deficiência intelectual.ppt

7/17/2019 Deficiência Intelectual.ppt

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Curso em Educação EspecialComunicação, Linguagens e Tecnologias Assistivas

Profa. Sandra Freitas de Souza

an!uaçu " #$%#$%&'



DEFICIÊNCIAINTELECTUAL



A construção histórica do

conceito de DeficiênciaIntelectual

Maria Aparecida Augusto Satto Vilela



As e(press)es referentes * defici+nciaintelectual ao longo do tempo foram semodificando d-il mental, imecil,idiota, oligofr+nico, retardado, entreoutras foram utilizadas.

/ 0ue se evidencia em todas elas - o

r1tulo do intelectualmente diferente, 0ue- empregado por educadores eprofissionais da educação especial.



A concepção de 23 como patologia,gerada pela teoria positivista,

resistiu ao tempo e at- meados dos-culo 44.Segundo esta concepção, a

normalidade - estaelecida poruma m-dia e vincula5se * sa6de ea anormalidade, * doença.



Para S7rtic 8&99:; e(istemdois modelos te1ricos

diferenciados denormalidade%anormalidade, o

modelo patol1gico, originadona medicina, e o modeloestat<stico, fruto da psicologia.



Apesar de v=rios autores ressaltarem 0uefatores como as condições físicas, a vidafamiliar, o ajustamento pessoal e os

interesses, al-m da intelig+ncia, devam serlevados em consideração no progn1stico dedeterminado aluno, em termos derendimento escolar, fica evidente 0ue on<vel intelectual -, ainda, o crit-rio =sicopara sua caracterização, ad0uirido por meiode testes de intelig+ncia.



>ma s-rie de estudos recentes, procuraanalisar a 0uestão das dificuldades deescolarização dos alunos com 23 aliadas ao

fracasso escolar das camadas populares, talcomo faz Patto 8?###;, para 0uem essaescolarização faz parte da e(clusão dos alunosdas camadas mais ai(as do direito de uma

educação de 0ualidade, se@a por meio de umaeducação regular ou especializada,instaurando a seleção do processo educativo.



As crianças, nas salas de aula, lidam com professores (que) ainda têm uma viso

preconceituosa da po!re"a (###) so formados

no interior de concepções científicastradicionais do fracasso escolar (###) segundoas quais a marginalidade social $ e%presso dedeficiências !iopsicol&gicas individuais, aderemcom facilidade a uma viso medicali"ada dasdificuldades de escolari"aço das crianças dasclasses populares ('A, *+++, p#)#



Tornam5se seres incompetentes numimportante espaço social 0ue prestigia

os capazes, por meio da meritocracia./s alunos 0ue fracassam na escolanão correspondem ao 0ue - esperadoem relação ao seu rendimento,aproveitamento e disciplina escolares.



2esperta5se em relação a essascrianças d6vidas 0ue suscitam

investigaç)es e deates, pois paramuitos o fracasso escolar -,fre0uentemente, o primeiro

sintoma de funcionamentointelectual inade0uadoB 8TELF/2D SAE, &9$$, pp. G#'5G#:;.



/ 0ue uma aordagem deste tiponão evidencia - 0ue oa parte

dessa anormalidade intelectual -verificada na escola, 0ue muitosalunos somente ap1s o ingresso

nela - 0ue são assimcaracterizados.



Assim, crianças classificadas como23 não eram consideradas como

tal na fase pr-5escolar./ 0ue impossiilita o sucesso

dessas criançasH/ 0ue torna esses seres diferentes

de outros da mesma idadeH



O UE ! DEFICIÊNCIA

"ENTAL#CO"O IDENTIFIC$%LA#

Cl=udia Prioste



A defici+ncia em um perspectivaecol1gica

A limitação dei(a de ser vistasomente como dificuldade

e(clusiva da pessoa, passando aser oservada como limitação dasociedade em oferecer condiç)es

0ue possiilitem a superação dearreiras f<sicas, econImicas esociais.



udanças sociais e educacionaisinfluenciam positivamente nos

diagn1sticos psicol1gicos,produzindo alteraç)es no

antigo enfo0ue m-dico5pedag1gico da defici+ncia.



Atualmente, os diagn1sticos nãomais se aseiam unicamente

no J3 e uscam uma visãosocial da pessoa, valorizando

as potencialidades de cadauma dentro da comunidadeem 0ue vive.



Para Sc!aloc7 8AA;, a

defici+ncia intelectual não -uma condição est=tica, nemum traço pessoal, por isso não

pode ser vista somente pelos d-ficitsB.



Formalmente, a defici+ncia mental - definidapela American PsKc!iatric Association 8APA,?##?; como um comprometimento intelectual

significativamente inferior * media,acompan!ado de limitaç)es importantes nofuncionamento adaptativo em pelo menos duasdas seguintes =reas de !ailidadescomunicação, autocuidados, vida dom-stica,

!ailidades sociais%interpessoais, uso derecursos comunit=rios, auto5sufici+ncia,!ailidades acad+micas, traal!o, lazer, sa6de esegurança, sendo 0ue o in<cio da defici+ncia

deve ocorrer antes dos &$ anos.



/ funcionamento intelectualsignificativamente aai(o da m-dia comoJ3 entre # e ' ou menos, coe(istindocom pre@u<zos nas !ailidadesadaptativas.

Messa perspectiva, o diagn1stico usca

identificar as necessidades de apoio esuporte 0ue deverão ser oferecidos pelomeio social.



Co&unicação' !ailidade 0ue realça ointer5relacionamento entre as pessoas etem por o@etivo a compreensão ee(pressão das informaç)es mediante ascondutas das mesmas 8falar, escrever,gesticular, e(pressar5se corporalmente;.

Capacidade para compreender e%oue(pressar uma emoção, uma saudação,um coment=rio positivo ou negativo.



Autocuidado' relacionada * condutapessoal, * pr1pria preservação e *

organização da pessoa, ou se@a, a!igiene, a alimentação e a apar+ncia.elaciona5se tanto com a imagem do

!omem como tam-m com oautoconceito.



(ida Do&)stica' !ailidade 0ue sereporta * atividade da pessoa 0uando

no lar, tais como cuidado comvestimentas, com os afazeresdom-sticos, com a manutenção e comos ens pessoaisN agendamento decompromissosN plane@amento de listade comprasN preparação de alimentosNsegurança.



*a+ilidades ,ociais-Inter.essoais' referem5se * interação eintercomunicação com as demaispessoas, recon!ecendo os sentimentos efornecendo feed!ac- , se@a positivo 8sorrir0uando a situação - agrad=vel;, se@a

negativo 8recusa, e(pressão mais s-ria,zanga 0uando desagradada;.



O realçada a importncia de ter amigos e seraceito por estesN ser colaorador nas relaç)esinterpessoais, constituindo e mantendo

amizades. Saer fazer escol!as, compartil!ara vida com outra pessoa, entendendo osignificado da !onestidade e da e0uidade.2izem respeito tam-m * fle(iilidade

adaptativa, ao cumprimento das leis, aocontrole dos impulsos, * apresentação decomportamento se(ual e socialade0uado.



Uso de /ecursos Co&unit0rios' utilizaçãoade0uada dos recursos da comunidade, comofazer compras no supermercado e nas lo@asN

utilizar5se de transporte coletivosN ir * igre@aou assistir a culto religiosoN utilizar5se depostos de sa6de, consult1rios m-dicos,dentistas e !ospitaisN usar oficinas de conserto

0uando necess=rioN fre0uentar col-gios,iliotecas, par0ues, clues, cinemas, teatro eoutros lugares de uso p6lico.



Autossuficiência' saer priorizarN fazerescol!asN plane@ar !or=riosN iniciar efinalizar ade0uadamente tarefassolicitadasN pedir au(<lio 0uandonecess=rioN solucionar prolemas tantoem situaç)es cotidianas como em novas

situaç)esN evidenciar assertividade ecapacidade para defender opini)es einteresses.



*a+ilidades Acadê&icas' reportam5se aoaprendizado escolar, utilizando5se da capacidadeintelectual na resolução e aplicação de

con!ecimentos. Por e(emplo escrita, leitura,c=lculo, geografia, con!ecimento do meio amientee social.

/ o@etivo mais importante desta !ailidade não -somente o alcance de um determinado grauacad+mico, mas sim a a0uisição de con!ecimentosescolares funcionais 0ue possiilitem uma vida maisindependente e autInoma poss<vel.



Tra+alho' refere5se * otenção emanutenção de um traal!o nacomunidade. Lidar com 0uest)espertinentes *s atriuiç)es profissionaistoda tarefa deve ser e(ecutada at- ot-rminoN saer cumprir os !or=rios

predeterminadosN uscar a@uda 0uandonecess=rioN aceitar cr<ticas visando omel!or desenvolvimento.



Fazer uso do din!eiro corretamente elocomover5se com independ+ncia

tanto para ir para o traal!o comopara voltar. 2emonstrar controle dosimpulsos diante de situaç)es 0ue l!epareçam constrangedoras,

apresentando soluç)es pac<ficas,uscando uma ade0uada interaçãosocial com os compan!eiros.



La1er' motivação e interesse por ocupaç)esligadas ao entretenimento. Saer utilizar5sedo tempo livre 81cio; de forma individual ou

na compan!ia de outras pessoas, visando aodivertimento e * distração. Pode5se tam-moservar a ade0uação comportamental nascapacidade e escol!as, prefer+ncias pessoaisverificando5se a iniciativa e a adaptação doindiv<duo aos mais diversos acontecimentos.



,a2de e ,e3urança' manutenção dapr1pria sa6de. 2iretamente associadas* necessidade de !=itos saud=veis,com prioridade na alimentação,prevenção de doenças, identificação detratamento de enfermidades, a0uisição

de informaç)es sore odesenvolvimento pessoal econ!ecimentos sore a se(ualidade.



As !ailidades de segurança dizemrespeito *s leis, normas e regras 0ue

regem uma vida mais organizadacomo usar cinto de segurança,atravessar a rua na fai(a de

pedestres, saer escol!er os amigos,comunicar necessidades pessoais.



/ diagn1stico envolve tam-m a pes0uisa dasposs<veis etiologias e, 0uanto antes forrealizado, mel!or serão as possiilidades de

intervenção. 2e acordo com a Associação Americana de

etardo ental 8L>CQASS/M, &99?;, ascausas e fatores de risco 0ue podem levar *

instalação da defici+ncia intelectual sãoin6meras. 2entre elas, podemos destacar osseguintes fatores



4r)%natais'

4erinatais' 4ós%natais'



/utra confusão muito comum emrelação * pessoa com defici+nciaintelectual - tom=5la por transtornomental.

A defici+ncia - uma situação e nãouma doença. Ma 23 != reai(amento0uantitativo das funç)es ps<0uicas,0ue - perceido, normalmente, logonos primeiros anos de vida.



As pessoas com 23 não apresentamvisão alterada de si mesmas e nem

da realidadeN geralmente sãoamistosas, cooperativas, gostam dese comunicar e são capazes de

tomar decis)es, atendendo *sresponsailidades 0ue l!e são dadasde acordo com sua potencialidade.



/ transtorno mental caracteriza5sepelo reai(amento gloal e

0ualitativo das funç)es ps<0uicas8PAL/RA, ?##G;.Em geral, != pre@u<zos ps<0uicos

decorrentes de dist6rios naafetividade, na senso5percepção ena 0ualidade do pensamento.



A intelig+ncia da pessoa comtranstorno metal nem sempre -afetadaN contudo, a percepção de simesma e da realidade 0ue a cerca0uase sempre se tornacomprometida.

São e(emplos de transtornosmentais es0uizofrenia, psicose,paranoia e transtorno ipolar.



/utro diagn1stico diferencial importante - adisle(ia. Algumas vezes ocorrem confus)esentre a criança com transtorno na leitura e

na escrita 8disl-(ico; e a criança com 23. 2e acordo com a AR2, o transtorno na

aprendizagem da leitura, escrita e

soletração possui ases !eredit=rias egen-ticas, não decorrendo, portanto, de m=0ualidade da alfaetização.



Cae lemrar ainda 0ue não adianta ternas mãos um diagn1stico sem 0ue seestaeleça um plano de atendimentopara a criança.

>m diagn1stico @amais deve ser calmanteB para o professor, 0ue o isente

da responsailidade de construirestrat-gias educacionais 0ue possamfavorecer o desenvolvimento social e

cognitivo da criança.



Talvez a criança não aprenda o 0ueo professor espera 0ue ela aprendaN

talvez não ten!a o mesmo ritmo deaprendizado da maioria dos alunosnem aprenda da mesma maneiraN

mas isso de modo algum significa0ue ela não se@a capaz de aprender.



/ dese@o de ensinar do professor e asestrat-gias utilizadas fazem uma

diferença significativa naaprendizagem da criança, 0ue, *svezes, - pouco perceida em curto

prazo, mas certamente fundamentalao longo da vida da pessoa comdefici+ncia.



Mão - poss<vel descrever 0uem - a pessoacom 23, pois antes de tudo ela - umapessoa como 0ual0uer outra, afetuosa e

ansiosa por atenção. esmo 0ue o ritmo de aprendizagem se@a

diferente, ela - um ser em

desenvolvimento, portanto, capaz decrescer desde 0ue encontre pessoas 0ueapostem nisso.



Ser ou estar, eis a 0uestão uma

tentativa de e(plicar o 0ue significao d-ficit 3ntelectual

aria Teresa Egl-r antoan



/ 0ue - da ordem dadefici+ncia em termos de

d-ficits reais, ou se@a, de lesãoorgnica devidamente instaladacomo causa do prolema, e o

0ue - da ordem do d-ficitcircunstancial, em 0ueinterv+m os determinantessociaisH



Mo caso do !andicap8vantagem ou desvantagem;

orgnico, configura5se umestado definitivo, em 0ue osu@eito -, de fato, deficiente.



Mo outro, trata5se de umasituação criada pela interação

entre incapacidades f<sica e%ouintelectual e os ost=culos 0ue osocial interp)e entre o su@eito e o

meio. 2iz5se então 0ue o su@eitonessas circunstncias não -, masest= deficiente.



A sociedade e as pessoas nãodeficientes são sempre consideradoscomo sendo, a priori, a@ustados,adaptados, eficientes e a0uela 0uepossui alguma defici+ncia - o elemento0ue destoa, não corresponde *s suas

normas e 0ue, por isso, precisa sercuidado, reeducado, readaptado,reailitado para se inserir no conte(toem 0ue vive.

Ruscando compreender o d-ficit



/ con!ecimento, segundo Piaget, nãoest= nem no su@eito, nem no o@etoe(clusivamente, mas - constru<do pelainteração indissoci=vel entre amos.

A intelig+ncia, nas suas fases iniciaisde desenvolvimento, estrutura5seelaorando formas de adaptaçãoprogressivamente mais comple(as, apartir do 0ue l!e - e(1geno.

Ruscando compreender o d-ficitintelectual



/ ato de con!ecer precisa de conte6dose(ternos para 0ue se efetivem.

Todos implicam a necessidade e apossiilidade de trocas entre o su@eito e omeio f<sico, social, natural, cultural.

Portanto, de tais trocas dependem a

estruturação e o funcionamento dosdiversos sistemas orgnicos 0ue noscomp)em fisicamente, entre os 0uais a

intelig+ncia.



Mo caso do d-ficit reallimitaç)es estruturais de

natureza orgnica, traduzidaspor impedimentos motorese%ou sensoriais provocamtrocas deficit=rias entre osu@eito e o meio.



/ comportamento das pessoascom defici+ncia real indica um

dinamismo intelectual 0ue dei(a adese@ar e 0ue - notado desde ouso da intelig+ncia pr=tica no

per<odo entre o nascimento e osdois anos de idade,apro(imadamente.



/s alicerces da vida intelectivase consolidam no per<odo

sens1rio5motor e toda e0ual0uer perda nessa -poca,arrasta para as seguintes umd-ito 0ue pode ser aatido,mas 0ue @amais ser=

totalmente saldado



Juanto aos d-ficits circunstanciais, a0ualidade das trocas do organismo com omeio tam-m atuam no sentido de produzi5

los ou agrav=5los. Juando as crianças atingiam os tr+s anos de

idade as respostas das crianças de grupossociais menos favorecidos s1cio5culturalmente acusavam uma diferença paramenos nos testes de J.3. com relação *srespostas das crianças de grupos sociais

mais favorecidos.



Meste momento a educação pelafam<lia e demais instituiç)es de

car=ter educacional torna5seimportante e 0ue começam a terinflu+ncia decisiva as

solicitaç)es, as estimulaç)es dosamientes socioculturais sore odesenvolvimento intelectual.



2a mesma maneira 0ue os reais, osd-ficits circunstanciais vão seestendendo para o futuro e constituindo

0uadros cada vez mais consolidados depre@u<zos intelectuais. Mas situaç)es mais agravadas um d-ficit

circunstancial @amais ser= revertido.

Esse d-ficit intelectual não - prolemae(clusivo das crianças de ai(a renda esocialmente diferenciadas.



/ d-ficit real se refere ao 0ue Piaget8&9G; designou como construçãomental inacaadaB, pois as pessoas

0ue o possuem não conseguem,irremediavelmente, atingir o n<velsuperior do con!ecimento e o d-ficitcircunstancial pode redundar nas

mesmas conse0u+ncias, caso não se@aregulado em tempo !=il, o suficientepara impedir 0ue o retardo seestailize para sempre.



Mão corresponder *s e(pectativas daescola - um dos sintomas maisevidentes do d-ficit circunstancial.

Por essa razão, ao inv-s desimplesmente acus=5lo e via de regraperpetu=5lo, a escola deveria encar=5lo como um desafio a mais * suaincontest=vel tarefa de sistematizar osaer, com vistas a 0ue o aluno seadapte ao meio em 0ue vive etransforme5o para mel!or.



/ fato de o aluno não conseguiracompan!ar o 0ue a escola

entende como um aluno derendimento escolar ade0uado -devido, na maioria das vezes, aum d-ficit circunstancial, valedizer, a um prolema repar=vel.



A escola, como grande reveladoradesse tipo de d-ficit, aponta esses

alunos como 0uem tem dificuldadede ler, escrever, de resolverprolemas envolvendo fatos

fundamentais, enfim como a0ueles0ue não conseguem acompan!arBa classe.



Aos professores cae um traal!o devanguarda e de inestim=vel valor para aeducação dessas pessoas especializar5se no

aluno. medida 0ue esse fato for se concretizando,

a defici+ncia " se@a real ou circunstancial "ser= vista de outros ngulos e traal!ada deforma integrada com os o@etivos do ensinoregular e este poder= se eneficiar do fatoem todos os sentidos.



Ser ou estar deficiente "

eis uma 0uestão 0ue,como todo om

prolema, leva apensarU

D fi iê i I t l t l



Deficiência Intelectual'A.rendi1a3e& eDesen5ol5i&ento

Lorena esende Carval!o



A aordagem, inspirada em pressupostosvKgots7Kanos, parte do seguinte princ<pio aspessoas não se desenvolvem primeiro para

s1 então sumeterem a um processo deensino5aprendizagem sistematizado ouformalizado, nem se desenvolvem eaprendem concomitantemente.

/ 0ue ocorre de fato - 0ue a aprendizagem,ou pelo menos a oa aprendizagem, resultaem desenvolvimento ps<0uico.



/ desenvolvimento de uma criança não -naturalmente determinado, mas decorre desuas interaç)es com o meio social, na

medida em 0ue - a partir das inter5relaç)escom o outro 0ue o indiv<duo internalizacon!ecimentos, trazendo para dentro de sios valores e conceitos vivenciados fora de si.

O dessa forma, pois, 0ue o indiv<duo sedesenvolve ou se transforma, e * medida0ue isso ocorre transforma tam-m o lugarsocial onde vive.



A aprendizagem escolar não defineapenas a interiorização de conte6dos deensino, mas tam-m implica em umdom<nio gradativo de instrumentos demediação cada vez maisdesconte(tualizados.

Por isso mesmo as pr=ticas de ensinoreguladas t+m a função de possiilitar aconstituição das formas mais avançadas

dos processos psicol1gicos superiores



um aluno com d-ficit mental pouco acentuadose desenvolveria satisfatoriamente em interaçãocom alunos de um n<vel cognitivo similar oumesmo a0u-m do seuH

/s instrumentos mediadores proporcionadospela escola de ensino especializado seriamade0uados e%ou suficientes para impulsionar odesenvolvimento dos processos ps<0uicossuperioresH

As atividades totalmente conte(tualizadas, 0uese aseiam somente na utilização de materiaisconcretos e visuais, são capazes de promover odesenvolvimento desses alunosH



DE(E%,E FA6E/ A INCLU,7O

E,COLA/ DA 4E,,OA CO"DEFICIÊNCIA INTELECTUAL#

Cla6dia Prioste



/ direito de as crianças com defici+nciafre0uentarem escolas @unto *s demais- indiscut<vel, entretanto, a maneira

com 0ue o direito - validado temcausado in6meras controv-rsias entreeducadores e pes0uisadores, visto 0ue

um processo inclusivo sem preparo esem sensiilização pr-via dosprofissionais tende a provocar s-riostranstornos * escola.



Esses prolemas t+m sido

atriu<dos * criança eraramente *s inade0uaç)esdo processo.



/ maior prolema - 0ue a escolatem encontrado dificuldades

para se modificar e se a@ustar*s novas demandas advindasde todas as crianças 0ue não seen0uadram nas e(pectativasdelineadas no universo escolar.



A inclusão das crianças com 23 temsido um dos maiores alvos de

resist+ncias dos professores,possivelmente por0ue, secomparada com outros tipos de

defici+ncia, a intelectual - a 0uemais se confronta com os o@etivostradicionais da escola.



A ai(a e(pectativa de a0uisiçãoda leitura e da escrita faz com

0ue muitos professores nãocompreendam o sentido deessas crianças serem inclu<dasnas classes comuns.



Portanto, fre0uentementeencontramos professores com

a ideia de 0ue a inclusãodeveria ser realizada somenteno mito social, @= 0ue no pedag1gicoB nada seriaposs<vel fazer.



3nfelizmente, a visão de aprendizagemreduzida unicamente *s !ailidades deleitura, escrita e c=lculos tem causado

muitos transtornos aos educadores, 0ueraramente conseguem oservar aevolução no desenvolvimento da criança

como um todo, pois se encontramancorados em aspectos tradicionalmentevalorizados pela escola.



/ 0ue precisa ser avaliado não -se determinada criança tem

ou não condiç)es de serinclu<da, mas, sim, se a escolaest= disposta a se estruturar

para receer a criança.



Juando falamos de estrutura, não nosreferimos unicamente aos aspectosmateriais, mas ao comple(o organizacional

0ue est= centrado nas pessoas 0uetraal!am na escola.Est= calcada nos valores -ticos 0ue circulam

pela escolaN no dese@o de ensinar doseducadoresN assim como na implicaçãoprofissional de cada memro do grupo emmel!orar as condiç)es de traal!o.

/ d B d



/ 0ue se pode esperarB dodesempen!o da pessoa com

2efici+ncia 3ntelectualH

P3/STE, Cl=udia. A3VA. 2arcK eACWA2/, aria Luiza Xomes.



Mormalmente, os professores0uerem saer o 0uanto a

criança ir= renderB e,soretudo, se ir= aprender a lere a escrever, pois, se não, 0ual

o sentido de fre0uentar umaescolaH



.Se eu vou investir min/a energia emdeterminado aluno, quero um retomo clarodesse investimento0# O assim 0ue

aprendemos economicamenteB a pensar aeducação. Mo mito da 23, as garantias sore esse

aspecto são, 0uase sempre, incertas. 2a< a

usca por laudos psicol1gicos preditivos0ue, fre0uentemente, atuam comoapaziguador de incertezas, o 0ue delimita otipo de ação dirigida ao aluno.



Emora o discursointeracionista faça parte dos

pro@etos pedag1gicos, aconcepção de aprendizagem doindiv<duo de uma perspectiva

mais ampla nem sempre temsido assimilada na pr=ticadocente.



A !ailidade em escrita e leitura, apesarde ser fundamental em nosso meiosocial, não - condição essencial para ainclusão profissional desse p6lico.

Em nossa sociedade != e(ig+ncia decon!ecimentos cada vez maisaprimorados, e a alfaetização - muito

importante. Contudo, o fato de umapessoa com 23 não estar alfaetizada, namaioria dos casos, não a tornaincapacitada para e(ercer atividades

profissionais



As e(pectativas tanto dos familiares0uanto dos professores são determinantesno desenvolvimento da criança.

A visão de futuro dos pais de @ovens com23 revelam 0ue a maioria das fam<lias temai(as e(pectativas 0uanto aodesenvolvimento pessoal e profissional dos

fil!os, em contraste com as e(pectativasdos pr1prios @ovens, 0ue são semel!antesa de outros adolescentes na mesma fai(aet=ria 8P3/STE, ?##&;.



/ alerta aos professores, para 0uenão se restrin@am ao 0ue os laudosdizem sore a criança%adolescente,pois consideramos 0ue 0ual0ueravaliação 0ue procure circunscrevero desenvolvimento do su@eito -limitante. >ma aposta no futurodas crianças - sempre em5vinda.



/ professor deve dar oportunidade aoaluno com defici+ncia para 0ue eledemonstre suas capacidadesN emora

revelando aprendizagem aai(o dam-dia, ele poder= e(ecutar muitasatividades @untamente com outras

crianças, c!egando mesmo a realiz=5las, em alguns casos, de formaperfeita 8A3VA D /L3YE3A, &99#;



ediante suporte, apoio econsiderando tam-m asoportunidades 0ue l!e serão

oferecidas, ela poder= vir aapresentar om desenvolvimentodas potencialidades, revelando

aptidão, capacidade e possiilidadede desempen!o, independentementeda defici+ncia

deficiência intelectual.ppt

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