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Metodologia para Elaboração de Projetos

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  • Metodologia para Elaborao de Projetos

  • CONFEDERAO NACIONAL DA INDSTRIA CNI

    Armando de Queiroz Monteiro NetoPresidente

    SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL SENAIConselho Nacional

    Armando de Queiroz Monteiro NetoPresidente

    SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL SENAIDepartamento Nacional

    Jos Manuel de Aguiar MartinsDiretor Geral

    Regina Maria de Ftima TorresDiretora de Operaes

  • Confederao Nacional das Indstrias

    Servio Nacional de Aprendizagem Industrial

    Departamento Nacional

    Metodologia para Elaborao de Projetos

    Katherine Helena Oliveira de MatosSimone Moraes Raszl

    Braslia2010

  • proibida a reproduo total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o prvio consentimento do editor. Material em conformidade com a nova ortografia da lngua portuguesa.

    Equipe tcnica que participou da elaborao desta obra

    Coordenao de Educao a DistnciaBeth Schirmer

    Reviso Ortogrfica e NormatizaoContextual Servios Editoriais

    Coordenao Projetos EaDMaristela de Lourdes Alves

    Design Educacional, Ilustrao, Projeto Grfico Editorial, Diagramao Equipe de Recursos Didticos SENAI/SC em Florianpolis

    AutorasKatherine Helena Oliveira de MatosSimone Moraes Raszl

    62

    Ficha catalogrfica elaborada por Luciana Effting CRB14/937 -

    Biblioteca do SENAI/SC Florianpolis

    M433m

    Matos, Katherine Helena Oliveira

    Metodologia para elaborao de projetos

    / Katherine Helena Oliveira Matos, Simone Moraes Raszl.

    Florianpolis : SENAI/SC, 2010.

    p. : il.

    color

    ; 28 cm.

    Inclui bibliografias.

    1. Metodologia -

    Pesquisa. 2.

    Pesquisa.

    3. Redao acadmica.

    I.

    Raszl, Simone Moraes. II. SENAI. Departamento Regional de Santa Catarina. III. Ttulo.

    CDU 001.8

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem IndustrialDepartamento Nacional

    Setor Bancrio Norte, Quadra 1, Bloco C Edifcio Roberto Simonsen 70040-903 Braslia DF Tel.:(61)3317-9000 Fax:(61)3317-9190 http://www.senai.br

  • Sumrio

    Plano de Estudos 7

    Apresentao do Curso 9

    10 Unidade de estudo 1Elaborao de Pro-jetos de Pesquisa

    Seo 1 - Introduo

    Seo 2 - Caractersticas

    Seo 3 - Dicas para a ela-borao de textos acadmi-cos

    14 Unidade de estudo 2

    Pesquisa Bibliogrfica

    Seo 1 - Como elaborar a pesquisa bibliogrfica?

    Seo 2 - Fontes de infor-mao

    18 Unidade de estudo 3

    Procedimentos Me-todolgicos

    Seo 1 - Introduo

    Seo 2 - Mtodos cientficos

    Seo 3 - Classificao das pesquisas

    11

    12

    13

    26 Unidade de estudo 4

    Estrutura do Trabalho

    Seo 1 - Introduo

    Seo 2 - Elaborao do projeto de pesquisa

    Seo 3 - Elaborao do TCC

    38 Unidade de estudo 5

    Bases da Redao Cientfica

    Seo 1 - Os cuidados na redao cientfica

    Seo 2 - As palavras

    Seo 3 - As frases

    Seo 4 - Os pargrafos

    Seo 5 - Os vcios de lingua-gem comuns

    46 Unidade de estudo 6

    Formatao de tex-tos acadmicos

    redao cientfica

    Seo 1 - Formato do texto

    - Os cuidados na re-dao cientfica

    Seo 2 - As palavras

    Seo 3 - As frases

    Seo 4 - Os pargrafos

    Seo 5 - Os v-cios de linguagem c

    50 Unidade de estudo 7

    Formatao de tex-tos acadmicos

    Seo 1 - Formato do texto

    Seo 2 - Citao direta

    Seo 3 - Citao indireta

    Seo 4 - Citao da citao

    54 Unidade de estudo 8Referncias

    Seo 1 - Introduo

    Seo 2 - Orientaes bsi-cas

    Seo 3 - Exemplos

    Finalizando 59

    Referncias 61 15

    16

    19

    19

    23

    27

    27

    39

    40

    41

    42

    43

    33

    47

    51

    51

    52

    53

    55

    55

    56

  • 6 CURSOS TCNICOS SENAI

  • 7METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    Plano de Estudos

    Carga horria: 30h

    Ementa

    Metodologia cientfica e de pesquisa (temas, problemas, justificativa, objeti-vos, metodologia, fundamentao terica, cronograma, oramento, referncias bibliogrficas).

    Norma padro.

    Caractersticas do gnero textual e dissertativo.

    Objetivos Objetivos Gerais

    Desenvolver capacidade de produo de textos, contemplando especialmente a elaborao e apresentao de pr-projetos de acordo com normas aplicveis.

    Objetivos Especficos

    Definir e planejar pr-projeto (tema, problemas, objetivos, justificativa, entre outros).

    Elaborar cronograma de etapas.

    Aplicar normas tcnicas.

    Elaborar planilha de custo dos pr-projetos.

    Utilizar ferramentas e mtodos de pesquisa.

    Produzir texto dissertativo.

    Utilizar procedimentos de anlise da prpria produo textual.

  • Apresentao

    METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    Seja bem-vindo a esta unidade curricular!

    Aqui voc deixar temporariamente os temas tcnicos para falar sobre como escrever o seu projeto de pesquisa e o seu trabalho de concluso de curso (TCC), ou seja, como voc relatar o seu trabalho envolvendo a aplicao de um tema do seu curso. Afinal, importante que voc, como estudante e futuro profissional tcnico, tenha conhecimento para elaborar textos de qualquer natureza.

    Nesta unidade curricular voc ver alguns conceitos fundamentais sobre metodologia cientfica, como planejar um trabalho cientfico, executar o planejamento e relatar as observaes coletadas. Sem deixar, claro, de passar pelas normas de referncia bibliogrfica e pela forma correta de citar outros autores e cientistas que j estudaram e publicaram temas relacionados ao seu.

    Ento vamos l, dedique-se!

    Katherine Helena Oliveira de MatosSimone Moraes Raszl

    Professoras Katherine Helena Oliveira de Matos e Simone Moraes Raszl

    Katherine Helena Oliveira de Matos engenheira de alimen-tos graduada pela Universi-dade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestra em Engenharia de Alimentos pela Univer-sida-de Federal de Santa Catarina (UFSC) e doutoranda em Enge-nharia de Alimentos pela mesma universidade. Atua como instru-tora e consultora do SENAI/SC para implantao de sistemas de gesto para a segurana de alimentos. Coordena cursos de qualificao a distncia na rea de qualidade e segurana de ali-mentos e docente do curso de Ps-graduao MBA em Gesto para Segurana de Alimentos oferecido pelo SENAI/SC.

    Simone Moraes Raszl mdica veterinria formada pela Fa-culdade de Medicina Veterin-ria da Universidade Federal de Uberlndia (UFU) e mestra em Cincia de Alimentos pela Uni-versidad Autnoma de Barcelo-na (UAB), Espanha. instrutora e consultora do SENAI/SC para implantao de sistemas de ges-to de segurana de alimentos e de sistemas de gesto da quali-dade. Coordena o curso de Ps-graduao MBA em Gesto para Segurana de Alimentos e atua como docente e conteudista da disciplina de Orientao TCC do curso.

    9

  • Unidade de estudo 1

    Sees de estudo

    Seo 1 IntroduoSeo 2 CaractersticasSeo 3 Dicas para a elaborao de textos acadmicos

  • 11METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    SEO 1Introduo

    O trabalho de concluso de curso (TCC) um documento que des-creve o resultado da sua pesquisa tcnica.

    Voc certamente percebeu que ele tem tambm uma funo formal como ferramenta de avaliao do seu desempenho como aluno. Porm, o TCC muito mais que isso, o relato de uma atividade cientfica. E como tal merece ser tornado pblico.

    As cincias, de um modo geral, esto em constante atualizao e por isso, independente da rea, a pesquisa amplamente utili-zada, seja ela bsica ou aplicada. As reas de pesquisa relacionadas ao seu curso podem ser diversas. Acompanhe alguns exemplos ge-rais: a busca de fontes alternativas de energia; a pesquisa para criar software especfico para uma de-terminada demanda; e tambm o estudo dos hbitos alimentares de crianas.

    No entanto, importante que voc saiba que o seu TCC comea com a elaborao de um projeto de pesquisa de TCC. O projeto de pesquisa o primeiro passo e deve oferecer informaes como: o que pesquisar; por que pesqui-sar; quais os objetivos da pesqui-sa; como a pesquisa ser realizada; qual o cronograma e oramento

    Elaborao de Projetos de Pesquisa

    envolvidos. Com a elaborao do projeto de pesquisa voc forma-lizar a proposta de trabalho que desenvolver no seu curso. Assim, o projeto de pesquisa ser instru-mento norteador para que voc execute o seu TCC. Mais adiante voc estudar as diferenas na es-trutura de um projeto de pesquisa e de um TCC.

    O pesquisador de qualquer rea de conhecimento pode ser com-parado a um detetive.

    Isso quer dizer que o pesquisador precisa responder uma pergun-ta, comprovar ou descartar uma hiptese. Para isso necessrio organizar as informaes dispon-veis e buscar mais dados sobre o problema. O detetive precisa pla-nejar suas aes e sair em busca de pistas que o ajudem a decifrar o problema. De posse dessas pistas, ele precisa analis-las, checar sua veracidade e classific-las de acor-do com a relevncia que possuem para a resoluo do problema.

    DICA O detetive precisa ter muito cuidado para no tirar con-cluses equivocadas.

    Os mesmos passos sero toma-dos pelo pesquisador, ou seja, por voc. necessrio determinar a hiptese que ser testada ou a per-gunta que precisa ser respondida. A partir da, o pesquisador precisa planejar suas atividades e definir que informaes precisar coletar e como isso ser feito. Depois de coletados os dados, necessrio fazer uma anlise deles para que possam ser interpretados e auxi-liem na resposta, comprovao ou descarte da hiptese.

    Durante a realizao do seu cur-so, ser necessrio elaborar algum tipo de trabalho cientfico, seja ele descritivo ou experimental. Por isso, importante que voc co-nhea as principais etapas para a elaborao do projeto de pesqui-sa. Acompanhe quais so:

    Stock.XCHNG (2010)

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    Figura 1 - etapas principais para a ela-borao do projeto de pesquisa

    SEO 2 Caractersticas

    A redao acadmica tem como objetivo registrar e divulgar os resul-tados de estudos e pesquisas cientficas. Por essa razo, ao elaborar um trabalho acadmico, necessrio conceituar e contextualizar as questes abordadas, demonstrando conhecimento aprofundado do tema (RA-SHE, 2008). Portanto, importante observar algumas caractersticas para o tratamento adequado do contedo (MARCONI; LAKATOS, 2005):

    imparcialidade no utilize pronomes pessoais (eu, mim, ns) buscando sempre apontar argumentos para afirmaes e/ou conside-raes; clareza permite a compreenso do texto, por informar, explicar e

    descrever o estudo; preciso empregue corretamente as palavras e evite texto com

    duplo sentido ou impreciso; conciso seja breve e exato na elaborao de textos, evite textos

    poticos e pargrafos muito longos; simplicidade no utilize termos pomposos, controvertidos ou

    jarges que dificultam a compreenso do texto;

    originalidade o texto deve mostrar novidade na forma de expor o tema e o seu contedo; objetividade cuidado com as divagaes, mantenha o foco no

    tema do seu trabalho, e lembre-se que textos acadmicos devem ser embasados em provas (evidncias);

    Assim que voc tiver o tema defi-nido poder iniciar o planejamen-to e executar o que for previsto. Depois de executado preciso di-vulgar a sua descoberta. A forma de divulgar seu trabalho, indepen-dente de ser apresentado a uma banca examinadora ou no, sob a forma escrita.

    Fica evidente que, durante o seu curso, voc redigir alguns tra-balhos acadmicos, entre eles o projeto de pesquisa e o seu TCC. Por isso, nas prximas sees e unidades voc estudar as carac-tersticas da elaborao de textos acadmicos. Siga em frente!

    Stock.XCHNG (2010)

  • 13METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    ordem procure conferir ao texto uma sequncia lgica e objeti-va, as sees ou os captulos tambm devem apresentar essa mesma coerncia; harmonia mantenha uma harmonia nos pargrafos, evitando

    trechos ou tamanhos desproporcionais.

    Se tiver dvidas, entre em contato com o seu professor, no deixe para depois.

    SEO 3 Dicas para a elaborao de textos acadmicos

    Acompanhe, a seguir, algumas dicas teis para a elaborao de textos acadmicos (RASCHE, 2008):

    a. Antes de escrever, rena todos os dados e materiais bi-bliogrficos. A seguir, elabore um roteiro, que indique a estrutura que o texto apresentar.

    b. Seja objetivo! V direto ao assunto.

    c. Seja claro e no deixe margem interpretao amb-gua.

    d. Seja conciso! Empregue a brevidade nos seus textos.

    e. No utilize a voz passiva se for possvel utilizar a voz ativa.

    f. Evite palavras ou termos estrangeiros, termos tcnicos ou jarges. Substitua-os por um equivalente da lingua-gem comum.

    g. Utilize um novo pargrafo para apresentar uma nova ideia.

    h. Procure se colocar no lugar do leitor e verifique se o seu texto apresenta uma sequncia lgica.

    i. Cuidado com a pontuao e com a concordncia ver-bal.

    j. Aps elaborar o texto, leia-o novamente para identifi-car as oportunidades de melhoria.

    SEO 2 Caractersticas

    A redao acadmica tem como objetivo registrar e divulgar os resul-tados de estudos e pesquisas cientficas. Por essa razo, ao elaborar um trabalho acadmico, necessrio conceituar e contextualizar as questes abordadas, demonstrando conhecimento aprofundado do tema (RA-SHE, 2008). Portanto, importante observar algumas caractersticas para o tratamento adequado do contedo (MARCONI; LAKATOS, 2005):

    imparcialidade no utilize pronomes pessoais (eu, mim, ns) buscando sempre apontar argumentos para afirmaes e/ou conside-raes; clareza permite a compreenso do texto, por informar, explicar e

    descrever o estudo; preciso empregue corretamente as palavras e evite texto com

    duplo sentido ou impreciso; conciso seja breve e exato na elaborao de textos, evite textos

    poticos e pargrafos muito longos; simplicidade no utilize termos pomposos, controvertidos ou

    jarges que dificultam a compreenso do texto;

    originalidade o texto deve mostrar novidade na forma de expor o tema e o seu contedo; objetividade cuidado com as divagaes, mantenha o foco no

    tema do seu trabalho, e lembre-se que textos acadmicos devem ser embasados em provas (evidncias);

    importante que voc tenha conscincia que um texto sempre passa pelo processo de escrever e reescrever. Na reviso de um texto que voc acabou de escre-ver, procure observar os aspectos seguintes.

    O texto possui facilidade de leitura? Os pontos principais do texto

    esto enfatizados? O texto possui coerncia e um

    encadeamento lgico? A ortografia est correta?

    Os pargrafos so muito longos?

    DICA Depois de escrever, faa uma pausa de alguns dias e somente ento revise o texto. Isso lhe auxiliar a identificar melhor as corre-es necessrias.

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  • Unidade de estudo 2

    Sees de estudo

    Seo 1 Como elaborar a pesquisa bibliogrfica?Seo 2 Fontes de informao

  • 15METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    Pesquisa Bibliogrfica

    SEO 1Como elaborar a pesquisa bibliogrfica?

    A prtica da pesquisa, com cunho cientfico, envolve duas etapas:

    realizao de pesquisas utilizando mtodos cientficos (relacionada com os procedimentos metodolgicos); e realizao de pesquisa bibliogrfica.

    Nesta unidade voc estudar os detalhes sobre a realizao da pesquisa bibliogrfica, cujo principal objetivo reunir estudos j realizados sobre um determinado tema para a fundamentao terica da pesquisa. Mais adiante voc estudar os procedimentos metodolgicos.

    Escolha e delimitao do temaA pesquisa propriamente dita parte da formulao de um pro-blema, ou seja, procura-se pela resposta para uma pergunta com dificuldades terica e prtica. Esse o primeiro passo da pesquisa. A parte difcil no encontrar um assunto, pois todas as reas pos-suem vrios problemas e pergun-tas a serem respondidas. O difcil decidir por um tema em particu-lar (BECKER; LARA; SCHEID, 1975).

    O tema o assunto especfico que se deseja desenvolver (MARCO-NI; LAKATOS, 2005). A esco-lha do tema deve ser baseada em critrios de motivao, interesse, atualidade e novidade. Considere, ainda, o tempo necessrio para a realizao da pesquisa e a existn-cia de bibliografia sobre o assunto (MEDEIROS, 2007).

    Nos projetos de pesquisa ou TCCs, a seo que rene estudos ou pesqui-sas similares ao tema pesquisado pode ser chamada de Reviso Biblio-grfica, Reviso de Literatura ou Referencial Terico. Mais adiante voc conhecer a estrutura adotada pelo SENAI/SC.

    A pesquisa bibliogrfica tem o propsito de reunir informaes preli-minares sobre o tema para, num primeiro momento, elaborar o projeto de pesquisa e, num segundo momento, elaborar o texto para a seo de Reviso Bibliogrfica ou para a fundamentao e discusso dos resul-tados encontrados.Certamente voc deve estar pensando em como uma pesquisa biblio-grfica deve ser conduzida. Para tanto, basta adotar os passos seguintes (MEDEIROS, 2007).

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    Depois de escolhido o assunto, fundamental delimit-lo. Temas muito abrangentes so perigosos, pois pode acontecer que aspectos importantes para o tema sejam desconsiderados ou esquecidos. Por isso, quanto mais se restringe o tema, trabalha-se melhor e com mais segurana.

    Pesquisar um tema que voc goste que seja novo e atual um trabalho que se assume com prazer e com boas pers-pectivas de se levar a cabo com xito.

    Planejamento da pes-quisa

    Aps a escolha e delimitao do tema, cabe ao pesquisador defi-nir as etapas para a realizao da pesquisa. Nesta fase, procura-se responder aos seguintes questio-namentos: qual ser o alcance da pesquisa? Quais as fontes de in-formao que abordam o tema? (RASCHE, 2008).

    Identificao, localizao e seleo das fontes de informao

    Nesta fase voc formular a estra-tgia de busca em bibliotecas e na internet e identificar as fontes de informao que tratam do assun-to do seu tema. Uma vez identi-ficadas e localizadas as fontes de informao, voc dever selecio-nar os materiais de acordo com a sua qualidade. Isso quer dizer que um material que no possui nenhum tipo de referncia no deve ser considerado para realizar a pesquisa bibliogrfica. E ainda, voc deve selecionar as edies mais recentes do autor quando possvel.

    DICA Ateno para o uso de material pesquisado na internet. Verifique a procedncia e evite informaes de sites como a Wikipdia, cujo con-tedo no controlado. H vrias revistas cientficas com edies eletrnicas que possuem contedo confivel e valor cientfico. Filtre a informao antes de us-la.

    Leitura e interpretaoNesta fase voc far a leitura do material selecionado para conhe-cer, com mais detalhes, o conte-do das fontes de informao selecionadas. Uma dica utilizar anotaes e fazer pequenos resu-mos do material estudado para fa-cilitar a compreenso e a memria do assunto.

    Elaborao de fonte de informao

    Depois da leitura e interpretao do material estudado, voc estar apto a redigir seu pr-projeto com maior desenvoltura ou elaborar a seo de Reviso Bibliogrfica.

    SEO 2Fontes de informao

    As fontes de informao so os formatos pelos quais a informao veiculada. Pode ser um livro, uma revista com vrios de artigos, uma biblioteca virtual que relaciona diferentes trabalhos publicados sobre um mesmo tema (RASCHE, 2008).

    possvel agrupar as fontes de informao de acordo com seus conte-dos (MONTALLI; CAMPELLO, 1997):

    fontes de informao tcnica: normas tcnicas, documentos de patentes, legislao e publicaes oficiais referentes rea;

    fontes de informao para negcios: relatrios anuais de com-panhias, relatrios de pesquisas de mercado, revistas tcnicas, manuais, revistas de negcios, catlogos, jornais, etc.; fontes de informao cientfica: monografias, peridicos de revis-

    tas, artigos de revises de literatura, anais de conferncias, congressos, eventos cientficos.

    Stock.XCHNG (2010)

  • 17METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    Para localizar a informao, uma dica visitar uma boa biblioteca, seja de uma universidade ou em-presa. As bibliotecas oferecem a facilidade de reunir um nmero elevado de publicaes, devida-mente organizadas e separadas. Atualmente, possvel identificar a informao por meio de consul-ta a sites de bibliotecas pela inter-net. Isso facilita e agiliza a busca de informao.

    possvel tambm contar com as consultas interbibliotecas e os ca-tlogos computadorizados (base de dados), alm da possibilidade de pesquisa bibliogrfica em in-ternet, permitindo a consulta de informao gerada em qualquer parte do mundo. No entanto, a pesquisa na internet requer alguns cuidados, principalmente para identificar materiais que sejam adequados, atuais e com carter cientfico. Afinal, com a facilidade de acesso internet, tambm so publicadas informaes duvido-sas.

    Ao realizar pesquisa na internet, preciso que voc salve o endereo do site e a data de acesso. Essas in-formaes sero necessrias para a referncia bibliogrfica.

    Acompanhe a seguir algumas fontes de informao disponveis na inter-net para consulta:

    Fonte Informao disponibilizada

    Google Acadmico ou Scholar

    Google

    http://scholar.google.com.br

    Trabalhos acadmicos nas diversas

    reas do conhecimento.

    Biblioteca Digital da UNICAMP

    http://libdigi.unicamp.br

    Dissertaes e teses de fendidas

    na UNICAMP.

    Portal PROSSIGA

    http://prossiga.ibict.br

    Bibliotecas virtuais nas diversas

    reas do conhecimento.

    Scientific Eletronic Library online

    Scielo do Brasil

    http://www.scielo.br

    Artigos cientficos de diferentes reas do conhecimento.

    Portal Domnio Pblico

    http://www.dominiopublico.gov.

    br

    Obras que se encontram em dom-nio pblico com textos completos, incluindo tambm dissertaes e teses defendidas no Brasil.

    Fonte: Rasche (2008).

    No entanto, importante que voc saiba que algumas fontes de refe-rncia no fornecem o texto completo. Nesses casos, necessrio pagar pelo artigo ou busc-lo em alguma biblioteca que tenha a assinatura da fonte.

    Stock.XCHNG (2010)St

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    0)

  • Unidade de estudo 3

    Sees de estudo

    Seo 1 IntroduoSeo 2 Mtodos cientficosSeo 3 Classificao das pesquisas

  • 19METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    SEO 1Introduo

    Procedimentos Metodolgicos

    A pesquisa cientfica caracteri-zada pela busca de informaes, realizada de maneira sistemtica, racional e deve seguir algumas regras. Essas regras so conhe-cidas como mtodos cientficos. Ao seguir determinados procedi-mentos e a sua coerente descrio na realizao de uma pesquisa, a mesma ganha validade e atende ao critrio de reprodutibilidade (RASCHE, 2008).

    importante voc perceber que a aplicao desses mtodos e proce-dimentos o que diferencia o co-nhecimento cientfico do conhe-cimento popular (cotidiano ou comum). Por isso, quando voc desenvolve e executa um projeto de pesquisa, necessrio adotar procedimentos metodolgicos adequados para a busca de conhe-cimento cientfico.

    SEO 2 Mtodos cientficos

    Nesta seo voc estudar quais so os tipos de mtodos usados em pesquisa. Mas, antes de avan-ar no assunto, preciso entender o conceito de mtodo cientfico. Acompanhe a definio:

    o conjunto das atividades sistemticas e racionais que, com maior segurana e eco-nomia, permite alcanar o objetivo - conhecimentos v-lidos e verdadeiros -, traan-do o caminho a ser seguido, detectando erros e auxilian-do as decises do cientista (MARCONI; LAKATOS, 2005, p. 83).

    O mtodo cientfico a teoria da investigao e possui algumas eta-pas. Conhea, a partir de agora, quais so essas etapas, segundo Marconi e Lakatos (2005, p. 84).

    a. Descobrimento do proble-ma

    Se o problema ainda no estiver bem definido passe etapa se-guinte, se j estiver bem definido passe etapa c.

    b. Colocao precisa do mto-do

    Esta etapa pode ser tambm uma nova colocao de um problema antigo em funo de novos co-nhecimentos; uma abordagem nova de algum tema.

    c. Estabelecimento de conhe-cimentos ou instrumentos relevantes ao problema

    Reprodutibilidade: carac-terstica de um estudo ser

    repetido em condies idnti-cas alcanando resultado simi-lar, seno igual.

  • 20

    Nesta etapa voc buscar dados, teorias, tcnicas de medio, etc., que sero usados para lhe ajudar a resolver o problema.

    d. Tentativa de soluo do pro-blema com os mtodos e instrumentos identificados

    Se a tentativa no der resultado passe para a prxima etapa, se voc obtiver xito v para a etapa f .

    e. Criao de novas ideias ou novos dados

    Nesta etapa voc deve reformular sua hiptese, buscar novas teorias ou tcnicas para tentar solucionar o problema.

    f. Soluo do problema

    A soluo pode ser exata ou apro-ximada com auxlio do instru-mental conceitual ou emprico disponvel.

    g. Investigao das consequncias da soluo obtida

    Nesta etapa voc far uma anli-se da consequncia que os dados encontrados possam ter sobre o conhecimento j existente.

    h. Comprovao da soluo

    Nesta etapa voc confrontar a soluo encontrada por voc com as teo-rias e informaes j existentes. Se o resultado for satisfatrio voc pode dar sua pesquisa como encerrada, caso contrrio passe prxima etapa.

    i. Correo das hipteses, teorias ou procedimentos usados

    Se voc chegou nesta etapa, ento estar comeando um novo ciclo de investigao. Agora voc conhecer os tipos de mtodos cientficos existentes. Con-fira!

    Mtodo indutivo

    O mtodo indutivo leva a concluses com contedo muito mais abran-gente que as premissas nas quais se baseia. A induo leva inferncia de uma verdade geral a partir de dados particulares. Veja um exemplo (MARCONI; LAKATOS, 2005, p. 86):

    Cobre conduz energia.

    Zinco conduz energia.

    Cobalto conduz energia.

    Se cobre, zinco e cobalto so metais,

    ento, todos os metais conduzem energia.

    Este mtodo passa pela observao dos fenmenos com o objetivo de descobrir a causa de sua manifestao. Em seguida, h a fase de des-coberta da relao entre os fenmenos observados e depois a fase de generalizao da relao encontrada entre os fenmenos observados.

    Para evitar enganos, conforme colocam Marconi e Lakatos (2005), ao utilizar o mtodo indutivo voc deve se assegurar de que:

    1. a relao entre os fenmenos verdadeiramente essencial;

    2. os fenmenos e fatos observados so idnticos; e

    3. no perder de vista o aspecto qualitativo dos fenmenos ou fatos.

  • 21METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    importante que voc saiba que h dois tipos de induo: completa ou incompleta. Estude agora as caractersticas de cada tipo (MARCONI; LAKATOS, 2005).

    Induo completa ou formal: no leva a novos conhecimentos, assim no possui importncia cientfica. Veja um exemplo:

    Segunda, tera, quarta, quinta, sexta, sbado e domingo tm 24 horas.

    Ora, segunda, tera, quarta, quinta, sexta, sbado e domingo so dias da semana.

    Logo, todos os dias da semana tm 24 horas.

    Fonte: Marconi e Lakatos (2005, p. 89).

    Induo incompleta ou cientfica: permite a concluso de novos co-nhecimentos a partir de um nmero significativo de observaes. Veja um exemplo:

    Mercrio, Vnus, Terra, Marte, Jpiter, Saturno, Urano e Netu-no no tm brilho prprio.

    Ora, Mercrio, Vnus, Terra, Marte, Jpiter, Saturno, Urano e Netuno so planetas.

    Logo, todos os planetas no tm brilho prprio.

    Fonte: Marconi e Lakatos (2005, p. 89).

    Assim, as etapas do mtodo indutivo se baseiam em que:

    sob as mesmas circunstncias, as mesmas causas produzem os mes-mos efeitos;

    o que verdade de muitas partes suficientemente enumera-das de um sujeito, verdade para todo esse sujeito universal.

    Mtodo dedutivo

    Neste mtodo preciso que todas as premissas sejam verdadeiras para que a concluso tambm o seja. Essa a diferena bsica em relao ao mtodo indutivo.Para que voc compreenda bem a diferena, veja uma comparao entre os mtodos dedutivo e in-dutivo (MARCONI; LAKATOS, 2005, p. 91):

    Mtodo dedutivo

    Todo mamfero tem um cora-o.Ora, todos os ces so mam-feros.Logo, todos os ces tm um corao.

    Mtodo indutivo

    Todos os ces que foram ob-servados tinham um corao.Logo, todos os ces tm um corao.

  • 22

    Mtodo hipottico-dedutivo

    Existem duas teorias importantes sobre o mtodo hipottico-dedutivo, uma delas de Karl R. Popper e outra de Bunge.

    A teoria de Popper diz que o mtodo cientfico parte de um problema ao qual oferecida uma soluo provisria que , ento, criticada para a eliminao do erro e, em seguida, passa por um processo de renovao do mtodo, dando origem a novos problemas (MARCONI; LAKATOS, 2005, p. 95):

    a. problema (conflitos);

    b. soluo proposta (conjectura);

    c. testes de falseamento (experimentao);

    d. se a hiptese no superar os testes de falseamento ser refutada. Nes-te caso necessrio reformular o problema.

    O mtodo hipottico-dedutivo, segundo Bunge, possui as seguintes eta-pas (MARCONI; LAKATOS, 2005):

    a. colocao do problema (reconhecimento dos fatos, descoberta e for-mulao do problema);

    b. construo de um modelo terico (seleo de fatores pertinentes, in-veno das hipteses centrais e das suposies auxiliares);

    c. deduo de consequncias particulares (procura de suportes racionais e empricos);

    d. teste das hipteses (esboo e execuo da prova, elaborao dos da-dos, inferncia da concluso);

    e. adio ou introduo das concluses na teoria (comparao das con-cluses com as predies e retrodies, reajuste do modelo e suges-tes para trabalhos posteriores).

    Mtodo dialtico

    A dialtica a ideia na qual o mundo um complexo de pro-cessos em que as coisas, aparen-temente estveis, passam por mu-danas ininterruptas. O fim de um processo sempre o comeo de outro.As leis fundamentais do mto-do dialtico so (MARCONI; LAKATOS, 2005):

    a. ao recproca, unidade polar ou tudo se relaciona;

    b. mudana dialtica, negao da negao ou tudo se transfor-ma;

    c. passagem da quantidade qua-lidade ou mudana qualitativa;

    d. interpenetrao dos contrrios, contradio ou luta dos con-trrios.

    Mtodo comparativo

    Este mtodo estuda as semelhan-as e diferenas entre grupos.

    Mtodo estatstico

    Este mtodo permite obter, a par-tir de grupos de dados complexos, representaes simples e relaes entre si. Por meio deste mtodo possvel chegar a generalizaes sobre a natureza, ocorrncia ou significado de fenmenos (MAR-CONI; LAKATOS, 2005).

  • 23METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    SEO 3Classificao das pesquisas

    Depois de decidir pelo tema que voc pesquisar e de fazer a delimitao dele, hora de entender como se inicia o processo. Depois de formulada a pergunta que ser respondida, preciso planejar como ser a pesquisa pela resposta. hora de decidir de que maneira ser feita a pesquisa. Para ajudar na deciso, voc ver que existem vrios tipos de pesquisa, cada um com sua conceituao e justificativa luz da investigao cientfica.

    As pesquisas podem ser classificadas de acordo com a sua finalidade, ou seja, pode ser pesquisa bsica ou aplicada. Mas voc sabe a diferena entre elas? Veja na figura abaixo:

    Figura 2 - caracterstica das pesquisas bsica e aplicada

    Fonte: Rasche (2008).

    Uma pesquisa pode ser classificada quanto sua finalidade. Observe!

    Exploratria: realizada em rea na qual h pouco conhecimento acu-mulado e sistematizado. Por sua natureza de sondagem, no comporta hipteses que, todavia, podero surgir durante ou ao final da pesquisa.

    Descritiva: expe caractersticas de determinada populao ou de deter-minado fenmeno. Pode tambm estabelecer correlaes entre variveis e definir sua natureza. No tem compromisso de explicar os fenmenos que descreve, embora sirva de base para tal explicao. Pesquisa de opi-nio se insere nesta classificao.

    Explicativa: tem como principal objetivo tornar algo inteligvel, justifi-car-lhe os motivos. Visa, portanto, esclarecer quais fatores contribuem, de alguma forma, para a ocorrncia de determinado fenmeno. Por exemplo, as razes do sucesso de determinado empreendimento. Pres-supe pesquisa descritiva como base para suas explicaes.

    Metodolgica: o estudo que se refere a instrumentos de cap-tao ou manipulao da reali-dade. Est, portanto, associada a caminhos, formas, maneiras, procedimentos para atingir um determinado fim. Construir um instrumento para avaliar o grau de descentralizao decisria de uma organizao exemplo de pesqui-sa metodolgica.

    Aplicada: fundamentalmente motivada pela necessidade de re-solver problemas concretos, mais imediatos ou no. Tem, portanto, finalidade prtica, ao contrrio da pesquisa bsica, motivada basica-mente pela curiosidade intelectual do pesquisador e situada, sobre-tudo, no nvel de especulao. Exemplo de pesquisa aplicada: proposta de mecanismos que di-minuam a infeco hospitalar.

    Intervencionista: tem como principal objetivo se interpor, in-terferir na realidade estudada para modific-la. No se satisfaz, por-tanto, em apenas explicar. Distin-gue-se da pesquisa aplicada pelo compromisso de no somente propor resolues de problemas, mas tambm de resolv-los efeti-va e participativamente.

  • 24

    Agora acompanhe a classificao da pesquisa quanto aos meios.

    Pesquisa de campo: investigao emprica realizada no local onde ocorre ou ocorreu um fenmeno ou que dispe de elementos para expli-c-lo. Pode incluir entrevistas, aplicao de questionrios, testes e obser-vao participante ou no. Exemplo: levantar com os usurios do Banco X a percepo que tm sobre o atendimento ao cliente.

    Pesquisa de laboratrio: experincia realizada em local circunscrito, j que no campo seria praticamente impossvel realiz-la. Simulaes em computador se situam nesta classificao.

    Telematizada: busca informa-es em meios que combinam o uso de computador e telecomuni-caes. Pesquisas na internet so um exemplo.

    Documental: realizada em do-cumentos conservados no inte-rior de rgos pblicos e privados de qualquer natureza, ou com pessoas: registros, anais, regula-mentos, circulares, ofcios, memo-randos, balancetes, comunicaes informais, filmes, microfilmes, fo-tografias, videoteipe, informaes em disquete, dirios, cartas pesso-ais e outros. O livro editado pela Fundao Getlio Vargas e pela Siciliano em 1995 sobre a vida de

    Experimental: a investigao emprica na qual o pesquisador manipula e controla variveis independentes e observa as va-riaes que tal manipulao ou controle produzem em variveis dependentes. A pesquisa experi-mental permite observar e anali-sar um fenmeno sob condies determinadas.

    Investigao ex post facto: refe-re-se a um fato j ocorrido. Apli-ca-se quando o pesquisador no pode controlar ou manipular vari-veis, seja porque suas manifesta-es j ocorreram, seja porque as variveis no so controlveis. A impossibilidade de manipulao e controle das variveis distingue, ento, a pesquisa experimental da ex post facto.

    Participante: no se esgota na fi-gura do pesquisador. Dela tomam parte pessoas envolvidas no pro-blema sob investigao, fazendo com que a fronteira pesquisador/pesquisado, ao contrrio do que ocorre na pesquisa tradicional, seja tnue.

    Getlio Vargas , basicamente, apoiado em pesquisa documental, notadamente, o dirio de Vargas.

    Bibliogrfica: o estudo siste-matizado, desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrnicas, isto , material acessvel ao pbli-co em geral. Fornece instrumental analtico para qualquer outro tipo de pesquisa, mas tambm pode se esgotar em si mesma. O material publicado pode ser fonte primria ou secundria.

    Stock.XCHNG (2010)

    Pesquisa-ao: um tipo particular de pesquisa participante que supe interveno participativa na realidade social. Quanto aos fins , portan-to, intervencionista.

    Estudo de caso: o circunscrito a uma ou poucas unidades, entendidas essas como uma pessoa, uma famlia, um produto, uma empresa, um rgo pblico, uma comunidade ou mesmo um pas. Pode ou no ser realizada no campo.

    Agora voc j tem informao para comear a concretizar seu projeto de pesquisa. Pelo menos no que se refere escolha do tema e ao tipo de pesquisa a ser realizada.

  • 25METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    Pesquisa-ao: um tipo particular de pesquisa participante que supe interveno participativa na realidade social. Quanto aos fins , portan-to, intervencionista.

    Estudo de caso: o circunscrito a uma ou poucas unidades, entendidas essas como uma pessoa, uma famlia, um produto, uma empresa, um rgo pblico, uma comunidade ou mesmo um pas. Pode ou no ser realizada no campo.

    importante destacar que os tipos de pesquisa no so exclusivos, isto , uma pesquisa pode ser, por exemplo, ao mesmo tempo bibliogrfica, do-cumental, de campo e estudo de caso.

    Agora voc j tem informao para comear a concretizar seu projeto de pesquisa. Pelo menos no que se refere escolha do tema e ao tipo de pesquisa a ser realizada.

  • Unidade de estudo 4

    Sees de estudo

    Seo 1 IntroduoSeo 2 Elaborao do projeto de pesquisaSeo 3 Elaborao do TCC

  • 27METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    Estrutura do Trabalho

    SEO 1Introduo

    Para redigir o seu projeto de pes-quisa e o seu TCC existem algu-mas regras a serem cumpridas. A Associao Brasileira de Nor-mas Tcnicas (ABNT), por meio da NBR 14724: 2005 Trabalhos acadmicos e da NBR 15287:2005 Projeto de pesquisa, fornece orien-taes gerais e muito teis. Alm dessas normas, voc tambm de-ver consultar os documentos e/ou regimentos da sua Instituio de Ensino.

    A estrutura de um trabalho indica quais so as partes que compem o mesmo. Trabalhos acadmicos so formados por elementos pr-textuais, textuais e ps-textuais. Nas prximas sees voc conhe-cer a estrutura que o seu projeto de pesquisa e o seu TCC devero apresentar. Siga em frente para conhecer as regras.

    SEO 2Elaborao do projeto de pesquisa

    Acompanhe, no quadro a seguir, qual a estrutura que o seu projeto de pesquisa dever apresentar:

    Estrutura Elemento Obrigatoriedade

    Capa Obrigatrio

    Folha de rosto Obrigatrio

    Lista de ilustraes Opcional

    Pr-textuais Lista de tabelas Opcional

    Lista de abreviaturas e siglas Opcional

    Lista de smbolos Opcional

    Sumrio Obrigatrio

    Introduo Obrigatrio

    Delimitao do tema Obrigatrio

    Justificativa Obrigatrio

    Abordagem geral do problema Obrigatrio

    Hipteses Opcional

    Objetivo geral Obrigatrio

    Textuais Objetivos especficos Obrigatrio

    Desenvolvimento Obrigatrio

    Reviso de literatura Obrigatrio

    Procedimentos metodolgicos Obrigatrio

    Resultados esperados Obrigatrio

    Cronograma Obrigatrio

    Oramento Opcional

    Referncias Obrigatrio

    Glossrio Opcional

    Ps-textuais Apndice(s) Opcional

    Anexo(s) Opcional

    ndice(s) Opcional

    Quadro 1 - estrutura do projeto de pesquisa

    Fonte: SENAI (2009, p. 17).

  • 28

    Veja agora mais informaes sobre cada item acima, na ordem em que devem aparecer no trabalho, conforme as orientaes do Manual de TCC (2009).

    Elementos Pr-Textuais

    Capa

    um elemento obrigatrio. As in-formaes devem estar na seguin-te ordem:

    a. nome da instituio (opcional);

    b. nome do curso;

    c. ttulo;

    d. subttulo, se houver;

    e. nome do estudante;

    f. nomenclatura do trabalho (neste caso, projeto de pesquisa);

    g. local (cidade) da instituio onde deve ser apresentado;

    h. ano de entrega.

    Todos os itens na capa so centralizados, respeitando a formatao do papel A4, com margens em todo o texto: esquerda e superior 3 cm; di-reita e inferior 2 cm.

    O modelo de capa para o seu projeto de pesquisa est disponvel no Manual de TCC. Consulte!

    Folha de rosto

    Este item obrigatrio e deve conter as seguintes informaes:

    a. nome do estudante;

    b. ttulo;

    c. subttulo, se houver;

    d. natureza (no seu caso: projeto de pesquisa) e objetivo (concluso do curso);

    e. nome da instituio a que submetido;

    f. rea de concentrao;

    g. nome do orientador e, se hou-ver, do coorientador;

    h. local (cidade) da instituio onde deve ser apresentado;

    i. ano da entrega.

    Todos os itens na folha de ros-to so centralizados, respei-tando a formatao do papel A4, com margens em todo o texto: esquerda e superior 3 cm; direita e inferior 2 cm.

    O modelo de folha de rosto para o seu projeto de pesquisa est dispo-

    nvel no Manual de TCC. Consulte!

    Lista de ilustraes

    A lista opcional ao projeto de pesquisa e, se for feita, deve ser elaborada na ordem em que as figuras aparecem no texto, desig-nando os itens pelo seu nome es-pecfico e nmero da pgina onde se encontra. Quando necessrio, pode ser feita uma lista para cada tipo de ilustrao (figuras, dese-nhos, esquemas, fluxogramas, fo-tografias, etc.).

    Lista de tabelas

    A lista de tabelas tambm opcio-nal ao projeto de pesquisa e deve ser elaborada na ordem em que as tabelas aparecem no texto, desig-nando os itens pelo seu nome es-pecfico e nmero da pgina onde se encontra.

    Stock.XCHNG (2010)

  • 29METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    g. nome do orientador e, se hou-ver, do coorientador;

    h. local (cidade) da instituio onde deve ser apresentado;

    i. ano da entrega.

    O modelo de folha de rosto para o seu projeto de pesquisa est dispo-

    nvel no Manual de TCC. Consulte!

    Lista de ilustraes

    A lista opcional ao projeto de pesquisa e, se for feita, deve ser elaborada na ordem em que as figuras aparecem no texto, desig-nando os itens pelo seu nome es-pecfico e nmero da pgina onde se encontra. Quando necessrio, pode ser feita uma lista para cada tipo de ilustrao (figuras, dese-nhos, esquemas, fluxogramas, fo-tografias, etc.).

    Lista de tabelas

    A lista de tabelas tambm opcio-nal ao projeto de pesquisa e deve ser elaborada na ordem em que as tabelas aparecem no texto, desig-nando os itens pelo seu nome es-pecfico e nmero da pgina onde se encontra.

    Lista de abreviaturas e siglas

    Esta lista tambm opcional ao projeto de pesquisa e consiste na relao alfabtica das siglas e abreviaturas usadas no texto, se-guidas das palavras ou expresses correspondentes grafadas por ex-tenso.

    Lista de smbolos

    Este item opcional no seu proje-to de pesquisa e deve ser elabora-do na ordem em que os smbolos aparecem no texto, com o devido significado.

    Sumrio

    Este elemento obrigatrio para o seu projeto de pesquisa. A lis-ta das partes acompanhada dos respectivos nmeros de pginas.

    DICA O termo Sumrio aparece centrado a 3 cm da borda superior da folha, com letras maisculas e em negrito. Os ttulos apresentados no sumrio devem ser transcritos como aparecem no interior do trabalho. Na sua apresentao grfica, uma linha pontilhada sempre deve interligar a coluna dos ttulos com a enumerao das folhas a que se referem. No sumrio, todos os ttulos e subttulos devem ser alinhados margem esquerda.

    Elementos Textuais

    Introduo

    A introduo a abertura do tra-balho na qual se apresenta o seu tema central e deve abordar a deli-mitao do assunto tratado, obje-tivos da pesquisa e outros elemen-tos que auxiliem na apresentao do tema.

    Delimitao do temaAps determinar qual assunto ser pesquisado, necessrio deli-mitar o tema (assunto especfico) dentro de uma rea de conheci-mento, que ser o objeto do seu estudo. necessrio que, ao es-colher o tema, voc verifique se existem outras pesquisas acerca do assunto que ser pesquisado.

    Justificativa

    Para a definio do tema voc

    precisa considerar alguns aspec-tos como: interesse pelo assunto, tempo para realizao da pesquisa, limite de suas capacidades em rela-o ao tema, importncia do tema

    escolhido por voc e material que ser necessrio consultar.

    No projeto de pesquisa, a justifi-cativa explica por que o trabalho importante, quais so as razes do tema escolhido ter sido escolhido e quais so suas implicaes para a cincia, a sociedade, a empresa ou determinado grupo de indiv-duos.

    Abordagem geral do problemaNesta parte do seu projeto de pes-quisa voc dever apresentar um texto que informe o que ocorre, quais os motivos que levaram voc a escolher esse tema.As questes de pesquisa devem delimitar o que poder ser pesqui-sado no tempo hbil. Perceba que aqui a questo aparece de forma interrogativa, tempo verbal no fu-turo, possibilitando que haja a de-limitao do problema geral.

  • 30

    HiptesesA elaborao das hipteses op-cional ao projeto de pesquisa. Quais so as proposies, resolu-es, viabilidades para o problema apontado. Aqui as proposies aparecem na forma afirmativa, no tempo verbal futuro, pois so aes que ainda no foram resol-vidas.

    Objetivo geralOs objetivos so os indicado-res, exatos e diretos, do que se pretende fazer, das metas que se pretende alcanar (CAVALETT, 2006, p. 59). Eles so separados em objetivo geral e objetivos es-pecficos. Certamente voc perce-beu que o objetivo geral descreve de modo amplo o que se pretende com a realizao da pesquisa.

    O uso de verbos ajuda a construir este item.

    Objetivos especficos

    Os objetivos especficos podem ser considerados como um deta-lhamento do objetivo geral, por isso, caracterizam etapas ou fases do projeto. Assim, o conjunto dos objetivos especficos no deve ul-trapassar a abrangncia proposta no objetivo geral.

    Desenvolvimento

    Esta a parte principal do texto, em que deve haver uma exposio ordenada e detalhada do assunto. Divide-se em sees e subsees, de-pendendo da abordagem do tema e do mtodo. O projeto de pesquisa deve contemplar as seguintes partes: Reviso da Literatura, Proce-dimentos Metodolgicos, Resultados Esperados, Cronograma e Oramento, quando necessrio. Conhea, a seguir, o detalhamento de cada uma dessas partes.

    Reviso da literaturaA reviso da literatura deve analisar de forma sucinta os conhecimen-tos existentes sobre o problema ou tema delimitado do seu projeto de pesquisa. Para isso, voc deve consultar artigos, livros, monografias, etc. Todos esses materiais devem estar ligados diretamente s questes tc-nicas-cientficas colocadas no seu projeto. Lembre-se tambm que os materiais devem ser atuais.

    Procedimentos metodolgicos

    Nesta parte voc descrever o mtodo utilizado para o desenvolvimento do trabalho, ou seja, as principais caractersticas tcnicas, a resoluo, a faixa nominal, os tipos de equipamentos, o material utilizado, as condi-es ambientais, a amostragem, o local, os elementos relevantes, o pla-nejamento do experimento, etc.

    Aqui voc evidenciar qual o mtodo de pesquisa utilizado, assim como as tcnicas de pesquisa, conforme apresentado na Unidade de Estudo 3.

    O procedimento metodolgico detalha o caminho que voc trilhar para concretizar a sua pesquisa.Stock.XCHNG (2010)

    Stoc

    k.XC

    HN

    G (2

    010)

  • 31METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    Resultados esperadosNesta parte voc descrever os resultados e ou produtos espera-dos do projeto, estimando seus impactos potenciais, mediante o confronto da realidade atual e das modificaes esperadas:

    em termos quantitativos (veja alguns exemplos: reduo de riscos, perdas e de custos de produo; aumento da produti-vidade; diminuio do impacto ambiental; etc.); e em termos qualitativos (veja

    um exemplo: avaliar impactos positivos ou negativos; etc.).

    A seguir voc verificar um exemplo de cronograma:

    N. ATIVIDADES MS

    1 Reunio de orientao

    2 Reviso de literatura

    3 Coleta de dados

    4 Realizao dos ensaios

    5 Apresentao dos resultados

    6 Discusso dos resultados

    7 Apresentao da primeira verso do TCC

    8 Entrega do TCC - verso final

    9 Outros

    Figura 3 - exemplo de cronograma para projeto de pesquisaFonte: SENAI (2009, p. 27).

    pode dividir o tempo em dias, se-manas, quinzenas, meses, bimes-tres, trimestres, semestres, etc., de acordo com as caractersticas do seu trabalho.

    Perceba que o nmero de etapas do cronograma deve estar de acor-do com o que foi proposto no pro-jeto, particularmente na parte de

    Procedimentos Metodolgicos.

    CronogramaO cronograma uma previso do tempo que ser utilizado para as etapas do projeto. As etapas e o tempo necessrio so definidos por voc, considerando o prazo para realizao do trabalho. Na elaborao do cronograma voc

    Stock.XCHNG (2010)

  • 32

    OramentoO oramento um elemento opcional para o seu projeto de pesquisa. Voc pode elaborar um oramento indicando todos os recursos (materiais e equipa-mentos) que sero utilizados. Os recursos financeiros podem ser listados separados como material permanente, material de consumo e pessoal. Essas informaes po-dem ser apresentadas na forma de tabelas.

    Elementos Ps-Textuais

    Referncias

    Este item obrigatrio. Todas as referncias dos documentos consulta-dos e citados para a elaborao do projeto um item obrigatrio. Como um item de maior complexidade voc ver com detalhes na Unidade de Estudo 7.

    O ttulo Referncias deve ser escrito a 3 cm da borda superior da folha, com letras maisculas, em negrito e centralizado. As re-ferncias so alinhadas somen-te margem esquerda do texto e de forma a se identificar indi-vidualmente cada documento, em espao simples e separadas entre si por espao duplo.

    Para elaborar as referncias voc pode consultar a NBR 6023.

    Stock.XCHNG (2010)

  • 33METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    Glossrio

    um elemento opcional. feito em ordem alfabtica com palavras usadas no trabalho de pesquisa e pouco conhecidas com sua defini-o. O glossrio facilita a compre-enso do texto.

    Apndice

    Este outro elemento opcional e se destina a complementar as ideias, sem prejuzo do tema do trabalho.

    Os apndices so identificados por

    letras maisculas consecutivas, tra-vesso e ttulo.

    Anexo

    Este mais um elemento opcional do seu projeto de pesquisa. Este item includo se voc precisar anexar algum documento ao pro-jeto para esclarecer algo do texto.

    Assim como o apndice, o anexo tambm indicado por letras mai-sculas, travesso e ttulo.

    ndice

    Este item tambm opcional ao projeto de pesquisa. Refere-se a uma lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determina-do critrio, que localiza e remete para as informaes contidas no trabalho.

    SEO 3Elaborao do TCC

    Depois que voc executou todas as etapas descritas no seu projeto de pesquisa e j est com os resultados em mos, hora de redigir o seu TCC. Afinal, o seu TCC o documento que descrever as atividades que voc executou e os resultados obtidos. importante que voc saiba que a estrutura do TCC tem algumas diferenas da estrutura do projeto de pesquisa. Por isso, nesta seo voc conhecer os elementos que devem fazer parte do seu TCC.

    Continue firme e verifique no quadro a seguir o resumo dos elementos:

    Estrutura Elemento Obrigatoriedade

    Capa Obrigatrio

    Folha de rosto Obrigatrio

    Lista de aprovao Obrigatrio

    Dedicatria Opcional

    Agradecimento Opcional

    Epgrafe Opcional

    Pr-textuais Resumo Obrigatrio

    Resumo em lngua estrangeira Obrigatrio

    Lista de ilustraes Opcional

    Lista de tabelas Opcional

    Lista de abreviaturas e siglas Opcional

    Lista de smbolos Opcional

    Sumrio Obrigatrio

    Introduo Obrigatrio

    Justificativa Obrigatrio

    Objetivo geral Obrigatrio

    Objetivos especficos Obrigatrio

    Textuais Desenvolvimento Obrigatrio

    Reviso de literatura Obrigatrio

    Procedimentos metodolgicos Obrigatrio

    Resultado e discusso Obrigatrio

    Concluso Obrigatrio

    Referncias Obrigatrio

    Glossrio Opcional

    Ps-textuais Apncide(s) Opcional

    Anexo(s) Opcional

    ndice Opcional

    Quadro 2 - estrutura do projeto de TCC

    Fonte: SENAI (2009, p. 38).

  • 34

    Ao analisar o quadro acima voc pde perceber que alguns itens so os mesmos para o projeto de pesquisa. No entanto, importan-te verificar que alguns itens no devero aparecer no seu TCC. Acompanhe a seguir o detalha-mento de cada uma das partes, conforme orientao do Manual do TCC (SENAI, 2009).

    Elementos Pr-Textuais

    Capa

    As orientaes so as mesmas apresentadas para o projeto de pesquisa.

    Folho de rosto

    As orientaes so as mesmas apresentadas para o projeto de pesquisa.

    Folha de aprovao

    um elemento obrigatrio e deve apresentar:

    a. nome do estudante;

    b. ttulo e subttulo (se houver) do trabalho;

    c. natureza (no seu caso, trabalho de concluso de curso);

    d. finalidade;

    e. objetivo (concluso do curso);

    f. nome da instituio a que submetido;

    g. rea de concentrao;

    h. nome do professor orientador;

    i. nome dos avaliadores e membros componentes da banca examina-dora, quando prevista, bem como o das instituies a que eles per-tencem e assinatura dos mesmos (assinatura aps a aprovao do trabalho);

    j. data de aprovao;

    k. local (cidade) da instituio onde deve ser apresentado;

    l. ano da entrega.

    Dedicatria

    um item opcional e neste espao voc pode prestar homenagem ou dedicatria.

    Stoc

    k.XC

    HN

    G (2

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  • 35METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    Agradecimentos

    Este item tambm opcional e voc pode agradecer queles que contriburam de maneira relevan-te elaborao do seu trabalho.

    Epgrafe

    A epgrafe um elemento opcio-nal ao TCC. Voc pode apresentar uma citao, seguida de indicao de autoria, relacionada com o as-sunto tratado no corpo do traba-lho.

    Resumo

    Este um elemento obrigatrio, formado por frases e no tpicos. O resumo deve fornecer uma vi-so rpida e clara do contedo e das concluses do trabalho.

    Resumo em lngua estrangeira

    Outro elemento obrigatrio, com as mesmas caractersticas do resumo em portugus, porm apresentado em outro idioma de divulgao in-ternacional (ingls, espanhol ou francs). Tambm acompanhado das palavras-chave. Deve aparecer em folha nica.

    Lista de ilustraes

    As orientaes so as mesmas apresentadas para o projeto de pesquisa.

    Lista de tabelas

    As orientaes so as mesmas apresentadas para o projeto de pesquisa.

    Lista de abreviaturas e siglas

    As orientaes so as mesmas apresentadas para o projeto de pesquisa.

    Lista de smbolos

    As orientaes so as mesmas apresentadas para o projeto de pesquisa.

    Sumrio

    As orientaes so as mesmas apresentadas para o projeto de pesquisa.

    Deve conter no mximo 500 palavras, ser redigido em pa-rgrafo nico, utilizar espao entrelinhas 1,5 e seguido das palavras-chave do trabalho.

  • 36

    Elementos Textuais

    Introduo

    A introduo o texto inicial e deve apresentar uma viso geral do trabalho, indicando a delimi-tao do tema, do assunto abor-dado, os objetivos do trabalho e outros elementos que situam a temtica abordada.

    Justificativa

    Deve-se justificar a escolha do tema, a finalidade, a relevncia e o foco do assunto.

    Objetivo geral

    As orientaes so as mesmas apresentadas para o projeto de pesquisa.

    Objetivos especficos

    As orientaes so as mesmas apresentadas para o projeto de pesquisa.

    Desenvolvimento

    No seu TCC, o desenvolvimento continua sendo a parte principal do texto e dividido em sees, subsees, conforme a aborda-gem do assunto e o mtodo ado-tado. Nesta parte, o seu TCC deve contemplar: Reviso de Literatu-ra, Procedimentos Metodolgi-cos e Resultados e Discusso. Veja mais detalhes para cada uma dessas partes.

    Reviso de literaturaAs orientaes so as mesmas apresentadas para o projeto de pesquisa.

    Procedimentos metodolgicosAs orientaes so as mesmas apresentadas para o projeto de pesquisa.

    Resultados e discussoNesta parte voc dever apresen-tar os dados coletados e o trata-mento desses dados na forma de tabelas, grficos, etc. Este item corresponde etapa em que so realizadas a anlise e a discusso dos resultados, comparando os resultados obtidos por voc com aqueles obtidos na literatura e ou-tras fontes (artigos, etc.).

    Stock.XCHNG (2010)

  • 37METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    Concluso

    Esta a parte final do texto, na qual so apresentadas as concluses cor-respondentes aos objetivos propostos na parte introdutria do trabalho.

    Elementos Ps-Textuais

    Para a elaborao dos elementos ps-textuais (Referncias, Glossrio, Apndice, Anexo e ndice) do seu TCC, voc deve considerar as mesmas orientaes apresentadas para o projeto de pesquisa.

    Chegamos ao final de mais uma unidade de estudo. Agora voc j sabe como deve ser a estrutura do seu projeto de pesquisa e do seu TCC. Ento, mos obra!

  • Unidade de estudo 5

    Sees de estudo

    Seo 1 Os cuidados na redao cientficaSeo 2 As palavrasSeo 3 As frasesSeo 4 Os pargrafosSeo 5 Os vcios de linguagem comuns

  • 39METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    Bases da Redao Cientfica

    SEO 1Os cuidados na redao cientfica

    Voc deve conhecer alguma his-tria curiosa ou engraada cau-sada por falha de comunicao. Uma das origens de uma falha de comunicao a prpria mensa-gem mal elaborada. Isto pode ser estendido a uma publicao cien-tfica. Voc precisa escrever de maneira que o leitor entenda sua mensagem.

    Um trabalho cientfico um texto escrito e publicado que descreve resultados cientficos originais. importante notar que:

    a. deve estar publicado em um meio reconhecido, com difu-so;

    b. deve estar escrito em uma for-ma determinada;

    c. deve conter os resultados e as concluses que descrevem que foram obtidos mediante o uso de mtodo cientfico.

    A linguagem cientfica um tipo de escrita expositiva, busca trans-mitir a mensagem com a maior claridade e economia de palavras possvel.

    No existe uma frmula clara e universal para escrever bem. Cada autor tem seu estilo, mas h al-guns conselhos que podem ser teis a quase todos, especialmente aos que comeam. Acompanhe algumas dicas.

    Antes de redigir uma frase tenha clara a ideia que pretende demons-trar. A maioria dos casos de falta de claridade dos textos escritos se deve ao fato de que o prprio autor no tinha claro o conceito que de-sejava transmitir. Pode ser til escrever notas ou esquemas para definir exatamente o que voc deseja escrever e, ento, redigir. Utilize, com frequncia, dicionrios e livros de gramtica. Esses

    devem ser consultados ante a menor dvida. Realize vrias correes, sem cansao e nem desnimo. O texto

    como uma pedra preciosa: brilha depois de um longo processo de talha e polimento.

    A redao de um artigo cientfico deve ser clara, simples e objetiva.

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  • 40

    SEO 2As palavras

    As palavras so os elementos b-sicos da linguagem. A seguir esto algumas regras fundamentais para a correta eleio das palavras de um texto.

    Busque palavras precisas e concretas: uma palavra precisa se determinada, definida, no equvoca ou vaga.

    Busque palavras simples: as palavras devem ser simples. Se existem vrias palavras com o mesmo significado, escolha a mais simples sem perder a preciso. Evite a utilizao de termos complexos no texto. Por exemplo, ao invs de usar com a finalidade de, use para; ou prefira usar muitos no lugar de um elevado nmero de. Nos dois casos foram trocadas quatro palavras por apenas uma, mais simples.

    Use as palavras necessrias: as palavras utilizadas devem ser necessrias e imprescindveis. A melhor linguagem cientfica aquela que, preservando a men-sagem, utiliza um menor nmero de palavras.

    Utilize palavras familiares e corretas: as palavras devem ser fami-liares e corretas. Devem ser conhecidas e aceitas no sentido que voc quer. incorreto criar verbos a partir de substantivos.

    Evite repeties de palavras: leia o texto em voz alta e preste ateno em palavras ou expresses que se repetem. Use sinnimos ou pronomes.

    Evite os verbos predicativos (ser, estar): seja objetivo, escreva no tempo verbal adequado.

    Ateno aos advrbios acabados em mente: consequentemen-te, provisoriamente, adequadamente, etc. Assim voc no ter repetio de palavras ou expresses, mas um som que se repete. Substitua esses advrbios por palavras no terminadas em mente.

  • 41METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    SEO 3 As frases

    As frases so mais expressivas e mais fceis de entender se so sim-ples, diretas e ativas. A utilizao generalizada da voz passiva que se faz na lngua inglesa claramente incorreta em portugus. Os principais problemas observados nas frases dos trabalhos cientficos (deixando de lado os erros gramaticais que tambm so comuns) podem ser evitados da maneira seguinte. Acompanhe.

    No abuse de formas impessoais e de perfrases verbaisAs formas impessoais e as per-frases verbais devem ser utilizadas com muito cuidado. O gerndio, por exemplo, apresenta usos mui-to concretos (coincidncia tem-poral, advrbio), mas no deve ser utilizado para indicar sequenciali-dade. Geralmente, abusa-se dessa forma verbal. Tambm fica muito deselegante a unio de dois ou mais infinitivos: para poder determinar, para poder conseguir determinar... assim como os verbais compostos: ir aumen-tar.

    No use pronomes com antecedentes pouco clarosO antecedente a palavra qual um pronome faz referncia ou substitui. imprescindvel estar claro, na frase, qual o anteceden-te de cada pronome.

    No expresse muitas ideias em uma s fraseAs frases curtas so mais fceis de entender que as frases longas. As frases devem ter de 12 a 15 pala-vras. Um defeito comum consiste em colocar vrias ideias em uma nica frase.

    Expresse de forma paralela ideias paralelasExpressar ideias paralelas de for-ma paralela torna a frase mais cla-ra. Observe esta frase:A soluo final contm 12,5 mg de cis-tena, 50 mg de metionina, e tem um volume final de 115 ml.Foram transmitidas informaes sobre composio e volume. Seria melhor dividi-la em duas frases, cada uma com sua ideia.

    Expresse o ncleo da mensagem no sujeito e no verbo principalCompare estas duas frases:

    a. Produziu-se um aumento na frequncia cardaca.

    b. A frequncia cardaca aumentou.

    e

    a. O novo medicamento produziu um aumento na frequncia cardaca.

    b. O novo medicamento aumentou a frequncia cardaca.

    Em ambos os casos, a segunda frase muito mais correta, curta e clara. Deve-se ter muito cuidado com verbos como observar, notar, produzir, mos-trar e outros, que muito frequentemente complicam as frases de forma desnecessria.

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  • 42

    Revise os problemas ele-mentais imprescindvel que voc revise os problemas elementais como a concordncia sujeito-verbo, vr-gulas e outros que so a causa de erros e mal-entendidos. Use o corretor ortogrfico e gramatical do seu editor de texto, mas no confie cegamente nele. Se preci-sar, pea ajuda de um profissional para a reviso final.

    No use reticncias ou pon-tos de exclamao, nem faa ironiasAs reticncias s so utilizadas no corpo do texto de uma citao para indicar textos omitidos e, no mximo, no fim de uma frase para indicar que nem tudo terminou, que ainda haveria algo a dizer. Ob-serve tambm que o uso do ponto de exclamao, para enfatizar uma

    frase, no adequado para um tra-balho cientfico. E as ironias no tm espao num trabalho cient-fico srio.

    Em que pessoa escrever?Alguns autores, como Umber-to Eco (1996), sugerem a tercei-ra pessoa do plural podendo-se, quando muito, usar as formas im-pessoais. Entretanto, mais acon-selhvel escrever da forma mais impessoal que na terceira pessoa do plural como sugere Martins (1991). As expresses cabe, pois, concluir que, parece acertado que, dever-se-ia dizer, lcito supor, conclui-se da que, ao exame desse texto percebe-se que so preferidas.

    SEO 4Os pargrafos

    As frases se organizam em pargrafos. Em teoria, um pargrafo um conjunto de frases relacionadas que desenvolvem um nico tema.

    A estrutura interna dos pargrafos varivel, mas em geral se distingue em incio, desenvolvimento, concluso e os marcadores textuais. A frase mais importante deve se situar ao princpio. a primeira frase que se l e introduz o tema ou ideia. Da mesma maneira, a ltima frase pode atuar como recapitulao ou concluso. No meio se encontram vrias frases, com conexes evidentes, por meio do uso de palavras como entretan-to, por outro lado, etc. No existem normas fixas sobre a extenso do pargrafo.

    Variam em funo do tipo de texto e das necessidades. Na maioria dos casos, o aspecto visual costuma se impor sobre as necessidades internas de extenso. muito importante que a pgina e os pargrafos tenham uma boa imagem. Por isso, recomenda-se que cada pgina tenha entre 3 e 8 pargrafos e que cada um tenha entre 3 e 4 frases, cada uma delas com 15 ou 20 palavras.

    Stock.XCHNG (2010)

  • 43METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    SEO 4Os pargrafos

    As frases se organizam em pargrafos. Em teoria, um pargrafo um conjunto de frases relacionadas que desenvolvem um nico tema.

    A estrutura interna dos pargrafos varivel, mas em geral se distingue em incio, desenvolvimento, concluso e os marcadores textuais. A frase mais importante deve se situar ao princpio. a primeira frase que se l e introduz o tema ou ideia. Da mesma maneira, a ltima frase pode atuar como recapitulao ou concluso. No meio se encontram vrias frases, com conexes evidentes, por meio do uso de palavras como entretan-to, por outro lado, etc. No existem normas fixas sobre a extenso do pargrafo.

    Variam em funo do tipo de texto e das necessidades. Na maioria dos casos, o aspecto visual costuma se impor sobre as necessidades internas de extenso. muito importante que a pgina e os pargrafos tenham uma boa imagem. Por isso, recomenda-se que cada pgina tenha entre 3 e 8 pargrafos e que cada um tenha entre 3 e 4 frases, cada uma delas com 15 ou 20 palavras.

    Os erros mais frequentes na construo dos pargrafos so desequilbrios (mescla de pargra-fos curtos e longos), repeties e desordem (ideias que deveriam ir juntas se separam e vice-versa, ideias repetidas), pargrafo-frase (o texto uma lista desconexa de ideias) e pargrafos extensos (de quase uma pgina de extenso).

    SEO 5Os vcios de linguagem comuns

    Chama-se vcio de linguagem o modo de falar ou escrever que contraria as normas de uma lngua. A infrao s recebe o nome de vcio quando se torna frequente e habitual na expresso de um indivduo ou de um grupo (FARACO; MOURA, 1995).

    Estude a seguir quais so os vcios de linguagem mais comuns.

    Arcasmo

    Consiste no emprego de palavras ou construes que j caram em de-suso, que pertencem ao passado da lngua e no entram mais em seu uso normal. Muitos arcasmos so comuns nas falas regionais. Veja alguns exemplos.

    Trabalho feito de muita gente. Prefira a seguinte forma: Trabalho feito por muita gente. A nvel de, como no exemplo: Os dados coletados a nvel de

    mercado.... No utilize esse termo, pois j caiu em desuso.

    Anfibologia ou ambiguidade

    Ocorre quando uma mensagem apresenta mais de um sentido. A anfibo-logia geralmente resulta da disposio inadequada das palavras na frase.Exemplos:

    Abandonei-o contrariado; Barcelona muda at a Olimpada; O esportista declarou que no havia ingerido substncias proibidas

    repetidas vezes.

    Barbarismo

    todo erro que diz respeito forma da palavra. Veja a seguir quais so eles.

  • 44

    Erro de pronncia Estude alguns exemplos.

    Forma incorreta Forma correta

    esteje esteja

    metereologia meteorologia

    Erro de grafiaAcompanhe alguns exemplos para esta situao.

    Forma incorreta Forma correta

    excesso exceo

    magestoso majestoso

    quizer quiser

    Estrangeirismo Emprego de palavras ou expresses estrangeiras ainda no adaptadas ao idioma nacional. No quadro a seguir voc estudar alguns exemplos.

    Estrangeirismo Forma equivalente em portugus

    bom-tom educao, boas maneiras

    costume traje, vestido, terno

    chance oportunidade, ocasio, vez

    salta aos olhos claro, evidente

    show espetculo, exibio

    de domingo (no) domingo, aos domingos

    entrar de scio entrar como scio

    jogar de goleiro jogar como goleiro

    repetir de ano repetir o ano

  • 45METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    Cacfato a palavra inconveniente que resulta da unio de duas outras ou de partes de outras palavras vizinhas. Veja alguns casos:Ela tinha muito dinheiro.( latinha)

    No tenho pretenses acerca dela.(a ser cadela)

    preciso ter f demais.(fede mais)

    Eco a rima em prosa. Ser um defeito quando no se tratar de prosa liter-ria, como por exemplo, nos textos cientficos. Exemplos:

    O requerimento que enviamos naquele momento era o nico instrumento de que dispnhamos.Via-se mal a monumental catedral.

    Pleonasmo o emprego de palavras ou expresses de significado semelhante que no acrescentam nada ao que j foi dito e, por isso, tornam-se inteis na frase.Veja alguns exemplos:

    Subiu para cima.Desci para baixo.Saia aqui para fora.Vejam com seus olhos.A monocultura exclusiva da cana-de-acar parece prejudicar o solo.

    Falta de paralelismo ou simetria a colocao de frases sem conexo, sem paralelismo de ideias. A seguir voc conhecer alguns exemplos. Acompanhe:

    Nos EUA, uns queriam intervir, mas nenhuma pessoa desejava a guer-ra. Penso que do lcool se usa mais que se abusa, exceto nos fins de sema-na que ocorre ao contrrio.

    No paramos por aqui. Na Unidade de Estudo 6 voc estudar sobre a formatao de textos, parte importante para a apresentao do trabalho.

  • Unidade de estudo 6

    Sees de estudo

    Seo 1 Formato do texto

  • 47METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    Formatao de textos acadmicos

    SEO 1 Formato do texto

    Quando voc for elaborar o seu projeto de pesquisa ou o seu TCC, existem regras gerais de apresentao que precisam ser observadas e que visam padronizar os trabalhos. Essas regras se baseiam na ABNT NBR 14724:2005. No entanto, importante que voc consulte tambm o Ma-nual de TCC do SENAI/SC, que contm as orientaes gerais para a formatao de projeto de pesquisa e de TCC.

    Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), digitados no an-verso das folhas, com exceo da folha de rosto que contm a ficha catalogrfica no verso, impres-sos na cor preta. O uso de outras cores permitido nas ilustraes (ABNT, 2005); o texto dever ser apresentado na cor preta.

    Margens

    As folhas devem apresentar mar-gem esquerda e superior com 3 cm; direita e inferior com 2 cm.

    Espacejamento

    O texto deve ser digitado com espao entrelinhas de 1,5, exce-to nas citaes de mais de trs linhas, notas de rodap, refern-cias, legendas de ilustraes e de tabelas, ficha catalogrfica, natu-reza do trabalho, objetivo, nome da instituio a que submetido o trabalho e rea de concentrao que devem ser digitados em espa-o simples.Alm disso, as referncias, no fi-nal do trabalho, devem ser separa-das por espao duplo.

    Os ttulos das sees devem ser separados do texto que os prece-de ou que os sucede por dois es-paos duplos.

    Notas de rodap

    As notas de rodap devem ser separadas do texto por um tra-o contnuo de 3 cm, a partir da margem esquerda, e digitadas em espao simples com caracteres menores do que o usado para o texto. A numerao das notas indicada em uma nica sequncia para cada seo.

    Voc deve utilizar fonte tamanho 12 para todo o texto, exceto nas citaes de mais de trs linhas, notas de rodap, paginao e le-gendas de ilustraes e de tabelas que devem ser menores (ABNT, 2005).

    Para as citaes de mais de trs linhas, alm do tamanho menor de fonte, use um recuo de 4 cm da margem esquerda.

  • 48

    Indicativos de seo e numerao progressiva

    O nmero indicativo de seo vem antes do ttulo, alinhado es-querda, separado por um espao do caractere (sem utilizar ponto, hfen, travesso, etc.).

    Voc dever utilizar a numerao progressiva para as sees do tex-to, destacando-se os ttulos das sees, atravs de recursos como: negrito, itlico, caixa alta ou nor-mal. Veja o exemplo:

    1 SEO PRIMRIASEO SECUNDRIA1.1.1 Seo terciria1.1.1.1 Seo quaternria1.1.1.1.1 Seo quinria

    Fonte: Senai (2009, p. 33).

    Os ttulos das sees primrias,

    por serem as principais de um texto, devem iniciar em folha distinta.

    No caso dos ttulos sem indicativo numrico, que so errata, lista de ilustraes, lista de abreviaturas e siglas, lista de smbolos, resumos, sumrio, referncias, glossrio, apndices, anexos e ndice, esses devem estar centralizados.

    Os elementos sem ttulo e sem in-dicativo numrico so: a folha de aprovao, a dedicatria e a ep-grafe.

    Paginao

    A partir da folha de rosto, todas as folhas devem estar contadas se-quencialmente, mas no numeradas. A partir da primeira folha da parte textual, deve ser colocada a numerao em algarismos arbicos, no canto superior direito, a 2 cm da borda direita superior, ficando o ltimo alga-rismo a 2 cm da borda direita da folha.

    Siglas

    Quando aparecerem pela primeira vez no texto, voc deve colocar a forma por extenso e a sigla entre parnteses. Veja um exemplo: Servio Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

    Equaes e frmulas

    Estes elementos devem estar destacados do texto e, se for necessrio, numerados com algarismos arbicos entre parnteses, alinhados direi-ta. Nesse caso voc pode usar uma entrelinha maior que 1,5 para com-portar todos os elementos (expoentes, ndices, etc.) da frmula.

    Stock.XCHNG (2010)

  • 49METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    Ilustraes

    As ilustraes podem ser desenhos, esquemas, fluxogramas, grficos, mapas, organogramas, etc. A identificao sempre aparecer na parte inferior, precedida da palavra que a designe, do nmero de ordem de ocorrncia em algarismos arbicos, do ttulo da ilustrao e/ou legenda. A ilustrao deve estar o mais perto possvel do texto.Quando a ilustrao for do prprio autor do trabalho, no precisa indi-car a fonte.

    Tabelas

    As tabelas apresentam informa-es tratadas estatisticamente. A identificao deve aparecer na parte superior, precedida pela pa-lavra designada, seguida de seu nmero de ordem de ocorrncia no texto, em algarismos arbicos, de seu ttulo e da fonte. Acompa-nhe outras normas para a apre-sentao de tabelas (IBGE, 1993):

    a. devem ser centralizadas na p-gina;

    b. a fonte de letra na tabela deve ser no mnimo de tamanho 10 e no mximo de 12. Dividir a tabela em duas ou mais, se no couber na pgina;

    c. a fonte dos dados deve ser in-dicada, alinhando o texto des-critivo com a margem esquer-da da tabela.

    Aqui voc encerra mais uma unidade de estudo. Com os temas expostos voc teve a oportunidade de conhecer as regras para a formatao de textos acadmicos, como o seu projeto de pesquisa e o seu TCC. Siga em frente e adote as regras estudadas ao elaborar seus trabalhos.

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  • Unidade de estudo 7

    Sees de estudo

    Seo 1 Formato do textoSeo 2 Citao diretaSeo 3 Citao indiretaSeo 4 Citao da citao

  • 51METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    Citaes

    SEO 1 Introduo

    provvel que voc j tenha en-contrado num livro, por exemplo, uma informao importante que gostaria de incluir em um trabalho acadmico. A citao a meno, no trabalho, de uma informao extrada de outra fonte.

    A citao permite que sejam re-alizadas ligaes entre diferentes textos (em diversos formatos: li-vros, artigos, manuais, guias, sites, entre outros). Possibilita, tam-bm, utilizar das ideias de outros autores sem cometer plgio ou apropriao indevida do trabalho intelectual de outra pessoa (RAS-CHE, 2008). Para realizar uma ci-tao, preciso seguir algumas re-gras, que voc conhecer a seguir. Existem trs tipos de citao:

    a. citao direta:

    b. citao indireta;

    c. citao de citao.

    A seguir, voc descobrir mais de-talhes sobre os tipos de citao e como elabor-las.

    SEO 2Citao direta

    a transcrio literal de um trecho de um texto de outro autor. Neste caso, necessrio mencionar: autor, ano da publicao e nmero da pgina da qual o trecho foi extrado. Estude agora como elaborar uma citao direta.

    Para citao direta com at trs linhas voc utilizar aspas duplas () para destacar que o trecho se refere a uma citao direta. Veja um exemplo de citao direta com at trs linhas:

    Finalmente apresentada a finalidade da informao: exercer algum im-pacto sobre o julgamento do destinatrio. Ela deve informar, por isto pode ser considerada como sendo um dado que faz diferena (SANTIAGO, 2004, p. 28).

    Para citaes diretas com mais de trs linhas, deve-se observar apenas o recuo de 4 cm da margem esquerda. Neste caso, no so utilizadas aspas e o espaamento entre linhas simples. Observe tambm que o tamanho da fonte menor do que o utilizado no texto. Acompanhe um exemplo:

    Para viver em sociedade, necessitou o homem de uma entidade com fora superior, bastante para fazer as regras de conduta, para construir o Direito. Dessa necessidade nasceu o Estado, cuja noo se pressupe conhecida de quantos iniciam o estudo do Direito Tributrio (MACHA-DO, 2001, p. 31).

    Voc observou, a partir dos exemplos, que nas citaes diretas necessrio

    especificar a pgina da fonte consultada. Deve seguir a data, separada por

    vrgula, e precedida pelo termo que caracteriza de forma abreviada (p.).

  • 52

    Quando os autores forem inclu-dos na sentena, devem ser em letras maisculas e minsculas e, quando estiverem entre parnte-ses, devem ser em letras maiscu-las. Estude nos exemplos a seguir:

    Conforme Silva (2007, p. 10), preciso definir dado, informao e conhecimento.

    ou

    preciso definir dado, informao e conhecimento (SILVA, 2007, p. 10).

    SEO 3Citao indireta

    A citao indireta aquela que reproduz ideias de outros autores, sem que haja transcrio literal das palavras utilizadas pelo autor consultado. Ou seja, a re-elaborao de um trecho de um texto de outro autor, utilizando-se das prprias palavras. Neste caso, preciso mencionar au-tor e ano da publicao. Observe que no necessrio utilizar aspas. A seguir voc estudar alguns exemplos de citaes indiretas:

    De acordo com Machado (2001), o Estado, no exerccio de sua soberania, exige que os indivduos lhe forneam os recursos de que necessita, instituin-do tributos. No entanto, a instituio do tributo sempre feita mediante lei, devendo ser feita conforme os termos estabelecidos na Constituio Fede-ral brasileira, na qual se encontram os princpios jurdicos fundamentais da tributao.

    ou

    O Estado, no exerccio de sua soberania, exige que os indivduos lhe forne-am os recursos de que necessita, instituindo tributos. No entanto, a ins-tituio do tributo sempre feita mediante lei, devendo ser feita confor-me os termos estabelecidos na Constituio Federal brasileira, na qual se encontram os princpios jurdicos fundamentais da tributao (MACHADO, 2001).

    Para citaes indiretas, recomenda-se ler e reler o texto original at que seja capaz de reescrev-lo utilizando as prprias palavras. Tenha em mente que o texto de quem o elabora, e as citaes servem para refor-ar e fundamentar as ideias apresentadas (RASCHE, 2008).

    A NBR 10520 traz as orientaes para elaborar citaes diretas e indiretas.

    Voc pode consult-la sempre que julgar necessrio.

  • 53METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    SEO 4Citao de citao

    Este tipo de citao acontece quando o autor no se utiliza do texto original, mas sim de uma citao j feita em uma obra. No entanto, este tipo de citao deve ser evitado, dado a diversidade de interpretao, por isso, recomen-da-se que voc consulte sempre a fonte original.

    Para este tipo de citao, utiliza-se a expresso latina apud (que significa citado por), seguida da indicao da fonte efetivamente consultada. Veja o exemplo:

    Finalmente apresentada a finalidade da informao: exercer algum im-pacto sobre o julgamento do destinatrio. Ela deve informar, por isto pode ser considerada como sendo um dado que faz diferena (SANTIAGO, 2004, p. 28 apud SILVA, 2006, p. 28).

    Santiago (2004 apud SILVA, 2006, p.28) apresentou []

    Para finalizar esta unidade, acompanhe algumas dicas que so teis para a elaborao das citaes.

    As citaes de fontes primrias devem, de preferncia, ser colhidas da edio crtica ou da edio mais conceituada ou atualizada. No fornea referncias e fontes para noes de conhecimento

    geral. No atribua a um autor uma ideia que ele apresenta como de outro. Observe as regras de citao indireta. Sempre d informaes precisas sobre edies crticas, revises e

    similares. Cuidado ao citar um autor muito antigo e de fontes estrangeiras. Cuidado quando for citar nmeros de bibliografia em ingls, pois

    2,972 significa dois mil, novecentos e setenta e dois e 2.97 significa dois vrgula noventa e sete.

    Vamos ltima unidade de estudo para deixar o seu trabalho completo. Na Unidade 8 voc vai estudar e ver como referenciar as citaes reali-zadas no seu trabalho.

  • Unidade de estudo 8

    Sees de estudo

    Seo 1 IntroduoSeo 2 Orientaes bsicasSeo 3 Exemplos

  • 55METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    Referncias

    SEO 1Introduo

    A referncia, segundo a ABNT NBR 6023:2002, o conjunto pa-dronizado de elementos descriti-vos, retirados de um documento, que permite a sua identificao in-dividual. Conforme voc estudou na Unidade de Estudo 4, a refe-rncia um elemento obrigatrio para o seu projeto de pesquisa e para o seu TCC. As referncias devem ser relacionadas com as fontes de informao menciona-das ao longo do trabalho. Voc apresentar, no final do seu traba-lho, a lista de referncias em or-dem alfabtica de autores pessoais ou entidades e ttulos.

    O ttulo Referncias deve ser escrito a 3 cm da borda superior da folha, em letras maisculas, em negrito e cen-tralizado. importante que voc saiba que as referncias so alinhadas somente mar-gem esquerda do texto e de forma a identificar individual-mente cada documento, em espao simples e separadas entre si por espao duplo.

    SEO 2Orientaes bsicas

    O primeiro passo para elaborar uma referncia identificar o tipo de documento, para em seguida utilizar modelos ou normas para elaborar as referncias. A NBR 6023 indica os elementos essenciais para a elabo-rao de uma referncia. Por isso, importante que voc consulte essa norma sempre que for preciso.

    A autoria um aspecto de suma importncia, tanto na elaborao de uma referncia quanto na elaborao de citaes. O autor pode ser uma pessoa fsica, uma entidade ou mesmo desconhecido. Estude agora quais so as caractersticas de cada tipo de autoria (RASCHE, 2008).

    Autor pessoal

    Neste caso, a referncia inicia com o sobrenome do autor em letras mai-sculas, seguido dos prenomes e outros sobrenomes abreviados.Quando existir mais de um autor, separa-se os nomes por ponto e vr-gula. Neste caso, ao fazer uma citao no texto todos os autores devem ser citados. No entanto, se existirem mais que trs autores, menciona-se o primeiro nome acrescentando a expresso et al. (que significa dentre outros).

    Autoria conjunta

    Quando houver a indicao de autoria conjunta, pela organizao de coletneas, deve-se citar o nome do organizador, seguido da abreviao, entre parnteses, do tipo de participao. Por exemplo: (Org.) para orga-nizador, (Coord.) para coordenador.

  • 56

    Autor entidade

    Obras de autoria de entidades (r-gos governamentais, empresas, associaes, congressos, semin-rios, etc.) tm entrada pelo pr-prio nome, por extenso. Quando a entidade tem denominao ge-nrica, seu nome deve ser prece-dido do rgo superior ou pelo nome da jurisdio geogrfica. Por exemplo: SANTA CATARI-NA (Estado).

    Autoria desconhecida

    Neste caso, a entrada feita pelo ttulo da obra, sendo que a primei-ra palavra do ttulo apresentada em letras maisculas. Exemplo: DIAGNSTICO do setor edito-rial brasileiro.

    SEO 3Exemplos

    Para facilitar a elaborao das re-ferncias do seu projeto de pes-quisa e do seu TCC, acompanhe os exemplos apresentados a se-guir.

    Monografia no todo: livro, folheto, manual, guia, catlogo, enciclopdia, dicionrio, etc.

    Informaes essenciais: autor(es) (pri-meiro o sobrenome em letras maisculas precedido do preno-me), ttulo (destacado), subttulo (se houver), edio, local, editora e data de publicao.

    SOUZA, C. Educao: prti-cas pedaggicas. So Paulo: Atlas, 2005.

    MENDES, C.; SILVA, M. Ava-liao. 4. ed. So Paulo: Mc-Graw-Hill, 2000.

    Parte da monografia: captulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor(es) ou ttulos prprios.

    Informaes essenciais: autor(es), ttu-lo da parte, seguido da expresso In e da referncia completa da monografia. Neste caso, deve-se mencionar a pgina inicial e final da parte.

    SANTOS, A. A colonizao da terra. In: MATOS, Abreu (Org.). Histria. So Paulo: Companhia das Letras, 1999. p. 15-25.

    Trabalhos acadmicos

    Informaes essenciais: autor, ttulo, subttulo (se houver), ano, quanti-dade de pginas. Tipo do trabalho, nome do curso, entre parnteses, nome da instituio, cidade, ano.

    PINHEIRO, A. Ttulo: subt-tulo. 2005. 97 f. Trabalho de Concluso de Curso (Tecno-logia de Alimentos) Servio Nacional de Aprendizagem Industrial de Santa Catarina, Chapec, 2005.

    Publicao peridica como um todo: revistas, boletins, jor-nais, etc.

    Informaes essenciais: ttulo, local de publicao, datas de incio e de encerramento da publicao (se houver).

    CTAI: Revista de Automao e Tecnologia da Informao. Florianpolis: SENAI/CTAI, v. 1, n. 1, jan./jun. 2002.

  • 57METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    Artigo e ou matria de peridico

    Informaes essenciais: autor(es), ttu-lo do artigo, subttulo (se houver), ttulo da publicao (destacado), local da publicao, numerao correspondente ao ano, volume, nmero, paginao inicial e final, data ou intervalo da publicao.

    TARGINO, M. das G. Prxis bi-bliotecria. Informao e So-ciedade, Joo Pessoa, v. 13, n. 1, jan./jun. 2003.

    Trabalhos apresentados em congressos, conferncias, simpsios e outros

    Informaes essenciais: autor(es), ttu-lo do trabalho apresentado, segui-do da expresso In:, nome do evento, numerao do evento (se houver), ano e cidade de realiza-o, ttulo do documento (anais, atas, tpico temtico, etc.), local, editora, data de publicao e pgi-na inicial e final da parte referen-ciada.

    MEDEIROS, A. Preparo do solo para agricultura. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FERTILIDADE DO SOLO, 21, 2000, So Paulo. Anais... So Paulo: EMBRAPA, CSA, 2000. p. 5-10.

    Internet

    Neste caso, devem ser observados os mesmos critrios apresentados anteriormente, acrescentando-se, ao final da referncia, a informao: Disponvel em: . Acesso em: .

    TEMPORAO, J. G. O mercado privado de vacinas no Brasil: a mer-cantilizao no espao da preveno. Cad. Sade Pblica, Rio de Janeiro, v. 19, n. 5, set./out. 2003. Disponvel em: . Acesso em: 9 fev. 2003.

    ALVES, M. B. M.; ARRUDA, S. M. Como fazer referncias biblio-grficas, eletrnicas e demais documentos, 2007. Disponvel em: . Acesso em: 25 jan. 2008.

    Nesta unidade voc estudou as regras para a elaborao de referncias. No entanto, importante que voc consulte a NBR 6023, que rene as orientaes para elaborar referncias. Coloque em prtica os conheci-mentos adquiridos.

    Stock.XCHNG (2010)

  • 59METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    Finalizando

    Chegamos ao final deste curso. Voc acaba de finalizar mais uma importante etapa da cons-truo do seu conhecimento.

    Neste curso voc percebeu a importncia de saber se comunicar com clareza, seja como es-tudante ou como profissional. A capacidade de redigir textos acadmicos necessria, afinal, durante o seu curso voc j redigiu e redigir vrios trabalhos acadmicos. Por isso, durante as unidades de estudo voc teve a oportunidade de conhecer as caractersticas da redao acadmica, como realizar uma pesquisa bibliogrfica e como deve ser a estrutura do seu pro-jeto de pesquisa e do seu TCC. Alm disso, conheceu as regras para a apresentao de textos acadmicos.

    Esperamos que esta etapa tenha sido agradvel e que voc coloque em prtica, nos trabalhos que redigir durante o seu curso, os conhecimentos estudados aqui.

    Receba um forte abrao e sucesso!

  • Referncias

    61METODOLOGIA PARA ELABORAO DE PROJETOS

    ALVES, M. B. M.; ARRUDA, S. M. Como fazer referncias: bibliogrficas, eletrnicas e demais formas de docume