cap 005 - met

Upload: anonymous-limxp6q

Post on 14-Apr-2018

229 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    1/47

    Meteorologia e OceanografiaUsurio Navegante

    Captulo V

    Sistemas Sinticos

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    2/47

    Sistemas Sinticos

    Propsito:Processo de formao de frentes, expondo sobre

    tipos de frentes; eA circulao do ar e a nebulosidade na

    aproximao das frentes;Passagens das massas de ar:Frentes frias;

    Frentes quentes;Frentes oclusas;Frentes estacionrias.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    3/47

    Consideraes Iniciais

    Alteraes nas condies de tempo e mar que podemafetar a navegao:

    Mudana na direo e intensidade do vento;

    Formao de ondas;Variaes na presso e temperatura do ar;

    Formao de nuvens;

    Ocorrncia de precipitao;

    Reduo de visibilidade.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    4/47

    O escoamento zonal padro caracterstico daslatitudes mdias em ambos os hemisfrios (30 N a 60N e 30 S a 60 S), apresenta ventos de W (Figura 1 a eb).

    FIGURA 1 (a e b): ESCOAMENTO ZONALNas latitudes mdias em altos nveis, os ventos de oeste apresentam um

    escoamento zonal padro, praticamente de oeste para leste, devido fracacomponente meridional (norte-sul).

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    5/47

    Periodicamente este escoamento horizontal ondulano sentido meridional, desencadeando aformao de cristas e cavados (Figura 2 a e b).

    FIGURA 2 (a e b): ESCOAMENTO ZONALNas latitudes mdias, o escoamento zonal, em altos nveis, na media e altatroposfera, quando sofre perturbao meteorolgica suficientemente

    moderada para incrementar sua componente meridional, apresenta ventosde oeste que fluem num padro de cristas e cavados de ondas. Os cavados

    associados a centros de baixa (B), e as cristas a centros de alta (A).

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    6/47

    A intensificao da componente meridional dessaondulao proporciona o transporte de massa de arfria para regies mais quentes e deslocamento de

    massa de ar quente para regies mais frias(Figura 3 a e b).

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    7/47

    FIGURA 3 (A E B): ESCOAMENTO ZONALNas latitudes mdias os ventos de oeste apresentam um fluxo meridional

    padro, em altos nveis, quando os ventos de oeste para leste tm umaforte componente meridional. Nesta situao observa-se o vento denoroeste (NW), no HN, (figura a), e ventos de sudoeste (SW), no HS

    (figura b), associados ao cavado, trazendo ar frio das latitudes maiorespara as latitudes menores. Na continuidade do escoamento observam-seventos de sudoeste (SW), no HN (figura a), e ventos de noroeste (NW),no HS, (figura b), associados crista, transportando ar quente daslatitudes menores para as latitudes maiores. Este transporte de massas sear frias e quentes que desencadeiam o processo de formao de frentes

    frias e quentes respectivamente, em ambos os hemisfrios.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    8/47

    Tal circulao do escoamento zonal propicia aocorrncia de frentes fria e quente.A continuidade dessa circulao, no estgio de

    dissipao, resulta a presena de centros de altas abaixa presso desprendida, Figura 4 (a e b), voltando circulao geral ao escoamento zonal padro, atnova perturbao meteorolgica.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    9/47

    FIGURA 4 (a e b):ESCOAMENTO ZONALNos altos nveis, os ventos de

    oeste de latitudes mdias, algumasvezes apresentam padro de fluxo

    meridional extremo no qual acirculao principal oeste-leste

    rompida por um avanoacentuado em redemoinho. Aevoluo desses transportes de

    massas de ar fria e quente atingeestagio de dissipao das frentes,enquanto que os ventos de oeste

    retornam ao seu padro de

    escoamento zonal.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    10/47

    MASSAS DE AR E FRENTESDenomina-se massa de ar, uma grande quantidade de ar,

    cobrindo uma extensa regio, que normalmente se

    caracteriza por sua temperatura horizontal, alm deoutros parmetros como umidade.A fronteira entre as massas de ar quente e a frias, denomina-

    se superfcie frontal, que onde se observam as grandesalteraes do estado do tempo.Essa superfcie frontal se estende da superfcie at os

    elevados nveis de altitude.

    A linha que a representa na superfcie do solo e do oceanodenomina-se frente.Ento para o observador que normalmente est na superfcie,

    frente significa a linha de separao entre duas massas de

    ar (Figura 5).

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    11/47

    FIGURA 5: MASSAS DE AR

    No encontro de duas massas de ar de caractersticas diferentes(frias e quentes) identifica-se a superfcie que delimita essas

    massas. A interceptao dessa superfcie, denominada superfciefrontal com o solo ou o oceano, uma linha conhecida como

    frente.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    12/47

    Numa situao de equilbrio de escoamento zonal, asmassas de ar no apresentam deslocamentos emlatitude, ficando determinada regio sujeita s

    caractersticas da temperatura da massa de ar presente,sem sensveis alteraes nas condies do tempo,Figura 6 (a e b).

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    13/47

    FIGURA 6 (a e b): ESCOAMENTO ZONALNas latitudes medias no HN (figura a), e no HS (figura b), oescoamento zonal padro, sem perturbao meteorolgica, apresenta ar

    frio nas latitudes maiores e ar quente nas latitudes menores. Estesventos superfcie sopram em direo paralela como uma frente

    estacionaria.

    Escoamento zonal

    Hemisfrio Norte =>

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    14/47

    Quando esse equilbrio rompido, ocorre aformao de frentes fria e quente, Figura 7 (a e b) eFigura 8 (a e b).

    FIGURA 7(a e b): ESCOAMENTO ZONAL

    Nas latitudes medias no HN (figura a), e no HS (figura b), oescoamento zonal com fraca perturbao meteorolgica, apresenta

    ventos de oeste com componente meridional suficiente paradesencadear a formao de cristas (linhas vermelhas) e cavados

    (linhas azuis).

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    15/47

    FIGURA 8 (a e b): CIRCULAO DOS CAVADOSNas latitudes medias no HN (figura a), e no HS (figura b), o escoamento

    zonal com forte componente meridional no cavado apresenta nacirculao da massa de ar frio ventosde NW no HN, e de ventosde SW noHS, enquanto que a massa de ar quente apresenta ventosde SW no HN e

    de ventosNWno HS. Observa-se a formao de um centro de baixapresso no ponto de inflexo da circulao ciclnica do cavado.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    16/47

    Entretanto, com o deslocamento da massa fria, o arquente da massa quente ser forado a ceder oespao para o ar frio que est chegando (Figura 9).

    FIGURA 9: MASSAS DE AR

    Separadas pela superfcie frontal (linha vermelha), observa-se massas de arde densidades diferentes. A massa de ar menos densa (ar quente) temmovimento ascendente ao longo da rampa formada pela inclinao da

    superfcie frontal, enquanto a massa de ar mais densa (ar frio) permanecejunto superfcie. O deslocamento das massas devido aosgradientes

    horizontais de temperatura e de presso.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    17/47

    Residem nessa sada forada do ar quente, as grandesalteraes do estado do tempo na regio em questo. O ar friose desloca junto superfcie e aos baixos nveis, por ser maisfrio e, portanto mais denso.O ar quente por se menos denso forado a subir em seu

    deslocamento, se afastando da regio. Este escoamento do arquente em forma de correntes de ar ascendentes provocaodesenvolvimento de atividades convectivas.Percebe-se, ento, que a intensidade do processo convectivo

    vai depender se a subida do ar quente ocorre de formasuave ou acentuada, ou seja, vai depender da inclinao dasuperfcie frontal, uma vez que por esta rampa inclinada

    que o ar quente forado a subir (Figura 10), concentrando-seao longo da superfcie frontal a nebulosidade formada (Figura11), e, superfcie, observa-se uma regio frontal associada aum centro de baixa presso, favorecendo a instabilidade da

    regio.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    18/47

    Frente Quente Frente FriaFIGURA 10 (a e b): FRENTES QUENTES E FRIAS

    Na frente quente (figura a) a massa de ar quente avana, aopasso que a massa de ar frio recua. Como as massas de ar quentes

    so menos densas, alem de avanar, ela ascende ao longo dasuperfcie frontal de suave inclinao.

    Na frente fria (figura b) a massa de ar fria avana, ao passo quea massa de ar quente ascende ao longo da superfcie frontal de

    acentuada inclinao.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    19/47

    FIGURA 11 (a e b): INCLINAO DA SUPERFICIEFRONTAL

    O navegante pode observar ocorrncias de nebulosidades distintasnas frentes e quentes, devido a diferena de inclinao da superfciefrontal. Na frente fria a acentuada inclinao favorece o movimento

    convectivo e nebulosidade numa estreita faixa, ao passo que na frentequente essa inclinao suave com nebulosidade ao longo de uma

    extensa faixa.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    20/47

    Como a frente significa a separao das massas de ar,o navegante observar, aps a passagem da frente, pelasua rea, significativa mudana no regime do vento, almde alterao de temperatura do ar e da pressoatmosfrica.

    Esses aspectos indicam ao navegante a passagem da

    frente.As frentes frias, normalmente, se originam na faixa

    localizada a ~ 50a qual delimita as altas e mdiaslatitudes e se deslocam na direo das baixas latitudes,influenciando o estado do tempo das regies atingidas.

    No litoral do Brasil, o navegante observa com maisfreqncia os efeitos de frentes frias na costa Sul,

    Sudeste e Leste at a regio de Salvador (~130).

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    21/47

    Frentes Frias

    A formao de uma frente fria, normalmente, est

    associada formao de uma regio de baixa pressona juno das reas onduladas da frente fria e dafrente quente.Nessa regio de depresso a circulao ciclnica

    intensificada.A frente fria, nesse trecho move-se maisrpida que a frente quente. As duas frentes sejuntam nessa regio, no processo denominado

    ocluso. No momento em que a ocluso se inicia, acirculao ciclnica est com sua intensidade mxima. medida que a ocluso continua avanando a circulao

    ciclnica nessa regio diminui e, conseqentemente, a

    rea de baixa presso se enfraquece.

    O i f l fi i l d i d

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    22/47

    O movimento frontal fica mais lento, reduzindo aondulao e tornando-se outra vez uma simples frenteestacionria, em equilbrio, como visto na Figura 6,

    enquanto o centro de baixa presso desaparece.Uma frente fria apresenta acentuada inclinao dasuperfcie frontal, resultando em intensa atividadeconvectiva, em estreita faixa de nebulosidade ao longo da

    frente.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    23/47

    FIGURA 12: CIRCULAO DO AR NA FRENTE FRIA (HN)O navegante observa que os ventos na superfcie tm direes distintasantes e depois da frente. Na frente fria o ar frio sopra na direo da

    frente, enquanto que o ar quente sopra na direo paralela a frente,ao mesmo tempo em que tem movimento ascendente, resultando em

    nuvens e precipitaes limitadas a uma estreita faixa adiante da frente, parafacilitar a clareza da figura, a seo vertical apresenta medidas

    consideravelmente exageradas.

    HN

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    24/47

    FIGURA 13: NEBULOSIDADE NA FRENTE FRIAA frente fria tem como caracterstica acentuada inclinao dasuperfcie frontal, propiciando intenso movimento convectivo

    do ar quente e mido que, ao atingir o nvel de condensao e atemperatura do ponto de orvalho, inicia a formao de nuvensde desenvolvimento vertical (Cb), resultando, ao longo de toda

    extenso da frente fria, uma estreita faixa repleta deconglomerados de cumulonimbus.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    25/47

    Na aproximao da frente fria

    a. a presso do ar cai;b. a temperatura do ar aumenta;

    c. o vento predominante sopra no HS do quadrante

    norte, normalmente NW ou N, e no HN de SWou S;

    d. a nebulosidade aumenta com surgimento no

    horizontal de topo de Cumulonimbus, ou seja,nuvens Cirrus, tipo em garras ou rabo de galo.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    26/47

    HN HSFIGURA 14 (a e b): CIRCULAO DO AR NAS FRENTES QUENTES

    E FRIASOs ventos a superfcies nas frentes frias e quentes e no centro de baixa

    apresentam circulao ciclnica e no sentido anti-horrio no HN (figura a) e nosentido horrio no HS (figura b). Ento, o navegante observa que por ocasio dapassagem da frente fria o vento ronda de SW para NW, no HN (figura a), e rondade NW para SW, no HS (figura b), enquanto que na passagem da frente quente ovento ronda de SE para SW no HN (figura a); e ronda de NE para NW, no HS

    (figura b).

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    27/47

    Aps a passagem da frente friaa. a presso atmosfrica aumenta;

    b. a temperatura do ar cai;c. a direo do vento predominante no HS do

    quadrante sul, normalmente SW, e no HN de

    NW;d. A visibilidade reduz durantes s pancadas de

    chuvas (precipitao) e;

    e. observa-se trovoadas.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    28/47

    Quando o deslocamento da frente fria lenta, as

    mudanas no ocorrem to abruptamente, mas simlenta e gradualmente, formando nuvens estratiformes

    que ocasionam precipitao contnua e persistente.Da mesma forma quando a massa de ar quente

    muito seca, no se observa nebulosidade, estando o

    mau tempo relacionado apenas a ventos fortes.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    29/47

    FRENTE QUENTEA formao de frente quente ocorre quando h

    substituio do ar frio pelo ar quente superfcie dosolo ou do oceano;Uma frente quente apresenta suave inclinao da

    superfcie frontal, resultando em fraca atividadeconvectiva, em larga faixa de nebulosidade ao longoda frente (Figuras 15 e 16).

    Observa-se a seguinte variao dos parmetrosmeteorolgicos.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    30/47

    FIGURA 15: CIRCULAO DO AR NA FRENTE

    QUENTE (HN)Na frente quente o ar quente sopra na direo da frente, ao

    mesmo tempo em que ascende suavemente, enquanto que o arfrio recua, resultando em nuvens estratificadas e precipitao

    do lago do ar frio.

    HN

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    31/47

    FIGURA 16: NEBULOSIDADE NA FRENTE QUENTE

    A frente quente tem como caracterstica suave inclinao dasuperfcie frontal, propiciando gradual ascenso do ar quenteem formao de nuvens estratificadas como stratus,

    nimbostratus, a altostratus, cirrostratus e cirrus, ao longo da

    superfcie frontal, no lado do ar frio, em uma extensa regio.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    32/47

    Na aproximao da frente quente

    a. nebulosidade estratiforme, numa extensa faixa,ocasionando precipitao leve e contnua ou garoa;

    b. a presso cai lentamente durante bastante tempo;

    c. a temperatura do ar se mantm quase constante;d. o vento fraco, e sopra no HS de NE e no HN de

    SE; e

    e. a visibilidade boa at o incio da garoa ou chuva.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    33/47

    Aps a passagem da frente quente:a. a presso atmosfrica diminui;b. o vento predominante sopra no HS de NW e no

    HN de SW; ec. a temperatura do ar aumenta.

    FRENTE OCLUSA

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    34/47

    FRENTE OCLUSAUma frente oclusa ocorre quando uma frente quente deixa de

    ter contato com a superfcie do solo ou do oceano, sendo

    forada a elevar-se, por causa do avano da massa de ar fria.A massa de ar mais fria que est chegando passa ento a ter

    contato com a massa de ar menos fria (ar fresco) presente naregio, avante da massa quente. Teremos, ento, trs massas de

    ar de temperaturas diferentes, sendo uma quente, outra frescaou menos fria e a terceira fria.Uma frente fria em sua trajetria normal pode se deslocar

    cerca de duas vezes mais rpido do que uma frente quente eeventualmente alcan-la, se juntar e empurr-la para cima, eformar uma frente oclusa, que pode ser simplesmentechamada de ocluso (Figura 17).

    A ocluso pode ser do tipo fria ou ocluso do tipo quente.

    i l i l i i ifi f d f

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    35/47

    Circulao ciclnica intensifica-se, fazendo a frente

    fria mover-se mais rpido que a frente quente

    Ocluso:As duas frentes se juntam

    Circulao ciclnica com intensidade mxima

    N l d i f i

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    36/47

    Na ocluso do tipo friaO ar avanando com a frente fria mais frio que o ar fresco

    avante da frente quente. Neste caso, o ar frio avana por

    baixo, junto superfcie e levanta a frente quente, o ar quentee o ar fresco (Figura 18).

    A ocluso do tipo fria resultante tem as caractersticas de umafrente fria na superfcie, mas o contraste de temperatura entre

    a massa fria e a massa fresca menor do que a diferenaobservada na situao de uma frente fria. O tempo avante daocluso similar quele que ocorreria com o avano da frentequente.

    A passagem da ocluso pode ser marcada por condies maischuvosas, tal como aquelas associadas com uma frente fria.Este tipo de ocluso o mais comum, ou seja, mais

    freqente ocorrer ocluso do tipo fria.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    37/47

    A ocluso do tipo quente menos comum.A ocluso do tipo quente ocorre quando o ar fresco

    que est avanando com a frente fria no to friocomo o ar frio avante da frente quente.

    Nesse caso, o ar fresco e mais rpido da frente fria se

    desloca por baixo do ar quente, mas sobe sobre o arfrio presente na regio, avante da frente quente(Figura V-l 9).

    O tempo avante de uma ocluso do tipo quente similar quele de uma frente quente, com a superfciefrontal se comportando como na situao de umafrente quente.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    38/47

    FIGURA 17: FRENTES OCLUSASAs frentes frias normalmente deslocam-se na direo SE no HN e nadireo NE no HS. Como a frente fria pode caminhar bem mais rpida

    que a frente quente possvel desencadear a ocluso, suspendendo a frentequente. A ocluso mais comum a do tipo fria que ocorre quando o ar

    que chega mais frio que o ar fresco que j est na regio.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    39/47

    FIGURA V-18: FRENTE OCLUSA TIPO FRIAEsquema da seo vertical de frente oclusa tipo fria, onde a superfcie frontal entre a

    massa de ar menos fria (ar fresco) e as massas de ar quentes se afastam da superfcie dosolo, ficando oclusa, devido a maior densidade da massa de ar mais fria que est

    chegando na regio.Na figura a escala vertical est bastante exagerada.FIGURA V-19: FRENTE OCLUSA TIPO QUENTE

    Esquema da seo vertical de frente oclusa tipo quente, onde a superfcie frontal entre amassa de ar menos fria (ar fresco) e as massas de ar quentes (linha vermelha) se afastamda superfcie, ficando oclusa, devido a maior densidade da massa de ar mais fria que est

    chegando na regio.

    Ocluso tipo frio Ocluso tipo quente

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    40/47

    Em geral, segundo os meteorologistas as Oclusesso difceis de localizar na superfcie;

    Mais fcil (mas ainda difcil) so localiz-las em

    imagens de satlites meteorolgicos

    Frentes Estacionrias

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    41/47

    Frentes Estacionrias

    medida que a ocluso avana:

    Circulao ciclnica diminuiCentro de baixa presso se enfraquece (enche)

    Frente fica mais lenta

    A regio de separao se transforma numa frenteestacionria

    A ondulao se reduzCentro de baixa presso desaparece

    As frentes estacionrios ocorrem quando no h

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    42/47

    As frentes estacionrios ocorrem quando no hdeslocamento da frente;Os ventos so paralelos frente em ambos os lados,

    com direes opostas;O tempo associado frente estacionria depende do

    histrico da frente, do contraste de temperatura, da

    direo e intensidade dos ventos, etc. Ela podeevoluir para uma frente fria ou para uma frentequenteA nebulosidade associada aos sistemas frontais

    apresenta caractersticas distintas em cada estgio dociclo de vida do sistema, desde a formao das frentesfria e quente, seu deslocamento, a ocorrncia de

    ocluso e sua dissipao.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    43/47

    FIGURA 20: CIRCULAO E NEBULOSIDADE NA FRENTE

    ESTACIONRIA (HN)A frente estacionria em ambos os lados apresenta ventos superfcieessencialmente paralelos frente e freqentemente uma larga regio denebulosidade e precipitao ou neve no lado frio da frente. As nuvens

    estratificadas e a precipitao resultam da ascenso do ar quente ao Iongoda superfcie frontal de suave inclinao

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    44/47

    O navegante ao consultar simultaneamente a carta

    sintica de presso superfcie e a imagem de satlitemeteorolgico, poder observar pelas caractersticas

    da nebulosidade, o estgio do ciclo de vida do sistema

    frontal, identificando a nebulosidade caracterstica deocorrncia de ocluso (Figura 21 e 22)

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    45/47

    FIGURA 21 (a,b,c e d): CICLO DE VIDA DAS FRENTES (HN)O esquema desta figura refere-se ao hemisfrio norte. A medida que os

    ventos de oeste incrementam sua componente meridional e intensificam o

    cavado e a crista, o escoamento do ar d suporte a evoluo do ciclo devida das frentes, com ocorrncia de ocluso e o desenvolvimento danebulosidade associada ao centro de baixa presso superfcie. Nota-se

    que ao mesmo tempo vai iludindo o deslocamento das frentes. Osnavegantes ao longo do tempo so atingidos pelas frentes em seus

    diferentes estgios, dependendo de sua posio no mar em relao atrajetria desses ciclones de latitudes medias (frente).

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    46/47

    HS

    Onda aberta

    OclusoCiclognese

    Ciclone

    FIGURA 22 (a,b,c e d): CICLO DE VIDA DAS FRENTES (HS)O esquema desta figura refere-se a evoluo do ciclo de vida das frentes

    no hemisfrio sul.

  • 7/28/2019 CAP 005 - MET

    47/47

    FIM DO CAPITULO V

    MUITO OBRIGADO