caso concreto civil iv a 13

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Direito Civil

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CASO CONCRETO CIVIL IV. CASO 01 Caso Concreto Jarbas adquiriu de Jernimo em julho de 2012 um apartamento localizado na praia de Balnerio Camboriu. Aps cinco meses morando no imvel Jarbas foi notificado pelo condomnio para que pagasse as taxas condominiais atrasadas referentes ao perodo de janeiro de 2011 a junho de 2012. Jarbas contra-notificou o Condomnio afirmando que as taxas condominiais no lhe poderiam ser cobradas, uma vez que poca no era proprietrio do imvel. Pergunta-se: quem tem razo, o Condomnio ou Jarbas? Explique sua resposta e indique nela qual o prazo prescricional para a cobrana dessas taxas. Gabarito: O Condomnio tem razo na cobrana, uma vez que as taxas condominiais so consideradas obrigaes propter rem, portanto, so obrigaes que acompanham o bem, sendo indiferente quem era o seu titular (art. 1345, CC). O prazo para a cobrana das taxas prescreve em cinco anos (art. 206, 5o, I, CC), conforme decises mais recentes do STJ (REsp n. 1139030 RJ). Questo objetiva 1 Sobre direitos reais e direitos obrigacionais correto afirmar que: a. A expresso Direitos Reais mais abrangente do que a expresso Direito das Coisas e, por isso, aquela a expresso adotada pelo Cdigo Civil. b. Tanto os direitos reais quanto os direitos obrigacionais so direitos subjetivos no patrimoniais e, por isso, o objeto de suas relaes jurdicas so de natureza econmica. c. Os direitos obrigacionais so absolutos, ou seja, impem-se erga omnes; enquanto os direitos reais so relativas e impem-se inter partes. d. Os direitos reais so numerus clausus, sendo vedada a criao de tipos inominados. Os direitos obrigacionais so numerus apertus, podendo a autonomia privada criar tipos inominados. e. Os direitos obrigacionais se extinguem com o perecimento da coisa. Os direitos reais permanecem, ainda que o objeto da prestao tenha deixado de existir. Gabarito: D

Questo objetiva 2 Sobre as obrigaes propter rem correto afirmar que:a. So obrigaes que constituem verdadeiros direitos reais, uma vez que existem em funo da existncia desses. Portanto, o titular do direito real, ser o titular da obrigao propter rem

b.. . So obrigaes de natureza ambulatria, o que significa afirmar que a titularidade acompanha sempre o direito real, como o caso da taxa condominial.

c. Ocorrendo a transferncia da coisa sobre a qual incide uma obrigao propter rem esta estar automaticamente extinta.

d. Renncia ao direito real libera sempre o renunciante da obrigao propter rem.

e. Para a caracterizao da obrigao propter rem importa identificar quem era o seu titular poca do fato gerador.Gabarito: B

CASO 02 Caso Concreto Joo, Jos e Jlio so compossuidores de uma chcara indivisa localizada na Regio Metropolitana de Curitiba. No entanto, em outubro de 2011 Joo, sem consultar os demais possuidores resolveu cercar uma frao ideal da propriedade, declarando a rea como exclusivamente sua. Jos e Jlio insurgiram-se contra a turbao e solicitaram a retirada da cerca.a) Classifique a posse de Joo sobre a rea cercada e explique as classificaes escolhidas. b) Jos e Jlio podem ser considerados compossuidores para fins de defesa da rea comum pro indiviso? Justifique sua resposta. Gabarito: a)Classifique a posse de Joo sobre a rea cercada e explique as classificaes escolhidas. A-Trata-se de posse direta (porque Joo possui a frao em seu poder), injusta (porque clandestina, adquirida s escondidas) e de m-f (porque Joo sabe no lhe assistir o direito). b) Jos e Jlio podem ser considerados compossuidores para fins de defesa da rea comum pro indiviso? Justifique sua resposta.Composse a prpria posse partilhada com outras pessoas, ento, Jos e Jlio podem ser considerados compossuidores da coisa indivisa uma vez que nenhum deles a possui por inteiro. O compossuidor pode utilizar-se da coisa desde que no impea os demais consortes o exerccio da posse partilhada. Por isso, Jos e Jlio podem promover aes possessrias em face de Joo, conforme dispe o art. 1199, CC.

Questo objetiva 1

Sobre as teorias subjetivista, objetivista e ecltica da posse correto afirmar que:

a. A teoria objetivista foi desenvolvida Savigny por e afirma que a posse um poder de fato sobre a coisa, ou seja, a posse implica a possibilidade de algum dispor fisicamente de uma coisa (corpus) com inteno de consider-la sua (animus).

b. A teoria subjetivista foi desenvolvida por Ihering e afirma que a posse consiste no exerccio de algum dos direitos inerentes propriedade, independente da inteno do possuidor. , portanto, uma forma de exteriorizao da propriedade.

c. A teoria ecltica foi desenvolvida por Saleilles que afirma que a posse contm os elementos corpus e animus, sendo a natureza da coisa ou sua apropriao econmica irrelevantes para determin-la.

d. Antes dos estudos de Savigny o animus domni era considerado elemento integrante da posse pela maioria da doutrina.

e. O Cdigo Civil consagra a teoria objetivista, embora em alguns artigos se possam notar algumas concesses teoria subjetivista presentes nos arts. 1238 e 1260.

Gabarito: E (art. 1196, CC).

Questo objetiva 2

Sobre a classificao da posse, pode-se afirmar que:

a. No usufruto a posse direta exercida pelo nu-proprietrio.

b. O adquirente de imvel no gravado no pode exercer todos os poderes inerentes ao domnio uma vez que sua posse no pode ser considerada plena.

c. Posse clandestina a que se obtm sem o conhecimento do possuidor e sorrateiramente e s escondidas.

d. Posse precria a que se adquire com a recusa da restituio da coisa, quando esta entregue para posterior devoluo. Trata-se de posse em que o vcio se caracteriza no momento de sua aquisio.

e. A posse de boa-f no pode em nenhuma circunstncia ser convertida em posse de m-f.

Gabarito: C

CASO 03

Caso Concreto

Carla e Josefina tinham entre si um contrato de comodato verbal, pelo qual a primeira emprestou segunda uma casa localizada na Rua da Paz, por prazo indeterminado. Aps cinco anos de vigncia do contrato, Josefina foi notificada para sua desocupao em trinta dias, Vencido o prazo a comodatria no deixou o imvel alegando que: o comodato no aceita resilio unilateral e tem direito de reteno porque no imvel construiu (antes mesmo da notificao para devoluo) uma garagem e uma piscina para utilizar nos finais de semana e que ambos lhe geram tambm direito indenizao. Diante dessa situao pergunta-se:

a) Pode o comodante pedir a restituio do bem concedendo prazo ao comodatrio para sua desocupao? Explique sua resposta

. b) Josefina tem direito indenizao e a reteno pelas obras realizadas? Justifique sua resposta.

Gabarito: a.

Pode o comodante pedir a restituio do bem concedendo prazo ao comodatrio para sua desocupao? Explique sua resposta.

Sim. Trata-se o comodato de emprstimo gratuito de coisa no fungvel, portanto possvel a resilio unilateral do contrato por simples desinteresse do comodante na sua continuidade.

b. Josefina tem direito indenizao e a reteno pelas obras realizadas? Justifique sua resposta.

Descumprido o prazo para sada do imvel, consubstanciado est o esbulho possessrio. No entanto, ainda que autorizada a ao de reintegrao de posse, Josefina dever ser indenizada pela construo da garagem, pois considerada benfeitoria til, feita enquanto o contrato estava vigente, portanto de boa-f. J pela piscina, Josefina tem apenas e to-somente direito de levantamento e se o bem principal no for danificado (art. 1219, CC). Questo objetiva 1 (SEFAZ RJ 2010)

Com relao aos efeitos da posse, analise as afirmativas a seguir.

I. O reivindicante, obrigado a indenizar as benfeitorias ao possuidor de m-f, tem o direito de optar entre o seu valor atual e o seu custo.

II. O possuidor de m-f sempre responde pela perda ou deteriorao da coisa.

III. O possuidor de m-f responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bemcomo pelos que, por sua culpa deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu a m-f, mas ter direito s despesas de produo e custeio. Assinale: a. se somente a afirmativa I estiver correta. b. se somente a afirmativa II estiver correta. c. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. d. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. e. se todas as afirmativas estiverem corretas. Gabarito: C ? arts. 1222; 1218 e 1216, respectivamente, CC. Questo objetiva 2 Sobre os efeitos da posse assinale a alternativa correta: a. O possuidor de boa-f somente responde pela perda total ou parcial da coisa quando culpado pela ocorrncia. b. O possuidor de m-f tem direito indenizao exclusivamente das benfeitorias necessrias. c. O possuidor de boa-f tem direito de reteno das benfeitorias necessrias. d. Havendo acesso durante o perodo de posse poder o possuidor pleitear a respectiva indenizao do proprietrio. e. Havendo avulso poder o possuidor pleitear a respectiva indenizao do possuidor indireto. Gabarito: A (art. 1217, CC). CASO 04 Caso Concreto Lucas preparando-se para uma viagem de um ms solicitou ao seu amigo Jos Carlos que guardasse durante esse perodo alguns pertences seus, a fim de evitar que fossem perdidos em eventual furto sua residncia. Entre os pertences entregues a Jos Carlos estavam: um automvel, uma bicicleta, um computador e um tablet. Jos Carlos receber pela guarda dos bens durante o ms da viagem o equivalente a R$ 200,00 (duzentos reais). Enquanto Lucas estava viajando sua irm procurou Jos Carlos exigindo que lhe entregasse o computador, pois seria seu. Jos Carlos afirmou ser impossvel a entrega, pois nada tinha lhe sido comunicado por Lucas. Priscila agrediu Jos Carlos fsica e verbalmente tentando fazer com que lhe entregasse o computador. Pergunta-se: pode Jos Carlos fazer uso da autodefesa dos bens? Explique sua resposta. Gabarito: Jos Carlos considerado possuidor direto dos bens que guarda em virtude de contrato firmado com Lucas, por isso, poder fazer uso da autodefesa (art. 1210, 1o., CC). Questo objetiva 1 (TJPR 2010) A legislao estabelece os modos de aquisio e perda da propriedade, cujo instituto considerado o mais amplo dos direitos reais, o mais completo dos direitos subjetivos, vez que a grande maioria dos conflitos de interesses envolve disputas de natureza patrimonial. Considerando a matria acerca do instituto, avalie as seguintes assertivas e escolha a alternativa CORRETA:I.A perda da propriedade imvel pela renncia se opera desde logo por qualquer modo expresso que indique a vontade do renunciante. II. A propriedade imvel se realiza independentemente de ato translativo do possuidor precedente, se a aquisio no se der pelo modo derivado. III. Se no houver entendimento entre os donos de coisas confundidas, misturadas, ou adjuntadas, o resultado do todo ser dividido proporcionalmente entre eles, exceto se uma das coisas for a principal, hiptese em que o dono desta s-lo- do todo, desde que indenizado pelos demais. IV. A propriedade em certa medida um direito ilimitado e por natureza irrevogvel. Contudo, o princpio da irrevogabilidade comporta excees. A ordem jurdica admite situaes nas quais a propriedade torna-se temporria, hiptese em que uma vez implementada a condio resolve-se a propriedade, resolvendo tambm os direitos reais concedidos na sua pendncia. a. Apenas as assertivas II e III esto corretas. b. Apenas as assertivas II e IV esto corretas. c. Apenas a assertiva IV est correta. d. Todas as assertivas esto corretas Gabarito: B. Questo objetiva 2 Sobre os modos de aquisio e perda da posse, pode-se afirmar que: a. Como se sabe, posse fato e no direito, por isso, o modo de aquisio no influncia na caracterizao da posse, nem tampouco na proteo possessria. Os modos de aquisio so importantes para a definio do momento em que se iniciou a posse. b. Se a coisa alienada, mvel ou imvel, permanece em poder do alienante ou de terceiro as partes no podem se valer da clusula constituti, para efeitos de transmisso da posse. c. Atos de mera permisso ou tolerncia podem induzir a posse, por exemplo, aquele que recebe um cdigo para consultar um artigo est em relao de dependncia com o proprietrio do livro. d. Quem encontra coisa abandonada e sem dono e a mantm sob seu poder de fato no adquire a propriedade. e. Desaparecendo a coisa mvel no desaparece com ela a posse. Gabarito: A. CASO 05 Caso Concreto Afirmam Eroulths Cortiano Junior e Jussara Maria Leal de Meirelles que a propriedade no , assim, uma qualidade do homem, mas uma necessidade! Ora, se todas as coisas so objeto de um direito de propriedade, todas as coisas tm um proprietrio. E at mesmo as eventuais contradies do sistema so resolvidas de maneira simples?. Pergunta-se: a) Se todas as coisas tm dono, como explicar a ?res nullius?? Explique sua resposta e nela conceitue ?res nullius?. b) O clssico conceito de propriedade atende a demandas modernas? Explique sua resposta. c) A funo social pode ser considerada elemento estrutural do direito de propriedade? Justifique sua resposta. Gabarito: a)Se todas as coisas tm dono, como explicar a ?res nullius?? Explique sua resposta e nela conceitue ?res nullius?.

R: ?Res nullius? coisa sem dono. Afirmam os autores citados que como cada um tem a prerrogativa de apropriar-se dos objetos por ocupao, a situao da ?res nullius no mais do que transitria, est apenas espera de ser apropriada, o que por sinal, seria uma vocao natural da coisa, justificado estaria assim o aparente paradoxo presente no Cdigo Civil. b) O clssico conceito de propriedade atende a demandas modernas? Explique sua resposta. Afirmam os autores citados que um direito patrimonial destinado a regular o acesso e a utilizao das coisas faz do mundo que nos rodeia um lugar fechado que se partilha entre proprietrios. Ento, classicamente, a noo de propriedade aparece atravessando todo nosso universo para manifestar um poder infindvel do homem sobre as coisas. Ento, est o Direito Civil paradoxalmente contribuindo para a mercadorizao do homem, instituindo sua personalizao, criando a figura do sujeito de direito, com capacidade ilimitada de apropriao de objetos. Dessa, forma, o processo de reificao das relaes pessoais, em que o sujeito de direito livre e somente o indivduo concreto obrigado, compreende-se como ao homem dada a possibilidade de ceder-se como coisa atravs de um contrato, por isso, nas atuais relaes (em especial as originadas da Biotecnologia) o conceito clssico de propriedade j no mais atende s novas demandas e permite a reificao do ser humano. c) A funo social pode ser considerada elemento estrutural do direito de propriedade? Justifique sua resposta. Afirma Paulo Nader (p. 111) que ?ao efetivar a funo social da propriedade, o legislador, ao mesmo tempo que estabelece mecanismos de converso da posse em domnio, seja com a multiplicao das modalidades de usucapio ou com a chamada posse-trabalho, que desapropriao indireta, penaliza a no utilizao ou subutilizao da coisa de variados modos, como a indenizao, por exemplo, com ttulos da dvida pblica. Alm disto, h diversas formas de interveno na propriedade privada [...]?. Ento, a funo social deve ser considerada elemento estrutural do direito de propriedade., contemplada expressamente como direito fundamental na Constituio Federal e implicitamente no art. 1.228, CC, como clusula geral. Questo objetiva 1 (DPE SE 2012) Com relao ao direito de propriedade, direito real por meio do qual o proprietrio tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa e o direito de reav-la do poder de quem injustamente a possua ou detenha, assinale a opo correta. a. A lei admite a interveno na propriedade, por meio da desapropriao, sempre que o agente pblico entend-la conveniente e necessria aos interesses da administrao pblica, tendo, nesse caso, o proprietrio direito a justa indenizao. b. Presume-se, at que se prove o contrrio, que as construes ou plantaes existentes na propriedade sejam feitas pelo proprietrio e s suas expensas. Entretanto, aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio, ainda que tenha procedido de boa-f, perde, em proveito do proprietrio, as sementes, plantas e construes. c. Caso o invasor de solo alheio esteja de boa-f e a rea invadida exceda a vigsima parte do solo invadido, o invasor poder adquirir a propriedade da parte invadida, mas dever responder por perdas e danos, abrangendo os limites dos danos tanto o valor que a invaso acrescer construo quanto o da rea perdida e o da desvalorizao da rea remanescente. d. Uma das formas de aquisio da propriedade de bens mveis ocorre por intermdio da usucapio: segundo o Cdigo Civil brasileiro em vigor, aquele que possuir, de boa-f, coisa alheia mvel como sua, de forma justa, pacfica, contnua e inconteste, durante cinco anos ininterruptos, adquirir-lhe- a propriedade. e. A propriedade do solo abrange tambm a do espao areo e subsolo correspondentes, incluindo-se as jazidas, minas e demais recursos minerais, bem como os potenciais de energia hidrulica, mas no os monumentos arqueolgicos, os rios e lagos fronteirios e os que banham mais de uma unidade federativa.Gabarito: C (arts. 1228 e ss., CC). Questo objetiva 2 (PGM PB 2012) O Cdigo Civil brasileiro considera fiduciria a:a. propriedade resolvel de coisa mvel infungvel que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor.

b. propriedade resolvel de coisa imvel que o devedor transfere ao credor visando fornecer espcie de garantia real.

c. propriedade resolvel de coisa mvel fungvel que o devedor, sem escopo de garantia, transfere ao credor.

d. posse precria de coisa imvel que o devedor transfere ao credor visando fornecer espcie de garantia real.

e. posse precria de coisa mvel fungvel que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor.

Gabarito: A (arts. 1359 e ss., CC).

CASO 06

Caso Concreto Jlio proprietrio de um terreno cujos limites so demarcados por um pequeno crrego. Em setembro de 2011 obras da Prefeitura Municipal provocaram alterao permanente do curso natural das guas o que promoveu a seca definitiva do leito do crrego. Jlio, curioso por natureza, procura seu escritrio, conta-lhe os fatos e lhe pergunta a quem pertencer o leito do crrego seco: Prefeitura ou pode incorporar ao seu terreno?Responda fundamentadamente a pergunta.

Gabarito: Trata a hiptese de lveo abandonado, uma vez que o curso das guas foi alterado pelo Poder Pblico. Portanto, pertencer ao expropriante Jlio a frao de terra (meio do lveo) correspondente ao lveo abandonado (ou alveus derelictus), conforme art. 1212, CC (vide AGRESP 431698/SP).

Questo objetiva 1

Sobre a aquisio da propriedade imobiliria, pode-se afirmar que: a. O usucapio e a acesso so exemplos de aquisio derivada. b. Na aquisio originria o adquirente assume o domnio em lugar do transmitente e nas condies em que a propriedade se encontrava. c. Via de regra a aquisio imobiliria se opera pela transcrio do ttulo em cartrio do registro pblico e a mobiliria se faz pela tradio. d. Na aquisio a ttulo universal adquire-se um bem ou um conjunto individualizado de bens, mas no a totalidade do Patrimnio. J na aquisio a ttulo singular o objeto da aquisio formado pela integralidade de um patrimnio. e. Na transmisso de um fundo mercantil ou compra de uma herana a aquisio se d a ttulo universal. Gabarito: C. Questo objetiva 2 (MPE SP 2012) A Lei de Registros Pblicos (Lei no 6.015/73) estabelece que, apresentado o ttulo ao registro imobilirio, o oficial, havendo exigncia a ser satisfeita, a indicar por escrito. O apresentante do ttulo, no se conformando com a exigncia do oficial ou no a podendo satisfazer, requerer que o oficial suscite a dvida imobiliria para o juiz dirimi-la, obedecendo-se o seguinte: I. No Protocolo, anotar o oficial, margem da prenotao, a ocorrncia da dvida. II. O oficial dar cincia dos termos da dvida ao apresentante, fornecendo-lhe cpia da suscitao e notificando-o para impugn-la no prprio cartrio de registro de imveis, no prazo de 15 (quinze) dias, remetendo-se, em seguida, os autos ao juiz. III. Impugnada a dvida com os documentos que o interessado apresentar, ser ouvido o Ministrio Pblico, no prazo de 10 (dez) dias. IV. Da sentena, podero interpor apelao, com os efeitos devolutivo e suspensivo, o oficial do cartrio de registro, o interessado, o Ministrio Pblico e o terceiro prejudicado. V. Transitada em julgado a deciso da dvida, se for julgada procedente, os documentos sero devolvidos ao apresentante, dando-se cincia da deciso ao oficial, para que a consigne no Protocolo e cancele a Prenotao; se for julgada improcedente, o interessado apresentar, de novo, o ttulo, com o respectivo mandado judicial, para que o oficial proceda ao registro anteriormente negado. Est correto o que se afirma APENAS em : a. II, IV e V. b. I, III, IV e V. c. I, II e III. d. I, III e V. e. III, IV e V. Gabarito: D

CASO 07 Caso Concreto (MPE AL 2012 adaptada) Manoel casou-se com Joaquina no ano de 2004 e teve com ela dois filhos, Pedro e Luana. O casal adquiriu um pequeno imvel no bairro de Pitanguinha na cidade de Macei, com 200 metros de rea construda e nele passaram a residir. Alm do imvel, o casal adquiriu dois veculos durante o trmite da relao conjugal e ambos no possuem outros bens imveis. Joaquina passou a manter um relacionamento extraconjugal com um companheiro de trabalho e abandonou o marido Manoel no incio do ano de 2012, mudando-se para o bairro do Farol, em Macei. Manoel passou, ento, a exercer sem oposio a posse direta com exclusividade sobre o imvel de propriedade do casal no bairro de Pitanguinha, utilizando-o para sua moradia, bem como de seus filhos Pedro e Luana. Pergunta-se: poder Manoel adquirir o direito integral desse imvel? Em caso afirmativo, por quanto tempo teria que exercer a posse sobre o bem? Explique suas respostas. Gabarito: Manoel poder adquirir o domnio integral deste imvel desde que sua posse seja exercida sem oposio de Joaquina e com exclusividade por um prazo mnimo ininterrupto de 02 anos conforme art. 1240-A, CC (usucapio familiar). Questo objetiva 1 (MPE SP 2010) Assinale a alternativa correta: a. Na usucapio urbana individual, prevista na Lei n 10.257/01 (Estatuto da Cidade), no possvel levar-se a efeito aquisio de terreno inferior ao mnimo mdulo urbano. b. A usucapio rural consagrada no artigo 1.239 do Cdigo Civil, que exige a chamada posse trabalho/moradia, no reclama animus domini da parte usucapiente. c. A usucapio coletiva pode ter como objeto reas particulares e pblicas. d. Os bens dominicais, luz do novo Cdigo Civil Brasileiro, podem ser usucapidos. e. Na usucapio coletiva, prevista na Lei n 10.257/01 (Estatuto da Cidade), como regra geral, a cada possuidor ser atribuda, por deciso judicial, igual frao ideal de terreno

. Gabarito: E. Questo objetiva 2 (MPE ES 2010) Com relao usucapio da propriedade imvel, assinale a opo correta. a. Se um condmino ocupar rea comum, como se sua fosse, e sem qualquer oposio, a duradoura inrcia do condomnio, aliada ao prazo legal, poder provocar a usucapio. b. Diferentemente do que ocorre com a usucapio ordinria, o prazo para a aquisio de propriedade por usucapio extraordinria igual ao prazo para a posse simples e qualificada. c. O justo ttulo que enseja a aquisio da propriedade por usucapio aquele que foi levado a registro pelo possuidor. d. De acordo com a jurisprudncia dominante, no possvel usucapio voluntria de bem de famlia. e. Se determinado condomnio for pro indiviso e a posse recair sobre a integralidadedo imvel, possvel que um dos condminos usucape contra os demais comproprietrios. Gabarito: E CASO 08 Caso Concreto Mrio, contumaz receptador de veculos furtados, adquiriu um veculo Gol em fevereiro de 2003, alterando-lhe a placa e o chassi. Desde ento, Mrio vem utilizando contnua e ininterruptamente o veculo. No entanto, em maio de 2013 Mrio foi parado em uma blitz que apreendeu o veculo, mesmo tendo este afirmado que como j estava na posse do bem h mais de dez anos, tinha lhe adquirido a propriedade por usucapio. Pergunta-se: bens furtados ou roubados podem ser objeto de usucapio por pessoa que conhece sua origem? Justifique sua resposta. Gabarito: Mrio poder adquirir a propriedade do veculo por meio de usucapio, ainda que conhea a origem ilcita do objeto e desde que preenchidos os requisitos dos arts. 1260 a 1264, CC (vide Apelao Cvel 2002.020040-4, So Francisco do Sul). Questo objetiva 1 Sobre os modos de aquisio da propriedade mobiliria, pode-se afirmar que: a. O pedreiro que realizando uma obra em terreno alheio encontra um ba de joias no ter direito a pleitear a diviso com o dono do terreno. b. Aquele que possuir coisa mvel como sua, contnua e incontestadamente, durante dois anos, com justo ttulo e boa-f, adquirir-lhe- a propriedade por usucapio. c. Haver especificao nos casos de escultura em relao pedra nela utilizada, por isso, a espcie nova surgida ser de propriedade do escultor. d. O biodiesel forma de comisto uma vez que tem origem da mistura de coisas lquidas em que no possvel a separao. e. Quem quer que ache coisa alheia perdida res perdita dever restitu-la ao seu dono ou legtimo possuidor, no podendo pela devoluo exigir qualquer forma de recompensa. Gabarito: C (art. 1269, CC). Questo objetiva 2 Sobre a descoberta e ocupao, correto afirmar que: a. A apropriao de uma coisa sem dono (res nullius) constitui um negcio jurdico uma vez que resulta da inteno de assenhorar-se do bem. b. Para efetivar-se a ocupao essencial a apreenso da coisa com as prprias mos. c. A coisa perdida suscetvel de ocupao. d. O tesouro pode ser considerado na legislao brasileira uma forma de ocupao uma vez que pode ser caracterizado como res nullius ou res derelicta. e. O usufruturio no ter direito parte do tesouro encontrado por outrem, quando o usufruto recair sobre universalidade ou quota-parte de bens. Gabarito: B (art. 1263, CC). CASO 09 Caso Concreto Uma confeco de So Paulo encomendou a uma outra empresa a confeco de diversas etiquetas para serem acrescentadas aos seus produtos. Quanto s etiquetas, aps costuradas nos produtos, pode-se afirmar que houve o fenmeno da adjuno ou da especificao? Justifique sua resposta. Gabarito: A adjuno a reunio de duas coisas, pertencentes a diferentes donos, em um s todo, pois cada uma dessas coisas forma uma parte distinta e reconhecvel. Portanto, possvel afirmar que houve adjuno na hiptese analisada, conforme art. 1274, CC. Questo objetiva 1 Sobre as causas de perda da propriedade, pode-se afirmar que:O abandono que d origem res derelicta no autoriza a perda da propriedade mvel ou imvel. b. A desapropriao forma de perda da propriedade e s pode ter fundamento necessidade e interesse pblico. c. A renncia propriedade considerada negcio jurdico bilateral pelo qual o titular expressa a vontade de excluir a coisa de seu patrimnio, gerando efeitos independente do registro do ato renunciativo, ainda que o bem seja imvel. d. A desapropriao indireta no pode ser considerada forma de esbulho possessrio, uma vez que o Poder Pblico no se sujeita aos interditos. e. No h direito sem objeto, portanto, perecendo a coisa mvel ou imvel extinta estar a respectiva propriedade. Gabarito: E (art. 1275, IV, CC). Questo objetiva 2 Sobre a desapropriao correto afirmar que: a. A desapropriao uma das formas de perda voluntria do domnio para atender necessidade ou utilidade pblica ou interesse social. b. Todos os bens mveis ou imveis, corpreos ou incorpreos, podem ser objeto de desapropriao. No entanto, os direitos de personalidade no so passveis de desapropriao. c. O desapropriado no ter direito de preferncia caso a Administrao Pblica desista de dar finalidade pblica prevista no ato desapropriatrio. d. Utilidade pblica possui a conotao de urgncia, algo indispensvel para suprir carncias. Necessidade a qualidade do que acrescenta, d funcionalidade, mas no se revela imprescindvel. e. O apossamento administrativo considerada prtica lcita e admitida pelo ordenamento brasileiro. Gabarito: B CASO 10 Caso Concreto Snia e Heloisa so vizinhas h alguns anos. No entanto, Snia tem reclamado constantemente Heloisa de grimpas e galhos que caem da araucria localizada no terreno de Heloisa, em dias de chuvas ou vendavais. Snia solicita a remoo da rvore, mas recebe de Heloisa a informao de que a rvore protegida por lei municipal de Curitiba e que nada pode fazer a respeito. Snia, inconformada com a resposta, acreditando estar havendo mau uso da propriedade, procura seu escritrio e pergunta: quem tem razo? Explique sua resposta. Gabarito: embora a lei municipal vede a remoo de araucrias na cidade, a vedao no absoluta. No entanto, no havendo comprovao de prejuzos e sendo negativos os laudos de bombeiros, IBAMA e Secretaria do Meio Ambiente a rvore no poder ser removida, devendo Snia conviver com a sujeira, vez que se trata de rvore em extino. A queda de galhos e grimpas quando ocorre em situaes excepcionais no caracteriza mau uso da propriedade a ponto de autorizar a derrubada de rvores (vide Apelao Cvel 2006.015061-9 TJSC).

Questo objetiva 1 (TJPE 2013)a. O direito de superfcie concedido a outrem pelo:b. a. proprietrio, por escritura pblica registrada no Cartrio de Registro de Imveis, sempre outorgando quele o direito de executar obras no subsoloc. . b. proprietrio, em decorrncia de contrato de locao e de comodato, quando autorizadas construes ou plantaes, devendo o instrumento ser registrado no Cartrio de Registro de Imveis.d. c. proprietrio ou possuidor, caracterizado pelo direito de construir ou de plantar em terreno do concedente, por tempo determinado, mediante escritura pblica devidamente registrada no Cartrio de Registro de Imveis.e. d. proprietrio, caracterizado pelo direito de construir ou de plantar em terreno do concedente, por tempo determinado, mediante escritura pblica devidamente registrada no Cartrio de Registro de Imveis.f. e. proprietrio, por escritura pblica ou escrito particular, conferindo quele o direito de construir ou de plantar em terreno do concedente, por prazo determinado ou indeterminado, e independentemente do registro no Cartrio de Registro de Imveis.

Gabarito: D (arts. 1253 e ss., CC). Questo objetiva 2 (DPE PI 2009) Norma alugou um apartamento no primeiro andar de um prdio e, dois dias aps sua mudana, sentiu-se incomodada por rudo excessivo. Apurou o fato e descobriu que o rudo advinha de um assoalho de madeira instalado em apartamento do terceiro andar. Considerando essa situao hipottica, assinale a opo correta. a. Norma deve procurar a locadora, para que esta proponha a ao cabvel, j que detm apenas a posse do bem e esta uma questo de vizinhana. b. A ao cabvel deve versar sobre direito de vizinhana, sendo que a responsabilidade pelo distrbio deve ser apurada sob o critrio objetivo. c. No existe, nessa hiptese, tpica situao que envolva direito de vizinhana, at porque os andares do prdio no so confinantes. d. O barulho que incomoda Norma, na verdade, constitui um ato ilcito que desencadeia responsabilidade civil, independentemente da aplicao das regras do direito de vizinhana. e. A hiptese deve ser tratada sob o crivo do direito de vizinhana, contudo, apurado que quem construiu o assoalho foi o antigo proprietrio do apartamento,este deve responder pelo caso. Gabarito: B (art. 1277, CC). CASO 11 Caso Concreto (MPE AL 2012 adaptada) Ricardo, Pedro, Jos, Maurcio e Douglas so proprietrios de um imvel residencial indivisvel, situado em bairro nobre de So Paulo, avaliado em aproximadamente R$ 2.000.000,00. Ricardo e Pedro querem vender o imvel e desfazer o condomnio. Thalula, empresria, se interessa pelo imvel e oferece aos condminos a quantia de R$ 2.100.000,00. Contudo, Jos, Maurcio e Douglas pretendem exercer o direito de preferncia assegurado por lei, igualando a oferta de Thalula. Neste caso, entre estes condminos, a preferncia para aquisio do imvel ser primeiramente conferida quem? Explique sua resposta.

Gabarito:

O direito de preferncia dever ser conferido quele que tiver as benfeitorias mais valiosas de acordo com o art. 504, CC. Questo objetiva 1 (PC GO 2008) Na tutela dos direitos reais, distingue-se a proteo posse daquela conferida especificamente ao domnio. Entretanto, admite o ordenamento jurdico brasileiro a tutela daquela com fundamento neste. Assim, considerando-se a disputa da posse com base no domnio, CORRETO no direito brasileiro: a. No se deve julgar a posse em favor daquele a quem evidentemente no pertencer o domnio, em razo de dispositivo expresso de lei. b. No provado o domnio por qualquer das partes, no h que se aplicar, em carter absoluto, o favor do domnio evidente. c. A ao em que o autor pleiteia a posse fundada no domnio tem natureza possessria em razo do pedido. d. O pleito de posse fundado no domnio tem natureza petitria em razo da causa de pedir, alm do pedido. Gabarito: D Questo objetiva 2 (TJAL 2008) Silvana, Teresa e Sandra adquiriram uma casa em regio praiana com o objetivo de l se hospedarem em finais de semana, frias e feriados, exceto no perodo de maro a agosto, em que nenhuma das trs utilizar a casa. Diante dessa situao, assinale a opo correta. a. Se ficar acordado que Silvana passar as frias de janeiro na casa, no preciso autorizao das demais condminas para que ela empreste a casa a uma amiga naquele perodo.b. Considerando que nenhuma das trs utilize a casa no perodo de maro a agosto, se Teresa resolver alug-la temporariamente a uma clnica de esttica, cujo imvel esteja em reforma, nada obstar esse comportamento, desde que o lucro obtido seja repartido entre as trs condminas. c. A situao descrita na situao hipottica exemplo de eliso do princpio da exclusividade que se dirige ao domnio, dado o estado de indiviso do bem entre as trs condminas. d. Se Silvana possuir o maior quinho, ter preferncia legal na administrao do imvel. e. Caso Sandra contraia dvida em proveito do condomnio durante sua estada no imvel, s ela ficar obrigada ao pagamento diante do terceiro. Gabarito: E (art. 1318, CC) CASO 12Caso Concreto (OAB V 2011 adaptada) Durante assembleia realizada em condomnio edilcio residencial, que conta com um apartamento por andar, Giovana, nova proprietria do apartamento situado no andar trreo, solicitou explicaes sobre a cobrana condominial, por ter verificado que o valor dela cobrado era superior quele exigido dos demais condminos. O sndico prontamente esclareceu que a cobrana a ela dirigida realmente superior cobrana das demais unidades, tendo em vista que o apartamento de Giovana tem acesso exclusivo, por meio de uma porta situada em sua rea de servio, a um pequeno ptio localizado nos fundos do condomnio, conforme consta nas configuraes originais do edifcio devidamente registradas. Desse modo, segundo afirmado pelo sndico, podendo Giovana usar o ptio com exclusividade, apesar de constituir rea comum do condomnio, caberia a ela arcar com as respectivas despesas de manuteno. Em relao situao apresentada est correta a cobrana apresentada Giovana? Justifique sua resposta. Gabarito: As despesas podero ser cobradas de Giovana uma vez que ela possui uso exclusivo, conforme art. 1340, CC. Questo objetiva 1 (PGM PB 2012) Os moradores do Condomnio de apartamentos ?Pssaros Raros? localizado no Municpio de Joo Pessoa, pretendem construir no interior do Condomnio uma fonte de gua, de grande porte e adequada iluminao visando o embelezamento do hall social. Segundo o Cdigo Civil brasileiro, a realizao desta obra:a. pode ser realizada independentemente de autorizao dos condminos.b. b. depende de voto de um tero dos condminos.c. c. depende de voto da totalidade dos condminos.d. d. depende de voto de dois teros dos condminos. e. s depender de voto dos condminos se alterar a fachada do condomnio.e. Gabarito: D (art. 1341, I, CC).f. Questo objetiva 2 (TJSP 2008) g. Em relao ao condomnio edilcio, assinale a alternativa correta.h. a. O condmino pode dar sua frao ideal destinao outra que no a destinao do condomnio, por sua condio de proprietrio.i. b. O proprietrio ou titular de direito aquisio de unidade poder fazer obra que modifique a fachada do prdio, na dependncia de obteno de aquiescncia de um tero dos votos dos condminosj. . c. A participao e voto nas deliberaes dos condminos nas assembleias nunca dependem de estarem quites quanto ao pagamento dos encargos a que esto sujeitos. k. d. As despesas originadas pelo condomnio edilcio, a serem suportadas pelos condminos, no devem ser consideradas relaes de consumo, no se aplicando, portanto, as regras do Cdigo de Defesa do Consumidor.l. Gabarito: D. m. CASO 13 Cason. Concreto (OAB 2011 adaptada)o. Nomia, proprietria de uma casa litornea, regularmente constituiu usufruto sobre o aludido imvel em favor de Lusa, mantendo, contudo, a sua propriedade. Inesperadamente, sobreveio uma severa ressaca martima, que destruiu por completo o imvel. Ciente do ocorrido, Nomia decidiu reconstruir integralmente a casa s suas expensas, tendo em vista que o imvel no se encontrava segurado. Nomia poder cobrar as benfeitorias de Lusa? Justifique sua resposta.p. q. Gabarito: r. Nomia no poder cobrar as benfeitorias da usufruturia Lusa uma vez que a destruio da propriedade (sem culpa do proprietrio) e a sua reconstruo exclusivamente s expensas do proprietrio gerou a extino do usufruto, consolidando-se a propriedade em favor de Nomia, conforme art. 1.408, CC.s. Questo objetivat. 1 (TJRO 2012) Assinale a alternativa correta:u. a. O usufruturio pode alugar o imvel sob o qual detm o usufruto, e a renda deste obtida reverte em seu favorv. . b. O bem gravado com usufruto no pode ser alienado.w. c. O usufruto no pode ser estipulado por tempo determinadox. . d. Direito a usufruto e direito real de habitao so o mesmo institutoy. z. . Gabarito: A (art. 1394 e ss., CC).aa. ab. Questo objetiva 2 (CEDAE RJ 2012)ac. Caio, com justo ttulo e boa-f, pretende registrar determinada servido imobiliria, aduzindo exerccio incontestado e contnuo. Para que seja reconhecido o seu direito, o prazo para o exerccio, segundo as regas do Cdigo Civil, ser de:ad. a. vinte anosae. b. trinta anos c. cinco anos af. d. dez anos e. quinze anosag. ah. Gabarito: D (art. 1379, CC).