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  • 1. MANUAL DOCONSUMIDOR BANCRIO

2. MANUAL DOCONSUMIDOR BANCRIO Comisso de Defesa do Consumidor 3. Proibida a reproduo parcial ou total deste livro, seja qual foro meio, eletrnico e mecnico, sem a permisso expressa daComisso de Defesa do Consumidor da OAB/RJTexto e RevisoComisso de Defesa do Consumidor da OAB/RJComisso de Defesa do Consumidor da OAB/RJAv. Marechal Cmara. 150 / 7 andar CasteloCEP: 20020-080 Rio de Janeiro RJTels.: 2272-2053 / 2272-2054E-mail: [email protected]: www.oab-rj.org.br 4. OAB/RJ (Trinio 2010/2012)PresidenteWadih DamousComisso de Defesa do Consumidor OAB/RJPresidente:Roberto MonteiroVice-Presidente:Eduardo Abreu BiondiSecretrio-Geral:Bruno Leite de AlmeidaSubsecretrio:Luis Roberto Malheiros JuniorSubsecretrio:Ricardo Luis Fontes AlvesMembros:Alexandre da Costa PereiraAlexssander Tavares de Mattoslvaro Jos Manuel Neto PerreiraBruno James Salvaterra DutraDouglas Resende MoreiraFernando BrittoGustavo Kloh Muller NevesGutemberg Souza da SilvaHelio Batista Bilheri FilhoJoo Alexandre Abdalla GouvaReynaldo Soares VellosoRodrigo Oliveira de MesquitaVinicius Deserto Nascimento 5. Comisso de Defesa do Consumidor OAB/BarraPresidenteDr. Eduardo Abreu BiondiVice-presidenteDr. Daniel Stolear SimesSecretrioDr. Hygino Ferreira MarquesMembrosDr. Samantha Abreu BiondiDr.Telma Maria Clare Pochmann da SilvaDr. Laerte de Paula Nistico CarvalhoDr. Rafael ViolaDr. Ricardo Bruno da SilvaDr. Marcus Antonio Silva SoaresDr. Marcos Andr de Almeida DuarteDr. Arthur Trabbold Carrasco (colaborador)Dr. Larissa PochmannDr. Luiz Carlos da Silva PintoDr.Tania Regina Rafael Caldas6 - Manual do Consumidor Bancrio - OAB-RJ 6. Palavra do PresidenteCom grande satisfao e orgulho a OAB/RJ entrega ao pblicoeste Manual do Consumidor de Servios Bancrios.Trazendo informaes extremamente teis para o dia a dia daspessoas, ele sem dvida um importante instrumento paraque se possa exigir o respeito a direitos bsicos do consumidorem sua relao com os bancos.Ao contrrio do que possa parecer a alguns, iniciativas comoesta so assumidas pela OAB como parte essencial de suastarefas. Embora sejamos uma entidade de advogados, nossaao no se limita nem nunca se limitou aos aspectoscorporativos.Assim, temos desempenhado um importante papel na defesado Estado de Direito e da democracia ao longo de nossaexistncia. notria tambm nossa atuao em prol dos direitos decidadania de nosso povo.Assim, a edio deste Manual do Consumidor de ServiosBancrios enquadra-se nesse esforo que estou convencido valorizado no s pelos advogados, mas por toda asociedade brasileira.Que cada cidado e cada cidad faa dele um bom uso.Wadih DamousPresidente da OAB/RJ OAB-RJ - Manual do Consumidor Bancrio - 7 7. SumrioComisso de Defesa do Consumidor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3Comisso de Defesa do Consumidor OAB/Barra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6Palavra do Presidente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7Apresentao. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9Significado de alguns termos: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11A prestao de servios: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12Atendimento prioritrio: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13Tarifas bancrias: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13Cheques: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15Carto de crdito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19Pagamento de contas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22Operaes casadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22Tabela price . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23Cobrana de dvidas: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24Encerramento da conta: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24Cuidados com notas falsas retiradas de caixa eletrnico ou terminal de auto-atendimento (fonte Banco Central) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24Cuidados com o recebimento de notas manchadas por tinta . . . . . . . . . . . . . . . . . .25Utilizao do servio bancrio na internet. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25Travamento da porta giratria: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .26Saque indevido de dinheiro da conta do consumidor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27Greve nos bancos: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27Ateno aos golpes conhecidos: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29Modelos de cartas para enviar aos bancos: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31Dvidas frequentes (fonte: Banco Central): . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .33Cheque sem fundos:. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .40rgos de defesa do consumidor do estado do Rio de Janeiro . . . . . . . . . . . . . . . .428 - Manual do Consumidor Bancrio - OAB-RJ 8. ApresentaoEditada pelo Conselho Monetrio Nacional - CMN - h onze anos, a Resoluo2878/2001, chamada Cdigo de Defesa do Consumidor Bancrio, ao mesmotempo em que estabeleceu responsabilidades aos agentes por serviosfinanceiros considerados defeituosos, trouxe diversos benefcios na medida emque os bancos se viram obrigados a utilizar mecanismos de transparncia norelacionamento com clientes e usurios.De acordo com o CDC Bancrio, as instituies financeiras esto sujeitas regulao do Banco Central, que considera enganosa qualquer tipo de informaocapaz de conduzir a erro o cliente.A criao pelo Banco Central de um ranking das instituies financeiras maisreclamadas contribuiu tambm fortemente para que os bancos viessem a criar,por si mesmos, instrumentos de proteo e informao ao cliente. A divulgaode uma lista com tal publicidade negativa traria graves consequncias s casascontempladas.Mesmo assim o conhecimento, por clientes e usurios dos servios bancrios, deseus prprios direitos, ainda muito inferior ao ideal preconizado pelo prprioCMN, rgo criador do Cdigo. E foi para minimizar essa desinformao quea Comisso de Defesa do Consumidor da OAB-RJ editou a presente Cartilhado Consumidor de Servios Bancrios que traz, em linguagem simples e clara,as informaes essenciais para que clientes e usurios possam, no apenasproteger-se de eventuais abusos, como utilizar os servios de forma maisdesenvolta e vantajosa.Nunca se deve deixar para l um desrespeito. Sempre que isso acontece,equivale a informar ao infrator que lesar o consumidor vantajoso. Se apenasuma minoria protesta, o ganho por lesar a maioria compensa.S o cidado consciente, armado com as armas que a legislao lhe d, podesepultar esse tipo de pensamento e fazer avanar a noo de cidadania baseadano princpio de que a lei vale para todos e a todos deve servir.Roberto Monteiro(Presidente da Comisso de Defesa do Consumidor da OAB/RJ) OAB-RJ - Manual do Consumidor Bancrio - 9 9. A edio do Cdigo de Defesa do Consumidor foi um marco de cidada- nia em nosso pas. Desde ento, os cidados brasileiros contam com um poderoso instrumento que representa um caminho efetivo na busca da qualidade, da transparncia e da cidadania. O fato de vivermos em uma economia cada vez mais complexa, onde a informao e a conscincia dos seus direitos so os melhores mecanismos para proteger os consumidores de atitudes abusivas e desleais por parte dos fornecedores. Dessa forma, Estado e sociedade civil devem canalizar esforos para fazer com que cada consumidor tenha pleno conhecimento de seus direitos. A Ordem dos Advogados do Brasil, exerce relevante papel na manuteno do Estado Democrtico de Direito e pelo fiel cumprimento da Consti- tuio Federal. Assim, as funes da OAB extrapolam hoje as meramente corporativas e buscam o bem estar social da coletividade, principalmente no que tange a divulgao e consolidao da democracia econmica e no exerccio pleno do Estado Democrtico de Direito em nosso pas. Por fim, temos que o presente manual, certamente ser de grande utilida- de para o cidado comum, pois, a mesma pea importante para reforar os objetivos dos que lutam pela alterao dos rumos atuais da sociedade, moldando-a nos parmetros de um Estado Democrtico de Direito justo e igualitrio, podendo o cidado conhecer e exigir o que lhe de direito. Luciano Bandeira Arantes (Presidente da 57 Subseo da Ordem dos Advogados Seccional do Rio de Janeiro)10 - Manual do Consumidor Bancrio - OAB-RJ 10. Hoje em dia toda a sociedade acaba dependendo de um banco. Por estemotivo a relao entre clientes e bancos est enquadrada no Cdigo deDefesa do Consumidor como relao de consumo (art.3. 2).Nos dias atuais, podemos fazer saques, efetuar pagamentos ou executarvrias modalidades de servios bancrios em caixas eletrnicos, super-mercados, casas lotricas, etc..Como em qualquer prestao de servios, natural que existam dvidaspor parte dos consumidores, sejam eles correntistas ou no. E exata-mente o objetivo da presente cartilha, fazendo com que toda a sociedadepasse a saber um pouco dos principais direitos e deveres do cliente!SIGNIFICADO DE ALGUNS TERMOS:Adimplemento quando uma parte cumpre sua obrigao no contra-to, total ou parcialmente, no tempo, modo e lugar combinado. quando euestou em dia com minhas obrigaes no contrato.Mora ou Atraso quando uma parte est em atraso com sua obri-gao no contrato, sem que se possa rescindir o contrato. Por exemplo,quando atraso uma parcela mensal do carn do meu televisor compradoa prazo, at 30 dias, posso pagar a parcela atrasada com juros e multa eevitar a retomada do aparelho.Inadimplemento ou Inadimplncia quando uma parte no cum-pre sua obrigao no contrato, o que pode dar motivo para a rescisodo contrato. Por exemplo, quando atraso mais de 3 (trs) parcelas de umcontrato de financiamento da casa prpria, quando o banco ento daro contrato por vencido e levar meu imvel a leilo para pagar o saldodevedor.Correo Monetria uma forma de corrigir o valor de uma parcelaconstante no contrato, por um ndice de inflao, de modo que a parceladevida no fique defasada no tempo.A correo monetria no se presume e tem que ser obrigatoriamenteestabelecida no contrato, ou seja, se no houver estipulao no contratono devida.S devida correo monetria quando estiver assim estipulado no con-trato, em contratos com prazo superior a um ano, por ndices de infla-o oficial. Tambm ser devida correo monetria, nos casos de dvidavencida decorrente de contrato, a partir do vencimento da parcela ou doajuizamento da ao de cobrana.Juros So uma forma de remunerar o dinheiro de quem est emprestan-do este dinheiro ou de quem est vendendo uma mercadoria a prazo. Paracontratos em geral, os juros mximos so de 12% ao ano quando pactuados OAB-RJ - Manual do Consumidor Bancrio - 11 11. no contrato. E, se no previstos no contrato, sero de 6% ao ano. Para os contratos de dvidas bancrias, cabe ao Conselho Monetrio Na- cional fixar a taxa mxima de juros, mas a Justia entende ser abusiva a cobrana de juros acima da mdia do mercado. Existem juros remuneratrios e juros de mora. Os juros remuneratrios so aqueles descritos no contrato para remunerar o dinheiro emprestado ou as parcelas de uma venda a prazo. Os juros de mora, ou moratrios, so aqueles devidos quando a pessoa est em atraso com sua obrigao no contrato. Multa uma penalidade aplicvel parte que estiver em mora ou inadimplente com suas obrigaes no contrato. A multa tem que constar de clusula escrita no contrato e no pode superar 2% da parcela devida nos contratos de consumo, bancrios e de imveis em geral. Tambm pode haver penalidades como perda de parte das parcelas pagas por um imvel em caso de resciso do contrato por inadimplncia do comprador, mas estas no podem ser abusivas sob pena da Justia invalid- las ou reduzi-las. Pode haver tambm penalidade para o caso do vendedor demorar a en- tregar um imvel em construo, como pagar o valor de um aluguel por ms ao comprador.A PRESTAO DE SERVIOS: Sendo correntista de um banco ou no, voc cliente e a instituio no pode fazer distino quanto ao dia, horrio e local de atendimento para recebimento de pagamentos! Os bancos esto autorizados a celebrar convnios para pagamento de tributos, prmios de seguros, contas de gua, luz, telefone etc. Mas a ins- tituio no obrigada a aceitar pagamento por meio de cheques de no correntista. J se a forma utilizada for dinheiro (cdula ou moeda), a obri- gatoriedade passa a existir. Ainda, o banco no pode forar o cliente ou no cliente a efetuar paga- mentos pelo sistema de auto-atendimento (este servio no pode ser co- brado). Esta uma prtica abusiva, uma vez que o consumidor tem direito a usar o meio que melhor atenda s suas necessidades. Todo correntista tem direito ao fornecimento de um extrato mensal, gra- tuitamente, contendo toda a movimentao do ms.12 - Manual do Consumidor Bancrio - OAB-RJ 12. ATENDIMENTO PRIORITRIO: Segundo as normas vigentes, tm direito ao atendimento prioritrio nas agn- cias bancrias: As pessoas com deficincia fsica, mental, mltipla ou com ostomia; As pessoas que tenham sua mobilida- de reduzida, temporria ou definitivamen- te; Os idosos, ou seja, pessoas com 60 anos ou mais; as gestantes; as lac-tantes e as pessoas acompanhadas de bebs de colo, Esse atendimento prioritrio se dar: Por lugar privilegiado nas filas; Pela entrega de senha preferencial; Pela destinao de guich de caixa para atendimento exclusivo; Por outros meios que promovam e assegurem a prioridade no atendi-mento s pessoas que tm o direito a receb-lo.TARIFAS BANCRIAS: importante que o consumidor saiba que a tarifa a remune- rao do banco por um servio prestado ao cliente. Somente permitida a cobrana dos servios previamente informados,com antecedncia de 30 dias, em quadros demonstrativos afi- xados em locais visveis das agncias.As alteraes, tanto para incluso de novas tarifas quanto para rea- juste das j cobradas, tambm tero que ser comunicadas com o mesmo prazo de antecedncia.Existem alguns itens que os bancos no podem tarifar: Os servios bancrios considerados "essenciais" so gratuitos, observado, em alguns casos, o nmero de ocorrncias (utilizao) mximo previsto na regulamentao. De acordo com a Resoluo n 3919 do Conselho Monetrio Nacional, so os seguintes os "servios bancrios essenciais" a pessoas fsicas: - Relativos conta corrente de depsito vista: Fornecimento de carto com funo dbito; Fornecimento de dez folhas de cheques por ms, desde que ocliente rena os requisitos para utilizao de cheque, conforme a OAB-RJ - Manual do Consumidor Bancrio - 13 13. regulamentao em vigor e condies pactuadas; Fornecimento de segunda via do carto de dbito, exceto nos casos decorrentes de perda, roubo, danificao e outros motivos no impu- tveis instituio emitente; Realizao de at quatro saques por ms, em guich de caixa, inclusive por meio de cheque ou de cheque avulso, ou em terminal de auto- atendimento; Fornecimento de at dois extratos contendo a movimentao do ms por meio de terminal de auto-atendimento; Realizao de consultas mediante utilizao da internet; Realizao de duas transferncias de recursos entre contas na prpria instituio, por ms, em guich de caixa, em terminal de auto-atendi- mento e/ou pela internet; Compensao de cheques; Fornecimento, at 28 de fevereiro de cada ano, de extrato consolida- do, discriminando, ms a ms, as tarifas cobradas no ano anterior. - Relativos conta de depsito de poupana: Fornecimento de carto com funo movimentao; Fornecimento de segunda via do carto com funo movimentao, exceto nos casos decorrentes de perda, roubo, danificao e outros motivos no imputveis instituio emitente; Realizao de at dois saques por ms, em guich de caixa ou em terminal de auto-atendimento; Realizao de at duas transferncias para conta de depsitos de mes- ma titularidade; Fornecimento de at dois extratos contendo a movimentao do ms; Realizao de consultas mediante utilizao da internet; Fornecimento, at 28 de fevereiro de cada ano, de extrato consolida- do, discriminando, ms a ms, as tarifas cobradas no ano anterior. Nos casos de quitao antecipada de operaes de crdito ou de ar-rendamento mercantil, para os contratos firmados a partir de 10.12.2007, aResoluo n 3.516 do Conselho Monetrio Nacional veda a cobrana detarifa pela liquidao antecipada e estabelece a forma de clculo do valor pre-sente dos pagamentos previstos. Para os contratos firmados at 9.12.2007,pode ser cobrada tarifa por liquidao antecipada, desde que haja previsocontratual. Vale lembrar, que as tarifas fazem parte do lucro obtido pelos bancos. Al- gumas instituies tm como objetivo fazer com que a sua folha de paga-14 - Manual do Consumidor Bancrio - OAB-RJ 14. mento seja paga atravs da cobrana delas. costume dos bancos criarem novos servios e produtos para gerarem novas tarifas. Em alguns casos, as tarifas so cobradas em duplicidade. O conceito que as instituies bancrias utilizam nessas cobranas de que o consumidor no se importar em pequenos descontos em sua con- ta corrente e que esses descontos sendo pequenos individualmente no ensejam a vontade de entrar com reclamaes ou aes. Para um consu- midor, o dbito de um real em sua conta corrente pode parecer pequeno ou no parecer bastante para se fazer reclamaes. Porm, se somarmos todos os um real debitados nas contas dos milhares de clientes do ban- co, podemos ter uma idia do lucro absurdo que se tem com essa prtica. Assim, aconselhvel que os consumidores guardem seus extratos. A pri- meira coisa a fazer reclamar junto ao gerente do banco e questionar todos os dbitos da conta corrente. No existindo devoluo da quantia paga, deve-se procurar o PROCON ou entrar com ao na justia pleite- ando a devoluo dos valores que foram ilegalmente cobrados. Portanto, Se voc foi enganado, no tenha a postura de deixar pra l. As regulamentaes devem ser cumpridas e os clientes bancrios devem ser respeitados. Os abusos econmicos no podem ser tolerados!Como e onde comparar as tarifas bancrias? A Federao Brasileira dos Bancos (Febraban) tem um sistema que mos- tra as tarifas de cada banco, os preos dos pacotes padronizados pelo Banco Central e faz a comparao entre as tarifas dos bancos. O sistema se chama Star (Sistema de Divulgao de Tarifas de Servios Financeiros da Febraban) e alimentado com informaes fornecidas pelos prprios bancos. Esse sistema encontrado no seguinte endereo virtual: http://www.fe- braban-star.org.br/CHEQUES: O cheque uma ordem de pagamento vista e um ttulo de crdito. A operao com cheque envolve trs agentes: O emitente (emissor ou sacador), que aque-le que emite o cheque; O beneficirio, que a pessoa a favor de quemo cheque emitido; e O sacado, que o banco onde est depositado o di- nheiro do emitente. OAB-RJ - Manual do Consumidor Bancrio - 15 15. O cheque uma ordem de pagamento vista, porque deve ser pago nomomento de sua apresentao ao banco sacado. Contudo, para os cheques devalor superior a R$ 5 mil, prudente que o cliente comunique ao banco comantecedncia.O cheque tambm um ttulo de crdito para o beneficirio que o rece-be, porque pode ser protestado ou executado em juzo.No cheque esto presentes dois tipos de relao jurdica: uma entre oemitente e o banco (baseada na conta bancria); outra entre o emitentee o beneficirio. O cheque pode ser emitido de trs formas: Nominal (ou nominativo) ordem: s pode ser apresentado ao banco pelo beneficirio indicado no cheque, podendo ser transferido por endosso do beneficirio; Nominal no ordem: no pode ser transferido pelo beneficirio; e Ao portador: no nomeia um beneficirio e pagvel a quem o apre- sente ao banco sacado. No pode ter valor superior a R$ 100.DICAS:- Para tornar um cheque no ordem, basta o emitente escrever, apso nome do beneficirio, a expresso no ordem, ou no-transfe-rvel, ou proibido o endosso, ou outra equivalente.- Cheque de valor superior a R$100 tem que ser nominal, ou seja, trazera identificao do beneficirio. O cheque de valor superior a R$100,emitido sem identificao do beneficirio, ser devolvido.- Guardar o talo em local seguro;- Emitir cheques para empresas idneas;- Cruzar o cheque, se no for para saque no caixa;Cheque Adulterado necessrio que o correntista esteja sempre atento sua conta bancria e confira freqentemente o movimento da mesma por meio de extratos. Se constatar que um cheque seu foi descontado com valor diferente do que foi emitido, o consumidor deve registrar um boletim de ocorrncia em uma delegacia de polcia. A seguir, deve solicitar uma microfilmagem do cheque ao banco e abrir um processo administrativo. Quando a adulterao tiver sido efetuada de maneira grosseira, ou seja, visvel, o banco tem de ressarcir o consumidor. De outra forma, o cliente poder entrar com uma ao judicial contra o banco.16 - Manual do Consumidor Bancrio - OAB-RJ 16. DICAS: Como as tcnicas de falsificao esto sempre sendo aperfeioadas, acon- selhvel evitar usar canetas oferecidas por terceiros e, ao preencher o che- que no deixe espaos em branco nem no comeo nem no final do campo destinado aos nmeros e to pouco no destinado ao valor por extenso.Cheque Sustado: Voc poder sustar (cancelar) um cheque por vrios motivos, entre eles a perda, o furto ou o roubo. Qualquer que seja o motivo, deve-se tomar alguns cuidados. - O que fazer para sustar o cheque nos casos de Roubo/Furto/Perda? 1) Voc deve avisar o banco imediatamente por telefone (anotando a hora e o nome do funcionrio que o atendeu) e entregar a justificati- va por escrito no prazo de 48 horas. fundamental providenciar um Boletim de Ocorrncia na delegacia mais prxima. 2) Ao chegar no banco, deve-se preencher um formulrio especfico para o caso, assinando-o e justificando o motivo do pedido. Uma xe- rox do Boletim de Ocorrncia deve ser anexada justificativa (assim, os cheques que vierem a ser apresentados por terceiros sero devol- vidos juntos com o motivo da devoluo, e voc no correr o risco do protesto). OBSERVAO: Alguns bancos cobram taxas para sustao do cheque. - Pagamento, pelo banco, de um cheque sustado: A maioria dos bancos conta com um sistema de informao que deveria inibir ocorrncias desse tipo. Porm, se isso vier a ocorrer, o cliente deve ser ressarcido aps a comprovao da falha do banco. - Pagamento, pelo banco, de um cheque roubado, furtado, adulterado ou com assinatura falsa: O mesmo procedimento anterior deve ser mantido, ou seja, cabe ao banco ressarcir o consumidor, desde que a culpa no seja do correntista.Cheque especial importante saber, que o cheque uma ordem de pagamento vista. Sua emisso d direito quem o recebeu de retirar a quantia correspondente em dinheiro, no banco do emitente. Se por ventura algum passa um cheque sem a necessria proviso de fundos caracteriza estelionato. Deixa de caracterizar estelionato quandoOAB-RJ - Manual do Consumidor Bancrio - 17 17. ps-datado, quando se torna uma promessa de pagamento. O cheque especial surgiu como uma forma rpida de emprstimo. o fa- moso limite concedido ao banco para dar ao consumidor um valor alm da sua proviso de fundos. Para emergncias at que tem sua validade, mas a partir do momento em que estouramos a conta e entramos no cheque especial, dificilmente conseguimos sair. Isso porque cobrada uma alta taxa de juros cobrada. Segundo dados da Associao Nacional dos Executivos de Finanas, Admi- nistrao e Contabilidade (Anefac), o juro do cheque especial o terceiro maior do pas entre outros tipos de crdito: est em 7,35% ao ms em 2010 (mdia dos trs primeiros meses). S perde para carto de crdito (10,68% ao ms) e emprstimo pessoal de financeiras (10,03%). importante ficar atento, pois, muitos brasileiros se complicam com o cheque especial na maioria das vezes por dois fatores: falta de educao financeira e falta de controle dos bancos na concesso de crdito. Para equilibrar as contas, no tem mistrio e nem milagre. O que entra de dinheiro deve ser maior do que o que sai. O limite do cheque especial est disponvel para uma EMERGNCIA e no deve ser adicionado ao seu saldo bancrio.ALGUMAS DICAS:- Procure resolver o problema logo no incio: assim que voc perceber que a situao est ficando difcil e que no vai conseguir continuar pagando as suas dvidas, procure logo o banco e exponha a sua situa- o. Seja direto e explique o ocorrido, pois a nica coisa que interessa a ele receber seu dinheiro de volta;- Ganhe tempo na negociao: ao negociar o pagamento dos dbitos com o banco, seja bem claro em relao s suas condies financeiras e tente ganhar o maior tempo que voc puder. Alongue o prazo da sua dvida ao mximo, parcele em 12 ou 24 vezes para que possa acomo- dar este gasto com folga no seu oramento;- Procure sempre negociar direto com o seu banco e evite transaes com intermedirios, como empresas de cobrana. Elas dificilmente es- to dispostas a flexibilizar a dvida, j que ganham uma comisso sobre o valor recebido dos clientes. Deste modo, o mximo que voc vai conseguir uma parcela ainda maior.- Tente negociar a taxa de juros: a taxa de juros totalmente negocivel, portanto no aceite a primeira proposta do credor, mas tambm no espere que ele v aceitar descontos excessivos. No deixe de solicitar os demonstrativos do saldo devedor para verificar tudo o que est18 - Manual do Consumidor Bancrio - OAB-RJ 18. sendo cobrado.- Utilize o dinheiro das frias e dcimo terceiro salrio: Se voc tivera oportunidade, no deixe de utilizar este recurso para negociar opagamento vista das suas dvidas, dando prioridade quelas que pos-suem encargos mais altos, como as de cartes de crdito e chequeespecial. Lembre-se que por estar pagando vista, a empresa deverlhe conceder descontos como forma de compensar os juros e multasque seriam cobrados.- Exija o estorno de valores cobrados indevidamente: No aceite pagaroutras taxas de servios como, por exemplo, honorrios advocatciosou despesas de cobranas, pois estes pagamentos s seriam obrigat-rios se voc estivesse participando de um processo judicial e necessi-tasse de um advogado.- Investimento dispensvel nesta situao: lembre-se que no vale apena ter dinheiro investido se voc est endividado, pois os juros querecebe nas aplicaes financeiras so menores do que os pagos pelosfinanciamentos.- Se voc est afundado no cheque especial, adquira um emprstimopessoal para cobrir esta dvida, j que as taxas do cheque especial somais altas que as do crdito pessoal.- Caso voc esteja com o nome escrito no SPC ou SERASA, assim quevoc formalizar um acordo com o banco, ou seja, negociar o pagamen-to de suas dvidas, voc deve pedir para que ele tire o seu nome dalista de consumidores inadimplentes (maus pagadores) destes rgos.- Primeiro pague suas dvidas e depois comece a se planejar melhor, deforma a poupar uma parte da sua remunerao todos os meses. De-pois que conseguir sair do vermelho, evite cair na tentao de voltara consumir compulsivamente.CARTO DE CRDITO Como o cheque especial, o carto de crdito tambm possui um limite. Ele estabelece o poder de compra dousurio at o valor ofertado, at o qual o banco ou fi-nanceira do garantia para o vendedor. Para quem ven- de com carto de crdito no existe risco, pois o valor coberto pela instituio financeira que o concedeu,embora ele pague determinada taxa por isso. um estimulante para compras, pois os valores podem serparcelados. medida que o consumidor quita suas dvidas, o limite voltaao inicial. OAB-RJ - Manual do Consumidor Bancrio - 19 19. O carto de crdito elimina parte da burocracia na compra de um pro- duto a prazo. No existe necessidade de o consumidor submeter-se s enfadonhas anlises de crditos, pois seu avalista a instituio financeira. lgico que na falta de pagamento ela que ir cobr-lo. Uma taxa cobrada do usurio para que ele possa t-lo, geralmente anual ou semestral. Alguns bancos, no cobram nenhuma taxa, para isso, neces- srio que o consumidor pesquise antes de adquirir tal servio. O consumidor bancrio no est obrigado a aceitar ou utilizar os cartes que so enviados para a sua residncia sem a sua vontade ou requisio. importante ficar atento, pois, cartes de crdito com custo zero quase no existem. Os cartes de marca prpria (aqueles oferecidos em su- permercados e lojas com o logotipo da empresa) cobram, geralmente, o valor que eles chamam de taxa para emisso de boleto. Para quem com- pra regularmente, a soma dessas taxas equivale a uma anuidade. No sendo pago em dia, os juros so cobrados como encargos contratuais, parcelamento ou refinanciamento. As vantagens desse tipo de carto precisam ser bem analisadas pelo con- sumidor, pois um dos motivos para sua existncia fidelizar o mesmo ao estabelecimento, fazendo com que deixe de pesquisar preos em outros. Os descontos oferecidos podem encobrir preos mais altos de outros produtos. As dificuldades das pessoas com o carto no vm necessariamente da falta de dinheiro, mas da falta de planejamento.DICAS QUANTO AOS CARTES DE CRDITO:- Tente pagar a fatura do seu carto em dia. A taxa de juros usada na rolagem de dvidas do carto das mais altas praticadas hoje em dia no mercado. Fuja dela;- Conhea e respeite a data de vencimento. Procure defini-la de forma a garantir que haja dinheiro suficiente para o pagamento da fatura naquela data. Lembre-se tambm de dar ateno ao prazo de fe- chamento, perodo entre o fechamento da fatura e seu pagamento, quando as compras s aparecero no extrato do ms seguinte. Se no estiver satisfeito com o prazo, ligue e renegocie-o junto ope- radora;- O carto de crdito no dinheiro grtis. Pode parecer besteira, mas a viso infantil do crdito ainda existe em algumas famlias. Usou, pagou, lembre-se sempre disso;- O carto de crdito no um substituto ao dinheiro vivo. Procure pagar suas contas e usar cdulas no seu dia-a-dia, deixando o carto20 - Manual do Consumidor Bancrio - OAB-RJ 20. de crdito apenas para parcelamentos maiores e compras cujo prazoat a prxima fatura seja vantajoso;- Mantenha contato prximo com o emissor do carto e sua bandeira.No deixe para queixar-se apenas em casos mais crticos. Reclame deum eventual atraso da fatura, de um valor cobrado indevidamente, deum acordo no cumprido. Faa valer seus direitos e mostre que voc um cliente preocupado e participativo.- Seu carto de crdito no um segundo salrio. Ponto. Assim, use-ocomo uma ferramenta, no como uma soluo para todos os seusproblemas;- Aprenda a matemtica bsica das finanas pessoais. Gaste menos doque voc ganha. Com o carto, preste ateno aos dias em que saicom a famlia e com aquelas ocasies onde est sem dinheiro (cdu-las) na carteira. Imponha um limite de gastos.- Lembre-se dos juros ao efetuar pagamentos atrasados. Quanto maisdemorar a pagar, maior ser sua dvida. Simples assim. Alm disso,sempre acabam incidindo taxas adicionais e maiores complicaes naobteno de novo crdito no futuro. Evite transtornos pagando tudoem dia;- No brinque com o limite. Na dvida, pea por limites de crdito maisbaixos. Evite esticar demais as possibilidades de gasto, pois as chancesde dvidas e juros maiores se transformarem em pesadelo so igual-mente proporcionais aos abusos que voc pode cometer.- No tenha vergonha. Se por acaso houver algum problema no paga-mento da fatura, no hesite em telefonar para fazer um acordo. Quan-to mais tempo se passar sem que voc tome alguma providncia, piorser a situao.- Encare com seriedade seu oramento domstico. Use o carto decrdito apenas em ocasies onde ele realmente interessante, lem-brando de jamais rolar dvidas e pagar apenas a parcela mnima.- Proteja seu carto. Mantenha-o longe da umidade, da exposio ao sol,de objetos metlicos, de objetos pontiagudos e de campos magnticos(ims, telefones celulares, televisores, microcomputadores, controlesremotos etc.).- Proteja sua senha. Ao escolher os nmeros de sua senha, evite se-qncias que outra pessoa possa reconhecer (data de nascimento, seunmero de telefone ou da placa de automvel etc.).Ainda, no forneasua senha para outras pessoas, mesmo que elas se identifiquem comofuncionrios do banco. A senha garante que s voc poder utilizar ocarto. OAB-RJ - Manual do Consumidor Bancrio - 21 21. - Guarde o comprovante. Aps fazer um pagamento com o carto, peasempre uma via do comprovante de pagamento e verifique se o valorest correto.- No entregue seu carto a ningum. Assim, voc poder evitar que eleseja clonado.- Em caso de roubo, furto ou extravio do carto, mesmo se no houvercerteza absoluta da perda, a primeira medida a ser tomada comu-nicar imediatamente o banco, solicitando o cancelamento da senha edo carto. Para maior garantia aconselhvel pedir um nmero deprotocolo do pedido ou comprovante do cancelamento. No deixede registrar um boletim de ocorrncia em uma delegacia de polcia.PAGAMENTO DE CONTAS Os bancos no so obrigados a aceitar o pagamento dequalquer conta. Portanto, verifique antes, no prpriodocumento de pagamento, boleto bancrio ou ficha de compensao, quais as instituies que aceitam opagamento.J as contas pagas atravs de fichas de compensaoso aceitas em qualquer agncia, de qualquer banco, mesmo quando no se cliente da instituio - para tanto necessrio que o pagamento seja efetuado at o dia do vencimento; aps essa data o paga- mento s poder ser feito no banco que emitiu a ficha de compensao (ele est indicado na ficha). Se um boleto bancrio define um banco para aceitar seu pagamento, isso poder ser feito em qualquer agncia dessa instituio o banco no pode restringir as agncias que recebero a quitao! Isso tambm vlido para as fichas de compensao pagas aps o vencimento.OPERAES CASADASSo tambm chamadas de vendas casadas ou re- ciprocidade bancria. Consiste na exigncia de adquirir outro produto na compra daquele quese deseja. Todos os gerentes de banco tm cotas a serem cumpridas e algumas delas so vendas de seguros, ttulos de capitalizao e planos de previdncia.O procedimento do banco simples: o consumidor pede o emprstimo e juntamente com ele oferecido um seguro ou outro pro- duto como se fosse parte integrante do negcio.22 - Manual do Consumidor Bancrio - OAB-RJ 22. Geralmente, o consumidor que necessita desesperadamente de um emprsti-mo acaba efetuando a operao. A prtica de operaes casadas considera-da abusiva pelo Cdigo de Defesa do Consumidor (art. 39, alnea I).Cabe, nesses casos, denncia, e o direito do consumidor ir ao judiciriopara acabar com essa prtica. No devemos esquecer que o cdigo de-termina que o consumidor tem o direito de ser informado de todos osdetalhes que envolvem as operaes de consumo.O principal que se precisa saber que a compra de um produto ou servi-o no pode estar condicionado aquisio de outro. Isso consideradoilegal e os bancos esto proibidos dessa prtica.TABELA PRICE $$$$ O termo tcnico anatocismo. O mais vulgar cobrana de ju- ros sobre juros. Os economistas preferem o termo Tabela Price $$$$ ou juros compostos.$$$$Essa prtica totalmente vedada e proibida. Alguns bancos ain-$$$$ da utilizam algumas frmulas derivadas da tabela price e queacrescentam juros alem dos permitidos por lei. Quando umbanco diz que os juros so de 1% ao mes, devemos solicitarque o clculo seja feito em documento para que possamos avalia-lo me-lhor. comum no pedido de um emprstimo a soma das parcelas ser infi-nitamente maior do que o valor inicial do produto. Geralmente, pagamospor duas ou trs vezes a mais, daquilo que compramos.O consumidor, geralmente, apenas v o valor da prestao e efetua a tran-sao apenas sabendo se poder pagar a prestao ou no. Ele no avalia opreo final, apenas o quanto tem que pagar por ms, se cabe no salrioou se est dentro do oramento familiar. Essa falta de viso promove aganncia das financeiras que estendem os prazos para poderem cobrar mais.Na tabela price, o seu clculo se baseia em um saldo inicial ao qual seacrescenta juros. Os saldos sucessivos so calculados em cima do valorprincipal acrescido dos juros. Alem de pagarmos juros pelo principal aindapagamos juros pelos juros. Desta forma, a a Tabela Price vantajosa apenaspara uma das partes, em detrimento da outra.Portanto, verificada a presena de alguma clusula contratual que estabe-lea prestao desproporcional, ou, se em razo de fato superveniente, asprestaes se tornem por demais onerosas, o consumidor tem o direitode ir a juzo buscar modificaes dessas clusulas, a fim de revista e ajustaro contrato a padres mais justos.OAB-RJ - Manual do Consumidor Bancrio - 23 23. COBRANA DE DVIDAS: Dever no nenhum crime, mas h conseqncias c- veis de no se pagar uma dvida, e o fornecedor temque respeitar as regras legais para cobrar essas dvidas.Como vimos acima, h vrios procedimentos que as empresas devem adotar antes de suspender ou res- cindir um contrato. Se o fornecedor descumpre algumas destas disposies que figuram em leis e resolues das agncias reguladoras, o consumi- dor ter direito a indenizaes de ordem material (prejuzos) e de ordem moral (abalo emocional, constrangimento pblico, etc.). A cobrana tambm no pode ser feita por meios violentos, expondo o consumidor ao ridculo, nem ser feita no local de trabalho da pessoa ou mediante recados ameaadores deixado com colegas de trabalho, paren- tes ou empregados.ENCERRAMENTO DA CONTA: Se voc acha que, para fechar uma conta, basta tirar o dinhei- ro de l e esperar, cuidado! O fato de no movimentar maisa conta ou deix-la sem saldo positivo no significa que elaser cancelada automaticamente. Para encerrar sua conta, voc deve pedir o encerramen-to por escrito, entregando sua solicitao pessoalmente naagncia onde voc tem conta em duas vias protocoladas, uma das quais ficando em poder do consumidor.CUIDADOS COM NOTAS FALSAS RETIRADAS DE CAIXAELETRNICO OU TERMINAL DE AUTO-ATENDIMENTO(Fonte Banco Central) Ao sacar em um caixa eletrnico ou terminal de auto-atendimento voc receber uma nota falsa, deve-se to- mar os seguintes procedimentos: 1) Se estiver no horrio de funcionamento do banco necessrio tirar o extrato da conta para comprovar o saque,de preferncia na mesma mquina onde a nota foi retirada.2) Deve-se em seguida, procurar o gerente imediatamente, para quesejam tomadas as devidas providncias. Nesse momento, voc devefazer por escrito uma reclamao no banco, comunicando o fato;3) Caso o gerente no apresente uma soluo satisfatria, dirija-se a24 - Manual do Consumidor Bancrio - OAB-RJ 24. uma delegacia policial para o registro da ocorrncia.4) Se voc tiver sacado fora do horrio de funcionamento do banco ou em terminal fora da agncia deve-se, tambm, adotar os mesmos procedimentos anteriormente relatados e ir delegacia.5) No dia seguinte, deve-se procurar o gerente da agncia bancria e notific-lo. A maioria dos bancos faz o ressarcimento do cliente aps a comprovao de que o mesmo sacou a cdula falsa em um de seus caixas eletrnicos.OBSERVAO: Se receber uma nota falsa e sua falsidade for comprova-da, no pode colocar a nota em circulao em hiptese alguma, sob penadessa ao ser configurada como crime!CUIDADOS COM O RECEBIMENTO DE NOTAS MANCHADASPOR TINTAQuando ocorre furto nos terminais de auto-atendimentodos bancos, as notas ficam manchadas por uma tinta rosa, pelo acionamento de um dispositivo instalado dentro doscaixas eletrnicos.O Banco Central divulgou que existem cerca de 80 milnotas com manchas ou respingos de tinta rosa.Caso voc receba uma dessas notas, necessrio ir at ao caixa de atendi-mento de qualquer banco. Segundo a circular n. 3.540 os bancos tero quetrocar as notas na hora e no necessrio fazer boletim de ocorrncia nadelegacia.OBSERVAO: Se receber uma nota manchada por tinta leve at o banco.Nunca repasse a nota, pois, colocar a nota em circulao pode ser confi-gurado crime!UTILIZAO DO SERVIO BANCRIO NA INTERNETO banco deve manter a segurana e o sigilo das transaes efetuadas nos servios que oferecem, entretanto quando depende exclusivamente do cliente, o banco no tem estaautonomia. O acesso ao banco pela internet deve ser utilizado em computadores confiveis. Por isso, mquinas que no te- nham antivrus devem ser evitadas nesse tipo de operao.Se possvel, a senha de acesso ao internet banking deve ser trocada perio-dicamente. importante tambm evitar que a senha seja baseada em datasde aniversrio e outras do tipo.Importante que o consumidor saiba que o banco no envia por e-mailOAB-RJ - Manual do Consumidor Bancrio - 25 25. um link para acesso pgina e tambm no pede via e-mail atualizao cadastral que necessite de informaes como nmero de agncia, conta ou senha. Toda vez que ocorrer alguma dvida sobre transaes bancrias realizada pela internet o contato com a central de atendimento do banco deve ser feito imediatamente. Caso o cliente seja vtima de fraude via internet a gerncia deve ser pro- curada para possvel contestao dos valores sacados e ressarcimento. DICAS:1 - Evite navegar em outras pginas ou acessar e-mail antes de utilizar oauto-atendimento pela internet.2 Ao acessar a pgina de seu banco na internet, certifique-se do en-dereo. Confira se o mesmo que aparece na rea de segurana doportal. Note tambm que no incio do campo endereo surgem asletras https, que indicam a existncia do protocolo de segurana(quando na grande maioria dos sites comuns a expresso que aparece simplesmente http).3 - No guarde informaes bancrias, como saldos e senhas, em e-mails e nem pense em compartilh-las por programas de mensagensinstantneas. Os hackers so capazes de vasculhar seus dados atrs deinformaes valiosas como essas.4 Sempre que entrar no site do banco, digite SUA SENHA ERRADAna primeira vez . Se aparecer uma mensagem de erro significa que osite realmente do banco, porque o sistema tem como checar a senhadigitada. Mas se digitar a senha errada e no acusar erro, isto mausinal. Sites piratas no tm como conferir a informao, o objetivo apenas capturar a senha.5 No utilize computadores pblicos ou que no tenham programasantivrus atualizados, nem em equipamento que no conhea.TRAVAMENTO DA PORTA GIRATRIA:Dentre os equipamentos de segurana disponveis, a porta gira-tria com detector de metais tem se mostrado como um dosdispositivos mais comuns dos bancos. Seu intuito evitar a en-trada de objetos que possam ameaar a segurana dos clientes efuncionrios que se encontrem no interior da agncia, sinalizan-do a existncia de peas de metal em geral.A implantao das portas de segurana nas agncias bancrias26 - Manual do Consumidor Bancrio - OAB-RJ 26. tem suporte na Lei Federal n 7102/83, que determina a adoo de siste-mas de segurana nos estabelecimentos financeiros.Este procedimento imprescindvel para assegurar a tranqilidade e segu-rana de todos. Caso a porta trave, mantenha a calma e siga as instruesdo vigilante.Contudo, em caso de real constrangimento ao consumidor deve-se pro-curar pelo menos duas testemunhas do fato, anotar a hora do ocorrido,comunicar ao gerente da agncia e em caso de ofensa, fsica ou moral (porex.: agresses, empurres, xingamentos, prtica de racismo, etc.), dever sedirigir Delegacia Policial para registrar a ocorrncia.DICAS:Na ida ao banco leve somente o necessrio, para que a perda de tempona passagem pela porta seja evitada. Antes de entrar, devem ser separadosos objetos que possam ocasionar o travamento da porta, como chave ouguarda-chuva. Estes objetos devem ser depositados no compartimentoque o banco disponibiliza.SAQUE INDEVIDO DE DINHEIRO DA CONTA DOCONSUMIDOR Se o consumidor verificar que alguma quantia foi sacada outransferida de sua conta sem seu consentimento poder res- ponsabilizar o banco. Para isso, dever ir at a agncia ban- cria que tem conta e comunicar por escrito ao gerente oacontecido e pedindo a devoluo. O fornecedor responsvel pelos danos causados ao con- sumidor, seja na m prestao de servio ou pela segu- rana no fornecimento de produtos e servios. Assim, nodevolvido o dinheiro pelo banco, deve-se buscar os meios judiciais para adevoluo.GREVE NOS BANCOS:Muitas vezes, os bancrios entram em greve. Embora existaa greve, os consumidores devem continuar pagando suas dvidas.Dicas pra driblar a greve:* Tenha mais ateno data de vencimento das contas eprocure os meios alternativos. No d para usar a greve como desculpa para fugir dos compromissos; OAB-RJ - Manual do Consumidor Bancrio - 27 27. * Contas de gua, luz, telefone podem ser quitadas em correspondentesbancrios, como por exemplo, casas lotricas;* Boletos e carns de lojas que oferecem um produto ou servio podemser pagos direto no prprio estabelecimento comercial;* Nos caixas eletrnicos da para fazer depsitos, pagamentos, saques,transferncias, DOCs, retiradas de cheques, crditos de celulares;* Pelo internet banking possvel fazer at emprstimos;* Para quem tem FGTS a receber, as lotricas, correspondentes banc-rios e salas de auto-atendimento efetuam saques de at R$ 1.000 como carto cidado;* Aposentados e pensionistas do INSS podem retirar, como de costume,o dinheiro nos caixas eletrnicos. Quem recebe pela Caixa Econmi-ca pode retirar o benefcio nas casas lotricas;* Se no voc no conseguir pagar uma fatura com nenhum outro meioalternativo, deve procurar o credor para negociar, por exemplo, outradata de vencimento para o pagamento;* O corte ou interrupo de servios em funo da inadimplncia, sea conta no pode ser paga de jeito nenhum, ilegal. Quem se sentirprejudicado deve procurar o Procon Tipos de pagamentos aceitos nas lotricas:* Contas de gua, Telefone, com ou sem fatura at R$ 1.000* Tributos at R$ 1.000* Bloquetos Caixa at R$ 1.000 em dinheiro ou cheque, se o convnio permitir* Bloquetos de outros bancos at R$ 1.000 em dinheiro (pode haver restries fora do horrio bancrio)* Prestao de Habitao at R$ 2.000* INSS / GPS at R$ 1.000 em dinheiro* FGTS-GRF / GRRF / GRDE (com cdigo de barras) at R$ 1.000 em dinheiro* Contribuio Sindical at R$ 1.000 em dinheiro Saques aceitos nas lotricas:* Contas correntes e poupanas com carto magntico e identidade de R$ 5,00 a R$ 1.000, limitado a trs transaes por dia* Saque Banco do Brasil com chip at R$ 500. Sem chip at R$ 200* Programas de Benefcios Sociais (Bolsa Famlia) todo o valor dispo-nvel, com Carto do Cidado ou carto do benefcio* INSS todo o valor disponvel, com carto magntico para os benefi-28 - Manual do Consumidor Bancrio - OAB-RJ 28. cirios que so pagos na Caixa* Seguro-desemprego e PIS valor disponvel, com Carto Cidado* FGTS at R$ 1.000, com Carto CidadoOutros servios aceitos nas lotricas:* Consultas de saldos, extrados de contas do FGTS, PIS* Consultas de saldos de contas da Caixa* Depsitos em contas correntes e poupanas de R$ 5 a R$ 1.000,em dinheiro* Abertura de conta Caixa Fcil, apresentando apenas RG e CPF* Encaminhamento de propostas de carto de crdito, conta corrente,cheque especial e emprstimo consignado para aposentados e pensio-nistas do INSS e empregados de empresas conveniadas* Recarga de celular pr-pagoATENO AOS GOLPES CONHECIDOS:Golpe do Recadastramento Bancrio:O estelionatrio liga para a vtima e se diz representante do banco em queela possui conta. Este induz o cliente a fazer seu recadastramento banc-rio, digitando os nmeros de sua agncia, conta e senha. Com os identifica-dores dos sinais sonoros dos nmeros digitados, os golpistas conseguemter acesso a essas informaes e sacam o dinheiro da vtima.Golpe do carto eletrnico engolido:Envolve muita preparao dos golpistas. Em primeiro lugar, eles colocamno caixa eletrnico um dispositivo que prende o carto magntico docliente. Logo depois, os estelionatrios esperam a vtima. Um deles ficaem frente ao caixa eletrnico e coloca um aviso, com o logotipo do bancoe o telefone para informaes. A vtima, ao ver seu carto retido, pedeinformaes ao golpista. Esse afirma que o caixa deve estar com defeito,pois foi colocado um aviso do lado de fora da cabine. A vtima decide usaro telefone e atendida por outro estelionatrio, o qual se faz passar porfuncionrio do telemarketing do banco. A vtima fornece dados como onmero da sua conta e a sua senha numrica e orientada a procurar umaagncia bancria para formalizar o extravio do carto. Com a senha e ocarto em mos, os golpistas sacam o dinheiro da conta.Golpe Carto trocado:O estelionatrio, passando-se por cliente, fica na fila do caixa eletrnico eOAB-RJ - Manual do Consumidor Bancrio - 29 29. oferece ajuda pessoa que apresenta dificuldades em operar a mquina, normalmente idosos. Ensina como operar o caixa eletrnico e memoriza a senha digitada pela vtima. Retira rapidamente o carto, trocando-o por outro da mesma agncia. A troca de cartes s percebida tempos de- pois e, nesse intervalo, o estelionatrio j efetuou vrios saques na conta corrente da vtima. Golpe do Carto com a tela aberta: O estelionatrio trava as teclas de operao do caixa eletrnico e quando a vtima se aproxima e introduz o carto na mquina, digitando a senha e solicitando o servio desejado (saque, extrato, transferncia eletrnica, etc.), no consegue efetuar a operao. O estelionatrio, de pronto oferece ajuda, orientando a vtima a retirar o carto e procurar outro caixa disponvel, j havendo memorizado a senha. A vtima se dirige a outro terminal, no encerrando a operao, deixando a tela do computador aberta, com seus dados bancrios. O estelionatrio destrava as teclas, e efetua saques na conta corrente da vtima. Golpe Saidinha do banco: Um golpista j est dentro da agncia e observa a vtima retirar o dinheiro. Quando ela j est de sada, o golpista avisa ao seu cmplice, que est do lado de fora da agncia, e este, por sua vez, rouba a vtima. Os golpistas tambm podem aguardar a vtima sair do banco, segui-la por alguns quilme- tros e a efetuar o roubo. Golpe via internet O estelionatrio passa um e-mail para o consumidor, informando que ele foi premiado e basta que digite sua senha para receber o prmio. O nave- gador digita sua senha e no recebe prmio algum. O estelionatrio fica com a senha e aplica mais golpes com ela. Fraude bancria com transferncia eletrnica O estelionatrio liga para o consumidor de um determinado banco, pas- sando-se por gerente ou funcionrio da tesouraria, informando-o de que existe um saldo a ser creditado na conta da vtima, referente a erros con- tbeis quando do desconto do CPMF.30 - Manual do Consumidor Bancrio - OAB-RJ 30. O golpista solicita que a vtima digite pelo computador ou no prprio tele-fone o nmero de sua conta corrente e da senha, que gravada pelo este-lionatrio. De posse de tais dados, efetua transferncias via internet de todoo saldo existente na conta da vtima para uma outra conta-corrente abertacom documentos falsos ou pertencentes a "laranjas" para o recebimentodos depsitos.Transferncia on line entre agnciasOcorre com a participao de funcionrios ou ex-funcionrios de agn-cias bancrias, conhecedores dos sistemas de computao, que acessandoos dados de determinada conta-corrente ou poupana de clientes, efetu-am transferncias ou saques.Dicas para no cair nos golpes:- Evite conversar com estranhos na rua e no passe detalhes da vida pessoal;- Nunca trate por telefone com desconhecidos assuntos envolvendo quantias em dinheiro;- Se o carro quebrou, no deixe ningum mexer no veculo, chame o guincho e tranque o carro;- Se precisar de emprstimo, procure bancos e instituies financeiras j conhecidas no mercado.- No entregue o seu carto de crdito a ningum e to pouco divulgue a sua senha para outras pessoas.MODELOS DE CARTAS PARA ENVIAR AOS BANCOS:1) Pedido de encerramento de conta corrente no bancoIdentificao do Remetente(Nome e endereo completo)Ao BancoAgncia...........Localidade..........Carta Registrada com Aviso de RecepoAssunto: Encerramento de Conta CorrenteExmo. Senhores: Sendo cliente deste banco h j algum tempo, venho por desta, soli-citar o encerramento da conta corrente n ................, que mantenho nes-ta agncia bancria. Deste modo, a referida conta dever ser encerradao quanto antes, a contar da apresentao do ltimo cheque emitido deOAB-RJ - Manual do Consumidor Bancrio - 31 31. n......................, no montante de ................... (..........reais). Assim que a minha solicitao for atendida, devolverei agncia os cheques e os cartes associados referida conta corrente. Esta, tem um saldo positivo de .................(........reais), valor este, suficiente para liquidar os cheques ainda no compensados bem como para as despesas bancrias que possam da advir. Sem mais no momento, subscrevo-me com elevada considerao,(Local e data) (Assinatura) Reclamao de cobrana indevida de tarifas bancariasIdentificao do Remetente (Nome e endereo completo) Ao Banco ................................ Agncia...........Localidade.......... Carta Registrada com Aviso de Recepo Assunto: Reclamao de cobrana indevida de tarifas bancrias Exmo. Senhores: Aps analisar o extrato bancrio mensal referente ao ms de ............. (ms em causa), relativo minha conta corrente n. ............................, depa- rei que me foi debitado o valor de ..................... (.................reais), sem que o tivesse autorizado. No seguimento deste assunto, venho por este meio, solicitar a imediata devoluo da quantia cobrada indevidamente. Sem mais de momento, subscrevo-me com elevada considerao,(Local e data) (Assinatura) Carta de aviso de perda de carto de creditoIdentificao do Remetente (Nome e endereo completo) Ao Banco ................................ Agncia...........Localidade.......... Carta Registrada com Aviso de Recepo Assunto: Perda de carto de crditoExmo. Senhores: Serve a presente, para Vos informar que no dia..........., do ms de......................, perdi o carto de crdito com o n...................., emitido pelo Vosso banco.32 - Manual do Consumidor Bancrio - OAB-RJ 32. Em razo deste acontecimento, venho comunicar-lhes a situao ocorrida, a fim de que no possa ser responsabilizado por eventuais usos do carto, aps a data em que se deu a perda. Sem mais de momento, subscrevo-me com elevada considerao,(Local e data) (Assinatura) Observao: Para este tipo de situao, dever ser efetuada imediatamente uma ligao telefnica para a sua agncia bancria e avisar do acontecido.DVIDAS FREQUENTES (Fonte: Banco Central): Qual o horrio de funcionamento dos bancos? No caso das agncias de bancos mltiplos com carteira comercial, de bancos comerciais e da Caixa Econmica Federal, o horrio mnimo de expediente para o pblico ser de cinco horas dirias ininterruptas, com atendimento obrigatrio no perodo de 12h s 15h, horrio de Braslia. As agncias pioneiras no esto sujeitas ao horrio mnimo nem ao aten- dimento obrigatrio. Na Quarta-Feira de Cinzas, no dia 24 de dezembro e em casos excepcio- nais, tais como festividades locais ou eventos extraordinrios, pode ser estabelecido horrio especial de funcionamento, desde que garantido o perodo mnimo de duas horas de atendimento ao pblico. Quais so os dias em que os bancos no abrem para o pblico? Nos feriados, que so definidos em leis de mbito federal, estadual ou municipal. Os feriados nacionais so: Primeiro dia do ano - confraternizao universal - ( 1 de janeiro ); 2 e 3 feira de carnaval (datas variveis); Sexta-feira da paixo (data varivel); Tiradentes (21 de abril); Dia do Trabalho (1 de maio); Corpus Christi (data varivel); Independncia do Brasil (7 de setembro); Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro); Dia de Finados (2 de novembro); Proclamao da Repblica (15 de novembro); Natal (25 de dezembro). OAB-RJ - Manual do Consumidor Bancrio - 33 33. No ltimo dia til do ano no h atendimento ao pblico. Na 4 feira de Cinzas, no dia 24 de dezembro e em casos excepcionais, pode ser estabe- lecido horrio especial de funcionamento, desde que garantido o perodo mnimo de duas horas de atendimento ao pblico. O banco obrigado a aceitar pagamento de contas com cheque? No h obrigatoriedade de aceitar cheques em nenhuma transao co- mercial. Isso vale tambm para os bancos. O banco pode impedir o acesso aos guichs de caixas? No. O banco no pode negar ou restringir o acesso dos clientes e do p- blico usurio aos meios convencionais, inclusive guichs de caixa, mesmo na hiptese de atendimento alternativo ou eletrnico. Contudo, tal vedao no se aplica s dependncias exclusivamente eletrni- cas nem prestao de servios de cobrana e de recebimento decorrentes de contratos ou convnios que prevejam canais de atendimento especficos. O banco pode adiar para o dia seguinte um saque em espcie? O banco pode postergar o saque em espcie para o expediente seguinte apenas para valores acima de R$5 mil. Fiz compras parceladas no carto e no terminei de pagar, mas que- ro cancelar esse carto. Posso cancelar? Depende do que estiver previsto no seu contrato. Em geral, as instituies financeiras no permitem o cancelamento do carto enquanto a dvida no tiver sido liquidada. Um pedao de cdula tem valor? Sim. Uma cdula que apresente nitidamente mais da metade do tamanho original em um nico fragmento pode ser substituda, depositada ou utili- zada em pagamentos diretamente na rede bancria, ou trocada no Banco Central. Quais cdulas so consideradas sem valor? So consideradas sem valor as cdulas que no apresentem em um ni- co fragmento mais da metade do tamanho original. Havendo dvidas em relao perda de valor, as cdulas podero ser encaminhadas ao Banco Central do Brasil para anlise. E no caso de a cdula fragmentada no ter um nico pedao com34 - Manual do Consumidor Bancrio - OAB-RJ 34. mais da metade do tamanho original, mas se todos os pedaos es-tiverem colados em seqncia e juntos tiverem mais da metade dotamanho total da cdula?Essa cdula, que classificada pelo Banco Central como dilacerada, nopode ser substituda, depositada nem utilizada em pagamentos diretamen-te na rede bancria.Como a cdula no possui valor para essas operaes, o cidado pode reque-rer ao caixa da rede bancria que acolha a cdula e a remeta para anlise devalor no Banco Central do Brasil. O cidado receber do caixa da instituiofinanceira um recibo da cdula por ele entregue, mas ter que aguardar oresultado da anlise, que poder valorizar ou no a cdula apresentada.Moedas danificadas tm valor?Moedas tortas, perfuradas, desfiguradas ou com danos de qualquer outranatureza, desde que estejam inteiras e no haja dvidas quanto ao valor,devem ser trocadas, depositadas ou utilizadas em pagamentos na redebancria. Moedas que no estejam inteiras ou sobre as quais haja dvidasquanto ao valor podem ser encaminhadas para exame no Banco Central.Os bancos podem aumentar as tarifas o quanto quiserem?O valor das tarifas estabelecido livremente pelas instituies prestado-ras de servios, assim como ocorre nos demais segmentos econmicos.A alterao do valor de tarifa deve ser comunicada ao Banco Central eaos clientes (nas agncias e sites) com 30 dias de antecedncia. Para osservios prioritrios, para aumento do valor das tarifas correspondentes,deve ser observado o prazo de 180 dias, contados da ltima alterao. importante que o consumidor compare os preos (Resoluo n 3.518 doConselho Monetrio Nacional).Os bancos devem comunicar esses aumentos aos clientes? Como?Sim. As novas tarifas devem ser comunicadas com 30 dias de antecedncia.A divulgao deve ser feita em local e formato visvel ao pblico nas agn-cias e nas pginas na internet (Resoluo n 3.518 do Conselho MonetrioNacional).Quais os tipos de conta que posso ter?Os principais tipos de conta so a conta de depsito vista, a conta dedepsito de poupana e a "conta-salrio".A conta de depsito vista o tipo mais usual de conta bancria. Nela, o OAB-RJ - Manual do Consumidor Bancrio - 35 35. dinheiro do depositante fica sua disposio para ser sacado a qualquer momento. A poupana foi criada para estimular a economia popular e permite a apli- cao de pequenos valores que passam a gerar rendimentos mensalmente. A "conta-salrio" um tipo especial de conta de registro e controle de fluxo de recursos, destinada a receber salrios, proventos, soldos, venci- mentos, aposentadorias, penses e similares. A "conta-salrio" no admite outro tipo de depsito alm dos crditos da entidade pagadora e no movimentvel por cheques. O menor de idade pode ser titular de conta bancria? Sim. O jovem menor de 16 anos precisa ser representado pelo pai, me ou responsvel legal. O maior de 16 e menor de 18 anos no-emancipado deve ser assistido pelo pai, me ou pelo responsvel legal. O banco pode fazer dbitos em minha conta sem autorizao? No. O banco s pode debitar sua conta se tiver sido autorizado por voc. Essa autorizao pode ocorrer no momento da assinatura do contrato, ou em contratos de financiamento e emprstimo em que voc concorde com o dbito em sua conta, ou ainda nas situaes de agendamento de pagamento solicitado por voc. O dbito relativo a tarifas bancrias normalmente autorizado no mo- mento da assinatura do contrato. Verifique suas condies. Observe que, mesmo autorizado, o dbito referente cobrana de tarifa em conta cor- rente e em conta de poupana no pode ser superior ao saldo disponvel, sendo que o saldo disponvel compreende o saldo em sua conta mais o limite de cheque especial, quando houver. O dbito referente cobrana de tarifa em conta de poupana somente poder ocorrer aps o lana- mento dos rendimentos de cada perodo. O que necessrio para encerrar a minha conta no banco? Sendo um contrato voluntrio e por tempo indeterminado, uma conta bancria pode ser encerrada por qualquer uma das partes envolvidas. Quando ainiciativa do encerramento for do banco, ele deve: Comunicar o fato a voc, solicitando-lhe a regulariza-o do saldo e a devoluo dos cheques por acaso emseu poder; Anotar a deciso na ficha-proposta.O banco dever encerrar a conta se forem verificadas36 - Manual do Consumidor Bancrio - OAB-RJ 36. irregularidades nas informaes prestadas, julgadas de natureza grave, co-municando o fato imediatamente ao Banco Central. No caso da inclusono Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), o encerra-mento da conta depende da deciso do prprio banco, mas no podercontinuar fornecendo talo de cheque a voc.Quando a iniciativa do encerramento for sua, voc dever observar osseguintes cuidados: Entregar ao banco correspondncia solicitando o encerramento da sua conta, exigindo recibo na cpia, ou enviar pelo correio, por meio de carta registrada; Verificar se todos os cheques emitidos foram compensados para evi- tar que seu nome seja includo no CCF pelo motivo 13 (conta encer- rada); Entregar ao banco as folhas de cheque ainda em seu poder, ou apre- sentar declarao de que as inutilizou; Manter recursos suficientes para o pagamento de compromissos as- sumidos com a instituio financeira ou decorrentes de disposies legais.Que informaes devem ser prestadas pela instituio financeiraquando da contratao do emprstimo consignado?A instituio financeira deve informar, previamente, no mnimo:- Valor total financiado.- Taxa efetiva mensal e anual de juros.- Todos os acrscimos remuneratrios, moratrios e tributrios que eventualmente incidam sobre o valor financiado.- Valor, nmero e periodicidade das prestaes.- Soma total a pagar com o emprstimo.O que emprstimo bancrio? um contrato entre o cliente e a instituio financeira pelo qual ele rece-be uma quantia que dever ser devolvida ao banco em prazo determinado,acrescida dos juros acertados. Os recursos obtidos no emprstimo notm destinao especfica.O que financiamento? tambm um contrato entre o cliente e a instituio financeira, mas comdestinao especfica, como, por exemplo, a aquisio de veculo ou debem imvel. OAB-RJ - Manual do Consumidor Bancrio - 37 37. O banco obrigado a me conceder emprstimo ou financiamento? No. Cada instituio financeira pode estabelecer critrios prprios para a concesso. Emprstimos e financiamentos podem ser quitados antecipadamen- te? Sim, as normas do Conselho Monetrio Nacional garantem ao cliente o di- reito liquidao antecipada com reduo proporcional dos juros. As ins- tituies financeiras devem informar as condies para essa antecipao. O Banco Central est recomprando por um valor maior a moeda de R$1,00 com a imagem de Juscelino Kubitschek ou do prdio do Banco Central no verso? No. As moedas bimetlicas (com anel dourado exterior e interior pra- teado) de R$1,00 que tm no verso a figura de Juscelino Kubitschek, do prdio do Banco Central, da efgie da Repblica ou a figura comemorativa do cinqentenrio da Declarao dos Direitos Humanos valem o corres- pondente a seu valor de face, ou seja 1 real. Como so remunerados os depsitos da poupana? Os valores depositados em poupana so remunerados com base na taxa referencial (TR), acrescida de juros de 0,5% ao ms. Os valores deposita- dos e mantidos em depsito por prazo inferior a um ms no recebem nenhuma remunerao. A TR utilizada aquela do dia do depsito. O que o CCF? um cadastro que possui dados dos emitentes de cheques sem fundos, operacionalizado pelo Banco do Brasil. Como saber se o seu nome est includo no CCF? Qualquer pessoa pode saber se est includa no CCF. Basta se dirigir a um dos endereos do Banco Central portando um documento de identidade com o nmero do CPF.As instituies financeiras tambm podem prestar essa infor- mao, sendo vedada a cobrana de qualquer tarifa por esta pesquisa. Com a consulta, o cidado, caso esteja includo, saber o nmero-cdigo da instituio e da agncia que comandou a incluso; o nmero e o valor do cheque; o motivo da devoluo; a data de incluso e a quantidade de ocorrncias, por instituio e agncia. Quais so os motivos para incluso do nome do correntista no CCF?38 - Manual do Consumidor Bancrio - OAB-RJ 38. Se algum cheque for devolvido por um dos motivos abaixo discriminados,o nome do emitente ser automaticamente includo no CCF:- motivo 12: cheque sem fundos - 2 Apresentao;- motivo 13: conta encerrada;- motivo 14: prtica espria.O que "conta-salrio"?A "conta-salrio" um tipo especial de conta de registro e controle defluxo de recursos, destinada a receber salrios, proventos, soldos, venci-mentos, aposentadorias, penses e similares. A "conta-salrio" no admiteoutro tipo de depsito alm dos crditos da entidade pagadora e no movimentvel por cheques.Qual a vantagem de se ter uma "conta-salrio"?Um benefcio trazido pela "conta-salrio" a possibilidade de o emprega-do transferir o seu salrio para outra conta diferente daquela aberta peloempregador, sem precisar pagar tarifa por isso.A indicao da conta a ser creditada deve ser comunicada por escrito instituio financeira, em carter de instruo permanente. A instituio obrigada a aceitar a ordem no prazo mximo de cinco dias teis contadosda data do recebimento da comunicao.Caso o empregado formalize o pedido no banco contratado pela empresapagadora, os recursos devem ser transferidos para o banco escolhido peloempregado, no mesmo dia do crdito, at as 12h.O empregado tambm pode optar pelo saque dos recursos da prpria"conta-salrio" ou pela sua transferncia para conta-corrente de depsi-tos aberta no mesmo banco.Outro benefcio a iseno de algumas tarifas sobre essas contas.Quais so os prazos para a compensao de cheques e outros pa-pis?Os prazos abaixo so sempre contados do dia til seguinte ao do depsito.a) Cheque depositado na mesma praa ou entre praas que pertenam mesma regional do sistema de compensao:Valor inferior a R$ 300,00: dois dias teisValor igual ou superior a R$ 300,00: um dia tilb) Cheque depositado em praas diferentes, que no pertenam mes-ma regional do sistema de compensao. OAB-RJ - Manual do Consumidor Bancrio - 39 39. Quais os principais motivos para devoluo de cheque?Cheque sem fundos: motivo 11 - cheque sem fundos na primeira apresentao; motivo 12 - cheque sem fundos na segunda apresentao; motivo 13 - conta encerrada; motivo 14 - prtica espria. Impedimento ao pagamento: motivo 20 - folha de cheque cancelada por solicitao do correntista; motivo 21 - contra-ordem (ou revogao) ou oposio (ou sustao) ao pagamento solicitada pelo emitente ou pelo beneficirio; motivo 22 - divergncia ou insuficincia de assinatura; motivo 23 - cheques emitidos por entidades e rgos da administra- o pblica federal direta e indireta, em desacordo com os requisitos constantes do artigo 74, 2, do Decreto-lei 200, de 1967; motivo 24 - bloqueio judicial ou determinao do Banco Central; motivo 25 - cancelamento de talonrio pelo banco sacado; motivo 26 - inoperncia temporria de transporte; motivo 27 - feriado municipal no previsto; motivo 28 - contra-ordem (ou revogao) ou oposio (ou sustao), motivada por furto ou roubo, com apresentao do registro da ocor- rncia policial; motivo 29 - cheque bloqueado por falta de confirmao do recebi- mento do talo de cheques pelo correntista; motivo 30 - furto ou roubo de malotes. Cheque com irregularidade: motivo 31 - erro formal (sem data de emisso, ms grafado numerica- mente, sem assinatura, sem valor por extenso); motivo 32 - ausncia ou irregularidade na aplicao do carimbo de compensao; motivo 33 - divergncia de endosso; motivo 34 - cheque apresentado por estabelecimento bancrio que no o indicado no cruzamento em preto, sem o endosso-mandato; motivo 35 - cheque falsificado, emitido sem controle ou responsabili- dade do banco, ou ainda com adulterao da praa sacada; motivo 36 - cheque emitido com mais de um endosso; motivo 37 - registro inconsistente - compensao eletrnica.40 - Manual do Consumidor Bancrio - OAB-RJ 40. Apresentao indevida: motivo 40 - moeda invlida; motivo 41 - cheque apresentado a banco que no o sacado; motivo 42 - cheque no compensvel na sesso ou sistema de com-pensao em que apresentado; motivo 43 - cheque devolvido anteriormente pelos motivos 21, 22, 23,24, 31 e 34, no passvel de reapresentao em virtude de persistir omotivo da devoluo; motivo 44 - cheque prescrito (fora do prazo); motivo 45 - cheque emitido por entidade obrigada a realizar movi-mentao e utilizao de recursos financeiros do tesouro nacionalmediante ordem bancria; motivo 46 - CR - Comunicao de Remessa, quando o cheque corres-pondente no for entregue ao banco sacado nos prazos estabelecidos; motivo 47 - CR - Comunicao de Remessa com ausncia ou incon-sistncia de dados obrigatrios referentes ao cheque correspondente; motivo 48 - cheque de valor superior a R$ 100,00 (cem reais), emitidosem a identificao do beneficirio, acaso encaminhado ao SCCOP,devendo ser devolvido a qualquer tempo; motivo 49 - remessa nula, caracterizada pela reapresentao de che-que devolvido pelos motivos 12, 13, 14, 20, 25, 28, 30, 35, 43, 44 e 45,podendo a sua devoluo ocorrer a qualquer tempo.Cooperativas de crdito: motivo 71 - inadimplemento contratual da cooperativa de crdito noacordo de compensao. motivo 72 - contrato de compensao encerrado. OAB-RJ - Manual do Consumidor Bancrio - 41 41. RGOS DE DEFESA DO CONSUMIDOR DO ESTADO DO RIODE JANEIROCDCComisso de Defesa do Consumidor da OAB/RJAv. Marechal Cmara, 150 / 7 andar - Castelo - CEP 20020-080 - Rio de Janeiro - RJSecretaria das Comisses EspeciaisTels.: 2272-2053 / [email protected] - www.oab-rj.org.brPROCONProcon Poupa Tempo - CariocaRua da Ajuda, 05 - Subsolo - Centro - Rio de Janeiro / RJ - Cep: 20040-000Horrio de Funcionamento das 8:00 s 17:00hs - Telefone: 2333-0021Procon NiteriRua Visconde de Sepetiba, 519 - trreo - Centro - Niteri / RJCep: 24030-106Horrio de Funcionamento das 09:00 s 17:00hs - Telefone: 2719-5177Procon Poupa Tempo - Central do BrasilPa Cristiano Ottoni - subsolo, s/n - Ed. D. Pedro II - Centro - Rio de Janeiro / RJCep: 20221-250Horrio de Funcionamento das 8:00 s 17:00hs - Telefone: 2334-5197Procon Poupa Tempo - BanguRua Fonseca, 240 - 2 Pav. - Bangu Shopping - Rio de Janeiro / RJCep:21820-005Horrio de Funcionamento das 8:00 s 17:00hs - Telefone: 3107-7026/ 3107-7031/ 3107-7032Procon So Joo de MeritiRodovia Presidente Dutra, 4200 - Shopping Grande Rio - Rio de Janeiro / RJCep:25586-140Horrio de Funcionamento das 8:00 s 17:00hs - Telefone: 3668-1054Procon Poupa Tempo - So GonaloAv. So Gonalo 100, Rodovia Niteri Manilha, Km 8,5, So Gonalo ShoppingHorrio de atendimento: de segunda a sexta- feira, das 8h s 18h, e aos sbados, das 9h s 13h.DECON-RJDelegacia do ConsumidorRua Major Rubens Vaz, 170 - Gvea - RJ - Delegacia do ConsumidorTels.: 2332-2915 - 2332-2916 - Fax: 2332-9917CODECON ALERJ (Assemblia Legislativa do Rio de Janeiro)Comisso de Defesa do Consumidor da Assemblia Legislativa do Rio de JaneiroRua da Alfndega, 8 - Trreo - Centro - Rio de Janeiro - RJTel.: 0800-2827060CODECON Cmara Municipal do Rio de JaneiroComisso de Defesa do Consumidor da Cmara Municipal do Rio de JaneiroPraa Floriano 51/27 andarTels.: 0800-2852121 - 3814-1371 - 3814-1361 - 3814-1366 - 3814-137042 - Manual do Consumidor Bancrio - OAB-RJ 42. AGETRANSP - Agncia Reguladora de Servios Pblicos Concedidos deTransportes Aquavirios, Ferrovirios e Metrovirios e de Rodovias do Estado doRio de Janeiro.Avenida Presidente Vargas, 1100 - 12 e 13 andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20071-002 - TEL (21) 2334-5600www.asep.rj.gov.brasepouvidoria@asep.rj.gov.brJECJuizados Especiais Estaduais CveisAtendem reclamaes que comportem indenizaes de at 40 salrios mnimos (Spessoalmente ou acompanhado com advogado nas causas ]a partir de 20 salrios mnimos).I JUIZADO ESPECIAL CIVELAV. ERASMO BRAGA 115 CORREDOR D SALA 121 LAM.I CENTRO -Telefone: (21) 3133-1903E-mail: [email protected] JUIZADO ESPECIAL CIVELAV. ERASMO BRAGA 115 SALA 102/CORREDOR D CENTRO -(21) 3133-3303 - (21) 3133-2191Fax: (21) 3133-2977E-mail: [email protected] JUIZADO ESPECIAL CIVELAV. ERASMO BRAGA 115 SALA 112 - CORREDOR D CENTRO -Telefone : (21) 3133-3756E-mail: [email protected] JUIZADO ESPECIAL CIVELRUA DO CATETE 244 4. ANDAR CATETE -Telefone : (21) 2285-3371E-mail: [email protected] JUIZADO ESPECIAL CIVELRUA SIQUEIRA CAMPOS 143-D SETOR D LOJAS 40/41 COPACABANA -Telefone : (21) 2545-9816E-mail: [email protected] JUIZADO ESPECIAL CIVELRUA PADRE LEONEL FRANCA 248 TERREO GAVEA -Telefone : (21) 2246-3950E-mail: [email protected] JUIZADO ESPECIAL CIVELAV. ERASMO BRAGA 115 SALA 105/CORREDOR D CENTRO - OAB-RJ - Manual do Consumidor Bancrio - 43 43. Tels.: (21) 3133-3279 - (21) 3133-3262Fax: (21) 3133-4069E-mail: [email protected] JUIZADO ESPECIAL CIVELRUA CONDE DE BONFIM 255 LOJA 116 TIJUCA -Telefone : (21) 3978-7150E-mail: [email protected] JUIZADO ESPECIAL CIVELRUA SENADOR FURTADO 113 UNIV.VEIGA DE ALMEIDA MARACANA -Telefone : (21) 2565-8338E-mail: [email protected] JUIZADO ESPECIAL CIVELAV. ERASMO BRAGA, 115 - SALA 113 CORR D, LAM I CENTRO -Telefone : (21) 3133-4488E-mail: [email protected] Especiais FederaisAtendem reclamaes contra a Unio ou entidades vinculadas que comportem indenizaesde at 60 salrios mnimosJustia Federal - Seo Judiciria do Rio de JaneiroFruns da Capital:Avenida Rio Branco, 243 Centro RJ CEP: 20040-009Avenida Venezuela, 134 Sade RJ CEP: 20081-312Sede administrativa:Av. Almirante Barroso, 78 Centro RJ CEP: 20031-001Telefone: 3218-8000Horrio de atendimento: 12h s 17hHorrio de expediente: 11h s 19hNUDECONNcleo de Defesa do ConsumidorDefensoria Pblica do Estado do Rio de JaneiroAvenida Marechal Cmara, 314, Centro, Rio de Janeiro - RJ - CEP 20020-080Telefone: [email protected] - Ministrio Pblico RJPromotoria de Justia de Defesa da Cidadania do Consumidor e proteo aooMeio Ambiente e Patrimnio CulturalAv. Marechal Cmara, n 370 - Centro - Rio de Janeiro, RJ - Brasil - CEP 20020-080Telefone sede: (21) 2550-9050Telefone da Ouvidoria-Geral: 12744 - Manual do Consumidor Bancrio - OAB-RJ 44. TELEFONES, SITES E CONTATOS UTIS:Banco Central: 0800 979 2345Banco Central/ Rio de Janeiro:(21) 2189-5244Defensoria Pblica do Estado do Rio de JaneiroTelefone: (021) 2332-6224 E-mail: [email protected] Pblico: 127PROCON: 1512 ou 151Site Banco Central: www.bcb.gov.brOAB-RJ - Manual do Consumidor Bancrio - 45