caderno de estagio

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    CADERNO DE ESTGIO

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    CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAO FSICA EAD.

    Caderno de Estgio: Prof.Terezinha Darli Nazar Bergamo

    Meu nome Terezinha Darli Nazar Bergamo. Sou especialistaem Administrao Escolar, Superviso Escolar, Didtica, DireitoEducacional e Matemtica pelo Claretiano Centro Universitriode Batatais-SP. Sou, ainda, graduada em Matemtica pelo Moura

    Lacerda-RP e em Pedagogia pelo Claretiano. Atuo como docentede Metodologia da Matemtica e Cincias nos cursos de Gradua-o presencial do Claretiano e sou, tambm, tutora, supervisorae coordenadora de estgio dos cursos de Licenciatura nas moda-lidades presencial e a distncia.

    E-mail: [email protected].

    Fazemos parte do Claretiano - Rede de Educao

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    Prof. Terezinha Darli Nazar Bergamo

    CADERNO DE ESTGIO

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    Ao Educacional Clareana, 2007 Batatais (SP)

    Trabalho realizado pelo Clareano Centro Universitrio de Batatais (SP)

    Curso: Licenciatura em Educao FsicaDisciplina: Caderno de Estgio

    Verso: 2015

    Reitor: Prof. Dr. Pe. Srgio Ibanor PivaVice-Reitor: Prof. Ms. Pe. Jos Paulo Ga

    Pr-Reitor Administravo: Pe. Luiz Claudemir BoeonPr-Reitor de Extenso e Ao Comunitria: Prof. Ms. Pe. Jos Paulo Ga

    Pr-Reitor Acadmico: Prof. Ms. Lus Cludio de Almeida

    Coordenador Geral de EaD: Prof. Ms. Evandro Lus RibeiroCoordenador de Material Didco Mediacional:J. Alves

    Corpo Tcnico Editorial do Material Didtico Mediacional

    PreparaoAline de Ftima Guedes

    Camila Maria Nardi MatosCarolina de Andrade BavieraCa Aparecida Ribeiro

    Dandara Louise Vieira MatavelliElaine Aparecida de Lima Moraes

    Josiane Marchiori MarnsLidiane Maria MagaliniLuciana A. Mani Adami

    Luciana dos Santos Sanana de MeloPatrcia Alves Veronez MonteraRaquel Baptista Meneses Frata

    Rosemeire Cristina Astolphi BuzzelliSimone Rodrigues de Oliveira

    RevisoCeclia Beatriz Alves TeixeiraEduardo Henrique MarinheiroFelipe AleixoFilipi Andrade de Deus SilveiraJuliana BiggiPaulo Roberto F. M. Sposati OrtizRafael Antonio MorottiRodrigo Ferreira DaverniSnia Galindo MeloTalita Cristina BartolomeuVanessa Vergani Machado

    Projeto grfico, diagramao e capaEduardo de Oliveira AzevedoJoice Cristina MicaiLcia Maria de Sousa FerroLuis Antnio Guimares Toloi

    Raphael Fantacini de OliveiraTamires Botta Murakami de SouzaWagner Segato dos Santos

    Todos os direitos reservados. proibida a reproduo, a transmisso total ou parcial por qualquer

    forma e/ou qualquer meio (eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia, gravao e distribuio na

    web), ou o arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permisso por escrito do

    autor e da Ao Educacional Claretiana.

    Claretiano - Centro UniversitrioRua Dom Bosco, 466 - Bairro: Castelo Batatais SP CEP 14.300-000

    [email protected]: (16) 3660-1777 Fax: (16) 3660-1780 0800 941 0006www.claretianobt.com.br

    Fazemos parte do Claretiano - Rede de Educao

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    SUMRIO

    CADERNO DE ESTGIO

    APRESENTAO ....................................................................................................... 7INTRODUO .......................................................................................................... 9

    ORIENTAES PARA ESTGIO

    1 REGULAMENTO INTERNO DO SETOR DE ESTGIO OBRIGATRIO DOS CURSOS DOCENTRO UNIVERSITRIO CLARETIANO .............................................................. 11

    2 CONSIDERAES GERAIS ................................................................................... 133 O QUE O ESTGIO? .......................................................................................... 154 O QUE ESTGIO OBRIGATRIO? ...................................................................... 165 OBJETIVO GERAL ................................................................................................ 186 OBJETIVOS ......................................................................................................... 187 A FORMAO DE UM PROFISSIONAL TICO ...................................................... 208 CUMPRIMENTO DO ESTGIO ............................................................................. 249 EM QUE ESCOLA ESTAGIAR ................................................................................ 2510 CARGA HORRIA DO ESTGIO DE LICENCIATURA EM EDUCAO FSICA .......... 2511 FORMA DE ENTREGA.......................................................................................... 2712 ASSINATURAS E CARIMBOS NA FICHA DE ESTGIO E NO ATESTADO ................. 2813 MARCOS REGULATRIOS .................................................................................. 2814 PERFIL DOS PROFESSORES PEBII....................................................................... 29

    ROTEIRO PARA A ELABORAO DE RELATRIOS DO ESTGIO

    SUPERVISIONADO

    1 PLANO GESTOR E ADMINISTRATIVO ................................................................. 352 UNIDADE ESCOLAR ............................................................................................. 363 ORGANIZAO DA ESCOLA ................................................................................ 364 ORGANIZAO TCNICOADMINISTRATIVA: OBSERVAO E REFLEXO .......... 375 FILOSOFIA DA ESCOLA ........................................................................................ 386 PROCESSO E MOVIMENTO DA ESCOLA .............................................................. 387 DIAGNSTICO .................................................................................................... 388 DESENVOLVIMENTO PEDAGGICO DA ESCOLA ................................................. 38

    9 DIRETOR DA ESCOLA .......................................................................................... 3810 DESCRIO DO PRDIO E INSTALAES ............................................................ 3911 OBJETIVOS E METAS DA ESCOLA ........................................................................ 3912 ATIVIDADES EXTRACLASSE PROFESSORES....................................................... 3913 SECRETARIA ........................................................................................................ 3914 CONCLUSO DO PLANO GESTOR ....................................................................... 4015 PERFIL DOS PROFESSORES ................................................................................. 4016 RELATRIO DE AULA ROTEIRO OPTATIVO ..................................................... 4417 CONCLUSO DOS RELATRIOS EM SALA DE AULA............................................. 4618 DECLARAES A SER ENTREGUES NO FINAL DO ESTGIO ................................. 46

    ANEXOS................................................................................................................... 49BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 78

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    Apresentao

    Prezado aluno, voc tem em mos um manual de estgio,cuja finalidade a de orient-lo durante todo o tempo que estiver

    estagiando no curso de Educao Fsica. importante que voc leia atentamente as orientaes e

    siga os procedimentos apresentados, pois isso possibilitar umamaior organizao das atividades a serem realizadas.

    O estgio, sem dvida, traz uma srie de benefcios a voc.Entre eles, acelera a formao profissional, possibilita a aplica-o dos conhecimentos tericos obtidos, proporciona o contatocom o futuro ambiente profissional, possibilita perceber as de-ficincias e buscar o aprimoramento do perfil profissional e dascompetncias. Propicia, ainda, melhor relacionamento humano,

    assim como permite conhecer a filosofia, as diretrizes, a organiza-o e o funcionamento das instituies.

    Qualquer dvida entre em contato com a Coordenadoria Ge-

    ral de Estgio.Bom estgio!

    CE

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    EAD

    Introduo

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    A passagem do professor pela vida das crianas, pr-ado-lescentes e adolescentes , sem dvida, um marco inicial de uma

    formao cultural. De fato, nesse perodo que se estabelece abase necessria para uma formao slida, tanto para conviverem sociedade quanto para o mercado de trabalho. Uma formaoeducacional bsica inadequada, posteriormente, pode contribuirpara o fracasso escolar do estudante, colocando-o at mesmo emrisco social. Da a importncia de se criar um ambiente estimulantee agradvel para todos os que entram na escola.

    Para tanto, desejvel formar uma equipe de professoresque seja solidria e capacitada para introduzir as crianas no mun-do da escrita e da leitura, ajudando-as a incorporar essas prticasem suas vidas.

    Os professores da Educao Bsica so capazes de criar ex-perincias de educao, ou seja, alternativas pedaggicas de valorincomparvel, que podero contribuir para a melhoria significativade qualquer sistema educacional.

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    Neste contexto enfatizar a flexibilidade, integrar os ele-mentos envolvidos no processo escolar, de modo que sejam ca-pazes de construir projetos inovadores e prprios, respeitando oseixos articuladores e norteadores da ao educativa se constituemno objetivo geral do Estgio Supervisionado.

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    EAD

    Orientaes para Estgio

    CE

    1. REGULAMENTO INTERNO DO SETOR DE ESTGIO

    OBRIGATRIO DOS CURSOS DO CENTRO UNIVERSITRIO CLARETIANO

    Das atribuies e responsabilidades dos estagiriosArt. 14 O Estgio se constitui de uma prtica profissional orienta-da, vivenciada em situaes de trabalho, sob a superviso de do-centes.

    Art. 15 O estagirio assume obrigaes para com a Instituio eo local de Estgio.

    Art. 16 Os estagirios atendero aos objetivos da instituio a queestiverem subordinados, tendo como fundamento:

    I O compromisso de estar atento associao entre a teoria e aprtica, inclusive mediante a capacitao em servio.

    II Aproveitamento da formao e experincias dos profissionais dainstituio.

    III Participar de programas de educao continuada, propostospela instituio.

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    IV Programar propostas que possam melhorar o desempenho dosatendidos da instituio.

    V Programar perodos reservados a estudos e planejamento deatividades extraclasses.

    VI Procurar, com seus prprios recursos, vagas para Estgio.

    VII Apresentar, com frequncia, relatrios das atividades que esti-ver desenvolvendo.

    Pargrafo nico Ao trmino do Estgio, o estudante dever apre-sentar relatrio final, contendo as informaes:

    a) local de Estgio;

    b) atividades desempenhadas:

    c) dificuldades encontradas;

    d) resultados das atividades desempenhadas;

    e) concluses.

    Art. 17 O relatrio dever ser datilografado ou digitado em papeltamanho ofcio, contendo:

    I Ficha de atividades:

    a) nome do local de Estgio;

    b) data;

    c) hora;

    d) atividades desenvolvidas;

    e) assinatura do responsvel.

    II ndice dos relatrios.

    III Desenvolvimento de relatrios.

    IV Anexos.

    V Concluses.

    Art. 18 O Relatrio Final ser aprovado se estiver de acordo comas normas estabelecidas pelo Supervisor de Estgio.

    Art. 19 Ao Relatrio, ser atribudo o conceito de 0,0 (zero) a 10,0(dez) e aprovado o que receber conceito igual ou superior a 5,0(cinco).

    Art. 20 Os aspectos comportamentais do aluno durante o Est-gio devero constar no relatrio final, assim como sua frequncia,

    cumprindo o mnimo da carga horria, estabelecida pelo Curso deGraduao ou Bacharelado.

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    Art. 21 O estagirio dever cumprir rigorosamente o horrio esta-belecido pela instituio que o recebeu, bem como estar disponvelpara cumprir os regulamentos e as normas do local.

    I executar as tarefas previstas no programa bsico;

    II manter sigilo profissional sobre todo assunto ventilado durante

    o Estgio;III vivenciar com cordialidade toda atividade que lhe for atribuda;

    IV zelar pelo patrimnio do local de Estgio;

    Do perodo para a realizao e durao do EstgioArt. 22 O Estgio Curricular obrigatrio dever ser realizado du-rante o perodo escolar, em horrio no coincidente com as aulas,nas frias escolares, na poca recomendada pela estrutura curri-cular.

    Art. 23 O aluno que comprovar exercer ocupao idntica quelaa que se refere o curso poder, em caso especfico, consignar at1/4 (um quarto) das horas devidas para efeito de Estgio.

    Art. 24 A durao do Estgio obrigatrio para os cursos em funcio-namento obedecer legislao em vigor.

    Art. 25 O Estgio, independentemente do aspecto profissiona-lizante, direto e especfico, poder assumir a forma de extenso,mediante a participao do estudante em projetos de interessesocial.

    2. CONSIDERAES GERAIS

    importante conhecer a legislao referente aos Estgios. A

    Portaria n. 1.002, de 29 de setembro de 1972, do Departamento

    Nacional de Mo de Obra do Ministrio do Trabalho foi a primeirareferncia eles.

    No Decreto n. 87. 497, de 18 de agosto de 1982, Artigo 2,l-se:

    Considera-se estgio curricular, para os efeitos deste Decreto, asatividades de aprendizagem social, profissional e cultural, propor-cionada ao estudante pela participao em situaes reais da vidae trabalho de seu meio, sendo realizada na comunidade em geralou junto a pessoas jurdicas de direito pblico ou privado, sob res-ponsabilidade e coordenao da Instituio de Ensino.

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    Na sequncia, l-se no Artigo 3:O estgio curricular, como procedimento didtico-pedaggico, atividade de competncia da Instituio a quem cabe a deciso so-bre a matria, e dele participam pessoas jurdicas de direito pblicoe privado, oferecendo oportunidade e campos de estgio, outrasformas de ajuda, e colaborando no processo educativo.

    Conforme o Parecer CNE/CP 09/01, o Estgio o momentode efetivar, sob a superviso de um profissional experiente, umprocesso de ensino/aprendizagem, que se tornar concreto e au-tnomo quando da profissionalizao deste estagirio:

    O estgio curricular supervisionado um momento de formaoprofissional do educando, seja pelo exerccio direto in loco, sejapela presena participativa em ambientes prprios de atividades

    daquela rea profissional, sob a responsabilidade de um profissio-nal j habilitado.

    Parecer CNE/CP 21/2001

    O Estgio no uma atividade facultativa, e, sim, uma con-dio para obteno da respectiva licena. No se trata de umaatividade avulsa, que angaria recursos para a sobrevivncia do

    estudante ou que se aproveite dele como mo de obra barata edisfarada. Ele necessrio como um momento de preparaoprxima em uma unidade de ensino.

    Entre outros objetivos pode-se dizer que o estgio a ferra-menta que reproduz a realidade a ser vivenciada aps a licenciatu-

    ra, pois oferece ao futuro profissional o conhecimento e a realida-de da situao de trabalho que enfrentar.

    Parecer CNE/CP 027/2001

    O Conselho Pleno, em sua reunio de 2 de outubro de 2001,decidiu alterar a redao do item 3.6, alnea c, do Parecer CNE/CP9/2001, aprovado em 8 de maio de 2001, nos seguintes termos:

    c) No estgio curricular supervisionado a ser feito nas escolas deeducao bsica. O estgio obrigatrio definido por lei deve ser vi-venciado durante o curso de formao e com tempo suficiente paraabordar as diferentes dimenses da atuao profissional. Deve, de

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    acordo com o projeto pedaggico prprio, se desenvolver a partirdo incio da segunda metade do curso, reservando-se um perodofinal para a docncia compartilhada, sob a superviso da escola deformao, preferencialmente na condio de assistente de profes-sores experientes. Para tanto, preciso que exista um projeto deestgio planejado e avaliado conjuntamente pela escola de forma-

    o inicial e as escolas campos de estgio, com objetivos e tarefasclaras e que as duas instituies assumam responsabilidades e seauxiliem mutuamente, o que pressupe relaes formais entre ins-tituies de ensino e unidades dos sistemas de ensino. Esses tem-pos na escola devem ser diferentes segundo os objetivos de cadamomento da formao. Sendo assim, o estgio no pode ficar soba responsabilidade de um nico professor da escola de formao,mas envolve necessariamente uma atuao coletiva dos formado-res.

    A Lei n. 11.788/2008 dispe que:Art. 1 Estgio ato educativo escolar supervisionado, desenvolvi-do no ambiente de trabalho, que visa preparao para o trabalhoprodutivo de educandos que estejam freqentando o ensino regu-lar em instituies de educao superior, de educao profissional,de ensino mdio, da educao especial e dos anos finais do ensinofundamental, na modalidade profissional da educao de jovens eadultos.

    1 O estgio faz parte do projeto pedaggico do curso, alm deintegrar o itinerrio formativo do educando.

    Art. 2 O estgio poder ser obrigatrio ou no obrigatrio, confor-me determinao das diretrizes curriculares da etapa, modalidadee rea de ensino e do projeto pedaggico do curso.

    1 Estgio obrigatrio aquele definido como tal no projeto docurso, cuja carga horria requisito para aprovao e obteno dediploma.

    3. O QUE O ESTGIO?

    Segundo a Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008, o Est-gio definido como:

    O ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambientede trabalho, que visa preparao para o trabalho produtivo doestudante. O estgio integra o itinerrio formativo do educando e

    faz parte do projeto pedaggico do curso.

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    4. O QUE ESTGIO OBRIGATRIO?

    Segundo o 1 do Artigo 2 da Lei n. 11.788/2008, Estgioobrigatrio o Estgio definido como pr-requisito no projeto pe-daggico do curso para aprovao e obteno do diploma.

    Benefcios do Estgio

    O Estgio uma atividade que traz uma srie de benefcios:

    1) Possibilita a aplicao prtica dos conhecimentos teri-cos obtidos no Centro Universitrio Claretiano;

    2) motiva o estudo, pois percebe-se a finalidade de aplica-

    o do aprendizado e sentem-se suas possibilidades;3) permite maior assimilao das matrias de estudo;

    4) facilita e antecipa a autodefinio face futura profis-so;

    5) ameniza o impacto da passagem da vida estudantil paraa profissional;

    6) possibilita perceber as prprias deficincias e buscar oaprimoramento;

    7) permite adquirir uma atitude de trabalho sistematizado,desenvolvendo a conscincia de produtividade;

    8) propicia melhor relacionamento humano;

    9) incentiva a observao e a comunicao concisa deideias e experincias adquiridas por meio dos relatriosque devem ser elaborados;

    10) incentiva o exerccio do senso crtico e estimula a criati-

    vidade;11) permite o conhecimento da filosofia, diretrizes, organi-

    zao e funcionamento das empresas e instituies emgeral.

    Direitos e responsabilidades do estagirio

    Inicialmente, importante denotar quais so os direitos dos

    estagirios. Observe-os a seguir:

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    1) Ser assegurado contra acidentes pessoais.

    2) Pedir ajuda sempre que surgirem dvidas quanto ao Es-tgio.

    3) No termo de compromisso, devero ser estabelecidas asatividades a serem desenvolvidas.

    4) Ser orientado, acompanhado e avaliado durante todo oEstgio.

    Alm disso, necessrio que voc saiba, ainda, quais so asresponsabilidades dos estagirios:

    1) A cordialidade um sinal de boa educao.

    2) Cumprimente as pessoas que atuam na instituio con-cedente.

    3) Vista-se com discrio.

    4) Seja prestativo e coloque-se disposio do seu super-visor de Estgio.

    5) Ao falar com as pessoas, trate-as pelo nome.

    6) Saiba ouvir o que falam e, em caso de dvida, perguntee pea esclarecimentos.

    7) Procure sugerir metodologias mais compatveis com ogrupo que est seguindo, sem querer imp-las.

    8) Cuide do material da instituio com responsabilidade.

    9) Organize seus relatrios com cuidado e com ateno linguagem escrita.

    10) Quando criticado, procure rever suas aes e tirar pro-veito dos ensinamentos.

    11) Fale a mesma linguagem da instituio concedente, evi-

    tando desacordos.12) Verifique a qualidade de suas obrigaes antes da exe-

    cuo.

    13) Erros so passveis de correo. Corrija e busque a me-lhor forma de se trabalhar.

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    5. OBJETIVO GERAL

    O objetivo geral do Estgio enfatizar a flexibilidade neces-sria, integrando os elementos envolvidos no processo escolar, afim de que se construam projetos inovadores e prprios, respei-tando-se os eixos articuladores, norteadores da ao educativa.Alm disso, tem por finalidade:

    Reformular, em carter experimental, o Estgio Supervisio-nado, por meio da realizao do estagirio de uma observao acu-rada das diferentes realidades educacionais, bem como de propos-tas inovadoras capazes de promover o contato e o conhecimentodos mtodos usados nas instituies de ensino que os recebem.

    Promoveruma atitude crtica, por parte do estagirio, dianteda realidade observada, comparando todos os aspectos relevantesde seu desempenho.

    Desenvolverreflexes criteriosas acerca das problemticasevidenciadas no perodo de Estgio, acompanhando-se tais refle-xes de sugestes de estratgias capazes de promover, seno a

    soluo imediata, pelo menos o enfrentamento correto das difi-culdades detectadas.

    Estabelecer intercmbio de informaes entre os estagi-rios, e destes com as unidades de ensino participantes do EstgioSupervisionado.

    6. OBJETIVOS

    Estgio

    O Estgio chama a ateno do estagirio para o fato de quecada professor est integrado em contextos sociais, afetivos, hist-ricos e econmicos diferenciados, de suma importncia para queele possa mediar os processos de conhecimentos, o desenvolvi-

    mento de competncias e a tica de respeito diversidade huma-na, transformando a escola em um espao cidado.

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    A teoria pedaggica no mera anlise que retrata a realidadeeducacional, mas um guia para o educador se tornar consciente daresponsabilidade da ao educativa, pela anlise dos pressupostosocultos de sua atividade (PIMENTA, 1994 p. 101).

    Nas escolas percebemos que frequente a observao de

    aulas e sua anlise no ultrapassarem os limites da sala de aula, osmtodos e as tcnicas ali empregadas e mesmo o relacionamento

    professor/aluno, sem que se explicitem os determinantes sociaisdos agentes ali em ao professor aluno da prpria situa-o aula e sem examinar os determinantes concentricamente maisamplos da aula.

    Se quisermos pesquisar a atividade docente num processode aprendizagem significativa, de modo integral, precisamos moti-var os estagirios a focar a tica de que o homem um ser que serealiza na relao com o contexto social; assim, ao mesmo tempoem que altera seu meio, ele modifica a si mesmo.

    Cada poca e cada professor tm seu prprio repertrio dediscursos, que funciona como um espelho que reflete seu cotidia-

    no na sala de aula.A sala de aula um espao no qual os valores se exprimem

    e se confrontam num debate tico na diversidade humana, queleva construo da cidadania, como condio essencial para aexistncia histrica e social da criana em formao.

    imprescindvel que voc conhea a escola, seus programas,seus projetos pedaggicos, suas atividades em sala de aula e osprogramas extraclasses (HTPC, reunies de pais e mestres, entreoutros).

    Objetivos especficos

    Propiciar a abertura das escolas de Educao Bsica para

    o Estgio.

    Familiarizar o estagirio com o ambiente da unidade es-

    colar em que vai trabalhar.

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    Identificar a funo e as atribuies de todos os elemen-tos envolvidos no processo educacional observado.

    Registrar a realidade do estabelecimento observado emtodos os aspectos (fsico, administrativo, pedaggico, hu-

    mano etc.).

    7. A FORMAO DE UM PROFISSIONAL TICO

    tica na educao

    Contempla segundo o PCN (tica, 75) os itens:

    identificao de situaes em que a solidariedade se faznecessria;

    as formas de atuao solidria em situaes cotidianas(em casa, na escola, na comunidade local) e em situaesespeciais (calamidades pblicas, por exemplo);

    a resoluo de problemas presentes na comunidade lo-cal, por meio de variadas formas de ajuda mtua;

    as providncias corretas, como alguns procedimentos deprimeiros socorros, para problemas que necessitam de

    ajuda especfica;

    o conhecimento da possibilidade de uso dos servios p-blicos existentes, como postos de sade, corpo de bom-beiros e polcia, e formas de acesso a eles;

    a sensibilidade e a disposio para ajudar as outras pesso-as, quando isso for possvel e desejvel.

    Nesse sentido, a tica pode ser resumida como um conjunto

    de valores morais aceitos e determinados pela sociedade, os quaisdevem ser seguidos e repetidamente reproduzidos. A cidadania,por exemplo, conota a ideia de uma participao consciente, vo-luntria na totalidade dos deveres e direitos cvicos, e um dos

    termos que abrange o ato tico. Ela deve estar presente no dia a

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    Caderno de Estgio

    dia do ser humano e deve ser vivenciada durante todo o processode ensino-aprendizagem do estagirio.

    Na construo da histria, de sua cultura, a tica algo quesempre procuramos identificar, sobretudo os indivduos voltados

    (re) conquista da dignidade; algo que nenhuma instituio hu-mana foi capaz de levar os seres humanos a desenvolver em nveis

    suficientemente conscientes e de convico em relao finalida-de da presena humana no planeta, em diversas regies e climas,elaborando, de maneira to diferenciada, o seu modo de viver, deestar na Terra, de se relacionar, de aprender a aprender, de desen-volver relaes afetivas, explicaes para o mundo, enfim, de criar

    os seus prprios significados, a sua prpria cultura.Nenhuma instituio social poltica, religiosa, educacional

    foi capaz de elaborar processos orientadores que levassem os in-divduos autonomia, assuno de posturas ticas, morais, que

    partissem da convico em seu prprio valor e no valor do outro,do seu direito de desenvolver as suas potencialidades, respeitan-do as potencialidades alheias como elementos enriquecedores e

    complementares.

    No trabalho, interessa-nos conhecer e refletir sobre algumasposies de educadores, pesquisadores e filsofos da educao arespeito da tica nessa rea, como meio de reorientar o nosso pr-prio rumo profissional, participando ativamente na reconstruo

    de novos caminhos para a identidade humana.

    A tica voltada reflexo crtica de preceitos morais funda-menta-se num conjunto de princpios historicamente produzidos,que buscam equilibrar teoria e ao, balizando as aes humanas,existindo como referncia para as atitudes no convvio cotidiano.

    Em relao tica na educao e da educao, temos muitoa refletir, analisar e reconstruir. Vivemos momentos de intensas

    mudanas de concepes de aprendizagem e de ser humano, de

    sociedade e de conhecimentos e, por isso, precisamos ter a consci-ncia tica de mudar como profissionais, de assumir novas postu-

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    ras e novas ideologias que coloquem o desenvolvimento humanono centro da ao educativa.

    Aquino (1998) lembra que, no campo da tica profissional, oprofessor um dos elementos que mais se afastou de sua identi-

    dade, da finalidade de seu trabalho. Assim, para o autor:[...] em maior ou menor grau, acabamos tomando a figura dos alu-nos-problema como obstacularizadora ou impeditiva de nosso tra-balho, quando, a rigor, poderia/deveria funcionar como propulsorade nossa ao profissional, vetor tico da interveno pedaggica eocasio privilegiada de afirmao profissional e social do educador,bem como de (re)potencializao institucional do contexto escolar(AQUINO, 1998, p. 9).

    A instituio, como formadora do ser humano e reprodutoradas prioridades e necessidades da sociedade, tem funo de cons-truir, no estagirio, mecanismos especficos da educao tica, quepossibilitem a ele interagir pacificamente com outros e, portanto,construir-se como um cidado tico.

    A tica pedaggica de cada professor encontra-se em suaconcepo terica, muitas vezes, no muito clara nem mesmo

    para o prprio professor. A atuao do professor com seus alunosreflete os valores e as crenas que formam o corpo terico e me-todolgico que o orienta.

    Dessa forma, so os objetivos, as crenas e os valores quecomandam o trabalho com os alunos. Isso pode ser observado atna organizao espacial da sala de aula.

    Assim, por exemplo, se numa escola a arrumao das car-teiras feita em fileiras que impossibilitam a interao entre osalunos, a crena que domina os professores a de que cada alunoaprende individualmente, em contato com o contedo passado

    pelo professor, que, em tese, o detentor do conhecimento, dan-do ao estagirio uma viso tradicionalista de conduta.

    Se, em outra escola, observamos as carteiras dispostas em

    grupo, favorecendo a interlocuo entre os alunos e possibilitan-do trabalhos diversificados, percebemos o valor que o professor

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    d construo coletiva de conhecimentos, entendendo que osalunos tm diferentes formas de construir conceitos, significadose valores.

    Dessa forma, conhecer bem diferentes teorias muito im-

    portante para que os estagirios reflitam sobre a sua prtica ticae, se necessrio, a redirecionem, procurando nas vrias teorias os

    pontos convergentes e complementares.

    Entretanto, a formao do educador estagirio no deve serealizar de forma fragmentada, no ato de educar, mas, sim, cons-truindo significados relativos construo profissional.

    Por isso, o estagirio deve discutir eticamente as teorias nasescolas luz da prtica pedaggica de cada um e do conjunto deprofessores, reconhecendo que todo conhecimento provisrio,

    exigindo constantes autoavaliaes em suas formas de pensar enas aes que pratica.

    Formao do estagirio

    Segundo Kenski (1999), a instituio formadora deve formu-lar uma proposta de Estgio voltada para a formao do futuroprofessor, que seja consciente de que sua prtica envolver umcomportamento de observao, reflexo crtica e reorganizao desuas aes, tendo em vista o que aprendeu teoricamente e o queacontece no dia a dia do profissional.

    Essa caracterstica coloca o estagirio prximo postura de

    um pesquisador, no em uma postura acadmica, mas como inves-tigador preocupado em aproveitar as atividades comuns de salade aula e delas extrair respostas que orientem sua futura prticapedaggica com os alunos.

    Outro ponto importante diz respeito necessidade de tornaros estagirios conscientes de que suas prticas em salas de aula re-fletem no apenas o grau de aquisio terica obtido, mas, entre

    outras coisas, a forma com que, como estagirios, foram marcadospela vivncia escolar.

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    Independentemente do nvel em que o estagirio for atuar,a preocupao com a reflexo sobre a concepo de ser professordeve ser uma prtica constante, ou seja, a preocupao com a pr-tica docente imprescindvel.

    O Estgio, sem dvida, traz uma srie de benefcios para oprofissional em formao, entre eles:

    possibilita a aplicao prtica dos conhecimentos teri-cos;

    facilita e antecipa a autodefinio diante da futura pro-fisso;

    possibilita perceber as prprias deficincias e buscar o

    aprimoramento;

    propicia melhor relacionamento humano;

    permite o conhecimento da filosofia, diretrizes, organiza-o e funcionamento da Educao Bsica.

    Segundo Cato (1995, p. 45):A falta de tica um fenmeno mais profundo e mais amplo: pare-

    ce estar ligado a uma espcie de descompasso entre a estrutura dasociedade em que se vive e o tipo de relacionamento interpessoalem que se tende a viver. Sendo assim, a falta de tica resultantedas transformaes sociais, mais aceleradas, hoje em dia, do quetalvez em toda a histria da humanidade.

    8. CUMPRIMENTO DO ESTGIO

    Os alunos devero cumprir o Estgio de Licenciatura em Edu-cao Fsica a partir da metade do curso, depois de ter em moso ofcio e convnio solicitados para a realizao das atividades,fazendo valer o que est disposto nos Artigos 11, 12 e 13 da Re-

    soluo que acompanha os Pareceres 009/2001 CNE/CP, CNE/CP27/2001, CNE/CP n. 5/2005 e CNE/CP 3/2006, bem como a Lei n.11.788/08.

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    importante que voc saiba que o ofcio e o convnio seroenviados em duas vias pelo Claretiano, aps o deferimento da au-toridade competente, uma das vias de cada documento dever re-tornar para o Ncleo Geral de Estgio do Claretiano, sendo, ento,liberado para impresso o Termo de Compromisso de Estgio naSala de Aula Virtual. Voc pode solicitar o ofcio e o convnio pelaSala de Aula Virtual, no cone Secretaria/Tesouraria.

    9. EM QUE ESCOLA ESTAGIAR

    Voc poder estagiar em escolas oficiais particulares ou p-

    blicas (municipais, estaduais e federais), de Ensino Fundamentale/ou de Ensino Mdio. O horrio do Estgio fica a seu critrio, ouseja, voc poder efetu-lo de acordo com a sua disponibilidade,em um total mximo de seis horas dirias, isto , no superior a 30horas semanais.

    A carga horria, a durao e a jornada de Estgio Curricularesto definidas no quadro Carga Horria, disposto a seguir.

    10. CARGA HORRIA DO ESTGIO DE LICENCIATURAEM EDUCAO FSICA

    Etapas do Estgio Supervisionado

    O estgio supervisionado do curso de Educao Fsica de-

    ver ter no mnimo 400 horas, sendo realizado ao longo do curso partir do 4 semestre.

    Segue, no Quadro 1, o nmero de semestres e as suas res-pectivas cargas horrias:

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    Quadro 1Carga horria.

    SEMESTRE NFASE TOTAL DE HORAS DIVISO

    4

    Gesto de instituies

    escolares e noescolares.

    Relatrio de observaoda dinmica defuncionamento daorganizao escolar.

    50

    A orientao paraanlise do Plano Gestor

    encontra-se nos anexos.Na ficha de estgio,a assinatura diriapoder ser do:secretario ou vicediretor ou coordenadorpedaggico ou doprprio diretor.

    Participao doestudante em projetosde interesse socialque atinjam alunos daEducao Bsica.

    50

    Os projetos deinteresse social deveroser desenvolvidossempre em parceriacom a escola escolhidapara o estgio.

    Sugestes de temas detrabalho no Anexo G.

    5

    150 h

    Sendo:

    50 h Observao

    100 h Participao eRegncia

    Ensino Funda-

    mental (do 6 ao

    9 ano).

    A assinatura diria do

    Ensino Fundamental e

    do Ensino Mdio ser

    de competncia do

    professor regente.

    6

    150 h

    Sendo:

    50 h Observao

    100 h Participao eRegncia

    Ensino MdioAteno:Se voc foro professor regente aassinatura do respon-svel do coordenadorpedaggico da escola.

    ATENO!No 5 semestre, voc poder realizar at 50 horas de estgio noEnsino Fundamental Ciclo I.

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    O aluno que leciona poder cumprir 100 horas em sua pr-pria sala de aula, devendo anexar uma declarao da escola, espe-cificando o nvel em que leciona e as horas semanais.

    O aluno dever fazer Estgio em todas as sries do Ensino

    Fundamental e Ensino Mdio.Em hiptese alguma, o aluno poder deixar de cumprir 150

    horas no Ensino Fundamental e 150 horas no Ensino Mdio.

    11. FORMA DE ENTREGA

    importante que o aluno fique atento s formas de entregado Estgio:

    Os relatrios e as fichas devero ser postados no Portf-lio semestralmente, seguindo a orientao do Quadro 1Carga horria.

    A ficha de Estgio pode ser encontrada no Material deApoio, na sua Sala de Aula Virtual.

    Ao final do curso, as fichas e os atestados devero ser en-caminhados para os tutores locais.

    O modelo de atestado encontra-se no final deste materiale dever acompanhar a Ficha de Estgio, de acordo comseus respectivos perodos registrados.

    A digitao dever estar de acordo com as normas daABNT.

    O aluno que no realizar o Estgio fica sem direito cola-o de grau.

    Os alunos que no cumprirem quaisquer das atividadesno semestre previsto sero automaticamente reprovadose devero refaz-las no semestre posterior.

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    12. ASSINATURAS E CARIMBOS NA FICHA DE ESTGIO E NO ATESTADO

    A Ficha de Estgio e os atestados devero ser assinados daseguinte forma:

    a) Coluna de assinatura do responsvel: diariamente.

    b) Diretor: assinatura e carimbo.

    c) Carimbo da escola em que estiver estagiando.

    d) No atestado: carimbo e assinatura do diretor, assimcomo carimbo da escola.

    Caso as Fichas de Estgio e o atestado no estejam preen-

    chidos de acordo com as orientaes dadas, ou estejam rasurados,eles sero devolvidos para que possam ser refeitos.

    13. MARCOS REGULATRIOS

    Licenas de qualquer natureza no se aplicam aos Estgios.Nesses casos, o aluno cumprir a carga horria posteriormente,

    pois deve-se lembrar que o Estgio uma atividade obrigatria, deforma que o seu no cumprimento impossibilita o aluno de colargrau.

    Os alunos graduados nos ltimos dez anos podero requererdispensa de parte do Estgio, encaminhando para a instituio queos recebe os documentos que comprovem o seu cumprimento.Esses documentos devero ser analisados pela autoridade com-

    petente que ir deferi-los ou no, de acordo com a proposta emvigor.

    O coordenador pedaggico tambm poder registrar at100 horas com assinatura diria do diretor.

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    DOCUMENTOS Os documentos necessrios para anlise so: Fichas de Estgio, atestados, de-claraes, relatrios e histrico, podendo ser fotocpias. A documentao deveser enviada para:

    A/C Ncleo de EstgioRua Dom Bosco, 466

    Bairro: CasteloCidade: Batatais/SP

    CEP 14300-000

    14. PERFIL DOS PROFESSORES PEBII

    A Resoluo SE n. 80/2009, publicada em 4 de janeiro de

    2009, contribuiu para o avano na construo da formao doprofessor de graduao. Contudo, grande parte dos professoresainda no conhece, na ntegra, essa resoluo. Por isso, tomamosa iniciativa de transcrev-la, contribuindo para uma mudana emseu comportamento como futuro professor, tornando-o bem in-formado e consciente de suas escolhas, o que certamente trar avoc benefcios, proporcionando, inclusive, a melhoria da qualida-

    de das aulas.

    Cultura geral e profissionalUma cultura geral ampla favorece o desenvolvimento da sensibi-lidade, da imaginao, a possibilidade de produzir significados einterpretaes do que se vive e de fazer conexes o que, por suavez, potencializa a qualidade da interveno educativa.

    Do modo como entendida aqui, cultura geral inclui um amploespectro de temticas: familiaridade com as diferentes produes

    da cultura popular e erudita e da cultura de massas e atualizaoem relao s tendncias de transformao do mundo contempo-rneo.

    A cultura profissional, por sua vez, refere-se quilo que prprio daatuao do professor no exerccio da docncia. Fazem parte dessembito temas relativos s tendncias da educao e do papel doprofessor no mundo atual.

    necessrio, tambm, que os cursos de formao ofeream condi-es para que os futuros professores aprendam a usar tecnologias

    de informao e comunicao, cujo domnio importante para adocncia e para as demais dimenses da vida moderna.

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    Conhecimentos sobre crianas, jovens e adultosA formao de professores deve assegurar o conhecimento dosaspectos fsicos, cognitivos, afetivos e emocionais do desenvolvi-mento individual tanto de uma perspectiva cientfica quanto re-lativa s representaes culturais e s prticas sociais de diferentesgrupos e classes sociais. Igualmente relevante a compreenso das

    formas diversas pelas quais as diferentes culturas atribuem papissociais e caractersticas psquicas a faixas etrias diversas.

    A formao de professores deve assegurar a aquisio de conheci-mentos sobre o desenvolvimento humano e sobre a forma comodiferentes culturas caracterizam as diferentes faixas etrias e sobreas representaes sociais e culturais dos diferentes perodos: infn-cia, adolescncia, juventude e vida adulta. Igualmente importante o conhecimento sobre as peculiaridades dos alunos que apresen-tam necessidades educacionais especiais.

    Para que possa compreender quem so seus alunos e identificar asnecessidades de ateno, sejam relativas aos afetos e emoes, aoscuidados corporais, de nutrio e sade, sejam relativas s apren-dizagens escolares e de socializao, o professor precisa conheceraspectos psicolgicos que lhe permitam atuar nos processos deaprendizagem e socializao; ter conhecimento do desenvolvimen-to fsico e dos processos de crescimento, assim como dos processosde aprendizagem dos diferentes contedos escolares em diferentesmomentos do desenvolvimento cognitivo, das experincias institu-

    cionais e do universo cultural e social em que seus alunos se inse-rem. So esses conhecimentos que o ajudaro a lidar com a diversi-dade dos alunos e a trabalhar na perspectiva da escola inclusiva.

    importante que, independentemente da etapa da escolaridadeem que o futuro professor vai atuar, ele tenha uma viso globalsobre esta temtica, aprofundando seus conhecimentos sobre asespecificidades da faixa etria e das prticas dos diferentes grupossociais com a qual vai trabalhar.

    Conhecimentos sobre a dimenso cultural, social, poltica eeconmica da educao

    Este mbito, bastante amplo, refere-se a conhecimentos relativos realidade social e poltica brasileira e a sua repercusso na educa-o, ao papel social do professor, discusso das leis relacionadas infncia, adolescncia, educao e profisso, s questes da ticae da cidadania, s mltiplas expresses culturais e s questes depoder associadas a todos esses temas.

    Diz respeito, portanto, necessria contextualizao dos conte-dos, assim como o tratamento dos Temas Transversais questes

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    Caderno de Estgio

    sociais atuais que permeiam a prtica educativa como tica, meioambiente, sade, pluralidade cultural, trabalho, consumo e outras seguem o mesmo princpio: o compromisso da educao bsicacom a formao para a cidadania e buscam a mesma finalidade:possibilitar aos alunos a construo de significados e a necessriaaprendizagem de participao social.

    Igualmente, polticas pblicas da educao, dados estatsticos, qua-dro geral da situao da educao no pas, relaes da educaocom o trabalho, relaes entre escola e sociedade so informaesessenciais para o conhecimento do sistema educativo e, ainda, aanlise da escola como instituio sua organizao, relaes in-ternas e externas concepo de comunidade escolar, gesto esco-lar democrtica, Conselho Escolar e projeto pedaggico da escola,entre outros.

    Contedos das reas de conhecimento que so objeto de ensinoIncluem-se aqui os conhecimentos das reas que so objeto de en-sino em cada uma das diferentes etapas da educao bsica. O do-mnio desses conhecimentos condio essencial para a constru-o das competncias profissionais apresentadas nestas diretrizes.

    Nos cursos de formao para a educao infantil e sries iniciaisdo ensino fundamental preciso incluir uma viso inovadora emrelao ao tratamento dos contedos das reas de conhecimento,

    dando a eles o destaque que merecem e superando abordagensinfantilizadas de sua apropriao pelo professor.

    Nos cursos de formao para as sries finais do Ensino Funda-mental e Ensino Mdio, a inovao exigida para as licenciaturas a identificao de procedimentos de seleo, organizao e trata-mento dos contedos, de forma diferenciada daquelas utilizadasem cursos de bacharelado; nas licenciaturas, os contedos discipli-nares especficos da rea so eixos articuladores do currculo, quedevem relacionar grande parte do saber pedaggico necessrio ao

    exerccio profissional e estar constantemente referidos ao ensinoda disciplina para as faixas etrias e as etapas correspondentes daEducao Bsica.

    Em ambas situaes importante ultrapassar os estritos limitesdisciplinares, oferecendo uma formao mais ampla na rea de co-nhecimento, favorecendo o desenvolvimento de propostas de tra-balho interdisciplinar, na Educao Bsica. So critrios de seleode contedos, na formao de professores para a Educao Bsica,as potencialidades que eles tm no sentido de ampliar:

    a) a viso da prpria rea de conhecimento que o professor emformao deve construir;

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    b) o domnio de conceitos e de procedimentos que o professor emformao trabalhar com seus alunos da educao bsica;

    c) as conexes que ele dever ser capaz de estabelecer entre con-tedos de sua rea com as de outras reas, possibilitando umaabordagem de contextos significativos.

    So critrios de organizao de contedos, as formas que possibi-litam:

    a) ver cada objeto de estudo em articulao com outros objetos damesma rea ou da rea afim;

    b) romper com a concepo linear de organizao dos temas, queimpede o estabelecimento de relaes, de analogias etc.

    Dado que a formao de base, no contexto atual da educao bra-sileira, muitas vezes insuficiente, ser muitas vezes necessria a

    oferta de unidades curriculares de complementao e consolida-o desses conhecimentos bsicos. Isso no deve ser feito por meiode simples aulas de reviso, de modo simplificado e sem o devidoaprofundamento.

    Essa interveno poder ser concretizada por programas ou aesespeciais, em mdulos ou etapas a serem oferecidos aos professo-res em formao. As Diretrizes e os Parmetros Curriculares Nacio-nais do Ensino Fundamental e do Ensino Mdio devem ser usadoscomo balizadores de um diagnstico a ser, necessariamente, reali-

    zado logo no incio da formao.Convm destacar a necessidade de contemplar na formao deprofessores contedos que permitam analisar valores e atitudes.Ou seja, no basta tratar contedos de natureza conceitual e/ouprocedimental. imprescindvel que o futuro professor desenvolvaa compreenso da natureza de questes sociais, dos debates atuaissobre elas, alcance clareza sobre seu posicionamento pessoal e co-nhecimento de como trabalhar com os alunos.

    Conhecimento pedaggicoEste mbito refere-se ao conhecimento de diferentes concepessobre temas prprios da docncia, tais como, currculo e desen-volvimento curricular, transposio didtica, contrato didtico,planejamento, organizao de tempo e espao, gesto de classe,interao grupal, criao, realizao e avaliao das situaes di-dticas, avaliao de aprendizagens dos alunos, considerao desuas especificidades, trabalho diversificado, relao professor-alu-no, anlises de situaes educativas e de ensino complexas, entre

    outros. So deste mbito, tambm, as pesquisas dos processos deaprendizagem dos alunos e os procedimentos para produo doconhecimento pedaggico pelo professor.

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    Caderno de Estgio

    Conhecimento advindo da experinciaO que est designado aqui como conhecimento advindo da expe-rincia , como o nome j diz, o conhecimento construdo na epela experincia. Na verdade, o que se pretende com este mbito dar destaque natureza e forma com que esse conhecimento constitudo pelo sujeito. um tipo de conhecimento que no pode

    ser construdo de outra forma seno na prtica profissional e demodo algum pode ser substitudo pelo conhecimento sobre estaprtica. Saber e aprender um conceito ou uma teoria muitodiferente de saber e aprender a exercer um trabalho. Trata-se,portanto, de aprender a ser professor.

    Perceber as diferentes dimenses do contexto, analisar como assituaes se constituem e compreender como a atuao pode in-terferir nelas um aprendizado permanente, na medida em queas questes so sempre singulares e novas respostas precisam ser

    construdas. A competncia profissional do professor , justamen-te, sua capacidade de criar solues apropriadas a cada uma dasdiferentes situaes complexas e singulares que enfrenta.

    Assim, este mbito de conhecimento est relacionado s prticasprprias da atividade de professor e s mltiplas competncias queas compem e deve ser valorizado em si mesmo.

    Entretanto, preciso deixar claro que o conhecimento experiencialpode ser enriquecido quando articulado a uma reflexo sistemti-ca. Constri-se, assim, em conexo com o conhecimento terico,na medida em que preciso us-lo para refletir sobre a experin-cia, interpret-la, atribuir-lhe significado.

    Conhecimentos para o desenvolvimento profissionalA definio dos conhecimentos exigidos para o desenvolvimentoprofissional origina-se na identificao dos requisitos impostospara a constituio das competncias. Desse modo, alm da forma-o especfica relacionada s diferentes etapas da Educao Bsica,

    requer a sua insero no debate contemporneo mais amplo, queenvolve tanto questes culturais, sociais, econmicas, como co-nhecimentos sobre o desenvolvimento humano e sobre a prpriadocncia.

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    EAD

    Roteiro para a Elaboraode Relatrios do EstgioSupervisionado

    Inicie seus relatrios (do Plano Gestor e da sala de aula) pelasua identificao:

    Identificao do curso: Licenciatura em Educao Fsica.

    Coordenao de Estgio: Prof Terezinha Darli Nazar Ber-gamo.

    Supervisor de Estgio:

    Nome do aluno(a):

    Polo e ano:

    importante ressaltar que o supervisor de Estgio aqueleque assinar a sua Ficha como responsvel pelo desenvolvimentodo Estgio (diretor).

    1. PLANO GESTOR E ADMINISTRATIVO

    Voc dever fazer a anlise do Plano Gestor e Administrativoda escola em que estiver estagiando. Para isso, dever levar em

    CE

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    considerao o roteiro apresentado por essa coordenao. Nadaimpede, porm, que voc v alm desse roteiro quando encontraritens relevantes em seu trabalho.

    Para facilitar o seu trabalho na elaborao dos relatrios,

    apresentamos um guia dos itens que devero ser analisados noPlano Gestor e nas atividades da instituio em que voc ir esta-

    giar.

    2. UNIDADE ESCOLAR

    Identificaoa) Nome:

    b) Endereo:

    c) CEP:

    d) Telefone:

    e) CGC:

    f) Horrio de funcionamento (Educao Infantil, Ensino

    Fundamental e Ensino Mdio).

    3. ORGANIZAO DA ESCOLA

    a) Normas regimentais bsicas (Anexo C, F e D).

    b) Anlise do regimento escolar medidas previstas de for-ma genrica no regimento, sobretudo as que se referemaos deveres e direitos do aluno e do professor.

    c) Grade curricular (Educao Infantil, Ensino Fundamentale Ensino Mdio).

    d) Calendrio escolar e demais eventos da escola.

    e) Anlise de projetos propostos para o ano: aes para suaexecuo, perodo letivo por turno e srie e projetos es-peciais.

    f) Em que consiste o plano gestor (Anexo D).

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    A documentao exigida para anlise dever ser escaneadae anexada na SAV de Estgio, obedecendo ordem do roteiro (sevoc no puder escanear, faa a anlise de item por item).

    4. ORGANIZAO TCNICOADMINISTRATIVA: OBSERVAO E REFLEXO

    A definio dos ncleos da organizao tcnico-administrati-va dever ser relatada por meio de quantidade, no sendo neces-srio citar os nomes.

    Ncleosa) Direo:

    Diretor.

    Vice-Diretor.

    b) Tcnico-pedaggico:

    Professor-coordenador.

    Supervisor de Estgio.

    c) Administrativo:

    Secretria de administrao escolar.

    d) Operacional:

    Inspetor de alunos.

    Servente. Vigia.

    Zelador.

    e) Corpo docente:

    Professor.

    f) Corpo discente:

    Alunos da escola.

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    5. FILOSOFIA DA ESCOLA

    A orientao para anlise da filosofia da escola encontra-seno Anexo F.

    6. PROCESSO E MOVIMENTO DA ESCOLA

    a) Em que realidade a escola est inserida?

    b) Que escola ideal queremos para os nossos alunos?

    c) Que tipo de cidado queremos formar?

    d) Que tipo de interveno poderemos fazer para aproxi-mar a realidade do ideal?

    e) Formas de ingresso, classificao e reclassificao.

    f) Frequncia e compensao de ausncias.

    7. DIAGNSTICO

    Aspectos que devem ser analisados:

    a) Eficincia do processo de ensino-aprendizagem.b) Proposta pedaggica da escola.

    c) Administrao e gesto financeira da escola.

    8. DESENVOLVIMENTO PEDAGGICO DA ESCOLA

    a) Processo de avaliao.

    b) Recuperao.c) Reforo.

    d) Classes de acelerao.

    9. DIRETOR DA ESCOLA

    a) O papel do diretor.

    b) Programa de desenvolvimento do trabalho do diretor.c) As condies de trabalho.

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    d) A sala do diretor.

    e) As propostas do diretor para a construo de uma escolademocrtica.

    10. DESCRIO DO PRDIO E INSTALAESa) Sala de aula.

    b) Salas ambiente.

    c) Salas de vdeo e TV.

    d) Sala de professores.

    e) Sala de reunies.

    f) Biblioteca.

    g) Espao para aulas de Educao Fsica.

    h) Conservao do prdio.

    i) Outros.

    11. OBJETIVOS E METAS DA ESCOLA

    a) Objetivo geral.b) Objetivos especficos.

    12. ATIVIDADES EXTRACLASSE PROFESSORES

    a) Hora da atividade.

    b) ATPC aula de trabalho pedaggico coletivo, explicitan-do o temrio e o cronograma.

    c) Reunio de pais e mestres.

    13. SECRETARIA

    a) Organizao.

    b) Secretrio:

    Atuao e anlise de suas atribuies.c) Escriturrio:

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    Servios realizados na secretaria.

    Anlise de escriturao.

    Livros existentes.

    Incinerao de documentos.

    14. CONCLUSO DO PLANO GESTOR

    A concluso dever ser pessoal, apontando aquilo que o Pla-no Gestor trouxe de benefcio para sua vida profissional.

    15. PERFIL DOS PROFESSORES

    Segundo a LDB 9394/96:os currculos do Ensino Fundamental e Mdio devem ter uma basenacional comum a ser complementada, em cada sistema de ensinoe estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, para aten-der s caractersticas sociais, culturais e econmicas da clientela.

    Essas caractersticas profissionais formam um perfil que, to-

    davia, no se pode tornar uma camisa de fora, tendo em vista queas pessoas so diferentes, as situaes so diversas e as aes dosprofessores nas salas de aula so imprevisveis.

    Em contrapartida, o perfil til para que se possa planejara formao profissional inicial e continuada e, tambm, para queas escolas tenham um mnimo de expectativas quanto a critriospara acompanhar e avaliar o trabalho docente (LIBANEO; OLIVEI-RA; TOSCHI, 2007).

    Apresentamos, nostpicos a seguir, de acordo com a Legisla-o Estadual Resoluo SE n 09/2010, as habilidades e as compe-tncias do profissional de Licenciatura em Educao Fsica.

    Perfil desejado para o Professor de Educao Fsica

    Ensinar Educao Fsica tratar pedagogicamente dos con-

    tedos culturais relacionados s prticas corporais. reconhecer o

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    Claretiano - Centro Universitrio

    patrimnio disponvel na comunidade para aprofund-lo, ampli-lo e qualific-lo criticamente. O ensino da Educao Fsica propor-ciona aos alunos melhores condies para usufruto, participao,interveno e transformao das manifestaes da cultura de mo-vimentos. Recorre a situaes didticas que promovem a anlisee a interpretao dos jogos, danas, ginsticas, lutas e esportes,concebidos como textos historicamente produzidos e reproduzi-

    dos pelos diversos grupos que coabitam a sociedade. Portanto,significa conhecer o contexto no qual so produzidas estas prti-cas corporais, tratar pedagogicamente este contedo especfico,conhecer os alunos e o currculo (programa de ensino), promoverpraticas de avaliao que levem o aluno ao conhecimento de si,da vida em grupo, da aprendizagem de contedos e da tica. Nasaulas, os artefatos culturais recebero, quando necessrio, novossentidos e significados, a fim de que se estabeleam as condiesnecessrias para um dilogo respeitoso entre os alunos e destescom a pluralidade de formas expressivas presente na paisagem so-

    cial.

    O Professor de Educao Fsica deve apresentar o seguinteperfil:

    1) Reconhecer as manifestaes da cultura corporal como formaslegtimas de expresso de um determinado grupo social, bemcomo artefatos histricos, sociais e polticos.

    2) Conhecer e compreender a realidade social para nela intervir,por meio da produo e ressignificao das manifestaes e ex-

    presses do movimento humano com ateno variedade pre-sente na paisagem social.

    3) Demonstrar atitude crtico-reflexiva perante a produo de co-nhecimento da rea, visando obter subsdios para o aprimora-mento constante de seu trabalho no mbito da Educao Fsicaescolar.

    4) Ser conhecedor das influncias scio-histricas que conferem cultura de movimentos sua caracterstica plstica e mutvel.

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    5) Dominar os conhecimentos especficos da Educao Fsica e suasinterfaces com as demais disciplinas do currculo escolar.

    6) Relacionar os diferentes atributos das prticas corporais siste-matizadas s demandas da sociedade contempornea.

    7) Dominar mtodos e procedimentos que permitam adequar

    as atividades de ensino s caractersticas dos alunos, a fim dedesenvolver situaes didticas que potencializem o enriqueci-mento da linguagem corporal por meio da participao demo-crtica.

    8) Demonstrar capacidade de resolver problemas concretos daprtica docente e da dinmica da instituio escolar, zelandopela aprendizagem e pelo desenvolvimento do educando.

    9) Considerar criticamente as caractersticas, interesses, necessi-dades, expectativas e a diversidade presente na comunidade

    escolar nos momentos de planejamento, desenvolvimento eavaliao das atividades de ensino.

    10) Ser capaz de articular no mbito da prtica pedaggica os ob-jetivos e a prtica pedaggica da Educao Fsica com o projetoda escola.

    Habilidades do Professor de Educao Fsica1) Analisar criticamente as orientaes da Proposta Curricular de

    Educao Fsica e sua adequao para a Educao Bsica.

    2) Identificar em diferentes relatos de experincias didticas, oselementos relevantes s estratgias de ensino adequadas.

    3) Identificar dificuldades e facilidades apresentadas pelos alunospor ocasio do desenvolvimento de atividades de ensino.

    4) Reconhecer nas diferentes teorias e mtodos de ensino as quemelhor permitem a transposio didtica de conhecimentos so-bre os jogos, esportes, danas, lutas e ginsticas para a educao

    bsica.

    5) Reconhecer aspectos biolgicos, neurocomportamentais e so-ciais aplicveis em situaes didticas, que permitam trabalhara educao fsica na perspectiva do currculo.

    6) Conhecer os fundamentos terico-metodolgicos da PropostaCurricular de Educao Fsica, a fim de subsidiar a reflexo cons-tante sobre a prpria prtica pedaggica.

    7) Identificar estratgias de ensino que favoream a criatividade e

    a autonomia do aluno.

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    8) Analisar criticamente os conhecimentos da cultura de movimen-to disponveis aos alunos, discriminando os procedimentos queutilizaram para acess-los.

    9) Identificar instrumentos que possibilitem a coleta de informa-es sobre o patrimnio cultural da comunidade, visando umdiagnstico da realidade com vistas ao planejamento de ensino.

    10) Interpretar contextos histricos e sociais de produo das pr-ticas corporais.

    11) Reconhecer e valorizar a expresso corporal dos alunos, bemcomo do seu desenvolvimento em contextos sociais diferencia-dos, estabelecendo relaes com as demais prticas corporaispresentes na sociedade.

    12) Analisar criticamente a presena contempornea massiva dasprticas corporais, fazendo interagir conceitos e valores ideol-

    gicos.

    13) Identificar as diferentes classificaes dos jogos, esportes, dan-as, lutas e ginsticas e os elementos que as caracterizam.

    14) Reconhecer os fundamentos das diversas funes atribudas sprticas corporais (lazer, educao, melhoria da aptido fsica etrabalho).

    15) Relacionar as modificaes tcnicas e tticas das modalidadesesportivas s transformaes sociais.

    16) Analisar os recursos gestuais utilizados pelos alunos duranteas atividades e compar-los com os gestos especficos da cadatema.

    17) Identificar as formas de desenvolvimento, manuteno e ava-liao das capacidades fsicas condicionantes.

    18) Identificar as variveis envolvidas na realizao de atividadesfsicas voltadas para a melhoria do desempenho.

    19) Identificar a organizao das diferentes manifestaes rtmico-expressivas presentes na sociedade.

    20) Analisar os reflexos do discurso miditico na construo de pa-dres e esteretipos de beleza corporal e na espetacularizaodo esporte.

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    16. RELATRIO DE AULA ROTEIRO OPTATIVO

    O seu relatrio dever ser claro e abrangente. Se voc acom-panha o mesmo professor, o qual desenvolve o mesmo conte-do em todas as salas, com a mesma metodologia, relate-o apenasuma vez, como, por exemplo: 5 A, 5 B, 5 C, 5 D e 5 E.

    O roteiro apresentado optativo. Caso voc queira confec-cionar o relatrio diferentemente deste apresentado, poder faz-lo. No entanto, toda aula assistida, participativa ou regida deverter um relatrio.

    Relatrio de Observao

    Data:..........................

    Horrio de entrada: ............................. Horrio de sada: ...........................

    Classe: ................ N. de alunos: ........... Idade mdia dos alunos:.................

    Nome do(a) professor(a): ....................................................................................

    1. Atividades desenvolvidas:

    .........................................................................................................................

    .........................................................................................................................

    .........................................................................................................................

    2. Comentrios (relacionando teorias e prticas observadas):

    .........................................................................................................................

    .........................................................................................................................

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    Claretiano - Centro Universitrio

    Relatrio de Participao

    Data:..........................

    Horrio de entrada: ............................. Horrio de sada: ...........................

    Classe: ............... N. de alunos: ............ Idade mdia dos alunos:...................

    Nome do(a) professor(a): ....................................................................................

    1. Atividades desenvolvidas pelo(a) professor:

    .........................................................................................................................

    .........................................................................................................................

    .........................................................................................................................

    2. Atividades desenvolvidas pelo(a) estagirio(a):

    .........................................................................................................................

    .........................................................................................................................

    Relatrio de Regncia

    Tema de regncia:

    1. Justifcativa da escolha do tema:

    2. Objetivos:

    3. Metodologia:

    4. Contedos:

    5. Avaliao:

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    17. CONCLUSO DOS RELATRIOS EM SALA DEAULA

    A concluso dos relatrios dever ser pessoal. Nela, voc de-ver apontar o que o Estgio acrescentou para a sua vida profissio-nal em termos de ao dentro da sala de aula.

    18. DECLARAES A SER ENTREGUES NO FINAL DOESTGIO

    Voc dever entregar, devidamente preenchidos, a Ficha de

    Estgio e o atestado. No se esquea de que todos os documentosdevero ser entregues at o final do curso, para efeito de colaode grau.

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    A T E S T A D O

    Atesto para os devidos fins que o(a) aluno(a) ...........

    ......................................................................................................,RG..........................., do curso de ..................................................................................................., compareceu a este Estabeleci-

    mento de Ensino, cumprindo um total de ............ horas de EstgioSupervisionado, no perodo de ___/___/____ a ___/____/____.

    _______________________________

    Diretor(a)

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    EAD

    Anexos

    Os anexos apresentados a seguir destinam-se orientaodos procedimentos que devem ser adotados durante o Estgio Su-

    pervisionado.

    Procuramos ser objetivos e prticos na apresentao dessescontedos, buscando atender aos objetivos propostos pela LDB,bem como s normas internas do Claretiano de forma clara e pre-

    cisa.

    ANEXO A

    Nvel da Educao Bsica, legalmente aceita para a realiza-o de Estgios, incluindo todas as reas que embasam ou envol-vem esses nveis.

    Nveis e modalidades de educao e ensino

    A Lei n. 9394/96,Art. 21. Define a composio dos nveis escolares.

    CE

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    I Educao Bsica, formada pela Educao Infantil, Ensino Funda-mental e Ensino Mdio.

    Objetivo da Educao Bsica:

    Art. 22. Organizao da Educao Bsica:

    Arts. 23, 24, 25, 26, 27,28.

    Da Educao Infantil: Art. 29, 30, 31.

    Educao Infantil, que a primeira etapa da Educao Bsi-ca, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criana de0 a 5 anos.

    Educao Infantil

    creches at trs anos;

    pr-escolas de quatro a cinco anos.

    Ensino FundamentalArts.: 32, 33, 34 Objetivo: a formao bsica do cidado.

    Ensino Fundamental: de 1 ao 9 ano.

    Ensino MdioArts.: 35, 36 Etapa final da Educao Bsica, com durao mnimade trs anos.

    Educao de Jovens e AdultosArts. 37, 38 A educao de jovens e adultos destinada quelesque no tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino Fun-

    damental e Mdio na idade prpria.

    Educao ProfissionalArts. 39, 40, 41, 42 A educao profissional, integrada s dife-rentes formas de educao, ao trabalho, cincia e tecnologia,conduz ao permanente desenvolvimento de aptides para a vidaprodutiva.

    Portanto, podemos fazer o Estgio da Educao Bsica nosnveis:

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    Claretiano - Centro Universitrio

    Educao Infantil: de 0 a 5 anos.

    Ensino Fundamental: de 6 a 14 anos, compreendendocurso supletivo, que atendem de 1 ao 9 ano.

    Ensino Mdio: de 15 a 18 anos, ou que atendem ao Suple-

    tivo de 1 a 3 ano e o profissionalizante.

    ANEXO B

    REFLEXO SOBRE OS DIREITOS E DEVERES DO ESTAGIRIO

    Estagirio todo estudante sob responsabilidade e coorde-

    nao de uma instituio de ensino, que desenvolva uma atividadeem situao real de trabalho, ou seja, que aplique os conhecimen-tos adquiridos em sala de aula em um ambiente de trabalho davida real.

    Exigncias: que esteja matriculado em uma instituio deensino, quer seja particular, quer seja pblica; que esteja frequen-tando as aulas no horrio de aula da instituio; que siga as orien-

    taes do coordenador de Estgios da instituio em que estuda;que oficialize o compromisso de Estgio entre a instituio deformao e a instituio que o recebe; que respeite os horrios eas normas da instituio que o recebe; que respeite a orientaodada pelo Plano Gestor e em sala de aula pelo titular.

    De acordo com a legislao vigente e regulamentada, o esta-girio tem o direito de: trabalhar em um horrio que no conflite

    com o escolar; ser estagirio e funcionrio, ao mesmo tempo, emduas situaes: ser funcionrio em uma Instituio e estagirio emoutra, desde que os horrios no coincidam entre si nem com o es-colar; ser funcionrio e estagirio em uma mesma Instituio, des-de que seja em reas distintas e sem conflito com horrio escolar.

    Estagirios que terminaram o curso e no tenham cumpridoo total da carga horria obrigatria do Estgio, para a respectivaconcluso do curso, tm o direito de ingressar em um Estgio parao seu cumprimento.

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    Caderno de Estgio52

    Estagirios remunerados: tm o direito de ter sua instituiode ensino definindo as condies de Estgio, por meio de conv-nios assessorados por agentes de integrao entre o sistema de en-sino e os setores de produo em servio; com direito de receberum seguro contra acidentes pessoais, que pode ser providenciadopela empresa concedente ou pela instituio de ensino de origem;tm o direito de no possuir qualquer vnculo empregatcio com a

    empresa que lhe deu oportunidade; tm o direito de reincidir umtermo de compromisso de Estgio antes do seu trmino; tm odireito de receber uma bolsa auxlio, porm, no necessrio queela tenha o valor da mensalidade do curso frequentado pelo esta-girio; portadores de deficincias fsicas ou mentais tm o direitode ser contratados como estagirios.

    ANEXO C

    Organizao da escola

    Atualmente, as unidades escolares denominam-se EscolasEstaduais (EE) acrescidas do nome ou patronmico.

    Colegiado/ Instituio Escolar Descrio

    Conselho de Escola

    Colegiado de natureza consultiva e deliberativaem assuntos referentes gesto pedaggica,administrativa e financeira da escola. formadopor representantes de pais, alunos, professores efuncionrios.

    Conselho de Classe/Srie

    Colegiado responsvel pelo processo coletivo deavaliao do ensino e da aprendizagem. formadopor todos os professores da classe/srie e alunos decada classe.

    Associao de Pais e Mestres

    Instituio escolar que auxilia o processoeducacional por meio da integrao famliaescolacomunidade. formada por representantes dospais, professores e alunos.

    Grmio Estudantil

    uma instituio escolar que rene os estudantesde uma escola para que se organizem na defesa

    de seus interesses e na promoo de atividadeseducativas, recreativas e culturais.

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    Caderno de Estgio 53

    Claretiano - Centro Universitrio

    Colegiado/ Instituio Escolar Descrio

    OutrosOutras instituies que venham a ser criadas pelaescola, como: associao de mes, associao deex-alunos etc.

    Processo de Avaliao disciplina o acompanhamento e averificao do desempenho escolar do aluno ou do trabalho de-senvolvido pela escola, em relao aos objetivos estabelecidos.Contempla, dessa forma, os processos de avaliao do ensinoe daaprendizagem e de avaliao institucional, ocorrendo de formainterna e externa.

    As formas de avaliao sero definidas pela escola, no casode avaliao interna, e promovidas por rgos de Administrao,quando se tratar de avaliao externa.

    Ncleos Composio Funo

    DireoDiretor

    Vice-Diretor

    Centro executivo doplanejamento, organizao,coordenao, avaliao eintegrao das atividades daunidade escolar.

    Tcnico-PedaggicoProfessor Coordenador

    Supervisor de estgio

    Apoio tcnico aos docentes ediscentes.

    Administrativo

    Secretrio de Escola

    Oficial de Escola

    Assistente de Adm.

    Escolar

    Apoio administrativo aoprocesso educacional e direo da escola.

    Operacional

    Inspetor de Alunos

    Servente

    Vigia

    Zelador

    Apoio ao conjunto de aescomplementares (limpeza,vigilncia, manuteno,conservao, disciplina etc.)da escola.

    Corpo Docente Professor

    Desenvolvimento dasatividades relacionadas

    ao processo de ensino-aprendizagem dos alunos.

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    Caderno de Estgio54

    Ncleos Composio Funo

    Corpo Discente alunos da escola aosquais garantidoo livre acesso sinformaes necessrias

    sua educao, aoseu desenvolvimentocomo pessoa, ao seupreparo para o exercciode cidadania e suaqualificao para omundo do trabalho.

    A escola no uma instituio isolada; ao mesmo tempo

    em que uma unidade, com caractersticas especficas, ela deveorientar-se pelas diretrizes e normas do sistema de ensino ao qualpertence.

    Normas Regimentais Bsicas

    A Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional LDB (LeiFederal n. 9.394, de 20/12/1996) exigiu a atualizao das normas

    que regulamentam a organizao e o funcionamento das escolasna Rede Estadual de Ensino.

    As Normas Regimentais Bsicas para as Escolas Estaduais,

    aprovadas pelo conselho Estadual de Educao, por meio do Pa-recer n. 67/98, implementam os dispositivos da nova LDB na RedeEstadual de Ensino,estabelecem normas gerais para a organizaoeo funcionamento das escolas e explicitam os princpios e as di-retrizes que fundamentam a gesto democrtica da escola, articu-lando e consolidando a poltica educacional.

    As Normas Regimentais constituem, tambm, o documentonorteadorpara a elaborao do Regimento Escolar.

    As diretrizes, normas e orientaes que partem dos rgoscentrais tm como objetivo fornecer as condies para que a esco-

    la possa se organizar e tomar suas prprias decises com base nasua realidade.

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    Caderno de Estgio 55

    Claretiano - Centro Universitrio

    A gesto democrtica tem por finalidade possibilitar escola maior grau de autonomia e responsabilidade co-letiva, na prestao dos servios educacionais. Ela serassegurada mediante a:

    a) participao dos profissionais da educao na elabora-o da proposta pedaggica da escola;

    b) participao dos diferentes segmentos da comunidadeescolar direo, professores, pais, alunos e funcion-rios nos processos consultivos e decisrios, por inter-mdio dos rgos colegiados e instituies escolares;

    c) valorizao da escola como espao privilegiado de exe-cuo do processo educacional.

    As normas de gesto e convivncia, fundamentadas nosprincpios de solidariedade, tica e respeito ao bem co-mum, visam disciplinar as relaes profissionais e inter-pessoais que ocorrem no ambiente escolar, definindo:

    a) os direitos e deveres dos participantes do processoeducativo;

    b) as formas de utilizao coletiva dos ambientes esco-

    lares;c) a responsabilidade individual e coletiva na manuten-

    o de equipamentos, materiais, salas de aula e de-mais ambientes.

    ANEXO D

    Organizao e desenvolvimento do ensino

    A gesto democrtica tem por finalidade possibilitar escolamaior grau de autonomia e responsabilidade coletiva na prestao

    de servios educacionais.

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    Caderno de Estgio56

    Organizao tcnica e administrativa

    A gesto democrtica ser assegurada mediante a colabo-rao dos profissionais da Educao na elaborao da propostapedaggica da escola, na participao dos diferentes segmentos

    da comunidade escolar direo, professores, pais, alunos e fun-cionrios nos processos consultivos e decisrios , por meio dosrgos colegiados e Instituies escolares; valorizao de escolacomo espao privilegiado de execuo do processo educacional.

    A organizao e o desenvolvimento de ensino definem:

    nveis e modalidades de ensino oferecidos;

    currculo elaborado a partir das diretrizes curriculares na-

    cionais e das normas e orientaes do sistema de ensinoe da Secretaria da Educao;

    funcionamento dos cursos: anual, semestral, modular, deprogresso continuada ou parcial etc.;

    projetos especiais, tais como: classes de acelerao, ativi-dades extraclasse de enriquecimento curricular etc.

    Organizao Tcnico-administrativa estabelece o modelode organizao da escola, abrangendo:

    Ncleo de direo: diretor e vice-diretor Funo: centro

    executivo de planejamento, organizao, coordenao,avaliao e integrao das atividades da unidade escolar.

    Ncleo tcnico-pedaggico: professor-coordenador e su-pervisor de Estgio. Funo: apoio tcnico aos docentes

    e discentes. Ncleo administrativo: secretrio da escola, oficial da es-

    cola, assistente de administrao escolar. Funo: apoioadministrativo ao processo educacional e direo deescola.

    Ncleo operacional: inspetor de aluno, servente, vigia ezelador. Funo: apoio ao conjunto de aes complemen-

    tares da escola (limpeza, vigilncia, manuteno, conser-vao, disciplina etc.).

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    Caderno de Estgio 57

    Claretiano - Centro Universitrio

    Corpo docente: professor. Funo: desenvolvimento dasatividades relacionadas ao processo de ensino-aprendiza-gem dos alunos.

    Corpo discente: alunos da escola aos quais garantido olivre acesso s informaes necessrias sua educao,ao seu desenvolvimento como pessoa, ao seu preparopara o exerccio da cidadania e sua qualificao para omundo do trabalho.

    ANEXO E

    O Plano Gestor um documento elaborado por todos oscomponentes da escola: corpo administrativo, corpo docente, cor-po discente, pais e comunidade. Voc dever analis-lo com muitocuidado, verificando se os objetivos propostos realmente emanamda filosofia traada pela escola. Esse documento pertence a toda acomunidade escolar e deve estar disponvel para todos.

    Plano de Gesto da escola

    O Plano de Gesto da escola um instrumento de trabalhodinmico e flexvel que:

    operacionaliza as medidas previstas de forma genrica noregimento;

    prope aes para a execuo da proposta pedaggica daescola em um determinado perodo letivo;

    norteia o gerenciamento das aes escolares.No Plano de Gesto, a escola apresenta sua proposta de tra-

    balho, ressaltando seus principais problemas e os objetivos quequer alcanar. Relaciona as aes especficas que pretende desen-volver, com vistas a solucionar os problemas ou a fortalecer os as-pectos positivos que tm a seu favor. Explicita, tambm, como, porquem e quando as aes sero realizadas, bem como os critrios

    para acompanhamento, controle e avaliao do trabalho desen-volvido.

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    Caderno de Estgio58

    A gesto democrtica da escola, com observncia nos prin-cpios da autonomia, coerncia, pluralismo de ideias e concepespedaggicas e corresponsabilidade da comunidade escolar, cons-tituir-se- mediante:

    participaes de seus profissionais na elaborao, imple-mentao e na avaliao da proposta pedaggica;

    participao dos diferentes segmentos da comunidadeescolar direo, professores, pais, alunos e funcion-rios nos processos consultivos e decisrios, por meio doConselho de Escola e Conselhos de Classe e Srie;

    autonomia da gesto pedaggica, administrativa e finan-

    ceira, respeitadas as diretrizes e normas vigentes; participao da comunidade escolar, por intermdio do

    conselho de escola, nos processos de escolha ou indica-o de profissionais para o exerccio de funes, respeita-

    da a legislao vigente;

    administrao de recursos financeiros, por meio da elabo-rao, execuo e avaliao do respectivo plano de aplica-

    o, devidamente aprovado pelos rgos ou instituiesescolares competentes, obedecida a legislao especficapara gastos e prestao de contas de recursos pblicos;

    transparncia nos procedimentos pedaggicos adminis-trativos e financeiros, garantindo-se a responsabilidade e

    o zelo comum na manuteno e otimizao do uso, apli-cao e distribuio adequada dos recursos pblicos;

    valorizao da escola como espao privilegiado de execu-o do processo educacional.

    Com durao prevista para quatro anos, o Plano de Gestodeve conter, no mnimo:

    Identificao e caracterizao da unidade escolar, de sua

    clientela, de seus recursos fsicos, materiais e humanos,

    bem como dos recursos disponveis na comunidade lo-cal.

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    Claretiano - Centro Universitrio

    Filosofia da escola.

    Objetivos da escola.

    Definio das metas a serem atingidas e das aes a se-rem desencadeadas.

    Planos dos cursos mantidos pela escola. Planos de trabalho dos diferentes ncleos que compem

    a organizao tcnico-administrativa da escola.

    Projetos curriculares e atividades de enriquecimento cul-tural.

    Critrios para acompanhamento, controle e avaliao daexecuo do trabalho realizado pelos diferentes atores doprocesso educacional.

    O Plano de Curso, parte integrante do Plano de Gesto, tempor finalidade garantir a organicidade do curso. Deve conter:

    objetivos do curso;

    integrao e sequncia dos componentes curriculares;

    sntese dos contedos programticos, como subsdio elaborao dos Planos de Ensino;

    carga horria mnima do curso e dos componentes curri-

    culares;

    plano de Estgio profissional, quando for o caso;

    procedimentos para o acompanhamento e a avaliao.

    Considerando que cada ano letivo tem caractersticas pr-

    prias, anualmente devero ser incorporados ao Plano de Gestoanexos contendo atualizaes, complementaes ou eventuais al-teraes de dados, sobretudo no que diz respeito:

    ao agrupamento de alunos e sua distribuio por curso,srie e turma;

    ao quadro curricular por turno e srie;

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    Caderno de Estgio60

    organizao das horas de trabalho pedaggico coletivo,explicitando o temrio e o cronograma;

    ao calendrio escolar e demais eventos da escola;

    ao horrio de trabalho e escala de frias dos funcion-

    rios; ao plano de aplicao dos recursos financeiros;

    aos projetos especiais.

    O Plano de Gesto deve ser aprovado pelo conselho de esco-la e homologado pela diretoria de ensino.

    ANEXO F

    A filosofia educacional consiste em propiciar, por meio doensino, o amadurecimento da pessoa, com o objetivo de faz-ladefinir sua prpria vida.

    Filosofia educacional

    O termo escola vem do grego schol, que significa o mo-mento de descanso no qual, sem ter de fazer trabalhos manuais,as pessoas se dedicam a aprender. Passou a designar, com o tem-po, o estabelecimento em que se ministram conhecimentos. Peafundamental de toda a sociedade, a escola deve chegar a todos;mais que ensinar contedos, deve ensinar a pensar, a ser. SegundoPaulo Freire (s.n.t.):, Nenhum educador de mediano bom senso

    vai achar que a educao por si s liberta. Mas tambm no podedeixar de reconhecer o papel da educao na luta pela libertao.Em todo enfoque pedaggico, surge, em primeiro plano, a figurado ser humano, responsvel pelos princpios pedaggicos ditadospela Instituio e que consequentemente norteiam as medidas di-dticas adotadas pela escola.

    A modernidade coloca-se como uma poca em que se busca

    compreender o mundo em geral e o homem em particular. Se, nopassado, a tica, os valores e o prprio conhecimento dependiam

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    Claretiano - Centro Universitrio

    de uma perspectiva espiritual, agora, o enfoque est centrado nacincia do mundo dos sentidos.

    O valor da existncia do homem passa a ser essencialmentematerial, reduzindo a existncia humana dimenso sensvel, cuja

    realidade pode ser considerada a preparao para o mercado detrabalho.

    Uma filosofia sempre desemboca em uma pedagogia, quecomunga com uma outra viso, empenhada em elaborar formasde conhecimento que, se, por um lado, sustenta a fundamenta-o cientfica exigida pelo mundo moderno, por outro, amplia,tambm, sua viso de mundo e de homem, facultando a este a

    possibilidade de desenvolver sua identidade espiritual prpria eautnoma.

    Entendemos que o amadurecimento do aluno somente possvel quando esses princpios filosficos, situados no plano ide-al, puderem ser traduzidos para um currculo cuja inteno noseja condicionar e adaptar esse sujeito s circunstncias dominan-tes, mas prepar-lo para ser ele mesmo.

    As filosofias educacionais de um curso que se limita a prepa-rar o aluno para o mercado de trabalho privam o jovem de ser elemesmo, mas aquelas que ampliam sua concepo, enxergando suadimenso espiritual no ser pessoa, procuram familiarizar o aluno

    por intermdio do ensino, para que ele possa entender o presentecomo resultado do passado, estabelecendo, assim, o rumo do seu

    futuro e tomando a vida nas prprias mos.As exigncias apresentadas pela filosofia educacional so ur-

    gentes. Assim, aqueles que simplesmente se recusarem a experi-mentar a pensar de maneira diferente no podero chegar a novosresultados.

    Da filosofia da Instituio, emanam seus objetivos gerais:

    1) Favorecer o autoconhecimento do aluno como pessoa eprofissional, para que ele possa interagir com o meio.

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    2) Oferecer condies para que o profissional enfrente asdiversidades e adversidades do mercado de trabalho.

    3) Integrar todos os envolvidos no processo pedaggico eadministrativo para que se apropriem da razo de ser docurso.

    4) Oferecer condies para o exerccio da prxis docente ediscente.5) Exercitar habilidades e competncias para a qualificao

    profissional.6) Questionar a realidade formulando-se problemas e tra-

    tando de resolv-los, utilizando para isso o pensamentolgico, a criatividade, a intuio e a capacidade de an-lise crtica.

    7) Despertar o gosto por meio de situaes motivadoraspelo processo de ensino-aprendizagem.8) Estimular a leitura por meio de um processo dinmico

    em que o aluno perceba a importncia dela para o futu-ro professor.

    9) Aplicar os conhecimentos de modo reflexivo e crtico.10) Desenvolver e aprimorar hbitos e atitudes de educa-

    dor.

    11) Compreender o processo de ensino-aprendizagem.Esperamos que, com esse exemplo, tenha ficado claro a im-

    portncia de a Escola ter uma filosofia elaborada de acordo com opblico a que atende.

    ANEXO G

    SUGESTES DE TRABALHO

    Minicursos

    A organizao de minicursos pode ser desenvolvida sob aforma de aula de curta durao para os alunos do Ensino Funda-mental durante todas as horas de Estgio. As atividades devero

    ser planejadas juntamente com o professor titular, incluindo:

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    Claretiano - Centro Universitrio

    Teatro de fantoches: as crian