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REVISTA SEMANAL 105 DE 03-11-2013 A 10-11-2013 BRIEFING INTELI|CEIIA » TRANSPARÊNCIA || 2013

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De 03-11-2013 a 10-11-2013

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REVISTA SEMANAL 105

DE 03-11-2013 A 10-11-2013

BRIEFING INTELI|CEIIA » TRANSPARÊNCIA || 2013

Revista de Imprensa11-11-2013

1. (PT) - Expresso, 09/11/2013, Submarinos: MP quer pena suspensa 1

2. (PT) - Correio da Manhã, 09/11/2013, Corrupção em gestores do Governo 2

3. (PT) - Diário de Notícias, 09/11/2013, Papa Francisco contra "deusa da corrupção" 3

4. (PT) - Diário de Notícias, 09/11/2013, Prémio para ativista angolano 4

5. (PT) - Diário de Coimbra, 08/11/2013, Guarda da cadeia de Coimbra condenado por corrupção a penasuspensa

5

6. (PT) - Correio da Manhã, 08/11/2013, Guarda corrupto condenado 7

7. (PT) - Correio da Manhã, 08/11/2013, Ex-governante condenado 8

8. (PT) - Correio da Manhã, 08/11/2013, Ganhos pessoais com ações da EDP 9

9. (PT) - Diário de Notícias, 08/11/2013, Ministério Público fez novas buscas no BES 12

10. (PT) - Página 1, 08/11/2013, Papa critica actos de corrupção 13

11. (PT) - Público, 08/11/2013, Paulo Pereira Cristóvão: Não disse tudo o que sei sobre algumaspersonagens

14

12. (PT) - Diário Económico, 07/11/2013, Manuel Vicente não é arguido em inquérito que envolve enteados 15

13. (PT) - Diário de Coimbra, 07/11/2013, MP pede pena suspensa no caso submarinos 16

14. (PT) - i, 07/11/2013, Ministério Público pede penas suspensas para arguidos 17

15. (PT) - i, 07/11/2013, PGR diz que vice-presidente de Angola não é suspeito 18

16. (PT) - Correio do Minho, 07/11/2013, MP pede pena suspensa para arguidos do caso dos submarinos masimpõem o pagamento de uma verba de 104 mil euros

20

17. (PT) - Jornal de Negócios, 07/11/2013, "Manuel Vicente não consta como arguido, nem foi suspeito", dizPGR

21

18. (PT) - Jornal de Negócios, 07/11/2013, "Chegou o dia em que os juízes têm de dizer basta" - Entrevista aJosé Mouraz Lopes

22

19. (PT) - Jornal de Notícias, 07/11/2013, "Vice" angolano fora de processo suspenso 25

20. (PT) - Diário de Notícias, 07/11/2013, PGR diz que ´vice´ angolano não é suspeito 26

21. (PT) - Diário de Notícias, 07/11/2013, Patrão da F1 nega acusações 27

22. (PT) - Jornal de Notícias, 07/11/2013, «Inteli funcionou como órgão de polícia criminal» 28

23. (PT) - Diário de Notícias, 07/11/2013, Defesa dos alemães responsabiliza Estado 31

24. (PT) - Página 1, 07/11/2013, Ministério Público pede pena suspensa para arguidos 33

25. (PT) - Público, 07/11/2013, Indemnização pedida aos arguidos dos submarinos não é suficiente paracobrir custos do julgamento

34

26. (PT) - i, 06/11/2013, Leis portuguesas não protegem quem denuncia corrupção 36

27. (PT) - Correio da Manhã, 06/11/2013, Suspeito de corrupção 37

28. (PT) - Correio da Manhã, 06/11/2013, MP arquiva novo processo angolano 38

29. (PT) - Jornal de Negócios, 06/11/2013, Protecção aos denunciantes de corrupção é nula 40

30. (PT) - Público, 06/11/2013, Ministério Público insiste na audição de novas testemunhas 41

31. (PT) - Diário Económico, 05/11/2013, Marinho Pinto quer criminalizar corrupção informativa 42

32. (PT) - i, 05/11/2013, Operações financeiras de procurador angolano estavam "justificadas" 43

33. (PT) - Correio da Manhã, 05/11/2013, Pedem absolvição 45

34. (PT) - Jornal de Negócios, 05/11/2013, Embraer investigada por alegada corrupção 46

35. (PT) - Jornal de Negócios, 05/11/2013, PGR angolano fez negócio "legítimo" 47

36. (PT) - Diário de Notícias, 05/11/2013, Embraer está a ser investigada por corrupção 48

37. (PT) - Diário de Notícias, 05/11/2013, Caso das contrapartidas perto do fim 49

38. (PT) - Jornal de Notícias, 05/11/2013, Dirigentes do Nacional alegam que não há crime 50

39. (PT) - Público, 05/11/2013, Defesa dos alemães vai pedir absolvição dos três arguidos 51

40. (PT) - Público, 05/11/2013, Ministério Público recusa acesso ao processo sobre o PGR angolano 52

41. (PT) - Diário de Aveiro, 04/11/2013, Combater a corrupção, combater o desperdício, é hora de acordar 54

A1

Tiragem: 106700

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 23

Cores: Cor

Área: 5,14 x 9,71 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50707699 09-11-2013

Página 1

A2

Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 48

Cores: Cor

Área: 4,20 x 9,85 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50708537 09-11-2013

Página 2

A3

Tiragem: 33083

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 29

Cores: Cor

Área: 9,91 x 14,91 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50707922 09-11-2013

Página 3

A4

Tiragem: 33083

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 29

Cores: Cor

Área: 5,29 x 11,94 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50707943 09-11-2013

Página 4

A5

Tiragem: 9311

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 5

Cores: Cor

Área: 16,85 x 13,42 cm²

Corte: 1 de 2ID: 50688655 08-11-2013

Um guarda do Estabeleci-mento Prisional de Coimbra foiontem condenado a uma penade dois anos e meio de prisãopor ter abastecido de anaboli-zantes e telemóveis alguns re-clusos daquela cadeia a trocode dinheiro.

A pena ficará suspensa porigual período, até porqueaquele mesmo guarda prisio-nal acabou por ser absolvidodo crime de tráfico de estupe-facientes agravado.

Recorde-se que no início dojulgamento o guarda reconhe-ceu a entrega dos telefones edos “comprimidos para o gi-

násio” mas negou a parte daacusação em que se falava dapassagem de droga.

O resto da redeTrês reclusos e a namorada

de um deles foram, por seuturno, condenados a penas deprisão efectiva. Um dos reclu-sos e a sua namorada foramcondenados pelos crimes detráfico de droga e de corrupçãoactiva para acto ilícito. Ele auma pena de 8 anos e ela de 8anos e 4 meses (também con-denada por um crime de con-dução ilegal).

Os dois outros reclusos fo-

ram condenados a penas de 6anos, um deles, e 5 anos e seismeses, no caso do outro, pelo

crime de tráfico agravado. Umsexto arguido acabou por serabsolvido por falta de provas.|

Guarda da cadeia de Coimbra condenado porcorrupção a pena suspensaJulgamento Tribunal não o puniu pelo crime de tráfico de droga. Restantes elementos da rede condenados a penas de prisão efectivas

ARQUIVO

Corrupção e tráfico de droga na cadeia motivaram julgamento

Página 5

Tiragem: 9311

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 17,69 x 2,24 cm²

Corte: 2 de 2ID: 50688655 08-11-2013

Guarda da cadeia condenado por corrupção a doisanos e meio de prisão com pena suspensa Coimbra | P5

Página 6

A7

Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 11

Cores: Cor

Área: 10,92 x 10,70 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50686780 08-11-2013

Página 7

A8

Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 30

Cores: Cor

Área: 4,91 x 7,26 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50686722 08-11-2013

Página 8

A9

Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 27,04 x 35,87 cm²

Corte: 1 de 3ID: 50686659 08-11-2013

Página 9

Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 11,02 x 35,51 cm²

Corte: 2 de 3ID: 50686659 08-11-2013

Página 10

Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 3,21 x 3,35 cm²

Corte: 3 de 3ID: 50686659 08-11-2013

Página 11

A12

Tiragem: 33083

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 32

Cores: Cor

Área: 10,46 x 33,28 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50686190 08-11-2013

Página 12

A13

Tiragem: 0

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 15

Cores: Cor

Área: 5,43 x 10,73 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50707382 08-11-2013Vaticano

Papa critica actos de corrupção

O Papa disse, hoje, no Vaticano, que é preciso rezar pelos fi lhos que recebem um “pão sujo” dos seus pais, fruto de subornos e de cor-rupção, porque os actos desonestos tiram “dignidade” às pessoas.“O costume do suborno é um cos-tume mundano e fortemente peca-dor. É um costume que não vem de Deus. Deus ordenou-nos que levás-semos o pão para casa com o nosso trabalho honesto”, disse Francisco, na homilia da missa a que presidiu , na capela da Casa de Santa Marta.Partindo da parábola evangélica do administrador desonesto, o Papa falou do “espírito do mundo, da mundanidade” que é o “inimigo” dos cristãos.“Este é um pecado grave, talvez se comece com um pequeno suborno, mas é como a droga”, alertou.

Página 13

A14

Tiragem: 38650

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 52

Cores: Cor

Área: 10,77 x 30,12 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50685958 08-11-2013

Pereira Cristóvão não descartou a hipótese de voltar ao Sporting

Com poucos rostos do passado re-

cente do Sporting e ainda menos do

presente. Quase só amigos e família.

Foi assim que Paulo Pereira Cristóvão

apresentou ontem, em Lisboa, o seu

livro “444 dias — É fraqueza entre

ovelhas ser leão” (Âncora Editora),

respeitante ao período entre Março

de 2011 e Junho de 2012 em que foi

vice-presidente do clube “leonino”,

na presidência de Godinho Lopes.

Durante a apresentação, o antigo

inspector da Polícia Judiciária (PJ)

deixou a ressalva de muita coisa ter

fi cado por escrever. “Não disse tudo

o que sei sobre algumas personagens,

mas o que disse é tudo verdade”, afi r-

mou Pereira Cristóvão, cujo princi-

pal objectivo com este livro foi dar

a sua versão sobre o caso Cardinal.

“Quero repor aquilo que é a verdade.

Entendi que devia deixar este lega-

do histórico e encerrar este capítulo

da minha vida de uma forma que vai

perdurar”, observou.

Foi, aliás, a partir do momento em

que se iniciou um processo de ave-

riguação sobre este caso na PJ que

Pereira Cristóvão decidiu escrever

o livro, entendendo que foi “vítima

de inveja e intriga”. Nas páginas que

dedica a este caso que envolve José

Cardinal, o árbitro assistente em cuja

conta foram depositados dois mil eu-

ros, alegadamente com a intenção

de o incriminar por corrupção, e

em que Pereira Cristóvão é acusado

Paulo Pereira Cristóvão: “Não disse tudo o que sei sobre algumas personagens”

de denúncia caluniosa por, segundo

a acusação, ter sido o mandante, o

antigo dirigente “leonino” diz que foi

Rui Martins, seu colaborador na altu-

ra, a agir por iniciativa própria.

“Nunca acreditei que alguém com

um mínimo de inteligência acreditas-

se que eu tivesse voluntariamente a

ver com uma cena amadora daque-

las [.]. Tudo seria viável em termos

de hipótese no caso de eu estar se-

nil”, escreve Pereira Cristóvão, que

também criticou a actuação das au-

toridades policiais e judiciais neste

caso. Na apresentação, o antigo vice

do Sporting referiu que este processo

fi cou marcado por “infracções disci-

plinares e criminais” e que não teve

como objectivo “servir a justiça, mas

atingir um alvo”.

Bruno de Carvalho? Não gostoPereira Cristóvão não descartou com-

pletamente voltar a ser dirigente do

Sporting. “A vida já me ensinou a ter

humildade sufi ciente para não dizer

como será o futuro”, frisou, acres-

centando que não gosta de Bruno de

Carvalho, actual presidente do Spor-

ting: “Prefi ro dizer que não gosto da

pessoa, ele também não gostará de

mim, mas tenho a frieza para dizer

que ele é o presidente do Sporting,

é o meu presidente e é a pessoa que

está à frente dos destinos do meu

grande amor.”

Sem se alongar muito em comentá-

rios sobre a actual direcção, Pereira

Cristóvão apenas diz que “os sportin-

guistas têm de apoiar esta direcção e

os jogadores e treinadores que enver-

gam a nossa camisola”, mostrando-

se confi ante para o jogo do próximo

sábado na Luz, com o Benfi ca: “Que-

ro é ganhar. É um jogo contra o rival,

que tem individualidades mais caras,

mas parece-me que o Sporting tem

mais equipa.”

FutebolMarco Vaza

O antigo vice-presidente do Sporting apresentou o livro onde resume a sua passagem pela direcção “leonina”

NUNO FERREIRA SANTOS

Página 14

A15

Tiragem: 16630

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 48

Cores: Preto e Branco

Área: 18,35 x 10,71 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50664583 07-11-2013

Manuel Vicente “não é arguido”em inquérito que envolve enteadosPGR demarca vice-presidente de Angola de processo que envolve empresa de enteados.

O Ministério Público (MP) esclareceu,ontem, que o vice-presidente de An-gola, Manuel Vicente, não constacomo arguido, nem foi suspeito, numinquérito, que se encontra pendenteno DCIAP que visa investigar even-tuais crimes fiscais, relativo a diver-sas operações, em que é visada a EDI-MO, uma sociedade que conta com aparticipação (4,9%) que Manuel Vi-cente detinha no banco BIG e que épresidida por um dos seus dois entea-dos, Edmilson Martins.

O esclarecimento da Procurado-ria-Geral da República (PGR) surgedepois do ‘Correio da Manhã’ ter no-ticiado ontem que MP decidiu arqui-

var, na semana passada, o processocontra o número dois do presidenteJosé Eduardo dos Santos, bem comodos dois enteados no âmbito da vendada participação do BIG por ManuelVicente à Edimo.

“Encontra-se pendente no DCIAPum inquérito com a finalidade de in-vestigar eventuais crimes de fraudefiscal, falsificação e branqueamentode capitais, relativo a diversas opera-ções, em que é visada a empresa EDI-MO”, adianta a PGR, dando contaque “Manuel Vicente não constacomo arguido, nem foi suspeito” nes-te inquérito. Em comunicado, dizque o MP “entendeu emitir despacho

de proposta de suspensão provisóriade inquérito por determinado prazo,mediante o cumprimento pela socie-dade arguida de obrigações, injun-ções, entre as quais o pagamento dedeterminada quantia ao Estado, o quefoi aceite pela arguida”.

Caso este acordo tenha ‘luz verde’do juiz de instrução, o processo de in-quérito prosseguirá, aguardando ocumprimento pela sociedade arguidadas obrigações impostas. Decorrido oprazo de suspensão, se as obrigaçõesimpostas à Edimos tiverem sidocumpridas, o MP arquivará o proces-so. Caso contrário, emitirá despachode acusação. ■ L.S.

Página 15

A16

Tiragem: 9311

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 23

Cores: Cor

Área: 4,95 x 9,51 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50668076 07-11-2013

MP pede penasuspensa no caso submarinosO Ministério Público pediu on-tem a condenação dos argui-dos do caso submarinos a umapena de prisão inferior a cincoanos, eventualmente suspensa,pelos crimes de burla e falsifi-cação de documentos.

O procurador justificou o pe-dido pela falta de antecedentescriminais dos arguidos, refe-rindo contudo que a sanção aaplicar aos três alemães temque ser mais pesada, dado queforam os principais beneficá-rios do negócio. O procuradorimpôs como condição que osdez arguidos paguem solida-riamente 104 mil euros. |

Página 16

A17

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 26

Cores: Cor

Área: 24,35 x 30,83 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50665174 07-11-2013

Página 17

A18

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 4,88 x 29,13 cm²

Corte: 1 de 2ID: 50664954 07-11-2013

Página 18

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 4,52 x 3,67 cm²

Corte: 2 de 2ID: 50664954 07-11-2013

Página 19

A20

Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 37

Cores: Preto e Branco

Área: 12,40 x 5,88 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50668020 07-11-2013

Crimes de burla e falsificaçãoMP pede pena suspensa para arguidos do caso dos submarinos mas impõem o pagamento de uma verba de 104 mil eurosO Ministério Público pediu ontem a condenação dos arguidos do caso das contrapartidas dos sub-marinos a uma pena de prisão inferior a cinco anos, eventualmente suspensa, pelos crimes de burlae falsificação de documentos.Durante as alegações finais do julgamento, o procurador Vítor Pinto justificou o pedido de pena sus-pensa pela falta de antecedentes criminais dos arguidos, referindo, no entanto, que a sanção a apli-car aos três arguidos alemães deve ser mais pesada, visto que foram os que mais beneficiaram donegócio das contrapartidas/submarinos.O procurador impôs como condição para a aplicação de pena suspensa, que os dez arguidos nesteprocesso paguem solidariamente uma verba de 104 mil euros.

Página 20

A21

Tiragem: 12478

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 36

Cores: Preto e Branco

Área: 13,88 x 9,46 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50664960 07-11-2013

Página 21

A22

Tiragem: 12478

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 22

Cores: Preto e Branco

Área: 27,02 x 34,95 cm²

Corte: 1 de 3ID: 50665030 07-11-2013

Página 22

Tiragem: 12478

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 23

Cores: Cor

Área: 26,73 x 33,08 cm²

Corte: 2 de 3ID: 50665030 07-11-2013

Página 23

Tiragem: 12478

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 19,98 x 5,09 cm²

Corte: 3 de 3ID: 50665030 07-11-2013

Página 24

A25

Tiragem: 92478

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 29

Cores: Cor

Área: 17,81 x 16,05 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50665611 07-11-2013

Página 25

A26

Tiragem: 33083

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 9

Cores: Cor

Área: 5,60 x 25,36 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50664971 07-11-2013

Página 26

A27

Tiragem: 34400

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 41

Cores: Cor

Área: 5,03 x 13,18 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50664881 07-11-2013

Página 27

A28

Tiragem: 92478

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 15

Cores: Cor

Área: 21,58 x 15,92 cm²

Corte: 1 de 3ID: 50665457 07-11-2013

Página 28

Tiragem: 92478

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

Cores: Cor

Área: 8,40 x 1,90 cm²

Corte: 2 de 3ID: 50665457 07-11-2013

Página 29

Tiragem: 92478

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,37 x 2,55 cm²

Corte: 3 de 3ID: 50665457 07-11-2013

Página 30

A31

Tiragem: 34400

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

Cores: Cor

Área: 27,04 x 33,37 cm²

Corte: 1 de 2ID: 50664907 07-11-2013

Página 31

Tiragem: 34400

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,20 x 3,40 cm²

Corte: 2 de 2ID: 50664907 07-11-2013

Página 32

A33

Tiragem: 0

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 16,84 x 6,85 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50687219 07-11-2013

Caso dos submarinos

Ministério Público pede pena suspensa para arguidos

O Ministério Público pediu a condenação dos 10 ar-guidos do caso das contrapartidas dos submarinos a uma pena de prisão inferior a cinco anos, eventual-mente suspensa, pelos crimes de burla e falsificação de documentos.Nas alegações finais do julgamento, o procurador Victor Pinto justificou o pedido de pena suspensa pela falta de antecedentes criminais dos arguidos, referindo contudo que a sanção a aplicar aos três arguidos alemães tem que ser mais pesada, dado que foram os principais beneficiários do negócio das

contrapartidas.O procurador impôs como condição para a aplicação de pena suspensa que os arguidos paguem solidaria-mente uma verba de 104 mil euros.Portugal contratualizou com o consórcio GSC a com-pra de dois submarinos em 2004, por mil milhões de euros, quando Durão Barroso era Primeiro-ministro e Paulo Portas ministro da Defesa Nacional.Segundo a acusação do Ministério Público, o proces-so das contrapartidas lesou o Estado português em mais de 30 milhões de euros.

Página 33

A34

Tiragem: 38650

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

Cores: Cor

Área: 21,05 x 30,48 cm²

Corte: 1 de 2ID: 50664644 07-11-2013

DANIEL ROCHA

Portugal adquiriu a consórcio alemão dois novos submarinos por mil milhões de euros

Os 104 mil euros que o Ministério

Público pediu ontem em tribunal

aos dez arguidos do caso das con-

trapartidas dos submarinos não são

sufi cientes para cobrir os elevados

custos deste julgamento, que dura há

um ano e está na recta fi nal. O procu-

rador Victor Pinto não quer que os

empresários portugueses e os gesto-

res alemães suspeitos de terem burla-

do o Estado e falsifi cado documentos

cumpram cadeia, tendo por isso de-

fendido penas suspensas para todos.

Este julgamento visa descortinar

se houve realmente, como devia ter

acontecido, intervenção do consór-

cio alemão que vendeu dois subma-

rinos a Portugal na captação de ne-

gócios e projectos para compensar a

economia nacional pelo investimento

de mil milhões de euros. O Ministério

Público sustenta que muitas destas

contrapartidas foram fi ctícias, por-

que as encomendas de componentes

de automóveis, pela indústria alemã,

a fabricantes portugueses resultaram

de negócios que já existiam antes da

compra dos submarinos — e não da

intervenção do consórcio alemão en-

cabeçado pela empresa Ferrostaal.

Os elevados custos do julgamento

prendem-se com o facto de ser ne-

cessário pagar traduções quer dos

inúmeros documentos que constam

do processo quer das audiências em

tribunal, uma vez que três dos argui-

dos são de nacionalidade alemã. Só a

tradução das 1500 páginas do despa-

cho de pronúncia fi caram por 35 mil

euros. Se a isso se somarem as cerca

de 150 horas de tradução simultânea

das audiências, cobradas à razão de

861 euros por dia, os custos da mon-

tagem de uma cabine de tradução no

tribunal e o ordenado dos três juízes

destacados para o caso — a magistra-

da que preside ao colectivo está neste

momento exclusivamente dedicada

ao processo — e ainda as viagens en-

tre Portugal e a Alemanha facilmen-

te se conclui que os 104 mil euros

são muito curtos para pagar encar-

gos que vários advogados de defesa

dos arguidos calculam poderem vir

a chegar ao meio milhão de euros.

O pedido de penas suspensas até

cinco anos, em vez de prisão, justi-

Indemnização pedida aos arguidos dos submarinos não é suficiente para cobrir custos do julgamento

JustiçaAna Henriques

Ministério Público não quer prisão, mas sim pena suspensa para empresários e gestores suspeitos de terem burlado Estado

Souto Moura foi o rato Mickey sentado num cavalo de porcelana

Advogado dos alemães não poupou críticas a vários procuradores-gerais

Na empolgada defesa que fez dos seus clientes alemães, o advogado Godinho de Matos aproveitou para

criticar a cultura judiciária do Ministério Público. Fê-lo de forma muito peculiar, ao analisar o desempenho de vários procuradores-gerais da República. E se com Cunha Rodrigues nasceu aquilo que designou por “uma escola de perversão da acção penal”, com os procuradores a desenvolver as acusações “de acordo com as suas inclinações” pessoais e “com base em conjecturas”,

caminho que “só começou a ser invertido com Pinto Monteiro”, já a performance de Souto Moura naquele cargo faz Godinho de Matos pensar nos desenhos animados: “Foi um rato Mickey sentado num cavalo de porcelana”, observou, numa referência à alegada inabilidade política do magistrado. Sobre o julgamento das contrapartidas dos submarinos, lamentou que o Ministério Público não tivesse tentado resolver a situação num tribunal arbitral, preferindo “arrastar as pessoas para o processo penal”.

Godinho de Matos acusou ainda o Ministério Público de ter decalcado a acusação da perícia pedida pelas autoridades à consultora Inteli, que chegou a trabalhar para a Ferrostaal: “Houve um outsourcing para uma tarefa que pertence a um órgão de polícia criminal”. Alegando que “a montanha deu à luz um soluço”, numa alusão ao reduzido pedido de indemnização do procurador, o advogado declarou que o único gestor alemão que podia ser acusado de ilegalidades nem sequer está no banco dos réus.

fi cou-a ontem o Ministério Público

com o facto de o prejuízo do negócio

das contrapartidas dos submarinos

para o Estado “ainda não ser irreme-

diável”, uma vez que existem nego-

ciações sobre a prestação de contra-

partidas alternativas pelos alemães

e a Ferrostaal tem depositada uma

garantia bancária de 60 milhões que

pode ser accionada em caso de in-

cumprimento contratual.

O procurador defendeu que a res-

ponsabilidade dos gestores alemães

é superior à dos empresários portu-

gueses. Terão sido eles os mentores

da burla, destinada a fazê-los poupar

muito dinheiro. Se os empresários

portugueses alinharam nela, subli-

nhou, foi por “terem sido pressiona-

dos” nesse sentido. Na mira de fi nan-

ciamentos e ajudas futuras por parte

dos alemães, terão aceitado assinar

documentos em como estavam a

receber encomendas de peças de

clientes arranjados pela Ferrostaal,

mesmo cientes de que isso não cor-

respondia à verdade.

A audiência de ontem fi cou ainda

marcada pela acusação feita pela de-

fesa ao Ministério Público de tentar

anular o julgamento para impedir a

absolvição dos arguidos. Em causa

está o facto de um dos documen-

tos apresentados aos alemães não

ter sido traduzido, como manda a

lei. Solucionar o problema poderia,

segundo esta tese, ocasionar demo-

ras que ditariam a interrupção das

audiências em tribunal por mais de

30 dias, o que no julgamento de cri-

mes, como é o caso, determina a sua

anulação.

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Tiragem: 38650

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Âmbito: Informação Geral

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Indemnização de 104 mil euros pedida aos arguidos não chega para pagar julgamento das contrapartidas dos submarinos p8

Indemnização não paga julgamento dos submarinos

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Corte: 1 de 1ID: 50642675 06-11-2013

Alegações finais das contrapartidas dos submarinos começam hoje

O Ministério Público (MP) pediu a nu-

lidade do despacho que recusa a au-

dição de cinco novas testemunhas de

acusação no caso das contrapartidas

dos submarinos, considerando que

os depoimentos são “efectivamen-

te indispensáveis à descoberta da

verdade”. O procurador Vítor Pinto

lamenta que o tribunal tenha profe-

rido uma “pré-sentença” no despa-

cho que indefere as audições “em vez

de previamente investigar/averiguar

completamente os factos imputados

aos arguidos”. As alegações fi nais do

caso começam hoje, com o dia reser-

vado para as conclusões da acusação.

Este pedido do MP não terá efeitos

imediatos, mas será avaliado pela Re-

lação de Lisboa se os arguidos forem

absolvidos e houver recurso da acusa-

ção, o que parece cada vez mais pro-

vável. Se os juízes da Relação deram

razão ao MP, o julgamento poderá ter

que ser reaberto para se proceder

à audição das novas testemunhas.

Em causa está o depoimento de

cinco profi ssionais ligados à nego-

ciação de alguns dos projectos inte-

grados nas contrapartidas dos dois

submarinos comprados pela Mari-

nha portuguesa a um consórcio ale-

mão, mas que, segundo a acusação,

não tiveram qualquer intervenção da

empresa responsável por captar es-

ses negócios, a Man Ferrostaal, uma

das três fi rmas que compunham o

Ministério Público insiste na audição de novas testemunhas

consórcio. Pelo menos quatro das

testemunhas teriam de ser ouvidas

por videoconferência, que teria de

ser pedida a tribunais estrangeiros,

o que iria atrasar o fi nal do julgamen-

to, que o tribunal pretende concluir

até ao fi nal do ano. No despacho, o

procurador Vítor Pinto nota que a

decisão de recusar as audições parte

do princípio de que é verdadeiro o

teor das fi chas dos projectos, essen-

ciais para os negócios serem con-

tabilizados como contrapartidas, e

considera igualmente verdadeiras as

declarações do único arguido portu-

guês que falou durante o julgamento,

rejeitando-se a tese da acusação.

Insistindo na importância do teste-

munho de dois profi ssionais ligados

a um dos projectos, o procurador

estranha que o tribunal tenha con-

siderado que duas reuniões realiza-

das em Abril de 2000 tenham sido

a base de um negócio que só veio a

ser discutido em 2003 e se terá con-

cretizado no segundo semestre des-

se ano. O representante da acusação

destaca dois documentos existentes

nos autos e que “falam por si”. O pri-

meiro é um email enviado pelo antigo

presidente do Agrupamento Comple-

mentar de Empresas de Componen-

tes Integrados para a Indústria Auto-

móvel (Acecia), que reunia as empre-

sas benefi ciárias das contrapartidas

naquele sector, a vários responsáveis

daquelas fi rmas, onde se refere que

pelo menos quatro projectos “foram

realizados sem qualquer interferên-

cia ou apoio da Man Ferrostaal. O

outro documento referido é a acta

de uma reunião do conselho de ad-

ministração da Acecia, em Abril de

2005, em que também se refere ex-

pressamente a existência de negócios

realizados “sem qualquer participa-

ção ou esforço da Man Ferrostaal”.

RUI GAUDÊNCIO

Caso das contrapartidas Mariana Oliveira

Procurador quer invalidar recusa de novas testemunhas de acusação no caso das contrapartidas dos submarinos

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Corte: 1 de 1ID: 50621957 05-11-2013

Marinho Pinto quer criminalizar“corrupção informativa”Jornalismo Bastonário defende que jornalistas que recebam contrapartidas pela publicação de notícias devem ser punidos.

Catarina [email protected]

O bastonário da Ordem dos Ad-vogados (AO), Marinho Pinto, de-fende a criação do crime de “cor-rupção informativa” para punir osjornalistas ou órgãos de comuni-cação social (OCS) que recebamcontrapartidas patrimoniais ounão em troca de “comportamen-tos activos e passivos que atentemcontra a verdade jornalística”.Marinho Pinto, que chegou aexercer jornalismo na AgênciaLusa e no Expresso, lançou a ideianum artigo de opinião publicadona edição de ontem do “Jornal deNotícias”. Ao Diário Económico,disse que vai apresentar uma pro-posta pública e que o objectivo élançar o debate sobre este tema,assim que terminar o seu mandatoà frente da Ordem.

Marinho Pinto dá o exemploda legislação criada para “puniros comportamentos que atentamcontra a verdade desportiva”,para defender uma actuação se-melhante na área da informação.“Se houver indícios de que o co-municador tem vantagens quenão são aquelas que decorrem darelação de trabalho com o em-pregador, ele deve ser criminali-zado”, afirma, justificando que,actualmente, só pode ser acusadode corrupção alguém que tenhaum cargo público ou relacionadocom a actividade desportiva. Po-rém, a avaliar pelas reacções quelhe têm chegado, diz que “hápouca gente interessada em me-lhorar o contributo da comunica-ção social para a democracia”.

A sugestão surge numa alturaem que Marinho Pinto tem acusa-do alguns OCS de prejudicaremElina Fraga, vice-presidente daOA e candidata a bastonária, nacobertura da campanha. O actualbastonário garante, no entanto,tratar-se de uma coincidência.

A ideia não é consensual juntode jornalistas e especialistas emmedia. José Manuel Fernandes,

ex-director do “Público”, prefe-re defender regras de transpa-rência e auto-regulação dentrodos próprios OCS, que determi-nem, por exemplo, o valor limitedos presentes que os jornalistaspodem receber ou que impeçamos jornalistas de se transferiremdas funções de assessoria de co-municação para o jornalismo.“Ainda que existam situaçõesduvidosas, a procura da verdadedevem ser discutidas de forma

pública e entre pares e não nostribunais” acrescenta.

Felisbela Lopes, especialistaem informação televisiva, lembraque a profissão do jornalista jádeve obedecer ao “Estatuto doJornalista”, às leis da rádio, im-prensa e televisão e ao “CódigoDeontológico do Jornalista”, alémda legislação geral. Ainda assim,reconhece que o tema ganha es-pecial relevo numa altura em que“as empresas de comunicação so-cial estão financeiramente fragili-zadas e os jornalistas consequen-temente também estão”. Para aprofessora universitária, mais doque as recompensas materiais,“que são fáceis de provar”, a difi-culdade será sempre demonstrara existência de “troca de favores”.

Já Oscar Mascarenhas, pro-fessor de Ética e Deontologia doJornalismo da Escola Superior deComunicação Social, não se opõeà criminalização do recebimentode favores em troca da divulga-ção de informações falsas, masdiz que a ideia esbarra com umadificuldade: “Quem decide o queé verdadeiro ou falso? O juiz?”.Não reconhecendo essa capaci-dade aos tribunais, o antigo pre-sidente do Conselho Deontológi-co do Sindicato dos Jornalistasprefere deixar ao público o crité-rio de aceitar ou não como ver-dade o que é publicado. “Vai serenganado muitas vezes, masquando descobrir o logro, nãoperdoará ao jornalista e ao seuórgão de informação”, conclui,

O jornalista e professor uni-versitário Adelino Gomes tam-bém defende que, tratando-se de“um boa intenção”, peca porpartir do princípio que existe umaverdade jornalística absoluta. Oque existe “é uma melhor aproxi-mação à verdade conseguida atéao momento da publicação dotexto”, defende remetendo para aCarta de Princípios do Jornalismona Era da Internet apresentadarecentemente pelo Projecto Jor-nalismo e Sociedade. ■

Pau

laN

un

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BRUNO MELO ALVESAdvogado da Miranda Alliance

Salvo melhor opinião, os com-portamentos activos e passivosque atentem contra a verdadejornalística em troca de vanta-gens indevidas para o jornalistaou para o órgão de informação,têm actualmente tutela penal,sendo, por isso, desnecessárioadensar a já extensa teia legisla-tiva em matéria de corrupção.

Na verdade, a Lei n.º 20/2008,

de 21 de Abril, que regulamenta aresponsabilidade penal por cri-mes no comércio internacional ena actividade privada pune ocomportamento do trabalhadordo sector privado (e.g. um Jorna-lista) que solicita ou aceita van-tagem patrimonial ou não patri-monial indevida para um qual-quer ato ou omissão que consti-tua uma violação dos seus deve-res funcionais (por exemplo, osprevistos no Código Deontológi-co dos Jornalistas). ■

ANÁLISE

“É desnecessário adensar a teialegislativa em matéria de corrupção”

José ManuelFernandes,ex-director do“Público”, preferedefender regrasde transparênciae auto-regulaçãodentro dos Órgãode ComunicaçãoSocial.

O tema ganha espe-cial relevo numa al-tura em que “as em-presas de comuni-cação social estãofinanceiramente fra-gilizadas e os jorna-listas também”, dizFelisbela Lopes.

Para AdelinoGomes, o quepode ser “um boaintenção”, pecapor partir doprincípio queexiste uma“verdadejornalísticaabsoluta”

Oscar Mascarenhas,ex-presidente doConselho Deontoló-gico do Sindicatodos Jornalistasprefere deixar aopúblico “o critériode aceitar ou nãocomo verdadeo que é publicado”

Marinho Pinto querlançar o debate públicosobre a criminalizaçãoda corrupçãoinformativa, no fimdo seu mandato comobastonário da Ordemdos Advogados.

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Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

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Corte: 1 de 2ID: 50622089 05-11-2013

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País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

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Contrapartidas submarinos

Defesa dos alemães vai pedir absolvição dos três arguidos As alegações finais do julgamento das contrapartidas dos submarinos começam amanhã, tendo a defesa dos três arguidos alemães antecipado que vai pedir aos juízes a absolvição destes por inexistência do crime de burla. Nuno Godinho de Matos, advogado dos então funcionários da multinacional alemã Man Ferrostal, disse à Lusa que vai pedir a absolvição por entender que “não foi feita a mínima prova relativamente à burla” imputada pela acusação.

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O Departamento Central de Investi-

gação e Acção Penal (DCIAP) recu-

sou ontem o acesso dos jornalistas

ao processo que envolve o procu-

rador-geral da República angolano,

João Maria de Sousa, argumentando

que o caso “não conduziu à abertura

de qualquer procedimento criminal,

estando apenas em causa um pro-

cedimento preventivo, de natureza

interna, do Ministério Público”.

Num despacho assinado pelo pro-

curador Jorge Rosário Teixeira, o ma-

gistrado diz que, como não foi aberto

inquérito-crime, “subsiste o dever

de sigilo sobre as diligências desen-

volvidas”. O procurador precisa que

estas se traduziram essencialmente

na obtenção de informação bancá-

ria. “Assim sendo, os documentos

bancários recolhidos encontram-se

protegidos por segredo bancário”,

sustenta.

O magistrado acrescenta que a

lei que determina a obrigação de as

autoridades bancárias reportarem

os movimentos suspeitos também

prevê que “a revelação da identidade

da pessoa que procedeu à comuni-

cação relativa a prevenção do bran-

queamento de capitais é susceptível

de integrar infracção criminal, refor-

çando a necessidade de preservação

da informação”. Sobre o processo

Rosário Teixeira diz que permitiu

concluir “que as operações fi nan-

Ministério Público recusa acessoao processo sobreo PGR angolano

ceiras se encontravam justifi cadas,

o que signifi ca, em termos técnicos,

que se suportam numa relação ne-

gocial subjacente legítima e que não

desperta censura objectiva em sede

criminal”.

Só a semana passada a Procura-

doria-Geral da República confi rmou

que o caso fora arquivado em Julho,

tendo o visado tido conhecimento da

decisão três meses mais tarde. Isto

porque o Ministério Público esteve a

estudar se deveria ou não notifi car o

procurador-geral angolano.

Segundo o Expresso noticiou em

Fevereiro, a investigação ao procura-

dor angolano foi desencadeada por

um alerta bancário por causa de um

depósito de 93 mil dólares (70,3 mil

euros) feito em Novembro de 2011

numa conta de João Maria de Sousa,

no Santander Totta, em Portugal.

Vandalismo na embaixadaO embaixador de Angola em Lisboa

afastou ontem qualquer relação en-

tre o acto de vandalismo no domingo

contra o edifício da embaixada na

capital portuguesa e o estado actual

das relações com Portugal. “Vamos

continuar a pensar no acto como um

incidente, mas devemos estar aten-

tos para que situações do género não

voltem a acontecer”, disse Marcos

Barrica, citado ontem pela agência

noticiosa Angop.

Recusando “tirar ilações de ime-

diato”, o diplomata acrescentou que

“seria precipitado concluir que as

razões do incidente têm que ver

com o estado menos bom das re-

lações com Portugal”. Os serviços

da embaixada vão funcionar nor-

malmente, ao mesmo tempo que

decorrem as diligências por parte

das autoridades policiais portugue-

sas, referiu.

Justiça Mariana Oliveira

DCIAP alega que não houve qualquer procedimento criminal e que as informações recolhidas estão sob sigilo bancário

Joana Marques Vidal confirmou o arquivamento do processo

NUNO FERREIRA SANTOS

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Tiragem: 38650

País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

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DCIAP recusa acesso dos jornalistas a processo do PGR angolano p14

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Âmbito: Regional

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Catarina Tomás Ferreira

VISEU Paulo Morais, antigovice-presidente da Câmara doPorto e autor do livro “Da Cor-rupção à Crise – O que fazer?”,defendeu que Portugal não temsabido aproveitar os recursosque tem para se potenciar e criarvalor. Na intervenção que fez noTEDx Viseu, que decorreu nosábado, na Pousada de Viseu,Paulo Morais defendeu que “acorrupção e o desperdício é quenos fizeram chegar a esta situa-ção” de “verdadeiro inferno”.“Es tamos às portas do paraíso[que é o conjunto de oportuni-dades], mas estamos num ver-dadeiro inferno”, criticou, refe-rindo-se à actual situação dopaís.

Segundo disse, o problema es -tá na “falta de estratégia e demo delo de gestão”. “O que estáa falhar em Portugal é o modelo

de gestão, que é a política. O mo-delo político é que permite queestas oportunidades sejam per-didas”, reforçou. E exemplificou:“A Serra da Estrela é um localde desportos de Inverno, mas,quando neva, não se conseguelá chegar”. “Tudo o que podía-mos potenciar está desperdi-çado”, lamentou.

Paulo Morais realçou que osportugueses não estão a sabertirar proveito da localizaçãogeográfica do país, do clima, domar, do património cultural oumesmo dos emigrantes, que es-tão “abandonados pelos gover-nos”. “Quando a matéria-primaé boa e os resultados são maus,o problema não está nos traba-lhadores, mas na falta de estra-tégia e de modelo de gestão”,

sublinhou, lembrando que é fi-lho e neto de industriais.

Depois de mostrar um vídeosobre corrupção, Paulo Moraisexplicou que este conceito seresume a “utilizar os recursosque são de todos em benefíciode grupos económicos insaciá-veis”. Por isso, deixou uma men-sagem em jeito de apelo: “Com-bater a corrupção, combater odesperdício, é hora de acordar”.

Nesta segunda edição doTEDx Viseu, cujo tema foi “TimeR-Evolution”, estiveram aindapresentes, entre outros, Fernan -do Alvim, Paulo Ferreira, CarlosSá, Filipe Carrera, Luís Calheiros,Rui Macário, Amadeu Castro,Jorge Montez, Ilda Teixeira (comelementos da ZunZum) e San-dra Oliveira. |

“Combater a corrupção, combatero desperdício, é hora de acordar”

O TEDxViseu realizou-se nopassado sábado

D.R.

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