processo civil iv - 2º bimestre

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Material de estudo com base em doutrinas

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PROCESSO CIVIL IV 2 BIMESTRECurso de Processo Civil Luiz Guilherme Marinoni e Srgio Cruz ArenhartMEDIDAS CAUTELARES INCIDENTES SOBREPROVAS1. Produo antec!ada de !ro"a#- Geralmente as provas so produzidas incidentalmente ! a"o proposta. #ntretanto$ e%istem casos em &ue no se poder' esperar pelo in(cio do processo para se iniciar a produ"o de provas)EX: Risco de falecimento de testemunha, veculo que deve ser consertado- *esses casos$ ou se imp+e a imediata instaura"o da demanda ,udicial ou se permite$ de modo preventivo$ a tomada e a conversa"o da prova para uso -uturo .e$ talvez$ eventual/. #ntretanto$ a primeiro no se mostra e-etiva$ pois nem sempre haver' interesse para a instaura"o de uma demanda ,udicial)- *os casos de !roduo antec!ada de !ro"a#$ ocorre a a##e$urao de !ro"a$ na &ual consegue-se apenas documentar algum -ato$ &ue pode desaparecer no -uturo$ de modo &ue se possa utilizar desse elemento em processo su0se&uente. Com a assegura"o$ pode-se re&uerer a incorpora"o da mesma em um processo$ e em sendo isso admitido$ produzir prova desse -ato nessa outra demanda)- 1 uma medida &ue se relaciona com a e2c'cia do processo$ com a garantiada e2c'cia dos direitos de a"o e de-esa. *o medida cautelar)- 3asta &ue o autor demonstre ter interesse na prova para &ue este,a legitimado a postular a medida de assegura"o de prova. #ntretanto$ evidente &ue o direito ! assegura"o de prova s4 tem sentido nos casos em &ue a prova corra risco de desaparecer$ no su0sistindo at o a,uizamento da a"o em &ue a prova ser' e-etivamente produzida. Meo# n#trut%ro# !rote$do# !e&a a##e$urao de !ro"a#'Art( )*+ - A produ"o antecipada da prova pode consistireminterrogat4riodaparte$ in&uiri"odetestemunhasee%ame pericial.- Podem ser o0,etos dessa antecipa"o de prova as provas ora# e a prova !erca&.5.5nterrogat4rio livre6 tem por o0,etivo o esclarecimento do ,uiz$ razo pela &ual pode ser determinado de o-(cio pelo magistrado$ em &ual&uer -ase do processo$ podendo ocorrer mais de uma vez)55.7epoimento da parte6 destina-se a induzir o depoente ! con2sso.- 7eve ser re&uerido pela parte)- 7eve ser tomado na audi8ncia de instru"o e ,ulgamento$ havendo precluso so0re a colheita dessa -onte de prova)- 9 art. :;ar-se-' o interrogat4rio da parte ou a in&uiri"odas testemunhas antes da propositura da a"o$ ou napend8ncia desta$ mas antes da audi8ncia de instru"o6I - se tiver de ausentar-se)II - se$ por motivo de idade ou de molstia grave$ houver,ustoreceiode&ueaotempodaprova,'noe%ista$ oueste,a impossi0ilitada de depor.ii.Na prova pericial ou inspeo judicial:Art( )*2 - ?avendo -undado receio de &ue venha a tornar-se imposs(vel ou muito di-(cil a veri2ca"o de certos -atosna pend8ncia da a"o$ admiss(vel o e%ame pericial.- A an'lise desses re&uisitos deve ser -eita de -orma sum'ria)- 7ever' a parte indicar$ de pronto$ com preciso$ a 2nalidade da prova$ ou se,a$ a a2rma"o de -ato &ue se pretende demonstrar com a prova colhida)- 9-erecida a peti"o inicial$ competir' ao magistrado proceder ao ,u(zo de admissi0ilidade inaugural da a"o. *essa$ o ,uiz recusa ou aceita a assegura"o)- Sendo de-erida$ ser' o re&uerido intimado para de-ender-se)- *a de-esa$ no compete ao ru discutir o direito a ser de0atido na a"o principal$ entretanto$ pode ele apontar sua ilegitimidade passiva para a assegura"o de prova ou ainda a impresta0ilidade da prova a ser ali assegurada)- #m regra$ no admite-se liminar neste procedimento$ a no ser &uando houver urg8ncia tal &ue no ha,a tempo para a cita"o do re&uerido ou &uando o ru$ tendo ci8ncia da medida$ possa -rustrar-lhe a utilidade)- A partir de ento$ instaura-se audi8ncia para a colheita de prova testemunhal ou do depoimento da parte. Se a pessoa necessitar$ pode ser aaudi8ncia realizada -ora do local do -4rum)- @omado o depoimento$ estar' e%aurida a -un"o da assegura"o da prova. 7esta -orma$ o ,uiz 3o,o&o$a o procedimento &ue$ se no houver recurso$ estar' encerrado. A##e$urao de !ro"a e 45ao de co,!et6nca !ara a ao !rnc!a&- 7iscute-se na doutrina se o ,u(zo da a"o principal h' de ser$ necessariamente$ a&uele em &ue se processou a medida assecurat4ria)- A ,urisprud8ncia entende &ue o e%ame da Apreven"oB deve ser -eito caso a caso$ atendendo as peculiaridades do caso concreto)- A medida de a##e$urao sempre proposta no local mais conveniente para atingir sua 2nalidade. C' a a"o principal segue as regras gerais de compet8ncia. Porm$ pode haver n(tida conveni8ncia em &ue$ podendo ser proposta em v'rios locais$ se,a o-erecida na sede do ,u(zo &ue e%aminou a assegura"o de prova.1. E57o de docu,ento- Con-orme o dever geral de cola0ora"o$ todos dev-em cooperar na reconstru"o dos -atos da causa. Assim$ a parte no se servir' apenas das provas &ue detm em seu poder$ podendo tam0m utilizar-se de elementos &ue esto so0 a guarda de outros para demonstrar o acerto de sua tese)- A e%i0i"o pode incidir no cur#o do !roce##o em &ue o documento ou a coisa deve ser utilizada com 2m pro0at4rio$ ou ante# do a,uizamento da a"o em &ue o documento ou a coisa deve ser empregada)- *o possui natureza cautelar. 1 normalmente instrumental$ no sentido de &ue$ por estar destinada a preservar direitos -undamentais processuais .a"o e de-esa/$ em regra devem estar vinculadas a outro processo$ em &ueocorrer' o direito -undamental &ue esta medida 0usca preservar) O78eto# #u8eto# 9 e57o'Art( )** - @emlugar$ comoprocedimentopreparat4rio$ ae%i0i"o ,udicial6I - de coisa m4vel em poder de outrem e &ue o re&uerenterepute sua ou tenha interesse em conhecer)II - dedocumentopr4priooucomum$ empoder deco-interessado$ s4cio$cond=mino$ credoroudevedor) ouempoder de terceiro &ue o tenha emsua guarda$ comoinventariante$testamenteiro$ deposit'rioouadministradorde 0ens alheios)III - da escritura"o comercial por inteiro$ 0alan"os edocumentos de ar&uivo$ nos casos e%pressos em lei.- *o so apenas os documentos &ue esto su,eitos ! medida$ mas tam0m outras espcies de 0ens. #la di-ere da 0usca e apreenso e do se&uestro pelo -ato de se destina sempre ! !re#er"ao de !ro"a. Assim sendo$ ainda &ue a lei autorize a e%i0i"o de 0ens m4veis$ essa permisso s4 e%istena medida em &ue o interessado invocar a 2nalidade de valer-se desse 0em como prova$ adiante. Proced,ento da e57o :caute&ar;'- A propositura de a"o de e%i0i"o no o0riga a propositura de -utura a"o principal$ sendo esta dispon(vel ao autor)- A e%i0i"o pode tam0m ser proposta contra terceiro$ &ue no ser' parte da Aa"o principalB)i.Peti"o inicial dever' conter a especi2ca"o do documento ou da coisa a ser e%i0ida$ a indica"o das raz+es &ue sustentam a concluso de &ue esse o0,eto este,a em poder do re&uerido e a 2nalidade a &ue se destina a e%i0i"o)ii.9 ru ser' sempre citado$ no prazo de 1D dias$ para o-erecer resposta)O prazo na ei!io incidental " de # dias $ diver%&ncia doutrin'ria- Pode ocorrer a e%i0i"o inaudita altera parte antes da cita"o do re&uerido nos mesmos casos anteriores)i.Se necess'rio$ ap4s a resposta$ colher' o magistrado provas para -ormar a sua convic"o a respeito do direito de e%i0i"o$ decidindo em seguida)ii.A senten"a$ se ordenar a apresenta"o da coisa ou do documento$ no se cumpre de acordo com o previsto no art. EFG$ CPC$ sendo imposs(vel ao ,uiz impor san"o ao re&uerido)Art( -eita a comunica"o ao re&uerido ou ao pK0lico em geral$ &uando -or ocaso$ tem-se por e5aurda a 0uno desse procedimento)- Alei permite&ueore&ueridoe%er"aodireitodecontra!rote#toemautos separados$ no intuito de preservar seus interesses contra o protestodesenhado pelo re&uerente. #sse$ por 40io$ constituir' novo protesto$ destavez$ porm$ solicitado por a&uele &ue constava como re&uerido na primeiramedida seguindo$ assim$ o rito geral)- 7esta -orma$ e-etuada a comunica"o do protesto$ da noti2ca"o ou dainterpela"o$ ca0eao,uizconcluiroprocedimento.No3/8u&$a,entonestas medidas. #m0ora oa to &ue as conclui se,a &uali2cado$tecnicamente$ como senten"a$ a atividade ,udicial est' limitada$ emprinc(pio$ ao encaminhamento do protesto$ da noti2ca"o ou da ,usti2ca"o.Art( ).2 - >eita a intima"o$ ordenar' o ,uiz &ue$ pagas ascustas$edecorridas ;: .&uarenta e oito/ horas$ se,amosautos entregues ! parte independentemente de traslado. Prote#to contra a&enao de 7en#'- Mece0e um tratamento particular6Art( ).DH Par/$ra0o 1nco A Iuando se tratar de protestocontra a aliena"o de 0ens$ pode o ,uiz ouvir$ em E .tr8s/dias$ a&uele contra &uem -oi dirigido$ desde &ue lhe pare"ahaverno pedidoato emulativo$ tentativa dee%torso$ou&ual&uer outro2mil(cito$ decidindoemseguidaso0reopedido de pu0lica"o de editais.- A inten"o deste par'gra-o evitar &ue a credi0ilidade do Cudici'rio se,autilizada para dar roupagem de legitimidade para ato il(cito do re&uerente.#specialmente &uando essa conduta torpe do re&uerente possa redundar naini0i"o de aliena"o de 0ens$ deve ter especial cautela o magistrado$ emrazo dos valores normalmente envolvidos nesse tipo de neg4cio ,ur(dico)PROCEDIMENTOS ESPECIAISUSUCAPIJO- A usucapio -orma origin'ria de a&uisi"o da propriedade$ &ue se d' em razo da posse$ mansa e pac(2ca$ so0re o 0em$ por determinado lapso temporal)- Sendo -orma origin'ria$ eventuais v(cios so0re a cadeia dominial do 0em$ anteriores ! a&uisi"o$ no se transmitem para o novo propriet'rio)- 3ens m4veis e at mesmo 0ens incorp4reos tam0m podem ser ad&uiridospor usucapio) Kor,a# de u#uca!o'a/ Ordn/ra' menor lapso temporal e%igido para a a&uisi"o da propriedade$ &ue decorre da necessidade de comprova"o de ,usto t(tulo e de 0oa--$ por parte do interessado)Art. 1.L;L. Ad&uire tam0m a propriedade do im4vel a&uele&ue$ cont(nua e incontestadamente$ com ,usto t(tulo e 0oa--$ o possuir por dez anos.Par'gra-o Knico. Ser' de cinco anos o prazo previsto nesteartigoseoim4vel houver sidoad&uirido$ onerosamente$com0ase no registro constante do respectivo cart4rio$cancelada posteriormente$ desde &ue os possuidoresneletiverem esta0elecido a sua moradia$ ou realizadoinvestimentos de interesse social e econ=mico.0/ E5traordn/ra'maior tempo de posse$ mas$ emcompensa"o$dispensa os re&uisitos do ,usto t(tulo e de 0oa--)Art. 1.LE:. A&uele &ue$ por &uinze anos$ sem interrup"o$nem oposi"o$ possuir como seu um im4vel$ ad&uire-lhe apropriedade$ independentemente de t(tulo e 0oa--)podendo re&uerer ao ,uiz &ue assim o declare por senten"a$a &ual servir' de t(tulo para o registro no Cart4rio deMegistro de 5m4veis.Par'gra-o Knico. 9 prazo esta0elecido neste artigo reduzir-se-'adezanos seopossuidor houver esta0elecidonoim4vel a sua moradia ha0itual$ ou nele realizado o0ras ouservi"os de car'ter produtivo.c/ U#uca!o ur7ana'Art( >)- - A&uele &ue possuir como sua 'rea ur0ana de atduzentosecin&Nentametros&uadrados$ por cincoanos$ininterruptamenteesemoposi"o$ utilizando-aparasuamoradia ou de sua -am(lia$ ad&uirir-lhe-' o dom(nio$ desde&ue no se,a propriet'rio de outro im4vel ur0ano ou rural.L > - 9t(tulo de dom(nio e a concesso de uso serocon-eridos ao homem ou ! mulher$ ou a am0os$independentemente do estado civil.L 2 - #sse direito no ser' reconhecido ao mesmopossuidor mais de uma vez.L - - 9s im4veis pK0licos no sero ad&uiridos porusucapio.d/ U#uca!o rura&'Art. 1G1 - A&uele&ue$ nosendopropriet'riodeim4velrural ou ur0ano$ possua como seu$ por cinco anosininterruptos$ sem oposi"o$ 'rea de terra$ em zona rural$nosuperior acin&Nentahectares$ tornando-aprodutivapor seu tra0alho ou de sua -am(lia$ tendo nela sua moradia$ad&uirir-lhe-' a propriedade.Par'gra-o Knico - 9s im4veis pK0licos no sero ad&uiridospor usucapio. Re?u#to# !ara a u#uca!o'1. Pressupostos essenciais6a/ Idonedade do 7e, a #u8etarA#e 9 u#uca!o'o 0em dese,adoprecisa estar su,eito a esta -orma de a&uisi"o de propriedade. Comovisto$ os 0ens pK0licos e os pertencentes !s comunidades ind(genasno so pass(veis de usucapio)0/ Po##e,an#aH !acG4caecontGnua'possemansaepac(2ca a&uelae%ercidasem&ueha,acontesta"oouoposi"opor outrapessoa$ se,a do propriet'rio$ se,a de terceiro. #ssa aus8ncia deimpugna"o &ue o-erece a condi"o essencial para &ue o su,eito setenhapor propriet'riodacoisaea,aemrela"oaelacomosepropriet'rio -osse. A(reside a ess8ncia da usucapio6 a situa"o de&ue algum se mantm na posse de um 0em$ agindo em rela"o aeste como se -ora propriet'rio$ por longo per(odo de tempo$ sem sercontestado por outrem$ -az presumir se,a eleo titular dacoisa$legitimando-o a 0uscar o t(tulo de dom(nio)- *o se admite a !recaredade ou a "o&6nca na posse &ue se pretendautilizar para usucapir um 0em. 1 necess'rio &ue a continuidade se,a semcoa"o$ amea"a ou uso de -or"a para se manter no lugar.c/ Durao da !o##e !or deter,nado &a!#o te,!ora&'esseper(odo varia con-orme a espcie de usucapio em &uesto6Re$ra E5ceoU#uca!oe5traordn/ra1Fanos1D anos$ se o interessado tiveresta0elecido no im4vel sua moradaha0itual ou se tiver realizado nele o0rasou servi"os de car'ter produtivoU#uca!o ordn/ra 1DanosF anos$ se o im4vel Ahouver sidoadquirido, onerosamente, com !ase nore%istro constante do respectivocart3rio, cancelada posteriormente,desde que os possuidores nele tiveremesta!elecido a sua moradia ou realizadoinvestimentos de interesse social eecon5mico;U#uca!ocon#ttucona&ur7ana e rura&F anos1. Me&uisitos acidentais6a/ =u#to tGtu&o'esse re&uisito e&uivale ! apar8ncia de regularidade dot(tulo portado pelo possuidor. 5mp+e-se ao re&uerente$ &ue demonstre&uepossui t(tulodedireito$ &ueautorizeaAocupa"oputativaBdo0em)- Rale dizer &ue na u#uca!o ordn/ra$ deve o interessado demonstrar&ue ostenta t(tulo &ue assemleha legalidade$ ainda &ue$ su0stancialmente$contenha de-eitos capazes de invia0ilizar seu registro ou &ue tenha provindode &uem no era o e-etivo propriet'rio .em0ora pudesse ser tomado comotal/)0/ BoaA0E'implica a suposi"o de regularidade na a&uisi"o e namanuten"o da posse como se -ora propriet'rio. @am0m$ ento$ see%ige &ue o re&uerente demonstre &ue mantm a posse em 0oa--$acreditando ser o titular do im4vel)1. Me&uisitos espec(2cos6a/ U#uca!o con#ttucona& ur7ana'demonstra"o de &ue a 'rea aser usucapidanotemmaisdo&ueduzentosecin&uentametros&uadrados e de &ue utilizada para a moradia do re&uerente ou desua-am(lia. Aindasee%ige&ueointeressadonotenhausu-ru(dodesse 0ene-(cio anteriormente$ ,amais tendo ad&uirido outro im4velpor essa mesma via)0/ U#uca!o con#ttucona& rura&' prova de &ue o interessado no titular deoutroim4vel rural ouur0ano$ de&uea'rearural nosupera cin&uenta hectares$ de &ue ela produtiva por seu tra0alhoou de sua -am(lia$ e de &ue constitui sua morada. U#uca!o de 7en# ,%"e#'a/ U#uca!o ordn/ro de 7e, ,%"e&'prazo de Eanos$mediante,usto t(tulo e 0oa--)Art( >(2+D(A&uele&uepossuir coisam4vel comosua$cont(nua e incontestadamente durante tr8s anos$ com ,ustot(tulo e 0oa--$ ad&uirir-lhe-' a propriedade.0/ U#uca!o e5traordn/ro de 7e,,%"e&'prazo de F anos$independente de ,usto t(tulo ou 0oa--.Art( >(2+>(Seapossedacoisam4vel seprolongarporcincoanos$ produzir'usucapio$ independentementedet(tulo ou 0oa--. Ao de u#uca!o de 7en# ,%"e#'- 9ritoe#!eca& aplicado apenas ! usucapio comum.ordin'ria ee%traordin'ria/$ no sendo utiliz'vel para as -ormas de usucapioconstitucional)eito se inicia por peti"o inicial$ em &ue o interessado -undamentar'seu pedido de usucapio$ indicando o preenchimento dos re&uisitospara tanto e descrevendo$ pormenorizadamente$ o im4vel a serusucapido)- Adescri"oprecisado0em-undamental$ ,'&ueelaidenti2cacome%atido a 'rea pretendida e permite determinar os con-rontantes doim4vel)- Cumpreaindaaore&uerentepediractaoAda&uelesemcu,onomeestiver registrado o im4vel usucapiendo$ 0em como dos con2nantes e$ poredital$ dos rus em lugar incerto e dos eventuais interessadosB)- 7everoacompanhar ainicial a!&antado,%"e&usucapiendoeacertdo do Re$#tro de I,%"e#re-erente a esse 0em. A lei no e%igeeste Kltimo$ mas ele essencial para poder-se identi2car os rus conhecidose$ em especial$ a&uele em cu,o nome consta o 0em pretendido)- Cumpreaindaaoautor instruir ainicial comcertdone$at"adae5#t6ncadeao!o##e##%rae,cur#o$ a respeito do 0emem&uesto.ii.Mece0ida a inicial e estando ela regular$ determinar' o magistrado acita"o dos rus e a comunica"o dos terceiros eventualmenteinteressados)- A cita"o dos rus$ em0ora deva ser$ em princ(pio$ pessoal$ pode tam0mse socorrer da -orma 2cta$ sempre &ue no se sou0er &uem o e-etivo ruda demanda ou onde ele possa ser localizado)- 7eterminaaindaalei &ueseproceda!intima"o$ porviapostal$ das>azendas PK0licas para &ue mani-estem eventual interesse na causa$ tendoemvistaaimposi0ilidadedeusucapiode0empK0lico. Ainda$ deveserintimado o Ministrio PK0lico$ sendo causa de nu&dade a7#o&uta a -alta desua comunica"o para atua"o)- 9s rus sero citados e os terceiros comunicados$ para o-erecer resposta$no prazo regular. #m regra o prazo ser' de >< da#.Kor,a de ctaoREu# certo# Em local certo: pessoalmente)Emlocal incerto:edital$ mas antes procede-se ae%pedi"o de o-(cios para a procura dos rusREu# ncerto# #ditalTercero#ntere##ado#Comunica"o .no cita"o/iii.Admite-se a apresenta"o de &ual&uer espcie de resposta$ seguindo-se$ da( em diante$ com o procedimento comum ordin'rio.- Maramente ocorrer' a revelia. Para isso deve haver -alta de contesta"o detodos os rus certos em local certo$ tendo em vista &ue a contesta"o deum deles aproveita a todos os outros)iv.A #entena na usucapio tem carga preponderante declarat4ria.- Sua -un"o no a de constituir novo v(nulo de direito real$ seno apenasreconhecer &ue ele se -ormou$ assim &ue cumpridos os re&uisitos legais)Art( >(2*>(Poder' o possuidor re&uerer ao ,uiz se,adeclarada ad&uirida$ medianteusucapio$ apropriedadeim4vel.Par'gra-o Knico. A declara"o o0tida na -orma deste artigoconstituir' t(tulo h'0il para o registro no Cart4rio deMegistro de 5m4veis.- Assim$ a e2c'cia do provimento ,udicial e tunc$ razo pela &ual mesmoa&uele &ue ,' no possui a posse do 0em pode pedir a usucapio .ao menosa comum/)- #ssa e2c'cia declarat4ria somente opera e-eitos perante a&ueles su,eitos&ue participaram ou poderiam ter participado do -eito. *o pre,udica$ assim$eventuais direitos de terceiros &ue no -oram diretamente comunicados aatuar no processo)- A senten"a em &uesto se presta de t(tulo h'0il ! transcri"o imo0ili'ria.Assim$ satis-eitasaso0riga"+es2scais$ poder'ointeressadore&uererao,uiz &ue ordene a transcri"o do 0em em seu nome$ empregando a senten"acomo t(tulo a&uisitivo da propriedade.AMNES POSSESSORIASA/osse " uma situao jurdica de fato que pode transformar o possuidor empropriet'rio= > a eteriorizao da propriedade=;- S4 pode perder a posse por meio legal)EX: 8ocador em d"!ito= (3 pode ser epulso por despejo= (e o locat'rio tir'*lo de outra forma, tem direito a possess3ria Ato#'1. E#7u&3o' perda da posse por ato in,usto do es0ulhador)L. Tur7ao' pertur0a"o da posse)- @ur0a"o di-erente de es0ulho parcial)E. A,eaa'-undado receio de &ue sua posse se,a es0ulhada outur0ada.- Se iniciarem os atos e%ecut4rios$ no mais amea"a. Meo# !roce##ua#'1. Ao de Rente$rao de Po##e' es0ulhoL. Ao de Manuteno de Po##e' tur0a"oE. Interdto Pro7t%ro' amea"a Autotute&a'A 7eve-se e%erc8-la L9G9 e na medida do MAS9TR#L)No eiste um conceito destes requisitos T!o# de !o##e &Gcta#'a/ Prec/ra' posse l(cita se torna il(cita$ in,usta)EX: ?lu%uel termina e o locador se mant"m nela0/ C&ande#tna'atos il(citos possess4rios desconhecidos pelopossuidor)*Iuandocome"aatur0a"onoscasosdeclandestinidadeUCome"adomomento em &ue o propriet'rio tem conhecimento do es0ulhoQtur0a"o. AMJO'5.LEPITIMIDADE'possuidor direto .poder -(sico so0re a coisa/ epossuidor indireto .cede temporariamente a posse/)- Iuandoh'composse$ ocompossuidor podede-ender aposse$ semanecessidade do outro)- *o 0asta ser casado$ tem &ue participar$ tem &ue e%ercer a composse. Seam0os os c=n,uges e%ercerem a posse$ ser' o0rigat4rio o litiscons4rcio ativonecess'rio)- As a"+es possess4rias so e%ce"o ! regra &ue o0riga a autoriza"o doc=n,uge em demandas &ue versem so0re direito reais imo0ili'rios.55.AMNES DE :KORMA VELQA; E DE :KORMA NOVA;>9MVA *9RA6 dentro de 1 ano e 1 dia)>9MVA R#L?A6 ap4s 1 ano e 1 dia.- Se 0aseiam no tempo de ocorr8ncia do es0ulho e da tur0a"o)- 9 procedimento especial s4 ca0e para as a"+es de >9MVA *9RAW- Para >9MVA R#L?A o procedimento o ordin'rioW- As disposi"+es gerais do cap(tulo R do CPC$ se aplicam para &ual&uer tipodea"o$ novaouvelha-ungi0ilidade$ naturezadKplice$ cumula"odepedidos e e%ce"o de dom(nio.a/ Kun$7&dade' art. GLD$ CPCArt( 22D - A propositura de uma a"o possess4ria em vezdeoutranoo0star'a&ueo,uizconhe"adopedidoeoutorgue aprote"o legal correspondente !&uela$ cu,osre&uisitos este,am provados.- Aproposituradeumaa"oemlugar daoutra$ noo0sta&ueo,uizconceda o pedido)O que se deseja " a proteo possess3ria0/ NatureRa d1!&ce' art. GLL$ CPCArt( 222 - 1 l(cito ao ru$ na contesta"o$ alegando &ue -oio o-endido em sua posse$ demandar a prote"o possess4riae a indeniza"o pelos pre,u(zos resultantes da tur0a"o oudo es0ulho cometido pelo autor.A Ao ser negada a posse ao autor$ ela automaticamente concedida ao ru)P#7579 M#75A@96 0em da vidaP#7579 5M#75A@96 tutela ,urisdicional- Ade-esa s4 possui direito ao pedido imediato$ pois o ru dese,a adeclara"o ,urisdicional)- Se dese,ar um 0em da vida$ deve o-erecer pedido contraposto.Nunca ca!er' reconveno nas a@es possess3riasc/ Cu,u&ao de !eddo#' ?rt= ABC, ./. D ?rt= EFC*?, ./.Art( 22> - 1 l(cito ao autor cumular ao pedido possess4rio ode6I - condena"o em perdas e danos)II - comina"odepenaparacasodenovatur0a"ooues0ulho)III - des-azimento de constru"o ouplanta"o -eita emdetrimento de sua posse.Art(*+>AA. *aa"o&uetenhaporo0,etoaentregadecoisa$ o ,uiz$ ao conceder a tutela espec(2ca$ 2%ar' o prazopara o cumprimento da o0riga"o.L > @ratando-se deentrega de coisa determinada pelo g8nero e &uantidade$ ocredor a individualizar' na peti"o inicial$ se lhe cou0er aescolha) ca0endoaodevedor escolher$ esteaentregar'individualizada$ no prazo 2%ado pelo ,uiz.L 2 *o cumprida a o0riga"o no prazo esta0elecido$e%pedir-se-' em-avor do credor mandado de 0usca eapreenso ou de imisso na posse$ con-orme se tratar decoisa m4vel ou im4vel.L - Aplica-se ! a"o prevista neste artigo o disposto nos XX1Y a - 1 -acultada a prova da posse em audi8ncia preliminardesignada pelo ,uiz.L 2 - 9possuidor diretopodealegar$ comasuaposse$dom(nio alheio.L - Acita"oser'pessoal$ seoem0argadonotiverprocurador constitu(do nos autos da a"o principal.- Se o ,uiz ainda tiver dKvidas$ pode designar audi8ncia preliminar .,usti2ca"o/)ii.Art( >(DH CPC' liminar$ ordenando a e%pedi"o de mandado de manuten"o ou de restitui"oArt( >(D - Culgando su2cientemente provada aposse$ o,uiz de-erir' liminarmente os em0argos e ordenar' ae%pedi"odemandadodemanuten"oouderestitui"oem -avor do em0argante$ &ue s4 rece0er' os 0ens depoisdeprestarcau"ode osdevolvercomseusrendimentos$caso se,am a2nal declarados improcedentes.- Pode o ,uiz e%igir cau"o.iii.Art( >(D(D(D.D - *as vendas a crdito com reserva de dom(nio$&uandoaspresta"+esestiveremrepresentadaspor t(tuloe%ecutivo$ o credor poder' co0r'-las$ o0servando-se odisposto no Livro 55$ @(tulo 55$ Cap(tulo 5R.L > - #-etuada a penhora da coisa vendida$ licito a&ual&uer das partes$ no curso do processo$ re&uerer-lhe aaliena"o ,udicial em leilo.L 2 - 9 produto do leilo ser' depositado$ su0-rogando-senele a penhora.- Propositura de e%ecu"o.55.Resciso:Art( >(D.> - 9correndo mora do comprador$ provada com oprotesto do t(tulo$ o vendedor poder' re&uerer$liminarmente e sem audi8ncia do comprador$ a apreenso edep4sito da coisa vendida.- A conse&u8ncia rece0er o 0em de volta)- 7eve-se comprovar a mora)- Cuiz rece0e e de-ere a liminar)- Cuiz nomear' perito ou o2cial$ o &ual -ar' a vistoria da coisa e o ar0itramento do valor$ mantendo a coisa em dep4sito)- Mu ser' citado para &ue conteste em F dias.i.Se contestar altera-se o processo para o rito ordin'rio)ii.Se pugnar a mora .apenas a&uele &ue pagar ;D\ da d(vida/. Se o ,uizde-erir$ iniciar-se-' prazo de ED dias para li&uidar o valor.- Paga a d(vida$ e%clui-se o processo com resolu"o do mrito)- Se o ru no contestar$ pugnar a mora ou pagar o restante$ pode-se pedir a reintegra"o liminar da posse .?rt= C=2KC, S-T, ./.0.Art( >(D.>H L - - Se o ru no contestar$ dei%ar de pedir aconcessodoprazo ou no e-etuaro pagamentore-eridono par'gra-o anterior$ poder' o autor$ mediante aapresenta"o dos t(tulos vencidos e vincendos$ re&uerer areintegra"o imediata na posse da coisa depositada) casoem&ue$ descontadadovalor ar0itradoaimportJnciadad(vidaacrescidadasdespesas,udiciaisee%tra,udiciais$ oautor restituir' ao ru o saldo$ depositando-o empagamento.ALIENAMJO KIDUCIURIA- 7ecreto G11Q1Giduci'rio ou credor$ poder' re&uerercontra o devedor ou terceiro a 0usca e apreenso do 0emalienado 2duci!riamente$ a &ual ser' concedida5iminarmente$ desde &ue comprovada a mora ou oinadimplemento do devedor.- *este caso o ,uiz de-erir' liminarmente a 0usca e apreenso)- 7evedor deve pagar no prazo de F dias o valor total da d(vida$ tendo em vista &ue a d(vida se vence antecipadamente)- #%iste controvrsia em pauta no S@C so0re a possi0ilidade do devedor pagar apenas as parcelas ,' vencidas e no as vincendas)- Se o 0anco .credor/ errar$ dever' pagar perdas e danos e uma multa de FD\ so0re o valor 2nanciado)- 3anco pode propor a"o monit4ria por saldo devido em aliena"o 2duci'ria)- Se o 0em no -or encontrado em posse do devedor$ pode-se re&uerer a converso do procedimento em a"o de dep4sito.AMJO DE DEPOSITO- ?rts= FBK e se%uintes, ..1A/essoa deia o !em com outro, para que este %uarde*o=;- Ca0er' a a"o &uando o deposit'rio recursar-se a devolver o 0em guardado)- 7epositante deve ressarcir o deposit'rio pelas custas gastas com o dep4sito do 0em$ so0 pena de reten"o do mesmo) Re?u#to#'i.Prova literal do dep4sito Le$t,dade'a/ Ativa6 &uem tem o dever de reter o 0em depositado) Koro co,!etente' local do dep4sito Proced,ento'5.Peti"o inicial6i.Artigo L:L$ CPC)ii.Prova literal do dep4sito)iii.#stimativa do valor da coisa.5.Conduta do ru'i.#ntregar a coisa)ii.7eposit'-la em ,u(zo)iii.Consignar seu valor) perdeu, foi furtadoiv.Contestar.5.Senten"a'- Apresentada a contesta"o$ o procedimento passa a seguir pelo rito ordin'rio$ momento a partir do &ual o ,uiz passar' a decidir so0re direito de reten"o da coisa$ entre outros)- 9rdena a entrega da coisa ou o e&uivalente em dinheiro$ so0 pena de multa)- *o ca0e mais a priso civil nestes casos.55.Cumprimento de senten"a .e%ecu"o su0sidi'ria/6- #ncontrado o 0em$ pode-se re&uerer sua 0usca e apreenso$ cessando a multa e a penhora.AMJO DE PRESTAMJO DE CONTASAPrestar contas signi2ca algum -azer a outrem pormenorizadamente$ parcela por parcela$ a e%posi"o dos componentes do d0ito e crdito resultantes de determinada rela"o ,ur(dica$ concluindo pela opera"o aritmtica do saldo credor ou devedor$ ou de sua ine%ist8ncia.B Ca7,ento'i.Mespons'vel recusa-se a demonstrar as contas)ii.Mespons'vel presta contas$ mas no se concorda com este. Le$t,dade'- Pode ser proposta tanto por a?ue&e ?ue te, a o7r$ao de !re#t/A&a$ como por a&uele &ue de#e8a ter ace##o a !re#tao)- Ao analisar$ o ,uiz dever' decidir so0re a e%ist8ncia de um saldo. 9 detentor do saldo poder' proceder ! e%ecu"o -or"ada. Proced,ento !ara ?ue, de#e8a a !re#tao'1. Primeira -ase6- Reri2ca"o da o0rigatoriedade .ou no/ da presta"o de contas)- Ser' prolatada senten"a in-ormando haver ou no esta o0rigatoriedade.L. Segunda -ase6- Se o ,uiz entender &ue 3/ a o7r$atoredade$ proceder-se-' segunda -ase do procedimento$ &ue consistir' na an'lise das contas$ com apura"o de eventual saldo.5.Peto nca&6Art( 2>* - Aa"o de presta"o decontas competir' a&uem tiver6I - o direito de e%igi-las)II - a o0riga"o de prest'-las.- Autor dever' provar a e%ist8ncia de neg4cio ,ur(dico entre as partes)- Proposta a peti"o inicial$ pode o ru$ em F dias61. Pre#tar conta#' neste caso$ o autor ter' F dias para concordar ou discordar)- Se concordar6 Iul%amento antecipado da lide)- Se discordar6 /roduo de provas.- *o 2m ser' prolatada #entena.L. Pre#tar conta# e conte#tar' neste caso$ em F dias o autor dever' concordar ou discordar$ e &uanto ! contesta"o ser' produzida prova pericial e citado o autor para se mani-estar so0re as contas$ devendo o autor concordar ou discordar$ con-orme os e-eitos ,' visto.E. A!ena# conte#tar' neste caso o processo segue pelo procedimento ordin'rio at a prolata"o da senten"a.- A senten"a poder' ser de6a/ 5mproced8ncia6 no deve prestar contas)0/ Proced8ncia6 deve prestar contas neste caso passa-se ! L] -ase$ na &ual procede-se ! e%ecu"o para rece0er saldo eventualQe%istente .e5ecuo 0orada/.- #ssa senten"a de proced8ncia$ &ue condena o ru a prestar contas$ e%ige sua apresenta"o em ;: horas$ so0 pena de no poder vir a impugnar os valores apresentados pelo autor)- 7esta senten"a da 1] -ase ca0e a!e&ao)- 7o trJnsito em ,ulgado o ru ser' intimado a prestar contas em ;: horas.5.(e apresentar contas6 autor dever' concordar ou discordar no prazo de F dias$ con-orme anteriormente. Se concordar$ ,ulgamento antecipado da lide$ se discordar$ produ"o de provas)- Ao 2m$ prolata-se senten"a &ue analisa e reconhece o saldo)55.(e no apresentar contas6 em 1D dias o autor apresenta contas$ sendo assim produzida prova pericial cont'0il e ao 2m ! prolata"o da senten"a.1. ManterA#e nerte Bre"e&aC' neste caso deve-se analisar se sero ouno aplicados os e-eitos da revelia6i.?plicam efeitos6 senten"a de proced8ncia do pedido$ passando-se a L] -ase)ii.No aplicam os efeitos6 prossegue o processo pelo procedimento ordin'rio$ con-orme visto acima.- 9 ru revel$ em tese$ no necessitaria ser intimado. Mas geralmente -az-senecess'rio$ pois para as contas serem prestadas$ devem haver documentos. Proced,ento !ara ?ue, te, o de"er de !re#tar'EX: ?dvo%ado ao cliente?dministrador ao administrado- Possui apenas uma primeira -ase)- Autor protocola peti"o inicial com as contas$ devendo o ru em F dias6a/ Acetar' reconhecimento ,ur(dico do pedido senten"a com ,ulgamento do mrito .?rt= BFA, MM, ./.0)0/ Conte#tar' processo segue pelo rito ordin'rio senten"a ao 2m)c/ Kcar nerte Bre"e&aC' deve-se analisar se se aplicam os e-eitos6i.?plicam*se os efeitos6 ,ulgamento antecipado da lide .?rt= --2, MM, ./.0)ii.No aplicam-se os e-eitos6 produ"o de provas senten"a ao 2m.- #ssa senten"a sempre ser' dec&arat%ra$ e%ceto nos casos de e%tin"o doprocesso com resolu"o do mrito)- Se o -eito tiver duas -ases$ a primeira senten"a ser' ,anda,enta& e a segunda dec&arat%ra.CONSIPNAMJO EM PAPAMENTO- A"o proposta pelo devedor em -ace do credor) Le$t,dade' devedor ou terceiro .interessado ou no interessado/)- @odos os potenciais credores devem ser integrados no polo passivo) Koro co,!etente' sucessivamentei.?onde foi com!inado)ii.Homiclio do devedor +autor0.- Se a consigna"o -or de coisa .corpo/$ pode a a"o ser proposta no -oro em&ue a coisa se encontra .?rt= ,AC, S:nico, ./.0) E5tra8udca&'- 7evedor comparece a institui"o 0anc'ria re&uerendo a consigna"o em pagamento)- 3anco envia carta ao credor$ re&uerendo &ue aceita ou mani-este sua recusa em 1D dias$ por escrito)5.Se o credor 0or ao 7anco e &e"antar o "a&or6 o devedor pode se considerar li0erado da d(vida .o!ri%ao/)55.Se 4car nerte6 o dinheiro 2ca na conta a disposi"o do credor$ 2cando o devedor deso0rigado)555.Se recu#ar' devedor deve propor a a"o ,udicial em ED dias. Proced,ento da ao'1. Peto nca&' prop+e a a"o e deve consignar em ,u(zo no prazo de F dias$ e%ceto se ,' houver consigna"o e%tra,udicial$ caso em &uedever' apenas ,untar a prova do dep4sito e da recusa)- 7evem ser cumpridos os re&uisitos do ?rt= B,B, ./.)- ?avendo procedimento e%tra,udicial deve-se in-ormar na inicial)- 7eve-se re&uerer a proced8ncia do dep4sito e a mani-esta"o do ru .credor/ para &ue conteste ou levante o valor)L. =uGRo de ad,##7&dade'- Se no houver dep4sito$ e%tingue-se o processo)- Se houver$ mas e%temporJneo$ deve ser aceito$ com incid8ncia de ,uros e atualiza"o monet'ria$ em respeito ao princ(pio da economia processual$ tendo em vista &ue a a"o poderia ser reproposta)- @ratando-se de !re#taIe# !er%dca#$ pode o devedor consignar m8s a m8s$ desde &ue e-etuados antes de F dias$ contados da data do vencimento.E. Conte#tao' prazo de 1F dias- Se o ru levantar a &uantia ou -or revel$ dever' o ,uiz ,ulgar o -eito$ condenando o ru ao pagamento de custas processuais e honor'rios$ as &uais podem ser e%tra(das da pr4pria consigna"o)- Se o ru contestar$ poder' alegar &ue6Art( )2+ - *a contesta"o$ o ru poder' alegar &ue6I - nohouverecusaoumoraemrece0er a&uantiaoucoisa devida)Defesa de mrito indireta (autor deve provar)II - -oi ,usta a recusa)Defesa de mrito indireta (autor deve provar)III - odep4sitonosee-etuounoprazoounolugar dopagamento)Defesa de mrito indireta (autor deve provar)IV - o dep4sito no integral.Par/$ra0o 1nco A *o caso do inciso 5R$ a alega"o ser' admiss(vel se o ru indicar o montante &ue entende devido.- *este caso o ru deve apontar o valor &ue entende devido$ entretanto$ pode levantar o valor depositado$ deso0rigando parcialmente o autor$ o &ualser' intimado para &ue complemente o valor entendido pelo ru)Art( )22 - Iuando na contesta"o o ru alegar &ue odep4sito no integral$ l(cito ao autor complet'-lo$ dentroem 1D .dez/ dias$ salvo se corresponder a presta"o$ cu,oinadimplemento acarrete a resciso do contrato.L > - Alegadaainsu2ci8nciadodep4sito$ poder'orulevantar$ desde logo$ a &uantia ou a coisa depositada$ comaconse&Nenteli0era"oparcial doautor$ prosseguindooprocesso &uanto ! parcela controvertida.L 2 - A senten"a &ue concluir pela insu2ci8ncia dodep4sitodeterminar'$ sempre&ueposs(vel$ omontantedevido$ e$ neste caso$ valer' como t(tulo e%ecutivo$-acultado ao credor promover-lhe a e%ecu"o nos mesmosautos.- Rindo o autor a complementar o dep4sito$ e5tn$ueA#e o -eito$ sendo nesse caso o autor condenado ao pagamento de custas e honor'rios)- Se o autor no concordar com a complementa"o$ o processo continua acerca desta discusso)- A senten"a &ue concluir pela insu2ci8ncia$ determinar' o pagamento do montante devido$ valendo esta como tGtu&o e5ecut"o 8udca&. Proced,ento ?uando 3/ d1"da #o7re ?ue, E o credor'- 7evem ser citados todos os poss(veis credores)- Iuando nenhum dos citados comparece$ os valores depositados so convertidos em declara"o de ausentes)- *este caso as ver0as sucum0enciais e honor'rios sero devidos ao devedor$ &ue poder' levantar o valor devido dos dep4sitos consignados)- Se comparecer apenas um credor$ e provar ser mesmo o credor$ ser' declarado pelo ,uz. *o provando$ aplica-se as disposi"+es anteriores)- Se am0os os credores comparecerem$ o ,uiz declarar' e-etuado o dep4sito$e%tinguindo a o0riga"o e retirando o autor .e*devedor/ do processo$ continuando este entre os credores)- Se houver necessidade de complementa"o de dep4sito insu2ciente$ o autor .devedor/ perde o direito de rece0er honor'rios e custas)- Se -or intimado e no complementar$ processo continua pelo rito ordin'rio.AMJO MONITORIA- Ca0e &uando o indiv(duo possui escrito representativo de crdito &ue no t(tulo e%ecutivo)- Pode ser usada para e%igir presta"o pecuni'ria$ coisa -ung(vel ou determinado 0em m4vel. Proced,ento'- #stando a peti"o inicial devidamente instru(da$ ,uiz de-erir' de plano o mandado de pagamento ou de entrega de coisa no prazo de 1F dias)- A partir de ento pode o ru65.Pa$ar ou entre$ar a co#a- @omada essa deciso$ o devedor 2ca isento do pagamentode custas processuais e honor'rios advocat(cios)- Passado o prazo ou o-erecido em0argos$ o 0ene-(cio se perde)55.No o0erece e,7ar$o#- *este caso o mandado de pagamento se converte em mandado e%ecutivo$prosseguindo a a"o mediante cumprimento de senten"a.555.O0erece e,7ar$o#- @em natureza de contesta"o$ sendo processados nos pr4prios autos$ pelo procedimento ordin'rio$ perdendo a natureza de procedimento especial)Art( >(>D2AC - *o prazo previsto no art. 1.1DL-3$ poder' oru o-erecer em0argos$ &ue suspendero a e2c'cia domandado inicial. Se os em0argos no -oremopostos$constituir-se-'$ de pleno direito$ o t(tulo e%ecutivo ,udicial$convertendo-se o mandado inicial em mandado e%ecutivo eprosseguindo-se na -orma do Livro 5$ @(tulo R555$ Cap(tulo ^$desta Lei.L > - Cumprindo o ru o mandado$ 2car' isento de custase honor'rios advocat(cios.L2 -9sem0argosindependemdeprviaseguran"ado,u(zo e sero processados nos pr4prios autos$ peloprocedimento ordin'rio.L - - Me,eitados os em0argos$ constituir-se-'$ deplenodireito$ o t(tulo e%ecutivo ,udicial$ intimando-se o devedor eprosseguindo-sena-ormaprevistanoLivro5$ @(tuloR555$Cap(tulo ^$ desta Lei. - Se re,eitados os em0argos$ constituir-se-' o mandado de pagamento em mandado e%ecutivo$ ca0endo a interposi"o de apela"o no duplo e-eito)- *o cumprimento de senten"a$ o ru pode o-erecer impugna"o ao cumprimento de senten"a$ 2cando restrito as matrias do artigo ;HF-L$ CPC$pois houve coisa ,ulgada na senten"a)- #ntretanto$ a doutrina entende &ue no havendo em0argos na monit4ria$ amera converso mandado monit4rio em t(tulo e%ecutivo ,udicial no consiste em senten"a$ ca0endo ao ru$ nesse caso$ apresentar toda e &ual&uer matria na impugna"o ao cumprimento de senten"a. Con"er#o da e5ecuo e, ,ont%ra'- Se re&uerido antes da cita"o do e%ecutado$ pode haver a converso. Se ocorrida a cita"o no mais. Mont%ra de tGtu&o e5ecut"o'- Pode ocorrer$ pois a monit4ria uma op"o e menos e2caz &ue a e%ecu"o. S1,u&a#'ST= S1,u&a n 2*. - LEQDFQLDD1 - 7C DF.Dazenda PK0lica.ST= S1,u&a n -)* - LHQDFQLDDG - 7Ce D:QD