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CDC - Coordenadoria de Defesa da Concorrência RELATÓRIO MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DE MERCADO Fevereiro de 2015 GASOLINA COMUM 1. Introdução Neste relatório será apresentado o comportamento dos preços da gasolina comum e identificados os municípios com baixos índices de dispersão de preços de revenda, no mercado nacional, utilizando, basicamente, as informações do Levantamento de Preços ANP. Considerando que a gasolina "C" ofertada aos postos revendedores é composta por 25% de etanol anidro e 75% de gasolina “A” adquirida nas unidades produtoras, na segunda seção também será mostrada a evolução dos preços médios de produção do etanol anidro nos últimos seis meses. Na mesma seção, consta a evolução recente dos preços médios de revenda de gasolina comum em nível regional, ressaltando os municípios cujos preços médios situam-se em patamares elevados em relação aos de suas respectivas regiões. A terceira seção aponta, em cada região, os mercados de revenda de gasolina comum com níveis muito baixos de dispersão entre os preços, para uma avaliação posterior mais detalhada, levando-se em conta características estruturais que possam caracterizar indícios de práticas anticompetitivas. A última seção reúne as considerações finais deste relatório.

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Page 1: CDC - Coordenadoria de Defesa da Concorrência RELATÓRIO … · 2017. 2. 7. · Fevereiro de 2015 GASOLINA COMUM 1. Introdução Neste relatório será apresentado o comportamento

CDC - Coordenadoria de Defesa da Concorrência

RELATÓRIO MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DE MERCADO

Fevereiro de 2015

GASOLINA COMUM 1. Introdução

Neste relatório será apresentado o comportamento dos preços da

gasolina comum e identificados os municípios com baixos índices de dispersão de preços de revenda, no mercado nacional, utilizando, basicamente, as informações do Levantamento de Preços ANP.

Considerando que a gasolina "C" ofertada aos postos revendedores

é composta por 25% de etanol anidro e 75% de gasolina “A” adquirida nas unidades produtoras, na segunda seção também será mostrada a evolução dos preços médios de produção do etanol anidro nos últimos seis meses. Na mesma seção, consta a evolução recente dos preços médios de revenda de gasolina comum em nível regional, ressaltando os municípios cujos preços médios situam-se em patamares elevados em relação aos de suas respectivas regiões.

A terceira seção aponta, em cada região, os mercados de revenda

de gasolina comum com níveis muito baixos de dispersão entre os preços, para uma avaliação posterior mais detalhada, levando-se em conta características estruturais que possam caracterizar indícios de práticas anticompetitivas.

A última seção reúne as considerações finais deste relatório.

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2. Comportamento dos Preços

O Gráfico 1 mostra o comportamento dos preços médios da gasolina, nas etapas de produção, distribuição e revenda.

Gráfico 1 - Evolução dos preços médios da gasolina nas diferentes etapas da cadeia - Brasil (R$/litro)

Nota: Revenda e Distribuição: Gasolina C. Produção: Gasolina A (sem ICMS e frete) Fonte: Levantamento de Preços ANP e SCP.

Como ilustra o Gráfico 1, no mês de fevereiro de 2015, os preços

médios de gasolina apresentaram variação positiva em relação a janeiro desse ano. Na comparação entre o mês de fevereiro de 2015 e o mês imediatamente anterior, os preços médios da gasolina comum subiram 8,88%, 6,54% e 12,36% nas etapas de revenda, distribuição e produção, respectivamente. Esses aumentos estão relacionados com a alteração da tributação incidente sobre a gasolina e o óleo diesel, que passou a vigorar a partir de 1º de fevereiro de 2015, conforme o decreto presidencial nº 8.395/2015. Foram elevados o PIS e a Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), tendo em vista que o aumento da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) só passará a valer a partir do mês de maio, quando, então, as alíquotas do PIS e da Cofins serão reduzidas na mesma proporção.

Para informações sobre as alterações na composição de etanol anidro na gasolina “C”, no valor da Cide e nos preços de produção da gasolina comum ver Anexo I.

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2.1 - Etanol Anidro - Produção

A Tabela 1 expressa os preços do etanol anidro1, tomando por base as unidades produtoras do estado de São Paulo, nos últimos seis meses. Esse estado foi responsável por 57% da produção nacional de etanol anidro2.

Tabela 1 – Evolução do Preço do Etanol Anidro nas Unidades Produtoras do Estado

de São Paulo – setembro de 2014 a fevereiro de 2015

Mês/Ano

São Paulo

R$/litro (1)

Variação (mensal)

Variação (12 meses)

set/14 1,362 1,2% 6,7%

out/14 1,290 -5,3% -1,9%

nov/14 1,330 3,1% -1,0%

dez/14 1,407 5,8% -2,3%

jan/15 1,458 3,6% 0,1%

fev/15 1,553 6,5% 2,1% (1) Não inclui fretes e impostos Fonte: CEPEA/ESALQ/USP/USP

O Gráfico 2 mostra os preços médios mensais de produção do etanol anidro no estado de São Paulo a partir de janeiro de 2012. O gráfico expressa os efeitos da sazonalidade3 nos preços deste produto.

1 É importante ressaltar que variações nos preços do etanol anidro nas unidades produtoras afetam o preço final

da gasolina comum, que tem em sua composição 25% daquele produto, conforme Portaria MAPA nº 105, de 28 de fevereiro de 2013, com efeitos a partir de zero hora do dia 1º de maio de 2013. 2 Safra 2013/2014 de acordo com Série Histórica de Produção Etanol Anidro - CONAB, disponível em

<http://www.conab.gov.br/conteudos.php?a=1252&t=>. 3 A principal influência sazonal nos preços do etanol anidro é o período de safra na produção da cana-de-açúcar,

que corresponde aos meses de abril a novembro no centro-sul do Brasil e setembro a março do ano seguinte no Nordeste.

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Gráfico 2 - Preços médios mensais de produção do etanol anidro no estado de São Paulo – janeiro de 2012 a fevereiro de 2015 (R$/litro)(1)

(1) Não inclui fretes e impostos Fonte: CEPEA/ESALQ/USP/USP

Os principais motivos para a variação dos preços do etanol anidro nas unidades produtoras são os períodos de safra e entressafra da cana-de-açúcar, as variações climáticas, o volume de estoque existente e o comportamento da demanda.

O preço médio do etanol anidro, nas unidades produtoras de São

Paulo, apresentou variação positiva pelo quarto mês consecutivo e registrou aumento de 6,5% em fevereiro de 2015, com o valor de R$1,553/litro. Segundo pesquisadores do Cepea/Esalq, o aumento do preço de produção do etanol anidro pode ser explicado, em parte, pelo período de entressafra da cana-de-açúcar. 4

4 Disponível em http://cepea.esalq.usp.br/agromensal/2015/02_fevereiro/AcucarAlcool.htm. Acesso em 23 de

março de 2015.

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2.2 Revenda

O Gráfico 3 mostra a comparação entre os preços médios mensais de revenda de gasolina comum observados nas regiões brasileiras, com base nos valores referentes aos últimos doze meses, de acordo com o Levantamento de Preços ANP.

Gráfico 3 - Preços médios mensais de revenda de gasolina comum por região (R$/litro)

Fonte: Levantamento de Preços ANP

Como pode ser observado no Gráfico 3, entre janeiro e fevereiro de

2015, os preços médios de revenda de gasolina sofreram variações significativas nas cinco regiões brasileiras, registrando os valores de R$ 3,440/litro (+8,76%), no Centro-Oeste, R$ 3,333/litro (+9,93%), no Nordeste, R$ 3,477/litro (+7,51%), no Norte, R$ 3,239/litro (+8,26%), no Sudeste e R$ 3,306/litro (+10,35%), no Sul.

Com base nos preços médios mensais de revenda de gasolina

comum dos municípios pesquisados, referentes ao mês de fevereiro de 2015, foi elaborado o Gráfico 4, que apresenta a distribuição desses preços por região em intervalos de R$ 0,100/litro.

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Gráfico 4 - Preços Médios Mensais de Revenda de Gasolina Comum por Região e faixa de preços (fevereiro/2015)

Fonte: Levantamento de Preços ANP

Conforme os dados observados no Gráfico 4, verifica-se que, em fevereiro de 2015, na região Norte, 81% dos preços médios mensais de revenda de gasolina comum estiveram iguais ou superiores R$ 3,400/litro. Na região Centro-Oeste, 84% dos preços médios estiveram acima de R$ 3,300/litro. Já nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul, respectivos 75%, 79% e 76% dos preços médios estiveram abaixo de R$ 3,400/litro5.

Dos municípios pesquisados, os que apresentaram os maiores preços médios mensais de revenda em cada região brasileira foram: Cruzeiro do Sul (AC), na região Norte; Carolina (MA), na região Nordeste; Alta Floresta (MT), na região Centro-Oeste; Angra dos Reis (RJ), na região Sudeste; e Bagé (RS), na região Sul. 5 As faixas de preço foram atualizadas, em fevereiro de 2015, com base no aumento de 8,88% no preço médio

de revenda da gasolina ocorrido no mês. Com isso, a faixa mínima que captava preços médios mensais inferiores a R$ 2,899/litro passou para R$ 3,199/litro. A faixa máxima que captava preços superiores a R$3,200/litro passou para R$ 3,500/litro.

15%

32%

8% 8%

26%

16%

21%

28%

11%

34%

22%

26%

40%

14%

17%

53%

13% 19%

67%

8% 9% 8% 5%

Norte Nordeste C-Oeste Sudeste Sul

R$/litro

> 3,500

3,400 - 3,499

3,300 - 3,399

3,200 - 3,299

< 3,199

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3. Mercados com baixa dispersão de preços

Para identificar os mercados municipais com baixos níveis de dispersão de preços, foram calculados coeficientes de variação6 dos preços de revenda de gasolina, pesquisados no mês de fevereiro de 2015. Coeficientes inferiores a 0,0107 caracterizam uma dispersão de preços muito pequena, o que indica que há maior possibilidade de alinhamento dos preços ao consumidor final.

A Tabela 2 mostra o total de municípios por região que

apresentaram simultaneamente as seguintes características:

Coeficientes de variação inferiores a 0,010, em pelo menos quatro das cinco semanas pesquisadas no mês; e

número de postos revendedores pesquisados por semana superior ou igual a 15.

Tabela 2 - Número de municípios com as características supracitadas

Fonte: Levantamento de Preços ANP

6 Coeficiente de variação = desvio-padrão/preço médio. É uma medida de variação relativa utilizada para

comparar as variabilidades de duas ou mais amostras de tamanhos diferentes. Quanto mais baixo o seu valor, menor será a dispersão entre os preços. 7 Esses valores representam uma baixa variabilidade entre os preços e, em geral, mais de 70% deles estão em

intervalos de até R$ 0,020/litro.

Região Total de Municípios

Norte 0

Nordeste 3

Centro-Oeste 1

Sudeste 3

Sul 1

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4. Considerações Finais

Os preços médios de revenda de gasolina comum mostraram variações positivas nas cinco regiões, entre janeiro e fevereiro de 2015. Nesse período, foram observados aumentos de R$ 3,440/litro (+8,76%), no Centro-Oeste, R$ 3,333/litro (+9,93%), no Nordeste, R$ 3,477/litro (+7,51%), no Norte, R$3,239/litro (+8,26%), no Sudeste e R$ 3,306/litro (+10,35%), no Sul.

Em fevereiro de 2015, foram observados baixos índices de dispersão dos preços de revenda em 8 municípios. A ANP irá aprofundar as análises do mercado de revenda de gasolina comum para estes municípios a fim de avaliar a existência de indícios de infração contra a ordem econômica, com base, principalmente, nas evoluções dos índices de dispersão entre os preços e das margens brutas de revenda.

As análises elaboradas pela ANP, com intuito de verificar possíveis

indícios de práticas anticompetitivas por parte dos agentes econômicos que atuam no mercado nacional de combustíveis, atendem, em geral, solicitações/denúncias encaminhadas por órgãos dos poderes Judiciário, Legislativo e Executivo, do Ministério Público Federal, dos Ministérios Públicos Estaduais, dos Procons e de outras entidades públicas ou civis em todo o país.

No que se refere à análise de detecção de indícios de prática de

cartel no mercado de revenda de combustíveis, a ANP utiliza metodologia própria expressa na Nota Técnica ANP Metodologia adotada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis para Detecção de Cartéis, que está disponível no endereço eletrônico da Agência. Ressalta-se que esta metodologia visa à detecção de indícios de alinhamento de preços em determinado mercado, do ponto de vista da análise estritamente econômica, com objetivo de dar cumprimento ao disposto no art. 10° da Lei 9.478/1997, que confere à ANP a atribuição de informar ao Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade), entidade vinculada ao Ministério da Justiça que integra o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, de fato que possa configurar indício de infração da ordem econômica, para que estes órgãos tomem as providências cabíveis no âmbito da legislação pertinente.

Além disso, cabe destacar que a constatação de indícios a partir da análise econômica não é suficiente para afirmar que ocorreu acordo para eventual fixação de preços pelos agentes e, logo, que se configure prática anticompetitiva, pois é fundamental a existência de provas diretas do acordo entre os agentes. Logo, não se pode descartar a possibilidade de que análises complementares do comportamento dos preços realizadas por outros órgãos competentes ou por esta ANP, a partir de informações adicionais e/ou utilizando metodologia distinta, alcancem diferentes resultados estatísticos.

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Nos últimos doze meses, a ANP elaborou análises acerca dos mercados de revenda de gasolina comum, sob a ótica da defesa da concorrência, referentes aos seguintes municípios:

Município UF Período de Análise

Salvador BA janeiro de 2013 a janeiro de 2014

Valença RJ janeiro de 2013 a janeiro de 2014

Cosmópolis SP janeiro a dezembro de 2013

Salvador BA janeiro de 2013 a janeiro de 2014

São Luis MA janeiro de 2012 a março de 2013

Chapecó SC novembro de 2013 a março de 2014

Loanda PR outubro de 2011 a julho de 2012

Cataguases MG janeiro de 2012 a junho de 2014

Distrito Federal DF janeiro de 2013 a maio de 2014

São Sebastião do Paraíso MG janeiro a dezembro de 2010 e janeiro a dezembro de 2012

Manaus AM junho de 2013 a julho de 2014

Governador Valadares MG janeiro de 2013 a junho de 2014

Cruzeiro do Sul AC janeiro de 2013 a agosto de 2014

Araucária PR janeiro de 2013 a outubro de 2014

Goiânia GO janeiro de 2014 a novembro de 2014

Juiz de Fora MG janeiro de 2013 a dezembro de 2013

Fortaleza CE janeiro de 2014 a dezembro de 2014

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ANEXO I

Tabela A1 – Alterações na composição de etanol anidro na gasolina “C”, no valor da Cide e nos preços de produção da gasolina comum.

Início da Vigência Descrição Ato Normativo

20 de dezembro de 2001 Instituição da CIDE no valor de

R$ 0,5011/litro Lei nº 10.336, de 19 de

dezembro de 2001

31 de dezembro de 2001 Aumento no valor da CIDE para

R$ 0,860/litro Lei nº 10.636, de 30 de

dezembro de 2002

10 de janeiro de 2001 Fixação em 24% o percentual de etanol

anidro na gasolina “C” Portaria MAPA nº 589, de 10

de dezembro de 2001

Março de 2002 Elevação de 10% no preço médio de

revenda da gasolina “A” -

Abril de 2002 Elevação de 10% no preço médio de

revenda da gasolina “A” -

27 de maio de 2002

Estabelecimento dos limites mínimo e máximo em 20% e 25% para a fixação do percentual de mistura de etanol anidro na

gasolina “C” nas portarias MAPA

Lei nº 10.464, de 24 de maio de 2002

1º de julho de 2002 Fixação em 25% o percentual de etanol

anidro na gasolina “C” Portaria MAPA nº 266, 21 de

junho de 2002

Julho de 2002 Elevação de 6,5% no preço médio de

revenda da gasolina “A” -

Outubro de 2002 Elevação de 10% no preço médio de

revenda da gasolina “A” -

Dezembro de 2002 Elevação de 10% no preço médio de

revenda da gasolina “A” -

1º de fevereiro de 2003 Fixação em 20% o percentual de etanol

anidro na gasolina “C” Portaria MAPA nº 17, de 22

de janeiro de 2003

Maio de 2003 Redução de 5% no preço médio de revenda

da gasolina “A” -

1º de junho de 2003 Fixação em 25% o percentual de etanol

anidro na gasolina “C” Portaria MAPA nº 554, de 27

de maio de 2003

1º de maio de 2004 Redução no valor da CIDE para

R$ 0,280/litro Decreto nº 5.060, de 30 de

abril de 2004

Junho de 20048

Elevação de 7% no preço médio de revenda da gasolina “A”

-

Outubro de 2004 Elevação de 2,5% no preço médio de

revenda da gasolina “A” -

Novembro de 2004 Elevação de 4% no preço médio de revenda

da gasolina “A” -

Setembro de 2005 Elevação de 10% no preço médio de

revenda da gasolina “A” -

14 de outubro de 2005 Fixação em 20%, nas áreas abastecidas a

partir do município de Manaus (AM), o percentual de etanol anidro na gasolina “C”

Portaria MAPA nº 429, 12 de outubro de 2005

8 A redução da CIDE em maio de 2004 reverteu em 23% a elevação no preço de produção da gasolina “A” entre

os meses de maio de junho de 2004, limitando o aumento aos 7% registrados.

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Início da Vigência Descrição Ato Normativo

1º de março de 2006 Fixação em 20% o percentual de etanol

anidro na gasolina “C” Portaria MAPA nº 51, de 22

de fevereiro de 2006

20 de novembro de 2006 Fixação em 23% o percentual de etanol

anidro na gasolina “C” Portaria MAPA nº 278, de 10

de novembro de 2006

1º de julho de 2007 Fixação em 25% o percentual de etanol

anidro na gasolina “C” Portaria MAPA nº 143, de 27

de junho de 2007

1º de maio de 2008 Reajuste de 10% no preço de produção da

gasolina “A” -

5 de maio de 2008 Redução no valor da CIDE para

R$ 0,180/litro Decreto nº 6.446, de 2 de

maio de 2008

9 de junho de 2009 Redução de 4,5% no preço de produção da

gasolina “A” -

14 de junho de 2009 Aumento no valor da CIDE para

R$ 0,230/litro Decreto nº 6.875, de 8 de

junho de 2009

1º de fevereiro de 2010 Fixação em 20% o percentual de etanol

anidro na gasolina “C” Portaria MAPA nº 7, de 11 de

janeiro de 2010

5 de fevereiro de 20109

Redução no valor da CIDE para R$ 0,150/litro

Decreto nº 7.095, de 4 de fevereiro de 2010

1º de maio de 2010 Redução no valor da CIDE para

R$ 0,230/litro Decreto nº 7.095, de 4 de

fevereiro de 2010

1º de fevereiro de 2010 Fixação em 25% o percentual de etanol

anidro na gasolina “C” Portaria MAPA nº 7, de 11 de

janeiro de 2010

i19 de setembro de 2011

Estabelecimento os limites mínimo e máximo em 18% e 25% para a fixação do percentual de mistura de etanol anidro na

gasolina “C” nas portarias MAPA

Lei nº 12.490, de 16 de setembro de 2011

27 de setembro de 2011

10

Redução no valor da CIDE para R$ 0,1926/litro

Decreto nº 7.570, de 26 de setembro de 2011

1º de outubro de 2011 Fixação em 20% o percentual de etanol

anidro na gasolina “C” Portaria MAPA nº 678, de 31

de agosto de 2011

1º de novembro de 2011 Redução na CIDE de para R$ 0,091/litro Decreto nº 7.591, de 28 de

outubro de 2011

1º de novembro de 2011

11

Reajuste de 10% no preço de produção da gasolina “A”

-

25 de junho de 2012 Aumento de 7,8% no preço médio de

produção -

25 de junho de 2012 Redução da CIDE para zero Decreto nº 7.764, de 25 de

junho de 2012

9 A diminuição no valor da CIDE resultou em uma queda de 4% no preço da gasolina “A” em fevereiro de 2010,

até o mês de maio de 2010, em que o valor da CIDE e o preço médio da gasolina “A” voltaram aos patamares de janeiro de 2010. 10

A medida teve por objetivo neutralizar os possíveis efeitos no preço da gasolina "C" decorrentes da redução do percentual de etanol anidro, de 25% para 20%, na composição final daquele combustível. 11

A redução da CIDE em 1º de novembro de 2011, reverteu a elevação de 10% no preço médio de produção da gasolina “A”, minimizando os efeitos desse reajuste, no preço da gasolina “C”, ao consumidor final.

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Início da Vigência Descrição Ato Normativo

30 de janeiro de 2013 Aumento de 6,6% no preço médio de

produção -

1º de maio de 2013 Fixação em 25% o percentual de etanol

anidro na gasolina “C” Portaria MAPA nº 105, de 28

de fevereiro de 2013

30 de novembro de 2013 Aumento de 4% no preço médio de

produção -

7 de novembro de 2014

Aumento de 3% no preço médio de produção

-