deficiência auditiva

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DEFICIÊNCIA AUDITIVA DEFICIÊNCIA AUDITIVA Juliana Toledo de Araújo Juliana Toledo de Araújo Tales Borba Bittencourt Tales Borba Bittencourt Necessidades Educativas Especiais Necessidades Educativas Especiais Profª. Rosa Ramirez Profª. Rosa Ramirez PDN31 PDN31

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Page 1: Deficiência Auditiva

DEFICIÊNCIA AUDITIVADEFICIÊNCIA AUDITIVA

Juliana Toledo de AraújoJuliana Toledo de AraújoTales Borba BittencourtTales Borba Bittencourt

Necessidades Educativas EspeciaisNecessidades Educativas EspeciaisProfª. Rosa RamirezProfª. Rosa Ramirez

PDN31PDN31

Page 2: Deficiência Auditiva

SurdezSurdezou ou

Deficiência Auditiva?Deficiência Auditiva?

Page 3: Deficiência Auditiva

O que é Surdez?O que é Surdez?

Ocasionada por alguma alteração Ocasionada por alguma alteração nas estruturas do ouvido, levando a uma nas estruturas do ouvido, levando a uma incapacidade em perceber o som. incapacidade em perceber o som. Geralmente, a pessoa com surdez se Geralmente, a pessoa com surdez se comunica por meio da Língua Brasileira comunica por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e apresenta uma de Sinais (Libras) e apresenta uma perda auditiva de grau severa ou perda auditiva de grau severa ou profunda.profunda.

Page 4: Deficiência Auditiva

O que é Deficiência O que é Deficiência Auditiva?Auditiva?

É o nome usado para indicar perda É o nome usado para indicar perda de audição ou diminuição na capacidade de audição ou diminuição na capacidade de escutar os sons.de escutar os sons.

A deficiência auditiva pode ser A deficiência auditiva pode ser classificada em condutiva, mista ou classificada em condutiva, mista ou neurossensorial.neurossensorial.

Page 5: Deficiência Auditiva

Condutiva:Condutiva: é causada por um problema é causada por um problema localizado no ouvido externo e/ou interno.localizado no ouvido externo e/ou interno.

Neurossensorial:Neurossensorial: ocorre quando há uma ocorre quando há uma lesão no ouvido interno.lesão no ouvido interno.

Mista:Mista: ocorre quando há ambas persas ocorre quando há ambas persas auditivas(condutiva e neurossensorial) auditivas(condutiva e neurossensorial) numa mesma pessoa.numa mesma pessoa.

Page 6: Deficiência Auditiva

Limiares TotaisLimiares TotaisAudição normalAudição normal 0 a 15 dB0 a 15 dB

Deficiência auditiva Deficiência auditiva suavesuave

16 a 25 dB16 a 25 dB

Deficiência auditiva leveDeficiência auditiva leve 26 a 40 dB26 a 40 dB

Deficiência auditiva Deficiência auditiva moderadamoderada

41 a 55 dB41 a 55 dB

Deficiência auditiva Deficiência auditiva moderadamente severamoderadamente severa

56 a 70 dB56 a 70 dB

Deficiência auditiva Deficiência auditiva severasevera

71 a 90 dB71 a 90 dB

Deficiência auditiva Deficiência auditiva profundaprofunda

Acima de 91 dBAcima de 91 dB

Page 7: Deficiência Auditiva

Conhecendo o nosso Conhecendo o nosso ouvidoouvido

Page 8: Deficiência Auditiva

Funções do ouvidoFunções do ouvido

Ouvido externo:Ouvido externo: é composto pelo pavilhão auricular e é composto pelo pavilhão auricular e pelo canal auditivo, que é a porta de entrada do som. pelo canal auditivo, que é a porta de entrada do som. Nesse canal, certas glândulas produzem cera,para Nesse canal, certas glândulas produzem cera,para proteger o ouvido.proteger o ouvido.

Ouvido médio:Ouvido médio: formado pela membrana timpânica e por formado pela membrana timpânica e por três ossos minúsculos, que são chamados de martelo, três ossos minúsculos, que são chamados de martelo, bigorna e estribo, pois são parecidos com esses objetos. bigorna e estribo, pois são parecidos com esses objetos. Em contato com a membrana timpânica e o ouvido Em contato com a membrana timpânica e o ouvido interno,eles transmitem as vibrações sonoras que entram interno,eles transmitem as vibrações sonoras que entram no ouvido externo e devem ser conduzidas até o ouvido no ouvido externo e devem ser conduzidas até o ouvido interno.interno.

Ouvido interno:Ouvido interno: nele esta a cóclea, em forma de caracol, nele esta a cóclea, em forma de caracol, que é a parte mais importante do ouvido: é responsável que é a parte mais importante do ouvido: é responsável pela percepção auditiva. Os sons recebidos na cóclea são pela percepção auditiva. Os sons recebidos na cóclea são transformados em impulsos elétricos que caminham até o transformados em impulsos elétricos que caminham até o cérebro, onde são “ entendidos” pela pessoa.cérebro, onde são “ entendidos” pela pessoa.

Page 9: Deficiência Auditiva

O que causa a deficiência O que causa a deficiência auditiva?auditiva?

Acúmulo de cera no canal auditivo externo;Acúmulo de cera no canal auditivo externo; Antecedentes familiares de perda auditiva Antecedentes familiares de perda auditiva

hereditária;hereditária; Infecções congênitas (rubéola, sífilis, herpes Infecções congênitas (rubéola, sífilis, herpes

e toxoplasmose);e toxoplasmose); Peso de nascimento inferior a 1.500 gr.;Peso de nascimento inferior a 1.500 gr.; Meningite bacteriana;Meningite bacteriana; Ventilação mecânica e permanência na Ventilação mecânica e permanência na

incubadora por mais de 7 dias;incubadora por mais de 7 dias; Alcoolismo materno ou uso de drogas na Alcoolismo materno ou uso de drogas na

gestação, entre outros.gestação, entre outros.

Page 10: Deficiência Auditiva

InclusãoInclusão

Foco das atuais políticas Foco das atuais políticas educacionaiseducacionais

Page 11: Deficiência Auditiva

Mas Quando Falamos em Mas Quando Falamos em INCLUSÃO...INCLUSÃO...

Page 12: Deficiência Auditiva

...Também Temos que ...Também Temos que Pensar em EXCLUSÃO.Pensar em EXCLUSÃO.

Page 13: Deficiência Auditiva

Surdos Minoria?Surdos Minoria?

Sim!Sim!

Mas até que ponto?Mas até que ponto?

Page 14: Deficiência Auditiva

No Mundo São Mais de No Mundo São Mais de 15 Milhões15 Milhões

Aproximadamente a Aproximadamente a população do Estado de população do Estado de

Rio de JaneiroRio de Janeiro

Page 15: Deficiência Auditiva

No Brasil São QuaseNo Brasil São Quase300 Mil.300 Mil.

AproximadameAproximadamente a população nte a população

e Gravataí.e Gravataí.

Page 16: Deficiência Auditiva

Língua de SinaisLíngua de Sinais

Existem em Existem em todo o mundo.todo o mundo.

No Brasil há No Brasil há registroregistro

de duas.de duas.

Page 17: Deficiência Auditiva

Língua Oficial do Brasil,Língua Oficial do Brasil,LIBRAS.LIBRAS.

73 configurações de 73 configurações de mãos;mãos;

Lei n° 10.436 de Lei n° 10.436 de 24/04/200224/04/2002

Decreto n° 5.626 de Decreto n° 5.626 de 22/12/200522/12/2005

Page 18: Deficiência Auditiva

LSKBLSKB

Linguagem de Linguagem de Sinais Kaapor Sinais Kaapor

BrasileiraBrasileira

Utilizada pelos Utilizada pelos índios da tribo índios da tribo Urubu-KaaporUrubu-Kaapor

Page 19: Deficiência Auditiva

RECONHECIMENTORECONHECIMENTOMUNDIALMUNDIAL

UNESCO 1984UNESCO 1984

Federação Mundial do Surdo 1987Federação Mundial do Surdo 1987

Page 20: Deficiência Auditiva

““[...] a língua de sinais deveria ser [...] a língua de sinais deveria ser reconhecida como um sistema reconhecida como um sistema linguístico legitimo e ter mesmo linguístico legitimo e ter mesmo status que os outros sistemas status que os outros sistemas linguísticos.”linguísticos.”

Page 21: Deficiência Auditiva

““[...] pessoas surdas e com grave [...] pessoas surdas e com grave impedimento auditivo devem ser impedimento auditivo devem ser reconhecidas como minoria reconhecidas como minoria linguistica, com o direito específico de linguistica, com o direito específico de ter sua língua oficial e como meio de ter sua língua oficial e como meio de comunicação e instrução, tendo comunicação e instrução, tendo serviços de interpretes para a língua serviços de interpretes para a língua de sinais.”de sinais.”

Page 22: Deficiência Auditiva
Page 23: Deficiência Auditiva

Oralismo:Oralismo: é o método de ensino é o método de ensino para pessoas com surdez utilizando a para pessoas com surdez utilizando a língua oral ou falada.língua oral ou falada.

Bilinguismo:Bilinguismo: é o método é o método utilizando o uso língua de sinais e da utilizando o uso língua de sinais e da língua oral( na modalidade escrita e, língua oral( na modalidade escrita e, quando possível falada).quando possível falada).

Page 24: Deficiência Auditiva

BILINGUIDADEBILINGUIDADE

O português é a 2° língua do surdo , O português é a 2° língua do surdo , então deve-se respeitar a situação então deve-se respeitar a situação

“Bilíngue”.“Bilíngue”.

Page 25: Deficiência Auditiva

Como Avaliar?Como Avaliar?

O MEC publicou em 02/12/99 a portaria O MEC publicou em 02/12/99 a portaria 1679 que recomendava o seguinte:1679 que recomendava o seguinte:

Disponibilidade de intérpretes;Disponibilidade de intérpretes; Flexibilidades na correção de provas Flexibilidades na correção de provas

escritas;escritas; Priorizar a escrita com o vocabulário Priorizar a escrita com o vocabulário

ligado ao curso do aluno;ligado ao curso do aluno; Materiais de apoio aos professores;Materiais de apoio aos professores; Sala de recursos;Sala de recursos;

Page 26: Deficiência Auditiva

BEETHOVENBEETHOVEN

Page 27: Deficiência Auditiva

HEATHER WHITESTONE HEATHER WHITESTONE

Page 28: Deficiência Auditiva

LOU FERRIGNOLOU FERRIGNO

Page 29: Deficiência Auditiva

O INCRÍVEL HULKO INCRÍVEL HULK

Page 30: Deficiência Auditiva

ERNESTO NAZARETHERNESTO NAZARETH

Page 31: Deficiência Auditiva

MR. HOLLANDMR. HOLLANDUm Professor AdorávelUm Professor Adorável

Mr. Holland - Adorável ProfessorMr. Holland - Adorável ProfessorLançamento: Lançamento: 1995 (EUA) 1995 (EUA) Direção:Direção: Stephen Herek Stephen Herek Elenco:Elenco: Richard Dreyfuss , Glenne , Glenne

Headly , Jay Thomas , Headly , Jay Thomas , Olympia Dukakis , , William H. Macy William H. Macy

Duração:Duração: 140 min 140 minGênero:Gênero: Drama Drama

Page 32: Deficiência Auditiva

REFERÊNCIASREFERÊNCIAS

GOLDFELD, Márcia. GOLDFELD, Márcia. A criança Surda: Linguagem e Cognição numa A criança Surda: Linguagem e Cognição numa perspectiva sócio-interacionistaperspectiva sócio-interacionista. São Paulo: Plexus, 2001. p. 34.. São Paulo: Plexus, 2001. p. 34.

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PITTA,Isabel; Danesi,Marlene Canarin, PITTA,Isabel; Danesi,Marlene Canarin, Retratando a Educação Especial Retratando a Educação Especial em Porto Alegreem Porto Alegre,EDIPUCRS,2000,EDIPUCRS,2000

QUADROS, Ronice Miller. QUADROS, Ronice Miller. Situando as Diferenças implicadas na Situando as Diferenças implicadas na Educação de Surdos: Inclusão/ExclusãoEducação de Surdos: Inclusão/Exclusão. In Revista Ponto de Vista, . In Revista Ponto de Vista, UFSC. N.º 4. 2002-2003.UFSC. N.º 4. 2002-2003.

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