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Demonstrações financeiras individuais e consolidadas

Auto Adesivos Paraná S.A. 31 de dezembro de 2017 de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil em 31 de dezembro de 2017 e relatório dos auditores independentes

Auto Adesivos Paraná S.A.

Demonstrações financeiras individuais e consolidadas 31 de dezembro de 2017 Índice Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas ............................................................................................................................................................ 1 Demonstrações financeiras auditadas Balanços patrimoniais .......................................................................................................................... 4 Demonstrações dos resultados ............................................................................................................ 6 Demonstrações dos resultados abrangentes ....................................................................................... 7 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido ........................................................................... 8 Demonstrações dos fluxos de caixa ..................................................................................................... 9 Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas .................................... 10

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Uma empresa-membro da Ernst & Young Global Limited

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Relatório do Auditor independente sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas

Aos Aos Administradores e Acionistas

Auto Adesivos Paraná S.A. Campo Mourão - PR Opinião Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Auto Adesivos Paraná S.A. (“Companhia”), identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Auto Adesivos Paraná S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa individuais e consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Responsabilidade da administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras individuais e consolidadas livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

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Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia.

Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

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Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manterem em continuidade operacional.

Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais e consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Outros assuntos Auditoria do exercício anterior As demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Auto Adesivos Paraná S.A. para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 foram examinadas por outro auditor independente que emitiu relatório de auditoria em 17 de março de 2017 com opinião sem modificação sobre essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Curitiba (PR), 12 de março de 2018. ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/F-6 Ana Andréa Iten de Alcantara Contadora CRC-SC025678/O-3 T-PR

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Auto Adesivos Paraná S.A. Balanços patrimoniais Em 31 de dezembro (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Controladora Consolidado

Nota 2017 2016 2017 2016

Ativo Circulante Caixa e equivalente de caixa 5 1.230 5.808 3.208 7.925 Contas a receber 6 59.349 49.934 66.442 56.231 Estoques 7 37.774 33.178 43.220 37.806 Impostos a recuperar 8 934 789 6.826 3.344 Outros créditos 425 460 688 1.039

99.712 90.169 120.384 106.345

Não circulante Depósitos em garantias/judiciais 561 251 569 251 Partes relacionadas 18 155 471 347 694 Instrumentos patrimoniais outorgados 19 1.063 - 1.063 - Imposto de renda e contribuição social diferidos 17 13.403 8.161 13.621 8.617 Impostos a recuperar 8 31 - 72 10

15.213 8.883 15.672 9.572

Investimentos 9 18.683 12.661 1.128 1.128 Imobilizado 10 22.539 21.156 25.554 23.640 Intangível 11 8.146 9.641 8.256 9.796 64.581 52.341 50.610 44.136

Total do ativo 164.293 142.510 170.994 150.481

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As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora Consolidado

Nota 2017 2016 2017 2016

Passivo e patrimônio líquido Circulante Fornecedores 12 64.415 50.587 65.067 53.264 Empréstimos e financiamentos 13 18.967 25.228 18.992 25.682 Salários e encargos a pagar 4.547 2.350 5.802 2.794 Impostos a pagar 14 2.971 4.509 5.269 6.879 Outras contas a pagar 15 1.343 1.248 2.076 1.799

92.243 83.922 97.206 90.418

Não circulante Empréstimos e financiamentos 13 5.742 13.325 5.742 13.325 Impostos a pagar 14 1.198 3.188 1.198 3.188 Provisão para contingências 16 360 454 422 499

7.300 16.967 7.362 17.012

Patrimônio líquido Capital social 19 24.773 24.657 24.773 24.657 Instrumentos autorgados – opções maduras 19b. 1.036 - 1.036 - Reservas de capital 59.515 59.515 59.515 59.515 Reservas de benefícios fiscais 11.880 - 11.880 - Reservas de incentivos fiscais 1.195 1.195 1.195 1.195 Ajuste de variação patrimonial (185) (380) (185) (380) Prejuízos acumulados (33.464) (43.366) (33.464) (43.366)

Total do patrimônio líquido do controlador 64.750 41.621 64.750 41.621

Participação de acionistas não controladores - - 1.676 1.430 Total do patrimônio líquido 64.750 41.621 66.426 43.051

Total passivo e patrimônio líquido 164.293 142.510 170.994 150.481

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Auto Adesivos Paraná S.A. Demonstrações dos resultados Em 31 de dezembro (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)


Nota 2017 2016 2017 2016

Operações continuadas Receita líquida de vendas 20 265.166 229.267 302.995 273.822

Custo dos produtos e mercadorias vendidas 21 (212.934) (188.146) (231.750) (214.528)

Lucro bruto 52.232 41.121 71.245 59.294

Despesas comerciais 21 (24.428) (24.267) (30.809) (31.035)

Gerais e administrativas 21 (15.005) (13.075) (19.476) (17.320)

Equivalência patrimonial 9 7.212 4.014 - --

-

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 51 764 67 815

(32.170) (32.564) (50.218) (47.540)

Lucro operacional antes do resultado financeiro 20.062 8.557 21.027 11.754

Receitas financeiras 22 1.057 794 1.109 865

Despesas financeiras 22 (6.665) (10.889) (8.812) (11.842)

Variação cambial líquida 22 (1.016) 3.379 (1.172) 3.157

(6.624) (6.716) (8.875) (7.820)

Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 13.438 1.841 12.152 3.933

Imposto de renda e contribuição social corrente 17 - -

- (1.432) (1.320)

Imposto de renda e contribuição social diferidos 8.344 (4.258) 11.604 (4.496)

Lucro líquido (prejuízo) do exercício de operações continuadas

21.782 (2.418) 22.324 (1.883)

Operações descontinuadas Prejuizo do exercício de operações descontinuadas -

- (215) -

- (215)

Lucro líquido (Prejuizo) do exercício 21.782 (2.633) 22.324 (2.098)

Atribuível a : Aos acionistas controladores 21.782 (2.633)

Aos acionistas não controladores 542 535

Lucro líquido (Prejuízo) básico e diluído por ação 19.e 0,1242 (0,015)


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Auto Adesivos Paraná S.A. Demonstrações dos resultados abrangentes Em 31 de dezembro (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Controladora Consolidado

2017 2016 2017 2016

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 21.782 (2.633) 22.324 (2.098) Variação cambial de investimentos permanentes no exterior (RR Uruguai) 195 (1.081) 246 (1.339) Resultado abrangente total do exercício: 21.977 (3.714) 22.570 (3.437)

Resultado abrangente total do exercício atribuível: Aos acionistas controladores 21.977 (3.714) Aos acionistas não controladores 593 277

22.570 (3.437)


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Auto Adesivos Paraná S.A. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 31 de dezembro de 2017, 2016 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Atribuível aos acionistas da Controladora

Instrumentos Reserva de Reserva de Ajuste de Total Participação Total

Capital Capital a outorgados Reservas

de benefícios incentivos avaliação Prejuízos patrimônio de não do

patrimônio

social integralizar opções maduras capital fiscais fiscais patrimonial acumulados líquido controladores líquido

01 de janeiro de 2016 24.657 (71) - 59.515 - 1.195 701 (40.733) 45.264 1.515 46.779

Prejuízo do exercício - - - - - - - (2.633) (2.633) 535 (2.098) Ganho (perda) na conversão da RR Uruguai - - - -

- - (1.081) - (1.081) (258) (1.339)

Total do resultado abrangente do exercício - - - - - - (1.081) (2.633) (3.714) 277 (3.437)

Integralização de capital acionistas - 71 - - - - - - 71 - 71 Distribuição de dividendos não controladores - - - -

- - - - - (362) (362)

31 de dezembro de 2016 24.657 - - 59.515 - 1.195 (380) (43.366) 41.621 1.430 43.051

Lucro líquido do exercício - - - - - - - 21.782 21.782 542 22.324 Ganho (perda) na conversão da RR Uruguai - - - -

- - 195 - 195 51 246

Total do resultado abrangente do exercício - - - - - - 195 21.782 21.977 593 22.570

Opções de ações outorgadas - - 1.152 - - - - - 1.152 - 1.152 Reservas de benefícios fiscais - - - - 11.880 - - (11.880) - - - Integralização de capital 10% ações outorgadas 116 - (116) -

- - - - - - -

Distribuição de dividendos de não controladores - - - -

- - - - - (347) (347)

31 de dezembro de 2017 24.773 - 1.036 59.515 11.880 1.195 (185) (33.464) 64.750 1.676 66.426


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Auto Adesivos Paraná S.A. Demonstrações dos fluxos de caixa Períodos de doze meses findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)


2017 2016 2017 2016 Fluxo de caixa das atividades operacionais, incluindo operações descontinuadas

Lucro do exercício antes do imposto de renda 13.438 1.625 12.152 3.718

Reconciliação do prejuízo com o caixa obtido nas operações: Depreciação e amortização 4.539 5.105 5.401 5.718

Variação cambial sobre empréstimos 139 (2.359) 169 (2.049)

Juros sobre empréstimos 3.108 5.788 3.157 5.815

Equivalência patrimonial (7.212) (4.014) - -

-

Constituição (reversão) provisão para perdas em estoques (72) 72 (72) 72

Constituição (reversão) provisão para crédito com liquidação duvidosa 1.084 1.863 960 2.389

Constituição (reversão) provisão para contingências 96 313 176 389

Resultado na baixa do ativo imobilizado e intangível 42 (2.111) 151 (2.114)

Investimentos financeiros a valor justo - 1.436 - 1.436

Atualização financeira de instrumentos outorgados (28) - (28) -

15.134 7.718 22.066 15.374

(Aumento) Diminuição de ativos: Contas a receber (10.500) (20.910) (11.049) (22.885)

Estoques (4.524) 7.065 (5.280) 8.121

Impostos a recuperar 2.926 123 3.085 (11)

Outros ativos (255) (261) 90 (822)

Aumento (diminuição) de passivos: Fornecedores 13.828 413 11.775 (1.982)

Salários e encargos a pagar 2.196 (118) 3.004 (528)

Outros passivos (92) (550) (331) (542)

Impostos a pagar (3.232) 2.418 (4.773) 1.409

Caixa gerado (aplicado) nas atividades operacionais 15.481 (4.102) 18.587 (1.867)

Pagamento de juros (3.245) (5.852) (3.301) (5.868)

Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades operacionais 12.236 (9.954) 15.286 (7.735)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Venda de ativo imobilizado - 6.765 - 6.784

Aquisição de imobilizado (4.239) (1.402) (5.664) (1.769)

Aquisição do intangível (230) (844) (252) (862)

Integralização de capital 116 71 116 71

Aumento de capital em coligada - (375) - (375)

Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de investimentos (4.353) 4.215 (5.800) 3.849

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Pagamento de empréstimos (principal) (31.233) (38.348) (33.073) (38.959)

Dividendos recebidos de controlada 1.385 1.395 - -

Empréstimos captados 17.387 26.669 18.775 27.669

Partes relacionadas - 71 - (307)

Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de financiamentos (12.461) (10.213) (14.298) (11.597)

REDUÇÃO (AUMENTO) NO CAIXA E EQUIVALENTES NO EXERCÍCIO (4.578) (15.952) (4.812) (15.484)

Variação cambial do caixa da investida no exterior - - (95) 167

Caixa e equivalente de caixa no inicio do período 5.808 21.760 7.925 23.576

Caixa e equivalente de caixa no fim do período 1.230 5.808 3.208 7.925

Variação de caixa e equivalentes de caixa (4.578) (15.952) (4.812) (15.484)


Auto Adesivos Paraná S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações --Continuação Em 31 de dezembro de 2017 e períodos comparativos (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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1. Informações gerais A Auto Adesivos Paraná S.A. (“Colacril/CCRR” ou “Companhia”) é uma sociedade por ações de capital fechado com sede na Av. Presidente John Kennedy, 2.427, Jardim Lar Paraná, Campo Mourão - PR e filial - Escritório Administrativo e Comercial na Rua Iaiá nº 77, Itaim Bibi, São Paulo - SP. A Companhia e suas controladas, abaixo relacionadas, são denominadas “Grupo”. A Companhia tem por objeto social: (i) a exploração dos ramos de indústria e comércio de auto adesivos de papel, plásticos, etiquetas impressas ou não, importação e exportação e outros afins ao ramo, (ii) desenvolvimento, industrialização e comercialização de produtos, tags, e dispositivos de armazenamento de dados e/ou informação em memória não volátil e de acionamento e transmissão via rádio frequência; com tecnologia RFID; (iii) instalação de sistemas de rastreamento de mercadorias e rebanhos com uso de tecnologia em rádio frequência; bem com o desenvolvimento de software e soluções para rastreamento de mercadorias e rebanho com uso de tecnologias em rádio frequência. As controladas da Companhia são: RR Indústria e Comércio de Etiquetas Ltda. (“RR Etiquetas”), cuja atividade operacional principal é industrialização, comercialização, importação e exportação de etiquetas em papéis, películas plásticas e auto adesivas. RR Etiquetas Uruguay S.A. (“RR Uruguai”), cuja atividade operacional principal é industrialização, comercialização, importação e exportação de etiquetas em papéis, películas plásticas e auto adesivos. Adesivos e Papéis Especiais RR Ltda. (“RR Papéis”), cuja atividade operacional principal é o desenvolvimento, produção e comercialização, próprio ou de terceiros, de jornais, revistas, livros e periódicos, e a exploração do ramo de indústria e comércio de autoadesivos de papel, plásticos, etiquetas impressas ou não, importação e exportação e outros afins ao ramo. As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 12 de março de 2018.

2. Políticas contábeis

Declaração de conformidade As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela Administração na sua gestão.

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Auto Adesivos Paraná S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações--Continuação Em 31 de dezembro de 2017 e exercícios comparativos (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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2. Políticas contábeis--Continuação Declaração de conformidade--Continuação As principais políticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, estão definidas a seguir. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 2.1. Base de preparação

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, estão divulgadas na Nota 3.

a) Demonstrações financeiras individuais e consolidadas

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão.

Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial ajustada na proporção detida nos direitos e nas obrigações contratuais do Grupo. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Controladora.

2.2. Consolidação

As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas.

Auto Adesivos Paraná S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações Em 31 de dezembro de 2017 e exercícios comparativos (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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2. Políticas contábeis--Continuação

2.2. Consolidação--Continuação

a) Controladas

Controladas são todas as entidades (incluindo as entidades estruturadas) nas quais o Grupo detém o controle. O Grupo controla uma entidade quando está exposto ou tem direito a retorno variáveis decorrentes de seu envolvimento com a entidade e tem a capacidade de interferir nesses retornos devido ao poder que exerce sobre a entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para o Grupo. A consolidação é interrompida a partir da data em que o Grupo deixa de ter o controle. Transações, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas do Grupo são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas, quando necessário, para assegurar a consistência com as políticas adotadas pelo Grupo.

b) Transações com participações de não controladores O Grupo trata as transações com participações de não controladores como transações com proprietários de ativos do Grupo. Para as compras de participações de não controladores, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações de não controladores também são registrados diretamente no patrimônio líquido, na conta "Ajustes de avaliação patrimonial".

2.3. Conversão de moeda estrangeira

a) Moeda funcional e moeda de apresentação

Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas do Grupo são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a Companhia atua ("a moeda funcional"). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional da Companhia e, também, a moeda de apresentação do Grupo. A controlada RR Uruguai utiliza como moeda funcional o Peso Uruguaio.


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2.3. Conversão de moeda estrangeira--Continuação

b) Transações e saldos

As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou nas datas da avaliação, quando os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado.

Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira.

c) Empresas do Grupo com moeda funcional diferente

Os resultados e a posição financeira de todas as entidades do Grupo (nenhuma das quais tem moeda de economia hiperinflacionária), cuja moeda funcional é diferente da moeda de apresentação, são convertidos na moeda de apresentação, como segue: (i) Os ativos e passivos de cada balanço patrimonial apresentado são convertidos pela

taxa de fechamento da data do balanço. (ii) As receitas e despesas de cada demonstração do resultado são convertidas

pelas taxas de câmbio médias (a menos que essa média não seja uma aproximação razoável do efeito cumulativo das taxas vigentes nas datas das operações, e, nesse caso, as receitas e despesas são convertidas pela taxa das datas das operações).

(ii) Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente

separado no patrimônio líquido, na conta "Ajustes de avaliação patrimonial".

2.4. Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses, e com risco insignificante de mudança de valor, sendo o saldo apresentado líquido de saldos de contas garantidas na demonstração dos fluxos de caixa. As contas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como "Empréstimos", no passivo circulante.


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2.5. Ativos financeiros

2.5.1 Classificação O Grupo classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob a categoria de empréstimos e recebíveis ou a valor justo por meio do resultado. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. Os ativos financeiros são apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço.

2.5.2 Impairment de ativos financeiros a) Ativos mensurados ao custo amortizado

O Grupo avalia na data de cada balanço se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e as perdas por impairment são incorridas somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. O montante da perda por impairment é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, o Grupo pode mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão dessa perda reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado.


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2.6. Instrumentos financeiros derivativos

A Companhia efetua operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos com o objetivo de proteger-se de eventuais variações do Real frente ao Dólar estadunidense, tendo em vista a exposição cambial inerente à captação de recursos em moeda estrangeira, bem como a redução dos encargos financeiros sobre os recursos captados. Os instrumentos financeiros derivativos estão representados por contratos de “swap”, sem caixa, atrelados a financiamentos pré-fixados da Companhia. Os instrumentos financeiros derivativos são mensurados a valor justo por meio do resultado. A Companhia não operou com instrumentos financeiros derivativos em 2017.

2.7. Contas a receber de clientes

As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber pela venda de mercadorias ou prestação de serviços no curso normal das atividades do Grupo. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa ("PCLD" ou impairment).

2.8. Estoques

Os estoques são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O método de avaliação dos estoques é o da média ponderada móvel. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende os custos de projeto, matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e as respectivas despesas diretas de produção (com base na capacidade operacional normal), excluindo os custos de empréstimos. O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para efetuar a venda.


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2.9. Ativos intangíveis

a) Softwares

As licenças de softwares são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados durante a vida útil estimada dos softwares de cinco anos. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos, controlados pelo Grupo, são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios são atendidos: É tecnicamente viável concluir o software para que ele esteja disponível para uso. . A administração pretende concluir o software e usá-lo ou vendê-lo. . O software pode ser vendido ou usado. . Pode-se demonstrar que é provável que o software gerará benefícios econômicos

futuros. . Estão disponíveis adequados recursos técnicos, financeiros e outros recursos para

concluir o desenvolvimento e para usar ou vender o software. . O gasto atribuível ao software durante seu desenvolvimento pode ser mensurado

com segurança. Os custos diretamente atribuíveis, que são capitalizados como parte do produto de software, incluem os custos com empregados alocados no desenvolvimento de softwares e uma parcela adequada das despesas indiretas aplicáveis. Os custos também incluem os custos de financiamento incorridos durante o período de desenvolvimento do software. Outros gastos de desenvolvimento que não atendam a esses critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo em período subsequente. Os custos de desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados durante sua vida útil estimada, não superior a três anos.


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2.10. Imobilizado

Terrenos e edificações compreendem, principalmente, fábricas, pontos de varejo e escritórios. O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. O custo histórico também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificados.

Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados a esses custos e que possam ser mensurados com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear considerando os seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue:

Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício.

O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado ao seu valor recuperável quando o valor contábil do ativo é maior do que seu valor recuperável estimado.

Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o seu valor contábil e são reconhecidos em "Outras receitas (despesas) operacionais " na demonstração do resultado.

2.11. Contas a pagar aos fornecedores

As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante.

Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros.

Anos Taxas Máquinas, equipamentos e ferramentas 15 e 5 6,67% e 20% a.a. Móveis e utensílios 20 5% a.a. Veículos 5 20% a.a. Computadores e periféricos 5 20% a.a. Construção, instalação e benfeitorias 10 10% a.a. Outros 10 10% a.a.


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2. Políticas contábeis--Continuação 2.12. Empréstimos

Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor total a pagar é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros.

Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que o Grupo tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.

Os custos de empréstimos gerais e específicos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, que é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos, são capitalizados como parte do custo do ativo quando for provável que eles irão resultar em benefícios econômicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados com confiança. Demais custos de empréstimos são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos.

2.13. Provisões

As provisões para ações judiciais (trabalhista, civil e tributária) são reconhecidas quando: (i) o Grupo tem uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos já ocorridos; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor puder ser estimado com segurança. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes dos efeitos tributários, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.


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2. Políticas contábeis--Continuação 2.14. Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido

As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os

impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na

demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens

reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o

imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente.

O encargo de imposto de renda e a contribuição social corrente e diferido é calculado com

base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do

balanço dos países em que as entidades do Grupo atuam e geram lucro tributável. A

administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pelo Grupo nas apurações

de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal

aplicável dá margem a interpretações; e estabelece provisões, quando apropriado, com

base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.

2.15. Capital social

As ações ordinárias e as preferenciais são classificadas no patrimônio líquido. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos.

2.16. Reconhecimento da receita

A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades do Grupo. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como das eliminações das vendas entre empresas do Grupo. O Grupo reconhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades do Grupo, conforme descrição a seguir. O Grupo baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda.


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2.16. Reconhecimento da receita--Continuação a) Venda de produtos

O Grupo atua na produção e comercialização de papéis, filmes e etiquetas auto adesivas e uma ampla linha de produtos para comunicação visual, como os vinis autoadesivos para impressão digital, refletivos de sinalização, atua com a linha de lonas para comunicação visual, etiquetas de código de barras, etiquetas autoadesivas para balanças eletrônicas e impressoras, tags e ribbons de transferência térmica para identificação e codificação e fabricação de componentes eletrônicos. As vendas dos produtos são reconhecidas sempre que uma empresa do Grupo efetua a entrega dos produtos para o comprador, o qual passa a ter total liberdade sobre o canal e o preço dos produtos, e não há qualquer obrigação não satisfeita que possa afetar a aceitação dos produtos. Os clientes têm o direito de devolver os produtos se eles não forem aceitos. A receita é ajustada para o valor das devoluções de vendas.

b) Venda de serviço

O Grupo pratica prestação de serviços em manutenção de impressoras térmicas, a personalização em Bobinas PDV ocorreu somente até julho de 2016. As receitas de prestação de serviços são reconhecidas quando a efetiva prestação do serviço é realizada.

c) Receita financeira

A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o método da taxa efetiva de juros.


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2.17. Normas novas que ainda não estão em vigor

As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o exercício de 2017.

. IFRS 9 - "Instrumentos Financeiros" aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. A versão completa do IFRS 9 foi publicada em julho de 2014, com vigência para 1° de janeiro de 2018, e substitui a orientação no IAS 39, que diz respeito à classificação e à mensuração de instrumentos financeiros. As principais alterações que o IFRS 9 traz são: (i) novos critérios de classificação de ativos financeiros; (ii) novo modelo de impairment para ativos financeiros, híbrido de perdas esperadas e incorridas, em substituição ao modelo atual de perdas incorridas; e (iii) flexibilização das exigências para adoção da contabilidade de hedge. A administração está avaliando o impacto total de sua adoção.

. IFRS 15 - "Receita de Contratos com Clientes" - Essa nova norma traz os princípios que uma entidade aplicará para determinar a mensuração da receita e quando ela é reconhecida. Essa norma baseia-se no princípio de que a receita é reconhecida quando o controle de um bem ou serviço é transferido a um cliente, assim, o princípio de controle substituirá o princípio de riscos e benefícios. Ela entra em vigor em 1o de janeiro de 2018 e substitui a IAS 11 - "Contratos de Construção", IAS 18 - "Receitas" e correspondentes interpretações. A administração está avaliando os impactos de sua adoção.

. IFRS 16 - "Operações de Arrendamento Mercantil" - com essa nova norma, os arrendatários passam a ter que reconhecer o passivo dos pagamentos futuros e o direito de uso do ativo arrendado para praticamente todos os contratos de arrendamento mercantil, incluindo os operacionais, podendo ficar fora do escopo dessa nova norma determinados contratos de curto prazo ou de pequenos montantes. Os critérios de reconhecimento e mensuração dos arrendamentos nas demonstrações financeiras dos arrendadores ficam substancialmente mantidos. O IFRS 16 entra em vigor para exercícios iniciados em ou após 1º. de janeiro de 2019 e substitui o IAS 17 - "Operações de Arrendamento Mercantil" e correspondentes interpretações. A administração está avaliando os impactos de sua adoção.

Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas do Grupo.


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3. Estimativas e julgamentos contábeis críticos As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. 3.1 Estimativas e premissas contábeis críticas

Com base em premissas, o Grupo faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir: a) Provisão para crédito de liquidação duvidosa

A provisão é apurada com base no saldo de clientes a receber vencidos há mais de 180 dias e/ou títulos protestados. É excluída da provisão títulos vencidos mas que foram renegociados e o acordo está sendo cumprido pela contraparte.

b) Realização de tributos diferidos A realização dos créditos de imposto de renda e da contribuição social diferidos é avaliada anualmente a partir de estudos técnicos aprovados pelo Conselho de Administração.

c) Provisões para contingências A Companhia reconhece provisão para causas cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.


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4. Gestão de risco financeiro 4.1. Estimativas do valor justo

Pressupõe-se que os saldos das contas a receber de clientes, contas a pagar aos fornecedores e empréstimos e financiamentos, menos a perda (impairment) no caso de contas a receber, estejam próximos de seus valores justo.

4.2. Instrumentos financeiros por categoria

Empréstimos e recebíveis


31 de dezembro de 2017 Ativos, conforme o balanço patrimonial Contas a receber de clientes, excluindo pagamentos antecipados 59.349 66.442

Caixa e equivalente de caixa 1.230 3.208

60.579 69.650

Outros passivos financeiros


31 de dezembro de 2017 Passivo, conforme o balanço patrimonial. Empréstimos 24.709 24.734

Fornecedores 64.415 65.067

89.124 89.801

Empréstimos e recebíveis


31 de dezembro de 2016 Ativos, conforme o balanço patrimonial Contas a receber de clientes, excluindo pagamentos antecipados 49.934 56.231 Caixa e equivalente de caixa 5.808 7.925

55.742 64.156

Outros passivos financeiros

31 de dezembro de 2016 Controladora Consolidado

Passivo, conforme o balanço patrimonial Empréstimos 38.554 39.007 Fornecedores 50.587 53.264

89.141 92.271


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4. Gestão de risco financeiro--Continuação

4.3. Gestão de capital Os objetivos do Grupo ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade do Grupo para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. O Grupo monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial, com a dívida líquida. Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016 podem ser assim sumarizados: Controladora Consolidado

2017 2016 2017 2016

Total de empréstimos e financiamentos bancários 24.709 38.553 24.734 39.007 Menos: caixa e equivalente de caixa (1.230) (5.808) (3.208) (7.925) Dívida líquida 23.479 32.745 21.526 31.082 Total do patrimônio líquido 64.750 41.622 66.426 43.051 Total do capital 88.229 74.367 87.952 74.133

Índice de alavancagem financeira 27% 44% 24% 42%

5. Caixa e equivalentes de caixa


2017 2016 2017 2016

Recursos em banco e em caixa 751 3.249 2.375 4.894 Depósitos bancários de curto prazo 479 2.559 833 3.031

1.230 5.808 3.208 7.925

As aplicações financeiras estão substancialmente concentradas em ativos de renda fixa, com remuneração atreladas a variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI. Essas aplicações podem ser resgatadas a qualquer momento, sem perda significativa do seu valor.


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6. Contas a receber de clientes


2017 2016 2017 2016

Contas a receber de clientes mercado interno 51.270 44.973 64.411 56.305 Contas a receber de clientes mercado externo 5.457 4.738 11.272 8.521 Menos: provisão para crédito de liquidação duvidosa (a) (7.795) (7.017) (8.258) (7.604)

Contas a receber de clientes, líquidas 48.932 42.694 67.425 57.222

Pagamentos antecipados (729) (752) (983) (991) Contas a receber de partes relacionadas (Nota 18) 11.146 7.992 - -

Parcela circulante 59.349 49.934 66.442 56.231

(a) Movimentação na provisão para créditos de liquidação duvidosa:


2017 2016 2017 2016

Saldo no início do exercício 7.017 4.887 7.604 5.605 Provisão para impairment de contas a receber 1.084 2.130 960 2.678 Contas a receber de clientes baixadas durante o exercício como incobráveis (306) - (306) (679)

Saldo no final do exercício 7.795 7.017 8.258 7.604

O prazo médio de recebimento das vendas é de 46 dias em 31 de dezembro de 2017 e 42 dias em 31 de dezembro de 2016.

No ano de 2017, a Companhia e suas controladas estabeleceram como parâmetro para provisão e para fins de avaliação, todos os clientes com títulos vencidos acima de 180 dias e/ou títulos protestados, por entender que esse critério melhor reflete a expectativa de perda sobre todo o saldo das contas a receber. Para avaliação dos valores de perdas são consideradas as garantias reais existentes.

Os valores debitados à conta de provisão da Companhia são títulos vencidos a mais de 365 dias que foram baixados por não haver expectativa de recuperação dos recursos.

(b) Composição por vencimento das contas a receber de clientes:


2017 2016 2017 2016

A vencer 46.503 42.479 56.963 48.883 Vencidos até 30 dias 7.877 1.975 5.859 3.308 Vencidos de 31 a 60 dias 3.244 970 2.036 1.156 Vencidos de 61 a 90 dias 512 740 530 747 Vencidos de 91 a 180 dias 539 1.178 562 1.196 Vencidos de 181 a 365 dias 401 1.053 463 1.238 Vencidos a mais de 365 dias 8.797 9.308 9.270 8.298

67.873 57.703 75.683 64.826


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6. Contas a receber de clientes--Continuação

(b) Composição por vencimento das contas a receber de clientes--Continuação

As contas a receber de clientes e demais contas a receber do Grupo são denominadas nas seguintes moedas:


2017 2016 2017 2016

Reais 53.892 45.196 55.170 47.710 Dólares americanos 5.457 4.738 6.112 4.079 Pesos uruguaios - - 5.160 4.442

59.349 49.934 66.442 56.231

7. Estoques


2017 2016 2017 2016

Estoque de produtos acabados 12.293 10.609 13.158 11.542 Estoque para revenda 1.224 1.728 2.614 3.045 Produtos em elaboração 126 190 1.564 1.010 Estoque de matéria-prima 18.991 14.310 20.744 15.867 Estoque em trânsito 5.140 6.413 5.140 6.414 Provisão para perda de estoque - (72) - (72)

37.774 33.178 43.220 37.806

Não houve constituição de provisão para perdas de estoque devido a Administração entender que o índice de perda no processo industrial da Companhia é mínimo e o giro de estoque é considerado alto.

8. Impostos a recuperar


2017 2016 2017 2016

Circulante IPI - Imposto sobre produtos industrializados - - 4.346 1.210 ICMS - Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços 238 - 239 2 IRRF- Imposto de renda retido na fonte 607 784 613 790 PIS - Programa de integração social 13 - 13 - COFINS- Contribuição para o financiamento da seguridade social 58 - 59 - Créditos tributários 7 - 1.377 1.318 INSS - Instituto Nacional do Seguro Social - - 39 - IRPJ – Imposto de renda pessoa jurídica - - 79 - CSLL – Contribuição social sobre o lucro líquido 1 - 29 - Outros 10 5 32 24

934 789 6.826 3.344 Não circulante ICMS CIAP 31 - 72 10

31 - 72 10


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9. Investimentos Movimentação dos investimentos

Controladora

Em 1 de janeiro de 2016 9.995 Participação nos lucros das controladas 4.014 Variações cambiais (1.081) Investimentos em ações na R&B Rastreabilidade Brasil S.A. 1.128 Dividendos recebidos de controlada (1.395)

31 de dezembro de 2016 12.661

Participação nos lucros das controladas 7.212 Variações cambiais 195 Dividendos recebidos de controlada (1.385)

31 de dezembro de 2017 18.683

Participação societária nos Investimentos

2017 2016

Nome País Negócio Relacionamentos Participação

direta(%) Patrimônio líquido Resultado

Patrimônio líquido Resultado

RR Indústria e Comércio de Etiquetas Ltda. Brasil

Industrialização, comercialização de etiquetas em papéis, películas plásticas e auto adesivas Controlada 100 10.931 5.039 5.930 1.885

Adesivos e Papéis Especiais RR Ltda. Brasil

Desenvolvimento, produção e comercialização de autoadesivos de papel, plásticos e etiquetas impressas Controlada 100 32 (1) 33 (10)

RR Etiquetas Uruguay S.A. Uruguai

Industrialização, comercialização de etiquetas em papéis, películas plásticas e auto adesivas Controlada 80 6.703 2.174 5.719 2.139

R&B Rastreabilidade Brasil S.A Brasil

Fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal (a) 6,86 1.128 - 1.128 -

(a) A Controladora possui a participação de 6,86% na empresa R&B Rastreabilidade Brasil S.A. e não mantém participação nas decisões das políticas financeira ou operacional da

investida.


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10. Imobilizado

Controladora

Máquinas, equipamentos e

ferramentas Móveis e utensílios Veículos

Computadores e periféricos

Construções, instalações e benfeitorias

Imobilizado em andamento Outros Total

Em 1 de janeiro de 2016 24.549 444 272 355 1.995 525 48 28.189 Aquisições 817 20 - 115 91 357 2 1.402 Baixas (4.128) - - (6) (508) - (12) (4.654) Transferência 136 - - 1 171 (307) - - Depreciação (3.262) (34) (112) (136) (225) - (12) (3.781)

Saldo contábil, líquido 18.112 429 160 330 1.524 575 26 21.156

31 de dezembro de 2016 Custo 52.649 960 599 1.107 2.940 575 157 58.987 Depreciação acumulada (34.537) (531) (439) (777) (1.417) - (130) (37.831)


Em 31 de dezembro de 2016 Saldo inicial 18.112 429 160 330 1.524 575 26 21.156 Aquisições 1.613 52 330 160 182 1.797 104 4.239 Baixas (14) (1) (27) - - - - (42) Transferência 169 45 23 - 158 (395) - - Depreciação (2.436) (35) (94) (146) (90) - (13) (2.814)

Saldo contábil, líquido 17.444 490 392 344 1.774 1.978 117 22.539

31 de dezembro de 2017 Custo 54.285 1.071 957 1.264 3.260 1.978 350 63.165 Depreciação acumulada (36.841) (581) (565) (920) (1.486) - (233) (40.626)


Taxa de depreciação utilizada (a.a) 6,67% e 20% 5% 20% 20% 10% - 10% -

A Companhia tem operações de contratos de FINAME (Financiamento de máquinas e equipamentos para aquisições de ativo imobilizado), para a qual o próprio bem é dado como garantia.


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10. Imobilizado--Continuação

Consolidado

Máquinas, equipamentos e

Ferramentas Móveis e utensílios Veículos

Computadores e periféricos

Construções, instalações e benfeitorias

Imobilizado em andamento Outros Total

Em 1 de janeiro de 2016 26.503 577 452 421 2.408 512 148 31.021 Aquisições 1.130 38 - 151 91 357 2 1.769 Baixas (4.143) - - (6) (508) - (13) (4.670) Transferência 136 - - 1 124 (294) 34 - Diferenças cambiais (59) (4) (4) (1) (50) - - (117) Depreciação (3.759) (49) (143) (169) (227) - (16) (4.363)


31 de dezembro de 2016 Custo 61.516 1.966 1.226 1.444 3.298 575 617 70.642 Depreciação acumulada (41.708) (1.404) (921) (1.047) (1.460) - (462) (47.002)

Saldo contábil, líquido 19.808 562 305 397 1.838 575 155 23.640 Em 31 de dezembro de 2016 Saldo inicial 19.808 562 305 397 1.838 575 155 23.640 Aquisições 2.879 61 411 164 182 1.863 104 5.664 Baixas (37) (2) (113) - - - - (151) Transferência 188 45 23 - 158 (413) - - Diferenças cambiais 1 1 1 - 7 - - 10 Depreciação (3.125) (53) (120) (172) (90) - (49) (3.609)


31 de dezembro de 2017 Custo 64.456 2.084 1.541 1.606 3.632 2.026 805 76.150 Depreciação acumulada (44.742) (1.470) (1.034) (1.217) (1.537) - (595) (50.596)


Taxa de depreciação utilizada (a.a.) 6,67% e 20% 5% 20% 20% 10% - 10% -

A Companhia tem operações de contratos de FINAME (Financiamento de máquinas e equipamentos para aquisições de ativo imobilizado), para a qual o próprio bem é dado como garantia.


30

11. Intangível

Controladora

Fundo de comércio Software

Tecnologia em andamento

Direito de uso Total

Em 1 de Janeiro de 2016 - 546 3.041 6.534 10.121 Aquisições - 134 - 710 844 Amortização - (514) - (810) (1.324) Transferência - 3.223 (3.041) (182) - Saldo contábil, líquido - 3.389 - 6.253 9.641

31 de dezembro de 2016 Custo 88.748 4.076 - 8.869 101.693 Amortização acumulada (88.748) (687) - (2.617) (92.052)

Saldo contábil, líquido - 3.389 - 6.253 9.641

Em 31 de dezembro de 2016 Saldo inicial - 3.389 - 6.253 9.641 Aquisições - 222 - 8 230 Amortização - (915) - (811) (1.725) Transferência - 773 - (773) -


31 de dezembro de 2017 Custo 88.748 5.071 - 8.105 101.924

Amortização acumulada (88.748) (1.602) - (3.428) (93.778)


Taxa de amortização utilizada (a.a) - 20% - 20%


31

11. Intangível--Continuação

Consolidado

Fundo de comércio Software

Tecnologia em andamento Direito de uso Total

Em 1 de janeiro de 2016 - 636 3.041 6.612 10.289 Aquisições - 152 - 710 862 Transferência - 3.300 (3.041) (259) - Amortização - (545) (810) (1.355) Saldo contábil, líquido - 3.543 - 6.253 9.796

31 de dezembro de 2016 Custo 96.373 4.586 - 8.870 13.456 Amortização acumulada (96.373) (1.043) - (2.617) (3.660)


Em 31 de dezembro de 2016 Saldo inicial - 3.543 - 6.253 9.796 Aquisições - 244 - 8 252 Amortização - (981) - (811) (1.792) Transferência - 773 - (773) -


31 de dezembro de 2017 Custo 96.373 5.603 - 8.105 110.081

Amortização acumulada (96.373) (2.024) - (3.428) (101.825)


Taxa de amortização utilizada (a.a.) 20% - 20%

12. Fornecedores


2017 2016 2017 2016

Fornecedores nacionais 47.905 36.168 48.604 38.845 Fornecedores internacionais 16.463 14.419 16.463 14.419 Partes relacionadas (Nota 18) 47 - - -

64.415 50.587 65.067 53.264

Os saldos a pagar de fornecedores nacionais referem-se principalmente a aquisição de matéria-prima, mercadorias para revenda entre outros prestadores de serviços. Os saldos com fornecedores internacionais referem-se à compra de produtos para revenda e matéria-prima.


32

13. Empréstimos e financiamentos

a) Composição


Taxa média 2017 2016 2017 2016

Circulante

Debêntures não conversíveis 2,6% a.a. +

CDI 1 5.395 10.183 5.395 10.183 FINEP 4,00% a.a 2 1.474 305 1.474 305 Finame 2.50% a.a 3 133 169 133 169 Adiantamento sobre contrato de câmbio (ACC)

6.21% a.a.+ VC* 4 7.883 7.156 7.883 7.601

Capital de giro 4,97% a.a.

+CDI 5 4.082 7.415 4.107 7.424

18.967 25.228 18.992 25.682

Não circulante Debêntures não conversíveis - 5.231 - 5.231 FINEP 4,00% a.a 2 4.755 7.511 4.755 7.511 Finame 2,50% a.a 3 466 583 466 583

Capital de giro 4,90% a.a +

CDI 5 521 - 521 -

5.742 13.325 5.742 13.325

Total dos empréstimos 24.709 38.553 24.734 39.007

* VC – Variação cambial.

1. Referem-se a debêntures não conversíveis, para as quais a Companhia e sua controlada RR Etiquetas devem manter em garantia notas fiscais de venda entre 20% e 25% do valor em aberto do empréstimo. As debêntures possuem vencimento em maio de 2018.

3. Contrato possui duas cartas de fianças (FINEP) emitidas em 19 de dezembro de 2013 como garantia aos desembolsos ocorridos, que são renovadas anualmente, até 16 de outubro de 2017 a Companhia mantinha o Banco Santander como fiador, tendo como susbstitudo o Banco Safra com vencimento da carta em 17 de outubro de 2018.

4. Próprio bem dado em garantia. As operações de adiantamento sobre contrato de câmbio (ACC) foram contratadas com prazo máximo de liquidação até 210 dias e mantém 112% das duplicatas como garantia.

5. Recursos captados para giro de caixa operacional na modalidade cédula de credito de exportação (CCE) tendo como garantia 100% das duplicatas.

b) Movimentação

A movimentação dos empréstimos e financiamentos é a seguinte:


2017 2016 2017 2016

Saldo do início do exercício 38.554 53.316 39.007 53.327 Captações 17.387 25.742 18.775 26.742 Juros e atualizações 3.108 5.788 3.157 5.814 Variações cambiais 139 (2.092) 169 (2.049) (-) Pagamento do principal (31.233) (38.348) (33.073) (38.959) (-) Pagamento de juros (3.245) (5.852) (3.301) (5.868)

Saldo no final do exercício 24.709 38.554 24.734 39.007


33

13. Empréstimos e financiamentos--Continuação

c) Perfil de vencimento O montante do saldo de empréstimos e financiamentos do não circulante apresenta a seguinte composição de vencimento:

d) Cláusulas restritivas O contrato de debêntures apresenta cláusulas restritivas (“covenants”), as quais são representadas substancialmente por índice mínimo de dívida líquida/EBITDA, em 31 de dezembro de 2017, a Companhia atendeu aos “covenants” existentes.

14. Impostos a pagar


2017 2016 2017 2016

Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - - 1.663 1.612 Imposto sobre a Renda Retidos na Fonte 256 277 311 322 IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados 436 482 436 482 PIS - Programa Integração Social - 30 23 75 COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridades Social - 138 105 349 ICMS - Imposto sobre Circularização de Mercadorias e Serviços 42 52 481 492

Outros 10 12 23 29 ICMS a recolher parcelamento (a) 195 1.956 195 1.956 (-) Ajuste a valor presente (56) (148) (56) (148) Parcelamento de impostos (b) 3.286 4.898 3.286 4.898

4.169 7.697 6.467 10.067

Passivo circulante 2.971 4.509 5.269 6.879 Passivo não circulante 1.198 3.188 1.198 3.188

Controladora e Consolidado

2017 2016

2018 - 8.496

2019 2.091 1.486 2020 1.583 1.486

2021 1.583 1.486 2022 485 371

5.742 13.325


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14. Impostos a pagar--Continuação (a) Na Controladora, o ICMS a recolher é constituído de impostos parcelados através do Programa de Desenvolvimento da Indústria

Paranaense (PRODEPAR), do Governo do Estado do Paraná, com prazo de carência para pagamento em 48 meses. O imposto parcelado a ser pago mensalmente é atualizado anualmente pela variação monetária do índice do Estado do Paraná - FCA (Fator de Correção e Atualização).

Composição dos vencimentos do saldo de ICMS a recolher (Prodepar) não circulante a valor presente:

Controladora

2017 2016

2018 - 131

- 131

A Companhia efetua o cálculo do ajuste a valor presente do saldo de ICMS a recolher parcelamento (Prodepar).

(b) Abertura de parcelamentos de impostos:


Descrição Taxa

de Juros Vencimento Parcelas

totais Parcelas

remanescentes 2017 2016 2017 2016

Parcelamento Federais REFIS Selic 31/12/2024 120 1 34 247 34 247

34 247 34 247 Parcelamentos estaduais ICMS Selic 29/09/2017 26 - - 16 - 16 ICMS Selic 31/07/2019 36 19 3.252 4.635 3.252 4.635

3.252 4.651 3.252 4.651 Total do parcelamento 3.286 4.898 3.286 4.898

Circulante 2.088 1.841 2.088 1.841 Não circulante 1.198 3.057 1.198 3.057

A Companhia encontra-se obrigada a manter os pagamentos regulares das parcelas vincendas, como condição essencial para a manutenção desse parcelamento e das condições do mesmo. Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia está adimplente com esses pagamentos. As parcelas dos parcelamentos de impostos registradas no não circulante têm os seguintes vencimentos:


2017 2016 2017 2016

2018 - 1.736 - 1.736 2019 1.198 1.167 1.198 1.167 2020 a 2024 - 154 - 154

Total 1.198 3.057 1.198 3.057


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15. Outras contas a pagar


2017 2016 2017 2016

Comissões de representantes 351 316 522 451 Prestadores de serviços 777 765 1.020 898 Seguros a pagar 22 21 22 22 Aluguéis a pagar 153 145 153 145 Dirección General Impositiva (DGI) a pagar - - 258 239 Provisões de despesas gerais 40 - 40 - Outras contas - 1 61 44

1.343 1.248 2.076 1.799

16. Provisões para contingências

16.1. Perdas prováveis, provisionadas no balanço As provisões para riscos são constituídas com base no julgamento da Administração e seus assessores legais, para os processos cuja expectativa de perda seja avaliada como provável a) Composição


2017 2016 2017 2016

Trabalhistas (i) 340 374 402 419 Cíveis 20 80 20 80

360 454 422 499

(i) Os processos trabalhistas relacionam-se, entre outras questões, a reclamações formalizadas por ex-funcionários, os

quais buscam reivindicar diversos pleitos indenizatórios. Em 31 de dezembro de 2017 não existe nenhum processo individualmente com valor representativo.

b) Movimentação


2017 2016 2017 2016

Saldo anterior 454 297 499 390 (+) Provisões 96 313 176 389 (-) Pagamentos (190) (156) (253) (280)

360 454 422 499

http://www.dgi.gub.uy/


36

16. Provisões para contingências--Continuação

16.2. Perdas possíveis, não provisionadas no balanço Existem outros processos cíveis e trabalhistas em curso, que foram avaliados pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível, para os quais nenhuma provisão foi constituída, tendo em vista que as práticas contábeis adotadas no Brasil não requerem a sua contabilização. Controladora Consolidado

2017 2016 2017 2016

Trabalhistas 4.148 477 4.148 1.868

Cíveis 105 932 105 932 Tributárias - - 541 -

4.253 1.409 4.794 2.800

17. Imposto de renda e contribuição social diferidos O saldo dos impostos diferidos ativos, no valor de R$ 21.289, é oriundo do acervo líquido cindido da CCRR Participações para a Companhia em 30 de novembro de 2013, e corresponde ao benefício fiscal do ágio pago na aquisição do controle da Companhia. A amortização fiscal do ágio e consequente aproveitamento do crédito tributário será realizada no prazo de 5 anos, e iniciou no mês de dezembro de 2013. O valor original do respectivo crédito tributário, reconhecido em 2012, na ex-controlada da Companhia - CCRR Participações S/A, compreendia o montante de R$ 31.372 e, durante o ano de 2013 foi reconhecida uma baixa no valor de R$ 10.083, devido a falta de expectativa de realização para esse montante.


2017 2016 2017 2016

Benefício tributário cisão CRR 21.289 21.289 22.480 22.480 Realização até 31/12/2017 (17.386) (13.128) (18.359) (13.863) Constituição de impostos diferidos 9.500 - 9.500 -

Saldo em 31/12/2017 13.403 8.161 13.621 8.617


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17. Imposto de renda e contribuição social diferidos--Continuação

Vide composição da despesa de imposto de renda e contribuição social, registrada no resultado do exercício:


2017 2016 2017 2016

Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 13.437 1.625 12.152 3.718 Imposto calculado com base em alíquotas nominais (34%) (4.569) (553) (4.132) (1.264) Resultados de controladas por equivalência patrimonial 2.452 1.365 - - Despesas não dedutíveis para fins de impostos (579) (253) (693) 268 Diferenças temporárias para as quais nenhum imposto diferido foi reconhecido

(948) (3.431) (1.061) (3.431)

Prejuízos fiscais para os quais o nenhum imposto diferido foi reconhecido

3.643 (1.386) 4.454 (1.389)

Prejuízos fiscais para os quais o imposto diferido foi reconhecido 8.344 - 11.604 -

Encargo fiscal 8.344 (4.258) 10.173 (5.816)

Imposto de renda e contribuição social

Corrente - - (1.432) (1.320) Diferidos 8.344 (4.258) 11.604 (4.496)

8.344 (4.258) 10.173 (5.816)

Em 31 de dezembro de 2017, as empresas controladas possuem os seguintes saldos (de base fiscal) de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social acumulados. Prejuízo Fiscal / base negativa de CSLL 2017 2016

Auto Adesivos Paraná S.A 136.050 47.070 RR Ind. e Com. de Etiquetas Ltda 81 10.937 Adesivos e Papeis Especiais RR Ltda 4.157 4.155

Adesão ao PERT (Programa Especial de Regularização Tributária) Em agosto de 2017 a Companhia aderiu ao Pert (programa especial de regularização tributária) onde de acordo com a MP 783/2017, convertida em Lei n.13.496/2017 incluiu neste programa débitos de natureza outros RFB e débitos de parcelamento na esfera PGFN. O montante incluso foi de R$ 4.571 Outros débitos RFB e R$ 591 de débitos PGFN, sendo que deste montante a Companhia efeftuou o pagamento de 5% de entrada, parcelado em 5 vezes, período de agosto a dezembro de 2017 e após os benefícios de redução de multa e juros conforme Art. 2° Inc III alínea a) da Lei 13.496/2017, remanesceu o montante de R$ 3.102. Sobre o saldo remanescente, de acordo com a Lei 13.496/2017 Art. 2° § 1° Inc II fora constituído impostos diferidos ativo no valor de R$ 3.102 contra os quais foram quitados os débitos remanescentes apurados na adesão ao programa.


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18. Partes relacionadas As transações entre empresas da Companhia mantidas na controladora podem ser resumidas como segue:


2017 2016 2017 2016

Ativo circulante RR Etiquetas Uruguay S/A 351 723 - - RR Indústria e Com. de Etiquetas Ltda. 10.795 7.269 - -

11.146 7.992 - - Ativo não circulante Adesivos e Papéis Especiais RR Ltda. 155 155 - - Acionistas - 316 347 694

155 471 347 694 Passivo circulante RR Ind. e Com. de Etiquetas Ltda. 47 - - -

47 - - -

Controladora

2017 2016 Receita RR Etiquetas Uruguay S.A. 3.596 2.766 RR Indústria e Com. de Etiquetas Ltda. 35.738 11.750

39.334 14.516 Custo

RR Etiquetas Uruguay S.A. 3.585 2.549 RR Indústria e Com. de Etiquetas Ltda. 27.074 9.400

30.659 11.949

Os saldos de ativos e passivos, bem como as transações que afetaram o resultado do exercício, relativos a operações com partes relacionadas, decorrem de transações que foram realizadas no curso normal das operações e de acordo com as condições comerciais estabelecidas entre as partes. Remuneração do pessoal-chave da Administração Até 31 de dezembro de 2017, a remuneração total da Administração compreendendo um total de 5 diretores (5 em 2016) foi de R$ 2.173 (R$ 2.034 em 2016). A remuneração da Administração e dos principais executivos é determinada e aprovada através de Ata da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) e foi realizada a título de pró-labore. Não há benefícios pós-emprego ou outros benefícios de longo prazo.


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19. Capital social e reservas

a) Capital social Em 31 de dezembro de 2017 o capital social integralizado é de R$ 24.773 (R$ 24.657 em 2016) representado por ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. Em 28 de abril de 2017 foi aprovado o aumento de capital no valor de R$ 116 mil correspondente a 311 mil de novas ações ordinárias, em 31 de dezembro de 2017 a composição acionária segue conforme abaixo:

Número de ações % Número de ações %

BTG Pactual Principal Investments FIP 149.431.047 85,17 149.431.047 85,33 Valdir Arjona Gaspar 24.009.225 13,68 24.009.225 13,71 Marco Antônio Carbonari 1.685.525 0,96 1.685.525 0,96 Ricardo Zoghbi Coelho Lobo 124.203 0,07 - -

Guilherme Bruschi 46.576 0,03 - -

Daniel Viterbo 46.576 0,03 - -

Mauro Cesar Lerner 46.576 0,03 - -

Marcio Allegrini Muniz 46.576 0,03 - -

175.436.304 100 175.125.797 100

b) Plano de opção de compra de ações

Em reunião do Conselho de Administração realizada em 30 de março de 2017 foi autorizado o Regulamento do plano de opção de compra de ações. A Companhia concedeu aos diretores a opção de compra de ações aprovados pela Assembleia Geral Extraordinária de 29 de março de 2017, as opções outorgadas onerosamente no âmbito deste Plano que darão direito aos beneficiários um determinado número de ações limitado, as quais correspondem ao montante 9.315.201 (nove milhões, trezentos e quinze mil e duzentos e uma) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal de emissão da Companhia. Preço de exercício da opção O preço das ações a serem subscritas ou adquiridas pelo beneficiário em decorrência do exercício da opção é de R$ 0,3711618 por ação, corrigidos por 100% da variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, calculada de forma pro rata temporis, desde 1° de janeiro de 2017 até a data de integralização ou pagamento integral, conforme o caso, das ações que tenham sido objeto de exercício da opção (“Preço de Exercício”).


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19. Capital social e reservas--Continuação

b) Plano de opção de compra de ações--Continuação Exercício da opção

Os Beneficiários adquirirão o direito de exercício das Opções, em parcelas e a partir das datas abaixo definidas:

o 1/3 (um terço) do total das ações objeto das Opções em 31 de março de 2017 (“Opções Maduras do Primeiro Lote”);

o 1/3 (um terço) do total das ações objeto das Opções em 1º de março de 2018 (“Opções Maduras do Segundo Lote”); e

o 1/3 (um terço) do total das ações objeto das Opções em 1º de março de 2019 (“Opções Maduras do Terceiro Lote” e, em conjunto com as Opções Maduras do Primeiro Lote e as Opções Maduras do Segundo Lote, “Opções Maduras”).

A posição das ações outorgadas em aberto em 31 de dezembro de 2017 é demonstrada a seguir:

Data Quantidade Preço do exercício Resultado

Início do Final do Opções Opções em Opções em Valor justo Atualizado Variação Outorga exercício exercício outorgadas exercidas aberto Na outorga IPCA IPCA

Primeiro lote 3.105.067 310.507 2.794.560 1.152 1.180 28

29/03/2017 10% 31/03/2017 01/05/2017 310.507 310.507 - 116 117 1 29/03/2017 90% 31/03/2017 01/05/2021 2.794.560 - 2.794.560 1.036 1.063 27 Segundo lote 3.105.067 - 3.105.067 1.152 1.169 -

29/03/2017 20% 01/03/2018 01/05/2018 621.013 - 621.013 230 234 - 29/03/2017 80% 01/03/2018 01/05/2021 2.484.054 - 2.484.054 922 935 - Terceiro lote 3.105.067 3.105.067 1.152 1.169 -

29/03/2017 30% 01/03/2019 01/05/2019 931.520 - 931.520 346 351 - 29/03/2017 40% 01/03/2019 01/05/2020 1.242.027 - 1.242.027 461 468 - 29/03/2017 30% 01/03/2019 01/05/2021 931.520 - 931.520 346 351 -


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c) Dividendos

O Estatuto Social determina a destinação do pagamento do dividendo mínimo obrigatório correspondente a 25% do lucro líquido do exercício, ajustado em conformidade com o disposto no artigo nº 202 da Lei nº 6.404/76 das Sociedades por Ações.

O Estatuto Social determina também, que dos lucros líquidos remanescentes após a constituição da reserva legal e distribuição dos dividendos mínimos obrigatórios, o restante terá a destinação que lhe for determinada pela Assembleia Geral.

A Companhia não efetuou distribuição de dividendos no exercício de 2016 e 2017, pois não apresentou lucros acumulados naquele exercício.

d) Participação dos acionistas não controladores

Em 31 de dezembro de 2017:

Empresa Participação do acionista não

controlador Patrimônio

líquido Lucro Participação de acionistas

não controladores

Balanço Resultado

RR Uruguai 20% 8.379 (2.717) 1.676 542

Em 2017 houve a distribuição de dividendos correspondente a R$ 1.385 (R$ 1.395 em 2016), referente a participação da Controladora de 80% na controlada RR Etiquetas Uruguay S.A.

e) Lucro (prejuízo) por ação

i) Básico

O lucro (prejuízo) básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro (prejuízo) atribuível aos acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o exercício, excluindo as ações ordinárias compradas pela Companhia e mantidas como ações em tesouraria.

Controladora

2017 2016

Lucro líquido (prejuízo) atribuível aos acionistas as Companhia 21.782 (2.633) Quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação (milhares) 175.436 175.126

Lucro líquido (prejuízo) básico por ação - R$ 0,1242 (0,015)

ii) Diluído

Em virtude da Companhia não possuir instrumentos financeiros e patrimoniais com efeitos dilutivos, o prejuízo diluído por ação é equivalente ao prejuízo básico por ação.


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f) Reservas

i) As reservas de capital da Companhia são compostas por R$ 54.385 decorrente da subscrição de ações destinada para reservas de capital conforme Assembléia realizada em 19/12/2012; e R$ 5.130 de ágio na incorporação da antiga controladora CCRR em 30 de novembro de 2013.

ii) Reservas de benefícios fiscais são créditos concedidos pelo Estado do Paraná a titulo de créditos presumidos de ICMS que eram considerados como subvenção para custeio, com o advento da Lei Complementar n.º 160/17, os benefícios de ICMS passaram a serem classificados como subvenção para investimento e desde que atendidos os requisitos previstos pelo artigo 30 da Lei n.º 12.973/14, contam com exoneração em relação ao IRPJ, à CSL, à Contribuição ao PIS e à COFINS.

20. Receitas

A reconciliação entre as vendas brutas e receita líquida é como segue:


2017 2016 2017 2016

Vendas brutas de produtos e serviços 334.065 298.675 378.294 351.531 (-) Impostos sobre vendas (64.251) (63.936) (69.130) (70.982) (-) Descontos comerciais (446) (556) (1.209) (1.230) (-) Devoluções (4.202) (4.916) (4.960) (5.497)

Receita líquida 265.166 229.267 302.995 273.822

21. Despesas por natureza


2017 2016 2017 2016

Despesa de benefício a empregados 32.722 30.468 44.793 40.924 Matéria prima 186.763 158.874 195.149 176.470 Encargos depreciação, amortização, impairment 4.539 5.105 5.401 5.718 Despesas de transportes 7.927 6.427 9.954 8.133 Custo de publicidade 215 262 279 275 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 1.084 1.863 960 2.389 Provisão para perdas em estoque (72) 72 (72) 72 Energia elétrica, telefone, água 2.092 3.448 2.574 3.951 Aluguel 2.535 2.462 3.453 3.397 Viagens e estadias 1.469 2.785 1.850 3.123 Serviços de terceiros - consultoria 2.926 3.670 4.170 4.921 Comissões de vendas 3.963 3.718 5.300 5.118 Serviços de terceiros - manutenção e reparo 4.427 6.179 4.961 6.706 Despesas com importações – Demurrage - 19 - 19 Despesas administrativas com operações descontinuadas - (1.730) - (1.730) Outras despesas 1.777 1.866 3.263 3.397

Total do custo das vendas, despesas com vendas e administrativas 252.367 225.488 282.035 262.883


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21. Despesas por natureza--Continuação A reconciliação das despesas por natureza é como segue: Controladora Consolidado

2017 2016 2017 2016

Custos 212.934 188.146 231.750 214.528 Despesas comerciais 24.428 24.267 30.809 31.035 Gerais e administrativas 15.005 13.075 19.476 17.320

252.367 225.488 282.035 262.883

22. Receitas e despesas financeiras Controladora Consolidado

2017 2016 2017 2016

Receita financeira Receitas financeiras de depósito bancário de curto prazo 144 316 158 331 Juros recebidos 573 515 614 554 Atualizações financeiras 376 - 376 19 PIS/COFINS sobre receita financeira (36) (37) (39) (39)

Total da receita financeira 1.057 794 1.109 865

Despesa financeira Encargos financeiros (677) (625) (793) (730) Empréstimo bancário (1.600) (2.875) (1.649) (2.901) Juros sobre debêntures (1.508) (2.913) (1.508) (2.913) Comissões de financiamentos (414) (1.050) (414) (1.050) Descontos concedidos (819) (700) (2.323) (1.510) Perdas com Swap - (1.436) - (1.436) Juros de mora (1.189) (681) (1.512) (690) AVP ICMS (55) (148) (55) (148) Outras despesas financeiras (403) (461) (558) (464)

Total de despesas financeiras (6.665) (10.889) (8.812) (11.842)

Variação cambial operacional (877) 1.288 (1.003) 1.108 Variação cambial financiamentos (139) 2.091 (169) 2.049

Total das variações cambiais (1.016) 3.379 (1.172) 3.157

Resultado financeiro líquido (6.624) (6.716) (8.875) (7.820)


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23. Seguros A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos, por montantes considerados suficientes, pela sua Administração, para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. O escopo dos trabalhos de nossos auditores não inclui a emissão de opinião sobre a suficiência da cobertura de seguros, a qual foi determinada pela Administração da Empresa e que a considera suficiente para cobrir eventuais sinistros. A cobertura de seguro operacional vigente em 2017 é a seguinte:

Bens Segurados Riscos cobertos Cobertura

(R$ mil)

Patrimônio e Estoques Danos Materiais, Lucros cessantes, riscos de engenharia (aplicações, obras)

136.780

Frota Danos Materiais/Corporais/Morais/Acidentes Pessoais 2.060 Produtos e mercadorias/Redespachos Transporte Internacional Importação 6.066 Produtos e mercadorias/Redespachos Transporte Internacional Exportação 713 Produtos e mercadorias/Máquinas/

Peças Transporte nacional em veículos segurados/roubos 1.780

demonstrações financeiras individuais e consolidadas auto ... · relevantes previstos no código...

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