dor patelofemoral + 3 casos clínicos · em jogador de futebol profissional página 12 + 3 casos...

Prof. Dr. RobinExecutive Director HMS Global Education & Dubai Harvard Foundation for Medical Research

vem ao Brasil para oferecer novas parcerias com a faculdade IPEMED.

Jornal Medicina Atualizada

Publicação Oficial da IPEMED | 11ª edição | 1º semestre de 2016 | Distribuição Gratuita

Mala DiretaBásica

9912352782/2014-DRMG/MGIPEMED

Fechamento autorizado.Pode ser aberto pela ECT.

Responsável Técnica / FAC. IPEMEDDra. Marilia Tafuri Amaral CRM/MG 16116Ginecologista - RQE 223132

Dor Patelofemoral em jogador de futebol profissional

página 12

+ 3 casos

clínicos comentados

CASOS CLÍNICOS

Fernanda Montenegro homenageia pós-graduandos, pós-graduados, e professores da Faculdade IPEMED.

Homenagemaos médicos

página 02página 15

"É sempre, sempre uma honra poder me dirigir a vocês médicos que também com dignidade, respeito e dedicação, seguem buscando mais e melhor conhecimento para assim

poder atuar junto a seus pacientes e junto a população de forma mais assertiva, e com isto proporcionando

mais qualidade de vida a todos nós..."FERNANDA MONTENEGRO

Assista à homenagem em ipemed.com.br

HOMENAGEM AOS MÉDICOS

EDITORIAL

Levar conhecimento médico de médico para médico

é sempre uma honra para o JOMA - Jornal Medicina

Atualizada.

Nesta edição estamos publicando quatro discussões

de casos clínicos e todos foram produzidos por nossos

abnegados professores e pós-graduandos médicos.

Esta é uma das funções do JOMA : Levar gratuitamen-

te educação médica continuada a você médico e acadê-

mico de medicina , além de notícias e oportunidades de

cursos de atualização ou pós-graduação médica.

Convido a todos vocês a também compartilharem o

JOMA com seus colegas .

Um Feliz Natal e um ano de 2016 repleto de saúde e

prosperidade.

Prof. Antônio Lago FilhoCEO da Faculdade IPEMED de Ciências Médicas

página 02 Publicação Oficial do IPEMED

EXPEDIENTE Publicação oficial da Faculdade IPEMED de Ciências MédicasAv. Afonso Pena, 732 – 13º andar, Centro

DiretoriaCEO: Prof. Antônio Lago FilhoDiretor de Ensino Médico: Prof. Iure KalinineDiretor Comercial: Freddy VasconcelosDiretor Administrativo Financeiro: Fabiano AlmeidaDiretor de Infraestrutura: Walter SantanaDiretora do CEDIP: Mercês SantanaDiretora de Graduação: Vania MoratoDiretor Internacional: Helio LoboColaboradora Benemérita: Elizabete Lago e Souza

OuvidoriaJoão Alexandre Aguiar

Gestores de UnidadeJosé Alves – Minas GeraisJosé Alves (interino) – São PauloRenata Alonso – BrasíliaIracema Pavese – BahiaMarcos Saraiva – Rio de Janeiro

ColaboradoresLuciana DinizBreno BedêVictor Karmaluk

Projeto gráfico e diagramaçãoNovelo Comunicação | novelocom.com

Tiragem15.000 exemplares enviados pelo CORREIOS - ECT

Jornalista responsávelErika Pessoa | Relações Públicas CONRERP - 3º Região - N° PJ061

Com a palavra, a primeira dama do teatro brasileiro, a atriz Fernanda Montenegro, que foi escolhida como madrinha

da Faculdade IPEMED de Ciências Médicas. Um reconhecimento que fará parte da nossa história.

CARO COLEGA MÉDICO A sua Faculdade IPEMED de Ciências Médicas, reconhecida e autorizada pelo Ministério da Educação¹ tem a honra de reconhecer o valor, empenho e dedicação de seus médicos pós-graduandos, pós-graduados, professores e colaboradores.

Parabéns a todos os nossos pós-graduandos, que além de es-tudarem conosco 24 ou 36 meses, têm também a excelente opor-tunidade de optar por receber uma bolsa de estudos que inclui inscrição e tradução para realizar um curso em uma das melhores escolas de medicina do mundo, a Harvard Medical School4, locali-zada em Boston, Estados Unidos. 541 pós-graduandos já realizaram esse curso nos EUA.

Reconhecemos também o valor de nossos professores médi-cos que há nove anos ministram nossos cursos e levam aos nossos pós-graduandos educação médica de excelência, pautada na ética e profissionalismo com dedicação e responsabilidade.

Vocês, nossos pós-graduados, podem também, através da IPEMED Global International Education & Innovation, localizada na 1951NW 7th Ave, Miami University, suíte 300, sala 13138 – Miami/FL – CEP 33136, Estados Unidos, serem selecionados para realizar um observership de um a três meses em hospitais norte-americanos com os quais a sua Faculdade IPEMED de Ciências Médicas tem acordo.

O esforço de vocês merece nosso aplauso e respeito. É uma honra tê-los realizando aulas práticas dentro de hospi-tais conveniados: Hospital Naval de Salvador – pertencente à Mari-nha do Brasil; Hospital Vera Cruz, em Belo Horizonte; além da Clíni-ca CEPSI de Saúde Mental, em Belo Horizonte.

É sempre muito bom vê-los realizando gratuitamente mais de 24 mil atendimentos por ano, tanto em nossos ambulatórios próprios quanto nesses hospitais com preceptorias tão dedicadas. Parabéns aos professores, que constituem importante pilar para o ensino de excelência e para o sucesso dos pós-graduandos da IPEMED.

Parabenizamos também os pós-graduados que conseguiram realizar as provas de título de especialista sem ter que comprovar nem mesmo um dia de tempo de atuação. Apenas utilizando nosso certificado e decisão judicial.

Estamos todos nós, professores da sua Faculdade IPEMED de Ciências Médicas, orgulhosos, pois a Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG através da FUNDEP, realizou uma nova pesquisa que concluiu uma melhora em nosso índice de aprovação nas provas de título de especialistas. Em 2012 a UFMG pesquisou e divulgou o índice de 70,25%. A nova pesquisa da UFMG apresentou o índi-ce de 82,20% de aprovados em 2014. O que revela o empenho de todos os pós-graduados da IPEMED que se habilitaram à inscrição e realização da prova de título de especialista, atendendo aos pré--requisitos estabelecidos nos editais das respectivas Sociedades de Especialidades Médicas, nos anos mencionados.

A Faculdade IPEMED de Ciências Médicas orienta você, caro colega médico, a pesquisar e conhecer mais sobre a faculdade em que pretende se pós-graduar. Exija o documento que comprova o registro desta Faculdade no MEC e verifique se a mesma não é chancelada por outra Instituição de Ensino Superior, conforme Nota a Técnica 388 do Ministério da Educação, que proibe tal ação.

página 031º semestre 2016

Jornal Medicina Jornal Medicina AAttualiualizzaadada

Analise a legalidade e a estrutura da escola em que pretende se pós-graduar. Existem no Brasil ótimas Instituições de Ensino Supe-rior legalizadas e que atuam com qualidade, respeitando as normas do Ministério da Educação. Caso opte pela Faculdade IPEMED de Ciências Médicas, saberemos honrar a sua escolha.

Nosso Edital de Abertura de vagas para as especialidades Aler-gologia; Cardiologia Clínica; Dermatologia; Endocrinologia; Gastro-enterologia; Geriatria; Neurologia Clínica; Psiquiatria; e Reumatolo-gia já foi publicado no Diário Oficial da União 2,3.

Esclarecemos que os cursos de pós-graduação mé dica, na mo-dalidade lato sensu, oferecidos pela Faculdade IPEMED de Ciências Médicas, não conferem título de especialista. Conforme o DECRETO Nº 8.516, DE 10 DE SETEMBRO DE 2015, da Presidência da República, “as Sociedades de Especialidades, por meio da Associação Médica Brasileira (AMB), e os programas de Residência Médica credenciados pela Comissão Nacional de Resi-dência Médica (CNRM), únicas entidades que concedem títulos de especialidades médicas no Brasil”. Informamos, ainda, que somente após ter sido aprovado na Prova de Título de Especialista da Sociedade de Especialidade Médica, por meio da AMB, e ter registrado seu título no Conselho Regional de Medicina (CRM), o médico poderá apresentar-se como especialista e divulgar esta informação, atendendo as normas e aos preceitos éticos estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Esse processo deve ser observado por todos os médicos con-cluintes de programas de pós-graduação médica, na modalidade lato sensu, nas especialidades aqui oferecidas, independentemente da Instituição de Ensino Superior que cursou.

Convidamos a todos para fazer uma visita à uma de nossas 5 unidades. Nossa direção pedagógica terá o prazer de recebê-los para apresentar nossa infraestrutura e discutir sobre as possibilida-des das nossas 9 áreas de formação médica.

Prof. Iure Kalinine Diretor de Ensino Médico . CRM / MG 22473

Dra. Marília Tafuri AmaralResp. técnica / IPEMED-MG . CRM / MG 16116

Dra. Maria Virgínia Barreto SilvaResp. técnica / IPEMED-BA . CRM / BA 9941

Dr. Fernando Suzano MartinsResp. técnico / IPEMED-RJ . CRM / RJ 52948829

Dra. Larissa Bianca Paiva Cunha de SáResp. técnico / IPEMED-SP . CRM / SP 105066

Dra. Marildes Luiza de CastroResp. técnica / IPEMED-DF . CRM / DF 19422

1 Pela Portaria Federal MEC nº 432, de 20 de fevereiro de 2004, publicada no Diário Oficial da União de 25/02/2004, seção 01, página 5.2 Os cursos ora ofertados NÃO SÃO de residência médica.3 Documentos anexos 1 e 2.4 QS - Top Universities - Worldwide university rankings, guides & events : http://www.topuniversities.com/subject-rankings/2015

Nº 211, quinta-feira, 5 de novembro de 2015232 ISSN 1677-7069

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo código 00032015110500232

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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prorrogado o prazo de execução contratual por mais trinta [30] dias,ou seja até o dia 20/11/2015. Da Ratificação das Cláusulas: Ra-tificam-se as demais cláusulas e condições estabelecidas no Contratoinicial firmado entre as partes. Assinado por Sandra Maria CoelhoMartins Contratante e Gisela Luiza Magri Contratada, em21/10/2015.

Primeiro Termo Aditivo ao Contrato nº 74/2015/UniselvaProcesso nº 2015/111140/UNISELVA Contratante: Fundação deApoio e Desenvolvimento da Universidade Federal de Mato Grosso -FUNDAÇÃO UNISELVA. CNPJ: 04.845.150/0001-57 Contratada:

G. L. MAGRI - ME CNPJ: 04.483.967/0001-22 Do Objeto: O pre-sente Termo Aditivo tem por objeto a prorrogação do prazo de exe-cução do Contrato n° 074/2015/UNISELVA. Da Prorrogação: Ficaprorrogado o prazo de execução contratual por mais trinta [30] dias,ou seja até o dia 20/11/2015. Da Ratificação das Cláusulas: Ra-tificam-se as demais cláusulas e condições estabelecidas no Contratoinicial firmado entre as partes. Assinado por Sandra Maria CoelhoMartins Contratante e Gisela Luiza Magri Contratada, em21/10/2015.

FUNDAÇÃO DE APOIO INSTITUCIONALRIO SOLIMÕES

EXTRATO DO CONTRATO No- 89/2015

ORDEM DE SERVIÇO N°. 015748PROJETO 60.00.173 - CONTRATO Nº. 74/2014 FUA/UNISOLProcesso: PREGÃO PRESENCIAL 005/2015. CONTRATANTE:Fundação de Apoio Institucional Rio Solimões, CNPJ:02.806.229/0001-43. CONTRATADA: GRÁFICA E EDITORA VI-TÓRIA - ME, CNPJ: 05.526.766/0001-28. Objeto: "Contratação deempresa para realizar os serviços de confecção de revistas em qua-drinhos, para atender ao Projeto Constituição de Observatório Es-tadual de Economia Criativa do Amazonas - Região Norte". Fun-damentos Legais: Nºs. 10.520/02; 8.666/93; Decreto 3.555/00 e LeiComplementar 123/06. Prazo Máximo de execução dos serviços: 10(dez) dias a partir da data de assinatura do Contrato pela contratada.Valor Contratado: CT 089/2015, R$ 5.999,00 (cinco mil, novecentose noventa e nove reais).

DESPACHO DO DIRETOR EXECUTIVOEm 4 de novembro de 2015

Homologo a decisão da Pregoeira, conforme Adjudicaçãoreferente ao Pregão Eletrônico Nº. 043/2015, Projeto 15.00.103 -Termo de Contrato N° 067/2014 FUA/UNISOL, para "Aquisição deMaterial de Consumo para o projeto Educação, Pobreza e Desi-gualdade Social", que adjudica como vencedora a empresa: PaperShop Comercial - EPP, para o Lote 01, No valor global de R$1.650,00 (mil seiscentos e cinqüenta reais), Lote 2, R$ 1.560,00 (ummil quinhentos e sessenta reais) e Lote 3, R$ 240,00 (duzentos equarenta reais).

JOSÉ DE CASTRO CORREIA

FUNDAÇÃO DE APOIO À PESQUISAE À EXTENSÃO

CNPJ: 14.645.162/0001-91

EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO

Instrumento s/n - FAPEX X BG/UFBA - Ref. FAPEX: 130096. Ob-jeto: aquisição de material de consumo (material de laboratório).Fornecedor: LECO INSTRUMENTOS LTDA. Valor: R$ 67.544,55(sessenta e sete mil quinhentos e quarenta e quatro reais e cinquentae cinco centavos). Fundamento Legal: conforme artigo 25, inciso I, daLei nº. 8.666/93. Homologação: Marcelo Veras - Diretor Executivo.

FUNDAÇÃO DE APOIO A SERVIÇOS TÉCNICOS,ENSINO E FOMENTO À PESQUISAS

EXTRATO DO CONTRATO Nº 27/2015

Pregão Eletrônico n° 27/2015 - Objeto: Aquisição de Equipamento.Valor: R$ 12.258,00. Recurso Orçamentário: Projeto F0090. Forta-leza, 07 de outubro de 2015. Prof. Dr. Francisco Rodrigo PortoCavalcanti - Diretor Presidente da Fundação ASTEF/ Wolf DieterFührer - Importadora e Exportadora de Medidores Polimate Ltda.

FUNDAÇÃO ARTHUR BERNARDESGERÊNCIA DO SETOR DE COMPRAS

E IMPORTAÇÕESAVISO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 130/2015

Convênio: 6593 - FINEP/FUNARBE/SETOR SUCROALCOOLEI-RO (6053)Objeto: Serviço de Sequenciamento de RNA de cana-de-açúcar dealta performance (RNA seq).Contratada: FUNDAÇÃO DE ESTUDOS AGRARIOS LUIZ DEQUEIROZ valor total de R$93.450,00.Fundamento Legal: Artigo 25, Inciso I, da Lei Federal nº 8.666/93.Ratificado em 4 de setembro de 2015.

LUIZ EDUARDO DIASDiretor-Presidente

FUNDAÇÃO ATAULPHO DE PAIVAAVISO DE LICITAÇÃO

TOMADA DE PREÇOS No- 1/2015

A FUNDAÇÃO ATAULPHO DE PAIVA avisa aos inte-ressados que fará realizar no dia 24 de novembro de 2015 às 14:00horas, LICITAÇÃO na modalidade TOMADA DE PREÇOS do tipoMENOR PREÇO GLOBAL, visando o FORNECIMENTO E INS-TALAÇÃO DE SISTEMA DE GÁS NATURAL, CONFORME ES-PECIFICAÇÕES CONTIDAS NO ANEXO I - CADERNO DE ES-PECIFICAÇÕES. A Sessão de abertura das propostas se dará no diae hora acima marcados, na Av. Pedro II, 260- São Cristóvão - Rio deJaneiro. A retirada do Edital e seus anexos, bem como a obtenção demaiores esclarecimentos, poderão ser feitos no mesmo endereço, jun-to à Comissão de Licitação. Estimativa de Valor: R$ 280.000,00.

Rio de Janeiro, 4 de novembro de 2015.GERMANO GERHARDT FILHO

Presidente da Fundação

INSTITUTO DE HEMATOLOGIAE HEMOTERAPIA DO AMAPÁ

AVISO DE LICITAÇÃOPREGÃO ELETRÔNICO No- 4/2015-HEMOAP

O INSTITUTO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIADO AMAPÁ - HEMOAP, órgão integrante da estrutura do GO-VERNO DO ESTADO DO AMAPÁ, com sede na Rua RaimundoÁlvares da Costa, s/n., Centro, CEP 68908-170, Macapá-AP, fone(96) 3212-6139, por intermédio da Pregoeira e Equipe de Apoio,designado pela Portaria n.029/2015-HEMOAP, torna público, paraconhecimento dos interessados que, na data e horário abaixo indicado,realizar-se-á licitação, na modalidade PREGÃO, na forma ELETRÔ-NICA, do tipo MENOR PREÇO, tendo como critério de julgamentoo Menor Preço Por Item, com vista à contratação de empresa es-pecializada em serviço de exames laboratoriais de rotina e espe-cializados, em sessão pública virtual, por meio da INTERNET, atra-vés do sítio www.licitacoe-e.com.br, mediante condições de segurança- criptografia e autenticação - em todas as suas fases, que será regidapela Lei Federal n. 10.520, de 17 de julho de 2002, Lei n.10.191, de14.12.2001, Lei n.4.320 de 17 de março de 1964, Lei 101 (Res-ponsabilidade Fiscal), pelos Decretos n. 5.450, de 31 de maio de2005, Decreto 5.504, de 05 de agosto de 2005, Decreto Estadual n.2648/2007, Decreto n.3.555, de 08 de agosto de 2000, Portaria In-terministerial n.217 de 31 de julho de 2006, Lei Complementar 123de 14 de dezembro de 2006 e alterações; Lei complementar Estadualn.0044, de 21 de dezembro de 2007; Decreto Governamental n.2.648, de 18 de junho de 2007 Constituição Federal de 1988, Art. 25§ 1º e Art. 37, XXI; e, subsidiariamente a Lei 8.666, de 21 de junhode 1993 e alterações posteriores..

DO OBJETO: Contratação de empresa especializada em ser-viço de exames laboratoriais de rotina e especializados, em aten-dimento a Divisão Técnica do Instituto de Hematologia e Hemo-terapia do Amapá - HEMOAP, conforme Edital e seus Anexos

INÍCIO ACOLHIMENTO PROPOSTAS: a partir da publi-cação no diário oficial do Estado do Amapá e no site www.licitacoes-e.com.br até às 09 h, do dia 18 de novembro de 2015, horáriolocal.

ABERTURA DAS PROPOSTAS: às 09 h, do dia 18 denovembro de 2015, horário local.

INÍCIO DA SESSÃO DE DISPUTA DE PREÇOS: às 10 h,do dia 18 de novembro de 2015, horário local.

Obtenção do Edital: no endereço eletrônico www.licitacoes-e . c o m . b r.

Nº DA LICITAÇÃO: 606717.Informações: pelo telefone (96) 3212-6139 das 07h30 às 12

h e das 14h30 às 18 h e email: [email protected]

Macapá-AP, 27 de outubro de 2015.MARIA IRACI SILVA DA CRUZ

Pregoeira

INSTITUTO DE PESQUISA E ENSINO MÉDICODO ESTADO DE MINAS GERAIS - LTDA

E D I TA LABERTURA DE VAGAS E INSCRIÇÕES - PERÍODO 2016.1

O Instituto de Pesquisa e Ensino Médico do Estado de MinasGerais -Faculdade IPEMED de Ciências Médicas, autorizada e re-conhecida pela do Portaria Ministério da Educação - MEC nº438, de20 de fevereiro de 2004 publicada no Diário Oficial da União de25/02/2004, seção 01, página 5, em consonância com a exigêncialegal contida na Normativa nº 40 de dezembro de 2007 do MEC, fazsaber aos interessados que no período de 01 de novembro de 2015 a28 de fevereiro de 2016, estarão abertas as inscrições para os cursosde pós-graduação médica na modalidade Lato Sensu nas seguintesespecialidades:Alergologia e Imunopatologia, Cardiologia Clinica,Dermatologia Clinica, Endocrinologia e Metabologia, Gastroentero-logia Clinica,Geriatria, Neurologia, Psiquiatria e Reumatologia, cominício das aulas previsto para o mês de março de 2016. E cursos deaperfeiçoamento em Endoscopia Digestiva Alta Diagnostica e Der-matologia Estética. I - PÚBLICO-ALVO - Os cursos destinam-se,exclusivamente, a portadores de diploma em graduação em medicina,cujo curso e Instituição de Ensino Superior (IES) sejam reconhecidospelo Ministério da Educação - MECe que possuam registro no Con-selho Regional de Medicina - CRM. II - VAGAS OFERECIDAS -Serão oferecidas para o primeiro semestre de 2016, 35 (trinta e cinco)vagas para cada turma aberta em cada especialidade acima descritapara cada uma das cinco unidade da IES.As coordenações dos cursosde pós- graduação médica, modalidade Lato Sensunas especialidadesacima referidas, reservam-se no direito de não iniciarem suas ati-vidades acadêmicas caso não sejam preenchidas o quórum mínimo de15 alunos, sendo que para o curso de Endoscopia Digestiva AltaDiagnostica serão oferecidos 15 (quinze) vagas com quórum mínimode 10 vagas para abertura de turma. III - INSCRIÇÕES - Estarãoabertas no período de 03 de novembro de 2015 a 28 de fevereiro de2016, sendo as mesmas realizadas através do portal: www.ipe-med.com.br. IV - DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA EFETIVAR AINSCRIÇÃO: 2 cópias do registro do CRM, Cópia do CPF, Cópia daCarteira de Identidade, Cópia do Título de Eleitor; 2 fotos 3x4, 2Cópias autenticadas do diploma do curso de graduação reconhecidopelo MEC, 2 Cópias do histórico escolar de graduação, 2 cópias dacertidão civil (nascimento ou casamento), 2 Cópias do certificado dereservista, 2 Cópias do comprovante de endereço atualizado. V -VALORES DO INVESTIMENTO - parcelas sendo:

FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTOCIENTÍFICO E TECNOLÓGICO EM SAÚDE

AVISO DE SELEÇÃO PÚBLICA ELETRÔNICA No- 57/2015

A Comissão de Seleção Pública da Fiotec, torna público oaviso de Seleção Pública, conforme decreto 8.241/2014, objeto: Con-tratação de empresa especializada para locação de 04 veículos tiposedan para prestação de serviços em Belém/PA, conforme ProjetoBásico. Data da Licitação: 12/11/2015 às 10:00 horas. O InstrumentoConvocatório encontra-se disponível a partir do dia 05/11/2015 paraconsulta e retirada no site: www.fiotec.fiocruz.br ou no site do BBwww.licitacoes-e.com.br (Nº 607057). Qualquer esclarecimento - Tel.(021) 2209-2600 Ramal. 2710.

JOSILENE C. DIAS CAMPOSP/ Comissão de Seleção Pública

INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRALPROFESSOR FERNANDO FIGUEIRA

AVISO DE HOMOLOGAÇÃOCOTAÇÃO DE PREÇO No- 11 / 2 0 1 5

Convênio nº 797439/2013A Superintendente de Administração e Finanças do IMIP, no

uso de suas atribuições HOMOLOGA, consoante Lei nº 8.666/93 econsiderando o que consta nos autos da Cotação, para todos os efeitoslegais. Tendo o seguinte resultado de julgamento de licitação: MedDonto Comércio de Produtos Hospitalares Ltda - ME - Aquisição deMaterial Odontológico para uso na Atualização em Saúde Bucal,CNPJ: 69.366.326/0001-33.

Recife, 4 de novembro de 2015MARIA SILVIA FIGUEIRA VIDON

AVISO DE LICITAÇÃOSELEÇÃO EXTERNA SIMPLIFICADA No- 20/2015

O IMIP realizará, no período de 09/11/2015 a 13/11/2015 -inscrições para Seleção Externa Simplificada objetivando o Cadastrode Reserva para Posterior Contratação de Pessoal regime CLT paraexecução do convênio nº 797438/2013 - DSEI/BA.

Os interessados em adquirir o Edital acima referido, poderãoacessar a página: www.imip.org.br (Editais). Informações poderão sersolicitados, por escrito, de 2ª a 6ª feira, das 09:00 às 17:00h, atravésdo Fone nº (71) 3141.1704.

Recife-PE, 4 de novembro de 2015.MARIA DE LOURDES MOREIRA

Presidente da Comissão

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR FUCAPIFUNDAÇÃO CENTRO DE ANÁLISE, PESQUISA

E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO No- 2/2015

A FUCAPI FUNDAÇÃO CENTRO DE ANÁLISE, PESQUISA EINOVAÇÃO TECNOLÓGICA, Processo: Dispensa de Licitação nº002/2015; Objeto: Aquisição de 1 (um) Software para Upgrade doMXG RF. Total de itens licitados: 01. Fundamento Legal: Art. 24,inciso XXI, da Lei 8.666/93. Justificativa: A aquisição de Softwarepara Upgrade encontra respaldo no Art. 24, inciso XXI, em con-sonância com o Parecer Jurídico acostados aos autos, exigência doArt. 37, inciso XXI da Lei nº 8.666/93. Ratifico em 26/10/2015. ISAASSEF DOS SANTOS. Diretora Presidente. Valor Global Estimado:R$54.330,60. CNPJ CONTRATADA: 19.651.511/0001-00 KEY-SIGHT TECHNOLOGIES MEDIÇÃO BRASIL LTDA., firmadoatravés do Convênio FINEP nº 01.10.0461.00 de 2010.




3











CNPJ: 14.645.162/0001-91


























Pregoeira

























3











CNPJ: 14.645.162/0001-91


























Pregoeira






















Anexo 1

Para ler aspublicaçõescompletas,

acesse o sitedo Diário Oficial

da União, ouipemed.com.br

Publicação Oficial do IPEMED

Divertículo de Meckel

Prof. Carlos Saul Coordenador Pós Graduação em Gastroenterologia IPEMED

GASTROENTEROLOGIA

HISTÓRIA CLÍNICA

J.B.M. , masculino, 22 anos , branco, natural de Salvador, BA.

Hígido, desenvolvimento normal. Obeso (IMC 32).

Sem sintomas ou doenças prévias anteriores, exceto infecções de vias aéreas superiores e rinite alérgica. Sem sintomas diges-tivos, hábito intestinal normal. Sem história familiar de doen-ças do trato digestivo.

Quadro atual: Quadro de anemia nos últimos 10 meses com sangue oculto nas fezes positivo, já verificado em dois exames anteriores, nos últimos 10 meses. Um episódio de discreta me-lena. Procurou o serviço de Gastroenterologia do IPEMED por apresentar cansaço, desânimo e por apresentar , no dia ante-rior, novo episódio de melenaEx. físico: Anemia. Sem outras alterações.Exames laboratoriais efetuados no mesmo dia do atendimen-to foram todos normais (incluindo provas de função hepática, renal, testes de coagulação, glicemia e outros que compõem a rotina laboratorial de atendimentos em gastroenterologia) , exceto a série vermelha do hemograma que mostrou anemia , com hemoglobina de 9,8 g/dl e hematócrito de 28%, com con-tagem normal de plaquetas.

Diante do raciocínio clínico de hemorragia digestiva, provavel-mente alta , o paciente foi submetido a endoscopia digestiva alta, que foi negativa para lesões ou sangramento digestivo, em esôfago, estômago e nas porções iniciais do duodeno.

Diante deste resultado , no dia subsequente o paciente teve seu cólon preparado e dois dias após se submeteu a uma co-lonoscopia. Colonoscopia foi negativa para lesões ou sangra-mento também, mas durante o exame se verificou a passagem de secreção enegrecida , em pequena quantidade e algumas raias de sangue pela válvula íleo cecal, advinda do delgado. O exame do íleo terminal não mostrou lesões.

Diante dos achados da investigação o raciocínio clínico indica-va provável fonte da hemorragia situada no intestino delgado, caracterizando a chamada Hemorragia Gastrointestinal Obscu-ra (HGIO).

Foi indicado exame endoscópico do Intestino Delgado com a Cápsula Endoscópica.

Figura 1: Cápsula Endoscópica

A cápsula utilizada foi o mod. PillCam SB2, da empresa Given. A cápsula não mostrou alterações gástricas e nem no intesti-no delgado e médio. Mais além a cápsula foi temporariamente retida no íleo distal onde identificou um segundo trajeto, uma espécie de segunda luz intestinal a este nível , com aspecto en-doscópico correspondendo provavelmente a abertura de um divertículo, com uma estenose parcial a este nível. Também entre a luz do íleo e este local de abertura de um provável di-vertículo, a cápsula visualizou uma lesão ulcerada que, ao cabo de poucas horas de exame continuado, mostrou discreto san-gramento ativo das bordas da ulceração.

Algumas horas após a cápsula avançou pelo íleo e foi finalmen-te passada ao cólon.

Figuras 2 e 3: “Duplo lúmem “ no íleo distal correspondente a abertura do divertículo(D) e a luz normal do íleo distal (ID). Úlcera localizada entre a luz do íleo distal e a abertura do divertículo (U).

Figuras 4 e 5: Úlcera identificada entre a abertura do divertícu-lo e a luz do íleo distal (U), que, ao cabo de 5 horas de exame com a cápsula, demonstrava discreto sangramento ativo.

Com os dados desta enteroscopia realizada pela cápsula, a suspeita clínica, embasada nos dados clínicos e nos exames endoscópicos até então efetuados, passou a ser de um Divertí-culo de Meckel , com sangramento devido à ulceração eviden-ciada junto da abertura do divertículo.

Para melhor elucidação diagnóstica desta possibilidade foi efe-tuada tomografia computadorizada do intestino delgado com contraste (enterotomografia computadorizada), que confirmou a suspeita diagnóstica.

º semestre 2016

CASOS CLÍNICOS

Com a confirmação desta suspeita diagnóstica, que se coaduna perfeitamente ao quadro clínico apresentado pelo paciente, foi indicada a ressecção cirúrgica deste divertículo, seu posterior exame histopatológico para verificação da presença de mucosa gástrica ectópica ácido secretora no interior do divertículo, e a retirada da estenose local já evidenciada .

O transoperatório (cirurgia vídeolaparoscópica) confirmou a presença de grande divertículo, situado no íleo distal, aproxima-damente a 40 cm. da válvula ileocecal, que foi ressecado junta-mente com a área onde havia a ulceração e a estenose parcial. Enteroanastomose (“boca a boca”) refez o trânsito do íleo. Como o divertículo, seu mesentério e a gordura mesenterial forma-vam um volume muito grande, o mesmo não pode ser retirado pelo portal da videolaparoscopia. O cirurgião no transoperató-rio abriu pequena janela na grande curvatura gástrica, colocou o objeto da ressecção no interior do estômago, fechou esta janela na grande curvatura e ainda no transoperatório o material res-secado foi retirado por endoscopia alta.

Figuras 6: Divertículo de Meckel

Com a confirmação desta suspeita diagnóstica, que se coaduna perfeitamente ao quadro clínico apresentado pelo paciente, foi indicada a ressecção cirúrgica deste divertículo, seu posterior exame histopatológico para verificação da presença de mucosa gástrica ectópica ácido secretora no interior do divertículo, e a retirada da estenose local já evidenciada.

O transoperatório (cirurgia vídeolaparoscópica) confirmou a presença de grande divertículo, situado no íleo distal, aproxima-damente a 40 cm. da válvula ileocecal, que foi ressecado junta-mente com a área onde havia a ulceração e a estenose parcial. Enteroanastomose (“boca a boca”) refez o trânsito do íleo. Como o divertículo, seu mesentério e a gordura mesenterial forma-vam um volume muito grande, o mesmo não pode ser retirado pelo portal da videolaparoscopia. O cirurgião no transoperató-rio abriu pequena janela na grande curvatura gástrica, colocou o objeto da ressecção no interior do estômago, fechou esta janela na grande curvatura e ainda no transoperatório o material res-secado foi retirado por endoscopia alta.

Figuras 7 e 8: Orifício aberto na grande curvatura gástrica para

colocação do divertículo ressecado(D) e posterior retirada en-

doscópica do divertículo ressecado.

O material retirado foi enviado para exame anatmopatológico que confirmou tratar-se de um divertículo de Meckel com muco-sa gástrica ectópica, ácido secretora, no interior do divertículo.

Figuras 9 e 8: AP: (A) Transição mucosa intestinal/mucosa gástri-ca. (B): Mucosa gástrica no interior do divertículo.

Paciente teve alta no 3º dia PO. Controles anuais não mostraram mais anemia. Estado geral muito bom. Assintomático.

COMENTÁRIOS

O Divertículo de Meckel, descrito por Johann F. Meckel em 1809, é um divertículo que se forma na borda antimesentérica do íleo, aproximadamente a 40 cm. da válvula ileocecal. É um rema-nescente da porção proximal do conduto onfalomesentérico. É também chamado de “Apêndice ileal”. É um divertículo verda-deiro, pois tem todas as camadas do íleo. Muitas vezes cursa por toda a vida sem sinais ou sintomas clínicos, e os casos que costumam ter manifestação clínica são aqueles em que, no in-terior do divertículo há mucosa gástrica ectópica e esta mucosa produz secreção ácida que pode vir a provocar o aparecimento de ulceração, em geral , junto da abertura do divertículo, no íleo. Esta ulceração pode provocar dor abdominal imprecisa, pode provocar sangramento, com melena, enterorragia ou anemia de causa obscura, e pode também provocar estenose inflama-tória no local da ulceração. Mais remotamente, mas possível, pode promover perfuração do íleo. Estas manifestações, quan-do ocorrem, costumam afetar pacientes muito jovens, em geral sadios e assintomáticos do ponto de vista digestivo.

No caso que aqui relatamos o paciente não apresentou dor ou outras manifestações, que não uma anemia de causa obscura , com duração já de quase 1 ano, e, quando questionado, relatou episódios esparsos de melena. Nos exames utilizados na inves-tigação inicial o hemograma confirmou a anemia, e a pesquisa de sangue oculto nas fezes confirmou a perda sanguínea pelo tubo digestivo.

Hemorragia gastrointestinal obscura é a nômina que se dá a ca-sos com sangramento digestivo não reconhecidos pela endos-copia digestiva alta e pela colonoscopia. Nestas situações a ori-gem do sangramento no intestino delgado é a mais provável. A enteroscopia com cápsula, introduzida na propedêutica a partir de 2002 em nosso meio, veio trazer substancial contribuição no diagnóstico das lesões do delgado. Até então o intestino delga-do, em seus aproximadamente 6 metros de extensão, era, por assim dizer, “um buraco negro” na investigação digestiva. Desde o aparecimento cápsula endoscópica, se abriu esta que repre-sentava a última fronteira da investigação digestiva, permitindo, através da cápsula, a visualização direta da mucosa de todo o in-testino delgado. Desde 2006 o exame do intestino delgado pela cápsula endoscópica é considerado (ACG, ASGE, ESGE, OMED) o primeiro e mais importante exame diagnóstico na suspeita de doenças do delgado, e a mais frequente e principal indicação é a hemorragia digestiva de causa obscura, hoje praticamente si-nônimo de hemorragia do intestino delgado. Milhões de exames efetuados pelo mundo toda com esta moderna tecnologia ates-tam sua importância, segurança e altos índices de sensibilidade, especificidade, e valores preditivos.

CASOS CLÍNICOS


Osteoartrite De QuadrilEm Mulher De 24 AnosDr. Paulo Cesar HamdanPós-graduado em Reumatologia UNIRIO

Especialista em Medicina Física e Reabilitação: Fisiatria- CFM

Especialista em Medicina do Exercício e do Esporte – TEME-SBMEE-AMB

Pós-graduado em Fisiologia do Exercício - UFRJ

Pós-graduando em Treinamento de Força - UFRJ

Mestrando em Clinica Médica com atuação em Reumatologia - UFRJ.

A Osteoartrite (OA) é a mais comum das afecções reumáticas, pois, atinge aproximadamente um quinto da população mundial, sendo considerada uma das mais frequentes causas de incapa-cidade laborativa, após os 50 anos. Cerca de 85% da população geral apresentam evidências radiográficas de OA por volta dos 65 anos de idade. Pode ser definida como uma síndrome clíni-ca que representa a via final comum das alterações bioquímicas, metabólicas e fisiológicas que ocorrem, de forma simultânea, na cartilagem hialina e no osso sub condral, comprometendo a ar-ticulação como um todo, isto é, a cápsula articular, a membrana sinovial, os ligamentos e a musculatura peri articular. Compreen-de uma variedade de fatores etiológicos distintos tendo, como substrato patológico, a diminuição do espaço articular devido à perda cartilaginosa e formação osteofitária. 5,6

A OA do quadril ou coxartrose possui etiologia multifatorial em que a genética e as alterações mecânicas são consideradas as mais importantes. Classicamente, ela é dividida em primária, cujos exatos mecanismos não seriam esclarecidos e, portanto, considerada idiopática; e secundária, cujas causas podem ser fa-cilmente determinadas. Por muito tempo acreditou-se que a os-teoartrose do quadril resultaria de cargas axiais excessivas e mal distribuídas ou incongruentes sobre a cartilagem e osso subcon-dral. Em contraste a esse conceito, define-se que é mais comum encontrarem-se áreas de degeneração articular nas regiões an-tero-superior e periférica do acetábulo do que simplesmente nas áreas de carga. Recentemente diversos estudos têm sugerido que muitos desses casos considerados idiopáticos são causados por impacto femoro acetabular. O impacto femoro acetabular pode ocorrer com amplitudes fisiológicas numa articulação com alte-rações morfológicas, ou com amplitudes suprafisiológicas numa articulação normal. Essas alterações morfológicas do quadril le-vam ao contato anormal entre a extremidade proximal do fêmur e a margem acetabular. O surgimento de lesões do labrum e da cartilagem acetabular iniciará a doença degenerativa do quadril, especialmente num grupo mais jovem de pacientes. 7

A articulação coxofemoral quando atingida é de todas as articula-ções a mais incapacitante, seguida de perto pelo joelho e ambas representam o principal acometimento doloroso e incapacitan-te na sexta década de vida. Em todas elas a dor varia desde um grau suportável sem prejuízo das atividades habituais até a in-capacitação física, extremamente debilitante, com qualidade de vida bastante limitada. Os sintomas dominantes incluem dor do tipo mecânica, que piora com a sobrecarga, e surge no início da marcha, melhorando com o decorrer da deambulação e com o repouso, e se intensifica no fim do dia. Outras queixas frequentes incluem rigidez articular e dificuldade, principalmente, para subir e descer degraus. Os achados de exame físico dependem da dis-tribuição e intensidade do dano articular. Os sinais inflamatórios estão frequentemente ausentes, salvo em algumas circunstân-cias onde pode se perceber um calor discreto sugerindo a pre-sença de artropatia inflamatória e ou séptica. Seu diagnóstico é feito com base nas correlações clínicas e radiológicas. No exame físico destacamos a perda precoce da rotação interna seguida da perda da rotação externa, abdução e flexão em decorrência do espasmo muscular, retração capsular e possivelmente pelo sur-gimento de osteófitos. Notam-se alterações da marcha com en-curtamento do membro afetado e o Teste de Patrick reforçam a

presença de doença na articulação. O exame complementar mais utilizado para confirmação diagnóstica são os Raios X(RX) sendo ideais as incidências panorâmicas de bacia e perfil dos quadris. Geralmente estes exames são realizados com os pacientes em decúbito dorsal, entretanto, recentes estudos mostraram que as radiografias mensuradas em ortostatismo com apoio monopo-dálico avaliam melhor o verdadeiro espaço articular e o grau de coxartrose. Exames com ultra-sonografia (US), cintilografia óssea (CO), tomografia computadorizada (TC) e ressonância nuclear magnética (RNM) devem ser solicitados na suspeita de causas secundárias da doença ou de envolvimento de partes moles ou presença de derrame articular. 12

Várias abordagens terapêuticas têm sido propostas, com o obje-tivo de reduzir dor e manter e / ou melhorar a função articular. Nenhuma das opções terapêuticas disponíveis para o tratamento da coxartrose tais como, analgésicos, aines e nutracêuticos, tem se mostrado eficiente para retardar a progressão da osteoartri-te ou lesão articular reversa em seres humanos. Além disso, é bem conhecido que, alguma destas drogas, principalmente em idosos, pode causar relevantes efeitos secundários sobre o sis-tema gastrointestinal, hepático, renal e cardiovascular. 14 O uso de corticosteroides oral na OA de quadril é controversa pelos seu efeitos adversos. Desta forma, a eleição de tratamentos com me-nor risco de para efeitos torna-se ideal sendo a infiltração arti-cular uma excelente opção terapêutica. 2 A infiltração articular de quadril deve ser feita preferencialmente guiada por imagem, radioscopia ou ultrassonografia. Particularmente, prefiro fazer o procedimento guiado por ultrassonografia.

Tanto a infiltração de Hilano GF-20 intra-articular ou viscosuple-mentação (VS), quanto da terapia intra-articular com corticoides (TIAC), principalmente com Hexacetonido de Triancinolona têm--se revelado bastante eficaz. 4

A VS preconiza melhorar o efeito reológico articular, viscoelastici-dade e viscoplasticidade do líquido sinovial proporcionando uma eficiência na biomecânica articular. A TIAC, embora ideal para o tratamento da sinovite e do derrame articular, ainda suscita dúvidas quanto ao seu potencial grau de condrotoxicidade. 3, 9, 11,13 No entanto, quando a abordagem conservadora falha e a funções biomecânicas encontram-se prejudicadas, a intervenção cirúrgica torna-se necessária na dependência de análise individu-al de cada paciente estarão indicadas: artrodeses, osteotomias e artroplastias. 14

RELATO DE CASO

C.F., 24 anos, enfermeira, procurou nosso serviço com queixa de dor e claudicação à esquerda informando possuir diagnóstico de “artrose de quadril” há cinco anos. Relatava na consulta ter sido avaliada, durante todo este tempo, por vários especialistas ou-vindo de todos eles que seu caso era cirúrgico, mas que era mui-to jovem ainda para realizar o procedimento e que no momento deveria fazer uso de nutracêuticos e condroprotetores, anti-in-flamatórios e fisioterapia. Depressiva pela má qualidade de vida, não conseguia realizar bem, tanto flexão quanto a abdução do quadril e mostrava dificuldades para subir escadas. No entanto, procurava realizar treinamento de musculação, mesmo sentindo desconforto doloroso durante a execução do exercício, mas que ao final fazia sentir-se melhor.

O exame físico mostrava uma marcha claudicante e uma limita-ção na abdução e flexão do quadril sendo doloroso ao força-lo ativamente fato confirmado pela Manobra de Patrick. A goniome-tria revelou 60 graus à flexão e 30 graus a abdução. Havia uma boa massa muscular de quadríceps e bíceps femoral.O Rx mostrava um avançado estado de degeneração articular do quadril esquerdo.

REUMATOLOGIA

º semestre 2016

Realizado infiltração articular conjugada de 6 ml de Hylan GF-20 (Synvisc One®-Genzyme) e de 1 ml (20mg) de Hexacetonido de Triancinolona (Triancil®-Apsen), sob anestesia cutânea no pon-to de infiltração e guiada por ultrassonografia. Imediatamente após a realização do procedimento já se observou uma melhora no arco de movimento articular e no nível álgico. Foi solicitado repouso por 48 horas e orientada a retornar a clínica após este período para revisão. Retornou sem dor, com ganho de 20 graus a flexão e 10 graus a abdução, alegre, esperançosa e prevendo um melhor prognóstico do seu caso, mesmo consciente de que ainda era totalmente elegível para artroplastia. Orientada a re-tornar dentro de seis meses para nova infiltração só retornou após dezoito meses quando reiniciaram as dores. Já realizamos a segunda infiltração e planejamos uma próxima infiltração para dentro de doze meses.

RX DA PACIENTE

COMENTÁRIOS

A relevância deste caso está na faixa etária da paciente e na for-ma idiopática primária baseada no impacto femoro acetabular mostrado na imagem radiológica. As imagens são claras e não nos deixam dúvidas, trata-se de um caso cirúrgico elegível para artroplastia. No entanto, não sendo o momento pela relação ida-de e tempo útil da prótese.

Mas não fazer nada aguardando o momento ideal para realiza-ção da cirurgia, seria uma orientação? Não levar em conta uma melhor abordagem e manejo na dor referida e sentida, incentivando o uso de analgésicos e aines com riscos de desenvolver uma terceira patologia?Encaminhar a paciente para fazer fisioterapia, quando sabida-mente muito pouco efeito ela produzirá? Seriam estas as melhores decisões?

Penso que não, na minha leitura, realizar a viscosuplementação conjuntamente com triancinolona foi uma decisão acertada, ba-seado em relatos descritos na literatura sobre as melhoras obti-das no efeito reológico articular, na resposta no controle da dor com menor risco de condrotoxicidade, acrescido a referida me-lhora da qualidade de vida e do aspecto emocional da paciente.Destacamos a surpreendente resposta obtida pela paciente, que pelo grau de coxartrose esperávamos uma longevidade de até seis meses e, no entanto ela perdurou por dezoito meses.

Desta forma, o conjunto de fatores aqui expostos sugere que a associação de Hilano GF-20 com Hexacetonido de Triancinolona constitui uma opção terapêutica a ser considerada nestes casos.

Bibliografia

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10. NATÁLIA, A.R.; IBSEN, B.C., Exercício físico como tratamento na osteoartrite de quadril: uma revisão de ensaios clínicos aleatórios controlados, São Paulo, Rev. Bras. Reumatol., 2006 July/Aug.46 (4).

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13. WADDELL, D.D. et all; Chronic knee effusions in patients with advanced osteoarthritis: impli-cations for functional outcome of viscosupplementation. J Knee Surg. 2007; 20(3): 181-4.

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AVALIAÇÃO POR USG

USG PRÉ – INFILTRAÇÃO USG PÓS -INFILTRAÇÃO


Síndrome Fibromiálgica Na Gestação – Relato De Caso

RELATO DE CASO

Paciente de 35 anos, casada, enfermeira, apresenta há 5 anos quadro de dor difusa pelo corpo, sono não reparador, desper-tares frequentes, depressão, ansiedade, sensação de edema nos membros inferiores, rigidez articular momentânea, can-saço, dificuldade de concentração e episódios de enxaqueca. Exames laboratoriais e de imagem normais. Quadro doloroso controlado e estável há 12 meses com: duloxetina (90mg), pre-gabalina (300mg), tramadol (200mg) e dipirona (2000mg) ao dia, fisioterapia (cinesioterapia) e psicoterapia. Retornou em um dos atendimentos ambulatoriais, grávida de 8 semanas, com dor intensa, escala visual analógica de dor=9 (EVA), sono ruim, muito ansiosa, interrompeu as medicações e a fisiotera-pia quando engravidou.

A paciente recebeu as orientações para manter a fisioterapia e psicoterapia, iniciar acompanhamento acupuntura, reeduca-ção alimentar e postural. A duloxetina e a pregabalina foram suspensas, prescreveu-se maprotilina (25mg) com elevação gradativa da dose até 75mg, dipirona (2000 a 3000mg/dia) com alivio satisfatório da dor (EVA=4).

INTRODUÇÃO

A síndrome fibromiálgica (SFM) é uma doença crônica que se caracteriza por dores musculares generalizadas e difusas asso-ciadas a uma constelação de sintomas e síndromes. Em mais de 80% dos pacientes à dor associa-se a fadiga, distúrbios do sono, cefaleia e a comorbidades como: depressão, ansiedade, síndrome da fadiga crônica, síndrome dolorosa miofascial, síndrome do intestino irritável e a síndrome uretral inespecí-fica que contribuem na piora da qualidade de vida destes pa-cientes1.

Durante o período gestacional ocorrem mudanças anatômicas e funcionais que podem desencadear, agravar ou modificar a expressão das afecções dolorosas. Desta forma, mulheres com síndrome fibromiálgica durante a gestação tem associados aos seus sintomas dolorosos os desconfortos inerentes a esse pe-ríodo (lombalgia, cólicas, pubalgia etc.).

Constitui um desafio escolher as intervenções terapêuticas que ofereçam analgesia com menor risco para a gestante e

Dra. Telma Regina Mariotto Zakka

Doutora pelo departamento de Neurologia da USP, médica responsável pelo ambulatório de dor pélvica crônica do Centro Interdisciplinar de Dor do HC-FMUSP, coordenadora do Comitê de Dor Urogenital da SBED, pesquisadora do Centro Interdisci-plinar de Dor do Departamento de Neurologia HC/FMUSP.

REUMATOLOGIA

suas características próprias. Aproximadamente 1 a 2% das mal-formações congênitas são causadas por fármacos. As alterações ocorrem na morfologia e na fisiologia embrionária e/ou fetal, de modo que se considera teratogênese não só as deformidades anatômico-estruturais, mas as alterações funcionais e compor-tamentais, o retardo de crescimento e o atraso no desenvolvi-mento neuromotor2,4. Durante a gestação os fármacos podem alterar o fluxo sanguíneo placentário e causar lesões fetais por diminuição do aporte de oxigênio e nutrientes, além de encon-trar-se na circulação fetal no momento do nascimento. Durante a amamentação muitos fármacos são excretados no lei-te materno e consistem em uma fonte potencial de toxicidade para o lactente. A ligação dos fármacos às proteínas plasmáticas do leite materno relaciona-se com a fração que permanece na circulação materna e com a fração livre transferida para o leite. Substâncias que apresentam uma elevada taxa de ligação à pro-teína são excretadas em pequenas quantidades no leite e redu-zem a exposição do lactante, os fármacos hidrossolúveis difun-dem-se lentamente para o leite materno e devem ser preferidos para as mulheres que amamentam2,4.

DISCUSSÃO

No tratamento das gestantes e lactantes com dor, deve-se iden-tificar os fatores concorrentes para sua expressão, as funções psíquicas e operacionais dos diferentes sistemas e aparelhos que contribuem para o sofrimento e a idade gestacional. A adequação dos esquemas analgésicos, orientações sobre os mecanismos da dor sobre os procedimentos propostos para seu controle, dimi-nuem a subutilização dos fármacos e o subtratamento dos sinto-mas, melhoram a adesão e o resultado final do tratamento. Ao escolher um fármaco é importante conhecer o seu perfil de segurança nas diversas fases da gestação e amamentação, o grau de ligação proteica, solubilidade lipídica, peso molecular e as ca-racterísticas metabólicas maternas que influenciam a transferên-cia materno-fetal das substâncias3,4,5. Com exceção das molé-culas polares grandes, a maioria dos medicamentos atravessa a placenta e alcança o feto6,7.

Para orientar a prescrição de fármacos na gestação e lactação, a Food and Drug Administration (FDA), nos Estados Unidos da América (EUA), desenvolveu uma classificação de risco baseada no potencial do fármaco em causar malformações fetais8,9,10 (Tabela 1).

No caso descrito, retirou-se a duloxetina e a pregabalina, fárma-cos da categoria C e optou-se pela maprotilina fármaco da ca-tegoria B e portanto mais seguro em relação às anteriormente usadas. A dipirona, fármaco da categoria B, pode ser utilizada durante toda gestação para controle da dor aguda e crônica.

º semestre 2016

CASOS CLÍNICOS

CONCLUSÃO

Tratar as dores agudas e crônicas durante a gestação e lactação constitui um desafio para a equipe de saúde, uma preocupação para a gestante e lactante que, muitas vezes, é subtratada deter-minando um sofrimento desnecessário e uma evolução clinica

CLASSIFICAÇÃO FDA DEFINIÇÃO % EXEMPLOS

Categoria A Estudos controlados não demonstram riscos. 0,7 Multivitaminas

Categoria B Não há evidência de risco no ser humano. 19 Paracetamol, Dipirona Maprotilina

Categoria C O risco não pode ser descartado. Incluem-se fármacos recentemente lançados no mer-cado e/ou os não estudados.

66 Duloxetina,Tramadol Pregabalina, Gabapentina

Categoria D Há evidência positiva de risco 7 Imipramina, carbamazepina

Referências Bibliográficas

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8. Chaney DS, Mihic, J, Harris RA. Hipnóticos e Sedativos. In: Goodman e Gilman: As Bases Far-macológicas da Terapêutica. 11 ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil; 2006. 359-79p.

9. EUA. Departamet of Health and Humans Service. U.S. Food and Drug Administration (FDA) – center for Drug Evaluation and Research. Disponível em URL:http://www.fda. gov/cder/index.html.

10. Marks JM, Spatz DL. Medications and Lactation: What PNPs need to Know. J Pediatr Health Care. 2003;17(6):311-7.

desfavorável. Ao se prescrever um fármaco durante a gestação ou lactação deve-se analisar criticamente e individualmente as escolhas e decisões.

PERGUNTAS

1- Em relação à síndrome fibromiálgica pode-se afirmar:a- Caracteriza-se por dor regional ou localizada, disfunção do sono e presença de pontos-gatilho?b- Caracteriza-se por dores musculares generalizadas e difusas, disfunção do sono e presença de pontos-gatilho?c- Caracteriza-se por dores musculares generalizadas e difusas associadas a uma constelação de sintomas e síndromes e pre-sença de tender-points?d- Caracteriza-se por dores musculares generalizadas e difusas associadas a uma constelação de sintomas e síndromes e pre-sença de pontos-gatilho?

Resp: CAs dores musculares na síndrome fibromiálgica (SFM) são gene-ralizadas e difusas e associam-se a uma constelação de sintomas e síndromes.Os tender points são encontrados na SFM e os pontos-gatilho (tri-gger-points) na síndrome dolorosa miofascial.

2- Qual o analgésico, antidepressivo e o anticonvulsivante de escolha para tratar a dor de gestantes com quadro de SFM?a- Dipirona, maprotilina e carbamazepina?b- Paracetamol, maprotilina e carbamazepina?c- Dipirona ou paracetamol, maprotilina e lamotrigina?d- Dipirona ou paracetamol, imipramina e lamotrigina?

Resp: CPara orientar a prescrição de fármacos na gestação e lactação, a Food and Drug Administration (FDA), nos Estados Unidos da América (EUA), desenvolveu uma classificação de risco baseada no potencial do fármaco em causar malformações fetais. Dos fármacos citados a maprotilina, a dipirona e o paracetamol são considerados B e a lamotrigina, embora C, atualmente é a mais indicada no tratamento da dor em gestantes.

3- Qual o anticonvulsivante e o antidepressivo mais indicados para tratar a dor de lactantes com SFM?a- Carbamazepina e amitriptilina.b- Lamotrigina e imipramina.c- Carbamazepina e imipramina.d- - Lamotrigina e maprotilina.Resp: APublicações sobre uso de fármacos durante a lactação estão dis-poníveis pelo Ministério da Saúde e pela Academia Americana de Pediatria. Os medicamentos são classificados em categorias de risco, os de nível 1 são os mais seguros, enquanto os de nível 5 são contraindicados.

Os fármacos carbamazepina e amitriptilina são classificados como nível 1.

Dor Patelofemoral em jogador de futebol profissional

INTRODUÇÃO

O joelho é uma articulação que trabalha bem próximo a seus limites fisiológicos. Qualquer sobrecarga mecânica, tanto recre-acional como por treinamento competitivo ou não, ou mesmo, por atividades de vida diária podem desencadear sintomas dolo-rosos ou mesmo inflamatórios com derrame articular, por vezes de difícil controle. 11

Quando existe predisposição individual, fraqueza e desequi-líbrio muscular, acrescido de sobrecarga mecânica do esporte ou excesso de certos movimentos realizados pela articulação do joelho na vida diária, a energia que seria dissipada pelo comple-xo músculo-tendíneo passa para a articulação, desencadeando lesões. Quando atinge o tendão patelar, por exemplo, temos a tendinite patelar, mas quando atinge a cartilagem de contato en-tre a patela e o fêmur poderemos ter a condromalacia e em si-tuações de contínua exposição a traumas na cartilagem articular ocorrerá sua degeneração tendo como consequência a osteoar-trose, que no caso do joelho é denominada de gonartrose. 11,17Estudos demonstraram que a cartilagem articular lesada apre-senta limitado potencial de cicatrização pelas propriedades his-tológicas do tecido cartilaginoso que, ao contrário da maioria dos tecidos do corpo, possui hipocelularidade, avascularidade sendo também aneural, no entanto, riquíssima em água. Con-sequentemente, uma vez lesada, a reação inflamatória é muito pequena e a possibilidade de reparo, quase nula. 16

A dor anterior do joelho é uma condição muito comum que pode ter uma grande variedade de causas. Depois que o processo é iniciado, a síndrome da dor patelofemural, frequentemente, se torna um problema crônico, levando o atleta a interromper a prática de esporte e de outras atividades. 5

A condromalacia, dentre outras patologias, é uma das causas da dor patelofemural e em atletas, dependendo do tempo de lesão, podem estar associadas à gonartrose ou a artrose patelo femo-ral. 7

Ao descrevermos este relato de caso objetivamos proporcionar aos médicos, que trabalham na área de Doenças Músculos Es-queléticas, mas não especialistas em Medicina do Esporte, infor-mações que o levem a suspeitar a presença da doença, permitin-do-lhes uma melhor abordagem clínica e terapêutica.

REUMATOLOGIA


Dr. Paulo Cesar HamdanPós-graduado em Reumatologia UNIRIO

Especialista em Medicina Física e Reabilitação: Fisiatria- CFM

Especialista em Medicina do Exercício e do Esporte – TEME-SBMEE-AMB

Pós-graduado em Fisiologia do Exercício - UFRJ

Pós-graduando em Treinamento de Força - UFRJ

Mestrando em Clinica Médica com atuação em Reumatologia - UFRJ.

Condromalacia PatelarA condromalacia é uma das patologias degenerativas que mais aco-metem o joelho tornando-o conhecido como "joelho de corredor". Quando a condromalacia torna-se sintomática poderão ocorrer isoladamente ou em conjunto os seguintes sintomas: dor retro pa-telar, aumento da dor durante o treino; persistência da dor em ati-vidades da vida diária como subir e descer escadas, correr, agachar, andar de bicicleta e ao saltar; dor muscular associada; hipotrofia quadriceptal em especial do vasto medial oblíquo e embora raro, a presença de discreto derrame no joelho é por vezes observada.

Dentre as causas da Condromalacia citamos: perda da cartila-gem e dano ao tecido ósseo subcondral; encurtamento do meca-nismo extensor promovendo estiramento quadriceptal e tração na patela; aumento do ângulo Q do joelho; enfraquecimento do vasto medial obliquo (VMO), levando a um desequilíbrio entre ele e o vasto lateral causando assim uma subluxação da patela. 5,9,11

O exame físico por vezes é normal, mas uma atenção especial à queixa de instabilidade “do joelho” auxilia na suspeição deste diagnóstico. A dor está relacionada com a contratura quadriceptal e é reproduzida no ato de se levantar de uma cadeira ou subir uma escada. Desta forma, realizar o teste de subir e descer de um pequeno banco ou de um degrau passa a ser sugestivo de condromalacia, se tiver como consequência a dor retro patelar. 9

º semestre 2016

CASOS CLÍNICOS

A crepitação é outro sintoma muito comum sendo que alguns au-

tores consideram que a crepitação percebida em pacientes jovens,

atletas ou não, como um forte sinal da doença. A dor e a crepitação

podem ser reproduzidas ao realizarmos uma pressão contra a pa-

tela ou uma resistência dirigida de forma distal na patela durante

uma contração quadriceptal forçada (manobra de Perkin). 5,9

O exame radiológico pode estar normal, mas comumente obser-

vamos um desvio colateral lateral da patela nas incidências Ante-

ro-Posterior (AP), a incidência em perfil pode mostrar uma patela

projetada mais proximal ou cranialmente, aonde por vezes po-

demos observar irregularidades na sua superfície posterior e até

mesmo osteófitos marginais. Finalmente, a incidência em Axial

mostra o posicionamento lateral da patela sugerindo existir uma

tração do músculo vasto lateral – Sinal de Bonnet de Chasseur. 7, 9

Existem várias proposições para o tratamento da condromalacia

e sem dúvida a estabilização femoro patelar e o equilíbrio muscu-

lar é o que buscamos como forma de controlar a doença. Dentre

os vários benefícios da prática de exercício, pode-se destacar uma

melhora no estado de tônus muscular e nos movimentos das arti-

culações bem como um reforço maior das mesmas. Uma das prin-

cipais características da condromalacia é a crepitação, que pode

ser gerada por uma baixa na produção de líquido sinovial para a

articulação. A prática de musculação aumenta os níveis de produ-

ção deste liquido lubrificante, diminuindo e amenizando os princi-

pais sintomas de dor e de crepitação. 5,11,17.

Deve ser dada uma maior atenção no trabalho muscular do quadrí-

ceps, por razões, como compressão e relaxamento da cartilagem

patelar, difusão de enzimas nociceptivas extra-articulares dentro

da articulação, tensão dos ligamentos para patelares e produção

de endorfinas. 1, 3, 16,18

Recentes trabalhos mostraram que o treinamento de força contri-

bui para uma melhor ação das citocinas anti-inflamatórias (IL-10).

10,13

Inicialmente, os exercícios dedicados ao quadríceps devem ser iso-

tônicos, passando para concêntricos de pequena amplitude, mas

ao persistir a dor, devem ser iniciados exercícios de contração iso-

métrica. 1,3,5,8,9

O uso da terapia intra-articular com corticoides (IAC) está indica-

do no tratamento de doenças articulares degenerativas, estan-

do também indicado na condromalacia. Dentre os corticoides

existentes a Hexacetonido de Triancinolona é a que mais está in-

dicada no tratamento da sinovite por osteoartrite, osteoartrite

pós-traumática, artrite reumatoide, artrite aguda por gota. 2,6

A Viscosuplementação (VS) ou infiltração articular com ácido

hialurônico (AH) ou derivado do hialuronato de sódio, é uma mo-

lécula de alto peso molecular utilizada no tratamento de pacientes

com diagnóstico de osteoartrose e considerada droga "condropro-

tetora". O procedimento busca aprimorar o efeito reológico articu-

lar promovendo uma melhora na lubrificação da superfície articu-

lar e da viscosidade do líquido sinovial suprimindo a degradação

de proteoglicanos, inibindo da função leucocitária com supressão

da atividade fagocítica além de analgesia. Utilizado principalmen-

te para o tratamento da osteoartrose, habitualmente em articula-

ções de grande porte como joelho e quadril. Passou também a ser

é uma opção terapêutica no tratamento da condromalacia, princi-

palmente na suspeita de existir gonartrose associada. 4,6,16

Comparando-se VS com a IAC, dados atuais sugerem que nas pri-

meiras quatro semanas os corticosteróides são mais eficazes para

a dor. A partir da quarta semana, as duas abordagens têm igual

eficácia, mas após oito semanas, o AH tem maior eficácia. A adição

de corticosteróides ao procedimento de viscosuplementação ace-

lera o alívio sintomático ao diminuir a sinovite reacional, trazendo

grande benefício ao paciente com osteoartrite. 6

RELATO DE CASO

E.S., homem, 27 anos, atleta de futebol profissional há dez anos,

vinha há um ano com dor em face anterior de joelho, que se agra-

varam seis meses antes da data de nossa avaliação. Relatava gra-

dativa redução do seu desempenho desportivo e a relacionava

a fortes dores em face anterior de joelhos tendo perdido alguns

contratos em função de sua condição física. Informava ter reali-

zado uma infiltração em cada joelho no inicio dos sintomas com

betametazona e anestesia (sic), aonde obteve melhora parcial por

dois meses.

Contratado por um clube de futebol, que disputa o Campeonato

Carioca de Futebol da primeira divisão do Estado do Rio de Janei-

ro, que nos encaminhou para avaliação, construção de parecer

técnico e elaboração de conduta terapêutica.

O atleta encontrava-se deprimido e duvidoso quanto sua partici-

pação no Campeonato Carioca de 2013. Informava não conseguir

treinar e referia constante dor na desaceleração de trotes e cor-

ridas. Vinha em uso constante de anti-inflamatório, nutracêuticos

a base de glucosamina e condroitina e fazendo fisioterapia, numa

tentativa de conseguir cumprir sua rotina de musculação e treina-

mento físico, o que na sua percepção era praticamente impossível.

A análise biomecânica articular demonstrou que o ângulo Q en-

contrava-se levemente aumentado com 13° sugerindo uma ação

de forças laterais na patela, além de evidente instabilidade patelar

acrescida de desequilíbrio muscular quadriceptal entre os múscu-

los vasto lateral e os vastos médio lateral e principalmente o vasto

medial oblíquo (VMO).


Apresentava crepitação palpável e dor à manobra de Perkin além de

encurtamento de ísquio tibial, íleo femoral e íleo psoas bilateralmente.

O exame de Ressonância Magnética era objetivo: “sinais degene-

rativos articulares com pequeno derrame articular e presença de

condropatia”.

Realizado infiltração articular conjugada de 6 ml de Hylan GF-20

(Synvisc One®-Genzyme) e de 1 ml (20mg) de Hexacetonido de

Triancinolona (Triancil®-Apsen), sob anestesia cutânea no ponto

de infiltração e guiada por ultrassonografia, após o procedimento,

lhe foi solicitado repouso por 48 horas. Evoluiu, neste período, sem

para efeitos e partir do terceiro dia foi liberado para tratamento

fisioterápico. Apresentou excelente recuperação do conjunto ci-

nesiológico, passando a conseguir realizar os exercícios de força

e de flexibilidade recuperando-se a tempo de jogar o campeonato

daquele ano. Durante a temporada, não compareceu ao Departa-

mento Médico do seu clube, participando das dezesseis partidas

que foram disputadas, não sendo substituído em nenhum delas.

COMENTÁRIOS

O atleta com dor patelofemural necessita de um exame físico pre-

ciso, baseado em uma anamnese completa, de maneira que possi-

bilite a elaboração de protocolo preventivo adequado para deter a

progressão do processo degenerativo, impedindo a evolução para

um quadro de condromalacia e uma futura cirurgia.

Neste caso era evidente que as tensões desfavoráveis promovidas

pelo desvio patelar e diminuição da força muscular estavam resul-

tando um dano à cartilagem.

Apesar da tentativa de fortalecimento do VMO e do treinamen-

to de flexibilidade do trato íleo tibial, ela encontrava-se limitada e

prejudicada pela dor que diretamente incapacitava-o na realiza-

ção dos exercícios, mesmo com uso de AINEs e nutracêuticos. Des-

ta forma, o tratamento intra-articular parecia ser o mais indicado,

entretanto, havia a dúvida em qual fazer, uma vez que no relato

do atleta, este procedimento já havia sido tentado e sem sucesso.

Após examinar o atleta percebi que era necessário optar-se por

um procedimento que ao mesmo tempo controla-se o derrame

articular e o processo inflamatório existente, bem como, restaura-

-se a função articular e permitisse que o padrão cinesiológico fos-

se alcançado através do treinamento de força, o que vinha sendo

impossível de realizar pela dor.

Existe ainda certa preocupação da classe médica em relação à

terapia intra-articular com corticoides (IAC) pelos relatos de pos-

sibilidade de destruição articular atrelada a condrotoxicidade,

CONTINUAÇÃO

principalmente quando utilizados em combinação com agentes

anestésicos.

A viscosuplementação associada ao uso de Hexacetonido de

Triancinolona foi escolhida como opção terapêutica, dentre ou-

tros motivos, por: relatos médicos favoráveis à associação; pos-

sível redução na possibilidade de condrotoxicidade; sua imediata

redução da dor e manutenção prolongada deste efeito; efetivo

controle da inflamação existente; melhorar o efeito reológico pro-

movendo com isto uma liberdade articular, que não existia neste

paciente. Desta forma, o conjunto destes benefícios obtidos per-

mitiu que o treinamento com exercícios de força e flexibilidade

fossem realizados e promovesse seu efeito terapêutico, o que de

fato se mostrou no pós-infiltração imediato e tardio permitindo o

retorno do atleta a competição.

Referências Bibliográficas

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página 151º semestre 2016

Entre os dias 16 e 18 de fevereiro, recebemos a visita do representante da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, o Prof.Dr. Robin J. Wheatley Executive Director HMS Global Education & Dubai Harvard Foundation for Medical Research.

Ele esteve visitando as unidades de Brasília, São Paulo e Belo Horizonte, para apresentar novas propostas de programas de educação médica continuada junto à faculdade de medicina de Harvard.

A Faculdade IPEMED de Ciências Médicas busca ampliar a qualidade de seu ensino e está trabalhando para oferecer um conjunto de cursos médicos exclusivos para alunos IPEMED.

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NOVOS ACORDOS, MAIS CONHECIMENTO

DA ESQUERDA PARA DIREITA: Helio Lobo - Diretor de Negócios Internacionais, Prof. Antônio Lago Filho - CEO da Faculdade IPEMED, Dr. Robin J. Wheatley - Diretor Executivo da Harvard Medical School, Prof. Iure Kalinine - Diretor de Ensino Médico da Faculdade IPEMED.

CALENDÁRIO DEEVENTOS MÉDICOS

CARDIOLOGIASOCERGS 2016 - Congresso da Sociedade deCardiologia do Estado do Rio Grande do SulDe 19 a 21 de Maio de 2016Wish Serrano Resort & Convention – Gramado33º Congresso da SOCERJData: 13 a 16 de abril de 2016Local: Centro de Convenções Sul América6º Congresso do DICData: 7 a 9 de abril de 2016Local: Minas Centro - Belo Horizonte28º Congresso de Cardiologia do Estado da Bahia Data: 11 a 14 de maio de 2016Local: Bahia Othon Palace Hotel – SalvadorWHF 2016 - World Congress of Cardiology& Cardiovascular HealthDe 4 a 7 de Junho de 2016 | Cidade do México – MéxicoESH 2016 - 26th Meeting of the EuropeanSociety of HypertensionDe 10 a 13 de Junho de 2016 | Paris – França

DERMATOLOGIAI Simpósio de Dermatoscopia/Imagem e Melanoma Day da SBDPeríodo: de 13/05/2016 a 14/05/2016Local: WTC EVENTS CENTER Av. das Nações Unidas 12.551, Brooklin Novo - São Paulo

ENDOCRINOLOGIAEBT 2016 - XVII Encontro Brasileiro de TireoideDias 21 a 23/04/2016Local: Centro de Eventos do Hotel Wisch SerranoGramado – Rio Grande do Sul

GASTROENTEROLOGIAX Workshop de Doenças InflamatóriaIntestinais do GEDIIBData: 01 a 03 de abril de 2016Local: Royal Palm Plaza - Campinas – SP

X SIMPOSIO INTERNACIONAL DEENDOSCOPIA DIGESTIVA 2016Data do evento: 07 a 10 de abril de 2016 |Novotel Campo GrandeEndereço: Av. Mato Grosso 5513 | Campo Grande – MSSPAD – Semana Paulista do Aparelho Digestivo 2016Data: 07 a 9 de abril de 2016Local: Centro de Convenções RebouçasDigesul 2016 - Congresso Sulbrasileiro deDoenças DigestivasDias 21 e 23 de Abril de 2016Centro Internacional de Eventos, SantinhoFlorianópolis – SCCongresso internacional de nutrição,exercício e saúdeData: 15 a 18 de Junho de 2016Local: Centro de convenções Rebouças – SPIXº Congresso Sul Brasileiro de DoençasInflamatórias IntestinaisData: 24 a 25 de junho de 2016Local: Hotel Villa Michelon - Vale dos Vinhedos - Bento Gonçalves – RSIX Encontro Sul Brasileiro de DoençasInflamatórias IntestinaisData: 24 a 25 de Junho de 2016Local: Hotel Villa Michelon - Bento Gonçalves – RSLocal: Serrano Resort Convenções & Spa GramadoXXVII JOPADDI 2016 - Jornada Paulista deatualização em doenças digestivas.Dias 07 e 9 de abril | Local: Ribeirão Preto – SPX Simpósio Sul-Americano do Aparelho DigestivoData: 02 a 04 de Junho de 2016Local: Serrano Resort Convenções & Spa Gramado – RSXII Congresso Norte Nordeste de GastroenterologiaData: 16 a 18 de Junho de 2016 | Local: Teresina – PIIHPBA 2016 | 12º World Congress of the international - Hepato-Pancreato-Biliary AssociationDias 20 e 23 de abril de 2016 | Local: São Paulo – SP

X Simpósio Internacional de EndoscopiaDigestiva da SOBEDData: 05 a 07 de Maio de 2016Local: CC Arquiteto Rubens Gil de Camelo - Campo Grande – MS

GERIATRIAI Simpósio NESC de Geriatria e GerontologiaData: 18/03/2016 a 19/03/2016Local: Centro Médico Jardins, Aracajú – SE

NEUROLOGIASNOLA - 2016 - UPDATE ON NEURO-ONCOLOGYData: 24/03/2016 - 26/03/2016Local: Windsor Barra - Rio de Janeiro – RJ

REUMATOLOGIAXXIII JORNADA NORTE NORDESTE DE REUMATOLOGIAData: 21/04/2016 até 23/04/2016Local: Centro de Convenções do Hotel Tambaú - João Pessoa – PBREUMARIO 2016Data: 29/04/2016 até 30/04/2016Local: Windsor Atlântica Hotel-CopacabanaAv. Atlântica, 1020 – RJXIX CONGRESSO DA LIGA PANAMERICANA DEASSOCIAÇÕES DE REUMATOLOGIA - PANLAR 2016Data: 11/04/2016 até 14/04/2016Local: Centro de Convenções Megapolis, cidade do Pana-má, Panamá

FACULDADE IPEMEDInformações: 0800 940 75941º Simpósio Multidisciplinar deMedicina da Faculdade IPEMEDData: 29/04/2016 e 01/05/2016Local: Belo Horizonte3º Workshop Tattoo Segurada Faculdade IPEMEDData: 22 de março de 2016Local: Unidade IPEMED/ Belo Horizonte

1o semestre

dor patelofemoral + 3 casos clínicos · em jogador de futebol profissional página 12 + 3 casos...

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