processo civil iv

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Processo Civil IVTeoria Geral das Tutelas Executivas1. Premissas Bsicasa) Contraditrio: ele se concretiza de forma diferenciada, haja vista que o executado somente pode exercer sua defesa em processos incidentais ao processo principal de execuo, ou seja, mediante aes incidentais e incidentes processuais de resposta.b) Base formal das tutelas executivas: toda tutela a executiva fundada em um ttulo executivo que pode ser judicial ou extrajudicial.Judicial so aqueles decorrentes de uma deciso, em regra, transitada em julgado, prolatada em um processo de conhecimento, ou decorrente, de previso legal nesse sentido.Extrajudicial se decorrente da livre pactuao das partes consubstanciada em um contrato que deve ainda, observar os requisitos legais.c) Diviso de Procedimentos: as turmas executivas so instrumentalizadas em duplicidade, pois, conforme a natureza do ttulo, o procedimento ser diferenciado.2. Reformas LegislativasA Lei n. 11.282/05 alterou as regras de a liquidao de sentena instituiu o Processo Sincrtico ou cumprimento de sentena ou execuo de ttulo judicial. Neste, o processo nico, dividido em 2 (duas) fases ou mdulos, a primeira de conhecimento e a segunda de execuo.A Lei n. 11.386/06 consolida e regulamenta o hoje chamado Processo Autnomo de Execuo ou Execuo de ttulo extrajudicial.3. Regra de SubsidiariedadeBaseado em trs requisitos:a) Autorizao legal: arts. 475-R e 598/CPC.b) Omisso: o sistema onde ser introduzida a regra por subsidiariedade no pode ter regra prpria.c)Compatibilidade: a regra a ser introduzida deve combinar com o sistema onde ser utilizada.4. Sistema de procedimentais e base classificatria das tutelas executivas.Alm da natureza do ttulo, os procedimentos executivos leva em conta o critrio classificatrio do direito obrigacional para definir as espcies de execuo.5. Decises passveis de execuo.Todas as decises judiciais definitivas so passveis de execuo, sejam elas declaratrias, constitutivas ou condenatria, desde que nelas haja um comando obrigacional, direto ou indireto, principal ou acessrio.Tambm possvel cumular vrias obrigaes em um comando de sentena. Inicia-se pelas tutelas especficas e conclui-se com a de quantia certa.6. Princpios especficos das Tutelas executivas6.1 Princpio do Desfecho nicoPor esse princpio, toda tutela executiva busca alcanar uma nica finalidade qual seja: o adimplemento da obrigao, sendo esse o seu chamado desfecho nico, conforme se depreende do art. 794/CPC.Todo e qualquer desfecho diverso do adimplemento da obrigao, embora possvel, deve ser entendido como anmalo.6.2 Princpio de menor sacrifcio ao executado disposto no art. 620/CPC.6.3 Princpio da boa f executivaPor esse princpio, cabe ao executado se conduzir no processo de forma a no tumultuar ou atrasar ou atrasar lide sob pena de multas cumulativas (arts. 600 e 601/CPC)6.4 Princpio da Tipicidade e atipicidade dos meios executivoNo sistema atual, vigora o princpio da atipicidade, permitindo que o juzo ative com mais liberdade criativa, inclusive no que tange aos procedimentos que so abertos.A exceo, fica para as tutelas de quantia certa que ainda obedecem ao princpio da tipicidade, embora haja mais liberdade tambm desse sistema de interpretao.

AoCredorDevedorExecuoAoEmbargos declaraoSentena6.5 Princpio da disponibilidade nas execues (art. 596/CPC)

Na desistncia do credor se for o embargo questo processual extingue-se automaticamente se de mrito necessrio concordncia do devedor, o embargo ser autnomo.6.6 Princpio da responsabilidade do exeqente por uma exceo indevida Acaso a execuo seja declarada indevida por deciso judicial o credor responsabilizado pelas perdas e danos causados ao devedor que o far nos prprios autos, pois a deciso que reconheceu sendo indevida a execuo, ttulo judicial que favorece art. 574 CPC.

7. Execuo Definitiva e Provisria7.1 Ttulo Judicial: art. 475-I, 1 c/c 475-O / CPCDefinitiva: quando o ttulo judicial j fez coisa julgada material.Provisria: quando o ttulo judicial ainda no transitou em julgado, pois a deciso que consubstancia ainda est pendente de reviso por um recurso recebido s no efeito devolutivo que ainda no foi julgado.

7.1.1 Procedimentoa) O art. 475-O dispe sobre as regras que so especficas da execuo provisria, haja vista que , no mais, ela se processa como se definitivo fosse.b) Depende de requerimento do credor no importando a natureza da obrigao, sendo vedada, portanto, a atuao de ofcio do juzo. Esse requerimento uma petio intermediria nos moldes de uma petio inicial, no que couber, observados os requisitos legais.c) Requisitos do requerimento inicial: tem por peas obrigatrias a deciso judicial a ser executada, certido comprovando a existncia de recurso s no efeito devolutivo e procurao de ambas as partes.d) Apenas quando a execuo chega na Fase da Expropriao, aplica-se a regra de cauo prevista nos 1 e 2 do inciso II do art. 475-O / CPC. Essa cauo pode ser real ou fidejussria e arbitrada pelo juzo considerando o valor atualizado da cauo.Todavia ela pode ser dispensada se:- I, 2, III, 475/CPC:Crdito de natureza alimentar;Crdito decorrente de ato ilcito;Estado de necessidade do Credor limitado ao teto de 60 salrios mnimos.- II, 2, III, 475-O / CPC hiptese processual.7.2 Ttulo extrajudicial: art. 587/CPC8. Legitimidade e Competncia8.1 Legitimidadea) Ativa: arts. 566 e 567 / CPCb)Passiva: arts. 568 / CPC

8.2 CompetnciaTtulos extrajudiciais: art. 576/CPC.Como se trata de demanda nova , ou seja, uma ao, esta obedece s regras gerais de competncia como qualquer ao.Existe, no entanto, a possibilidade de uma competncia concorrente, qual seja: a de que a ao de execuo possa ser ajuizada na localidade onde for mais possvel o adimplemento da obrigao.Ttulos Judiciais: art. 475-P/CPC- Incisos I e II cabvel aos ttulos judiciais tradicionais. Os incisos dispem sobre essa nica regra: a de que u juzo competente para a execuo o mesmo juzo que conheceu da demanda em primeiro lugar- Inciso III: cabvel aos ttulos judicirios chamados de hbridos. So assim denominadas porque ao contrrio dos ttulos judiciais tradicionais, no so precedidos de atividade de conhecimento judicial civil, ensejando, portanto, um processo autnomos como os ttulos extrajudiciais ( ao de execuo).Entretanto, mesmo gerando um processo autnomo, a eles se aplicam as regras do cumprimento de sentena por serem ttulos judiciais na forma da lei com as adaptaes necessrias.Dessa forma, o juzo cvel competente mencionado no inciso :a) Sentena Arbitral e penal condenatria transitado em julgado: aplicando-se subsidiariamente as regras de titulo extrajudicial , inclusive, de competncia concorrente.b) Sentena estrangeira homologada pelo STJ: do juzo federal singular conforme art. 109, X da CF /88.9. Ttulos Executivos9.1 Ttulo Executivo o documento que da condio, que torna possvel a busca do adimplemento da obrigao pela via executiva.9.2 EspciesJudicial e Extrajudicial Extrajudiciais: art. 585/CPC- No um rol taxativo- tem por base a livre contratao das partes com exceo da CDA(VII)Judicial: art. 475-N/CPC

9.3 Requisitosa) Certeza: deve ser compreendido sob dois aspectos. O primeiro diz respeito natureza obrigacional da relao jurdica objeto da deciso ou contrato. Constatado esse primeiro ponto, o segundo aspecto diz respeito, a espcie da obrigao, pois ela que determinar o procedimento executivo a ser adotado.b) Exigibilidade: requisito atrelado ideia de mora, ou seja, atraso. Uma obrigao s exigvel quando se configura como inadimplida e o inadimplemento se d com o no cumprimento da obrigao nos prazos e condies (suspensivas e resolutivas) estabelecidas no contrato, lei ou deciso do juzo.c) Liquidez: diz respeito ao valor (pecnia) do crdito exequendo. Em razo disso, esse requisito somente obrigatrio nas tutelas executivas de quantia certa. Nas demais, facultativa.Nos ttulos judiciais de quantia certa, existe a possibilidade do requisito ainda no ter sido formado. A busca da liquidez se dar, ento, atravs de um procedimento denominado liquidao de sentena. Nos ttulos extrajudiciais de quantia certa, esse procedimento no permitido, pois se exige que o ttulo, por ser extrajudicial, esteja completo em todos os seus requisitos, inclusive a liquidez.Entretanto, a liquidao de Sentena ser aplicvel subsidiariamente aos ttulos extrajudiciais de tutela especfica que passaram pela necessidade de converso em perdas que sero apuradas em liquidao incidental.10. Liquidao de SentenaArts. 475-A ao 475-H / CPC.Natureza jurdica: Trata-se de incidente processual interno prvio fase de execuo destino formao do requisito da liquidez mediante atividade cognitiva.Atividade cognitiva: a liquidao de sentena se utiliza subsidiariamente dos ritos comuns do processo de conhecimento, entretanto, toda a atividade fica restrita discusso de valores(contraditrio e instruo probatria. vedada a reanalise de qualquer matria que j tenha sido apreciada pela fase de conhecimento e esteja sob o manto da coisa julgada (art. 475 G/CPC).No pode se iniciada de ofcio, dependendo de requerimento da parte interessada conforme 1, 475-A/CPC, parte esta que normalmente se reflete no credor. Liquidao em Execuo Provisria(2, 475 A). O procedimento fazer o requerimento da execuo provisria e incluir o requerimento de liquidao como um dos pedidos.Liquidao em Ttulos Judiciais Hbridos: (ver p. nico do art. 475 N/CPC c/c 1, 475-A/CPC): O credor deve ajuizar a demanda atravs de Petio Inicial(art. 282, no que couber) e incluir o pedido de liquidao de sentena.Desta feita, o ru ser citado.Modalidades: arbitramento e artigosa) Arbitramento: (arts. 475 C e D do CPC)Ser a modalidade utilizada quando a elaborao da conta for necessrio um perito.Dessa forma o procedimento segue os seguintes passos:1. Requerimento inicial da liquidao;2. Intimao ou citao do ru para responder ao requerimento ;3. Produo da prova pericial, aplicando-se subsidiariamente as regras de processo de conhecimento, observando a regra especfica do nico do art. 475-D/CPC.4. prolao de deciso interlocutrias.

b) Arts: 475-E e F do CPCSegue o procedimento dos ritos comuns limitada ao valor.Artigos: Trata-se da planilha de dbito, ou seja, so os clculos que as partes obrigatoriamente apresentam no requerimento inicial e na resposta, respectivamente.11. Procedimento de Clculos : art. 475-B do CPC.Destinado a alcanar o requisito de liquidez assim como a liquidao de sentena. procedimento prprio , no modalidade de liquidez de sentena.- Caractersticas que o definem da liquidao:1. realizado com a atividade executiva iniciada enquanto que a liquidao obrigatoriamente prvia.2. No tem natureza em relao ao devedor.3. cabvel quando o requisito de liquidez puder ser lanado atravs de conta matemtica simples: ex. : sentena com valor determinado, cabendo, apenas, o clculo de correo, juros e acrscimo de custas judiciais.- Desdobramentos processuais especficos desse procedimento.1. Exibio de documentos (1 e 2, 475-B / CPC). Aplica-se subsidiariamente o procedimento previsto nos arts. 355 ao 363/CPC.A consequncia principal a ser observada relativa ao devedor que silencia intimao de exibio ou se recusa a apresentar as informaes, recusa esta negada pelo juzo.Nesses casos, o clculo feito pelo credor ser definitivo, pois o devedor no poder discuti-los nos incidentes de resposta. 2. Remessa contadoria judicial pelo juzo (3 e 4, 475-B /CPC)- Se o clculo do credor aparentar excesso de execuo, o juzo pode remeter os autos Contadoria Judicial].- Aps, deve intimar o credor para manifestao sobre os clculos.- Se o credor concordar, prossegue-se normalmente com a execuo.- Se o credor discordar, a execuo obedece ao seu valor, mas a penhora feita com base no valor da Contadoria.- Remessa contadoria por credor de assistncia judiciria (parte final do 3, 475-B/CPC). Se o credor goza do benefcio de assistncia gratuita, ele pode deixar de aplicar os clculos no requerimento inicial e pedir que eles sejam feitos pelo contador judicial mediante remessa ao setor competente.12. Responsabilidade PatrimonialBase Legal: arts. 591 ao 597 /CPC.Art. 591/CPC: determina que o devedor responde pelas suas obrigaes no cumpridas atravs do seu patrimnio em sua integralidade desde que se caracterize como bens presentes e bens futuros.O bem presente ou futuro com base na data de surgimento da responsabilidade patrimonial e esta por sua vez passa a existir na data em que nasceu o vnculo jurdico obrigacional.Caractersticas da responsabilidade Patrimonial.a) Necessariamente de natureza obrigacional. Se for originria de uma relao de direito real, somente ser considerada quando a relao for invertida em perdas e danos, tornando-se, portanto, obrigacional.b) subsidiria , haja vista que somente exigvel ou imposta ao devedor no caso de obrigao no cumprida.c) Ela nasce abstrata e permanece em suspenso at o momento que pode ser oposta contra o devedor. Dessa forma, a suspenso vai do nascimento da responsabilidade patrimonial at o momento da penhora (ato processual) na fase executiva de demanda que discute a relao obrigacional.d) genrica porque atinge integralidade do patrimnio presente e futuro do devedor. S ser individualizada quando da penhora.e) limitadora do direito de propriedade pelo devedor, medida em que obriga a sempre manter patrimnio suficiente para quitar suas obrigaes, bem como atua na inteno de violao da responsabilidade do devedor.

12.1 Violao da Responsabilidade Patrimonial.a) Tutelas Preventivasb) Tutelas RepressivasQuando o patrimnio do devedor j foi lesado atravs do que chamamos de alienaes fraudulentas , cujas espcies determinam o tipo de tutela repressiva que ser usada pelo credor.So elas:b.1) Fraudes contra os credores : quando os atos de alienao fraudulenta so praticados pelo devedor no lapso temporal compreendido entre o surgimento da responsabilidade patrimonial, nascimento do vnculo jurdico obrigacional, at antes do ajuizamento, pelo credor, de qualquer demanda judicial (cautelar conhecimento ou execuo) que discuta sobre o vinculo obrigacional.A tutela repressiva aplicvel a chamada Ao Pauliana para qual se observa o seguinte:1. a demanda ordinria.2. nus da prova pelo credor:- Elemento volitivo do devedor;- Alienao que conduzem o devedor ao estado de insolvncia.3. Gera uma sentena declaratria de que a alienao se deu em fraude contra credor e que est ineficaz perante o mesmo, todavia, vlida entre o devedor e o terceiro adquirente.b.2) Fraude execuo: quando os atos de alienao so praticados pelo devedor no lapso temporal compreendido entre o ajuizamento com citao vlida (h excees), pelo credor, de demanda judicial que discuta o vnculo obrigacional com o devedor (cautelar, conhecimento ou execuo) at antes da penhora na fase de execuo.A tutela repressiva cabvel um incidente de fraude execuo para o qual se faz seguintes observaes:1 Petio intermediria incidental que pode ser interna ou atuada em apartado a critrio do juzo.2 Instaurao de contraditrio pelo juzo.3 Instruo Probatria:- Dolo do devedor nos atos.- Alienaes que possam conduzi-lo insolvncia ou que estejam previstas em lei como fraudulentas.4 Deciso interlocutria que declara a fraude e ineficcia da alienao perante o credor.5 Existem hipteses legais de fraude execuo no art. 593/CPC.- Inciso I

Ao ObrigacionalCredorDevedor Obrigacional

Ao ReinvidicatriaDevedor-autorRu Obrigacional

b.3) Alienao de bem penhoradoQuando o ato de alienao fraudulenta praticado aps a penhora do bem indevidamente alienado.O procedimento o mesmo da fraude execuo, sendo que o dolo manifesto e independente de comprovao pelo credor, pois j est demonstrado com a prpria alienao, e a instruo de resume comprovao desse fato.A deciso interlocutria declarar a invalidade da alienao ,e ser cumprido de imediato.Execuo Quantia certa contra devedor solvente1. Ttulo extrajudicial 1 petio inicial art. 282/CPC no que couber.a) requisitos especficos art. 614/CPC ttulo executivo extrajudicial original se for o caso:- demonstrativo de dbito atualizado (clculos);- observar o 615 do CPC, quando couber;- requerer a citao do ru;- nomear bens possveis de penhora e/ou requerer que o devedor seja intimado para esse fim . Art. 652, 2 e 3 do CPC;- requerer assistncia gratuita ou recolher as custas;- Requerer o procedimento de arresto prvio citao e consequente citao por edital.2 Juzo de admissibilidade- Aditamento (correo antes da citao);- Emenda;- Indeferimento3 Citao do ru; Art. 652/CPC- para pagamento , apenas em 03 dias sob pena de se configurar o inadimplemento da obrigao;- automaticamente, o mesmo mandado serve para que o oficial inicie a fase de penhora;- citao por oficial de justia e por edital (art. 222, "d", CPC)Arresto Prvio citao : art. 653 e 654 / CPCSe o devedor no localizado, o oficial de justia poder, de ofcio, arrestar (pr-penhora) bens do mesmo valor da execuo. Aps ter 10 dias para em trs tentativas em dias distintos, citar o devedor e intim-lo do arresto.Conseguindo, correr os trs dias do art. 652/CPC e em no havendo pagamento, o arresto convertida em penhora.No conseguindo, deve o oficial, certificar os atos e intimar o credor da no citao e do arresto. Este, por sua vez, ter , a partir da intimao, 10 dias para pedir a citao por edital.Aps o prazo de edital , corre o prazo do art. 652/CPC e se houver pagamento, o arresto convertido em penhora.A consequncia do no requerimento da citao no prazo legal a perda de arresto ante a liberao dos bens, mas no h impedimento do credor requerer a citao por edital aps esse prazo.4 Resposta do ru: Art. 652/CPCNo cabe ao ru qualquer outro tipo de conduta, seno a do pagamento.A ausncia de pagamento configura o inadimplemento da obrigao, o encerramento da fase inicial e a abertura da seguinte que a fase da penhora.a) Embargos execuo ou do devedorInformaes gerais- Natureza jurdica : ao incidental com contedo de resposta.- Prazo 15 dias: (art. 738/CPC)- distribudo e autuado em apartado do processo principal de execuo ( nico, 736/CPC)- No precisa de garantia de juzo.(art. 736 caput /CPC)b) Fase da PenhoraPenhora o ato exclusivo de tutelas executivas de natureza sub-rogativa destinada constrio de bens de devedor para fins de expropriao e posterior adimplemento da obrigao. feita pelo juiz quando for "on-Line" e pelo oficial quando for de bens.A penhora no pode ser impedida ou evitada apenas descontinuada se apresentar irregularidades, como a impenhorabilidade, por exemplo.Regras de impenhorabilidadeOrdem de gradao legal: art. 655/CPC.Procedimento de penhora on-line art. 655-A/CPC.Procedimentos de penhora de bens: arts. 659 ao 685/CPC.Penhora e avaliao so atos concomitantes.O Auto de Penhora lavrado com descrio dos bens e valor. Depois nomeado um fiel depositrio que tem que aceitar o encargo de guarda e manuteno dos bens penhorados. O credor e o devedor podem ser fieis depositrios, todavia e devedor depende da concordncia do credor. (1, 666/CPC). Por fim, as partes so intimadas do auto de penhora que ser juntado aos autos tornando-a perfeita e acabada.Uma vez acabada, a penhora gera os seguintes efeitos:- individualiza responsabilidade patrimonial.- o devedor no pode, na condio de ainda proprietrio, dispor dos bens penhorados.- gera direito de preferncia.Penhora antiga prefere nova.- abre a possibilidade da interposio dos incidentes de penhora pelas partes.Incidente de Penhora : so incidentes internos que podem ser propostos por ambas as partes para fins de substituio, reduo e reforo de penhora e que impede o incio da fase final de expropriao enquanto no resolvidos. So incidentes de contraditrio simples que no ensejam instruo probatria, portanto, a prova deve ser pr-constituida.- Base legal: arts. 656, 657, 668 e 685/CPC.- Art. 656/CPC: So hipteses de substituio e oponveis pelo credor e devedor, sendo que o inciso VII s pode ser alegado se o devedor descumprir o art. 668/CPC.- Art. 668/CPC: hiptese exclusiva do devedor, igualmente de substituio, e com base no princpio da execuo menos gravosa (620/CPC).Determina prazo de 10 dias que extensivo para todas as outras hipteses de incidentes.- Art. 685/CPC: cabe as partes e trata de reforo e reduo simples, bem como reduo e reforo por substituio.- Art. 657/CPC: regra de contraditrio - 03 dias.- Procedimento1 Petio intermediria de incidente pelo credor ou devedor (este ltimo no prazo de 10 dias) com base nas hipteses do 656, 668 e 685/CPC.2 Instaurao de contraditrio na forma do 657/CPC.3 Julgamento- deciso interlocutria.4 Havendo mudana lavra-se novo termo e intima-se as partes.

LicitaoEmbargos ExecuoAo Execuo745, I a III / CPC745, V / CPC

Procedimento1 Petio inicial dos Embargos em 15 dias na forma do 736 / CPC2 juzo de admissibilidade- Aditamento- Emenda- Indeferimento liminar (739/CPC)3 Intimao do embargado para responder aos embargos em 15 dias (740/CPC)4 O juzo pode julgar antecipadamente a lide no estado em que se encontra ou determinar a dilao probatria aplicando subsidiariamente o rito ordinrio;5 Prolao da sentena impugnvel por apelao.Efeito suspensivo Art. 739-A /CPCComo regra , os embargos no geram efeito suspensivo da execuo. Entretanto , ele pode ser atribudo pelo juzo, havendo a presena dos seguintes requisitos (1, 739-A/CPC)a) Requerimento do embargante: vedada a concesso de ofcio;b) Demonstrao de que o prosseguimento da execuo configurar dano grave.c) Garantia de juzoMesmo sendo concedido, o efeito suspensivo pode ser derrubado pelo embargado/credor se este prestar uma contracautela ou contracauo, porque garante eventuais perdas e danos do embargante, tornando inexistente um dos requisitos de concesso do efeito suspensivo (1, 475-M/CPC)O efeito suspensivo, se concedido, no impedir de imediato a execuo. Esta s ser suspensa aps a concluso da fase de penhora, impedindo, portanto o incio da fase de explorao.Embargos ExecuoArt. 745-A/CPC: acordo judicial.- Depsito de 30% do total atualizado- Reconhecimento da Dvida contratada.- Parcelamento do remanescente em 6 vezes com juros e correo.- Gera: efeito suspensivo automtico da execuo.- Se no cumprido gera: retorno da execuo, vencimento antecipado, multa de 10% e perda do direito a Embargos.

Execuoc) Fase de Expropriao: existem quatro tipos de modalidades de expropriao previstas no art. 647/CPC, sendo que apenas a trs primeiras sero estudadas.c.1) Adjudicao: arts. 685-A ao 685-B/CPC.Depende de requerimento do credor.Deve ser feita, preferencialmente, antes da hasta pblica, todavia, possvel sua realizao aps a mesma.Significa a possibilidade de o credor optar pelo recebimento do bem no lugar da quantia em dinheiro.Encerrada a adjudicao, o juzo lavrar um Auto de Adjudicao e aps, aps quitadas as pendncias, expedir:- Carta de Adjudicao: Imvel. - Mandado de entrega: mvel.c.2) Alienao Particular: art. 685-C/CPC.Consiste na autorizao do bem ser vendido no mercado privado pelo prprio exequente ou por um corretor credenciado, considerando os limites impostos pelo Juzo.c.3) Hasta PblicaSe inicia de ofcio pelo juzo ao determinar que os editais sejam expedidos e publicados na forma dos arts. 685 a 687/CPC. dividida em duas modalidades :- Praa: bens imveis;- Leilo: bens mveis.O edital deve vir com a designao de duas datas, sendo que na primeira, os lances observam o valor da avaliao como teto mnimo. Todavia, se no houver a alienao, no segundo dia os lances podero ser inferiores ao valor da avaliao.A inobservncia das regras contidas nos arts. 686 e 687, do causa nulidade absoluta do procedimento.Regra do 3, 686: caso de dispensa de publicao com base no valor dos bens e que retira a possibilidade de lances abaixo do valor de avaliao.Regra do 1, 687/CPC: dispensa de publicao em jornal local, substituda pela do Dirio da Justia, quando o credor for beneficirio de assistncia gratuita.Legitimidade para arrematar e excees art. 690-A/CPC.A arrematao : vista ou 15 dias mediante cauo (690/CPC). Existe uma exceo para bens imveis conforme di art. 690/CPC.Encerrada a arrematao, lavrado um Auto nesse sentido e aps concludos todos os pagamentos expedem-se os documentos definitivos.- Cartas de arrematao: imvel.- Mandado de entrega: mvel.

Quantia de Certa de Ttulo Judicial1. Fase InicialArt. 475 - J / CPCExpedio de intimao ao executado na forma do 475-J/CPC, ou seja, para pagar o crdito exequendo em 15 dias, sob pena de multa de 10% sobre o total atualizado.Nos casos de deciso em procedimento de clculos ou liquidao, j deve constar na mesma a intimao do art. 475-J / CPC.No cumprida a obrigao, que exclusivamente de pagamento, caracteriza-se o seu inadimplemento. Desta feita, necessrio que o credor apresente petio intermediria (similar inicial dos ttulos extrajudiciais) sob pena de arquivamento provisrio se o requerimento no for feito em 06 (art. 465-J, parte final, c/c 5 do mesmo artigo do CPC).Ttulos Judiciais Hbridos: o procedimento adaptado levado em considerao a ausncia de processo de conhecimento prvio.- Petio Inicial (igual a dos ttulos extrajudiciais);- Juzo de admissibilidade;- Citao ( nico, 475-N/CPC) do executado para pagar a dvida no prazo de 15 dias, ou seja, na forma da 475-J.Obs.: Se houver necessidade de liquidao, o pedido deve constar da inicial que caracterizar o incio do procedimento sendo ru citado para responder liquidao constar a intimao do art. 475-J/CPC.Encerrada a fase inicial, prossegue-se com o procedimento para a Fase da Penhora e, posteriormente, para a fase de Expropriao.Da fase de penhora em diante, aplica-se subsidiariamente aos ttulos judiciais, as regras do procedimento de ttulo extrajudicial.- Impugnao: 1, 475-J/CPC modalidade de resposta especfica de tutela executiva de quantia certa de titulo judicial .A sua natureza jurdica de incidente processual e a sua autuao poder ser interna ou em apartado do processo principal de execuo a depender do efeito em que recebida (2, 475-M/CPC).- Requisitos: a observncia do prazo de 15 dias contados da intimao da penhora, que por sua vez o segundo requisito, ou seja, o juzo deve estar garantido.A penhora enquanto requisito para a Impugnao, deve ser integral, conforme entendimento jurisprudencial atual nesse sentido.- Matria: art. 475-L/CPCI - Se o ttulo for tradicional, a citao a do processo de conhecimento. Se for hbrido a da prpria ao de execuo.II - Possibilita a relativizao da coisa julgada conforme extenso do conceito de inexigibilidade do 1, 475-L /CPC.Obs.: O inciso V, 745/CPC, no se aplica subsidiariamente ao art. 475-L/CPC, se se tratar ttulo judicial tradicional porque este foi precedido de processo de conhecimento. J para os ttulos hbridos o artigo aplicvel justamente por no ter havido o processo de conhecimento prvio que garantiria a ampla defesa ao impugnante.