bpi tendências recentes nas contas do estado (out. 2015)

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  • 7/23/2019 BPI Tendncias Recentes nas Contas do Estado (Out. 2015)

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    E.E.F.Mercados FinanceirosOutubro2015

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    T C E

    O

    O INE publicou recentemente informao detalhada sobre as contas pblicas portuguesas, destacando-se oapuramento de dados nais relativamente aos anos de 2011 a 2013, informao ainda provisria relativamentea 2014 e as projeces ociais para o saldo da Administrao Pblica e para a Dvida Pblica a alcanar em

    2015. Adicionalmente, foi tambm divulgada a execuo oramental em sede de contas nacionais relativa aosprimeiros seis meses do ano bem como a execuo oramental, numa ptica de caixa, no perodo de Janeiro aAgosto (esta ltima informao, pela DGO). Nesta nota salientam-se os principais aspectos e tendncias querelevam nesta informao, e antecipam-se algumas tendncias at nal do ano. Em particular, conclui-se queexiste algum risco de cumprimento do objectivo de sada do Procedimento dos dces excessivos; ou seja, existealgum risco de que o saldo apurado para este ano possa exceder 3% do PIB. Efectivamente, a nossa anliseaponta para a existncia de um desvio para o objectivo na ordem dos 1000 milhes de euros, entre 0.5% e0.6% do PIB. Mesmo considerando a possibilidade de cobertura de alguns desvios com recurso utilizao dealmofadas oramentais1, o risco que que o saldo oramental possa exceder o objectivo.

    1. Dvida Pblica e Dce de 2011 a 2015

    No mbito da informao que regularmente prestada ao Eurostat no contexto do Procedimento dos Dces Excessivos, o

    INE divulgou uma reviso para os principais agregados das contas das Administraes Pblicas desde 2011. Estas revisesdecorreram dos seguintes factores:

    Saldo Oramental & Dvida Pblica

    2011 2012 2013 2014 2015P

    Saldo Oramental

    Milhes de euros -13,006 -9,529 -8,245 -12,446 -4,860

    em % do PIB -7.4% -5.7% -4.8% -7.2% -2.7%

    Saldo Oramental Primrio

    Milhes de euros -5,402 -1,315 13 -3,944 4,026

    em % do PIB -3.1% -0.8% 0.0% -2.3% 2.3%

    Dvida Pblica

    Milhes de euros 196,231 212,535 219,649 225,767 223,024

    em % do PIB 111.4% 126.2% 129.0% 130.2% 125.2%

    Medidas/Efeitos extraordinrias(os)

    Receita 840 674 1,230 0 215

    Despesa 1158 1,852 700 6,760 262

    Saldo Oramental sem medidas/efeitos extra

    Milhes de euros -12,688 -8,350 -8,775 -5,686 -4,813

    em % do PIB -7.2% -5.0% -5.2% -3.3% -2.7%

    Saldo Primrio sem medidas/efeitos extra

    Milhes de euros -5,083 -136 -517 2,816 4,073

    em % do PIB -2.9% -0.1% -0.3% 1.6% 2.3%

    Fonte: INE, DGO, Conselho de Finanas Pblicas, BPINota: 2015 inclui a estimativa ofcial para o saldo e dvida, de acordo com a 2notifcao no mbito do PDE.

    Saldo Oramental - expurgando efeitosextraordinrios

    (Milhes de euros; % PIB)

    Integrao no permetro da Administrao Pblica (AP) dealgumas entidades (afectando as contas de 2011 e 2012) nombito da reclassicao estatstica de acordo com as regrasem vigor; Decorreu ainda, em 2013, do apuramento de saldos naispara todas as entidades da AP; Em 2014, as revises reectem sobretudo a incluso de 4.9mil milhes de euros relativos capitalizao do Novo Banco,reclassicada como Despesa de Capital depois de no se tercumprido o prazo inicial para a venda da instituio, xadona sequncia da resoluo do BES. Citando a nota estatsticado INE: se no ocorresse a venda do NB num espao de um

    ano, o registo da capitalizao seria efectuado de acordo como caso geral, previsto pelo Manual do Dce e da Dvida dasAdministraes Pblicas, quando estas efectuam uma injecode capital numa empresa pblica.

    O saldo oramental apurado para 2014, ainda numa base preliminar, situa-se assim, em 7.2%. Excluindo aoperao de capitalizao do Novo Banco, o saldo xou-se em 4.4% . No quadro e grco desta seco analisam-se os saldos da Administrao Pblica desde 2011, isolando algumas medidas ou efeitos extraordinrios com impacto nascontas pblicas. Optmos por um critrio semelhante ao do Conselho das Finanas Pblicas e Banco de Portugal para isolar

    estas operaes, conforme quadro anexo. O objectivo desta anlise apurar as principais tendncias estruturais nas contasda Administrao Pblica excluindo efeitos ou factores temporrios de forma a melhor identicar tendncias e folgas oudesvios tendo em conta os objectivos pretendidos.

    1 O valor cumulativo das dotaes provisionais e da reserva oramental ascendia a 969 ME, em Agosto segundo informao do CFP

    -2.9%

    -0.1%-0.3%

    1.6%

    2.3%

    -4.0%

    -2.0%

    0.0%

    2.0%

    4.0%

    -20000

    -15000

    -10000

    -5000

    0

    5000

    10000

    2011 2012 2013 2014 2015P

    Saldo primrio sem one-offJurosMedidas one-off - impacto no saldo

    Fonte: INE, DGO, CFP, BPI

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    Saldo das Administraes Pblicas no primeirosemestre de 2015

    % PIB MilhesEUR

    Saldo observado Jan.-Jun. 2015 -4.4% -3,831.2

    Saldo observado Jan.-Jun. 2014 -4.8% -4,011.9

    Diferena 0.4% 181

    Saldo objectivo em Dez. 2015 -2.7% -4,860.0

    Objectivo para Jul.-Dez. 2015 -0.6% -1,028.8

    Saldo objectivo em Dezembro 2015 -2.9% -5,151.6

    Objectivo para Jul-Dez 2015 -0.7% -1,320.4

    Taxa mdia de execuo mais favorvel noprimeiro semestre (anos 2011-14)

    56.0%

    Desvio estimado para o objectivo 2.7% 0.6% 1,107.7

    Desvio estimado para o objectivo 2.9% 0.5% 944.3

    Fonte: INE, CFP, Banco de Portugal, Ministrio das Finanas, clculos do autorNota - Impacto no saldo oramental dos efeitos one-o de acordo com as con-

    cluses do Conselho de Finanas Pblicas e do Banco de Portugal, considerandopara o primeiro semestre de 2015 como operaes no recorrentes o aumentode capital no Banco Esa e converso em aumento de capital de suprimentosatribuidos pela Wolfpart Caixa Imobilirio (0.2 p.p. do PIB).

    Consumo Pblico

    (Milhes EUR; %PIB)

    -5.0%

    -4.0%

    -3.0%-2.0%

    -1.0%

    0.0%

    1.0%

    2.0%

    3.0%

    4.0%

    7,600.0

    7,800.0

    8,000.08,200.0

    8,400.0

    8,600.0

    8,800.0

    9,000.0

    9,200.0

    9,400.0

    mar-07

    out-07

    mai-08

    dez-0

    8

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    jan-13

    ago-1

    3

    mar-14

    out-14

    mai-15

    Em volume, trimestral Tx var y/y (%) ELDFonte: INE, BPI calc

    Adoptando os critrios mencionados, e expurgando os efeitos one-of, verica-se que o saldo oramental em 2014 se situouem 3.3% do PIB, sendo o objectivo ocial a sua reduo para -2.7%. De referir que em 2015 os factores de naturezaextraordinria devero quase anular-se, caso se concretize a receita de concesses, de 215 ME, prevista no Oramentode Estado e face despesa j vericada no primeiro semestre, de vrias injeces de capital (Operao Wolfpart, Carris eBanco Esa, conforme Banco de Portugal e Conselho de Finanas Pblicas), no montante de 262 ME, no considerada no

    Oramento. Considerando saldos ajustados, verica-se ainda que a tendncia para o saldo primrio (sem jurosda dvida pblica) tem sido favorvel, tendo alcanado um valor estimado em 1.6% do PIB em 2014.

    2. Execuo oramental no primeiro semestre

    No primeiro semestre de 2015, a Administrao Pblicaregistou necessidades de financiamento cumulativas decerca de 4.1 mil milhes de euros (MME), equivalentes a4.7% do PIB. O saldo ajustado de efeitos no recorrentes designadamente as vrias operaes de injeco de capitalincludas no quadro anexo foi decitrio em cerca de 3.8 MME.Embora tendo melhorado cerca de 180 ME face ao perodohomlogo (tambm ajustado), o dce pblico registadonos primeiros meses do ano vem evidenciar algum risco

    de que a meta governativa, inscrita no OE2015, de 2.7%do PIB possa vir a ser excedida. Efectivamente, tendoem considerao o padro mdio de execuo oramental, oqual conrma um comportamento mais favorvel das contasdo Estado na segunda metade do ano, conclui-se que odesvio para o objectivo se situa entre 0.5% e 0.6% do PIB.O que signica que, caso se conrme esta trajectriae sem medidas extraordinrias ou recurso a almofadasoramentais, o saldo pblico nal de 2015 poderiaresvalar para os -3.4% do PIB. Este um clculo indicativo,mas sobretudo evidencia que a probabilidade de Portugalcontinuar a estar sujeito ao Procedimento pelos DcesExcessivos em 2016 no insignicante.

    Por outro lado, este risco de deslize das metas oramentaistem estado presente tambm noutras variveis que reectemo andamento das contas pblicas. Rera-se, em sede decontabilidade nacional, o regresso de uma tendncia decrescimento, ainda que moderada, do consumo pblico,medido em volume, reexo de uma poltica oramental comcarcter mais neutral ou mesmo ligeiramente expansionista.Concluses semelhantes retiram-se tambm da anlisedas contas do sector pblico numa ptica de caixa.Efectivamente, o saldo global da AP, considerando universoscomparveis (isto , no considerando as novas entidadesreclassicadas este ano e que passaram a integrar o sectorda AP), situou-se em -3992.6 ME, inferior em 667 ME

    relativamente ao perodo homlogo. Todavia, apesar do bomdesempenho, este aparentemente ainda no suciente,dado que se pretende alcanar um encolhimento do dcesuperior a 2 MME no conjunto do ano. O que signica que nosltimos quatro meses do ano ter de se registar uma poupanaglobal de 1.4 MME face ao perodo homlogo. Ora, ainda queconsiderando a volatilidade do padro de execuo de algumasrbricas, este parece um cenrio demasiado optimista.Repare-se na execuo das diversas rbricas da despesa e dareceita nos primeiros oito meses do ano comparativamenteao objectivo:

    A receita efectiva (total) dever aumentar 1.4% segundo o OE2015, e apenas regista uma variao positiva de 1%. Odesempenho desfavorvel da receita proveniente das contribuies para a Segurana Social e da Receita de Capital est naorigem dos desvios. No que respeita ao andamento da Despesa, esta dever declinar 1.2% no ano e at Agosto apenas est a recuar 0.3%.Verica-se que enquanto a Despesa de Capital (sobretudo Investimento) est a evoluir em linha com a trajectria inscritano Oramento, j o andamento da Despesa Corrente desfavorvel. Pela negativa evidenciam-se as Outras despesascorrentes (que registam um contributo positivo de 1.1 p.p.), a Despesa com Pessoal, a recuar menos que o previsto, e a

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    Receita da Administrao Pblica - ptica de cash

    (contributos para a variao da receita total, %)

    Despesa da Administrao Pblica - ptica de cash

    (contributos para a variao da despesa total, %)

    1.39%

    3.03%

    0.81%

    2.21%

    -0.87%

    -1.04%

    -0.35%

    1.04%

    0.88%

    2.88%

    0.93%

    1.94%

    -0.40%

    -1.58%

    0.53%

    1.40%

    Receita corrente

    Receita Fiscal

    Impostos directos

    Impostos indirectos

    Contribuies de Segurana Social

    Outras receitas correntes

    Receita de capital

    Receita efectiva

    OE vs 2014 Jan-Ago Fonte: DGO, BPI

    -1.11%

    -0.23%

    0.58%

    0.34%

    -0.34%

    -1.22%

    -0.01%

    0.79%

    -0.31%

    -2.12%

    -0.96%

    -0.55%

    0.16%

    -0.35%

    -1.00%

    1.09%

    0.90%

    -1.22%

    Despesa corrente

    Despesas com o pessoal

    Aquisio de bens e servios

    Juros e outros encargos

    Transferncias correntes

    Subsdios

    Outras despesas correntes

    Despesa de capital

    Despesa efectiva

    OE vs 2014 Jan-Ago Fonte: DGO, BPI

    Dv. Pb. - depsitos da Administrao Central comtendncia de estabilizao, em torno de 16 MME

    (Milhes de euros; milhes de euros)

    Dv. Pb. - o rcio relevante, que exclui o cash-bufer,excede ligeiramente 120% do PIB desde Set-14

    (Milhes de euros; milhes de euros)

    0

    5,000

    10,000

    15,000

    20,000

    25,000

    30,000

    35,000

    150,000

    170,000

    190,000

    210,000

    230,000

    250,000

    jun-11

    set-11

    dez-11

    mar-12

    jun-1

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    jun-14

    set-14

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    mar-15

    jun-15

    Depsitos da Admin.Central (ELD)Divida Optica Maastrich.Divida Optica Maastrich. Liq Deps AC

    Fonte: Banco de Portugal

    50%

    60%

    70%

    80%

    90%

    100%

    110%

    120%

    130%

    140%

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    3

    jun-14

    dez-14

    jun-15

    Div Pub Maastr (%PIB) Div.Pub. Liq Deps (%PIB)

    Fonte: Banco de Portugal

    Aquisio de bens e Servios, que regista um contributo para a variao da despesa total positivo de 0.6% que comparacom um contributo negativo previsto no Oramento, de -0.5%. A rbrica de Juros e Subsdios est a evoluir em linha como objectivo. Rera-se que relativamente rbrica Despesa com Pessoal, a sua performance relativa dever melhorar nosprximos meses, reectindo a suspenso dos cortes das remuneraes dos funcionrios pblicos que vigoraram entre Junhoe Setembro de 2014, inclusive.

    3. Dvida Pblica mantm trajectria descendente mas tem alguns riscos

    O Banco de Portugal publicou recentemente valores revistos para a Dvida Pblica na ptica de Maastricht, em linha comos valores divulgados no mbito do Procedimento dos Dces Excessivos. Segundo o BdP, apesar da ligeira reviso em altados valores relativos ao nal de 2014 em cerca de 0.5 MME a reviso do PIB no mesmo sentido justicou que o rcio daDvida bruta se mantivesse em 130.2%. Na mesma altura, o rcio da Dvida lquida de Depsitos da Administrao Central,situava-se em 120% do PIB.

    Analisando valores absolutos, verica-se que desde Dezembro at Agosto de 2015, a Dvida lquida de depsitosaumentou 4.5 mil milhes de euros, situando-se em 212.7 MME. Tal cou a dever-se, por um lado, ao aumento dadvida pblica bruta reectindo emisses lquidas de ttulos (7.4 MME), aumento das responsabilidades por depsitos(3.3 MME), designadamente em certicados de Aforro e do Tesouro (2.8 MME) e, em sentido contrrio, uma reduo deemprstimos (-7.4 MME) por via da amortizao antecipada de emprstimo do FMI (8.4 MME). Por outro lado, o aumentoda dvida lquida de depsitos foi acompanhado por uma reduo de depsitos da Administrao central. Tomando comoreferncia o PIB anual calculado no trimestre terminado em Junho, a ttulo indicativo, tal signicaria o aumento do rcio dadvida pblica, lquido de depsitos, para 120.8% do PIB em Agosto.

    De referir ainda que, segundo o INE e o Banco de Portugal, est em curso a possibilidade de reviso pelo Eurostat, de algunscritrios no mbito do Manual do Dce e da Dvida das Administraes Pblicas. Neste contexto, existe a possibilidade de

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    E.E.F.Mercados FinanceirosOutubro2015

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    Paula Gonalves Carvalho

    Operaes de carcter extraordinrio ou no recorrente com impacto nas Contas da Administrao Pblica

    Receitas % PIB MilhesEUR

    Despesa % PIB MilhesEUR

    2012

    Cesso de utilizao das frequncias 4G 0.2% 336.8 Aumento de capital na CGD 0.5% 842.0

    Transfer fundo penses BPN 0.1% 168.4 Converso de suprimentos na Parpublicaem aumento de capital Sagestamo

    0.5% 842.0

    Sobretaxa extraordinria IRS 0.1% 168.4 Contribuio nanceira extra para EU 0.1% 168.4

    Total 0.4% 673.6 Total 1.1% 1,852.4

    2013

    Receita proveniente do RERD - RegimeEspecial de Regularizao de Dvidas aoEstado e Segurana Social

    0.7% 1,230.0 Injeco de capital no BANIF 0.4% 700.0

    Total 0.7% 1,230.0 Total 0.4% 700.0

    2014

    Operaes de nanciamento s empresaspblicas CARRIS e STCP

    0.7% 1,192.0

    Writte-o do emprstimo relacionadocom a venda do BPN

    0.1% 96.0

    Crdito scal ao investimento 0.1% 225.0

    Despesa com indmenizaes pelo PRMA -Programa de Rescises por Mutuo Acordo 0.2% 347.0

    Capitalizao do Novo Banco classicadaem Despesa de Capital

    2.9% 4,900.0

    Total 0.0% 0.0 Total 4.0% 6,760.0

    2015

    Receita prevista de concesses entre asquais concesses porturias, Silopor edo Oceanrio de Lisboa

    0.12% 215.0 Converso de suprimentos em capital daWolfpart SGPS Caixa Imobilirio

    0.1% 158.5

    Injeco de capital na Carris 0.0% 51.2

    Injeco de capital na Parparticipadas do

    Banco Esa

    0.0% 52.5

    Total 0.1% 215.0 Total 0.1% 262.2

    Fonte: DGO, Conta Geral do Estado; Relatrio do Oramento do Estado para 2015; 2 notifcao 2015 (Setembro) ao Eurostat (PDE); Conselho de FinanasPblicas; BPI.

    vir a ser includa a capitalizao acumulada dos juros dos Certicados de Aforro e do Tesouro no valor da Dvida Bruta dasAdministraes Pblicas. Atendendo aos valores em causa, que em Junho representavam cerca de 4 MME, tal representariaum acrscimo de cerca de 2.3 p.p. do PIB.