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De 03-11-2013 a 10-11-2013TRANSCRIPT
Revista de Imprensa11-11-2013
1. (PT) - Expresso, 09/11/2013, Submarinos: MP quer pena suspensa 1
2. (PT) - Correio da Manhã, 09/11/2013, Corrupção em gestores do Governo 2
3. (PT) - Diário de Notícias, 09/11/2013, Papa Francisco contra "deusa da corrupção" 3
4. (PT) - Diário de Notícias, 09/11/2013, Prémio para ativista angolano 4
5. (PT) - Diário de Coimbra, 08/11/2013, Guarda da cadeia de Coimbra condenado por corrupção a penasuspensa
5
6. (PT) - Correio da Manhã, 08/11/2013, Guarda corrupto condenado 7
7. (PT) - Correio da Manhã, 08/11/2013, Ex-governante condenado 8
8. (PT) - Correio da Manhã, 08/11/2013, Ganhos pessoais com ações da EDP 9
9. (PT) - Diário de Notícias, 08/11/2013, Ministério Público fez novas buscas no BES 12
10. (PT) - Página 1, 08/11/2013, Papa critica actos de corrupção 13
11. (PT) - Público, 08/11/2013, Paulo Pereira Cristóvão: Não disse tudo o que sei sobre algumaspersonagens
14
12. (PT) - Diário Económico, 07/11/2013, Manuel Vicente não é arguido em inquérito que envolve enteados 15
13. (PT) - Diário de Coimbra, 07/11/2013, MP pede pena suspensa no caso submarinos 16
14. (PT) - i, 07/11/2013, Ministério Público pede penas suspensas para arguidos 17
15. (PT) - i, 07/11/2013, PGR diz que vice-presidente de Angola não é suspeito 18
16. (PT) - Correio do Minho, 07/11/2013, MP pede pena suspensa para arguidos do caso dos submarinos masimpõem o pagamento de uma verba de 104 mil euros
20
17. (PT) - Jornal de Negócios, 07/11/2013, "Manuel Vicente não consta como arguido, nem foi suspeito", dizPGR
21
18. (PT) - Jornal de Negócios, 07/11/2013, "Chegou o dia em que os juízes têm de dizer basta" - Entrevista aJosé Mouraz Lopes
22
19. (PT) - Jornal de Notícias, 07/11/2013, "Vice" angolano fora de processo suspenso 25
20. (PT) - Diário de Notícias, 07/11/2013, PGR diz que ´vice´ angolano não é suspeito 26
21. (PT) - Diário de Notícias, 07/11/2013, Patrão da F1 nega acusações 27
22. (PT) - Jornal de Notícias, 07/11/2013, «Inteli funcionou como órgão de polícia criminal» 28
23. (PT) - Diário de Notícias, 07/11/2013, Defesa dos alemães responsabiliza Estado 31
24. (PT) - Página 1, 07/11/2013, Ministério Público pede pena suspensa para arguidos 33
25. (PT) - Público, 07/11/2013, Indemnização pedida aos arguidos dos submarinos não é suficiente paracobrir custos do julgamento
34
26. (PT) - i, 06/11/2013, Leis portuguesas não protegem quem denuncia corrupção 36
27. (PT) - Correio da Manhã, 06/11/2013, Suspeito de corrupção 37
28. (PT) - Correio da Manhã, 06/11/2013, MP arquiva novo processo angolano 38
29. (PT) - Jornal de Negócios, 06/11/2013, Protecção aos denunciantes de corrupção é nula 40
30. (PT) - Público, 06/11/2013, Ministério Público insiste na audição de novas testemunhas 41
31. (PT) - Diário Económico, 05/11/2013, Marinho Pinto quer criminalizar corrupção informativa 42
32. (PT) - i, 05/11/2013, Operações financeiras de procurador angolano estavam "justificadas" 43
33. (PT) - Correio da Manhã, 05/11/2013, Pedem absolvição 45
34. (PT) - Jornal de Negócios, 05/11/2013, Embraer investigada por alegada corrupção 46
35. (PT) - Jornal de Negócios, 05/11/2013, PGR angolano fez negócio "legítimo" 47
36. (PT) - Diário de Notícias, 05/11/2013, Embraer está a ser investigada por corrupção 48
37. (PT) - Diário de Notícias, 05/11/2013, Caso das contrapartidas perto do fim 49
38. (PT) - Jornal de Notícias, 05/11/2013, Dirigentes do Nacional alegam que não há crime 50
39. (PT) - Público, 05/11/2013, Defesa dos alemães vai pedir absolvição dos três arguidos 51
40. (PT) - Público, 05/11/2013, Ministério Público recusa acesso ao processo sobre o PGR angolano 52
41. (PT) - Diário de Aveiro, 04/11/2013, Combater a corrupção, combater o desperdício, é hora de acordar 54
A1
Tiragem: 106700
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Informação Geral
Pág: 23
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Área: 5,14 x 9,71 cm²
Corte: 1 de 1ID: 50707699 09-11-2013
Página 1
A2
Tiragem: 174397
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 48
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Área: 4,20 x 9,85 cm²
Corte: 1 de 1ID: 50708537 09-11-2013
Página 2
A3
Tiragem: 33083
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 29
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Página 3
A4
Tiragem: 33083
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 29
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A5
Tiragem: 9311
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Regional
Pág: 5
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Área: 16,85 x 13,42 cm²
Corte: 1 de 2ID: 50688655 08-11-2013
Um guarda do Estabeleci-mento Prisional de Coimbra foiontem condenado a uma penade dois anos e meio de prisãopor ter abastecido de anaboli-zantes e telemóveis alguns re-clusos daquela cadeia a trocode dinheiro.
A pena ficará suspensa porigual período, até porqueaquele mesmo guarda prisio-nal acabou por ser absolvidodo crime de tráfico de estupe-facientes agravado.
Recorde-se que no início dojulgamento o guarda reconhe-ceu a entrega dos telefones edos “comprimidos para o gi-
násio” mas negou a parte daacusação em que se falava dapassagem de droga.
O resto da redeTrês reclusos e a namorada
de um deles foram, por seuturno, condenados a penas deprisão efectiva. Um dos reclu-sos e a sua namorada foramcondenados pelos crimes detráfico de droga e de corrupçãoactiva para acto ilícito. Ele auma pena de 8 anos e ela de 8anos e 4 meses (também con-denada por um crime de con-dução ilegal).
Os dois outros reclusos fo-
ram condenados a penas de 6anos, um deles, e 5 anos e seismeses, no caso do outro, pelo
crime de tráfico agravado. Umsexto arguido acabou por serabsolvido por falta de provas.|
Guarda da cadeia de Coimbra condenado porcorrupção a pena suspensaJulgamento Tribunal não o puniu pelo crime de tráfico de droga. Restantes elementos da rede condenados a penas de prisão efectivas
ARQUIVO
Corrupção e tráfico de droga na cadeia motivaram julgamento
Página 5
Tiragem: 9311
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Regional
Pág: 1
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Área: 17,69 x 2,24 cm²
Corte: 2 de 2ID: 50688655 08-11-2013
Guarda da cadeia condenado por corrupção a doisanos e meio de prisão com pena suspensa Coimbra | P5
Página 6
A7
Tiragem: 174397
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 11
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Página 7
A8
Tiragem: 174397
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Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 30
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Tiragem: 174397
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 6
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Área: 27,04 x 35,87 cm²
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Tiragem: 174397
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Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
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Tiragem: 174397
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Âmbito: Informação Geral
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Tiragem: 33083
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Âmbito: Informação Geral
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A13
Tiragem: 0
País: Portugal
Period.: Diária
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Pág: 15
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Área: 5,43 x 10,73 cm²
Corte: 1 de 1ID: 50707382 08-11-2013Vaticano
Papa critica actos de corrupção
O Papa disse, hoje, no Vaticano, que é preciso rezar pelos fi lhos que recebem um “pão sujo” dos seus pais, fruto de subornos e de cor-rupção, porque os actos desonestos tiram “dignidade” às pessoas.“O costume do suborno é um cos-tume mundano e fortemente peca-dor. É um costume que não vem de Deus. Deus ordenou-nos que levás-semos o pão para casa com o nosso trabalho honesto”, disse Francisco, na homilia da missa a que presidiu , na capela da Casa de Santa Marta.Partindo da parábola evangélica do administrador desonesto, o Papa falou do “espírito do mundo, da mundanidade” que é o “inimigo” dos cristãos.“Este é um pecado grave, talvez se comece com um pequeno suborno, mas é como a droga”, alertou.
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Tiragem: 38650
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 52
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Área: 10,77 x 30,12 cm²
Corte: 1 de 1ID: 50685958 08-11-2013
Pereira Cristóvão não descartou a hipótese de voltar ao Sporting
Com poucos rostos do passado re-
cente do Sporting e ainda menos do
presente. Quase só amigos e família.
Foi assim que Paulo Pereira Cristóvão
apresentou ontem, em Lisboa, o seu
livro “444 dias — É fraqueza entre
ovelhas ser leão” (Âncora Editora),
respeitante ao período entre Março
de 2011 e Junho de 2012 em que foi
vice-presidente do clube “leonino”,
na presidência de Godinho Lopes.
Durante a apresentação, o antigo
inspector da Polícia Judiciária (PJ)
deixou a ressalva de muita coisa ter
fi cado por escrever. “Não disse tudo
o que sei sobre algumas personagens,
mas o que disse é tudo verdade”, afi r-
mou Pereira Cristóvão, cujo princi-
pal objectivo com este livro foi dar
a sua versão sobre o caso Cardinal.
“Quero repor aquilo que é a verdade.
Entendi que devia deixar este lega-
do histórico e encerrar este capítulo
da minha vida de uma forma que vai
perdurar”, observou.
Foi, aliás, a partir do momento em
que se iniciou um processo de ave-
riguação sobre este caso na PJ que
Pereira Cristóvão decidiu escrever
o livro, entendendo que foi “vítima
de inveja e intriga”. Nas páginas que
dedica a este caso que envolve José
Cardinal, o árbitro assistente em cuja
conta foram depositados dois mil eu-
ros, alegadamente com a intenção
de o incriminar por corrupção, e
em que Pereira Cristóvão é acusado
Paulo Pereira Cristóvão: “Não disse tudo o que sei sobre algumas personagens”
de denúncia caluniosa por, segundo
a acusação, ter sido o mandante, o
antigo dirigente “leonino” diz que foi
Rui Martins, seu colaborador na altu-
ra, a agir por iniciativa própria.
“Nunca acreditei que alguém com
um mínimo de inteligência acreditas-
se que eu tivesse voluntariamente a
ver com uma cena amadora daque-
las [.]. Tudo seria viável em termos
de hipótese no caso de eu estar se-
nil”, escreve Pereira Cristóvão, que
também criticou a actuação das au-
toridades policiais e judiciais neste
caso. Na apresentação, o antigo vice
do Sporting referiu que este processo
fi cou marcado por “infracções disci-
plinares e criminais” e que não teve
como objectivo “servir a justiça, mas
atingir um alvo”.
Bruno de Carvalho? Não gostoPereira Cristóvão não descartou com-
pletamente voltar a ser dirigente do
Sporting. “A vida já me ensinou a ter
humildade sufi ciente para não dizer
como será o futuro”, frisou, acres-
centando que não gosta de Bruno de
Carvalho, actual presidente do Spor-
ting: “Prefi ro dizer que não gosto da
pessoa, ele também não gostará de
mim, mas tenho a frieza para dizer
que ele é o presidente do Sporting,
é o meu presidente e é a pessoa que
está à frente dos destinos do meu
grande amor.”
Sem se alongar muito em comentá-
rios sobre a actual direcção, Pereira
Cristóvão apenas diz que “os sportin-
guistas têm de apoiar esta direcção e
os jogadores e treinadores que enver-
gam a nossa camisola”, mostrando-
se confi ante para o jogo do próximo
sábado na Luz, com o Benfi ca: “Que-
ro é ganhar. É um jogo contra o rival,
que tem individualidades mais caras,
mas parece-me que o Sporting tem
mais equipa.”
FutebolMarco Vaza
O antigo vice-presidente do Sporting apresentou o livro onde resume a sua passagem pela direcção “leonina”
NUNO FERREIRA SANTOS
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Tiragem: 16630
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: 48
Cores: Preto e Branco
Área: 18,35 x 10,71 cm²
Corte: 1 de 1ID: 50664583 07-11-2013
Manuel Vicente “não é arguido”em inquérito que envolve enteadosPGR demarca vice-presidente de Angola de processo que envolve empresa de enteados.
O Ministério Público (MP) esclareceu,ontem, que o vice-presidente de An-gola, Manuel Vicente, não constacomo arguido, nem foi suspeito, numinquérito, que se encontra pendenteno DCIAP que visa investigar even-tuais crimes fiscais, relativo a diver-sas operações, em que é visada a EDI-MO, uma sociedade que conta com aparticipação (4,9%) que Manuel Vi-cente detinha no banco BIG e que épresidida por um dos seus dois entea-dos, Edmilson Martins.
O esclarecimento da Procurado-ria-Geral da República (PGR) surgedepois do ‘Correio da Manhã’ ter no-ticiado ontem que MP decidiu arqui-
var, na semana passada, o processocontra o número dois do presidenteJosé Eduardo dos Santos, bem comodos dois enteados no âmbito da vendada participação do BIG por ManuelVicente à Edimo.
“Encontra-se pendente no DCIAPum inquérito com a finalidade de in-vestigar eventuais crimes de fraudefiscal, falsificação e branqueamentode capitais, relativo a diversas opera-ções, em que é visada a empresa EDI-MO”, adianta a PGR, dando contaque “Manuel Vicente não constacomo arguido, nem foi suspeito” nes-te inquérito. Em comunicado, dizque o MP “entendeu emitir despacho
de proposta de suspensão provisóriade inquérito por determinado prazo,mediante o cumprimento pela socie-dade arguida de obrigações, injun-ções, entre as quais o pagamento dedeterminada quantia ao Estado, o quefoi aceite pela arguida”.
Caso este acordo tenha ‘luz verde’do juiz de instrução, o processo de in-quérito prosseguirá, aguardando ocumprimento pela sociedade arguidadas obrigações impostas. Decorrido oprazo de suspensão, se as obrigaçõesimpostas à Edimos tiverem sidocumpridas, o MP arquivará o proces-so. Caso contrário, emitirá despachode acusação. ■ L.S.
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Tiragem: 9311
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Regional
Pág: 23
Cores: Cor
Área: 4,95 x 9,51 cm²
Corte: 1 de 1ID: 50668076 07-11-2013
MP pede penasuspensa no caso submarinosO Ministério Público pediu on-tem a condenação dos argui-dos do caso submarinos a umapena de prisão inferior a cincoanos, eventualmente suspensa,pelos crimes de burla e falsifi-cação de documentos.
O procurador justificou o pe-dido pela falta de antecedentescriminais dos arguidos, refe-rindo contudo que a sanção aaplicar aos três alemães temque ser mais pesada, dado queforam os principais beneficá-rios do negócio. O procuradorimpôs como condição que osdez arguidos paguem solida-riamente 104 mil euros. |
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A17
Tiragem: 27259
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 26
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Área: 24,35 x 30,83 cm²
Corte: 1 de 1ID: 50665174 07-11-2013
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A18
Tiragem: 27259
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 6
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Página 18
Tiragem: 27259
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 1
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Área: 4,52 x 3,67 cm²
Corte: 2 de 2ID: 50664954 07-11-2013
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A20
Tiragem: 8000
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Regional
Pág: 37
Cores: Preto e Branco
Área: 12,40 x 5,88 cm²
Corte: 1 de 1ID: 50668020 07-11-2013
Crimes de burla e falsificaçãoMP pede pena suspensa para arguidos do caso dos submarinos mas impõem o pagamento de uma verba de 104 mil eurosO Ministério Público pediu ontem a condenação dos arguidos do caso das contrapartidas dos sub-marinos a uma pena de prisão inferior a cinco anos, eventualmente suspensa, pelos crimes de burlae falsificação de documentos.Durante as alegações finais do julgamento, o procurador Vítor Pinto justificou o pedido de pena sus-pensa pela falta de antecedentes criminais dos arguidos, referindo, no entanto, que a sanção a apli-car aos três arguidos alemães deve ser mais pesada, visto que foram os que mais beneficiaram donegócio das contrapartidas/submarinos.O procurador impôs como condição para a aplicação de pena suspensa, que os dez arguidos nesteprocesso paguem solidariamente uma verba de 104 mil euros.
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A21
Tiragem: 12478
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: 36
Cores: Preto e Branco
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Corte: 1 de 1ID: 50664960 07-11-2013
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A22
Tiragem: 12478
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: 22
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Página 22
Tiragem: 12478
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: 23
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Página 23
Tiragem: 12478
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: 1
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Tiragem: 92478
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Âmbito: Informação Geral
Pág: 29
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A26
Tiragem: 33083
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 9
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Página 26
A27
Tiragem: 34400
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Âmbito: Informação Geral
Pág: 41
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A28
Tiragem: 92478
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Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
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Área: 21,58 x 15,92 cm²
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Página 28
Tiragem: 92478
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 12
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Página 29
Tiragem: 92478
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Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
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Tiragem: 34400
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 1
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País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
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Corte: 1 de 1ID: 50687219 07-11-2013
Caso dos submarinos
Ministério Público pede pena suspensa para arguidos
O Ministério Público pediu a condenação dos 10 ar-guidos do caso das contrapartidas dos submarinos a uma pena de prisão inferior a cinco anos, eventual-mente suspensa, pelos crimes de burla e falsificação de documentos.Nas alegações finais do julgamento, o procurador Victor Pinto justificou o pedido de pena suspensa pela falta de antecedentes criminais dos arguidos, referindo contudo que a sanção a aplicar aos três arguidos alemães tem que ser mais pesada, dado que foram os principais beneficiários do negócio das
contrapartidas.O procurador impôs como condição para a aplicação de pena suspensa que os arguidos paguem solidaria-mente uma verba de 104 mil euros.Portugal contratualizou com o consórcio GSC a com-pra de dois submarinos em 2004, por mil milhões de euros, quando Durão Barroso era Primeiro-ministro e Paulo Portas ministro da Defesa Nacional.Segundo a acusação do Ministério Público, o proces-so das contrapartidas lesou o Estado português em mais de 30 milhões de euros.
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A34
Tiragem: 38650
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 8
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Corte: 1 de 2ID: 50664644 07-11-2013
DANIEL ROCHA
Portugal adquiriu a consórcio alemão dois novos submarinos por mil milhões de euros
Os 104 mil euros que o Ministério
Público pediu ontem em tribunal
aos dez arguidos do caso das con-
trapartidas dos submarinos não são
sufi cientes para cobrir os elevados
custos deste julgamento, que dura há
um ano e está na recta fi nal. O procu-
rador Victor Pinto não quer que os
empresários portugueses e os gesto-
res alemães suspeitos de terem burla-
do o Estado e falsifi cado documentos
cumpram cadeia, tendo por isso de-
fendido penas suspensas para todos.
Este julgamento visa descortinar
se houve realmente, como devia ter
acontecido, intervenção do consór-
cio alemão que vendeu dois subma-
rinos a Portugal na captação de ne-
gócios e projectos para compensar a
economia nacional pelo investimento
de mil milhões de euros. O Ministério
Público sustenta que muitas destas
contrapartidas foram fi ctícias, por-
que as encomendas de componentes
de automóveis, pela indústria alemã,
a fabricantes portugueses resultaram
de negócios que já existiam antes da
compra dos submarinos — e não da
intervenção do consórcio alemão en-
cabeçado pela empresa Ferrostaal.
Os elevados custos do julgamento
prendem-se com o facto de ser ne-
cessário pagar traduções quer dos
inúmeros documentos que constam
do processo quer das audiências em
tribunal, uma vez que três dos argui-
dos são de nacionalidade alemã. Só a
tradução das 1500 páginas do despa-
cho de pronúncia fi caram por 35 mil
euros. Se a isso se somarem as cerca
de 150 horas de tradução simultânea
das audiências, cobradas à razão de
861 euros por dia, os custos da mon-
tagem de uma cabine de tradução no
tribunal e o ordenado dos três juízes
destacados para o caso — a magistra-
da que preside ao colectivo está neste
momento exclusivamente dedicada
ao processo — e ainda as viagens en-
tre Portugal e a Alemanha facilmen-
te se conclui que os 104 mil euros
são muito curtos para pagar encar-
gos que vários advogados de defesa
dos arguidos calculam poderem vir
a chegar ao meio milhão de euros.
O pedido de penas suspensas até
cinco anos, em vez de prisão, justi-
Indemnização pedida aos arguidos dos submarinos não é suficiente para cobrir custos do julgamento
JustiçaAna Henriques
Ministério Público não quer prisão, mas sim pena suspensa para empresários e gestores suspeitos de terem burlado Estado
Souto Moura foi o rato Mickey sentado num cavalo de porcelana
Advogado dos alemães não poupou críticas a vários procuradores-gerais
Na empolgada defesa que fez dos seus clientes alemães, o advogado Godinho de Matos aproveitou para
criticar a cultura judiciária do Ministério Público. Fê-lo de forma muito peculiar, ao analisar o desempenho de vários procuradores-gerais da República. E se com Cunha Rodrigues nasceu aquilo que designou por “uma escola de perversão da acção penal”, com os procuradores a desenvolver as acusações “de acordo com as suas inclinações” pessoais e “com base em conjecturas”,
caminho que “só começou a ser invertido com Pinto Monteiro”, já a performance de Souto Moura naquele cargo faz Godinho de Matos pensar nos desenhos animados: “Foi um rato Mickey sentado num cavalo de porcelana”, observou, numa referência à alegada inabilidade política do magistrado. Sobre o julgamento das contrapartidas dos submarinos, lamentou que o Ministério Público não tivesse tentado resolver a situação num tribunal arbitral, preferindo “arrastar as pessoas para o processo penal”.
Godinho de Matos acusou ainda o Ministério Público de ter decalcado a acusação da perícia pedida pelas autoridades à consultora Inteli, que chegou a trabalhar para a Ferrostaal: “Houve um outsourcing para uma tarefa que pertence a um órgão de polícia criminal”. Alegando que “a montanha deu à luz um soluço”, numa alusão ao reduzido pedido de indemnização do procurador, o advogado declarou que o único gestor alemão que podia ser acusado de ilegalidades nem sequer está no banco dos réus.
fi cou-a ontem o Ministério Público
com o facto de o prejuízo do negócio
das contrapartidas dos submarinos
para o Estado “ainda não ser irreme-
diável”, uma vez que existem nego-
ciações sobre a prestação de contra-
partidas alternativas pelos alemães
e a Ferrostaal tem depositada uma
garantia bancária de 60 milhões que
pode ser accionada em caso de in-
cumprimento contratual.
O procurador defendeu que a res-
ponsabilidade dos gestores alemães
é superior à dos empresários portu-
gueses. Terão sido eles os mentores
da burla, destinada a fazê-los poupar
muito dinheiro. Se os empresários
portugueses alinharam nela, subli-
nhou, foi por “terem sido pressiona-
dos” nesse sentido. Na mira de fi nan-
ciamentos e ajudas futuras por parte
dos alemães, terão aceitado assinar
documentos em como estavam a
receber encomendas de peças de
clientes arranjados pela Ferrostaal,
mesmo cientes de que isso não cor-
respondia à verdade.
A audiência de ontem fi cou ainda
marcada pela acusação feita pela de-
fesa ao Ministério Público de tentar
anular o julgamento para impedir a
absolvição dos arguidos. Em causa
está o facto de um dos documen-
tos apresentados aos alemães não
ter sido traduzido, como manda a
lei. Solucionar o problema poderia,
segundo esta tese, ocasionar demo-
ras que ditariam a interrupção das
audiências em tribunal por mais de
30 dias, o que no julgamento de cri-
mes, como é o caso, determina a sua
anulação.
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Tiragem: 38650
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Âmbito: Informação Geral
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Indemnização de 104 mil euros pedida aos arguidos não chega para pagar julgamento das contrapartidas dos submarinos p8
Indemnização não paga julgamento dos submarinos
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Alegações finais das contrapartidas dos submarinos começam hoje
O Ministério Público (MP) pediu a nu-
lidade do despacho que recusa a au-
dição de cinco novas testemunhas de
acusação no caso das contrapartidas
dos submarinos, considerando que
os depoimentos são “efectivamen-
te indispensáveis à descoberta da
verdade”. O procurador Vítor Pinto
lamenta que o tribunal tenha profe-
rido uma “pré-sentença” no despa-
cho que indefere as audições “em vez
de previamente investigar/averiguar
completamente os factos imputados
aos arguidos”. As alegações fi nais do
caso começam hoje, com o dia reser-
vado para as conclusões da acusação.
Este pedido do MP não terá efeitos
imediatos, mas será avaliado pela Re-
lação de Lisboa se os arguidos forem
absolvidos e houver recurso da acusa-
ção, o que parece cada vez mais pro-
vável. Se os juízes da Relação deram
razão ao MP, o julgamento poderá ter
que ser reaberto para se proceder
à audição das novas testemunhas.
Em causa está o depoimento de
cinco profi ssionais ligados à nego-
ciação de alguns dos projectos inte-
grados nas contrapartidas dos dois
submarinos comprados pela Mari-
nha portuguesa a um consórcio ale-
mão, mas que, segundo a acusação,
não tiveram qualquer intervenção da
empresa responsável por captar es-
ses negócios, a Man Ferrostaal, uma
das três fi rmas que compunham o
Ministério Público insiste na audição de novas testemunhas
consórcio. Pelo menos quatro das
testemunhas teriam de ser ouvidas
por videoconferência, que teria de
ser pedida a tribunais estrangeiros,
o que iria atrasar o fi nal do julgamen-
to, que o tribunal pretende concluir
até ao fi nal do ano. No despacho, o
procurador Vítor Pinto nota que a
decisão de recusar as audições parte
do princípio de que é verdadeiro o
teor das fi chas dos projectos, essen-
ciais para os negócios serem con-
tabilizados como contrapartidas, e
considera igualmente verdadeiras as
declarações do único arguido portu-
guês que falou durante o julgamento,
rejeitando-se a tese da acusação.
Insistindo na importância do teste-
munho de dois profi ssionais ligados
a um dos projectos, o procurador
estranha que o tribunal tenha con-
siderado que duas reuniões realiza-
das em Abril de 2000 tenham sido
a base de um negócio que só veio a
ser discutido em 2003 e se terá con-
cretizado no segundo semestre des-
se ano. O representante da acusação
destaca dois documentos existentes
nos autos e que “falam por si”. O pri-
meiro é um email enviado pelo antigo
presidente do Agrupamento Comple-
mentar de Empresas de Componen-
tes Integrados para a Indústria Auto-
móvel (Acecia), que reunia as empre-
sas benefi ciárias das contrapartidas
naquele sector, a vários responsáveis
daquelas fi rmas, onde se refere que
pelo menos quatro projectos “foram
realizados sem qualquer interferên-
cia ou apoio da Man Ferrostaal. O
outro documento referido é a acta
de uma reunião do conselho de ad-
ministração da Acecia, em Abril de
2005, em que também se refere ex-
pressamente a existência de negócios
realizados “sem qualquer participa-
ção ou esforço da Man Ferrostaal”.
RUI GAUDÊNCIO
Caso das contrapartidas Mariana Oliveira
Procurador quer invalidar recusa de novas testemunhas de acusação no caso das contrapartidas dos submarinos
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Marinho Pinto quer criminalizar“corrupção informativa”Jornalismo Bastonário defende que jornalistas que recebam contrapartidas pela publicação de notícias devem ser punidos.
Catarina [email protected]
O bastonário da Ordem dos Ad-vogados (AO), Marinho Pinto, de-fende a criação do crime de “cor-rupção informativa” para punir osjornalistas ou órgãos de comuni-cação social (OCS) que recebamcontrapartidas patrimoniais ounão em troca de “comportamen-tos activos e passivos que atentemcontra a verdade jornalística”.Marinho Pinto, que chegou aexercer jornalismo na AgênciaLusa e no Expresso, lançou a ideianum artigo de opinião publicadona edição de ontem do “Jornal deNotícias”. Ao Diário Económico,disse que vai apresentar uma pro-posta pública e que o objectivo élançar o debate sobre este tema,assim que terminar o seu mandatoà frente da Ordem.
Marinho Pinto dá o exemploda legislação criada para “puniros comportamentos que atentamcontra a verdade desportiva”,para defender uma actuação se-melhante na área da informação.“Se houver indícios de que o co-municador tem vantagens quenão são aquelas que decorrem darelação de trabalho com o em-pregador, ele deve ser criminali-zado”, afirma, justificando que,actualmente, só pode ser acusadode corrupção alguém que tenhaum cargo público ou relacionadocom a actividade desportiva. Po-rém, a avaliar pelas reacções quelhe têm chegado, diz que “hápouca gente interessada em me-lhorar o contributo da comunica-ção social para a democracia”.
A sugestão surge numa alturaem que Marinho Pinto tem acusa-do alguns OCS de prejudicaremElina Fraga, vice-presidente daOA e candidata a bastonária, nacobertura da campanha. O actualbastonário garante, no entanto,tratar-se de uma coincidência.
A ideia não é consensual juntode jornalistas e especialistas emmedia. José Manuel Fernandes,
ex-director do “Público”, prefe-re defender regras de transpa-rência e auto-regulação dentrodos próprios OCS, que determi-nem, por exemplo, o valor limitedos presentes que os jornalistaspodem receber ou que impeçamos jornalistas de se transferiremdas funções de assessoria de co-municação para o jornalismo.“Ainda que existam situaçõesduvidosas, a procura da verdadedevem ser discutidas de forma
pública e entre pares e não nostribunais” acrescenta.
Felisbela Lopes, especialistaem informação televisiva, lembraque a profissão do jornalista jádeve obedecer ao “Estatuto doJornalista”, às leis da rádio, im-prensa e televisão e ao “CódigoDeontológico do Jornalista”, alémda legislação geral. Ainda assim,reconhece que o tema ganha es-pecial relevo numa altura em que“as empresas de comunicação so-cial estão financeiramente fragili-zadas e os jornalistas consequen-temente também estão”. Para aprofessora universitária, mais doque as recompensas materiais,“que são fáceis de provar”, a difi-culdade será sempre demonstrara existência de “troca de favores”.
Já Oscar Mascarenhas, pro-fessor de Ética e Deontologia doJornalismo da Escola Superior deComunicação Social, não se opõeà criminalização do recebimentode favores em troca da divulga-ção de informações falsas, masdiz que a ideia esbarra com umadificuldade: “Quem decide o queé verdadeiro ou falso? O juiz?”.Não reconhecendo essa capaci-dade aos tribunais, o antigo pre-sidente do Conselho Deontológi-co do Sindicato dos Jornalistasprefere deixar ao público o crité-rio de aceitar ou não como ver-dade o que é publicado. “Vai serenganado muitas vezes, masquando descobrir o logro, nãoperdoará ao jornalista e ao seuórgão de informação”, conclui,
O jornalista e professor uni-versitário Adelino Gomes tam-bém defende que, tratando-se de“um boa intenção”, peca porpartir do princípio que existe umaverdade jornalística absoluta. Oque existe “é uma melhor aproxi-mação à verdade conseguida atéao momento da publicação dotexto”, defende remetendo para aCarta de Princípios do Jornalismona Era da Internet apresentadarecentemente pelo Projecto Jor-nalismo e Sociedade. ■
Pau
laN
un
es
BRUNO MELO ALVESAdvogado da Miranda Alliance
Salvo melhor opinião, os com-portamentos activos e passivosque atentem contra a verdadejornalística em troca de vanta-gens indevidas para o jornalistaou para o órgão de informação,têm actualmente tutela penal,sendo, por isso, desnecessárioadensar a já extensa teia legisla-tiva em matéria de corrupção.
Na verdade, a Lei n.º 20/2008,
de 21 de Abril, que regulamenta aresponsabilidade penal por cri-mes no comércio internacional ena actividade privada pune ocomportamento do trabalhadordo sector privado (e.g. um Jorna-lista) que solicita ou aceita van-tagem patrimonial ou não patri-monial indevida para um qual-quer ato ou omissão que consti-tua uma violação dos seus deve-res funcionais (por exemplo, osprevistos no Código Deontológi-co dos Jornalistas). ■
ANÁLISE
“É desnecessário adensar a teialegislativa em matéria de corrupção”
José ManuelFernandes,ex-director do“Público”, preferedefender regrasde transparênciae auto-regulaçãodentro dos Órgãode ComunicaçãoSocial.
O tema ganha espe-cial relevo numa al-tura em que “as em-presas de comuni-cação social estãofinanceiramente fra-gilizadas e os jorna-listas também”, dizFelisbela Lopes.
Para AdelinoGomes, o quepode ser “um boaintenção”, pecapor partir doprincípio queexiste uma“verdadejornalísticaabsoluta”
Oscar Mascarenhas,ex-presidente doConselho Deontoló-gico do Sindicatodos Jornalistasprefere deixar aopúblico “o critériode aceitar ou nãocomo verdadeo que é publicado”
Marinho Pinto querlançar o debate públicosobre a criminalizaçãoda corrupçãoinformativa, no fimdo seu mandato comobastonário da Ordemdos Advogados.
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Âmbito: Informação Geral
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Tiragem: 27259
País: Portugal
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Âmbito: Informação Geral
Pág: 7
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Tiragem: 11661
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Tiragem: 34400
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Contrapartidas submarinos
Defesa dos alemães vai pedir absolvição dos três arguidos As alegações finais do julgamento das contrapartidas dos submarinos começam amanhã, tendo a defesa dos três arguidos alemães antecipado que vai pedir aos juízes a absolvição destes por inexistência do crime de burla. Nuno Godinho de Matos, advogado dos então funcionários da multinacional alemã Man Ferrostal, disse à Lusa que vai pedir a absolvição por entender que “não foi feita a mínima prova relativamente à burla” imputada pela acusação.
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Tiragem: 38650
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O Departamento Central de Investi-
gação e Acção Penal (DCIAP) recu-
sou ontem o acesso dos jornalistas
ao processo que envolve o procu-
rador-geral da República angolano,
João Maria de Sousa, argumentando
que o caso “não conduziu à abertura
de qualquer procedimento criminal,
estando apenas em causa um pro-
cedimento preventivo, de natureza
interna, do Ministério Público”.
Num despacho assinado pelo pro-
curador Jorge Rosário Teixeira, o ma-
gistrado diz que, como não foi aberto
inquérito-crime, “subsiste o dever
de sigilo sobre as diligências desen-
volvidas”. O procurador precisa que
estas se traduziram essencialmente
na obtenção de informação bancá-
ria. “Assim sendo, os documentos
bancários recolhidos encontram-se
protegidos por segredo bancário”,
sustenta.
O magistrado acrescenta que a
lei que determina a obrigação de as
autoridades bancárias reportarem
os movimentos suspeitos também
prevê que “a revelação da identidade
da pessoa que procedeu à comuni-
cação relativa a prevenção do bran-
queamento de capitais é susceptível
de integrar infracção criminal, refor-
çando a necessidade de preservação
da informação”. Sobre o processo
Rosário Teixeira diz que permitiu
concluir “que as operações fi nan-
Ministério Público recusa acessoao processo sobreo PGR angolano
ceiras se encontravam justifi cadas,
o que signifi ca, em termos técnicos,
que se suportam numa relação ne-
gocial subjacente legítima e que não
desperta censura objectiva em sede
criminal”.
Só a semana passada a Procura-
doria-Geral da República confi rmou
que o caso fora arquivado em Julho,
tendo o visado tido conhecimento da
decisão três meses mais tarde. Isto
porque o Ministério Público esteve a
estudar se deveria ou não notifi car o
procurador-geral angolano.
Segundo o Expresso noticiou em
Fevereiro, a investigação ao procura-
dor angolano foi desencadeada por
um alerta bancário por causa de um
depósito de 93 mil dólares (70,3 mil
euros) feito em Novembro de 2011
numa conta de João Maria de Sousa,
no Santander Totta, em Portugal.
Vandalismo na embaixadaO embaixador de Angola em Lisboa
afastou ontem qualquer relação en-
tre o acto de vandalismo no domingo
contra o edifício da embaixada na
capital portuguesa e o estado actual
das relações com Portugal. “Vamos
continuar a pensar no acto como um
incidente, mas devemos estar aten-
tos para que situações do género não
voltem a acontecer”, disse Marcos
Barrica, citado ontem pela agência
noticiosa Angop.
Recusando “tirar ilações de ime-
diato”, o diplomata acrescentou que
“seria precipitado concluir que as
razões do incidente têm que ver
com o estado menos bom das re-
lações com Portugal”. Os serviços
da embaixada vão funcionar nor-
malmente, ao mesmo tempo que
decorrem as diligências por parte
das autoridades policiais portugue-
sas, referiu.
Justiça Mariana Oliveira
DCIAP alega que não houve qualquer procedimento criminal e que as informações recolhidas estão sob sigilo bancário
Joana Marques Vidal confirmou o arquivamento do processo
NUNO FERREIRA SANTOS
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Tiragem: 38650
País: Portugal
Period.: Diária
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Corte: 2 de 2ID: 50622067 05-11-2013
DCIAP recusa acesso dos jornalistas a processo do PGR angolano p14
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Tiragem: 5550
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Regional
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Corte: 1 de 1ID: 50604727 04-11-2013
Catarina Tomás Ferreira
VISEU Paulo Morais, antigovice-presidente da Câmara doPorto e autor do livro “Da Cor-rupção à Crise – O que fazer?”,defendeu que Portugal não temsabido aproveitar os recursosque tem para se potenciar e criarvalor. Na intervenção que fez noTEDx Viseu, que decorreu nosábado, na Pousada de Viseu,Paulo Morais defendeu que “acorrupção e o desperdício é quenos fizeram chegar a esta situa-ção” de “verdadeiro inferno”.“Es tamos às portas do paraíso[que é o conjunto de oportuni-dades], mas estamos num ver-dadeiro inferno”, criticou, refe-rindo-se à actual situação dopaís.
Segundo disse, o problema es -tá na “falta de estratégia e demo delo de gestão”. “O que estáa falhar em Portugal é o modelo
de gestão, que é a política. O mo-delo político é que permite queestas oportunidades sejam per-didas”, reforçou. E exemplificou:“A Serra da Estrela é um localde desportos de Inverno, mas,quando neva, não se conseguelá chegar”. “Tudo o que podía-mos potenciar está desperdi-çado”, lamentou.
Paulo Morais realçou que osportugueses não estão a sabertirar proveito da localizaçãogeográfica do país, do clima, domar, do património cultural oumesmo dos emigrantes, que es-tão “abandonados pelos gover-nos”. “Quando a matéria-primaé boa e os resultados são maus,o problema não está nos traba-lhadores, mas na falta de estra-tégia e de modelo de gestão”,
sublinhou, lembrando que é fi-lho e neto de industriais.
Depois de mostrar um vídeosobre corrupção, Paulo Moraisexplicou que este conceito seresume a “utilizar os recursosque são de todos em benefíciode grupos económicos insaciá-veis”. Por isso, deixou uma men-sagem em jeito de apelo: “Com-bater a corrupção, combater odesperdício, é hora de acordar”.
Nesta segunda edição doTEDx Viseu, cujo tema foi “TimeR-Evolution”, estiveram aindapresentes, entre outros, Fernan -do Alvim, Paulo Ferreira, CarlosSá, Filipe Carrera, Luís Calheiros,Rui Macário, Amadeu Castro,Jorge Montez, Ilda Teixeira (comelementos da ZunZum) e San-dra Oliveira. |
“Combater a corrupção, combatero desperdício, é hora de acordar”
O TEDxViseu realizou-se nopassado sábado
D.R.
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