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Colégio Estadual Nossa Senhora das Graças Ensino Fundamental e Médio Rua: Rene Gomes Napoli, s/nº - Jd. Atlanta - Telefone: (42) 3236-1729 - Ponta Grossa - Parana - CEP 84073- 240- EMAIL: censg5@hotmail. com/[email protected] PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO PONTA GROSSA 2010 1

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Colégio Estadual Nossa Senhora das GraçasEnsino Fundamental e Médio

Rua: Rene Gomes Napoli, s/nº - Jd. Atlanta - Telefone: (42) 3236-1729 - Ponta Grossa - Parana - CEP 84073-240- EMAIL: [email protected]/[email protected]

PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO

PONTA GROSSA2010

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I. APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Nossa Senhora das Graças, realizado numa ação conjunta aos setores do estabelecimento, visa levantamento de problemáticas que atingem o processo ensino-aprendizagem procurando descobrir caminhos, levantar o problema como macro e tentar solucioná-lo junto aos alunos e ambiente escolar, repensar , refletir e incorporar novas ideias à prática pedagógica. O Projeto Político Pedagógico foi elaborado no decorrer do ano de 2010, com auxílio dos documentos enviados pela SEED, durante a semana pedagógica de Julho , sendo fruto de análises e discussões coletivas, detalhado através do plano de ação de cada disciplina, de acordo com a realidade do meio em que o Colégio está inserido e num contexto maior - um projeto comprometido com a realidade social escolar. O projeto da escola é sempre um processo incluso, flexível, uma etapa que dia-a-dia tomará rumos diferenciados, com finalidades que sempre estarão em aberto no horizonte da escola, sendo adaptado à realidade educacional apresentada pela clientela.

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II. FUNDAMENTOS LEGAIS DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO

• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: LDB-9394/96 promulgada em 20 de dezembro de 1996.Título IV, artigo 12: fica estabelecido que:“Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de”:I – elaborar e executar sua proposta pedagógica;VII – informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem como, sobre a execução de sua proposta pedagógica.Na sequência, o artigo 13 determina:“Os docentes incumbir-se-ão de”I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.O artigo 14 define:I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola.• Lei nº 10.172, de 09 de janeiro de 2001:

- Aprova o Plano Nacional de Educação, o qual tem por objetivo e prioridade, entre outros:“A democratização da gestão do ensino público, nos estabelecimentos oficiais, obedecendo aos princípios da participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e a participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes”.• Resolução da Câmara de Educação Básica, nº 02, de 07 de abril de 1998:II - A qual institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.O artigo 2º determina: Diretrizes Curriculares Nacionais são o conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos da educação básica, expressos pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, que orientarão as escolas brasileiras dos sistemas de ensino na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas pedagógicas.Como também, complementa o artigo 3º:III – ao definir suas propostas pedagógicas, as escolas deverão explicitar o reconhecimento da identidade pessoal de alunos, professores e outros profissionais e a identidade de cada unidade escolar e de seus respectivos sistemas de ensino.• Resolução da Câmara de Educação Básica, nº 03, de 26 de junho de 1998:• A qual institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

O artigo 4º define: As propostas pedagógicas das escolas e os currículos constantes dessas propostas, incluirão competências básicas, conteúdos, e formas de tratamento dos conteúdos, previstas pelas finalidades do ensino médio estabelecidas pela lei.• Lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003:• A qual altera a Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino, a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências:

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O artigo 26 – A determina: Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.§ 2º - Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial, nas áreas de Educação Artística e de Literatura e Histórias Brasileiras.• Lei nº 9795, de 27 de abril de 1999:• A qual dispõe sobre a Educação Ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências:Capítulo I, artigo 2º: fica estabelecido que:“A Educação Ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal”.Capítulo II, artigo 8º: o qual determina que:“As atividades vinculadas à Política Nacional de Educação Ambiental devem ser desenvolvidas na educação em geral e na educação escolar”.Ainda, o artigo 10º define:“A Educação Ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal”. • Deliberação nº 014/99 – Conselho Estadual de Educação – Paraná:- A qual “delibera indicadores para a elaboração da proposta pedagógica dos estabelecimentos de ensino da Educação Básica em suas diversas modalidades”.• Deliberação nº 016/99 – Conselho Estadual de Educação – Paraná:• A qual “define normas específicas para a elaboração do Regimento Escolar”.Capítulo II: De organização da Comunidade Escolar:Artigo 5º - “A direção escolar tem como principal atribuição coordenar a elaboração e a execução da proposta pedagógica, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida pelo estabelecimento”.Artigo 6º - § 1º: “O órgão colegiado de direção será deliberativo, consultivo e fiscal, tendo como principal atribuição estabelecer a proposta pedagógica da escola, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida pelo estabelecimento”.• Diretrizes Curriculares Estaduais do Ensino Fundamental e Médio/Secretaria de Estado da Educação:• As quais fundamentam teórica e metodologicamente o currículo da rede estadual do ensino do Paraná.• Plano Estadual de Educação: PEE-PR/Secretaria de Estado da Educação:- O qual é o instrumento que define a política educacional a ser implementada em âmbito estadual no decênio 2004-2013. O PEE estabelece diretrizes, metas e ações para a educação no Paraná, tendo por base a legislação educacional e as condições humanas, materiais e financeiras à disposição da sociedade.• Resolução nº 1870, de 13 de junho de 2003:• A qual proibiu a venda e o uso de bebida alcoólica em qualquer estabelecimento de ensino público do Paraná.A Secretaria de Estado da Educação em conjunto com a Secretaria da Justiça e da Cidadania, prevê ações preventivas e orienta e capacita jovens e professores sobre as drogas, enfatizando a respeito do consumo abusivo do álcool.− Resolução nº 3683/2008-Programa Viva Escola− Decreto nº 4588/2005- Programa de formação da Cidadania Plena

III. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

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1. Dados Gerais

Denominação: Colégio Estadual Nossa Senhora das Graças - Ensino Fundamental e Médio – Código : 02036Endereço: R. Renê Gomes Nápoli, s/nº CEP : 84073-24 - Tel (42) 3236 1729E-mail: [email protected] / [email protected]ípio: Ponta Grossa – Paraná – Código: 2010Núcleo Regional de Educação: Ponta Grossa – Pr.. Código : 25Dependência Administrativa: Núcleo Regional de Ensino de Ponta Grossa Entidade Mantenedora: Governo do Estado do ParanáRegime de tempo escolar: Ensino Fundamental seriado e Ensino Médio por Blocos de disciplinas semestraisOrganização curricular: Por disciplinasOferta de ensino: Ensino Fundamental e Ensino Médio por BlocosTurnos de funcionamento: Matutino (7ª e 8ª), Vespertino (5ª e 6ª) e Noturno ( Ensino Médio por Blocos)Número de turmas: Matutino (4 turmas de 7ª série e 4 de 8ª serie) Vespertino (4 turmas de 5ª série e 4 de 6ª série) e Noturno ( 4 turmas de 1º ano, 2 turmas de 2º ano e 2 turmas de 3º ano – Ensino Médio por Blocos). Histórico do Estabelecimento: A Escola Estadual Nossa Senhora das Graças – Ensino Fundamental, foi criada e autorizada a funcionar através de Resolução nº 4.712/87, publicação em Diário Oficial do Estado do Paraná, publicado em 30 de Dezembro de 1.987, reconhecimento do estabelecimento pela Resolução n º 879/95 de 29 de março de 1995, onde progressivamente foi ampliando o número de turmas, conforme cronograma de implantação. Sustenta seu trabalho por meio do Regimento Escolar, sob Parecer do Núcleo Regional de Educação de aprovação n º 109/04 de 23 de dezembro de 2004. Teve como diretores os professores Maria Onofrina, Miguel Dombroski e Ryldo Antonio Ressetti. A escola funcionava em prédio cedido pelo Município com 07 turmas, sendo: 03 de 5ª séries, 02 de 6ª, 01 de 7ª e 01 de 8ª; sendo que desde 1.998, a escola passou funcionar com mais 02 séries de 5ª em período vespertino. Tinha como entidade mantenedora a Secretaria de Estado da Educação, Governo do Paraná, jurisdicionada ao Núcleo Regional de Educação de Ponta Grossa.Em 2002, no segundo semestre passou a ser Colégio Estadual Nossa Senhora das Graças, através da Resolução nº 1276/03 de 23 de Abril de 2.003com 08 salas de aula, deixando assim o espaço cedido pelo município. Atualmente o colégio está situado à Rua Renê Gomes Nápoli, ainda sem número, sede do município de Ponta Grossa, distante 10 km do Núcleo Regional de Educação.

1.1 Caracterização da clientela escolar:

Atende a comunidade que reside nas vilas Parque Nossa Senhora das Graças, Jardim Esplanada e Jardim Atlanta, caracterizada por famílias de baixa renda econômica e das mais variadas estruturas familiares. É uma comunidade que enfrenta dificuldades de infra-estrutura, além da violência urbana e social. O bairro possui Posto de Saúde, Ginásio de Esportes, Associação de Moradores, possui serviço de transporte coletivo, centro municipal de educação infantil e ensino fundamental, comércio local de produtos alimentícios, de construção, vestuário e outros. A clientela é composta por alunos oriundos de famílias de classe baixa, caracterizando-se por carência familiar, econômica e cultural. São adolescentes das mais variadas regiões dos arredores do Colégio sendo que alguns alunos do noturno apresentam melhores condições sociais em virtude de estarem exercendo

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alguma atividade remunerada no período diurno, seja trabalho com registro em carteira de trabalho ou contrato de estágio.A escola busca constante atendimento e presença da família para um trabalho em parceria sobre a educação no todo, entendendo que pais e escola, bem como profissionais da educação devem estar em constante diálogo e seguindo um mesmo norte.

Característica do colégio:

- Estrutura e Funcionamento: Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio por Blocos de 1ª a 3ª séries.- Turno:

- Matutino: 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e 1º Ensino Médio- Vespertino: 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental

- Noturno: Ensino Médio por BlocosN º de turmas

N º de alunos

N º de alunos com

necessidades especiais

N º de salas de

aula

N º de Professor

es

N º de servidores e funções de apoio/técnico

pedagógicas

24 757 3 8 45 25

DireçãoProfessor Cargo atual Graduação EspecializaçãoMauricio Messias Direção geral Geografia Gestão e Educação AmbientalMarcelo Kloster Direção auxiliar História

Equipe Técnica PedagógicaProfessora Cargo atual Graduação EspecializaçãoLuciana T. S. Hoffmann Pedagoga - Matutino Pedagogia PsicopedagogiaFabíola Carneiro Pedagoga - Matutino Pedagogia ---------------Thais C. Waiga Pedagoga - Vespertino Pedagogia ---------------Josiane C. Woznika Pedagoga - Vespertino Pedagogia ---------------Luciane Chimaleski Pedagoga - Noturno Pedagogia EducaçãoGianne Silva Store Pedagoga- Noturno PedagogiaRaquel S. E. Ferreira Pedagoga- Noturno Pedagogia Ed. Especial

Funcionários AdministrativosFuncionário(a) Cargo atual FormaçãoRosimere Correia Agente Educacional II Ensino MédioCleia Maria Correia Secretária Ensino MédioSelma Dworak Cabral Agente Educacional II Bacharel AdministraçãoJosélia M. Muller Silveira Agente Educacional II TeologiaJaime Renon Junior Agente Educacional II Licenciatura em GeografiaValesca Starke Agente Educacional II Licenciatura em GeografiaSirlene Fátima Campos Agente Educacional II Ensino MédioKalil Sahib Neto Agente Educacional II Licenciatura em Letras

Funcionários serviços geraisFuncionário(a) Cargo atual FormaçãoCleonice Alves Ribeiro Aux. Serviços Gerais Ensino FundamentalAna Rosa de Farias Aux. Serviços Gerais Ensino MédioDirce Gomes Galvão Aux. Serviços Gerais Ensino Médio

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Vera Lúcia Rodrigues Aux. Serviços Gerais Ensino MédioAntonio Valdir Tvoreck Aux. Serviços Gerais Ensino MédioCleiri de F. A Riquerme Aux. Serviços Gerais Ensino MédioElizabete C. Camargo Aux. Serviços Gerais Ensino FundamentalFátima da Ap. Bahls Aux. Serviços Gerais Ensino Médio

Descrição dos espaços físicos e dos recursos materiais existentes:

• Sala de Recursos• Sala de Apoio Pedagógico• Sala de multimídia• Biblioteca• Laboratório de Informática• aparelhos televisores e som;• aparelho DVD;• computadores;• aparelho de projeção (data show )• laboratório de ciências, química, física e biologia;• fitas para vídeo com referências disponíveis;• retroprojetor;

• spinligth;• mapas diversos, equipamentos de informática e impressoras para uso com alunos com deficiência visual

2. Organização Interna da escola:

2.1 Conselho escolar

Responsável pela promoção de articulação escola-comunidade, na busca da garantia da qualidade e eficiência do relacionamento e funcionamento das atividades escolares; análise do plano anual da escola; acompanhamento na elaboração do calendário escolar; acompanhamento e avaliação do cumprimento das diretrizes estabelecidas; análise das propostas dos setores da comunidade escolar e apreciação junto à emissão de parecer sobre fatos ocorridos na escola, como: infrações às normas da escola, comportamento oriundos de alunos ou profissionais.

2.2 Direção

Na gestão democrática a Direção traça metas com equipe pedagógica e Conselho Escolar para o direcionamento da escola; zela pelo cumprimento de diretrizes pedagógicas e inovações no ambiente escolar, sempre atendendo as normas da SEED; preside reuniões do Conselho Escolar, chamamento da comunidade às atividades da escola, acompanha e administra o normal andamento de todos os setores da escola, planejando o setor financeiro junto com APM e equipe técnico-pedagógica em conformidade com a legislação educacional vigente.

2.3 Equipe Pedagógica

Pedagogo atuando como responsável pela coordenação, implantação e complementação das diretrizes advindas da SEED, compete à:

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− Promover a realimentação do regimento escolar;− Organizar as classes, horários de aulas, distribuição de aulas e calendário escolar;− Elaborar com o corpo docente o Currículo Pleno da Escola, aperfeiçoando-o no sentido de adequá-lo às necessidades, bem como boletins informativos e planos de ação das disciplinas;− Coordenar o uso da biblioteca escolar;− Acompanhar o processo de ensino aprendizagem, analisando os resultados, junto à instrumentos de avaliação;− Propor novas e variadas alternativas de trabalho, integrando os professores na sistemática da escola;− Orientar e acompanhar o aluno ajustando-o na escola e sociedade;− Aplicar programas de atividades para sondagem e desenvolvimento das aptidões dos alunos;− Prestar atendimento aos pais de alunos sobre rendimento , atuação escolar e comportamental dos alunos;− Oferecer à comunidade escolar : palestras e informações gerais ;− Oportunizar momentos de avaliação e auto avaliação das ações pedagógicas;− Despertar nos alunos a consciência pelos valores e resgate da Educação Moral;− Encaminhar pais/alunos quando necessário à órgãos afins à situação surgida;− Atender situações apresentadas pelos alunos para após reflexão, orientar os professores nas ações em sala de aula.

2.4 Corpo Docente

A participação de todos da escola é fundamental ao processo democrático no ensino. Para tanto, devem estar inseridos em todas as ações da escola : elaborar junto à equipe pedagógica plano de ação para o ano letivo e currículo, em conformidade com orientações e política educacional da SEED; desenvolver atividades que valorizem o processo de ensino, visando aprendizagem de qualidade positiva; promover e participar de eventos à nível interno; manter trabalho cooperativo e integrado com respeito à toda comunidade escolar; elaborar planos adequados à recuperação de ensino; estar constantemente estudando na busca de aquisição de conhecimentos, cursos, e outros; participar ativamente das reuniões pedagógicas e Conselho de Classe. Realizar atividades que sejam de interesse dos alunos, atingindo as necessidades que apresentam.

2.5 Conselho de Classe

Tratando-se da mais importante das instâncias colegiadas da escola, o Conselho de Classe é elemento capaz de dinamizar o coletivo escolar, sempre tendo em vista que o foco principal o aluno e sua aprendizagem.

Atua como órgão consultivo em assuntos didáticos - pedagógicos, avaliando o processo de aprendizagem. Visa analisar conteúdos, métodos de aplicação e processo de avaliação do aluno e do professor; discute situações inerentes à comportamento de alunos e zela pelo cumprimento de atividades propostas, frente ao todo da escola. Num momento de levantamento de situações apresentadas pelos alunos decide por rever e propor novas metodologias, na busca da melhoria do ensino, atendendo as necessidades surgidas.

2.6 Setor Técnico Administrativo

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Coordenar a organização da documentação escolar, conforme orientações da SEED; cumprir suas funções com obediência à hierarquia administrativa; manter pelo bom uso e conservação dos materiais sob seu cuidado; atender a comunidade, alunos e professores com atenção e responsabilidade. Revisar toda ação de expediente antes do encaminhamento ao órgão solicitante, passando pela direção; informar à direção e equipe pedagógica movimento de alunos e documentação dos mesmos. Realizar o trabalho administrativo sem envolvimento com assuntos pedagógicos apresentados pelos alunos.

2.7 Serviços Gerais

Responsável para efetuar limpeza e manutenção em todos os espaços da escola; agir com responsabilidade quando solicitado, dentro de suas funções; preparar e servir a merenda de qualidade positiva, equilibrando o uso de produtos e atendendo para a limpeza; repassar à direção informações sobre estoque e prazo de validade; zelar pela limpeza e conservação dos produtos e da cozinha escolar; observar e atender rigorosamente o serviço de inspeção escolar visando impedir situações violentas/danosas ao prédio e pessoas presentes na escola; observar entrada e saída de alunos, horário de sinal para entrada e saída das aulas e término do horário, entre outros.

2.8 Órgãos Auxiliares

A APMF e o Grêmio Estudantil, segmentos sociais organizados e reconhecidos como Órgãos Colegiados de representação da comunidade escolar estão legalmente instituídos por Estatutos e Regulamentos próprios.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF ou similar, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituída por prazo indeterminado. A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é regida por Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim.

O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus membros. O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim.

É a organização dos estudantes na escola, formado apenas por alunos de forma independente, desenvolvendo atividades culturais e esportivas. Órgão reconhecido de apoio à Direção Escolar, não tem caráter político-partidário, religioso, racial e também não tem fins lucrativos, estabelecendo sua organização, funcionamento e atividades por meio de Estatuto próprio. Cabe ao Grêmio Estudantil:representar condignamente o corpo discente;defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio;incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e alunos no trabalho escolar buscando seus aprimoramentos;realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras instituições de caráter educacional;lutar pela democracia permanente na escola, através do direito de participação nos fóruns internos de deliberação da escola.

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2.9 Estratégias e/ou ações para articulação com as famílias e a comunidade

Caracteriza-se na compreensão do papel da escola e do educador, como agentes de transformação no ambiente escolar enquanto engajados no processo de aprendizagem; compromisso com uma prática responsável, reflexão, troca de experiência e constante capacitação; resgate das propostas da SEED que visam formação integral do aluno como cidadão e qualidade do ensino na escola pública. Neste sentido, o coletivo escolar na construção do Projeto Político Pedagógico visa abranger todos os alunos e famílias da comunidade escolar para que se obtenha a concretização das propostas sugeridas visando o sucesso escolar. Ao trazer pais e alunos para o ambiente escolar, estará se propiciando a participação e destacando a importância dos alunos e pais, bem como demonstrando a preocupação da escola com todos, na busca de caminhos que levem a transformação da realidade em que vivem.

Quando a escola participa das situações familiares é possível conhecer e entender com mais profundidade a realidade dos sujeitos/atores da escola- alunos. Sabendo que a família é parte principal na formação a criança, convém levar para a escola esta continuidade. Quando a escola conhece a comunidade escolar seus propósitos terão êxito.

2.10 Modalidades de Ensino

A escola oferta Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série e Ensino Médio por Blocos semestral. A grade curricular é composta das disciplinas da base nacional comum, sendo acima de 85% do ensino fundamental e parte diversificada composta por língua estrangeira moderna – Inglês, bem como, oferta de Ensino Religioso nas 5ª e 6ª séries .

Nosso estabelecimento de ensino optou por ofertar no Ensino Médio , a organização por Blocos de Disciplinas Semestrais, com implantação a partir do ano letivo de 2010 obedecendo a Instrução nº 021 /2008 – SUED/SEED que estabelece procedimentos para a organização por Blocos de Disciplinas Semestrais no Ensino Médio, considerando: - a Lei Federal n.o 9394/96, que institui as Diretrizes e Bases da Educação Nacional; - o Parecer n.o 15/98 do CNE/CEB, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio; - a Deliberação n.o 07/99-CEE, que trata das Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção de Alunos, do Sistema Estadual de Ensino, em Nível do Ensino Fundamental e Médio; - a Deliberação n.o 09/01-CEE, que dispõe sobre matrícula de ingresso por - transferência e em regime de progressão parcial; aproveitamento de estudos; a classificação e a reclassificação; as adaptações; a revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior e regularização de vida escolar em estabelecimentos que ofertem Ensino Fundamental e Médio nas suas diferentes modalidades; a Resolução n.o 5590/2008-SEED; - as Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica para a Rede Pública do Estado do Paraná; e - a necessidade de enfrentamento dos índices de evasão e reprovação do Ensino Médio Regular da Rede Pública do Estado do Paraná. Por optar pelo o Ensino Médio regular na organização por Blocos de Disciplinas Semestrais, nosso estabelecimento adotou Matriz Curricular única, sendo que as disciplinas da Matriz Curricular estarão organizadas anualmente em dois Blocos de Disciplinas Semestrais ofertados concomitantemente, a carga horária anual da disciplina ficará concentrada em um semestre, garantindo o número de aulas da Matriz Curricular, pois os Blocos de Disciplinas Semestrais são

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ofertados de forma concomitante nos dois semestres. que deverá ser cumprido em, no mínimo, 100 dias letivos, previstos no Calendário Escolar, exigir-se-á o mínimo de 75% de freqüência, dos 100 dias letivos previstos no Bloco de Disciplinas Semestral. A conclusão da série ocorrerá quando o aluno cumprir os dois Blocos de Disciplinas Semestrais ofertados em cada série. Quando a conclusão da série ocorrer, no final do 1º semestre do ano letivo, o aluno poderá realizar a matrícula na série seguinte, no 2º semestre do mesmo ano letivo. A Coordenação de Documentação Escolar – CDE/SEED, criará documentos próprios para a organização por Blocos de Disciplinas Semestrais, bem como orientará os respectivos registros. A proposta de organização do Ensino Médio regular em Blocos de Disciplinas Semestrais está registrada no Regimento Escolar do estabelecimento de ensino.

3. Fundamentação Teórica

3.1 Filosofia Educacional

Através do conhecimento queremos possibilitar à sociedade a compreensão das contradições do sistema capitalista vigente, seus processos de exclusão e exploração das relações de trabalho e instrumentalizar o sujeito para agir de forma consciente sobre sua prática social no sentido de cumprir e fazer cumprir seus direitos.

Além de transmitir os conhecimentos e a cultura produzida historicamente, a escola deve colaborar na formação de sujeitos críticos, conscientes, que sejam capazes de atuar e modificar a sociedade na qual estão inseridos. Para garantir verdadeiramente o acesso do aluno ao conhecimento, é necessário levá-lo para além do senso comum e direcioná-lo para a realidade em que vive. Entretanto, busca -se uma sociedade igualitária, participativa, justa e humanitária, onde os sujeitos sejam autônomos, críticos e conscientes e criativos. As circunstâncias nas quais vivemos e das quais fazemos parte constituem nossa realidade.

Mas, a nós, educadores, o bom senso é pouco. Principalmente se optarmos por levar, às últimas consequências, a vivência da educação como uma prática-reflexiva e, por conseguinte, estivermos dispostos a planejá-la, temos que ir procurando, selecionando e construindo os elementos teóricos, que acreditamos melhor darem conta do entendimento do social do nosso tempo, da nossa realidade.

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A filosofia educacional considera a educação como compromisso político do Poder Público para a população, com vistas à formação do cidadão participativo para um determinado tipo de sociedade. A escola guarda relação com o contexto social mais amplo.

Ora, para sabermos que escolas precisamos construir, que cidadãos queremos formar, nós temos que saber para que sociedade estamos rumando. Definido o tipo de sociedade que queremos construir, discutiremos qual a concepção de educação correspondente.

A educação é um direito de todos e não deve se constituir em um serviço, uma mercadoria, sendo transformada num processo centrado na ideologia da competição e da qualidade para poucos. Sendo assim, deve estar alicerçada nas múltiplas necessidades humanas, trata-se de um processo articulador das relações sociais, culturais e educacionais.

É preciso considerar a teoria pedagógica progressista, que parta da prática social e esteja compromissada em solucionar os problemas da educação, do currículo e do processo ensino- aprendizagem da escola.

3.2 Objetivos Gerais

_ Traçar diretrizes visando adequar o cotidiano escolar à realidade social;− Promover situações onde a aprendizagem seja entendida como fator de construção do aluno, como cidadão;− Articular situações que promovam reflexão e inovações em torno do processo educativo;− Levar o aluno ao domínio da linguagem falada e escrita, na busca pelo conhecimento;− Formar cidadãos conscientes e críticos frente às situações diárias;− Zelar pela constante busca do prazer pelo estudo, visando um ensino de excelência no ambiente escolar;− Oportunizar aos alunos, a participação em eventos culturais, cívicos, esportivos e concursos diversos;− Favorecer o aperfeiçoamento cultural e cognitivo aos alunos e profissionais;− Utilizar recursos disponíveis com a comunidade escolar e materiais didáticos;− Compor grupo de profissionais envolvidos com as ações da escola;− Proporcionar o aprofundamento das questões pedagógicas;− Adaptar o currículo disciplinar à realidade dos alunos, assegurando o acesso dos mesmos a conteúdos historicamente produzidos;− Desenvolver atividades de integração entre professor – aluno, aluno – aluno, professor - professor ;− Promover a ampliação das experiências e dos conhecimentos, estimulando professores e alunos pelo processo de transformação da natureza e pela dinâmica da vida social;- Contribuir para o desenvolvimento da solidariedade, liberdade, cooperação, respeito e harmonia social e pessoal.

3.3 Linhas de ação

Este estabelecimento de ensino está seguindo os seguintes dispositivos de ordem legal:

a) a Lei n.º 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

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b) o Parecer n.º 05/97, que apresenta a proposta de regulamentação da Lei n.º 9.394/96;c) o Parecer n.º 15/98, CEB/CNE, que delibera sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio;d) a Resolução n.º 03/98, CEB/CNE, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio;e) a Resolução n.º 3.492/98 - SEED-PR, que determina o início da implantação do Ensino Médio no estado do Paraná.f) Parecer n.º 169/98, CNE, que esclarece sobre os aspectos legais da Educação Física.

Além dos aspectos legais mencionados acima e em anexo, considerou-se ainda:

a) a política de implantação da Lei 9.394/96 e das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, no estado do Paraná;b) as orientações emanadas pelas equipes do Núcleo Regional de Ponta Grossa - PR e SEED - PR, sobre os procedimentos para implementação das novas diretrizes curriculares;c) o processo de estudo e discussão com nossa comunidade escolar sobre as novas diretrizes curriculares para o Ensino Médio por blocos em nosso estabelecimento de Ensino;d) as decisões tomadas coletivamente, no Estabelecimento de Ensino.

IV. MARCO SITUACIONAL

4.1 Realidade educacional / sociedade e educação:

No contexto atual vemos no mundo inúmeros problemas sociais( violência, drogas, desemprego), por outro lado observamos o desenvolvimento tecnológico e sua influência no cotidiano de cada indivíduo.Nosso país vive a progressiva ascenção econômica e cultural, onde percebe-se que nosso Estado do Paraná investe e valoriza a educação que é modelo para outros estados brasileiros. Mesmo assim, o quadro da educação nacional é bastante preocupante. Muito se fala em capacitação, investimentos, qualidade de ensino, porém, muitos ainda são sufocados pelo potencial sócio-econômico e, desta forma, estão tendo dificuldades de acesso à escola ou não acompanham satisfatoriamente a aprendizagem que se almeja.

O reflexo da globalização e unificação econômica, reflexos de uma recessão, atingem diretamente os bancos escolares. Temos professores bem informados, capacitados e em constante aperfeiçoamento, dedicados e na luta pela efetiva e real qualidade positiva de ensino. Por outro lado, professores que trabalham sustentados nos reclames de salário, condições e políticas educacionais. No entanto, poucos são aqueles profissionais engajados na criatividade, o que privilegia a busca de um cenário mais animador.Ressalta-se ainda, que instituições governamentais estão em amplo processo de divulgação, valorização e tentativas de resgate da dignidade profissional dos docentes.

No entanto, a análise sobre o atual sistema de ensino também aponta avanços importantes em relação ao setor: quedas da taxa de analfabetismo, valorização do aluno como pessoa, inclusão de alunos portadores de necessidades especiais, busca pela preservação ambiental, luta pela valorização de todas as culturas e diversidades, descobertas científicas, entre outros. Convém salientar que um dos caminhos a serem percorridos pelos profissionais da educação é a

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constante busca pela ampliação da visão de mundo de forma crítica e transformadora, através da apropriação de novos conhecimentos e propostas de capacitação aos professores de forma geral.

Entendemos que o paradigma da inclusão estabelece que as políticas, programas, serviços sociais e a própria sociedade, devem permitir à pessoa com deficiência acesso igualitário aos recursos disponíveis na comunidade, entre eles a escola, atendendo as suas peculiaridades e permitindo-lhes exercer o direito de participar da edificação social. Nesse contexto, a escola contempla a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais dispondo de estrutura predial adequada como elevadores e banheiros específicos destinados a esses alunos, fundamentando-se no princípio da igualdade e construção da cidadania, inspirado na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Dentro do princípio da gestão participativa e autônoma, registramos o momento que a escola realiza ações de acordo com a exigência do cotidiano, no trabalho coletivo, com diretrizes definidas para superação de obstáculos, com clareza e transparência, caminhando com os alunos e professores.

Desta forma, a autonomia é tida como um valor conquistado, gerado de uma interação social entre todos os profissionais da escola. Assim, define a identidade da escola, tornando-a singular dentre outras instituições escolares.Toda construção de um projeto pedagógico deve ser dinâmica, num esforço coletivo de todos, não sendo vista como uma simples elaboração de um documento, mas sua legitimidade se dá pela participação de todos comprometidos com o objetivo de elaborar um projeto condizente com a realidade. Assim, conforme BUSMANN(1995,p.43, apud Veiga, p.14):

(…) na organização escolar, que se quer democrática, em que a participação é elemento inerente à consecução dos fins, em que se buscam e se desejam práticas coletivas e individuais, baseadas em decisões tomadas e assumidas pelo coletivo escolar, exige-se da equipe diretiva, que é parte desse coletivo, liderança e vontade firme para coordenar, dirigir e comandar o processo decisório como tal e seus desdobramentos de execução.

Duas razões justificam a implantação do processo democrático na escola: - a escola formar para a cidadania e, para isso, ela deve dar o exemplo. - a participação de todos proporcionará um melhor conhecimento do funcionamento da escola e de todos os seus atores, propiciando um contato permanente entre alunos/professores, conhecimento mútuo e aproximará também necessidades dos conteúdos ensinados, onde o professor deve colocar-se como mediador viabilizando a apropriação do conhecimento pelos educandos.

O aluno/professor aprendem juntos, e tornam-se sujeitos do processo, fazendo parte principal do projeto. A participação pertence à própria natureza do ato pedagógico.A autonomia e a participação não se limitam à mera declaração de princípios em documento, sua presença precisa ser sentida em todas as ações.Neste momento é possível a renovação da escola, lançando-a para frente, antevendo um futuro inovador e diferente do presente. Projetar é ação intencional com definições claras, promessas para o futuro já presente. Todas as projeções realizadas pelos que fazem parte da escola, estão voltadas para criar um ambiente próprio, onde espelhe-se o ideal de educação e de aluno, numa visão única: formar o aluno para que este olhe para frente, sem medo das situações que deve enfrentar.

V. MARCO CONCEITUAL

5.1 Concepção de Homem e Sociedade:

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Vivemos numa realidade social onde é evidente a disparidade social, onde a justiça é parte isolada da massa popular, sendo parcial em casos onde não há aplicabilidade do justo e do que se pensa ser o disposto legal. Sabemos da orgiem de uma escola para a elite, onde a grande parte da população mais simples não tinha acesso aos estudos, por faltas de condições financeiras e sociais. Uma escola para poucos e sem acessibilidade. Esta prática produz ainda hoje esta ideia de classe dominante. Sentimos necessidade de mudança e busca de uma nova escola, conteúdos que visualizem novos caminhos e com acesso a todos. Quando na escola realmente ocorrer a formação do cidadão consciente e crítico, participantes do processo e inseridos na comunidade escolar, aí então teremos a escola que queremos e vemos como ideal. Tendo uma escola de qualidade, teremos o sujeito que recupere sua dignidade, que saiba atuar com responsabilidade e de forma crítica, buscando entender a realidade e sobretudo a sua transformação.

5.2 Concepção de Educação/EscolaA escola é o espaço da realização do aluno como pessoa na busca da cidadania

e senso crítico. Para tal é importante que a sociedade na qual está inserido seja justa, igualitária, democrática e humana. Deve permear o princípio de compromisso contra a violência para se ter uma sociedade pacífica.

Além da mudanças sociais e mundiais, como o advento da globalização e as políticas econômicas que acentuam a exclusão da maioria da população, faz-se necessário discutirmos temas pertinentes, preparando os jovens para sua inserção na realidade mundial. Portanto, discutir a questão da educação implica necessariamente em analisar o problema do fracasso escolar, evasão, disputa entre mercado de trabalho e escola, presente de modo especial no ensino público e notadamente nas camadas mais desfavoráveis da população.

A consolidação de uma sociedade democrática, as novas tecnologias e as mudanças na produção de bens, serviços e conhecimentos exigem que a escola possibilite aos alunos participarem de uma transformação consciente do mundo contemporâneo nas dimensões fundamentais da cidadania e do trabalho.

Por vivermos na era da informação, precisamos trabalhar muito para formar pessoas mais sensíveis e capazes de estabelecer novas éticas, à cultura dos desafios que nos coloca a nova comunicação. Na abordagem mídia-educacional, as linguagens e as tecnologias de comunicação são instrumentos que constroem o pensamento e as formas de diálogo com a realidade, sendo fundamentais para a constituição do indivíduo, das comunidades e da cidadania.

Por tudo isso, afirmamos que o projeto político esta intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária. É político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade. Ao construir o Projeto Político do Colégio Estadual Nossa Senhora das Graças, planejamos com a intenção de fazer, de realizar. Queremos antever um futuro diferente do presente.

5.3. Concepção do processo ensino-aprendizagem e papel dos professores

Como parte integrante do processo educacional, o professor atua de forma significativa, tendo que estar atuante efetivamente e não figurar apenas. A realidade no ambiente escolar sugere, exige até, um profissional que busque acompanhar as mudanças e sugestionar transformações coerentes às diversidades e peculiaridades de situações básicas do espaço escolar. O ensino na escola exige um professor comprometido, capacitado, apto e aberto à aceitação do novo, às exigências que a sociedade indiretamente interfere na escola. Assim, não convém mudar e implantar

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projetos pedagógicos, sem a participação do professor que atue de forma a reverter o quadro da educação visando a melhoria no processo.

5.4.Concepção de Currículo e da Relação Professor-Aluno

Dentro da concepção de que currículo é a somatória de objetivos, conteúdos e disciplinas, entendemos que é mais que isso sua conceituação. Soma-se à este conceito a idéia que é ainda uma série de experiências que visam estimular o desenvolvimento dos alunos. Tais experiências são planejadas e construídas tendo como alvo formas de ensinar e aprender que desempenham a trajetória do que o currículo pretende formar.

Sendo assim, o currículo tem como característica básica o processo ensino/aprendizagem, organizando o tempo escolar dos educandos de forma seriada e por disciplinas, contemplando acima de 85% da organização curricular com disciplinas da Base Nacional Comum no Ensino Fundamental e compondo a parte diversificada a disciplina de Inglês como Língua Estrangeira Moderna, no Ensino Médio por Blocos, contemplando 75% com disciplinas da Base Nacional Comum e as disciplinas de Filosofia, Sociologia e Inglês e/ou Espanhol compõem a parte diversificada.

Os estudos sobre o estado do Paraná são ofertados interdisciplinarmente e por meio de projetos dentro de conteúdos das disciplinas da base Nacional Comum. Percebemos assim, a necessidade de reflexão e análise contínua do processo, com a finalidade de adequação das diferentes concepções pedagógicas, entendendo o currículo tanto quanto o processo de ensino/aprendizagem que o sustenta, como um ato social expresso pelo trabalho interdisciplinar desenvolvido pela escola, professores e alunos, compromissados com a formação e o agir do futuro profissional.

A ciência está no cotidiano do aluno de qualquer idade, de qualquer classe social, pois está na cultura, na tecnologia, nos modos de pensar da sociedade dos nossos dias. Todo conhecimento deve ser necessariamente articulado com o conceito científico que se lhe pretende ensinar. Este conhecimento é fragmentado e o aluno deve ser levado, pela ação do professor, a superar essa visão para chegar à compreensão do conhecimento formal.

O ponto de partida é este saber que o aluno constrói em seu cotidiano através da observação e das informações diversas. As hipóteses lançadas pelos alunos deverão ser transformadas em conhecimento formal através da ação pedagógica.

5.5. Concepção de Avaliação

Ao se elaborar uma matriz curricular para um determinado estabelecimento escolar, esta é composta por várias disciplinas, das quais é impossível desvincular do processo de avaliação.

Este fato, comprova quando se analisa a intencionalidade contida em relação aos objetivos propostos para cada conteúdo. Cada um dos conteúdos que compõe uma matriz curricular, traz consigo conhecimentos historicamente construídos pela nossa sociedade, expressando uma visão desta sociedade e dos sujeitos atuantes em seu contexto.

Quando se fala em educação é impossível separá-la da avaliação, pois é através de um sistema de avaliação que se fará a constatação do quanto foi apreendido pelo aluno dos conteúdos que foram trabalhados e intermediados pela figura do professor.

O professor tem papel significativo no processo de avaliação, pois estará em contato constante com o aluno e contribui em seu processo de aprendizagem de forma que esta seja constante e progressiva.

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Através da avaliação é possível acompanhar o crescimento intelectual, cultural e social dos educandos, proporcionando também avaliar o sistema de ensino que está sendo ofertado.

Sendo a avaliação um processo contínuo e cumulativo, a escola e os professores devem estar atentos ao ganho qualitativo dos alunos, procurando analisar os avanços e estar abertos a rever suas práticas constantemente, o que influencia diretamente no processo de ensino-aprendizagem.

5.6 Pressupostos Epistemológicos/ Pedagógicos:

O conhecimento é a principal ferramenta para se inserir na sociedade e compreendê-la de acordo com a visão de homem, sociedade e educação. Junto ao conhecimento, a bagagem que uma pessoa adquire é sua maior riqueza, o que aprendeu, o que assimilou.No contexto da proposta das Diretrizes Pedagógicas se concebe a educação escolar como uma prática que tem a possibilidade de criar condições para que todos desenvolvam suas capacidades e aprendam os conteúdos necessários para construir instrumentos de compreensão da realidade e de participação em relação social/ política/cultural diversificadas, cada vez mais amplas. Para tanto, é importante valorizar a autonomia pedagógica, consistindo na liberdade de ensino e pesquisa, levando o aluno ao gosto pelo conhecimento, através de um aprender mais amplo e elaborado, sendo necessário a construção de um currículo mais informal, diferente daquele, cujo critério de organização curricular e seleção de conteúdos cabe ao Estado como política imposta. Esta concepção de currículo, que é o conceito clássico de programa ou grade curricular deve ser substituído por uma concepção mais ampla que abrange tudo o que acontece na escola, as atividades programadas e desenvolvidas, que envolvem a aprendizagem dos alunos na própria escola ou fora dela de acordo com a realidade. A questão pedagógica aborda os seguintes aspectos: autonomia nas decisões que se referem à melhoria do ensino aprendizagem, estabelecer critérios ou formas de organização do espaço escolar sempre enfocando a questão conhecimento do aluno.

5.7 Relações /Étnico-Racial

A diversidade em seus vários setores está presente em nosso meio escolar. De forma especial é urgente no ambiente escolar destacar a importância que se deve dar às relações que envolvem cultura, raça, sexo, desconstruindo a valorização histórica que se esconde quando o assunto é preconceito ou discriminação.

Entretanto, ainda vivemos uma sociedade onde é visível a separação, descrença, tratamento inferior às pessoas negras, índios, opções sexuais diversas, entre outros. O espaço escolar é um dos locais onde é possível construir conceitos que valorizem a pessoa como ela é e nas suas escolhas. Trata-se aqui do tema como história de vida, pessoa que ocupa um espaço e não visto apenas como um produto.

Essas relações, serão desenvolvidas no Ensino Médio e Fundamental, no decorrer do processo ensino-aprendizagem, inseridos nas disciplinas apresentadas no quadro curricular.

5.8 História do Paraná

A história deve possibilitar um diálogo entre o presente e o passado. A mediação entre os fatos do presente e do passado privilegiam a construção do

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saber histórico pelo aluno, que se sentirá hábil ao observar, analisar e criticar a sua realidade. Compreendendo o passado a criança se observa numa dimensão histórica e alterando-se no decorrer do tempo , verifica que o presente também é passível de mudança.

Diante disso e levando em consideração que vivemos em um mundo repleto de transformações, conteúdos referentes a história do paraná, devem ser tratados com prioridade, articulando-os ao contexto vivido pelos alunos.

Cabe ao professor trabalhar temas da realidade do espaço ocupado pelo aluno, seu bairro, seu município , seu estado, havendo assim uma inter-relação do contexto.

5.9 Educação ambiental

É necessário provocar nos alunos uma reflexão sobre as ações do ser humano diante do meio ambiente, assumindo o compromisso de garantir a preservação e o desenvolvimento sustentável da natureza. Assim estaremos desenvolvendo conceitos ambientais que buscam os avanços nos estudos de sustentabilidade ecológica, prevenindo danos ao meio ambiente, possibilitando proteção ambiental e por consequência a promoção do bem comum ecologicamente responsável.

A preservação deve começar na própria casa, através de atitudes simples, como cuidado, organização e preservação do meio em que se vive. Tais atitudes devem estar presentes no espaço escolar.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A avaliação é contínua, qualitativa e diagnóstica, na busca de resgate de valores, combatendo a evasão e repetência, sempre baseado no constante repensar: ação, reflexão, ação. O suporte do sistema de avaliação se dará frente às disposições legais, como deliberação 007/99 e 12/97, junto à LDB e Regimento Escolar, enriquecendo tais fundamentos com as diretrizes curriculares da SEED. Desta forma trata-se de avaliação contínua, com aproveitamento de toda ação realizada pelo educando com média final igual ou superior à 6,0 ( seis ), sendo a periodicidade da avaliação bimestral. A reavaliação está inserida no processo, como diária, paralela aos estudos, sendo utilizada sempre que necessária para reforço das atividades aos alunos que não atingiram assimilação para obtenção da média. A reavaliação será uma nova ação sobre atividades, somatória, cumulando às demais atividades junto à média final, prevalecendo sempre a maior média. Soma-se à ela intervenções pedagógicas para melhor aproveitamento da ação educativa atendendo os educandos em salas de apoio pedagógico e sala de recursos.

Em geral, nos meios educacionais, a ideia de avaliação quase só se aplica ao desempenho dos alunos. Entretanto, a avaliação vem assumindo importância cada vez maior e mais ampla em função da necessidade de planejar-se a partir de dados e indicativos reais. A avaliação se aplica, hoje, tanto no âmbito dos resultados escolares( rendimento escolar dos alunos e fatores a ele associados, qualidade da aprendizagem, desempenho dos alunos em provas específicas) quanto ao âmbito da avaliação institucional( condições de infra-estrutura da escola, processos de gestão, formação, qualificação e produtividade do pessoal docente e técnico-administrativo).

Os resultados da avaliação escolar não informam a respeito da eficiência do próprio sistema. Dessa forma, sistema e escola estão interligados e cada um deles não pode ser avaliado sem o outro.

Para articulação com a família e comunidade, a escola tem como estratégias reuniões de acompanhamento do rendimento escolar bimestralmente e atendimento

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aos pais pelos professores durante a hora atividade, marcados dias e horários pela coordenação pedagógica.

A possibilidade de sucesso numa proposta de avaliação depende de seus ajustes às possibilidades de percepção e de atuação dos professores envolvidos.

VI MARCO OPERACIONAL

6.1 Gestão democráticaO Colégio Estadual Nossa Senhora das Graças tem por objetivo uma gestão

democrática, onde as decisões a serem tomadas na escola são compartilhadas entre seus professores e comunidade escolar.

Na gestão democrática a Direção traça metas com equipe pedagógica e Conselho Escolar para o direcionamento da escola; zela pelo cumprimento de diretrizes pedagógicas e inovações no ambiente escolar, sempre atendendo as normas da SEED; preside reuniões do Conselho Escolar, chamamento da comunidade às atividades da escola, acompanha e administra o normal andamento de todos os setores da escola, planejando o setor financeiro junto com APM e equipe técnico-pedagógica em conformidade com a legislação educacional vigente.A administração deste estabelecimento se pautará em uma gestão democrática, que é um princípio consagrado pela Constituição vigente e abrange as dimensões pedagógicas, administrativa e financeira. Através da qual assume-se o compromisso de rompimento histórico da prática administrativa da escola, com o enfrentamento das questões de exclusão e reprovação e da não- permanência do aluno na sala de aula, o que vem provocando a marginalização das classes populares. Esse compromisso implica a construção coletiva e revisão sistemática da proposta, ligada à educação das classes populares.

A gestão democrática implica principalmente o repensar da estrutura de poder da escola, tendo em vista sua socialização. A socialização do poder propicia a prática da participação coletiva, que atenua o individualismo; da reciprocidade, que elimina a exploração; da solidariedade, que supera a opressão; da autonomia, que anula a dependência de órgãos intermediários que elaboram políticas educacionais das quais a escola é mera executora.

A busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a ampla participação dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões/ações administrativa- pedagógicas ali desenvolvidas. Neste sentido, é preciso entender que a gestão democrática, no interior da escola, ocorre de forma coletiva, com firmeza e decisões que busquem soluções para todos sem parcialidades, pois se refere à crítica na construção da proposta e a transformação das pessoas sendo um processo longo, cheio de idas e vindas.

O momento ideal para que isto tudo se estabeleça é sempre o presente, com as pessoas presentes. Assim como só aprendemos a nadar, nadando; a andar, andando; a ser diretor, dirigindo a escola; a ser professor, dando aula; a ser mãe, criando filhos; só aprendemos a ser democráticos no exercício da democracia. As pessoas que se preparam para ela é na prática. É na prática, diante de atitudes infantis ou equivocadas, que todos vão se corrigindo mutuamente para uma convivência mais equilibrada e generosa. Adiando, jamais veremos esse momento de acontecer.

É fundamental termos o cuidado com a impaciência de querer que as coisas e as pessoas mudem de acordo com o nosso ritmo e vontade. Não adianta forçar além das possibilidades de cada um, assim como não adianta apressar o crescimento de uma criança, de uma árvore ou de uma flor. Tudo acontece a seu tempo.

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Democracia se aprende fazendo, e para concretizá-la a paciência, mais uma vez é a maior virtude, e exige também confiança no processo. A conquista de um espírito de coletividade e valores éticos é uma luta longa e difícil.

Por isso é essencial a paciência. Paciência com as nossas tentativas de superação do individualismo, do egoísmo, da intolerância. Paciência com os encontros coletivos porque somente neles reside a esperança de nos transformarmos em seres melhores. É o coletivo que nos educa.

6.2 Formação continuada

As ações na informação aos docentes se darão durante o ano letivo, visando ampliar o cabedal dos mesmos, tendo início na adequação do Projeto Político e planos de ação da escola e das disciplinas, incluindo os temas transversais. A constante busca pelas inovações, o aperfeiçoamento profissional , norteiam o trabalho do educador na sociedade. A ele cabe estar diariamente lendo, informando-se, estudando, buscando e trocando novas experiências. Sendo assim, a escola considera de extrema importância realizar encontros de estudo e favorecer a presença dos docentes em reuniões, seminários e outros, além do aproveitamento da hora atividade para troca de experiências, estudo e leitura, sabendo que isto reverte na qualidade de ensino e de aulas ministradas na escola.

Refletindo sobre a prática dos educadores, devemos ter clareza do desafio que nos é colocado pela temática proposta. Hoje enfrentamos o desafio de buscar o desenvolvimento da competência dos educadores, superando problemas que começam pela necessidade de satisfazer as prioridades de seu próprio papel. Isto se agrava se pensarmos a educação continuada , como ensinar o educador em sua profissão, no seu cotidiano, na sua prática, cabe à eles participar dos seminários propostos por área de atuação no decorrer do ano, discutir as questões propostas pela SEED nos Encontros de Capacitação Descentralizados.

Assim, se nossa tarefa é pensar a formação continuada dos profissionais do ensino no contexto de articulação escola-sociedade, nosso primeiro passo deve ser no sentido de ter clareza, quanto aos temas fundamentais que provocam reflexão dos educadores.

Tendo a certeza de que a informação permanente é condição fundamental para o sucesso de práticas pedagógicas que incorporem tecnologia e alicerce para a melhoria da qualidade de ensino propomos o plano de capacitação docente continuada deste estabelecimento, por meio de estudos em grupo ou individuais segundo área de atuação do docente, bem como palestras e encontros com profissionais convidados pela escola.

6.3 Avaliação

Estudar a avaliação em uma perspectiva transformadora significa situá-la como elemento de uma escola democrática, que favoreça não só o acesso das camadas populares mas, acima de tudo, a sua permanência no sistema de ensino. Significa articular a avaliação a um projeto educacional para formação do aluno como cidadão crítico participante e autônomo, cuja apropriação significativa de ensino-aprendizagem, concebido aqui como um processo de construção que não se antagoniza. Significa, então, nessa perspectiva, reconhecer aluno e professor como sujeitos sócio-culturais dotados de identidade própria, com gênero, raça, classe social, visões de mundo e padrões culturais próprios, a serem levados em consideração em práticas docentes e avaliativas, tendo em vista uma apropriação efetiva e significativa do conhecimento.A avaliação diagnóstica, encontra-se entre a utopia e a realidade onde existem desafios que não podem ser ignorados. Entretanto, conforme sugerido por Perrenould (1993), entre atitudes de “realismo” que levam à permanência na

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avaliação classificatória e o “idealismo” que propõe mudanças. Trata-se, como diz o referido autor, de promover práticas de avaliação que permitam aos professores funcionar no sistema, sem se tornar irritáveis ou deprimidos, porém suficientemente críticos e ávidos de mudanças, transformando suas práticas em sala de aula.Como proposta em construção, não há uma sistematização de idéias como se deve proceder a essa síntese, em avaliação diagnóstica. Entretanto, alguns itens podem ser levantados como pontos de reflexão. Em primeiro lugar, a diferença entre abordagens classificatória e diagnóstica em avaliação parece estar ligada mais a uma mudança de atitude do que de instrumentos. Em uma abordagem diagnóstica trata-se de concebe-la de forma dialética, como diálogo constante entre avaliadores a avaliados, a partir do qual avança-se na construção do conhecimento e no crescimento e no crescimento de alunos e professores. Nessa perspectiva, instrumentos diversos podem ser utilizados em avaliação diagnóstica, de acordo com a criatividade e a sensibilidade dos docentes e os recursos disponíveis em sua realidade. Provas, testes, questionários, roteiros de observação e de entrevista com alunos e pais de alunos, projetos que busquem caracterizar o universo sócio-cultural daqueles que freqüentam a escola podem perfeitamente subsidiar o processo de ensino-aprendizagem em uma perspectiva transformadora.

6.4- Sistema de avaliação

A avaliação é contínua, qualitativa e diagnóstica, na busca de resgate de valores, combatendo a evasão e repetência, sempre baseado no constante repensar: ação, reflexão, ação. O suporte do sistema de avaliação se dará frente às disposições legais, como deliberação 007/99 e 12/97, junto à LDB e Regimento Escolar, enriquecendo tais fundamentos com as diretrizes curriculares da SEED. Desta forma trata-se de avaliação contínua, com aproveitamento de toda ação realizada pelo educando com média final igual ou superior à 6,0 ( seis ), sendo a periodicidade da avaliação bimestral. A reavaliação está inserida no processo, como diária, paralela aos estudos, sendo utilizada sempre que necessária para reforço das atividades aos alunos que não atingiram assimilação para obtenção da média. A reavaliação será uma nova ação sobre atividades, somatória, cumulando às demais atividades junto à média final, prevalecendo sempre a maior média. Soma-se à ela intervenções pedagógicas para melhor aproveitamento da ação educativa atendendo os educandos em salas de apoio pedagógico e sala de recursos.

Em geral, nos meios educacionais, a ideia de avaliação quase só se aplica ao desempenho dos alunos. Entretanto, a avaliação vem assumindo importância cada vez maior e mais ampla em função da necessidade de planejar-se a partir de dados e indicativos reais. A avaliação se aplica, hoje, tanto no âmbito dos resultados escolares( rendimento escolar dos alunos e fatores a ele associados, qualidade da aprendizagem, desempenho dos alunos em provas específicas) quanto ao âmbito da avaliação institucional( condições de infra-estrutura da escola, processos de gestão, formação, qualificação e produtividade do pessoal docente e técnico-administrativo).

Os resultados da avaliação escolar não informam a respeito da eficiência do próprio sistema. Dessa forma, sistema e escola estão interligados e cada um deles não pode ser avaliado sem o outro.

Para articulação com a família e comunidade, a escola tem como estratégias reuniões de acompanhamento do rendimento escolar bimestralmente e atendimento aos pais pelos professores durante a hora atividade, marcados dias e horários pela coordenação pedagógica.

A possibilidade de sucesso numa proposta de avaliação depende de seus ajustes às possibilidades de percepção e de atuação dos professores envolvidos.

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6.5 Ações relativas a recuperação dos estudos dos alunos

A utilização de formas inovadoras de avaliação traz benefícios ao processo educativo, pois, assim, ela assume uma nova função: a de auxiliar e orientar os estudantes sobre o desenvolvimento de suas capacidades e competências na aquisição de conhecimentos, bem como auxiliar o professor a identificar se os objetivos a que se propôs foram atingidos.

O modo como se elaboram avaliações e os critérios de correção adotados transmitem uma mensagem para os alunos e professores. Surge aqui a grande necessidade da constante avaliação do papel do professor e aliado a isso o momento da recuperação de estudos. É importante que o professor identifique aspectos de sua prática , visando uma efetiva ajuda no processo de aprendizagem dos alunos. A recuperação deve ocorrer de forma contínua e paralela as dificuldades apresentadas, vislumbrando a melhoria da qualidade e não da quantidade.

6.6 Avaliação Institucional

Anualmente ocorre a chamada Avaliação Institucional, onde, realiza-se a reflexão e avaliação das ações escolares visando alterações ou readequações frente a realidade escolar. Tal avaliação é um instrumento onde todos os setores passam por um processo de revisão-avaliação, visando que se melhor compreenda a realidade escolar, a verificação de dados e possíveis adequações.

No quesito avaliação, convém destacar a importância da avaliação externa/IDEB/ Prova Brasil, pois tratam-se de indicativos que levam todos o s membros da escola a uma análise de projeção, na promoção de discussões referentes a melhoria e alterações no processo ensino/aprendizagem que promovam a elevação dos índices.

Ao receber na escola os dados, resultados das avaliações externas, é preciso instrumentalizar bem os professores para proposição de ações que visem superar os desafios a serem vencidos, enfrentar ações que levem a superar o resultado obtido num trabalho de melhoria dos resultados. Buscar sempre a geração de ações praticas-pedagógicas que levem à revisão dos planos de trabalho docente, Projetos, instrumentos de avaliação e estabelecimento de metas que contribuam para a superação dos resultados, sempre na a melhoria do processo.

6.7 Evasão escolar

Quando a escola oferece um espaço agradável ao aluno através de atividades de interesse dos mesmos e com um trabalho responsável e condizente com as necessidades, esta clientela não tende a ausentar-se, mas sente prazer em estar dentro da escola. Para tanto a escola precisa acompanhar a frequência e os motivos de possíveis faltas na expectativa de evitar a evasão.

6.8 Os funcionários e o ambiente escolar

Atualmente os funcionários não podem ser vistos fora do ambiente pedagógico. Cabe a estes desempenhar suas funções da melhor maneira possível, visando o bem estar de todos envolvidos no processo, e comunidade escolar por estarem dentro de uma escola, fazem parte do convívio e das normas e diretrizes pedagógicas , não fazendo vistas grossas, mas encaminhando ao setor competente. Ainda merecem um tratamento igual e devem estar em sintonia entre todos os demasi profissionais da escola, numa efetiva participação em reuniões, eventos, todos no mesmo objetivo e foco escolar- o aluno.

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6.9 Avaliação do PPP

Como toda ação educativa, o Projeto Politico Pedagógico visto como elemento articulador das ações escolares, é passível de contantes reflexões e reconstruções. Entendemos que ele é resultado de um processo complexo de debates, estudos e aprendizagens de trabalhos coletivos. Assim discuti-lo no ambiente escolar não apenas refistra-lo, mas fazer com que, no interior da escola ocorram inovações e reconstrução de novos visões na educação.

Para tanto, a avaliação deve ser permanente e ser concebida domo acompanhamento efetivo das qualidades das decisões.

Torna-se importante a construção de um processo de avaliação que priorize conhecimentos significativos para a vida do aluno, facilitando assim a inserção e participação no meio social. |O professor precisa buscar através do cotidiano e do que vivencia na sala de aula uma visão ampla do que realmente importa para o crescimento e formação do educando, sem deixar alheio as diferenças individuais e cognitivas apresentadas.

Periodicamente se faz necessário uma consulta a comunidade escolar e todos os seus profissionais, realizando análise e aplicabilidade do referido projeto, permitindo assim a re-escrita do que for decidido pelo coletivo das ações pedagógicas necessárias á mudança.

O projeto Político Pedagógico exige profunda reflexão sobre finalidades e ações escolares, não podendo ser considerado apenas mais um documento escolar. Surge então a necessidade de análise do mesmo, adaptando-a ao que se espera, na reflexão e questionamento profundo do trabalho pedagógico realizado na escola.

Um projeto coletivo deve estar passível de alterações sobre sua construção continuadamente, devido estarmos em uma sociedade em constante mudanças e transformações.

Assim torna-se necessário uma análise contínua dos objetivos estabelecidos e de onde queremos chegar, numa sequência de revisões do proposto visando a reelaboração do projeto político pedagógico, conforme a necessidade de adequação da comunidade escolar e situações diárias.

O projeto político pedagógico estará durante todo o ano letivo sujeito à alterações das suas colocações, atendendo desta forma, a flexibilidade que o ambiente escolar exige, adaptando-o à realidade que surge a cada instante na escola, sem no entanto, mexer na estrutura básica da escola.

ANEXOS

PROJETOS DESENVOLVIDOS

VALORIZAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Este projeto será desenvolvido de forma interdisciplinar, contemplando -AGENDA 21, cujo objetivos:

valorizar e respeitar o meio ambiente. reciclar e separar o lixo das instâncias do Colégio. transformar o lixo reciclável em benefícios próprios para aquisição de

materiais para os alunos.Público alvo: alunos do ensino fundamental e médio.Período de realização: 2 º semestre do ano letivo.

GINCANA RESGATANDO VALORES NA ESCOLA

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O projeto é desenvolvido de forma interdisciplinar, com os objetivos:• Promover um trabalho integrado e organizado juntamente com osprofessores de todas as áreas do conhecimento, resgatando valores dentro do ambiente escolar.• Contribuir para a formação de cidadãos conscientes e atuantes emsociedade comprometidos com o bem estar local e global.• Despertar a criatividade e o talento do educando.• Mostrar a necessidade do trabalho em grupo.Público alvo: alunos do ensino fundamental e médioPeríodo de realização: 1º semestre do ano letivo, na época da Páscoa.

OFICINAS PEDAGÓGICAS

JUSTIFICATIVA:Refletindo sobre o momento em que vivemos, torna-se importante levar em

consideração aspectos importantes da atualidade. Através dos avanços tecnológicos não há mais barreiras nem distâncias entre os povos do mundo que impeçam a comunicação e a difusão das novidades.

É, portanto, função da escola possibilitar ao aluno a construção de sua aprendizagem e seu conhecimento por meio de metodologias diferenciadas das habituais em sala de aula, despertando o interesse por determinado conteúdo das diferentes disciplinas.

OBJETIVOS: • Contribuir para a formação de um cidadão crítico, reflexivo e criativo.• Relacionar atividades e conteúdos com a realidade social, econômica e cultural em que os educandos estão inseridos.• Interagir com os colegas de modo cooperativo, aprendendo a trabalhar em conjunto na busca de soluções.• Participar das atividades propostas com interesse.• Realizar as atividades propostas dentro de cada temática trabalhada.• Desenvolver a criatividade e a capacidade de solucionar situações-problema.• Promover a interdisciplinaridade.• Expor os trabalhados construídos pelos alunos.

METODOLOGIA: Os professores trabalharão sub-projetos dentro de temas escolhidos por eles

de acordo com sua área de atuação e interesse dos alunos. Os docentes poderão reunir-se com outros colegas para a elaboração e execução do sub-projeto, promovendo ou não a interdisciplinaridade.

Os alunos participarão de cada oficina de acordo com horários estabelecidos pela coordenação.

As oficinas que produzirem material concreto farão a exposição em ambientes internos da escola que possibilitem a visitação de alunos, professores e comunidade.

RECURSOS:

- Salas de aula- Biblioteca- Laboratório de Ciências

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- Sala de Vídeo- TV, vídeo, DVD, rádio, retroprojetor- Cartazes, mapas- Papel, cartolina- Livros, revistas diversas- Outros materiais solicitados pelo professor

VIDA NA ESCOLA:

O projeto tem como objetivo:• Refletir sobre valores a serem vivenciados na escola, relacionando-os com as diferentes disciplinas.• Refletir sobre a importância do papel da escola na vida social.• Conscientizar o aluno da importância da escola para a sua formação como cidadão e conscientizá-lo para a preservação da estrutura física da instituição, para que o processo perenize-se, ao continuar nas gerações futuras.• Perceber fatos e situações que afetam a qualidade do ambiente de trabalho escolar e, portanto, nossa qualidade de vida.• Participar de atividades interdisciplinares por meio de redações, exposições, teatro, jornal, música, pesquisa, seminários, debates, entrevistas, painéis, entre outros.Público alvo: alunos do ensino fundamental e médio.Período de realização: ano letivo

CIVISMO NA ESCOLA

Pretende-se com o projeto:• Conhecer as normas e procedimentos diante de uma cerimônia cívica, os Símbolos Nacionais e os diversos Hinos Oficiais.• Resgatar o patriotismo dentro no ambiente escolar.Público alvo: toda comunidade escolar.Período de realização: durante todo a

ZOANDO COM A LEITURA

Este projeto tem a intenção de:• Resgatar a leitura como meio de aprendizagem e cultura;• Proporcionar o aprimoramento da leitura reflexiva, visando facilitar a associação do real com o imaginário.• Desenvolver o gosto pela leitura, tendo-a como prazer e cultura.• Despertar o hábito de leitura crítica, dando ao aluno a oportunidade de relacionar acontecimentos fictícios com os de seu cotidiano.• Ler os livros indicados para a respectiva turma.• Trabalhar os conteúdos contextualizados nos livros por meio de atividades diversas como: teatro, jogral, cartazes, poesia, dança, história em quadrinhos, produção de texto, entre outras.Público alvo: alunos do ensino fundamental e médio.Período de realização: 1 º semestre do ano letivo.

JOGOS INTERNOS

DESCRIÇÃO

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O presente projeto visa desenvolver os Jogos Internos do Colégio Estadual Nossa Senhora das Graças, ensino fundamental e médio, com participação em massa de todos os alunos matriculados nos períodos da manhã, tarde e noite, sendo que a competição será inter-séries, disputando as seguintes modalidades: esportes coletivos como o futsal, voleibol, handebol, basquetebol e vôlei de praia , modalidades individuais como o tênis de mesa e o xadrez, atividades intelectual como o desenho e gincana intelectual e a rainha dos jogos em ambos os sexos, sendo que haverá a competição entre as series visando o título de campeão geral dos jogos. Todas as atividades envolverão docentes, discentes e funcionários do colégio, quer como atletas, organização e espectadores, fazendo com que haja uma grande integração entre todos que compõe o colégio. JUSTIFICATIVA

O Colégio Estadual Nossa Senhora das Graças através de seus professores procuram oferecer aos alunos oportunidades de ambientação e participação esportiva e cultural, havendo assim uma maior integração entre os alunos, professores e funcionários. Considerando que toda ação pedagógica oportuniza aos alunos o desenvolvimento de suas capacidades sociais, propiciando ao mesmo condições de aprendizagem reais e preparando-os para o desempenho de suas futuras atividades profissionais. O esporte, o lazer e a cultura veiculam , como nenhuma outra atividade a possibilidade dos alunos desenvolverem valores necessários ao convívio social, permitindo o melhor desenvolvimento de sua personalidade, ao mesmo tempo em que propicia condições para zelarem pela própria higiene e saúde. Num mundo como o de hoje, materialista, tecnicista, egoísta e competitivo, não podemos perder oportunidades que nos são oferecidas na missão de educar, estimular e motivar nossos alunos no desenvolvimento como ser no mundo. Portanto, o presente projeto atenderá a uma necessidade da população alvo e contribuirá na formação do aluno que estarão envolvidos diretamente no projeto.

OBJETIVOS GERAIS:

a - Proporcionar melhores condições de vida aos alunos, integrando-os no convívio social , através do esporte, cultura e lazer;

b – Desenvolver ações desportivas para proporcionar condições físicas, técnicas, saúde e cultura aos participantes;

c – Incentivar a prática esportivas saudável nas mais diversas modalidades oferecidas.

3.2 – ESPECÍFICOSa – Congraçar todos os alunos, professores e funcionários fazendo assim que haja uma total integração;b – Propiciar aos alunos, através do esporte, lazer e cultura oportunidades que conduzam à melhoria do bem-estar sócio-familiar;c – Propiciar aos alunos, mediante o desenvolvimento de atividades esportivas e culturais, estímulos para o seu mais eficaz desempenho escolar;

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d – Contribuir no desenvolvimento psico-social da clientela secionada para prática esportiva e cultural, fazendo com que participem com companheirismo, lealdade e dedicação, assim formando um verdadeiro cidadão;e – Resgatar a cultura de valores sociais;f – Desenvolver a competência de observar, analisar e tomar decisões;g – Desenvolver no aluno o respeito ao próximo;h – Favorecer o desenvolvimento intelectual, moral e ético da personalidade e que propicie sua autonomia cognitiva;i – Propiciar ao aluno a oportunidade de analisar, avaliar e propor alternativas de solução às situações da vida diária;j – Contribuir para a elevação da auto-estima.

METAS:

Os Jogos Internos do Colégio Estadual Nossa Senhora das Graças tem como meta principal atingir o maior número de alunos matriculados no colégio, quer como participantes ativos ou passivos, nas mais variadas atividades esportivas e culturais, assim tendo espaço para todos participares de acordo com as condições individuais em ambos os sexos, procurando sempre atingir 100 % dos alunos participantes.

METODOLOGIA:

As atividades serão desenvolvidas nas instalações do Colégio Estadual Nossa Senhora das Graças utilizando os espaços físicos como quadra poli esportiva, quadra de vôlei de praia, sala de tênis de mesa, biblioteca para o xadrez, desenho e gincana intelectual, no segundo semestre do ano letivo. Os matérias de consumo como: materiais esportivos e papeis diversos para divulgação e confecção de sumulas, fichas de inscrições, etc serão fornecidos pelo colégio . Haverá premiação através de medalhas para todas as modalidades esportivas e culturais tanto no masculino como no feminino em cada grupamento, definido através da faixa etária. Inicialmente haverá a escolha da data de realização , divulgação, inscrições, congresso técnico e tudo o que for necessário para o bom andamento dos referidos jogos, bem como uma solenidade de abertura oficial dos jogos internos. Uma vez delimitada a clientela, será feito o planejamento de trabalho a ser desenvolvido com os alunos. Deverá ser elaborado um calendário das competições bem como os locais que serão realizadas através de boletins oficiais. Juntamente com as atividades procurar-se-á transmitir conhecimentos e valores que auxiliem no desenvolvimento global dos alunos, através da pratica esportiva e cultural. As atividades serão supervisionadas permanentemente por um coordenador geral ( professor de Educação Física ). Será elaborado um relatório final do projeto e avaliado por todos os professores, coordenação pedagógica e direção da escola, buscando sempre a melhoria no que diz respeito aos objetivos a serem atingidos no referido projeto.

REGULAMENTAÇÃO DOS JOGOS:

O regulamento dos jogos internos do Colégio Estadual Nossa Senhora das Graças será divulgado a todos os participantes com antecedência suficiente para que todos as séries se organizem com tranquilidade e buscando sempre a participação em massa com ética, companheirismo, disciplina e organização.

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VIVA ESCOLA

− aprendendo com o xadrez − leitura, declamação e dramatização− danças afro-brasileiras e africanas: a arte e a história em comunhão− pintura em tela e desenho- vivendo o passado: a utilização de jogos de interpretação para compreensão de processos históricos

Danças afro-brasileiras e africanas: a arte e a história em comunhão

JUSTIFICATIVAEstudar o continente africano, seus valores,diferenças de culturas, destacando a importância das matrizes africanas no cotidiano do povo brasileiro, também colaborando para que ocorra a auto-valorização do afrodescendente, resgatando a sua aceitação.Propor o desenvolvimento da consciência de igualdade racial, sensibilizando os educandos para que possam atuar como cidadãos em uma sociedade multicultural , de várias etnias. De acordo com a Lei 10639/03, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, o mesmo tem como meta que os alunos sejam sujeitos conscientes com a capacidade de construir uma nação livre de qualquer tipo de discriminação, garantindo a igualdade de direito à todas as pessoas.

CONTEÚDOSHistória da África; Diversidade Cultural Africana; Influência de alguns países africanos no cotidiano brasileiro; Danças africanas; Danças brasileiras de matriz africana.Trabalhar as relações étnico-raciais é também dever da escola, que tem papel importante para eliminação das discriminações através do saber, do conhecimento cultural étnico-racial. Segundo MUNANGA(1999):"A identidade é para os indivíduos a fonte de sentido e experiência...É necessário que a escola resgate a identidade dos afro-brasileiros. Negar qualquer etnia, além de esconder uma parte da história, leva os indivíduos à sua negação." A dança é um dos elementos das culturas de matriz africana nas manifestações populares brasileiras, servindo para a valorização da identidade, igualdade, transformando atitudes e valores, para uma integração mais democrática, além do desenvolvimento físico e mental dos indivíduos.

OBJETIVOS-Desenvolver no aluno a expressão corporal e o gosto pela pesquisa histórica, chegando a contextualização, envolvendo questões étnico-raciais.-Motivar o aluno à pesquisa envolvendo a dança.-Desenvolver o interesse pela pesquisa histórica.-Desenvolver a expressão corporal.-Propor a exposição oral sobre as pesquisas realizadas.-Propor a confecção de figurinos de danças afro-brasileiras e africanas de diversas regiões.-Trazer a dança para a sala de aula juntamente com a contextualização histórica.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSSerá desenvolvido em forma de oficinas, com pesquisas históricas sobre danças afro-brasileiras e africanas, figurinos e seus significados. Serão montados as

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coreografias, realizando os ensaios e apresentação das danças. A associação da teoria e prática fará com que haja maior interesse por parte dos alunos pelos trabalhos e incentivará que continuem com as pesquisas, estudando outras formas de representação artística e cultural afro-brasileiro e africana.

INFRAESTRUTURASala para oficina, estudos, pesquisa e elaboração dos figurinos e ensaios.

RESULTADOS ESPERADOSAtividades diversificadas contribuem para uma melhor aprendizagem em sala de aula e por essa razão este projeto estimula o desenvolvimento do educando, através de pesquisas históricas e exposição, proporcionando expressão oral e corporal. Ainda a dança ajuda no desenvolvimento da motricidade e a plástica rítmica dos movimentos. A partir de um tema que envolva a cultura de povos africanos e afro-brasileiros. Também é um meio adequado para o desenvolvimento do aluno, pois envolve a música, o ritmo, os movimentos, os gestos e a coreografia.

CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃOAlunos em vulnerabilidade e social e que demonstrem interesse pelo assunto.

Leitura, declamação e dramatização

JUSTIFICATIVAA reflexão sobre a prática pedagógica deve ser uma constante na vida do educador. É esta que impulsiona a busca por novos métodos de ensino que promovam a inclusão do aluno como sujeito do processo de aprendizagem. Nesse sentido, propomos este projeto de leitura, declamação e dramatização, como uma alternativa metodológica que tem por finalidade relacionar o aprender a pensar, refletir e analisar, a expressar o pensamento e a entender o pensamento alheio.

CONTEÚDOSOs conteúdos trabalhados serão leitura, compreensão, produção e dramatização, terão como base alguns textos literários como contos, fábulas e poesias e algumas formas de textos jornalísticos e históricos com conteúdos diversos.

OBJETIVOS-Motivar o aluno para as diversas formas de expressão.- desenvolver os processos de leitura e interpretação de textos.-Suscitar o conhecimento dos alunos entre si.-Criar uma situação empática ao assumir o papel do outro.-Desenvolver no aluno a capacidade de se exprimir com liberdade e segurança.-Trazer uma realidade social para a sala de aula através do lúdico.-Desenvolver debates sobre situações apresentadas.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSEste projeto priorizará o amadurecimento do educando no que se refere ao domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita. Será desenvolvido em contra turno, em forma de oficinas, envolverá reuniões de estudo, pesquisa e análises da prática. Um dos aspectos principais será a necessidade de sensibilizar os participantes do projeto sobre a importância das atividades lúdicas e artísticas no processo da leitura e interpretação de textos como recursos pedagógicos. Através da construção de brincadeiras e jogos, se buscará fomentar a criatividade, a criticidade e a socialização dos participantes, visando à integração, o desenvolvimento da arte, da cultura e da linguagem na aprendizagem dos alunos. Conforme as Diretrizes o “No

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processo de ensino-aprendizagem, é importante ter claro que quanto maior o contato com a linguagem, nas diferentes esferas sociais, mais possibilidades se tem de entender o texto, seus sentidos, suas intenções e visões de mundo”. Por isso entende-se a importância desse projeto no processo educacional.O projeto prioriza uma visão lúdica sobre a leitura, o estudo das linguagens, bem como a valorização da arte da declamação e dramatização, enfatizando o uso da interpretação. Tais experiências instigarão a memória e a percepção, pois desta forma o entretenimento é focado como uma vertente do “fazer ler e interpretar”.Uma oficina é uma dialética entre PROCESSO e PRODUTO, ou seja, considera-se um processo educativo composto por várias etapas para se chegar a um objetivo. Neste caso o trabalho partirá da leitura e compreensão de textos literários: contos, fábulas e poesias; de textos jornalísticos e históricos com conteúdos diversos. Na sequência será desenvolvida a produção escrita de textos teatrais, em equipes, envolvendo as temáticas trabalhadas e finalizando cada etapa com a apresentação em forma de dramatização.

INFRAESTRUTURASala para o trabalho da oficina (ensaios, confecção dos cenários).

RESULTADOS ESPERADOS Esse projeto, ao buscar recursos inovadores e novas alternativas através de brincadeiras e jogos teatrais procurará desenvolver a consciência da importância do ato da leitura, fomentar a criatividade, a criticidade e a socialização no desenvolvimento dos alunos.

Pintura em tela e desenho

JUSTIFICATIVAA arte desempenha um papel vital na educação. Desenhar pintar ou construir constitui um processo complexo em que o aluno reúne diversos elementos da sua experiência, para formar um novo e significativo todo. A pintura, como as demais artes, passou por diversas mudanças em sua concepção. Para o aluno a pintura constitui um meio de expressão. A expressão artística acontecerá na medida da captação desprevenida do mundo a sua volta ao saber da alegria do momento e na ausência de preconceitos de beleza e outras intenções da tradição estético-acadêmico . No que se refere a prática pedagógica e sendo uma constante na vida do educador. Impulsionando a busca por novos métodos de ensino, o que leva a inclusão do aluno ser um sujeito no processo de aprendizagem. Pensando nessa prática propomos esse projeto de pintura e desenho, tendo por finalidade o fazer, apreciar e refletir sobre arte. As aulas de pintura em tela e desenho dará oportunidade do conhecimento e aplicação prática de varias técnicas de pintura e desenho desenvolvendo coordenação e habilidade aumentando o domínio de técnicas. Manipulando os materiais de pintura e desenho o aluno aprende a se soltar buscando a expressão artística individual e criativa, basta deixar a criação fluir.

CONTEÚDOSTécnicas da construção do desenho Técnicas de pintura Texturas na pintura Leituras de imagens Movimentos artísticos: Renascimento e seus artistas

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Impressionismo e seus artistasFauvismo e seus artistasCubismo e seus artistas Surrealismo e seus artistas Artista Romero Brito

OBJETIVOSGeral – Desenvolver a potencialidade artística do aluno através de procedimentos criativos na pintura e desenho · Específicos: Aprofundar a pesquisa sobre os suportes na pintura.Introduzir a técnica da pintura.Diferenciar tintas e técnicas de pintura.Estimular o uso da imaginação e expressão artística.Exercitar a criatividade e a inovação no uso de materiais.Desenvolver a expressão e criatividade por meio da pintura.Associar a técnica da pintura ao desenho da observação.Propiciar ao aluno uma vivencia que o aproxime da condição de observador em arte.Estimular o desenho de observaçãoFavorecer a criação de formas artísticas compreendendo a diversidade do mundo da cultura através de obras de arte ou da estética do cotidiano propiciando a pesquisa e o estudo dos vários saberes de arte Desenvolver a criatividade, bem como a sensibilidade com o real, formando assim suas próprias composições.Construir uma relação de auto-confiança com a produção artística pessoal, respeitando a própria produção e a dos colegas no percurso da criação.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSO trabalho será desenvolvido em contra turno e em forma de oficinas, envolverá reuniões de estudo, pesquisa, seleção de atividades e análises da prática. Um dos aspectos principais será a necessidade de sensibilizar os participantes do projeto sobre a importância das atividades de pintura e desenho como recursos pedagógicos privilegiados. A proposta prioriza o conhecimento adquirido sobre pintura e desenho, orientando e comparando releituras para aspecto com a obra escolhida, com nova técnica usada e resultado final, focando para a pratica do fazer, apreciar e refletir. As atividades serão desenhos de observação, leitura de texto e leituras de obras de arte desde o período renascentista até as vanguardas contemporâneas, estudo de técnicas de desenho através de vídeos, desenho de observação. Para a prática da pintura segue uma mesma linha através de leituras e observações de imagens de obra de arte, onde o aluno deve buscar uma identidade própria, mas baseando-se nos artistas de todos os movimentos e seguimentos. Através de leituras de texto, apreciação de imagens, pesquisa, vídeos levando o aluno a contextualizar, conceituar e ampliar os temas propostos, facilitando o processo de expressão, comunicação, criatividade e percepção do universo artístico.

INFRAESTRUTURASala de aula ou outro espaço adequado

RESULTADOS ESPERADOS O professor deve ter consciência de que é através de suas intervenções pedagógicas que seu aluno conseguirá melhor desempenho. Nesse sentido, este projeto ao buscar recursos inovadores e novas alternativas através da pintura e desenho procurará desenvolver a consciência da importância do desenho e pintura

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e fomentar a criatividade, a criatividade e a socialização no desenvolvimento dos alunos.

CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃOAlunos que demonstrarem interesse e aqueles alunos que necessitarem de um acompanhamento devido à situação social.

Aprendendo com o xadrez

JUSTIFICATIVAA ideia básica de propor o xadrez na escola está no fato de ele ser um esporte pedagógico, auxiliando no desenvolvimento das demais disciplinas curriculares. Quem não precisa, por exemplo, adquirir uma boa memória para guardar acontecimentos e datas quando está em uma aula de história? Qual de nós não tem necessidade de ter precisão nos cálculos matemáticos? Sem contar que o xadrez oferece um ambiente ímpar para todos desenvolverem a criatividade, sendo ainda um excelente meio de recreação e de formação do caráter dos jovens.

CONTEÚDOSPartindo do principio de que o desenvolvimento do raciocínio é elemento fundamental para que a cidadania se efetive, apresentamos o jogo de Xadrez como complemento à educação escolar. Esta atividade proporciona não apenas mais uma opção de lazer, mas a possibilidade de valorizar o raciocínio através de um exercício lúdico. Segundo Charles Partos, mestre internacional suíço, o aprendizado e a prática do xadrez desenvolvem as seguintes habilidades: a atenção e a concentração; o julgamento e o planejamento; a imaginação e a antecipação;a memória; a vontade de vencer, a paciência e o autocontrole; o espírito de decisão e a coragem; a lógica matemática, o raciocínio analítico e sintético; a criatividade; a inteligência; a organização metódica do estudo e o interesse pelas línguas estrangeiras. Ao pensarmos no currículo escolar , o Xadrez tem demonstrado, nos países em que é adotado como disciplina curricular, ser tão importante quanto as disciplinas artísticas e científicas, pois enquanto esporte desenvolve habilidades; enquanto arte estimula a imaginação de, diante de inúmeras possibilidades que se apresentam, criar sequências artísticas do jogo; enquanto ciência, exige acurado estudo teórico e a elaboração de cálculos precisos.1- Conhecimento do sistema físico dos computadores ( ligar, desligar, conservação e limpeza da sala de informática);2- Utilização do Sistema Paraná Digital ( login e senha, entrar e sair do sistema );3- Paraná Digital: Noções básicas das ferramentas do sistema ( digitação, visualização de vídeos, impressão, apresentação de slides, etc );4- Internet e sua aplicabilidade: google e suas ferramentas como utilização em pesquisa, xadrez e sua historia, lendas, etc;5- Xadrez Livre: xadrez on line como um jogo de estratégia, socialização e inclusão digital do educando;6- Jogo prático de xadrez no Tabuleiro: iniciação ao jogo e suas estratégias, tabuleiro, peças e suas lendas;7- Socialização através da inclusão digital e sua importância na vida profissional;

OBJETIVOS-Demonstrar a relevância da atividade preventiva, compreendendo sua importância na manutenção e equilíbrio da saúde e na busca de uma vida com qualidade.-Proporcionar aos educandos, através do xadrez, oportunidade que conduzam a melhoria do bem-estar sócio-familiar.

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-Proporcionar aos educandos, mediante o desenvolvimento das atividades de xadrez, estimulo para melhorar o desempenho escolar.-Aprender a jogar através do programa xadrez online

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSInicialmente será utilizado a motivação quase espontânea do aluno em relação ao xadrez visando provocar ou facilitar a sua compreensão em outras disciplinas. Em uma segunda etapa, extrapola-se o universo artificial criado pelas regras do jogo como modelo de estudos de situações concretas. A partir desse entendimento através de pesquisas o aluno entenderá que essa prática pode aplicar-se a todos os campos do conhecimento - à história, à sociologia, ao direito, à jurisprudência, à literatura entre outros .Irá também produzir manuais técnicos de aprendizagem do xadrez e de estratégias desenvolvidas por eles.

INFRAESTRUTURASala de jogos, laboratório de informática.

RESULTADOS ESPERADOSAtravés do aprendizado e da prática do xadrez, fortalecer o raciocínio lógico, interagindo com as demais disciplinas. Fortalecer as possibilidades de aprendizado de estratégias, trabalho cooperativo e desenvolvimento do conhecimento.

CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃOAlunos em vulnerabilidade social, dificuldades de aprendizagem e que demonstrem interesse.

Vivendo o Passado: A utilização de Jogos de Interpretação para compreensão de processos históricos.

JUSTIFICATIVACreio que, depois do Homo faber e talvez ao mesmo nível de Homo sapiens,a expressão Homo ludens merece um lugar em nossa nomenclatura.Johan Huizinga

Segundo Huizinga, o jogo está presente na cultura desde os primórdios da humanidade até o nosso tempo, e possuem a capacidade “de absorver o jogador de maneira intensa e total (2004, p.6 e p. 16). Mas por que usar jogos em sala de aula? Para responder esta questão Silvia Reis afirmou que:

“Eles levam o individuo a pensar ativa, crítica e autonomamente e a criar estratégias próprias. Também desenvolvem a flexibilidade do pensamento, levando à descentração e à coordenação de diferentes pontos de vista, pois, embora, na maioria das vezes, o jogador dependa apenas de si mesmo, suas ações serão pensadas e repensadas levando-se em conta o movimento do outro jogador (2006, p.77)”.

No caso dos Jogos de Interpretação como RPG (Role Player Game) e GURPS (Generic Universal RolePlaying System), os participantes são levados, através da imaginação, a viver situações-problemas e a buscar soluções, fazer escolhas e tomar atitudes para poder seguir em frente no jogo.

“(...) os jogos desenvolvem uma série de atitudes e habilidades, mostram que ganhar ou perder faz parte da vida, indicam a necessidade de seguir regras, permitem a aplicação prática imediata de determinado conhecimento, levam o jogador a desenvolver uma série de estratégias cada vez mais elaboradas, a

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planejar seus passos tentando antecipar os movimentos do adversário, a enfrentar novos desafios e problemas e a buscar soluções, atitude essa que, com certeza, será transportada para os outros aspectos de sua vida (2006, p.77)”.

Os jogos lúdico-pedagógicos serão direcionados a uma finalidade educativa específica e ao trabalho com determinado conteúdo, embora indiscutível a validade dos jogos para o aprendizado, ele deverá ser trabalhado tendo uma intenção pedagógica sem perder seu caráter lúdico.

CONTEÚDOSApesar de muitos jogos possibilitarem a interdisciplinaridade, todo o trabalho será estruturado sobre conteúdo das Diretrizes Curriculares de História para a Educação Básica.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESRelações de trabalhoRelações de poderRelações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOSA experiência humana no tempo.Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.As culturas locais e a cultura comum.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

O LOCAL E O BRASILO jovem aluno e suas percepções do tempo histórico (temporalidades e periodizações): memórias e documentos familiares e locais;o jovem e suas relações com a sociedade no tempo (família, amizade, lazer, esporte, escola, cidade, estado, país, mundo.O LOCAL E O BRASILOs povos indígenas e suas culturas na história do Paraná: xetás, kaigangs, xoklengs e tupi-guaranis;colonizadores portugueses e suas culturas na América e no território paranaense;os povos africanos e suas culturas no Brasil e no Paraná;os imigrantes europeus e asiáticos e suas culturas no Brasil e no Paraná;a condição das crianças, dos jovens, dos idosos na história do Brasil e do Paraná.O LOCAL E O BRASILOs mitos, rituais, lendas dos povos indígenas paranaenses;as manifestações populares no Paraná: a congada, o fandango, cantos, lendas, rituais e as festividades religiosas;pinturas rupestres e sambaquis no Paraná;a produção artística e científica paranaense;

OBJETIVOSCompreender os processos históricos.Desenvolver a pesquisa e a análise histórica.Desenvolver o trabalho em grupo.Conhecer e apropriar-se da História da humanidade.Entender as relações de espaço-tempo da História.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSO processo investigativo se dará através da pesquisa e analise, visando a compreensão dos contextos históricos que envolvem as tramas existentes dos Jogos de Interpretação. Será levada em consideração a bagagem de conhecimento

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trazida pelo aluno em articulação com a pesquisa e os resultados obtidos a partir da prática dos jogos.

INFRAESTRUTURAPara teorização, pesquisa e prática serão utilizadas a biblioteca da escola e no laboratório de informática.

RESULTADOS ESPERADOSDespertar o gosto pela pesquisa e a valorização do conhecimento. A compreensão de processos históricos e as relações de espaço-tempo da história. Aprender a trabalhar em grupo e o cumprimento de regras.

CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃOSerá priorizada a participação de alunos com déficit de atenção e aprendizagem, problemas disciplinares e alunos com interesse em atividades lúdicas relacionadas com História.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Quando o projeto político pedagógico é visto sobre a ótica de romper o isolamento dos diversos segmentos da escola, ele se concretiza de forma tranquila e coerente com a participação de todos. Assim, possibilita resgatar a escola como espaço democrático e comunitário, por meio de ação-reflexão-ação, através de uma equipe engajada com o trabalho articulador e pautada em esforços para que a escola seja realmente o ambiente escolar agradável e bem visto por seus membros.A organização do trabalho escolar é alicerce para a construção do saber, seja do aluno ou do trabalho do professor.

Uma escola em que o processo de ensino-aprendizagem seja um ato de prazer e com participação de todos, é o que está delineado na LDB, planos e sistemas educacionais. Quando os envolvidos agem como parceiros solidários pelo sucesso escolar, as atividades fluem de forma a qualificar o processo de aprendizagem.

Visando prever ações na busca de construção de saber, deixamos a possibilidade de flexibilidade do projeto em questão. A proposta sofrerá alterações dependendo da situação surgida ou replanejamento necessário para adaptá-lo ao melhor. Todo o trabalho realizado na escola está alicerçado num objetivo comum: oferecer a todos engajados, ensino e ambiente favorável.O projeto passará por constantes avaliações, efetivando assim, a democratização na escola e a visão compartilhada de todos os envolvidos com o espaço escolar ou seja, co-responsáveis.

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MATRIZ CURRICULAR:

Curso : ENS. FUNDAMENTAL DE 5/8 SERIETurno : ManhãCódigo Matriz : 66717

Curso : ENS. FUNDAMENTAL DE 5/8 SERIETurno : TardeCódigo Matriz : 66718

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Nº Carga Horária Semanal das Seriações O (*)5 6 7 8

1 ARTE (704) BNC 0 0 2 2 S2 CIENCIAS (301) BNC 0 0 3 4 S3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 0 0 3 2 S4 GEOGRAFIA (401) BNC 0 0 4 3 S5 HISTORIA (501) BNC 0 0 3 4 S6 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 0 0 4 4 S7 MATEMATICA (201) BNC 0 0 4 4 S8 L.E.M.-INGLES (1107) PD 0 0 2 2 S

0 0 25 25

Nome da Disciplina (Código SAE) Composição Curricular

Grupo Disciplina

Total C.H. Semanal

Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Carga Horária Semanal das Seriações Grupo Disciplina O (*)5 6 7 8

1 ARTE (704) BNC 2 2 0 0 S2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 0 0 S3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 3 3 0 0 S4 ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0 S5 GEOGRAFIA (401) BNC 3 3 0 0 S6 HISTORIA (501) BNC 3 3 0 0 S7 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 4 4 0 0 S8 MATEMATICA (201) BNC 4 4 0 0 S9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 0 0 S

25 25 0 0

Composição Curricular

Total C.H. Semanal

Curso : ENSINO MEDIO POR BLOCOSTurno : NoiteCódigo Matriz : 73050

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Nº Composição Curricular Carga Horária Semanal das Seriações Grupo Disciplina O (*)1-1 2-1 3-2 4-2 5-3 6-3

1 BIOLOGIA (1001) BNC 4 0 4 0 4 0 S2 EDUCACAO FISICA (601) BNC 4 0 4 0 4 0 S3 FILOSOFIA (2201) BNC 3 0 3 0 3 0 S4 HISTORIA (501) BNC 4 0 4 0 4 0 S5 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 6 0 6 0 6 0 S6 ARTE (704) BNC 0 4 0 4 0 4 S7 FISICA (901) BNC 0 4 0 4 0 4 S8 GEOGRAFIA (401) BNC 0 4 0 4 0 4 S9 MATEMATICA (201) BNC 0 6 0 6 0 6 S10 SOCIOLOGIA (2301) BNC 0 3 0 3 0 3 S11 QUIMICA (801) BNC 0 4 0 4 0 4 S12 L.E.M.-INGLES (1107) PD 4 0 4 0 0 0 S13 L.E.M.-ESPANHOL (1108) PD 0 0 0 0 4 0 S

Total C.H. Semanal 25 25 25 25 25 25

Nome da Disciplina (Código SAE)

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