na sessão de ontem da Co- missão de Diplomacia e Trata- dos, o deputado Oscar Carnti- ro, de Pernambuco, lavrou seu protesto em face da informaçd.i que recebera, no sentido de que o chefe da gusrda pessoal d._ presidente Truman havia rei- vlndiçado perant-e o Itamarati o exame da relação dos jorna- listas credenciados i Conferên- ("Coa.Tul na S' paslüx) Ji •5 ..' y jyPy_f^'% mm f(ú ikxáüUt mm* - -$-.v Xo planlsferlo acima, vemos a zona, de segura nça das Américas, conforme ficará estabelecida pela Conferência de Petropolis, de 1947. Pode-se, lambem, observar a ampliação dessa zona, com a que íol demarcada em 1939, na Conferência do Panamá. Demarcada Pela Conferência a Zona de Segurança e Neutralidade das Américas até um ponto a 90 graus de la- titude Sul, 90 graus de long' .u de 0«st«, daí por uma Linha Loxond-rorr-ica íté um ponto do Equador a 90 graus (Je longltu- de Oeste, <Jal por ujna Linha Loxondrom'ca até 1 pont0 a .5 graus latitud* Norte, 120 PETROPOLIS. 29 CAN) _ ^ sub-comssáo de tréa membros, integrada pelos representantes dos Estados Unidos. Argentina e Chile apresentou £ Segugds Coroi.-são. reunida na ma chã de hoje o relatório sobre a d*. limitação da Zona de Seguran- Programa Completo das Homenacens a H. Truman O presidente Trunian, ciies*--'* a esta capital em sua visita ofl- cia: ao Brasi!, a couv*t<_ drt s<-" aeral Eur c0 Gaspar Dutra, no dia 1." de setembro," segundai íeirs, ás 15 horas. Em sua companhia vlajan sua e.posa, filha ô a seguitrt comitiva: almirante de Esquaora W. D. Leahy, cheie do ÉStact*» Maior do comandante em ci.sl ¦ u0 Exercito da Mar'nha cc- tados Unidos da America; <r. Mathevv J. Coiinelly. secretaxi». do prísldente; Char.es Roto. secretsrio dc Imprensa do Dr<» sidente; sr. Ciar!: CUffora. *;ir.- .-elhsir0 do presidente, sr. o*jn-> títeelman, conselheiro do pro-*:- dente; sr. Stanley WoodwarcS. chefe do Protocolo à0 Depara.-- mento de Estado; major -rep** al H. H. Vaughan, ajudante de ordens cio presidente; cohixn almirante J. H. Fòakett, aiu dantpi ordens do presideni-t. general Wal ace H. Gral-am. medico do presidente; ir. Wil i.am Hàesett, secretario do ptií- sidente; capitão de corveta W.l- iam M. Higcíen, assistenU do presidente; sr. Jack Rom una. secretario particular d0 presa- aents. PESSOAS A' DISPOSIÇÃO DO PRESIDENTE DOts ESTADOS UNIDOS Vlce-iimirante T-s.v o *F.gu'-!" reco de Medeiros, mlr.lsti0 Joa- uuim de Souza LeSo FUrio. c*> ronel Jo é Bina Machado, t* r.trnte-corone* aviador Arl Pr»** aer Baile. A' DISPOSIÇÃO DA SEJNíT->.H.\ TRUMAN Dona Laura de Barros üo reira. A' DISPOSIÇÃO DO ALMIRANTE WILLIAAÍ D. LEAHY CapiUo de mar e guerra Mi- rol cio R. Cox. COMISSÃO DE RECEPÇ.XO M'nSstr0 Carlos Martins Tr*.***. non Flores, c*n*:e'heirci '<*._.. Rui Barbosa; primeira** secreta (Conclui ti» Si p<7píne> ça ou ds Neutr*-lidade das Ame- ricas. Sase aoni. v-teílnida na d«- ciaração de Panamá, d; 3 ae ou- tubr0 de 1939, esta assim deíl. nida no referido relatório. "Co- meçandò oo Polo Norte, dal di- retamente até o Sul até um pon- to a 74 graus de latitude n "t*s 10 graus de longitude Oeste. dii por LJnha Loxondromlca até um ponto a 47 graus e 30 ml- nutos de latitude Norte, 50 graus de Longitude Oeste, dal por uma Linha Loxondromica atè um poiito a 35 graus tfe latitude Norte, 60 graus de Lun- gitude Oeste, dai diretamente \o Su* até um pont0 a 20 graus da latitude Norte, dal por uma Linha Loxondromica até um n>n to a 5 graus *íe latitude Norte, 24 graus Q* longitude Oeste, aai o Po:o Norte (ConçJo: »* ti pegim) Reforma Geral no Governo de S. Paulo S. PAULO,- 29 (Àsapress. O governador de São Paulo, dr Ademar de Barro*, assinou ns noite da hoje vários decretos modjficando o sec-xetaríado pau- lista: para a Prefeitura da ca- pitai foi nomeado, em substi- tuiçào ao dr. Cristiano das Ne- ves, o dr. Paulo La o; para .*_ Secretaria da Justiça foi no* meai*, o sr. João Cardoso ds Melo, que vinha ocupando n carjro de procurador geral do Kstado. em substituição ao *r. Miguel Reale; para a Secreti- ria da Segurança Publica foi no- l'Cos.-lu! na í-aclna") diretamente a0 Sui até Sul, dai diretamente a *o Empréstimo do Banco do Brasil ao Estado da Baía cadadoi .de semelhantes contribuições no íempo dos ps-' cuhAos da Interventoria e que hoje apenas aguarda sua p'~i~ão, nor forca de Ademar, nara vice-presidente do "Ea-ro do Estado de São Paulo". Tudo isso mostra a absurda futilidade dos rábulas aue auerem fazer da poJi/ica uma teia de aianka db jabu-ices, pois a realidade eslá em que os povos se go* ver-om. se reqem e de/endem-se por ac<5o poiifica, que as leis consagram depois de amadurecidas nos íafo? æIWMJWIIII l»^HII¦ ,¦¦I.III ¦—!¦¦¦—!¦—¦¦¦-¦¦¦-.——.P. MI..I. IT1.II ,Ha||. || L «SÃO PAlJLO" Companhia Nari:nal de Segures áe Vida Su*jur:s*-i no Kio de Janeiro - AV KIO BRANCO 111-S DIRETORES Dr. José Maria Whitaker Dr. Erasmo Teixeira de As»nnçãc LDr. J. C. de Macedo Soares Reivindicações Territoriais na Conferência PETDOPOLIS, 29 (Dos en- vlados especiais do D. C, via Itamarati) —• A Argentina apre- sentou uma declaração para se adicionar a- ata llnal da Con- ferenoia. fazendo notar que aão reconhece a existência de Co- j lonlas e po»sessões européias | deniro da zona de segurança j americana e mantém intactos ( 06 legitimos direitos e Ululos j da Argentina sebre as Ilhas ! Malvinas e as Ilhas Georgias ; do Su! e as Ilhos Sandwlch do Sul. Tambem o México assinalou ¦ que no e3->o dc alteração ao, •'Statu Quo'' reivindica parte do território da Beilce (Onau- ras Britânica). A Guatemala faz constar que I I 'Coaclaf *-» Si f-nHi-i) SALVADOR, 39 (D.C.) Da- da a precariedade dos recursos atuais de QUe dispõe o goverr.o baiano, o sr. Otávio Mangabci- ra, desde o inicio de sua rc-*- tão, se vem empenhando no &en- tido de compensar o desequili* brio entre as receitas do E.tal-i e os compromissos que tem o mesmo para a solução dos pro- blemas mais imediatos que en- írenta a Baia. neste momento. Assim, o chefe do governo empenhou-se junto á Assem- bléia para que no Ato das Di*- posições Transitórias fossem au- torJzadas as operações -de cre- ditos referentes a lõ% da cota destinada á Baia. pelo Funde (Con.-lui na pagin») SUL AMERICA CAPITALIZAÇÃO S.A. A mais importante Companhia de Capitalização do America do Sul. AMORTIZAÇÕES DE AGOSTO Realisa-se hoje, ás 32 horas, no saláo nobre do Liceu Literário Português, á Rui. Senador Dantas, 118-1.¦> andar, o sorteio de amortização de titulos relativo ao mês dt Açrosto. Participarão desse sorteio todos os ti- iulos em vigor, na Sede Social. Os titulos em atraso poderão ser reabilitados até as 12 ho- ras de hoje, na Sede da Companhia. SEDE SOCIAL RUA DA ALFÂNDEGA, 41-ESQ. QUITANDA (Edificio Sulacap) Inspetores e Agentes em todo o Brasil

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    PAÜINANA G H A »BME TA MMA

    PAGINA 5

    VENCEU OFLAMENGO

    PAGINA 9

    NEM AE MENTO NEMMISTER A NO PÃO

    tM-LSA Vi

    Edição de Hoje:12 PAGINAS

    50 CentavosDiário Carioca Sábado30 DE AGOSTO DE

    1 947Fundador: J. E. DE . MACEDO SOARES

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    Contra aPolícia de

    TrumanNa sessão de ontem da Co-

    missão de Diplomacia e Trata-dos, o deputado Oscar Carnti-ro, de Pernambuco, lavrou seuprotesto em face da informaçd.ique recebera, no sentido de queo chefe da gusrda pessoal d._presidente Truman havia rei-vlndiçado perant-e o Itamaratio exame da relação dos jorna-listas credenciados i Conferên-

    ("Coa.Tul na S' paslüx)

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    Xo planlsferlo acima, vemos a zona, de segura nça das Américas, conforme ficará estabelecidapela Conferência de Petropolis, de 1947. Pode-se, lambem, observar a ampliação dessa zona, com

    a que íol demarcada em 1939, na Conferência do Panamá.

    Demarcada Pela Conferência a Zona deSegurança e Neutralidade das Américas

    até um ponto a 90 graus de la-titude Sul, 90 graus de long' .ude 0«st«, daí por uma LinhaLoxond-rorr-ica íté um ponto doEquador a 90 graus (Je longltu-de Oeste, ronel Jo é Bina Machado, t*r.trnte-corone* aviador Arl Pr»**aer Baile.A' DISPOSIÇÃO DA SEJNíT->.H.\

    TRUMANDona Laura de Barros üo

    reira.A' DISPOSIÇÃO DO

    ALMIRANTE WILLIAAÍD. LEAHY

    CapiUo de mar e guerra Mi-rol cio R. Cox.COMISSÃO DE RECEPÇ.XO

    M'nSstr0 Carlos Martins Tr*.***.non Flores, c*n*:e'heirci 'nto a 5 graus *íe latitude Norte,24 graus Q* longitude Oeste, aai

    o Po:oNorte

    (ConçJo: »* ti pegim)

    Reforma Geralno Governo

    de S. PauloS. PAULO,- 29 (Àsapress. —

    O governador de São Paulo, drAdemar de Barro*, assinou nsnoite da hoje vários decretosmodjficando o sec-xetaríado pau-lista: para a Prefeitura da ca-pitai foi nomeado, em substi-tuiçào ao dr. Cristiano das Ne-ves, o dr. Paulo La o; para .*_Secretaria da Justiça foi no*meai*, o sr. João Cardoso dsMelo, que vinha ocupando ncarjro de procurador geral doKstado. em substituição ao *r.Miguel Reale; para a Secreti-ria da Segurança Publica foi no-

    l'Cos.-lu! na S» í-aclna")

    diretamente a0 Sui atéSul, dai diretamente a*o

    Empréstimo do Banco doBrasil ao Estado da Baía

    cadadoi.de semelhantes contribuições no íempo dos ps-'cuhAos da Interventoria e que hoje apenas aguarda suap'~i~ão, nor forca de Ademar, nara vice-presidente do"Ea-ro do Estado de São Paulo".

    Tudo isso mostra a absurda futilidade dos rábulasaue auerem fazer da poJi/ica uma teia de aianka dbjabu-ices, pois a realidade eslá em que os povos se go*ver-om. se reqem e de/endem-se por ac

  • Rio de Janeiro, Sábado, 30 de Agcsto de 1947._. | CAMARA

    DIARIO CARIOCA

    da conferência A Pequenina Honduras Levanta oe de fora dela pe(|0 contra o Gigante Americano

    Por AGUINALDO FREITAS enviado especial do DIAItlO CARIOCA-

    um olurin.i «1*;? Cer-nui ura. arnon-tiu\ am- «c aum canto os•.rJir-eJlv-» i.-»ii-cuçloreii (ie nm-ilcira. cmcujas inseri-','Oe.s branca.--'li gento lia:«.Kiat b tu a I aliüiidura ."• .llatli. Sujv**.-

    une c íiuil.uM ontroa nomci.iM *.'._> adiante; sozinho, porem.

    dYótaçadn. outro indicador: E5-lados Unidos.

    d u*v)n.til*a«*-e era chocante..Jlalti — Superfície. •JS.lIJÜ qui-

    l"ni(lrs quaçtradoi-.; população*ô.OCüVu.u lie i,abitpntõs, 00'% dc•i.-etoa purçs; quaee I0';:ó do mu-l.itos'; 5.000 esu*a.ii*,'*.*irus; lodi-vies U*3 nlvél de vida: l.'.0l>0 íftlé.r..iics: 3.uuu veículos dc motor,J tdU esco.as. tl .dlatios. C e.-.t«v*cd»-» emissora** 10 cinema*.

    Guatemala. -- 3.UOO.000 bao'rtunf.es: :>'J cinemas; *i ostaÇOcs díj-nciiu para 10.000 aparelhou ro-«•eotoréS. -.300 telefones c 5 J '*"-lio!-)

    liiilvador — l.S50.000 liabltau-tPcj 20% índios. 79% mesl.ç-.s,) -.. brancos puros.

    l-jnniruros * J .1*00.000 llabi*tantes: 70% de anallabi toa.

    listado.*. Unidos -*- bom (A*«to.iu.-i cOl.llSceni.

    iu ua Lp.VDE J i: nu ''«ca.•,'•_ viol.encia do contraste; e.s

    lava (.Ul jo_.o a teie particular-niente crata a nós brasileiros —;i iiiiial.dadfi Jurídica das Nações,nup Rol Barbosa proclamou emJJ.-ila. Cm *»C7.

    Que iliralto assiatla Aquele» oo-r.uenino.-* paises paia darem sou''.palpite" na organiz-ícão Ca p***.nui nd lal?

    VOTAÇÃOa tP;"* •*• controvertida,\a doutrina. vaii'.Qs encontrar

    Cueni sustente o erro Je^sa con-«•-pção. para c*C2Íl«'s deliberativos• in assembléias internacionais;I*' nã" apejiam sua contestaçãonn (atos. mas em razSss júri*:)-eus

    A Ui aid.uic Jurídica cpiJem '•ihdtyidu.o como Uise no DireitoInternacional, de acoV-^P c"iu aOiru>. *.!,, Atlântico

    Por esla.? rar.iVJs. reclamam ikla ndoçün de um principio drm..cratico. segundo o (iual "o ornaideliberativo internacional, dev;oompor-se:

    Por sobre a a) — ilas Nações-Estudofi. purmesa «ran d e I «eus representantes, oom mu vo-une teni o H> cada uma.

    bl — da representação pro-por*clunai das po.iuIaçOea". iJyrueAmerican»).

    Esta representação proporcio-nal -seria c-iloul-.ula eni luaÇuodas populagiVes alfabetizadas, as-segurado*, ou direitos da mino-ria. isto 6. a representação da-u'.:ela pane du i-lellorado cyjetonh.i perdiilo a disputa «iaa ur»na.-i cm seus paises. e ciue. porisso. nuo iivniuani delegado,-! A»Conferência»*..

    REALISMOOutros combatem a leso d»

    igualdade pelo gue classificam d"realismo político.

    Vai. a pergunta qus ss ouvecoinuiiitíntc: acaso, pudemos no»,ou outra Nação qualquer, obttralguma coisa, na redação de *.•Tratado dc petr*jpolis, indcp.n-.lentemente da vontade Uus fj*»-tado.. Unido-*'.

    UMA K OUTUASem embargo do p(-«o daa opi-

    niòts (i,i contrario, ptífníitlmo-ilod admitir qua a questão na.iapau universal não podo sseT mr>-dida cm razão exclusiva ilos in-ilieCó das populações alfabetiza-das,

    Ainda hoje. as a^orcia* nou-ciosas livuigai.i .i opinião do mu-rechal Mòntçòniery quo. '*obncado a refletir maduramente (•••(u-s os problemas da paz ou daguerra, couio cliefo dos exerci-tes britânicos", incluiu, na tlò-lematiz.ição do.s elementos pvin-cipais que constituem a lorca d»uma nição. o "baek-grouml"cientifico e cs recursos indus-triais. ao lado «la fdueução. nem«souecimento do caráter nado-nal.

    lina nação de números de-un uraiicos. o portanto, alfabe-tlüuios. relativamente pequenos,em expressões atísolutas. poQ»ri,*I\ inlicir uma «situação de sin-cular relcvu na organização•ia comunidade internacional.Kxcmplo: o Canadá.

    Km relação aCs >rie nreicndomvr-r as cois*is como as c'".l*iaa s;"io.e não como d*?vem ser — cs rea-

    listas — lembranioa quo foi nponto do vista de.e.s ano preva-lcccu para o regime do "veiu"«ia ONU.

    I*. a exporiencia de pouco» ni--«cs. pode-se dizer. Já tem validopara ensinamentos bem amar-«os cm torno da sua instituição.Alem disso. laUcx fos-se admiti-HlVÒ.l a a.e;;ai;ão iiK*sr)la du ctuclutamos Contra a ameaça do do-muilo naaisla. peia torça, a flui¦ie lecritimar ,i ditadura inicrn.i-cional. pelo veto.

    FOUÇA «MOUALKstas c.onÍ.'(i*raç{íea noa lôvain

    i oiillelUSflo de aue sô a b.ifi->moral «Ias Idéias t* Capaz do i«líorça -sufiiicnte para o estaoeic-cimento moral que acompanhe tua rei-v Indicação.

    ASSEMBLÉIA FLUMINENSE

    FRAUDE NA MUDANÇA DO NOMEDE LOCALIDADES FLUMINENSESUma Caria do Prof. Lima Brandão Lida Pelo Deputado Saramago Pi-nheirc—Cassação de Mandatos — Casas Populares—Gêneros e Preços

    O sr. Wu!k:i*:o dí 1*1 ei!, iocupou, ontem. Ioda a hom diexpediente com sua Iohpt.i arenuaSobre a cassição doi mandato*?comunistas^ assunto com quo r.a*ua teu*, a y£T a Asscnibléi i l*lu-minense. í.isse aue os comuni--ws ião Unijain q que lhes t>a-i'n'S.s2 aconti-i-er e iiuc*. éerCnoí.aguardariam oa acont-íciniento*.passando depois á lelttira, d,« me-uiorí.iis «iiioá do povo protestou-uj contra a anunciada cj-seação.

    CASAS POPVLAl.liáSucedendo o sr. C2's*j Torre*,**-

    íjuc Juáliílcpu uin íCi.ueiimcutiiaobre a consirucio co uma pon-tè sõlii"? o Palaib*.. em Camposu deputado Oscar Poníeca ocoD*3'-a tiibun i tara. cllccullr o lato dBnão tir sido ate* ho*? canvpridy ocontrato do IPASJl para a c.ons-trução de casas populareu pa*r*. Qitilic-lonallaiiio, l)c:*!ai')i: uu? "instituto preferia financiar aconstrução d.." atraiiba-cou.» dpi-j:ando ° i"'Vo parn ir.* ind > í^*s*ípoís.lvifi.. e uue por i*?*jo mesmoesle Ditava sondo ludibriado na•sua bi*a fí,

    Para íalar sobre a niudançaIa nomes d-« looalií mies fluuu-neifes dur;m!e o Iistudo Novo,iiiou da palavra o si*. SaràiiianoPinheiro.. Couicçou dizendo gu?od nuiiK:ros*.«s projetoa t^isteu-tes nas CoipisaôM p"illttd«i ,x vo.-Ia dos noinéa :inttj_;.is ela a maiorprova de que ha mudança* (ti-ias ditatorla tner.te. não tinhamagradado ¦.,¦• iri\'o.

    Passou, depois, ò. leitura üeini» carta d«, sr. l.lina BrandãorospollJcn-lo a um nrtiso anoJii-mo publicado ivnn jornal do fl:«iem que aquele professor ilumi-nen«c denunciava a existo**cto d-uma fraude na niiiiit.nça dó '"¦"mo ds loc.ihilade d*? At;ipr>r«'. m.inuniclpt.! ile Nma lPrlbiirRiíjura o de líefinjio. A caria de-monstra, aw-avín d^ cita'.ocs. t;rsidj falseado o texto da nm dicionário para jusliticar a liluaa'1-Ça citada. O sr. Sarima-jo 1"!11>iei>-«.» concl'*iu sui cra*.ào. di-

    zendo ser b?m poí-eivel a exir—tencia da outius fraudCK «Jinc-lhantes na mudança «Je nome» deoutr:i_ localidades, jiura atend.Ta fins politkví.

    CIKMBROS K PREÇOSO deputado Bt-ièrra üi Mnie-

    uee. do PR. foi o bCijuinta ora-dor. discorrendo aobre o* pri çosatuais dos grehíros aJlinejitlclos.K.-ilcu sobre n sJtuaçãc econômicade vários Kstn«los. particular-incute de Pernambuco. rcco:«ia:i-do observações feitas duranteum a recente viagem qu« empre-endtrn por todo o Bra-sil.

    l*'alnram ainda, na s'.-s.*-ão doont«m. oS dcpiltadi)3 IlipOliloPorio e VaSconcelotj Torre,. Ks-te ultimo, pediu t\\3fi lhe f>^uinviivlauas as informa 'des qie r2-quererá sobcè a tltuação finali-cei:a Üa ítcãú maritinia ca Cai*-lareira, e nue pegundo era «Io sencotihcrimcntj. jó et cnCctitravamna Casa.

    *-viininMMnH9MBMi

    DR. BELMIROVALVERDE

    VIAS LKINARIASComunica «a seus amidos cclientes quc reassumiu a

    sua clinicaC'oti«iiltorio — Rua Santa

    Luzia. (185-11." andar —Sala llOli — Ed. Calo-

    •.eras — Diariamente dns11 ás 13 horas ou com

    hora marradaTELEFONE Zi-M.ZI

    mWÊWSStmmmmimWmmhm «J—

    REGULADA A EXPORTAÇÃODO TRIGO AMERICANORazões Que Se Opõem á Compra de Cereal Na-quele País Amigo — Nota do Departamento

    Econômico do ItamaratiO Departamento Econômico

    c Consular do Ministério da.*lislaçôes Exteriores, cm nomdistribuída á Imprensa, tornapublico, que o Departamentode Agricultura dos Estados Uni*cos, tendo tido conhecimento df.que ofertas de exportações dccereais vêm sendo feitas ulli

    \mi- ¦¦¦ >\K'** i

    ]íi

    ¥

    ksiiluto de Resseguros do BrasilIV CONCURSO PARA AUXILIARES

    A prova de Português será realizadano dc mingo, dia 31, ás 8 horas, no Insti-tino de Educação; só tomarão parte oscandidatos habüitadcs na prova de Geo-grafia.

    As instruções, com a distribuição doscantíidalcs p r sala, serãc encontradas a par-tir dc j-exta-feira, dia 29, ás 12 horas, násabreoja do Edifício do 1 R.B.

    maniente ao comercio nort;*-americano, reiterou aos rep:e-sentantes dos paises importado-res em termos peremptório*.*,qua a exportação de cereais ci>:«-tinua regulada:

    a) pelo regimo de cotas; bípelo regime dc licenças dc cxpertacão.

    Além ditso, o regime d? co*..v;está articulado com o sistemade recomendações do ConselhoInternacional- Alimentar deEmergência quc, baseado ua*.recornendavôes do Departamen-to de Agricultura, anuncia pc-riodlcamente e com antecedv-n-cia as cotas atribuídas a cadu

    | pais. Dessa forma, só podei áI ser exportado dos Estados Un.-

    dos tr.go ou qualquer outro C£-real dentro ile»ses requisitos.

    Dr. W. Muller dos ReisOUVIDOS - SAKli E

    G A KG.AMA

    Ouvidor 183 • «." anoii . sai»lll — I i-l 23 JM.Sti - U-ai .j

    mante das lti ás IU ttura.v

    Do Meu "Stand"

    na Conferência

    Esta SegundaComissão!

    Elsie Lessa(Especial para o DC)

    t'1'.TKOPOLIS, 29 (Via lia-maratl) — Ontem a coníereii-cia dormiu tarde e bem ali-montada. Os delegado» vesti.ram "smocking"s, as senhorai(ns quc aqui trabalham e «>squo sobem a serra sô na3 gran-des ocaaiões) passearam os dc-cotes o as lcnlejoulas i>or est ei«aiõca de quc todos nós esla-nios enfarados até n IntoMca-ção.

    A " Vedei lc" da noite era o"buffct" fotogcnlco e cinema-tografico, de que ninguen^ anão ser os íotografo«3, íe utre.via a aproximar.

    E era com um "uí*' c'..; ali-vio quc lodo inundo to pre-parava paiii descer a serra e,pelo menos por tros meses, nftoter noticias de Bolivar nem 'da'•solidariedade còntlnetiU'"

    Até o chanceler llraniuguaTeve a suu primeira noite dchumorados da ultima quinzena.Teve a su nprlniclra noite d»animação.

    Mas ainda liavln, logo de ma-nhã cedo, sem nenhum re*-peito para com o bono de chan-céleres e delegados, 6 reuniãoda cclebrn II Comissão, ittú.poneavci por todos o« *• e»'.oi>->tos" desta Conrerencta. TuCoss adiava para Boçot.i

    liogolá era o "omanhl" Urn-sHelto dos "eiitcntes" intaru-mericanas.

    Agressôec varias e muíülor-mes lá Ecrlutn dlscutlda-s, }* «felizmente aem o aparalo cun-satlvo e monumental d? -Ji"-tanclinha.

    Havia, porem, a il Comlí«;«o.E nela seria discutida pelo dc-legado argentino, ir. la *rto*j.a tese cütcrenclancio a aiíreasSo conUnental da agressãocxtra-contlnenta!.

    A ultinia hora, cnamsao sr. La Rosa por outros comprO-nüf^os nun "speiçh" de ra-dio). H íub^tltuido pelo empai.xa.1r>r Corominas que, stiavrsne uma vibrante arirciaçaopessoal, tem, rouoado "vuriasve^cs coocenlranjo na suaa3res*lvldade inteligente **o «t>teresse do resto ua delega;ao.

    lnsiflle o sr. Cocomínas pnran.ue que ciiraelcri/.e.Ti dentro iloTratado os atos de agressão.,

    Kala na precariedade dos *i ta-tados e defende para caie umdestino mais duradouro e ell-cáv

    Van.Ienberg esta contra, \eenientcuicnte, o duelo Oraioixoe diplomático pôe um "Mispcii"reM e o arrepio doi* grandes ruu.mentos nos delegados c aisi»-tentes.

    Não se sabe como, mas o tx-*.*»t0 correu a sala dc cOotircn-das está a ctinlui, de rç-plia-çao •suspensa.

    «Num eon-senfo tácito e utvt".rne ( fiomlnas está lu*.aticiu knicinòr.

    Os compoIrlotas "tor*-"rii ,oe dentes cerndos, pela vl'o.i*i"dei Kordlto" (cemo o cham.-ui.fainillarmcnicj.

    r.d.vo c forte. proftin«-la«-.i-ii.te Ketsttró dc si. homem do i'.»vt>i'té a raiz cio cabelo, CoiMntti.aiê dos quc não 1-irgam a o«-e*a.lui il ta. Vundcnbcrg Inikt-Siargumenta, elegante, prcclao.tenaz.

    Multiplica os "Iionorablc", co"distlnguccis", mns não vaiabandonar a lutu. I*. o presidente Alfaro mais uma vez da umaprova dc grande habilidadepolitica e suspende a sessão,para ser reaberta fis 19 hornso deixar IjoHoí. e optniícâ c!«-colando o dia Inteiro.

    Ato que intervenha uma formula conciliatória e tudo o*««..«bem, como deve ;cr no cine-ma, na vida, na orle e poque não, nas conferências.?

    INEDITORIAIS0 Sr. AntônioBotto e"Diretrizes"

    Rece-bcmoa do nosso colabon-c")i* Antcnio Botto a seguintecarta :"Itio dc Janeiro, 29 de agostocie 1947. — lixmo. sr. diretor doJornal DIAIUO CARIOCA :

    Como ontem, quinta-feira, odiário "Diretrizes" publicaV?uma reportagem toda falsa eaudaciosa sobro minha indivl-dualidade de Artista, de Poeta

    c do Homem, e nâo publicoutioje uma breve carta quc ttuescrevera dizendo, ou melhor.:nda: afirmando, categórica"tnente. que toda aquela mtsercra falsa e contundente, peço av. s. rt publicação destas linha"

    0 Lugar Que Legitimamente Pertence à Democraciana Prática dos Bons Entendimentos Entre os PovosComo Falou o Sr. Samuel Duarte, Dirigindo-se Aos ParlamentaresQue Ontem Visitaram a Camara dos Deputados —

    "Pouco Valeráüm Tratado Entre as Nações Se N ão Visar o Bem Estar da CriaturaHumana", Frisa o Deputado Soares Filho, Na Saudação — A PalavraDaqueles Delegados á Conferência de Petropolis, Agradecendo a Ho-

    menagem — A SessãoA Camara recebeu ontem a vl-

    sita dos parlamentares que ra-zem parto das delegações *¦Conferência dc Petropolis. .*ientrada no recinto, de s. exci«i.i •aeu-se por volta das 17 liytasc quarenta minutos, dedaranuocntã0 o pre.-idente aberta asessão, que fora levantada qu n.zo minutos antes. Dirigindo-se ao plenário, frisou o sr. Sa-niuet Duarte: "Seiü excusado cn-carecer a aigulflcação des*-*» vl-sita, nas circunstancias atuais,pois sabemos que todos ele«levaram ao plenário daquelamemoravci reunão p.-i "•«olldar edade fraternal da Aihu-rica. Rcferlndo-ss -io tratadode Petropolis, quo deirró de ai.guas dias serA assinado, acen-tuou: "Nós. americanos, seüui-remos n tratado, ante.' de lua",como Irmãos, presum ií«lo asnossa.-i condições fraternas cpor cie recorremoej primeiro. »svias da paz para resolvermosnossos conflitos"'.

    Foi o representante do M.*-«a 3 t> I «I »«'C l", MI •- TO 5» ( COhOltl A ^K^ *JCH^W^CVSWtV^""' '^i^^R-a s^0f *OCi*L. BAHi» CABITM su-SSCBiPTO l.coooompoo f. : •

    * * - ^«^^L,.«^^^. a ... ^^.^V^:.^^,. - - •• • ,*V^Y^f^Sp

    fc.y-v

    rr*

    Amorfe^çãode

    sGtàfa èp. 1947

    CAPiTAÍ. DUPLOSEGUNDO . . .TERCEIRO .QUARTO ...

    000501979-10555f

    QUINTO 1850v , , ;mi A; , ,,,a,, a ;i Agencia Geral — RUA DO OUVIDOR, 64 — Tel. 23-5335visto que o referido Jornal nãi* K§respeitou a Lei dc Impreu.a. EsWsCTMt-38^^

    Agradecendo profundament?. g ^f ****«....;.»¦—,.I termino elucidando que o casoi úi foi entregue a um advogado'. O t-jsto está para vermos.ia.) Antônio Boito".

    OcAkdÂxxr 7íCu£o dentro oo cAíeMar- 7%,petA c/^eélÂar SrOcÂedads de tS

    zo--01&CLÇ.£Lo

  • DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sábado, 30 de Agosto de 1947

    C6Í1ÇE A 1 C V lil ara Exportação e ImportaçãoA Inflação EstáSendo DetidaMARCHA DESCENDENTE DO VOLUME DO

    MEIO CIRCULANTEVisando ao Reajustamento, á Normalização

    e Recuperação

    *

    O volume do meio cir-cuiante . vai diminuindo,ieuzniente. Qualquer queseja a cadência do declíniotorna-se evidente o seu al-cance.

    Desde 1939, para não re-montar o cotejo a periodomenos próximo, a progres-são se vinha operando comos intranquilizadores sin-tomas de uma verdadeiradiatese. Sem medicação deespécie alguma,

    "antes dei-xado á própria sorte desua resistência, o país pas-sou a debilitar-se cada vezmais economicamente, a de-eorganisar-sc. financeira-mente, segundo um ritmoque não saberíamos, se per-sistisse, até onde o leva-ria.

    Oxalá que esteja encerra-do o ciclo funesto da in-continência e da irrespon-sabilidade de semelhantepropósito. Governar nãopode ser emitir papel-moe*da* através de processostortuosos ou diretos, con-forme se fizera até muitopouco tempo. Continuamosa sofrer pesadas conseqüen-cias de tais desatinos, con-seqüências que se expri-mem na vertigem e na con-tinuidade da alta dos pre-ços.

    Para dete-la, duas provi-dencias revestem o caráterpremente das coisas im*prescindiveis: saneamentoorçamentário e normaliza-ção do credito. Ambas de-vem ser simultâneas. Osseus efeitos se int-ercomu-nlcam.

    Sem a pratica de qual-quer delas, não ha possibi-Üdade de frear o galope dospreços; muito menos possi-vel será conte-los dentrode limites aceitáveis. Ape-sar da evidencia dessas ver-dades, ainda se afirma quemelhor será anuir á elevação dos preços do que ficar o consumo privado deproduto essencial.

    A nação vem suportandoos maleficios dessa ma-neira -'sui generis", paranao aplicar outro quaüfi-cativo, pesado e próprio,de enfrentar o problemado desajuste dos preços emface da capacidade indivi-dual de compra das cias-ses médias. Desde que oinflacionismo se sentiu for-talecido pela omissão deadministradores culposos,sofre a coletividade a re-crudescencia do periódicodesaparecimento de merca-dorias indispensáveis, parao fim de forçar-se nova al-ta. Pois bem; ainda hojese diz que melhor será per-miti-la do que faltar o pro-duto desejado! Se adminis-trar fosse isso, seria meratarefa de saltimbanco oude conivência com o sa-crificio dos interesses ge-rais.

    Quando presenciamos atais coisas e vemos que ovolume do meio circulantecontinua a baixar, bruxo-leia a esperança de temposmenos inquietantes do queos dias correntes. Os alga-riEmos demonstram quais

    Excluídos os Gêneros Alimentícios e os Produtos FarmacêuticosAPROVADA A MENSAGEM DO GOVERNO NACOMISSÃO DE INDUSTRIA E COMERCIO DA

    CAMARA — O ANTEPROJETO

    ?

    A POLÍTICA

    são as causas da desordemeconômica e financeira emque o vigente periodo presidencial encontrou a na-ção, corroída por abusos detoda a ordem, caquetica.por assim dizer, na immen-cia de inanição.

    Em todos os sete mesesjá vencidos através da dificultosa marcha do anode 1947, o volume do meiocirculante vem baixando,sem solução de continuida-de. Perseverando o governona trilha dessa rota salvadora, a fase dos reajuste:sobrevirá, como primeinetapa do reajustamento «'da recuperação. O testemu-nho da estatística é muitoeloqüente a respeito. Ve-jamo-lo:

    VOLUME DO MEIOCIRCULANTE

    Cr$ 1.0001939 4.957.1501940 5.172.7011941 .. „¦„ .; 6.636.6051942 8.230.2121943 10.974.666

    O -presidente da Republica en-caminhou á Camara dos Depu-tados uir.a mensagem, sollcllan-do ao Congresso Nacional apromulgação de uma lei quefacultasse bq Poder Executivosubordinar o comercio brasilei.ro com o exterior ao regimede licença previa.

    Remetida a mensagem, acom-panhada no ante-projeto, á Co-missão de Industria e Comer-cio, íoi levantada duvida quan-to á constituclonalidade da me-dida; tendo sido ouvida a Co-missão de Constituição daquelaCasa, que opinou pela sua per-feita constitucionolidade.

    APROVADO KA COMISSÃODE INDUSTRIA E COMERCIO

    Na Comissão de Industria eC. da Camara, ante-projeto íoiriprovado, tendo o deputado Da-nlel Faraco apresentado umaemenaa, enquanto o deputadoAmando Fontes propôs que fossem excluídos do controle deimportação os gêneros alimen-tlclos e os produtos íarnwceti-ticos. Essa proposta foi aceitapor íoda a Comissão.

    Dos debates surgidos no seiodaquela Comissão, ficou assimredigido o ante-píojeto:

    Art. 1o Fica o Poder Exe-cutivo autorizado a subordinarao regime de licença previa oIntercâmbio de importação eexportação com o exterior.

    Parágrafo unlco. A autori-zaçao a que se refere o ar-Ugo supra nã0 abrange a Lm.portacão dos gêneros alimentí-cios de primeira necessidade edos produtos farmaceutice*.

    Art» 2o O Poder Executiva,ao regulamentar a presente lei,dlscrimanará quais os produtossubmetidos ao controle e fixa-rá normas para a conces:ão da*necessar.ias licenças de impor-taçrío ou exportação, nssegu-rando sempre a publicidade daaque ferem concedidas.

    Parágrafo unico. Qualqueralteração na lista de produto-»submetidos a controle ou dasnormas para a oonces ão da'licenças será feita por decretodo Podor Executivo.

    Art. 3o Esto let vlgorprã ¦*•"•*'um ano, revogadas as disposi-ções em contrario.

    Fracassaram os Entendimentos Entreo PSD e o Governo de Minas Gerais0 Amazonas e o TSE — Mesa Re donda de Sete Partidos Em S. Paulo

    Incidente Com o Secretario das Obras Publicas do Rio G. do SulBELO HORI ZONTE, 29 (Asapress) — Fr acassaram as negociações po-

    liticas que vinham tendo curso entre o PSD e o governo do Estado,tendo o PSD lançado um manifesto conci amando os seus correligiona-rios para as próximas eleições municipa is, a íerirem-se em novem-bro vindouro.

    Aflrjna-se que uma das conseqüências do fracasso das negociaçõesserá a posse imediata do sr. José Ribeiro Pena. do PSD, na vice-go-vernança do Estado.

    U m pmce,. de trrnnde projeção no PSD afirmou que "todos os en-foram levados' a efeito com o conhecimento e a aprovação do PTB".tendlmentos

    CONPERENCIAM O GOVEI»NADOR MINEIRO E DESTA

    CADO PAREDRO PES-SEDISTA

    BELO HORIZONTE, 23 (Asa-press) — Atribui-se grande interesse nos meios politicos áconferência mantida entre odeputado Luiz Martins Soares,'estocado paredro pessedista, e

    o governador Milton Campo-*Mais tarde o vice-presidente «Io?SD manteve outra longa con-'crencia com o deputado Benedito Valadares, nada transp-

    *

    1944194519461947, Janeiro1947, fevereiro1947, Março --1947, abril ,...1947, maio -.1947, junho ..1947, julho ..

    14.456.83917.530.50020.489.36220.481.22820.468.64920 363.05620.356.50620.350.67.S20.344.63120.330.830

    EXALTANDO A FIGURA DE CAXIASMODELO DE SOLDADO E DE CIDADÃO0 Discurso do Cel. Hugo Silva Perante o 1.° B. C. Em Petropolis

    — Magistral Perfil do Ccndestavel do Império

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    O

    ANO XX 30—6—1947 N. 5.882

    A Nossa Opinião

    0 ESTÁDIO MUNICIPALconstrução do Es'.údio Municipal é coisa já de-

    Acidida

    polo praíeilo Mendes de Morais. Apesards certas restrições que, por vezes, temos íeitoas soluções alvitradas, reconhecemos a neces-

    cidade de ser levada a efeito, quanto antes, aquela ini-ciativa, que interessa hoje não apenas à população ca-rioca, mas a todo o Brasil.

    Assumiu nosso país o compromisso de patrocinar as

    próximas Olimpíadas e não nos iicaria bem, à última

    hora, faltar ao cumprimento da palavra empenhada.Nao é o momento de discutirmos st? andamos certos ouerrados tratando da imediata construção da grande pra-ra de esportes. Estamos diante de um fato consumadoo dele não podemos fugir.

    Lego que se falou na construção do Estádio surgi-iam várias opiniões: uns apontavam os terrenos do Der-by Club, que, pela sua extensão, comportariam o novocampo de esportes; outros lembraram-se de fazê-lo em

    Jccarepaquá e outros ainda se batiam pela ampliaçãodo campo do Vasco.

    i * *

    Ds todas essas preferências, a mais defensável, semdúvida alguma, é a do Derby Club. Há vários fatores

    que justificam essa preferência. .Aparece, em primeiro lugar, a localização. Trata-co

    de um ponto próximo à cidade, de fácil condução parao público. Depois, tc-mos a solução do velho problemadas enchentes dcquela zona, pois as obras projetadasele rio Maracanã desviarão as águas das chuvas. E, porúltimo, cumpre salientar que as demolições a serem lei-Ins, de acordo com o projeto, já estavam previstas pelaPrefeitura e teriam de fazer.se, com o Estádio oucem èle.

    Diante desses argumentos não é possivel vacilar naescolha das três idéias defendidas pelos que, sincera-mente, se batem pela construção do Estádio Municipal.Não estamos diante de um caso de dificil solução, quedependa do profundos estudos de técnicos. Essa soluçãorc oferece acs nossos legisladores com a escolha do Der.by Club.

    A dificuldade maior que poderia surgir era fle °r-dem militar, pois nos terrenos do antigo prado está b-balizada a força motorizada do Exército. Essa difiçulda-de, entretanto, iá foi afastada, pois cs altas autoridadesdo Exército, em entendimento com o prefeito, já se de-clararam prontas a entregar o vasto campo.

    * ¦* *

    Os legisladores municipais terão de resolver o as-Funto. É de esperar que os membros da Câmara Legis-Iníiva do Distrito Federal não se deixem levar por outrosinteresses que não os da coletividade e por outras ra-cões que não as do bom senso. É claro que a constru-cão do Estádio no Derby Club defronta uma série deobstáculos. Entretanto, com boa vontade e energia, essasdificuldades poderão ser removidas, sem maiores pre-iuizos para a população, qu9 só terá a lucrar com onovo campo de esoortes.

    O prefeito do Distrito Federal está seriamente em-

    perihádò em resolver o caso do Estádio Municipal. Énecessário, portanto, que éle conte com a colaboraçãoder» senhores vereadores, para que, dentro em pouco,ressames ter na no3ca cidade o majestoso recinto es-

    j.ortivo.

    SR. Ademar d? Bur-ros ncaba dp anun-ciar pelo rádio, pes-

    soalmente, uma grnnde ren-lização do seu governo: man-dou cento e tantos cofrespara ns coletorias do inte-rior do Estado. Os paulistas— acentuou textualmente —precisam ter o seu dinheirobem seguro.

    Embora o produto da nr-roendação seja depositadonas agencias dos Bancos lo-cais. parece louvavei essniniciativa atualmente em S.Paulo. Como se sabe, osexemplos são contagiosos,sobretudo quando vêm doalto. Ora, em fnce daquelahistória dos treze milhõesde cruzeiros, nue teriam sido"queimados" na Intervento-ria Ademar de Barros, nãoseria Impossível que os cole-tores quisessem tnmbem fa-zer sua "deflncáozlnha" mu-niclpal. Daí talvez a Idéiaprudente de guardar o "co-bro" n?s "burras" mandadasagora para todas as cidadesdo interior...

    Ademais, havendo no mo-mento falta de numerário,certamente muitos cofres fl-cãrpm sem função em SSoPaulo. Adquiri-los tinha deser negocio Interessante, es-pccialmsnte para os inter-medianos, que são homensImaginosos c inventam sem-nre chtens dossf1 nrv.r-rn. Pnratirar dinheiro do erário pu-lillcO eles Imnglnsm !1,é com-pras soulsltas. E. acima tíi? 'tudo, querem expulsar dncapital paulista rssa.s caixasde reter cjjnhstvo. que fa-zem pensar cm poupança' ceconomia...

    Luiz VianaFILHO

    íjPfõjévo Contra0 Rádio Não Lhes Dá Sorte ll a imprensa(Exclusivo Para u UIAIUO CARIOCA) —

    Um Governode Realizações

    GOVERNADOR do Es-

    ¦ tado do Rio seguiu,* ontem, paru Campos,onde vai Inaugurar serviçosligados ao desenvolvimentoeconômico e cultural dn ve-lha Provincia. Entre rs rea-llznções figuram um novogrupo escolar, umn estaçãoemissora e a rodovia ligandoo norte fluminense ao sul doEspirito Santo.

    Essr estrada terá a mnlorImportando para o inter-cambio entre ns duas unida-des dn Federação c esta cn-pitai. De hoje em diante sepoderá ir de automóvel deNiterói a Vitória, em condi'-çõe.s plenamente satisfalo-rias. O trajeto ficou maiscurto e o piso oferece melhorsegurança para o trafego decarros dc passeio e de carga.

    O coronel Edmundo de Ma-cedo Soares e Silva, que vemtrabalhando em silencio, se-gundo o plano que elaborou,começa a apresentar resul-tados concretos dos seus es-forços. Enquanto outros per-dem tempo cm trlcas e fu-trlcas dc campanário, ele ad-ministra com alto senso derealidade, servindo ao povoque o elegeu governador empleito livre e democrático.

    Aliás, para cumprir suamissão, não lhe faltam qua-1 idades. Sendo um técnicocompetente c um realizadorenérgico e esclarecido, possuitambem sentimento publico evocação de servir. E. assim,seu governo se caracterizapor uma serie de realt;açõespráticas, que se farão sentir,muito em breve, sobn; t )do.;on setores da vida iluminei1.-se.

    Parece que,entre os êxitosdo rádio na-cional, não cs-tamos fadadosa contar comos dos minis-tros. Já tive-mos a experl-oncia do sr.Marcondes, iiquem n e mmesmo a ln-teligencia lo-

    grou livrar de transformar-se num dos mais lídimos su-pllcios infligidos aos radio-ouvintes pelo Estado Novo.Agora, embarca nas mesmaságuas, o com Idêntica poucasorte, o ilustre sr. Costa Ne-to, que, a julgar pela estréia,tambem náo se afigura des-llnado.n concorrer sequercom as novelas dc ssgühdáordem.

    E' que. no caso do sr. Cos-tn Neto, sobretudo o temafoi extremamente Ingrato.Podemos até dizer infeliz,

    J pois melhor fora' conservar-I se no silencio tido como deI uuro pelo adàglo. Realmen-le. segundo as próprias pa-

    lnvras rio ministro, teve porj fim a sua palestra radloto-I nica menos desagravar o[ amor próprio ferido pelasj criticas suscitadas pelo Jà! famoso projeto de lei de se-gurança rio que tranqüilizar

    I a Nação tão justamente lil-i quietada pela iniciativa do| Ministério da Justiça. E nj verdade é haver o tiro saidapela culatra. Longe cio ficar

    tranqüila, a Nação, depoisdas considerações do sr. Cos-tn Neto, voltou ao estado dedesconfiança cm que estevelogo após à divulgação doprojeto. Em dez ou quinzeminutos de rádio conseguiuo ministro desfazer quantohaviam alcançado as dor1"-rnçOés atribuídas no sr. Cl-rllo Junior. e até ao sr. pre-sidente da Republica, aniDOS,segundo os jornais, mais oumenos alheios ou indiferen-tes a sorte dos alvitres do srCosta Neto. Isso é que haviaacalmado o pais. Confortava

    saner-se quc o Governo, porórgãos da maior autoridade.declaravu nao se tratar dênenhuma questão fechada,devendo o projeto seguir ocaminho que lhe quisessedar o Parlamento. Fora ver-dndelro alivio. E, afinal, jaque ninguém mostrava em-penhn em assumir a pater-nidade da novn lei dc segu-rança, eram perfeitamentejustas as esperanças de en-t*ont,rar-se a legislação «de-quada para resg-.ardar a se-gurança do E s t a cl o semameaçar as garantias dos cl-dadãos, equilíbrio cm quedeve assentar a sabedoriada.s leis. E como o projeto,mesmo espúrio, não podiadeixar de ter pai. murmura-ram-se nomes de segundoplano nns responsabilidadesgovernamentais. Depois foi oesquecimento. pols o projeto,umn vez perdidas as caracte.rlslicas que lhe empresta-vam o vigor oficial, nadamais seria do que um lem-brete para se preencher afalha existente em nossa lc-glslação penal.

    Estava assim a Nação pos-ta em sossego, quando voltaa cena. para assumir inteirac completa responsabilidadedo famigerado projeto o sr.Benedito Costa Neto, minis-tro do Interior e Justiça.Sem duvida, ô o que sc podechamar uma exumacão ino-portunn; e, alem disso, in-telramente fora de vilã etermo dentro das melhorestradições da politica brasi-leira e que, evidentemente,nao são as do Estndo Novo,cujo modelo tnnto pareceseduzir o Ilustre titular. Defalo, a palavra do sr. CostaNeto. a cstns alturas, numaserie de alocuções sobre umprojeto remetido' á Câmaracria precedente pernicioso ünòrmul em demitir um-

    -, u ¦••f de ini ,**ó gol-p-. Para o PSD a teoria é o¦ ai dos vencidos" e desdetae o c-nluio comuno-quere-wístp. c'.eu r.o PSD uma vitó-1 r piussagdlrn pensam ci-scm tirar o máximo proveito,vingaiitío-se dos que não se-•vrv. os ¦ r»ii'n-- do cuclquls-mo : 'jamrnonista.

    ü c.sj. p rem, chis dispo-

    nibilidades ofercce aspectodiferente. Reconhece o Es-tndo q'-e a situação do Te-souro é precária e em reu-nião do Secretariado já o sr.Otávio Pinto chamou a aten-ção do governo para a ne-cessidade de comprimir des-pesas. Seguindo as sugestõesdo seu secretario da Fazendn,aur- fai o governador interi-no ? Põe em disponibilidadeum numero tão elevado deserventuários que aindaacreditamos, para O bom no-me do chefe d0 Executivopernambucano, que deve ha-ver engano nas palavras dorenresentante udenista.

    Precisa o sr. Otávio Cor-rein atender ac\s seus correli-^io^nrios mie julgam dever oTes.-.uro pagar a sua solido-riedade á causn queremistan os bons serviços prestadosã candidatura Barbosa Lima..°c há funcionários cujes lu-gares são ccbicados. se rãoíem estabilidade, vem a de-"o M?s como a lei osampara, são postos em dis-r,onibliidade. embora firme oEstado sangrando com osrm-q d-» duas despesas.

    Repetimos que não pare-cem exatrs cs informaçõesdo deputado Pio Guerra. Alhe.- admitir a veracidade, sc-ria preciso imaginar eme oít Otávio Correia não é so-nente um edministradorfp.ncicso: deve. certamente.sCfrer de alguma moléstiadesconhecida. caminhandororessariamentp para a lou-cure. Será um caso meno-de combate politico do quede psiquiatria.

    Os Crimesdo Estado Novo

    (-v-

    RIOU-SE. há tempos,np. Câmara dos Depu-

    . ' tados, uma comissãode inquérito para apurar oscrimes da policia politica doEstado Novo. Entre os mem-bros dessa comissão figura ogeneral Euclides Figueiredo.

    E' natural que essa CCmis-são demore nos seus traba-lhos, porquanto durante osoito anos do consulado getu-lista a policia do ditador pra-tlcou uma série imensa deatentados á dignidade hu-mana. Tudo o que era gentede maus instintos foi recru-tado pijra defender o homeminviolável que assaltara oCatete e lá ficara contra avontade da Nação brasileira,

    A Comissão Parlamentarde Imuerito. evidentemente,muito tem o que fazer psrncatalogar todos esses crimesquo, a pretexto de combatero Integralismo. o Comunis-mo e os "conspiradores" con-tra o regime, encheram umapágina sinistra dos cito anosdc Estacio Novo.

    Essa Comissão c compostade homens Íntegros qun nc-nhum interesse possuem eminocentar ou proteger osmonstros quft se instalaramrin policia-política do Distri-to Federal. A simples pre-sença do general Euclides Fi-gueiredo na Comissão é urapenhor de que a mesma estácumprindo o seu dever e. notempo oportuno, a Nação

    rasileira terá um relato'.ompleto de toduj aqueles.-rimes.

    A maioria dns fábricas d?fiação e tecelagem do Brasilsurgiu no ultimo quartel doséculo passado e nos primei-ros anos do século atual.

    Duranto a primeira guerraeuropéia c* nos poucos anosapós o seu término, conti-nuaram as mesmas a crês-cer. em numero e cm capaci-dade de produção, ao mesmotempo em que muitas delasbuscavam aperfeiçoár-sè tec-nlciirae nte, ndéqüarido-sedessa forma á manufaturade tecidos finos, capazes desubstituir os de ImportaçãoInglesa a que nosso povo es-tava acostumado.

    Prenunciou-s:-. no entanto,pouco tempo após, n primei-ra crise têxtil. As perspectl-vas foram se tornando mn-nos animadoras á medidaejue os unos passavam, e, apartir de 1930. começou a sersentido nitidamente o dese-ciuilibrlo entre a produção eo consumo nacional de teci-aos cio qual decorreram asma.ores dificuldades i-ara aestabliiSáde dfi nossa maiorindustria de transformação.

    A guerra velo surpreendern industria têxtil em serioestado dP depressão, com otrabalho reduzido n poucashoras semanais, as máquinasantiquadas e gastas em suamaior parte, o operariado dl-minuido em numero o qua-lidade.

    Desde 1931 foram opostasdificuldades sérias a reiormae ampliação da maquinariatêxtil, havendo sido proibidasua importação, dado reco-nhecer o Governo "a exis-tencia cie süpèr-produção detecidos".

    Não havia, aliás, nos anosde crise, clima propicio á re-forma de maquinaria. Falta-vnm aos industriais confian-ça no futuro c recursos fl-nancelros para tentar essareforma, indispensável ã ob-tenção dc melhores condi-ções de trabalho e de produ-ção, que tedos reconheciamnecessárias.

    E, em conseqüência, cmTD39. estava a industria tex-til mal aparelhada qualitatl-va e quantitativamente paracorresponder á enorme de-manda de tecidos por partedos diversos paises aue suachavam impossibilitados decontinuar n se suprir cmseus habituais fornecedores,sein que tal aumento de nro-cura viesse a s? refletir for-temente nos preços rios teci-des c no abastecimento nor-mal do mercado brasileiro.

    A lei de Mobilização Indus.tljlnl (decreto 6.688. de 13-7-44) tinha como fim preclpuopromover substancial a u-mento de produção têxtilcom o fim de atender ás so-licitações crescentes e per-ir.itlr o cumprimento decompromissos assumidos peloBrasil, de fornecer grandequantidade de tecidos áUNRRA P no Conselho l*'ran-cês de Aprovisionamerito.

    Concedeu essa lei aos ln-düstriais o direito de prorro.gar os horários habituais detrabalho, além de estabele-cer mnlor vinctUação dosopcrarlos ás suas fábricas, noaeseio de facilitar-lhes a ob-tenção de mão de obra ne-cessaria ao esforço a ser des -pendido na consecução doseu objetivo.

    JA a esse tempo, porém, vi-nham ns fábricns brasileiras,em sua grande maioria, tra-balhando mais de 8 , horasdínrlas. mercê de acordos co-letivos renlb.ados com os oP"-ranoíj. O decreto 6.688 veio,portanto, encontrar h Indus-tria em regime de trabalhoextraordinário, servindo,apenas, nesse particular,para obviar as dificuldadesdecorrentes ^os acordos como proleterlado.

    Em 1945 realizou a CETEXum inouerito em torno daatividade nns diversas seçõesdos estabelecimentos têxteisde todo o pais.

    Annron-se. entáo. que asseções de caídas trabalha-vam uma média de 14h.55m.diários, sendo de registrar-se o extraordinário trabalhoda»; cordas de Minas Gerais:23h,15m diários; da Paraiba:SMVhUm'; da S. Paulo: ....2lh.l8m. c de Parriambuco:13h.2Pm!

    Nas seções de fiação o tra-balho diário ocupava, emmedia. 15h.30m. registrando"record" absoluto ns de Pa-ralba ^com 19h,48m), segui-da*-, relas de Sanla Catarinafl7h.34mi, de Pernambuco(17h,3í:>mt c as dc S. PauloU6h.50m).

    Enfim, nas sec0es d? tece-lagens o trabalho eatendia-,ve por 12h,a0m em média,em todo o Brasil, sendo dsm?lor duração ainda tia Pa-r.ilba 'còiii 17hí?6nil s?«-u'dorie Pernambuco (14h.24mi.Santa Catarina (13h46m.Je S. Paulo U3h,13m) etc.

    Patenteiam esses numero.'o JA reconhecido rieucouili-orlo entr" n caphcldsdé deproduzir fios e a de produzirtcclric;. que sempre se fes

    notar na industria têxtil al-godoelra do brasil.

    À' atividade quase conti-nua das caiáus e dos lusostíe Uaçao correspondia o tra-balho bem menos intensodos teares (aluda que quasesempre com riais de umaturma de operários por dia).

    fclsgotada que se achavanossa capacidade de produzirlios. não era possivel fazeicrescer a produção da teci-dos As providencias toma-das pelo Governo de proibir aexportoçáo de fios de algodãonao trouxeram maior reme-dio á situação dificil em auese encontravam as teceln-gens sem fiação, as malha-rias. as fabricas de meias,as pnssamanarlas, etc.

    A agravar a deficiência dasflações que não encontravamonde reformar e aumentaros seus "rings". a produçãonacional de teares mecânicoscresceu de ano para ano e

    | com eln cresceram em nu-mero as tecelagens e malha-rias onde os mesmos eraminstalados e consumiam fiode algodão puro ou o mes-cindo, ralon, seda, lã etc.

    Em 1945, novo Inquérito daCETEX constatou o "déficit"mensal de 1 milhão de qui-los de fios. aproxlmadamcn-te.

    A reforma e o aumento domanuinario existente passouu ser, portâriio, necessidadeimperiosa e premente. Já vi-mos. porém, o quanto essaoperação se tornou dificil, senáo irreallzavei, com a lm-possibilidade de forneclmen-t.o de mapulnarla, quer pelosEstados Unidos, quer pelaInglaterra o Suiça. com quelutavam Inutilmente nossosindustriais.

    Não foram satisfeitas, se-não em muito pequena esca-ia, até a presente data, asencomendas íeltas e que re-presentavum cerca de 2 bi-lhõe.s de cruzeiros, necessa-rias a um aumento de cercacie 30% du maquinaria exis-tente c que visavam corrigira desoroporoão entre as pes-sibilldndes das fiações e asnecessirbides das tecelagens,ao mesmo tempo que visa-vam o aperfeiçoamento téc-nico e geral.

    A falta de mão de obra. es-peciallaada na quantidadedesejada e a necessidade demaior numero de mestrescàpiizes, representavam eu-tros obstáculos no aumentocc rendimento do trabalhe

    (Ctu, lui iu 11» /.,;jln(i)

    esforço extraordinário dos no-vos meios de divulgação f. umacolaboração diária, permanente,Ininterrupta para o levanta,mento d0 mvel cultural do p-_vu.

    E' od;os0 — repito — c-lar-sc empecilho para instrumentoscuuuiau de penetração tão pro-funda nas massas populares, uquc sc deve fazer — t; prtcisucoragem pura tanto — »! csíi-mw.ar a imprensa a melhorarcada \ez mais os seus quadrou,evitando quc aventureiros e lal-sos jornalistas sc locupletem dcfunções tão básicas, verdadeuospostos-chave para a vida pabti-ca, para a formação da naao-nàlltladc, para 0 dcsenvolvlmeu-lo cultural do pais. Criar 'h/t-cuiiiad,-.; com impostos c la-xas »'• dar ?rtar£?i m para qus ir-rçalao ponderável se abas^-arde cregr;ar..

    Infeliz, irritante e odioso, é uprojeto Uo voreador, 'íito umode S: joMinlÉtL-rso üa Agricultura comunica

    uue os sOclcs do c'!ubc Áerico-!a "Alberto Toiris". d2 Tj-iuliíi.'cr»ambuço, »om o niesm» mf.i-«in.-mo .cm 0 qual iluminam mi.Pm. .-oltitram 0 nrcc'oso enreá!

  • DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sábado, 30 de Agosto dc 1947

    Amplia-se o Movimento Grevista na Grã-BretanhaDeclarações do Príncipe Dom Pedro à Imprensa, no Pala-cio do Grão-Pará, em Petropolis, em 28 de Agosto de 1947FINALIDADES DA VIAGEM — O CASTELO D'EU — DOAÇÃO DO ARQUIVO DO CASTE-LO D'EU — TRASLADAÇÃO DOS RESTOS M ORTAIS DA PRINCESA ISABEL — RELAÇÕESCOM O GOVERNO - POSIÇÃO POLÍTICA — A DEMANDA JUDICIAL ENTRE MEMBROSDA FAMÍLIA IMPERIAL - IMPRESSÕES DA EUROPA - A CONFERÊNCIA INTERAME-

    RICANADE PETROPOLIS¦¦¦--6Ím é que para au-mentar a exportação do auic.movelrt |iede aos fabricantes qucproduzam menos modelos dite-rentes e limitem as entregas pa-ra o mercad0 interno fts neces-sidades essenciais.

    Por outr0 lado, slr StafiorflCrlppn, presidente do B'.>arduf Trade, anunciou que esmtrabalhaudo quatorze lioras dia-rias mun plano quc m-stru -uru

    o .sistema dc distribuição aancotas do tnuterias primas, alemdc outras medidas, para aiunen.tar n produção de todas as là-dustrlns de exportação. Slmui*taneamente, um porta-voz, a.iFederação Nacional doa Comer-ciantes cm Carntvt declarou quetalvez seja necessário reduzirainda mais a ração de carne, naGrã-Bretanha, o quo deivmarra.entretanto da atitude a ser as-sumida pela Argentina nas pro-ximas eonscrva'.õeii com os cie-mentos britânicos interessa-los.

    EISENHOWER ANALISAA SITUAÇÃO MUNDIALDISCURSO DO CHEFE DO ESTADO MAIORDO EXERCITO DOS ESTADOS UNIDOS NA

    CONVENÇÃO DA LEGIÃO AMERICANAdlreitoa do homem livre e con-tra os governos livres — afir-mou — devemos estar prepara-dos para o que Isso poderá sig-nlflcar para nós".

    Atacou ainda aos quc. nojEstados Unidos, "com alegaçô-smíopes sobre internacional ismoacusam de falta do patriotismoos que lutam para que sejammantidas as condições num-díais essenciais para a conser-vação de nossas próprias liber-dades".

    Concluiu perguntando Elsen-liowe: "Devemos permanecerInativos enquanto a fome e odesespero empurram sobre nòs,lnexoravlmente, as sombras cluescravidão? _)o exterior umifalsa propaganda qual.aca a de-moeracia como ameaça no pro-gresso".

    Tcdnv.a, 0 presidente do Sin-dicato Naciona; dc Trabalhado-res em Minas, sr. Wííl Lawlnpr,declarou que Oa greves nu ilua'.período "eram mais que crlmi-nosas c chegavam a raiar peialoucura"'. O sr. Lawther qun-lificou ainda as greves ct3 "cíiau-tages" o afirmou que a JuntaNucional dc Carvãy deveria aguImediatamente,

    CoincnUndo a situação, o'•Manchester Gaurdkin" dizainda qae o programa do go-verno para vencer a crise "ic-

    NOVA YOHK, 20 (U.P.) -O chele do Esiaoo Maior doExército dos Estados Unidos,general Dwight Eisenhower, emi Kiurso pronunciado durante aconvenção da Legião America-na, declarou que o governo eslaihuiitíeiise continua trabalhamdo etn prol da cooperação intei-nacional."Mas — destacou Eisenho-wer — devemos enfrentar acrua realidade de que no perlo-üo de dois anos, transcorridosdesd,.. o fim da guerra, perdeaterreno o espirito de coopera-ção. O mundo compreende ago-ra doU grandes campos, umagrupado em torno das riitadurns, que submeteu o Indivíduoao controle absoluto, e o outrocm volta da democracia queeferece horizontes livres c ih-mitados".

    Destacou ainda Eisenhoweique nenhuma nação está atu ialmentc ein situação de iniciaic libcradamentc a guerra gio- jbal com esperanças de yencô-lamas advertiu quc Os Estados

    'Unidos receberiam o primeirj Iataque no caso de ocorrer a jagressão c quc, portanto, de- iviam preparar-se para o futu- |ro ou "qualquer explosão aci jdental". Continuou dizendo:"Minha opinião, podem existüpacificamente, no mesmo mun jrio, teorias políticas antagônicas jsempre quc nâo haja o propo |sito deliberado cie alguma delasno sentido de exercer sobre a:outras pressões Injustas ou ln-terferenclus irraznavels".

    "Mas, enquanto existiremagressões deliberadas contra ca

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    Graças ãs contribuições orou-tarnente recebidas, tá foi oos-sivel efetuar a primeira re-messa de viveres. sendo con-teinplados profissionais da Gre-cia. Áustria c Holanda uaise^mais duramente atingidos nelo.idesastrosos eleitos da tuerra.

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    homens eminentes quc tém a presidir seus trabalhos uma grandtfigura dc brasileiro, o sr. Raul Fernandes.

    Desse esforço ha de sair a consolidação da paz c uma melho?compreensão do.s destinos do Continente.

    Cabe-nos a nós outros, americanos rio sul, do norte e rio cen-tro, continuar uma civilização e liderar uma época da historia.Faz-se assim mister que promovamos, pela solidariedade c pe'amutua comunhão clc idáias, a desincumbencia feliz de tão granderesponsabilidade.

    Orgulho-mo de quc tenha sião um antepassado meu. o ReiDom João VI, o precursor da cooperação interamericana, na suacelebre carta ao presidente dos Estados Unidos. Aliás, meu bisa-\0, Dom Pedro TI. que visitou o.s Estados Unidos cm 11179. eralambem um entusiasta dessa cooperação.

    Meus Votos são que, a par de soluções politicas e tie segu-rança, or, honvens do hemisfério encontrem para os nossos povosa tranqüilidade social e o bem estar econômico.

    O espectro ria fotiie e tão pavoroso quanto o da guerra. Am-bo3 precisam ser removi tios, a fim de que o se.u pesadelo não con-binue a ser um constante fator de inti'aiH_ut'i.lade, da desordemmoral e de subversão de ludj aquilo a que a espécie humana temdireito para £cr feliz.

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  • Rio de Janeiro, Sábado, 30 de Agosto de 1947 DIARIO CARIOCA

    AS ARTES

    NOTÍCIAS DIVERSASHoje, ás 21 horas, no Municipal, será representada a opera"Aida", de Verdi, com o mesmo quadro tia estréia.Amanhã, cm vesperal, será representada a opera "Bodas de

    FÍgfarpVj de Mozart.0 O acontecimento da semana continua a scr a atuação doConjunto Corográfico Brasileiro, no Teatro Fcnix.

    Hnje, ás 21 horas, serão representados os seguintes bailados:"Suite -ie danses", Chopin; "Quadros de uma exposição", Mos-eorgskj e "Valsa tle Esquina, Mignone, Amanhã, á.s 17 horas,"Entreis rl/Òrpliéc", Lully; "Fantasia", dc Moznrt: "Sonata", duBeethoven; "Sinhô dp Bonfim", de Guarnieri e "Valfa dc esqui-na", Mignone, Os bilhetes já estão á venda no Fcnix.

    A Diretoria do C.B.M. comunica quo f.ciá realizado umnovo ciclo do conferências do ilustre thusicolbgo Don LourençoStrohcl O.S.B. sobre a Tetrnlogin de Wagner.

    As conferências serão dada."* ãs segiiríiias-íolras, a partir dodia Io do setembro dc 19-17, na Biblioteca do Conservatório Bra-sileiro tlc Musica, ás 17 horas.

    As demais informações serão cin.-las nn Secrelaria do Con-servatorio, á Avenida Grafa Aranha n. 57. 1.2° andar, das 9 ás11 e das 14 ás 18 horas.

    Os êxitos assinalados pelo maestro Jaroslnv Krombholc áfrente da Orquestra Sinfônica Brasileira viciam demonstrar qucesse jovem diretor tlc orquestra possui qualidades apreciáveis dcregência, sendo bastante aplaudido .durante as suas audições,muitas das quais em primeira audição, revivendo paginas doscompositores dc sua pátria, como Smíiarià, Mártlriu', Novalc eoutros. O ultimo concerto dc KroinbHolc seia. no próximo domln-go, 31, ás 10 horas ria manhã, no Cir.c-Toalro Rex, cujo programaconstituirá do .seguinte: Ia Parte: Dvorak, Carnaval (Ouvortu-rc); Cláudio Santoró, musica 1946 'para cordas); Martinu', EmMemória dc Lidicc; Novak, Montanha de Tatra. 2a Parte: RimskyKorsakow, Scheherazadc.

    K- Continuam abertas até otyfim do corrente mês as matrl-cuias para o Cur.sn dò Dan-sa Clássica, apresentado pelaUnião Nacional dos Estudantesc Federação Atlética de Estu-dantes, entidades patrocinado-ras rio Ballet ria Juventude.Esse Curso acha-se sob a ori-éntaçáo rios artistas e professo-res Madeleinn Rosay, Marylapremo c Yuco Lindberg c asaulas têm lugar na .'••ede daU.N.E., á praia tio Flamengo.132, em turmas pela manhã ctar;'e cm cli.-s alternados.*\ Segunda-feira próxima, ás21 horas, a Cultura Artísticaoferecerá ao seu quadro socialum recital dc canto do sopra-no tcheco Maria TaubcrovaKrombholc, artista de grandesmsrilos quc ir.icgra o elenco daOpera Nacional dc Praga. Ten-do-se apresentado ha poucosdias num recuai promovido pelatogaçüo da Tchecoslováquia, ásociedade do Rio dé Janeiro,Maria Taubcrova teve oportu-nidade dc confirmar, no teste-munho da nossa critica, ns re-ferências elogiosas de que vemprecedida. No sarau dc segun-.da-feira, quando terá oportuni-dade tle um contato mais am-pio com o nosso publico, atra-vés "s associados da Cultura,ela interpretará, com o concur-

    so do maestro Jaroslav Kroin-bholc, ao piano, o seguinte pro-grama:

    I — Francesco Durante (1684-1755) — "Danza"; Pcrgoléso(1710-1786) — "Se tu m'ami";Alessandra Scárláttl (1650-17251

    "Lc violettc"; Debussy — "3AricUcs oubliés": Lorenzo Fer-nandez — "Noite de Junho";Francisco Mignone — "Trovasde amor". II — Dvorak — "La-mento" c "A Scgadpra"; Ja-ruslav Erlcka — 3 Fábulas: a) i"Os cabritos meus"; b) "Con- ito sobre o galo c a galinha";ct "D grou e a garça": VáclavSlepan — (Do ciclo "CançõesPopulares Tchecas); "Despedi-da". "Teima contra teima","Surpresa", "Andorinha voan-do" e "Esperança". III — Mo-zart — "Exultate jübllatc." a"Bella mia fiárhrná".• A Orquestra Universitáriadnrá hoje, ás 21 horas, na Es-cola N. de Musica, um concer-to com o seguinte programa: 1"parte: Mozart — A Flauta Ma-gica (Ouverture) e Serenatapara cordas; R. Slrauss — Tre-chos do "O Cavaleiro da Rosa".2* Parte: Beethoven — Concer-to n. 1 para piano e orquestra.A. Garrltano — Andante par.--,orquestra de cordas. Beethoven

    Egmont (Ouverture).

    :jmmm_ü_J- «PB! ' W 'BBIUmi".! filWB^f li I m \ Wm ¦

    MwSSêZsÈSm m- '®&*%tmeWm Wmm B<MW 8k$M PW-PÜP» - 'k&^^èSaitmUímmaiÊtla^m¦r£»v fplfl pm mEP&gifiV ¦-¦ •;> Aw*m ¦¦ '¦¦¦'. Wm W^m0*':M mmímrnmá Hl mmÊ M.ÉÊk.M Ym MmHmhhh^H \____f ¦ W$Km Wt0^FR&&yB[*bm ¦»^H ¦H ¦' " ' ¦: -¦'.-.'.¦'•^'-$ ''¦¦' Se-ât^l W^^íH^ -síÍ^y*aH ^B

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    i':-l lüHI -1 11iU ÍT#a^ IÍ ' -A

    REGISTROANlViSKSARlOS

    O ministro da Áustria c sra. Antônio Retschek em companliia da sra. ministroRaul Fernandes. (Foto "Sombra")

    O CINEMA

    Fuzem anos hoje:SENHORES: — leniente coro-

    nel Carlos Platgraí Brusii:Ubaldino do Amaral Neto; l'e-dro Correia de Castro; Henri-quu Carlos Meier; Hmidlo1'ranclsco Simôea"; Miguel An-gelo Vieira Nel; Orlando deAlmeida Cardoso; nwjor Amil-car Dutra; Carlos Bastos Ne-to; Liaandro Leite Amaral eHello Menezes de Rezende

    SliNHORINHAS: — CelinaFon-jecn.

    MENINOS: — Joniar, lühodo dr. Jo-sé Bretas e do sra.Maria de Lourdes Urelas; Paulo Fernando, filho do ca.al Alti.iniro Arrlagone de Morais-Maria Heloísa Monteiro Ri-beiro de Moraia; Dello, íilhodo sr. Afonso Passos c era.Libra Pacheco Passou; üunlonda Fonseca Luiz e Delciu, lilhodo noSio companheiro AnluuiuFerreira da Kocha e da sra.Margarida ucs Sanio» rerrvi-ra.

    Fizeram anca ontem:Traneçorwu ontem u aiilver-

    sario natalicio do suclo geren-te da firma Henrique Inv.ao& Cu. Ltda.i, sr. Armando deMedeiros. U distinto anlveria-riantc foi muito ftiicituüo pc>03seus amigos e auxiliares.FESTAS

    O TEATRO"ESCOLA DA SAUDADE"CUN VINCA EM SUCESSO

    NO GLORIAMais duas sessões noturnas

    com n comedia "Escola üa Sau-dade" .terão apresentadas liojeno Gloria, por Jaime Co-'.'a cnciln rompa-'''.'iros. Essa peça,eícrlía per .ii:sué Mònte/o es-peei.i ie para o elenco do

    i enten-te no curt;t7 da Cinclunrlln-atraindo grande publico nue aaplaude com entusiasmo emtodos os .teus aios.

    No scu enredo bellsaliíto, nn- jdc ai cenas dc sentimento .»«• Iea am cora :..•; tlc comlcidade queé Intensa, Jaime Costa .'eni um ]trabaího notável, quc o desla-c.a oc modo brilhante de iodo''ns outros do gencro que tem

    Ao seu lado estão Aria4ote!c»Peiiíi — Ilcloisa Helena — Ar-lindo (osla — Grace Moeut.t —Cora Cos.a. — Lidia Vanl e i„-dos os demais, quc completam„ quadro artlsíiro dr

    "I>'cjla

    da Saudade", que se lipriueniatedas as noKcí no Gloria.ORIGINAIS UE GARCIA I.OU-

    CA NA EXPOSIÇÃO DETEATRO

    A Grande Expo.tlçHu in:rtr:i-Cional de Teatro orjanlzada pc-ls Associação dc Crilic s ^ .¦terá lugar no próximo dia lã

    tlc setembro no Minislcrio d:iEduca.çao apresentará verda-deira.; surpresas aos amaníes daarte lio Brasi).

    Alem da participação frauoc«a. inglesa, brasileira» ameri-c-ui." austríaca èíc. a parti-ciparão espanhola aprcentitravários originais de grande ri-queza, tais como: peças manuj-cruas de Benavente, Marqumue outros autores, gravuras tarasde Tlri0 de Molina Calderonde ia barca, l.cpe de Vega. He.

    trator e fotografias tlc cena.ietc.

    Entre outras coisas, a par.(ielpaçúo espanhola exibira ori-ninai, de Gania Lorca e tntre eles um auto-retrato feii..a bico de pena pelo próprioOarcla Lorca.

    A MENTIRA TEATRAL

    Os nossos artistas reprcaell-tam com absoluto respeito pelopublico.

    \OCÊ SABIAquc o Totó ocupará o l.Iorln

    cm nuvembro?

    COISAS QUE INCOMODAM

    Oi- negócios do Laginestra no•loãu Caetano.

    O FILME ÜE HOJE

    S. JOSE' — "Amor dc l.u-comenda" —Alaidc Niuaretli.

    tl COMENTÁRIO ÜANOITE

    - ¦ A prOaVima peça do JaimeCosta no Gloria é "Raposa" —informava há dias o ArlindoCosta para o Jorge Murad.

    Mas o professor Ramos J;prcEcnte paru os "inovio.):o.».m'.

    Untro todo' os "intros" do*'Hoi.vlwuad. Jantes .Stewart cra rea-monte o utdco homim Indica""p*ra o uapel do rapai cheio dia. entilo. Tyrone vull-rá eoiii li África, onde vai «mvin jam do (crias para caçai.

    l'm principio* do uOvembro lastro citar)» de novo eni Natal, dereuxessó ll Hollywood.

    Tyrone Power se*í:lf acomii:.nhar d;» um Kjupw cio arnizo*BiUre os nuáia cfitfto cs sr--*. Dl-'1-lon c Gallasller. uue estiveramcom t',o ni) Kio. no ano paa;s:ido.

    Novos Membrcs ParaJunta de Conciliaçãoe julgamento de São

    LuizO presidente dà llepublica as

    Mncu decreto", na pasta do Tra-balho, cassando a aposentadoriadc César Freire de Vasconcelos,no cargo da elasse .1 cia carreirade oficial administrativo; e, deslgriando, para vogai, represeilante dus empregadores, Joã >de Deus Fonseca e Marcellnulieis Nunca c. para suplente dtvogai, representante do? .nprrgr.dores, Wady Miguel NazarSafady, todos da .luiita dc f-on-ciliação e Julgamento de Siol.uiz. Estado do Maranhão.

    Hoje. as alunas do CentroSocial Fenilnlmo realizarão umafesta, as 20 homa, no talão no-bre do fluminense FuteooiClube.

    ASSOCIAÇÃO ATLETJ-CA BANCO UO URASIL -Hoje, As 20.30 Horaa, será rea-lizada a festa que os tuncio-narloá do Banco do Bra.-il rea-lizarao na -sede da ."iABB, ãAvenida Rio Branco n. 47. 2°andar, hera de arle.HOMENAGENS

    MANOEL .ANIONIO SIQUE1-RA — Transcorro, amanhã, aaniversário natalicio do sr.Manoel Anionio Siqueira, IrinâOdu nosso ccmpanlieiro AntônioSiqueira.

    O aniversarlanle quc pnssuitun largo circulo de relaçõese amizade, será por esse motivo,homenageado em sua residen;cia..'ià JANTES

    Passageiros embarcado-s nuRio em aviões cia Cruzeiro ao

    DIA ASTROLÔGICO

    VAI SER HOMENAGEADO0 PROF. PEREIRA LIRAUM BANQUETE SERÁ OFERECIDO AO ILUS-

    TRE HOMEM PUBLICO

    Sul paru Vitoria: — Jo&o Lo-

    pes — Borla Bavidovitch -

    Raíael de Paula Souza - At-xeres Galdino Apolônio doiSantos Lima — Maria Adel»i-de Morais de Paula Souzu

    Para Salvador: — Maria t-a-

    mora Junior — Lindolfo Aze-vedo Pequeno — Ütaviano Fer-raz de Campos — Mario ua Su-va Garcia — DaRmar da Sli/aMaios — Carlos Meüenco Ba-*-tos — Artur Berhet dc Çnrva-lho — Arlstides Bwizattl Tu-Quetti e Mariano Cavalcanti dcSouza.

    Para Recife: — Solon cie Cimarg0 — Willy Bruno Blnz -

    Vera Ferreira Gulmarfie* —

    llaliliundo Gutenberg Tfled cAey Freire Teles.

    LEITÃO DE BARROK —

    A bordo do "Constellation". queealrá de Lisboa hoje, viajará '»cineasta porluguôs Leitão üoBarro», realizador dc

    "Ca-

    mões", "lnès dc Castro? e ou-troa famosos filmes de oriRemlusitana. Em sua companhia,virá o técnico cinematógralicoLuiz Nunes.

    Pas.agelros dti Pan AmericanWorld:

    Reg.essou, ontem, a c^uito,via Buenos Aires, a delegaçãodo Equador á reunião das elian.celarias americanas.

    Prucedcnie de NovaYork, chegou, ontem, depoia demais de um ano de perniancn-cia nos Estados Unidos, o inuc»-tro Eleaiar de Carvalho, rctrfii-to da Orquestra Sinfônica Brn.-

    i sileira. Transitou, ontem, por

    esta capita!, procedente de Hut'-no3 Aires, com destino a Olla.wa, via Nova York, o dr. Wen--wlck F. Chlpinan, embaixadordo Dctiilnlo do Canada nnRepublica Argentina.

    —— Procedente dc Bucllos Al-rcs, chegou o comanuante J

    Horizonte, o c.r. lü-li.*: Pifano,professor de p-itclogía tMiilriiina Universidade Ccnt :¦'nezuela e seus assistentes tlc co-tecira, drs. Rafael .Medina ,- i.,,rique Bcnaim Pinlo.

    Prosseguiu, ontem, paraN'ova Vo:k. o dr. Curiós At-berto Soler dire" - ¦ crãl de Ks-tatistlca do Pangual.

    Retornou --'ir. —

  • DIARIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sábado, 30 de Agosto de 1947

    2 FEIRA aTelfioBENtDiCI 80GEAUS tuuairmta

    GREGORY PECKJOAN BENNETT

    r^^^^^r^r^k OOlOMOOl

    JKVtUWrJÜft .._

    IV I '• i I i „ml .t * HOJE típ^

    ^QttW^JtF' llilltvJ^#p Vi • '*%1É»1ÍÊ> V%&$} í

    PAUL WHITEMM-WILLIAM IUNDIGAR

    IRA AUG00D • 4RIHUR SH1ELDS

    G-prescnfonda.

    OPQUESTRASOE

    //MMY lTOMMVnnesCY

    ''COMPtfMF/vro ItAClOV/n ___.

    CAIXA ECONÔMICA FEDERAL DORIO DE JANEIRO

    CARTEIRA DE PENHORES

    LEILÃO BE SETEMBRO2 — Agências Sete de Setembro, Bandeira

    e RcsárioRelógiosExposição dia 1."

    2 — Agência Central (ás 12 horas)Jóias selecionadasExposição dia 1."

    4 e 5 — Agência Sete de SetembrrJóiasExposição dia 3

    il e 12 — Agência BandeiraJóias — Móveis, Roupas e Objetos VáriosExposição: 9 — Jóias10 — Móveis, Roupas e Objetos Vários

    18 — Agência RosárioJóiasExposição dia 16

    19 — Agência CentralJóiasExposição dia 17

    25 e 26 — Agência Imp. LeopoldinaMóveis, Roupas e Objetos Vári^Exposição dia 21.

    Locai: Rua Sete de Setembro, 203, 1.° an-dar, das 9 ás 13 horas.

    Exposição das 11 ás 16 horai

    LOTERIA FEDERAL

    MILHÕESDE CPUZEIROS

    /ataquei F&tâ&éM

    DOS ESTADOS

    VAI SER HOMENAGEADO 0 DESCO-BRIDOR DO PETRÓLEO NA BAIACongresso Eucarístico Nacional Em Belo Hori-zonte — A Sociedade Rural Brasileira Vai En-viar Um Memorial ao Presidente da Republica— Conferência de Representantes Sindicai*

    Em Porto Alegre

    CUE

    DA BAIA — A Comissão E&-tadual de Preços está interes-sada em resolver o caso cia car-ne, cujo preço oficial ó clc Ci"55,80, porem está sendo vendi-da a 6 cruzeiros.

    Os alunos da Escola Po-lltecnlca vão liomciinccar o sr.Oscar Cordeiro o descobridordo petróleo na Bula.

    DO ESPIRITO SANTO —Eslão tendo preparadas gran.des homenagens ao minfítro daEducação, esperado ainanna.nesia capital.

    DE MINAS — A partir rtodia 31 do corrente, será rea-lizado o Congresso EucarísticoNacional, Já tendo sido orgánl-zado o programa de sessõesplenárias ao ar ltvrr».

    A Comissão Orientadorado Abastecimento resolveu qui.o pão seja vendido & CrS 5,4bo quilo. menOs o pão doce, queíoi [Ixado em CrS 0,40.

    DE S. PAULO — A Socieda-

    Heitor Alimonda Nas"Ondas Musicais"

    Heitor Alimonda, que vaiocupar cm setembro o miciofo-ne de "Ondas Musicais", é umdos artistas do teclac'j mais des-tacadõs na nova geração de vir-tuoses brasileiros^

    Natural de Araraquara, SãoPaulo, Heitor Alimonda reveloumulto cedo. gosto Invulgar egrande aptidão para o cultivoda musica-. Iniciou seus estu-dos com o saudoso prol. Agos-tinha Cantú, na classc do quilre diplomou pelo ConservatórioDramático o Musical clc SáoPaulo, Com 16 anos de idaio..recebia nesta capital monção

    do Rural Brasileira vai enviarum memorial oo presidente aaRepublica, pedindo solução paiao problema da carne.

    —— Noticlaa de Compina»Informam que, no dia 7 do se-tembro, o paraquedlsla vnoiSoares, melhorando o seu recorde de salto, vai eoltar da ni.tura dc 7.5Ó0 metros.

    Encontram-se retldar, nofrigorífico das docas da ot +. *. * * .* + + 4 *!*^M m^W

    ^^Mm. mm^m\ \m^m\

    wms^mL ^^m\ ^Ml. ^ík. *BL^^L mmWa^mmmMaW* ^ - imm^mmt. * IwL. ^^,^B

    ^ ti. Mm. iécemPETER IflRRELON CHANEY

    ("MY FavoRJTE BRUNETTE' »

    A melhor prova cie qoe èfe ecsdetetive, era seu Paro par8 ,^k

    descobrir morenas lindas.. {^^

    • •••• UM FUME OA PARAMOUNT. A MARCA OAS ESTRELAS *•*

    RKQ Radio"

    IWaWapSjTSiTlÚA

    JJM _10RPRIO'/*pu-5*6-9K9• K OIéi*ma*aif Çkmâ/ieym,

    Os Melhores Anosde Nossas Vida*^MvwuLov FrídricMaícm M

    SOCIAIS(Coaclusto d, 6* />aginaQ-

    Flavlo Campos da Paz. Seuenrpo lol transferido para aCamara .Municipal, onde ficouem camam ardente, tend0 seuenterramento se verificado on-temt ás 11 horas, no cemitério

    de São Jo&o Batieta, com grau-de ticompanhamclito.ENTERROS

    í.í(ANIVERSÁRIO NATALICIO)

    Edmundo Cenin con-vida todos os parentes c»c»soa.s amigas, )>ar;iiassistir ;i missa do ani- !versário natalicio de sua

    inesciuccivel DELFINA, jncem intenção de sua alma, faiácelebrar, dia 1.° de Setembro,

    } ás 8 1/2 horas, na Matriz dci São Cristóvão, Igrejinha, pelo1 çufi antecipadamente agradece. \

    Foram sepultados ontem:No cemitério de Sâo FrancU-

    c-as. o sr. Joaquim Berolra I'or-res Junior.

    No cemitério de S&oJoão Batieta, ás 16 horas, o te-nente Jaime Teixeira ds Almeida e a sra. Odeie hnVialal-itída e a sra. Odete Vinhais SilvaAraujo e ás 16,30 horas o sr.Plinio Pereira Brasil.

    ' <

    MISSAS

    Reallza-se no dia 1 de setembro, missa Ue 7o dia por alnu'de Angelina Gonçalves, às 9.3Uhoras, na malriz de N. S. deBons vices so.

    Serão celebradas hoje:Do proiessor Melchior Cor

    tez, ás 10,30 hora», no nltarmor da Igreja da Candelr.rla.

    Na igreja de Sã0 Jor-ge, áa 10,30 horas, de UuicoFerreira, filha do sr. ManueiAntônio Ferreira.

    I)o sr. Pedro José Abou-dib, ás 11 horas, no altar moida iürjea de São Francisco dePaula.

    No altar mor da matrl»de Nossa Senhora de Copaca-bana ás 9,30 horas, do sr. Al-tamlrando Saraiva Caldeira, la-lecido em Belo Horizonte.

    Da sm. Ruth FrançaNunes, ás 11,30 horas, na igre-ja de São José.

    Na capela de Divina Pro-

    PROFESSOR MELCHIOR CORTEZ(MISSA DE 7° DIA)

    Os parentes e amigos do prol. Melchior Cortez, fa -^^» lecido no dia 28 do corrente nesta capital, agradecem a

    W todos que compareceram aos seus funerais assim comoI àqueles que por telegramas, cartões e cartas manifesta-ram o sçu pesar. Outrossim, convidam as pessoas do seu

    conhecimento para a missa de 7.° dia que mandam rezar,hoje, ás 10,30 horas, uo altar-mór da Igreja da CandeláriaAntecipadamente declaram-se gratos a todos quantos compa-recerein a est" ato de jüedade cristã. ,

    vidência, ás 8 horas, do sr.Manuel d'Agrclla Heleno.

    No altar mor da lgre-Ja da Candelária, ús 10 hora-,da sra. Jceefina de AzevedoGonçalves.

    D0 sr. Belmlro Moreirada Rocha, ás 10 horae, na Ca-tedral Metropolitana.

    No altar mor da Igrejacie São Franciaco de Paula, ás8,30 horas, do dr. Mario deCarvalho e Souza.

    Na capela de Nossa Se-nhora das Vitorias, na igrejade São Francisco de Paula, ás

    AMIGDALAS?ROF. FRANCISCO EIRASTrat. fisioterapieo (sem ope-ração) pela FUl.GURAÇAOmoderna. Sinusücs — Ne-vralglas e tosses gripais —

    Ed. Odeon — Tel.: 22-0023

    lü heras, da «sra. Maria da Con-ccição Dias, diretora de Escola.

    Do desembargador JcsóAntônio Nogueira, ás 11 horas,na Igreja de São José.

  • & Rio de Janeiro, Sábado, 30 de Agosto de 1947DIÁRIO CARIOCA

    y-'.'. ¦

    fo,._. ¦

    ATRITO ENTRE A ARGENTINA EOS ESTADOS UNIDOS DA AMERICA

    .(Uuuclusao do 1" puüluu)

    la reunião dc consulta, cm casod« transposição üo íroiiteiras dcum Eatado por forçai dc outro,nos conflitos iulraconllnentals.

    Essa proposição, quo sc espo-raia provocasse difícil Idudcs,liiln uti provocou dada a «Ai tu-dc das tlrmala dclegUÇOcS, POS.Biveinientn trabalhadas previa-munto para evitar um ohOtj.u«u() .sc fihdar a coufercncia.A ARGENTINA SUSCITA A

    QUESTÃOO que bz esperava acontecer

    coin a leso colombiana veio aacontecer com a proposição At-gchtulia dc quc so cousiuerasse,paia os efeitos üc eomociiçáo ue

    .u unifto dc eoii.vulta, somente astiKfcasCOs cometidas dentro daíttlxa dq segurança. Na reu-máo da véspera o ar. PasçiuuLu Rosa j* havia apresentadocijiçucla neve líutido, retirando-

    a depois. Ficou entfto rccí.giclon parágrafo

    "B" do art. "G",

    mvasfio, pola rorça aérea dc mu

    cificnção tto cspiritm acabou rt"desfazer as duvidas. A fc-ils;tencia urgentliiu se abrandaracom 0 corror do dia c sc fUeiiInteiramente lassa as '22 horus

    A SESSAuos Jornalistas foram multe

    curiosos para a rcunlilo, em.bora sabendo dc antcmfto *>"huppy end" que o chahueieiBodei havia preparado. EtainJ2 horas quando os delegado-ocuparam seus lugares, Nu ea-deira da Argentina, estava otr, 1'ascu.il La Rosa, nonuadupara concordar. Falou o st'.Oodct, propondo, Falou, depois.o ot. La Hosa, para aceitar vinnome du boa vontade \vgcni_ii_u..Em terceiro lugar, falou 0 b'-'nador Vandcnbcrg quc inloiou oseu cíiscur.so dizendo em portu-gues "Meu caro presidento *amigo".

    O ESPETACULOPara terminar, q sr. Pas-

    cual La Rosa ievanLou.se do seulugar c foi procurar „ t-enudoiVandérberg, ábraçundo-o

    Estado, do território dc .tato i pnijnas dos comparsas qucinediaut* a uarsposlç.io dc fron-

    "

    iciras cleinarcadas, s«:gundu umtratado, sentença Judiciai, ouDecisão arbitra., oU, cm ea-o oxfalta de iront viras assim domar-cudus, a invasa0 quc aleta lima1,-giã,-, que esteja soo a júris-aiçâo cietiva da outro Estado .

    Propôs o »r, Coromir.as, quehoje .substitui o sr. ba Kos.t, ap4'.t;ão dc mais um paragraio,rpdlglcÍQ nos seguintes termos.-u principio -lo jurisdição cie-Uva ko sc r.piua na zona de

    5e-

    Etirança estabelecida n,, art.••11".WANDKNBERG CONTRA

    Contra essa emenda manlíes.tau-Ec o senador W.iiidenberg,representante dos Estados L-U-do3, que entendo por jurUXliç&oefetiva não só a quc se cxc-rcc(ientr0 da faixa dc segurança

    sobam-

    tia fingiam emoção poi esse fl-nal "macio in Hollywood" es-pcclainicnlc para confirmar oquc o embaixador Çoronnsasanunciava na recepção, a* tarde,acenando coin 0 sou copo, efusi.vãmente: "Não hu nada. l'Vuma ivta que preparamos paisanimar a conferência".

    Reivindicações Terri-toriais na Conferência

    n

    como a que um ataque a fcona | declaraçOcs.

    o

    (üoucluiüo da 1» paetiiu)rcMndlcn lodomemo caso

    o território de Bellce.Contra Haiti por teu turno a

    Ropublica Dominicana assinalouque mantem reivindicações «o.bre território do Haiti.

    Damos, a eegulr, os textos das

    ocupado pe'-js norte-americanosna Alemanha so realizasse, ;ssepiaqtto «eria conalderado ataquea toda a America. Os deb:.-les travados) foram acalorados,talando > árias vezes o delegadoocupada pelou norte-americanosDo tal inod0 sc houveram osdois representantes que as ateu-

    CÕob dc todos os demais dc.c-gados se voltaram para a í-cu-nift0 da II Comissão, assistidacm parto até pcl() próprio c^.au-çeicr Raul Fernandes.

    Depois do 3 horas de debutes,presidente da comissão, o sv-

    Ricardo Alfaro, sa-pendeu ostrabalhos, inarcando reunião pa-ra as '2X horas.

    INTERREGNO E ACORDOO adiamento deu margem a

    que t>c processassem acordos,conseguindo•o

    ministro Bodel,cí0 Mcxicoi encontrar uma for-muia Intermediária que consis-to em acrescentar slmplosincn-io a palavra offtfrtcàna passan-oo o parágrafo "B" d0 art*'Q" sobre medidas, etc. a apre-sentar a «cguinte forma:

    "A

    invasão, por força armada dcum Estado, de território dc ou.tro Eslado americano, nieãlan-to a transposição do fronteirasdemarcadas conforme tratado,(sentença judiciai, ou decisãoarbitrai, ou. na falta de fron;ei-ras assim demarcadas, a liiva-tião que afeta uma região queesteja sob a jurisdiç&b efetivatis outro Estado."

    Ist0 quer dizer quc sc for ati-cada tuna possessão americanamesmo fora da zona dc Sífgu,rança esse ataque sera çonsjde-raún eomu uma agressão a to-

    ; doô os paises americanos; Omesmo não se dará no caso >**ser atacada foiça militar ame-riçatia quo eventualmente seencontre cru outros territórios.

    Exemplificando: se for ataco-cia umn. Ilha do Pacifico subre1 qual os Estado* Unidos man.tenham jurisdiçã0 efetiva, .cmesse fato considerado uma agres-ião contra todu o continente.tíe, porem forem atacadas tro-

    DECLARAÇÃO DA AR-GENTINA"A Delegação Argentina de-

    ciam quc dentr0 da» águas ad-Jacontes uo Continente Amen-cano, na extensão Uas cotas cor-respondentea á Republica Ar.gentina. ua zona Cliiiiuada dcSegurança, não reconhece a exi;-tencia de Colônias ou possc^i0c3du paises europeus e «junta queespecialmente, reserva e mnu-tem intactos 0s legítimos titu-los c direito» da Republica Ar-gentlnu âs Ilhn«3 Malvina!,Ilhas Gt-orglus do Sul, IlhasSandwlcb do Sul c Terras in-eltiidas dentro do Setor Antar.tico Argentino, sobre o qual aRepublica exerce a correspon-dente soberania",

    DECLARAÇÃO ÜAGUATEMALA

    "O tielegad0 dc GuatemaladlBíic que o seu pais "ão re-nuticia a nenhum direito ciesoberania legal ã Grá-Brelann»no Território de Bellce ctiama-da Hondura Britânica, compre-endido n" Zona de Segurança,e que uma vez mala fazia re.«erva de seus direitos quc «oderivam da Constituição da Re-publica, uoctinu-nloi histórico^argumentos jurídicos c princi-pio:, dc igualdade oporlunameu-lc expoatos i consciência na-cional.DECLARAÇÃO DO MÉXICO"Só em virtude do que a De

    legação da Guatemala estimoupertinente formular na declaração quc acaba dc ser lida, a De-legação do México sc vC na n;cessidade de reiterar quc, emcaso de se produzir uma mu-tlança no "Statu" de Belicc,não sc poderia deixar dc tomarem conta os direitos do Méxljosobre uma parte do dito Ter;-i-tono, de acordo coni os tiiue-cedeu tes históricos c juridices".

    DECLARAÇÕES DEHONDURAS"A Delegação de Honduras,

    no subscrever o presente Trata-

    Reforma Gerai no Go-verno de São Paulo

    (Ct_lK-lU3lu Uu 1> PUEÍH(l)

    meado o sr. Armando Sales,substituindo Flodoaldo Muia;pura a Secretaria de Hdticaçflofoi nomeado o professor Fraucisco Bra"Hicusc Fu^co, quc JJvinha exercendo intcrinumenieaquele cargo; para a Secretariada Saude Publica, recém des-m.-mbruda da Sccrclarla dat-Mucaçfto foi nomeado o ar,Josó Quclro/. Guimarães c, ft-nalmente, paru o DepartamentoEstadual do Informações tol no-meado o sr. Anlonlo Conslantl-no. sendo exonerado o sr. Car-lou lllzzlni.

    O VICE-GOVERNAÜORX O PSD

    Jú há vários diae vem agita-üo-, os círculos politicos de SttuPaulo, em torno da escolha ocçáudldáto do ^SD no posto Oi>vlcc-govcrnador do Estudo,

    AS recentes vlsltaa quc, a e«t.-. capita), fizeram os srs. Ma-rio Tavares e Silvio dc Campo:-serviram uc oportunidade paraquo so lançassem ;i fogueira ciu»comentários as falhas dc todasorte cie rumores.

    Nesso fcntiüo, ou melhor, nnfaiu de esclarecimentos mm*precisos, a situação pivstou-s:a uma terio tle interpretaçõeserrôneas, nas quais bo viram euvolvidos principalmente os ri;-mes aos srs. Cinio Jumor ••.NOVelll Junior.

    Eslus circunstancias fuvorcceram os interesses coiifuslonii-tas 00 sr. Ademar Uc Barrja,cujos «gentes se puseram une-diatamente em campo pura efei-to do arrancarem as vnntagen'quc o momento íucililava.

    Daí, at- numerosas informa-ções quc passaram a circular,tueliendo o noticiário politicoiftsscs ultimos dias.

    E^ia a conclusão quc sc pcGetirar das declarações cxclustvujquc uos fez o lider du maioria,deputado C.irilo .lunior, sobre »mumemosa questão política ausou Estudo.

    —- A Comissão Executiva OüPSli — dl*sc i 1-eprcscinai'itpauliata — rcimir-sc-á a 4 a.setembro a fim dc deliberar ío

    Programa Completo das Homenagens.»

    br0 a forma dc escolha do caudidiito a vlco-goverúador do E>tado de S.o Paulo.

    E concluindo:— Ate agora, nada dc defini

    l!.'o existo sobre o assunto.

    ÍConclusiu da. 1" jmi.11»^

    rios Duvid Barbosa Lage Mu-retzsohn, João l'izari'o GaüizoCo Coelho Lisboa; scgiuicluti w.crctarlos Margarida Guede..Nogueira, Mario da Otliinu 11SUva, Manuel dc Tefé, Rui ^'a<na Bandeira. l';uilu Oampo» o»Oüvelra, Geraldo Eidalio doNascimento c Silva;, terceiro»secretários Rubens do Araújo,Eugênio Aureliano Leal Bor-ges o José Carlos Linhares; se-nhorinha Ceeilia Figueiredo ucMolò; senhores Jorge Paes cieCarvalho c Eliozcr MagalhãesEilho.

    A HKCKPÇAU NO ruUHlNGOLUU

    O dcaombarque tio iiit-siilriiU Tru.niitii ao rcaliisvà no L'uvilhfiu Uol\>urlni; Club. tis Jü horns. Uo dial du .sttcnibro-

    Wo i)io)iiento em (|iic o prcslúçu-»te dos K.itndus Unidos da Amor;,ca do Norto dttuur Ua lanolia queO conüuaiiú tl.i }lii»e ÃóiiàV Uo tia-|ão. o íçüerál JüTuileo Cl»rc»ldt-rite daDutra; o vl«'->iiro>ldentê d.i Ktim-bUc-a o sr. Ner(ii lininus; o i>re-uldonte Ua i.'umui.i Uo» Dopu tildo»e sra- Satiuiel Duartui o vic«-liu-Eidclltc do Senado Kodctal *ni, Melo Viana; o |ircslUcnti- UoHtilircino Tribunal " s1-1- -'osó Id-nlinus; os mjiiistroa do Bstado olospeetivas senhoras; a Comlssiotío Senado Fcdcrtil; a ComlssioUa (ninara doi- Di-putadus; *UortiissSo Uo Supremo Trllnuiijrctlci-il-, o clieíc jo listado MtilDlU»rnl '' *it, Cctiti" Qblnq; o pre-feito do Distrito Feder»| e sta,MoildcS de Mo: a|s; (-hc.fe do Estido Maior Jo Exercito opra. Adalberto Lara dc

    'Almricta;

    o clicfc Uo Kstado Maior Uo Kicr-ilto sra. Milton de FreitasAlmeida; o aecretario ut-ial «lo Mi-nisterio dns Itelai.-õcs Exteriores •«t-a. Hildebrando Acololy; o cha-lc Uo lotado MaJOr di Aeronau-ttea c 6ril ¦ Uurviisio DuiHall! otOinanclaiitc eni tla-fr Ua Ksottn-Ura o srn. Flavio Figueiredo dcMadeiros; o comandante d;_ !•Kcs-iúo Militar a sra. /istioblo Uii'usia; o lIicIi- Uo Dti>.irt;ii">-utii t"0-litlco e Cultural df) Ministuitodus RolatOes Hitenore» o sr*,A. Camilo Uo OlIvclrU; o cheíe doDepartamento Econômico u Çonstir\.\r do MinistOrJo Ua» líclacC- K-t-terlorcs * srn. KuliL-ns dc Melo;o oheti; cio Dt-partarmntu de Al-.-¦.ilnistttii.-áo do Ministorio dns lie-la-,-.-'es Kxtcilores •* sta. l'ema»-;!o Lobo: o eomandiinto da

    '.',1 /.on"

    Entrevista Com o General Marshall

    nas de ocupao&o na Alemanha, 1 do e em relação com o artigo, tratado n&o prevalecera.

    ADONDE ESTAS,MI CORAZON

    IlcpoL-.-, a delegação brasilei-ra ofereceu ás demais dciegavoesum "eock.ta'1". Seguiu-su oJantar, regado a vinhos capito-s.s. Ao deixar 0 restaur«i.te.ds embaixadores Coromlnas ctvanlfievlcii, ambos da Argen-lina, cantavam "adondo estasnu c^irazon" eoso sintoma de ua-

    Assistência ao Filhodo Tuberculoso

    T' ^A INSTITUIÇÃO, ORA EMORCiANIZAÇAO, NAO FEZKUBSCK1Ç0ES — AVISO AO

    CO.UERCIO| -~nr[

    A AiSlsteneia ao Filho do Tu-borculoso (A.A.FT.i para acoiislitulçá» dc seu patrimôniosocial íâtá orgnniaando festivl-dades para o próximo mês de-vtcmbio e angariando tocloacuja Inscrição é leitu em pro-postas impressas em poder do*sócios fundadores, sua Direto-na. seu Conselho Deliberativo çi..ias Comissões Permanente».

    Não há. pois, listas üc auM-c.-lcõcs em cireiilaçãu, para tc*rem assinadas ou recolher dlr.--tamente donativos H-)o s6 dc-verão, como ..té ogora se teinverificado, com as promissoramente, ser enviadas á sáde daObry. i, avenida Uiava Aranhac; — t?.0 psvi.mçnto.

    | "A" inciso "B", íaa u seguintecxpcslçát), quc apareço ua Atada sessão de 5 cle'inarço de líMa,Comissão III da Conierencia tn-teranicricaiin sobre. . Problemasde Guerra e de Paz, no sentidoae que a fronteira estabelccir •#entro Houduras c Nicarágua es-lã demarcada definitivamentepela Comissão Mista de Limitasdos anos dc 1900 e 1901, partin-cio de um ponto no Gullo tiaFonseca, rio Oceano Pacifico, a~-portilho de Teotecaciutc, e, des-tc ponto, uo Atlântico, pcla 1-nha qu(, estabelece o laudo ar-bii ral de S.M. D. rei da Esp4-nha. data cie 26 do tíc/.cmbrodc 1900".

    nii' .J. A!-! AÇÃO DO CllXhV."A Heli-í;.lt;íio' do (Jtlllc Uei--iara

    3ac. dentro das accr.s adjace'U ct->OWle nas turru» lncluida.s dentroUu .Sitor Antártico t1iilenO. so!ircar'-l-culares a dar, o quc multo la-meniava, tuas, estava a dispo-ciiyão de* todo? lwra os pcriniu-las ciue lho fossem aprctícnla-dan, bem prometer que respon-derla a todas.

    Caso n&o houvesse perguntas,diria, como 0 minhtro llaulFernandes dlsae com respeitono debate travado pela manhann II Cotnlssfioi entre o sena.Uor Vandcnbcrg c o enibaixa-dor Coromlnas.

    Declarou o goneral Marsl\jilicjilc não havia sIcIq Informadodo nenhuma dificuldade tnsu-pcravci, nem estivera cm con-lato com o senador Vandcii-berjj. isto constitui um bomtíhial, dlfiâe, porque sô ouço r«-lutorios de ussuntos que pare.ciam insoluvcls c esto nâo é ocuso.

    ^FEITOS UO '1TIATAUO

    A seguir, declarou o geno-ral Marshall: "Estou lmprcssio-nado c-Ont n facilidade com queüe processaram os debales e sealcançaram conclusões. Clnroosla quc houve clhcussões, nemjjpderln ser de outra forma,tondo om visln que ora sc reu-nem IU nac.-òes lntcressacias-O.^ pontos de nivel dc diva?Rei-oa quc houve necessidade aeaplainai,' foram multo poucos,cm relação ao numero de pai-yes o cie Interesses representadosna Conferência. Acredito quemultas pessoas não percebem aitnporUnicla que ctta Conferencia terá para o rercsldcnta UOjKsttldo» UnlUuk (la América. *r.Ilarry tj. Truman. e o íiiiulgtrodas Helai;flC-i KxtSrlOfOs dn Oo»loinliia. ge. Domingo Ksyuertá,'l't-t inlu.nlj a nolonlduUo du clicer-raiiieiuo. todos o« tltlesaçloa u »!.flRí*oicu lí Qunfcruiida «c^uiiüo ua.ru bordo do "Min-ouii". onde lbe»%e.i* oferecido um almoço pelolirvfildUlto Truman.

    DJAS I.IVlíliSNo piotrarrij du iii-tsldciitc Tru-

    man os dias 3 c l c*tão livrea.Entretanto, o ministro Uu Mnn-nho oferece no Uli il uo Clubs Na-vai. um alniúti-i ao alnilrunlbLtaby.

    Ilia i. o Clulic Naval oferecer»oock-tail. n.i ilha do 1'iruuuil àoliolalidudo do* navios norte-aiucn-C||,llOS „! . illlUlllu lio X'oito úoUio du Janeiro.

    JANTAI! JNT1M0 Nt) 1'ALA-CIO DO CATETE

    A';, vinte lioru» do dia 1 o ure.«tilcnif da Itepttbllca e Sra. Euri-co liailiap Dulra oferecem uniiantar Intimo ao preaidonte dosEstados Unidos da Amerlea c sr-j.Itarry Truman.

    VISITA Ali OONORESSO RBANQUETE NO ITAMARATI

    Nq dja j o 1'naiiK-ntii Truni.iiiocupai4 o palácio das Laranjeiras.A'h 10 horaa du ini.smo dlu vlsila-râ o Conxics»o Nacional no 1'flla.cio Tiradintcs. onde urofctirii di.s.curso.

    A's 20.Í10 boras o prcsldcntn OaRepublica o sra. Eurico Gasuar Da-tra oforocerãii um banuuelu np1'al.K-lo Itamarati ao prealdente cl-.sKstado* Unidos c sra. Ilarry Iru-man. ai-RUidO ao rcceucflo com c-xl-McíO do Oorpo do li:til.iiÍo UuTeatro MunlclpiU.

    1'ltOliHAMA UO DJA o10 Iicras — jlcceuçdO Tl-i Embai-

    jada des Est-nlos Unidos daAmérica uos membros ad Embai-sada. Mlhsao Naval. Silsslo Mili-tar Misi.i o (.'-donla AmtrUana tolíjo Uc .laneiro,

    11 iior-s — rtiascio a» aut=-mov ul.

    18 horas — Almoço n» rMldO»-cia Uo sr, Ernesto lioiicalvi,* loa-u», na Gavett l'ci|iicn».

    20,90 horas — Jjnla»- m Embai-nada Uo» Estados Unidos da Ain»-tica.

    PROG lt AMA DO DIA 7O presidente Dutra irá ao Pnl».

    cio dm Uiraniolras butear n Pr»-sidentu Trumal». passando cmaci;ulda rovista á tiopa; estaciona-da uo lo"ijo cia Praia de. Uolafo-«o. uv. Osvaldo Cnn. Traia UOriauitiiso. Avciiidji licita Mar.Kln Branco, o Presidente Vare.isciulií cslara tintado o r.i\llliaodo lionra.

    Terminada a parada militar, urlmento 309 polegadas e deslaca 1.850 toneladus.

    O "destroycr" "E. G. Small"lem como comandante o caol-tflo de fragata William II. Bar-nes; imediato o capitão de cor-veta Walter G. Avery; primei-ro oficial tenente Arnol Johu-ton Jr. e como encarregado Uemaquinas o tenente CourtneyM. Stone. Sua tripulação é com-posta de 11 oficiais . 257 ho-mens. Possui as mesmas carac-terlstleas do "dcstroyer" "Dy-css".

    OFICIAIS BRASILEIROSA* DISPOSIÇÃO

    O miníatro da .Marinha bai-xou atos, pondo a disposição ciasautoridades americanas, os se-guintes oliciaüi da nossa Arma-na: vice-almirantc Flavio Fi-gueiredo de Medeiros, olicial ,\,ordens do presidente Ilarry Tru-man; capitão dc mar u guerraliarold Hubcn Cox, oficial afiordens do almirante dc Esqua-di-a William D. Le