conjuntura econômica material - 2014-2

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CONJUNTURA ECONÔMICA I B M R Material para AV2 Prof. Antonio Gonçalves 2º Semestre / 2014

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Economy & Finance


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Page 1: Conjuntura econômica   material - 2014-2

CONJUNTURA ECONÔMICA

I B M R

Material para AV2

Prof. Antonio Gonçalves

2º Semestre / 2014

Page 2: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Política Cambial e Comercial

Cambial - Controle sobre a taxa de câmbio

Regime de taxas fixas

Regime de taxas flutuantes

Comercial – Balança Comercial

Estímulo às exportações (fiscal e crédito)

Desestímulo às importações (tarifas e barreiras)

Page 3: Conjuntura econômica   material - 2014-2

MERCADO CAMBIAL

Mercado onde são negociadas (trocadas) as moedas estrangeiras (divisas).

Divisas

- Divisas são as disponibilidades que um país possui em moedas

estrangeiras, obtidas pelas exportações, pelos empréstimos de capitais,

vendas de tecnologias, direitos de patentes, etc.

Page 4: Conjuntura econômica   material - 2014-2

A TAXA DE CÂMBIO

É a medida de conversão da moeda nacional em

moeda estrangeira, ou seja, é o preço da moeda

estrangeira expressa em moeda nacional.

Regime de Taxas Fixas de Câmbio

Regime de Taxas Flutuantes de Câmbio

Regime de Bandas Cambiais

Regime de Flutuação “Suja” de Câmbio

Page 5: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Regime de Taxas Fixas de Câmbio

- Neste caso, a taxa de câmbio é fixada e controlada pelo governo.

Regime de Taxas Flutuantes de Câmbio

- Neste caso, a taxa de câmbio é determinada pelo mercado (oferta

e demanda).

Regime de Bandas Cambiais

- Neste caso, o governo fixa limites de oscilação (superior e inferior)

da taxa de câmbio, e pode ajustá-las periodicamente.

Regime de Flutuação “Suja” de Câmbio

- Neste caso, o governo faz intervenções eventuais, para ajustar a

taxa de câmbio, de acordo com os interesses da política econômica.

Page 6: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Participantes (agentes) do Mercado de Câmbio:

Importadores que precisam converter a moeda nacional em moeda estrangeira

para pagar a aquisição de bens produzidos em outros países.

Exportadores que recebem moeda estrangeira e precisam convertê-la em moeda

nacional.

Administradores de carteiras que negociam ações e títulos de dívidas estrangeiras.

Corretores de câmbio que negociam a compra e venda de divisas.

Operadores que participam de mercado com transações com moedas nacionais.

Turismo (residentes e não-residentes) em viagem ao exterior.

Page 7: Conjuntura econômica   material - 2014-2

TAXA DE CÂMBIO

Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades

ou frações (centavos) da moeda nacional, ou ainda, é o preço em moeda

nacional da moeda estrangeira.

No Brasil, a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados Unidos,

fazendo com que a cotação comumente utilizada seja a dessa moeda.

Assim, quando dizemos, por exemplo, que a taxa de câmbio é 2,30, significa

que um dólar dos Estados Unidos custa no Brasil R$ 2,30.

A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação à outra.

R$ 2,30 Compram US$ 1,00 Ex:

Page 8: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Flutuações Cambiais

Apreciação (ou valorização) cambial

Ocorre quando o R$ aumenta seu valor em relação ao US$.

Se, de R$ 2,30 x US$ 1,00 a taxa mudar para R$ 2,25 x US$ 1,00,

houve uma valorização do real ou, de modo equivalente, uma desvalorização

do dólar em relação ao real.

Neste caso, diz-se que o “dólar caiu”.

Depreciação (ou desvalorização) cambial

Acontece quando o R$ reduz seu valor em relação ao US$.

Se, de R$ 2,30 x US$ 1,00 a taxa se alterar para R$ 2,35 x US$ 1,00,

houve uma desvalorização do real frente ao dólar, ou uma valorização do

dólar em relação ao real.

Costuma se dizer, agora, que o “dólar subiu”.

Page 9: Conjuntura econômica   material - 2014-2

País Preço em dólar Sobrevalorização

1 Noruega 7,76 61,8%

2 Suíça 6,83 42,4%

3 Venezuela 6,82 42,2%

4 Suécia 5,95 24,2%

5 Brasil 5,86 22,1%

6 Canadá 5,25 9,5%

7 Dinamarca 5,15 7,3%

8 Israel 5,13 6,9%

9 Zona do Euro 4,95 3,3%

10 Nova Zelândia 4,94 3,3%

ÍNDICE BIG MAC

Fonte: Revista “The Economist” – Julho/2014

Preço nos EUA = US$ 4,80

Page 10: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Brasil segue tendo o 5º Big Mac mais caro do mundo

24/07/2014 22h24 - Atualizado em 25/07/2014 01h22

Ranking reflete valorização da moeda frente ao dólar.

Região de conflitos, Ucrânia supera a Índia e tem o sanduíche mais barato.

Do G1 em São Paulo

Revista faz lista dos preços de Big Mac em mais de 40 países.

O Brasil possui o quinto Big Mac mais caro do mundo, custando US$ 5,86 (ou R$ 13). O lanche da rede McDonald's é usado

como um índice pela revista britânica "The Economist" desde 1986, para mostrar o poder de compra das moedas dos países

pesquisados. O último cálculo foi divulgado no dia 24 de julho de 2014.

O país repetiu a colocação que tinha no ranking anteriorde janeiro passado, quando o valor era US$ 5,25 (R$ 12,4).

No topo do ranking estão Noruega (US$ 7,76), Suíça (US$ 6,83), Venezuela (US$ 6,82), e Suécia (US$ 5,95).

Na Argentina, o Big Mac sai por US$ 4,81. Ou seja, com uma mesma quantia se compra muito mais Big Mac na Argentina

do que no Brasil, o que mostra que o peso está desvalorizado em relação ao dólar, e que o real está caro.

O mais barato é o da Ucrânia (US$ 1,63). Palco de recentes conflitos, ela superou a Índia, que tem o segundo menor valor

(US$ 1,75). São os dois países com a moeda mais fraca frente ao dólar, de acordo com a revista. Nos Estados Unidos,

país de origem do lanche, o Big Mac sai por US$ 4,80.

Como é o cálculo

A "Economist", uma das mais respeitadas publicações de economia e negócios do mundo, diz que o objetivo do índice Big

Mac não é ser preciso, mas tornar mais fácil entender as taxas de câmbio.

Por estar presente em mais de 120 países, o Big Mac, produto-símbolo da proliferação da cultura do fast food é considerado

um bom termômetro de quanto o consumidor de cada local pode comprar. Assim, a taxa de câmbio é calculada a partir do

preço do sanduíche em cada país.

Para mostrar a variação das moedas frente ao dólar, ela leva em conta a paridade do poder de compra (ou seja, o que se

pode comprar com o dinheiro de um país).

A diferença é que o índice Big Mac só calcula o valor necessário para comprar o lanche, enquanto cálculos tradicionais

consideram vários produtos de consumo, como os da cesta básica.

Page 11: Conjuntura econômica   material - 2014-2

O Setor Externo Conceitos e Fundamentos da Taxa de Câmbio Oferta e Demanda por Divisas

Variação Cambial – Valorização e Desvalorização

Regimes Cambiais – Fixo e Flutuante Reservas Cambiais

Balanço de Pagamentos

Investimentos Estrangeiros – Diretos e em Carteira Risco internacional – Risco País e Rating

Page 12: Conjuntura econômica   material - 2014-2

O SETOR EXTERNO

O setor externo possui uma importância fundamental

em uma economia, pois envolve as contas de transações

comerciais, de turismo ou de transferências de recursos

entre os países.

Page 13: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Comércio Exterior

Exportações

B R A S I L EXTERIOR

B A N C O

C E N T R A L

mercadorias

US$ R$

Page 14: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Comércio Exterior

Importações

B R A S I L EXTERIOR

B A N C O

C E N T R A L

mercadorias

US$ R$

Page 15: Conjuntura econômica   material - 2014-2

As Reservas Internacionais

Estoque de moeda estrangeira retido pelo Banco Central, por

ocasião das transações com o mercado externo. Geralmente

são alimentadas pelos seguintes itens:

Empréstimos;

Privatizações;

Exportações;

Turismo;

Investimentos Diretos e em Carteira;

Transferências Unilaterais, etc.

Page 16: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Investimentos Estrangeiros

Investimentos Estrangeiros Diretos ( IED )

São os investimentos aplicados diretamente na produção

Interna do país (setor produtivo)

Investimentos Estrangeiros em Carteira (Indiretos)

São os investimentos aplicados no sistema financeiro,

especialmente, no mercado de capitais(bolsa de valores).

Page 17: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Balanço de Pagamentos

O Balanço de Pagamentos (BP) é o registro estatístico-contábil de todas as

transações econômicas realizadas entre os residentes e não-residentes

de um país com os residentes dos demais países, num dado período de

tempo. O BP é contabilizado em dólares norte-americanos.

Residentes = pessoa física ou jurídica domiciliada no país: indivíduos

com residência fixa, mesmo imigrantes, filiais de empresas estrangeiras

sediadas no país, funcionários em serviço no exterior, indivíduos que se

encontram transitoriamente no exterior etc.

Não-Residentes = o resto do mundo

Page 18: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Estrutura do Balanço de Pagamentos

A – Balança Comercial (Mercadorias) (Exportações – Importações)

B – Conta Serviços e Rendas

(Viagens Internacionais, Fretes, Seguros, Rendas de Capitais (Royalties,

Juros, Lucros, Dividendos, Serviços Governamentais)

C – Transferências Unilaterais (Donativos em divisas ou mercadorias)

D – Balanço de Transações Correntes ( = A + B + C )

E – Conta Capital e Financeira (IED, Empréstimos, Financiamentos,

Amortizações, Empréstimos de Regularização do FMI, capital de Curto Prazo)

F – Erros e Omissões

G – Saldo do Balanço de Pagamentos( = D + E + F )

Page 19: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Classificação de Risco Internacional O que é o Risco-Brasil?

O Risco-Brasil é um conceito que busca expressar de forma objetiva o risco de

crédito a que investidores estrangeiros estão submetidos quando investem no

País. No mercado, o indicador diário mais utilizado para essa finalidade é o

EMBI+.

O que é o EMBI+?

O EMBI+ (Emerging Markets Bond Index Plus), calculado pelo Banco J.P.

Morgan Chase, é um número-índice que mede o retorno que os títulos que

compõem uma carteira hipotética asseguraram ao investidor desde a sua

composição até o presente, ou até a data de referência. Para a maioria das

carteiras, a data base (um número-índice igual a 100) é 31 de dezembro de

1993, quando foi iniciado o cálculo do EMBI+.

Page 20: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Classificação de Risco Internacional ( Rating )

Para a classificação de risco de crédito, as agências de ratings recorrem

tanto a técnicas quantitativas, como análise de balanço, fluxo de caixa e

projeções estatísticas, quanto a análises de elementos qualitativos, como

ambiente externo, questões jurídicas e percepções sobre o emissor e seus

processos.

Principais Indicadores da Classificação de Rating:

Risco Político;

Estrutura Econômica e de Renda;

Perspectivas de Crescimento Econômico;

Flexibilidade Fiscal;

Endividamento Governamental;

Flexibilidade Monetária;

Liquidez Externa;

e Endividamento Externo Público e Privado.

Page 21: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Classificação de Risco Internacional

As Três Principais Agências Classificadoras de Risco Internacional

Page 22: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Classificação de Risco da República Soberana do Brasil

Classificação de Risco Internacional

A classificação de risco (rating) soberano é a nota dada por instituições especializadas em análise de crédito,

chamadas agências classificadoras de risco, a um país emissor de dívida. Tais agências avaliam a capacidade

e a disposição de um país em honrar, pontual e integralmente, os pagamentos de sua dívida.

O rating é um instrumento relevante para os investidores, uma vez que fornece uma opinião independente a

respeito do risco de crédito da dívida do país analisado.

Oficialmente, o Brasil possui contrato para classificação de seu risco de crédito com as seguintes agências:

Standard & Poor´s (S&P), Fitch Ratings (Fitch) e Moody´s Investor Service. Adicionalmente, outras agências

internacionais monitoram regularmente o risco de crédito do país, como a canadense Dominion Bond Rating

Service(DBRS), as japonesas Japan Credit Rating Agency (JCR) e Rating and Investment Information (R&I),

a coreana NICE Investors Service a a chinesa Dagong Global Credit Rating. (Fonte: Tesouro Nacional)

Page 23: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Classificação de Risco Soberano Apesar de, tecnicamente, os ratings soberanos se aplicarem diretamente aos títulos de renda fixa,

com implicações consideráveis sobre seus preços, sua importância se estende muito além disso.

O rating soberano tem as seguintes implicações:

-À medida que impacta o custo de financiamento do soberano, os ratings podem afetar fortemente

a flexibilidade fiscal de um governo;

-Na maioria dos casos, os ratings determinam um teto ou uma referência para o risco das

empresas e do setor financeiro de um país, afetando os custos de financiamento do setor privado

no mercado;

-É determinante para o apreçamento do risco dos empréstimos bancários (muitos bancos

internacionais se baseiam nos ratings públicos para sua avaliação de risco) que, por sua vez,

afeta os preços das linhas de crédito;

-Serve de guia para investidores institucionais regulados, como fundos de pensão e companhias

de seguro, tendo em vista a alocação de recursos no país;

-O rating soberano, junto com a publicidade associada a ele, serve como referência comum para

investidores estrangeiros e sua disponibilidade de investimento no país;

-É um componente importante da formação das percepções externas sobre o risco de um país e

suas tendências. Fonte: Tesouro Nacional

Page 24: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Contabilidade Social

Produto Nacional é o valor de todos os bens e serviços

finais, medidos a preço de mercado, medidos num dado

Período de tempo, por um país.

PN = ( pi . qi )

Onde:

pi = preço unitário dos bens e serviços finais

qi = quantidades produzidas dos bens e serviços

= símbolo do somatório

Page 25: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Produto Nacional por Setores

Setor

Primário

Setor

Secundário

Setor

Terciário

Agricultura

Pecuária

Pesca

Extração vegetal

Indústria

Extração mineral

(Transformação)

Serviços

Comércio

Transportes

Comunicação

Page 26: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Despesa Nacional Despesa Nacional é o gasto dos agentes econômicos

com o Produto Nacional, revela quais são os setores

compradores do produto nacional.

DN = C + I + G + ( X – M )

Onde: C = despesas das famílias com bens de consumo

I = despesas das empresas com investimentos

G = despesas do Governo

( X – M ) = despesas líquidas do setor externo

( X = Exportação e M = Importação )

Page 27: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Renda Nacional

Renda Nacional é a soma dos rendimentos pagos aos

fatores de produção, em um determinado período de tempo.

RN = Salários + Juros + Aluguéis + Lucros + Royalties

Portanto, a identidade básica das contas nacionais é:

PN = DN = RN

Page 28: Conjuntura econômica   material - 2014-2

PIB e PNB

O PIB – Produto Interno Bruto é o somatório de todos

os bens e serviços produzidos no país, sem levar em

conta se os fatores de produção são de residentes ou

não-residentes no país.

O PNB – Produto Nacional Bruto é o Produto Interno Bruto

(PIB) mais a Renda Líquida do Exterior (RLE).

A RLE – Renda Líquida do Exterior é a diferença entre a

renda recebida do exterior e a renda enviada ao exterior.

Page 29: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Produto Nacional Bruto - PNB

Fatores de produção utilizados no PIB pertencentes aos não residentes.

A remuneração é remetida aos seus proprietários no exterior.

Juros (pagamento de pela utilização de capital monetário estrangeiro)

Remessas de Lucros (remuneração pela utilização do capital físico

estrangeiro)

Royalties (remuneração pela utilização de tecnologia estrangeira)

Page 30: Conjuntura econômica   material - 2014-2

PIB Nominal e Real

PIB Nominal é o PIB medido a preços correntes do próprio ano.

PIB Real é o PIB medido a um preço base de um ano, para se

verificar somente a variação na quantidade produzida.

PIB nominal = p2008 x q2008

PIB real = p2008 x q2009

Page 31: Conjuntura econômica   material - 2014-2

PIB Real e PIB per capita

PIB nominal

PIB Real = —————————— x 100

I G P

PIB total

PIB per capita = —————————

População

Page 32: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Críticas ao cálculo do PIB

Principais críticas:

Não registra a economia informal;

Não considera os custos sociais do crescimento econômico;

Não considera diferenças na distribuição de renda.

A ONU – Organizações das Nações Unidas, calcula também o

IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, que inclui, além do

indicador econômico do PIB, indicadores sociais. Tais como:

Grau de distribuição de renda; analfabetismo; mortalidade

infantil; expectativa de vida; leitos hospitalares per capita, etc.

Page 33: Conjuntura econômica   material - 2014-2

I D H

Índice de Desenvolvimento Humano

O IDH mede o nível de desenvolvimento humano dos países

utilizando como critérios:

Indicadores de Educação (alfabetização e taxa de matrícula);

Indicadores de Longevidade (esperança de vida ao nascer);

Indicadores de Renda (PIB “per capita”).

O IDH varia de Zero (nenhum desenvolvimento humano) a

Um (desenvolvimento humano total).

Países com IDH até 0,499 (desenvolvimento humano baixo)

Países com IDH de 0,500 a 0,799 (desenvolvimento humano médio)

Países com IDH superior a 0,800 (desenvolvimento humano alto).

Page 34: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Inflação

Definição

Causas

Tipos de Inflação: Custo / Demanda / Inercial

Deflação

Estagflação

Índice de Preços

Page 35: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Definição de Inflação

Conceito:

É um aumento persistente e generalizado no índice de

preços de bens e serviços em uma economia.

• É importante observar que altas esporádicas de preços

devidas, especialmente, a flutuações sazonais, não

devem ser confundidas com inflação.

Page 36: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Causas da Inflação

Geralmente as causas da inflação são atribuídas aos seguintes fatores:

Aumentos salariais repassados aos preços;

Aumento dos custos de matérias-primas, e

Estrutura de mercado.

Page 37: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Inflação de Demanda

Ocorre quando há um excesso de demanda agregada em

relação à produção disponível (oferta agregada) de bens e

serviços na economia.

DEMANDA AGREGADA > OFERTA AGREGADA

É comum quando a economia está operando próximo ao

pleno emprego de fatores (especialmente nos setores

produtores de insumos básicos)

Page 38: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Inflação de Custos

Ocorre quando há aumento dos custos de produção, sem o

conseqüente aumento da produtividade.

O nível de demanda permanece o mesmo, mas os custos de

produção de certos fatores de produção importantes aumentam.

Esse fenômeno gera uma retração da produção o que provoca

um aumento nos preços de mercado.

Page 39: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Inflação Inercial

Geralmente esse tipo de inflação ocorre quando os

preços são reajustados por mecanismo de indexação

ou de correção monetária.

Fenômeno do repasse de inflação passada, de forma

automática para os preços correntes e futuros.

(inflação psicológica)

Page 40: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Outros Conceitos Associados à

Inflação

Deflação ( redução da demanda provoca queda nos preços )

Estagflação ( estagnação com aumento dos preços )

Desinflação ( queda gradativa da inflação )

Page 41: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Índice de Preços

( Indicadores de Inflação )

Principais Indicadores de Inflação no Brasil

IPCA – Indice de Preços ao Consumidor Ampliado / IBGE

INPC – Indice Nacional de Preços ao Consumidor / IBGE

IGP (*)- Indice Geral de Preços / FGV

IGP-M - Indice Geral de Preços ao Mercado / FGV

IPC - Indice de Preços ao Consumidor / FIPE

(*) composição de três índices: IPA(60%), IPC(30%) e INCC(10%)

Page 42: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Crescimento e Desenvolvimento

Econômico

Conceitos:

Crescimento Econômico

É o crescimento contínuo da Renda Per Capita.

Desenvolvimento Econômico

Crescimento Econômico com melhorias dos

indicadores sociais.

Page 43: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Fatores de Desenvolvimento

Capital Humano

Habilidades inerentes ao ser humano

Capital Físico

Máquinas e equipamentos

Page 44: Conjuntura econômica   material - 2014-2

Financiamento do Desenvolvimento

Fontes:

Poupança Interna - Mercado Financeiro e de Capitais

eficientes na alocação de recursos

Poupança Externa – Investimentos Diretos

Empréstimos Privados e BIRD

Ajuda dos Países Ricos