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REVISTA SEMANAL 108 DE 25-11-2013 A 01-12-2013 BRIEFING INTELI|CEIIA » TRANSPARÊNCIA || 2013

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De 25-11-2013 a 01-12-2013

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Page 1: Brief transparência » revista semanal 108

REVISTA SEMANAL 108

DE 25-11-2013 A 01-12-2013

BRIEFING INTELI|CEIIA » TRANSPARÊNCIA || 2013

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Revista de Imprensa02-12-2013

1. (PT) - Diário Económico - Projectos Especiais, 25/11/2013, Portugal revela consciência dos riscos maspouca prevenção

1

2. (PT) - Diário Económico - Projectos Especiais, 25/11/2013, Oito passos para um programa anti-corrupçãoeficaz

5

3. (PT) - Diário Económico - Projectos Especiais, 25/11/2013, Brasil avança com nova lei anti-corrupção 6

4. (PT) - Correio da Manhã, 25/11/2013, Estado pede indemnização de 53 milhões a Duarte Lima 7

5. (PT) - Correio da Manhã, 25/11/2013, Julgados por corrupção 10

6. (PT) - Correio da Manhã, 26/11/2013, Recebiam prendas para acelerar licenciamentos 11

7. (PT) - Jornal de Notícias, 27/11/2013, Chefe da PSP corrompido com dinheiro da droga 12

8. (PT) - Jornal de Notícias, 27/11/2013, Alegações finais serão em janeiro 13

9. (PT) - Diário de Notícias, 27/11/2013, Chefe da PSP no Porto acusado por corrupção 14

10. (PT) - Correio da Manhã, 27/11/2013, Sá Fernandes 15

11. (PT) - Sábado, 28/11/2013, Ministério Público chama Relvas 16

12. (PT) - Correio da Manhã, 28/11/2013, Escutas no "Rua Segura" 17

13. (PT) - i, 29/11/2013, Julius Malema vai enfrentar julgamento por corrupção 18

14. (PT) - Correio da Manhã, 29/11/2013, «É um corruptor e um caluniador» 19

15. (PT) - Diário de Aveiro, 30/11/2013, Silva Correia está disposto a falar 21

16. (PT) - Correio da Manhã, 30/11/2013, Sá Fernandes e Domingos Névoa trocam acusações 22

17. (PT) - Correio da Manhã, 30/11/2013, Quebrar silêncio 23

18. (PT) - Público, 01/12/2013, Como combater a corrupção? 24

19. (PT) - Jornal de Notícias, 01/12/2013, Professora universitária e duas irmãs sacam fundos 25

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Tiragem: 17039

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 2

Cores: Cor

Área: 29,22 x 32,84 cm²

Corte: 1 de 4ID: 50971003 25-11-2013 | Projectos Especiais

As empresas portuguesas portu-guesas pertencem ao grupo dasque têm uma maior percepção daexistência de práticas de suborno ecorrupção generalizadas em Por-tugal.As conclusões fazem parte do in-quérito “Navigating today’s com-plex business risks”, publicadopela consultora EY, e dão contaque 72% das inquiridas acreditaque estas práticas acontecem comfrequência em Portugal, acima dequalquer outro país no estudo(39% é a média dos países desen-volvidos da Europa ocidental e67% ados países emrápido cresci-mento).

Estudo engloba empresas de 35 países

Portugal revela consciênciados riscos mas pouca prevençãoA fraude e a corrupção representam uma ameaça para as organizações, com tendência a aumentar. As empresas portuguesasestão entre as que têm maior percepção da existência de situações do género, mas apostam pouco na prevenção.

Esta percentagemcolocaPortugalno 11.º lugar no ‘ranking’ entre os35 países em estudo, sendo o topoocupado pela Eslovénia, com96% das empresas a confirmarema existência de práticas generali-zadas de corrupção, e a Suíça asurgir no final da tabela, com ape-nas 10%. Também acima da mé-dia da Europa ocidental está aideia de que, no sector onde ac-tuam, é prática comumo recurso asuborno para ganhar contratos:24% das empresas portuguesasadmitem acreditar nisso, face aapenas 14% das inquiridas na Eu-ropa ocidental, enquanto nos paí-ses de rápido crescimento esta

resposta é dada por 38% das in-quiridas.Ainda assim, Portugal, face aosrestantes países do estudo, é aque-le onde ummenor número de em-presas revelou ter assistido a prá-ticas anti-éticas para alcançar oureter negócio, tais como: a ofertade presentes pessoais (13%, com-parado com31% emEspanha), dedinheiro (7%, em comparaçãocom 54% na Grécia) ou de entre-tenimento (9%, comparativamen-te com 22% emEspanha).No que se refere a práticas anti--éticas que visem distorcer as de-monstrações financeiras, as em-presas nacionais estão também

abaixo damédia dos países consi-derados neste estudo. Destas prá-ticas, destacam-se o registo ante-cipado de receitas para atingir ob-jectivos financeiros (apenas 2%,face aos 7% daEuropa ocidental e13% dos países em rápido cresci-mento), a subvalorização de cus-tos para cumprir com orçamentosfinanceiros de curto-prazo (ape-nas 6%, tal como na Europa oci-dental, e abaixo dos 9%dos paísesem rápido crescimento) e as ven-das‘ desnecessárias a clientespara cumprir objectivos (5%, emcomparação aos 4% da Europaocidental e aos 10%dos países emrápido crescimento).

Empresas apostam pouco naprevençãoA probabilidade de existência defraude e corrupção em Portugal,sendo hoje elevada, é agravadapelo facto de apenas 17% dos ges-tores considerarem a possibilida-de de se verificar uma melhoriadas condições de negócio a cur-to/médio prazo, acrescido de 54%desses mesmos gestores conside-rarem que vão sentir maior pres-são para alcançar uma boa ‘per-formance’ financeira e de 72% te-rem a percepção da existência deactos de suborno e de corrupçãono País.O risco de fraude é aindamais ele-

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Tiragem: 17039

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 3

Cores: Cor

Área: 12,19 x 32,84 cm²

Corte: 2 de 4ID: 50971003 25-11-2013 | Projectos Especiais

GESTÃO DE FRAUDE NASORGANIZAÇÕES. A fraude éuma ameaça constantepara as organizações, e temtendência a aumentar nospróximos anos. Um programacompleto de gestão de riscosde fraude deverá contemplartrês áreas-chave: prevenção,detecção e resposta. Deveráser também capaz de mitigaras perdas económicasderivadas de uma situaçãode fraude, proteger a imagemde organização e limitara responsabilidade dosadministradores. É esse ofoco do programa antifraudeda área de Fraud Investigation& Dispute Services (FIDS)da EY.

ÉTICA EMPRESARIAL. Apenas 11% das em-presas inquiridas na Europa ocidental eem Portugal consideram que seguir deperto políticas anti-fraude e anti-corrup-ção pode penalizar a sua competitividadeno mercado, face aos 21% dos países derápido crescimento. Também apenas 11%das empresas nos países desenvolvidosconcordam que as empresas estrangei-ras poderão ter desvantagens face àsempresas locais, como resultado demaior regulamentação no seu mercado,abaixo dos 17% considerados por Portu-gal e 22% pelos países em rápido cresci-mento.

vado considerando que são pou-cas as empresas que revelam terimplementadas medidas de pre-venção e controlo, que permitammitigar a ocorrência de práticasde suborno e corrupção.Apenas 37% das empresas portu-guesas afirmam ter políticas e umcódigo de conduta anti-corrupçãoe anti-suborno, face aos 55% dassuas congéneres europeias e 58%nos países de rápido crescimento.No que diz respeito ao cumpri-mento dos aspectos normativos ereguladores, Portugal fica abaixode todos os países inquiridos.Destes, destacamos a comunica-ção, por parte da gestão de topo,

do compromisso com as políticasanti-fraude e anti-corrupção, aformação nesta área, as penaliza-ções por incumprimento e o apoioaos colaboradores que denunciamcomportamentos anti-éticos.De referir ainda que Portugal é opaís em que os colaboradoresconsideram que os seus emprega-dores dão menor relevância àspráticas de anti-corrupção e su-borno (é o 6.º país mais negativoentre os 35 entrevistados), comapenas 35%, em comparação comos 42% dos países desenvolvidosda Europa ocidental e dos 53%apurado nos países em rápidocrescimento. Página 2

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Tiragem: 17039

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 29,61 x 30,39 cm²

Corte: 3 de 4ID: 50971003 25-11-2013 | Projectos Especiais

Um programa anti-corrupção pode ser implementado em apenas oito passos

Empresas apostampouco na prevençãoEmbora conscientes dos riscos e da ocorrência de situações de fraude e corrupção, as empresasnacionais ainda não adoptam medidas de prevenção e controlo. Parecer de especialistas pode ajudara resolver litígios em tribunal. Brasil avança em Fevereiro com nova lei anti-corrupção.

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Tiragem: 17039

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: Principal - 1

Cores: Cor

Área: 7,04 x 2,24 cm²

Corte: 4 de 4ID: 50971003 25-11-2013 | Projectos Especiais

Especial sobre práticasanti-fraude e corrupção➥ SUPLEMENTO

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Tiragem: 17039

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 3

Cores: Cor

Área: 17,64 x 31,73 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50971010 25-11-2013 | Projectos Especiais

Um programa anti-corrupção afecta positivamente acultura da empresa e, em caso de violação, melhora oseu posicionamento face às autoridades reguladoras.Oito medidas para que seja eficaz.

1Avalie o risco de corrupçãoConcentre-se nos riscos reais associados à naturezadas operações da empresa: grau de envolvimento comentidades governamentais; recurso a intermediários;ambiente regulatório; países onde actua. Identifiqueas políticas e o controlo já existentes, a sua eficácia eeventuais lacunas. O plano de cumprimento eficientedo programadeve basear-se no risco actual, no contro-lo e nos recursos disponíveis para omelhorar.

2 Desenvolva uma políticaanti-corrupção

Apolítica anti-corrupção deve ter por base a legisla-ção emvigor, ser umadeclaração clara de intolerânciaface à corrupção e fornecer orientações em áreas derisco como: subornos comerciais com vista a ganhosfinanceiros; registo incorrecto, ou ocultação, de actosimpróprios na contabilidade; recurso à terciarizaçãopara potenciais esquemas de suborno; facilitação depagamentos; ofertas a clientes governamentais; dona-tivos à comunidade; fusões e aquisições; alfândegas ecompromissos de compensação.

3 Implemente medidasde controlo baseadas no risco

Amaioria dos casos de corrupção reportados envolvea contratação de terceiros – agentes, consultores e re-presentantes comerciais –, vertente que exige atençãoredobrada. Recomendam-se acções de ‘due diligence’antes de contratar e aceitar propostas, bem como aconfirmação e aprovação de pagamentos especiais, eauditorias aos intermediários.

4 Adopte um rigorosocontrolo financeiro

Um bom sistema de controlo financeiro é a primeiradefesa contra pagamentos corruptos.Aconciliação decontas bancárias numa base mensal protege contraapropriações indevidas e pagamentos por fora. E deve

focar-se em áreas de risco como: transacções com in-termediários; presentes, refeições e entretenimentooferecidos a funcionários públicos; movimentos emalfândegas; e donativos.

5 Promova a formaçãoAformação, transversal a todaa empresa, é crítica, es-pecialmente em empresas globais que actuem empaí-ses com elevados índices de corrupção. É necessárioque todos saibam que a administração não tolera as“velhas formas” de fazer negócio. A formação deveserdadacommaiordetalhe sobretudo aos colaborado-res com responsabilidade no processo de interacção,decisão e vinculação da empresa para com terceirasentidades.

6 Supervisione o programaanti-corrupção

Supervisionar significa cumprir as auditorias anti-cor-rupção internas e terumprocessodedenúnciaeficaz.Osprogramas anti-corrupção devem ser auditados, poden-do-se aqui incluir certificações anti-corrupção e análisededados relativos a transacções de elevado risco.

7 Adopte procedimentosanti-fraude e anti-corrupçãoem transacções

É vital adoptar procedimentos anti-fraude e anti-cor-rupção em processos de ‘due diligence’ ou operaçõesque envolvem riscos como: contingências por activi-dades corruptas anteriores e de funcionários corrup-tos; responsabilidade pela continuidade de activida-des corruptas que não foram identificadas; sobrevalo-rização do preço da empresa construída sobre corrup-ção; incremento inesperado de custos de adaptação eimplementação do programa de ‘compliance’ na em-presa adquirida.

8 Reavalie o risco e modifiqueo programa periodicamente

Aestrutura do programa deve assegurar vigilância e‘feedback’contínuos e fornecer uma extensa revisão deriscos de corrupção a cada três a cinco anos, ou sempreque o negócio mude significativamente. O programadeve estar alinhado comos novos riscos inerentes àmu-dançados negócios e do ambiente externo.

Boas práticas empresariais

Oito passos para um programaanti-corrupção eficaz

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Tiragem: 17039

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 18,11 x 31,56 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50971031 25-11-2013 | Projectos Especiais

Segundo a Conferência das Na-ções Unidas sobre Comércio eDesenvolvimento (UNCTAD), oBrasil recebeu, no primeiro semes-tre de 2013, cerca de 30 mil mi-lhões de dólares de investimentodirecto estrangeiro (IDE) e encon-tra-se actualmente na oitava posi-ção entre os maiores países recep-tores domundo, sendo tambémumdos mercados preferenciais dasempresas portuguesas.No entanto, paraalémdodenso pa-cote legislativo e fiscal já existen-te, os investidores passarão a terdeconsiderar o impacto de uma novaLei Anti-corrupção, promulgadano dia 1 de Agosto de 2013, queentrará em vigor em Fevereiro de2014. Esta norma –hámuito espe-rada pela OCDE após a criação deoutras leis anti-corrupção a nívelinternacional – tem como objecti-vo responsabilizar as pessoas jurí-dicas, como administradores, em-pregados, ou quaisquer outros re-presentantes da empresa que prati-quem actos ilícitos contra a admi-nistração pública. Visa ainda tute-lar a administração públicaestrangeira face aos compromis-sos internacionais de combate àcorrupção assumidos pelo Brasil.A Lei expressa o que se entendepor actos ilícitos e enumera as se-veras sanções decorrentes dosmesmos. São de destacar as mul-tas – que podem ir de 0,1% a 20%

da facturação do ano anterior –, apossibilidade de dissolução dasociedade, a suspensão ou inter-dição parcial das actividades, e aproibição de recebimento de in-centivos, subsídios, subvenções,doações, ou empréstimos de ór-gãos, ou quaisquer entidades pú-blicas ou controladas pelo poderpúblico. Acresce ainda que a pe-

nalização da pessoa jurídica nãoexclui a responsabilização indi-vidual dos participantes na in-fracção.

Colaboração com a justiça e‘compliance’ atenuam sançõesComo formas de atenuação, a Leiprevê a possibilidade de celebra-ção deumAcordodeLeniência, noqual, como contrapartida, a pessoajurídica admite a sua participação

na infracção e colaboraactivamen-te nas investigações para identifi-car os envolvidos.Por outro lado, incentiva a imple-mentação e monitorização de sis-temas de ‘compliance’. De acordocom o texto da Lei, “as empresasque demonstrem a existência demecanismos e procedimentos in-ternos de integridade, auditoria eincentivo à denúncia de irregulari-dades e a aplicação efectiva de có-digos de ética e de conduta” pode-rão ver algumas das sanções signi-ficativamente atenuadas.Em causa está um incentivo à im-plementação de programas robus-tos de ‘compliance’ e de preven-ção, detecção e resposta à fraude, erepresenta, sem dúvida, outrogrande passo do Brasil na prosse-cução de maior transparência econfiança para os investidores na-cionais e estrangeiros.Num país que ocupa o 69.º lugarentre os países mais corruptos,num total de 176 – segundo o rela-tório de Transparência Internacio-nal de 2012, daOrganização Inter-nacional de Combate à Corrupção–, resta esperar para aferir as ac-ções que o Sistema Judicial Brasi-leiro e respectivas entidades com-petentes irão tomar para monitori-zar e reforçar a implementação danova Lei. Bem como a sua efecti-vidade e celeridade na atribuiçãodas sanções impostas.

Combate à fraude segue exemplo dos países desenvolvidos

Brasil avança com nova leianti-corrupção

Empresas queinvestem noBrasil têmde contar, a partirde Fevereiro,com legislaçãomais apertadano que toca àcorrupção.

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Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

Cores: Preto e Branco

Área: 27,59 x 34,81 cm²

Corte: 1 de 3ID: 50971724 25-11-2013

Página 7

Page 10: Brief transparência » revista semanal 108

Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 11

Cores: Preto e Branco

Área: 27,53 x 34,97 cm²

Corte: 2 de 3ID: 50971724 25-11-2013

Página 8

Page 11: Brief transparência » revista semanal 108

Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 7,30 x 5,70 cm²

Corte: 3 de 3ID: 50971724 25-11-2013

Página 9

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A10

Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 13

Cores: Preto e Branco

Área: 10,68 x 8,44 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50971777 25-11-2013

Página 10

Page 13: Brief transparência » revista semanal 108

A11

Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 13

Cores: Cor

Área: 21,50 x 8,40 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50993347 26-11-2013

Página 11

Page 14: Brief transparência » revista semanal 108

A12

Tiragem: 86913

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 19

Cores: Cor

Área: 17,87 x 22,36 cm²

Corte: 1 de 1ID: 51013001 27-11-2013

Página 12

Page 15: Brief transparência » revista semanal 108

A13

Tiragem: 86913

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 40

Cores: Cor

Área: 17,52 x 10,85 cm²

Corte: 1 de 1ID: 51012751 27-11-2013

Página 13

Page 16: Brief transparência » revista semanal 108

A14

Tiragem: 33083

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 19

Cores: Preto e Branco

Área: 11,48 x 13,33 cm²

Corte: 1 de 1ID: 51013082 27-11-2013

Página 14

Page 17: Brief transparência » revista semanal 108

A15

Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 40

Cores: Cor

Área: 5,20 x 5,63 cm²

Corte: 1 de 1ID: 51013521 27-11-2013

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A16

Tiragem: 100000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 20

Cores: Cor

Área: 19,61 x 29,34 cm²

Corte: 1 de 1ID: 51035003 28-11-2013

Página 16

Page 19: Brief transparência » revista semanal 108

A17

Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 40

Cores: Cor

Área: 5,20 x 7,94 cm²

Corte: 1 de 1ID: 51035198 28-11-2013

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Page 20: Brief transparência » revista semanal 108

A18

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 11

Cores: Cor

Área: 4,81 x 10,22 cm²

Corte: 1 de 1ID: 51057123 29-11-2013

Página 18

Page 21: Brief transparência » revista semanal 108

A19

Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 28

Cores: Cor

Área: 15,97 x 25,44 cm²

Corte: 1 de 2ID: 51057516 29-11-2013

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Page 22: Brief transparência » revista semanal 108

Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 14,06 x 12,81 cm²

Corte: 2 de 2ID: 51057516 29-11-2013

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Page 23: Brief transparência » revista semanal 108

A21

Tiragem: 5550

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 9

Cores: Preto e Branco

Área: 8,16 x 13,49 cm²

Corte: 1 de 1ID: 51081304 30-11-2013

Silva Correia está disposto a falarFACE OCULTA O ex-funcio-nário da Refer Silva Correia,acusado de corrupção, parti-cipação económica em negó-cio e burla qualificada no pro-cesso “Face Oculta”, vai que-brar o silêncio. A informaçãofoi avançada ontem, pelo seuadvogado António Esteves.

Até agora, apenas oito dos 37arguidos aceitaram depor pe -ran te o colectivo de juízes (Ar-mando Vara, José Penedos,Pau lo Penedos, António PauloCosta, José António Contradan-ças, Namércio Cunha, Fernan -do Santos e Vítor Batista).

A audição de Silva Correia, an-tigo coordenador do Eixo Dou -ro e Minho, deverá concretizar-se nos dias 9 e 10 de Dezembro.Antes, nos dias 5 e 6, o colectivode juízes vai ouvir o arguidoJosé Magano Rodrigues, enge-nheiro da Refer que exerceufunções como coordenador doNú cleo de Via da “Zona Opera-cional de Conservação do Por -

to”. Segundo a acusação, osdois arguidos terão beneficiadoas empresas do sucateiro Ma-nuel Godinho, o principal ar-guido no processo, nos negó-cios com a Refer, violando a fi-delidade reclamada pela qua-lidade de funcionários daquelaempresa e infringindo exigên-cias de legalidade, objectivi-dade, imparcialidade e inde-pendência.

Silva Correia está acusado deum crime de corrupção pas-siva, dois de participação eco-nómica em negócio e dois deburla qualificada, enquantoMagano Rodrigues respondepor dois crimes de participa-ção económica em negócio.

Ainda na mesma sessão, ojuiz presidente Raul Cordeiroinformou que pretende fazeralterações não substanciaisdos factos que constam daacusação, que serão comuni-cadas após a audição do úl-timo arguido. |

Página 21

Page 24: Brief transparência » revista semanal 108

A22

Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 27

Cores: Cor

Área: 26,60 x 32,86 cm²

Corte: 1 de 1ID: 51079612 30-11-2013

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Page 25: Brief transparência » revista semanal 108

A23

Tiragem: 174397

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 23

Cores: Cor

Área: 3,79 x 4,97 cm²

Corte: 1 de 1ID: 51079679 30-11-2013

Página 23

Page 26: Brief transparência » revista semanal 108

A24

Tiragem: 38650

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 26

Cores: Cor

Área: 27,57 x 30,82 cm²

Corte: 1 de 1ID: 51089837 01-12-2013

Corrupção, na perspectiva

económica, engloba tudo aquilo

que vicia a concorrência livre

e a efi ciência produtiva numa

economia. Deste modo, corrupção

inclui o uso de bens ou postos

públicos para benefício próprio,

nepotismo, evasão fi scal, o

favorecimento de certos grupos

económicos e a promiscuidade

entre o sector público e privado.

Devido a isto, a corrupção é

uma ameaça ao desenvolvimento

económico de um país, pois desvia

a riqueza produzida por todos

para o benefício de alguns, sendo

assim uma forma de dumping

social e económico. Como

corolário, a corrupção é então não

só contrária ao funcionamento

efi ciente da economia de um país

mas também da democracia.

Portugal tem seguido um estrito

programa de ajustamento no que

diz respeito ao peso do Estado na

economia e à liberalização das

leis laborais, mas o mesmo, no

entanto, não se pode dizer em

relação à questão da corrupção.

Já abordei em artigos anteriores

o tema da corrupção, mas volto

de novo a ele, uma vez que este

esquecimento poderá deitar por

terra, no curto-médio prazo, o

sucesso do ajustamento estrutural

da economia portuguesa.

De facto, os países mais

corruptos são, em geral, menos

desenvolvidos. Por isso é que uma

das principais prioridades dos

governantes na China é o combate

à corrupção. Pelo contrário, e

como alertado recentemente

pela Transparency International,

a corrupção não tem estado na

lista de prioridades de sucessivos

governos em Portugal.

Um dos argumentos usados

para não se dar prioridade ao

combate à corrupção é que esta

está enraizada na cultura de um

país e, como tal, mudanças a este

nível duram gerações. O que se

esquece é que alguns dos países

menos corruptos hoje em dia,

Suécia e Singapura, já foram dos

mais corruptos no passado, Suécia

até o século XVIII e Singapura

até aos anos 60 do século XX.

No entanto, ambos conseguiram

realizar, com relativa rapidez, uma

redução signifi cativa nos níveis

de corrupção. Além do mais, o

milagre económico na Suécia do

século XIX e Singapura do século

XX está, segundo muitos analistas,

intimamente associado ao sucesso

destes países no combate à

corrupção.

O que fi zeram a Suécia e

Singapura para ultrapassarem

uma cultura enraizada de práticas

corruptas? Segundo Jakob

Svensson (Stockholm School

of Economics), estes países

seguiram uma estratégia com

enfoque em cinco dimensões: (1)

salários, meritocracia e cultura

de excelência na função pública;

(2) unidades de anticorrupção

independentes do poder político;

(3) denúncia dos casos de

corrupção; (4) vontade política;

(5) abordagem sistémica e

integrada da problemática da

corrupção.

Assim, em primeiro lugar, é

necessário imunizar o sector

público contra a corrupção.

No caso da Suécia, isto foi

conseguido através da subida das

remunerações dos funcionários

públicos (que, na altura, eram

muito baixas), para evitar

que estes aceitassem “luvas”.

Esta medida tem hoje menos

actualidade em Portugal, porque

os salários dos funcionários

públicos são comparáveis aos do

sector privado. Na realidade, os

salários na função pública são

superiores aos do privado no caso

de trabalhadores não-qualifi cados,

mas inferiores no caso de

trabalhadores qualifi cados. Mais

actual para o caso português seria

fazer o mesmo que em Singapura,

onde os funcionários públicos

têm um elevado estatuto social e

onde só os melhores conseguem

entrar, ou seja, criar uma cultura

de meritocracia.

Em segundo lugar, e esta foi

uma questão central no caso de

Singapura, deve-se estabelecer

uma unidade anticorrupção com

poderes reais de investigação e

independente do poder político

e económico. Tal tem sido

tentado em Portugal, com a

Unidade Nacional de Combate à

Corrupção, sob a tutela da Polícia

Judiciária. No entanto, aos olhos

do grande público, estes esforços

têm saído talvez gorados, uma

vez que têm faltado condenações

efectivas em casos de corrupção.

OpiniãoArmando Pires

Em terceiro lugar, deve-se

facilitar as denúncias de casos

de corrupção, através, por

exemplo, de redução de penas

àqueles que colaboram com a

justiça e protecção dos direitos

daqueles que fazem as denúncias.

Ou seja, privilegiar as opções

voice (denunciar) às de exit (não

denunciar). Em Portugal, existe

ainda um desincentivo à denúncia

e colaboração com as autoridades,

pois quem denuncia casos de

corrupção pode até acabar por ser

condenado por isso (veja-se o caso

Bragaparques).

Em quarto lugar, e talvez o

mais determinante, a vontade

política. No caso da Suécia e

de Singapura, o envolvimento

directo e o suporte por parte das

elites políticas e governativas foi

decisivo para reduzir os níveis

de corrupção nestes países.

A Suécia no século XVIII era

descrita nos meios diplomáticos

como o país mais corrupto

da Europa, e Singapura, até à

década de sessenta do século

XX, era considerada um Estado

pária nas relações económicas

internacionais devido às inúmeras

máfi as que operavam no país. A

mudança na Suécia ocorreu no

rescaldo das invasões francesas,

em que, estando este país do lado

dos vencedores, desejava que este

estatuto fosse associado a uma

melhoria da sua reputação na

Europa. Em Singapura, a mudança

foi uma consequência da subida

ao poder do primeiro-ministro

Lee Kuan Yew, que transformou

de forma rápida e permanente as

instituições desse país.

Em quinto lugar, tem de se ter

uma abordagem sistémica de toda

a problemática da corrupção.

Para isto, é também importante

que a sociedade civil fi nalmente

se convença dos efeitos negativos

da corrupção no desenvolvimento

da sociedade portuguesa. É por

isso central uma mudança cultural

e de mentalidades até porque

nem todo o tipo de corrupção

pode ser criminalizada à face da

lei, mas não deixa por isso de ter

efeitos nefastos na economia, e

principalmente na democracia.

Seguindo o exemplo da Suécia

e de Singapura, Portugal deveria

também aproveitar a actual

crise como uma motivação

para eliminar a cultura de

corrupção. O foco no peso da

função pública e nos mercados

de trabalho é insufi ciente para

transformar estruturalmente

a economia portuguesa numa

economia efi ciente. De facto,

uma economia pode ser efi ciente

com um peso elevado do sector

público — como no caso da

Escandinávia — ou com mercados

de trabalho rígidos — como no

caso do Japão e Singapura —, mas

difi cilmente com uma economia

fl agelada pela corrupção. Se a isto

juntarmos o facto de a corrupção

minar a democracia, então

poderemos também perceber as

grandes desigualdades sociais

e económicas em Portugal, a

elevada abstenção em eleições e,

por fi m, a própria crise em que

Portugal se encontra. Democracias

disfuncionais estão também

invariavelmente associadas a

economias inefi cientes, que nem

maximizam a riqueza nem a

distribuem de forma justa.

Institute for Research in Economics (SNF), Norwegian School of Economics, Bergen, Noruega

Como combater a corrupção?

DANIEL ROCHA

Portugal tem feito o ajustamento no que diz respeito ao peso do Estado na economia e à liberalização das leis laborais, mas o mesmo não se pode dizer em relação à corrupção

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