casos clínicos e questões

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DHEG ABORTAMENTO

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Page 1: Casos clínicos e questões

DHEGABORTAMENTO

Page 2: Casos clínicos e questões

Gestante Gesta III Para II, na 37ª semana de gestação apresenta hipertensão com proteinúria desde a 28ª semana. Procurou o Pronto Socorro da ginecologia e obstetrícia com queixa de cefaleia e escotomas. Ao exame físico, apresentava PA = 160 x 110mmHg, frequência cardíaca fetal regular com 154bpm, altura uterina 35 cm, colo grosso, dilatado para 2 cm, sem atividade uterina. Os exames laboratoriais mostraram plaquetas de 90.000 /mm³, alteração das enzimas hepáticas, proteinúria 24 horas com 3 gramas. Qual diagnóstico e a conduta mais adequada?

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Gestante Gesta III Para II, na 37ª semana de gestação apresenta hipertensão com proteinúria desde a 28ª semana. Procurou o Pronto Socorro da ginecologia e obstetrícia com queixa de cefaléia e escotomas. Ao exame físico, apresentava PA = 160 x 110mmHg, frequência cardíaca fetal regular com 154bpm, altura uterina 35 cm, colo grosso, dilatado para 2 cm, sem atividade uterina. Os exames laboratoriais mostraram plaquetas de 60.000 /mm³, alteração das enzimas hepáticas, proteinúria 24 horas com 3 gramas. Qual diagnóstico e a conduta mais adequada?

Diagnóstico:

Iminência de eclâmpsia e síndrome hellp

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Gestante Gesta III Para II, na 37ª semana de gestação apresenta hipertensão com proteinúria desde a 28ª semana. Procurou o Pronto Socorro da ginecologia e obstetrícia com queixa de cefaleia e escotomas. Ao exame físico, apresentava PA = 160 x 110mmHg, frequência cardíaca fetal regular com 154bpm, altura uterina 35 cm, colo grosso, dilatado para 2 cm, sem atividade uterina. Os exames laboratoriais mostraram plaquetas de 90.000 /mm³, alteração das enzimas hepáticas, proteinúria 24

horas com 3 gramas. Qual a conduta mais adequada? a) Administrar corticoides e anti-hipertensivo, aguardar 48 horas e interromper a gestação. b) Administrar sulfato de magnésio, anti-hipertensivo para controle do pico hipertensivo e interromper a gestação. c) Administrar corticoides e anti-hipertensivo e interromper de imediato a gestação. d) Administrar corticoides e sulfato de magnésio, aguardar 48 horas e interromper a gestação. e) Deixar a paciente em repouso absoluto, administrar anti-hipertensivo, fazer curva pressórica. Caso não haja melhora do quadro, interromper a gestação.

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Gestante Gesta III Para II, na 37ª semana de gestação apresenta hipertensão com proteinúria desde a 28ª semana. Procurou o Pronto Socorro da ginecologia e obstetrícia com queixa de cefaleia e escotomas. Ao exame físico, apresentava PA = 160 x 110mmHg, frequência cardíaca fetal regular com 154bpm, altura uterina 35 cm, colo grosso, dilatado para 2 cm, sem atividade uterina. Os exames laboratoriais mostraram plaquetas de 90.000 /mm³, alteração das enzimas hepáticas, proteinúria 24

horas com 3 gramas. Qual a conduta mais adequada? a) Administrar corticoides e anti-hipertensivo, aguardar 48 horas e interromper a gestação. b) Administrar sulfato de magnésio, anti-hipertensivo para controle do pico hipertensivo e interromper a gestação. c) Administrar corticoides e anti-hipertensivo e interromper de imediato a gestação. d) Administrar corticoides e sulfato de magnésio, aguardar 48 horas e interromper a gestação. e) Deixar a paciente em repouso absoluto, administrar anti-hipertensivo, fazer curva pressórica. Caso não haja melhora do quadro, interromper a gestação.

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(UFT 2011) Diante de um quadro de gestante com Pré-eclâmpsia e/ou Eclâmpsia assinale a alternativa CORRETA.

I. Realizar cesariana imediatamente, a única solução terapêutica é o esvaziamento uterino.

II. Classificar a gravidade do quadro em Pré-eclampsia leve ou grave. III. Identificar os sinais premonitórios de Eclampsia. IV. Prevenção da Eclampsia com MgSO4 em todos os casos de pré-

eclampsia grave. Estão CORRETAS as alternativas contidas em: (A) I, II e III. (B) I , III e IV. (C) I , II e IV(D) II, III e IV (E) Todas são corretas.

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(UFT 2011) Diante de um quadro de gestante com Pré-eclâmpsia e/ou Eclâmpsia assinale a alternativa CORRETA.

I. Realizar cesariana imediatamente, a única solução terapêutica é o esvaziamento uterino.

II. Classificar a gravidade do quadro em Pré-eclampsia leve ou grave. III. Identificar os sinais premonitórios de Eclampsia. IV. Prevenção da Eclampsia com MgSO4 em todos os casos de pré-

eclampsia grave. Estão CORRETAS as alternativas contidas em: (A) I, II e III. (B) I , III e IV. (C) I , II e IV(D) II, III e IV (E) Todas são corretas.

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Via de partoO parto vaginal é preferível à cesariana para mulheres com pré-eclâmpsia/eclâmpsia, desse modo evitando o estresse adicional de uma cirurgia em uma situação de alterações fisiológicas múltiplas. Se o parto vaginal não puder ser efetuado dentro de um período razoável de tempo, deve-se realizar a cesariana.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção a Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 5. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010. 302 p.

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(UFT 2014) Droga de primeira escolha na profilaxia da Eclâmpsia:

(A) Nifedipina (B) Metildopa (C) Pindolol (D) Sulfato de Magnésio (E) Hidralazina

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(UFT 2014) Droga de primeira escolha na profilaxia da Eclâmpsia:

(A) Nifedipina (B) Metildopa (C) Pindolol (D) Sulfato de Magnésio (E) Hidralazina

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EclâmpsiaTerapia anticonvulsivanteA terapia anticonvulsivante e indicada para prevenir convulsões recorrentes em mulheres com eclâmpsia, assim como o aparecimento de convulsões naquelas com pré-eclâmpsia. O sulfato de magnésio e a droga de eleição para tal. Deve ser utilizado nas seguintes situações:•Gestantes com eclâmpsia•Gestantes com pré-eclâmpsia grave admitidas para conduta expectante nas primeiras 24 horas•Gestantes com pré-eclâmpsia grave nas quais se considera a interrupção da gestação•Gestantes com pré-eclâmpsia nas quais se indica a interrupção da gestação e existe duvida se a terapia anticonvulsivante deve ser utilizada (a critério do medico assistente)O sulfato de magnésio pode ser utilizado durante o trabalho de parto, parto e puerpério, devendo ser mantido por 24 horas após o parto se iniciado antes do mesmo. Quando iniciado no puerpério, deve ser mantido por 24 horas após a primeira dose.Dose do sulfato de magnésioDose de ataque – 4,0g (8,0ml de sulfato de magnésio a 50% com 12,0ml de água bidestilada) em infusão endovenosa lenta (aproximadamente 15 minutos) ou 5,0g (10ml de sulfato de magnésio a 50%) intramuscular em cada nádega.Dose de manutenção – 1,0g/hora (10ml de sulfato de magnésio a 50% com 490ml de solução glicosada a 5% a 100ml/hora em bomba de infusão) ou 2,0g/hora (20ml de sulfato de magnésio a 50% com 480ml de solução glicosada a 5% a 100ml/hora em bomba de infusão) ou 5,0g (10ml de sulfato de magnésio a 50%) intramuscular de 4 em 4 horas.Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção a Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 5. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010. 302 p.

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Paciente, 16 anos de idade, primigesta, com

idade gestacional de 29 semanas, encaminhada do posto de saúde, foi admitida no centro obstétrico com PA de 150X100mmHg, negando hipertensão prévia. Qual a conduta inicial?

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Paciente, 16 anos de idade, primigesta, com idade

gestacional de 29 semanas, encaminhada do posto de saúde, foi admitida no centro obstétrico com PA de 150X100mmHg, negando hipertensão prévia. Qual a conduta inicial?

Exames rotina de DHEG. Hemograma Creatinina, Ácido úrico Uréia Bilirrubinas total e frações Proteínas totais e frações. TGO TGP Glicemia jejum Urina 1 Proteinúria de 24 horas; DHL

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Mulher de 27 anos, G4 P2 A1, apresenta história de atraso menstrual de 11 semanas. Há 1 hora apresentou sangramento vaginal e cólica de forte intensidade. Ao exame físico, apresenta-se descorada 2+/ 4+, pressão arterial de 90/60 mmHg e pulso de 100 bpm. Ao exame especular, foi observado saída de moderada quantidade de sangue com coágulos e sangramento ativo pelo canal cervical. Ao toque, o colo era amolecido e pérvio para uma polpa digital e o útero aumentado de volume cerca de uma vez e meia. Qual o diagnóstico e conduta mais corretos ?

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Mulher de 27 anos, G4 P2 A1, apresenta história de atraso menstrual de 11 semanas. Há 1 hora apresentou sangramento vaginal e cólica de forte intensidade. Ao exame físico, apresenta-se descorada 2+/ 4+, pressão arterial de 90/60 mmHg e pulso de 100 bpm. Ao exame especular, foi observado saída de moderada quantidade de sangue com coágulos e sangramento ativo pelo canal cervical. Ao toque, o colo era amolecido e pérvio para uma polpa digital e o útero aumentado de volume cerca de uma vez e meia. O diagnóstico e conduta mais corretos são, respectivamente:

a) gravidez ectópica rota e laparotomia exploradora b) doença trofoblástica gestacional e curetagem uterina c) abortamento evitável e administração de progesterona d) abortamento completo e misoprostol via vaginal.e) abortamento inevitável e aspiração manual intrauterina

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Mulher de 27 anos, G4 P2 A1, apresenta história de atraso menstrual de 11 semanas. Há 1 hora apresentou sangramento vaginal e cólica de forte intensidade. Ao exame físico, apresenta-se descorada 2+/ 4+, pressão arterial de 90/60 mmHg e pulso de 100 bpm. Ao exame especular, foi observado saída de moderada quantidade de sangue com coágulos e sangramento ativo pelo canal cervical. Ao toque, o colo era amolecido e pérvio para uma polpa digital e o útero aumentado de volume cerca de uma vez e meia. O diagnóstico e conduta mais corretos são, respectivamente:

a) gravidez ectópica rota e laparotomia exploradora b) doença trofoblástica gestacional e curetagem uterina c) abortamento evitável e administração de progesterona d) abortamento completo e misoprostol via vaginal.e) abortamento inevitável e aspiração manual intrauterina

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Abortamento inevitável/incompletoO sangramento e maior que na ameaça de abortamento, que diminui com a saída de coágulos ou de restos ovulares, as dores costumam ser de maior intensidade que na ameaça e o orifício cervical interno encontra-se aberto. O exame de ultrassonografia confirma a hipótese diagnostica, embora não seja imprescindível. Em gestações com menos de 12 semanas, pelo tamanho uterino, indica-se a aspiração manual intrauterina (AMIU), por ser mais segura e permitir o esvaziamento mais rápido. Quando não for possível empregar essa técnica, realiza-se a curetagem uterina. O tratamento alternativo, na indisponibilidade de AMIU ou curetagem, estando o colo pérvio, e misoprostol 400 a 600μg via sublingual.Em úteros compatíveis com gestação superior a 12 semanas, nos casos de abortamento inevitável, recomenda-se misoprostol 600μg dose única via oral, ou 400μg dose única sublingual. Como estas apresentações ainda não estão disponíveis no Pais, sugere-se o emprego de misoprostol na dose de 200μg de 12 em 12 horas, via vaginal. Após a expulsão, caso haja suspeita de restos ovulares ou placentários remanescentes, realiza-se a curetagem uterina. Em úteros pequenos, compatíveis com menos de 12 semanas, também pode ser utilizada a AMIU. Também e importante avaliar a perda sanguínea e, se extremamente necessário, far-se-a transfusão sanguínea.

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Paciente, 29 anos, sem comorbidades, G4P0A3, com três abortos após 16 semanas, refere eliminação dos fetos ainda vivos e com pouca dor. Foi encaminhada para consulta de rotina de pré-natal de alto risco. Qual diagnóstico e a melhor conduta?

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Paciente, 29 anos, sem comorbidades, G4P0A3, com três abortos após 16 semanas, refere eliminação dos fetos ainda vivos e com pouca dor. Foi encaminhada para consulta de rotina de pré-natal de alto risco. Qual diagnóstico e a melhor conduta?

Abortamento habitual/incompetência istmo cervical.

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Paciente, 29 anos, sem comorbidades, G4P0A3, com três abortos após 16 semanas, refere eliminação dos fetos ainda vivos e com pouca dor. Foi encaminhada para consulta de rotina de pré-natal de alto risco. Qual a melhor conduta?

(A) Uso de uterolíticos e USG(B) Avaliação semanal ecográfica do comprimento do colo uterino.(C) USG, Cerclagem preventiva.(D) USG, Uso de progestogênio vaginal.(E) USG, Repouso absoluto no leito.

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Paciente, 29 anos, sem comorbidades, G4P0A3, com três abortos após 16 semanas, refere eliminação dos fetos ainda vivos e com pouca dor. Foi encaminhada para consulta de rotina de pré-natal de alto risco. Qual a melhor conduta?

(A) Uso de uterolíticos e USG(B) Avaliação semanal ecográfica do comprimento do colo uterino.(C) USG, Cerclagem preventiva.(D) USG, Uso de progestogênio vaginal.(E) USG, Repouso absoluto no leito.

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Abortamento habitualperdas espontâneas e sucessivas de três ou mais gestações.Em gestantes com insuficiência istmo cervical, com historia de duas ou mais perdas no 2. trimestre, sem sangramento, com dilatação cervical e sem dor, recomenda-se a cerclagem eletiva, que deve ser realizada entre 12–14 semanas da gravidez, após a ultrassonografia mostrar feto vivo e sem anomalias.