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  • 7/28/2019 CPA 10 Blog

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    CPA - 10CERTIFICAO PROFISSIONAL

    ANBIMA SRIE 10

    http://www.edgarabreu.com.br

    AUTOR:PROF.EDGARABREU([email protected])

    ULTIMAATUALIZAO:20deSETEMBROde2011

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    RECOMENDAES

    OBS:Caso

    em

    sua

    prova

    voc

    encontre

    algum

    assunto

    ou

    questoquenosejaabordadanestaapostila,favorenviarum

    emailparaquepossamosatualizaramesmaeassimgarantira

    qualidadedomaterial.

    EstaapostilafoielaboradapeloprofessorEdgarAbreu.A instituio ANBIMA no tem algum envolvimento ou responsabilidade com a

    elaboraoepublicaodestematerial.EstematerialomesmoutilizadoemnossoscursospreparatriosparacertificaoCPA10.Casotenhainteresseemfazeralgumdosnossoscursos,entreemcontatocomo

    Autor

    EstaapostilafoielaboradacomauxliodealgunsprofissionaisqueprestaramaprovadoCPA 10.

    omaterialmais focadoparaprovadeCertificaodaCPA10eoUNCOmaterialdequalidadedisponibilizadoGRATUITAMENTEnoBrasil.

    Porqueummaterialtobomassimdegraa?1. Quemestudaporumaapostila,possuitempoedisciplinaparaestudo,assimno

    necessitafazerumcursopresencial.

    2. Esta a minha forma de ajudar as pessoas para contribuir com um mundomelhor.

    O custo deste material o pedido que fao para voc profissional do mercado emajudaroprximocomoqueestiveraoseualcance.Assim,certamenteviveremosem

    ummundomelhor.

    Qualquer Dvida que tenham, pode tirar direto com o autor pelo email:[email protected]

    Muitosucessoemseusestudos!

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    SOBREOAUTOR

    PUBLICAES

    EdgarAbreuEdgarAbreumestrandoemEconomiapelaUNISINOSRS,graduado

    em Matemtica Licenciatura pela PUCRS, com especializao em

    EducaoaDistnciapeloSENACRSeespecializaoemFinanaspela

    UFRGS.PossuiascertificaesdaAnbidCPA10eCPA20etambma

    certificao de Agente Autnomo de Investimento, concedida pela

    ANCOR. Ex. funcionrio do Banco do Estado do Rio Grande do Sul,

    atualmentetrabalhacomoconsultordefinanaspessoaiselecionaem

    cursosdepreparaoparacertificaoCPA10,CPA20,CEA,ANCORe

    preparatrio para concursos pblicos no curso Casa do Concurseiro

    emPortoAlegre.Maisinformaesnosite:www.edgarabreu.com.br

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    SumrioMDULO1SISTEMAFINANCEIRONACIONAL..................................................................................................... 01MDULO2TICA,REGULAMENTAOEANLISEDOPERFILDOINVESTIDOR.................................................... 11MDULO3NOESDEECONOMIAEFINANAS................................................................................................ 23MDULO4PRINCPIOSDEINVESTIMENTO:CONCEITOS..................................................................................... 30MDULO5FUNDOSDEINVESTIMENTO............................................................................................................. 33MDULO6DEMAISPRODUTOSDEINVESTIMENTO............................................................................................ 49

    CADERNODEEXERCCIOS ..................................................................................................................................... 61MDULO

    1

    ...................................................................................................................................62

    MDULO2 ................................................................................................................................... 65MDULO3 ................................................................................................................................... 69MDULO4 ................................................................................................................................... 73MDULO5 ................................................................................................................................... 76MDULO6 ................................................................................................................................... 82

    SIMULADOS ......................................................................................................................................................... 87SIMULADO1 ................................................................................................................................ 88SIMULADO2 ................................................................................................................................ 97SIMULADO3 .............................................................................................................................. 105SIMULADO4 .............................................................................................................................. 113SIMULADO5............................................................................................................................... 118

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    MDULO 1

    O que esperar do MDULO 1 ?

    MDULO 1. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (PROPORO:

    DE 5% A 10%)

    1.1.1 Funo dos intermedirios financeiros e definio de intermediao financeira

    Comentrio: O objetivo do Sistema Financeiro facilitar a transferncia de recursos entre osagentes superavitrios e os agentes deficitrios.

    1.2.1.1. Conselho Monetrio Nacional CMN:Organograma

    Comentrio: 1 Linha: rgo Normativo 2 linha: Entidades Supervisoras. 3 linha: Operadores

    Este capitulo teremos no mnimo 3 questes de prova e no mximo 5 questes deprova.Este captulo relativamente fcil, apenas decorar as funes dos principais rgos queregulamentam o mercado financeiro.Ateno especial para os assuntos: CMN, BACEN e CVM que sempre so cobrados emprova.

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    MDULO 1

    CONSELHO MONETRIO NACIONAL - CMN

    rgo Mximo do Sistema Financeiro Nacional (IMPORTANTE) Composio: Ministro da Fazenda (Presidente do conselho); Ministro do Oramento,

    Planejamento e Gesto e o Presidente do Banco Central;

    Principais competncias da CMN:o Autorizar as emisses de Papel Moeda;o Fixar as diretrizes e normas poltica cambial, inclusive quanto compra e venda de

    ouro;o Disciplinar o Crdito em todas as modalidades;o Limitar, sempre que necessrio, as taxas de juros, descontos, comisses entre outras;o Determinar o Percentual de recolhimento de compulsrio;o Regulamentar as operaes de redesconto;o Regular a constituio, o funcionamento e a fiscalizao de todas as instituies

    financeiras que operam no Pas.

    Comentrio: Tente gravar as palavras chaves como: Autorizar, fixar, Disciplinar, Limitar,Regular. Lembre-se que o CMN um rgo NORMATIVO assim no executa tarefas

    OBS: Cuidado com o verbo AUTORIZAR e REGULAMENTARque tambm pode ser utilizadopara funes do Banco Central do Brasil.

    1.2.1.2. Banco Central do Brasil Bacen:

    Autarquia vinculada ao Ministrio da Fazenda; Diretoria colegiada composta de 8 membros (Presidente + 7 Diretores), todos

    nomeados pelo Presidente da Repblica. Sujeito a aprovao no Senado; Principal rgo executivo do sistema financeiro. Faz cumprir todas as

    determinaes do CMN;

    por meio do BC que o Governo intervm diretamente no sistema financeiro.Principais atribuies e competncias do BACEN: Formular as polticas monetrias e cambiais, de acordo com as diretrizes do Governo

    Federal; Regular e administrar o Sistema Financeiro Nacional; Administrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e o meio circulante; Emitir papel-moeda; Receber os recolhimentos compulsrios dos bancos; Autorizar e fiscalizar o funcionamento das instituies financeiras, punindo-as, se for o

    caso;

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    MDULO 1

    Controlar o fluxo de capitais estrangeiros; Exercer o controle do crdito.

    ____________Comentrio: Tente memorizar as palavras chaves como: formular, regular, administrar,emitir, receber, autorizar, fiscalizar, controlar e exercer. Lembre-se que o BACEN quemfaz cumprir todas as determinaes do CMN.

    1.2.1.3. Comisso de Valores Mobilirios CVM

    Entidade autrquica, vinculada ao governo atravs do Ministrio da Fazenda. O presidentee seus diretores so escolhidos diretamente pelo Presidente da Repblica.

    rgo normativo voltado para o desenvolvimento do mercado de ttulos e valoresmobilirios;

    Ttulos e Valores Mobilirios

    : aes, debntures, bnus de subscrio, e opes decompra e venda de mercadorias.

    Objetivos da CVM:

    Estimular investimentos no mercado acionrio; Assegurar o funcionamento das Bolsas de Valores; Proteger os titulares contra a emisso fraudulenta, manipulao de preos e outros atos

    ilegais; Fiscalizar a emisso, o registro, a distribuio e a negociao dos ttulos emitidos pelas

    sociedades annimas de capital aberto; Fortalecer o Mercado de Aes.

    Comentrio: A CVM o BACEN do mercado mobilirio (aes, debntures, fundos deinvestimento entre outros)

    PROTEGE

    FISCALIZA

    PROTEGE

    FISCALIZA

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    DICAS DO PROFESSOR

    Muitas questes de prova cobram dos alunos competncia de cada uma das autoridadesmonetrias. O problema que as vezes muito confuso e no final no sabemos quem autorizaemisso de papel moeda, quem fiscaliza fundos de investimento e etc.

    Para ajudar na resoluo destas questes, procure as palavras chaves de cada assunto abaixo.Com isso irmos facilitar nosso estudo.

    PALAVRAS CHAVESCVM:Valores Mobilirios, Fundos de Investimento, Aes, Mercado de Capitais, Bolsas de

    Valores, DerivativosBACEN: Executar, Fiscalizar, Punir, Administrar, Emitir (apenas papel moeda), Realizar, ReceberCMN: Fixar diretrizes, Zelar, Regulamentar, Determinar, Autorizar (emisso papel moeda),Disciplinar, Estabelecer, Limitar

    1.2.1.4. ANBIMA

    A ANBIMA - Associao Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais a

    representante das instituies que atuam nos mercados financeiro e de capitais. A Associaorepresenta mais de 340 instituies, dentre bancos comerciais, mltiplos e de investimento, assetmanagements, corretoras, distribuidoras de valores mobilirios e consultores de investimento.

    Atuando como agente regulador privado, a ANBIMA criou e supervisiona o cumprimentodas regras de sete Cdigos de Regulao e Melhores Prticas, atuando conjunta econstrutivamente com as instituies pblicas brasileiras para regular as atividades das entidadesque atuam nos mercados financeiro e de capitais

    Cdigos de Regulao e Melhores Prticas:

    Ofertas Pblicas de Distribuio e Aquisio de Valores MobiliriosEstabelece as melhores prticas a serem adotadas pelo mercado (coordenadores de ofertas),quando de uma oferta pblica de valores mobilirios. Os principais documentos a seremanalisados so os prospectos da oferta; anncios legais e publicidade; e carta de conforto(auditoria independente)

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    Fundos de InvestimentoDelimita os princpios que a indstria de fundos de investimento (administradores e gestores)deve adotar, visando a aumentar a qualidade e a disponibilidade de informaes e a elevar ospadres fiducirios.

    Programa de Certificao ContinuadaDetermina os princpios e regras que devem ser observados pelas instituies participantes epelos profissionais que atuam no mercado financeiro, no que diz respeito a sua conduta nodesempenho das atividades.

    Servios Qualificados ao Mercado de CapitaisDefine e regulamenta as atividades relacionadas ao servio de custdia, contabilidade econtroladoria de ativos e passivos, determinando que as instituies observem um conjunto de

    exigncias mnimas superiores s exigidas pela legislao.

    Private Banking ao Mercado DomsticoDefine as atividades que caracterizam a prestao do servio de private banking no mercadobrasileiro e estabelece requisitos mnimos a serem respeitados pelas instituies participantes queatuam neste segmento

    1.2.2.1. Bancos Mltiplos Os bancos mltiplos surgiram a fim de racionalizar a administrao das instituies financeiras. Carteiras de um banco mltiplo:

    Comercial; (MONETRIA) De Investimentos; De Crdito Imobilirio; De Aceite (financeiras); De Desenvolvimento; (PUBLICO) Leasing.

    Para configurar a existncia do banco mltiplo, ele deve possuir pelo menos duas dascarteiras mencionadas, sendo uma delas comercial ou de investimentos.

    Um banco mltiplo deve ser constitudo com um CNPJ para cada carteira, podendopublicar um nico balano.

    Comentrio: Os bancos mltiplos com carteira comercial so considerados instituiesmonetrias.

    1.2.2.2. Bancos Comerciais So a base do sistema monetrio. So intermedirios financeiros que recebem recursos de quem tem (captao) e os distribuem

    atravs do crdito seletivo a quem necessita de recursos (aplicao), criando moeda atravs

    do efeito multiplicador do crdito.

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    O objetivo fornecer crdito de curto e mdio prazos para pessoas fsicas, comrcio, indstriae empresas prestadoras de servios.

    Captao de Recursos :- Depsitos vista : conta corrente ;- Depsitos a prazo : CDB, RDB ;- Recursos de Instituies financeiras oficiais ;- recursos externos;- prestao de servios : cobrana bancria, arrecadao e tarifas e tributos pblicos, etc.

    Aplicao de Recursos :- Desconto de Ttulos ;- Abertura de Crdito Simples em Conta Corrente: Cheques Especiais;

    - Operaes de Crdito Rural, Cmbio e Comrcio internacional.

    Comentrio: Para diminuir a criao de moedas feita pelos bancos comerciais, o BACEN utiliza oDepsito Compulsrio

    1.2.2.3. Bancos de Investimento So instituies criadas para conceder crditos de mdio e longo Tipos de Crdito: prazo para as empresas. Podem manter contas correntes, desde que essas contas no sejam remuneradas e no

    movimentveis por cheques; (resoluo 2.624) Administrao de fundos de investimentos; Abertura de capital e na subscrio de novas aes de uma empresa (I P O eunde rw r i t i n g). Capital de Giro; Capital Fixo (investimentos): sempre acompanhadas de projeto; Captam recursos atravs de CDB/RDB ou venda de cotas de fundos.Comentrio: Com o crescimento do Mercado de Capitais, cada vez mais se torna importante apresena dos bancos de Investimento

    1.2.3.1. Bolsa: BM&FBovespaEmpresa criada pelos acionistas da Bovespa Holding S.A. e da Bolsa de Mercadorias & Futuros-BM&F S.A., listada no Novo Mercado depois de obtido o seu registro de companhia aberta naComisso de Valores Mobilirios (CVM), criada dia 12 de agosto de 2008.

    A negociao das aes de sua emisso em bolsa iniciou-se no dia 20 de agosto do mesmo ano.

    A bolsa opera um elenco completo de negcios com aes, derivativos, commodities, balco e

    operaes estruturadas.

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    As negociaes se do em prego eletrnico (Bovespa), e via internet, com facilidades dehomebroker.

    A nova companhia lder na Amrica Latina nos segmentos de aes e derivativos, comparticipao de aproximadamente 80% do volume mdio dirio negociado com aes e mais deUS$ 67 bilhes de negcios dirios no mercado futuro

    1.2.3.2. Sociedades Corretoras de Ttulos e Valores Mobilirios: principais funes Constitudas sob a forma de S.A, dependem da autorizao do CVM para funcionar; Tpicas do mercado acionrio, operando na compra, venda e distribuio de ttulos e valores

    mobilirios; Operam nas bolsas de valores e de mercadorias; Os investidores no operam diretamente nas bolsas. O investidor abre uma conta

    corrente na corretora, que atua nas bolsas a seu pedido, mediante cobrana de comisso(tambm chamada de corretagem, de onde obtm seus ganhos).

    Uma corretora pode atuar tambm por conta prpria; Tm a funo de dar maior liquidez e segurana PodemAdministrar fundos e clubes de Investimento.

    ao mercado acionrio.

    Podem Intermediar operaes de CmbioComentrio: Graas aos limites operacionais estabelecidos pelas corretoras e regulamentadospela CVM, os riscos de falta de solvncia e de liquidez so minimizados, pois se no existissem

    esses limites poderiam quebrar o sistema mobilirio, haja vista que a liquidao financeira nomercado acionrio se d sempre em D+3

    1.2.3.3. Sociedades Distribuidoras de Ttulos e Valores Mobilirios: principais funesO que faz uma Distribuidora?Como instituio auxiliar do Sistema Financeiro Nacional, tem como objetivo intermediaroperaes com Ttulos e valores mobilirios. Por exemplo: papis de Renda Fixa, Aes,Debntures, certificados de incentivos fiscais e, ainda, atuar no mercado de Commodities, nacompra e venda de Ouro e intermediao em Bolsa de Mercadorias.

    NOVIDADE No existe mais diferena na rea de atuao entre as CTVM e as DTVM desde adeciso conjunta abaixo

    DECISO CONJUNTA (BACEN E CVM N17) 02/03/2009:As sociedades distribuidoras de ttulos e valores mobilirios ficam autorizadas a operardiretamente nos ambientes e sistemas de negociao dos mercados organizados de bolsa devalores.

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    1.2.4. Sistemas e Cmaras de Liquidao e Custdia (Clearing): atribuies ebenefcios para o investidorPrincipal objetivo de uma c l ea r ing hou se : Mitigar o risco de liquidez

    Principais c l ea r ing ho use :SELIC: Ttulos Pblicos Federal (LFT, LTN e NTN)CETIP: Ttulos Privados (CDB, SWAP)CBLC: Aes e Derivativos (Opes, Futuro e Termo)

    1.2.4.1. Sistema especial de liquidao e de custdia Selic Sistema informatizado, criado pelo BACEN e pela Associao Nacional das Instituies do

    Mercado Aberto - ANDIMA, para a concretizao das operaes envolvendo Ttulos Pblicos

    (Federais, Estaduais e Municipais);

    Principais ttulos: LFT, LTN, NTN-B, NTN-C, NTN-D e NTN-F Liquidao dos TPF em D+0; Apenas os ttulos pblicos estaduais e municipais emitidos at janeiro/1992; Caracterstica: Principal Vantagem:

    execuo, em tempo real, do registro da operao, e da liquidaofinanceira da transao.

    GARANTIA

    da validade da transao.

    Comentrio: No confunda o SELIC com as taxas SELIC que existem no mercado (Selic over e

    Selic Meta). Todos os ttulos pblicos federais so liquidados e custodiados no SELIC. A transaesno SELIC se d em D+0, ou seja, em tempo real.

    1.2.4.2. Cmara de custdia e liquidao Cetip

    Semelhante a SELIC, porm envolvendo ttulos privados. Os Estaduais eMunicipais (posteriores a Janeiro/1992)

    So cerca de 50 diferentes tipos de ativos, incluindo ttulos de renda fixa, como CDB Certificado de Depsito Bancrio; valores mobilirios, como Debntures; ttulos doagronegcio, como a LCA Letra de Crdito do Agronegcio e a CPR Cdula de Produto

    Rural; cotas de fundos de investimento abertos e fechados; ativos utilizados como moeda deprivatizao; e Derivativos, como Swap, Termo de Moeda e Opes Flexveis sobre Taxa deCmbio, entre outros

    Caracterstica: execuo, do registro da operao, e da liquidao financeira da transao (quese processa em D+1)

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    1.2.4.3. Companhia Brasileira de Liquidao e Custdia CBLCA CBLC tem por objeto compensar, liquidar e controlar o risco das obrigaes decorrentes deoperaes vista e de liquidao futura com qualquer espcie de valores mobilirios, ttulos,direitos e ativos realizadas na Bolsa de Valores de So Paulo S.A. (BOVESPA), em outras Bolsas ououtros mercados;

    Mercado Tipo de Operao Dia da Liquidao

    Ttulo de renda fixa privada vista D+0*D+1

    Aes vista D+3

    A termo D+n, o dia do vencimentoFuturo D+3 do dia do vencimento

    Opes**e futuros*** D+1

    * Para ser liquidada em D+0 a operao deve ser especificada at as 13h.** Liquidao dos prmios negociados.*** Liquidao dos valores referentes ao ajuste dirio de posies.

    OBS: Lembre-se que os contratos de S w a p , apesar de ser um exemplo de derivativos, soliquidados no CETIP e no na CBLC como os demais contratos de derivativos registrados na

    bolsa de valores.

    Resumo c l ea r i ngsPrincipal objetivo de uma c l ea r ing hou se : Mitigar o risco de liquidaoPrincipais c l ea r ing ho use : SELIC: Ttulos Pblicos Federal (LFT, LTN e NTN-B, NTN-C, NTN-D e NTN-F) CETIP: Ttulos Privados (CDB, LH, CRI, CPR e SWAP) CBLC: Aes e Derivativos (Opes, Futuro e Termo

    1.2.4.4. Sistema de Pagamentos Brasileiro SPB Sistema de Pagamentos o conjunto de regras, sistemas e mecanismos utilizados para transferir recursos e liquidar operaes financeiras entre empresas, governos e pessoas fsicas.Anteriormente (at abril/2002): alto risco SISTMICO, devido a:

    no existncia de tratamento diferenciado para transferncia de valores elevados; o acerto das contas dos bancos s se procedia no dia seguinte; Para evitar o colapso do sistema de pagamentos, o BACEN era obrigado aintervir no sistema, sempre que um fato acontecia.

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    MDULO 1

    Surgimento da TED (Transferncia Eletrnica Disponvel), como alternativa para atransferncia, com liquidao no mesmo dia, de valores iguais ou superiores a R$3.000,00;

    Proibio da emisso de DOCs de valores iguais ou superiores a R$ 4.999,99A criao do SPB trouxe ao sistema financeiro mais segurana, mais agilidade e uma reduo dorisco sistmico.

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    MDULO 2

    O que esperar do MDULO 2 ?

    MDULO 2. TICA, REGULAMENTAO E ANLISE DO PERFIL

    DO INVESTIDOR (PROPORO: DE 10% A 15%)

    Princpios ticos

    Comentrio: Os padres ticos cobrados na prova de certificao CPA 10 so os mesmo exigidos

    na prova de certificao IBCPF (Instituto Brasileiro de Certificao Profissional)

    CFP: Certificao Certified Financial Planner

    2.1.1. Princpio de Integridade

    Um Profissional CFP deve oferecer e proporcionar servios profissionais com integridade e devemser considerados por seus clientes como merecedores de total confiana. A principal fonte desta

    confiana a integridade pessoal do Profissional CFP. Ao decidir o que correto e justo, umProfissional CFP deve atuar com integridade como condio essencial.

    Integridade pressupe honestidade e sinceridade que no devem estar subordinadas aganhos e vantagens pessoais. Dentro do princpio da integridade, pode haver certacondescendncia com relao ao erro inocente e diferena legtima de opinio; mas aintegridade no pode coexistir com o dolo ou subordinao dos prprios princpios.

    A integridade requer que um Profissional CFP observe no apenas o contedo, mas tambm, efundamentalmente, o esprito deste Cdigo.

    2.1.2. Princpio de Objetividade

    Um Profissional CFP deve ser objetivo na prestao de servios profissionais aos clientes.Objetividade requer honestidade intelectual e imparcialidade.

    Trata-se de uma qualidade essencial a qualquer profissional. Independente do servio particularprestado ou da competncia com que um Profissional CFP trabalhe, esse deve proteger aintegridade do seu trabalho, manter sua objetividade e evitar que a subordinao de seu

    julgamento viole este Cdigo

    Este capitulo teremos no mnimo 5 questes de prova e no mximo 7 questes deprova.Este mdulo o mais fcil de todos cobrados na prova. Aqui sero cobradas questesrelacionadas a tica, lavagem de dinheiro e regulao ANBIMA.Uma boa leitura o suficiente para acertar TODAS as questes deste captulo.

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    MDULO 2

    2.1.3. Princpio de Competncia

    Um Profissional CFP deve prestar servios aos clientes de maneira competente e manter osnecessrios conhecimentos e habilidades para continuar a faz-lo nas reas em que estiver

    envolvido. S competente aquele que atinge e mantm um nvel adequado de conhecimento ehabilidade, aplicando-os na prestao de servios aos clientes.

    Competncia inclui, tambm, a sabedoria para reconhecer as suas limitaes e assituaes em que a consulta a, ou o encaminhamento para, outro Profissional CFP forapropriada. Um Profissional CFP, em virtude de ter conquistado uma certificao CFP, considerado qualificado para praticar planejamento financeiro.

    Entretanto, alm de assimilar o conhecimento bsico exigido e de adquirir a necessria

    experincia para a certificao, um Profissional CFP deve firmar um compromisso de continuaode aprendizagem e aperfeioamento profissional.

    2.1.4. Princpio de Confidencialidade

    Um Profissional CFP no deve revelar nenhuma informao confidencial do cliente sem o seuespecfico consentimento, a menos que em resposta a qualquer procedimento judicial, inclusive,mas no limitado a, defender-se contra acusaes de m prtica de sua parte e/ou em relao auma disputa civil entre o Profissional CFP e o cliente.

    Um cliente, ao buscar os servios de um Profissional CFP, pode estar interessado em criar umrelacionamento de confiana pessoal com o Profissional CFP. Este tipo de relacionamento s podeser criado tendo como base o entendimento de que as informaes fornecidas ao Profissional CFPe/ou outras informaes sero confidenciais. Para prestar os servios eficientemente e proteger aprivacidade do cliente, o Profissional CFP deve salvaguardar a confidencialidade dasinformaes e o escopo de seu relacionamento com os clientes finais.

    2.1.5. Princpio da Conduta Profissional

    A conduta profissional exige comportar-se com dignidade, agindo com respeito para com osclientes e outros profissionais, em conformidade com as regras, regulamentaes e os requisitosprofissionais adequados.

    A conduta profissional requer tambm que o planejador financeiro CFP aprimore e mantenha aimagem pblica das Marcas, do Profissional CFP e o compromisso destes em bem servir.

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    MDULO 2

    2.2.1. Cdigo Anbima de Regulao e Melhores Prticas para os Fundos deInvestimentos

    OBJETIVO:

    Estabelecer parmetros pelos quais as atividades das Instituies Participantes, relacionadas constituio e funcionamento de fundos de investimento (Fundos de Investimento), devem seorientar, visando, principalmente, a estabelecer:

    I. a concorrncia leal;II. a padronizao de seus procedimentos;

    III. a maior qualidade e disponibilidade de informaes sobre Fundos de Investimento,especialmente por meio do envio de dados pelas Instituies Participantes ANBID;

    IV. a elevao dos padres fiducirios e a promoo das melhores prticas do mercado.

    O presente Cdigo no se sobrepe legislao e regulamentao vigentes, ainda quevenham a ser editadas normas, aps o incio de sua vigncia, que sejam contrrias s disposiesora trazidas. Caso haja contradio entre regras estabelecidas neste Cdigo e normas legais ouregulamentares, a respectiva disposio deste Cdigo dever ser desconsiderada, sem prejuzodas demais regras neste contidas

    Para o registro dos Fundos de Investimento na ANBIMA, deve ser encaminhado pedidoespecfico acompanhado dos seguintes documentos:

    I. prospecto do Fundo de Investimento, quando for o caso (Prospecto);II. regulamento do Fundo de Investimento (Regulamento);

    III. comprovante de pagamento da taxa de registro;IV. formulrio de cadastro.

    ProspectoAs Instituies Participantes devem tomar providncias para que sejam disponibilizados aosinvestidores, quando de seu ingresso nos Fundos de Investimento, Prospectosatualizados e compatveis com o Regulamento dos Fundos de Investimento

    O Prospecto deve conter as principais caractersticas do Fundo de Investimento, dentre as quaisas informaes relevantes ao investidor sobre polticas de investimento, riscos envolvidos, bemcomo direitos e responsabilidades dos cotistas.

    Na capa dos Prospectos dos Fundos de Investimento administrados pelas InstituiesParticipantes, que sejam elaborados em conformidade com todos os requisitos estabelecidos nesteCdigo, devem ser impressa a logomarca da ANBIMA, acompanhada de textos obrigatrios:

    ESTE PROSPECTO FOI PREPARADO COM AS INFORMAES NECESSRIAS AO ATENDIMENTO

    DAS DISPOSIES DO CDIGO ANBIMA DE REGULAO E MELHORES PRTICAS PARA OSFUNDOS DE INVESTIMENTO, BEM COMO DAS NORMAS EMANADAS DA COMISSO DE VALORES

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    MOBILIRIOS. A AUTORIZAO PARA FUNCIONAMENTO E/OU VENDA DAS COTAS DESTEFUNDO DE INVESTIMENTO NO IMPLICA, POR PARTE DA COMISSO DE VALORES MOBILIRIOSOU DA ANBIMA, GARANTIA DE VERACIDADE DAS INFORMAES PRESTADAS, OU JULGAMENTOSOBRE A QUALIDADE DO FUNDO, DE SEU ADMINISTRADOR OU DAS DEMAIS INSTITUIES

    PRESTADORAS DE SERVIOS.

    Quando for o caso, dependendo dos fatores de risco do fundo:

    ESTE FUNDO DE INVESTIMENTO UTILIZA ESTRATGIAS COM DERIVATIVOS COMO PARTEINTEGRANTE DA SUA POLTICA DE INVESTIMENTO. TAIS ESTRATGIAS, DA FORMA COMO SOADOTADAS, PODEM RESULTAR EM SIGNIFICATIVAS PERDAS PATRIMONIAIS PARA SEUSCOTISTAS, PODENDO INCLUSIVE ACARRETAR PERDAS SUPERIORES AO CAPITAL APLICADO E ACONSEQUENTE OBRIGAO DO COTISTA DE APORTAR RECURSOS ADICIONAIS

    Devem ainda ser impressos, com destaque na capa, na contracapa ou na primeira pginado Prospecto, os seguintes avisos ou avisos semelhantes com o mesmo teor:

    O INVESTIMENTO DO FUNDO DE INVESTIMENTO DE QUE TRATA ESTE PROSPECTO APRESENTARISCOS PARA O INVESTIDOR. AINDA QUE O GESTOR DA CARTEIRA MANTENHA SISTEMA DEGERENCIAMENTO DE RISCOS, NO H GARANTIA DE COMPLETA ELIMINAO DAPOSSIBILIDADE DE PERDAS PARA O FUNDO DE INVESTIMENTO E PARA O INVESTIDOR;

    O FUNDO DE INVESTIMENTO DE QUE TRATA ESTE PROSPECTO NO CONTA COM GARANTIA DOADMINISTRADOR DO FUNDO, DO GESTOR DA CARTEIRA, DE QUALQUER MECANISMO DESEGURO OU, AINDA, DO FUNDO GARANTIDOR DE CRDITOS FGC;

    A RENTABILIDADE OBTIDA NO PASSADO NO REPRESENTA GARANTIA DE RENTABILIDADEFUTURA;

    AS INFORMAES CONTIDAS NESSE PROSPECTO ESTO EM CONSONNCIA COM OREGULAMENTO DO FUNDO DE INVESTIMENTO, MAS NO O SUBSTITUEM. RECOMENDADA A

    LEITURA CUIDADOSA TANTO DESTE PROSPECTO QUANTO DO REGULAMENTO, COM ESPECIALATENO PARA AS CLUSULAS RELATIVAS AO OBJETIVO E POLTICA DE INVESTIMENTO DOFUNDO DE INVESTIMENTO, BEM COMO S DISPOSIES DO PROSPECTO E DO REGULAMENTOQUE TRATAM DOS FATORES DE RISCO A QUE O FUNDO EST EXPOSTO.

    MARCAO A MERCADO

    A MaM consiste em registrar todos os ativos, para efeito de valorizao e clculo de cotas dos

    Fundos de Investimento, pelos respectivos preos negociados no mercado em casos de ativos

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    lquidos ou, quando este preo no observvel, por uma estimativa adequada de preo que oativo teria em uma eventual negociao feita no mercado.

    A MaM tem como principal objetivo evitar a transferncia de riqueza entre os cotistas

    dos Fundos de Investimento, alm de dar maior transparncia aos riscos embutidos nas posies,uma vez que as oscilaes de mercado dos preos dos ativos, ou dos fatores determinantesdestes, estaro refletidas nas cotas, melhorando assim a comparabilidade entre suasperformances

    expressamente vedada:o divulgao, em qualquer meio, de qualificao, premiao, ttulo ou anlise que utilize

    dados de menos de 12 (doze) meses;o divulgao de rentabilidade do fundo com menos de 6 meses de registro na CVM.o divulgao de comparao entre Fundos que tenham classificao ANBIMA

    diferentes, sem qualific-los e sem apresentar justificativa consistente para a comparao;

    2.2.2. Cdigo Anbima de Regulao e Melhores Prticas para o Programa deCertificao Continuada

    O objetivo do presente Cdigo de Regulao e Melhores Prticas (Cdigo) estabelecerprincpios e regras que devero ser observados pelas Instituies Participantes abaixo definidas

    e pelos profissionais que atuam nos mercados financeiro e de capitais, buscando apermanente elevao de sua capacitao tcnica, bem como a observncia de padres deconduta no desempenho de suas respectivas atividades.

    A observncia dos princpios e regras deste Cdigo ser obrigatria para as InstituiesParticipantes, assim entendidas as instituies filiadas ANBIMA Associao Brasileira dasEntidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, bem como as instituies que, embora noassociadas, expressamente aderirem a este Cdigo mediante a assinatura do competente termode adeso

    A CPA-10 se destina a certificar profissionais que desempenham atividades de comercializao edistribuio de produtos de investimento diretamente junto ao pblico investidor em agnciasbancrias, bem como de atendimento ao pblico investidor em centrais de atendimento.

    A CPA-20 se destina a certificar profissionais que desempenham atividades de comercializao edistribuio de produtos de investimento diretamente junto aos investidores qualificados, bemcomo aos gerentes de agncias que atendam aos segmentos private, corporate, investidoresinstitucionais, e a profissionais que atendam aos mesmos segmentos em centrais de atendimento.

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    2.3. Preveno Contra a Lavagem de Dinheiro

    Lavagem de dinheiro o processo pelo qual o criminoso transforma, recursos obtidosatravs de atividades ilegais, em ativos com uma origem aparentemente legal.

    Para disfarar os lucros ilcitos sem comprometer os envolvidos, a lavagem de dinheiro realiza-sepor meio de um processo dinmico que requer: primeiro, o distanciamento dos fundos de suaorigem, evitando uma associao direta deles com o crime; segundo, o disfarce de suas vriasmovimentaes para dificultar o rastreamento desses recursos; e terceiro, a disponibilizao dodinheiro novamente para os criminosos depois de ter sido suficientemente movimentado no ciclode lavagem e poder ser considerado "limpo".

    Os mecanismos mais utilizados no processo de lavagem de dinheiro envolvem teoricamente essastrs etapas independentes que, com freqncia, ocorrem simultaneamente.

    CRIMES ANTECEDENTES DE LAVAGEM DE DINHEIRO

    Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localizao, disposio, movimentao ou propriedadede bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de crime:

    I - de trfico ilcito de substncias entorpecentes ou drogas afins;II de terrorismo e seu financiamento;III - de contrabando ou trfico de armas, munies ou material destinado sua produo;IV - de extorso mediante seqestro;V - contra a Administrao Pblica, inclusive a exigncia, para si ou para outrem, direta ou

    indiretamente, de qualquer vantagem, como condio ou preo para a prtica ou omisso de atosadministrativos;VI - contra o sistema financeiro nacional;VII - praticado por organizao criminosa.VIII praticado por particular contra a administrao pblica estrangeira

    PENA recluso de trs a dez anos e multa

    I - os converte em ativos lcitos;

    Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilizao de bens, direitos ou valores

    provenientes de qualquer dos crimes antecedentes referidos neste artigo:II - os adquire, recebe, troca, negocia, d ou recebe em garantia, guarda, tem em depsito,

    movimenta ou transfere;III - importa ou exporta bens com valores no correspondentes aos verdadeiros.

    IMPORTANTE: pena ser reduzida de um a dois teros e comear a ser cumprida emregime aberto, podendo o juiz deixar de aplic-la ou substitu-la por pena restritiva de direitos, seo autor, co-autor ou partcipe colaborar espontaneamente com as autoridades,prestando esclarecimentos que conduzam apurao das infraes penais e de sua autoria ou

    localizao dos bens, direitos ou valores objeto do crime

    http://www.planalto.gov.br/ccivil/Leis/2003/L10.701.htm#art1art1iihttp://www.planalto.gov.br/ccivil/Leis/2003/L10.701.htm#art1art1iihttp://www.planalto.gov.br/ccivil/Leis/2003/L10.701.htm#art1art1ii
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    PRINCIPAIS OPERAES QUE SO INDCIOS DE CRIMES DE LAVAGEM DE DINHEIRO

    I. aumentos substanciais no volume de depsitos de qualquer pessoa fsica ou jurdica,sem causa aparente, em especial se tais depsitos so posteriormente transferidos, dentrode curto perodo de tempo, a destino anteriormente no relacionado com o cliente

    II. troca de grandes quantidades de notas de pequeno valor por notas de grande valorIII. proposta de troca de grandes quantias em moeda nacional por moeda estrangeira e

    vice-versa

    IV. compras de cheques de viagem e cheques administrativos, ordens de pagamentoou outros instrumentos em grande quantidade - isoladamente ou em conjunto -,independentemente dos valores envolvidos, sem evidencias de propsito claro

    V. movimentao de recursos em praas localizadas em fronteirasVI. movimentao de recursos incompatvel com o patrimnio, a atividade econmica

    ou a ocupao profissional e a capacidade financeira presumida do cliente

    VII. numerosas contas com vistas ao acolhimento de depsitos em nome de um mesmocliente, cujos valores, somados,resultem em quantia significativa

    VIII. abertura de conta em agencia bancaria localizada em estao de passageiros -aeroporto, rodoviria ou porto - internacional ou pontos de atrao turstica, salvose por proprietrio, scio ou empregado de empresa regularmente instalada nesses locais

    IX. utilizao de carto de credito em valor no compatvel com a capacidade financeirado usurio

    FASES DA LAVAGEM DO DINHEIRO

    1. Colocao a primeira etapa do processo a colocao do dinheiro no sistema econmico.

    Objetivando ocultar sua origem, o criminoso procura movimentar o dinheiro em pases com regrasmais permissivas e naqueles que possuem um sistema financeiro liberal.

    A colocao se efetua por meio de: depsitos, compra de instrumentos negociveis compra de bensPara dificultar a identificao da procedncia do dinheiro, os criminosos aplicam tcnicassofisticadas e cada vez mais dinmicas, tais como: fracionamento dos valores que transitam pelo sistema financeiro utilizao de estabelecimentos comerciais que usualmente trabalham com dinheiro em

    espcie.

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    Para dificultar a identificao da procedncia do dinheiro, os criminosos aplicam tcnicassofisticadas e cada vez mais dinmicas, tais como:

    fracionamento dos valores que transitam pelo sistema financeiroutilizao de estabelecimentos comerciais queusualmente trabalham com dinheiro em espcie

    2. Ocultao a segunda etapa do processo consisteem dificultar o rastreamento contbil dos recursosilcitos. O objetivo quebrar a cadeia de evidncias antea possibilidade da realizao de investigaes sobre aorigem do dinheiro. Os criminosos buscam moviment-lode forma eletrnica, transferindo os ativos para contas

    annimas preferencialmente, em pases amparadospor lei de sigilo bancrio ou realizando depsitos emcontas "fantasmas"

    3. Integrao nesta ltima etapa, os ativos so incorporados formalmente ao sistemaeconmico. As organizaes criminosas buscam investir em empreendimentos que facilitem suasatividades podendo tais sociedades prestarem servios entre si. Uma vez formada a cadeia,torna-se cada vez mais fcil legitimar o dinheiro ilegal

    EXEMPLO REAL

    O caso de Franklin Jurado (EUA, 1990-1996) ilustra o que seria um ciclo clssico de lavagem dedinheiro. Economista colombiano formado em Harvard, Jurado coordenou alavagem de cerca de US$ 36 milhes em lucros obtidos por Jos Santacruz Londono com ocomrcio ilegal de drogas.

    O depsito inicial (colocao) - o estgio mais arriscado, pois o dinheiro ainda est prximo desuas origens - foi feito no Panam. Durante um perodo de trs anos, Juradotransferiu dlares de bancos panamenhos para mais de 100 contas diferentes em 68 bancos de

    nove pases, mantendo os saldos abaixo de US$10 mil para evitar investigaes.

    Os fundos foram novamente transferidos, dessa vez para contas na Europa, de maneira aobscurecer a nacionalidade dos correntistas originais, e, ento, transferidos para empresas defachada (ocultao).

    Finalmente, os fundos votaram Colmbia por meio de investimentos feitos por companhiaseuropias em negcios legtimos, como restaurantes, construtoras e laboratrios farmacuticos,que no levantariam suspeitas (integrao).

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    O esquema foi interrompido com a falncia de um banco em Mnaco, quando vrias contasligadas a Jurado foram expostas. Fortalecida por leis anti-lavagem, a polcia comeou a investigaro caso e Jurado foi preso.

    Alm do comrcio ilegal de drogas, a lavagem de dinheiro pode servir para a legalizao de bens

    oriundos de outros crimes antecedentes, como seqestro e corrupo, entre outros.

    IDENTIFICAO DOS CLIENTES

    A lei sobre crimes de lavagem de dinheiro, exige que as instituies financeiras entre outros: identifiquem seus clientes mantendo cadastro atualizado; inclusive dos proprietrios e

    representantes das empresas clientes. mantenham registro das transaes em moeda nacional ou estrangeira, ttulos e valores

    mobilirios, ttulos de crdito, metais, ou qualquer ativo passvel de ser convertido emdinheiro, que ultrapassar limite fixado pela autoridade competente e nos termos de instruespor esta expedidas;

    atendam no prazo fixado pelo rgo judicial competente, as requisies formuladas pelo COAF,que se processaro em segredo de justia.

    Arquivem por cinco anos os cadastros e os registros das transaes

    COMUNICAO AO BACEN

    De acordo com a Circular 2852/98, Carta-Circular 2826/98 e a complementao da Carta-Circular

    3098/03, as instituies financeiras devero comunicar ao Banco Central: as operaes suspeitas envolvendo moeda nacional ou estrangeira, ttulos e valoresmobilirios, metais ou qualquer outro ativo passvel de ser convertido em dinheiro de valoracima de R$ 10.000,00;

    as operaes suspeitas que, realizadas com uma mesma pessoa, conglomerado ougrupo, em um mesmo ms calendrio, superem, por instituio ou entidade, em seuconjunto, o valor de R$ 10.000,00;

    depsito em espcie, retirada em espcie ou pedido de provisionamento para saque, devalor igual ou superior a R$100.000,00, independentemente de serem suspeitasou no.

    Toda a operao realizada por uma instituio financeira acima de R$ 10 mil deve ficar registradano banco. A operao que for igual ou acima de R$ 10 mil e SUSPEITA deve ser reportada aoBacen, atravs do Sisbacen

    OBS: as informaes e os registros de operaes relacionadas a Lavagem de Dinheiro estosendo migradas do sistema Sisbacen para um novo sistema criado exclusivamente para o controlede lavagem de dinheiro com nome de SISCOAF.

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    COAF - CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS

    O COAF est vinculado ao Ministrio da Fazenda e tem como finalidade disciplinar, aplicarpenas administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrncias suspeitas deatividades ilcitas previstas na Lei, sem prejuzo da competncia de outros rgos e entidades.

    Porm, para que as atividades do COAF sejam bem sucedidas, importante que, todas asinstituies visadas, no que diz respeito lavagem de dinheiro, proveniente do crime, mantenhamem registro, todas as informaes de relevncia sobre seus clientes e suas operaes

    2.4.1. Venda casada: conceito

    A venda casada, como o prprio nome mostra, ocorre quando dois produtos ou servios sovendidos como se fossem um pacote, ou, em outras palavras, que a venda de um esteja

    subordinada a venda do outro

    2.5. Anlise do Perfil do Investidor

    Segundo a ANBIMA as instituies Participantes administradoras de Fundos de Investimentodevero adotar procedimentos formais, estabelecidos de acordo com critrios prprios, quepossibilitem verificar que as instituies responsveis pela distribuio de Fundos de Investimentotenham procedimentos que verifiquem a adequao dos investimentos pretendidos pelo investidor

    a seu perfil de investimentos.

    Na distribuio de Fundos de Investimento, dever ser adotado processo de coleta de informaesdos investidores, que permita a aferio apropriada da situao financeira do investidor, suaexperincia em matria de investimentos e seus objetivos de investimento.

    o A coleta de informaes dever fornecer informaes suficientes para permitir adefinio de um perfil de investimento para cada cliente (Perfil).

    o O Perfil dever possibilitar a verificao da adequao dos objetivos de investimento dosclientes composio das carteiras por eles pretendidas/detidas em cada InstituioParticipante

    Caso seja verificada divergncia entre o Perfil identificado e a efetiva composio da carteirapretendida/detida pelo cliente, devero ser estabelecidos procedimentos, junto ao cliente,para tratamento de tal divergncia

    IMPORTANTE: Quando se tratar da distribuio de Fundos de Investimento via agncias, novarejo, devero ser adotados os procedimentos mencionados acima apenas para os cotistas dosFundos de Investimento pertencentes s categorias Aes, Multimercado, e, no caso de

    cotistas de Fundos de Investimento pertencentes categoria Renda Fixa, apenas para aquelescom o atributo Crdito Privado.

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    MDULO 2

    1. O que a API? uma metodologia desenvolvida para obter o perfil de investidor do cliente pessoa fsica everificar a adequao dos investimentos pretendidos a esse perfil.

    2. Como ser obtido o perfil do investidor?Ser utilizado um questionrio, cujas respostas apresentadas daro subsdios para obteno doperfil do investidor, tais como objetivo de investimento e tolerncia a riscos.

    3. Qual o objetivo da API?Auxiliar o cliente na tomada de deciso de investimentos e proporcionar mais transparncia nomomento do investimento.

    4. Em que situao ser solicitado o preenchimento do questionrio?Quando o cliente desejar aplicar em fundos de aes, renda fixa crdito privado oumultimercados. As respostas apresentadas no questionrio tero validade de 360 dias, sendonecessrio novo preenchimento quando ocorrer nova aplicao, subseqente a esse prazo.

    5. O cliente poder recusar-se a preencher o questionrio?Sim, mas dever declarar por escrito ou eletronicamente que optou por no responder oquestionrio.

    6. Quais so os perfis definidos na API?

    Perfil Conservador: Cliente que busca segurana acima de tudo em seus investimentos.Perfil voltado para aplicaes em renda fixa.

    Perfil Moderado: Cliente disposto a correr um pouco de risco para obter ganhos maioresque a inflao. Este perfil sugere aplicaes em fundos de renda fixa, multimercados,podendo aplicar uma pequena parte em fundos de aes.

    Perfil Agressivo: Cliente disposto a correr risco para obter ganhos no mdio e longoprazo. Este perfil sugere que o cliente pode disponibilizar a maior parte de seus recursos

    em fundos multimercados e fundos de aes.7. Como ser utilizada a informao do perfil do investidor, aps preenchido oquestionrio?Ser sugerida, ao cliente, uma carteira de investimentos adequada ao seu perfil de investidor.Dessa forma, o Banco estar verificando a coerncia entre o perfil do investidor e a sua carteirade investimentos.

    8. Que tratamento ser dado ao cliente com Perfil Conservador e que deseja aplicarem fundo de aes?

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    MDULO 2

    O cliente ser alertado pelo Banco das implicaes de sua deciso, atravs de notificao porescrito, a fim de possibilitar ao investidor uma melhor avaliao da composio de sua carteira deaplicaes mantida no Banco face ao seu perfil indicado.

    9. De que maneira o cliente poder preencher o questionrio?O questionrio estar disponvel para preenchimento nas agncias bancrias e nos meiosEletrnico (Internet Banking), quando da solicitao de aplicao em um dos fundos consideradosna API (fundos de aes, renda fixa crdito privado ou multimercados).

    10. Que providncia ser tomada em relao ao cliente que possui saldo aplicado,antes da vigncia da API, em um dos fundos contemplados pela API?O Banco realizar a convocao dos clientes nesta situao para preenchimento do questionrioem uma de suas agncias ou por meio Eletrnico (Internet Banking).

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    MDULO 3

    MDULO 3. NOES DE ECONOMIA E FINANAS

    (PROPORO: DE 10% A 15%)

    O que esperar do MDULO 3 ?

    3.1.1. Indicadores econmicos: PIB, ndices de inflao (IPCA e IGP-M), taxa decmbio, taxa SELIC (over e meta), taxa DI e TR: definio

    PIB (PRODUTO INTERNO BRUTO)

    O PIB (Produto Interno Bruto) a soma de todos os bens e servios produzidos em um pasdurante certo perodo. Isso inclui do pozinho at um avio produzido pela Embraer, por exemplo.

    O ndice s considera os bens e servios finais, de modo a no calcular a mesma coisa duasvezes. A matria-prima usada na fabricao no levada em conta. No caso de um po, a farinhade trigo usada no entra na contabilidade.

    O PIB obtido pela equao:

    PIB = Consumo + Investimentos + Gastos do Governo + Saldo da Balana Comercial(Exportao Importao)

    SELIC META X SELIC OVER

    A taxa Selic Over taxa apurada no Selic, obtida mediante o clculo da taxa mdia ponderada eajustada das operaes de financiamento por um dia, lastreadas em ttulos pblicos federais ecursadas no referido Sistema na forma de operaes compromissadas.

    Este capitulo teremos no mnimo 5 questes de prova e no mximo 7 questes deprova.Este mdulo, assim como os anteriores, no est entre os principais temas cobrados naprova.Neste capitulo iremos encontrar questes de matemtica financeira. importante lembrar que embora seja permitido o uso de calculadora na prova, no necessrio a utilizao da mesma, uma vez que as questes aqui cobradas so apenas

    conceituais.

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    MDULO 3

    A taxa Selic Meta Definida pelo Copom, com base na Meta de Inflao. a Selic Meta queregula a taxa selic over assim como todas as outras taxas do Brasil.

    Comentrio: A selic over pode ser alterada diariamente (dias teis), pois se trata de uma mdia

    das taxas de negociao dos TPF, enquanto a Selic Meta s alterada pelo Copom, atravs dereunies ordinrias ou Extraordinrias

    CDI (CERTIFICADO DE DEPSITO INTERFINANCEIRO)

    Os Certificados de Depsito Interbancrio so os ttulos de emisso das instituiesfinanceiras, que lastreiam as operaes do mercado interbancrio. Suas caractersticas soidnticas s de um CDB, mas sua negociao restrita ao mercado interbancrio. Sua funo, portanto, transferir recursos de uma instituio financeira para outra. Em outras palavras,

    para que o sistema seja mais fluido, quem tem dinheiro sobrando empresta para quem notem

    A taxa mdia diria do CDI utilizada como parmetro para avaliar a rentabilidade de fundos,como os DI, por exemplo. O CDI utilizado para avaliar o custo do dinheiro negociado entreos bancos, no setor privado e, como o CDB (Certificado de Depsito Bancrio), essamodalidade de aplicao pode render taxa de prefixada ou ps-fixada

    CDI X SELIC

    TR (TAXA REFERNCIAL)

    A TR representa a Taxa Bsica Financeira (TBF), que e calculada em funo da taxa mediados CDB, deduzida de um redutor (R), da seguinte forma:

    ( )11

    TBFTR

    R

    + =

    A TR e utilizada na remunerao dos ttulos da divida agrria (TDA), dos recursos das cadernetas

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    MDULO 3

    de poupana e do FGTS. competncia do BACEN calcular e divulgar a TR

    IPCA (NDICE NACIONAL DE PREOS AO CONSUMIDOR AMPLO)

    A ponderao das despesas das pessoas para severificar a variao dos custos foi definida do

    seguinte modo

    Tipo de GastoPeso % do Gasto

    Alimentao 25,21

    Transportes e comunicao 18,77

    Despesas pessoais 15,68

    Vesturio 12,49

    Habitao 10,91

    Sade e cuidados pessoais 8,85

    Artigos de residncia 8,09

    Total100,00

    IGP-M (NDICE GERAL DE PREOS DO MERCADO)

    Calculado pela FGV. Divulgado mensalmente IGP-M/FGV composto pelos ndices: 60% do ndice de Preos por Atacado (IPA), 30% ndice de Preos ao Consumidor (IPC) 10% ndice Nacional de Custo de Construo (INCC)

    O ndice que mais afeta o IGP-M o IPA

    Comentrio: O que difere o IGP-M/FGV e o IGP-DI/FGV que as variaes de preos consideradas peloIGP-M/FGV referem ao perodo do dia vinte e um do ms anterior ao dia vinte do ms de referncia e oIGP-DI/FGV refere-se a perodo do dia um ao dia trinta do ms em referncia

    ndice Oficial de inflao do Brasil Calculado pelo IBGE. Divulgado mensalmente Utilizado como referncia para META de inflao definida pelo

    CMN para o COPOM

    Populao-objetivo do IPCA abrange as famlias com rendimentosmensais compreendidos entre 1 (hum) e 40 (quarenta) salrios-mnimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentesnas reas urbanas das regies metropolitanas de Belm,Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, SoPaulo, Curitiba e Porto Alegre, Braslia e municpio de Goinia:

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    (1 min )1 100

    (1 )

    Taxa No alTaxa REAL x

    Inflao

    +=

    +

    Logo:

    Taxa rea l: 1,15 1,1004 10, 04%1,045

    = =

    Pergunta: Em uma aplicao financeira o ganho nominal pode ser igual ao ganho real?Resposta: Sim, quando a inflao for igual a zero

    Pergunta: Em uma aplicao financeira o ganho real pode ser superior ao ganho nominal?Resposta: Sim, quando a inflao for inferior a zero, ou seja, houver deflao

    3.2.2. Taxa de juros equivalentes versus taxa de juros proporcional

    Taxa de juros proporcional: utilizada em capitalizao simples.Exemplo:2% ao ms proporcional a 24% ao ano18% ao semestre proporcional a 3% ao ms

    Comentrio: Para calcular uma taxa proporcional, basta multiplicar ou dividir a taxa de jurosproporcionalmente a relao entre os perodos em que as taxas esto compreendidas.

    Taxa de juros equivalente: utilizada em capitalizao composta.Exemplo:2% ao ms equivalente a aproximadamente 26,82% ao ano18% ao semestre equivalente a 2,80% ao ms

    Comentrio: Para calcular uma taxa equivalente, temos que utilizar a frmula de juroscomposto.

    2

    1

    2 1[(1 ) 1] 100

    n

    ni i x= +

    Onde:

    i2i

    = Taxa de juros que voc quer descobrir1 = Taxa de juros fornecida

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    MDULO 3

    n2n

    = prazo que corresponde a taxa que voc quer descobrir

    1

    = prazo que corresponde a taxa de juros fornecida

    No necessrio saber calcular, apenas o conceito de juros composto e juros simples.

    3.2.3. Capitalizao Simples versus Capitalizao Composta

    Definies:o Capitalizao Simples: Juros incide apenas sobre o capital. No possui juros sobre juros.o Capitalizao composta: O juros incide sobre o capital acrescido os juros de perodo

    anterior. Existe a cobrana de juros sobre juros.

    Frmulas para calcular o montante

    Juros Simples:

    (1 )FV PV i x n= +

    Onde:o FV= Valor Futuro (Montante)o PV= Valor Presente (Capital)o

    i = taxa de juroso n = perodo que a taxa ser capitalizada

    Exemplo 1:Qual o montante produzido por um investimento de R$ 10.000,00 aplicados a uma taxa de 1% aoms aps 10 meses?

    10.000(1 0, 01 10)

    11.000,00

    FV x

    FV

    = +

    =

    Exemplo 2:Qual o montante produzido por um investimento de R$ 10.000,00 aplicados a uma taxa de 12%ao ano aps 6 meses?

    610.000(1 0,12 )

    12

    10.600,00

    FV x

    FV

    = +

    =

    Juros Composto:

    (1 )nFV PV i= +

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    MDULO 3

    Onde:o FV= Valor Futuro (Montante)o PV= Valor Presente (Capital)o i = taxa de juroso n = perodo que a taxa ser capitalizada

    Exemplo:Qual o montante produzido por um investimento de R$ 10.000,00 aplicados a uma taxa de 1% aoms aps 10 meses?

    1010.000(1 0,01)

    11.046,22

    FV

    FV

    = +

    =

    Exemplo 2:Qual o montante produzido por um investimento de R$ 10.000,00 aplicados a uma taxa de 12%ao ano aps 6 meses?

    6

    1210.000(1 0,12)

    10.583,00

    FV

    FV

    = +

    =

    Comentrio:

    Compare o exemplo 1 de juros simples com o exemplo 1 de juros composto.Concluso: Quando estamos capitalizando a taxa de juros,juros composto superior a jurossimples.

    Compare agora o exemplo 2 de juros simples com o exemplo 2 de juros composto.Concluso: Quando estamos descapitalizado a taxa de juros, juros composto inferior aosjuros simples.

    3.2.5. Volatilidade. Conceito

    Ver no captulo 4 Pgina 31

    3.2.6. Prazo mdio ponderado de uma carteira de ttulos: conceito e riscos associadosVer no captulo 4 Pgina 32

    3.2.7. Marcao a Mercado como valor presente de um fluxo de pagamentos(Precificao e volatilidade: impactos de prazos e taxas)Ver no captulo 3 - Pgina 15

    Ver Captulo 5 Pgina 41

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    MDULO 3

    3.2.8. Mercado Primrio e Mercado Secundrio: conceito, finalidade e relevncia parao investidorVer no captulo 6 Pgina 50

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    MDULO 4

    MDULO 4. PRINCPIOS DE INVESTIMENTO: CONCEITOS

    (PROPORO: DE 10% A 20%)

    O que esperar do MDULO 4 ?

    4.1.1.1. Rentabilidade absoluta versus rentabilidade relativa (benchmark)

    Exemplos:o Rentabilidade Absoluta: O fundo de renda fixa do banco X rendeu 0,80% no ultimo

    ms.o Rentabilidade Relativa: O fundo de renda fixa do banco X teve um rendimento de 97%

    do CDI no ultimo ms.

    4.1.1.2. Rentabilidade esperada versus rentabilidade observada

    o Rentabilidade Observada: estrelacionada com o conceito de passado. arentabilidade divulgada pelos fundos deinvestimento, por exemplo.

    o Rentabilidade Esperada: calculadacomo a mdia da rentabilidade observada.Representa uma expectativa (esperana) deretorno do investidor.

    4.1.2. Liquidez

    Maior ou menor facilidade de se negociar um ativo, convertendo-o em dinheiro.

    Exemplo: Investimentos em CDB possuem maior liquidez que os investimento em imveis.

    Este capitulo teremos no mnimo 5 questes de prova e no mximo 10 questes deprova.Este mdulo um dos 3 mais importantes da prova. um captulo curto, mas que vai exigir compreenso e entendimento.Recomendo que o leitor estude primeiro o captulo 5 e 6 e deixe para estudar este captulopor ultimo.Motivo: de nada adianta saber que aes no possuem risco de crdito se voc no saber o

    que uma ao.

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    MDULO 4

    4.1.3. RiscoRisco pode ser definido como a probabilidade de perda ou ganho numa deciso de investimento.Grau de incerteza do retorno de um investimento. Normalmente, o risco tem relao direta com onvel de renda do investimento: quanto maior o risco, maior o potencial de renda do investimento

    4.2.1. Risco de Mercado

    Risco de mercado a potencial oscilao dos valores de um ativo durante um perodo de tempo.O preo dos ativos oscila por natureza. Uns mais, outros menos. A isso chamamos de volatilidade,que uma medida dessa oscilao. Assim, os preos das aes so mais volteis (oscilam mais)que os preos dos ttulos de renda fixa. O Risco de Mercado representado pelos desvios ( ouvolatilidade) em relao ao resultado esperado.

    Risco de mercado, Volatilidade e Desvio-Padro, na prtica, podem ser utilizados comosinnimos.

    Exemplo: se esperarmos que um determinado fundo de investimento apresente um retorno de25% ao ano, temos a expectativa de que ao aplicarmos R$ 100, obteremos um retorno de R$ 25.Quaisquer rentabilidades observadas acima ou abaixo so consideradas risco de mercado.

    4.2.2. Risco de Crdito

    Risco de crdito est associado a possveis perdas que um credor possa ter pelo no pagamentopor parte do devedor dos compromissos assumidos em uma data acertada. H vrios tipos derisco de crdito: um investidor, ao comprar um ttulo, sempre estar incorrendo em um ou maisdestes tipos de risco de crdito.

    As empresas contratam as agncias especializadas como Standard & Poors e Moodys para queelas classifiquem o risco de crdito referente s obrigaes que vo lanar no mercado (e quesero adquiridas por investidores), como debntures (bonds), commercial papers, securitizaes,

    etcO rating depende da probabilidade de inadimplncia da empresa devedora, assim como dascaractersticas da dvida emitida

    Quando uma empresa emite debntures e no consegue honrar seus pagamentos, seusinvestidores esto sujeitos a terem perdas financeiras devidas o risco de crdito existente.

    IMPORTANTE: Aplicao em aesNO possuem RISCO DE CRDITO.

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    MDULO 4

    4.2.3. Risco de Liquidez

    Trata-se da impossibilidade de vender um determinado ativo pelo preo e no momentodesejado. A realizao da operao, se ela for possvel, implica numa alterao substancial nos

    preos do mercado.Caracteriza-se quando o ativo possui muitos vendedores e poucos compradores.

    Investimento em imveis um exemplo de uma aplicao com alto risco de liquidez.

    4.3.3. Risco versus retorno

    Considerando que os investidores so racionais, conclumos que os mesmos s estaro dispostosa correrem maior risco em uma aplicao financeira para ir em busca de maiores retorno.

    Segundo o princpio da dominncia, entre dois investimento de mesmo retorno, o investidorprefere o de menor risco e entre dois investimento de mesmo risco, o investidor prefere o demaior rentabilidade.

    4.3.4. Diversificao: vantagens e limites de reduo do risco incorrido

    Risco sistemtico: a parte da volatilidade do ativo que tem sua origem em fatorescomuns a todos os ativos do

    mercado.o Por exemplo, determinado

    resultado das eleiespresidenciais afeta, em maior oumenor grau, todos os ativos domercado.

    Risco no sistemtico ouespecfico: a parte da

    volatilidade do ativo que tem suaorigem em caractersticas especficas do ativo.

    PRAZO MDIO RISCO RETORNO

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    MDULO 4

    o Por exemplo, se uma plataforma da Petrobrs sofre um acidente, a princpio somente asaes desta empresa recebem um impacto negativo

    A diversificao, no mundo dos investimentos, como o investidor divide sua poupana nos

    diversos ativos financeiros e reais, como: colocar 10% de seu dinheiro na poupana, 50% emfundos de renda fixa, 20% em fundo imobilirio e 20% em aes.

    A diversificao ajuda a reduzir os riscos de perdas. o velho ditado: no coloque todos os ovosnuma nica cesta. Desta forma, quando um investimento no estiver indo muito bem, os outrospodem compensar, de forma que na mdia no tenha perdas mais expressivas

    A diversificao consegue reduzir APENAS o risco NO SISTEMTICO (especfico). O riscosistemtico no pode ser reduzido, nem mesmo com uma excelente diversificao.

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    MDULO 5

    MDULO 5. FUNDOS DE INVESTIMENTO (PROPORO: DE

    25% A 40%)

    O que esperar do MDULO 5 ?

    5.1.1. Fundo de Investimento e Fundo de Investimento em CotasA principal diferena entre fundos de investimento e fundos de investimento em cotas, est napoltica de investimento. (Ver pgina 44)

    Fundos de Investimento: compram ativos como ttulos pblicos, CDBs, aes, debntures eetc.Fundos de Investimento em cotas: compram cotas de fundos. So uma espcie de investidor(cotista) de fundos de investimento.

    DEBNTURES

    Este capitulo teremos no mnimo 13 questes de prova e no mximo 20 questes deprova.Este o principal captulo da prova. o assunto mais cobrado na provaA boa notcia que fundos de investimento muito fcil, decoreba.Lendo bem os conceitos de fundos de investimento, no confundindo os percentuaiscobrados na poltica de investimento de cada fundo, certamente voc ter sucesso na horada prova.

    LFT AESDEBNTURES CDB LTN

    FUNDOS DE

    INVESTIMENTO

    FUNDOS DE

    INVESTIMENTO

    EM COTAS

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    MDULO 5

    5.1.2. Condomnio

    Fundo de Investimento = Condomnio

    Comunho de recursos sob a forma de condomnio onde os cotistas tm o mesmo interesse eobjetivos ao investir no mercado financeiro e de capitais

    A base legal dos fundos de investimento o condomnio, e desta base que emerge o seusucesso, pois, o capital investido por cada um dos investidores cotistas, somado aos recursos deoutros cotistas para, em conjunto e coletivamente, ser investido no mercado, com todos osbenefcios dos ganhos de escala, da diversificao de risco e da liquidez das aplicaes.

    5.1.3. Cota

    As cotas do fundo correspondem a fraes ideais de seu patrimnio, e sempre so escriturais enominativas. A cota, portanto, menor frao do Patrimnio Lquido do fundo.

    Como calculado o valor da cota?

    Valor da cota = Patrimnio Liquido/Nmero de cotas

    5.1.4. Propriedade dos ativos de Fundos de Investimentos excluindo fundosimobilirios

    A propriedade dos ativos de um fundo de investimento do condomnio e a cada um cabe afrao ideal representada pelas cotas.

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    MDULO 5

    5.1.5. Segregao entre gesto de recursos prprios e de terceiros (chinese wall)*

    As instituies financeiras devem ter suas atividades de administrao de recursos prprios erecursos de terceiros (Fundos), totalmente separadas e independentes de forma a prevenir

    potenciais conflitos de interesses.

    5.1.6. Assemblia Geral de Cotistas (competncias e deliberaes)

    a reunio dos cotistas para deliberarem sobre certos assuntos referentes ao Fundo.Compete privativamente Assemblia Geral de cotistas deliberar sobre:

    as demonstraes contbeis apresentadas pelo administrador; a substituio do administrador, do gestor ou do custodiante do Fundo; a fuso, a incorporao, a ciso, a transformao ou a liquidao do Fundo; o aumento da taxa de administrao; (a reduo de taxa de administrao no necessita

    de assemblia) a alterao da poltica de investimento do Fundo; a emisso de novas cotas, no Fundo fechado; a amortizao de cotas, caso no esteja prevista no regulamento; e a alterao do regulamento. ConvocaoA convocao da Assemblia Geral deve ser feita por correspondncia encaminhada a cadacotista, com pelo menos 10 dias de antecedncia em relao data de realizao.

    A presena da totalidade dos cotistas supre a falta de convocao.Podem convocar a Assemblia Geral administrador do fundo, cotista ou grupo decotista que detenham no mnimo 5% das cotas emitidas do fundo.AAssemblia Geral instalada com a presena de qualquer nmero de cotistas.

    Assemblia geral ordinria (ago) e assemblia geral extraordinria (age)AGO a Assemblia convocada anualmente para deliberar sobre as demonstraes contbeisdo Fundo. Deve ocorrer em at 120 dias aps o trmino do exerccio social. Esta AssembliaGeral somente pode ser realizada no mnimo 30 dias aps estarem disponveis aos cotistas asdemonstraes contbeis auditadas relativas ao exerccio encerrado.

    Quaisquer outras Assemblias so chamadas de AGE

    5.1.7. Direitos e obrigaes dos condminos

    O cotista deve ser informado: Do objetivo do fundo. Da poltica de investimento do fundo e dos riscos associados a essa poltica de

    investimentos. Das taxas de administrao e de desempenho cobradas, ou critrios para sua fixao, bem

    como das demais taxas e despesas cobradas.

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    Das condies de emisso e resgate de cotas do fundo e quando for o caso, da referncia deprazo de carncia ou de atualizao da cota.

    Dos critrios de divulgao de informao e em qual jornal so divulgadas as informaesdo fundo.

    Quando for o caso, da referncia a contratao de terceiros como gestor dos recursos. De que as aplicaes realizadas no fundo no contam com a proteo do Fundo

    Garantidor de Credito. A rentabilidade obtida no passadono representa garantia de rentabilidade futura. Para avaliao da performance do fundo de investimento, recomendvel uma anlise de

    perodo de, no mnimo, 12 meses

    O cotista deve ter acesso: Ao Regulamento e ao prospecto do fundo. Ao valor do patrimnio lquido, valor da cota e a rentabilidade no ms e no ano civil. A composio da carteira do fundo (o administrador deve coloc-la disposio dos cotistas). O cotista deve receber: Mensalmente extrato dos investimentos. Anualmente demonstrativo para Imposto de Renda com os rendimentos obtidos no ano

    civil, nmero de cotas possudas e o valor da cota.

    Obrigaes dos cotistasO cotista deve ser informado e estar ciente de suas obrigaes, tais como: O cotista poder ser chamado a aportar recursos ao fundo nas situaes em que o PL do

    fundo se tornar negativo. O cotista pagar taxa de administrao, de acordo com o percentual e critrio do fundo. Observar as recomendaes de prazo mnimo de investimento e os riscos que o fundo pode

    incorrer. Comparecer nas assemblias gerais. Manter seus dados cadastrais atualizados para que o administrador possa lhe enviar os

    documentos. Assinar o TERMO DE ADESO, atestando que recebeu o prospecto e o regulamento do

    fundo e est ciente da poltica de investimento do fundo bem como todos os riscosenvolvidos.

    5.1.8. Informaes relevantes (disclaimers)

    Divulgar, diariamente o valor do patrimnio lquido e da cota.

    Mensalmente, remeter aos cotistas um extrato com as seguintes informaes: nome do Fundo e o nmero de seu registro no CNPJ; nome, endereo e nmero de registro do administrador no CNPJ; nome do cotista; saldo e valor das cotas no incio e no final do perodo e a movimentao ocorrida ao longo do

    mesmo; rentabilidade do Fundo auferida entre o ltimo dia til do ms anterior e o ltima dia til do

    ms de referncia do extrato;

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    data de emisso do extrato da conta; e o telefone, o correio eletrnico e o site

    Anualmente, colocar as demonstraes financeiras do Fundo, incluindo o Balano,

    disposio de qualquer interessado que as solicitar.

    5.1.9. Segregao de funes e responsabilidades:

    ADMINISTRADOR: Responsvel legal pelo funcionamento do fundo. Controla todos osprestadores de servio, e defende os interesses dos cotistas. Responsvel por comunicaocom o cotista.

    CUSTODIANTE: Responsvel pela guarda dos ativos do fundo. Responde pelos dados eenvio de informaes dos fundos para os gestores e administradores. Responsvel tambmpela marcao a mercado dos ativos da carteira.

    DISTRIBUIDOR: Responsvel pela venda das cotas do fundo. Pode ser o prprioadministrador ou terceiros contratados por ele.

    GESTOR: Responsvel pela compra e venda dos ativos do fundo (gesto) segundo poltica deinvestimento estabelecida em regulamento. Quando h aplicao no fundo, cabe ao gestorcomprar ativos para a carteira. Quando houver resgate o gestor ter que vender ativos da

    carteira.

    AUDITOR INDEPENDENTE: Todo Fundo deve contratar um auditor independente queaudite as contas do Fundo pelo menos uma vez por ano

    5.1.10. Fundos de Investimento (FI) e Fundos de Investimento em Cotas (FIC):definies

    OS FUNDOS ABERTOS:Nestes, os cotistas podem solicitar o resgate de suas cotas a qualquer tempo. O nmero decotas do Fundo varivel, ou seja: quando um cotista aplica, novas cotas so geradas e oadministrador compra ativos para o Fundo; quando um cotista resgata, suas cotasdesaparecem, e o administrador obrigado a vender ativos para pagar o resgate. Por estemotivo, os Fundos abertos so recomendados para abrigar ativos com liquidez mais alta.

    FUNDOS FECHADOSO cotista s pode resgatar suas cotas ao trmino do prazo de durao do Fundo ou em virtude

    de sua eventual liquidao. Ainda h a possibilidade de resgate destas cotas caso haja

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    deliberao neste sentido por parte da assemblia geral dos cotistas ou haja esta previso noregulamento do Fundo.Estes Fundos tm um prazo de vida pr-definido e o cotista, somente, recebe sua aplicao devolta aps haver decorrido este prazo, quando ento o Fundo liquidado. Se o cotista quiser

    seus recursos antes, ele dever vender suas cotas para algum outro investidor interessado emingressar no Fundo

    FUNDOS RESTRITOSJ os Fundos classificados como Restritos so aqueles constitudos para receberinvestimentos de um grupo restrito de cotistas, normalmente os membros de uma nicafamlia, ou empresas de um mesmo grupo econmico.

    INVESTIDORES QUALIFICADOSInvestidores Qualificados so aqueles que, segundo o rgo regulador, tem mais condies doque o investidor comum de entender o mercado financeiro.

    So considerados Investidores Qualificados:

    Instituies financeiras; Companhias seguradoras e sociedades de capitalizao; Entidades abertas e fechadas de previdncia complementar; Pessoas fsicas ou jurdicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a R$

    300.000 e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condio de investidor qualificadomediante termo prprio;

    Administradores de carteira e consultores de valores mobilirios autorizados pela CVM emrelao a seus recursos prprios.

    FUNDOS EXCLUSIVOSOs Fundos classificados como "Exclusivos" so aqueles constitudos para receber aplicaesexclusivamente de um nico cotista. Somente investidores qualificados podem sercotistas de Fundos exclusivos.

    Prospecto e marcao a mercado facultativa.

    FUNDOS DE INVESTIMENTO COM CARNCIAO regulamento do fundo pode estabelecer prazo de carncia para resgate, com ou semrendimento. Os fundos com Carncia tm resgate aps o trmino da carncia.

    FUNDOS DE INVESTIMENTO SEM CARNCIAresgates a qualquer momento, isto , liquidez diria

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    5.2. Dinmica de Aplicao e Resgate

    Cota de AberturaChamamos de cota de abertura aquela que j conhecida no incio do dia. O seu clculo

    feito com base no valor do PL do Fundo no dia anterior, acrescido de um CDI. A cota deabertura permitida apenas para os Fundos Curto Prazo, Referenciados e Renda Fixa NoLongo Prazo (segundo a classificao CVM), e indicada apenas para Fundos pouco volteis,como os Fundos DI.A cota de abertura apresenta a vantagem de permitir que o investidor planeje de forma melhor assuas movimentaes, pois j se sabe o valor da cota no incio do dia.

    Cota de FechamentoA cota de fechamento calculada com base no valor do PL do prprio dia. A cota de

    fechamento tem a vantagem de refletir mais fielmente o PL do Fundo, evitando distores naaplicao/resgate do Fundo. A desvantagem est em que o investidor somente vai saber oresultado de sua aplicao/resgate no dia seguinte

    5.3. Principais CaractersticasAs grandes vantagens para o investidor de fundos de investimento em relao aos investimentosfeitos de forma individual so: Possibilidade de diversificao da carteira, mesmo dispondo de pouco recurso financeiroAcesso a papeis disponveis no mercado financeiro, mas que exigem maior volume para

    aplicaoAlta liquidez

    5.4. Poltica de Investimento

    FUNDOS PASSIVOS (FUNDO INDEXADO)Os fundos passivos so aqueles que buscam acompanhar um determinado benchmark e poressa razo seus gestores tm menos liberdade na seleo de Ativos

    FUNDOS ATIVOSSo considerados ativos aqueles em que o gestor atua buscando obter melhor desempenho,assumindo posies que julgue propcias para superar o seu benchmark

    FUNDO ALAVANCADOUm fundo considerado alavancado sempre que existir possibilidade (diferente de zero) de perdasuperior ao patrimnio do fundo, desconsiderando-se casos dedefaultnos ativos do fundo.

    DOCUMENTOS DOS FUNDOS

    Regulamento: Documento que estabelece as regras de funcionamento e operacionalizaode um fundo de investimento, segundo legislao vigente.

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    Prospecto: Documento que contm as informaes relevantes para o investidor relativas poltica de investimento do fundo e os riscos envolvidos.

    Termo de Adeso: investir todo cotista assina um termo confirmando que: Recebeu o regulamento e o prospecto do fundo. Tomou cincia dos riscos envolvidos e da poltica de investimento.

    O investidor deve receber os documentos acima sempreANTES da primeira aplicao no fundo.

    OBS: A elaborao de prospecto facultativa para os fundos exclusivos, por deciso do cotista

    5.5. Carteira de Investimentos

    MARCAO A MERCADO: este conceito diz que o Fundo deve reconhecer todos os dias, o valor

    de mercado de seus ativos.A marcao a mercado faz com que o valor das cotas de cada Fundoreflita, de forma atualizada, a que preo o administrador dos recursos venderia cada ativo a cadamomento (mesmo que ele o mantenha na carteira). Ainda de acordo com a legislao (instruoCVM 409), devem ser observados os preos do fim do dia, aps o fechamento dos mercados. Jpara a renda varivel, a legislao determina que observe o preo mdio dos ativos durante o dia.O Objetivo de marcar a mercado evitar transferncia de riqueza entre cotistasOs ativos que fazem parte da carteira de responsabilidade do administrador devem ter um preonico.

    O administrador deve divulgar no mnimo uma verso simplificada da marcao a mercado

    Marcao a mercado x Marcao pela curva de juros (curva do papel)

    Na MaM, os preos dos papis que compem a carteira do fundo e que, portanto, iro definir ovalor da cota, so estipulados com base no valor a mercado desses ttulos a cada instante. Essaavaliao diria importante mesmo para os ttulos de renda fixa pr-fixada, ou seja, aqueles quetm a taxa pr-determinada no momento da aplicao, pois esses ttulos tambm sofremoscilaes de preo at a sua data de vencimento.

    Porm, no passado, muitas instituies costumavam estabelecer os preos dos ttulos de acordocom os juros que seriam pagos, a chamada marcao pela curva de juros do papel. Essaalternativa geralmente conferia maiores ganhos aos cotistas, porm, no refletia o realpatrimnio do fundo. Isso ocorre porque, caso houvesse uma corrida aos bancos e muitosinvestidores quisessem resgatar seus recursos, os gestores no conseguiriam vender os ttulos deacordo com os juros prometidos, acabando por prejudicar os cotistas

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    5.6. Taxas de Administrao e Outras

    TAXA DE ADMINISTRAOPercentual pago pelos cotistas de um fundo para remunerar todos os prestadores de servio.

    uma taxa expressa ao ano calculada e deduzida diariamente.A cobrana de taxa de administrao afeta o valor da cota.A rentabilidade divulgada pelos fundos de investimento sempre liquida de taxa deadministrao.

    TAXA DE PERFORMANCEPercentual cobrado do cotista quando a rentabilidade do fundo supera a de um indicador dereferncia. Nem todos os fundos cobram taxa de performance.Cobrana aps a deduo de todas as despesas, inclusive da taxa de administrao.Linha dagua: Metodologia utilizada para cobrana de taxa de performance.Periodicidade: Semestral

    DESPESASDe acordo com a Instruo CVM 409 so encargos do Fundo de Investimento, alm da Taxade Administrao, os impostos e contribuies que incidam sobre os bens, direitos e obrigaesdo fundo, as despesas com impressoexpedio e publicao de relatrios, formulriose informaes peridicas, previstas no regulamento, as despesas de comunicao aoscondminos, os honorrios e despesas do auditor, os emolumentos e comisses nasoperaes do fundo, despesas de fechamento de cmbio vinculadas as suas operaes, oshonorrios de advogados e despesas feitas em defesa dos interesses do fundo, quaisquerdespesas inerentes a constituio ou liquidao do fundo ou a realizao de assemblia geral decondminos, e as taxas de custodia de valores do fundo

    5.7. Classificao CVM:FUNDO DE CURTO PRAZO

    So Fundos que tm por objetivo proporcionar a menor volatilidade possvel dentre os

    Fundos disponveis no mercado brasileiro.

    Os fundos classificados como "Curto Prazo" devero aplicar seus recursos exclusivamente emttulos pblicos federais pr-fixados ou indexados taxa SELIC, ou ttulos indexados a ndices depreos, com prazo mximo a decorrer de 375 (trezentos e setenta e cinco) dias, e o prazomdio da carteira do fundo deve ser inferior a 60 (sessenta) dias, sendo permitida autilizao de derivativos somente para proteo da carteira e a realizao de operaescompromissadas lastreadas em ttulos pblicos federais. vedada a cobrana de taxa de performance, salvo quando se tratar de Fundodestinado a investidor qualificado.

    Alquota mnima de IR: 20%

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    MDULO 5

    FUNDOS REFERENCIADOS

    Os Fundos classificados como "Referenciados" devem conter expressamente em sua denominaoe o seu indicador de desempenho. A idia que o investidor, ao ver o nome do Fundo, no tenha

    dvida com relao sua poltica de investimentos, que buscar acompanhar determinado ndice,em termos de performance

    Obrigaes dos fundos referenciados: tenham 80% (oitenta por cento), no mnimo, de seu patrimnio lquido representado,

    isolada ou cumulativamente, por:a) ttulos de emisso do Tesouro Nacional e/ou do Banco Central do Brasil;b) ttulos e valores mobilirios de renda fixa cujo emissor esteja classificado na categoria

    baixo riscode crdito ou equivalente, com certificao por agncia de classificaode risco localizada no Pas;

    estipulem que 95% (noventa e cinco por cento), no mnimo, da carteira seja composta porativos financeiros de forma a acompanhar, direta ou indiretamente, a variao doindicador de desempenho ("benchmark") escolhido;

    restrinjam a respectiva atuao nos mercados de derivativos a realizao de operaes como objetivo de proteger posies detidas vista, at o limite dessas.

    vedada a cobrana de taxa de performance, salvo quando se tratar de Fundodestinado a investidor qualificado

    FUNDOS DE RENDA FIXA

    Investem no mnimo 80% de seu Patrimnio Lquido em ativos de renda fixa expostos avariao da taxa dejuros domstica ou a um ndice de preos, ou ambos.

    Sua carteira composta por ttulos que rendem uma taxa previamente acordada. Estes fundos sebeneficiam em um cenrio de queda de juros, mas tem risco de taxa de juros e eventualmentecrdito

    Estes Fundos podem ser adicionalmente classificados como Longo Prazo, quando o prazomdio de sua carteira superar 365 dias. Neste caso, no poder ser utilizada a Cota deAbertura.

    vedada a cobrana de taxa de performance, salvo quando se tratar de Fundo destinado ainvestidor qualificado, ou for classificado como

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    FUNDO CAMBIAL

    Investe no mnimo 80% de seu PL em ativos que busquem acompanhar a variao de preosde moedas estrangeiras.

    Os Fundos Cambiais Dlar so os mais conhecidos. A aplicao feita em R$ (reais), e suacarteira composta por papis que buscam acompanhar a variao da moeda norte americanaComentrio: ATENO, ele no acompanha a cotao do dlarPodem cobrar taxa de performance

    FUNDO DE AES

    Investe no mnimo 67% do seu Patrimnio Lquido em aes negociadas no mercado vista de

    bolsa de valores.

    A performance destes fundos est sujeita variao de preo das aes que compem suacarteira. Por isso, so mais indicados para quem tem objetivos de investimento de longo prazo.

    Podem cobrar taxa de performance

    FUNDOS DE DIVIDA EXTERNA

    Investe no mnimo 80% do seu Patrimnio Lquido em ttulos do Brasil negociados no mercadointernacional.

    Forma mais fcil de investir em papis brasileiros negociados no mercado internacional.

    Somente Fundos de Dvida Externa podem adquirir ttulos representativos da dvida externa deresponsabilidade da Unio

    Podem cobrar taxa de performance

    FUNDOS MULTIMERCADOS

    Os Fundos classificados como "Multimercado" devem possuir polticas de investimento queenvolvam vrios fatores de risco, sem o compromisso de concentrao em nenhumfator em especial ou em fatores diferentes das demais classes previstas na instruo.Ou seja, este tipo de Fundo pode aplicar em DI/SELIC, ndices de preos, taxas de juros, cmbio,dvida externa e aes.

    Podem usar derivativos para alavancagemPodem aplicar at 20% de seu patrimnio em ativos no exterior

    Podem cobrar taxa de performance

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    MDULO 5

    NORMAS RELATIVAS CONCENTRAO EM CRDITOS PRIVADOS

    O fundo de investimento que realizar aplicaes em quaisquer ativos ou modalidadesoperacionais de responsabilidade de pessoas fsicas ou jurdicas de direito privado ou deemissores pblicos outros que no a Unio Federal que, em seu conjunto, exceda o percentualde 50% (cinqenta por cento) de seu patrimnio lquido, dever observar as seguintes regras,cumulativamente quelas previstas para sua classe:

    I na denominao do fundo dever constar a expresso Crdito Privado;

    II o regulamento, o prospecto e o material de venda do fundo devero conter, com destaque,alerta de que o fundo est sujeito a risco de perda substancial de seu patrimnio lquido em casode eventos que acarretem o no pagamento dos ativos integrantes de sua carteira, inclusive porfora de interveno, liquidao, regime de administrao temporria, falncia, recuperao

    judicial ou extrajudicial dos emissores responsveis pelos ativos do fundo

    FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO

    O fundo de investimento em cotas de fundos de investimento dever manter, no mnimo, 95%(noventa e cinco por cento) de seu patrimnio investido em cotas de fundos deinvestimento de uma mesma classe, exceto os fundos de investimento em cotasclassificados como "Multimercado", que podem investir em cotas de fundos de classesdistintas.

    Os restantes 5% (cinco por cento) do patrimnio do fundo podero ser mantidos em depsitos vista ou aplicados em:

    I. ttulos pblicos federais;II. ttulos de renda fixa de emisso de instituio financeira;

    III. operaes compromissadas (Operao envolvendo ttulos de renda fixa.) , de acordo com aregulao especfica do Conselho Monetrio Nacional - CMN.

    Dever constar da denominao do fundo a expresso "Fundo de Investimento em Cotas deFundos de Investimento" acrescida da classe dos fundos investidos de acordo com

    regulamentao especfica

    5.8. Outros Fundos:

    FUNDOS DE INVESTIMENTO EM NDICE DE MERCADO - FUNDOS DE NDICE

    O fundo uma comunho de recursos destinado aplicao em carteira de ttulos e valoresmobilirios que vise refletir as variaes e rentabilidade de um ndice de referncia, porprazo indeterminado.

    Da denominao do fundo deve constar a expresso Fundo de ndice e a identificao do ndicede referncia

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    MDULO 5

    O fundo regido por esta Instruo e pelas disposies constantes do seu regulamento, sendoseu principal meio de divulgao de informaes a sua pgina na rede mundial de computadores.fundo deve manter 95% (noventa e cinco por cento), no mnimo, de seu patrimnio

    aplicado em valores mobilirios ou outros ativos de renda varivel autorizados pela CVM, naproporo em que estes integram o ndice de referncia, ou em posies compradas nomercado futuro do ndice de referncia, de forma a refletir a variao e rentabilidade de talndice

    5.9. Tributao

    IMPOSTO SOBRE OPERAES FINANCEIRAS (I.O.F)

    Alquota regressiva, conforme tabela abaixo:

    O IOF cobrado sobre os RENDIMENTOS.Exemplos de Operaes com Iseno de I.O.F: Aes, Fundo de aesOBS: IOF incide sempre ANTES do Imposto de Renda

    IMPOSTO DE RENDA SOBRE FUNDOS DE INVESTIMENTOS

    FUNDOS DE CURTO PRAZO

    So fundos cujo prazo mdio da carteira igual ou inferior a 365 dias. Fator gerador do imposto: Resgate ou Semestral Semestre: ultimo dia til dos meses de MAIO e NOVEMBRO Responsvel pelo recolhimento: Administrador do fundo Alquota semestral: 20%

    Alquota no Resgate 22,5% aplicaes de at 180 dias 20,0% aplicaes com prazos igual ou superior a 181 dias.

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