direito penal - aula 01

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  • PACOTE DE EXERCCIOS COMENTADOS AGENTE POLCIA FEDERAL PROFESSOR: JULIO MARQUETI

    Prof. Julio Marqueti www.pontodosconcursos.com.br 1

    DAS QUESTES TRATADAS EM AULA 1.(CESPE/ABIN/2010) A respeito do CP, julgue o item. 1. No Cdigo Penal brasileiro, adota-se, em relao ao conceito de crime, o sistema tricotmico, de acordo com o qual as infraes penais so separadas em crimes, delitos e contravenes. 2.(CESPE/TRE/BA/2010) Julgue o item: 108 A coao fsica irresistvel afasta a tipicidade, excluindo o crime.

    3.(CESPE/PF/2009) Quanto a tipicidade, ilicitude, culpabilidade e punibilidade, julgue os itens a seguir. 1. Os crimes comissivos por omisso - tambm chamados de crimes omissivos imprprios - so aqueles para os quais o tipo penal descreve uma ao, mas o resultado obtido por inao.

    4- (CESPE/TCU/AUDITOR) No que tange ao princpio da legalidade, s imunidades, s espcies de dolo e aos crimes contra as finanas pblicas, julgue os itens seguintes. 107 A respeito das espcies de dolo, o Cdigo Penal adotou a teoria da vontade para o dolo direto e a teoria do risco para o dolo eventual 5.(CESPE/DPE/AL/2009) Considere a seguinte situao hipottica. Antnio, com inteno homicida, envenenou Bruno, seu desafeto. Minutos aps o envenenamento, Antnio jogou o que supunha ser o cadver de Bruno em um lago. No entanto, a vtima ainda se encontrava viva, ao contrrio do que imaginava Antnio, e veio a falecer por afogamento. Nessa situao, Antnio agiu com dolo de segundo grau, devendo responder por homicdio doloso qualificado pelo emprego de veneno. 6.(CESPE/TC/GOIAS/MP/2007) 43- Julgue os itens a seguir, concernentes s espcies de dolo. 1. Para a configurao do crime de peculato-desvio, necessria a presena do dolo genrico e do dolo especfico.

    7.(CESPE) A respeito dos tipos penais culposos, julgue o item: 1. A ausncia de previsibilidade subjetiva leva excluso da tipicidade nos crimes culposos.

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    8.(CESPE/DPE/AL/2009) Julgue os itens seguintes, acerca do fato tpico e de seus elementos. 85 Todo crime tem resultado jurdico, porque sempre agride um bem tutelado pela norma. 9.(CESPE/OAB/2006/ADAPTADA) 48- Relativamente ao direito penal, julgue o item. 1 O crime de omisso de socorro qualifica-se como crime omissivo imprprio, bastando, para que se repute consumado, que o agente tenha se omitido quando deveria ter agido. 10.(CESPE/DPE/AL/2009) Julgue os itens seguintes, acerca do fato tpico e de seus elementos. 87. Segundo a teoria da tipicidade conglobante, o ordenamento jurdico deve ser considerado como um bloco monoltico, de forma que, quando algum ramo do direito permitir a prtica de uma conduta formalmente tpica, o fato ser considerado atpico. 11.(CESPE) - Acerca do fato tpico, julgue os itens a seguir. 54__ Pela teoria da tipicidade conglobante, a realizao de cirurgia curativa no pode ser considerada fato tpico, uma vez que a conduta fomentada pelo ordenamento jurdico. H, portanto, excluso da prpria tipicidade, sendo afastada a aplicao da excludente de ilicitude representada pelo exerccio regular de direito. 12.(CESPE/DPE/AL/2009) So elementos do fato tpico culposo: conduta, resultado involuntrio, nexo causal, tipicidade, ausncia de previso, quebra do dever de cuidado objetivo por meio da imprudncia, negligncia ou impercia e previsibilidade subjetiva.

    13.(CESPE/DPE/AL/2009) Em relao s causas excludentes de ilicitude, julgue os itens a seguir. 91 Quanto ao estado de necessidade, o CP brasileiro adotou a teoria da diferenciao, que s admite a incidncia da referida excludente de ilicitude quando o bem sacrificado for de menor valor que o protegido. 14.(CESPE OAB/2009/138/ADAPTADA) Em relao s causas de excluso de ilicitude, julgue o item. 1. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que no provocou por sua vontade nem podia

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    de outro modo evitar, direito prprio ou alheio, cujo sacrifcio, nas circunstncias, no era razovel exigir-se. 15.(CESPE/OAB/RJ/2007)36- Sentindo-se acuado por um co de grande porte, e no tendo para onde fugir, o pedreiro Jos abateu o animal com nica marretada. Ocorre que o co pertencia a Mrio, era manso e, em busca de afagos, invadira o parque de obras no qual se encontrava Jos. Considerando essa situao hipottica, correto afirmar que a conduta de Jos no configurou infrao penal punvel, em razo de estado de necessidade putativo. 16.(CESPE/TRF5/TO/JUIZ/AGOSTO/2007)Acerca das causas excludentes da ilicitude e culpabilidade, julgue os prximos itens. 115 Para a teoria unitria, diferentemente do que ocorre com a teoria diferenciadora, todo estado de necessidade justificante, inexistindo estado de necessidade exculpante. 17.(CESPE OAB Caderno DELTA/2009/138)Em relao s causas de excluso de ilicitude, assinale a opo incorreta. 1. Entende-se em legtima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessrios, repele injusta agresso, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. 18.(CESPE/ABIN/2010) Julgue o item: O estrito cumprimento do dever legal, causa de excluso da ilicitude, consiste na realizao de um fato tpico por fora do desempenho de uma obrigao imposta diretamente pela lei, no compreendendo a expresso dever legal a obrigao prevista em decreto ou regulamento.

    19.(CESPE/MPE/RN/2009/ADAPTADA) 47. Quanto s excludentes de ilicitude e de culpabilidade, julgue o item. 1 Para que haja estrito cumprimento do dever legal, a obrigao deve decorrer diretamente de lei stricto sensu, no se reconhecendo essa excludente de ilicitude quando a obrigao estiver prevista em decreto, regulamento ou qualquer ato administrativo infralegal. 20.(CESPE/TCU/ANALISTA/2008)- Em cada um dos itens a seguir, apresentada uma situao hipottica, seguida de uma assertiva a ser julgada.

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    19. Arnaldo, lutador de boxe, agindo segundo as regras desse esporte, matou Ailton durante uma luta. Nesse caso, em razo da gravidade do fato, a violncia esportiva no ser causa de excluso do crime1.

    21.(CESPE/PERITO/CRIMINAL/PB/2009)68- Acerca dos institutos da tipicidade, da antijuridicidade e da culpabilidade previstos no Cdigo Penal, assinale a opo correta. A Entende-se em legtima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessrios, repele injusta agresso atual, iminente, ou futura, a direito seu ou de outrem. B Coao irresistvel e obedincia hierrquica excluem a conduta do agente. C Quem age no estrito cumprimento do dever legal no responde pelo excesso doloso ou culposo. D Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar direito prprio ou alheio de perigo atual ou iminente, que no provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, cujo sacrifcio, nas circunstncias, no era razovel exigir-se. E Em regra, no pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. 22.(CESPE/PERITO/TO/2008) Quanto ao direito penal e s leis penais extravagantes, julgue os itens que se seguem. 81 Um dos elementos do crime a ilicitude (antijuridicidade), a qual pode ser afastada pelas causas de excluso ou justificativas. So causas excludentes de antijuridicidade: estado de necessidade, legtima defesa, exerccio regular de direito e estrito cumprimento do dever legal. 23.(CESPE/TJDF/ANALISTA/EXECUTANTE/2008)Considerando as causas excludentes da ilicitude e da culpabilidade e acerca da imputabilidade, julgue os itens seguintes com base no Cdigo Penal.

    1(CESPE/ESCRIVO/TOCANTINS/2008) Acerca dos temas de direito penal, julgue os prximos itens.

    88 Considere que um boxeador profissional, durante uma luta normal, desenvolvida dentro dos limites das regras esportivas, cause ferimentos que resultem na morte do adversrio. Nessa situao, o boxeador dever responder por

    homicdio doloso, com atenuao de eventual pena, em face das circunstncias do evento morte.

    Item 88 incorreto.

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    95 So causas que excluem a ilicitude do fato, no havendo crime em conseqncia, o estado de necessidade, a legtima defesa, o estrito cumprimento do dever legal e o exerccio regular de direito. Em tais casos, se houver excesso, o sujeito ativo somente responder a ttulo de dolo.

    24.(CESPE/DPU/2010) Acerca das causas excludentes da ilicitude, julgue o prximo item. 51 A responsabilidade penal do agente nos casos de excesso doloso ou culposo aplica-se s hipteses de estado denecessidade e legtima defesa, mas o legislador, expressamente, exclui tal responsabilidade em casos de excesso decorrente do estrito cumprimento de dever legal ou do exerccio regular de direito. 25.(CESPE/DPE/AL/2009) Considere a seguinte situao hipottica. Clio chegou inconsciente e gravemente ferido emergncia de um hospital particular, tendo o chefe da equipe mdica determinado o imediato encaminhamento do paciente para se submeter a procedimento cirrgico, pois o risco de morte era iminente. Luiz, irmo de Clio, expressamente desautorizou a interveno cirrgica, uma vez que seria necessria a realizao de transfuso de sangue, fato que ia de encontro ao credo religioso dos irmos. Nessa situao, o consentimento de Luiz com relao interveno cirrgica seria irrelevante, pois os profissionais mdicos estariam agindo no exerccio regular de direito.

    GABARITO DAS QUESTES TRATADAS EM AULA

    1. Gabarito: ERRADO 2. Gabarito: CERTO 3. Gabarito: CERTO 4. Gabarito: ERRADO 5. Gabarito: ERRADO 6. Gabarito: CERTO 7. Gabarito: ERRADO 8. Gabarito: CERTO 9. Gabarito: ERRADO 10. Gabarito: CERTO 11. Gabarito: CERTO 12. Gabarito: ERRADO

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    13. Gabarito: ERRADO 14. Gabarito: CERTO 15. Gabarito: CERTO 16. Gabarito: CERTO 17. Gabarito: CERTO 18. Gabarito: ERRADO 19. Gabarito: ERRADO 20. Gabarito: ERRADO 21. Gabarito: E 22. Gabarito: CERTO 23. Gabarito: ERRADO 24. Gabarito: ERRADO 25. Gabarito: CERTO

    RESOLUO DAS QUESTES TRATADAS EM AULA

    (CESPE/ABIN/2010) A respeito do CP, julgue o item. 1. No Cdigo Penal brasileiro, adota-se, em relao ao conceito de crime, o sistema tricotmico, de acordo com o qual as infraes penais so separadas em crimes, delitos e contravenes.

    Resoluo: ERRADO O Cdigo Penal no estabeleceu a distino entre crime, delitos e contravenes. De fato a Lei de Introduo ao Cdigo Penal e Lei das Contravenes Penais, em seu artigo 1o define crime e contraveno penal. S h distino entre crime e contraveno penal. No h delito como uma terceira espcie de infrao penal. Assim, infrao penal crime e contraveno penal.

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    (CESPE/TRE/BA/2010)108 A coao fsica irresistvel afasta a tipicidade, excluindo o crime.

    Resoluo: CERTO O crime, segundo a doutrina majoritria, composto de trs elementos: fato tpico, antijurdico e culpvel.

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    (CESPE/TRE/BA/2010) Julgue o item: 108 A coao fsica irresistvel afasta a tipicidade, excluindo o crime.

    O crime, segundo a doutrina majoritria, composto de trs elementos: fato tpico, antijurdico e culpvel.

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    108 A coao fsica irresistvel afasta a tipicidade, excluindo o crime.

    O crime, segundo a doutrina majoritria, composto de trs elementos: fato

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    O fato tpico, por sua vez, tem a conduta como o seu principal elemento. Assim, se no houver conduta, no h fato tpico e, com isso, no hVeja abaixo os elementos do fato tpico:

    A ccooaaoo ffssiiccaa aabbssoolluutdeixa de ser um fato tpico, no se podendo falar em crime. Assim, dela decorre a excluso do crime.

    (CESPE/PF/2009)punibilidade, julgue os itens a seguir. 1. Os crimes comissivos por omisso omissivos imprprios descreve uma ao, mas o resultado obt

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    O fato tpico, por sua vez, tem a conduta como o seu principal elemento. Assim, se no houver conduta, no h fato tpico e, com isso, no hVeja abaixo os elementos do fato tpico:

    uttaa oouu iirrrreessiissttvveell exclui a conduta e, com isso, o fato deixa de ser um fato tpico, no se podendo falar em crime. Assim, dela decorre a excluso do crime.

    (CESPE/PF/2009) Quanto a tipicidade, ilicitude, culpabilidade e punibilidade, julgue os itens a seguir. 1. Os crimes comissivos por omisso - tambm chamados de crimes omissivos imprprios - so aqueles para os quais o tipo penal descreve uma ao, mas o resultado obtido por inao.

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    O fato tpico, por sua vez, tem a conduta como o seu principal elemento. Assim, se no houver conduta, no h fato tpico e, com isso, no h crime.

    exclui a conduta e, com isso, o fato deixa de ser um fato tpico, no se podendo falar em crime. Assim, dela

    Quanto a tipicidade, ilicitude, culpabilidade e

    tambm chamados de crimes so aqueles para os quais o tipo penal

    ido por inao.

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    Resoluo: CERTO Nos crimes ccoommiissssiivvoosscomete um crime comissivo (verbo descrito na norma positivo) por meio de uma absteno omisso. o que ocorre quando a me comete o homicdio crime comissivo e mata (verbo positivo) seu filho por deix

    No crime comissivo por omisso, no podemos deixar de frisar que o agente pratica, por meio de uma inao, um crime comissivo. Portanto, podemos afirmar que h, no caso, o des

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    ss ppoorr oommiissssoo (ou omissivos imprprios) o autor comete um crime comissivo (verbo descrito na norma positivo) por meio de

    omisso. o que ocorre quando a me comete o homicdio e mata (verbo positivo) seu filho por deix

    No crime comissivo por omisso, no podemos deixar de frisar que o agente pratica, por meio de uma inao, um crime comissivo. Portanto, podemos afirmar que h, no caso, o descumprimento do dever de agir. Veja abaixo:

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    (ou omissivos imprprios) o autor comete um crime comissivo (verbo descrito na norma positivo) por meio de

    omisso. o que ocorre quando a me comete o homicdio e mata (verbo positivo) seu filho por deix-lo sem alimento.

    No crime comissivo por omisso, no podemos deixar de frisar que o agente pratica, por meio de uma inao, um crime comissivo. Portanto, podemos

    cumprimento do dever de agir. Veja abaixo:

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    O crime de homicdio (artigo 121 do CP) pode ser praticado por meio de uma inao. Isso ocorrer quando o agente deve e pode agir para evitar o resultado (artigo 13, pargrafo 2, do CP). 5- (CESPE/TCU/AUDITOR/2007)legalidade, s imunidades, s espcies de dolo e aos crimes contra as finanas pblicas, julgue os itens seguintes. 107 A respeito das espcies de dolo, o Cdigo Penal adotou a teoria da vontade para o

    Resoluo: ERRADO A respeito do dolo o CP adotou a teoria da vontade para o dolo direto e a teoria da aceitao ou do assentimento para o dolo eventual. Portanto, um erro afirmar que para o dolo eve

    De acordo com a teoria da vontade, o sujeito age dolosamente quando quer o resultado. Portanto, no basta anteviso (representao) do resultado necessrio mais: o querer. Aqui, o dolo direto (artigo 18 doeventual espcie de dolo indireto aceitao. Neste caso, o sujeito no quer o resultado, mas assume o risco de produzi-lo.

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    O crime de homicdio (artigo 121 do CP) pode ser praticado por meio de uma inao. Isso ocorrer quando o agente deve e pode agir para

    resultado (artigo 13, pargrafo 2, do CP).

    (CESPE/TCU/AUDITOR/2007) No que tange ao princpio da legalidade, s imunidades, s espcies de dolo e aos crimes contra as finanas pblicas, julgue os itens seguintes. 107 A respeito das espcies de dolo, o Cdigo Penal adotou a teoria da vontade para o dolo direto e a teoria do risco para o dolo eventual

    A respeito do dolo o CP adotou a teoria da vontade para o dolo direto e a teoria da aceitao ou do assentimento para o dolo eventual. Portanto, um erro afirmar que para o dolo eventual o CP tenha adotado a teoria do risco.

    De acordo com a teoria da vontade, o sujeito age dolosamente quando quer o resultado. Portanto, no basta anteviso (representao) do resultado necessrio mais: o querer. Aqui, o dolo direto (artigo 18 do

    espcie de dolo indireto adota a teoria do assentimento ou da aceitao. Neste caso, o sujeito no quer o resultado, mas assume o risco de

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    O crime de homicdio (artigo 121 do CP) pode ser praticado por meio de uma inao. Isso ocorrer quando o agente deve e pode agir para

    resultado (artigo 13, pargrafo 2, do CP).

    No que tange ao princpio da legalidade, s imunidades, s espcies de dolo e aos crimes contra as

    107 A respeito das espcies de dolo, o Cdigo Penal adotou a teoria dolo direto e a teoria do risco para o dolo eventual

    A respeito do dolo o CP adotou a teoria da vontade para o dolo direto e a teoria da aceitao ou do assentimento para o dolo eventual. Portanto, um

    ntual o CP tenha adotado a teoria do risco.

    De acordo com a teoria da vontade, o sujeito age dolosamente quando quer o resultado. Portanto, no basta anteviso (representao) do resultado necessrio mais: o querer. Aqui, o dolo direto (artigo 18 do CP). J no dolo

    adota a teoria do assentimento ou da aceitao. Neste caso, o sujeito no quer o resultado, mas assume o risco de

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    No dolo eventual espcie de indireto sim a teoria da aceitao ou do assentimento. Portanto, errada a questo.

    (CESPE/DPE/AL/2009)Antnio, com inteno homicida, envenenou Bruno, seu desafeto. Minutos aps o envenenamento, Antnio jogou cadver de Bruno em um lago. No entanto, a vtima ainda se encontrava viva, ao contrrio do que imaginava Antnio, e veio a falecer por afogamento. Nessa situao, Antnio agiu com dolo de segundo grau, devendo responder por homicdio dpelo emprego de veneno.

    Resoluo: ERRADO De acordo com a doutrina, Bruno agiu com agente, acreditando que j consumou o crime, pratica conduta posterior objetivando a impunidade, o que leva de fato cocorre quando o sujeito acreditando que a vtima j esta morta em razo dos ferimentos que lhe causara, joga o corpo no rio para assegurar a impunidade e causa-lhe a morte por afogamento.

    (CESPE/TC/GOIAS/MP/2007)concernentes s espcies de dolo. 1. Para a configurao do crime de peculatopresena do dolo genrico e do dolo especfico.

    Resoluo: CERTO

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    espcie de indireto no adotada a teoria do sim a teoria da aceitao ou do assentimento. Portanto, errada a questo.

    (CESPE/DPE/AL/2009) Considere a seguinte situao hipottica.Antnio, com inteno homicida, envenenou Bruno, seu desafeto. Minutos aps o envenenamento, Antnio jogou o que supunha ser o cadver de Bruno em um lago. No entanto, a vtima ainda se encontrava viva, ao contrrio do que imaginava Antnio, e veio a falecer por afogamento. Nessa situao, Antnio agiu com dolo de segundo grau, devendo responder por homicdio dpelo emprego de veneno.

    De acordo com a doutrina, Bruno agiu com ddoolloo ggeerraall o qual ocorre quando o agente, acreditando que j consumou o crime, pratica conduta posterior objetivando a impunidade, o que leva de fato consumao do ilcito. o que ocorre quando o sujeito acreditando que a vtima j esta morta em razo dos ferimentos que lhe causara, joga o corpo no rio para assegurar a impunidade e

    lhe a morte por afogamento.

    (CESPE/TC/GOIAS/MP/2007) 43- Julgue os itens a seguir, concernentes s espcies de dolo. 1. Para a configurao do crime de peculato-desvio, necessria a presena do dolo genrico e do dolo especfico.

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    no adotada a teoria do risco, mas sim a teoria da aceitao ou do assentimento. Portanto, errada a questo.

    Considere a seguinte situao hipottica. Antnio, com inteno homicida, envenenou Bruno, seu desafeto.

    o que supunha ser o cadver de Bruno em um lago. No entanto, a vtima ainda se encontrava viva, ao contrrio do que imaginava Antnio, e veio a falecer por afogamento. Nessa situao, Antnio agiu com dolo de segundo grau, devendo responder por homicdio doloso qualificado

    o qual ocorre quando o agente, acreditando que j consumou o crime, pratica conduta posterior

    onsumao do ilcito. o que ocorre quando o sujeito acreditando que a vtima j esta morta em razo dos ferimentos que lhe causara, joga o corpo no rio para assegurar a impunidade e

    Julgue os itens a seguir,

    desvio, necessria a

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    No caso do peculato desvio o sujeito deve agir com dolo vontade de realizar a conduta descrita no verbo (DESVIAR). Mas, no basta isso, o tipo penal exige, ainda, que atue com o objetivo de fazem proveito prprio ou alheio. Aqui, o dolo especfico ou elemento subjetivo do injusto ou, ainda, elemento subjetivo do tipo.

    (CESPE) A respeito dos tipos penais culposos, julgue o item:1. A ausncia de previsibilidade subjetiva leva excluso da tipicidade nos crimes culposos.

    Resoluo: ERRADO A pprreevviissiibbiilliiddaaddee ssuubbjjeesua ausncia levar excluso da culpabilidade, mas no da tipicidade. O que levar excluso da tipicidade a ausncia de previsibilidade objetiva. Esta sim elemento constitutivo do fato tpico culposodo fato tpico culposo:

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    No caso do peculato desvio o sujeito deve agir com dolo genrico no que tange vontade de realizar a conduta descrita no verbo (DESVIAR). Mas, no basta isso, o tipo penal exige, ainda, que atue com o objetivo de fazem proveito prprio ou alheio. Aqui, o dolo especfico ou elemento subjetivo do injusto ou, ainda, elemento subjetivo do tipo.

    A respeito dos tipos penais culposos, julgue o item:1. A ausncia de previsibilidade subjetiva leva excluso da tipicidade nos crimes culposos.

    eettiivvaa no constitui elemento do tipo penal culposo. A sua ausncia levar excluso da culpabilidade, mas no da tipicidade. O que levar excluso da tipicidade a ausncia de previsibilidade objetiva. Esta sim elemento constitutivo do fato tpico culposo. Veja abaixo os elementos

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    genrico no que tange vontade de realizar a conduta descrita no verbo (DESVIAR). Mas, no basta isso, o tipo penal exige, ainda, que atue com o objetivo de faz-lo (desviar) em proveito prprio ou alheio. Aqui, o dolo especfico ou elemento subjetivo do

    A respeito dos tipos penais culposos, julgue o item: 1. A ausncia de previsibilidade subjetiva leva excluso da

    no constitui elemento do tipo penal culposo. A sua ausncia levar excluso da culpabilidade, mas no da tipicidade. O que levar excluso da tipicidade a ausncia de previsibilidade objetiva. Esta

    Veja abaixo os elementos

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    A pprreevviissiibbiilliiddaaddee oobbjjeeelemento do fato tpico. J a agente que praticou a conduta prever crimes culposos.

    (CESPE/DPE/AL/2009)tpico e de seus elementos.85 Todo crime tem resultado jurdico, porque sempre agtutelado pela norma.

    Resoluo: CERTO Como todo crime, sob o aspecto formal, constitui ofensa norma penal, podese afirmar que todo crime possui resultado jurdico: ofensa norma penal ou ofensa ao bem juridicamente protegido.

    (CESPE/OAB/2006/ADAPTADA)penal, julgue o item. 1. O crime de omisso de socorro qualificaimprprio, bastando, para que se repute consumado, que o agente tenha se omitido quando deveria ter agido.

    Resoluo: ERRADO O crime de omisso de socorro um crime omissivo prprio, j que o tipo penal (artigo 135 do CP) descreve como criminosa a conduta de prestar assistncia, quando possvel faz

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    eettiivvaa possibilidade de o homem comum prever elemento do fato tpico. J a pprreevviissiibbiilliiddaaddee ssuubbjjeettiivvaa agente que praticou a conduta prever elemento da culpabilidade nos

    (CESPE/DPE/AL/2009) Julgue os itens seguintes, acerca do fato tpico e de seus elementos. 85 Todo crime tem resultado jurdico, porque sempre agtutelado pela norma.

    Como todo crime, sob o aspecto formal, constitui ofensa norma penal, podese afirmar que todo crime possui resultado jurdico: ofensa norma penal ou ofensa ao bem juridicamente protegido.

    (CESPE/OAB/2006/ADAPTADA) 48- Relativamente ao direito penal, julgue o item. 1. O crime de omisso de socorro qualifica-se como crime omissivo imprprio, bastando, para que se repute consumado, que o agente tenha se omitido quando deveria ter agido.

    O crime de omisso de socorro um crime omissivo prprio, j que o tipo penal (artigo 135 do CP) descreve como criminosa a conduta de

    assistncia, quando possvel faz-lo sem risco pessoal, criana

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    possibilidade de o homem comum prever possibilidade de o

    elemento da culpabilidade nos

    Julgue os itens seguintes, acerca do fato

    85 Todo crime tem resultado jurdico, porque sempre agride um bem

    Como todo crime, sob o aspecto formal, constitui ofensa norma penal, pode-se afirmar que todo crime possui resultado jurdico: ofensa norma penal ou

    Relativamente ao direito

    se como crime omissivo imprprio, bastando, para que se repute consumado, que o agente

    O crime de omisso de socorro um crime omissivo prprio, j que o tipo penal (artigo 135 do CP) descreve como criminosa a conduta de Deixar de

    lo sem risco pessoal, criana

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    abandonada ou extraviada, ou pessoa invlida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou no pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pblica: Pena - deteno, de um a seis meses, ou multa.

    (CESPE/DPE/AL/2009) Julgue os itens seguintes, acerca do fato tpico e de seus elementos. 87. Segundo a teoria da tipicidade conglobante, o ordenamento jurdico deve ser considerado como um bloco monoltico, de forma que, quando algum ramo do direito permitir a prtica de uma conduta formalmente tpica, o fato ser considerado atpico.

    Gabarito: CERTO De acordo com a teoria da ttiippiicciiddaaddee ccoonngglloobbaannttee, o fato tpico pressupe que a conduta esteja proibida pelo ordenamento jurdico como um todo, globalmente considerado. Assim, quando algum ramo do direito, civil, trabalhista, administrativo, processual ou qualquer outro, permitir o comportamento, o fato ser considerado atpico. O direito um s e deve ser considerado como um todo, um bloco monoltico, no importando sua esfera (a ordem conglobante). Seria contraditrio autorizar a prtica de uma conduta por consider-la lcita e, ao mesmo tempo, descrev-la em um tipo como crime. Ora, como, por exemplo, o direito civil pode consentir e o direito penal definir como crime uma mesma ao, se o ordenamento jurdico um s.

    (CESPE) - Acerca do fato tpico, julgue os itens a seguir. 54__ Pela teoria da tipicidade conglobante, a realizao de cirurgia curativa no pode ser considerada fato tpico, uma vez que a conduta fomentada pelo ordenamento jurdico. H, portanto, excluso da prpria tipicidade, sendo afastada a aplicao da excludente de ilicitude representada pelo exerccio regular de direito.

    Gabarito: CERTO

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    Para alguns doutrinadores2, o fato social s ser considerado um fato tpico, quando possuir tipicidade formal e tipicidade conglobante. Ento fato tpico seria: tipicidade formal + tipicidade conglobante. Tipicidade formal considerada como o ajuste do fato ao modelo de conduta descrito na norma penal e tipicidade conglobantedefinida como conduta: a) antinormativa e b) relevante para o direito penal. Assim, tipicidade conglobante existir quando a conduta do sujeito no for admitida ou formentada pelo ordenamento jurdico (antinormativa) e levar leso relevante do bem protegido pela norma penal. Diante disso, no haveria fato tpico na conduta do carrasco que, em cumprimento de uma sentena, viesse a matar o condenado. Adotada a teoria da tipicidade conglobante, neste caso no estaramos diante de uma excludente da ilicitude (artigo 23 do CP), mas sim de uma conduta que no tem tipicidade, pois no dotada de antinormatividade. Alm de antinormativa, a conduta, para possuir tipicidade, deve ser materialmente tpica, ou seja, de levar a uma leso relevante ao bem jurdico protegido pela norma penal. de se concluir, ento, que a adoo da teoria da tipicidade conglobante levar ao esvaziamento das hipteses de excludentes da ilicitude, especialmente nos casos de estrito cumprimento do dever legal e exerccio regular de direito, j que sero causas de atipia da conduta.

    (CESPE/DPE/AL/2009) So elementos do fato tpico culposo: conduta, resultado involuntrio, nexo causal, tipicidade, ausncia de previso, quebra do dever de cuidado objetivo por meio da imprudncia, negligncia ou impercia e previsibilidade subjetiva.

    Resoluo: ERRADO A previsibilidade subjetiva, isto , a possibilidade de o agente prever o resultado danoso nas condies em que se encontrava no momento da conduta no elemento do fato tpico culposo, mas condio necessria reprovao da conduta (requisito de culpabilidade). A previsibilidade objetiva, sim, elemento do fato tpico culposo.

    2 Rogrio Grecco (Curso de Direito Penal Volume I Editora Impetus) entende que fato tpico aquele que possui

    tipicidade formal + tipicidade conglobante (pag 164/169).

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    (CESPE/DPE/AL/2009)ilicitude, julgue os itens aseguir. 91 Quanto ao estado de necessidade, o CP brasileiro adotou a teoria da diferenciao, que s admite a incidncia da referida excludente de ilicitude quando o bem sacrificado for de mprotegido.

    Gabarito: ERRADO A doutrina reconhece que o legislador brasileiro, de acordo com a dico do artigo 24 do CP, sufragou a necessidade s tem uma face: com o Cdigo Penal, o estado de necessidade justificante e no exculpante.O legislador, ento, no adotou a teoria diferenciadora, mas sim a unitria.

    (CESPE OAB/2009/138/ADAPTADA)excluso de ilicitude, j1. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que no provocou por sua vontade nem podia de outro modo evitar, direito prprio ou alheio, cujo sacrifcio, nas circunstncias, no era razovel exigir

    Resoluo: CERTO

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    (CESPE/DPE/AL/2009) Em relao s causas excludentes de ilicitude, julgue os itens a

    91 Quanto ao estado de necessidade, o CP brasileiro adotou a teoria da diferenciao, que s admite a incidncia da referida excludente de ilicitude quando o bem sacrificado for de m

    A doutrina reconhece que o legislador brasileiro, de acordo com a dico do artigo 24 do CP, sufragou a teoria unitria, segundo a qual o estado de necessidade s tem uma face: excludente da ilicitude. Portanto, de acordo com o Cdigo Penal, o estado de necessidade justificante e no exculpante.O legislador, ento, no adotou a teoria diferenciadora, mas sim a

    OAB/2009/138/ADAPTADA) Em relao s causas de excluso de ilicitude, julgue o item.

    se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que no provocou por sua vontade nem podia de outro modo evitar, direito prprio ou alheio, cujo sacrifcio, nas circunstncias, no era razovel exigir-se.

    POLCIA FEDERAL

    16

    Em relao s causas excludentes de

    91 Quanto ao estado de necessidade, o CP brasileiro adotou a teoria da diferenciao, que s admite a incidncia da referida excludente de ilicitude quando o bem sacrificado for de menor valor que o

    A doutrina reconhece que o legislador brasileiro, de acordo com a dico do , segundo a qual o estado de

    Portanto, de acordo com o Cdigo Penal, o estado de necessidade justificante e no exculpante. O legislador, ento, no adotou a teoria diferenciadora, mas sim a

    Em relao s causas de

    se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que no provocou por sua vontade nem podia de outro modo evitar, direito prprio ou alheio, cujo sacrifcio, nas

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    De acordo com o disposto no artigo 24 do CP, Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que no provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito prprio ou alheio, cujo sacrifcio, nas circunstncias, no era razovel exigir-se.

    (CESPE/OAB/RJ/2007)36- Sentindo-se acuado por um co de grande porte, e no tendo para onde fugir, o pedreiro Jos abateu o animal com nica marretada. Ocorre que o co pertencia a Mrio, era manso e, em busca de afagos, invadira o parque de obras no qual se encontrava Jos. Considerando essa situao hipottica, correto afirmar que a conduta de Jos no configurou infrao penal punvel, em razo de estado de necessidade putativo.

    Gabarito: CERTO A reao ao ataque de animal bravio no leva legtima defesa, mas sim ao estado de necessidade. O fato de a legtima defesa, luz do disposto no artigo 25 do CP, exigir o sujeito se encontre diante de uma agresso injusta, no permite sua existncia no caso do ataque de um animal.

    Legtima defesa Art. 25 - Entende-se em legtima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessrios, repele injusta agresso, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

    Portanto, a necessidade de a agresso ser injusta exige que, para a ocorrncia da legtima defesa, decorra de conduta humana. Esta deve ser ilcita, apesar de no se exigir que constitua crime. Assim, no caso mencionado na questo h estado de necessidade e no legtima defesa. certo, no entanto, que diante da percepo equivocada acerca do fato (acreditava estar diante de um ataque do animal) o sujeito acreditava que estava diante de uma situao (estado de necessidade) que, se existisse, tornaria a ao legtima. Agiu, com isso, acobertado por uma descriminante putativa: estado de necessidade putativo.

    Descriminantes putativas 1 - isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstncias, supe situao de fato que, se existisse, tornaria a ao legtima. No h iseno

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    de pena quando o erro deriva de culpa e o fato punvel como crime culposo.

    (CESPE/TRF5/TO/JUIZ/AGOSTO/2007)Acerca das causas excludentes da ilicitude e culpabilidade, julgue os prximos itens. 115 Para a teoria unitria, diferentemente do que ocorre com a teoria diferenciadora, todo estado de necessidade justificante, inexistindo estado de necessidade exculpante.

    Resoluo: CERTO O legislador brasileiro, de acordo com a dico do artigo 24 do CP, sufragou a teoria unitria, segundo a qual o estado de necessidade s tem uma face: excludente da ilicitude. Portanto, de acordo com o Cdigo Penal, o estado de necessidade justificante e no exculpante.

    (CESPE OAB Caderno DELTA/2009/138)Em relao s causas de excluso de ilicitude, assinale a opo incorreta. 1. Entende-se em legtima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessrios, repele injusta agresso, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

    Gabarito: CERTO De acordo com o disposto no artigo 25 do CP, entende-se em legtima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessrios, repele injusta agresso, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

    (CESPE/ABIN/2010) Julgue o item: O estrito cumprimento do dever legal, causa de excluso da ilicitude, consiste na realizao de um fato tpico por fora do desempenho de uma obrigao imposta diretamente pela lei, no compreendendo a expresso dever legal a obrigao prevista em decreto ou regulamento.

    Gabarito: ERRADO

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    A excludente s ocorre quando h um dever imposto pelo direito objetivo. As obrigaes de natureza social, moral ou religiosa, no determinadas por lei, no se incluem na justificativa3. certo que o dever legal poder estar definido em regulamento, decreto ou qualquer ato emanado do poder pblico.

    (CESPE/MPE/RN/2009/ADAPTADA) 47. Quanto s excludentes de ilicitude e de culpabilidade, julgue o item. 1 Para que haja estrito cumprimento do dever legal, a obrigao deve decorrer diretamente de lei stricto sensu, no se reconhecendo essa excludente de ilicitude quando a obrigao estiver prevista em decreto, regulamento ou qualquer ato administrativo infralegal.

    Gabarito: ERRADO A excludente s ocorre quando h um dever imposto pelo direito objetivo. As obrigaes de natureza social, moral ou religiosa, no determinadas por lei, no se incluem na justificativa4. certo que o dever legal poder estar definido em regulamento, decreto ou qualquer ato emanado do poder pblico.

    (CESPE/TCU/ANALISTA/2008)- Em cada um dos itens a seguir, apresentada uma situao hipottica, seguida de uma assertiva a ser julgada. 19. Arnaldo, lutador de boxe, agindo segundo as regras desse esporte, matou Ailton durante uma luta. Nesse caso, em razo da gravidade do fato, a violncia esportiva no ser causa de excluso do crime5.

    3 Jesus Damsio Evangelista Direito Penal Parte Geral Vol 1 Editora Saraiva.

    4 Jesus Damsio Evangelista Direito Penal Parte Geral Vol 1 Editora Saraiva.

    5(CESPE/ESCRIVO/TOCANTINS/2008) Acerca dos temas de direito penal, julgue os prximos itens.

    88 Considere que um boxeador profissional, durante uma luta normal, desenvolvida dentro dos limites das regras esportivas, cause ferimentos que resultem na morte do adversrio. Nessa situao, o boxeador dever responder por

    homicdio doloso, com atenuao de eventual pena, em face das circunstncias do evento morte.

    Item 88 incorreto.

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    Gabarito: ERRADO Dentre as causa excludentes da ilicitude o Cdigo Penal arrola o exerccio regular de direito. Diferentemente do ocorre com a legtima defesa e o estado de necessidade, o legislador no conceitua o exerccio regular de direito. Haver o exerccio regular de direito quando o agente atua amparado pelo ordenamento jurdico e nos seus limites, exercendo um direito ou uma faculdade. Necessrio que o faa nos limites estabelecidos pelo prprio ordenamento. Para Bitencourt o limite lcito termina necessariamente onde comea o abuso, posto que a o direito deixa de ser exercido regularmente, para mostrar-se abusivo, caracterizando sua ilicitude6. Segundo a doutrina majoritria, as prticas esportivas violentas, desde que os atletas permaneam nas regras previstas para aquela determinada modalidade constituem exemplo de exerccio regular de direito. No caso narrado na questo, se o agente respeitou as regras previstas para a modalidade esportiva, mesmo que o resultado seja a morte, no se pode deixar de reconhecer o exerccio regular de direito.

    (CESPE/PERITO/CRIMINAL/PB/2009)68- Acerca dos institutos da tipicidade, da antijuridicidade e da culpabilidade previstos no Cdigo Penal, assinale a opo correta. A Entende-se em legtima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessrios, repele injusta agresso atual, iminente, ou futura, a direito seu ou de outrem. B Coao irresistvel e obedincia hierrquica excluem a conduta do agente. C Quem age no estrito cumprimento do dever legal no responde pelo excesso doloso ou culposo. D Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar direito prprio ou alheio de perigo atual ou iminente, que no provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, cujo sacrifcio, nas circunstncias, no era razovel exigir-se. E Em regra, no pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.

    Gabarito: E

    6 Bitencourt Cezar Roberto Tratado de Direito Penal Parte Geral Volume 1 Editora Saraiva

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    Alternativa A ERRADA. No artigo 25 do CP, no mencionada a legtima defesa contra agresso futura. Alternativa B ERRADA. A coao irresistvel (moral) e a obedincia hierrquica excluem a culpabilidade e no a tipicidade. Alternativa C ERRADA. O excesso, doloso ou culposo, de acordo com o disposto no artigo 23, pargrafo nico, aplicvel em qualquer situao de excludente da ilicitude. Portanto, aplica-se tambm ao estrito cumprimento do dever legal. Alternativa D ERRADA. De acordo com o disposto no artigo 24 do CP, o estado de necessidade no pode ser utilizado quando o perigo iminente. O CP s o prev em situao de perigo atual. Alternativa E CERTA. De acordo com o disposto no artigo 24 do CP, no poder alegar o estado de necessidade aquele que tem o dever de enfrentar o perigo. Essa regra, no entanto, comporta excees. J que no se exige do sujeito que enfrente uma situao de perigo que no poder superar.

    (CESPE/PERITO/TO/2008) Quanto ao direito penal e s leis penais extravagantes, julgue os itens que se seguem. 81 Um dos elementos do crime a ilicitude (antijuridicidade), a qual pode ser afastada pelas causas de excluso ou justificativas. So causas excludentes de antijuridicidade: estado de necessidade, legtima defesa, exerccio regular de direito e estrito cumprimento do dever legal.

    Resoluo: CERTO De acordo com o disposto no artigo 23 do CP, No h crime quando o agente pratica o fato: I - em estado de necessidade; II - em legtima defesa; III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exerccio regular de direito.

    (CESPE/TJDF/ANALISTA/EXECUTANTE/2008)Considerando as causas excludentes da ilicitude e da culpabilidade e acerca da imputabilidade, julgue os itens seguintes com base no Cdigo Penal. 95 So causas que excluem a ilicitude do fato, no havendo crime em conseqncia, o estado de necessidade, a legtima defesa, o estrito cumprimento do dever legal e o exerccio regular de direito. Em tais casos, se houver excesso, o sujeito ativo somente responder a ttulo de dolo.

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    Gabarito: ERRADO De acordo com o disposto no artigo 23, pargrafo nico, do CP, o agente em qualquer das hipteses de excluso da ilicitude, responder pelo eexxcceessssoo ddoolloossoo oouu ccuullppoossoo.

    (CESPE/DPU/2010) Acerca das causas excludentes da ilicitude, julgue o prximo item. 51 A responsabilidade penal do agente nos casos de excesso doloso ou culposo aplica-se s hipteses de estado denecessidade e legtima defesa, mas o legislador, expressamente, exclui tal responsabilidade em casos de excesso decorrente do estrito cumprimento de dever legal ou do exerccio regular de direito.

    Gabarito: ERRADO De acordo com o disposto no pargrafo nico do artigo 23 do CP, a responsabilizao pelo excesso culposo ou doloso ocorrer em todas as hipteses de excludentes de ilicitude: estado de necessidade, legtima defesa, exerccio regular de direito e estrito cumprimento do dever legal.

    (CESPE/DPE/AL/2009) Considere a seguinte situao hipottica. Clio chegou inconsciente e gravemente ferido emergncia de um hospital particular, tendo o chefe da equipe mdica determinado o imediato encaminhamento do paciente para se submeter a procedimento cirrgico, pois o risco de morte era iminente. Luiz, irmo de Clio, expressamente desautorizou a interveno cirrgica, uma vez que seria necessria a realizao de transfuso de sangue, fato que ia de encontro ao credo religioso dos irmos. Nessa situao, o consentimento de Luiz com relao interveno cirrgica seria irrelevante, pois os profissionais mdicos estariam agindo no exerccio regular de direito.

    Gabarito: CERTO De acordo com a doutrina, as intervenes cirrgicas constituem situao de exerccio regular de direito. Deve, no entanto, ser realizada por pessoa habilitada para o exerccio da Medicina. Caso quem faa a interveno no tenha habilitao para tanto, poderemos estar diante de um caso de estado de necessidade.

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    EXERCCIOS DE FIXAO DA MATRIA Agora, vamos iniciar um trabalho para fixao da matria tratada. Depois de ler a matria, responder as questes objetivas acima e de estudar a resoluo de todas elas, voc vai responder as questes abaixo. Como voc far para ter maior produtividade? Responder, por escrito, sem consultar o material. Posteriormente, ir corrigir mediante consulta aula. Desse modo, a matrias ficar bem sedimentada. Vamos l. 1- Qual a diferena entre crime e contraveno? 2- Crime, em sentido formal, a ofensa a bem j protegido pela norma

    penal? 3- Quais so os requisitos ou elementos mnimos para que tenhamos, em

    uma viso analtica, crime? 4- Quais so os elementos do fato tpico? 5- Todo crime ter resultado naturalstico? 6- Os crimes comissivos por omisso so crimes formais ou matrias?

    Explique. 7- O que dolo geral? 8- O crime culposo necessariamente material? Explique. 9- Quais so os elementos do tipo penal culposo?

    10- O que se entende por tipicidade material? 11- O que se entende por tipicidade conglobante? 12- Quais so as excludentes da ilicitude previstas na parte geral do CP?

    RESOLUO DOS EXERCCIOS DE FIXAO DA MATRIA 1- Qual a diferena entre crime e contraveno?

    RESOLUO: Substancialmente no h diferena entre as infraes penais. O que de fato distingue o crime da contraveno penal a pena cominada. No crime ela mais severa. Para o crime comina-se pena de recluso ou deteno. J para a contraveno penal comina-se a pena de priso simples.

    2- Crime, em sentido formal, a ofensa a bem j protegido pela norma penal?

    RESOLUO: Sim. De acordo com a doutrina, sob o aspecto formal crime a conduta que ofende a norma penal proibitiva, isto , o bem

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    juridicamente tutelado pela norma penal. J h a norma penal que define como criminosa a conduta.

    3- Quais so os requisitos ou elementos mnimos para que tenhamos, em

    uma viso analtica, crime?

    RESOLUO: Independentemente da teoria adotada, para que tenhamos um crime necessrio, ao menos, que haja fato tpico e antijurdico. Ento, sob aspecto analtico, no mnimo necessrio fato tpico e antijurdico para que tenhamos um crime.

    4- Quais so os elementos do fato tpico?

    RESOLUO: De acordo com a doutrina, em regra o fato tpico composto dos seguintes elementos: conduta, resultado, nexo de causalidade e tipicidade.

    5- Todo crime ter resultado naturalstico?

    RESOLUO: Nem todos os crimes possuem resultado naturalstico. Nos crimes formais e de mera conduta o resultado dispensvel. J nos crimes materiais o resultado imprescindvel.

    6- Os crimes comissivos por omisso so crimes formais ou materiais?

    Explique.

    RESOLUO: Os crimes comissivos por omisso ou omissivos imprprios so crimes necessariamente materiais. Uma vez que, de acordo com o disposto no artigo 13, pargrafo 2, do CP, o resultado ser imputado ao agente em razo do dever de agir que lhe impunha. Assim, apesar do dever de agir, o sujeito abstm-se e, com isso, d causa ao resultado.

    7- O que dolo geral?

    RESOLUO O dolo geral ocorre quando o agente, acreditando que j consumou o crime, pratica conduta posterior objetivando a impunidade, o que leva de fato consumao do ilcito. o que ocorre quando o sujeito acreditando que a vtima j esta morta em razo dos ferimentos que

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    lhe causara, joga o corpo no rio para assegurar a impunidade e causa-lhe a morte por afogamento.

    8- O crime culposo necessariamente material? Explique.

    RESOLUO: Sim. Os crimes culposos so crimes necessariamente materiais. Uma vez que o resultado ser imputado ao agente que age com imprudncia, negligncia ou impercia.

    9- Quais so os elementos do tipo penal culposo?

    RESOLUO: De acordo com a doutrina, so elementos do fato tpico culposo: conduta, resultado involuntrio, nexo causal, tipicidade, ausncia de previso, quebra do dever de cuidado objetivo por meio da imprudncia, negligncia ou impercia e previsibilidade objetiva.

    10- O que se entende por tipicidade material?

    RESOLUO De acordo com a doutrina, a tipicidade material a ofensa concreta ao bem protegido pela norma penal. Por ofensa concreta devemos entender aquela que tem relevncia jurdico-penal.

    11- O que se entende por tipicidade conglobante?

    RESOLUO: De acordo com a teoria da tipicidade conglobante, o fato tpico pressupe que a conduta esteja proibida pelo ordenamento jurdico como um todo, globalmente considerado. Assim, quando algum ramo do direito, civil, trabalhista, administrativo, processual ou qualquer outro, permitir o comportamento, o fato ser considerado atpico. O direito um s e deve ser considerado como um todo, um bloco monoltico, no importando sua esfera (a ordem conglobante). Seria contraditrio autorizar a prtica de uma conduta por consider-la lcita e, ao mesmo tempo, descrev-la em um tipo como crime. Ora, como, por exemplo, o direito civil pode consentir e o direito penal definir como crime uma mesma ao, se o ordenamento jurdico um s.

    12- Quais so as excludentes da ilicitude previstas na parte geral do CP?

    RESOLUO:

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    De acordo com o disposto no artigo 23 do CP, as excludentes da ilicitude so: estado de necessidade, legtima defesa, exerccio regular de direito e estrito cumprimento do dever legal.

    DDAA TTEENNTTAATTIIVVAA EE OOUUTTRROOSS AASSSSUUNNTTOOSS CCOORRRREELLAATTOOSS

    1. (CESPE/DELEGADO-ESPSANTO/2006) 93_ Sebastio, com 55 anos de idade, pretendendo matar sua esposa Maria, comprou um revlver e postou-se frente a frente com a esposa, apontando-lhe a arma municiada. Todavia, aps fazer pontaria para atirar na cabea de Maria, desistiu do intento de mat-la. Guardou a arma e retirou-se do local. Nessa situao, Sebastio responder por tentativa de homicdio, vez que deu incio execuo do delito.

    2. (CESPE/TER/AM/ANALISTA/JUD/2009ADAPTADA) Em relao aos institutos de direito penal, julgue o item. 1. Tentativa imperfeita ocorre quando o agente pratica todos os atos de execuo, mas no chega a atingir a vtima. 3. (CESPE/MPE/TOCANTINS/2006/ADAPTADA) 32- Em cada uma das opes abaixo, apresentada uma situao hipottica, seguida de uma assertiva a ser julgada. Julgue o item. 1. Com inteno de matar Suzana, Geraldo desferiu contra ela trs tiros de arma de fogo, sem, contudo, conseguir atingi-la, por erro de pontaria. Nessa situao, Geraldo responder por tentativa de homicdio, na modalidade tentativa cruenta. 4. (CESPE/TRE-PAR/ANALISTA/JUD/2007) Julgue os itens seguintes, relativos teoria geral do crime. 1. Quando o processo preparatrio de um crime interrompido por circunstncias alheias vontade do agente, fala-se em tentativa perfeita ou crime falho. 5. (CESPE/OAB/2006) 44- O ato em que o sujeito esgota, segundo seu entendimento, todos os meios, a seu alcance, de consumar a infrao penal, que somente deixa de ocorrer por circunstncias alheias sua vontade, denominado A crime falho. B crime consumado. C tentativa imperfeita. D tentativa branca.

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    6. (CESPE/MPE/RO/2010/ADAPTADA) 3- A respeito da teoria do crime adotada pelo CP, julgue o item. 1. Na desistncia voluntria, o agente poder responder pelos atos j praticados, pelo resultado ocorrido at o momento da desistncia ou pela tentativa do crime inicialmente pretendido. 7. (CESPE/OB/2010) Amaro, durante uma calorosa discusso no trnsito, desferiu, com inteno homicida, dois tiros de revlver em Bernardo. Mesmo dispondo de mais munio e podendo prosseguir, Amaro arrependeu-se, desistiu de continuar a ao criminosa e prestou imediato socorro a Bernardo, levando-o ao hospital mais prximo. A atitude de Amaro foi fundamental para a preservao da vida do Bernardo, que, contudo, teve sua integridade fsica comprometida, ficando incapacitado para suas ocupaes habituais, por sessenta dias, em decorrncia das leses provocadas pelos disparos. Considerando essa situao hipottica, assinale a opo correta. A Amaro deve responder pelo delito de tentativa de homicdio. B A atitude de Amaro caracteriza desistncia voluntria, ficando excluda a ilicitude de sua conduta. C A atitude de Amaro caracteriza arrependimento posterior, tornando-o isento de pena. D Amaro deve responder apenas pelo delito de leso corporal de natureza grave. 8. (CESPE/TER/AM/ANALISTA/JUD/2009ADAPTADA) Em relao aos institutos de direito penal, julgue o item. 2. A desistncia voluntria e o arrependimento eficaz provocam a excluso da adequao tpica indireta, respondendo o autor pelos atos at ento praticados e, no, pela tentativa. 9. (CESPE/ABIN/2010) julgue o item: 1. A desistncia voluntria e o arrependimento eficaz, espcies de tentativa abandonada ou qualificada, provocam a excluso da adequao tpica indireta, respondendo o autor pelos atos at ento praticados, e no, pela tentativa do delito que inicialmente se props a cometer.

    10. (CESPE/MPE/RO/2010/ADAPTADA) 3- A respeito da teoria do crime adotada pelo CP, julgue o item.

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    1. A conduta do agente que, aps iniciar a execuo de crime por iniciativa prpria, impede a produo do resultado caracteriza arrependimento posterior e tem a mesma consequncia jurdica da desistncia voluntria. 11. (CESPE OAB Caderno DELTA/2009/138)Acerca dos institutos da desistncia voluntria, do arrependimento eficaz e do arrependimento posterior, assinale a opo correta. A O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execuo ou impede que o resultado se produza responder pelo crime consumado com causa de reduo de pena de um a dois teros. B A desistncia voluntria e o arrependimento eficaz, espcies de tentativa abandonada ou qualificada, passam por trs fases: o incio da execuo, a no consumao e a interferncia da vontade do prprio agente. C Crimes de mera conduta e formais comportam arrependimento eficaz, uma vez que, encerrada a execuo, o resultado naturalstico pode ser evitado. D A natureza jurdica do arrependimento posterior a de causa geradora de atipicidade absoluta da conduta, que provoca a adequao tpica indireta, de forma que o autor no responde pela tentativa, mas pelos atos at ento praticados. 12. (CESPE/MPE/RO/2010/ADAPTADA) A respeito do crime impossvel, julgue o item: 1. A conduta da gestante que, no intuito de provocar aborto, ingere substncia que acredita ser abortiva, mas que no tem esse efeito, caracteriza crime impossvel por absoluta impropriedade do objeto.

    13. (CESPE/TER/ADAPTADA) Julgue os itens seguintes, relativos teoria geral do crime. 1. Para que ocorra o crime impossvel, preciso que a ineficcia do meio ou impropriedade do objeto sejam absolutas. Se forem relativas, haver tentativa delituosa. 14. (CESPE/ABIN/2010) Julgue o item: 1. A natureza jurdica do arrependimento posterior de causa facultativa de reduo de pena, pois, nos crimes cometidos sem violncia ou grave ameaa pessoa, reparado o dano ou restituda a coisa, at o recebimento da denncia ou da queixa,

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    por ato voluntrio do agente, a pena poder ser reduzida de um a dois teros.

    15. (CESPE/MPE/R0/2010/ADAPTADA) 3- A respeito da teoria do crime adotada pelo CP, julgue o item. 1. A conduta do agente que, aps iniciar a execuo de crime por iniciativa prpria, impede a produo do resultado caracteriza arrependimento posterior e tem a mesma consequncia jurdica da desistncia voluntria.

    DA RESOLUO DAS QUESTES TRATADAS EM AULA

    1. (CESPE/DELEGADO-ESPSANTO/2006) 93_ Sebastio, com 55 anos de idade, pretendendo matar sua esposa Maria, comprou um revlver e postou-se frente a frente com a esposa, apontando-lhe a arma municiada. Todavia, aps fazer pontaria para atirar na cabea de Maria, desistiu do intento de mat-la. Guardou a arma e retirou-se do local. Nessa situao, Sebastio responder por tentativa de homicdio, vez que deu incio execuo do delito.

    RReessoolluuoo:: EERRRRAADDAA NNoo ccaassoo,, nnoo hh qquuee ssee ffaallaarr eemm tteennttaattiivvaa ppoorr ddooiiss mmoottiivvooss:: NNoo hhoouuvvee iinncciioo ddee eexxeeccuuoo,, uummaa vveezz qquuee oo ffaattoo ddee tteerr ssaaccaaddoo aa aarrmmaa nnoo pprraattiiccoouu aattoo ccaappaazz ((iiddnneeoo)) ddee lleevvaarr ccoonnssuummaaoo.. AAddeemmaaiiss,, ssee ttiivveessssee iinniicciiaaddoo aa eexxeeccuuoo,, nnoo cchheeggoouu ccoonnssuummaaoo ppoorr vvoonnttaaddee pprrpprriiaa.. EEssttaarraammooss ddiiaannttee ddee uumm ccaassoo ddee ddeessiissttnncciiaa vvoolluunnttrriiaa.. AAssssiimm,, nnoo hh tteennttaattiivvaa..

    2. (CESPE/TER/AM/ANALISTA/JUD/2009ADAPTADA) Em relao aos institutos de direito penal, julgue o item. 1. Tentativa imperfeita ocorre quando o agente pratica todos os atos de execuo, mas no chega a atingir a vtima.

    RReessoolluuoo:: EERRRRAADDAA AA tteennttaattiivvaa iimmppeerrffeeiittaa ((tteennttaattiivvaa pprroopprriiaammeennttee ddiittaa oouu iinnaaccaabbaaddaa)) oo ccoorrrree qquuaannddoo oo aaggeennttee nnoo eexxaauurree ttooddoo oo pprroocceessssoo eexxeeccuuttrriioo.. EEssttee sseecccciioonnaaddoo ((iinntteerrrruuppoo)) ddiiaannttee ddee cciirrccuunnssttnncciiaa aallhheeiiaa vvoonnttaaddee ddoo aaggeennttee..

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    AA qquueessttoo,, nnaa vveerrddaaddee nnooss rreemmeettee aa uummaa tteennttaattiivvaa ppeerrffeeiittaa ((eexxeeccuuoo ddee ttooddooss ooss aattooss)) iinnccrruueennttaa ((nnoo aattiinnggee aa vvttiimmaa))..

    3. (CESPE/MPE/TOCANTINS/2006/ADAPTADA) 32- Em cada uma das opes abaixo, apresentada uma situao hipottica, seguida de uma assertiva a ser julgada. Julgue o item. 1. Com inteno de matar Suzana, Geraldo desferiu contra ela trs tiros de arma de fogo, sem, contudo, conseguir atingi-la, por erro de pontaria. Nessa situao, Geraldo responder por tentativa de homicdio, na modalidade tentativa cruenta.

    RReessoolluuoo:: EERRRRAADDAA NNoo ccaassoo,, ccoommoo oo ssuujjeeiittoo nnoo aattiinnggiiuu aa vvttiimmaa,, hhoouuvvee uummaa tteennttaattiivvaa bbrraannccaa oouu iinnccrruueennttaa.. EEssttaa,, ddee aaccoorrddoo ccoomm aa ddoouuttrriinnaa,, ooccoorrrree qquuaannddoo qquuaannddoo oo aaggeennttee nnoo ccoonnsseegguuee ccaauussaarr lleessoo aaoo oobbjjeettoo mmaatteerriiaall pprrootteeggiiddoo ppeellaa nnoorrmmaa ppeennaall.. ((EExxeemmpplloo:: HHoommiicciiddaa ((iinnccoommppeetteennttee)) qquuee ddeessffeerree vvrriiooss ddiissppaarrooss ccoonnttrraa aa vvttiimmaa ee nnoo ccaauussaa ssee qquueerr lleessoo ccoorrppoorraall eerrrraa ttooddooss ooss ddiissppaarrooss ffeeiittooss ee nnoo ppooddee pprroosssseegguuiirr ddiiaannttee ddaa cchheeggaaddaa ddaa ppoollcciiaa))..

    4. (CESPE/TRE-PAR/ANALISTA/JUD/2007) Julgue os itens seguintes, relativos teoria geral do crime. 1. Quando o processo preparatrio de um crime interrompido por circunstncias alheias vontade do agente, fala-se em tentativa perfeita ou crime falho.

    RReessoolluuoo:: EERRRRAADDAA NNoo ccaassoo ddee pprroocceessssoo pprreeppaarraattrriioo,, nnoo hh qquuee ssee ffaallaarr eemm tteennttaattiivvaa uummaa vveezz qquuee nnoo hhoouuvvee iinncciioo ddee eexxeeccuuoo.. AAddeemmaaiiss,, ccaassoo hhoouuvvee iinncciioo ddee eexxeeccuuoo,, aa ssuuaa iinntteerrrruuppoo lleevvaarriiaa tteennttaattiivvaa iimmppeerrffeeiittaa ee nnoo tteennttaattiivvaa ppeerrffeeiittaa.. EEssttaa ooccoorrrree qquuaannddoo oo ssuujjeeiittoo eessggoottaa ttooddoo oo pprroocceessssoo eexxeeccuuttrriioo..

    5. (CESPE/OAB/2006) 44- O ato em que o sujeito esgota, segundo seu entendimento, todos os meios, a seu alcance, de consumar a infrao penal, que somente deixa de ocorrer por circunstncias alheias sua vontade, denominado A crime falho. B crime consumado. C tentativa imperfeita. D tentativa branca.

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    RReessoolluuoo:: AA QQuuaannddoo oo ssuujjeeiittoo eessggoottaa ttooddoo oo pprroocceessssoo eexxeeccuuttrriioo ee,, ppoorr cciirrccuunnssttnncciiaass aallhheeiiaass ssuuaa vvoonnttaaddee,, nnoo aallccaannaa sseeuu ddeessiiddeerraattoo,, ffaallaa--ssee eemm tteennttaattiivvaa ppeerrffeeiittaa oouu ccrriimmee ffaallhhoo.. VVeejjaa oo ccoonncceeiittoo qquuee eexxppuusseemmooss nnaa aauullaa:: TTeennttaattiivvaa ppeerrffeeiittaa ((tteennttaattiivvaa aaccaabbaaddaa oouu ccrriimmee ffaallhhoo)):: OO aaggeennttee eexxaauurree ttooddoo oo pprroocceessssoo eexxeeccuuttrriioo,, mmaass nnoo ccoonnsseegguuee oo sseeuu oobbjjeettiivvoo.. (( oo ccaassoo ccllssssiiccoo ddaaqquueellee qquuee ddiissppaarraa ttooddooss ooss pprroojjtteeiiss ddee sseeuu rreevvoollvveerr nnaa vvttiimmaa eexxaauurriiuu ttooddoo oo pprroocceessssoo eexxeeccuuttrriioo --,, mmaass,, ppoorr tteerr ssiiddoo ssooccoorrrriiddaa,, aa vvttiimmaa nnoo ssuuccuummbbiiuu))..

    6. (CESPE/MPE/RO/2010/ADAPTADA) 3- A respeito da teoria do crime adotada pelo CP, julgue o item. 1. Na desistncia voluntria, o agente poder responder pelos atos j praticados, pelo resultado ocorrido at o momento da desistncia ou pela tentativa do crime inicialmente pretendido.

    RReessoolluuoo:: EERRRRAADDAA AA ddeessiissttnncciiaa vvoolluunnttrriiaa tteemm ccoommoo ccoonnsseeqqnncciiaa aa aattiippiicciiddaaddee ddaa ccoonndduuttaa ffrreennttee oo ccrriimmee qquuee oo ssuujjeeiittoo pprreetteennddiiaa pprraattiiccaarr.. NNoo rreessppoonnddeerr nneemm mmeessmmoo ppoorr tteennttaattiivvaa,, uummaa vveezz qquuee aa nnoo ccoonnssuummaaoo ooccoorrrreeuu ppoorr vvoonnttaaddee pprrpprriiaa ee nnoo ppoorr cciirrccuunnssttnncciiaass aallhheeiiaass ssuuaa vvoonnttaaddee.. RReessppoonnddeerr oo ssuujjeeiittoo ppeellooss aattooss pprraattiiccaaddooss aatt aallii,, ccaassoo eelleess,, ppoorr ssii,, ccoonnssttiittuuaamm iillcciittoo ppeennaall.. EEnnttoo,, aa qquueessttoo eesstt eerrrraaddaa ppeelloo ffaattoo ddee aaffiirrmmaarr qquuee ppooddeerr rreessppoonnddeerr ppeellaa tteennttaattiivvaa ddoo ccrriimmee iinniicciiaallmmeennttee pprreetteennddiiddoo..

    7. (CESPE/OB/2010) Amaro, durante uma calorosa discusso no trnsito, desferiu, com inteno homicida, dois tiros de revlver em Bernardo. Mesmo dispondo de mais munio e podendo prosseguir, Amaro arrependeu-se, desistiu de continuar a ao criminosa e prestou imediato socorro a Bernardo, levando-o ao hospital mais prximo. A atitude de Amaro foi fundamental para a preservao da vida do Bernardo, que, contudo, teve sua integridade fsica comprometida, ficando incapacitado para suas ocupaes habituais, por sessenta dias, em decorrncia das leses provocadas pelos disparos. Considerando essa situao hipottica, assinale a opo correta. A Amaro deve responder pelo delito de tentativa de homicdio. B A atitude de Amaro caracteriza desistncia voluntria, ficando excluda a ilicitude de sua conduta.

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    C A atitude de Amaro caracteriza arrependimento posterior, tornando-o isento de pena. D Amaro deve responder apenas pelo delito de leso corporal de natureza grave.

    RReessoolluuoo:: DD NNoo ccaassoo aapprreesseennttaaddoo,, AArrmmaannddoo sseerr bbeenneeffiicciiaaddoo ppeellaa ddeessiissttnncciiaa vvoolluunnttrriiaa,, uummaa vveezz qquuee iinntteerrrroommppeeuu vvoolluunnttaarriiaammeennttee oo pprroocceessssoo eexxeeccuuttrriioo.. MMaass,, aa ddeessiissttnncciiaa vvoolluunnttrriiaa lleevvaa aattiippiicciiddaaddee ddaa ccoonndduuttaa ffrreennttee oo ccrriimmee ddee hhoommiiccddiioo iinniicciiaallmmeennttee pprreetteennddiiddoo.. AA aalltteerrnnaattiivvaa AA eesstt eerrrraaddaa ppeelloo ffaattoo ddee nnoo hhaavveerr tteennttaattiivvaa,, mmaass ssiimm ddeessiissttnncciiaa vvoolluunnttrriiaa.. AA aalltteerrnnaattiivvaa BB eesstt eerrrraaddaa ppoorr aaffiirrmmaarr qquuee aa ddeessiissttnncciiaa vvoolluunnttrriiaa lleevvaa eexxcclluussoo ddaa iilliicciittuuddee,, qquuaannddoo nnaa vveerrddaaddee rreettiirraa aa ttiippiicciiddaaddee.. AA aalltteerrnnaattiivvaa CC eesstt eerrrraaddaa uummaa vveezz qquuee nnoo hhoouuvvee aarrrreeppeennddiimmeennttoo ppoosstteerriioorr.. EEssttee uummaa ccaauussaa ddee ddiimmiinnuuiioo ddee ppeennaa qquuee eesstt pprreevviissttaa nnoo aarrttiiggoo 1166 ddoo CCPP.. AA aalltteerrnnaattiivvaa DD eesstt cceerrttaa,, ppooiiss ddiiaannttee ddaa ddeessiissttnncciiaa vvoolluunnttrriiaa eellee nnoo rreessppoonnddee ppeelloo hhoommiiccddiioo nneemm mmeessmmoo tteennttaaddoo,, mmaass ssiimm ppeellooss aattooss pprraattiiccaaddooss,, oouu sseejjaa,, lleessoo ccoorrppoorraall ggrraavvee..

    8. (CESPE/TER/AM/ANALISTA/JUD/2009ADAPTADA) Em relao aos institutos de direito penal, julgue o item. 2. A desistncia voluntria e o arrependimento eficaz provocam a excluso da adequao tpica indireta, respondendo o autor pelos atos at ento praticados e, no, pela tentativa.

    RReessoolluuoo:: CCEERRTTAA AA ddeessiissttnncciiaa vvoolluunnttrriiaa ee oo aarrrreeppeennddiimmeennttoo eeffiiccaazz rreettiirraamm aa ttiippiicciiddaaddee iinnddiirreettaa,, oouu sseejjaa,, oo ssuujjeeiittoo nnoo rreessppoonnddee ppeellaa tteennttaattiivvaa ((nnoo ssee eessqquueeaa qquuee aa tteennttaattiivvaa uumm mmooddoo ddee aaddeeqquuaaoo ttppiiccaa iinnddiirreettaa oouu mmeeddiiaattaa)),, mmaass ssiimm ppeellooss aattooss pprraattiiccaaddooss aatt eennttoo ((aarrttiiggoo 1155 ddoo CCPP))..

    9. (CESPE/ABIN/2010) julgue o item: 1. A desistncia voluntria e o arrependimento eficaz, espcies de tentativa abandonada ou qualificada, provocam a excluso da adequao tpica indireta, respondendo o autor pelos atos at ento praticados, e no, pela tentativa do delito que inicialmente se props a cometer.

    RReessoolluuoo:: CCEERRTTAA

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    AA ddeessiissttnncciiaa vvoolluunnttrriiaa ee oo aarrrreeppeennddiimmeennttoo eeffiiccaazz rreettiirraamm aa ttiippiicciiddaaddee iinnddiirreettaa,, oouu sseejjaa,, oo ssuujjeeiittoo nnoo rreessppoonnddee ppeellaa tteennttaattiivvaa ((nnoo ssee eessqquueeaa qquuee aa tteennttaattiivvaa uumm mmooddoo ddee aaddeeqquuaaoo ttppiiccaa iinnddiirreettaa oouu mmeeddiiaattaa)),, mmaass ssiimm ppeellooss aattooss pprraattiiccaaddooss aatt eennttoo ((aarrttiiggoo 1155 ddoo CCPP))..

    10. (CESPE/MPE/RO/2010/ADAPTADA) 3- A respeito da teoria do crime adotada pelo CP, julgue o item. 1. A conduta do agente que, aps iniciar a execuo de crime por iniciativa prpria, impede a produo do resultado caracteriza arrependimento posterior e tem a mesma consequncia jurdica da desistncia voluntria.

    RReessoolluuoo:: EERRRRAADDAA AA qquueessttoo aapprreesseennttaa ddooiiss eeqquuvvooccooss:: OO pprriimmeeiirroo eemm aaffiirrmmaarr qquuee aaqquueellee qquuee iimmppeeddee oo rreessuullttaaddoo ddee uumm ccrriimmee pprraattiiccaa aarrrreeppeennddiimmeennttoo ppoosstteerriioorr,, qquuaannddoo nnaa vveerrddaaddee hh aarrrreeppeennddiimmeennttoo eeffiiccaazz.. OO aarrrreeppeennddiimmeennttoo ppoosstteerriioorr ooccoorrrree qquuaannddoo,, aappss aa ccoonnssuummaaoo,, oo ssuujjeeiittoo rreeppaarraa oo ddaannoo oouu rreessttiittuuii aa ccooiissaa aanntteess ddoo rreecceebbiimmeennttoo ddaa ddeennnncciiaa oouu ddaa qquueeiixxaa ((aarrttiiggoo 1166 ddoo CCPP)).. OO sseegguunnddoo,, aaoo ddiizzeerr qquuee oo aarrrreeppeennddiimmeennttoo ppoosstteerriioorr tteemm aa mmeessmmaa ccoonnsseeqqnncciiaa ddaa ddeessiissttnncciiaa vvoolluunnttrriiaa.. AAqquueellee ccaauussaa ddee ddiimmiinnuuiioo ddee ppeennaa ee eessttaa ccaauussaa ddee aattiippiicciiddaaddee ddaa ccoonndduuttaa..

    11. (CESPE OAB Caderno DELTA/2009/138)Acerca dos institutos da desistncia voluntria, do arrependimento eficaz e do arrependimento posterior, assinale a opo correta. A O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execuo ou impede que o resultado se produza responder pelo crime consumado com causa de reduo de pena de um a dois teros. B A desistncia voluntria e o arrependimento eficaz, espcies de tentativa abandonada ou qualificada, passam por trs fases: o incio da execuo, a no consumao e a interferncia da vontade do prprio agente. C Crimes de mera conduta e formais comportam arrependimento eficaz, uma vez que, encerrada a execuo, o resultado naturalstico pode ser evitado. D A natureza jurdica do arrependimento posterior a de causa geradora de atipicidade absoluta da conduta, que provoca a adequao tpica indireta, de forma que o autor no responde pela tentativa, mas pelos atos at ento praticados.

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    RReessoolluuoo:: BB AA aalltteerrnnaattiivvaa AA eesstt eerrrraaddaa,, uummaa vveezz qquuee,, lluuzz ddoo ddiissppoossttoo nnoo aarrttiiggoo 1155 ddoo CCPP,, aa ddeessiissttnncciiaa vvoolluunnttrriiaa ee oo aarrrreeppeennddiimmeennttoo eeffiiccaazz lleevvaamm aattiippiicciiddaaddee ee,, ccoomm iissssoo,, oo aaggeennttee nnoo rreessppoonnddeerr nneemm mmeessmmoo ppeelloo ccrriimmee tteennttaaddoo.. PPoorrttaannttoo,, nnoo hh qquuee ssee ffaallaarr eemm ccrriimmee ccoonnssuummaaddoo ccoomm aa ppeennaa ddiimmiinnuuddaa.. AA aalltteerrnnaattiivvaa BB eesstt cceerrttaa,, ppooiiss aa ddoouuttrriinnaa ddeessiiggnnaa aa ddeessiissttnncciiaa vvoolluunnttrriiaa ccoommoo tteennttaattiivvaa aabbaannddoonnaaddaa oouu qquuaalliiffiiccaaddaa,, oonnddee oo ssuujjeeiittoo iinniicciiaa aa eexxeeccuuoo ee nnoo cchheeggaa ccoonnssuummaaoo ppoorr aattoo vvoolluunnttrriioo ((iinntteerrffeerrnncciiaa ddaa vvoonnttaaddee ddoo pprrpprriioo aaggeennttee)).. AA aalltteerrnnaattiivvaa CC eesstt iinnccoorrrreettaa,, uummaa vveezz qquuee,, nnooss ccrriimmeess ffoorrmmaaiiss ee ddee mmeerraa ccoonndduuttaa nnoo ssee eexxiiggee oo rreessuullttaaddoo nnaattuurraallssttiiccoo ppaarraa ssuuaa ccoonnssuummaaoo.. SSoo ccrriimmeess ddee ccoonnssuummaaoo aanntteecciippaaddaa ee,, ccoomm iissssoo,, eenncceerrrraaddaa aa ffaassee ddee eexxeeccuuoo oo ccrriimmee ssee ccoonnssuummaa.. AAssssiimm,, nnoo ppoossssvveell oo aarrrreeppeennddiimmeennttoo eeffiiccaazz.. AA aalltteerrnnaattiivvaa DD eesstt eerrrraaddaa.. OO aarrrreeppeennddiimmeennttoo ppoosstteerriioorr ccaauussaa ddee ddiimmiinnuuiioo ddee ppeennaa ee nnoo ccaauussaa ddee aattiippiicciiddaaddee ddaa ccoonndduuttaa ((aarrttiiggoo 1166 ddoo CCPP))..

    12. (CESPE/MPE/RO/2010/ADAPTADA) A respeito do crime impossvel, julgue o item: 1. A conduta da gestante que, no intuito de provocar aborto, ingere substncia que acredita ser abortiva, mas que no tem esse efeito, caracteriza crime impossvel por absoluta impropriedade do objeto.

    RReessoolluuoo:: EERRRRAADDAA.. HH nnoo ccaassoo ccrriimmee iimmppoossssvveell,, mmaass nnoo ppoorr aabbssoolluuttaa iimmpprroopprriieeddaaddee ddoo oobbjjeettoo.. NNaa vveerrddaaddee,, hh aabbssoolluuttaa iinneeffiicccciiaa ddoo mmeeiioo.. OO mmeeiioo eessccoollhhiiddoo ((ssuubbssttnncciiaa iinneeffiiccaazz)) aabbssoolluuttaammeennttee iinneeffiiccaazz.. SSeerriiaa uumm ccaassoo ddee aabbssoolluuttaa iimmpprroopprriieeddaaddee ddoo oobbjjeettoo qquuaannddoo aa mmuullhheerr,, aaccrreeddiittaannddoo eessttaarr ggrrvviiddaa,, ttoommaa oo aabboorrttiivvoo,, qquuaannddoo nnaa vveerrddaaddee ggrraavviiddeezz nnoo eexxiissttiiaa..

    13. (CESPE/TER/ADAPTADA) Julgue os itens seguintes, relativos teoria geral do crime. 1. Para que ocorra o crime impossvel, preciso que a ineficcia do meio ou impropriedade do objeto sejam absolutas. Se forem relativas, haver tentativa delituosa.

    RReessoolluuoo:: CCEERRTTAA.. DDee ffaattoo,, ppaarraa qquuee ssee ffaallee eemm ccrriimmee iimmppoossssvveell,, ddeevvee--ssee eessttaarr ddiiaannttee ddee uumm ccaassoo eemm qquuee aa ccoonnssuummaaoo ddee mmooddoo aallgguumm ooccoorrrreerriiaa.. CCaassoo nnoo sseejjaa ddeessssee mmooddoo,, hhaavveerr tteennttaattiivvaa ee nnoo ccrriimmee iimmppoossssvveell.. AAssssiimm,, ssee aa iimmpprroopprriieeddaaddee ddoo

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    oobbjjeettoo oouu aa iinneeffiicccciiaa ddoo mmeeiioo sseejjaamm rreellaattiivvaass,, nnoo hh ccrriimmee iimmppoossssvveell,, mmaass ssiimm tteennttaattiivvaa..

    14. (CESPE/ABIN/2010) Julgue o item: 1. A natureza jurdica do arrependimento posterior de causa facultativa de reduo de pena, pois, nos crimes cometidos sem violncia ou grave ameaa pessoa, reparado o dano ou restituda a coisa, at o recebimento da denncia ou da queixa, por ato voluntrio do agente, a pena poder ser reduzida de um a dois teros.

    RReessoolluuoo:: EERRRRAADDAA.. DDee ffaattoo,, oo AARRRREEPPEENNDDIIMMEENNTTOO PPOOSSTTEERRIIOORR uummaa ccaauussaa ddee ddiimmiinnuuiioo ddee ppeennaa.. DDeessddee qquuee pprreesseenntteess ooss rreeqquuiissiittooss nneecceessssrriiooss,, aa DDIIMMIINNUUIIOO DDAA PPEENNAA OOBBRRIIGGAATTRRIIAA ee nnoo ffaaccuullttaattiivvaa.. PPoorrttaannttoo,, aaoo aaffiirrmmaarr qquuee ffaaccuullttaattiivvaa,, eesstt eerrrraaddoo oo iitteemm..

    15. (CESPE/MPE/R0/2010/ADAPTADA) 3- A respeito da teoria do crime adotada pelo CP, julgue o item. 1. A conduta do agente que, aps iniciar a execuo de crime por iniciativa prpria, impede a produo do resultado caracteriza arrependimento posterior e tem a mesma consequncia jurdica da desistncia voluntria.

    RReessoolluuoo:: EERRRRAADDAA.. OO iitteemm aapprreesseennttaa uumm ccaassoo ddee aarrrreeppeennddiimmeennttoo eeffiiccaazz ee nnoo ddee aarrrreeppeennddiimmeennttoo ppoosstteerriioorr.. EEssttaarriiaa ccoorrrreettoo oo iitteemm ssee aaffiirrmmaassssee qquuee ccaassoo ddee aarrrreeppeennddiimmeennttoo eeffiiccaazz.. EEssttee lleevvaa aattiippiicciiddaaddee ddaa ccoonndduuttaa mmeessmmaa ccoonnsseeqqnncciiaa ddaa ddeessiissttnncciiaa vvoolluunnttrriiaa.. OO aarrrreeppeennddiimmeennttoo ppoosstteerriioorr,, nnoo eennttaannttoo,, uummaa ccaauussaa oobbrriiggaattrriiaa ddee ddiimmiinnuuiioo ddee ppeennaa..