apostila curso met 1sem09
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UNIFESP – PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ORL E CCP 2009.Coordenador: Prof. Dr. Luc Weckx
Pró-coordenadora: Profa. Dra. Norma Penido
METODOLOGIA CIENTÍFICA – FUNDAMENTOS E CONCEITOS BÁSICOS.Professores responsáveis:
Prof. Dr. Mauricio Ganança
Prof. Dr. Paulo Pontes
UNIFESP – PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ORL E CCP 2009.
METODOLOGIA CIENTÍFICA – FUNDAMENTOS E CONCEITOS BÁSICOS.
AULA 01 – A REDAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO (DELIMITAÇÃO DO TEMA E FORMULAÇÃO DA HIPÓTESE).DATA – 17/02/09.ALUNOS – ANTONIO PONTES E DENISE CALUTA.ORIENTADOR – PROF. LUC WECKX.
AULA 02 – COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA.DATA – 03/03/09.ALUNOS – FERNANDO DANELON LEONHARDT.ORIENTADOR – PROF. MARCIO ABRAHÃO.
AULA 03 – DESENHO DE ESTUDO I – (ESTUDO OBSERVACIONAL).DATA – 10/03/09.ALUNOS – LUIZ CESAR NAKAO IHA. ORIENTADOR – PROF. OSWALDO LAÉRCIO MENDONÇA CRUZ.
AULA 04 – DESENHO DE ESTUDO II – (ESTUDO EXPERIMENTAL).DATA – 17/03/09.ALUNOS – LEONARDO BOMEDIANO SOUZA GARCIA.ORIENTADOR – PROF. LUIZ CARLOS GREGÓRIO.
AULA 05 – DESENHO DE ESTUDO III – (METANÁLISE E REVISÃO SISTEMÁTICA).DATA – 24/03/09.ALUNOS – GUSTAVO POLACOW KORN. ORIENTADOR – Prof.ª NOEMI GRIGOLETTO DE BIASE.
AULA 06 – MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS.DATA – 31/03/09.ALUNOS – FRANCISCO DE SOUZA AMORIM FILHO.ORIENTADOR – PROF. OSÍRIS DE OLIVEIRA CAMPONÊS DO BRASIL.
AULA 07 – COMPREENDENDO AS ASSOCIAÇÕES ESPÚRIAS (ERRO ALEATÓRIO E VIÉS).DATA – 07/04/09.ALUNOS – ANTONIO CARLOS CEDINORIENTADOR – Prof.ª SHIRLEY SHIZUE NAGATA PIGNATARI.
AULA 08 – COMPREENDENDO AS ASSOCIAÇÕES REAIS (RELAÇÃO CAUSA-EFEITO, EFEITO-CAUSA E CONFUNDIMENTO).DATA – 14/04/09.ALUNOS – CRISTINA MARTINS NAHASORIENTADOR – RICARDO TESTA.
AULA 09 – AMOSTRA (RECRUTAMENTO, DIMENSIONAMENTO, PODER ESTATÍSTICO). DATA – 28/04/09.ALUNOS – JULIANA SATO.ORIENTADOR – Prof.ª SHIRLEY PIGNATARI.
AULA 10 – COLETA DE DADOS (ELABORAÇÃO DO PROTOCOLO, GERENCIAMENTO DOS DADOS, SOFTWARES).DATA – 05/05/09.ALUNOS – JULIANA MARIA GAZZOLA.ORIENTADOR – PROF. FERNANDO FREITAS GANANÇA.
AULA 11 – MÉTODOS DE CEGAMENTO E RANDOMIZAÇÃO.DATA – 12/05/09.ALUNOS – HUGO VALTER LISBOA RAMOS ORIENTADOR – PROF. LUC LOUIS MAURICE WECKX
AULA 12 – PLANEJANDO AS MEDIÇÕES (ESCALAS DE MEDIDA, PRECISÃO E ACURÁCIA).DATA – 19/05/09.ALUNOS – SABRINA CHIOGNA LOPES.ORIENTADOR – Prof.ª HELOISA HELENA CAOVILLA.
AULA 13 - TESTES MÉDICOS (UTILIDADE, REPRODUTIBILIDADE, SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE, INFLUÊNCIA SOBRE AS DECISÕES CLÍNICAS).DATA – 26/05/09.ALUNOS – ANA PAULA SERRA.ORIENTADOR – PROF. FERNANDO FREITAS GANANÇA.
AULA 14 – INDICADORES EM SAÚDE.DATA – 09/06/09.ALUNOS – YEDA GABILANORIENTADOR – PROF. MARIO SÉRGIO LEI MUNHOZ.
AULA 15 – ESTATÍSTICA PARA O NÃO-ESTATÍSTICO I.DATA – 16/06/09.ALUNOS – MARIA CLAUDIA MATTOS SOARES.ORIENTADOR – PROFESSOR LIA RITA AZEREDO BITTENCOURT.
AULA 16 – ESTATÍSTICA PARA O NÃO-ESTATÍSTICO II.DATA – 23/06/09.ALUNOS – PAULO SERGIO LINS PERAZZO.ORIENTADOR – PROF. PAULO AUGUSTO DE LIMA PONTES.
AULA 18 – ONDE PUBLICAR? (HIERARQUIA DA PUBLICAÇÃO, FATOR DE IMPACTO).DATA – 30/06/09.ALUNOS – GILBERTO ULSON PIZARRO.ORIENTADOR – PROF. REGINALDO RAIMUNDO FUJITA.
AULA 19 – ARTIGOS REJEITADOS PARA PUBLICAÇÃO.DATA – 07/07/09.ALUNOS – LUCIANO RODRIGUES NEVES.ORIENTADOR – PROF. PAULO AUGUSTO DE LIMA PONTES.
Metodologia CientíficaProblema, hipótese e redação
Aluno: Antonio PontesOrientador: Prof. Luc Weckx
Pesquisa
Formulação do problema
Construção de hipóteses
Determinação do plano
Aprovação pelo comitê de ética
Pré -teste dos instrumentos
Seleção da amostra
Coleta de dados
Operacionalização das variáveis
Análise e interpretação dos
dados
Redação do relatório da
pesquisa
Elaboração dos intrumentos de coleta de dados
Pesquisa
Formulação do problema
Construção de hipóteses
Determinação do plano
Aprovação pelo comitê de ética
Pré -teste dos instrumentos
Seleção da amostra
Coleta de dados
Operacionalização das variáveis
Análise e interpretação dos
dados
Redação do relatório da
pesquisa
Elaboração dos intrumentos de coleta de dados
Problema
“Assunto controverso, ainda não satisfatóriamente respondido, em qualquer campo do conhecimento,e que pode ser objeto de pesquisas científicas ou discussões acadêmicas”
Dicionário Houaiss da língua portuguesa, 1a edição 2001
Ordem Prática
Ordem Intelectual
Problema
“... a maneira mais prática para entender o que é um problema científico, consiste em primeiramente em indetificar que não é.”
Kerlinger, 1980
Problema
Como Formular um problema?
Complexidade da questão
Processo criativo
imersão sistemática no objeto
Estudo da literatura
Discussão com pessoas que acumulam muita experiência prática no campo de estudo
Selltiz, 1967
Problema
Como Formular um problema?
O problema deve ser formulado como pergunta
O problema deve ser claro e preciso
O problema deve ser empírico
O problema deve ser suscetível de solução
O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável
Problema
Como Formular um problema?
O problema deve ser formulado como pergunta
O problema deve ser claro e preciso
O problema deve ser empírico
O problema deve ser suscetível de solução
O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável
Problema
Como Formular um problema?
O problema deve ser formulado como pergunta
O problema deve ser claro e preciso
O problema deve ser empírico
O problema deve ser suscetível de solução
O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável
Problema
Como Formular um problema?
O problema deve ser formulado como pergunta
O problema deve ser claro e preciso
O problema deve ser empírico
O problema deve ser suscetível de solução
O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável
Problema
Como Formular um problema?
O problema deve ser formulado como pergunta
O problema deve ser claro e preciso
O problema deve ser empírico
O problema deve ser suscetível de solução
O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável
Hipótese
É a proposição testável que pode vir a ser a solução do problema.
Hipótese
Hipóteses casuísticas
Hipóteses que se referem à frequencia de acontecimentos
Hipóteses que estabelecem relação de associação entre variáveis
Hipóteses que estabelecem relação de dependência entre duas ou mais variáveis
Hipótese
Hipóteses casuísticas
Afirmam uma característica
“Moisés era egípcio, e não judeu” Freud(1973)
Hipótese
Hipóteses que se referem à frequencia de acontecimentos
“A crença em horóscopo é muito difundida entre habitantes de certa cidade.”
Hipótese
Hipóteses que estabelecem relação de associação entre variáveis
“Alunos de medicina são mais conservadores que alunos de ciências-sociais”
Hipótese
Hipóteses que estabelecem relação de dependência entre duas ou mais variáveis
“A classe social da mãe influencia no tempo de amamentação dos filhos”
Classe social(x) (y)Tempo de amamentação
Hipótese
Como chegar a uma hipótese
“Gênio”
Observação
Resultado de outras pesquisas
Teorias
Intuição
Hipótese
Características da hipótese aplicável
Deve ser conceitualmente clara
Deve ser específica
Deve ter referências empíricas
Deve ser parcimoniosa
Deve estar relacionada com as técnicas disponíveis
Pesquisa
Formulação do problema
Construção de hipóteses
Determinação do plano
Operacionalização das variáveis
Elaboração dos intrumentos de coleta de dados
Pré -teste dos instrumentos
Seleção da amostra
Coleta de dados
Análise e interpretação dos
dados
Redação do relatório da
pesquisa
Redação do relatório da pesquisa
Partes do trabalho
1. Folha de rosto
2. Sumário/índice
3. Partes obrigatórias
1. Introdução
2. Desenvolvimento
3. Conclusão
4. Parte referencial
1. Apêdices e anexos
2. Bibliografia
Redação do relatório da pesquisa
Folha de rosto
Sumário/índice
Redação do relatório da pesquisa
Introdução
Esclarecer, de maneira sucinta, o assunto
Delimitar a extensão e profundidade que se pretende adotar no enfoque do tema
Dar idéia, de forma sintética, do que se pretende fazer
Evidenciar a relevância do assunto a ser tratado
Apontar objetivos do trabalho
Redação do relatório da pesquisa
Desenvolvimento
Método
Resultado
Discussão ou comentário
Redação do relatório da pesquisa
Conclusão
Apêndices e anexos
Bibliografia
Redação do relatório da pesquisa
Proposição de extensão das partes de um trabalho de pesquisa. (Cervo e Bervian, 1983 p. 100)
20% conjunto de introdução
40% idéias principais
30% desenvolvimento
10% conclusão
Redação do relatório da pesquisa
Aspectos exteriores
Seriedade, ordem e empenho
NBR 14724:2005, válida a partir de 30-1-2006
Papel branco, A4, impresso com tinta preta, apenas no anverso da folha, exceto página de aprovação. Todas as folhas devem ser enumeradas.
Margens:
superior e esquerda: 3 cm
inferior e direita: 2 cm
Redação do relatório da pesquisa
Títulos e subtítulos
títulos e páginas iniciais de capítulos: 5 cm da borda superior, em maiúsculas e centralizados
Numeração dos tópicos
As partes poderão ser indicadas por letras ou algarismos romanos
Capítulos são numerados com algarismos romanos e as seções com arábicos
Redação do relatório da pesquisa
Fonte legível, tamanho 12, sem erros
ABNT: Bibliografia
espaços simples
separadas entre si por espaços duplos.
7/20/09
Pesquisa BibliográfcaPrincípios Básicos
Programa de Pós-Graduação em Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e
Pescoço
Denise Abranches
7/20/09
TemaDefnido
Programa de Pós-Graduação em Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e
Pescoço
7/20/09
Programa de Pós-Graduação em Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e
Pescoço
Identifcar os conceitos da pesquisa
DeCSDescritores em Ciências da Saúde
Vocabulário Controlado
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7/20/09
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7/20/09
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7/20/09
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7/20/09
7/20/09
7/20/09
7/20/09
PRINCIPAIS BASES DE DADOS
Programa de Pós-Graduação em Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e
Pescoço
7/20/09
7/20/09
7/20/09
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7/20/09
7/20/09
7/20/09
7/20/09
ESPAÇO PERSONALIZADODENTRO DO PUBMED
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7/20/09
7/20/09
Análise de citações/Fator de impacto JCR
7/20/09
PERIÓDICOS CAPES12.365 revistas internacionais e nacionais
Programa de Pós-Graduação em Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e
Pescoço
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7/20/09
7/20/09
7/20/09
7/20/09
7/20/09
7/20/09
7/20/09
7/20/09
7/20/09
DICAS
7/20/09
CONFIGURAR O PROXY
7/20/09
Gerenciador de Referências
7/20/09
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7/20/09
Fernando Danelon Leonhardt
Ética em Pesquisa
UNIFESP
7/20/09
Etimologia
l Ética é uma palavra de origem grega, com duas origens possíveis. A primeira é a palavra grega éthos, com e curto, que pode ser traduzida por costume, a segunda também se escreve éthos, porém com e longo, que significa propriedade do caráter. A primeira é a que serviu de base para a tradução latina Moral, enquanto que a segunda é a que, de alguma forma, orienta a utilização atual que damos a palavra Ética.
l Ética é a investigação geral sobre aquilo que é bom.
Moore GE. Princípios Éticos. São Paulo: Abril Cultural, 1975:4
7/20/09
Ética X Moral
Alguns diferenciam ética e moral de vários modos:
1. Ética é princípio, moral são aspectos de condutas específicas;
2. Ética é permanente, moral é temporal; 3. Ética é universal, moral é cultural; 4. Ética é regra, moral é conduta da regra; 5. Ética é teoria, moral é prática.
7/20/09
Dicionário Michaelis-UOL
l éticaé.ti.casf (gr ethiké) 1 Parte da Filosofia que estuda os valores morais e os princípios ideais da conduta humana. É ciência normativa que serve de base à filosofia prática. 2 Conjunto de princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão; deontologia. 3 Med Febre lenta e contínua que acompanha doenças crônicas. É. social: parte prática da filosofia social, que indica as normas a que devem ajustar-se as relações entre os diversos membros da sociedade.
7/20/09
Diretrizes éticas da pesquisa
Marcos do Desenvolvimento Mundial
l 1947- Código de Nurembergue
l 1948- Declaração Universal dos Direitos Humanos, das Nações Unidas
l 1964 - Assembléia Médica Mundial :Declaração de Helsinque
l 1979 – Comunicado Belmont
l 1993 – Diretrizes Éticas Internacionais para a pesquisa biomédica, do Conselho
Internacional de Organização de Ciências Médicas (CIOMS), atualizada em 2002
l 1996- Code of Federal Regulations, Estados Unidos
l 1997- Conferência International de Harmonia de Requerimentos Técnicos para o registro de produtos farmacêuticos para seres humanos (ICH)
Fonte:Macrae D J. The Council for International Organizations and Medical Sciences (CIOMS) Guidelines on Ethics of Clinical Trials. Proc Am Thorac Soc 2007; 4:176-179 Disponível em : http://pats.atsjournals.org/cgi/reprint/4/2/176
7/20/09
Ética e Dignidade Humana
l Autonomial Beneficência l Não maleficência l Justiça e Equidade
7/20/09
Declaração de Helsinque
l Associação Médica MundialDeclaração para orientação de médicos quanto a pesquisa biomédica envolvendo seres humanos.
l Adotada pela 18ª Assembléia Médica Mundial, Helsinque, Finlândia, em junho de 1964, e corrigida pelas 29ª Assembléia Médica, Tóquio, Japão, em outubro de 1975; 35ª Assembléia Médica Mundial Veneza, Itália, em outubro de 1983; 41ª Assembléia Médica Mundial Hong Kong, em setembro de 1989; 48ª Sommerset West/África do Sul (1996) e 52ª Edimburgo/Escócia (out/2000)
7/20/09
Declaração de Helsinque (2000)
l Art.21:”Sempre deve respeitar-se o direito dos participantes da pesquisa em proteger sua integridade.Devem ser adotadas todas as medidas de precaução para resguardar a intimidade dos indivíduos,a confidencialidade da informação do mesmo para reduzir ao mínimo as consequências da investigação sobre sua integridade física, mental e sua personalidade.”
7/20/09
Ética e Pesquisa no Brasil
l Portaria 16/81- Divisão de Vigilância Sanitária de Medicamentos MS (DIMED)
l Resolução 01/88 – Conselho Nacional de Saúde MS
l Resolução 196/96 – Conselho Nacional de Saúde MS
7/20/09
Ética e Pesquisa no Brasil
l Portaria 16/81- MS (DIMED)Termo de Conhecimento de Risco“ O médico que aplica esta medicação ou novo método é responsável e o laboratório é co-responsável pela medicação, estando a União isenta de responsabilidade por danos que possam ocorrer ao paciente decorrente do uso do produto ou método terapêutico aplicado”
7/20/09
Ética e Pesquisa no Brasil
l Resolução 01/88 – Conselho Nacional de Saúde -MS
Termo de Consentimento Informado. Conceito de informação e respeito ao voluntário e ênfase em grupos específicos como : população indígena, memores de 18 anos e cárceres.
7/20/09
RESOLUÇÃO Nº 196 DE 10 DE OUTUBRO DE 1996 (CONEP/CEPs)
l III.1 - A eticidade da pesquisa implica em:l a) consentimento livre e esclarecido dos indivíduos-alvo e a proteção a grupos
vulneráveis e aos legalmente incapazes (autonomia). Neste sentido, a pesquisa envolvendo seres humanos deverá sempre tratá-los em sua dignidade, respeitá-los em sua autonomia e defendê-los em sua vulnerabilidade;
l b) ponderação entre riscos e benefícios, tanto atuais como potenciais, individuais ou coletivos (beneficência), comprometendo-se com o máximo de benefícios e o mínimo de danos e riscos;
l c) garantia de que danos previsíveis serão evitados (não maleficência);l d) relevância social da pesquisa com vantagens significativas para os sujeitos da
pesquisa e minimização do ônus para os sujeitos vulneráveis, o que garante a igual consideração dos interesses envolvidos, não perdendo o sentido de sua destinação sócio-humanitária (justiça e eqüidade).
7/20/09
RESOLUÇÃO Nº 292, DE 08 DE JULHO DE 1999 (Pesquisas Coordenadas do Exterior)
VII – Na elaboração do protocolo deve-se zelar de modo especial pela apresentação dos seguintes itens:
VII.1 – Documento de aprovação emitido por Comitê de Ética em Pesquisa ou equivalente de instituição do país de origem, que promoverá ou que também executará o projeto.
VII.2 – Quando não estiver previsto o desenvolvimento do projeto no país de origem, a justificativa deve ser colocada no protocolo para apreciação do CEP da instituição brasileira.
VII.3 – Detalhamento dos recursos financeiros envolvidos: fontes (se internacional e estrangeira e se há contrapartida nacional/institucional), forma e valor de remuneração do pesquisador e outros recursos humanos, gastos com infra-estrutura e impacto na rotina do serviço de saúde da instituição onde se realizará. Deve-se evitar, na medida do possível, que o aporte de recursos financeiros crie situações de discriminação entre profissionais e/ou entre usuários, uma vez que esses recursos podem conduzir a benefícios extraordinários para os participantes e sujeitos da pesquisa.
7/20/09
RESOLUÇÃO No 340, DE 8 DE JULHO DE 2004 (Pesquisa Genética)
l III.2 - Devem ser previstos mecanismos de proteção dos dados visando evitar a estigmatização e a discriminação de indivíduos, famílias ou grupos.
l III.3 - As pesquisas envolvendo testes preditivos deverão ser precedidas, antes da coleta do material, de esclarecimentos sobre o significado e o possível uso dos resultados previstos.
l III.4 - Aos sujeitos de pesquisa deve ser oferecida a opção de escolher entre serem informados ou não sobre resultados de seus exames.
l III.16 - As pesquisas com intervenção para modificação do genoma humano só poderão ser realizadas em células somáticas.
7/20/09
RESOLUÇÃO Nº 400, DE 17 DE ABRIL DE 2008 (Células-Tronco)
l Art. 1º Posicionar-se favorável à continuidade das pesquisas com células-tronco embrionárias.
l Art 2º Apoiar a manutenção do disposto no artigo 5º, da Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005, que diz: “É permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento, atendidas as seguintes condições:
l I - sejam embriões inviáveis; oul II - sejam embriões congelados há 3 (três) anos ou mais, na data da
publicação desta Lei, ou que, já congelados na data da publicação desta Lei, depois de completarem 3 (três) anos, contados a partir da data de congelamento.
l § 1º Em qualquer caso, é necessário o consentimento dos genitores.
7/20/09
RESOLUÇÃO CNS Nº 404 , DE 1º DE AGOSTO DE 2008 (Equidade e Placebo)
l a) Sobre o acesso aos cuidados de saúde: No final do estudo, todos os pacientes participantes devem ter assegurados o acesso aos melhores métodos comprovados profiláticos, diagnósticos e terapêuticos identificados pelo estudo;
l b) Utilização de placebo: Os benefícios, riscos, dificuldades e efetividade de um novo método devem ser testados comparando-os com os melhores métodos profiláticos, diagnósticos e terapêuticos atuais. Isto não exclui o uso de placebo ou nenhum tratamento em estudos onde não existam métodos provados de profilaxia, diagnóstico ou tratamento.
7/20/09
Precisamos de um sistema de formação em ética em pesquisa que atinja:Profissionais que irão se dedicar a estudos em
Bioética (mestrado e doutorado)
Profissionais de saúde – graduação e pessoal de serviço
Usuários, sujeitos de pesquisa
Alunos de pós-graduação, pesquisadores e membros atuais e potenciais de CEP, membros de Conselhos
“Base populacional”
7/20/09
Comitê de Ética em Pesquisa
l Os riscos minimizados aos participantes l Os riscos se justifiquem pelo benefícios e
pelos conhecimentos adquiridosl Seleção equitativa dos participantesl Termo de consentimento livre e
esclarecido(TCLE)l Confidencialidade
7/20/09
Termo Consentimento Livre e Esclarecido
1. Natureza do Projeto2. Procedimentos do Estudo3. Riscos e Benefícios4. Confidencialidade5. Participação voluntária6. Formulário de Consentimento
7/20/09
Conflitos Éticos em Pesquisa
l Conflitos de Interesse– Médico Assistencial X Investigador– Interesses Financeiros
l Má Conduta Científica– Fabricação Resultados– Falsificação/Omissão Resultados– Plágio
l Autoria– Autoria Honorária X Autoria Fantasma
7/20/09
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7/20/09
Roteiro de Checagem CEP
7/20/09
Roteiro de Checagem CEP
7/20/09
Roteiro de Checagem CEP
7/20/09
Roteiro de Checagem CEP
7/20/09
lObrigado!
Pesquisa Clínica
Ensaio ClínicoDisciplina de Otoneurologia /
UNIFESP-EPM
Ricardo Schaffeln Dorigueto
Ensaio Clínico
James Lind (1716-94) demonstrou por meio de um ensaio clínico que as frutas cítricas curam o escorbuto.
Ensaios clínicos controlados testar eficácia clínica de uma nova intervenção – século passado.
Processo aleatório / randômico (MRC, 1948) – revolução na pratica clínica / padrão-ouro (WHO, 1996)
Delineamento da Pesquisa
Estudo
Observacional
Coorte
Transversal
Caso-controle
Estudo ExperimentalOu Ensaio Clínico
Não Cego / Cego
Descritivo e Analítico
Séries Temporais
Randomizado / não randomizado
Controlado / Não controlado
As vantagens do ECR são:O melhor tipo de estudo para fatores; Pouco viés.
As desvantagens do ECR são:Preço elevado; liberdade ética; rigor
metodológico.
1. Problema – Erro aleatório. Solução – Aumentar tamanho da amostra = aumenta precisão da
estimativa.
100%
50%
11,1%
Problema – Erro Sistemático.
Viés = fonte de variação que distorce os achados do estudo para uma determinada direção.
Solução – melhorar a acurácia da estimativa (grau que se aproxima do valor real).
83,3%
1,6%
42,8%
População alvo = conjunto completo de pessoas que apresentam um determinado conjunto de características.
Amostra = subconjunto da população.
Verdade no Universo = Verdade no Estudo.
Preciso = livre do erro aleatório. Reprodutível.(reprodutibilidade, confiabilidade, consistência)
+ balança e peso corporal
- questionário e qualidade de vida (variabilidade do observador, instrumento e do sujeito)
Acurado = livre do erro sistemático.
..
... ....
....
....
PrecisoBaixa acurácia
AcuradoBaixa precisão
Baixa precisãoBaixa acurácia
Alta PrecisãoAlta acurácia
VV
Comunidade
HSP
diagnóstico
tratamento
prognóstico
padrão usual da doença
prognóstico
Amostra de conveniência X Amostras Probabilísticas
• Menores custos• Viés de Seleção Amostra consecutiva
Critérios de Seleção:– Inclusão
• Características » Demográficas» Clínicas» Temporais
– Exclusão – subconjunto de indivíduos que seriam adequados para a questão da pesquisa se não fosse por características que poderiam interferir na qualidade dos dados, na aceitabilidade da randomização ou na interpretação dos achados.
Capacidade de Generalização X Eficiência no Estudo
Princípios da randomização
– Os participantes de um determinado estudo tenham a mesma probabilidade de receber tanto a intervenção testada quanto o seu controle (Yusuf, 1984). Alocação aleatória.
– Reduz erros sistemáticos – produzindo um equilíbrio entre os diversos fatores de risco que podem influenciar o desfecho a ser medido (Collins, 1996)
Critérios de seleção X alocação aleatória
Controlado / Não controlado
– Em estudos longitudinais quando há formação de grupo para comparação - grupo controle - um estudo é classificado como controlado. Quando não há grupo para comparação a análise não existe, como nos relatos de caso, inquéritos populacionais, estudos de intervenção não controlados e estudos de incidência.
Eles também permitem o uso de técnicas extras como o mascaramento
– O mascaramento do paciente - impede que os pacientes saibam se fazem ou não parte de um ou outro grupo de intervenção.
– O mascaramento da intervenção - impede que a pessoa que está fazendo a intervenção saiba qual ela é.
– O mascaramento da análise - impede que o responsável pela
análise estatística crie tendências.
A intervenção pode ser paralela ou cruzada:
• Na paralela cada grupo é analisado duas vezes, uma antes e outra após a intervenção.
• Na cruzada é feita uma intervenção paralela seguida de um tempo de clareamento e depois de outra intervenção paralela com os grupos trocados.
Experimento – ensaio clínico randomizado
R
Tratamento 1
placebo
doente sadio
doente sadio
amostra
população
presente futuropresente
Ensaio Randomizado Fatorial
população
amostra
Tratamento A e B
Tratamento A e Placebo B
Placebo A e Tratamento B
Placebo A e B
futuropresente
sadiodoente
Baixo custo / Melhor para estudar duas questões de pesquisa não relacionadas
Limitação – possibilidade de interação entre tratamentos
Estudo de série temporal
Delineamento intragrupos – ensaio clínico não randomizado
tratamentoSem
tratamentotratamento
população
amostra
futuropresente
Medem-se os desfechos
etc
Grupo único / reduz o número de pacientes
Desvantagem = falte de grupo controle paralelo. / efeito do aprendizado
Delineamento cruzado (cross-over)
R
Tratamento
placebo placebo
Tratamentowashout
washout
amostra
população
presente futuropresente
Minimiza o potencial de confundimento e aumenta o poder estatístico do ensaio/ menor numero de participantes
Duplicação da duração do estudo e aumento da complexidade da analise estatística
Efeito Residual
Etapas no Teste de Novas Terapias
• Fase 1 – Não cegos e não controlados. Ensaios de farmacologia clínica e toxicidade no homem, primariamente relacionados à segurança e dose do medicamento.
• Fase 2 – Randomizados de pequeno porte. 100 a 300 indivíduos. Ensaios
iniciais de investigação clínica do efeito do tratamento e segurança. • Fase 3 – Randomizados, controlados e cegos. Avaliação em larga
escala. Essencial compará-la em larga escala (1000 a 3000) com o tratamento padrão disponível para a mesma condição médica.
• Fase 4 – Vigilância pós comercial.
http://clinicaltrials.gov/ct/show/NCT00000359?order=1
Estudos de baixa qualidade metodológica tendem a superestimar os resultados benéficos da intervenção testada (Shulz, 1995; Khan, 1996)
X
Diferentemente de outras ciências as investigações são feitas sobre a saúde das próprias pessoas, o que limita muito a aplicação dos tipos de estudo preferidos pelas demais áreas correlatas.
Metodologia Científica
Estudo Experimental
Leonardo Bomediano Sousa Garcia
Experimento
Objeto de estudo
Variáveis
Controle
Efeito
Determinadas condições
Experimento
Experimento
Aleatorização
Controle
Ensaio Clínico
James Lind (1716-94)
ensaio clínico demonstrando que frutas cítricas curavam o escorbuto
Ensaios Clínicos
Efeito Clínica
Intervenção Sanitária
Valor Cirúrgica
Ensaios Clínicos
Observacionais
Crédito filosófico-científico
Metanálises
Ensaios Clínicos
Configuração do estudo (doença, intervenção, população)
Variáveis (desfechos, end-points)
Controle (controlados, não-controlados)
Uniformização dos grupos (Fischer, 1924)
Mascaramento (aberto, único, duplo, triplo)
Ensaio Clínico
Intervenção
Aleatorização Mascaramentos Efeito
Ramdomização “Cego”
Controle
Estudo experimental
Efeito do ácido trans-retinóico na inibição de colesteatoma em cobaias
Autor(es): Marcos Luiz Antunes 1, Yotaka Fukuda 2, Norma de Oliveira Penido 3, Rimarcs Ferreira 4
Rev Bras Otorrinolaringol, jan 2008
Ensaio Clínico
O uso da acupuntura para alívio imediato do zumbido
Autor(es): Daniel Mochida Okada1, Ektor Tsuneo Onishi2, Fernando Chami Baú3, Andrei Borin4, Nicolle Cassola5, Viviane Maria Guerreiro6
Rev Bras Otorriolaringol, 2006
Ensaio Clínico
Desvio caudal do septo nasal: avaliação de nova técnica cirúrgica
Projeto de tese mestrado
Muito Obrigado
Melke, Austria
Metodologia científica Fundamentos e Conceitos
Básicos
Desenho de estudo III- Metanálise e Revisão Sistemática
Aluno: Gustavo Polacow KornOrientadora: Dra. Noemi Grigoletto de Biase
Revisão sistemática
● Conceito:● "É uma revisão de uma questão claramente
formulada, que usa métodos sistemáticos e explícitos para identificar, selecionar e avaliar de maneira crítica pesquisas relevantes e coletar e analisar dados de estudos incluídos nessa revisão. Métodos estatísticos podem ou não ser usados para analisar e sumarizar os resultados dos estudos clínicos.”
Cochrane Library
Revisão sistemática
● Características :● Grande esforço para localizar todos os
relatos originais● Avaliação crítica dos resultados● Conclusões estabelecidas com base em
uma síntese dos estudos Heneghan, Badenoch, 2007.
Metanálise
● Conceito● “O uso de técnicas estatísticas em uma
revisão sistemática para integrar os resultados dos estudos incluídos”
Cochrane Library.
Metanálise
● “Síntese estatística dos resultados numéricos de diversos estudos que avaliam a mesma questão”
Greenhalgh, 2005.
Metanálise
● Tarefas
- Escolher o melhor desfecho
- Tabular informações relevantes
Tamanho da amostra, características dos pacientes, taxa de perda, resultados
- Apresentação de forma padronizada (software)
Greenhalgh, 2005.
Metanálise
● Sintetizar os diferentes resultados em uma estatística global ou estimativa agregada do efeito.
● Melhor fonte: Cochrane
Critérios
● Pacientes● Estado patológico● Intervenção● Avaliação dos desfechos
idealCritérios de inclusão
mais estreitos
Heneghan, Badenoch, 2007Heneghan, Badenoch, 2007
Quais estudos são relevantes?
● Questão definida claramente relevante● Revisão inclui estudos que também
abordam essa questão● Estudos de delineamento adequado para
contemplar essa questão. Greenhalgh, 2005.
Heneghan, Badenoch, 2007.
Qualidade dos estudos
●
Estudos de baixa qualidadeMisturam os problemas de estudos
individuais de baixa qualidade
Heneghan, Badenoch, 2007.Heneghan, Badenoch, 2007.
Método – ensaios relevantes
● Lista das fontes consultadas ● Estratégia de busca para encontrá-los● Critérios de qualidade e relevância
utilizados Moher et al, 1999
Heneghan, Badenoch, 2007.
Método
● Revisor:● Contar de onde veio a informação● Como a informação foi processada
Greenhalgh, 2005.
● Pode ser necessário pedir informação aos autores sobre dados não inclusos na publicação.
Greenhalgh, 2005.
Peso aos ensaios clínicos
● Qualidade metodológica – delineamento e condução
● Precisão – medida de probabilidade de erros aleatórios ( exemplo: intervalo de confiança)
● Validade externa Greenhalgh, 2005.
Estratégia de busca
● Literatura não publicada ou busca manual● Banco de dados omitido● Verificar as listas de referências dos
artigos e livros● Contatado especialista● Busca apropriada – nenhum tópico
importante omitido Greenhalgh, 2005. Heneghan, Badenoch, 2007.
Outras fontes
● Literatura cinzenta – teses, relatórios internos, periódicos sem corpo de revisores, arquivos da indústria farmacêutica
● Literatura em língua estrangeira Greenhalgh, 2005.
Viés de publicação
● Tendência de resultados negativos serem relatados de forma desigual
● Relato claro dos critérios de inclusão – seleção baseada nesse critério
Seleção baseada nos resultados
qualquer estudo que preenchaqualquer estudo que preencha
o critério é selecionado. o critério é selecionado.
Heneghan, Badenoch, 2007Heneghan, Badenoch, 2007..
Estudo consistente
Resultados similares - merecer combinação dos resultados
● Heterogeneidade clínica – invalida a revisão
● Heterogeneidade estatística - conclusão
Heneghan, Badenoch, 2007Heneghan, Badenoch, 2007
Vantagens das revisões sistemáticas
● Limitam o viés● Conclusões confiáveis e acuradas ● Rápida assimilação das informações● Redução de tempo entre a descoberta e a
implementação de estratégias● Comparabilidade e consistência● Razões para heterogeneidade
identificadas Greenhalgh, 2005
Vantagens das metanálises
● Além da revisão sistemática● Aumentam a precisão do resultado global
Greenhalgh, 2005.
Metanálise
● Odds (Chances) – descrever riscos
- Probabilidade de ocorrência em comparação com a não ocorrência
Heneghan, Badenoch, 2007Heneghan, Badenoch, 2007
Metanálise
Lewis, Clarke, 2001.
Forest plot
Metanálise
● Alguns exemplos
Metanálise
.Farrar J, Ryan J, Oliver E, Gillespie MB.
Laryngoscope. 2008;118(10):1878-83.
Radiofrequency ablation for the treatment of obstructive sleep apnea: a meta-analysis
ESS
Epworth Sleepiness Scale
OR – 0,69
Metanálise
Radiofrequency ablation for the treatment of obstructive sleep apnea: a meta-analysis.
Farrar J, Ryan J, Oliver E, Gillespie MB. Laryngoscope. 2008;118(10):1878-83.
RDI
Respiratory Disturnace Index
OR – 0,69
Metanálise
Adenoidectomy outcomes in pediatric rhinosinusitis: a meta-analysis.
Brietzke SE, Brigger MT.Int J Pediatr Otorhinolaryngol. 2008;72(10):1541-5.
69,3%69,3%
Copyright restrictions may apply.
Conlin, A. E. et al. Arch Otolaryngol Head Neck Surg 2007;133:582-586.
Meta-analysis of steroids vs placebo
Metanálise
Treatment of sudden sensorineural hearing loss: II. A Meta-analysis
Copyright restrictions may apply.
Conlin, A. E. et al. Arch Otolaryngol Head Neck Surg 2007;133:582-586.
Meta-analysis of steroids vs antivirals plus steroids
Metanálise
.
Treatment of sudden sensorineural hearing loss: II. A Meta-analysis
Metanálise
Fig. 2. Forest plot of vascular loop prevalence in contact with CN VIII in symptomatic ears versus asymptomatic ears, in subjects with unilateral sensorineural hearing loss only
Chadha, Weiner, 2008.
Vascular loops causing otological symptoms: a systematic review and meta-analysis.
Bibliografia consultada● Heneghan C, Badenoch D. Avaliando revisões sistemáticas.
Em: Heneghan C, Badenoch D, editores. Ferramentas para medicina baseada em evidências. 2nd. Porto Alegre: Artmed, 2007. p.35-41.
● Greenhalgh T. Artigos que resumem outros artigos (revisões sistemáticas e metanálises). Em: Como ler artigos científicos. Fundamentos da medicina baseada em evidências. 2 nd. Porto Alegre: Artmed. 2005, 131-147.
● Farrar J, Ryan J, Oliver E, Gillespie MB. Radiofrequency ablation for the treatment of obstructive sleep apnea: a meta-analysis. Laryngoscope. 2008;118(10):1878-83.
● Brietzke SE, Brigger MT. Adenoidectomy outcomes in pediatric rhinosinusitis: a meta-analysis. Int J Pediatr Otorhinolaryngol. 2008;72(10):1541-5.
● Conlin AE, Parnes LS. Treatment of sudden sensorineural hearing loss: II. A Meta-analysis. Arch Otolaryngol Head Neck Surg. 2007;133(6):582-6.
● Chadha NK, Weiner GM. Vascular loops causing otological symptoms: a systematic review and meta-analysis. Clin Otolaryngol. 2008;33(1):5-11.
● Lewis S, Clarke M. Forest plots: trying to see the wood and the trees. BMJ. 2001;322(7300):1479-80.
Francisco Amorim
Metodologia CientíficaFundamentos e Conceitos Básicos
Medicina Baseada em Evidências
Medicina Baseada em Evidências
• Termo médico utilizado recentemente
• MBE ajuda a definir novas estratégias e métodos didático-pedagógico.
Medicina Baseada em Evidência?
Medicina Baseada em Evidências
Evidência : “Qualidade do que é evidente,certeza manifesta”.
Evidência: “São dados e informações que comprovam o achado e suportam opiniões”.
Medicina Baseada em Evidências
Conceito: É a aplicação das evidências baseadas em pesquisas e experiências clínicas para decidir quanto ao tratamento ideal para o paciente.
“Integração entre a expertise clínica individual com a melhor evidência clínica externa”.
LOTUFO
Medicina Baseada em Evidências
Aumento exponencial de informações na literatura médica.
Novo Método
Médicos
Conhecimento X Tempo
Medicina Baseada em Evidências
Necessidade de sistematizar o acesso a estas informações
Análise da qualidade
Síntese de informação
Grupo de pesquisadores e médicos
Leitura crítica da literatura médica
Medicina Baseada em Evidências
(1980)
Medicina Baseada em Evidências
MBE :É um processo contínuo em busca de novos conhecimentos que solucionem problemas de nossos pacientes
Informação de qualidade reduzir controvérsias e conflitos
MBE poderosa ferramenta na formação e atualização de médicos
Medicina Baseada em Evidências
Vantagens da MBE
1-Habilita o médico a aumentar sua base de conhecimento,tornando-o mais crítico.
2-Aumenta a confiança do profissional na tomada de decisões.
3-Aperfeiçoa sua técnica de pesquisa computadorizada
4-Melhora a comunicação entre médicos e pacientes sobre o manejo das decisões
5-Orientar as políticas de saúde (financiamento e organização do setor)
Medicina Baseada em Evidências
Requisitos para aplicação da MBE
1-Identificar os problemas relevantes do paciente
2-Converter os problemas em questões que conduzam as respostas necessárias.
3-Pesquisar efetivamente as fontes de informação
4-Avaliar a qualidade de informação e a força da evidência
5-Chegar uma conclusão correta
6-Aplicar as conclusões na melhora dos cuidados aos pacientes.
Medicina Baseada em Evidências
Como aplicar a MBE ‘a prática clínica
Enquadra a pergunta
Mapeia a pergunta
Seleciona as fontes
Pesquisa as fontes
Avalia a Evidência
Sintetiza a Evidência
Resolução
Define Problema Escolhe a
pergunta
Medicina Baseada em Evidências
1a. Etapa- Definir o perfil do problema
O que levou a buscar cuidados médicos?
Quais são os dados relevantes da história clínica e do exame físico?
2a. Etapa – Enquadramento da questão clínica
Problemas do paciente X Opções de solução
Medicina Baseada em Evidências
3a. Etapa- Busca da Evidência
Identificar entre milhares de artigos científicos
ARTIGO
Evidência Cientificamente Sólida
Potencial de modificar a prática clínica
Medicina Baseada em Evidências3a. Etapa- Busca da Evidência
Bancos de dados
MEDLINE,LILACS,EMBASE,SCIELO
Medicina Baseada em Evidências
3a. Etapa- Busca da Evidência
Medicina Baseada em Evidências
4a Etapa - Avaliação crítica
Objetivo permite concluir se o artigo tem relação com a questão clínica.
Análise da Metodologia Credibilidade que merece os resultados.
Para cada tipo de questão clínica critérios para que um estudo seja aprovado.
Tratamento ECR / Metanálises / Revisões sistemáticas
Instrumentos seguros intervenção médica
Medicina Baseada em Evidências
5a Etapa – Sintetizar a Evidência
Tomar decisão clínica formulada
6a.Etapa - RESOLUÇÂO
Aplicabilidade da evidencia
Medicina Baseada em Evidências
VER, QUESTIONAR, JULGAR e PRATICAR
Caso clínicoUm homem de 43 anos,sem antecedentes importantes,apresentou
convulsões tônico clônicas generalizadas,testemunhada por outros. Nunca teve episódio semelhante,nem sofreu traumatismo craniano recente. Faz uso de bebida alcoólica de modera intensidade,porem não havia ingerido bebida alcoolica no dia das convulsões. Tanto o exame físico como a TC crânio e o eletroencefalograma não revelaram qualquer achado específico. O mesmo recebeu dose de ataque habitual de fenitoína IV e continuada com dose de manutenção por via oral.
Medicina Baseada em Evidências
VER, QUESTIONAR, JULGAR e PRATICAR
Caso clínicopaciente encontra-se estável,sem queixas no momento ,porem
preocupado com os riscos de recorrência. Indaga ao residente:
Qual o risco de novas recidivas?
Medicina Baseada em Evidências
Como atuará o residente?
Medicina Baseada em Evidências
Como atuará o residente?
1-Corre
2-Recorre a experiência do preceptor
3-Consulta livro texto consagrado
Medicina Baseada em Evidências
Como atuará o residente?
Residentes da UNIFESP
BIREME
Pesquisa - Palavras chaves: Epilepsia
Prognóstico
Recorrência Encontra 25 artigos relevantes
Avalia a aplicabilidade 2 a 3 artigos
Medicina Baseada em Evidências
Residente apto a responder a ansiedade do paciente
Risco de recorrência das convulsões:
Dentro de 1 ano 43% a 52%
Prazo de 3 anos 51% a 60%
18 meses sem convulsões menor 20%
O residente tranquiliza o paciente com informações seguras.
Medicina Baseada em Evidências
Contexto geral a MBE
Estratégia que tem por objetivo a aplicação dos resultados das pesquisas clínicas para orientar no processo de tomada de decisões em saúde.
A integração das evidências,as vivência,a competência e a ética é o que deve prevalecer na medicina baseada em evidências.
“Nunca um médico é tão inexperiente,que não possa adquirir o conhecimento clínico,como tambem nunca é tão experiente que não tenha dúvidas básica”.
(NOBRE 2003)
Muito Obrigado
Disciplina de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoEscola Paulista de Medicina – EPM/UNIFESP
Antonio C. Cedin
Metodologia CientíficaAssociações Espúrias
Disciplina de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoEscola Paulista de Medicina – EPM/UNIFESP
Pesquisa(associação de variáveis)
Resultado
Associação não verdadeira
Espúria
Associação verdadeira
Disciplina de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoEscola Paulista de Medicina – EPM/UNIFESP
Erro Sistemático (Viés)
• Desvia resultado sempre para uma determinada direção.• Previsível• Evitável• Detectável• Independe do tamanho da amostra.• Ocorre nas diferentes fases da pesquisa.
Disciplina de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoEscola Paulista de Medicina – EPM/UNIFESP
Erro Sistemático (Viés)
• Seleção• Aferição• Confusão
Disciplina de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoEscola Paulista de Medicina – EPM/UNIFESP
Erro Aleatório (Acaso)
• Desvia resultado ao acaso para qualquer direção.• Dependente do tamanho da amostra.
• Não pode ser evitado.• Pode ser estimado.
Disciplina de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoEscola Paulista de Medicina – EPM/UNIFESP
Erro Aleatório (Acaso)
Erro
TipoIα
TipoIIβ
Droga nova + eficaz
Droga nova - eficaz
Resultado falso +
Resultado falso -
Disciplina de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoEscola Paulista de Medicina – EPM/UNIFESP
Erro Aleatório (Acaso)
Erro tipo I (α)
A estimativa da possibilidade de resultado falso + é mais relevante.
Disciplina de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoEscola Paulista de Medicina – EPM/UNIFESP
Erro Aleatório (Acaso)
Valor “p”calculado
Refere-se ao erro tipo I (α), portanto, estima a probabilidade de resultado falso + .
Disciplina de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoEscola Paulista de Medicina – EPM/UNIFESP
Erro Aleatório (Acaso)
Valor Fixado de α - Nível de significância
α < 0,05 possibilidade de 1 falso + (erro tipo I) em 20
α < 0,01 possibilidade de 1 falso + (erro tipo II) em 100
Disciplina de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoEscola Paulista de Medicina – EPM/UNIFESP
• Fletcher, Robert H. Epidemiologia clínica: elementos essenciais/ Robert H. Fletcher, Suzanne W. Fletcher; 4.ed.- Porto Alegre: Artmed,2006.• Hulley, Stephen B. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica/ Stephen B. Hulley, Steven R. Cummings, Warren S. Browner, Deborah Grady, Norman Hearst, Thomas B. Newman; trad. Michael Schimdt Duncan e Ana Rita Peres. - 2.ed.- Porto Alegre: Artmed,2003.
COMPREENDENDO AS ASSOCIAÇÕES REAIS
Cristina Nahas Martin
Questão de pesquisa
Verdade no universo
Plano de estudo
Verdade no estudo
População-alvoTodos os adultos
Fe nôme nos de inte re s s e
Ca us aConsumo
real de café
Efe itoInfarto real
do miocárdio
Amostra pretendida pacientes no
ambulatório do investigador que
consentem o estudo
Va riáve is pre te ndida sPre ditor
Consumo relatado de
café
De s fe c hoDiag de infarto nos registros
médicos
delineamento
erros
inferências
As 5 explicações possíveis quanto uma associação entre consumo de café e infarto
explicação Tipo de associação O que real/ esta ocorrendo na população
Modelo causal
Acaso (erro aleatório) – erro tipo I
espúria Consumo de café e infarto não estão relacionados
Viés (erro sistemático)
espúria Consumo de café e infarto não estão relacionados
Efeito-causa real Infarto é causa do consumo de café
Consumo de caféinfarto
Confundimento real Consumo de café esta associado a um terceiro fator, que causa infarto
Fator XConsumo infartocafé
Causa-efeito real Consumo de café é a causa do infarto
Consumo de caféinfarto
Proble ma – Erro a le a tório, a c a s o, e rro tipo I
Soluç ã o – Aumentar tamanho da amostra = aumenta pre c is ã o da estimativa.
100%
50%
11,1%
Proble ma – Erro Sis te má tic o, v ié s
Viés = fonte de variação que distorce os achados do estudo para uma determinada direção.
Soluç ã o – melhorar a a c urá c ia da estimativa (grau que se aproxima do valor real).
83,3%
1,6%
42,8%
População alvo = conjunto completo de pessoas que apresentam um determinado conjunto de características.Amostra = subconjunto da população.Verdade no Universo = Verdade no Estudo.
Hábito de lavar as mãos e ocorrência de febre puerperal (Oliver Wendell Holmes, 1843):Vetter & Matthews (1999)
Foram observadas 1000 parturientes atendidas por obstetras:
v ocorreram casos de febre puerperal mesmo tendo o obstetra lavado as mãos (doentes entre os não expostos);
v entre as parturientes que não desenvolveram febre puerperal, não foram todos os obstetras que haviam lavado as mãos (não doentes entre os expostos)
Vetter & Matthews (1999)
Hábito de lavar as mãos e ocorrência de febre puerperal (Oliver Wendell Holmes, 1843):
Febre puerperal Sem febre puerperal
Lavou as mãos 60 620
Não lavou 140 180
• Não lavar as mãos não é causa de febre puerperal.Concorda?Vetter & Matthews (1999)
Conc lus ã o do a utor: A doença conhecida como Febre Puerperal está longe de ser contagiosa e transmitida para as parturientes pelos obstetras.
Ainda não se conhecia a causa mas existia uma forte associação entre a doença e a prática de lavar as mãos
Causa X Associação
Causais
•Tabagismo e CA de
pulmão
•Vibrião do cólera e cólera
Não causais
• Consumo de café ou mancha amarela nos dedos e CA de pulmão
• Altitude e cólera
• Lavar as mãos e a febre puerperal.
A existência de uma associação não implica em relação causal.Associações :
Ca us a lida de e m Me dic ina Qual a relevância da causalidade em medicina? É este
princípio que dá resposta a questões como:
Porque não dar antibióticos na gripe? Aspirina no cancro do cólon? Ou ainda, porque não dar citostáticos para o tratamento de cefaléias?
A resposta é simples – não há evidência da existência de uma relação causa-efeito, ou seja, não existe nenhum Tria l que mostre, sem qualquer dúvida, que os antibióticos são eficazes no tratamento da gripe (por exemplo).
Obviamente, quando observamos os resultados de um trial, esperamos que eles estejam devidamente fundamentados, ou seja, que exista uma c a us a lida de re a l
No entanto, temos que estar alerta para vários fatores que podem interferir nos resultados, nomeadamente: fatores de confundimento, o acaso e os vários vieses na realização de um trabalho
Critério de causalidade (Critérios de Hill)v Forç a da a s s oc ia ç ã o : quanto mais forte uma associação, maior
será a possibilidade de se tratar de uma relação causal;
v Cons is tê nc ia ou re plic a ç ã o: se o mesmo resultado é obtido em diferentes circunstâncias, a hipótese causal seria fortalecida
v Gra die nte biológ ic o: curva de dose-resposta
v Te mpora lida de: a causa deve sempre preceder o efeito
v Es pe c ifc ida de: causa levando a um só efeito e o efeito ter apenas uma causa
v Coe rê nc ia: ausência de conflitos entre os achados e o conhecimento sobre a história natural da doença
v Ev idê nc ia e x pe rime nta l: estudos experimentais são de difícil realização em populações humanas...
v Ana log ia: efeitos de exposições análogas existem?
v Pla us ibilida de: existe plausibilidade biológica para o efeito existir?
Procura das conexões causais que ligam variáveis Método da concordância
Situação 1 fenômeno
A + B + C Y
Situação 2
D + E + C Y
Situação 3
F + G + C Y
Conclusão :
C Y
produz
produz
produz
produz
Método da diferença ou plano clássico
Situação 1 Fenômeno
A + B + C Y
Situação 2
A + B não
Conclusão:
C Y
produz
produz
produz
Método conjunto concordância e diferença
Situação 1 Fenômeno
A + B + C Y
Situação 2
D + E + C Y
Situação 3
F + G não
Situação 4
H + I não
Conclusão:
C Y
produz
produz
produz
produz
produz
Método de resíduos
Situação 1 Fenômeno
A Z
Situação 2
A + B Z + L
Situação 3
A + B +C Z + L + Y
Conclusão:
C Y
produz
produz
produz
produz
Método da variação concomitante
Situação 1 Fenômeno
C Y
Situação 2
C + A Y + L
Situação 3
C – B Y - M
Conclusão:
C e Y estão casualmente ligados
produz
produz
produz
obrigada
AULA 9AMOSTRA -recrutamento, dimensionamento e poder estatístico-
Aluna: Juliana Sato
Orientadora: Profª. Shirley Pignatari
UNIFESP – Programa de Pós-Graduação em ORL e CCP – 2009
Metodologia Científica – Fundamentos e Conceitos Básicos
POPULAÇÃO
AMOSTRA
Características clínicas/demográficas/temporais
Sujeitos da pesquisa
Definição
SELEÇÃO DA AMOSTRA
Critérios de inclusão?
Critérios de exclusão?
Como recrutar os sujeitos do estudo?
Qual o número suficiente de pessoas?
A amostra representa a população?
PROBLEMAS
POPULAÇÃO
AMOSTRA
Tamanhoda
Amostra
•custo
•tempo
•representatividade
•erro aleatório
Amostra final ≠ Amostra inicial
•Registro incompleto prontuário•Recusa a participar
•Abandono
SOLUÇÕES
CRITÉRIOS INCLUSÃO
CRITÉRIOS EXCLUSÃO
PRAZO ARROLAMENTO
FONTES ADICIONAIS DE SUJEITOS
CONVIDAR NOVOS COLABORADORES
TIPOS DE AMOSTRAGEM-Amostragem de conveniência
• Indivíduos fácil acesso ao investigador• Ex.: estudar a prevalência de rinite alérgica em respiradores
orais < 10 anos atendidos no ambulatório de ORL pediátrica
-Amostragem probabilística
• Padrão-ouro
• Processo aleatório• Subtipos •Aleatória simples
•Sistemática
•Aleatória estratificada•Por conglomerados
EXEMPLO DE AMOSTRAGEM ALEATÓRIA SIMPLES
10480
22368
24130
42167
37570
77921
99562
96301
42618
09998
47070
38055
84673
25940
04146
16513
52267
30163
40027
25940
84673
Ex.: população de crianças submetidas a adenoamigdalectomia em 2008
EXEMPLO DE AMOSTRAGEM SISTEMÁTICA
10480
22368
24130
42167
37570
77921
99562
96301
42698
09998
47070
38055
84673
25940
04146
16513
52267
30163
40227
25940
84673
EXEMPLO DE AMOSTRAGEM ALEATÓRIA ESTRATIFICADA
FEMININO
10480
24130
42167
99562
47070
38005
MASCULINO
84673
04146
16513
84673
87200
77274
22368
37570
77921
96301
42698
09998
25940
52267
30163
40027
25940
04213
EXEMPLO DE AMOSTRAGEM POR CONGLOMERADOS
RECRUTAMENTO
Início = fase de delineamento do estudo
Fim = fase de implementação
Taxa de resposta = proporção de sujeitos elegíveis que concordam em participar do estudo
Tentar minimizar a taxa de não-resposta: Métodos alternativos para contato (correio, e-mail, telefone)
Folhetos explicativos
Reembolso de transporte e alimentação
COMO ESTIMAR O TAMANHO DA AMOSTRA?
CÁLCULOS DE TAMANHO DE AMOSTRA
RELEMBRAR CONCEITOS...
HIPÓTESE
Hipótese simples X complexa• A acupuntura é efcaz no alívio sintomático de forma
aguda de zumbido?
• A cirurgia endoscópica sinusal é efcaz no alívio dos sintomas e na melhora da qualidade de vida?
Questão da pesquisaEx.: a acupuntura é efcaz no alívio sintomático de
forma aguda de zumbido?
Hipótese Nula (H0): não há associação entre as variáveis preditoras e de desfecho.
Hipótese alternativa (HI): há associação entre as variáveis preditoras e de desfecho.
Ex.: corticosteroids for the prevention of post-extubation stridor in neonates.
H0 = o corticóide não é efetivo na prevenção de estridor pós-extubação em neonatos.
HI = o corticóide é efetivo na prevenção de estridor pós-extubação em neonatos.
H0 e HI
ERROS EM TESTES DE HIPÓTESES
H0 verdadeira H0 falsa
Rejeita H0
Verdade
Erro tipo I (falso positivo)
Aceita H0 Erro tipo II
(falso negativo)
• Os erros não podem ser totalmente evitados (acaso e viés)
• Amostra erro
MAGNITUDE DE EFEITO“Grau de associação entre a variável pr editora e a de desfe cho” em uma amostra.
Ex.: um e s tudo s obre s e home ns de me ia idade tê m maior probabilidade de apre s e ntar pe rda auditiva que mulhe re s de me ia idade . O inve s tigador de s cobre que 20% das mulhe re s e 30% dos home ns de me ia idade tê m pe rda auditiva.
Interpretação (Magnitude de Efeito):
Home ns de me ia idade tê m probabilidade 10% maior de apre s e ntar proble mas auditivos que mulhe re s .
Magnitude de Efeito: Previamente conhecida (estudos anteriores) Desconhecida (nunca foi estimada antes)
Estudos pilotos
α, β e poder estatístico
H0 verdadeira H0 falsa
Rejeita H0
Verdade
Erro tipo I (falso positivo)
Aceita H0 Erro tipo II
(falso negativo)
4 situações possíveis:
H0 verdadeira H0 falsa
Rejeita H0
Verdade
α ou nível significância
Aceita H0 β
Poder (1 – β)
•α e β são determinados antes de realizar o estudo
•Ideal = α e β zero
•Prática = α e β menores possíveis
• erro amostra
α e β
TÉCNICAS PARA CALCULAR O TAMANHO DA AMOSTRA
Passos em comum:1. Definir H0 e HI
2. Selecionar o teste estatístico apropriado de acordo com os tipos de variáveis
3. Definir a magnitude de efeito4. Estabelecer α e β5. Escolher a fórmula adequada
EXEMPLO 1
“ Há difere nça na efcácia do salbutamol e do brometo de ipr atrópio no tratamento da asma?”
O investigador planeja um ensaio clínico sobre o efeito desses medicamentos no VEF1 após 2 semanas de tratamento. Um estudo anterior apontou que o VEF1
médio em indivíduos com asma foi de 2L com um desvio padrão de 1L. O investigador gostaria de detectar uma diferença de 10% ou mais no VEF1 médio entre os 2
grupos. Quantos pacientes seriam necessário em cada grupo considerando-se α = 0,05 e poder = 0,80?
PASSOS
1. Defnir H0 e HI
•H0 = VEF1 médio após 2 semanas de tratamento é o mesmo em pacientes asmáticos tratados com salbutamol e nos tratados com ipratróprio.•HI = VEF1 médio após 2 semanas de tratamento com salbutamol é diferente do de pacientes tratados com ipratróprio
2. Selecionar o teste estatístico apropriado
c a te góric a numé ric a
c a te góric a
Va riá ve l de s fe c ho
x²
numé ric a r
teste T
Va riá ve l pre ditora
teste T
Variável preditora = tipo de tratamento
Variável desfecho = VEF1 (em litros)
Magnitude efeito = 0,2L = 0,2Desvio padrão 1L
•α = 0,05•poder = 1 – β0,80 = 1 – ββ = 0,20
3. Defnir a magnitude de efeito
•Magnitude efeito = 2L x 10% = 0,2L•Desvio padrão = 1L•Magnitude padronizada de efeito =
4. Estabelecer α e β
Exemplo 1
5. Escolher a fórmula adequada
Exemplo 1
EXEMPLO 2
“Idosos fumantes têm uma incidência maior de câncer de pe le que os não fumantes?”
Uma revisão da literatura sugere que a incidência de câncer de pele em 5 anos está em torno de 0,20 em
idosos não fumantes. Para um α = 0,05 e poder = 0,80, quantos fumantes e não fumantes devem ser estudados para se determinar se a incidência de câncer de pele em
5 anos em idosos fumantes é de pelo menos 0,30?
1. Defnir H0 e HI
• H0 = a incidência de câncer de pele em idosos é a mesma em fumantes e não fumantes
• HI = a incidência de câncer de pele em idosos é diferente em fumantes e não fumantes
2. Selecionar o teste estatístico apropriado
Exemplo 2
c a te góric a numé ric a
c a te góric a
Va riá ve l de s fe c ho
x²
numé ric a r
teste T
Va riá ve l pre ditora
teste T
Variável preditora = fumante ou não fumante
Variável desfecho = presença ou ausência de câncer de pele
3. Magnitude de efeito
•p1 = incidência em fumantes = 0,30•p2 = incidência em não fumantes = 0,20•magnitude efeito = p1 – p2 = 0,10
4. α e β
•α = 0,05•β = 0,20
Exemplo 2
5. Escolher a fórmula adequadaExemplo 2
Considerações Especiais
Análise sobrevivência: X² com categorização da variável de
desfecho
Múltiplas variáveis confundidoras: regressão linear, regressão
logística, Cox
Estudo descritivos: intervalos de confiança
Variáveis numéricas: coeficiente correlação de Pearson (r)
Informações insuficientes: estudo piloto
Obrigada pe la atenção
Aluno: Juliana M. GazzolaOrientador: Prof. Dr. Fernando F. Ganança
Co-orientador: Profa. Dra. Heloisa H. Caovilla
Coleta de Dados, Elaboração de Protocolo, Escolha das Variáveis,
Tabulação e Organização dos Dados, Softwares
PESQUISASPerguntasMedidas
ObservaçõesVARIÁVEIS
VARIÁVEL: é um atributo mensurável que tipicamente varia entre indivíduos.
- QUANTITATIVAS DISCRETAS
CLASSIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS
- QUALITATIVAS ORDINAIS
- QUALITATIVAS NOMINAIS
- QUANTITATIVAS CONTÍNUAS
Vieira (1980)
Vieira (1980)
VARIÁVEIS QUANTITATIVAS
DISCRETAS CONTÍNUAS
Expressas em números inteiros. Exs: idade, número de filhos.
Expressas em valores fracionários.Exs: peso, estatura.
Precisa de unidade de medida (Kg, m)
São expressas por números
Idade Estatura
Caso 1 65 1,54
Caso 2 26 1,65
Caso 3 49 1,80
Caso 4 51 1,76
Caso 5 74 1,68
discreta contínua
(Não se pode ter 2,5 filhos)
VARIÁVEIS QUALITATIVAS
- QUALITATIVAS ORDINAIS: têm ordenação natural.
- QUALITATIVAS NOMINAIS: não têm ordem definida.
Determinam a quantidade de informação que uma variável pode prover, os dados são distribuídos em categorias exclusivas, para verificar a freqüência em que ocorrem.
Vieira (1980)
QUALITATIVAS ORDINAIS
Silva (2005)
Os dados são classificados em termos de qual tem menos e qual tem mais da qualidade representada pela variável.
QUALITATIVAS NOMINAIS
Gênero: feminino / masculino (dicotômica ou binária).Grupo sangüíneo: A / B / O /AB.
Os dados não são hierarquizados.
Faixa etária:até 20 anos / 21–40 anos / 41–60 anos / 61 anos e mais.
Percepção subjetiva de saúde: péssima ou ruim / boa ou excelente (dicotômica ou binária).
CONSTRUÇÃO DO CONSTRUÇÃO DO
BANCO DE DADOSBANCO DE DADOS
ANTES DA COLETA DE DADOS:
- As variáveis devem ser estabelecidas;- O banco de dados deve ser elaborado.
O que é um banco de dados?
Planilha de programa computacional
que contém as respostas / dados
(variáveis) de todos os indivíduos,
avaliados em formato numérico.
É somente por meio deste banco que
se calculam os testes da estatística
indutiva ou analítica.
A informação bruta permite maior flexibilidadena construção das variáveis.
Faixa etária: 1) 65 – 69 anos
2) 70 – 74 anos
3) 75 – 79 anos
4) 80 anos e mais
Tomar cuidado como se coleta os dados, pois interfere na construção do banco de dados!!!
ou
Idade: _____ (anos completos)
1º passo: Elaboração do Protocolo de Pesquisa
Como fazer um code book?
Construção do CODE BOOKQuadro 1 - Variáveis segundo tipo e códigos das categorias.
2º passo:
Quadro 1 - Variáveis segundo tipo e códigos das categorias.
continua...
QualitativaOrdinal
QualitativaOrdinal
• Banco mais simples;
• Não permite todos os testes;
• Usado para repassar (exportar) os dados para os bancos mais complexos.
Microsoft Excel
Erros mais comuns:
Lembre-se:
• Cada indivíduo - uma linha (dados na horizontal);
• Cada variável - uma coluna;
• Colocar códigos (número arábico) para as variáveis qualitativas.
gênero
Indivíduo Indivíduo Indivíduo Indivíduo Indivíduo Indivíduo
Planilha correta do Excel
Statistical Package for Social Sciences (SPSS)
• Banco mais avançado (licenciamento para uso);
• Idioma: inglês;
• Permite testes complexos;
• Permite transportar dados do Excel;
• Usa duas planilhas:
- 1ª code book
- 2º inserir dados.
SPSS- planilha 1
SPSS- planilha 2
SPSS- planilha 2
Value labelsSPSS- planilha 2
Avaliação e Reavaliação
BIOESTAT
• Planilha semelhante ao Excel, porém permite testes avançados;
• Programa brasileiro.
Tabela 1. Efeito da associação Betaistina 24 mg + Meclizina 50 mg + Domperidona 20 mg na prevenção das crises vertiginosas da doença de Ménière com aura, em 120 dias de observação.
PrevençãoPacientes com Doença de Ménière
Número %
Efetiva 101 80,2
Sem efetividade 25 19,8
Total 126 100,0
p> 0,05: não há diferença entre os grupos
p< 0,05: há diferença entre os grupos
Prevenção da crise vertiginosa na doença de MénièreGanança et al (2008)
Hipótese:
Teste: Qui-Quadrado corrigido (Yates)
Significância: p < 0,001
ANÁLISES UNIVARIADAS:
- Coeficiente de Correlação Pearson / Spearman: comparação entre duas variáveis QUANTITATIVAS.
- Teste T-Student / Teste de Mann-Whitney: comparação entre uma variável QUANTITATIVA com outra QUALITATIVA (com duas categorias).
- ANOVA / Kruskal-Wallis: comparação entre uma variável QUANTITATIVA com outra QUALITATIVA (com três ou mais categorias).
- Teste T-Pareado / Teste de Wilcoxon: comparação da mesma medida (VARIÁVEL QUANTITATIVA) de amostras relacionadas.
ANÁLISES MULTIVARIADAS:
- Análise de regressão linear (VARIÁVEL QUANTITATIVA).
- Análise de regressão logística (VARIÁVEL QUALITATIVA).
A natureza da variável também influencia na escolha dos testes estatísticos
(exemplos)
Obrigada pela atenção!
MÉTODOS DE CEGAMENTO E RANDOMIZAÇÃO
Metodologia Científica – Fundamentos e Conceitos Básicos
Aluno: Hugo Valter Lisboa RamosOrientador: Prof. Paulo Pontes
Ensaio Clínico Aplica uma intervenção e observa os seus
efeitos sobre os desfechos
Amostra
População
Tratamento
Placebo
Presente Futuro
Com doença
Com doença
Sem doença
Sem doença
R
Randomização Alocação aleatória dos participantes – base da
significância estatística Elimina o confundimento por variáveis basais
distribuindo-as igualmente entre os grupos Idade, sexo, fatores desconhecidos, fatores não
aferidos Características
Alocar tratamentos aleatoriamente Alocações devem ser invioláveis
Randomização Usa-se
Algoritmo computadorizado Série de números aleatórios
Técnicas especiais – ensaios de pequeno/médio porte Randomização em blocos Randomização em blocos e estratificada Randomização pareada
Randomização em blocos
Balancear grupos – número de participantes Garante que o número de participantes seja
igualmente distribuído entre os grupos de estudo
Feita em “blocos” de tamanhos predeterminados
Ex: bloco de 6 pessoas - randomiza-se até que um
grupo tenha 3 pessoas e as demais são alocadas em
outro grupo
Randomização em blocos e estratificada
Balancear grupos – distribuição das variáveis basais sabidamente preditoras do desfecho Ex: medicamento para prevenção de fraturas
Variável basal preditora – fratura vertebral prévia Alocar números semelhantes de pessoas com fraturas
prévias em cada grupo Divide-se a coorte em participantes com e sem fraturas
vertebrais prévia e faz-se a radomização em bloco em cada grupo
Randomização pareada
Balancear variáveis confundidoras no início do ensaio Seleciona-se pares de sujeitos com fatores
importantes - sexo, idade... Primeiro forma-se o par de sujeitos para depois
randomizar Pode-se utilizar pareamento de orgãos pares em um
mesmo paciente Ex: Fotocoagulação em pacientes com retinopatia diabética
Cegamento (mascaramento)
Pacientes, membros da equipe, responsáveis
pela medidas laboratoriais...
Usado para aumentar a acurácia das medidas Acurácia: grau em que uma variável realmente
representa o que deveria representar. Aumento da
validade das conclusões
Ensaio Clínico Aplica uma intervenção e observa os seus
efeitos sobre os desfechos
Amostra
População
Tratamento
Placebo
Presente Futuro
Com doença
Com doença
Sem doença
Sem doença
R C
Cegamento
Elimina a influência de variáveis confundidoras
devido a co-intervenções atenção extra do investigador aos pacientes com
tratamento ativo, co-intervenção Atividade física na prevenção do IAM – parar de fumar
Grupo-controle - outros tratamentos
Cegamento
Protege o estudo de erros por avaliação
enviesada dos desfechos investigador pode buscar desfechos com maior
atenção em um dos grupos
Cegamento
Difícil ou impossível
Motivos técnicos Intervenções educacionais, nutricionais ou de atividade
física
Motivos éticos Intervenções cirúrgicas
Cegar a equipe responsável pela avaliação dos
desfechos
Obrigado
Planejando as Planejando as Aferições: Precisão e Aferições: Precisão e
AcuráciaAcuráciaPós graduando: Daniel Paganini InouePós graduando: Daniel Paganini Inoue
Orientadora: Prof Orientadora: Prof ªª. Dr. Drª. Norma de Oliveira Penidoª. Norma de Oliveira Penido
IntroduçãoIntrodução
Aferições descrevem fenômenos em termos Aferições descrevem fenômenos em termos que podem ser analisados estatisticamente que podem ser analisados estatisticamente (medidas)(medidas)Medidas + informativas
↑ Poder estudo
↓ Tamanho da amostra
Escalas de medidaEscalas de medida
Variáveis contínuas: quantificada numa Variáveis contínuas: quantificada numa escala infinita de valores; muito informativas escala infinita de valores; muito informativas (peso, altura)(peso, altura)
- discreta: valores limitados a números - discreta: valores limitados a números inteiros inteiros (cigarros)(cigarros)
Variáveis categóricas:Variáveis categóricas:
- ordinal: categorias ordenadas - ordinal: categorias ordenadas (escala dor, (escala dor, zumbido)zumbido)
- nominal: categorias não-ordenadas - nominal: categorias não-ordenadas (sim/não)(sim/não)
Conteúdo
informativo
Precisão X AcuráciaPrecisão X Acurácia
PrecisãoPrecisão
Reprodutilidade, confiança e consistênciaReprodutilidade, confiança e consistência Valores semelhantes a cada aferiçãoValores semelhantes a cada aferição É afetada pelo erro É afetada pelo erro aleatórioaleatório (Variabilidade) (Variabilidade)
- do observador do observador (AEM)(AEM)
- do instrumento do instrumento (alt. temperatura, desgaste)(alt. temperatura, desgaste)
- do sujeito do sujeito (variação humor no uso CE)(variação humor no uso CE)
PrecisãoPrecisão
↑ Precisão
Padronização Padronização dos métodos de dos métodos de aferiçãoaferição
Treinamento e Treinamento e certificação certificação dos dos observadoresobservadores
Otimização Otimização dos dos instrumentosinstrumentos
Automatização Automatização de instrumentosde instrumentos
RepetiçãRepetiçãoo
↑ Precisão
Padronização Padronização dos métodos de dos métodos de aferiçãoaferiçãoRepouso 14 horas
na PAIR
RX cavum X Nasofibro
Ficha de avaliação
↑ custo
↑ Poder estatístico
MT monomérica
AcuráciaAcurácia
É a capacidade de representar realmente o que É a capacidade de representar realmente o que deveria representardeveria representar
Afetada pelo erro Afetada pelo erro sistemáticosistemático (viés) (viés)
- do observador - do observador (não realizar mascaramento)(não realizar mascaramento)
- de instrumento - de instrumento (audiômetro descalibrado)(audiômetro descalibrado)
- do sujeito - do sujeito (simulador)(simulador)
AcuráciaAcuráciaPadronização dos métodos de aferição
Treinamento e certificação dos observadores
Otimização dos instrumentos
Automatização de instrumentos
↑ Acurácia
Realização Realização de aferições de aferições não-não-intrusivasintrusivas
Calibração Calibração do do instrumentoinstrumento
CegamentoCegamento
↑ Validade das conclusões
Calibração anual audiômetro
Elimina vieses diferenciais
Embalagem dos medicamentos
ConclusãoConclusão
Validade do estudo
↑ Poder estatístico
↑ Validade das conclusões
BibliografiaBibliografia
Hulley SB, Martin JN, Cummings SR. Planejando as Hulley SB, Martin JN, Cummings SR. Planejando as Aferições: Precisão e Acurácia. In: Hulley SB, Cummings SR, Aferições: Precisão e Acurácia. In: Hulley SB, Cummings SR, Browner WS, et al. Delineando a Pesquisa Clínica: uma Browner WS, et al. Delineando a Pesquisa Clínica: uma abordagem epidemiológica, 3abordagem epidemiológica, 3ª ed, Artmed. Porto Alegre, 2008.ª ed, Artmed. Porto Alegre, 2008.
Clique para editar o estilo do subtítulo mestre
Delineamento de Pesquisas que
envolvem Avaliações Médicas/Testes
Médicos
Aluna: Ana Paula SerraOrientador: Profº Dr. Fernando F. Ganança
Delineando Estudos de Avaliações Médicas
Avaliações Médicas/Testes Médicos:-Rastreamento de Fator de Risco;-Diagnóstico de doenças;-Estimativa de prognóstico de pacientes;-Na maioria, são estudos descritivos;-Buscam determinar se o teste é útil na prática
clínica;-Significância estatística: estatísticas descritivas
(Sensibilidade, Especificidade e outros)
Determinantes da utilidade de um teste:n Qual sua reprodutibilidade?n Qual a acurácia?n Com que frequência os resultados do teste
afetam as decisões clínicas?n Quais os custos, riscos, aceitabilidade do teste?n A realização do teste melhora o desfecho
clínico ou produz efeitos adversos?
Delineando Estudos de Avaliações Médicas
Tipos:n Estudos sobre a reprodutibilidade de testes;n Estudos sobre a acurácia de testes;n Estudos sobre o efeito dos resultados do teste
nas decisões clínicas;n Estudos sobre factibilidade, custos e riscos de
testes;n Estudo sobre efeito do teste nos desfechos.
Delineando Estudos de Avaliações Médicas
Reprodutibilidade (Confiabilidade): propriedade de um instrumento de fornecer a mesma medida toda vez que for aplicado;-Resultados dos testes podem variar:
Local / quando / por quem foram feitos;-Estudos sobre a Reprodutibilidade:
importantes para identificar testes ou observadores que requerem aprimoramento;
Estudos sobre a reprodutibilidade de testes
n Delineamento: n Estudos de variabilidade inter ou intra observadorn Estudos de variabilidade inter ou intra laboratório
n Estatísticas para o resultado:n Coeficiente de concordância kappan Coeficiente de variaçãon Coeficiente de correlação
Estudos sobre a Reprodutibilidade de testes
1) Variabilidade intra-observador: falta de reprodutibilidade dos resultados realizados pelo mesmo observador ou laboratórioEx. se um radiologista avaliar um RxSF em dois momentos diferentes, qual proporção de exames que ele concordará?
2) Variabilidade inter-observador: falta de reprodutibilidade entre dois ou mais observadoresEx. se dois radiologistas avaliarem um mesmo RxSF, qual proporção de exames eles irão concordar?
Estudos sobre a reprodutibilidade de testes
Análise estatística :Índice kappa: variáveis com respostas categóricas:
- presente/ausente, positivo/duvidoso/negativo, sim/não;
- desconta a concordância do acaso.
Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI): variáveis com resposta numéricas (contínuas):
- comprimento, altura, peso, pressão arterial
Estudos sobre a reprodutibilidade de testes
Exemplo: “Concordância inter-observador no estadiamento do câncer retal usando US endoscópica” Endoscopy, 1997
Método: 37 pacientes com câncer retal submetidos à US em 2 centros para estadiamento pré-tratamento (estádio, linfonodos, acometimento da gordura retal em T3). Após 6 meses, os mesmos exames foram revistos por outros 4 observadores, que avaliaram os exames de forma mascarada.Concordância: estimada pelo índice kappa (k) e coeficiente de correlação interclasse (CCI)Classificou em fraca (k<0,4)/ razoável para boa (0,4 – 0,75) / excelente (k>0,75)
Estudos sobre a reprodutibilidade de testes
Resultados: ConcordânciaRazoável p/ tu T1 (k 0,4)
Fraca p/ T2 (k 0,2)
Boa p/ T3 (k 0,58 e CCI 0,65)
Boa p/ linfonodos (k 0,54 e 0,61)
Conclusão: Concordância inter-observador é fraca para T2. A avaliação de tumores de mal prognóstico mostra boa concordância
Estudos sobre a reprodutibilidade de testes
Acurácia: capacidade de representar realmente o que deveria representar Estudos sobre a Acurácia:
“até que ponto este teste fornece a resposta correta?” Comparação com padrão-ouro
Estudos sobre acurácia
Delineamento: 1. Amostragem: Testes diagnósticos: caso-controle / transversalTestes prognósticos: coorte prospectiva ou retrospectiva
Teste diagnósticoEx: Objetivo: determinar o valor da troponina I sérica no diagnóstico do IAM
Amostragem transversal : Pacientes consecutivos que procuraram PS para avaliação de IAM
Estudos sobre acurácia
Teste prognóstico
Ex. Objetivo: avaliar se novo teste de carga viral influencia o prognóstico de pacientes com HIV +
Amostragem coorte retrospectivo:sangue armazenado de pacientes HIV +(coorte previamente disponível)
Estudos sobre acurácia
2. Variáveis Preditoras: Resultados dos testes:- categóricos (qualitativos): positivo / negativo- contínuos (quantitativos): o teste é mais indicativo
de doença se for muito anormal do que se for apenas levemente anormal
exemplo: escala analógica de tontura
Estudos sobre acurácia
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
3. Variáveis de Desfecho: a variável de desfecho num estudo de teste diagnóstico é presença ou ausência de doença, melhor determinada pelo padrão-ouro.
“Cegamento” na avaliação dos testes aplicados
Estudos sobre acurácia
Análise estatística:
n Sensibilidade (S)n Especificidade (E)n Valor preditivo positivon Valor preditivo negativon Curvas ROCn Razões de probabilidade
Estudos sobre acurácia
Exame padrão-ouroSim Não
Examepositivo
V + F + total positivo
Examenegativo
F - V- total negativo
Doentes Não-doentes
Estudos sobre acurácia
Sensibilidade: proporção de
verdadeiros + entre os doentes
Quanto maior a S
Menor a proporção de falsos –
Exame padrão-ouroSim Não
Examepositivo
V + F + total positivo
Examenegativo
F - V- total negativo
Doentes Não-doentes
Estudos sobre acurácia
Especificidade: proporção de
verdadeiros - entre os não-doentes
Quanto maior a E
Menor a proporção de falsos +
Valor preditivo positivo: Probabilidade de existir doença se exame positivo
V+ Total positivo
Doença padrão-ouroSim Não
Examepositivo
V + F + total positivo
Examenegativo
F - V- total negativo
DoentesNão-doentes
Estudos sobre acurácia
VPP =
Valor preditivo negativo:Probabilidade de não existir doença se exame negativo
V-
Total negativo
Doença padrão-ouroSim Não
Examepositivo
V + F + total positivo
Examenegativo
F - V- total negativo
DoentesNão-doentes
Estudos sobre acurácia
VPN =
Curvas ROC: utilizada quando os testes diagnósticos produzem resultados ordinais ou contínuos com vários valores de S e E, dependendo do ponto de corte escolhido;ROC: receiver operator characteristic;
É um método gráfico eletrônico
Estudos sobre acurácia
1,00,80,60,40,20,0
1 - Especificidade
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
Sen
sib
ilid
ade
Teste ideal:
alcança o canto superior esquerdo
100% V+ e nenhum F-
Teste inútil:
qualquer ponto de corte V+ = F+
Ex.: Ecog – hidropisia
Estudos sobre acurácia
1. Estudos sobre o rendimento diagnóstico
1. Estudos do tipo antes/depois sobre tomada de decisões clínicas
Estudos sobre o efeito dos resultados do teste nas decisões clínicas
Estimam a proporção de testes positivos nos pacientes com indicação para realizar o teste.Exemplo: estudar rendimento de cultura de fezes em doentes internados por diarréia.
Resultado: 2% das culturas foram positivas,
portanto a cultura tem pouca utilidade para pacientes internados com diarréia
Estudos sobre o rendimento diagnóstico
Abordam o efeito direto do teste na decisão clínicaExemplo: estudar valor US abdome em crianças com dor abdominal aguda.
Resultado: 46% dos clínicos mudaram a conduta após o US, portanto o teste altera a decisão clínica
Estudos do tipo antes/depois sobre tomada de decisões clínicas
Fim
n Bibliografia consultada:1. Hulley SB, Cummings SR, Browner WS,
Grady D, Hearst N, Newman TB. Delineando a Pesquisa Clínica.
2. Marcopito LF, Santos FRGS. Um guia para o Leitor de Artigos Científicos na Área de Saúde.
CURSO DE METODOLOGIA
TEMA: INDICADORES EM SAÚDE
Aluna: Ft. Ms. Yeda Gabilan
Orientador: Prof. Dr. Mário Sérgio Lei Munhoz
A OMS e a Qualidade de Vida
1946 (pós-guerra) preocupação mais acentuada com a qualidade de vida principalmente das populações atingidas pelos conflitos.
Enfoque nas áreas física, social, mental e existencial, ou seja, uma preocupação com outras dimensões da saúde.
(Vermelho et al, 2004)
Qualidade de vida
A expressão qualidade de vida assume aos olhos de cada observador, os contornos de sua sensibilidade, sua cultura, seus meios econômicos e frustrações
(Moreira, 2001).
Envolve pelo menos quatro áreas de abrangência: social, afetiva, profissional e que se refere à saúde
(Lipp, 2001).
Estudos de qualidade de vida
Enfoque objetivo: necessidades básicas e determinantes sociais e econômicos.
Enfoque subjetivo: enfoques individual e coletivo de bem-estar, amor, felicidade, prazer e realização pessoal.
Definição Saúde OMS
Além da visão reducionista baseada no conceito negativo de ausência de doença ou agravo. Envolve economia e meio ambiente.
Reformulado o conceito de Saúde como não sendo somente a ausência de doença, mas também a presença de um bem estar físico, mental e social.
(Pinheiro, Escosteguy,2004)
QUALIDADE DE VIDA
A Organização Mundial de Saúde, em 1948, define saúde não apenas como a ausência de doença, mas como a situação de perfeito bem-estar físico, mental e social.
(Segre, 1997)
Necessidade de saúde
Dois aspectos: Necessidade clínica (opinião médica) Necessidade percebida (pelo indivíduo)
Epidemiologia
Dispõe de instrumental apropriado para a determinação dos resultados e do impacto das medidas e intervenções em saúde.
Colabora na elaboração de indicadores e parâmetros de avaliação de qualidade dos serviços e sua adequação à estrutura heterogênea da sociedade brasileira.
(Carvalho, 2004)
Variáveis Epidemiológicas
Planejar e avaliar os serviços da saúde. Identificar os fatores determinantes das
doenças, permitindo a sua prevenção. Avaliar os métodos usados no controle das
doenças. Descrever a história das doenças e classificá-
las. Dispor o conhecimento e a tecnologia para
promover a saúde coletiva. (Costa, Kale, 2004)
Indicadores em Saúde
Procedimentos de avaliação da situação desaúde e bem estar.
Sensibilidade para as mudanças de curto prazo.
Mudanças específicas na saúde e qualidade de vida das populações. (Vermelho et al, 2004)
ObjetivosUtilizados internacionalmente com os seguintes objetivos:
Avaliar, sob o ponto de vista sanitário, a saúde de uma população.
Fornecer subsídios ao planejamento de saúde.
Permitir o acompanhamento das flutuações e tendências históricas do padrão sanitário de diferentes coletividades.
(Vermelho et al, 2004)
Indicadores em Saúde Revelam a situação de saúde de um indivíduo
ou de uma população. Subsídios para a tomada de decisões. Planejamento das ações em saúde. Tem caráter diagnóstico e prognóstico. São expressos através de proporções,
coeficientes ou taxas. (Vermelho et al, 2004)
Na Saúde Pública iniciou-se o registro sistemático de dados de mortalidade e de sobrevivência.
Com os avanços obtidos no controle das doenças infecciosas e a melhor compreensão do conceito de saúde, a análise sanitária passou a incorporar outras dimensões do estado de saúde.
(Pinheiro, Escosteguy,2004)
Cobertura
Estruturas governamentais nos três níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS).
IBGE. Outros setores da administração pública que
produzem dados e informações de interesse para a saúde.
Instituições de ensino e pesquisa. Associações técnico-científicas e as que
congregam categorias profissionais ou funcionais.
Organizações não governamentais.
Indicadores positivos Alimentação e nutrição. Educação (alfabetização/ensino técnico). Condições de trabalho. Emprego. Consumo. Transporte. Habitação (saneamento básico). Vestuário. Lazer. Liberdade social.
Mortalidade
Indicador de fácil obtenção, dada à disponibilidade de registros oficiais de óbito, facilitando o cálculo das taxas de mortalidade geral e por causa específica.
Indicadores globais
Coeficiente de mortalidade geral.
Razão da mortalidade proporcional.
Esperança de vida.
Indicadores específicos Mortalidade infantil. Mortalidade materna. Mortalidade por doenças transmissíveis. Mortalidade segundo faixa etária. Mortalidade segundo sexo. Mortalidade por causas específicas. Mortalidade materna.
Morbidade
Representa a necessidade da população ou a demanda atendida em serviços de saúde.
Permite inferir os riscos de adoecer a que as pessoas estão sujeitas.
Prevalência
Expressa o número de casos existentes de uma doença, em uma determinada população, em um dado momento.
(Costa, Kale, 2004)
Incidência
Frequência com que surgem novos casos de uma doença, num intervalo de tempo.
Ex: a mortalidade pode ser entendida como um caso do conceito de incidência, quando o evento de interesse é a morte e não o adoecimento.
(Costa, Kale, 2004)
Doenças infecciosas agudas, cujos pacientes evoluem para óbito ou cura, em curto espaço de tempo. Nos perídos endêmicos: alto nível de incidência (dengue) mas baixo nível de prevalência.
HAS: elevadas proporções de prevalência com baixo nível de incidência.
Sistema especial de registro de morbidade
HAS. Neoplasias. Tuberculose. Hanseníase. DM. AIDS.
Evento-sentinela
Avaliação da qualidade da assistência.
Óbitos infantis em filas de espera em emergência.
Mortalidade cirúrgica elevada em determinado hospital.
Morte materna.(Pinheiro, Escosteguy,2004)
Condições marcadoras
Doenças frequentes que possuem técnicas de atenção estabelecidas x atenção da saúde em geral.
TB/HAS.
(Pinheiro, Escosteguy,2004)
Morbidade
Morbidade: indica a necessidade de saúde de um grupo populacional:
ponto de vista clínico (exame físico, anamnese).
auto-avaliação do indivíduo atravésde questionários (morbidade referida).
Instrumentos avaliação saúde
Inclusão da percepção de saúde.
Impacto na sua qualidade de vida.
WHOQOL
OMS cria o grupo WHOQOL (World Health Organization Quality of Life)
Instrumento para verificar a qualidade de vida em âmbito internacional.
(WHOQOL GROUP, 1994).
WHOQOL completo
Seis domínios: Físico. Psicológico. Relação Social. Nível de dependência. Ambiente. Aspectos espirituais e crenças.
WHOQOL reduzido
Quatro domínios: Físico. Psicológico. Relação social. Ambiente.
Outros instrumentos
Instrumentos genéricos: SF-36.
Instrumentos específicos: DHI.
Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço – UNIFESP
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Aula 15- Estatística para o não estatístico IAula 15- Estatística para o não estatístico I
Maria Claudia Mattos Soares
Doutoranda do Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço – Setor de Rinologia
Orientador: Prof. Dra. Lia Rita de Azeredo BittencourtCo- orientador: Prof. Dr. Luis Carlos Gregório
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Sumário• Como os não estatísticos podem avaliar os testes estatisticos ?
• Os autores descreveram o cenário corretamente?
• Conceitos básicos
• Tipos de variáveis
• Amostras pareadas e não pareadas
• Testes paramétricos e não-paramétricos
• Testes estatísticos
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1. COMO OS NÃO ESTATÍSTICOS PODEM AVALIAR OS TESTES ESTATÍSTICOS ?
• “... nenhum médico pode se permitir deixar os aspectos estatísticos de um artigo inteiramente para os especialistas.....”
• “ ... não necessita ser capaz de construir um carro para guiar um.”
Grennhalgh, 2005
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1. COMO OS NÃO ESTATÍSTICOS PODEM AVALIAR OS TESTES ESTATÍSTICOS ?
• Descrever em palavras o que o teste faz;
• Em que circunstâncias ele é inapropriado ou não é válido;
• Os autores usaram algum teste estatístico?
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2. OS AUTORES DESCREVERAM O CENÁRIO CORRETAMENTE ?
2.1 Os grupos são comparáveis?
• Parágrafo ou tabela mostrando as características basais dos grupos;
• Grupo controle e grupo intervenção são similares, em termos de idade, sexo e outras variáveis prognósticas relevantes.
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2. OS AUTORES DESCREVERAM O CENÁRIO CORRETAMENTE ?2.1 Os grupos são comparáveis?
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2. OS AUTORES DESCREVERAM O CENÁRIO CORRETAMENTE ?2.2 Que tipo de dados eles obtiveram? Usaram testes adequados ?
Conceitos básicos
• População: qualquer conjunto de informação que tenha entre si uma característica comum que delimite os elementos pertencentes a ela.
• Amostra: é um subconjunto de elementos pertencentes a uma população.
• Variável: Dados referentes a uma característica de interesse, coletados a partir de uma amostra.
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População, amostra, variável
População
Amostra
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População, amostra, variável
VARIÁVEL
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Classificação das Variáveis
Nominais Medidas em escala nominal – ex: sexo, cor de olhos, presença ou ausência de uma doença
Ordinais Medidas em escala ordinal – ex: grau de instrução (primário, secundário, superior), Papanicolau (I, II, III, IV)
QuantitativasMedidas em escala numérica – ex: idade, altura, peso, número de dentes irrompidos
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Amostras pareadas / Não pareadas
Amostras pareadas (dependentes)– Duas ou mais medidas na mesma unidade amostral, onde a
unidade é o seu próprio controle.Exemplo: PA deitado e em pé no mesmo indivíduo.
Amostras não pareadas– Unidades amostrais são independentesExemplo: Comparar a estatura de meninos de 9 anos de idade,
com meninas da mesma idade, na cidade de São Paulo.
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Testes paramétricos e não-paramétricos
Testes paramétricos– Distribuição Normal– Parâmetros: média e desvio padrão
Testes não-paramétricos– Distribuição dos dados não é normal– Menor poder de impacto, menos vigorosos
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Teste Estatístico
• A aplicação de um Teste Estatístico segue um raciocínio lógico
que se baseia em 4 questões que orientam o pesquisador em
suas decisões
1. Qual o tipo de variável será estudada?
2. Quantos conjunto de dados (amostras) estão sendo avaliados?
3. As amostras são dependentes ou independentes?
4. Qual o tipo de inferência que se quer obter a partir do estudo?
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Teste Estatístico - ExemploCritérios para escolha do Teste Estatístico
“Estudo comparativo entre a análise cefalométrica computadorizada e manual em diferentes centros radiológicos de São Paulo”
1. Qual o tipo de variável estudada?Quantitativa
2. Quantos conjuntos de dados (amostras) estão sendo avaliados? Análises Cefalométricas
Computadorizadas e manuais (2 amostras)
3. As amostras são dependentes ou independentes? Dependentes - Pareados
4. Qual o tipo de inferência que se quer obter a partir do estudo? Medir a variabilidade na
obtenção dos dados
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Testes estatísticos – variáveis quantitativas
Paramétricos Não-Paramétricos
Independentes Pareadas
2 amostras 2 amostras
Independentes Pareadas
2 amostras 2 amostras
Teste t (Student)
Pearson
Teste t (Student)
Pearson
Mann-Withney
Spearman
T. da Mediana
Proporções
Exato (Fisher)
Wilcoxon
Spearman
T. dos Sinais
Mac Nemar
Binomial
Mais de 2 Mais de 2 Mais de 2 Mais de 2
ANOVA ANOVAKruscal Wallis
Mediana (mxn)
Nemenyi
Cochram
Friedman
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Testes estatísticos – variáveis qualitativas
Independentes Pareadas
2 amostras 2 amostras
X2
Teste exato de Fisher
Teste das proporções
Teste de McNemar
Mais de 2 Mais de 2
X2 Q de Cochran
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Campos, GM. Estatística Prática para Docentes e Pós-Graduandos. 14. A escolha do teste mais adequado. 2000 . Disponível em: http://www.forp.usp.br/restauradora/gmc/gmc_livro/gmc_livro_cap14.html
• Greennhalgh, T. Como ler artigos científicos: fundamentos da medicina baseada em evidências. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
• Fletcher RH, Fletcher SW. Epidemiologia clínica: elementos essenciais. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006
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OBRIGADA
AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO EO NÃO ESTATÍSTICO IISTATÍSTICO II
DOUTORANDO PAULO S. L. PERAZZ0
ORIENTADOR-PROF. PAULO PONTES
CO-ORIENTADOR DR. MARCOS SARVAT
Setor Interdisciplinar de Laringologia e VozJulho/2009
RELEVÂNCIA DA RELEVÂNCIA DA ESTATÍSTICAESTATÍSTICA
Os autores usaram algum teste Os autores usaram algum teste
estatisco???estatisco???
...“Números apresentados, sem estudos ...“Números apresentados, sem estudos
estatísticos, certamente estarão estatísticos, certamente estarão
esquiando em gelo fino”.esquiando em gelo fino”.
AULA-15 ESTATISTÍSTICA AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICOPARA O NÃO ESTATÍSTICO II PARTEII PARTE
I- Correlação, Regressão e I- Correlação, Regressão e CausalidadeCausalidade
II- Probabilidade e ConfiançaII- Probabilidade e ConfiançaIII – Efeitos FundamentaisIII – Efeitos Fundamentais(Quantificando o risco de benefício e (Quantificando o risco de benefício e
dano)dano)
SUMÁRIO
CORRELAÇÃO E REGRESSÃO
Para muitos estatísticos , os termos correlação e regressão são sinônimos e referem-se
vagamente a uma imagem mental de um gráfico
AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO IIAULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO II
-Porém, a regressão e a correlação são termos estatísticos precisos, que servem
a funções bastante diferentes
CORRELAÇÃO E REGRESSÃO
AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO IIAULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO II
CorrelaçãoCorrelação Envolve a consideração de duas ou mais Envolve a consideração de duas ou mais
variáveis, que são estudados variáveis, que são estudados simultaneamente, isto é, quer-se saber simultaneamente, isto é, quer-se saber se as alterações sofridas por uma das se as alterações sofridas por uma das variáveis são acompanhadas por variáveis são acompanhadas por alterações nas outras.alterações nas outras.
Definindo...
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
Ou seja…Ou seja… CorrelaçãoCorrelação:: relacionamento entre relacionamento entre
duas variaveisduas variaveis
P.S.: se duas variáveis não estão correlacionadas não tem sentido fazer regressão
AULA-15 ESTATISTÍSTICA AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO IIPARA O NÃO ESTATÍSTICO II
1* Questão:1* Questão:
-A CORREL-A CORRELAÇÃO foi diferenciada AÇÃO foi diferenciada da REGRESSÃO, e o coeficiente da REGRESSÃO, e o coeficiente de correlaçãode correlação(r)(r) foi calculado e foi calculado e
interpretado corretamente??interpretado corretamente??
- Os dados( a população), devem ter distribuição normal. - As duas variáveis devem ser estruturalmente independentes. - Somente um único par de medidas deve ser feito em um sujeito. - Cada valor de r deve ser acompanhado por um valor de p
. O valor de r (coeficiente de correlação de Pearson) só é valido quando :
AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO IIAULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO II
RegressãoRegressão
Definição:Definição:
Procedimento(s) para encontrar função Procedimento(s) para encontrar função matemática que melhor descreve a relação matemática que melhor descreve a relação entre uma variável dependente.entre uma variável dependente.
REGRESSÃO
O termo refere-se a uma equação matemática que permite que uma variável (desfecho) seja predita a partir de outra (a variável independente)
AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO IIAULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO II
DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
Ou ainda…Ou ainda… RegressãoRegressão:: influência de uma influência de uma
varíavel em outravaríavel em outra
Regressão LinearRegressão Múltipla
Regressão LinearRegressão Linear
O termo regressão é usado pelos O termo regressão é usado pelos estatísticos com o significado que os estatísticos com o significado que os matemáticos emprestam à palavramatemáticos emprestam à palavra funçãofunção. Assim, quando uma variável Y . Assim, quando uma variável Y depende de outra X, considerada depende de outra X, considerada independente, o matemático diz que Y independente, o matemático diz que Y é função de X, enquanto o estatístico é função de X, enquanto o estatístico fala em regressão de Y sobre X.fala em regressão de Y sobre X.
Não são muitas as variáveis biológicas que possam ser preditas nesta equação.
A equação de regressão mais simples: Y= a+bxY,é a variavel dependenteX, é a variavel independentea e b, são constantes
AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO IIAULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO II
Regressão múltipla, permite que a variável desfecho , seja predita, a partir de duas ou mais variáveis independentes (covariadas).
PESO X ALTURA
AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO IIAULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO II
CausalidadeCausalidade A causalização é feita para que A causalização é feita para que
outras variáveis independentes, outras variáveis independentes, possam ter seus valores distribuídos possam ter seus valores distribuídos de forma não intencional entre os de forma não intencional entre os grupos submetidos ao experimento. grupos submetidos ao experimento.
FORAM FEITAS PRESSUPOSIÇÕES
SOBRE A NATUREZA E A DIREÇÃO
DA CAUSALIDADE??.
Questão
AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO IIAULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO II
CAUSALIDADE
...A presença de uma associação entre A e B não lhe diz nada sobre a presença ou a
direção da causalidade.
Lembrando...
AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO IIAULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO II
CAUSALIDADE
...Uma cidade tem um grande número de desempregados e uma taxa de crimes muito alta, não necessariamente significa que os desempregados estão cometendo muitos
crimes.
Exemplo...
AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO IIAULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO II
CAUSALIDADE
• Há evidencias originarias de experimentos
verdadeiros desenvolvidos em seres
humanos?
• A associação é forte?
• A relação temporal é apropriada?
• Há um gradiente de dose resposta?
Etc..
CRITÉRIOS PARA CAUSALIDADE
AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO IIAULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO II
AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO ESTATÍSTICO II PARTEII PARTE
I- Correlação, regressão e I- Correlação, regressão e causalidadecausalidade
II- Probabilidade e ConfiançaII- Probabilidade e ConfiançaIII – Efeitos FundamentaisIII – Efeitos Fundamentais(quantificando o risco de (quantificando o risco de
benefício e dano)benefício e dano)
SUMÁRIO
II-PROBABILIDADE
-Probabilidade - refere-se a um desfecho qualquer ter ocorrido ao acaso
AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO IIAULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO II
Podemos assumir o risco do acaso que denominamos de” p”, exemplo p =5%
PROBABILIDADE
Quando falamos que a probabilidade Quando falamos que a probabilidade ou ou pp é de 5% (0,05) significa que o é de 5% (0,05) significa que o desfecho encontrado tem apenas 5% desfecho encontrado tem apenas 5% ou menos de ter ocorrido ao acaso. ou menos de ter ocorrido ao acaso. Inversamente ele tem 95% de chance Inversamente ele tem 95% de chance de estar relacionada ou não a um de estar relacionada ou não a um outro evento.outro evento.
Parecerá altamente significativa (1 em 100), quando na verdade poderá ser falsa!!!!
PROBABILIDADE E CONFIANÇA
- Os “valores de p”foram calculados e interpretados apropriadamente??
AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO IIAULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO II
Portanto ao se analisar multiplos desfechos clinicos em seu banco de dados, deve-se fazer uma correção para essa situação- Método de Bonferroni (método para efetuar comparações múltiplas)
- Os “valores de p”foram calculados e interpretados apropriadamente??
PROBABILIDADE E CONFIANÇA
AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO IIAULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO II
PROBABILIDADEPROBABILIDADE
O resultado estatisticamente O resultado estatisticamente significantesignificante sugere que sugere que os autores devem rejeitar a hipotese nula- hipotese os autores devem rejeitar a hipotese nula- hipotese de que não ha diferença real entre A e B.de que não ha diferença real entre A e B.
O resultato estatisticamente O resultato estatisticamente NÃONÃO significante indica significante indica que não ha diferença entre A e B ( aceita-se a que não ha diferença entre A e B ( aceita-se a hipotese nula). Isto é verdadeiro, ou a amostra não hipotese nula). Isto é verdadeiro, ou a amostra não foi suficiente para detectar a diferença?foi suficiente para detectar a diferença?
Neste caso necessitamos Neste caso necessitamos intervalo de confiança!!intervalo de confiança!!
Intervalo de ConfiançaIntervalo de Confiança
Um intervalo na qual se possa Um intervalo na qual se possa depositar certo grau de depositar certo grau de confiança, de que contenha o confiança, de que contenha o verdadeiro parâmetro verdadeiro parâmetro desconhecido.desconhecido.
Os intervalos de confiança foram calculados, e as conclusões dos autores os refletem???
AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO IIAULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO II
Questão:
INTERVALO DE CONFIANÇA
Permitem fazer uma estimativa tanto dos estudos “positivos”, quanto nos “negativos”, quer a força de evidência seja forte ou fraca
INTERVALOS DE CONFIANÇA
AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO IIAULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO II
INTERVALOS DE CONFIANÇA# Se você repetir o mesmo ensaio clinico centenas de vezes, poderá não obter exatamente os mesmos resultados cada vez.(em valor único ou media)
# A variação destes resultados pode ser expressa num intervalo de confiança arbitrariamente definido, mas geralmente utiliza-se 95%.
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Realiza-se na maioria dos estudos, somente um estudo randomizado.
Como você sabe quão próximo o resultado esta na diferença “real” entre os grupos?
INTERVALOS DE CONFIANÇA
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RESPOSTA é… você não sabe!!!
Porém calculando o intervalo de confiança paraseus resultados, você será capaz de dizer que háuma probablidade de 95% de que a diferença“real” está entre dois limites.
.
INTERVALOS DE CONFIANÇAAULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO IIAULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO II
AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO NÃO ESTATÍSTICO II PARTEII PARTE
I- Correlação, regressão e I- Correlação, regressão e causalidadecausalidade
II- Probabilidade e ConfiançaII- Probabilidade e ConfiançaIII – Efeitos FundamentaisIII – Efeitos Fundamentais
(quantificando o risco de (quantificando o risco de beneficio e dano)beneficio e dano)
SUMÁRIO
III-EFEITOS FUNDAMENTAIS(quantificando o risco de beneficio e dano)
Os autores expressam os efeitos de uma intervenção
em termos de beneficio ou dano provavel que um paciente
individual pode esperar?
AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO IIAULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO II
…Quando se usa um remédio novo, será interessante saber o quanto ele melhoraria minhas chances em termos de evolução!!
EFEITOS FUNDAMENTAIS(quantificando o risco de beneficio e dano)
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Exemplo
Quatro cálculos:
1- redução do risco relativo
2- redução do risco absoluto
3- numero necessario para tratar
4- odds ratio
EFEITOS FUNDAMENTAIS(quantificando o risco de beneficio e dano)
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EFEITOS FUNDAMENTAIS(quantificando o risco de beneficio e dano)
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Exemplo
EFEITOS FUNDAMENTAISEFEITOS FUNDAMENTAIS(quantificando o risco de beneficio (quantificando o risco de beneficio
e dano)e dano)
AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O AULA-15 ESTATISTÍSTICA PARA O NÃO ESTATÍSTICO IINÃO ESTATÍSTICO II
Redução do risco relativo de MORRER
CABG , é :( TEC-TEE)/TEC = (0,305-0,264)/0,305=0,041 / 0,305= 13%
TEC, Taxa de eventos no grupo controleTEE, Taxa de eventos no grupo experimental
Probabilidade de estarem mortos de 26,4%, porém...
REFLEXÃOREFLEXÃO
““O pensamento cientifico se da ao nível de O pensamento cientifico se da ao nível de uma linguagem teórica sobre conceitos e uma linguagem teórica sobre conceitos e hipóteses cientificas, para cuja hipóteses cientificas, para cuja “comprovação” quase sempre se fez “comprovação” quase sempre se fez necessária a passagem a outro nível, ou seja, necessária a passagem a outro nível, ou seja, o da linguagem estatística”o da linguagem estatística” Fonte: BERQUÓ, Elza. Bioestatística. 1991Fonte: BERQUÓ, Elza. Bioestatística. 1991
IndicaçãoIndicação
ReferênciasReferências Greennhalgh, T. Como ler artigos Greennhalgh, T. Como ler artigos
científicos: fundamentos da medicina científicos: fundamentos da medicina baseada em evidências. 2 ed. Porto baseada em evidências. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.Alegre: Artmed, 2005.
Fletcher RH, Fletcher SW. Epidemiologia Fletcher RH, Fletcher SW. Epidemiologia clínica: elementos essenciais. 4 ed. Porto clínica: elementos essenciais. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006Alegre: Artmed, 2006
Beiguelman, Bernardo. Curso prático de Beiguelman, Bernardo. Curso prático de bioestatística. 3 ed. Revista Brasileira de bioestatística. 3 ed. Revista Brasileira de Genética, 1994.Genética, 1994.
Regressão LinearRegressão Linear
O termo regressão é usado pelos O termo regressão é usado pelos estatísticos com o significado que os estatísticos com o significado que os matemáticos emprestam à palavra matemáticos emprestam à palavra função. Assim, quando uma variável Y função. Assim, quando uma variável Y depende de outra X, considerada depende de outra X, considerada independente, o matemático diz que Y independente, o matemático diz que Y é função de X, enquanto o estatístico é função de X, enquanto o estatístico fala em regressão de Y sobre X.fala em regressão de Y sobre X.
CausalidadeCausalidade
A causalização é feita para que A causalização é feita para que outras variáveis independentes, outras variáveis independentes, possam ter seus valores distribuídos possam ter seus valores distribuídos de forma não intencional entre os de forma não intencional entre os grupos submetidos ao experimento. grupos submetidos ao experimento.
Intervalo de ConfiançaIntervalo de Confiança
Um intervalo na qual se Um intervalo na qual se possa depositar certo grau possa depositar certo grau de confiança, de que de confiança, de que contenha o verdadeiro contenha o verdadeiro parâmetro desconhecido parâmetro desconhecido (conjunto de valores)(conjunto de valores)
CorrelaçãoCorrelação
Envolve a consideração de duas ou mais Envolve a consideração de duas ou mais variáveis, então são estudados também variáveis, então são estudados também simultaneamente, isto é, quer-se saber simultaneamente, isto é, quer-se saber se as alterações sofridas por uma das se as alterações sofridas por uma das variáveis são acompanhadas por variáveis são acompanhadas por alterações nas outras.alterações nas outras.
““O pensamento cientifico se da ao nível de O pensamento cientifico se da ao nível de uma linguagem teórica sobre conceitos e uma linguagem teórica sobre conceitos e hipóteses cientificas, para cuja hipóteses cientificas, para cuja “comprovação” quase sempre se fez “comprovação” quase sempre se fez necessária a passagem a outro nível, ou seja, necessária a passagem a outro nível, ou seja, o da linguagem estatística”o da linguagem estatística” Fonte: BERQUÓ, Elza. Bioestatística. 1991Fonte: BERQUÓ, Elza. Bioestatística. 1991
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Impacto das revistas científicas
Prof. Doutor Gilberto Ulson Pizarro
Introdução
• Década 60• Cienciometria
• Definida como área do saber que trata da análise de aspectos quantitativos referentes à geração, propagação e utilização das informações científicas, com o fim de contribuir para o melhor entendimento do mecanismo de pesquisa científica como uma atividade social
Institute for Scientific Information
• Principal ferramenta • Índices bibliométricos
• Bancos de dados ISI• Desempenho
• País• Comunidade científica• Instituição
Sistema “peer review”
• Publicação
• Enviada simultaneamente dois pesquisadores
• Não editores
Institute for Scientific Information-ISI
• Publicado Journal of Citation Reports - anual• Indexados
• Science Citation Index SCI• Social Science Citiation Index SSCI• Arts and Humanities Citation Index AHCI
INDEXADAS
• 89 revistas brasileiras Indexadas
• Nenhuma Otorrinolaringologia
Science Citation Index
• Base de dados• Muldisciplinar• Resumos em inglês - 70% artigos científicos• 5330 revistas• 14 milhões de artigos científicos -1986
Science Citation Index
• Erros mais frequentes• Autor grafado errado• Revista abreviada incorreta• Volume da revista incorreto• Página da revista incorreta• Ano da publicação incorreto• Autores fora de ordem
Fator de Impacto
Cálculo
FI = número de artigos citados
Número de artigos publicados
Fator de Impacto
Journal Impact Factor
Cites in 2008 to items published in: 2007 = 356 Number of items published in: 2007
= 143
2006 = 399 2006
= 147
Sum: 755 Sum: 290 Calculation: Cites to recent items 755 = 2.603 Number of recent items 290
Fator de Impacto
•Journal of Citation Reports - JCR•Periódicos mais citados
• Artigos de revisão + trabalhos primários• Citações próprias• Revistas básicas• Publicações mais importantes - exterior
Fator de Impacto
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Total Cites
Median Impact Factor
Aggregate
Impact
Factor
Aggregate
Immediacy
Index
Aggregate
Cited Half-Life
# Journa
ls
Articles
1 OTORHINOLARYNGOLOGY
82698 1.143 1.319 0.200 8.3 31 4097
Abbreviated Journal Title
ISSN 2008 Total Cites
Impact Factor
5-Year Impact Factor
Immediacy
Index
2008
Articles
Cited Half-life
EigenfactorTM Score
Article InfluenceTM
Score
HEAD NECK-J SCI SPEC
1043-3074 5050 2.603 2.823 0.3
72 218 7.1 0.01386 0.883
JARO-J ASSOC RES OTO
1525-3961 807 2.429 2.697 0.4
05 37 5.2 0.00503 1.206
AUDIOL NEURO-OTOL
1420-3030 958 2.424 2.434 0.2
83 46 6.2 0.00405 1.004
HEARING RES 0378-5955 6700 2.333 2.105 0.6
36 143 9.7 0.01453 0.785
EAR HEARING 0196-0202 2417 2.182 2.684 0.3
85 78 8.0 0.00742 1.026
LARYNGOSCOPE 0023-852X
12793 1.877 2.158 0.2
58 387 8.4 0.03070 0.684
RHINOLOGY 0300-0729 1031 1.845 1.561 0.3
87 62 7.8 0.00248 0.427
ARCH OTOLARYNGOL
0886-4470 7857 1.829 2.026 0.2
20 186 >10.0 0.01460 0.695
DYSPHAGIA 0179-051X 1211 1.741 1.827 0.1
09 55 9.4 0.00176 0.406
CLIN OTOLARYNGOL
1749-4478 2046 1.614 1.455 0.4
11 73 8.7 0.00417 0.428
AM J RHINOL ALLERGY
1050-6586 1426 1.553 1.691 0.1
97 122 4.3 0.00505 0.440
OTOL NEUROTOL 1531-7129 2134 1.410 1.776 0.2
27 203 4.3 0.01150 0.589
OTOLARYNG HEAD NECK
0194-5998 7330 1.409 1.648 0.2
26 323 7.8 0.01909 0.488
ANN OTO RHINOL LARYN
0003-4894 5566 1.339 1.365 0.1
75 154 >10.0 0.00835 0.447
INT J AUDIOL 1499-2027 690 1.201 1.466 0.1
46 123 3.9 0.00447 0.484
J VOICE 0892-1997 1554 1.143 1.432 0.2
00 80 8.9 0.00234 0.328
INT J PEDIATR OTORHI
0165-5876 2972 1.118 1.160 0.1
50 260 6.0 0.00936 0.337
J AM ACAD AUDIOL 1050-0545 853 1.035 0.0
65 46 7.0 0.00269
ORL J OTO-RHINO-LARY
0301-1569 881 1.024 0.900 0.1
40 57 8.0 0.00208 0.292
OTOLARYNG CLIN N AM
0030-6665 1542 0.870 1.207 0.0
77 78 8.8 0.00356 0.416
ACTA OTO-LARYNGOL
0001-6489 5152 0.868 1.035 0.0
72 223 >10.0 0.00959 0.343
AM J OTOLARYNG 0196-0709 1390 0.845 1.075 0.0
60 84 8.7 0.00336 0.325
EUR ARCH OTO-RHINO-L
0937-4477 1850 0.843 0.992 0.1
67 270 6.2 0.00587 0.306
J LARYNGOL OTOL 0022-2151 3985 0.796 0.825 0.0
50 278 >10.0 0.00629 0.244
J OTOLARYNGOL-HEAD N
1916-0216 1196 0.758 0.870 0.0
00 27 >10.0 0.00218 0.289
SKULL BASE-INTERD AP
1531-5010 188 0.709 0.993 0.0
00 49 4.0 0.00095 0.287
AURIS NASUS LARYNX
0385-8146 704 0.603 0.717 0.0
90 111 6.2 0.00213 0.209
HNO 0017-6192 1005 0.570 0.563 0.1
49 154 7.4 0.00146 0.097
J VESTIBUL RES-EQUIL
0957-4271 610 0.565 1.139 0.1
67 6 >10.0 0.00109 0.327
LARYNGO RHINO OTOL
0935-8943 743 0.373 0.421 0.1
43 98 8.9 0.00099 0.080
B-ENT 0001-6497 57 0.248 0.339 0.0
15 66 0.00021 0.059
Fator Impacto
• Revistas melhor classificadas
Abbreviated Journal Title
ISSN
2008
Total
Cites
Impact
Factor
5-Year Impact
Factor
Immediacy
Index
2008 Articl
es
Cited
Half-
life
EigenfactorTM
Score
Article Influen
ceTM Score
CA-CANCER J CLIN
0007-9235
7522 74.575 50.766 24.684 19 3.3 0.03648 17.506
NEW ENGL J MED
0028-4793
205750 50.017 49.
911 12.225 356 7.3 0.68060 18.764
ANNU REV IMMUNOL
0732-0582
15519 41.059 46.
200 7.625 24 7.1 0.07389 24.688
NAT REV MOL CELL BIO
1471-0072
19628 35.423 34.
221 7.238 84 4.0 0.17847 19.974
PHYSIOL REV
0031-9333
17865 35.000 35.
855 4.300 40 7.8 0.05617 15.262
REV MOD PHYS
0034-6861
24577 33.985 40.
395 7.028 36 >10.0 0.08930 24.863
JAMA-J AM MED ASSOC
0098-7484
114250 31.718 27.
957 7.556 225 7.2 0.38132 11.153
NATURE
0028-0836
443967 31.434 31.
210 8.194 899 8.5 1.76407 17.278
CELL
0092-8674
142064 31.253 30.
149 6.126 348 8.8 0.67211 18.876
NAT REV CANCER
1474-175X
18908 30.762 35.
007 4.612 85 4.5 0.13538 15.265
NAT GENET
1061-4036
61812 30.259 26.
446 8.549 215 6.6 0.32197 14.507
Importância fator de Impacto
• CAPES• Qualis
• Lista de veículos utilizados para divulgação da produção intelectual dos programas de pós-graduação
• Objetivo Fundamentar o processo de avaliação do Sistema Nacional de Pós-Graduação da CAPES
Qualis
• Classificação Anterior
• A - Local• B - Nacional• C - Internacional
Novo Qualis
• Três Premissas
• 1º Distribuição dos programas- Gauss• 2º 25 % deve ter conceito máximo• 3º Tabela Qualis 7 níveis
Novo Qualis
Nova tabela Qualis Extrato Qualis Genericamente Medicina 1 Medicina 2 Medicina 3A1 O mais elevado FI > 4,2 FI > 3,8 FI > 3,0 A2 4,2 ≥ FI > 3,7 3,8 ≥ FI > 2,3 3,0 ≥ FI > 1,8 B1 3,7 ≥ FI > 1,0 2,3 ≥ FI > 1,0 1,8 ≥ FI > 0,8 B2 FI < 1,0 FI < 1,0 FI < 0,8 B3 PubMed sem FI B4 Scielo B5 Lilacs, LatindexC Com peso zero Sem indexação Segundo www.capes.gov.br e oficio CAPES 29/07/2008
ISSN çrea Titulo Estrato Ano Base1420-3030 MEDICINA III Audiology & Neuro-Otology B1 20070303-8467 MEDICINA III Clinical Neurology and Neurosurgery B1 20071043-3074 MEDICINA III Head & Neck B1 20070378-5955 MEDICINA III Hearing Research B1 20070194-5998 MEDICINA III Otolaryngology and Head and Neck Surgery B1 20071531-7129 MEDICINA III Otology & Neurotology B1 20070147-8389 MEDICINA III Pacing and Clinical Electrophysiology B1 20070023-852X MEDICINA III The Laryngoscope B1 20070001-6489 MEDICINA III Acta Oto-Laryngologica B2 20070196-0709 MEDICINA III American Journal of Otolaryngology B2 20070937-4477 MEDICINA III European Archives of Oto-Rhino-Laryngology B2 20070165-5876 MEDICINA III International Journal of Pediatric Otorhinolaryngology B2 20070022-2151 MEDICINA III Journal of Laryngology and Otology B2 20071476-7058 MEDICINA III Journal of Voice B2 20070931-184X MEDICINA III ORL (Basel) B2 20070740-9303 MEDICINA III Rhinology B2 20070179-0358 MEDICINA III The Annals of Otology, Rhinology & Laryngology B2 20070730-2347 MEDICINA III Acta Otorhinolaryngologica Italica B3 20070004-0614 MEDICINA III Clinical Otolaryngology & Allied Sciences B3 20070004-2749 MEDICINA III Current Opinion in Otolaryngology and Head and Neck Surgery B3 20071475-925X MEDICINA III Ear, Nose, & Throat Journal B3 20071526-3711 MEDICINA III Pr—-Fono B3 20071873-4626 MEDICINA III Pr—-Fono (Online) B3 20071092-0684 MEDICINA III The International Tinnitus Journal B3 20070100-8455 MEDICINA III Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia B4 20070103-6564 MEDICINA III @rquivos da Funda ‹o Otorrinolaringologia B5 20070100-3984 MEDICINA III @rquivos Internacionais de Otorrinolaringologia B5 20071678-7099 MEDICINA III @rquivos Internacionais de Otorrinolaringologia (On line) B5 20070103-5355 MEDICINA III Fono Atual (S‹o Paulo) B5 20071122-9497 MEDICINA III Revista Brasileira de Cirurgia da Cabe a e Pesco o B5 20070103-7196 MEDICINA III Revue de Laryngologie, d'Otologie et de Rhinologie B5 20071413-7879 MEDICINA III Acta AWHO C 20070103-7714 MEDICINA III Acta ORL C 20071744-1161 MEDICINA III PRO-ORL. Programa de atualiza ‹o em otorrinolaringologia C 2007
Novo Qualis
• “ Um Brasileiro pode ganhar o prêmio Nobelpor uma descoberta emOtorrinolaringologia e não conseguir a glória caseira de um Qualis A1”Rocha-e-Silva Clinics 2009
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7/20/09
ARTIGOS REJEITADOS PARA PUBLICAÇÃO
LUCIANO RODRIGUES NEVESORIENTADOR – Prof. Dr. PAULO AUGUSTO DE LIMA PONTES
7/20/09
Trabalho científco
7/20/09
Trabalho científco
7/20/09
Trabalho científco
7/20/09
Principais motivos para a rejeição
“70% dos artigos re je itados para publicação o são em função de problemas no método de pesquisa.”
On the review process and journal development.
Journal of Management Studies vol. 43, 655, 2006.
7/20/09
"Se você achar o texto que você escreveu maravilhoso, rasgue e jogue fora, porque ele seguramente não presta."
Oscar Wilde
7/20/09
Principais motivos para a rejeição
“O estudo não examinou um tema científco importante.”
“O estudo não era original.”
7/20/09
Principais motivos para a rejeição
“O estudo não testava a hipótese do autor.”
“Inadequado delineamento foi utilizado.”
7/20/09
Principais motivos para a rejeição
“Difculdades práticas que comprometem a amostra do estudo.”
“Tamanho da amostra insufciente.”
7/20/09
Principais motivos para a rejeição
“O estudo não foi controlado.”
(parcialmente ou totalmente)
“A análise estatística foi incorreta.”
7/20/09
Principais motivos para a rejeição
“As conclusões do estudo são injustifcadas perante aos resultados.”
“Presença de confito de interesses .”
7/20/09
Principais motivos para a rejeição
“Artigo mau escrito ou dijitado.”
“The english version of this paper is too hard to understand or do not use polite expressions.”
7/20/09
Principais motivos para a rejeição
Publish or perish: a provocation
“TO BE OR NOT TO BE CITED, THAT IS THE QUESTION.”
(MODIFIED FROM SHAKESPEARE)
Eduardo Katchburian (UNIFESP-EPM)
7/20/09
“Você nunca terá uma segunda chance para mudar a primeira-impressão”
Danuza Leão
7/20/09
discussões
Obriga do pe la a te nç ã o !!