cap1 egito

3
  1 Autores: Carlos Henrique, Natalia Trojahn O Egito foi o berço de descobertas de várias áreas, Matemática, Geométrica, Arquitetura, Medicina e no estudo em questão Química. Apesar de n aquela época não saberem o g rau de im port ância, eles gozavam de grande prestígio nessa área. A história conta que homens sábios da Grécia Antiga iam até ao Egito para aprender, onde existia uma ciência venerável e um elevado nível de conhecimento cientifico, ainda que, algumas vezes, misturada com praticas mágica, a Alquimia. [1] A palavra alquimia tem sua origem egípcia khem o qual significa "terra negra" um dos nomes dados ao Egito. Depois que os árabes conquistaram o Egito, e tiveram contato com os ensinamentos dos antigos gregos, descobriram a Chemia, ao traduzirem para o seu idioma, ela passou a se chamar al-kimiya, que pela latinização deu origem a atual palavra alquimia . [3] Dentre alguns dos conhecimentos químicos que os egípcios conheciam, pode-se destacar o ponto de fusão de metais, como originar ligas metálicas e fundi-las, que poderia ser utilizado em obturações de ouro  para os dentes; na vidraçaria, no qual dominavam a produçã o de vidros colori dos; na perfumaria, maqui agem e cosméticos; na tinturaria no uso de gesso; para fins medicinais e misturas simples, os egípcios utilizaram de substâncias químic as como o arsênio, o petróleo, o alabastro, o sal e o sílex moíd o. [2]  Não existe nenh um documento do Egito antigo que fale sobre a alquimi a, pois o Imperador Diocleciano o rdenou que tudo sobre alquimia fosse queimado, porém em recentes expedições arqueológicas foi descoberto evidencias de análise química durante o período do antigo Egito. O processo de curtir peles de animais é um exemplo conhecido do milênio VI a.C.[7] Também existem algumas evidencias de que os primitivos alquimistas do antigo Egito haviam inventado a argamassa de cal a pelo menos 4000 a.C. e o vidro em 1500 a.C., assim como cosméticos pez  para construção nav al, papiro, entre outros. Já o primeiro a propor a ideia da pedra filosofal foi Marik Alu- Kurad, também conhecido como um dos alquimistas egípcios mais famosos.[4] Primórdios da Química no Egito Antigo 3.000 a.C - 395 d.C

Upload: marcio-marques-martins

Post on 03-Nov-2015

232 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Cap1 Egito

TRANSCRIPT

  • 1

    Autores:

    Carlos Henrique, Natalia Trojahn

    O Egito foi o bero de descobertas de vrias reas, Matemtica, Geomtrica, Arquitetura, Medicina e

    no estudo em questo Qumica. Apesar de naquela poca no saberem o grau de importncia, eles gozavam

    de grande prestgio nessa rea. A histria conta que homens sbios da Grcia Antiga iam at ao Egito para

    aprender, onde existia uma cincia venervel e um elevado nvel de conhecimento cientifico, ainda que,

    algumas vezes, misturada com praticas mgica, a Alquimia. [1]

    A palavra alquimia tem sua origem egpcia khem o qual significa "terra negra" um dos nomes dados

    ao Egito. Depois que os rabes conquistaram o Egito, e tiveram contato com os ensinamentos dos antigos

    gregos, descobriram a Chemia, ao traduzirem para o seu idioma, ela passou a se chamar al-kimiya, que pela

    latinizao deu origem a atual palavra alquimia. [3]

    Dentre alguns dos conhecimentos qumicos que os egpcios conheciam, pode-se destacar o ponto de

    fuso de metais, como originar ligas metlicas e fundi-las, que poderia ser utilizado em obturaes de ouro

    para os dentes; na vidraaria, no qual dominavam a produo de vidros coloridos; na perfumaria, maquiagem

    e cosmticos; na tinturaria no uso de gesso; para fins medicinais e misturas simples, os egpcios utilizaram

    de substncias qumicas como o arsnio, o petrleo, o alabastro, o sal e o slex modo. [2]

    No existe nenhum documento do Egito antigo que fale sobre a alquimia, pois o Imperador

    Diocleciano ordenou que tudo sobre alquimia fosse queimado, porm em recentes expedies arqueolgicas

    foi descoberto evidencias de anlise qumica durante o perodo do antigo Egito. O processo de curtir peles de

    animais um exemplo conhecido do milnio VI a.C.[7]

    Tambm existem algumas evidencias de que os primitivos alquimistas do antigo Egito haviam

    inventado a argamassa de cal a pelo menos 4000 a.C. e o vidro em 1500 a.C., assim como cosmticos pez

    para construo naval, papiro, entre outros. J o primeiro a propor a ideia da pedra filosofal foi Marik Alu-

    Kurad, tambm conhecido como um dos alquimistas egpcios mais famosos.[4]

    Primrdios da Qumica no Egito Antigo

    3.000 a.C - 395 d.C

  • 2

    Autores:

    Carlos Henrique, Natalia Trojahn

    Os egpcios foram valiosos pioneiros da

    Qumica. Na indstria de perfumes e excelentes na

    rea de cosmticos a maquiagem tinha uma grande importncia para a sade, pois sua

    composio protegia a pele dos efeitos do sol , eles foram os primeiros a fabricar uma tinta

    sinttica. Os artistas usavam tintas com base

    mineral em vez de vegetal, como faziam outros

    povos. O branco vinha da cal, o amarelo do ferro,

    o preto do carvo e assim por diante. Muita gente

    pensa que o azul vinha do lpis-lazli modo, o

    que no verdade. Essa rocha gera p branco e

    no azul. Para chegar ao azul eles misturavam

    xidos de cobre e cobalto com bicarbonatos de

    sdio e clcio e fundiam a mais de 700 graus

    Celsius. Essa fuso resultava em uma pedra azul

    que era moda e misturada com um aglutinante

    natural, como clara de ovo ou goma arbica, e

    virava uma espcie de guache. Os vernizes criados

    naquela poca base de damar, uma resina

    vegetal, so utilizados at hoje. Eles conheciam o

    betume e usavam uma espcie de piche como

    selante.[6]

    Atrs de msticas pirmides e maldies de

    mmias, surpreendente os avanos cientficos

    dos povos do Antigo Egito, o que muitas vezes se

    da o mrito para um passado recente e atribuda e

    europeus, muitas vezes j haviam sido presente no

    cotidiano do destes povos a muitos e muitos anos

    atrs. Ao estudar a parte da cincia no Antigo

    Egito, o que mais impressiona o

    desenvolvimento em medicina e farmacologia,

    sendo que eles j haviam descoberto desde

    aspirina a teste de gravidez.[5]

    Os faras acreditavam que para alcanar vida eterna alma de seus mortos precisavam de um

    corpo por isso criaram o que chamamos de mumificao, esta mumificao um conjunto de

    procedimentos qumicos e fsicos que tinha por

    objetivo a preservao do corpo, para isto eram

    retirados alguns rgos internos do corpo, que

    eram tratados e recolocados. Com esses processos

    passaram a estudar o corpo humano, algumas de

    suas ideias eram erradas, uma delas seria que o

    corao comandava os pensamentos. Os Egpcios

    anotavam tudo nos seus chamados papiros

    mdicos. [4] no era apenas na cincia que os

    Egpcios eram bons, eles eram grandes

    engenheiros tanto na qumica como na civil, naval

    e hidrulica. A vela mais antiga encontrada at

    hoje estava dobrada dentro de uma mmia em

    Tebas a cerca de 1000 a.C., sendo eles os

    primeiros a projetar barcos pensando no

    destino que eles teriam sendo os modelos

    militares diferentes dos cargueiros, justamente

    pelo destino que eles teriam. Eles eram to

    avanados que sabiam sobre as propriedades

    de expanso da madeira, rigidez e

    durabilidade, gerando assim os melhores

    barcos militares e a frota mais veloz, chamada

    de nau de Quops e comprimento de 47

    metros.[4]

    Os Egpcios tambm aplicavam

    tcnicas de irrigao artificial, por meio de

    canais com vazo controlada, criando assim

    um sistema de bombeamento de gua chamado

    de Shaduf. [4]

    Estas foram apenas umas das tantas

    descobertas que os Egpcios fizeram entre os

    sculos XIV at XVI, h quem possa ficar

    perplexo diante de uma cincia to avanada

    para a poca, gerando assim questionamentos

    sobre o assunto. Assim podemos perceber o

    quanto o povo Egpcio era evoludo em sua

    cultura.

    Fonte:

    http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brno_CZ_Crypt_at_the_Capuchin_Monastery_02.jpg

  • 3

    Autores:

    Carlos Henrique, Natalia Trojahn

    Referncias [1]CORRA, Anderson Domingues; Revista Cincias & Ideias; Vol.5; n.1; Jan/Abril

    2014.

    [2] http://seguindopassoshistoria.blogspot.com.br/2010/09/alquimia_09.html

    [3] http://egito-nifertiti.blogspot.com.br/2011_09_01_archive.html

    [4] http://gaianovaera.blogspot.com.br/2010/12/fantastica-ciencia-do-antigo-egito.html

    [5] http://www.profpc.com.br/Historico_da_quimica.htm#EGITO

    [6] http://super.abril.com.br/ciencia/fantastica-ciencia-antigo-egito-444035.shtml

    [7] http://www.soq.com.br/conteudos/historiadaquimica/p2.php