aula cdc 2012

Upload: tais-flores

Post on 16-Oct-2015

15 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • DIREITO DO CONSUMIDOR

    LEI 8.078/90

  • TUTELAS DO CDCCIVIL (ART. 8 AO 54)ADMINISTRATIVA (ART. 55 AO 60)CRIMINAL (ART. 61 AO 80)JURISDICIONAL (ART. 81 AO 104)

  • CDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDORNormas de ordem pblica e interesse socialCompetncia concorrente para legislar sobre danos ao consumidor (art. 24, VIII, CF)Aplicao no retroativa

  • CDC

  • CONSUMIDOR (art. 2)*CORRENTES:FinalistaMaximalista

  • CONSUMIDORCONSUMIDOR POR EXTENSO:

    COLETIVIDADE DE PESSOAS Determinveis ou indeterminveis Intervir na relao de consumo Ex.: poluio do rio, acidente de avioART. 2, NICOCONSUMIDOR POR EQUIPARAOTodas as vtimas do eventoEx.: exploso do microondasART. 17CONSUMIDOR POR EQUIPARAODeterminveis ou indeterminveisExpostas s prticas comerciaisART. 29

  • FORNECEDOR (art. 3)HabitualidadeProfissionalidadeRemunerao

  • EQUIPARA-SE A FORNECEDOR

    Entidade responsvel por organizar competio e a entidade de prtica desportiva detentora de mando de jogo (artigo 3 do CDC, c/c artigo 3 da Lei n 10.671, de 15.5.2003 Estatuto do Torcedor).

  • DIREITOS BSICOS DO CONSUMIDORArt. 6 So direitos bsicos do consumidor: I - a proteo da vida, sade e segurana contra os riscos provocados por prticas no fornecimento de produtos e servios considerados perigosos ou nocivos; II - a educao e divulgao sobre o consumo adequado dos produtos e servios, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contrataes; III - a informao adequada e clara sobre os diferentes produtos e servios, com especificao correta de quantidade, caractersticas, composio, qualidade e preo, bem como sobre os riscos que apresentem; IV - a proteo contra a publicidade enganosa e abusiva, mtodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra prticas e clusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e servios;

  • DIREITOS BSICOS DO CONSUMIDOR V - a modificao das clusulas contratuais que estabeleam prestaes desproporcionais ou sua reviso em razo de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas; VI - a efetiva preveno e reparao de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; VII - o acesso aos rgos judicirios e administrativos com vistas preveno ou reparao de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteo Jurdica, administrativa e tcnica aos necessitados; VIII - a facilitao da defesa de seus direitos, inclusive com a inverso do nus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critrio do juiz, for verossmil a alegao ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinrias de experincias; IX - (Vetado); X - a adequada e eficaz prestao dos servios pblicos em geral.

  • RESPONSABILIDADE

    FATOVCIOACIDENTE DE CONSUMODEFEITOSEGURANA;DANO. QUALIDADEQUANTIDADEIMPRPRIOINADEQUADODIMINUI O $FUNCIONALIDADE

  • RESPONSABILIDADE PELO FATO DO PRODUTO OU DO SERVIODA PROTEO SADE E SEGURANA (ART. 8 AO 10)

    RESPONSABILIDADE OBJETIVAEXCEO: PROFISSIONAL LIBERAL RESP SUBJETIVARESPONSABILIDADE DO COMERCIANTE (ART. 13)PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE OBJETIVACOLOCAO DO PRODUTO NO MERCADO;NEXO CAUSALDANO OU POTENCIALIDADE DANOSAEXCLUSO DA RESPONSABILIDADE (ART. 12, PAR. 3)PRODUTO DE MELHOR QUALIDADECLUSULAS DE NO INDENIZARPRESCRIO

  • RESPONSABILIDADE PELO FATO DO PRODUTO OU DO SERVIODA PROTEO SADE E SEGURANA (ART. 8 AO 10)RESPONSABILIDADE OBJETIVAEXCEO: PROFISSIONAL LIBERAL RESP SUBJETIVARESPONSABILIDADE DO COMERCIANTE (ART. 13)PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADECOLOCAO DO PRODUTO NO MERCADO;NEXO CAUSALDANO OU POTENCIALIDADE DANOSAEXCLUSO DA RESPONSABILIDADE (ART. 12, PAR. 3)PRODUTO DE MELHOR QUALIDADECLUSULAS DE NO INDENIZARPRESCRIO

  • RESPONSABILIDADE POR VCIO DO PRODUTO OU SERVIO

    TIPO DE VCIOINDENIZAESQUALIDADE DO PRODUTOIMPRPRIOS AO CONSUMOINADEQUADOS AO CONSUMODIMINUIO DE VALORDISPARIDADE COM AS INDICAESNO SENDO O VCIO SANADO EM 30 DIAS:SUBSTITUIO DO PRODUTO;RESTITUIO IMEDIATA DA QUANTIA PAGA;ABATIMENTO PROPORCIONAL DO PREOQUANTIDADE DO PRODUTO:CONTEDO LQUIDO INFERIOR S INDICAESABATIMENTO PROPORCIONAL DO PREO;COMPLEMENTAO;SUBSTITUIO DO PRODUTO;RESTITUIO IMEDIATA DA QUANTIA PAGAQUALIDADE DOS SERVIOS:IMPRPRIOSDIMINUEM SEU VALORDISPARIDADES COM A OFERTAREEXECUO DO SERVIO;RESTITUIO DA QUANTIA PAGAABATIMENTO PROPORCIONAL DO PREO

  • RESPONSABILIDADE POR VCIO DO PRODUTO OU SERVIO

  • RESPONSABILIDADE POR VCIO DO PRODUTO OU SERVIOREPARAO REPOSIO DE COMPONENTES;INSTRUMENTO DE AFERIO;PRODUTOS IN NATURA;PRAZO DE 30 DIAS;IGNORNCIA DO FORNECEDOR;GARANTIA LEGAL;RESPONSABILIDADE SOLIDRIA;CLUSULA DE NO INDENIZAR;COMPONENTE OU PEA INCORPORADA.

  • DESCONSIDERAO DA PERSONALIDADE JURDICAQUANDO PODE OCORRER?ABUSO DE DIREITOEXCESSO DE PODERINFRAO DA LEIFATO OU ATO ILCITOVIOLAO DOS ESTATUTOS OU CONTRATO SOCIALFALNCIAESTADO DE INSOLVNCIAENCERRAMENTO OU INATIVIDADE DA PJ PROVOCADA POR M ADMINISTRAOSEMPRE QUE A PERSONALIDADE JURDICA FOR, DE ALGUMA FORMA, OBSTCULO AO RESSARCIMENTO DE PREJUZOS CAUSADOS AOS CONSUMIDORES

  • PRTICAS COMERCIAISDA OFERTAArt. 30CONSEQUNCIAS: integrao e obrigaoREQUISITOS (art. 31)POSSIBILIDADES DE INDENIZAO (art. 35):CUMPRIMENTO FORADO;ACEITAR OUTRO PRODUTO OU PRESTAO DE SERVIO EQUIVALENTE;RESCINDIR O CONTRATO

  • PRTICAS COMERCIAISOFERTA DE COMPONENTES E PEAS DE REPOSIO (art. 32)VENDA POR TELEFONE E REEMBOLSO POSTAL (art. 33)CHAMADA ONEROSA AO CONSUMIDOR (art. 33, nico)RESPONSABILIDADE POR ATOS DE PREPOSTOS (art. 34)

  • DA PUBLICIDADEPRINCPIOSIDENTIFICAO DA PUBLICIDADE (art. 36, caput)VERACIDADE (art. 31 c/c art. 37, 1 e 3)NO-ABUSIVIDADE (art.31 c/c art. 37, 2)TRANSPARNCIA DA FUNDAMENTAO (art. 36, nico)OBRIGATORIEDADE DO CUMPRIMENTO (arts. 30 e 35)INVERSO DO NUS DA PROVA(art. 38)PUBLICIDADE ENGANOSA - art. 37, 1 e 3PUBLICIDADE ABUSIVA - art. 37, 2POSSIBILIDADES DE INDENIZAO:CUMPRIMENTO FORADO;ACEITAR OUTRO PRODUTO OU PRESTAO DE SERVIO EQUIVALENTE;RESCINDIR O CONTRATOCONTRAPROPAGANDA

  • PRTICAS ABUSIVAS (art. 39)VENDA CASADA (I)VENDA CONDICIONADA (I)RECUSA DE FORNECIMENTO (II)REMESSA DE PRODUTO U FORNECIMENTO DE SERVIO SEM PRVIA SOLICITAO (III c/c art. 39, nico)PREVALECIMENTO DA FRAQUEZA OU IGNORNCIA DO CONSUMIDOR (IV)EXIGIR VANTAGEM EXCESSIVA (V)EXECUO DE SERVIOS SEM PRVIO ORAMENTO (VI c/c art. 40)REPASSE DE INFORMAO DEPRECIATIVA SOBRE O CONSUMIDOR NO EXERCCIO DE SEUS DIREITOS (VII)DESCUMPRIMENTO DE NORMAS EXPEDIDAS POR RGOS OFICIAIS (VIII)RECUSA DE VENDA DE BENS OU PRESTAO DE SERVIOS (IX)ELEVAO INJUSTIFICADA DE PREOS (X)PRAZOS (XII)REAJUSTES (XIII)

  • PRTICAS COMERCIAISCOBRANA DE DVIDAS (art. 42)BANCOS DE DADOS E CADASTROS DE CONSUMIDORESACESSO (art. 43, caput c/c 4)TRANSPARNCIA (art. 43, 1)RETIFICAO (art. 43, 3)COMUNICAO (art. 43, 2)PRAZO (art. 43, 1 e 5)CADASTRO DE FORNECEDORES art. 44

  • PROTEO CONTRATUALCONHECIMENTO PRVIO art. 46CONHECIMENTO EFICAZCLUSULAS CLARAS art. 46INTERPRETAO art. 47ADJETOS CONTRATUAIS art. 48DIREITO DE ARREPENDIMENTO - art. 49GARANTIA CONTRATUAL art. 50

  • CLUSULAS ABUSIVASNULIDADE DA CLUSULA, NO DO CONTRATO art. 51, caput c/c 2ROL EXEMPLIFICATIVOMinorao da responsabilidade do fornecedor por vciosSubtrao do direito de reembolso de quantia pagaTransferncia de responsabilidade para um terceiroEstipulao de obrigaes desproporcionaisEstipulao de inverso do nus da prova em prejuzo ao consumidorDeterminao de utilizao compulsria de arbitragemImponham representante ao consumidorConfiram a opo de no concluir o contrato ao fornecedorVariao de preo pelo fornecedorResilio autorizada apenas pelo fornecedorImposio apenas ao consumidor de indenizar custos de cobranaPermisso de alterao unilateral do contratoViolao de normas ambientaisDesacordo com os sistema de proteo ao consumidorRenncia a indenizao por benfeitorias necessrias

  • CLUSULAS ABUSIVASLIQUIDAO ANTECIPADA art. 52, 2REQUERIMENTO AO MP art. 51, 4CONTRATOS COM PAGAMENTO DE PRESTAES art. 53CONTRATOS DE ADESO art. 54Conceito - caputInsero de clusula - 1Clusula resolutria - 2Compreenso - 3 Limitao de direitos - 4

  • TUTELA ADMINISTRATIVAArt. 105, CDC:Integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), os rgos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais e as entidades privadas de defesa do consumidor. Ex.: PROCONCoordenao: DPDC Departamento de Proteo e Defesa do Consumidor (art. 106 rgo integrante do MJ).Funes: Orientao aos consumidores;Encaminhamento das reclamaes aos rgos de fiscalizao;Estudos e pesquisas aperfeioamento da legislao.COMPETNCIA ADMINISTRATIVA CONCORRENTE art. 55FISCALIZAO E CONTROLE art. 55, 1COMISSES PERMANENTES art. 55, 3NOTIFICAES art. 55, 4PROCON

  • TUTELA ADMINISTRATIVASANES ADMINISTRATIVAS art. 56No prejudicam as sanes civis e penaisAplicao medida cautelar antecedente ou incidente de procedimento administrativo art. 56, [unicoCumulativas entre si ART. 56, NICOProcedimento administrativo art. 58imperatividade e auto-executoriedadeAmpla defesaReincidncia Repetio de prtica de infrao, de qualquer natureza, s normas de defesa do consumidor, punida por deciso administrativa irrecorrvel art. 59, 3Prazo: 5 anosArt. 59, 3

  • TUTELA ADMINISTRATIVAMULTA: Sano pecuniriaGraduao: gravidade da infrao, vantagem econmica auferida e a condio econmica do fornecedor art. 57Aplicada mediante procedimento administrativo200 a 3 milhes de UFIR - art. 57, nicoDestino da multa art. 57CONTRAPROPAGANDA Publicidade enganosa ou abusiva art. 60Despesas por conta do infratorCritrios

  • SANES ADMINISTRATIVAS

    VCIO DE QUANTIDADE OU QUALIDADE POR INADEQUAO OU INSEGURANA DO PRODUTO OU SERVIO art. 58REINCIDNCIA NA PRTICA DAS INFRAES MAIS GRAVES art. 59Apreenso do produto imprprio ao consumoInutilizao de produtos impedir o consumo de produtos que podem causar riscos sadeProibio de fabricao de produtos alta periculosidade do produtoSuspenso de fornecimento de produto ou servio medida temporria e preventiva at que se esclarea a suspeita de irregularidadeCassao do registro do produto inadequao ou insegurana do produto ou servioRevogao de concesso ou permisso - Art. 59, 1 A pena de cassao da concesso ser aplicada concessionria de servio pblico, quando violar obrigao legal ou contratual. Cassao de alvar de licena do estabelecimento ou atividade prticas no autorizadas ou comercializao de produtos no permitidos (nocivos)Interdio de estabelecimento, obra ou atividade deve ocorrer em casos extremos (+ graves)Suspenso temporria de atividade medida preventiva at que se esclarea a suspeita de irregularidadeInterveno administrativa - visa restabelecer a prestao de servio ao consumidor. Art. 59, 2 - sempre que as circunstncias de fato desaconselharem a cassao da licena, interdio ou suspenso da atividade

  • TUTELA JURISDICIONALAO COLETIVAINTERESSES INDIVIDUAIS HOMOGNEOS;VRIAS AES 1 AO COLETIVALEGITIMADOS:MPADMINISTRAO DIRETA E INDIRETAASSOCIAESFOROOBJETO DA CONDENAOCOISA JULGADAAO DE RESPONSABILIDADE CIVIL

  • TUTELA JURISDICIONAL

    DIFUSOSCOLETIVOSINDIVIDUAIS HOMOGNEOSTransindividuaisTransindividuaisIndividuaisIndivisveisIndivisveisDivisveisPessoas indeterminadasGrupo, categoria ou classe de pessoasDeterminadasCircunstncia de fatoRelao jurdica baseRelao jurdica nasce da lesoEx.: poluio de um rioCondminosAcidente de avio

  • REVISO1 - Quanto ao Cdigo Brasileiro de Defesa do Consumidor (CBDC) Lei n. 8.078/1990 , julgue os itens abaixo.A. Para fins da incidncia do CBDC, o conceito legal de consumidor de base econmica e no sociolgica, ou seja, pode considerar-se consumidor, em princpio, qualquer pessoa que adquira bens ou servios como destinatrio final, independentemente da classe ou do grupo social a que pertena.GABARITO: CB. Considere a seguinte situao hipottica. Anos atrs, a empresa ABC lanou no mercado o filtro ABC para aqurios de gua doce, que funcionava satisfatoriamente de acordo com suas especificaes, embora com as limitaes tcnicas indicadas em sua rotulagem e no manual de instrues. Depois de anos de comercializao desse filtro, uma concorrente lanou o filtro DEF, com a mesma finalidade, porm de qualidade nitidamente superior, sem as limitaes do modelo ABC, em virtude de avanos tecnolgicos. Nessa situao, se um consumidor adquirir o filtro ABC aps j estar sendo comercializado o filtro DEF, por no saber das qualidades superiores do segundo, ter direito a obter ressarcimento do fabricante ABC, pois o produto deste ser legalmente considerado defeituoso.GABARITO: EArt. 12, 2 O produto no considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.

  • REVISOC. Considere a seguinte situao hipottica. A empresa GHI produz computadores e controladora da subsidiria JKL, que produz monitores de vdeo. A primeira cometeu ato ilcito que lesou um seu consumidor. Nessa situao, em face da Lei n. 8.078/1990, o fato de a empresa JKL ser controlada pela GHI no significar, necessariamente, que a JKL tenha de responder pela obrigao de indenizar surgida pelo ato da outra.GABARITO: CArt. 28, 2: As sociedades integrantes dos grupos societrios e as sociedades controladas, so subsidiariamente responsveis pelas obrigaes decorrentes deste cdigo.

  • REVISO2 - Cada um dos prximos itens apresenta uma situao hipottica, seguida de uma assertiva a ser julgada, acerca dos direitos do consumidor.A. Um cliente teve seu veculo furtado no estacionamento subterrneo gratuito de determinado supermercado no qual adquiriu alguns produtos. Nessa situao, o supermercado no tem qualquer responsabilidade pela reparao dos danos, em razo da facultatividade da utilizao de seu estacionamento.GABARITO: E - A jurisprudncia tem entendido que h obrigao de reparao.

  • REVISOB. Um agricultor adquiriu, de determinado fornecedor, sementes de algodo para fins de semeadura. Ao receber o produto em sua fazenda, o agricultor observou que a entrega havia sido feita em qualidade inferior contratada. Questionado a respeito do referido vcio, o fornecedor no tomou qualquer providncia. Nessa situao, o agricultor deve acionar o fornecedor das sementes no prazo decadencial de trinta dias.GABARITO: CArt. 26. O direito de reclamar pelos vcios aparentes ou de fcil constatao caduca em: I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de servio e de produtos no durveis;

  • REVISOC. Um consumidor adquiriu, em uma concessionria, veculo automotor novo em que, posteriormente, foi verificado, mediante percia tcnica, defeito de fabricao. Nessa situao, sendo possvel a identificao do fabricante da pea defeituosa, subsidiria a responsabilidade, entre este e a concessionria que vendeu o veculo, pela reparao dos danos sofridos pelo consumidor.GABARITO: EArt. 25, 1 Havendo mais de um responsvel pela causao do dano, todos respondero solidariamente pela reparao prevista nesta e nas sees anteriores. 2 Sendo o dano causado por componente ou pea incorporada ao produto ou servio, so responsveis solidrios seu fabricante, construtor ou importador e o que realizou a incorporao.

  • REVISO3 - Julgue os itens acerca dos contratos que regulam as relaes de consumo,A. O fornecedor fica vinculado s clusulas, recibos e pr-contratos, excetuada a possibilidade de execuo especfica.GABARITO: E - Art. 48.B. Eventualmente as clusulas contratuais podem ser interpretadas a favor do consumidor.GABARITO: E - Art. 47. As clusulas contratuais sero interpretadas de maneira mais favorvel ao consumidor.C. As clusulas no obrigam consumidores, se no lhes foi dado conhecimento prvio do contedo.GABARITO: C - Art. 46.

  • REVISOD. O consumidor pode validamente exercer seu direito de arrependimento em qualquer hiptese.GABARITO: E - Art. 49. E. o fornecedor legalmente dispensado do preenchimento do termo de garantia.GABARITO: EArt. 50. A garantia contratual complementar legal e ser conferida mediante termo escrito. Pargrafo nico. O termo de garantia ou equivalente deve ser padronizado e esclarecer, de maneira adequada em que consiste a mesma garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar em que pode ser exercitada e os nus a cargo do consumidor, devendo ser-lhe entregue, devidamente preenchido pelo fornecedor, no ato do fornecimento, acompanhado de manual de instruo, de instalao e uso do produto em linguagem didtica, com ilustraes..

  • REVISO4 - luz da sistemtica do Cdigo de Defesa do Consumidor (CDC) acerca das relaes de consumo e da responsabilidade pelo fato do produto e por vcios de produtos e servios, julgue os prximos itens.A. Os vcios de inadequao so aqueles que afetam a prestabilidade do produto, prejudicando seu uso e fruio ou diminuindo o seu valor. Ocorrem na qualidade do produto, quando afetam sua prestabilidade e utilizao, ou na sua quantidade, quando o peso ou a medida informada no corresponder prestada pelo fornecedor ou indicada na embalagem. Constatados os vcios de inadequao na qualidade ou na quantidade do produto, surge para a cadeia de fornecedores o dever de reparar.GABARITO: C - Art. 18.

  • REVISOB. Nos casos de desvio de bagagem em transporte areo, caracteriza-se o defeito na prestao do servio. O fornecedor de servio responde, independentemente da existncia de culpa, pela reparao dos danos causados ao consumidor advindas de defeitos relativos sua prestao de servio, bem como por informaes insuficientes ou inadequadas sobre sua fruio e riscos. GABARITO: C - Art. 14. C. As relaes de consumo surgem de um negcio jurdico efetuado entre o fornecedor, pessoa jurdica privada que desenvolve atividades de produo, construo ou comercializao de produtos ou prestao de servios, e o consumidor, pessoa fsica ou jurdica que adquire ou utiliza produtos ou servios como destinatrio final. GABARITO: E - Art. 2 E 3

  • REVISOD. No contrato de consumo, vedada a pactuao de clusula que impossibilite, atenue ou exonere o fornecedor da responsabilidade de indenizar em face da ocorrncia de vcios de inadequao ou de insegurana, sendo que a garantia legal do produto independe de termo expresso.GABARITO: C - Art. 24 E Art. 25.

  • REVISO5 No que se refere ao campo de aplicao do Cdigo de Defesa do Consumidor (CDC), assinale a opo correta.A O conceito de consumidor restringe-se s pessoas fsicas que adquirem produtos como destinatrias finais da comercializao de bens no mercado de consumo.Art. 2 Consumidor toda pessoa fsica ou jurdica que adquire ou utiliza produto ou servio como destinatrio final.B O conceito de fornecedor envolve o fabricante, o construtor, o produtor, o importador e o comerciante, os quais respondero solidariamente sempre que ocorrer dano indenizvel ao consumidor.Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existncia de culpa, pela reparao dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricao, construo, montagem, frmulas, manipulao, apresentao ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informaes insuficientes ou inadequadas sobre sua utilizao e riscos.

  • REVISOC O conceito de produto definido como o conjunto de bens corpreos, mveis ou imveis, que sejam oferecidos pelos fornecedores para consumo pelos adquirentes.Art. 3, 1 Produto qualquer bem, mvel ou imvel, material ou imaterial.D O conceito de servio engloba qualquer atividade oferecida no mercado de consumo, mediante remunerao, salvo as decorrentes das relaes de carter trabalhista. 2 Servio qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remunerao, inclusive as de natureza bancria, financeira, de crdito e securitria, salvo as decorrentes das relaes de carter trabalhista.

  • REVISO06 - Acerca da responsabilidade por vcios do produto e do servio nas relaes de consumo, assinale a opo correta.A A exploso de loja que comercializa, entre outros produtos, fogos de artifcio e plvora, causando leso corporal e morte a diversas pessoas, acarreta a responsabilidade civil do comerciante decorrente de fato do produto, se ficar demonstrada a exclusividade de sua culpa pelo evento danoso. Nesse caso, aos consumidores equiparam-se todas as pessoas que, embora no tendo participado diretamente da relao de consumo, venham a sofrer as conseqncias do evento danosoArt. 12, 3 E ART. 17B A reparao por danos materiais decorrentes de vcio do produto ou do servio afasta a possibilidade de reparao por danos morais, ainda que comprovado o fato e demonstrada a ocorrncia de efetivo constrangimento esfera moral do consumidor.Art. 6, VI - a efetiva preveno e reparao de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;

  • REVISOC Quando forem fornecidos produtos potencialmente perigosos ao consumo, mesmo sem haver dano, incide cumulativamente a responsabilidade pelo fato do produto e a responsabilidade por perdas e danos, alm das sanes administrativas e penais.Art. 9 D O fornecedor pode eximir-se da responsabilidade pelos vcios do produto ou do servio e do dever de indenizar os danos por eles causados se provar que o acidente de consumo ocorreu por caso fortuito ou fora maior ou que a colocao do produto no mercado se deu por ato de um representante autnomo do fornecedor.Art. 12, 3 E Art. 34.

    **Sentido amploEx.: convovao extraordinria do Congresso; nomeao de Ministro, decretao de estado de defesa, de stio (atos polticos Dir Constitucional) rgos governamentais (funo poltica) + rgos administrativos (funo administrativa);a Administrao Pblica, subjetivamente considerada, compreende tanto os rgos governamentais, supremos, constitucionais (Governo), aos quais incumbe traar os planos de ao, dirigir, comandar, como tambm os rgos administrativos, subordinados, dependentes (Administrao Pblica, em sentido estrito), aos quais incumbe executar os planos governamentais; ainda em sentido amplo, porm, objetivamente considerada, a Administrao Pblica compreende a funo poltica, que traa as diretrizes governamentais e a funo administrativa, que as executa.

    Sentido estrito ADOTADO NO BRASIL A Administrao Pblica compreende, sob o aspecto subjetivo, apenas os rgos administrativos e, sob o aspecto objetivo, apenas a funo administrativa, excludos, no primeiro caso, os rgo governamentais e, no segundo, a funo poltica.

    Sentido formal, subjetivo ou orgnico - Conjunto de agentes, rgos e pessoas jurdicas destinadas execuo das atividades administrativas (Admins Direta e Indireta). Administrao Pblica em sentido subjetivo (sujeitos, da a necessidade de empregar-se as iniciais maisculas).

    Sentido material, objetivo ou funcional - a administrao pblica seria a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve, sob regime jurdico de direito pblico, para a consecuo dos interesses coletivos;Atividade administrativa propriamente dita, executada por seus rgos e agentes;administrao pblica em sentido objetivo (atividades exercidas, portanto emprega-se as letras iniciais minsculas): FOMENTO[1], POLCIA ADMINISTRATIVA[2], SERVIO PBLICO[3] E INTERVENO ADMINISTRATIVA[4]. [1] Incentivo iniciativa privada de utilidade pblica; Ex.: financiamentos, subvenes.[2] Restries ou condicionamentos impostos ao exerccio de direitos individuais em benefcio do interesse coletivo; Ex.: licenas, fiscalizaes e notificaes.[3] Toda atividade que a Administ executa, direta ou indiretamente, para satisfazer necessidade pblica, sob regime predominantemente pblico; Ex.: art. 21, X, XI, XII, b, c, CF.[4] Regulamentao e fiscalizao da atividade econmica de natureza privada (interveno indireta), bem como a prpria atuao direta do Estado na atividade econmica (interveno direta do art. 173 da CF). Ex.: estatais e entes reguladores.*Em um Estado absolutista no se falava em teorias que limitassem o poder do soberano por meio de estabelecimento de direitos fundamentais aos sditos.O Direito Administrativo considerada uma disciplina nova. Seu surgimento est relacionado com o perodo do ps-revoluo Francesa, em decorrncia da implantao do Estado de Direito (o Estado passa a ser limitado pelo Direito). Suas bases decorrem da jurisprudncia do Conselho de Estado Francs. Ainda na atualidade, no Brasil, uma disciplina no-codificada, pois no est organizada em um nico texto como os cdigos civil, penal, de processo, O Direito Pblico visa regular, precipuamente, os interesses sociais e do Estado. Vem sempre ligado idia de supremacia do Poder Pblico, mas buscando, claro, o interesse social. o caso, por exemplo, do Direito Constitucional, do Direito Penal, do Direito Tributrio, e do Direito Administrativo.O Direito Privado tutela predominantemente os interesses individuais, de modo a assegurar a coexistncia das pessoas em sociedade e a fruio de seus bens, quer nas relaes de indivduo a indivduo, quer nas relaes do indivduo com o Estado. o caso do Direito Civil e do Direito Comercial.*Existe uma histrica dificuldade na conceituao de Direito Administrativo. Vrios so os fatores, predominando entre eles a complexidade e abrangncia da disciplina.Neste contexto, verifica-se que vrios critrios foram elaborados pelos estudiosos como fundamento para a conceituao. Tais critrios tambm so abordados como decorrentes de Escolas Critrio Legalista (Escola Francesa ou Clssica): Surge em 1789 no perodo ps-revoluo francesa e define o Direito Administrativo como o conjunto da legislao administrativa vigente no pas. Ou seja, o Direito Administrativo seria uma mera compilao de leis sem carter cientfico Critrio do Poder Executivo (ou Escola Italiana): Prega que o Direito Administrativo o conjunto de regras e atribuies do Poder Executivo. Por este critrio toda atividade administrativa se exaure atravs da atuao ou atos daquele Poder. Tal entendimento no satisfaz pois desconsidera a existncia de atos inseridos no Direito Administrativo e por ele regidos que ocorrem no mbito dos demais Poderes e at mesmo praticados por particulares Critrio (ou Escola) das Relaes Jurdicas: Diz que o Direito Administrativo regula as relaes jurdicas entre o Estado-administrador e seus sditos.Critrio (ou Escola) do Servio Pblico: De autoria de GASTON JZE e LEON DUGUIT, definem o Direito Administrativo como focado nos servios pblicos Critrio (ou Escola) Teleolgico(a) ou Finalstico(a): Defendido no Brasil por Oswaldo Aranha Bandeira de Mello, aduz que o Direito Administrativo regula a ao do Estado na realizao dos objetivos de utilidade pblica Critrio (ou Escola) Negativista ou Residual: FLEINER e VELASCO, aduzem que excluda a atividade judiciria e a legislativa, o resduo o objeto do Direito Administrativo. Critrio (ou Escola) da Administrao Pblica: O Direito Administrativo o ramo do direito que rege a atividade administrativa em qualquer dos Poderes do Estado, exercida direta ou indiretamente. o critrio que melhor satisfaz ... sintetiza-se no conjunto harmnico de princpios jurdicos que regem os rgos, os agentes, e as atividades pblicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado HELY LOPES MEIRELLES.Concreta: afasta a ingerncia do Poder Legislativo, posto que a atividade deste abstrata (confeco de atos normativos gerais e abstratos) enquanto a atividade administrativa eminentemente concreta (executa a lei de ofcio).direta: a Administrao Pblica no precisa ser provocada para cumprir a lei, o que a difere do Poder Judicirio. No h o carter de substitutividade quando a Administrao Pblica age, j que havendo controvrsia em seu mbito a prpria Administrao que a dirime.Imediata: distinguindo a atividade administrativa, que imediata, da atividade social do Estado que mediata.*OBJETO: Di Pietro: tem por objeto os rgos, agentes e as pessoas jurdicas administrativas que integram a Administrao Pblica, a atividade jurdica no contenciosa que exerce e os bens de que se utiliza para a consecuo de seus fins, de natureza poltica.Toda e qualquer atividade de administrao, seja ela oriunda do Poder Executivo, Legislativo ou Judicirio. Seu objeto principal o funcionamento do Estado *Conceito: O sistema administrativo o regime adotado pelo Estado para o controle dos atos administrativos ilegais ou ilegtimos praticados pelo Poder Pblico em seus vrios nveis de governo.A deciso administrativa proferida ao trmino do processo administrativo ser definitiva quando for favorvel ao particular. A Administrao no poder recorrer ao P Judicirio.[1] H duas situaes em que exigido o exaurimento, ou pelo menos a utilizao inicial da via administrativa: lides desportivas e no habeas data.*Governo a atividade constitucional de estabelecimento das diretrizes bsicas de funcionamento do Estado. Os atos de governo so as decises polticas fundamentais decorrentes diretamente da Constituio. Seu estudo feito principalmente no Direito Constitucional e na Cincia Poltica. Administrar dar cumprimento s diretrizes polticas traadas. Esta compe a principal matria-prima do Direito Administrativo.Exemplo: Destinar em oramento uma determinada quantia para a construo de um novo parque na cidade ato de governo, mas o seu cumprimento, ou seja, todos os atos necessrios para a implantao do parque esto sob o estudo do Direito Administrativo.O Estado formado pela juno de trs elementos originrios e indissociveis: Povo, Territrio e Governo soberano. Pode atuar tanto no campo do Direito Pblico como no Direito Privado, mas mantm sempre sua personalidade de Direito Pblico. sobre ele que baseia a estrutura administrativa, a organizao e funcionamento dos servios pblicos prestados sociedade.O Estado manifesta sua vontade pelo exerccio de seus poderes: Executivo, Legislativo e Judicirio. A principal funo do poder Legislativo elaborar leis; do Executivo a aplicao da lei (do plano abstrato para o concreto); e a do Judicirio aplicar a lei de forma coativa.LEGISLATIVO = funo normativaEXECUTIVO = funo administrativaJUDICIRIO = funo judicialApesar da delimitao dos poderes, no significa que o Legislativo e o Judicirio no praticam atos administrativos e exeram funes administrativas. Na verdade, a diviso acima mostrada apenas indica qual a funo precpua de cada poder, assim como o Executivo tambm legisla, o Judicirio, por exemplo, exerce atividades administrativas. Por isso, diz-se funo precpua e no exclusiva.

    *FINALIDADEReferido princpio impe ao administrador a obrigao de atuar com rigorosa obedincia finalidade especfica de cada lei, bem como a finalidade prpria de todas as leis (bem comum). O fim visado d legitimidade ao ato administrativo, sendo que a busca de finalidade no querida pelo legislador conduz ao desvio de finalidade RAZOABILIDADEImpe balizamentos de coerncia e aceitabilidade s condutas administrativas. Sua aplicao privilegia os atributos normais de prudncia, sensatez ao tempo em que resguarda a finalidade legal almejada. No se pode deixar de observar que uma conduta tida por desarrazoada invalidvel. Parmetros racionais de atuao. o princpio que determina Administrao Pblica, no exerccio de faculdades, o dever de atuar em plena conformidade com critrios racionais, sensatos e coerentes, fundamentados nas concepes sociais dominantes.

    PROPORCIONALIDADEA proporcionalidade serve como forma de impedir a imposio de obrigaes, restries e sanes em medida superior quelas estritamente necessrias ao atendimento do interesse pblico. Princpio da vedao dos excessos.Entendemos pela primeira opinio, pois, alm de a origem ser distinta (a proporcionalidade vem do Direito alemo, enquanto que a razoabilidade oriunda do Direito norte-americano), o princpio da proporcionalidade deve ser utilizado como um princpio maior que visa adequar, para a situao concreta, princpios, normas ou regras, em tese contrastantes, de forma a garantir uma unidade pautada pelo princpio da dignidade da pessoa humana. J a razoabilidade visa afastar prticas tidas como absurdas, incoerentes numa viso do razovel Enfatiza a execuo do ato. O principio da proporcionalidade integrado por trs sub-princpios, quais sejam: (a) adequao: o meio empregado deve ser compatvel com o fim colimado; (b) exigibilidade: utilizao do meio menos gravoso para a obteno do fim desejado; e (c) proporcionalidade em sentido estrito: vantagens obtidas devem ser maiores que as desvantagens indesejadamente, porm, inevitavelmente alcanadas..

    MOTIVAO - A Administrao Pblica tem o dever de justificar seus atos, especificando seus fundamentos de fato e de direito. Motivar significa: mencionar o dispositivo legal aplicvel ao caso concreto; e relacionar os fatos que concretamente levaram aplicao daquele dispositivo legal.Motivao o texto escrito que acompanha certos atos administrativos nos quais se expe as razes de fato e de direito que ensejaram a prtica do ato.A motivao necessria para todo e qualquer ato administrativo, sendo exigida tanto nos atos vinculados quanto nos atos discricionrios. Em certos atos vinculados a simples meno do fato e da regra de direito a ser aplicada pode ser suficiente, para estar implcita a motivao, uma vez que nos atos vinculadosos motivos j vm expressados na lei, de modo que a aplicao desta quase automtica. Nos atos discricionrios, entre os quais a Administrao goza de relativa liberdade de escolha, inclusive quanto aos motivos, apesar desta ser mrito administrativo, haver, com muito maior razo ainda, necessidade de motivao . No entanto, devemos observar que a prpria Constituio Federal abre algumas excees ao princpio da motivao obrigatria dos atos administrativos. Tal como nos cargos em comisso de livre nomeao e exonerao. E, veremos, tambm, que o art. 50 da Lei n 9.784/99 somente exige motivao para os atos administrativos arrolados no referido dispositivo legal, embora a tendncia seja considerar tal rol exemplificativo. H controvrsias entre os doutrinadores sobre a sua existncia ou no.

    SUPREMACIA DO INTERESSE PBLICO SOBRE O PRIVADOBandeira de Mello assevera que como expresso desta supremacia, a Administrao, por representar o interesse pblico, tem a possibilidade, nos termos da lei, de constituir terceiros em obrigaes mediante atos unilaterais. Tais atos so imperativos como quaisquer atos do Estado. Demais disso, trazem consigo a decorrente exigibilidade, traduzida na previso legal de sanes ou providncias indiretas que induzam o administrado a acat-los. Bastas vezes ensejam, ainda, que a prpria Administrao possa, por si mesma, executar a pretenso traduzida no ato, sem necessidade de recorrer previamente s vias judiciais para obt-la. a chamada auto-executoriedade dos atos administrativos.

    AUTOTUTELA - A prpria administrao deve rever seus atos, seja para revog-los, seja para anul-los, no havendo necessidade de uma apreciao judicial. Dessa forma, os atos administrativos considerados ilegais devem ser anulados; os legais, se julgados inconvenientes ou inoportunos, revogados

    INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PBLICO - Os bens e interesses pblicos so indisponveis. O administrador no est autorizado a mediante valorao prpria, dispor deles. A disposio do interesse pblico s pode ser empreendida por lei em sentido estrito. Ele no tem a liberdade para concretizar qualquer transao sem prvia e correspondente norma legal. Sua funo de gesto e dela no pode se afastar sem lei anterior que o permita.

    CONTINUIDADE DO SERVIO PBLICO - A atividade administrativa deve ser ininterrupta, pois atravs dela que o Estado realiza o interesse da coletividade. No se concebe, salvo nos casos previstos em lei, a interrupo dos servios pblicos. Ex.: restries ao exerccio do direito de greve por parte dos servidores pblicos. Diferentemente da atividade judiciria que s ocorre mediante provocao, ou a legislativa tpica que discricionria, a administrativa de ser ininterrupta, pois atravs dela que o Estado realiza o interesse da coletividade. Impossibilidade, para o contratado, de invocar plenamente a exceptio non adimpleti contractus contra a Administrao pblica. Isso quer dizer que, ao contrrio do que ocorre em um contrato privado, nos contratos administrativos, ainda que a administrao pblica deixe de honrar com suas obrigaes, no realizando os pagamentos devidos, o contratado no pode interromper imediatamente a prestao dos servios. A lei 8.666/93 estabelece que o contratado poder suspender a execuo dos servios aps 90 dias de atraso de pagamento.

    Discricionariedade a faculdade dada por lei para que o administrador posso valorar em seu juzo de oportunidade e convenincia, sem descurar dos demais princpios que se apliquem, a soluo ou forma de realizao da conduta administrativa. A discricionariedade uma espcie de voto de confiana necessrio dado ao administrador para que possa desempenhar suas atribuies com maior mobilidade, imprimindo um ritmo dinmico na busca do interesse pblico

    PRESUNO DE LEGITIMIDADE - Os atos da administrao pblica, para bem atender os interesses da coletividade, so presumivelmente verdadeiros quanto aos fatos e adequados quanto legalidade. Sendo assim, a atuao do Poder Pblico de execuo direta, mesmo que no concorde o particular. Cabe a este provar a ilegitimidade, caso contrrio, entende-se o ato por legtimo

    TutelaDetermina que incumbe a Administrao Pblica controlar a fiscalizar queles que em seu nome recebem atribuies pblicas mas que com ela no mantenha vnculo de subordinao, mas apenas uma vinculao que induz a um controle de natureza finalstica. tpico da administrao direta sobre a indireta.

    *FINALIDADEReferido princpio impe ao administrador a obrigao de atuar com rigorosa obedincia finalidade especfica de cada lei, bem como a finalidade prpria de todas as leis (bem comum). O fim visado d legitimidade ao ato administrativo, sendo que a busca de finalidade no querida pelo legislador conduz ao desvio de finalidade RAZOABILIDADEImpe balizamentos de coerncia e aceitabilidade s condutas administrativas. Sua aplicao privilegia os atributos normais de prudncia, sensatez ao tempo em que resguarda a finalidade legal almejada. No se pode deixar de observar que uma conduta tida por desarrazoada invalidvel. Parmetros racionais de atuao. o princpio que determina Administrao Pblica, no exerccio de faculdades, o dever de atuar em plena conformidade com critrios racionais, sensatos e coerentes, fundamentados nas concepes sociais dominantes.

    PROPORCIONALIDADEA proporcionalidade serve como forma de impedir a imposio de obrigaes, restries e sanes em medida superior quelas estritamente necessrias ao atendimento do interesse pblico. Princpio da vedao dos excessos.Entendemos pela primeira opinio, pois, alm de a origem ser distinta (a proporcionalidade vem do Direito alemo, enquanto que a razoabilidade oriunda do Direito norte-americano), o princpio da proporcionalidade deve ser utilizado como um princpio maior que visa adequar, para a situao concreta, princpios, normas ou regras, em tese contrastantes, de forma a garantir uma unidade pautada pelo princpio da dignidade da pessoa humana. J a razoabilidade visa afastar prticas tidas como absurdas, incoerentes numa viso do razovel Enfatiza a execuo do ato. O principio da proporcionalidade integrado por trs sub-princpios, quais sejam: (a) adequao: o meio empregado deve ser compatvel com o fim colimado; (b) exigibilidade: utilizao do meio menos gravoso para a obteno do fim desejado; e (c) proporcionalidade em sentido estrito: vantagens obtidas devem ser maiores que as desvantagens indesejadamente, porm, inevitavelmente alcanadas..

    MOTIVAO - A Administrao Pblica tem o dever de justificar seus atos, especificando seus fundamentos de fato e de direito. Motivar significa: mencionar o dispositivo legal aplicvel ao caso concreto; e relacionar os fatos que concretamente levaram aplicao daquele dispositivo legal.Motivao o texto escrito que acompanha certos atos administrativos nos quais se expe as razes de fato e de direito que ensejaram a prtica do ato.A motivao necessria para todo e qualquer ato administrativo, sendo exigida tanto nos atos vinculados quanto nos atos discricionrios. Em certos atos vinculados a simples meno do fato e da regra de direito a ser aplicada pode ser suficiente, para estar implcita a motivao, uma vez que nos atos vinculadosos motivos j vm expressados na lei, de modo que a aplicao desta quase automtica. Nos atos discricionrios, entre os quais a Administrao goza de relativa liberdade de escolha, inclusive quanto aos motivos, apesar desta ser mrito administrativo, haver, com muito maior razo ainda, necessidade de motivao . No entanto, devemos observar que a prpria Constituio Federal abre algumas excees ao princpio da motivao obrigatria dos atos administrativos. Tal como nos cargos em comisso de livre nomeao e exonerao. E, veremos, tambm, que o art. 50 da Lei n 9.784/99 somente exige motivao para os atos administrativos arrolados no referido dispositivo legal, embora a tendncia seja considerar tal rol exemplificativo. H controvrsias entre os doutrinadores sobre a sua existncia ou no.

    SUPREMACIA DO INTERESSE PBLICO SOBRE O PRIVADOBandeira de Mello assevera que como expresso desta supremacia, a Administrao, por representar o interesse pblico, tem a possibilidade, nos termos da lei, de constituir terceiros em obrigaes mediante atos unilaterais. Tais atos so imperativos como quaisquer atos do Estado. Demais disso, trazem consigo a decorrente exigibilidade, traduzida na previso legal de sanes ou providncias indiretas que induzam o administrado a acat-los. Bastas vezes ensejam, ainda, que a prpria Administrao possa, por si mesma, executar a pretenso traduzida no ato, sem necessidade de recorrer previamente s vias judiciais para obt-la. a chamada auto-executoriedade dos atos administrativos.

    AUTOTUTELA - A prpria administrao deve rever seus atos, seja para revog-los, seja para anul-los, no havendo necessidade de uma apreciao judicial. Dessa forma, os atos administrativos considerados ilegais devem ser anulados; os legais, se julgados inconvenientes ou inoportunos, revogados

    INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PBLICO - Os bens e interesses pblicos so indisponveis. O administrador no est autorizado a mediante valorao prpria, dispor deles. A disposio do interesse pblico s pode ser empreendida por lei em sentido estrito. Ele no tem a liberdade para concretizar qualquer transao sem prvia e correspondente norma legal. Sua funo de gesto e dela no pode se afastar sem lei anterior que o permita.

    CONTINUIDADE DO SERVIO PBLICO - A atividade administrativa deve ser ininterrupta, pois atravs dela que o Estado realiza o interesse da coletividade. No se concebe, salvo nos casos previstos em lei, a interrupo dos servios pblicos. Ex.: restries ao exerccio do direito de greve por parte dos servidores pblicos. Diferentemente da atividade judiciria que s ocorre mediante provocao, ou a legislativa tpica que discricionria, a administrativa de ser ininterrupta, pois atravs dela que o Estado realiza o interesse da coletividade. Impossibilidade, para o contratado, de invocar plenamente a exceptio non adimpleti contractus contra a Administrao pblica. Isso quer dizer que, ao contrrio do que ocorre em um contrato privado, nos contratos administrativos, ainda que a administrao pblica deixe de honrar com suas obrigaes, no realizando os pagamentos devidos, o contratado no pode interromper imediatamente a prestao dos servios. A lei 8.666/93 estabelece que o contratado poder suspender a execuo dos servios aps 90 dias de atraso de pagamento.

    Discricionariedade a faculdade dada por lei para que o administrador posso valorar em seu juzo de oportunidade e convenincia, sem descurar dos demais princpios que se apliquem, a soluo ou forma de realizao da conduta administrativa. A discricionariedade uma espcie de voto de confiana necessrio dado ao administrador para que possa desempenhar suas atribuies com maior mobilidade, imprimindo um ritmo dinmico na busca do interesse pblico

    PRESUNO DE LEGITIMIDADE - Os atos da administrao pblica, para bem atender os interesses da coletividade, so presumivelmente verdadeiros quanto aos fatos e adequados quanto legalidade. Sendo assim, a atuao do Poder Pblico de execuo direta, mesmo que no concorde o particular. Cabe a este provar a ilegitimidade, caso contrrio, entende-se o ato por legtimo

    TutelaDetermina que incumbe a Administrao Pblica controlar a fiscalizar queles que em seu nome recebem atribuies pblicas mas que com ela no mantenha vnculo de subordinao, mas apenas uma vinculao que induz a um controle de natureza finalstica. tpico da administrao direta sobre a indireta.

    *Sentido amploEx.: convovao extraordinria do Congresso; nomeao de Ministro, decretao de estado de defesa, de stio (atos polticos Dir Constitucional) rgos governamentais (funo poltica) + rgos administrativos (funo administrativa);a Administrao Pblica, subjetivamente considerada, compreende tanto os rgos governamentais, supremos, constitucionais (Governo), aos quais incumbe traar os planos de ao, dirigir, comandar, como tambm os rgos administrativos, subordinados, dependentes (Administrao Pblica, em sentido estrito), aos quais incumbe executar os planos governamentais; ainda em sentido amplo, porm, objetivamente considerada, a Administrao Pblica compreende a funo poltica, que traa as diretrizes governamentais e a funo administrativa, que as executa.

    Sentido estrito ADOTADO NO BRASIL A Administrao Pblica compreende, sob o aspecto subjetivo, apenas os rgos administrativos e, sob o aspecto objetivo, apenas a funo administrativa, excludos, no primeiro caso, os rgo governamentais e, no segundo, a funo poltica.

    Sentido formal, subjetivo ou orgnico - Conjunto de agentes, rgos e pessoas jurdicas destinadas execuo das atividades administrativas (Admins Direta e Indireta). Administrao Pblica em sentido subjetivo (sujeitos, da a necessidade de empregar-se as iniciais maisculas).

    Sentido material, objetivo ou funcional - a administrao pblica seria a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve, sob regime jurdico de direito pblico, para a consecuo dos interesses coletivos;Atividade administrativa propriamente dita, executada por seus rgos e agentes;administrao pblica em sentido objetivo (atividades exercidas, portanto emprega-se as letras iniciais minsculas): FOMENTO[1], POLCIA ADMINISTRATIVA[2], SERVIO PBLICO[3] E INTERVENO ADMINISTRATIVA[4]. [1] Incentivo iniciativa privada de utilidade pblica; Ex.: financiamentos, subvenes.[2] Restries ou condicionamentos impostos ao exerccio de direitos individuais em benefcio do interesse coletivo; Ex.: licenas, fiscalizaes e notificaes.[3] Toda atividade que a Administ executa, direta ou indiretamente, para satisfazer necessidade pblica, sob regime predominantemente pblico; Ex.: art. 21, X, XI, XII, b, c, CF.[4] Regulamentao e fiscalizao da atividade econmica de natureza privada (interveno indireta), bem como a prpria atuao direta do Estado na atividade econmica (interveno direta do art. 173 da CF). Ex.: estatais e entes reguladores.*Art. 4, I, DL 200/67 + Lei 10683/03

    Centralizao: ocorre quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio dos rgos e agentes integrantes das entidades estatais ( a chamada Administrao Direta).

    Administrao Direta atua centralizadamente, porm, quase sempre desconcentradamente, ou seja, cada pessoa jurdica integrante da Administrao Indireta institui rgo para melhor executar suas tarefas. o fenmeno da desconcentrao.Desconcentrao: ocorre quando a entidade da Administrao encarregada de executar determinado servio distribui competncias, no mbito de sua prpria estrutura, a fim de tornar mais eficiente a prestao do servio.A desconcentrao realizada por meio dos chamados rgo pblicos.Desconcentrao:Constitucional criao dos rgos do Poder Judicirio e Poder Legislativo;Legal criao de ministrios;Ingralegal portarias que criam rgos inferiores de um Ministrio Sem perder a unidade do Estado, a desconcentrao poder ser necessria em razo geogrfica (delegacia de Sade de Salvador, delegacia de Sade do Rio de Janeiro...), em razo do assunto (Secretaria de Sade, Secretaria de Fazenda...), como tambm em razo hierrquica (Secretrio, Diretor, Assistente...).*Art. 4, I, DL 200/67 + Lei 10683/03

    Centralizao: ocorre quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio dos rgos e agentes integrantes das entidades estatais ( a chamada Administrao Direta).

    Administrao Direta atua centralizadamente, porm, quase sempre desconcentradamente, ou seja, cada pessoa jurdica integrante da Administrao Indireta institui rgo para melhor executar suas tarefas. o fenmeno da desconcentrao.Desconcentrao: ocorre quando a entidade da Administrao encarregada de executar determinado servio distribui competncias, no mbito de sua prpria estrutura, a fim de tornar mais eficiente a prestao do servio.A desconcentrao realizada por meio dos chamados rgo pblicos.Desconcentrao:Constitucional criao dos rgos do Poder Judicirio e Poder Legislativo;Legal criao de ministrios;Ingralegal portarias que criam rgos inferiores de um Ministrio Sem perder a unidade do Estado, a desconcentrao poder ser necessria em razo geogrfica (delegacia de Sade de Salvador, delegacia de Sade do Rio de Janeiro...), em razo do assunto (Secretaria de Sade, Secretaria de Fazenda...), como tambm em razo hierrquica (Secretrio, Diretor, Assistente...).*Descentralizao: ocorre quando o Estado desempenha algumas de suas funes por meio de outras pessoas jurdicas. Pela descentralizao rompe-se uma unidade personalizada e no h vnculo hierrquico entre a Administrao Central e a pessoa estatal descentralizada. Assim, a segunda no subordinada primeira. O que passa a existir, na relao entre ambas, um poder chamado controle.Formas de descentralizao: outorga (descentralizao funcional): o Estado cria a entidade e a ela transfere, por lei (tanto a titularidade, quanto a execuo), determinado servio pblico (entidades autrquicas, fundacionais e empresariais).delegao (descentralizao por colaborao): o Estado transfere por contrato ou ato unilateral, apenas a execuo do servio, sob a fiscalizao do Estado (concesso e permisso).Descentralizao:Poltica (CF) Estados e Municpios;Administrativa autarquia federal.

    H uma terceira forma de descentralizao administrativa, a chamada descentralizao territorial. Na descentralizao territorial h a criao de uma pessoa jurdica para desempenhar diversas funes administrativas dentro de uma rea territorial determinada. Essa espcie de descentralizao se difere da descentralizao funcional, pois nesta uma entidade criada para uma finalidade especfica, enquanto naquela, a entidade criada desempenha diversas finalidades, assim no vige o princpio da especificidade. Exemplo de descentralizao territorial so os territrios.

    princpio da reserva legal: para o surgimento da criatura h necessidade de lei, seja criando-a, seja autorizando sua criao.

    princpio da especificidade: a criatura criada para desempenhar uma funo especfica e pr-determinada pela entidade criadora *Normalmente a desconcentrao se d pela entrega de atribuies a rgos, definidos como um centro de atribuies criado por lei e desprovidos de personalidade jurdica prpria. J a descentralizao se d atravs das entidades que so figuras criadas normalmente a partir de lei, com personalidade jurdica prpriargos so centros de competncias institudos para o desempenho de funes estatais, por meio de seus agentes, cuja atuao imputada pessoa jurdica a que pertence.Os rgos possuem funes, cargos e agentes, sendo que sua atuao imputada pessoa jurdica que integram, porm no a representando, j que a representao compete aos agentes (pessoas fsicas). necessrio observar que os rgos no possuem personalidade jurdica prpria

    Os cargos so lugares que sero ocupados pelos agentes pblicos. CARGOS, EMPREGOS E FUNES PBLICASCargo pblico o lugar dentro da organizao funcional da Administrao Direta e de suas autarquias e fundaes pblicas que, ocupado por servidor pblico, tem funes especficas e remunerao fixada em lei ou diploma a ela equivalente.Emprego pblico a relao funcional dos trabalhadores de sociedades de economia mista, empresas pblicas e suas subsidirias, regida pela CLT.Funo a atribuio ou conjunto de atribuies que a Administrao confere a cada categoria profissional ou comete a determinados servidores para a execuo de servios eventuais.Funo Modalidades:1.Contratados por tempo determinado (art. 37, IX, CRFB/88)2.Funes de Confiana (art. 37, V, CRFB/88)CLASSIFICAO DOS CARGOSCargos Vitalcios (art. 95, I, CRFB/88)Cargos Efetivos Cargos em Comisso (art. 37, V, CRFB/88)

    Devemos ressaltar que todo cargo tem funo, mas nem toda funo tem cargo. Isto , podemos instituir funes sem atrel-las a determinados cargos, como o caso da funo desempenhada pelos mesrios por conta das eleies, da funo desempenhada pelos cidados no conselho de sentena do Tribunl do Jri. Os cargos so agrupados segundo sua natureza formando o que chamamos de classe. E o conjunto de classes denomina-se carreira. Assim temos a carreira do magistrio, integrada pela classe dos professores do ensimo fundamental, professores do ensino mdio, professores universitrios, especialistas da educao etc.

    4. Classificao dos rgos Pblicos4.1. Quanto estruturargos simples ou unitrios: so dotados de um s centro de competncia.rgos compostos: so os que renem em sua estrutura outros rgos menores, como resultado da desconcentrao administrativa, encarregados de exercer funes idnticas sua ou outras funes, atividades-meio.4.2. Quanto atuao funcionalrgos singulares ou unipessoais: so os que atuam e decidem por meio de um nico agente.rgos colegiados ou pluripessoais: so aqueles que atuam e decidem pela manifestao conjunta e majoritria da vontade de seus membros.4.3. Quanto posio estatalrgos independentes ou primrios: so os originrios da Constituio Federal, representando os Poderes do Estado, no possuindo qualquer subordinao hierrquica (exs: Casas Legislativas, Tribunais e Juzes, Chefias do Executivo, Ministrio Pblico, Defensoria Pblica). Suas atribuies so exercidas por agentes polticos.rgos Autnomos: so localizados na cpula da Administrao, imediatamente abaixo dos independentes (exs: Ministrios, Secretarias de Estados e dos Municpios). Possuem ampla autonomia administrativa, financeira e tcnica, caracterizando-se como rgos diretivos.rgos Superiores: so os que detm poder de direo, controle, deciso e comando, mas sempre sujeitos subordinao e ao controle hierrquico de uma chefia mais alta (exs: Gabinetes, Secretarias-Gerais, Inspetorias). rgos subalternos: com reduzido poder decisrio e predominncia de atribuies de execuo.Ex.: sees de pessoal, de material etc.5. Teorias que procuram explicar como a atuao da pessoa fsica (agente) atribuda ao Estado Teoria do mandato: o agente pblico seria um mandatrio do Estado. Tal teoria criticada, pois o Estado pessoa jurcida, portanto, no possui vontade, assim como teria ele outorgado tal mandato? Teoria da representao: o agente pblico seria um representante do Estado. Aceitando-se referida teoria teriamos que concluir que o Estado incapaz, pois somente os incapazes so representados ou assistidos por seus representantes legais. Teoria do rgo ou teoria da imputao: por essa teoria quando o agente pblico exara sua vontade essa imputada ao rgo a que pertence e consequentemente pessoa jurdica. Amplamente adotada por nossa doutrina e jurisprudncia. Fala-se em imputao (e no representao) da atuao do agente, pessoa natural, pessoa jurdica. *Normalmente a desconcentrao se d pela entrega de atribuies a rgos, definidos como um centro de atribuies criado por lei e desprovidos de personalidade jurdica prpria. J a descentralizao se d atravs das entidades que so figuras criadas normalmente a partir de lei, com personalidade jurdica prpriargos so centros de competncias institudos para o desempenho de funes estatais, por meio de seus agentes, cuja atuao imputada pessoa jurdica a que pertence.Os rgos possuem funes, cargos e agentes, sendo que sua atuao imputada pessoa jurdica que integram, porm no a representando, j que a representao compete aos agentes (pessoas fsicas). necessrio observar que os rgos no possuem personalidade jurdica prpria

    Os cargos so lugares que sero ocupados pelos agentes pblicos. CARGOS, EMPREGOS E FUNES PBLICASCargo pblico o lugar dentro da organizao funcional da Administrao Direta e de suas autarquias e fundaes pblicas que, ocupado por servidor pblico, tem funes especficas e remunerao fixada em lei ou diploma a ela equivalente.Emprego pblico a relao funcional dos trabalhadores de sociedades de economia mista, empresas pblicas e suas subsidirias, regida pela CLT.Funo a atribuio ou conjunto de atribuies que a Administrao confere a cada categoria profissional ou comete a determinados servidores para a execuo de servios eventuais.Funo Modalidades:1.Contratados por tempo determinado (art. 37, IX, CRFB/88)2.Funes de Confiana (art. 37, V, CRFB/88)CLASSIFICAO DOS CARGOSCargos Vitalcios (art. 95, I, CRFB/88)Cargos Efetivos Cargos em Comisso (art. 37, V, CRFB/88)

    Devemos ressaltar que todo cargo tem funo, mas nem toda funo tem cargo. Isto , podemos instituir funes sem atrel-las a determinados cargos, como o caso da funo desempenhada pelos mesrios por conta das eleies, da funo desempenhada pelos cidados no conselho de sentena do Tribunl do Jri. Os cargos so agrupados segundo sua natureza formando o que chamamos de classe. E o conjunto de classes denomina-se carreira. Assim temos a carreira do magistrio, integrada pela classe dos professores do ensimo fundamental, professores do ensino mdio, professores universitrios, especialistas da educao etc.

    4. Classificao dos rgos Pblicos4.1. Quanto estruturargos simples ou unitrios: so dotados de um s centro de competncia.rgos compostos: so os que renem em sua estrutura outros rgos menores, como resultado da desconcentrao administrativa, encarregados de exercer funes idnticas sua ou outras funes, atividades-meio.4.2. Quanto atuao funcionalrgos singulares ou unipessoais: so os que atuam e decidem por meio de um nico agente.rgos colegiados ou pluripessoais: so aqueles que atuam e decidem pela manifestao conjunta e majoritria da vontade de seus membros.4.3. Quanto posio estatalrgos independentes ou primrios: so os originrios da Constituio Federal, representando os Poderes do Estado, no possuindo qualquer subordinao hierrquica (exs: Casas Legislativas, Tribunais e Juzes, Chefias do Executivo, Ministrio Pblico, Defensoria Pblica). Suas atribuies so exercidas por agentes polticos.rgos Autnomos: so localizados na cpula da Administrao, imediatamente abaixo dos independentes (exs: Ministrios, Secretarias de Estados e dos Municpios). Possuem ampla autonomia administrativa, financeira e tcnica, caracterizando-se como rgos diretivos.rgos Superiores: so os que detm poder de direo, controle, deciso e comando, mas sempre sujeitos subordinao e ao controle hierrquico de uma chefia mais alta (exs: Gabinetes, Secretarias-Gerais, Inspetorias). rgos subalternos: com reduzido poder decisrio e predominncia de atribuies de execuo.Ex.: sees de pessoal, de material etc.5. Teorias que procuram explicar como a atuao da pessoa fsica (agente) atribuda ao Estado Teoria do mandato: o agente pblico seria um mandatrio do Estado. Tal teoria criticada, pois o Estado pessoa jurcida, portanto, no possui vontade, assim como teria ele outorgado tal mandato? Teoria da representao: o agente pblico seria um representante do Estado. Aceitando-se referida teoria teriamos que concluir que o Estado incapaz, pois somente os incapazes so representados ou assistidos por seus representantes legais. Teoria do rgo ou teoria da imputao: por essa teoria quando o agente pblico exara sua vontade essa imputada ao rgo a que pertence e consequentemente pessoa jurdica. Amplamente adotada por nossa doutrina e jurisprudncia. Fala-se em imputao (e no representao) da atuao do agente, pessoa natural, pessoa jurdica. *Assim, a necessidade de aumento de regulao conseqncia da opo poltica do Estado de, em vez de assumir diretamente o exerccio da atividade empresarial, prefere intervir nessas atividades por meio de instrumentos de autoridade

    As agncias reguladoras (termo importado do Direito Norte-americano, porm nosso modelo assemelha-se ao padro europeu continental[1]) [1] A expresso comumente empregada pelos pases europeus entes administrativos independentes e designa um modelo jurdico parecido com o nosso.

    so, desta forma, entidades administrativas dotadas de alto grau de especialidade tcnica, integrantes da forma de autarquias em regime especial, com a funo de regular um setor especfico da atividade econmica, ou de intervir em determinadas relaes jurdicas decorrentes dessas atividades, que devem atuar com a maior autonomia possvel relativamente ao Poder Executivo e com imparcialidade perante as partes interessadas (Estado, setores regulados e sociedade). A atividade regulatria no exclusiva das denominadas agncias reguladoras, institudas nos moldes atuais. Ex.: BACEN e CMN que fiscalizam o Sistema Financeiro Nacional.

    A ANATEL e a ANP esto previstas nos arts. 21, XI; e 177, 2, III da Constituio Federal, contudo, a Carta Poltica no utiliza o termo agncia reguladora, mas sim rgo regulador. As demais agncias possuem apenas base legal.

    Observando os pontos que tm sido apontados pela doutrina, e as disposies constantes das leis instituidoras das mais importantes agncias reguladoras atuais, podemos apontar as seguintes caractersticas comuns maior parte dessas entidade:1) exercem funo regulatria sobre determinado setor da atividade econmica, ou concernente a determinadas relaes jurdicas decorrentes das atividades econmicas em geral;2) contam com instrumentos, previstos em lei, que asseguram sua relativa independncia perante o Poder Executivo;3) possuem um poder normativo no que concerne s reas de sua competncia; e4) submetem-se, como qualquer outra entidade integrante da Administrao Pblica, aos controles judicial e parlamentar.